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As memórias de um antigo clube de futebol infantil do sul – Manuel Neculmán – abrem as portas

para um exercício de memória que reúne algumas peças difíceis da história recente do Chile.

Testemunhamos isso ao ler as páginas de “Rallo” (Ediciones SM, 2018; 133 p.) do escritor nacional
Sergio Gómez. Seu título faz referência a um cachorro que as crianças da equipe encontraram
durante o treinamento no campo de Dreve, montado dentro de uma caixa, flutuando nas águas do
canal.

“Era um cachorrinho, com olhar assustado, molhado, trêmulo. Não podíamos fazer ou dizer nada,
ele saltou para fora a uma velocidade incrível e escapou. Suas pernas pareciam se transformar em
rodas. Nunca vi um animal correr assim…”

Essa velocidade instintiva foi o que o levou a ser chamado de Rayo, ou melhor, Rallo, devido a um
erro ortográfico.

Chegou àquela cidade do sul em março de 1971, onde conheceu Martín Palco, ele veio de uma
cidade pequena e conseguiu emprego como auxiliar de enfermagem+

Na pensão da Sra. Bauman

A atmosfera estava tensa

para uma memória para que outros fatos entrem na memória que

“Rallo” (Ediciones SM Chile, 2018), o mais recente romance de Sergio Gómez, aparece como um
chamado

A ideia de crescer subitamente engloba duas conotações, intimamente relacionadas: a passagem


da infância à idade adulta através de um transe complexo ou traumático, e a memória do Golpe
Militar de 1973.

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