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Luiz Lins
Aula 6 • Custeio por absorção e variável
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Meta
Objetivos
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Contabilidade de Custos
Introdução
Considerações iniciais
Vamos lá!
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Contabilidade de Custos
DRE:
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Atividade 1
Atende ao objetivo 1
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Contabilidade de Custos
Resposta comentada
No custeio variável, os custos fixos são considerados gastos de estrutura,
e não custos de produção. Gastos como aluguel, depreciação de máquinas
da produção, segurança e limpeza etc. são considerados gastos de estru-
tura e lançados como despesas operacionais, e não como custo de
produção, logo, não transitando pelo estoque.
Tabela 6.4
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Aula 6 • Custeio por absorção e variável
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Contabilidade de Custos
Ano 2
Absorção Variável
Receita (a) 6.000.000 6.000.000
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Tabela 6.5
Tabela 6.6
Ano 3
Absorção Variável
Receita (a) 13.500.000 13.500.000
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Contabilidade de Custos
Tabela 6.7
Ano 4
Absorção Variável
Receita (a) 10.500.000 10.500.000
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Aula 6 • Custeio por absorção e variável
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Graficamente teríamos:
Figura 6.1
Graficamente teríamos:
Figura 6.2
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Contabilidade de Custos
Note-se que, ainda que com a mesma receita nos dois casos, no
custeio por absorção, o lucro é maior que no custeio variável nos anos 1
e 2, sendo que, no ano 3, o lucro no custeio variável é maior.
Outrossim, no custeio variável, há uma relação direta, uma “harmonia”
entre a receita e o lucro, ou seja, um aumento na receita repercute da
mesma forma no lucro. No ano 3, quando a receita foi a maior dos perí-
odos, esse fato fica bem explícito.
No tocante aos aspectos gerenciais, o custeio variável é bem mais
interessante, pois possibilita obter uma relação direta entre a receita e o
lucro, sem as distorções causadas pelo custo fixo.
Vamos aprofundar um pouco mais a discussão.
A comparação entre os custeios – absorção e variável –, em relação
ao tratamento que é dado aos custos fixos, remete-nos a dois pontos
fundamentais e polêmicos a serem analisados: o aspecto fiscal e o aspecto
contábil gerencial.
É comum, sob a ótica fiscal, sustentar que o custeio variável posterga o
imposto de renda a ser pago, prejudicando, por conseguinte, a arrecadação
e, além disso, conflita com o princípio contábil da realização da receita
e da confrontação com a despesa. Por conta disso, a sua utilização é vedada
para fins fiscais. Efetuando uma análise mais detalhada, vê-se que os
custos fixos, ou gastos fixos, são em essência gastos mais alinhados
com o período do que com os objetos de custos. Custos como aluguel
e depreciação são exemplos não relacionados com o volume produzido,
fazendo com que tais valores sejam mais bem classificados como gastos
do período, ou seja, despesas operacionais, do que como custos. Partindo
desse pressuposto, a alusão de que sua incorporação ao resultado acarreta
a postergação do imposto a ser pago é bastante controverso visto não existir
aí nenhuma ação de diferimento de pagamento de imposto.
Quanto ao princípio contábil, existe de fato o conflito em relação ao
regime de competência e confrontação das receitas e despesas, caso os
custos sejam classificados como gastos do período, aspecto esse igual-
mente controverso pelas razões acima citadas.
Na verdade, a adoção do custeio por absorção possibilita que a
empresa efetue uma antecipação do imposto a ser pago por obrigar que
parte do custo fixo imputado à produção permaneça ativado no esto-
que para aqueles produtos não vendidos. Entretanto, o fato de ocorrer
a antecipação do imposto de renda no custeio por absorção, decorrente
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do tratamento contábil que é dado aos gastos fixos, não significa que, no
custeio variável, ocorra postergação do imposto em razão da transferên-
cia para o resultado do total dos gastos fixos.
Vamos fazer algumas atividades para desenvolver melhor
os conceitos?
Atividade 2
Atende ao objetivo 1
Resposta comentada
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Contabilidade de Custos
Conclusão
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Atividade final
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Resposta comentada
1.
Ano 1
Absorção Variável
Receita (a) 1.350.000,00 1.350.000,00
Custos variáveis 500.000,00 500.000,00
Custos fixos 300.000,00 0,00
C. de produção do período (c) 800.000,00 500.000,00
(-) Estoque final -80.000,00 -50.000,00
Custo produtos vendidos (b) 720.000,00 450.000,00
Resultado bruto (a-b) 630.000,00 900.000,00
Custos fixos 0,00 -300.000,00
Despesas variáveis -180.000,00 -180.000,00
Despesas fixas -120.000,00 -120.000,00
Resultado Líquido 330.000,00 300.000,00
Comentários:
a) Como foram vendidos 90% dos estoques, o valor corresponde a 10%
do valor do custo de produção, que foi R$800.000 no custeio por absorção
e R$500.000 no custeio variável.
b) O custo dos produtos vendidos refere-se ao custo de produção do
período, menos o estoque final.
2.
Ano 1
Absorção Variável
Receita (a) 84.000,00 84.000,00
Custos variáveis 15.000,00 15.000,00
Custos fixos 30.000,00 0,00
C. de produção do período 45.000,00 15.000,00
(-) Estoque final -13.500,00 -4.500,00
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3.
Ano 1:
Ano 1
Absorção Variável
Receita (a) 54.000.000 54.000.000
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Contabilidade de Custos
Ano 3:
Ano 3
Absorção Variável
Receita (a) 45.000.000 45.000.000
Custos variáveis 9.800.000 9.800.000
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Resumo
Referências
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