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Peloscamposdasperdizes
As jard in eiras e o s so n h o s
publicaçõesdetrabalhosacadêmicos.
Oinformativoreuniráconteúdodirecionadocominformações,dicas,passatempos,
instigadosaosconteúdosdaspróximasedições.
Obrigado.
Amambai játeveváriosnomesantesdesetornar MUNICIPIO ?
PatrimôniodoPanduy .
POVOADO União
PATRIMÔNIO deAmambahy
PatrimônioUnião.
Onome VILA União TAMBÉM foi usado ematos oficiais, mas era
comumenteusadapelos MORADORES .
PANDUI - Machadinho
̃́Nao pergunte de onde vem essa expressao que nao sei definir. Deve se tratar de mais uma denominaçao indıgena. So
sei que um dia foi um rio e q́ue nesse Panduı ficou minha memoria dos tempos de guri.
́Eta rio formoso que me deu tanto alegria. Foram nas suas aguas que fiz tanta folia, nadando de braçada naquela
represa que parecia uma fortaleza.
́̃Ali...Um dia teve uma usina, mas no meu tempo ja nao s̃e via tal feito, pois, pra mim, isso era coisa de Prefeito e nao era
o melhor de tudo, porque o que importava eram minhas andanças do tempo de criança, quando caminhava horas a
fio, para chegar naquele rio.
Para mim era traquinagem na busca da minha libe ŕdade; saia de casa numa fuga de meio tarde, a pe ou de bicicleta, ia
́em linha reta, ate chegar no matadouro onde tinha o cheiro de couro; era, talvez, minha estreia como calouro, queria
́chegar o mais rapido que podia, para voltar ainda de dia.
Mas, o mel h́or mesmo; era a farra, com a turma que me acompanhava, pois o desvio era inevitavel, por aquela
̂estradinha de areia, que acabava levando ao encontro de sereias, que ali habitavam; naquela zona de alta frequencia,
̂levando a gurizada a demencia, quando apar ecia uma beldade quase sem roupa, conspirando contra minha vontade,
́̃num leve sorriso matreiro e perguntando se alguem tinha dinheiro. Aı vinha o desespero! Nao adiantava ficar muito
̃faceiro, porque “grana” nao era nosso terreiro.
A chegada no rio era triun f́̃al, para mim (naquela epoca), nao existia nada igual. Era como nadar num mar de aguas de
̃́sal. Ou melhor, nao eram aguas salgadas e sim aguas geladas, que se estendiam num vasto canal, que trazia suspiro
̂́ante aquele fenomeno colossal, porque tambem se ouvi á os ruıdos que pareciam estampidos, que vinham da
̃cachoeira exigente, que balançava o coraçao da gente. Olhava aquele espelho verde que sinalizava como convite, era a
parte mais profunda que me permitia um vasto mergulho, assim me despia das roupas poeire ntas e logo exibia o
̃́calçao de nailon - t̃ao frouxo - com alguns traços de roxo e, me atirava com tudo, chegava a ficar mudo, pelo pulo
́indomavel, que me arremessava nas aguas naquele mergulho profundo.
Nas braçadas ligeiras ouvia os alaridos e os gritos q ue vinham em coro. Era uma torcida demente que se
movia d̃esafiante, tripudiando meu gesto, pois todos se achavam acima da razao -era uma disputa sadia – mas cheia
́de valentia. As vezes alguem caia -machucando o corpo - m ́ as nada disso era obstaculo para int erromper o éspetaculo,
́porque era a alma que brincava naquelas aguas turvas mesmo com o perigo - d́e la emcasa - levar aquela surra!!!
Rio que banhou nossas vidas. Aguas que levavam nossos pais a se aproveitar de nossa ingenuidade, tirando -nos da
cidade, p ãra nos levar ao melhor rio do mundo, pois seus carros estavam imundos. Os jipoes desciam tracionados.
́̃Alguns ate ficavam atolados. Mas nao havia dificuldade, tudo era resolvido com simplicidade; aos empurroes e gritos
os carros barulhentos iam se livrando d́a lama e nos ficando com a fama. Eram os garotos que se afundavam nas aguas
́e que venciam suas correntezas, atraves de tantas proezas.
́Hoje tudo se apagou. So nossa memoria ficou de um passado distante. Nada e mais como antes. Tive grande desgosto
ao ver ńosso saudoso Panduı. Suas aguas sumiram. Evaporaram -se nos tempos. Tudo passou como o vento. Os
́̃̂homens destruıram seus encantos com sua sede de ganho. Tudo nao passou de um sonho de infancia. Talvez seja a
̂̃́ganancia. Nao sei bem! Talvez nao valha um vinte m!
̃́Nao e justo fazer isso com a natureza, destruindo nossa represa.
́Ja e hora de despertar e acordar desse pesadelo.
́Nossas aguas merecemnosso zelo.
PELOS CAMPOS DAS PERDIZES
(por Brasil Andrade Holsbach)
A p e r s e g u ir u m i d e a l
n u m r io la r gcoo, r a n i l,
d e z m i l a lm a s d o B r a s i l
v ã o p r o e s p a ç o s id e r a l!
T a n to b u c h o f o i f u r a d o
n o m e u R io G r a n d e d o S u l
q u e a té a c o r d o r io a z u l Cessa a briga em Amambai
s e t o r n o u d e s f i g u.r a d a um amor de coração
que gerou filhos felizes.
“Entre 1893 e 1895, o Sul do Brasil foi palco de uma sangrenta guerra civil, que resultou em mais
de 10 mil mortos. ‘Pica -Paus’ e ‘Maragatos’ lutaram pelo poder, arrastando para o conflito
multidões de soldados do Exército, milícias privadas, peões de estâncias, alguns idealistas e
uma grande massa de oportunistas”.
Município
Velha
Povoado
Patrimônio
Moradores
Também A
Vila
M
I
Acontecia a 100 anos no Patrimônio União (Amambai)
Observador.