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Guião

“Os da minha rua” – “A televisão mais bonita do


mundo”

1º Slide

Olá a todos!

Vou apresentar o conto “A televisão mais bonita do


mundo” que se encontra no livro “Os da minha rua”,
escrito por Ndalu de Almeida, popularmente conhecido
por Ondjaki.
Neste livro, o autor recorda a sua infância, vivida na sua terra natal, Luanda,
no período entre 1980 e 1990.

2º Slide

Ondjaki, é um escritor e poeta angolano, que tem vindo


a conquistar um lugar de relevo no domínio da
literatura, não só angolana, mas também universal. Os
seus livros ultrapassam as fronteiras da língua
portuguesa, sendo traduzidos em diversas outras
línguas e publicados em inúmeros países. Ganhou
alguns prémios, dos quais podemos destacar o Grande
Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, atribuído
graças a este livro.
3º Slide

Fazendo uma pré analise do conto:

Título: ”A televisão mais bonita do mundo” (in “Os da


minha rua”)

Personagens: - Dalinho (autor - personagem principal);

- tio Chico;

- tia Rosa;

- Lima (amigo do tio Chico).

O conto tem quatro páginas e está escrito numa


linguagem clara e simples, narrado na perspetiva de
uma criança.

Por vezes recorre a algumas palavras angolanas, cujos


significados encontram-se no glossário do próprio livro,
tornando a escrita mais rica (“dibinga” – fezes;
“esculú” – muito bom).
4º Slide – Resumo

Neste conto, Dalinho, o narrador, começa por


descrever um hábito que os seus familiares tinham e
que o deixava algo confuso. Sempre que se preparavam
para sair, o seu tio Chico utilizava a expressão “Vamos à
casa andeia”, mas, Dalinho, não percebia o seu
significado! Apenas sabia que, quando ele dizia aquilo,
acabavam num bar, onde os mais velhos conviviam,
conversavam e passavam grande parte do dia a beber
muita cerveja. Dalinho, como qualquer outra criança,
esperava, nessas saídas, encontrar amigos para brincar,
mas, nem sempre isso acontecia, o que o deixava
aborrecido!

No entanto, é numa destas saídas na companhia dos


seus tios que a expressão “Casa Andeia” assume outro
significado! Desta vez, iam à casa do amigo do Tio
Chico, o Sr. Lima. E é precisamente neste dia que faz
uma grande descoberta: Lima acabara de receber uma
televisão nova e, desta vez, a CORES!! Grande foi o seu
espanto, assim como a vontade de estar na pele dos
filhos deste amigo do seu tio pois, todos os dias, iam
poder ver naquela televisão, a cores, os seus
programas favoritos.
5º Slide – Análise do conto

Num exercício de memória, o narrador e protagonista


deste conto descreve-nos, através do seu olhar
descontraído de criança, as aventuras do seu
quotidiano, vividas com os seus familiares.

No entanto, e apesar de todas as dificuldades que o


autor passou, num país que se encontrava numa
situação de pobreza, ainda com resquícios da guerra,
ele relata praticamente só as boas memórias daquela
altura.

Muitas destas
memórias são
feitas de
pequenas coisas
que têm muito
valor, mesmo que
para nós
aparentemente
não
tenham, como por
exemplo a
situação da nova
televisão
Muitas destas
memórias são
feitas de
pequenas coisas
que têm muito
valor, mesmo que
para nós
aparentemente
não
tenham, como por
exemplo a
situação da nova
televisão
Dentro destas memórias, estão os bons tempos
passados com a sua família e pequenas lembranças que
o marcaram, como por exemplo, a situação da nova
televisão, em que o próprio autor diz: “Nessa altura,
em Luanda, não apareciam muitos brinquedos nem
coisas assim novas. Então nós, as crianças, tínhamos
sempre o radar ligado para qualquer coisa nova”.

6º slide – Conclusão.

A impressão com que fiquei ao ler este conto é que o


autor quer passar uma imagem positiva da sua infância,
apesar de algumas dificuldades sentidas naquela
época.

Apesar de nos dar a conhecer hábitos que


observava nos seus familiares, nem sempre bem
tolerados atualmente, a forma como os descrevia, não
assumia um sentido depreciativo.

O foco principal deste conto acaba por ser o fascínio e a


alegria das crianças e dos adultos por objetos novos
(neste caso, uma televisão a cores) que na época eram
inovadores e de difícil acesso a algumas famílias.
Na sociedade de consumo em que vivemos
atualmente, conseguiremos fazer este exercício e
imaginar a emoção sentida por Ondjaki??...

Obrigada pela vossa atenção!

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