O TSE e os 27 TREs realizarão entre 24 de julho e 8 de agosto o 12o Simulado Nacional de Hardware, testando 4% das 550 mil urnas para identificar falhas e problemas no equipamento antes das eleições. O objetivo é prevenir instabilidades nas urnas no dia da votação, uma vez que qualquer anomalia pode paralisar o funcionamento e afetar a votação.
O TSE e os 27 TREs realizarão entre 24 de julho e 8 de agosto o 12o Simulado Nacional de Hardware, testando 4% das 550 mil urnas para identificar falhas e problemas no equipamento antes das eleições. O objetivo é prevenir instabilidades nas urnas no dia da votação, uma vez que qualquer anomalia pode paralisar o funcionamento e afetar a votação.
O TSE e os 27 TREs realizarão entre 24 de julho e 8 de agosto o 12o Simulado Nacional de Hardware, testando 4% das 550 mil urnas para identificar falhas e problemas no equipamento antes das eleições. O objetivo é prevenir instabilidades nas urnas no dia da votação, uma vez que qualquer anomalia pode paralisar o funcionamento e afetar a votação.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os 27 Tribunais Regionais
Eleitorais espalhados pelo país realizam no período de 24 de julho a
08 de agosto, a 12ª edição do Simulado Nacional de Hardware. A ação, que começou no dia 26 de fevereiro, vai testar 4% do total das 550 mil urnas existentes. A ideia da Justiça Eleitoral é se antecipar a eventuais problemas no equipamento no dia das eleições.
Cada TRE escolhe aleatoriamente as urnas para teste, atendendo à
meta estabelecida. Os técnicos trabalham na missão de identificar eventuais falhas no hardware, que é a parte física da urna formada pelos componentes eletrônicos. Durante quase um mês, são simulados procedimentos de identificação biométrica e de votação.
“A ideia é simular o dia da eleição e observar a taxa de falhas.
Muitas vezes, a simulação é realizada no próprio galpão, onde as urnas são armazenadas. A partir daí, muitas vezes os servidores do regional são deslocados para, então, poder simular a votação e analisar o comportamento da urna”, explica o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo.
Segundo o coordenador, o evento é de extrema importância e tem o
objetivo principal de prevenir problemas para promover a estabilidade dos equipamentos no dia da eleição, uma vez que a urna eletrônica tem vários procedimentos de segurança e o sistema dela é muito sensível a qualquer tipo de situação anormal.
“Qualquer anormalidade provoca a paralisação do seu
funcionamento. A gente precisa que a urna esteja muito estável no dia da eleição. Os testes servem para detectar a origem do problema para então fomentar soluções, projetar esse problema na escala de uma eleição nacional e tentar resolver antes que eles aconteçam. Um problema desses no dia da eleição é muito impactante para a votação, por isso, a importância de se prevenir”, afirma.
Um exemplo de falha ocorrida em um pleito e que poderia ter sido
evitada se tivesse havido simulado à época foi em uma urna recém- fabricada que havia passado por todos os controles de qualidade, inclusive do TSE. Uma substância decorrente da solda dos componentes da placa-mãe estava fora das especificações, o que provocou falhas naquele modelo de urna.
“O elemento químico reagia com a umidade do ar.
Somente depois de alguns meses, muito próximo das eleições, foi detectado que isso fazia com que a urna não ligasse em locais com alta umidade relativa do ar. Felizmente, a causa foi detectada e uma solução de contorno foi providenciada a tempo das eleições”, esclarece.
A intenção da Justiça Eleitoral é realizar o evento com mais
frequência, pelo menos três ou quatro vezes antes de cada eleição.