CARTILHA

PRÁTICAS DE MÍNIMO IMPACTO

NAS ATIVIDADES DE MONTANHA
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Você sabia que existem práticas que diminuem os

impactos que causamos nos ambientes de
montanha?

O impacto da visitação nos ambientes naturais vem

aumentando consideravelmente nos últimos anos
devido ao aumento no número de pessoas que
freqüentam esses ambientes.

A natureza é frágil, demanda cuidados e “uso”

responsável.

Contudo, a proteção desses locais depende muito do

comportamento dos freqüentadores, tendo em vista
que nestas áreas não é possível realizar trabalhos de
limpeza e conservação, como acontece nas cidades e
nos centros urbanos.

PRÁTICAS DE MÍNIMO IMPACTO NAS ATIVIDADES DE MONTANHA

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Existem regras básicas de comportamento para os

freqüentadores dos ambientes de montanha.

Princípios adotados no mundo inteiro, que têm como

objetivo orientar às pessoas a ter uma conduta
consciente, por meio de boas práticas, visando a
segurança, o cuidado e o respeito com a natureza.

CONFIRA ALGUMAS DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS

DE MÍNIMO IMPACTO E FAÇA DELAS UM HÁBITO.

CONSERVE OS AMBIENTES DE
MONTANHA!

PRÁTICAS DE MÍNIMO IMPACTO NAS ATIVIDADES DE MONTANHA

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CONDUTAS DE MÍNIMO IMPACTO AMBIENTAL (1/2)

• Realizar as atividades ou guiar/conduzir em grupos pequenos, de até 10

(dez) pessoas incluindo o guia/condutor;

• Evitar de ir para as montanhas nos meses de janeiro, fevereiro e março em

razão do grande volume de chuva;

• Evitar de fazer as necessidades siológicas diretamente no ambiente;

• Utilizar obrigatoriamente shit tube (recipiente para acondicionar as

necessidades siológicas sólidas) em Campos de Altitude e em áreas de
espaço limitado, demais regiões o uso é facultativo, porém recomenda-se
utilizar pazinha: o frequentador deve cavar um buraco de no mínimo 15 cm
(quinze centímetros) de profundidade a pelo menos 60m (sessenta metros)
de distância de qualquer fonte de água, trilhas ou locais de acampamento e
em local onde não seja necessário suprimir a vegetação e após realizar as
necessidades siológicas, enterrá-las;

• Manter-se nas trilhas pré determinadas, não desviar-se das trilhas principais;

• Evitar deixar evidências e vestígios de sua passagem;

• Não coletar e/ou suprimir espécies vegetais;

• Não construir qualquer tipo de estrutura;

• Não alterar o curso do corpo hídrico;

• Não levar animais domésticos para trilhas e ambientes de

montanha/naturais;

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CONDUTAS DE MÍNIMO IMPACTO AMBIENTAL (2/2)

• Não alimentar animais silvestres;

• Manter distância dos animais silvestres;

• Não utilizar equipamentos sonoros, incluindo caixas de som;

• Não fazer fogueira ou provocar qualquer tipo de incêndio/fogo;

• Não soltar fogos e foguetes;

• Trazer todo o lixo produzido, incluindo o lixo comum/orgânico para descarte

em residência;

• Evitar deixar alimentos expostos nas áreas de acampamento;

• Não fazer uso de sabão ou detergente para lavar os utensílios e/ou produtos
para banho e higiene pessoal;

• O guia ou condutor ambiental tem como dever orientar e repassar as

condutas de boas práticas nos ambientes naturais, bem como ser responsável
pela segurança do grupo;

• Na ausência de guia ou condutor ambiental, a pessoa mais experiente do

grupo deve ser responsável por conduzir e orientar;

• Respeite e seja cortês com os moradores locais e atente-se aos horários

permitidos para os acessos.

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CONDUTAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA (1/2)

• Consultar previsão do tempo, através de sites especializados e estar atendo às

condições meteorológicas;

• Ao realizar uma atividade avisar um familiar ou amigo do local onde está

indo, e a previsão de seu retorno;

• Ter um prévio conhecimento do tipo de trilha e o seu grau de diculdade,

preferencialmente não ir sozinho (a);

• Efetuar o cadastro junto ao GRM-Aventura Segura, através do endereço

eletrônico www.grmjoinville.com.br, para atividades locais, e/ou preencher
devidamente a cha de controle no acesso a trilha;

• Portar um Kit de primeiros socorros individual e genérico, contendo itens

como: Seringa para limpeza e soro siológico; Gases e esparadrapo
(ataduras); band aid; se zer uso de medicação controlada levar para a
atividade; se for alérgico levar anti histamínico; repelente; protetor solar;
pomada para assadura; vaselina para calçado; tala para imobilização;

• Evitar a insolação através do uso de protetor solar, bonés/chapéu ou outro

tipo de cobertura, manter-se sempre hidratado (a);

• Levar cartela de Clorin para adicionar a água coletada em córregos, antes de

ingerir;

• Levar para a atividade documento cartográco impresso ou digital, que

saiba interpretar e/ou operar;

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CONDUTAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA (2/2)

• Ter em mente uma estratégia de retorno, para que aconteça antes de

anoitecer;

• Dependendo da atividade, organize os equipamentos e alimentação

necessários; e para qualquer atividade leve no mínimo: headlamp (lanterna
de cabeça) carregada e/ou kit extra de pilhas, anoraque, água e
alimentação; calçado adequado para terrenos irregulares;

• Utilizar saco estanque, saco de lixo/plástico para acondicionar:

mantimentos, roupas e equipamentos e para o corpo proteção através de
manta térmica/aluminizada;

• Utilizar bastão de caminhada;

• Atentar ao local que irá visitar e sobre a necessidade de técnicas de escalada,

ter uma pessoa experiente, para manter a segurança; certicar-se dos
equipamentos em bom estado, e o uso de técnicas e procedimentos corretos;

• Na prática de escalada é essencial realizar um curso básico antes de se

aventurar nos ambientes naturais e de montanha, por tratar-se de uma
atividade de risco à vida;

• Utilizar um apito para chamar atenção em caso de estar perdido;

• Em caso de acidente grave, entrar em contato com o Corpo de Bombeiros,

através do telefone 193.

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relacionados ao montanhismo local.

Para ler o texto na íntegra acesse:

www.ajm.org.br

/ajmbrasil @ajm_montanhismo

Fotos por Yara de Mello. Pg. 1 - Morro da Tromba; Pg. 2-7 - Conjunto Jurapê; Pg. 8 - Monte Crista.