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Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo do módulo Redigir Relatórios Técnicos, do


ensino médio, e vem abordar acerca do processo construtivo de paredes de alvenaria,
concretamente de tijolos, com o objetivo de adquirir conhecimentos e habilidades para o
exercício da profissão. A pesquisa foi feita fazendo buscas na internet, e a informação
foi encontrada num manual em formato PDF.
O presente trabalho aborda acerca dos materiais e equipamentos utilizados na
construção de alvenarias, diferente etapas para a execução de paredes de alvenaria, e as
suas técnicas de execução.
Processo construtivo de paredes de alvenaria
Materiais e equipamentos
Na construção de alvenarias, é muito importante a utilização de materiais e
equipamentos adequados para a construção, pois permitem que o técnico exerça as suas
atividades com muita facilidade, exatidão e com poucos riscos.
Alguns dos equipamentos usados na construção de alvenarias são: colher de pedreiro,
pincel de pedreiro, balde, talocha, bitola (régua de madeira para transportar as medidas
para as miras), miras (elementos ligados por cordel, servindo de guia para aplicação dos
tijolos), nível (utilizado para comprovar a horizontalidade), prumo de pião e fio de
prumo (servem para comprovar a verticalidade).
Argamassas de assentamento
É um material essencial com a função de unir vários tijolos que constituem a parede,
distribuir uniformemente as cargas verticais, selar as juntas, absorver as deformações, e
reagir aos esforços laterais.
Esse material é composto por água, areia, cimento e outros ligantes como o cal,
adições e adjuvantes.
Para o seu fabrico, a mistura pode ser realizada numa betoneira de eixo inclinável até
obter massa homogênea, geralmente durante 1 minuto.
A EN 998-2 estabelece as classes de resistência à compreensão das argamassas, mas não
aponta para a generalidade das características, valores de aceitação, devendo estes ser
declarados pela entidade produtora da argamassa pré-doseada, segundo os ensaios e as
especificações adequados.
Paredes de tijolo
Antes da execução das etapas do processo construtivo tem que se preparar
devidamente o local, o seja, uma eventual reparação pontual da estrutura, e aguardar
pelo menos 3 dias após a reparação, fazer uma limpeza e nivelamento dos pavimentos,
preparar ferros de espera na estrutura para ligação das alvenarias e assegurar o
fornecimento do material no piso.
Etapas de execução
 Marcação da 1ª fiada
 Marcação em altura e nivelamento
 Elevação da parede
 Fecho superior da parede
Técnicas de execução
1ª fiada
 Marcar com bate-linhas no pavimento;
 Aplicar uma camada de argamassa e da 1ª fiada, aplicando as secções angulosas
e de extremidade, completar a aplicação e verificar a ortogonalidade;
 Completar alinhamentos rectos;
 Verificar a ortogonalidade com esquadro.
Uma observação muito importante, a molhagem prévia dos tijolos é extremamente
importante para evitar a absorção de amassadura, para isso, tem que se utilizar colher de
pedreiro sobre a face e topo em contacto com a argamassa.
Fiadas restantes
 Marcar as fiadas de tijolos a realizar em faíscas;
 Espalhar o leito da argamassa com largura do pano na zona de assentamento dos
tijolos;
 Colocar o primeiro e o último tijolos na fiada;
 Apoiando nas fasquias, é esticado um fio que guia a aplicação da argamassa e a
realização da respectiva fiada.
Elevação em altura
Repetição sucessiva do processo atendendo aos seguintes aspectos:
 Molhagem da superfície do tijolo da camada inferior com pincel de pedreiro;
 Aplicação de leito de argamassa sobre a superfície humedecida da fiada inferior,
com a espessura entre 8 à 15 milímetros;
 Assentamento sobre leito de argamassada fiada inferior chapando e distribuindo
com colher argamassa no topo;
 Assentar o tijolo sobre o leito da argamassa, carregando, esfregando e
percutindo, de modo a garantir o posicionamento desejado;
 raspar e reaproveitar a argamassa em excesso que possa refluir pelas juntas;
 assentar os tijolos da fiada, deixando entre eles um espaço de largura igual à da
junta vertical;
Se o alinhamento, nivelamento e verticalidade não se verificarem, podem fazer-se
pequenas correções percutindo o tijolo com a colher de pedreiro.
Fecho superior da parede
As estruturas de betão armado tem defeito:
Elásticas devido ao peso próprio e cargas suportadas.
Diferidas no tempo devido ao efeito da fluência.
Alguns autores recomendam:
 Execução de alvenarias dos pisos superiores para inferiores;
 Não colocar a última fiada dos vários pisos, fechando-a antes da aplicação do
revestimento;
Após levantamento
É preciso proceder com as seguintes verificações:
 Alinhamento das fiadas, verticalidade, planeza e ortogonalidade.
 Alinhamento da parede com as paredes confinantes do mesmo piso e com a
estrutura;
 Alinhamento com as paredes de outros pisos;
 Aspecto geral das juntas (dimensão das juntas com tolerância de 3 mm);
 Confirmação das características necessárias à aplicação do revestimento
previsto;
 As juntas verticais devem evoluir desencontradas.
Conclusão
O objetivo geral deste trabalho foi de aprofundar conhecimento acerca do processo
construtivo de paredes de alvenaria. Neste sentido, foram realizadas pesquisas na
internet visando suportar a proposição do trabalho.
Em cada processo construtivo, é essencial o uso de materiais e equipamentos adequados
para exercer determinada actividade, independentemente da simplicidade da mesma, os
equipamentos são meios que facilitam o trabalho do homem, para além de prevenir
acidentes ocupacionais.
Argamassa é um material com funções vitais na construção de alvenarias, por isso,
exige muita atenção, seriedade, profissionalismo no seu fabrico para garantir a
qualidade da mesma, e assim garantir a estabilidade e segurança do edifício a se
construir.
Os técnicos devem tomar consciência de que antes do início de qualquer actividade,
deve-se preparar ou fazer uma limpeza no local de trabalho, para assim evitar acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais.
Na execução de paredes de alvenaria, é sempre importante seguir cada etapa do
processo de construção em ordem, sem negligenciar as técnicas de execução, devendo
sempre seguir as boas práticas de alvenaria.
Referências bibliográficas
Autor: Prof. Inês Flores-Colen; Prof. João Ramôa Correia;

Eng.º Nuno Almeida; Eng.ª Adelaide Gonçalves

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia

DECivil
GESTEC

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