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CLARETIANO – FACULDADE – CLARETIANORC

RIO CLARO
Mantenedora: Ação Educacional Claretiana - Educlar

CLARETIANO – FACULDADE - CLARETIANORC

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
ELÉTRICA - BACHARELADO

COORDENAÇÃO DE CURSO
PROF. MS. SILVIO N SANTOS

RIO CLARO – SÃO PAULO

2018-2021
CLARETIANO – FACULDADE – CLARETIANORC
RIO CLARO
Mantenedora: Ação Educacional Claretiana - Educlar

DADOS GERAIS DO CURSO

Mantenedora: Ação Educacional Claretiana - EDUCLAR


Município sede: Rio Claro
UF: SP
CGC: 44.943.835/0001-50
Dependência administrativa: Particular
Mantida: Faculdades Integradas Claretianas - FIC
Município sede: Rio Claro
UF: SP
CGC: 44.943.835/0002-31
Região: Sudeste
Endereço: Avenida Santo Antônio Maria Claret, 1724
Bairro: Cidade Claret
CEP: 13503-250
Telefone: (19) 2111-6000
Fax: (19) 2111-6060

Atos Regulatórios do Claretiano – Faculdade - CLARETIANORC

Ato Regulatório: Credenciamento


Tipo de Documento: Decreto
No. Documento: 77989
Data do Documento: 07/07/1976
Data de Publicação: 09/07/1976
Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento


Tipo de Documento: Portaria
No. Documento: 401*
Data do Documento: 15/05/1998
Data de Publicação: 18/05/1998
Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Credenciamento


Tipo de Documento: Portaria
No. Documento: 723
Data do Documento: 14/03/2002
Data de Publicação: 15/03/2002
Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento


Tipo de Documento: Portaria
No. Documento: Portaria 1244 de 20/12/2013.
Data do Documento: 20/12/2013
CLARETIANO – FACULDADE – CLARETIANORC
RIO CLARO
Mantenedora: Ação Educacional Claretiana - Educlar

Data de Publicação: 23/12/2013


Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Alteração de Nomenclatura da IES


Tipo de Documento: Portaria
No. Documento: 169/2015
Data do Documento: 04/02/2015
Data de Publicação: 05/02/2015
Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Qualificação como Comunitária


Tipo de Documento: Portaria
No. Documento: 347/2015
Data do Documento: 11/05/2014
Data de Publicação: 12/05/2015
Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Retificação da Portaria 57 de 03/02/2016.


Tipo de Documento: Retificação
No. Documento: Retificação de 30/06/2017
Data do Documento: 30/06/2017
Data de Publicação: 30/06/2017
Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Curso: Curso de Graduação em Engenharia Elétrica


Área do conhecimento: Engenharia
Modalidade: Bacharelado
Número total de vagas anuais: 60
Justificativa: Media de vagas preenchidas nos 3 anos de curso. O Conselho
Superior (CONSUP) da Instituição aprovou a redução de 150 para 60 vagas,
conforme Resolução CONSUP – 03/13, de 05 de abril de 2013, cujo pedido foi
protocolado, através do Ofício DGER 002/2014, de 24/02/2014, na Secretária de
Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES).
Carga horária total do curso: 3.600h
Regime escolar: Semestral
Sistema de organização: Seriado
Limite de Integralização: Mínimo 5 anos ou 10 semestres, conforme Resolução
CNE/CES nº 2/2007
Turnos de funcionamento:
( ) manhã ( ) tarde (X) noite
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Coordenação de Curso:
Nome: Silvio Nunes dos Santos
CPF: 069440668-66
RG: 12290968-9
E-mail: silvionu@gmail.com
Endereço: Rua Dois A, nº 59
Bairro: Vila Aparecida
CEP: 13500-512
Cidade: Rio Claro
UF: SP
Titulação do Coordenador: Mestre em Engenharia Elétrica
Regime de Trabalho do Coordenador: Integral
Experiência Profissional Acadêmica:
Atualmente é aluno especial da disciplina Aerodinâmica de Asas Rotativas, do
Programa de Pós-Graduação - Doutorado - em Engenharia Mecânica, pela Unicamp.
Especialista em Didática do Ensino Superior, pelo Centro Universitário Claretiano, de
Batatais (2010). MBA Executivo em Gestão e Estratégias Universitárias pela FHO
(2009). Mestre em Engenharia Mecânica, com foco na produção, pela UNITAU
(2007). Especialista em Engenharia de Produção, pela Universidade São Judas
(1999). Professor do SENAI - Rio Claro -, de 2000 a 2010. Professor do Curso de
Administração, do Claretiano - Faculdade – Rio Claro -, desde 2005. Coordenador e
professor da Fundação Hermínio Ometo - de 2006 a 2009. Desde 2010 é
coordenador e professor dos Cursos de Engenharias, do Claretiano - Faculdade de
Rio Claro. Tem significativa vivência e experiência na área de Engenharia de
Produção, com ênfase em Planejamento e Controle da Produção e Ferramentas
Avançadas da Qualidade. Atua, principalmente, nos seguintes temas: qualidade,
produtividade, Set Up rápido, CEP, DOE, sistemas de produção.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 1
2.1. HISTÓRICO DA CONGREGAÇÃO DOS MISSIONÁRIOS CLARETIANOS ...... 2
2.1.1. VIDA E OBRA DE SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET .................................. 2
2.1.2. A CONGREGAÇÃO CLARETIANA.................................................................. 3
2.1.3. OS CLARETIANOS NO BRASIL ...................................................................... 3
A) CENTROS EDUCACIONAIS ................................................................................. 4
B) ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ..................................................................... 4
C) ENSINO SUPERIOR .............................................................................................. 4
D) CENTROS DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA ......................................................... 4
E) MEIOS DE COMUNICAÇÃO .................................................................................. 4
F) EVANGELIZAÇÃO ................................................................................................. 5
G) AÇÃO SOCIAL ...................................................................................................... 5
2.2. HISTÓRICO DO CLARETIANO - FACULDADE DE RIO CLARO ...................... 5
2.3. ESTRUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA ............................................. 9
2.4. ÓRGÃOS ACADÊMICOS E ADMINISTRATIVOS ............................................ 10
3. MISSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA -
BACHARELADO ...................................................................................................... 11
3.1. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI (2017-2021) NO
ÂMBITO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA -
BACHARELADO. ..................................................................................................... 11
4. CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA – BACHARELADO:
HISTÓRIA, CONCEPÇÃO E EMBASAMENTO LEGAL .......................................... 16
4.1. OBJETIVOS ....................................................................................................... 16
4.1.1. OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................... 17
4.1.2. OBETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 17
4.2. JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO .......................................................... 18
5. PERFIL DO EGRESSO......................................................................................... 18
5.1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS .................................................................. 19
5.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO .......................... 20
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6. DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO


EM ENGENHARIA ELÉTRICA - BACHARELADO .................................................. 21
6.1. CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO ....................................................................... 21
6.2. MATRIZ CURRICULAR 2015 ............................................................................ 21
6.3. MATRIZ CURRICULAR 2016/2018/2021 .......................................................... 23
6.4. INTER-RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS NO CURRÍCULO ................................. 24
6.5. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA - BACHARELADO ......................... 25
6.6. DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO ................................................................ 47
6.6.1. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS IMPRESSOS E ON-LINE ........................ 52
6.7. DISCIPLINA OPTATIVA DE FORMAÇÃO ........................................................ 54
6.8. DISCIPLINA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ............................................... 54
6.9. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................... 55
6.10. POLÍTICAS PARA AS QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS................................ 55
6.11. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ......................................................... 57
7. SINTESE DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, REGIME E DURAÇÃO ............. 58
8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................... 58
8.1. OBJETIVOS GERAIS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................... 58
8.2. COMPUTAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .... 59
8.3. QUADRO DAS ATIVIDADES COM AS HORAS CORRESPONDENTES......... 59
8.3.1. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES ........................................................... 59
8.3.2. CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..... 61
9. ESTÁGIO CURRICULAR ..................................................................................... 61
10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...................................................... 62
11. AVALIAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................ 62
11.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ..... 62
11.2. CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO ........................................................................ 63
12. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS E MODALIDADE .......................................... 64
12.1. MODALIDADE PRESENCIAL ......................................................................... 66
12.2. GRADUAÇÃO PRESENCIAL: 20% A DISTÂNCIA E ATIVIDADES
REALIZADAS ÀS QUARTAS-FEIRAS (TURMAS INGRESSANTES 2017)............ 66
12.3. DISCIPLINAS OFERTADAS EAD ................................................................... 67
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12.4. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS E O SISTEMA


GERENCIADOR DE APRENDIZAGEM – SALA DE AULA VIRTUAL - EM
CONVÊNIO COM O CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO – BATATAIS.
(CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO/AÇÃO EDUCACIONAL CLARETIANA) 68
13. COORDENAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO .................................................... 70
14. CORPO DOCENTE, TITULAÇÃO E ÁREAS DE ATUAÇÃO. ........................... 70
14.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .............................................. 71
15. DISCENTES ........................................................................................................ 71
15.1. ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................................. 71
15.2. PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM EVENTOS INTERNOS, EXTERNOS E
EXTENSÃO............................................................................................................... 73
15.3. DIVULGAÇÃO DE TRABALHOS E PRODUÇÕES DE ALUNOS................... 75
15.4.EGRESSOS ...................................................................................................... 76
15.5. POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO ALUNO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL (PAEE) ................................................................................................... 78
15.5.1.PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA (CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE
DEZEMBRO DE 2012) .............................................................................................. 80
15.6. ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO /PRADI ................................... 82
16. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................. 83
16.1. LABORATÓRIOS E ESPAÇOS ESPECÍFICOS ............................................. 84
16.1.1. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ......................................................... 84
16.2. LABORATÓRIOS E ESPAÇOS DA ENGENHARIA ....................................... 86
16.2.1. LABORATÓRIO DE FABRICAÇÃO ............................................................. 86
16.2.2. LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR DE ENGENHARIA 01 OU DE
COMANDOS ELÉTRICOS........................................................................................ 88
16.2.3. LABORATÓRIO DE ENGENHARIA 02 OU DE ELETRÔNICA ................... 89
16.2.4. LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR DE ENGENHARIA 03 OU DE
SIMULAÇÃO ............................................................................................................. 90
16.2.5. LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR DE ENGENHARIA 04 OU DE FÍSICA
.................................................................................................................................. 91
17. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO ............................................... 92
1. INTRODUÇÃO

“Paulo Freire falava de utopia enquanto ato de denunciar a sociedade


naquilo que ela tem de injustiça e de desumanizadora enquanto ato de
anunciar a nova sociedade. Denunciar e anunciar são utopias. Precisamos
formar seres que sonhem com uma sociedade humanizada, justa,
verdadeira, alegre, com participação de todos nos benefícios para os quais
todos trabalhamos. Goethe, pensador alemão, dizia que, para que alguém
possa ser algo especial, é necessário que outros acreditem que ele é
especial. Para construir a utopia, temos que acreditar nela. Ela é fruto da
nova sensibilidade ética e estética. Não se trata de uma sensibilidade
qualquer. A dimensão ética e estética cria e implode perguntas. A
qualidade das perguntas que desencadearão nossos projetos é sensível à
delicadeza que a educação deve ter para com o bem.” (Almeida e Fonseca
Junior, 2000, p. 32-33)

O presente Projeto Político-Pedagógico de Curso do Claretiano – Faculdade de


Rio Claro (SP) –, procura aglutinar e explicitar os elementos que compõem e
definem a perspectiva da educação adotada para o Curso de Graduaçao em
Engenharia Elétrica - Bacharelado.
Fazem parte deste documento elementos essenciais e importantes de uma
proposta de natureza acadêmico-administrativa, como a organização didático-
pedagógica, a infra-estrutura e outros elementos específicos, tais como, as políticas
institucionais de consolidação do curso, a elaboração de uma Matriz Curricular que
esteja de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, entre outros elementos
que compõem o Projeto Político-Pedagógico ora apresentado.
O referido projeto contém aspectos próprios e pertinentes no âmbito do curso,
como a estrutura curricular adotada - e em vigor - e outros ainda em fase de
implantação ou aperfeiçoamento, como seria de se esperar em qualquer processo
de natureza educacional. Mesmo em cursos já consolidados sempre faz sentido a
apresentação adequada e coerente de um Projeto Político-Pedagógico claramente
definido, pois no tocante a processos completos como da formação educacional,
dado a intenção de sujeitos historicamente inseridos, os resultados e estratégias
estão em constante mudança.
O sumário detalha todos os aspectos tratados no Projeto Político-Pedagógico,
ressaltando que o atual momento do curso é fruto de um constante aperfeiçoamento
do próprio projeto, desde sua implantação até sua implementação e
desenvolvimento. O curso tem se consolidado e passou por modificações, quando
necessárias, visando a sua adequação a parâmetros de sustentabilidade e
qualificações acadêmicas. Tem havido também uma expressiva participação de seu
corpo docente na definição desses parâmetros, apresentando-se como um processo
colegiado em que as várias instâncias, particularmente acadêmicas, estão
envolvidas.
Assim, o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduaçao em Engenharia
Elétrica - Bacharelado implica em uma interpretação adequada e até mesmo
sofisticada para que sua estrutura, objetivos e possibilidades sejam percebidos em
sua organicidade e interdependência.

2. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico é uma proposta instituída pela Lei de Diretrizes e


Bases da Educação (LDB), n° 9394/96, sob os artigos 12 (incisos I e IV) e 13
(incisos I e II), e sua obrigatoriedade está mais explícita na legislação do Conselho
1
Estadual de Educação (CEESP), mediante a Deliberação 07/2000, sob o § 1° do
artigo 1°.

Caracteriza-se como pedagógico por ser instrumento de discussão do ensinar e


do aprender num processo de formação, de construção de cidadania e não apenas
de preparação técnica para uma ocupação temporal. Também tem conotação
política, porque trata dos fins e valores referentes ao papel das Instituições de
Ensino Superior na análise crítica, na transformação social e nas relações entre
conhecimento e estrutura de poder. E tem, acima de tudo, dimensão coletiva, pois
se constitui e coexiste na participação de seus atores (coordenador, professores,
alunos, direção, corpo técnico-administrativo) no processo de análise, discussão e
tomada de decisão quanto aos rumos que, consciente e criticamente, definem como
necessários e possíveis à Instituição Universitária (Pimenta e Anastasiou, 2002).

Para Gadotti (1998, p. 16):

“o Projeto Político-Pedagógico da escola está inserido num cenário marcado


pela diversidade. Cada escola é resultado de um processo de
desenvolvimento de suas próprias contradições. (...) A pluralidade de
projetos pedagógicos faz parte da História da Educação de nossa época”.

Assim, o presente projeto busca responder ao ideal de formação pessoal e


profissional dos alunos e as demandas do trabalho e da profissão da cidade, da
região e do país.

2.1. Histórico da Congregação dos Missionários Claretianos

2.1.1. Vida e Obra de Santo Antônio Maria Claret

Antônio Maria Claret, natural de Sallent, Catalunha, Espanha, nasceu aos 23 de


dezembro de 1807. Filho de uma numerosa família católica, e formado nos
ensinamentos cristãos. Desde criança sentiu-se atraído pela carreira religioso-
sacerdotal. Foi ordenado sacerdote no ano de 1835.
Atuou como missionário itinerante, pregador popular. Sempre que podia,
passava de cidade em cidade evangelizando. Exerceu também várias atividades: foi
pároco, diretor de escola e promotor da educação, escritor da boa imprensa,
orientador espiritual, fundador de congregações religiosas e movimentos, arcebispo
de Santiago de Cuba (1850-1857), confessor real e missionário apostólico; enfim,
homem místico, mas ao mesmo tempo de atividade intensa; soube levar uma vida
sóbria e austera, totalmente voltada para o serviço do povo.
Por ter ocupado um lugar de destaque junto à corte real espanhola, foi
perseguido e caluniado, apesar de evitar envolver-se diretamente em questões
políticas. Por esse mesmo motivo, no final da vida, teve de buscar exílio na França e
assim terminou sua carreira: num mosteiro dos monges, onde veio a falecer no dia
24 de outubro de 1870.
Sua santidade foi reconhecida pela Igreja. Em 1937 foi proclamado bem-
aventurado e, no dia 7 de maio de 1950, foi canonizado. Uma das marcas da vida de
Claret foi a sua sensibilidade ao mais urgente, oportuno e eficaz, bem como a
valorização dos fiéis leigos, num tempo em que o clericalismo imperava; procurava
formar líderes e preparar pessoas para a missão.
Escritor fecundo, autor de muitas obras: 15 livros, 81 opúsculos, além da
tradução de outros 27. Além disso, sempre foi um incentivador da boa imprensa:

2
fundou uma associação de intelectuais, uma livraria com jeito de editora para
debater assuntos da época e disseminar livros bons.
Claret presidiu o Mosteiro El Escorial (de 1859 a 1868), importante instituição
espanhola, criando nele uma verdadeira “universidade eclesiástica”; incentivou os
seus filhos espirituais a que trabalhassem com este importante e eficaz meio de
evangelização.

2.1.2. A Congregação Claretiana

No seu ideal evangelizador e nas suas andanças missionárias pela Espanha,


Ilhas Canárias e outras regiões, Claret percebeu que poderia tornar seu apostolado
mais produtivo, se conseguisse unir um grupo de pessoas que tivessem os mesmos
ideais de proclamar a todos a mensagem de Jesus Cristo. Para isso, fundou um
grupo de pregadores que depois se tornou a congregação religiosa dos Missionários
Claretianos.
Assim, aos 16 de julho de 1849, na cidade espanhola de Vic, região da
Catalunha, Espanha, fundou, com mais cinco amigos sacerdotes, a Congregação
dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, hoje conhecidos como
Missionários Claretianos. O objetivo da Congregação é anunciar, por todos os meios
possíveis, através do serviço missionário da Palavra, o evangelho de Jesus Cristo a
todo o mundo.
Inicialmente, os Claretianos se dedicavam, de fato, exclusivamente ao serviço
missionário da pregação da palavra de Deus. Com o passar do tempo, porém, foram
assumindo outras atividades apostólicas: paróquias, educação (colégios, faculdades,
escolas eclesiásticas, formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários),
missões, meios de comunicação social, obras sociais e de promoção humana.
A atividade educacional dos Claretianos nos cinco continentes abriga hoje um
total de noventa centros, mais de 70 mil alunos; aproximadamente 3.600 docentes,
além de um grande número de colaboradores.

2.1.3. Os Claretianos no Brasil

A vinda dos Claretianos ao Brasil aconteceu em novembro de 1895. O grupo


estabeleceu-se na cidade de São Paulo, hoje Igreja e Santuário do Imaculado
Coração de Maria, na Rua Jaguaribe, Bairro Higienópolis.
Em 1954 houve uma divisão territorial dos Claretianos em duas Províncias: a
Província Claretiana Central do Brasil, e a Província Meridional. Atualmente houve
uma nova integração. São simplesmente Claretianos do Brasil.
A atuação dos Claretianos no Brasil seguiu praticamente o mesmo esquema dos
Claretianos no mundo. No seu início, atuavam como auxiliares dos bispos nas
desobrigas e visitas pastorais, através das Missões populares e, por um bom tempo,
permaneceram fiéis a essa missão. Não tardaram, porém, a aparecer novos
desafios. Mudanças sociais exigiam novas formas de atuação. A vasta extensão
territorial, a carência de clero e a conseqüente deficiência no atendimento religioso
provocou uma tendência à flexibilização. O primeiro passo foi a aceitação trabalho
pastoral nas paróquias; os Seminários para formação de missionários sacerdotes e
religiosos vieram logo em seguida e, finalmente, a imprensa escrita, hoje complexo
compreendendo a Editora, Gráfica e Livrarias Ave Maria e Produtos Claret.
Atualmente são mais de 3.000 claretianos no mundo, presentes em 64 países,
em todos os continentes. No Brasil, aproximadamente 150 claretianos estão
presentes nos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Alagoas, Minas Gerais,

3
Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, Rondônia. Os Claretianos do Brasil mantêm
uma missão no exterior, em Moçambique (África).

A) Centros Educacionais

O primeiro educacional foi o de Batatas. O Centro Universitário Claretiano de


Batatais nasceu em 1970, como consequência natural da expansão da Educação
Fundamental e do Ensino Médio, idealizados e praticados até então pelo Colégio
São José.
O primeiro curso autorizado pelo Conselho Federal de Educação foi o de
Educação Física. Em 1973, surgiu a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Dos
primeiros cursos de graduação, passou-se para a Pós-Graduação (1984). Em 1996
houve um desdobramento: foram fundadas as Faculdades Claretianas em São
Paulo e Rio Claro. O conjunto transformou-se em União das Faculdades Claretianas
(UNICLAR).
Em 2001, as Faculdades Integradas Claretianas de Batatais foram credenciadas
para se tornarem o Centro Universitário Claretiano. Nele, em 2005, inicia-se a
implantação de Educação a Distância.
A atuação dos Claretianos se faz presente em diversos setores, podendo-se
destacar as seguintes instituições:

B) Ensino Fundamental e Médio

A totalidade dos centros educacionais dos Claretianos no Brasil hoje pode ser
detalhada da seguinte forma: Colégio São José de Batatais (Batatais, SP), Colégio:
Anglo Claretiano (Rio Claro, SP); Colégio Claretiano (São Paulo, SP); Colégio Dom
Cabral (Belo Horizonte, MG), Centro Educacional “Stella Maris” (Taguatinga, DF).

C) Ensino Superior

Particularmente no Ensino Superior, os Claretianos têm ampliado seu campo de


atuação, com instituições sempre preocupadas com um ensino de qualidade e que
respeitem os valores éticos e cidadãos. Atualmente podem ser enumeradas as
seguintes Instituições de Ensino Superior: Centro Universitário Claretiano (Batatais,
SP), Faculdades Integradas Claretianas (Rio Claro, SP), Faculdade Claretiana (São
Paulo, SP); Faculdade Claretiana de Curitiba - Studium Theologicum (PR).

D) Centros de Formação Missionária

São vários centros que estão presentes em diferentes estados do Brasil. São
eles: Seminário Menor (Pouso Alegre, MG); Casa de Acolhida Vocacional (Ribeirão
Preto, SP), Filosofado Claretiano (Batatais, SP), Teologado Claretiano (Curitiba, PR).

E) Meios de Comunicação

No tocante aos meios de comunicação, os Claretianos exercem sua atividade na


produção de livros, revistas, entre elas a Ave Maria e periódicos. Possuem também
um canal de televisão (TV Claret de Rio Claro, SP), Rádios: Claretiana FM de
Batatais e Claretiana FM de Rio Claro; Rádio Caiari de Porto Velho (RO), e o
Provedor Claretianas de Internet, na cidade de Rio Claro, SP.

4
F) Evangelização

Paróquias e Atividades Missionárias: Araçatuba (SP), Batatais (SP), Belo


Horizonte (MG), Campinas (SP), Clevelândia (PR), Contagem (MG), Curitiba (PR),
Goianésia (GO), Goiânia (GO), Guajará-Mirim (RO), Londrina (PR), Maceió (AL),
Moçambique (África), Novo São Joaquim (MT), Paranatinga (MT), Pinhais (PR),
Porto Velho (RO), Pouso Alegre (MG), Ribeirão Preto (SP), Rio Claro (SP), Rio de
Janeiro (Méier - RJ), Santo Antônio do Leste (MT), Santos (SP), São Paulo (SP),
Taguatinga (DF).

G) Ação Social

Além das instituições citadas, os Claretianos realizam atendimentos através de


diversificados projetos em Centros Sociais, Creches, Centros de Juventude ou
também por meio de projetos filantrópicos e de voluntariado junto à população.

2.2. Histórico do Claretiano - Faculdade de Rio Claro

Os Missionários Claretianos estão presentes em Rio Claro desde 1929,


particularmente com a criação do Seminário Claret. Na sua origem, a Instituição
tinha como finalidade a formação de jovens que buscavam discernir sua vocação ao
sacerdócio e à vida religiosa. O Seminário Claret prestou à comunidade relevante
contribuição social e espiritual durante muitos anos.
Com a lenta desativação do Seminário, nas últimas décadas, suas amplas
instalações foram reformadas e ampliadas, para abrigar as atividades do Ensino
Básico, Profissionalizante e Superior, assumidas pela mantenedora desde 1996.
O Claretiano – Faculdade empenha-se em ser instrumento de progresso cultural
para a sociedade e para o crescimento pessoal e integral de cada indivíduo. Ele se
propõe incluir em suas atividades o estudo de temas relevantes como a dignidade
da pessoa humana, a promoção da justiça, a qualidade de vida pessoal e familiar, a
proteção à natureza, a procura da paz, a consciência de nova ordem política e
econômica para servir melhor ao ser humano. Estão sintetizados em seu projeto
educativo os seus anseios e na frase bíblica a sua inspiração: “A verdade vos
libertará” (Jo 8,32).
No que diz respeito à atuação acadêmica, as atividades educacionais, tiveram
início com a Sociedade Rio-clarense de Ensino Superior, fundada em 15 de
setembro de 1971. Em 1972, obteve autorização para o funcionamento da
Faculdade de Ciências Contábeis de Rio Claro – FACCO – com o Curso Superior de
Ciências Contábeis. Posteriormente, em 1981, a mesma Sociedade foi autorizada a
manter a Faculdade de Tecnologia de Rio Claro – FATERC –, com os Cursos
Superiores de Tecnologia em Planejamento Administrativo e Programação
Econômica, Tecnologia em Formação de Secretário, bem como o Instituto de
Pesquisas Tecnológicas de Rio Claro – IPETERC –, com o Curso Superior de
Tecnologia em Construção Civil – Modalidade Edifícios, os quais estão, ainda hoje,
em funcionamento.
A mesma Sociedade também criou cursos de educação básica, tendo em vista a
capacitação dos jovens para a formação social, cultural, tecnológica e para o
exercício profissional. Desta forma, criou o Colégio Integrado Universitário de Rio
Claro, mantendo inicialmente cursos de formação profissional, entre os quais se
destacou o de Processamento de Dados, pioneiro e referencial no interior do Estado
de São Paulo, prestando grande contribuição na formação de técnicos na área. Em

5
seguida, a partir de 1988, ocorreu a criação dos cursos de Educação Infantil, do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, cursos também em funcionamento.
A Sociedade Rio-clarense de Ensino inovou novamente ao obter autorização
para funcionamento de um canal de televisão, a TV Rio Claro, canal 19, UHF,
emissora educativa afiliada à TVE, Fundação Roquette Pinto – Ministério da
Educação, com retransmissão de caráter misto, pois, além da retransmissão,
também produz e gera imagens de notícias, esportes e programas educativos.
Um marco importante foi a data de 02 de janeiro de 1996, quando o controle das
atividades da Sociedade Rio-clarense de Ensino, dos diversos níveis de ensino e da
TV Rio Claro, passou para a Congregação dos Missionários Claretianos, na cidade
de Rio Claro.
A TV Rio Claro, assumida também pela Congregação dos Missionários
Claretianos, passou por um período de reformulação e modernização. De
retransmissora passou a geradora. Hoje a antiga TV Rio Claro já se transformou em
Televisão Regional - TV CLARET -, com abrangência de mais de 30 cidades, com
um público potencial estimado em mais de 1,5 milhão de espectadores.
Portanto, em 1996, os Claretianos, estabelecidos em Rio Claro, como
Congregação Missionária, assumiram as Faculdades Unidas de Rio Claro e o
Colégio Integrado que, atualmente e respectivamente, se tornaram Faculdades
Integradas Claretianas e Colégio Anglo Claretiano. Cabe lembrar que, entre os anos
de 1996 a 2002, as Faculdades Integradas Claretianas eram denominadas de União
das Faculdades Claretianas (UNICLAR). Aos 14 de março de 2002, a Portaria
Ministerial nº 723 (MEC) credenciou as Faculdades Integradas Claretianas,
mudando a denominação anterior e aprovando, também nesse ato, o seu Regimento
Unificado. Os Claretianos em Rio Claro têm, com o passar dos anos, ampliado sua
estrutura na área da educação, cuja atuação vai da pré-escola aos cursos de pós-
graduação lato sensu.
Em novas instalações e sob as luzes da filosofia e da experiência mundialmente
reconhecida dos Claretianos, tanto o Colégio Integrado, hoje Colégio Anglo
Claretiano, como as Faculdades Integradas Claretianas, se tornaram instituição de
ensino de respeito e com amplo reconhecimento na sociedade.
Graças a bem conduzida gestão e ao investimento contínuo em sua estrutura
física e na qualificação de seu corpo técnico-administrativo, a Instituição
experimentou período de contínuo crescimento e atualização.
Além dos Cursos que já estavam em funcionamento, o Claretiano – Faculdade
(Rio Claro) expandiram o Ensino Superior na seguinte ordem cronológica: em 1999,
foram autorizados os Cursos Superiores – Bacharelados – de Administração de
Empresas, Habilitação em Gestão Empresarial, Sistemas de Informação,
Comunicação Social, Habilitação Publicidade e Propaganda e de Direito. Em 2001, o
MEC autorizou o funcionamento dos Cursos Superiores de Licenciatura em Letras,
com Habilitação em Português/Inglês e Português/Espanhol e Bacharelado em
Secretariado Executivo Trilíngue. No ano de 2002 foi autorizado o funcionamento do
Curso Normal Superior, com Habilitações em Formação de Docentes para a
Educação Infantil e em Formação de Docentes para os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental. Em 2006 ocorreu a mudança do Curso Normal Superior para Curso
de Licenciatura em Pedagogia e do Curso Superior de Tecnologia em Planejamento
Administrativo e Programação Econômica em Gestão Financeira. No ano de 2007
foram implantados novos Cursos de Graduação. São eles: Cursos de Bacharelado e
Licenciatura em Educação Física e os Cursos Superiores de Tecnologia em
Logística, Recursos Humanos, Processos Gerenciais e Gestão Ambiental. No ano
de 2009 foram autorizados os cursos de: Ciências Biológicas, Engenharias:
Mecânica, Elétrica, Eletrônica e Mecatrônica, Serviço Social e Comunicação Social -
6
Habilitação Jornalismo. No ano de 2010 mais três cursos foram autorizados. São
eles: Tecnologia em Redes de Computadores, Tecnologia em Sistemas para
Internet e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Em 2011 os
cursos de Tecnologia em Comércio Exterior e Tecnologia em Gestão Pública. No
ano de 2014 foram autorizados os Cursos de Fisioterapia, bacharelado,
Enfermagem, bacharelado, e Estética, bacharelado, para implantação em 2015. Em
2015 ocorreu a autorização dos Cursos de Nutrição, bacharelado, e de Terapia
Ocupacional, bacharelado. Para o ano de 2018 será oferecido também, por meio do
Programa “Mais Médicos”, do Governo Federal, o Curso de Medicina. Atualmente a
meta é apresentar novos cursos em diferentes áreas de atuação, sempre
procurando responder às necessidades da demanda de Rio Claro e região.
Cabe mencionar aqui breve histórico da Unidade de São Paulo como unidade
que está vinculada ao Claretiano – Faculdade (Rio Claro). Os Missionários
Claretianos chegaram na cidade de São Paulo em 1895, quando a casa e a igreja
ainda estavam em construção. Inicialmente desenvolveram trabalhos ministeriais
visando atender à demanda da realidade e do contexto da época. Dez anos mais
tarde implantaram um colégio que funcionou de 1905 a 1910. O colégio foi reaberto
em 1939 e funciona até os dias de hoje, oferecendo um Projeto Político-Pedagógico
inovador, no qual se prioriza a formação humana, cultural e religiosa voltada para o
crescimento pessoal e intelectual e para a participação solidária e cooperativa na
sociedade em geral.
No que se refere ao Ensino Superior, em 1996 os Missionários Claretianos, no
credenciamento do Claretiano - Faculdade de Rio Claro, criaram também a unidade
na cidade de São Paulo. Nessa unidade obteve autorização para o funcionamento
do Curso de Bacharelado de Cultura Religiosa em 1999. O curso foi reconhecido
pelo MEC em 2004 e renomeado para Ciências da Religião, sendo considerado o
primeiro bacharelado em Ciências da Religião, reconhecido pelo MEC, no Brasil.
Visando avançar na pesquisa das temáticas religiosas, em 2005 teve início o Curso
de Pós-Graduação em Ensino Religioso Escolar e o Ciclo de Conferências “Religião
em Debate”, na modalidade de curso de extensão. A unidade também oferece
cursos de extensão na área teológica para leigos(as) e religiosos(as), cursos sobre
cidadania, terceira idade e informática.
Assim, as Faculdades Integradas Claretianas, com alteração de nomenclatura
para Claretiano – Faculdade (Rio Claro – CLARETIANORC, conforme Portaria nº
169, de 04/02/15, publicada no D.O.U. de 25/02/15, de constituem-se de um
conjunto de cursos de ensino superior, com Sede na cidade de Rio Claro, Estado de
São Paulo, situada na Avenida Santo Antônio Maria Claret, nº 1724, Bairro Cidade
Claret, na Rua Nove, nº 1864, Bairro Santa Cruz, e na Avenida Presidente Tancredo
de Almeida Neves, nº 500, Bairro Cidade Claret, e Unidade, na cidade de São Paulo,
capital, situada na rua Jaguaribe, nº 699, Bairro Santa Cecília, como Entidades
Educacionais mantidas pela EDUCLAR - Ação Educacional Claretiana, que é
dirigida pelos Missionários Claretianos desde 1925, com sede na Rua Dom Bosco,
n° 466, Bairro Castelo, na Cidade de Batatais (SP), sendo esta uma sociedade civil
de direito privado, filantrópica, de fins educacionais e não lucrativos.
O Projeto Educativo do Claretiano começou a ser concebido em 1970, com a
fundação da Escola Superior de Educação Física de Batatais (primeira instituição de
Ensino Superior dos Missionários Claretianos) e concretizado em 1987 pelo reitor da
instituição, Doutor Padre Sérgio Ibanor Piva, a partir de sua participação no
Seminario con eje em proceso de pastoral educativa (Seminário de pastoral
educacional), ocorrido em Lima (Peru), promovido pela Conferência Interprovincial
Claretiana de América Latina - CICLA (hoje Missionários Claretianos de América -

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MICLA). Desde lá, vem fornecendo subsídios para repensar, refletir, construir e
dinamizar as práticas pedagógicas e administrativas da instituição.
Os principais pressupostos do Projeto Educativo são filosófico e antropológico,
porque trazem a base para o entendimento da missão, do ser humano, da
educação, do ensinar e aprender, fornecendo subsídios para repensar, refletir,
construir e dinamizar as práticas pedagógicas e administrativas, possibilitando
diversos momentos em que seja possível avaliar o percurso das ações, adequar os
rumos, analisar e avaliar os resultados. (PEC, 2012, p.11).
A Educação Claretiana é iluminada pelo carisma de Santo Antônio Maria Claret,
e assim, define-se como Escola Missionária e Profética, mediadora da
evangelização, pautada na presença da mensagem de Cristo, tendo como
fundamentos a dimensão antropológica; a missão e os princípios educativos.
Quanto à dimensão antropológica, o Projeto Educativo (PEC, p. 16-17), concebe
o ser humano como pessoa, reconhecendo as suas dimensões bio-psico-social-
espiritual. Cada pessoa é é um ser único e singular, é o princípio de suas ações, de
sua capacidade de governar-se tendo em vista sua liberdade e é simultaneamente
uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros. (PEC, 2012,
p.17).
Nosso Projeto Educativo tem como base a educação humanista. Toda
educação fundamentada em uma concepção do ser humano como pessoa deve ser
uma educação integral.
Especificamente a Missão Institucional, define o que é a instituição, sua
intenção, como pretende atuar no seu dia-a-dia. Traduz sua identidade, função
social, e orienta as tomadas de decisão, direciona a unidade da ação e o
comprometimento de todos na ação pedagógica e administrativa.
Considerando o carisma Claretiano, a Missão Institucional é definida como:

Capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e


para o compromisso com a vida, mediante uma formação
integral. Esta missão se caracteriza pela investigação da
verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada
nos valores éticos e cristãos e no Carisma Claretiano que
dão pleno significado à vida humana. (BATATAIS, 2012,
p.17).

No ano de 2011, a partir do Décimo quinto Encontro da CECLAB (Comissão de


Educadores Claretianos do Brasil), as equipes de todas as unidades de educação da
Província Claretiana do Brasil vivenciaram momentos importantes de socialização
das experiências realizadas pelos educadores claretianos da Educação Básica e da
Educação Superior, bem como a reflexão a respeito dos fundamentos
antropológicos, filosóficos e teológicos do trabalho educativo. Nesse momento foi
identificada a necessidade de sistematizar e propor um Projeto Educativo único que
norteasse o trabalho dos educadores claretianos.
Depois de muitos encontros da CECLAB/Comissão de Educadores Claretianos
do Brasil com os missionários Claretianos e 4 versões do Projeto, Mostrar a imagem
do Projeto Educativo (todas as versões), em 2012 foi lançada a versão unificada do
Projeto Educativo para todas as unidades educativas Claretianas a qual lançou
marcos claros e questões fundamentais para a compreensão do modo de educar
segundo o espírito claretiano. Esta versão foi aprovada pelos missionários
Claretianos durante o Capítulo da Província do Brasil.
Com o objetivo de unificar todas as unidades educativas Claretianas de
Educação Básica e Educação Superior, no dia 24 de outubro de 2012, foi lançado o
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Claretiano – Rede de Educação, de modo a estruturar um modelo de gestão e dar
sustentabilidade ao Claretiano.
Durante o processo de estruturação do modelo de gestão, várias dimensões da
instituição, a partir de Áreas Temáticas: Administrativo e Financeiro, Comunicação e
Marketing, Educação e Ação Pastoral, Gestão Estratégica de Pessoas, Material
Didático, Registro e Controle Acadêmico, Responsabilidade Social e Filantropia e
Tecnologia da Informação, foram analisadas e estudadas com os objetivos de
aprimoramento e unificação de todas as unidades educacionais da Rede, além de
estudar o Projeto Educativo, a Missão e ressaltar os princípios que norteariam a
organização de todas as instituições em forma de rede.
Como resultado desse trabalho, foram propostos sete princípios:
SINGULARIDADE, ABERTURA, INTEGRALIDADE, TRANSCENDÊNCIA,
AUTONOMIA, CRIATIVIDADE e SUSTENTABILIDADE, todos baseados no Projeto
Educativo Claretiano, gerando no ano de 2014 um documento chamado Carta de
Princípios.
De acordo com Piva (2008, p. 1), não é um método pedagógico, uma teoria
psicológica, um procedimento que “marca” a escola claretiana; é antes, uma
formalidade, um espírito, uma alma peculiar que anima e dá, a ela, especial e
diferenciada vitalidade.
O princípio vai se criando no relacionamento com o outro e isso é o diferencial
da educação e gestão Claretiana.
Assim, o Projeto Educativo/Missão tem e vem inspirando todo o trabalho
pedagógico/administrativo/acadêmico do Claretiano, que também, orientado pelas
políticas educacionais de âmbito nacional e necessidades regionais de seu entorno,
tem sido concebido, por todos os segmentos envolvidos no seu processo de
implementação, como um elemento permanente de apoio, reflexão e análise para a
formação humana de nossos alunos.

2.3. Estrutura Acadêmica e Administrativa

A estrutura acadêmico-administrativa do Claretiano - Faculdade está assim


constituída:

Pe. Luiz Claudemir Botteon – CMF


Diretor Geral

Osvaldo Celotti
Diretor Administrativo

Prof. Leandro Henrique Tavares Pauletti


Diretor Acadêmico

Prof. Esp. Ângelo Aparecido Zadra


Diretor de Extensão e Ação Comunitária

Profª. Dra. Maria Cecília Lieth Machado Bonacelli


Coordenadora do Curso de Graduação em Educação Física - Bacharelado

Prof. Ms. João Carlos Picolin


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Coordenador do Curso de Graduação em Comunicação Social - Habilitação em
Publicidade e Propaganda – Bacharelado

Prof. Ms. Euclides Francisco Jutkoski


Coordenador do Curso de Graduação em em Direito - Bacharelado

Prof. Esp. Ângelo Aparecido Zadra


Coordenador dos cursos: Curso de Graduação em Administração - Bacharelado, do
Curso de Graduação em Ciências Contábeis - Bacharelado, Curso de Graduação
em Secretariado Executivo - Bacharelado, Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Gestão de Recursos Humanos, Curso Superior de Tecnologia em Logística e
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira.

Prof. Dr. Manoel Valmir Fernandes


Coordenador do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura

Prof. Ms. Silvio Nunes dos Santos


Coordenador dos Cursos: Curso de Graduação em Engenharia Elétrica -
Bacharelado, Curso de Graduação em Engenharia Elétrica, Curso de Graduação em
Mecânica - Bacharelado e Curso de Graduação em Engenharia Mecatrônica –
Bacharelado.

Profª. Esp. Viviane Cristina Geraldo


Coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social - Bacharelado

Profª. Dra. Beatriz Martins Manzano


Coordenadora do Curso de Graduação em Estética - Bacharelado

Profª Ms. Mônica Cristina Lopes do Carmo


Coordenadora do Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado

Irani Algisi
Secretária Geral

Viviana Gianini
Secretária Acadêmica

Elienai Ribeiro de Souza


Secretário Setorial

2.4. Órgãos Acadêmicos e Administrativos

A administração geral do Claretiano - Faculdade é exercida pelos seguintes


Órgãos:

I - de Administração Superior:
10
a) Conselho Superior (CONSUP);
b) Diretoria Geral;
c) Coordenadorias Geral Acadêmica e Geral Administrativa.

II - de Administração Intermediária:
a) Instituto Superior de Educação (ISE) das Claretianas;
b) Assessorias Acadêmicas e Administrativas;
c) Conselho Pedagógico (CONPED).

III - de Administração Básica:


a) Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão;
b) Coordenadorias de Cursos.

É a partir dessa Estrutura Acadêmica e Administrativa que as atividades são


distribuídas, organizadas, operacionalizadas e supervisionadas, tendo em vista o
bom funcionamento da Instituição, segundo princípios filosóficos e normas
regimentais.

3. Missão do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado

A missão do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica – Bacharelado define-


se a partir das ideias expressas na Missão do Claretiano - Faculdade, citada acima.
Na missão do curso, necessariamente se resgata a reflexão aprofundada a
respeito do tipo de pessoa que se quer formar e de mundo que se quer construir.
Passa-se a considerar o ser humano e a Instituição como organismos vivos e
orgânicos. Embora ambos apresentem características comuns, um fator em especial
prioriza o sentido da presença do ser humano neste contexto: a capacidade dele
enquanto sujeito, ser o único capaz de intervir e provocar as transformações no meio
em que vive.
A missão do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado
consiste em buscar uma prática profissional ética, consciente e responsável nas
diversas possibilidades de atuação deste profissional.
Tem como desafio realizar projetos com preciso rigor matemático e assertivo
dentro de cada contexto para qual a solução de um problema é requisitado,
respeitando-se os riscos para os seres humanos e a ética social e pessoal. Estimular
o futuro profissional a buscar a atuação com qualidade através da formação
continuada, da reflexão sobre sua prática e que esta esteja voltada ao indivíduo
como ser integral, respeitando suas limitações e objetivos pessoais.

3.1. Implementação das políticas institucionais constantes do Plano de


Desenvolvimento Institucional – PDI (2017-2021) no âmbito do Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado.

O Projeto Político Pedagógico do Curso (PPPC) de Graduação em Engenharia


Elétrica: Bacharelado foi concebido a partir do Projeto Educativo Institucional (PPI),
seus princípios (Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia,
Criatividade e Sustentabilidade), do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI
2016-2020, Claretiano – Faculdade em trâmite para transformação de organização
acadêmica para Claretiano – Centro Universitário e 2017-2021 Claretiano – Centro
Universitário) e pelas normatizações: Lei 9.394/96, (LDB) Lei de Diretrizes e
Bases da educação nacional; conforme anexo da Resolução CNE/CES Nº 2, DE 18
DE JUNHO DE 2007 a carga horária mínima dos cursos de graduação em
11
engenharias: bacharelados, na modalidade presencial é de 3600 horas;
Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002 institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Lei n°
11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004
(Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Lei nº 9.795, de 27
de abril de 1999, Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 e Resolução CNE/CP nº
2, de 15 de junho de 2012 (Políticas e Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Ambiental); Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Titulação
do corpo docente); Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Carga horária e integralização
da Área de Saúde, Bacharelado, Presencial); Resolução CONAES n ° 1,
de 17/06/2010 (Núcleo Docente Estruturante - NDE); Decreto n° 5.296/2004, que
trata das condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida , Decreto 5.626/05 (Disciplina de Libras); Proteção dos Direitos
da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei 12.764/12;
Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012
(Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos). Parecer CNE/CES
nº 1.362/2001, aprovado em 12 de dezembro de 2001 Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Engenharia. Resolução Nº 1073 (19/04/2016) Publicada
no D.O.U, de 22 de abril de 2016 – Seção 1, págs. 245 a 249. Retificada no D.O.U,
de 3 de maio de 2016 – Seção 1, pág. 84 Regulamenta a atribuição de títulos,
atividades, competências e campos de atuação profissionais aos profissionais
registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício
profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia. Resolução Nº 1.010, DE 22
DE AGOSTO DE 2005 dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos
profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos
profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do
exercício profissional. Nota: Esta resolução apesar de suspensa ela embasa o
preenchimento dos anexos A,B e C para pedido de atribuição junto ao sistema
CREA. Decisão Normativa Nº 106, DE 17 DE ABRIL DE 2015 conceitua o termo
“Projeto” e define suas tipificações. Resolução Nº 430 DE 13 DE AGOSTO DE 1999
relaciona os cargos e funções dos serviços da administração pública direta e
indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujo exercício
é privativo de profissionais da Engenharia, da Arquitetura ou da Agronomia e dá
outras providências. Resolução Nº 345, DE 27 DE JULHO DE 1990 dispõe quanto
ao exercício por profissional de Nível Superior das atividades de Engenharia de
Avaliações e Perícias de Engenharia. Resolução Nº 0218 (29/06/1973) discrimina
atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e
Agronomia.
A implementação das políticas institucionais constantes no PDI (PDI 2016-2020,
Claretiano – Faculdade em trâmite para transformação de organização acadêmica
para Claretiano – Centro Universitário e 2017-2021 Claretiano – Centro
Universitário) no âmbito do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica:
Bacharelado, ocorre desde a concepção do seu PPPC, que permeada pela Missão
Institucional, Projeto Educativo (PEC), buscando a formação do profissional da área
de Engenharia Elétrica
No contexto das Políticas de Graduação (Planejar e ofertar novos cursos de
graduação nas diversas áreas do conhecimento, alinhados às avaliações, demandas
de mercado que expressem as necessidades sociais e regionais; implementar a
gestão unificada dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos, em atendimento às
políticas do Claretiano – Rede de Educação; manter as condições de oferta dos
cursos de graduação em atendimento aos padrões de qualidade e conceitos
12
estabelecidos pelo Ministério da Educação), o curso procura oferecer um ensino de
qualidade, comprometido com a formação pessoal e profissional do aluno e
indissociável à extensão e à iniciação científica.
A Pós-Graduação (oferecer novos Cursos de Especialização (lato sensu)
alinhados às avaliações, as demandas de mercado, que expressem as
necessidades sociais e de formação dos egressos da graduação; expandir
convênios e parcerias interinstitucionais ou corporativos e internacionais; e
mplantação de programa de mestrado na área de Educação), mostram-se presentes
no curso, quando este mantém-se articulado com o programa institucional (em
convênio com o Claretiano – Centro Universitário - Batatais), , oferecendo o curso
de Pós-Graduação em Térmica e Fluídos com 400 horas.
As políticas de Infraestrutura (investir na infraestrutura da Unidade; e manter o
patrimônio físico, cultural e histórico e adequações à legislação vigente), articulam-
se com o curso, a promoção da consciência do cuidado junto às instalações da
instituição. Foi proposto a implementação do laboratório de motores em 2018.
Quanto às políticas de Gestão Administrativa (implantar um Sistema de
Governança atendendo ao Projeto de Reestruturação do Claretiano – Rede de
Educação; e primorar a gestão e o desenvolvimento sustentável) e as políticas do
Corpo Docente e Técnico-Administrativo (aperfeiçoar o quadro de colaboradores:
docentes e técnico-administrativo, de acordo com o Plano de Desenvolvimento
Humano do Claretiano – Rede de Educação; mmanter atualizadas as Políticas de
Incentivo e Projeção nos Quadros de Carreira Institucionais; e primorar os
mecanismos de gerenciamento da qualidade do corpo docente e técnico-
administrativo), a coordenação de curso busca colocar em prática a política de
formação acadêmico administrativa, constante no PDI, buscando incentivar por meio
da formação continuada profissional/pedagógica, a participação do corpo docente
em eventos que promovem a melhoria da qualidade dos processos de ensino e
aprendizagem. Atividades de formação continuada são realizadas a cada início de
semestre em períodos que antecedem o início das aulas, como também as reuniões
de colegiado e do Núcleo Docente Estruturante. O Curso de Graduação em
Engenharia Elétrica - Bacharelado realiza a avaliação do Corpo Docente por meio de
relatórios da CPA e outros relatórios de setores específicos como relatório de faltas
provindo do setor de Recursos Humanos e por meio destes relatórios tomam-se
ações corretivas e treinamentos quando necessários.
As políticas de Acessibilidade, Inclusão e Diversidade (consolidar o Núcleo de
Acessibilidade Institucional; atender aos Requisitos Legais das políticas de
educação ambiental; da educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana; da inclusão, dos direitos humanos e
outras políticas públicas do gênero; e garantir a acessibilidade e a inclusão a partir
da eliminação de barreiras atitudinais, programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e
de comunicações, combatendo o preconceito e preservando o convívio com a
diversidade) e de Responsabilidade Social (promover a inclusão social mediante
adesão ao Programa Universidade para Todos – PROUNI; promover a inclusão
social mediante a concessão da Bolsa Social – CEBAS em complemento às bolsas
do Prouni em atendimento às determinações da Lei nº 12.101/2009; promover a
inclusão social por meio da concessão de Bolsas Próprias a alunos dos cursos de
graduação com comprovada dificuldade financeira, de acordo com análise de suas
necessidades, ajudando-os a custear seus estudos; promover ações e projetos
sociais mantendo uma relação próxima e saudável entre a comunidade acadêmica e
a sociedade em geral, de maneira que a Instituição possa expressar e exercer sua
missão institucional; firmar e manter parcerias, convênios e acordos de cooperação
local, regional, estadual e nacional com entidades e instituições que se alinham com
13
os ideais do Claretiano – Centro Universitário para a oferta de bolsas e descontos
em seus cursos), vem apoiar a inclusão dos alunos público-alvo da Educação
Especial no contexto do curso, bem como a promoção do relacionamento e respeito
quanto às questões étnico-raciais, de gênero, meio ambiente. O Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado trata os temas acessibilidade e
inclusão em diversas disciplinas do curso como: Antropologia Etica e Cultura,
Sociologia, Comunicação e Linguagem e até mesmo em Comportamento
Organizacional.
Quanto às políticas de Meio Ambiente, propostas no PDI (2016-2020, Claretiano
– Faculdade em trâmite para transformação de organização acadêmica para
Claretiano – Centro Universitário e 2017-2021 Claretiano – Centro Universitário),
atendendo a Lei no. 9.795, de 27/04/99 e ao Decreto no. 4.281, de 25/06/02, o
Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado busca desenvolver
conhecimento da importância do meio ambiente por meio da disciplina
Administração Ambiental.
As políticas de Atendimento ao Discente e Acompanhamento ao Egresso visam
aperfeiçoar as políticas para expansão de programas que facilitem o acesso à
Educação Superior; oportunizar aos alunos a participação em atividades de ensino,
pesquisa e extensão; fomentar oportunidades curriculares e extracurriculares de
inserção no mercado de trabalho; ampliar os mecanismos de nivelamento e
atendimento psicopedagógico ao estudante; garantir meios de acompanhamento ao
egresso. Assim, o curso procura dar um atendimento personalizado, valorizando o
aluno enquanto pessoa e futuro profissional, fornecendo apoio acadêmico, em
pesquisas e orientação profissional, além do atendimento junto ao Programa de
Atendimento ao Discente. O acompanhamento dos egressos do Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado é realizado por meio do portal:
“Sempre Claretiano”.
Quanto à parceria do curso junto à Avaliação Institucional (aprimorar a Avaliação
Institucional como ferramenta de gestão e processo de melhoria contínua por meio
do envolvimento da comunidade educativa e da sociedade; e articular os insumos da
Ouvidoria com o Projeto de Avaliação Institucional), o curso procura atender as
metas da instituição acompanhando os resultados e satisfações dos alunos, da
prática pedagógica do professor e implementação do PPPC, por meio da avaliação
dos professores, resultados de avaliações externas, reuniões de colegiado e Núcleo
Docente Estruturante. O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado
trata de forma rigorosa os relatórios de avaliação institucional que são apresentados
a cada um dos professores do colegiado e na medida do possível são discutidas e
implementadas ações de melhoria.
As políticas de Pesquisa e Iniciação Científica contribuem no contexto do curso
quanto a articulação de Grupos de Pesquisa interdisciplinares sob a perspectiva do
eixo ensino, pesquisa e extensão e o fomento da produção e socialização do
conhecimento da comunidade educativa, como por exemplo: O Grupo de Estudos e
Pesquisa SAE Baja Clarengex que funciona há 5 anos e para 2018 foi implementado
o Grupo de Estudos e Pesquisas SAE Uiraçu Aerodesign.
As políticas de Extensão e Ação Comunitária, buscam expandir a oferta de
cursos de Extensão Universitária; buscar maior abrangência na atuação da extensão
universitária com ampliação dos convênios e parceiras nacionais e internacionais e
participação em editais de agências de fomento de pesquisa e extensão; estimular a
Pastoral Universitária com atenção à Pastoral Juvenil Vocacional e às dimensões da
JPIC – Justiça, Paz e Integridade da Criação; e buscar maior abrangência na
atuação comunitária e pastoral, com ampliação dos convênios e parcerias nacionais
e internacionais. Dessa forma, à Extensão e Ação Comunitária, contribuem para que
14
o aluno possa ingressar nos Projetos de Extensão nas áreas específicas ou com
afinidades, participar de cursos que são oferecidos anual ou semestralmente,
oferecendo ao mesmo a oportunidade de ampliar suas atividades e conhecimentos.
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado iniciará em 2018 a
implementação do curso de extensão “Introdução a Aerodinâmica” como uma forma
de suporte ao grupo de Estudos e Pesquisas SAE UIRAÇU Aerodesign, mas aberto
ao publico em geral.
As políticas de Educação a Distância (implantar e propor melhoria contínua no
modelo de Educação a Distância, levando-se em conta os contextos de
aprendizagem emergentes e os papéis e atribuições dos agentes educacionais; e
expandir a oferta de 20% de disciplinas na modalidade a distância nos cursos de
graduação, pós-graduação e extensão, com propostas interinstitucionais e
corporativas de convênios nacionais e internacionais.), buscam apoiar
pedagogicamente os cursos de graduação, com a utilização da sala de aula virtual
como recurso didático (em convênio como Claretiano – Centro Universitário –
Batatais), bem como a oferta dos 20% a distância, desde 2017, a partir das
disciplinas: 1º. Semestre -2016, Sociologia, 60 hs EaD. 2º. Semestre - 2016,
Comportamento Organizacional, 60 hs EaD. 3º. Semestre - 2017, Comunicação e
Linguagem, 60 hs EaD. 4º. Semestre – 2017, Antropologia, Ética e Cultura, 60 hs
EaD. 5º. Semestre – 2018, Fenômenos de Transporte, 90 - 30 hs EaD; Laboratorio
de Programação, 90 - 30 hs EaD. 6º. Semestre – 2018, Mecânica dos Fluídos, 90 -
30 hs EaD; Circuitos em Corrente Alternada, 90 - 30 hs EaD. 7º. Semestre – 2019,
Amplificadores Operacionais, 90 - 30 hs EaD; Administração Ambiental, 90 - 30 hs
EaD. 8º. Semestre – 2019, Eletrônica de Potência, 90 - 30 hs EaD; Instalações
Elétricas Prediais, 90 - 30 hs EaD. 9º. Semestre – 2020, Metodologia da Pesquisa
Científica, 60 EaD. 10º. Semestre – 2020, Optativa de Formação III (LIBRAS), 60
EaD.
As políticas de Registro e Controle Acadêmico, tem como meta aprimorar a
estrutura do controle e registro acadêmico; e implementar o processo de migração
do sistema de gestão acadêmica Para apoiar todo este contexto administrativo,
acadêmico e pedagógico, temos as políticas de Gestão da Tecnologia da
Informação e as políticas de Marketing e Comunicação.
Especificamente as políticas de Gestão da Tecnologia da Informação, tem como
objetivos rover infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e acesso à
informação e apoiar a estruturação dos Recursos Didáticos: Bibliotecas (expansão e
manutenção do Acervo Bibliográfico. solidificação e aprimoramento do Claretiano –
Biblioteca Digital; incentivar o uso da Biblioteca Digital Pearson); Material Didático
(aprimorar e otimizar os recursos e produtos mediacionais de ensino e
aprendizagem articulados com as NTICs; ampliar e aperfeiçoar as formas de
distribuição dos produtos didático-pedagógicos, em convenio com o Claretiano –
Centro Universitário – Batatais); Sistema Gerenciador de Aprendizagem – SGA
(atualizar e melhorar continuamente o Sistema Gerenciador de Aprendizagem
(SGA), tendo em vista as melhores práticas didáticas mediadas por tecnologias;
possibilitar recursos na Sala de Aula Virtual (SAV) que sejam capazes de contribuir
para o processo de ensino e aprendizagem para a modalidade presencial e
atividades a distância) também em convenio com o Claretiano – Centro Universitário
– Batatais); e Laboratórios (garantir a infraestrutura e os recursos didáticos de
laboratórios em atendimento aos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos; e
promover melhorias nos Centros de Atendimento à Saúde). As políticas de
Marketing e Comunicação, buscam promover promover a divulgação/comunicação
das atividades de ensino, pesquisa e extensão; e fortalecer e difundir a imagem
institucional e do curso.
15
Ao trabalhar de forma dinâmica, coerente com a Missão, Projeto Educativo
(PEC), seus princípios, PPI e PDI, o Curso procura garantir ao seu aluno uma
formação integral da pessoa humana para o exercício profissional e para o
compromisso com a vida [...]. (PEC, 2012, p. 17), que contribua para o atendimento
das demandas do mundo contemporâneo, as quais contemplam os aspectos
culturais, éticos, políticos e tecnológicos, para que realize e concretize suas
intenções, finalidades, objetivos e metas filosóficas, educativas e políticas.

4. CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA – BACHARELADO:


história, concepção e embasamento legal

O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica – Bacharelado, está também


embasado no Projeto Educativo Claretiano (PEC), o Projeto Político Pedagógico
Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional e as seguintes
normatizações: Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional);
Parecer CNE/CES n.º 1.362, de 12 de dezembro de 2001 - Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado);
Resolução CNE/CES nº 11 de Março de 2002 (que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado);
Resolução CNE/CES n° 02/2007 (Carga horária e tempo de integralização dos
cursos de Graduação, Bacharelado, Presencial); Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e
Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/04 (Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Indígena); Decreto n° 5.296/04, que trata das condições de acesso para
pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida , Decreto n° 5.626/05 (Disciplina
de Libras); Lei N° 12.764/12 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista); Parecer CNE/CP nº 8/12 e Resolução CNE/CP nº 1/12
(Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos).
A missão do Engenheiro Eletricista é encontrar soluções para problemas de
engenharia elétrica. Para tanto ele se baseia em conhecimentos das ciências
naturais e de engenharia e leva em conta os condicionantes materiais, tecnológicos
e econômicos, bem como restrições legais, ambientais e as impostas pelo ser
humano. As soluções precisam atender objetivos prefixados e autopropostos. Após
seu esclarecimento, os problemas são convertidos em subtarefas concretas que o
engenheiro eletricista terá pela frente durante o processo de desenvolvimento da
solução. Isto ocorre tanto no trabalho individual como no trabalho em equipe, no qual
é realizado um desenvolvimento interdisciplinar de soluções ou produtos. O
engenheiro eletricista nestas situações tem posição relevante e responsável. Suas
ideias, conhecimento e talento determinam as características técnicas, econômicas
e sustentáveis das soluções perante o fabricante e o usuário. O engenheiro
eletricista é essêncialmente um expertise em engenharia eletrotécnica, com
amplas habilidades em eletrônica analógica e digital e em sistemas de
protência. Concomitante, o engenheiro eletricista deve ter força de vontade,
habilidade em decidir, senso econômico, perseverança, otimismo e disposição para
fazer parte de equipes. Ver Decisão Normativa Nº 106, DE 17 DE ABRIL DE 2015.
O Claretiano – Faculdade de Rio Claro pretende formar este tipo de profissional
para engenharia, cidadãos engajados em uma ética superior e socialmente
responsáveis. Um ser humano pleno para que o ideal da educação Claretiana sejam
nele levados a efeito.

4.1. Objetivos

16
Em um mundo em que a velocidade das transformações sociais e tecnológicas é
cada vez maior, mais rapidamente se tornam obsoletas algumas práticas
consolidadas do passado, aprender a aprender é um requisito insubstituível do
cidadão crítico, criativo e atualizado para o embate da vida profissional,
particularmente no caso do engenheiro.

4.1.1. Objetivos Gerais

Baseado no art. 1º da Resolução 218 de junho 1973 e na resolução 1010 de


agosto de 2005 que definem as atividades para as diferentes modalidades de
engenharia estabeleceu-se os objetivos gerais do Curso de Graduação em
Engenharia Elétrica - Bacharelado que são:
 Formar profissionais engenheiros eletricistas que saibam supervisionar,
coordenar e orientar projetos; aptos a dar assistência, assessoria e
consultoria técnica na área de eletricidade.
 Desenvolver nestes profissionais as habilidades de: estudar, planejar, projetar
e especificar módulos e componentes técnicos de projetos elétricos,
comprometidos na busca da sua autoformação, da verdade e da eficácia
permanente de seu trabalho.
 Formar profissionais hábeis em: realizar estudos de viabilidade técnico-
econômica e que tomem decisões assertivas e sustentáveis; realizar vistoria,
perícia, avaliação, arbitragem, dar laudo e parecer técnico.
 Formar profissionais engenheiros eletricistas que saibam conduzir equipes de
instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção em sistemas
elétricos de potência simples ou complexos. Aptos em projetar, analisar e
desenvolver intalações elétricas industriais ou prediais de baixa e alta,
tensões.

4.1.2. Obetivos Específicos

O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado deverá:


 Fornecer: um sólido embasamento em matemática, física, química e
computação; oportunidades de desenvolver projetos mecânicos com o
respectivo memorial de cálculos e desenhos completos.
 Fornecer as habilidades necessárias para que o futuro engenheiro possa
desenvolver atividades de concepção, projeto, construção e manutenção de
máquinas e sistemas mecânicos, considerando os aspectos econômicos, de
gestão, de segurança e de risco socioambientais;
 Possibilitar ao futuro engenheiro eletricista uma visão crítica e aprofundada
para análise e tomada de decisão em projetos mecanicos que permitam
intervir na dinâmica organizacional;
 Proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades
em analisar situações e propor mudanças e melhorias no ambiente
organizacional das empresas por meio de projetos mecânicos;
 Estimular no aluno a prática de pesquisa, trabalho em equipe e compromisso
com prazos e com a solução real e efetiva de problemas de engenharia
Elétrica.

17
4.2. Justificativa para Implantação

A região de Rio Claro tem carência de profissionais com formação superior na


área das engenharias: Mecânica, Mecatrônica, Elétrica, Eletrônica, Civil e de Minas,
uma vez que o polo cerâmico da região absorveria este último.
Na realidade, há uma carência geral de profissionais engenheiros de todas as
modalidades no mercado. Essa informação foi colocada em pauta no 16º Seminário
Internacional em Busca de Excelência, evento promovido pela Fundação Nacional
da Qualidade, em abril de 2008. Nesse evento, o diretor presidente da Promom, o
engo Luiz Ernesto Gemignani e outros palestrantes, como o engo Paulo Roberto
Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras, reconheceram a carência de
profissionais engenheiros no país.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), há seis
engenheiros para cada grupo de 1000 trabalhadores no Brasil. Eles deveriam ser
pelos menos 25 para um grupo de 1000 trabalhadores para dar conta das vagas
atualmente abertas.
A falta de engenheiros é um problema comum em todo o mundo, mas nações
em desenvolvimento, que investem em infra-estrutura, sofrem mais com o problema.
Segundo o seminário "Expansão do Ensino Superior Público", realizado pela
Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, entre os principais desafios
da educação pública superior do País, destacam-se a necessidade de aumento no
número de pós-graduações em Engenharia e a redução das desigualdades
regionais. A deputada Neyde Aparecida (PT-GO), presidente da comissão, afirmou
que o seminário foi uma contribuição dos deputados federais para que o Plano
Nacional de Educação atinja, até 2008, pelo menos 30% dos jovens de 18 a 24 anos
estejam matriculados no ensino superior.
De acordo com a opinião da jornalista Renata Cafardo de O Estado de São
Paulo, o crescimento recente do País fez explodir a procura por profissionais da área
de engenharia e valorizou uma das profissões mais antigas do mundo. Em tempos
de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), já faltam engenheiros para as
obras de infra-estrutura, mineração e da indústria do petróleo, sem contar o “boom”
da construção civil residencial. O otimismo do mercado começou em 2008 a se
refletir em grandes vestibulares; aumentou a procura para os cursos nas
universidades. Estima-se que o Brasil precise formar 20 mil engenheiros a mais por
ano.

5. PERFIL DO EGRESSO

Baseado na resolução 11/2002, do CNE/CES, o perfil do egresso do Curso de


Engenharia Elétrica, das Faculdades Integradas Claretianas, compreenderá uma
sólida formação técno-científica e profissional geral, que o capacite a absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística em
atendimento às demandas da sociedade. Faz parte do perfil do egresso a postura de
permanente busca da atualização profissional e a competência nos seguintes
aspectos:
 Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
aos problemas de engenharia elétrica;
 Projetar e conduzir experimentos em engenharia elétrica e interpretar seus
resultados;

18
 Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos na área de
engenharia elétrica;
 Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia elétrica;
 Identificar, formular e resolver problemas de engenharia de elétrica;
 Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
 Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas elétricos e eletrônicos;
 Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados
numéricos;
 Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
 Atuar em equipes multidisciplinares;
 Compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissional;
 Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental.

5.1. Habilidades e Competências

Competência significa a capacidade de mobilizar e articular os saberes (ou


conhecimentos), habilidades (ou competências específicas), aptidões e atitudes para
resolver eficazmente novos problemas, devidamente contextualizados, de forma
fundamentada e consciente. Cabe lembrar que, para resolver um problema, o sujeito
mobiliza os conhecimentos "que lhe permitem modelar o real e torná-lo
(parcialmente) inteligível, previsível, inclusive dominá-lo”, por meio de "construção de
cenários e estratégias, negociação de meios materiais, tomada de decisões,
mobilização de habilidades, procedimentos, técnicas, rotinas etc" (PERRENOUD,
1999, p. 24). O engenheiro eletricista uma vez formado deve saber solucionar:
 Conceber e projetar sistemas elétricos, determinando quais funções devam
ser implementadas;
 Analisar o desempenho de projetos e de sistemas elétricos, propostos ou
implantados, seja por meio de modelos analíticos, de simulação ou de
experimentação;
 Analisar e determinar os requisitos de projetos ou sistemas elétricos,
documentando-os de forma clara, concisa, precisa, organizada e fácil de ser
usada;
 Desenvolver e gerenciar o projeto de sistemas elétricos complexos, com
aplicação de modelos de qualidade;
 Desenvolver e projetar novas aplicações, produtos, serviços e sistemas
elétricos nas vertentes propostas de maneira criativa;
 Conhecer tecnologias eletroeletrônicas e eletrotécnicas e ferramentas de
projeto, com discernimento de suas aplicações;
 Intergrar áreas multidisciplinares à engenharia elétrica.
As competencias e habilidades gerais do Engenheiro são descritas na
Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, e não têm carater prescritivo
para cada modalidade, estabelecendo linhas gerais que atendam a todas as
engenharias sendo de responsabilidade da instituição adaptar esses requisitos em
seus cursos.

19
5.2. Representação Gráfica do Perfil de Formação

A figura 1 representa o gráfico do perfil de formação do engenheiro eletricista.

Figura 1 – Gráfico do perfil de formação do Engenheiro Elétricista.

20
6. DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO
EM ENGENHARIA ELÉTRICA - BACHARELADO

6.1. Concepção do Currículo

O currículo do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado é


separado em duas partes: o ciclo básico, que tem como objetivo ensinar aos
estudantes os fundamentos necessários ao próximo ciclo. Na prática, tem-se
observado que não raramente esses conteúdos têm sido colocados como se
tivessem um fim em si mesmo. E o ciclo profissionalizante, em que muitas situações
privilegiam mais o processo informativo do que o formativo, pressupondo-se a
consolidação dos conhecimentos trabalhados no ciclo anterior e a projeção para a
atuação profissional futura.
A organização do curso em duas partes - ciclo básico e profissionalizante - deixa
clara a ideia de que primeiro o aluno tem de se apoderar de um grande número de
informações, para depois aprender a aplicação das mesmas. Isto nos leva a
algumas indagações: quem define o curso? O ciclo básico ou o profissionalizante? A
solução exige que se afaste a busca de respostas prontas, respaldadas no senso
comum, para lidar com problemas que têm tratamento teórico e profissional já
satisfatoriamente sistematizados. As questões pedagógicas merecem o mesmo
tratamento das questões científico-tecnológicas, ou seja, a otimização de resultados
deve ser uma busca incessante de todas as variáveis envolvidas.
O caminho proposto nesse projeto é a busca do ensino de Engenharia Elétrica
por meio de um modelo construtivista de ensino-aprendizagem.

6.2. Matriz Curricular 2015

1º. Semestre -2015 Sem. C.H.


Desenho Técnico 1 60
Instalações Industriais 1 90
Economia 1 90
Sociologia 1 60
Total 300
2º. Semestre - 2015 Sem. C.H.
Química 2 60
Matematica e Estatistica 2 90
Administração 2 90
Comportamento Organizacional 2 60
Total 300
3º. Semestre - 2016 Sem. C.H.
Calculo Variacional 3 90
Cinematica e Estatica dos Corpos Rigidos 3 90
Optativa de Formação I = Algebra Linear 3 60
Comunicação e Linguagem 3 60
Total 300
4º. Semestre – 2016 Sem. C.H.
Dinamica dos Corpos Rigidos 4 90
Ciência dos Materiais 4 90
Calculo Integral 4 60
Antropologia, Ética e Cultura 4 60
21
Total 300
5º. Semestre – 2017 Sem. C.H.
Fenômenos de Transporte 5 90
Resistência dos Materiais 5 60
Laboratorio de Programação 5 90
Equações Diferenciais 5 60
Total 300
6º. Semestre – 2017 Sem. C.H.
Mecânica dos Fluídos 6 90
Eletromagnetismo 6 60
Eletrônica Analogica 6 60
Circuitos em Corrente Alternada 6 90
Total 300
7º. Semestre – 2018 Sem. C.H.
Amplificadores Operacionais 7 90
Comandos Elétricos 7 60
Eletrônica Digital 7 60
Conversão de Energia 7 60
Administração Ambiental 7 90
Total 360
8º. Semestre – 2018 Sem. C.H.
Eletrônica de Potência 8 90
Instalações Elétricas Prediais 8 90
Optativa de Formação II 8 60
Sistemas Microprocessados 8 60
Metodologia da Pesquisa Científica 8 60
Total 360
9º. Semestre – 2019 Sem. C.H.
Automação Industrial 9 90
Análise de Sistemas de Potência 9 60
Maquinas Elétricas 9 90
Sistemas de Controle 9 60
Linhas de transmissão 9 60
Total 360
10º. Semestre – 2019 Sem. C.H.
Subestações Industriais 10 60
Instalações Elétricas Industriais 10 90
Ergonomia e Segurança do Trabalho 10 60
Projetos de Engenharia Elétrica 10 90
Optativa de Formação III 10 60
Total 360
Estágio Curricular Obrigatório 160
Atividades Complementares 200
Trabalho de Conclusão de Curso Obrigatório
Total 3600
OPTATIVA DE FORMAÇÃO: Lingua Brasileira de Sinais, História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena I, Educação Ambiental, Direitos Humanos, Relações
Étnico-Raciais, Algebra Linear, Introdução a Engenharia, Engenharia Ecônomica e
Desenvolvimento de Produto. Cálculo Numérico. Desenho Auxiliado por
Computador: Inventor.

22
Obs: as optativas de formação podem sofrer alterações de acordo com a anuência
do núcleo docente estruturante, colegiado de curso e aprovação pelos orgãos
CONSUP.

6.3. Matriz Curricular 2016/2018/2021

1º. Semestre -2016 Sem. C.H.


Desenho Técnico 1 60
Instalações Industriais 1 90
Economia 1 90
Sociologia 1 60
Total 300
2º. Semestre - 2016 Sem. C.H.
Química 2 60
Matemática e Estatística 2 90
Administração 2 90
Comportamento Organizacional 2 60
Total 300
3º. Semestre - 2017 Sem. C.H.

Cálculo Variacional 3 90
Cinemática e Estática dos Corpos Rígidos 3 90
Optativa de Formação I 3 60
Comunicação e Linguagem 3 60
Total 300
4º. Semestre – 2017 Sem. C.H.

Dinâmica dos Corpos Rígidos 4 90


Ciência dos Materiais 4 90
Cálculo Integral 4 60
Antropologia, Ética e Cultura 4 60
Total 300
5º. Semestre – 2018 Sem. C.H.

Fenômenos de Transporte 5 90
Resistência dos Materiais 5 60
Laboratório de Programação 5 90
Equações Diferenciais 5 60
Total 300
6º. Semestre – 2018 Sem. C.H.

Mecânica dos Fluídos 6 90


Eletromagnetismo 6 60
Eletrônica Analógica 6 60
Circuitos em Corrente Alternada 6 90
Total 300
7º. Semestre – 2019 Sem. C.H.

Amplificadores Operacionais 7 90
Comandos Elétricos 7 60

23
Eletrônica Digital 7 60
Conversão de Energia 7 60
Administração Ambiental 7 90
Total 360
8º. Semestre – 2019 Sem. C.H.

Eletrônica de Potência 8 90
Instalações Elétricas Prediais 8 90
Optativa de Formação II = Cálculo Numérico 8 60
Sistemas Microprocessados 8 60
Linhas de Transmissão 8 60
Total 360
9º. Semestre – 2020 Sem. C.H.

Automação Industrial 9 90
Análise de Sistemas de Potência 9 60
Maquinas Elétricas 9 90
Sistemas de Controle 9 60
Metodologia da Pesquisa Científica 9 60
Total 360
10º. Semestre – 2020 Sem. C.H.

Subestações Industriais 10 60
Instalações Elétricas Industriais 10 60
Ergonomia e Segurança do Trabalho 10 90
Projetos de Engenharia Elétrica 10 90
Optativa de Formação III 10 60
Total 360
Estágio Curricular Obrigatório 160
Atividades Complementares 200
Trabalho de Conclusão de Curso Obrigatório
Total 3600

OPTATIVA DE FORMAÇÃO: Lingua Brasileira de Sinais, História e Cultura Afro-


Brasileira, Africana e Indígena I, Educação Ambiental, Direitos Humanos, Relações
Étnico-Raciais, Algebra Linear, Introdução a Engenharia, Engenharia Ecônomica e
Desenvolvimento de Produto. Cálculo Numérico. Desenho Auxiliado por
Computador: Inventor.
Obs: as optativas de formação podem sofrer alterações de acordo com a anuência
do núcleo docente estruturante, colegiado de curso e aprovação pelos orgãos
CONSUP.

6.4. Inter-Relação das Disciplinas no Currículo

A inter-relação entre as disciplinas se verifica durante os seguintes momentos de


execução do currículo:
• Na execução dos conteúdos das disciplinas, por meio de apresentações
expositivas feitas pelo docente, exercícios de aplicação, estudos de casos dirigidos e
trabalhos de investigação, procurando levar o aluno a refletir sobre a matéria, não de
uma forma isolada, mas sim dentro dos contextos abrangidos pelos eixos temáticos
da estratégia de aprendizagem do curso;
24
• Na implementação de trabalhos interdisciplinares e trabalhos acadêmicos,
onde o aluno, como membro participante de uma equipe, desenvolve ao longo do
período letivo, um trabalho envolvendo a maioria das disciplinas daquele período;
• Na participação das Semanas de Engenharia que ocorrerão anualmente.
• No cumprimento, pelo aluno, do Programa de Estágio Curricular.
• No cumprimento, pelo aluno, do Trabalho de Conclusão de Curso.
A flexibilidade curricular será assegurada através da utilização de mecanismos e
ações variados, destacando-se os temas emergentes, desenvolvidos por intermédio
da disciplina Optativa de Formação. Essa disciplina, sem ementa definida, se
constitui em fóruns adequados para estudo e debate de tendências e assuntos
novos no campo da Engenharia Elétrica, gestão, inovação e empreendedorismo.
Além disso, os trabalhos interdisciplinares desenvolvidos nas atividades
acadêmicas em projeto de máquinas, tecnologia de estampagem e projeto de
produto permitem através da investigação dirigida, que o aluno aprenda sobre a
prática da engenharia elétrica em diversificados ambientes e contextos.

6.5. Ementário e Bibliografia das disciplinas do Curso de Graduação em


Engenharia Elétrica - Bacharelado

1º. Ano – 1º. Semestre

Disciplina: Desenho Técnico


Carga Horária: 60
Ementa: Está disciplina visa apresentar os fundamentos de desenho técnico no que
tange a utilização dos instrumentos, tipos de formatos de folhas e legendas com
informações importantes para dar inicio a produção de um desenho técnico. Desta
forma, o aluno é direcionado para os principais conceitos básicos sobre os
elementos que compõem um desenho técnico, estando dentre eles os diedros,
vistas ortogonais e auxiliares levando o aluno a obter uma visão espacial e a criar
modelos mentais. Sendo assim, após a criação das vistas ortogonais a disciplina
leva o aluno a complementar este desenho com a operação de cotagem
compreendo os tipos de cotas, hachuras e cortes existentes e suas aplicações, bem
como a colocação de tolerâncias de forma, posição e orientação, ou seja,
determinando especificações da parte de um produto, no que tange em relação as
suas dimensões e acabamentos. Por fim é apresentando uma ferramenta CAD que
auxilia a construção de desenhos técnicos de forma a dar mais agilidade ao trabalho
do engenheiro.

Bibliografia Básica
BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho técnico para
engenharias. Curitiba: Juruá, 2008.
RIBEIRO, Antônio Clécio; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho
técnico e AutoCAD. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013.
SANTOS, Silvio Nunes dos. Desenho técnico. Batatais, SP: Claretiano - Centro
Universitário, 2013.

Bibliografia Complementar
BARETA, Deives Roberto; WEBBER, Jaíne. Fundamentos de desenho técnico
mecânico. Caxias do Sul (RS): EDUCS, [2010].
BORGERSON, J.; LEAKE, J. Manual de desenho técnico para engenharia. São
Paulo: LTC, 2010.
25
PARSEKIAN, Guilherme Aris (Org.). Introdução ao CAD: desenho auxiliado por
computador. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2014.
SILVA, A. RIBEIRO, C. T.; DIAS, J. Desenho técnico moderno. 4ªed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evando. Desenho técnico fundamental. São
Paulo (SP): E.P.U, c977.

Disciplina: Economia
Carga Horária: 90 horas
Ementa: A disciplina aborda os conceitos básicos e gerais compreendidos no
campo de estudo da economia e que norteiam a explicação de elementos teóricos
pertinentes tanto da abordagem microeconômica quanto da abordagem
macroeconômica, de forma a facilitar a compreensão dos fatos e das análises
econômicas em benefício da gestão empresarial. Descreve o funcionamento dos
mercados, as orientações das unidades individuais (comportamento do consumidor
e abordagem da firma) e as práticas tradicionais de política econômica do governo.
Caracteriza o impacto na economia dos instrumentos de política econômica do
governo e promove a percepção da distinção entre o crescimento econômico e o
desenvolvimento econômico, bem como introduz a discussão sobre o fenômeno da
inflação. Ao descrever as abordagens da teoria econômica clássica e keynesiana
abre espaço para a compreensão da dinâmica da economia e do papel da política
econômica.

Bibliografia Básica
LIMA, Nilton César; SOUZA, Israel Valdecir de. Economia: caderno de referência
de conteúdo. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2013.
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
TEBCHIRANI, Flávio Ribas. Princípios de economia: micro e macro. Curitiba:
InterSaberes, 2012.

Bibliografia Complementar
BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
PARKIN, Michael. Economia. 8. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
PARKIN, Michael. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 4. ed. São Paulo: Makron Books,
2001.

Disciplina: Sociologia
Carga Horária: 60 horas
Ementa: A Sociologia tem como sentido principal proporcionar ao aluno ferramentas
para compreender o contexto social, cultural e institucional em que se insere como
ser humano e como profissional. Por meio das teorias que formam o sistema
conceitual sociológico o aluno entenderá que cada indivíduo é o resultado de um
contexto social maior, que determina regras, impõe tradições e padrões de
comportamento. Compreenderá ainda que está inserido em uma sociedade
desigual, que exclui e marginaliza determinados grupos sociais, em detrimentos de
outros. Por meio da reflexão proporcionada por essa disciplina, aprenderá que há
26
estratégias para romper com essa lógica, que podem constituir uma sociedade mais
solidária e mais coesa, pautada pela ética e pela valorização do ser humano. Para
isso, serão abordados os seguintes conteúdos: Uma introdução ao estudo da
Sociologia. Rupturas na história: inquietações, desafios, novos rumos no contexto do
surgimento da sociologia. Estudo científico da sociedade. Sociologia: concepções,
conceitos, perspectivas. Sociologia contemporânea: velhas e novas questões
sociais. Desigualdade social: grupos minoritários, preconceito e discriminação.
Trabalho na contemporaneidade. Emprego, desemprego, globalização,
neoliberalismo. Cultura organizacional. Cidadania e responsabilidade Social.
Estrutura organizacional. Poder organizacional. Mudança organizacional.

Bibliografia Básica
BASAGLIA, C. Sociologia Geral. Claretiano: Batatais, 2013.
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
SILVA, R. Sociologia Aplicada. Batatais: Claretiano, 2011.

Bibliografia Complementar
CARVALHO, J. M. 1939-. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 12. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São
Paulo: Moderna, 2002.
FORACHI, M. M.; MARTINS, J. S. Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
LAKATOS, E. M. Sociologia da administração. São Paulo: Atlas, 1997.

Disciplina: Instalações Industriais


Carga Horária: 90 horas
Ementa: Esta disciplina apresenta os conceitos e metodologias básicas para a
concepção e para o projeto de Instalações Industriais. É trabalhado todos os
fundamentos de Eletricidade, apresentando a formação de Circuitos em Série,
Paralelo e Mistos, seguido da Lei de ohm, Lei de Kirchhoff e dos Teoremas de
Thévenin e Teorema de Norton. De forma a determinar as questões ligadas à
ventilação de ambientes, é estudada a ventilação Industrial e a Lei dos ventiladores.
Por fim, discute o Arranjo físico, as Linhas de Produção e os Equipamentos
Industriais com foco na Automação da Manufatura e no Retorno de Investimentos
com a aplicação de melhoria continua na produção.

Bibliografia Básica
BOYLASTED, R.L. Introdução à análise de circuitos. 10ª ed. São Paulo: Pearson;
2010.
MENEGON, N.L. E CAMAROTTO, J.A - Apostila de Projetos de Instalações
Industriais. UFSCAR, 2004.
http://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000020/000020cd.pdf - Acesso em:
15/01/2015.
SANTOS, Silvio Nunes dos. Instalações industriais. Batatais, SP: Claretiano -
Centro Universitário, 2015.

Bibliografia Complementar
BURIAN JÚNIOR, Yaro; LYRA, Ana Cristina Cavalcante. Circuitos elétricos. São
Paulo: Pearson, 2006.

27
CASAROTTO Fº, Nelson e KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos.
9ªed. Ed., São Paulo: Atlas, 2000.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada:
teoria e exercícios. São Paulo: Érica, 2011.
NILSSON, James William; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

1º. Ano – 2º. Semestre

Disciplina: Administração
Carga Horária: 90h
Ementa: A disciplina Administração, no contexto dos cursos da área da gestão, do
Claretiano, aborda os conceitos básicos em Administração bem como os princípios
da Administração pública e analisa as principais linhas de abordagem do
pensamento teórico: Científica, Clássica, Comportamental, Neoclássica, Burocrática,
Estruturalista, Sistêmica, Desenvolvimento Organizacional e Contingencial. Discute
as questões relativas à gerência, ao processo decisório e o efeito da liderança sobre
o desempenho organizacional. Trata do perfil do administrador contemporâneo.
Apresenta os principais elementos ligados à ética e responsabilidade social
empresarial. Prospecta novos paradigmas, tendências na área da Administração e a
evolução da Administração pública no Brasil e no mundo.

Bibliografia básica
BREDA, F. A.; DUTRA, N. H.; OLIVEIRA, S. V. W. B. Administração II. Batatais:
Claretiano, 2013.
CHIAVENATO, I. Administração geral e pública. 3ed. Barueri, SP: Manole, 2012.
DUTRA, N. H. Administração I. Batatais: Claretiano, 2013.

Bibliografia complementar
CARAVANTES, G. Administração: teorias e processo. São Paulo: Prentice Hall,
2005.
CERTO, S. C. Administração moderna. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.
ORLICKAS, E. Modelos de Gestão: das teorias da administração à gestão
estratégica. Curitiba, IBPEX, 2011.
SILVA, R. O. Teorias da Administração. São Paulo: Education do Brasil, 2013.

Disciplina: Comportamento Organizacional


Carga Horária: 60 horas
Ementa: Introdução ao estudo do Comportamento Organizacional: contexto e
objetivos. As pessoas nas organizações: diferenças individuais e personalidade;
percepção, atitude e decisão; motivação; satisfação no trabalho. Os grupos nas
organizações: grupos e equipes; comunicação; socialização; qualidade de vida no
trabalho. A dinâmica organizacional: liderança; poder e política; estrutura
organizacional; cultura organizacional e clima organizacional. Mudança
organizacional: forças para a mudança; mudança planejada; resistência à mudança;
mudança e desenvolvimento organizacional.

Bibliografia Básica

28
BRANDÃO, Antônio Marcelo. Comportamento Organizacional. Batatais (SP):
Claretiano, 2011.
DEGANI, I. C. C.; BACARJI, K. M. G. D. Psicologia aplicada à Gestão. Batatais:
Claretiano,2013.
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 14ªed. São Paulo: Prentice Hall,
2006.

Bibliografia Complementar
BREDA, F. A.; DUTRA, N. H.; OLIVEIRA, S. V. W. B. Administração II. Batatais:
Claretiano, 2013.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do
sucesso das organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MENEGON, Letícia Fantinato (org.) Comportamento organizacional. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2012.
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2014.

Disciplina: Matemática e Estatística


Carga Horária: 90 horas
Ementa: A Matemática e Estatística visa contribuir com a compreensão das
operações com o conjunto dos números reais e também aborda as equações
polinomiais do 1º e 2º grau em situações práticas, descrevendo problemas do nosso
dia-a-dia, por meio de equações que envolvem uma ou mais variáveis ou incógnitas.
Descreve a importância das matrizes como ferramenta matemática na resolução de
problemas, bem como emprega suas propriedades. Viabiliza a compreensão de
como ocorre o escalonamento das matrizes. Aborda os sistemas lineares e analisa
como aplicá-los em situações-problema. Descreve a aplicação dos sistemas de
coordenadas cartesianas e a representação gráfica de uma função. Analisa o
comportamento das funções elementares. Apresenta e aplica as taxas de variação,
com os conceitos de limites e derivadas. Interpreta o conceito de derivada e aborda
a aplicação prática das regras de derivação. Descreve a natureza dos dados
estatísticos, a definição de amostragem e as formas de análise de tabelas e gráficos
de frequências. Propõe a compreensão sobre medidas de posição, tendência
central, dispersão e assimetria, descrevendo como tais indicadores estatísticos
tratam os dados de uma determinada amostra. Por fim, aborda os elementos
determinantes e cálculos básicos da probabilidade de eventos.

Bibliografia básica
BONAFINI, F.C. Org. Matemática e Estatística. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2014.
GERON, A.C. e AVELLAR, C.E. Matemática. Batatais: Claretiano, 2013.
MARINHEIRO, C.A. e BIDURIN, C.P. Probabilidade e Estatística. Batatais:
Claretiano, 2013.

Bibliografia complementar
BIDURIN, C.P. e BARDIVIA, J.L. Cálculo. Batatais: Claretiano, 2013.
CASTANHEIRA, N.P. Estatística Aplicada a todos os níveis. Curitiba:
InterSaberes, 2012.
DEMANA, F. D. et. al. Pré-cálculo.7ªed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
GERON, A.C. et al. Cálculo I. Batatais: Claretiano, 2014.
WALPOLE, R.E. et al. Probabilidade e Estatística para Engenharia e Ciências.
29
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

Disciplina: Química
Carga Horária: 90 horas
Ementa: A disciplina de Química é obrigatória na formação de engenheiros e faz
parte da grade curricular dos cursos de Engenharia. Neste contexto esta disciplina
visa discutir e compreender a estrutura atômica, introduzir os modelos atômicos,
utilizar a distribuição eletrônica dos átomos e entender como ocorrem os tipos de
ligações químicas, aprender a elaboração de fórmulas químicas, equações e seus
balanceamentos, compreender os conceitos de termoquímica, compreender os
conceitos de equilíbrio e cinética química e os fatores que os influenciam e por fim
introduz o conceito de eletroquímica através do estudo de pilhas e da eletrólise.

Bibliografia básica
BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. 2ª ed. São Paulo: Pearson,
2011.
BROWN, Theodore L; LEMAY JR, H Eugene; BURSTEN, Bruce E; BURDGE, Julia
R. Química: a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
MAIA, D.J.; BIANCHI, J. C. de A. Química Geral. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna
e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: 2012.
HAGE, DAVID S.; CARR, JAMES D. Química analítica e análise quantitativa. 1ª
Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
HILSDORF, Jorge Wilson; BARROS, Newton Deleo de; PASSINARI, Celso Aurélio;
COSTA, Isolda. Química tecnológica. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
RUSSELL, John B. Química geral. 2. ed. São Pau: Makron Books, 2004.
Volume 2
USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química 1: química geral. 9ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.

2º. Ano – 3º. Semestre

Disciplina: Comunicação e Linguagem


Carga Horária: 60 horas
Ementa: A disciplina Comunicação e Linguagem tem por intuito desenvolver
condições de letramento para as exigências da Educação Superior, no tocante ao
estímulo da capacidade de interpretar, analisar e discutir textos sobre assuntos
variados e produzidos no meio científico. Tal enfoque possibilita a compreensão das
estruturas textuais concernentes às modalidades textuais propícias do ambiente
acadêmico. Para isso, abordam-se questões relativas aos conceitos de
comunicação, linguagem, texto e discurso; às características peculiares da fala e da
escrita; aos procedimentos de interpretação e de produção de textos, com a
explanação de técnicas de parafrasagem e de sintetização; à tipologia textual
dissertativa presente no discurso acadêmico, mais especificamente nos gêneros
resumo e resenha; aos aspectos gramaticais da língua portuguesa e ao uso da
norma padrão. Comunicação e linguagem. Texto: conceito, tipologia e estruturação.
Fatores de textualidade: coerência e coesão. Aspectos gramaticais relevantes à
produção textual. Leitura crítica, interpretativa e analítica. Dissertação.
Documentação e fichamento: documentação temática, documentação bibliográfica,
ficha de citações, ficha de resumo ou conteúdo, formas de trabalhos científicos.
Produção de textos.
30
Bibliografia Básica
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2007.
ZAMPRONEO, Silvana. Língua portuguesa. Batatais: Claretiano, 2012.

Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua Portuguesa:
noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2007.
Barros, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos
de metodologia cientifica: um guia para a iniciação científica. São Paulo:
Makron Books, 2000.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. São Paulo:
Prentice Hall, 2002.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São
Paulo: Cortez, 2007.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e
escrita. Tradução de Clarice Madureira Sabóia et. al. São Paulo: Martins Fontes,
2007.

Disciplina: Algebra Linear, Vetores e Geometria analítica


Carga Horária: 60 horas
Ementa: A Álgebra Linear visa no contexto do curso ser espaço teórico-prático para
contribuir na formação do futuro engenheiro no que diz respeito à compreensão da
matemática dos Espaços Vetoriais e as semelhanças estruturais entre o conjunto de
vetores da geometria e o conjunto das matrizes reais m x n, principalmente, na
reflexão a respeito da aplicação de conceitos tais como a álgebra de matrizes e
resolução e discussão de sistemas lineares, raciocínio lógico algébrico e a
contextualização dos conteúdos por meio de problemas aplicados, espaços
vetoriais, base e dimensão, noções sobre aplicações e conceito de aplicações
injetoras e sobrejetora, transformações lineares, autovalores e auto vetores para a
diagonalização de operadores e espaços com produto interno para o conceito de
projeções ortogonais, como ferramentas indispensáveis na resolução de problemas
em várias áreas do conhecimento, em particular na área da Engenharia.

Bibliografia Básica:
GONÇALVES, Juliana Brassolatti. Álgebra Linear. Batatais, SP: Claretiano, 2014.
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2011.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. [2. ed.]. São Paulo:
Pearson Makron Books, 1987.

Bibliografia Complementar
COELHO, Flavio Ulhoa. Um curso de álgebra linear. São Paulo: Edusp, 2013.
FERNANDES, Daniela B. Álgebra Linear. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2014.
LAY, David C. Álgebra linear e suas aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
STERLING, Mary Jane. Álgebra linear para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books,
2012.
TAKAHASHI, Shin; INOUE, Iroha. Guia mangá álgebra linear. São Paulo: Novatec,
2012.
31
Disciplina: Cálculo Variacional
Carga Horária: 90 horas
Ementa: Conceito de funções matemáticas. Função de primeiro e de segundo
graus. Funções exponenciais e propriedade de exponenciação. Funções
logarítmicas e propriedades dos logaritmos. Funções trigonométricas e propriedades
dos senos e cossenos. Função inversa. Função modular. Conceito de limites de
funções matemáticas. Limites laterais. Limites infinitos. Definição e conceito de
derivadas. Regras de derivação. Derivadas sucessivas. Aplicações da derivada. Uso
de recursos tecnológicos.

Bibliografia básica
ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 8.ªed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
Volume 1
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e
integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
GERON, Antônio César et al. Cálculo I. Batatais, SP: Claretiano - Centro
Universitário, 2014.

Bibliografia complementar
ÁVILA, G. Introdução ao cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. S. Paulo: Makron Books, 2000.
BOULOS, P. Pré-Cálculo. São Paulo: Makron Books, 1999.
DEMANA, F. D. et. al. Pré-cálculo.7ªed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
THOMAS, G. B. Cálculo – V. 1. 11. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.

Disciplina: Cinemática e estática dos corpos rígidos


Carga Horária: 90 horas
Ementa: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado em uma e duas
dimensões. Leis de Newton e suas aplicações. Momento linear e conservação do
momento linear. Impulso. Colisões. Rotação. Momento angular e conservação do
momento angular. Centro de massa. Centro de gravidade. Momento de inércia.
Torque. Equilíbrio de copo rígido. Gravitação. Oscilações. Ondas em meios
elásticos. Ondas sonoras. Estática dos fluidos. Dinâmica dos fluidos.
Termodinâmica: calor, primeira lei da termodinâmica, segunda lei da termodinâmica
e entropia. Teoria cinética dos gases.

Bibliografia Básica
FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física 1: mecânica. 12ª ed. São Paulo: Pearson,
2008.
HIBBELER, R C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2011.
SHAMES, I. H. Dinâmica: mecânica para engenharia. 4ªed. Ed. São Paulo:
Pearson, 2003. v. 2.

Bibliografia Complementar
BEER, Ferdinand P.; Johnston, E. Russell Jr.; Clausen, William E. Mecânica
Vetorial para Engenheiros: Dinâmica. 7ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de
física: gravitação, ondas e termodinâmica, v. 2. Rio de Janeiro: LTC, c2012.
HEWITT, P. G. Fundamentos de física conceitual. 9ªed. Porto Alegre: Bookman,
2002.
32
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ªed. São Paulo:
Pearson, 2005.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica,
oscilações e ondas, termodinâmicas. 6ªed. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. V. 1.

2º. Ano – 4º. Semestre

Disciplina: Antropologia, Ética e Cultura


Carga Horária: 60h
Ementa: A Antropologia, Ética e Cultura, no contexto das disciplinas institucionais,
ofertada em todos os cursos do Claretiano, tem como propósito subsidiar os alunos
quanto à consciência do Projeto Educativo da IES atualizada na vida dos mesmos,
demonstrando o humanismo enquanto caminho para o desenvolvimento e
plenificação do ser humano com suas potencialidades e abertura para a liberdade,
para a alteridade e para a possibilidade de transcendência; trazendo discussões a
respeito: da definição de pessoa, à luz da antropologia filosófica. Implicações da
concepção de pessoa (biológica, psicológica, cultural e espiritual) na vida em
sociedade. Compreensão da pessoa no Projeto Educativo Claretiano. Imanência,
transcendência, liberdade e autonomia do ser pessoa. Ética, Moral, Bioética e
cidadania. Deveres, Direitos Humanos e valorização da pessoa. Vida boa, vida feliz
e vida em plenitude. Educação, Formação e Cultura. Desafios da sociedade
contemporânea: a) diversidades e pluralidade cultural (cultura afro-brasileira,
indígena, entre outras); b) gênero, sexualidade e família; c) políticas afirmativas,
inclusão e acessibilidade; d) meio ambiente, preservação da natureza,
sustentabilidade e consciência planetária.

Bibliografia Básica
BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo - A Transformação das Pessoas em
Mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
DANIEL, E.; SCOPINHO, S. C. D. Antropologia, Ética e Cultura. Batatais:
Claretiano, 2013.
MONDIN, Battista. O Homem quem é ele? Elementos de Antropologia Filosófica.
São Paulo: Paulus, 1980.

Bibliografia Complementar
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. São
Paulo: Vozes, 2004.
GALANTINO, N. Dizer homem hoje: novos caminhos da antropologia filosófica.
São Paulo: Paulus, 2003.
LEVI, Primo. É isto um Homem. Tradução de DEL RE, LUIGI. RJ, ROCCO, 1988.
MONDIN, Battista. Definição filosófica da pessoa humana. Bauru: EDUSP, 1998.

Disciplina: Dinâmica dos corpos rígidos


Carga Horária: 90h
Ementa: Cinemática do ponto material em vários referenciais em 3D. Cinemática
dos corpos rígidos: translação, rotação e movimento plano geral, centro instantâneo
de rotação e análise das acelerações no movimento plano, sistema de coordenadas
em rotação (aceleração de Coriolis). Dinâmica dos corpos rígidos.

Bibliografia Básica
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de
33
física: gravitação, ondas e termodinâmica, v. 2. Rio de Janeiro: LTC, c2012.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica,
oscilações e ondas, termodinâmicas. 6ªed. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. V. 1.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física II: termodinâmica e ondas. 12ªed. Ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2008. V.2.

Bibliografia Complementar
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. V. 2. São Paulo: Edgar
Blucher, 1994.
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2ªed. Ed. São Paulo: Pearson, 2008.
LUIZ, A. M. Física 2: gravitação, ondas e termodinâmica: teoria e problemas
resolvidos. São Paulo: Livraria da Física, 2007. V.2
MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Uma introdução concisa à
mecânica dos fluidos. São Paulo: Blucher, 2012.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica: fluidos, oscilações e
ondas, calor. 4ª ed. São Paulo: Blücher, 2002. V. 2

Disciplina: Ciência dos materiais


Carga Horária: 90h
Ementa: Noções sobre propriedades e comportamentos de materiais. Ligações
químicas que interessam à Ciência dos Materiais. Ordenação atômica nos sólidos.
Desordem atômica nos sólidos. Metais monofásicos. Fases moleculares. Materiais
cerâmicos. Materiais plásticos. Materiais polifásicos: Diagramas de equilíbrio.
Diagrama ferro-carbono. Propriedades mecânicas (ensaios mecânicos).

Bibliografia Básica
BARCE, Mariana Sanches. Ciência dos materiais. Batatais, SP: Claretiano - Centro
Universitário, 2015.
CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.
SHACKELFORD, J.F. Ciência dos Materiais. 6ª edição, Pearson Education, São
Paulo, 2008.

Bibliografia Complementar
ASKELAND, Donald R.; PHULE, Pradeep Prabhakar. Ciência e engenharia dos
materiais. Cengage, 2008.
CALLISTER Jr., William. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais. 2ª
Ed. 2006. Editora LTC.
NEWELL, James. Fundamentos da moderna engenharia e ciência dos
materiais. Rio de Janeiro: LTC, c2010.
SMITH, William F.; HASHEMI, Javad. Fundamentos de engenharia e ciência dos
materiais. Porto Alegre: AMGH, 2012.
VAN VLACK, Lawrence H.; FERRAO, Luiz Paulo Camargo. Princípios de ciência
dos materiais. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

Disciplina: Cálculo Integral


Carga Horária: 60h
Ementa: Revisão de regras de derivadas. Integrais indefinidas. Integrais definidas.
Aplicações das integrais. Introdução às equações diferenciais de primeira ordem.

Bibliografia Básica
GERON, Antônio César et al. Cálculo II. Batatais, SP: Claretiano - Centro
34
Universitário, 2014.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analítica v.2. Tradução de Cyro de
Carvalho Patarra. São Paulo: Harbra, 1994.
WEIR, Maurice D; HASS, Joel; GIORDANO, Frank R. Calculo (George B. Thomas
Jr.). 11ª ed São Paulo: Addison Wesley, 2009. Volume

Bibliografia Complementar
ÁVILA, Geraldo. Introdução ao cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. S. Paulo: Makron Books, 2000.
GUIDORIZZI, Hamilton L. Um curso de cálculo. V.1. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
THOMAS, George B. Cálculo. Tradução de Paulo Boschcov. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2002. v. 2.
VERAS, Lilia L. Matemática aplicada à economia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

3º. Ano – 5º. Semestre

Disciplina: Laboratório de Programação


Carga Horária: 90h
Ementa: Esta disciplina apresenta os princípios da programação de computadores
abordando a instalação e configuração de um ambiente de programação C/C++, as
instruções de entrada/saída, estruturas , condicionais e de repetição. Também
discute as estruturas de dados homogêneas (vetores e matrizes) e heterogêneas
(registros), ponteiros, arquivos e programação modular.

Bibliografia Básica
ASCENCIO, A. F. G. Fundamentos da programação de computadores:
algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
PLOTZE, R. O. Laboratório de Programação. Batatais: Claretiano, 2014.
SCHILDT, Herbert. C: completo e total. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 1997.

Bibliografia Complementar
GUIMARAES, A. M. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica
para desenvolvimento de programação. 2. ed. São Paulo: Erica, 2005.
MEDINA, Marco. Algoritmos e programação: teoria e prática. 2 ed. São Paulo:
Novatec, 2006.
MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C - curso completo:
modulo 1. São Paulo: Makron Books, 1990.
MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C - curso completo:
módulo 2. São Paulo: Makron Books, 1990.

Disciplina: Fenômenos de transporte


Carga Horária: 90h
Ementa: A estrutura lógica da Termodinâmica clássica. Conceitos básicos. A
primeira Lei da Termodinâmica. A segunda Lei da Termodinâmica. Processos
reversíveis e potenciais termodinâmicos. Sistemas especiais. Aplicações a máquinas
térmicas.

Bibliografia Básica
LUIZ, Adir Moyses. Termodinâmica: teoria e problemas. Rio de Janeiro: LTC.2007.
SANTOS, Antonio Sérgio dos. Termodinâmica. Batatais, SP: Claretiano - Centro
35
Universitário, 2015.
VAN WYLEN, Gordon J.; SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE,Claus.
Fundamentos da termodinâmica. São Paulo: Edgard Blucher. 2003.

Bibliografia Complementar
ÇENGEL, YUNUS A.; BOLES, MICHAEL A. Termodinâmica. 5ª Ed. Mc Graw Hill.
SP. 2006.
FILIPPO FILHO, Guilherme. Máquinas térmicas estáticas e
dinâmicas/ fundamentos de termodinâmica, características operacionais e
aplicações. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
MAZURENKO, Anton Stanislavovich; SOUZA, Zulcy de; LORA, Electo Eduardo
Silva. Máquinas térmicas de fluxo: cálculos termodinâmicos e estruturais. Rio
de Janeiro: Interciência, 2013.
MORAN, Michael J. et al. Princípios de termodinâmica para engenharia. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.
OLIVEIRA, Mario José de. Termodinâmica. São Paulo: Livraria da Física, 2005.

Disciplina: Resistência dos Materiais


Carga Horária: 60h
Ementa: Conceitos de estática. Análise de esforços internos. Análise de tensão
normal, de tensão de cisalhamento, de flexão simples, de flexão composta e de
torção.

Bibliografia Básica
BORTHOLIN, Rodrigo de Camargo. Resistência dos materiais. Batatais, SP:
Claretiano - Centro Universitário, 2015.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo:
Érica, 2006.

Bibliografia Complementar
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed.
São Paulo: Pearson Makron Books, 2012.
BOTELHO, Manoel H. C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Edgard Blucher,
2008.
PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de engenharia: microestrutura e
propriedades. São Paulo: Hemus, 2007.
SCHÖN, Cláudio G. Mecânica dos materiais: fundamentos e tecnologia do
comportamento mecânico: fundamentos e tecnologia do comportamento
mecânico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
SOUZA, Hiran Rodrigues de. Resistência dos materiais. São Paulo: F. Provenza,
[19--].

Disciplina: Equações Diferenciais


Carga Horária: 60
Ementa: Equações diferenciais de 1ª e 2ª ordem e aplicações. Funções de várias
variáveis e diferenciação parcial. Integrais múltiplas. Aplicações de integrais
múltiplas.

Bibliografia Básica
ROJAS, Alexandre; BARBOSA, A. C. de Castro; CARVALHAES, Claudio. Exercícios
de cálculo diferencial e integral I com máxima. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.
36
SILVA NETO, Antonio Joaquim; GONÇALVES, Juliana Brassolatti. Cálculo
III. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2014.
ZILL, Dennis G.; Equações diferenciais. Editora: CENGAGE; RJ; 2ªEd. 2011.

Bibliografia Complementar
ANTON, H. A. Cálculo. 8ªed. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. V. 2
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis.V.3. 7ªed. Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
BOULOS, P. Introdução ao cálculo: cálculo diferencial. São Paulo: Edgard
Blücher, 2008.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação,
integração. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 2004.
STEWART, J. Cálculo. 6ªed. Ed. São Paulo: Cengage, 2009. V 1.

3º. Ano – 6º. Semestre


Disciplina: Circuitos em Corrente Alternada
Carga Horária: 90
Ementa: Corrente Continua; Conceitos de Tensão e Corrente; Potencia e energia;
Elementos Elétricos Básicos R. L. C. Fontes Independentes e Controladas Associação de
Elementos em série e em Paralelo; Divisão de Tensão e de Corrente; Leis de Kirchhoff;
Teorema da Superposição. Teorema de Thevenin. Teorema de Norton. Princípios da
corrente alternada. Indutância. Reatância indutiva e circuitos indutivos. Capacitância,
reatância capacitiva e circuitos capacitivos. Circuitos monofásicos, RLC série e paralelo,
potência e fator de potência. Transformada de Laplace. Resposta em frequência. Filtros.

Bibliografia Básica
BURIAN JÚNIOR, Yaro; LYRA, Ana Cristina Cavalcante. Circuitos elétricos. São Paulo:
Pearson, 2006.
NAHVI, Mahmood; EDMINISTER, Joseph. Circuitos elétricos. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
NILSSON, James William; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.

Bibliografia Complementar
DORF, Richard C; SVOBODA, James A. Introdução aos circuitos elétricos. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
IRWIN, J. David. Introdução a análise de circuitos elétricos. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
MARIOTTO, Paulo A. Análise de circuitos elétricos. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
MEIRELES, Vitor Cancela. Circuitos elétricos. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
ORSINI, Luiz de Queiroz. Curso de circuitos elétricos. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Disciplina: Eletromagnetismo
Carga Horária: 60
Ementa: Estudo do Campo e do Potencial Elétrico. Aplicação dos Conceitos de
Campo e Potencial Elétrico: Estudo das Propriedades Elétricas dos Materiais,
Capacitância; Energia e Forças Mecânicas no Campo Elétrico; Campos de
Correntes Estacionárias: Corrente elétrica e densidade de corrente; Lei de Ohm na
forma pontual; Equação da continuidade de corrente; Equações de Laplace e de
Poisson; O Campo Magnético de Correntes Estacionárias. Efeito do Campo
Magnético nos Materiais; Energia e Forças Mecânicas no Campo Magnético.
Condições de Contorno para o Campo Magnético; Função Potencial Vetorial do
Campo Magnético.

37
Bibliografia Básica
FREEDMAN, Roger A. YOUNG, Hugh D. Física, V. 3 - Eletromagnetismo. 12ª ed. São
Paulo: Addison Wesley, 2009.
NOTAROS, Branislav M. Eletromagnetismo. São Paulo: Pearson, 2012.
SADIKU, Matthew N.O. Elementos de Eletromagnetismo. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman,
2012.

Bibliografia Complementar
HAYT, William Hart; BUCK, John A. Eletromagnetismo. Porto Alegre: AMGH, 2013.
EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980.
GASPAR, Alberto. Do eletromagnetismo á eletrônica. São Paulo: Ática, 1999.
RAMOS, Airton. Eletromagnetismo. São Paulo: Blücher, 2016.
SALAM, Abdus. A unificação das forças fundamentais: o grande desafio da física
contemporânea. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

Disciplina: Eletrônica Analogica


Carga Horária: 60
Ementa: Diodos. Transistores bipolares (BJT). Transistores MOSFETS. Transistores
como Amplificadores. Transistores como chaves. Polarização e Aplicações.
Amplificadores Operacionais Ideais e Reais. Aplicações e Configurações.
Amplificador Diferencial com Transistor Bipolar (BJT), e Operação a Grandes e Pequenos
Sinais, Par Diferencial com Carga Ativa e utilizando Transistores de Efeito de Campo
(FETs), Estágios de Saída e Circuitos de Potência, Tipos de Estágios de Saída, Amplificador
Operacional (OPAMP) Ideal e Real, Circuitos com OPAMP, Geradores de Forma de Onda,
Circuitos Osciladores, Circuitos práticos com o CI 555.

Bibliografia Básica:
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice-Hall do Brasil, 2005.
PERTENCE JR, Antônio. Eletrônica Analógica: amplificadores operacionais e filtros
ativos: teoria, projetos, aplicações e laboratório. 6ª ed. Bookman. 2003.

Bibliografia complementar:
BATES, David J.; MALVINO, Albert. Eletrônica. V. 1. São Paulo: Mcgraw Hill, 2008.
CRUZ, Eduardo C. A.; CHOUERI JR., Salomão. Eletrônica aplicada. São Paulo: Erica, 2007.
FRENZEL JR., Louis E. Eletrônica moderna: fundamentos, dispositivos, circuitos e
Sistemas. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2016.
KAUFMAN, Milton. Eletrônica básica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1984.
TURNER, L. W. Eletrônica aplicada. São Paulo: Hemus, 2004.

Mecânica dos Fluidos


Carga Horária: 90
Ementa: Noções fundamentais. Tensão em um ponto. Estática dos fluidos. Fundamentos da
análise de escoamentos. Leis básicas para sistemas e volumes de controle. Análise
dimensional e semelhança. Escoamento viscoso incompressível.
Bibliografia Básica
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluídos. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
ÇENGEL, Yunus A; CIMBALA, John M. Mecânica dos fluídos. São Paulo: Mcgraw-Hill,
2007.
FOX, Robert W.; PRITCHARD, Philip J.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos
fluidos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2010.

Bibliografia Complementar
CATTANI, Mauro Sergio Dorsa. Elementos de mecânica dos fluídos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2005.

38
MUNSON, Bruce Roy; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos
fluidos. São Paulo: E. Blücher, 2004.
MUNSON, Bruce Roy; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, T. H. Uma introdução concisa à
mecânica dos fluidos. São Paulo: E. Blücher, 2005.
STEWART, HARRY L. PNEUMÁTICA & HIDRAÚLICA. 3ªEd. Editora: HEMUS, 1995.
WHITE, Frank M. Mecânica dos fluídos. São Paulo: Mcgraw-Hill, 2002.

4º. Ano – 7º. Semestre


Administração ambiental
Carga Horária: 90
Ementa: A disciplina Administração Ambiental busca capacitar os alunos do Curso Superior
de Engenharia de Produção para gerir as questões relacionadas aos recursos naturais e ao
meio Ambiente. Nesse interim, é missão da disciplina contribuir para que os alunos tenham
sensibilidade e consciência crítica sobre a importância do meio ambiente sadio e seus
recursos para o desenvolvimento econômico e, principalmente, para a sobrevivência
humana e das demais espécies que compõem uma ampla cadeia ecológica no planeta
Terra. Dessa forma, a disciplina conta com estudos nas áreas de conhecimentos
introdutórios, bem como, o desenvolvimento da Gestão Ambiental, compreensão dos
modelos existentes, a responsabilidade socioambiental organizacional, os sistemas de
gestão ambiental e as normas para certificação. Além dos conteúdos anteriores, a disciplina
visa capacitar os alunos para a implementação de ISO´s, auditorias ambientais,
conhecimento dos programas de produção mais limpa e prevenção à poluição, ecoeficiência
nas organizações, análise dos ciclos de vida dos produtos e Ecodesign.

Bibliografia Básica:
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial. São Paulo: Saraiva, 2011.
OLIVEIRA, José Antônio Puppim. Empresas na sociedade: Sustentabilidade e
responsabilidade social. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade Ambiental ISSO 14000. 8. ed. São Paulo: SENAC. 2009.

Bibliografia Complementar:
BELLEN, Hans Michael van. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa.
Rio de Janeiro; FGV, 2005.
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:
Atlas, 2006.
PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson Pretince
Hall, 2011.
NEVES, Marcos Fava (Coord.). Agronegócios e desenvolvimento sustentável: uma
agenda para a liderança mundial na produção de alimentos e bioenergia. São Paulo:
Atlas, 2007.
SANTOS, Luciano Miguel Moreira dos. Avaliação ambiental de processos industriais. 2.
ed. São Paulo: Signus Editora, 2006.

Amplificadores Operacionais
Carga Horária: 90
Ementa: Amplificador Diferencial: Par Diferencial Bipolar; Operação a Grandes e Pequenos
Sinais do Par Diferencial; Carga Ativa; Par Diferencial usando Transistor de Efeito de
Campo; Estágio de Saída e Circuitos de Potência: Tipos de Estágios de Saída; Circuitos
Integrados Analógicos: Amplificador Operacional Ideal; Circuitos usando o Amplificador
Operacional; Amplificador Operacional Não-Ideal; Geradores de Forma de Onda e Circuitos
Osciladores; Temporizador 555.

Bibliografia Básica
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice-Hall do Brasil, 2005.

39
PERTENCE JR, Antônio. Eletrônica Analógica: amplificadores operacionais e filtros
ativos: teoria, projetos, aplicações e laboratório. 6ª ed. Bookman. 2003.
SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth C. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.

Bibliografia Complementar
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira; SEABRA, Antônio Carlos. Utilizando eletrônica com
AO, SCR, TRIAC, UJT, PUT, CI 555, LDR, LED, IGBT e FET de potência. 1. ed. São
Paulo: Érica, 2011.
GARCIA, Gilvan Antônio; ALMEIDA, José Luiz Antunes de. Sistemas
eletroeletrônicos: dispositivos e aplicações. 1. ed. São Paulo: Érica, [2014].
CIPELLI, Antonio Marco Vicari; MARKUS, Otávio; SANDRINI, Valdir João. Teoria e
desenvolvimento de projetos de circuitos elétricos. 23. ed. São Paulo: Érica, 2015.
CRUZ, Eduardo C. A.; CHOUERI JR., Salomão. Eletrônica aplicada. São Paulo: Erica,
2007.
QUEIROZ, Francisco Assis de. Revolução microeletrônica. São Paulo: Annablume, 2007.

Comandos Elétricos
Carga Horária: 60
Ementa: Controle de Motores. Conversores Estáticos em Sistemas de Acionamento Elétrico.
Técnicas de Comando e Especificações dos Conversores Estáticos. Princípios Gerais de
Variadores de Velocidade e de Posição. Fluxo de energia em acionamentos elétricos.

Bibliografia Básica
ARRABAÇA, Devair Aparecido; GIMENEZ, Salvador Pinillos. Eletrônica de
potência: conversores de energia (CA/CC) teoria, prática e simulação. São Paulo: Érica,
2011.
MOREIRA, Ilo, da Silva. Comandos elétricos de sistemas pneumáticos. Senai- SP, 2012.
NASCIMENTO, G. Comandos elétricos: teoria e atividades. São Paulo: Érica, 2011.
621.46 N192c.

Bibliografia Complementar
AVILLANO, Israel de Campos. Algoritmos e Pascal: manual de apoio. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Ciência moderna, 2006.
CAPELLI, Alexandre. Automação industrial. São Paulo: Érica, 2006.
GEORGINI, Marcelo. Automação aplicada. São Paulo: Érica, 2000.
NASCIMENTO JUNIOR, Cairo Lúcio; YONEYAMA, Takashi. Inteligência artificial: em
controle e automação. São Paulo: Edgard BlücherLtda, 2004.
ROSÁRIO, João Maurício. Princípios de mecatrônica. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

Disciplina: Conversão de Energia


Carga Horária: 60
Ementa: A disciplina objetiva apresentar as diferentes variáveis que têm influência na
conversão de energia. São revisados os conceitos-chave de magnetismo e de
eletromagnetismo a fim de compreender como ocorre a conversão eletromecânica de
energia. Por fim, são estudados os transformadores, classificados como monofásicos e
como trifásicos e as máquinas de corrente contínua.

Bibliografia Básica:
CLEMENTINO, Luiz Donizeti. Conservação de energia por meio da co-geração. São
Paulo: Érica, 2001.
LOPEZ, Ricardo Aldabó. Energia solar para produção de eletricidade. São Paulo:
Artliber, 2012.
NASCIMENTO JUNIOR, Geraldo Carvalho do. Máquinas elétricas: teoria e ensaios. 4. ed.
rev. São Paulo: Érica, 2011.

40
Bibliografia complementar:
BIASI, Renato de. A energia nuclear no Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1979.
FREEDMAN, Roger A. YOUNG, Hugh D. Física, V. 3 - Eletromagnetismo. 12ª ed. São
Paulo: Addison Wesley, 2009.
PINTO JUNIOR, Helder Queiroz; ALMEIDA, Edmar Fagundes de; BOMTEMPO, José Vitor.
Economia da energia. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
TEIXEIRA JUNIOR, Mario Daniel da Rocha. Cabos de energia. São Paulo: Artliber, 2004.
VASCONCELLOS, Gilberto F..Biomassa: a eterna energia do futuro. São Paulo: Senac,
2002.

Disciplina: Eletrônica Digital


Carga Horária: 60
Ementa: Álgebra das variáveis lógicas. Funções lógicas. Circuitos combinacionais básicos.
Flip-flop, registradores e contadores. Circuitos aritméticos. Memórias. Circuitos sequenciais.

Bibliografia Básica:
GARCIA, Paulo Alves; MARTINI, José Sidnei Colombo. Eletrônica digital: teoria e
laboratório. 2. ed. São Paulo: Érica, 2008.
IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 41. ed. rev. e
atual. São Paulo: Érica, 2012.
TOCCI, Ronald J. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro:
Prentice-Hall do Brasil, 1994.

Bibliografia complementar:
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice-Hall do Brasil, 2005.
BURIAN JÚNIOR, Yaro; LYRA, Ana Cristina Cavalcante. Circuitos elétricos. São Paulo:
Pearson, 2006.
TAUB, Herbert. Circuitos digitais e microprocessadores. São Paulo: McGraw Hill. 1984.
SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth C. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.
TURNER, L. W. Eletrônica aplicada. São Paulo: Hemus, 2004.

4º. Ano – 8º. Semestre


Disciplina: Eletrônica de Potência
Carga Horária: 90
Ementa: Operação dos sistemas elétricos de potência: relações (P X δ, Q X V), condições
de operação e restrições. Fluxo de potência: conceitos básicos e formulação do problema,
técnicas de solução linear e não linear. Dispositivos retificadores. Transistor de potência e
unijunção. Circuitos Retificadores. Controle e Proteção.

Bibliografia Básica
ARRABAÇA, Devair Aparecido; GIMENEZ, Salvador Pinillos. Eletrônica de
potência: conversores de energia (CA/CC) teoria, prática e simulação. São Paulo: Érica,
2011.
HART, Daniel W. Eletrônica de potência: análise e projetos de circuitos. Porto Alegre:
AMGH, 2012.
Rashid, Muhammand H. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2014.

Bibliografia Complementar
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.
BATES, David J.; MALVINO, Albert. Eletrônica. V. 1. São Paulo: Mcgraw Hill, 2008.
VOLPIANO, Sérgio Luiz. Eletrônica de potência aplicada ao acionamento de máquinas
elétricas: área eletroeletrônica. São Paulo: SENAI-SP Ed., 2013

41
SCHIDT, H.P.; KAGAN, N.; ROBBA, E.J.; OLIVEIRA, Carlos Cesar Barioni. Introdução a
sistemas elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
ZANETTA JUNIOR, Luiz Cera. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São
Paulo: Livraria da Física, 2006.

Disciplina: Instalações Elétricas Prediais


Carga Horária: 90
Ementa: Aspectos gerais e essenciais de uma instalação elétrica predial e conceitos
elementares de eletricidade. Fundamentos básicos de geração, transmissão, distribuição e
utilização da energia elétrica. Fornecimento de energia elétrica para clientes usuários de
energia. Ligações elétricas usuais e representação unifilar. Classificação, previsão de
potência e distribuição dos pontos de utilização. Pontos de luz, comando, tomadas de uso
geral e de uso específico. Distribuição de cargas, quadros de distribuição e regulamentos
técnicos legais e de segurança. Dimensionamento e especificação dos componentes da
instalação elétrica predial. Sistema de iluminação, metodologia de dimensionamento
luminotécnico e sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.

Bibliografia Básica
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais: conforme a norma
NBR 5410:2004. 22. ed. São Paulo: Érica, 2014.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
Gebran, Amaury Pessoa. Instalações elétricas prediais. Bookman,2016.

Bibliografia Complementar
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (BRASIL). Resolução ANEEL n. 456.
[Brasil]: ANEEL, 2000.
http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bres2000456.pdf
BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 10: segurança em instalações e serviços em
eletricidade. [Brasil: Ministério do Trabalho], 2004.
BRITTIAN, L.W. Instalações elétricas: guia compacto. Rio de Janeiro: LTC, c2017.
CENTRAIS ELÉTRICAS DE MINAS GERAIS. Norma de distribuição: fornecimento de
energia elétrica em tensão secundária: rede de distribuição aérea: edificações individuais.
Belo Horizonte: Centrais Elétricas de Minas Gerais, [2013]. Digital
http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/documents/nd_5_1_maio_2013.pdf
NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.

Optativa de formação: Engenharia Ecônomica


Carga Horária: 60
Ementa: Aborda os principais conceitos compreendidos na avaliação de viabilidade dos
projetos de investimentos. Considerando o valor do dinheiro no tempo, com o auxílio da
matemática financeira e da projeção do fluxo de caixa, torna-se possível avaliar a eficácia de
um determinado projeto de investimento e decidir sobre a conveniência de sua
implementação. Com o auxílio da calculadora HP 12C ou diretamente por meio de fórmulas
financeiras, aplicam-se diferentes métodos para avaliar a viabilidade econômico-financeira
do investimento: Valor Presente Líquido (VPL); Valor Futuro Líquido; Valor Uniforme
Líquido; Taxa Interna de Retorno (TIR); e Período de Recuperação (Payback).

Bibliografia Básica:
CASAROTTO FILHO, N. Análise de Investimentos: matemática financeira, engenharia
econômica, tomada de decisão e estratégia empresarial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARINHEIRO, Carlos Alberto. Engenharia econômica. Batatais, SP: Claretiano - Centro
Universitário, 2013.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2009.

Bibliografia Complementar:
42
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas
para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
PUCCINI, Abelardo de Lima; PUCCINI, Adriana. Matemática financeira: objetiva e aplicada.
9. ed. rev. e atual. São Paulo: Elsevier, 2011.
RYBA, Andréa; LENZI, ErvinKaminski; LENZI, Marcelo Kaminski. Elementos de engenharia
econômica. Curitiba: InterSaberes, 2012.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos. 3.
ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
VERAS, Lília Ladeira. Matemática financeira: uso de calculadoras financeiras, aplicações ao
mercado financeiro, introdução à engenharia econômica, 300 exercícios resolvidos e
propostos com respostas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Disciplina: Sistemas Microprocessados


Carga Horária: 60
Ementa: Arquitetura de sistemas microprocessados, microprocessador x microcontrolador,
descrição do hardware de sistemas microprocessados, memórias, periféricos, programação,
simulação e testes de sistemas microcontrolados.

Bibliografia Básica
GIMENEZ, Salvador P. Microcontroladores 8051: teoria do hardware e do software
aplicações em controle digital. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
PEREIRA, Fábio. Microcontroladores PIC: técnicas avançadas. 4. ed. São Paulo: Érica,
2006.
SOUZA, David José de. Desbravando o PIC–Ampliado e Atualizado para o PIC16F628A.
Érica. 6a. edição. São Paulo: 2003.

Bibliografia Complementar
SOUZA, David José de; LAVINIA, Nicolas César. Conectando o PIC 16F877A: recursos
avançados. 4. ed. São Paulo: Érica, 2007.
MONK, Simon. 30 projetos com Arduino. Porto Alegre: Bookman, 2014
MONK, Simon. Programação com Arduino: começando com Sketches. Porto Alegre:
Bookman, xi, 147 p.. il. (Tekne).
BANZI, Massimo; SHILOH, Michael. Primeiros passos com o Arduino. 2. ed. São Paulo:
Novatec, 2015
PENIDO, Édilus de Carvalho Castro; TRINDADE, Ronaldo Silva. Microcontroladores. Ouro
Preto, MG: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, 2013.

Disciplina: Linhas de Transmissão


Carga Horária: 60
Ementa: Características das Linhas de Transmissão, Condutores, isoladores, estruturas e
proteção. Potência e relação tensão x corrente, carga. Capacitância, Indutância e ocontrole
de reativos da linha de transmissão e sua compensação. Projetos elétrico e mecânico de
linhas, os efeitos corona e de pelicular. Compreender as constantes generalizadas.

Bibliografia Básica
GÓMEZ EXPÓSITO, Antonio; CONEJO, Antonio J.; CAÑIZARES, Claudio
(Coord.). Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Guimarães, Carlos Henrique Costa. Sistemas elétricos de potência e seus principais
componentes. Ciências Moderna, 2014.
ZANETTA JUNIOR, Luiz Cera. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São Paulo:
Livraria da Física, 2006.

Bibliografia Complementar
BOLOTINHA, Manoel. Manual Distribuição Energia Elétrica em Média e Baixa tensão.
EngeBook.
43
DELGADO, Manoel. Sistemas Eléctricos Trifásicos a Média, Alta e Muito Alta Tensão.
Publindústria.
MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a sistemas de energia elétrica. 2. ed.
Campinas: UNICAMP, 2011.
SANTOS, Paulo Eduardo Steele. Tarifas de Energia Elétrica - Estrutura Tarifária. Rio de
Janeiro: INTERCIENCIA, 2011.
TELLO, Marcos. Aterramento elétrico impulsivo em baixa e alta. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2007.

5º. Ano – 9º. Semestre


Disciplina: Análise de Sistemas de Potência
Carga Horária: 60
Ementa: Análise do desempenho estático de um sistema elétrico de potência. Dinâmica e
transitórios em sistemas de potência: Conceitos básicos. Análise de redes. Análise do
desempenho estático de um sistema elétrico de potência. Dinâmica e transitórios em
sistemas de potência: Conceitos básicos. Análise de redes.

Bibliografia Básica
GUIMARÃES, Carlos Henrique Costa. Sistemas elétricos de potência e seus principais
componentes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2014.
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SCHIDT, H.P.; KAGAN, N.; ROBBA, E.J.; OLIVEIRA, Carlos Cesar Barioni. Introdução a
sistemas elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

Bibliografia Complementar
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.
BATES, David J.; MALVINO, Albert. Eletrônica. V. 1. São Paulo: Mcgraw Hill, 2008.Rashid,
RASHID, Muhammand H. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2014
VOLPIANO, Sérgio Luiz. Eletrônica de potência aplicada ao acionamento de máquinas
elétricas: área eletroeletrônica. São Paulo: SENAI-SP Ed., 2013
ZANETTA JUNIOR, Luiz Cera. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São
Paulo: Livraria da Física, 2006.

Disciplina: Automação Industrial


Carga Horária: 90
Ementa: Introdução aos sistemas a eventos discretos. Aplicações para automação de
processos. Estruturas dos sistemas de controle: processos a eventos discretos,
controladores programáveis. Modelamento das tarefas de controle: descrição do algoritmo
de controle, diagramas de relés. Representação de sistemas a eventos discretos por redes
de Petri. Desenvolvimento do controle de sistemas a eventos discretos utilizando as redes
de Petri. Metodologias de projeto de sistemas de controle.

Bibliografia Básica
CAPELLI, Alexandre. Automação industrial. São Paulo: Érica, 2006.
GEORGINI, Marcelo. Automação aplicada. São Paulo: Érica, 2000.
PEDRAZA, Ingrid Lorena Argote; DIAZ, John Faber Archila. Automação industrial. Batatais,
SP: Claretiano - Centro Universitário, 2017.

Bibliografia Complementar
AVILLANO, Israel de Campos. Algoritmos e Pascal: manual de apoio. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Ciência moderna, 2006.
BONACORSO, NelsoGauze; NOLL, Valdir. Automação eletropneumática. 11. ed. revisada e
ampliada. São Paulo: Érica, 2011.
44
CAMARGO, Valter Luís Arlindo de. Elementos de automação. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica: projetos dimensionamento. São Paulo:
Érica, 2004.
NASCIMENTO JUNIOR, Cairo Lúcio; YONEYAMA, Takashi. Inteligência artificial: em
controle e automação. São Paulo: Edgard BlücherLtda, 2004.

Metodologia da Pesquisa Científica


Carga Horária: 60
Ementa: Natureza teórica e prática da produção científica e os diversos tipos de pesquisa
científica. Elaboração de um Projeto de Pesquisa. Trabalhos monográficos na Iniciação
Científica e nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) nos Cursos de Graduação e Pós-
Graduação.

Bibliografia Básica
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books,
2000.
MARINHEIRO, Carlos Alberto; SANCHES, Everton Luis; SERRAZES, Karina Elizabeth;
ARCHANJO, Rafael Menari. Metodologia da Pesquisa Científica. Batatais: Claretiano,
2015.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2002.

Bibliografia Complementar
BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução a
metodologia cientifica. Petropolis,RJ: Vozes, 2011.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto.
Tradução de Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2007.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2009.
LAKATOS, Eva Maria (org). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas
,2001.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações e
trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2006.

5º. Ano – 10º. Semestre


Ergonomia e Segurança do Trabalho
Carga Horária: 60
Ementa: Fundamentos teóricos para Análise Ergonômica do Trabalho. Metodologia para
projeto do trabalho. Levantamento e análise de dados. Noções de Higiene e Segurança do
trabalho. Legislação básica sobre Higiene e Segurança do Trabalho. Agentes de riscos à
saúde do trabalhador. Técnicas de avaliação: mapa de riscos, árvores de causas, PPRA.

Bibliografia básica
CAMPOS, Armando. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. São Paulo:
Ed. Senac, 2007.
MARINHEIRO, Carlos Alberto: PILEGGI SOBRINHO, Vitor. Higiene, medicina e
segurança do trabalho. Batatais, SP: Claretiano – Centro Universitário, 2014.
WACHOWICZ, Marta Cristina. Segurança, Saúde & Ergonomia. Curitiba: Intersaberes,
2013.

Bibliografia complementar
DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher,
2001.
GESTÃO e Prevenção. Livro Eletrônico. Curitiba: Intersaberes, 2014.
45
Rossete, Celso Augusto (cord.) Segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.
SAÚDE e Segurança. Livro Eletrônico. Curitiba: Intersaberes, 2014. Pearson
SZABÓ JUNIOR, A. M. Manual de segurança, higiene e Medicina do Trabalho. 5. ed.
São Paulo: Rideel, 2013.

Disciplina: Instalações Elétricas Industriais


Carga Horária: 90
Ementa: Cargas Industriais, Correntes de Curto Circuito em Instalações de Baixa Tensão,
Dispositivos de Comando, Proteção e Automação, Seletividade de Dispositivos de Proteção,
Dimensionamento de Circuitos de Motores, Correção do Fator de Potência, Uso Eficiente de
Energia Elétrica, Entradas de Alta Tensão para Cabines.

Bibliografia Básica
KANASHIRO, Nelson Massao; NERY, Noberto. Instalações elétricas industriais. 2. ed. São
Paulo: Érica, [2014].
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais. São Paulo: Érica,
2006.
BRITTIAN, L.W. Instalações elétricas: guia compacto. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
Samed, Marica Marcondes Altimari. Fundamentos de instalações elétricas [livro
eletrônico]. Curitiba: Intersaberes, 2017.

Disciplina: Subestações Industriais


Carga Horária: 60
Ementa: Classificação. Arranjos. Barramentos. Disjuntores. Chaves seccionadoras. Pára-
raios. Aterramento. Equipamentos de medição. Transformadores. Circuitos auxiliares.
Subestações Industriais.

Bibliografia Básica
Gedra, Ricardo Luís. Geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica.
Erica, 2014.
GÓMEZ EXPÓSITO, Antônio; CONEJO, Antônio J.; CAÑIZARES, Claudio
(Coord.). Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Pinto, Milton de Oliveira. Energia elétrica: geração, transmissão e sistemas
interligados. LTc, 2013.

Bibliografia Complementar
Blauth, Hélio Luiz. Pratica na instalação de para-raios. Volume 2. All Print, 2016.
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a sistemas de energia elétrica. 2. ed.
Campinas: UNICAMP, 2011.
ZANETTA JUNIOR, Luiz Cera. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São Paulo:
Livraria da Física, 2006.

Disciplina: Projetos de Engenharia Elétrica


Carga Horária: 90
Ementa: Desenvolvimento de um projeto de engenharia elétrica com relação as disciplinas
estudadas no curso.
46
Bibliografia Básica:
De acordo com o projeto do aluno podendo contemplar varias disciplinas

Bibliografia complementar:
De acordo com o projeto do aluno podendo contemplar varias disciplinas

Optativa de Formação: Desenvolvimento de Produto


Ementa: Conceituação, metodologias de projeto, processos e formas de representação do
projeto. Ciclo de vida do produto; Planejamento e administração de projetos. Qualidade e
Desenvolvimento de Projetos em equipe. Visão geral do detalhamento do projeto.
Construção de protótipos; Testes de desempenho.

Bibliografia Básica:
IRIGARAY, Hélio Arthur. Gestão e desenvolvimento de produtos e marcas. Editora: FGV
RJ 1ª Ed. 2004.
ROZENFELD, H. ET AL (2006). Gestão de desenvolvimento de produtos: uma
referência para a melhoria do processo. São Paulo. Saraiva, 2006.
SILVA, Diego Fernandes da. Desenvolvimento de produto. Batatais, SP: Claretiano -
Centro Universitário, 2016.

Bibliografia complementar:
BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 3. ed.
São Paulo: Blucher, 2011.
CHENG, Lin Chih; MELO FILHO, Leonel Del Rey de. QFD: desdobramento da função
qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos: o método que busca a satisfação do
cliente e induz a construção de sistema robusto de desenvolvimento de produto nas
organizações. 2. ed. rev. São Paulo: Blucher, 2010.
JUGEND, Daniel; SILVA, Sérgio Luis da. Inovação e desenvolvimento de produtos: práticas
de gestão e casos brasileiros. Rio de Janeiro: LTC, c2013.
KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e
qualidade. Rio de Janeiro: LTC, c2000.
SILVA, Edson. Gestão da qualidade no desenvolvimento do produto e do processo: uma
referência para a engenharia da qualidade de fornecedores. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2014.

6.6. Disciplinas Optativas de Formação

Regulamentada pela instituição, a disciplina Optativa de Formação está voltada


para a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e relacionada
ao perfil do egresso.
Justifica-se pelos avanços científicos e tecnológicos em todos os campos do
saber e a necessidades de sua incorporação imediata nos currículos de formação;
pela flexibilização curricular e interdisciplinaridade; abertura democrática saudável
entre a proposta curricular e a escolha do aluno (no presencial; e pelo colegiado e
núcleo docente estruturante na educação a distância) e pela possibilidade de
extensão universitária.
Tem como objetivos: a promoção de competências e habilidades exigidas para a
formação profissional e humana em cada campo de estudo em nossos alunos;
manutenção dinâmica do currículo, flexibilização e atualização do mesmo em
relação às necessidades e realidades educacionais e sociais; a atenção à inclusão,
quanto a educação do surdo, a articulação com as políticas de educação ambiental;
as políticas para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e

47
cultura afro-brasileira e africana; além de buscar a interdisciplinaridade entre os
campos do saber e as áreas de formação.
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado com base na
matriz 2016 oferece duas optativas de formação no penúltimo e último ano do
curso, com a carga horária de 60 horas: LIBRAS e Desenho Auxiliado por
Computador. As optativas de formação podem sofrer alterações de acordo com a
anuência do colegiado de curso e aprovação pelos órgãos CONSEPE/CONSUP
(Claretiano).

Optativa de Formação 1 - História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I

Ementa: Arte Africana: o Continente Africano. Primeiras civilizações da África Negra.


Os Grandes Impérios da África Negra. Chegada dos europeus. A escravidão. Zonas
estilísticas: Savana Sudanesa, Camarões, Selva Ocidental, Congo, África do Sul,
Leste da África e Madagascar, Golfo da Guiné/Arte Afro-brasileira: os africanos no
Brasil. O que é arte afro-brasileira. A negritude representada por artistas
missionários. Quilombos. Negros na arte brasileira a partir do Barroco. Religiões
afro-brasileiras e representações artísticas a elas relacionadas. Sincretismo/Arte
Indígena: os índios, primeiros habitantes do Brasil. Diversidade cultural dos povos
indígenas. Rituais indígenas. Cultura material indígena. Cestaria e trançados.
Cerâmica. Arquitetura. Pintura corporal. Arte plumária e máscaras.

Bibliografia Básica
GIORDANI, M. C. História da África: anterior aos descobrimentos - Idade Moderna
I. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
HERNANDEZ, L. L. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 3. ed.
São Paulo: Selo Negro, 2008.
SANSONE, L. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e
na produção cultural negra do Brasil. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: Pallas,
2003.

Bibliografia Complementar
ANDRADE, M. C. de. O Brasil e a África: Uma pequena história da África, Brasil e
África: irmãos ou adversários? A questão Racial, lá e cá. 2. ed. São Paulo: Contexto,
1991. (Repensando a geografia)
CONDURU, R. Arte Afro-brasileira. Belo Horizonte: C/ Arte, 2007.
LÉVI-STRAUSS, C. Tristes Trópicos. São Paulo: Anhembi, 1957
MUNANGA, K. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
UNESCO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. BRASIL Ministério da
Educação. História geral da África, metodologia e pré-história da África. Brasília:
Unesco, 2010.

Optativa de Formação 2 - Educação Ambiental

Ementa: Educação ambiental: concepções e histórico. Princípio, objetivos e


caminhos da EA. Desenvolvimento Sustentável e educação para a sustentabilidade.
Diretrizes para operacionalização do Programa Nacional de Educação Ambiental:
ações educativas, práticas, instrumentos e metodologias no processo de Gestão
Ambiental.

Bibliografia Básica

48
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília:
MEC/Semtec, 1997.
FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. 5. ed. São Paulo:
Saraiva, 2004.
PHILLIPI JR. A., ROMÉRO, M. de A., BRUNA, G. C. (Ed.). Curso de Gestão
Ambiental. Barueri: Manole, 2004.

Bibliografia Complementar
BERTÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental no Brasil. Curitiba: Ibpex; São Paulo:
Saraiva, 2009.
CARVALHO, Edson Ferreira. Meio ambiente & direitos humanos. Paraná: Juruá,
2011.
FRACALANZA, H. As pesquisas sobre educação ambiental no Brasil e as escolas:
alguns comentários preliminares. In: REIGOTA, M. O que é educação ambiental.
São Paulo: Brasiliense, 2004..
LEITE, José Rubens Morato; CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito
Constitucional Ambiental Brasileiro. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
PHILLIPI JR., Arlindo. Gestão de Natureza Pública e sustentabilidade. Col.
Ambiental: Manole, 2012.
STEINMETZ, Wilson; AUGUSTIN, Sérgio. Direito constitucional do ambiente:
teoria e aplicação. Caxias do Sul: Educs, 2011.

Optativa de Formação 3: Direitos Humanos

Ementa: Definição e origem dos direitos humanos; sistemas nacional e internacional


de proteção dos direitos humanos; direitos civis e políticos; direitos econômicos
sociais e culturais; áreas temáticas dos diretos humanos, a saber: discriminação de
raça, gênero e orientação sexual; direitos dos portadores de necessidades
especiais; direitos sexuais e reprodutivos; combate ao trabalho escravo e infantil;
previdência e assistência social, assédio sexual e moral e a responsabilidade social
das empresas.

Bibliografia Básica
DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos
humanos no Brasil. 20. ed. reform. e atual. São Paulo: Ática, 2005.
FERREIRA FILHO, M. G. Direitos humanos fundamentais. 6 ed. São Paulo:
Saraiva, 2004.
PINSKY, J. Práticas de cidadania. São Paulo: Contexto, 2004.

Bibliografia Complementar
CARVALHO, J. M. 1939-. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 12. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
MACHADO, Martha de Toledo. A proteção constitucional de crianças e
adolescentes e os direitos humanos. Barueri, SP: Manole, 2003.
MAZZUOLI, V. de O. Direitos humanos e cidadania: a luz do novo direito
internacional. Campinas: Minelli, 2002.
SCHWARTZMAN, S. Pobreza, exclusão social e modernidade: uma introdução ao
mundo contemporâneo. São Paulo: Augurium, 2004.
SILVA, A. da. Direitos humanos: essência do direito do trabalho. São Paulo: LTR,
2007.

49
SILVEIRA, V. O. da. Direitos humanos: conceitos, significados e funções. São Paulo:
Saraiva, 2010.

Optativa de Formação 4: Língua Brasileira de Sinais

Língua Brasileira de Sinais – 60 horas

Ementa: A disciplina Língua Brasileira de Sinais, em atendimento ao Decreto 5.626,


de 22 de dezembro de 2005, pretende melhorar a comunicação e interação entre
aluno surdo e professores, tutores e alunos ouvintes; atender a aprendizagem e
desenvolvimento do aluno surdo no curso; dar condições de trabalho para os
professores e tutores dos diversos cursos; e incorporar a política de educação
inclusiva. Para isso discutirá os direitos da pessoa surda. A importância da Libras na
comunicação e na educação do indivíduo surdo. A história da pessoa surda. O
indivíduo surdo e suas interações na sociedade. A implementação do bilinguismo na
atualidade. Vocabulário da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Libras em contexto.
Diálogos em Libras. Gramática da Libras.

Bibliografia Básica
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua
brasileira de sinais: livro básico. Brasília: Senac, 2005.
GESSER, A. Libras: que língua é essa? São José dos Campos: Parábola, 2009.
SKLIAR, Carlos (org.) Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre:
Mediação, 2005.

Bibliografia Complementar
CAPOVILLA, F.C. e RAPHAEL, W.D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira:
o mundo do surdo em libras - comunicação, religião e eventos. São Paulo: Edusp,
2005.
CAPOVILLA, F.C. e RAPHAEL, W.D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira:
o mundo do surdo em libras - artes e cultura, esportes e lazer. São Paulo: Edusp /
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a
comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações
neurolingüísticas. São Paulo: Plexus, 2007.
SILVA, Ivani Rodrigues (Org.). Cidadania, surdez e linguagem: desafios e
realidades. São Paulo: Plexus, 2003.

Optativa de Formação 5: Desenvolvimento de Produto


Ementa: Conceituação, metodologias de projeto, processos e formas de
representação do projeto. Ciclo de vida do produto; Planejamento e administração
de projetos. Qualidade e Desenvolvimento de Projetos em equipe. Visão geral do
detalhamento do projeto. Construção de protótipos; Testes de desempenho.

Bibliografia Básica:
IRIGARAY, Hélio Arthur. Gestão e desenvolvimento de produtos e marcas.
Editora: FGV RJ 1ª Ed. 2004.
ROZENFELD, H. ET AL (2006). Gestão de desenvolvimento de produtos: uma
referência para a melhoria do processo. São Paulo. Saraiva, 2006.
SILVA, Diego Fernandes da. Desenvolvimento de produto. Batatais, SP:
Claretiano - Centro Universitário, 2016.
50
Bibliografia complementar:
BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 3.
ed. São Paulo: Blucher, 2011.
CHENG, Lin Chih; MELO FILHO, Leonel Del Rey de. QFD: desdobramento da
função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos: o método que busca a
satisfação do cliente e induz a construção de sistema robusto de desenvolvimento
de produto nas organizações. 2. ed. rev. São Paulo: Blucher, 2010.
JUGEND, Daniel; SILVA, Sérgio Luis da. Inovação e desenvolvimento de produtos:
práticas de gestão e casos brasileiros. Rio de Janeiro: LTC, c2013.
KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade
e qualidade. Rio de Janeiro: LTC, c2000.
SILVA, Edson. Gestão da qualidade no desenvolvimento do produto e do processo:
uma referência para a engenharia da qualidade de fornecedores. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2014.

Optativa de Formação 6: Engenharia Ecônomica


Ementa: Aborda os principais conceitos compreendidos na avaliação de viabilidade
dos projetos de investimentos. Considerando o valor do dinheiro no tempo, com o
auxílio da matemática financeira e da projeção do fluxo de caixa, torna-se possível
avaliar a eficácia de um determinado projeto de investimento e decidir sobre a
conveniência de sua implementação. Com o auxílio da calculadora HP 12C ou
diretamente por meio de fórmulas financeiras, aplicam-se diferentes métodos para
avaliar a viabilidade econômico-financeira do investimento: Valor Presente Líquido
(VPL); Valor Futuro Líquido; Valor Uniforme Líquido; Taxa Interna de Retorno (TIR);
e Período de Recuperação (Payback).

Bibliografia Básica:
CASAROTTO FILHO, N. Análise de Investimentos: matemática financeira,
engenharia econômica, tomada de decisão e estratégia empresarial. 11. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MARINHEIRO, Carlos Alberto. Engenharia econômica. Batatais, SP: Claretiano -
Centro Universitário, 2013.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2009.

Bibliografia Complementar:
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações
práticas para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e
administradores. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
PUCCINI, Abelardo de Lima; PUCCINI, Adriana. Matemática financeira: objetiva e
aplicada. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Elsevier, 2011.
RYBA, Andréa; LENZI, ErvinKaminski; LENZI, Marcelo Kaminski. Elementos de
engenharia econômica. Curitiba: InterSaberes, 2012.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de
investimentos. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
VERAS, Lília Ladeira. Matemática financeira: uso de calculadoras financeiras,
aplicações ao mercado financeiro, introdução à engenharia econômica, 300
exercícios resolvidos e propostos com respostas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Optativa de Formação 7: Cálculo Numérico


51
Zero de Funções. Integração Numérica: Regra dos trapézios, regra de Simpson,
regra de Newton. Resolução numérica de equações diferenciais. Ajuste de Curvas e
Interpolação: Interpolador de Lagrange de 1ª Ordem. . Sistema de equações
lineares.

Bibliografia Básica
CLAUDIO, Delcídio Moraes. Cálculo numérico computacional: teoria e pratica,
algarismos em pseudo-linguagem, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1994.
BARROSO, Leônidas Conceição et al. Cálculo numérico: com aplicações. 2ª ed. São
Paulo: Harbra, 1987.
RUGGIERO, Marcia A. G. ASSUMPÇÃO FILHO, Milton M de. Cálculo numérico:
aspectos teóricos e computacionais. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

Bibliografia Complementar
BARBOSA, Ruy Madsen. Métodos numéricos em sistemas lineares. São Paulo:
Nobel, 1975.
ALBRECHT, Peter. Analise numérica: um curso moderno. Rio de Janeiro: LTC.
1973.
MILNE, William Edmund. Calculo numérico: aproximações, interpolação, diferenças
finitas, in. 2ª ed. São Paulo: Polígono, 1968.
MIRSHAWKA, Victor. Calculo numérico. 4ª ed. São Paulo: Nobel, s.d.
MASSARANI, Giulio. Introdução ao cálculo numérico. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC.
1970.

Optativa de Formação 8: Desenho Auxiliado por Computador: Inventor

Elaboração de projetos e desenhos mecânicos a partir de modelagem 3D, incorporação


de elementos de máquinas normalizados, utilização de ferramenta CAD 3D ou desenhos
em 3D.

Bibliografia Básica
BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita S. Desenho técnico para engenharias.
Curitiba: JURUA Editora, 2008.
NORTON, Robert. Projeto de Máquinas uma abordagem integrada. 2ª ed. Bookman. 2004.
SOUZA, Antônio Carlos de; SPECK, Henderson José; ROHLEDER, Edison. Desenho
técnico mecânico. Florianópolis: UFSC, 2007.

Bibliografia Complementar
SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João. Desenho técnico moderno. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8ª ed.
Rio de Janeiro: Globo, 1995.
COLLINS, Jack. Projeto mecânico de elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC.
2006
CUNHA, Lamartine B da. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC. 2005
PARETO, Luis. Formulário técnico: tecnologia mecânica. São Paulo: Hemus, 2003.

6.6.1. Periódicos especializados impressos e on-line

REVISTA DE ENSINO DE ENGENHARIA. São Paulo: Associação Brasileira de


Ensino de Engenharia, 1981-. Semestral. ISSN 0101-5001. Disponível em:
52
<http://www.abenge.org.br/revista/index.php/abenge/issue/archive>
Classificação: 300 Ac. 333020

PCH NOTÍCIAS & SHP NEWS. Itajuba: Centro Nacional de Referencia em


Pequenas Centrais Hidrelétricas, 2000-. Trimestral. ISSN 1676-0220. Disponível em:
<http://www.cerpch.unifei.edu.br/exibir_rev.php?id=49>
Classificação: 300 Ac.332228

REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA. Piracicaba: Universidade Metodista de


Piracicaba, 2009-. Semestral. ISSN 2238-1252. Disponível em:
<https://www.metodista.br/revistas/revistas-
unimep/index.php/cienciatecnologia/issue/archive>
Classificação: 300 Ac. 333017

ECOLOGY AND SOCIETY: a journal of integrative science for resilience and


sustainability. Wolfvile: Acadia University,1997-. Quadrimestral. ISSN 1708-3087.
Disponível em : <http://www.ecologyandsociety.org>
Classificação: 300 Ac. 333588

REVISTA EDUCAÇÃO & TECNOLOGIA. Curitiba: Centro Federal de Educação e


Tecnológica do Paraná,1997-. Semestral. ISSN 2179-6122. Disponível em:
<http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/revedutec-ct/issue/archive>
Classificação: 300 Ac. 332232

EXACTA. São Paulo: Centro Universitário Nove de Julho,2003-. Quadrimestral. ISSN


1983-9308. Disponível em :
<http://www4.uninove.br/ojs/index.php/exacta/issue/archive>
Classificação: 300 Ac. 33224

O MUNDO DA USINAGEM. São Paulo: Sandvik Coromant do Brasil,2000-.


Bimestral. ISSN 1518-6091. Disponível em :
<http://www.omundodausinagem.com.br/?cat=10>
Classificação: 300 Ac.333025

PRODUCT MANAGEMENT & DEVELOPMENT. São Carlos: Universidade Federal


de São Carlos,2002-. Semestral. ISSN 1676-4056. Disponível em:
<http://pmd.hostcentral.com.br/>
Classificação: 300 Ac. 332713

REVISTA TECNOLOGIA. Fortaleza: Universidade de Fortaleza, Cento de Ciências


Tecnológicas, 1980-. Semestral. ISSN 0101-8191. Disponível em:
<http://www.unifor.br/index.php?option=com_content&view=article&id=312&Itemid=6
40>
Classificação: 300 Ac. 33287

JOURNAL OF MICROWAVES, OPTOELECTRONICS AND ELECTROMAGNETIC


APPLICATIONS. São Caetano do Sul: Sociedade Brasileira de Microondas e
Optoeletrônica e Sociedade Brasileira de Eletromagnetismo,1989-. Semestral. ISSN
2179-1074. Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=2179-
1074&lng=en&nrm=iso>
Classificação: 300 Ac. 335446
53
INGENIERÍA ELECTRONICA, AUTOMATICA Y COMUNICACIONES. La Habana:
Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría,2012-. Quadrimestral. ISSN
1815-5928 Disponível em:
<http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_issues&pid=1815-5928&lng=en&nrm=i>
Classificação: 300 Ac. 335461

6.7. Disciplina Optativa de Formação

Regulamentada pelo Claretianp - Faculdade, a disciplina Optativa de


Formação está voltada para a atualização e aprofundamento da área de formação
profissional e relacionada ao perfil do egresso.
Justifica-se pelos avanços científicos e tecnológicos em todos os campos do
saber e a necessidades de sua incorporação imediata nos currículos de formação;
pela flexibilização curricular e interdisciplinaridade; abertura democrática saudável
entre a proposta curricular e a escolha do aluno, e pela possibilidade de extensão
universitária.
Tem como objetivos: a promoção de competências e habilidades exigidas
para a formação profissional e humana em cada campo de estudo em nossos
alunos; manutenção dinâmica do currículo, flexibilização e atualização do mesmo
em relação às necessidades e realidades educacionais e sociais; a atenção à
inclusão, quanto a educação do surdo, a articulação com as políticas de educação
ambiental; as políticas para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino
de história e cultura afro-brasileira e africana; além de buscar a interdisciplinaridade
entre os campos do saber e as áreas de formação.
O Curso Graduação em Engenharia Elétrica – Bacharealdo oferece três
optativas de formaçã no curso, com a carga horária de 60 horas: Lingua Brasileira
de Sinais, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I, Educação
Ambiental, Direitos Humanos, Relações Étnico-Raciais, Algebra Linear, Introdução a
Engenharia, Engenharia Ecônomica e Desenvolvimento de Produto. Cálculo
Numérico. Desenho Auxiliado por Computador: Inventor. As optativas de formação
podem sofrer alterações de acordo com a anuência do colegiado de curso e
aprovação pelos órgãos /CONSUP (Claretiano - Faculade).

6.8. Disciplina Língua Brasileira de Sinais

Nos últimos anos o Claretiano - Faculdade vem recebendo alunos público-alvo


da Educação Especial no ensino superior. Essa demanda tem sido impulsionada
pela política de inclusão implementada no Brasil desde 1994, a partir da Declaração
de Salamanca.
De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1994;
BRASIL, 1996; BRASIL, 1997; BRASIL, 1999; SÃO PAULO, 2000; BRASIL, 2001;
BRASIL, 2002; BRASIL,2006) alunos público-alvo da Educação Especial, quando
inseridos nos contextos comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda
a sua condição diferenciada. Em outras palavras, a escola deve se adequar às
necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem naquele contexto.
No contexto dos cursos de graduação, atendendo ao DECRETO Nº. 5.626, de
22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002,
que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098,
de 19 de dezembro de 2000, o Claretiano - Faculdade, implementou a disciplina de
Libras nos cursos de Licenciatura em Pedagogia na modidade presencial (desde
2006), com carga horária de 60 horas.
54
A partir do ano de 2009, nos cursos de Letras e Educação Física do Claretiano,
foram incorporados como parte dos componentes curriculares a disciplina de Língua
Brasileira de Sinais, com carga horária de 30 horas, atendendo ao referido Decreto
no Art 9º., inciso I (até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição).
No ano de 2010, o Claretiano implementou a disciplina de Língua Brasileira de
Sinais, com carga horária de 60 horas, em todas as licenciaturas como disciplina
obrigatória e nos demais cursos, pelo menos como disciplina Optativa, considerada
disciplina institucional. Cabe salientar que a partir de 2013, a carga horária da
disciplina, tanto nos cursos em que a mesma é obrigatória, ou optativa de formação,
é de 60 horas.
Com o oferecimento da Língua Brasileira de Sinais o Claretiano pretende
melhorar a comunicação e interação entre aluno surdo e professores e alunos
ouvintes; atender a aprendizagem e desenvolvimento do aluno surdo no curso; dar
condições de trabalho para os professores dos diversos cursos; e incorporar a
política de educação inclusiva.

6.9. Políticas de Educação Ambiental

As políticas de Meio Ambiente, propostas no PDI (2017-2021 em trâmite para


transformação de organização acadêmica para Claretiano – Centro Universitário),
vão ao encontro da crescente demanda de recursos naturais e da discussão
permanente contra a progressiva degradação dos ecossistemas, requerendo o
desenvolvimento de estudos voltados à geração tanto de conhecimento como de
subsídios para ações preventivas e corretivas das interferências humanas.
Como atividades específicas, atendendo à Política Nacional de Meio Ambiente
Lei nº 9.795, de 27/04/99, Decreto nº 4.281, de 25/06/02 e Resolução CNE/ CP nº 2,
de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental), o curso é orientado a desenvolver atividades e reflexões capazes de
conscientizar alunos e professores em relação à discussão do meio ambiente, a
partir da contextualização do tema nas disciplinas Antropologia, Ética e Cultura,
Educação Ambiental (Optativa de Formação) e específicas do curso, além de
articulações nos demais componentes curriculares obrigatórios, ofertados às
quartas-feiras, como palestras, atividades de extensão, minicursos ou encontros
científicos.
Quanto à articulação das Políticas de Educação Ambiental com a iniciação à
pesquisa, os alunos têm a possibilidade de participar do Encontro de Iniciação
Científica, nos quais têm acesso a palestras e a trabalhos de pesquisa próprios e de
outros alunos relacionados a esse tema.
Cabe salientar que, além das proposições de ações propostas o curso pode
acrescentar outras ações de acordo com as discussões e proposições do Núcleo
Docente Estruturante, Colegiado de Curso e aprovação pelos órgãos
CONSEPE/CONSUP.
Especificamente, as Políticas de Educação Ambiental no Curso de Graduação
em Engenharia Elétrica - Bacharelado a partir das seguintes ações: nas disciplinas
de Administração Ambiental e Antropologia, Ética e Cultura, no Projeto Claretiano
Solidário (CEUSOL), buscando atender ao Decreto no. 4.281, de 25/06/02 - Art. 5º -
Inciso I.

6.10. Políticas para as Questões Étnico-raciais

De acordo com as Políticas Nacionais Educacionais para a Educação das


Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História da África e Cultura Afro-
55
Brasileira (Resolução 1/2004; Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/2008),
a Educação Superior deve incluir, nos seus conteúdos de disciplinas e atividades
curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais,
bem como o tratamento das questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004 (§ 1º,
Resolução 1/2004).
Para atender às políticas relacionadas acima e à Missão do Claretiano, a
Instituição e o curso vem implementando estratégias que visam “promover a
educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e
pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção
de uma nação democrática” (Art. 2º, Resolução 1/2004).
Portanto, o Claretiano assume uma postura aberta, dinâmica e sensível,
buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual
está inserido, especificamente às políticas das relações étnico-raciais e ao seu
Projeto Educativo (PEC, 2012).
A Instituição, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação
educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído
das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual,
que é o núcleo do ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012), vem se
reorganizando nos últimos anos para responder “às especificidades do
reconhecimento e valorização de identidade, história e cultura afro-brasileiros, bem
como a garantia de reconhecimento e igualdades de valorização das raízes
africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas” (Art. 2º,
§ 2º, Resolução 1/2004).
Especificamente nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, as ações
envolvendo as políticas para as questões étnico-raciais ocorrem na oferta da
disciplina institucional obrigatória “Antropologia, Ética e Cultura” e de optativas de
formação voltadas à atualização e aprofundamento da área de formação profissional
e relacionada ao perfil do egresso e para a articulação com as políticas de educação
ambiental, políticas relacionadas às pessoas surdas, dos direitos humanos e com
políticas relacionadas às questões étnico-raciais e também a partir das disciplinas
específicas e outros componentes curriculares de cada curso, que podem ser
visualizados neste PPPC. Salienta-se que as políticas para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena são também trabalhadas em atividades ofertadas às quartas-
feiras, no âmbito no curso (projeto 20% a distância).
Especificamente, no âmbito do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica
Bacharelado, as ações envolvendo as políticas para a questões Étnico-raciais
ocorrem, especialmente, na oferta das disciplinas: Antropologia, Ética e Cultura, e
Sociológica. Além destas disciplinas, o aluno tem o acesso aos cursos de extensão
da instituição como: Antropologia Filosófica e no Projeto Claretiano Solidário
(CEUSOL).
Tais ações e articulações, além de atender às políticas nacionais para as
questões étnico-raciais, vão ao encontro da fundamentação da concepção de
Pessoa Humana presente no Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 18):
a) respeito a cada pessoa como um ser único e singular;
b) respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de
governar-se, tendo em vista sua liberdade;
c) respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e
contato com os outros.

56
6.11. Educação em Direitos Humanos

De acordo com as políticas nacionais de Direitos Humanos estabelecidas pela


Resolução CNE/CP no 1/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos), embasadas pelas legislações: Declaração Universal dos Direitos
Humanos de 1948; Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação
em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Constituição Federal de 1988; a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996); Programa
Mundial de Educação em Direitos Humanos (PME - DH 2005/2014), Programa
Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006), o Claretiano concebe a Educação
em Direitos Humanos inerente ao seu Projeto Educativo (2012, p. 17).
O Claretiano, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação
educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído
das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual,
que é o núcleo do ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 15), busca a
todo momento responder à questão dos Direitos Humanos a partir de suas
atividades pedagógicas e acadêmicas, tendo em vista o atendimento das
prerrogativas da Resolução CNE/CP no 1/2012, Art. 6º e Art. 7º, Incisos I a III (2012,
p. 2):
• Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser
considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos
Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos
Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior;
dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão;
de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação.
• Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos
Huma- nos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação
Superior poderá ocorrer das seguintes formas:
1) pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos
e tratados interdisciplinarmente;
2) como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no
currículo escolar;
3) de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.
O curso tem como premissa implementar e integrar ações que contemplem a
transversalidade e a interdisciplinaridade no contexto de seu Projeto Político-
Pedagógico, em disciplinas específicas, na disciplina institucional Antropologia, Ética
e Cultura, na disciplina Direitos Humanos (Optativa de Formação); em demais
componentes curriculares obrigatórios, na Extensão e Iniciação à Pesquisa. Cabe
salientar que, no decorrer do curso, todos os anos, no segundo semestre, é
realizado o Encontro de Iniciação Científica (ENIC), nos quais todos os alunos são
convidados a assistirem a palestras e apresentarem trabalhos pertinentes à área do
curso e articulados com o tema Direitos Humanos, além de articulações nos demais
componentes curriculares obrigatórios, ofertados às quartas-feiras, como palestras,
atividades de extensão, minicursos ou encontros científicos.
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica – Bacharelado, vem
implementando ações que contemplam a transversalidade e a interdisciplinaridade
no contexto de seu Projeto Político Pedagógico de Curso, da seguinte forma: nas
disciplinas obrigatórias de Antropologia, Ética e Cultura; e Direito. Cabe salientar que
no decorrer do curso, todos os anos, no segundo semestre é realizado o Encontro
Nacional Claretiano de Iniciação Cientifica (ENIC), no qual todos os alunos são

57
convidados a assistirem palestras e são apresentados trabalhos articulados com o
tema Direitos Humanos.

7. SINTESE DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, REGIME E DURAÇÃO

O curso de Engenharia Elétrica, em seu currículo pleno, atende aos parâmetros


da Resolução CNE/CES 2/2007 de 18 de junho de 2007, do Conselho Federal de
Educação, que fixa os conteúdos e limites mínimos de duração dos Curso de
Graduação em Engenharia.

Quadro Geral Sobre Regime e Duração


Curso Engenharia Elétrica
Habilitação Engenheiro Eletricista
Limite de Integralização Mínimo - 5 anos ou 10 Semestres
Carga Horária Total 3.600h
Turno de Funcionamento Noturno
Regime de Curso e Matrícula Seriado Semestral

8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares fazem parte da matriz curricular do curso de


Engenharia Elétrica do Claretiano - Faculdade . Essas atividades (obrigatórias) são
consideradas um complemento às atividades didático-pedagógicas desenvolvidas ao
longo do curso, relacionadas à ampliação da formação acadêmica, profissional e
social.
As atividades possíveis abrangem um leque de práticas complementares às
aulas, incluindo palestras, filmes, peças teatrais, cursos de extensão, exposições,
feiras, eventos, competições esportivas, fóruns de discussão, workshops e visitas
ligadas à área de abrangência do curso. São válidas, também, quaisquer outras
atividades de cunho pedagógico-cultural que sejam de interesse do aluno, isto é,
atividades diversas que tenham relação direta ou indireta com o curso de engenharia
mecânica, efetuadas em dias e horários extracurriculares, desde que devidamente
comprovadas e validadas pela coordenação do curso.

8.1. Objetivos Gerais das Atividades Complementares

Os objetivos gerais a serem alcançados com as Atividades Complementares no


Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Eletrica do Claretiano - Faculdade são:
1. Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela
realização de atividades extracurriculares, presenciais ou à distância;
2. Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista,
humanista, crítica e reflexiva;
3. Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais;
4. Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação das
situações novas;
5. Auxiliar o aluno na identificação e na resolução de problemas, com uma
visão ética e humanista;
6. Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais;
7. Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e revelem
o espírito empreendedor dos alunos.

58
8.2. Computação e Avaliação das Atividades Complementares

O aluno deverá realizar diferentes atividades dentre as oferecidas no quadro de


sugestões abaixo. É importante desenvolver as atividades sugeridas, pois isso
ampliará o conhecimento cultural do educando.

8.3. Quadro das Atividades com as Horas Correspondentes

Conforme o quadro de atividades abaixo, com as respectivas cargas horárias,


deve ficar claro que uma única atividade equivale ao total de horas citadas na coluna
“Carga Horária”, como, por exemplo, cada Visita Técnica: 10 horas.

Quadro de atividades Complementares e Carga Horária equivalente


Atividades Carga Horária
Visitas técnicas (empresas – visão da estrutura, processos e
10 horas
projetos). Apresentar relatório.
Atividades científicas (participação em congressos, palestras,
10 horas
seminários) como ouvinte. Deve apresentar relatório.
Atividades científicas (iniciação científica e estágio não
obrigatório) Neste caso o educando é parte ativa. Deve 40 horas
apresentar relatórios.
Atividades culturais (feiras técnicas e tecnológicas,
10 horas
exposições, etc).
Atividades assistenciais (voluntariado). Auxilio na tradução e
10 horas
legendamento de materiais da Khanacademy ou Veduca.
Palestras e WEBCONFERENCIAS (apenas de sites como:
TED, www.khanacademy.org e www.veduca.com.br, FNQ, FGV, 10 horas
Unicamp e USP)
Produção acadêmica (artigos publicados em jornais e/ou
30 horas
revistas – trabalho feito e publicado pelo aluno)
Cursos extracurriculares ( extensão, treinamento, disciplinas
optativas) (Obs.: registro de acordo com a carga horária do
Max. 50 horas
curso realizado ou até 50 horas para cursos que excedam esta
carga)
Visitas a instituições (SESI, SESC, SENAC, SENAI, ONGs
10 horas
com assistência educacional)
Semana da Engenharia (serão registradas 20 horas de carga
horária devido à confecção dos modelos experimentais
solicitados como desafio destas atividades, modelos com maior 20 a 40 horas
complexidade 40 horas como nautimodelo ou aeromodelos ou
modelos temáticos).

8.3.1. Detalhamento das Atividades

a) Visitas técnicas: devem ser consideradas como uma oportunidade de


contato do aluno com órgãos, instituições, empresas, museus etc, relacionados à
área de seu curso. Sendo assim, ao escolher o local a ser visitado, deve-se ter pelo
menos uma noção do que se deseja observar. Podem-se seguir os seguintes
passos:
 Escolher o local a ser visitado e justifique a sua escolha indicando o objetivo
59
da visita;
 Informar-se sobre o local a ser visitado: pesquise o ramo e o setor de
atuação, a localização etc;
 Chegar no horário marcado e verificar todos os aspectos que estejam
relacionados ao objetivo da visita;
 Solicitar um comprovante da visita (declaração assinada e carimbada);
 Elaborar um relatório da visita, sempre levando em consideração o objetivo
estabelecido no início e fazendo uma análise crítica dos dados obtidos;
 Protocolar uma cópia da declaração como comprovante.
b) Atividades científicas: participação em congressos, seminários e palestras.
Apresentar relatório com comprovante (cópia) de participação nesses eventos
(crachá, comprovante de inscrição e/ou participação).
c) Atividades culturais (feiras técnicas ou tecnológicas, exposições etc.):
apresentar um resumo crítico (suas considerações sobre a atividade), juntamente
com o comprovante (cópia) de participação nos eventos (ingresso ou crachá original
anexado, nos casos de feiras: da mecânica, automação, elétrica, plásticos, etc).
d) Atividades assistenciais e/ou voluntárias: apresentação de comprovante
original de participação (declaração da instituição, assinada e carimbada) e relatório
descrevendo as atividades desenvolvidas. Recentemente sites como o
Khanacademy e Veduca solicitam que voluntários criem as legendas em português
das aulas veiculadas nestes sites. Este trabalho de voluntariado para os fluentes em
inglês também será validado como Atividades Complementares. Doações não
serão consideradas atividades complementares.
e) Palestras e WEB-Conferências: apresentar o resumo crítico da palestra
assistida. No caso de web conferências como comprovante, faça um “Print-Screen”
da tela de exibição da palestra. Palestras assistidas ao vivo valerão 10 horas
(mediante apresentação do certificado emitido pela instituição). Para WEB-
Conferências valem os sites: TED, Khanacademy, Veduca, FNQ e sites de
universidades famosas nacionais ou internacionais.
f) Produção acadêmica: artigos publicados em jornais ou revistas (feitos pelo
próprio aluno).
g) Cursos extracurriculares: apresentação do certificado de conclusão e/ou
participação (são aceitos apenas cursos concluídos; será registrada a carga horária
do curso até o máximo de 50 horas; tal procedimento objetiva respaldar a
diversidade de atividades culturais pelo aluno), juntamente com o resumo crítico
descrevendo o conteúdo abordado e as experiências adquiridas. Não são válidos
boletos, atestados de matrícula e comprovantes de inscrição. O envio do
comprovante/histórico deverá ser feito após o fechamento da disciplina,
comprovando a aprovação.
h) Visitas a instituições: incluindo SESI, SESC, SENAC, SENAI, ONGs com
assistência educacional. O aluno deve trazer declaração da instituição assinada e
carimbada.
i) Fóruns de discussão: “Print-Screen” do fórum do qual o aluno participou
seguido de relatório/resumo;
j) Semanas da Engenharia: Para o primeiro ano, o desafio é a construção de
uma “Ponte de Espaguetes” com vão livre de 1 m e até 850 g, considerando
espaguete e cola epóxi. O objetivo é trabalhar em equipe e construir um artefato
resistente à solicitações mecânicas representadas por massas colocadas no centro
da ponte. Para o segundo ano, o desafio é a construção de um automodelo
denominado “Minidragster” com propulsão a água pressurizada; o objetivo é o
trabalho em equipe e a realização de cálculos requisitados para solução de sistemas
hidráulicos. Para o terceiro ano, o desafio é a construção de um nautimodelo de
60
velocidade, denominado “Outrigger”; o objetivo mais uma vez é o trabalho em
equipe e a realização de cálculo de hidráulica avançado requisitados pelo
nautimodelo, considerando motor, empuxo, combinação de componentes
eletrônicos. E para o quarto ano o desafio é a construção de um modelo
denominado “Canhão de Gauss” para o pessoal de Engenharia Elétrica. O objetivo
é somar ao desafio do ano anterior variáveis de conversão de energia, cálculo do
motor e hélice adequadas. Há também possibilidade de projetos com modelos
temáticos, por exemplo, desafios sob os temas: Energia Livre, Supercondutores,
Redes Neurais, etc. Os desafios têm regras e projetos próprios sugeridos na sala de
aula virtual. Os grupos de alunos devem apresentar relatórios escritos sobre estas
construções e ensaios.
Obs.: Todos os relatórios e resumos devem ser de autoria do próprio aluno.

8.3.2. Critérios de Validação das Atividades Complementares

1. Utilização de textos e/ou trechos da Internet podem ser usados como citações,
desde que as mesmas sejam interpretadas e explicadas; caso contrário, serão anulados.
2. Todas as atividades deverão ser compatíveis com a vigência da matrícula do
educando, ou seja, dos ingressantes; por exemplo, em 2012, só serão aceitas atividades
realizadas a partir da data do seu ingresso na Instituição, e assim por diante.
3. Não serão aceitos comprovantes que apresentem apenas assinatura, sem
carimbo, sem data ou sem especificação da atividade realizada pelo aluno.
4. Trabalhos com relatórios iguais aos de outros alunos serão anulados.
5. Estágios ou atividades que façam parte das obrigações profissionais do aluno não
são aceitos como Atividade Complementar.
Os controles serão efetuados pela Coordenação do Curso e pela Secretaria do
Claretiano - Faculdade , envolvendo o recebimento, análise, validação e arquivo no
Prontuário do Aluno do Curso de Engenharia Elétrica, do Claretiano - Faculdade de
Rio Claro/SP.

9. ESTÁGIO CURRICULAR

A atual Lei do Estágio, Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008, define os


parâmetros que regulamentam as contratações de Estagiários; registra-se a seguir
alguns dos principais aspectos desta lei:

“Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de


trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior...”
“Art. 2º § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma”.
“A ausência do Termo de Compromisso de Estágio (Contrato de Estágio) e/ou do Seguro
de Acidentes Pessoais descaracteriza a contratação, gera vínculo empregatício e sujeita a
Empresa às sanções previstas na CLT. (Legislação do Estágio - Inciso II e § 2º do Artigo 3º;
incisos I e IV do Artigo 9º; Artigo 15º, caput)”

Na realidade, o estágio curricular para as engenharias é definido pelo PARECER


nº. CNE/CES 1362/2001, de 12/12/2001. A concepção do Curso de Engenharia
Elétrica – Bacharelado do Claretiano - Faculdade , está voltada para a formação de
um profissional generalista e simultaneamente especializado na compreensão de
sistemas mecânicos e térmicos. Aponta, também, na formação de um profissional
que atue como agente de mudança, intervindo na organização, por meio do
desenvolvimento de “estruturas técnicas” fundamentados no domínio de

61
conhecimentos de fenomenos físicos, no de dinâmica dos mecanismos e outras
ciencias naturais. A caracteristica mais preponderante do curso de engenharia
elétrica – bacharelado do Claretiano - Faculdade é a busca pela formação de um
profissional integral que tenha um alicerce de conhecimentos bem articulados nos
temas de base da engenharia elétrica e habilidades para conduzir os assuntos de
seu mitiê com eficácia.
Procurando evitar um distanciamento entre aquilo que o aluno aprendeu em sala
de aula em um semestre com o que ele irá observar, na prática, através do estágio,
optou-se por desenvolver um programa de estágio curricular, de caráter modular
(quatro fases) e progressivo, a partir do oitavo semestre do curso.
As orientações, regulamentos e documentos referentes a estágio supervionado
encontram-se disponiveis no setor de Estágio da Instituição e no manual de Estágio do
curso.

10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Elétrica consiste em uma


pesquisa realizada em grupo de no máximo 03 (tres) alunos, orientada por Docente
do Curso e relatada sob a forma de artigo científico, abrangendo tema relacionado
ao curso.
O objetivo geral do Trabalho de Conclusão de Curso é oferecer aos alunos a
oportunidade de vivenciar uma experiência de investigação que permita:
• Desenvolver novos conhecimentos;
• Aprofundar temáticas;
• Exercitar o estudo aprofundado, a interpretação e a crítica;
• Consultar bibliografia especializada;
• Conhecer metodologias de pesquisa;
• Demonstrar o grau de habilitação adquirido ao longo do curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade acadêmica desenvolvida
pelos alunos durante o último ano letivo do referido curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser desenvolvido pelos alunos até
dois anos antes da conclusão do curso de sua turma sendo que deverá cumprir
todas as normas e exigências do regulamento pertinentes ao trabalho de conclusão
de curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Engenharia Elétrica –
Bacharelado tem seu Regulamento próprio que disciplina e orienta todas as etapas
e requisitos envolvidos nesta atividade acadêmica.
A aprovação do aluno no Trabalho de Conclusão de Curso é condição
obrigatória para a obtenção do Título de Engenheiro Mecânico.
Para maiores informações deve-se consultar o manual de Trabalho de
Conclusão de Curso ou procurar o Nucleo de Pesquisa Cientifica da Isntituição.

11. AVALIAÇÃO ACADÊMICA

11.1. Sistema de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

As Faculdades Integradas Claretianas consideram a avaliação como:


- Um processo que integra a aprendizagem do aluno e a intervenção pedagógica do
professor, na direção da transmissão e produção do conhecimento e da formação numa
perspectiva ética e cidadã;
- Um meio para se alcançar um determinado aprendizado e não uma finalidade;

62
- A reflexão dos princípios filosóficos, pedagógicos, políticos e sociais que orientam
a relação educativa, buscando o crescimento e o desenvolvimento do aluno em sua
totalidade.
O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem do Claretiano -
Faculdade é constituído pelas seguintes dimensões avaliativas:
I. Avaliação Contínua (Horizontal) - AC
A Avaliação Contínua (AC) terá valor total de 0,0 a 10,0 pontos e constituirá de:
- atividades realizadas em sala de aula, a partir dos seguintes instrumentos: provas,
trabalhos de pesquisa, práticas, seminários, entre outros (0,0 a 6,0 pontos).
- atividades e interatividades em sala de aula virtual (0,0 a 2,0 pontos);
- ASI (0,0 a 2,0 pontos). A Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI) será aplicada
semestralmente e terá valor de 0,0 (zero) a 2 (dois) pontos. A ASI fará parte das
Avaliações Contínuas e a nota obtida pelo aluno se estenderá a todas as disciplinas em
curso no semestre letivo.
II. Avaliação Final (Horizontal) - AF
Constitui-se de uma prova oficial final voltada aos objetivos propostos nos perfis
para o período, constando do calendário acadêmico ao término de cada semestre,
devendo contemplar os conhecimentos, habilidades e competências referentes ao
conteúdo programático do semestre todo. É constituída de uma única prova com valor
de 0,0 a 10,0 pontos.
Com base nas dimensões avaliativas apresentadas, para o sistema de avaliação
dos cursos de graduação da Instituição e levando-se em conta o Regime de Seriado
Semestral em vigor, é adotado um único fechamento de notas. Assim, as avaliações
apresentadas contam com os seguintes valores:
- Avaliação Contínua (AC) - 0,0 a 10,0 Pontos (0,0-2,0 da ASI + 0,0-6,0 dos
Instrumentos utilizados em sala de aula ou fora + 0,0-2,0 da Sala de Aula Virtual)
- Avaliação Final (AF) - 0,0 a 10,0 Pontos
Para obtenção da média final, devem-se somar os valores obtidos na Avaliação
Contínua ao valor obtido na Avaliação Final e dividir por dois, obtendo-se a média
simples.

11.2. Critérios de Aprovação

Para aprovação na disciplina o aluno deverá obter média final maior ou igual a 6,0
(seis) pontos, além da frequência mínima de 75% na disciplina.
O aluno que eventualmente deixar de comparecer à prova final, por motivo de força
maior, justificável e documentado, poderá solicitar a prova supletiva dentro do prazo
previsto no calendário acadêmico. O requerimento de prova supletiva deverá ser feito
por meio de formulário próprio no setor de protocolo da Instituição, anexando
documentação comprobatória. Os pedidos de prova supletiva serão apreciados e
deferidos ou indeferidos pela Coordenação de Curso, podendo ser encaminhados para
apreciação da Câmara Superior.
Os alunos que tiverem seus requerimentos deferidos devem recolher uma taxa
administrativa estipulada para cada prova supletiva, obedecendo os prazos previstos no
Calendário Acadêmico.
O Sistema de Avaliação ainda conta com Prova Complementar para alunos
reprovados com Nota Final entre 4,0 e 5,9 e com frequência igual ou acima de 75%. Na
Prova Complementar, serão contemplados todos os conteúdos (matérias) do período a
que se refere a disciplina. Após a realização da mesma, far-se-á a média simples
envolvendo a Nota Final e a Nota da Prova Complementar, sendo considerado
aprovado, o aluno que obtiver Média Final maior ou igual a 6,0 (seis).

63
Os alunos reprovados com nota inferior a 4,0 e/ou com frequência abaixo de 75%
farão novamente a disciplina na forma de dependência.
As datas previstas para as provas (finais, supletivas, ASI e complementares)
constarão do Calendário Acadêmico do Claretiano - Faculdade .
A frequência do aluno é considerada parte integrante do Sistema de Avaliação do
Rendimento Escolar, sendo considerado reprovado na disciplina o aluno que não atingir
75% de frequência, independentemente das notas obtidas.
O aluno tomará conhecimento de suas notas e frequência por meio de boletins
disponibilizados na internet no Portal do Aluno (www.claretianas.br), utilizando-se de
senha própria para acesso.
Formas de Aplicação da ASI – Avaliação Semestral Interdisciplinar
Cada curso poderá fazer de uma forma, mas sempre considerando a pontuação de
0,0 a 2,0 na nota N1.
Por exemplo:
- Questões objetivas, que serão corrigidas pelo coordenador ou um professor
designado por ele;
- Estudos de caso, em que as respostas do aluno contemplem as disciplinas do
semestre.
- Utilização de um texto base, a partir do qual os professores fazem questões (uma
objetiva e uma dissertativa) considerando as ideias do texto e articulando com o que foi
estudo em sala de aula. O coordenador, ou um professor designado por ele, faz a
correção das questões objetivas e distribui para os professores as dissertativas para a
correção. Quando é assim, cada dissertativa precisa ser respondida em uma folha, para
não atrapalhar a correção.
Cada colegiado deverá combinar como a prova será feita, informando a Direção
Acadêmica a respeito da forma de aplicação adotada.

12. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS E MODALIDADE

A metodologia sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano (2012) incide


profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na
autonomia de ser e de aprender do aluno, como também na formação do espírito de
cooperação e de solidariedade. Para isso, essa metodologia e didática se apoiam
nos seguintes princípios:
1) Princípio da Singularidade (cada pessoa merece atenção, respeito e valorização
na comunidade educativa);
2) Princípio da Abertura (a comunidade educativa está aberta ao diálogo e deseja
servir às pessoas, à comunidade e ao mundo);
3) Princípio da Integralidade (a comunidade educativa é profética e facilitadora da
construção responsável de si e da investigação da verdade);
4) Princípio da Transcendência (queremos melhorar o que somos e o que fazemos);
5) Princípio da Autonomia (na comunidade educativa, cada um deve responder com
empenho para o bem de todos);
6) Princípio da Criatividade (queremos ser criativos e proativos no cumprimento de
nossa Missão); e
7) Princípio da Sustentabilidade (queremos que a Instituição viva e faça viver, por
isso, com passos firmes no presente, olhamos para o futuro).
De acordo com Piva (2008), não é um método pedagógico, uma teoria
psicológica, um procedimento, uma técnica que marca a escola claretiana, é, antes,
uma formalidade, um espírito, uma alma peculiar que anima e dá, a ela, especial e
diferenciada vitalidade. Daqui nasce a vivência, o entusiasmo e o quadro de

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referência para a ação educativa. Essa formalidade e esse sentido adotados
requerem uma concepção clara e explícita do que vem a ser a Pessoa Humana.
A abordagem do Claretiano para conhecer e tratar o ser humano quer ser
radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual em relação
múltipla e num processo de realização. A partir dessa Missão radical, emergem o
valor do ser humano, sua dignidade, sua educabilidade. Métodos, técnicas,
currículo, ensino etc. são meios para construir o Ser-Pessoa.
O Claretiano espera se diferenciar de outras instituições de ensino não pelos
métodos, técnicas, meios audiovisuais, laboratórios, que sempre devem ser os
melhores à altura dos destinatários da atividade educativa.
A partir dessas colocações, na proposta do Curso de Graduação em Engenharia
Elétrica – Bacharelado, os alunos construirão significados e práticas para sua
profissão e atuação a partir de múltiplas e diferentes interações, que são essenciais
à socialização e à aprendizagem da ética profissional. Assim, a metodologia de
trabalho proposta pelo Curso irá basear-se em:
• Aulas expositivas ministradas pelo corpo docente;
• Apresentação oral pelos alunos de trabalhos por eles desenvolvidos;
• Discussão em grupo;
• Resolução de estudos de caso dirigidos;
• Exposição de vídeos para discussão;
• Avaliações contínuas da aprendizagem (individual e em grupo);
• Dinâmicas de grupo;
• Exercícios de aplicação sobre conceitos e ferramentas;
• Trabalhos interdisciplinares;
• Avaliações multidisciplinares e interdisciplinares.
• PBL (Problem-Based Learning - Aprendizagem Baseada em Problemas) e do
TBL (Team Based Learning - Aprendizagem Baseada em Equipes)
Fora de sala de aula, os principais mecanismos e ações são:
• Palestras e eventos de extensão;
• Estágio supervisionado;
• Semana da Engenharia;
• Trabalhos de pesquisa por disciplina;
• Trabalhos interdisciplinares;
• Iniciação científica;
• Monitoria;
• Trabalho de conclusão de curso.
A sala de aula:
De todas as questões importantes de um bom projeto político-pedagógico, a
mais crítica e uma das mais importantes é o formato a ser adotado para cada sala
de aula. Em sala de aula os alunos tem contato com um processo que abrange
cinco dimensões:
1 – Domínio do tempo – espaço;
2 – Relação professor – aluno;
3 – Conflito cognitivo como desafio;
4 – O mundo na sala de aula;
5 – A contextualização.
Esse processo concebe que o conhecimento é construído pelo sentimento, pela
sensação, pela percepção e pelo pensamento. Cria situações de aprendizagem que
favorecem o desenvolvimento das operações do pensamento, das habilidades
operatórias, tendo como foco as competências profissionais, os valores e as
atitudes.

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A metodologia estimulada concebe que o conhecimento é construído pelo
sentimento, pela sensação, pela percepção e pelo pensamento. Criam-se situações
de aprendizagem que favorecem o desenvolvimento das operações do pensamento,
das habilidades operatórias, tendo como foco as competências profissionais, os
valores e as atitudes.
Para garantir que a sala de aula seja, de fato, o espaço de vivência
pedagógica desejável, entende-se:
 o professor como corresponsável pela construção da sala de aula, pela
passagem do aluno do senso comum para o senso científico, pela transformação do
aluno em estudante.
 o professor como coordenador do processo ensino-aprendizagem:
observando, orientando, acompanhando, avaliando, replanejando e criticando (a sua
turma, a sua própria aula e o processo).
Além dessas prerrogativas temos a Avaliação Semestral Interdisciplinar
(ASI), que ocorre semestralmente e permite ao aluno ser avaliado a partir do perfil
proposto, nos demais componentes curriculares do curso, nos Encontros de
Iniciação Científica (ENIC e CONIC) e nos encontros, conferências e palestras do
curso, complementando a sua formação pessoal e profissional, com apoio dos
seguintes recursos de ensino: giz, lousa, lousa digital, projetor multimídia, vídeos,
slides, revistas, livros, xerox, TV, música, laboratórios, biblioteca física e digital,
viagens pedagógicas, Sala de Aula Virtual, plano de ensino, efetivação de alguns
instrumentos avaliativos; enfim, pelas tecnologias que apoiam a colocação desta
graduação em prática.
Cabe salientar que toda a bibliografia básica e complementar das disciplinas
está disponível na biblioteca física e Virtual de Rio Claro, Digital Pearson,
Pergamum e Biblioteca EBSCO, para consulta dos alunos.

12.1. Modalidade Presencial

A metodologia do Claretiano tem o curso estruturado em disciplinas e


componentes curriculares obrigatórios (conforme matriz curricular supracitada), que
são implementados durante 20 semanas por semestre, com aulas no período
noturno e apenas Medicina em período integral, permitindo compor a totalidade das
horas consideradas na integralização do curso.

12.2. Graduação presencial: 20% a distância e Atividades realizadas às


quartas-feiras (Turmas ingressantes 2017)

A partir do primeiro semestre letivo de 2017, em todos os cursos presenciais,


o currículo dos alunos ingressantes (alunos de 1º ano), passou a contar com a oferta
de uma disciplina na modalidade a distância a cada semestre, obedecendo às
disposições da Portaria MEC nº 1.134, de 10/10/2016, que permite até 20% (vinte
por cento) da carga horária total dos cursos presenciais oferecida a distância.
Esta é uma oportunidade para o aluno da graduação presencial do
Claretiano – Rede de Educação experimentar e ter contato com a modalidade a
distância, além da possibilidade de realização das Atividades Complementares ou
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais na própria Instituição.
As disciplinas ofertadas a distância são orientadas a partir de um Plano de
Ensino/Guia de Estudos, com acompanhamento de um tutor a distância, cabendo ao
aluno a livre escolha dos seus horários para os estudos, de modo que estes não
coincidam com suas aulas e atividades presenciais.

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Considerando que uma das disciplinas do curso será oferecida a distância –
às quartas-feiras –, os alunos contam com um Cronograma para a realização das
avaliações e outras atividades presenciais obrigatórias e com controle de frequência,
tais como: eventos culturais e científicos, ciclos de palestras e cursos de extensão,
ações comunitárias e de pastoral, orientações pedagógicas e estudos dirigidos,
festividades e comemorações institucionais, encontros presenciais das disciplinas a
distância e outras atividades do gênero.

12.3. Disciplinas ofertadas EAD

Durante o semestre letivo, a disciplina ofertada a distância contará com


encontros presenciais para a realização de:
 aulas;
 avaliações contínuas;
 Prova Específica;
 Avaliação Semestral Interdisciplinar.

No sistema de avaliação das disciplinas a distância, está contemplada a


avaliação de atividade presencial, no valor total de 4,0 pontos. Esses 4,0 pontos
serão divididos em 4 (quatro) tarefas, com valor de 1.00 ponto cada uma, que serão
aplicadas nos encontros presenciais da disciplina. Além da avaliação continuada,
serão consideradas as notas das Provas Específicas e da Avaliação Semestral
Interdisciplinar (ASI).
O professor da graduação presencial que trabalha na área da disciplina será
o responsável pelas aulas presenciais da disciplina desenvolvida a distância, assim
como de seu PE/GE e instrumentos avaliativos. O professor terá a responsabilidade
de organizar as quatro tarefas, que contemplarão os 4.0 pontos, bem como os
deveres da Sala de Aula Virtual e demais instrumentos avaliativos (Questões Online,
Prova Específica, Prova Complementar, Prova Substitutiva e ASI).
A princípio, pretende-se que esse professor seja quem realizará a tutoria da
turma, mas também poderá ocorrer que a disciplina tenha um tutor para o
acompanhamento da Sala de Aula Virtual e as aulas presenciais sejam ministradas
por outro profissional. Caso isso aconteça, será necessário alinhamento das
orientações do coordenador de curso, professor e tutor.
Será validado no currículo/histórico do aluno, considerando as atividades de
quarta-feira:
 horas de Atividade Complementar ou Atividade Acadêmico-Científico-Cultural;
 horas de Projeto Integrador (Curso Superior de Tecnologia)
 notas para as avaliações contínuas na disciplina a distância e também nas
disciplinas presenciais;
 notas para a Prova Específica e para a Avaliação Semestral Interdisciplinar
(ASI) na disciplina a distância.
Quando ocorrerem atividades do curso ou institucionais, valerá nota para as
demais disciplinas presenciais. O professor das disciplinas presenciais apresentará
a proposta no Plano de Ensino da disciplina, além de orientar e avisar os alunos
quanto à atividade que será realizada, considerando o evento que ocorrer às
quartas-feiras. Pelo menos uma tarefa dentre os 6.0 pontos precisará estar
articulada com as atividades de quarta-feira.
O professor deverá solicitar orientações do coordenador de curso quanto às
datas e distribuição entre as disciplinas.

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Serão validadas de Atividades Complementares (bacharelado), Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais (licenciatura) e Projeto Integrador (curso superior de
tecnologia), por volta de 28 a 30 horas por semestre.
Os alunos veteranos participarão de algumas das atividades de quarta-feira.
Essas datas já devem ser indicadas pelo coordenador de curso, para que o
professor organize o cronograma da disciplina.
O professor das turmas de 2º, 3º e 4º anos pode aproveitar as atividades de
quarta-feira das quais os alunos veteranos forem participar para articular com a
avaliação continuada das disciplinas.
Quando houver atividades em que os alunos das turmas de 2º, 3º e 4º
participarão, a presença do professor é obrigatória no dia e na atividade.
O Claretiano – Rede de Educação espera abrir o espaço acadêmico para
que os alunos possam cumprir, em horário noturno, às quartas-feiras
especificamente, outros componentes curriculares a partir da diversidade de
atividades.

12.4. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs e o Sistema


Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual - em Convênio com o
Claretiano – Centro Universitário – Batatais. (Claretiano – Rede de
Educação/Ação Educacional Claretiana)

As Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs possuem ferramentas


atualmente imprescindíveis no processo de ensino e aprendizagem. Além do uso
trivial nos cursos na modalidade a distância, elas são contempladas na modalidade
presencial como recurso pedagógico que possibilita que as atividades aconteçam
presencial ou virtualmente, de modo síncrono e assíncrono.
A Instituição - em Convênio com o Claretiano – Centro Universitário – Batatais,
dispõe de um ambiente virtual de aprendizagem denominado Sistema Gerenciador
de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), no qual alunos, tutores e
professores contam com um conjunto de ferramentas interativas, canais de
comunicação e serviços telemáticos, ancorados em um Enterprise Resource
Planning (ERP) denominado TOTVS-RM.
Os dois sistemas estão integrados, o que possibilita que não só o aspecto
acadêmico seja enriquecido com o uso das TICs, mas toda a parte de registro
acadêmico, financeiro, central de atendimento e solicitações diversas.
Todo o aparato tecnológico do Claretiano é fruto da sua já consolidada
atuação na modalidade a distância, o que permite que os recursos disponíveis para
a modalidade sejam também utilizados nos cursos presenciais, a exemplo das
Bibliotecas Virtuais e Digitais, do Sistema de Gestão de Avaliações, dos Materiais
Didáticos, entre outros. Instigar a produção social e coletiva, rompendo, portanto, o
isolamento e o individualismo na construção do conhecimento, são premissas
atribuídas às TICs.
A seguir, são apresentadas algumas das funcionalidades do Sistema
Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) que corroboram
essa afirmação:
a) Orientações (assíncrona): é a página de entrada da disciplina na Sala de Aula
Virtual;
b) Material (assíncrona): ferramenta que deverá ser acessada para realizar o
download das apostilas, guias de estudos e conteúdos complementares;
c) Correio (assíncrona): uma forma de e-mail disponibilizado dentro da SAV, cuja
mensagem pode ser enviada para uma única pessoa ou para toda a turma;

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d) Fórum (assíncrona): também denominada Fórum de Discussão, é uma ferramenta
que possibilita a discussão de um assunto em grupo;
e) Bate-Papo (síncrona): pode também ser chamado de Chat e torna possível que
pessoas distantes fisicamente possam conversar entre si, utilizando o computador e
a internet como ferramentas de mediação;
f) Calendário (assíncrona): nesta ferramenta, há informações relacionadas a datas
importantes referentes ao curso (específico EaD) e à disciplina;
g) Portfólio (assíncrona): nesta ferramenta, o aluno realiza atividades de orientação
de Prática, atividades de orientação para o Trabalho de Conclusão de Curso ou
Trabalho de Conclusão de Disciplina e atividades que necessitem de uma orientação
e de coordenação específica e individual;
h) Questões Online: instrumento avaliativo composto por questões objetivas, com
cinco alternativas cada, ofertadas em quatro ciclos de aprendizagem (duas questões
por oferta);
i) Mural: funciona como um post-it, ou seja, um local em que se poderá colocar
pequenos recados;
j) Mensagens de Turmas Antigas: opção utilizada para que o aluno, quando
transferido de curso, polo ou turma, possa recuperar suas atividades e interações
enviadas na sala anterior;
k) Recados: permite a visualização de todos os recados enviados à turma por
coordenadores e tutores;
l) Acessibilidade: nesta opção, é possível o aluno solicitar recursos de
acessibilidade, contando com o apoio de pessoas especializadas no assunto para
atender às suas necessidades.
No SGA-SAV, constam duas ferramentas para esse fim, sendo o
ResponsiveVoice, WebLibras, VLibras, NVDA etc., como também recursos de
acessibilidade nas bibliotecas presenciais e virtuais.
O Sistema Gerenciador de Aprendizagem ainda dispõe de outras
ferramentas, tais como Boletim, Meus Dados, Portal de Solicitações, Loja Virtual,
Fale conosco e Bibliotecas:
 Virtual de Batatais;
 Virtual de Rio Claro;
 Digital Pearson;
 Pergamum;
 Biblioteca A;
 Biblioteca EBSCO.
No SGA-SAV, também está disponibilizada a Avaliação Institucional,
ferramenta utilizada pelo Claretiano para diagnóstico da situação/desenvolvimento
das disciplinas junto aos professores e alunos.
O Curso de Acolhida institucional e as ações de formação continuada de
docentes e técnicos-administrativos possibilitam aos alunos e a toda a comunidade
acadêmica institucional a construção de conhecimentos para uma atuação
autônoma no tocante à interação, elaboração, inserção e gerenciamento de
conteúdo, de forma dialógica e rápida, com liberdade e flexibilidade. Ressaltam-se,
entre as Tecnologias da Informação e Comunicação, os sistemas desenvolvidos
para gestão de provas, controle de atas e correção automática da Avaliação
Semestral Interdisciplinar (ASI).
O Claretiano possui estrutura de vídeo e webconferência para atender a
demanda de comunicação acadêmica, possibilitando a realização de reuniões,
palestras e eventos sem a necessidade de deslocamento entre os locais. Para essas
transmissões de webconferências, utiliza-se os serviços do YouTube, além de

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equipamentos profissionais de videoconferência, que estão distribuídos em todas as
unidades do Claretiano.
O Claretiano também disponibiliza aos seus alunos os seus Laboratórios de
Informática, cuja estrutura atende plenamente às diretrizes do Ministério da
Educação, principalmente no tocante à acessibilidade do aluno público-alvo da
Educação Especial.
Os computadores disponíveis aos alunos nos laboratórios estão equipados com
pontos de rede cabeada de alta velocidade, além do sinal de rede sem fio, e são
renovados constantemente, de acordo com a evolução tecnológica.

13. COORDENAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

A coordenação do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Bacharelado é


responsável pelo andamento adequado das atividades do curso relacionadas tanto
aos docentes como aos discentes, assegurando o planejamento, orientação,
supervisão, avaliação e regularidade das mesmas, bem como a promoção de
atualizações e aprimoramento nos processos pedagógicos.

Detalhadamente, as principais atribuições do coordenador são:

 Desenvolver e buscar o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do curso;


 Planejar e organizar as atividades dos professores, especialmente nas
metodologias de ensino e instrumentos e critérios de avaliação;
 Promover e garantir a interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e a
transdisciplinaridade no decorrer do curso;
 Supervisionar os planos de ensino de cada disciplina e os métodos de ensino
aplicados, bem como o material didático utilizado pelos docentes, visando assegurar
a eficiência dos processos de ensino;
 Zelar pelo constante aperfeiçoamento do corpo docente incentivando sua
contínua capacitação para possibilitar o acompanhamento da evolução do
conhecimento e do ensino;
 Promover a seleção do corpo docente, assim como o treinamento de
capacitação interna;
 Operacionalizar as medidas relativas ao processo de avaliação institucional,
para que o mesmo ocorra conforme planejado;
 Dar apoio às atividades ocorridas no curso, colaborando e apoiando os
eventos diversos;
 Acompanhar o andamento dos trabalhos, apresentando periodicamente
relatórios à diretoria da Faculdade;
 Acompanhar todos os assuntos relativos à coordenação;
 Desenvolver as atividades administrativas de atendimento aos alunos, no que
diz respeito a questões de transferências, aproveitamento de disciplinas, controle de
presença, revisão de notas e faltas e prazos para requerimentos;
 Responder pela implementação e controle das atividades
suplementares/complementares realizadas pelos alunos;
 Montar a grade de horários;
 Promover a comunicação aos professores referente a assuntos da
coordenação e demais atividades que sejam inerentes ao cargo.

14. CORPO DOCENTE, TITULAÇÃO E ÁREAS DE ATUAÇÃO.

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O Claretiano – Faculdade vem aprimorando a cada ano o trato com as vertentes
que representam a qualidade do corpo de professores. Para isso, estabeleceu em
seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) uma evolução gradativa quanto à
titulação e ampliação de jornadas de trabalho dos professores, que vem sendo
implementada com rigor.
Nesse sentido, a composição do corpo de professores é guiada pela busca da
formação acadêmica em nível de mestrado e doutorado (considerando o Art. 66 da
Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que trata da titulação do corpo docente), não
excluindo especialistas de reconhecida competência profissional relacionada ao
campo de estudo do curso. Não obstante, têm reorganizado e colocado em prática
de forma sistemática o plano de carreira e o plano de formação de professores como
mecanismos de incentivo para evolução no quadro funcional e para a formação,
qualificação, produções e publicações.

14.1. Núcleo Docente Estruturante – NDE

Este requisito do MEC é atendido por meio da escolha de professores do


colegiado do curso. O Núcleo Docente Estruturante de Engenharia Elétrica reúne-se
no inicio e no final do período letivo semestral, ou seja, duas vezes no semestre.
Geralmente as reuniões ao final do semestre são de avaliação e para sugestões
de boas praticas no processo de ensino-aprendizagem. As reuniões de inicio de
semestre são de planejamento e discussões de melhorias continuam nos processos
e projeto.
No primeiro semestre de 2012 estas reuniões se intensificaram com o objetivo
de aperfeiçoar o projeto para o processo de reconhecimento.
Atualmente o Núcleo Docente estruturante da Engenharia Ele´trica é formado
pelos professores:

Docente Titulação Área de atuação


Antônio Joaquim da Silva Neto Doutor Matemática e Física
Helder Anibal Hermini Doutor Automação
Mario Almir Feres Jr. Doutor Química
Pablo Rodrigo Gonçalves Mestre Computação
Silvio Nunes dos Santos Mestre Engenharia de Produção

15. DISCENTES

15.1. Atendimento aos discentes

A Instituição conta com uma Central de Atendimento ao Aluno. Com 38,71m², a


Central está localizada no andar térreo do Prédio I e concentra a maioria dos
serviços prestados aos alunos, tais como solicitações de documentos, pedidos de
atestados, aproveitamentos de estudo, dispensas de disciplinas, entre outros,
prestando, também, atendimento financeiro, no que se refere a bolsas e
financiamentos, estágios curriculares e cursos de extensão.
A Central de Atendimento ao Aluno recebe as solicitações relacionadas à vida
acadêmica dos estudantes do Claretiano, oferecendo informações e orientações
sobre rotinas e procedimentos acadêmicos e administrativos, tais como: registro
acadêmico – protocolo e matrícula; cancelamentos; trocas de curso; solicitações de
documentos acadêmicos; retiradas de diplomas e certificados; rematrículas;

71
informações sobre pagamento de mensalidades; bolsas e descontos; financiamentos
estudantis; PROUNI; estágios curriculares e estágios em convênios empresariais.
A Central de Atendimento também é responsável por receber e encaminhar as
solicitações dos alunos para as áreas competentes, emitir documentos referentes à
vida acadêmica do aluno, encaminhar a solicitação de passe escolar aos órgãos
responsáveis, autorizar estudantes a fixarem informativos, folders e cartazes
acadêmicos nos murais e esclarecer dúvidas relativas à graduação. É um setor que
desenvolve um atendimento simplificado e integrado aos serviços de secretaria,
tesouraria e protocolo.
Além da Central de Atendimento, os alunos são atendidos em outros setores de
forma individualizada, tais como: Tesouraria, Setor Social, Secretaria Geral, Núcleo
de Estágio e Núcleo de Iniciação Científica, Coordenações de Curso, Setor de
Reprografia, Biblioteca e nas áreas de convivência.
As instalações atendem às normas de segurança e normas de acessibilidade a
pessoas com necessidades especiais, uma vez que são amplas, bem iluminadas,
ventiladas, limpas e bem conservadas, contando, ainda, com mobiliários e layout
apropriados.
Diante da realidade da Instituição, foi criado o Programa de Apoio ao Discente
(PRADI), caracterizado por sua ação multiprofissional e concebido para o
desenvolvimento de serviços de atendimento, aconselhamento e intervenções à
comunidade educacional.
O PRADI oferece:

● apoio acadêmico/pedagógico, trabalhando com metodologias alternativas


para as diferentes áreas do currículo, intervindo pedagogicamente no
desenvolvimento de diferentes linguagens e promovendo encontros de estudos e
elaboração de materiais didáticos, divulgação e publicação de resultados;
● apoio espiritual, por entender a Pessoa como um ser aberto ao transcendente
e que necessita evoluir espiritualmente;
● apoio social e outros encaminhamentos nessa área, além de orientação e
encaminhamento para atender às diferentes necessidades do aluno, incluindo
documentação pessoal, convênio com empresas para concessão de descontos na
mensalidade escolar, atendimento familiar;
● apoio psicológico, que permitirá ao discente refletir e ser orientado diante de
questões ligadas ao âmbito pessoal e acadêmico, oferecendo condições ao aluno
para assumir com maior segurança os compromissos diários da vida acadêmica.
Para a realização dessas atividades, o PRADI conta com o apoio de
coordenadores de curso, professores e profissionais específicos.
O psicopedagogo atua com os alunos e se, for o caso, com professores e
coordenadores, administrando ansiedades e conflitos relacionados com a atividade
ensino-aprendizagem, identificando sintomas e dificuldades, organizando projetos de
prevenção e desenvolvimento, clareando tarefas e papéis, criando estratégias para o
exercício da autonomia e criando espaços de escuta, sempre tendo como meta
principal o processo ensino-aprendizagem.
O psicólogo desenvolve ações de apoio ao ingresso e à formação do discente,
por meio da oferta de espaços para a escuta psicológica desse estudante; trabalha
as demandas pessoais e demandas ligadas a expectativas da formação acadêmica
e profissional; acolhe os estudantes em situações de vulnerabilidade; e proporciona
intervenções que facilitem a familiarização com esse novo ambiente e uma melhora
nas novas relações pessoais estabelecidas.
Por meio da análise da demanda apresentada e diante da gravidade da
situação, o profissional de Psicopedagogia e Psicologia pode encaminhar o
72
estudante a outros profissionais e especialistas. Os encaminhamentos desses
alunos ao PRADI são realizados pelos professores, coordenadores de curso e
assistente social da Instituição.
O Setor Social da Instituição, dentro das Políticas, atua na área educacional com
a concessão de bolsas de estudos, assegurando condições de estudo às pessoas
em situação de vulnerabilidade social, possibilitando a aquisição de competências
para a inserção no mercado de trabalho e o alcance da plena cidadania, e
estabelece convênios e parcerias com diferentes segmentos da sociedade para
melhor atender os alunos, otimizando recursos que proporcionem sua permanência
na Instituição com valores mais reduzidos na semestralidade escolar. Também
desenvolve trabalhos de orientação concernentes à fase peculiar de cada discente,
no tocante às suas angústias, dúvidas e expectativas sobre a vida futura, que podem
afetar o rendimento e aproveitamento escolar. Verificada a necessidade, o aluno é
encaminhado para diferentes atendimentos na cidade.
A Instituição possui um programa próprio e regulamentado de bolsas de estudo,
que tem como objetivo conceder bolsas integrais e parciais aos alunos dos cursos
de graduação com comprovada dificuldade financeira, ajudando-os a custear seus
estudos.
Considerando a Política de Atendimento ao Aluno Público-Alvo da Educação
Especial e com o intuito de implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e
decretos, bem como de criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de
suas unidades educativas quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade,
Inclusão e Diversidade, o Núcleo de Acessibilidade da Instituição foi criado pela
Portaria nº DGER 05/2014, de 03/02/2014.
A partir dos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior, são
requeridas das Instituições (públicas e privadas) a organização e a implementação
de núcleos de acessibilidade: “[...] a organização e implementação de núcleos de
acessibilidade para estudantes com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação [...]” (BRASIL, 2013b, p. 13).
Nos últimos anos, a Instituição tem se reorganizado e implementado estratégias
que garantem o acesso, a permanência, a aprendizagem e o sucesso desses alunos
na Educação Superior, assim como tem buscado conscientizar a comunidade
educativa, envolvida com o público-alvo da Educação Especial, a reconhecer a
igualdade de direitos implicados em diferentes tratamentos, a fim de assegurar as
necessidades educativas dos seus alunos.

15.2. Participação dos alunos em eventos internos, externos e extensão

A participação ativa em programas e eventos de iniciação científica e em


atividades de extensão extracurriculares e interdisciplinares, o acesso à arte e à
cultura, a interação com novas tecnologias e o intercâmbio com outras instituições,
de âmbitos nacional e internacional, são fundamentais para a formação integral dos
estudantes da graduação, dos seus egressos, bem como de seu corpo docente e
colaboradores técnico-administrativos.
Tais dimensões são abarcadas pelas Políticas do Claretiano – Faculdade, em
processo de transformação de organização acadêmica para Centro Universitário,
desde o seu Regimento Geral, suas Políticas de Pesquisa, sua Missão e Projeto
Educativo (2012), nos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos (PPPCs), passando
pelo Programa de Iniciação Científica (PIC) e chegando até seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI, 2017-2021).
O Programa de Iniciação Científica regula e possibilita a concessão de bolsas
parciais e/ou integrais de iniciação científica em projetos de pesquisa coordenados
73
por docentes da Instituição. Em sintonia com o Projeto de Iniciação Científica, oferta-
se e estimula-se a participação no Congresso de Iniciação Científica (CONCIC), no
Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica (ENCIC), no Congresso
Brasileiro de Educadores Claretianos (CONCLAR), no Congresso Interamericano de
Educadores Claretianos e nas Semanas Acadêmicas de Cursos.
Em todos os eventos contextualizados, os discentes, egressos, docentes,
membros do corpo técnico-administrativo, pesquisadores de outras instituições e
interessados da comunidade externa têm a oportunidade de participar de palestras,
oficinas, mesas redondas, workshops, minicursos, exposições, mostras culturais,
apresentações artísticas, entre outros, articulados a partir dos Projetos Político-
Pedagógicos de Cursos (PPPCs). Ademais, os alunos, egressos e docentes da
Instituição, além de alunos e pesquisadores de outras instituições, participam dos
eventos com a autoria de trabalhos, apresentados nos formatos de pôster e
comunicação oral, e com a publicação de trabalhos científicos em gêneros
acadêmicos clássicos (resumo acadêmico, resumo expandido, relato de experiência,
artigo científico de revisão, estudo de caso etc.).
Além da possibilidade de publicação dos resultados de suas pesquisas nas
Revitas dos Congressos de Pesquisa e Iniciação Científica (CONCIC, ENCIC,
CONCLAR e Congresso Interamericano), a comunidade acadêmica interna e e a
comunidade externa têm a oportunidade de publicar resultados de suas pesquisas
nos periódicos científicos institucionais, que atendem às mais diversas áreas do
conhecimento, nas perspectivas específica, interdisciplinar e multidisciplinar (Revista
Jurídica, Revista Ensaios e Diálogos, Revista Medicina e Saúde, Revista Educação,
Revista Saúde, Revista Linguagem Acadêmica, Revista Educação a Distância,
Revista ENIC, Revista Studium, Revista ENCIC e Revista CONCLAR).
A Instituição conta, ainda, com a prática de concessão de fomento para a
participação de discentes, docentes e colaboradores técnico-administrativos em
eventos externos (locais, regionais, nacionais e internacionais), sendo estes
acadêmicos, técnicos, culturais e/ou esportivos, com a articulação e participação em
eventos internos da mesma natureza e com a concessão de bolsas para cursos
internos e externos, mediados pelo Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica e
Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva.
Promovendo mais uma ação de sintonia entre as esferas do ensino, da pesquisa
e da extensão, no ano de 2017, a Instituição dinamizou a programação do ano letivo,
com a instauração das “Atividades Extensionistas das Quartas-feiras”. Essa
articulação possibilitou a oferta ainda maior de atividades extensionistas (palestras,
projetos, oficinas, mesas redondas etc.), de pesquisa (apresentação de trabalhos
nos eventos de I.C.) e acesso à arte e à cultura (realização de mostras culturais e
atividades de promoção da memória de festas ligadas à cultura local e/ou nacional),
contando, ainda, com o apoio do Espaço Cultural Biblioteca “Pe. Aniceto de Lima”,
valendo-se da participação ativa de alunos do curso de Pedagogia em
apresentações culturais compartilhadas com a comunidade educativa interna e
externa, e do curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, na
produção de peças publicitárias e campanhas eleitorais desenvolvidas, atendendo à
comunidade local e regional.
Os Congressos de Pesquisa e Iniciação Científica, as Revistas Científicas, as
Mostras Culturais sazonais e/ou permanentes, as Atividades Extensionistas, como
as Semanas Acadêmicas de Cursos e outras realizadas extraordinariamente, são
abertos à comunidade externa e ao egresso e divulgados por meio do trabalho
integrado com o Setor de Marketing, utilizando-se do site institucional, de mídia
impressa, das redes sociais, da Rádio Claretiana FM, da TV Claret, da Sala de Aula
Virtual e da ferramenta de e-mail marketing. Desse modo, a Instituição estende seu
74
diálogo a alunos, egressos e professores, bem como à comunidade externa,
acadêmica ou não.

15.3. Divulgação de trabalhos e produções de alunos

O Claretiano, comprometido com a produção e difusão do conhecimento


(MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012; Regulamento do
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/PIC, 2015; POLÍTICAS DE PESQUISA
(2009), PDI, 2016-2020), conta com diversos canais para a publicação e difusão de
trabalhos inéditos sobre temas que gravitam em torno das áreas concernentes ao
curso, tendo como objetivo principal promover a autoria de discentes, egressos e
docentes e a extensão do conhecimento científico às comunidades interna e
externa.
A partir das Políticas de Pesquisa (PDI, 2016-2020), e com a criação do
Programa de Iniciação Científica (PIC), foram concebidos Projetos e Grupos de
Extensão e Pesquisa, de caráter específico, interdisciplinar - alguns em perspectiva
de Rede - outros vinculados diretamente a Rio Claro.
O Congresso de Iniciação Científica (CONCIC) também abre espaço para a
apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) dos diversos cursos da
Instituição, além de trabalhos de docentes e palestras de convidados externos. Os
trabalhos de pesquisa também são apresentados nas Semanas Acadêmicas de
Cursos, promovendo uma maior interação entre docentes e discentes, e permitindo
a troca de experiências entre os alunos.
Destaca-se, também, a criação das Atividades Extensionistas das Quartas-feira,
que têm apresentado uma programação que envolve o ensino, a pesquisa e a
extensão, bem como a produção artística e cultural.
O Claretiano – Faculdade, em processo de transformação de organização
acadêmica para Centro Universitário, publica, atualmente, três periódicos, nos quais
podem ser veiculados os trabalhos de pesquisa do corpo docente e discente da
Instituição, bem como da comunidade externa:
● A Revista Ensaios e Diálogos (ISSN 1983-6341), de escopo inter e
multidisciplinar, sem restrição temática, publica trabalhos de diversas áreas do
conhecimento.
● A Revista Jurídica (ISSN 1679-625X) tem seu escopo voltado a trabalhos que
apresentem temas relacionados à área do Direito, sendo publicada tanto em meio
impresso como digital.
● A Revista Medicina e Saúde é a mais nova publicação da Instituição,
apresentando os trabalhos de pesquisa dos docentes e discentes da área da Saúde
e Medicina. Também é apresentada nos formatos impresso e digital.
O corpo docente e discente da Instituição também publica seus trabalhos em
outros periódicos do Claretiano – Rede de Educação. Sua concepção e articulação
estão estruturadas tendo em vista as áreas do conhecimento abarcadas pelos
cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pelo Claretiano – Rede de
Educação:
● A Revista Educação (ISSN 2237-6011) debate temas educacionais e os
paradigmas concernentes à educação na sociedade contemporânea, tendo como
áreas de interesse a história da educação, movimentos culturais, arte, literatura e
filosofia, a relação entre educação e tecnologia, a educação em saúde etc.
● A Revista Linguagem Acadêmica (ISSN 2237 2318) publica estudos das mais
diversas áreas do conhecimento, com destaque para Administração, Gestão,
Engenharias, Tecnologias, Ciências Humanas e Ciências da Saúde.

75
● A Revista Saúde (ISSN 2237 6003) destina-se a pesquisas e projetos de
extensão ou iniciação científica nas áreas de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem,
Biologia, Biomedicina, Medicina, Terapia Ocupacional e Educação Física,
estimulando o debate sobre temas no âmbito da saúde, com aprofundamento nas
questões interdisciplinares.
● A Revista do Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos – CONCLAR e
Congresso Interamericano de Educadores Claretianos (ISSN 2526-1401) veicula
resultados de pesquisas e experiências de educadores claretianos no contexto de
suas práticas pedagógicas, com os objetivos de divulgar, discutir, compartilhar e
avaliar as experiências educacionais das instituições claretianas nos Ensinos Básico
e Superior, nos contextos nacional e internacional.
● A Revista do Encontro de Iniciação Científica – ENIC – Anais (ISSN 2526-
1479) publica trabalhos inéditos das mais diversas áreas do conhecimento, de
alunos, egressos e pesquisadores do Claretiano e de outras instituições.
Entre as ações previstas, está um maior incentivo dos alunos em eventos do
Claretiano – Rede de Educação:
1) O Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica – ENCIC, promovido
pelo Claretiano – Rede de Educação, de periodicidade anual, que tem como objetivo
a formação do sujeito protagonista e criativo, capaz de iniciativas de pesquisa e
produção acadêmica, além de promover debates sobre inovações tecnológicas,
temas interdisciplinares, resultados de estudos e do papel da iniciação científica na
formação do aluno da graduação. É ofertada à comunidade educativa do Claretiano
e à sociedade uma programação de palestras, mesas redondas, workshops,
oficinas, seminários e outras atividades acadêmicas de caráter extensionista.
2) O Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos e o Congresso
Interamericano de Educadores Claretianos, voltados para a formação continuada de
professores, coordenadores e membros do corpo técnico-administrativo, nos
âmbitos da Educação Básica e do Ensino Superior, contribuindo para a articulação
com o Projeto Educativo Claretiano – PEC e para a reflexão permanente sobre os
Projetos Político-Pedagógicos de Cursos – PPPCs, trazendo luz às ações que
fortalecem a Missão educativa, além da afirmação da identidade do educador
claretiano. Em ambos, são apresentados resultados parciais e finais de pesquisas
oriundas de experiências pedagógicas vivenciadas pelos educadores claretianos em
suas práticas docentes.

15.4.Egressos

No Claretiano – Faculdade, em processo de transformação para Claretiano –


Centro Universitário, o acompanhamento contínuo do egresso é uma das tônicas
das Políticas Acadêmicas, previstas desde o Regimento Geral (2017), passando
pela Missão e Projeto Educativo Claretiano (2012), as Políticas de Pesquisa e o
Programa de Iniciação Científica, até o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI,
2017-2021). As ações oriundas das Políticas têm garantido o cumprimento das
metas quanto ao acompanhamento do egresso, propiciando contínuas “[...]
oportunidades curriculares e extracurriculares de inserção no mercado de trabalho”
(PDI, 2017-2021, p. 40), por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão,
estimulando, também, o seu “compromisso social” (PDI, 2017-2021, p. 7),
característica peculiar do perfil humanista da Missão e Projeto Educativo Claretiano
(2012).
Nessa perspectiva, o Claretiano articulou o Projeto de Extensão e Pesquisa em
Inserção Mercadológica do Egresso Claretiano e a Avaliação de Egressos, para o
acompanhamento contínuo de seus ex-alunos, analisando sua inserção
76
mercadológica na área de formação ou áreas afins, assim como sua situação no
ambiente socioeconômico.
Outra ação empreendida para acompanhar a trajetória profissional dos egressos
foi a criação do blog “Sempre Claretiano” (sempreclaretiano.com.br), cujo conteúdo
é composto por depoimentos e histórias de ex-alunos. O blog nasceu em 2015, a
partir dos depoimentos colhidos para as edições do Informativo Institucional. Do
Informativo, os depoimentos tornaram-se histórias, que ilustravam a coluna de
notícias do site institucional, de onde, devido a seu destaque, migraram para um
canal exclusivo. No blog, os egressos têm espaço para contar suas experiências
profissionais, suas lembranças e vivências no Claretiano e suas expectativas e
projetos futuros. A interlocução com os ex-alunos é realizada pelos coordenadores e
professores dos cursos e também pelo contato direto com o egresso, via telefone ou
e-mail. O próprio egresso tem a possibilidade de entrar em contato com o Claretiano,
por meio do blog ou do Departamento de Comunicação e Marketing, e manifestar a
vontade de ter sua história publicada. Os depoimentos do blog “Sempre Claretiano”
são replicados no Facebook, dando maior visibilidade às narrativas contadas pelos
egressos sobre suas trajetórias de sucesso. Agregam-se às ações citadas o blog
“Mais Claretiano”, responsável por apresentar conteúdos relevantes sobre carreiras
e atuação profissional, e o blog “Na Ponta da Língua”, que trabalha dúvidas
cotidianas sobre Língua Portuguesa.
Há, ainda, iniciativas como as realizadas pelos coordenadores de curso, que
fazem a acolhida dos calouros, momento em que, além da apresentação do curso
realizada pelo respectivo coordenador, são exibidas histórias de egressos que estão
inseridos no mercado de trabalho. Outrossim, os cursos disponibilizam
periodicamente, em murais, a divulgação da trajetória de egressos já inseridos no
mercado de trabalho, o que motiva a participação efetiva dos novos alunos no
processo ensino-aprendizagem, a fim de uma projeção para o mercado de trabalho.
Outra ação de destaque é o envio de mensagens, por e-mail e SMS, sobre a
oferta de cursos de graduação, pós-graduação e extensão e de outras
programações com relação ao ensino, pesquisa e extensão, como os Congressos
de Pesquisa e Iniciação Científica (CONCIC, ENCIC, CONCLAR, Congresso
Interamericano) e as Semanas Acadêmicas de Cursos, bem como sobre a
realização de exposições, feiras, palestras, mesas redondas, oficinas, simpósios,
seminários, entre outras atividades. Parte dos egressos participa como ministrantes
dessas atividades, o que proporciona a troca de percepções profissionais com os
atuais alunos. Dessa forma, o Claretiano vem garantindo a “[...] oferta de cursos de
extensão que atendam às necessidades de egressos, alunos, organizações e
comunidade” (PDI, 2017-2021).
Os egressos também recebem e-mails convites relacionados às Revistas
Científicas, da Instituição, tendo a oportunidade de publicar os resultados de suas
pesquisas nos mais diversos gêneros acadêmicos.
Constata-se, também, a atuação dos egressos em projetos de extensão e
pesquisa, como, por exemplo, no Projeto Claretiano Solidário, realizado nos Estados
de Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Moçambique (África).
Egressos ainda participam como voluntários colaboradores de outros projetos de
extensão e pesquisa (PIC, 2015, Art. 8, Inciso II, p. 8; Art. 19, Inciso III, p. 12; Art. 22,
p. 13), buscando aperfeiçoar seu conhecimento técnico-científico e profissional e seu
amadurecimento como cientista, ampliando sua produção acadêmica para o
possível ingresso em programas de stricto-sensu.
Aos egressos do Claretiano também são concedidos benefícios financeiros, “[...]
proporcionando [...] o acesso e/ou continuidade nos estudos” (REGIMENTO GERAL,
2017) após a conclusão da graduação, tais como facilitação no ingresso em um
77
novo curso, com a isenção de taxa de aproveitamento de estudos e facilitação na
entrega de documentação, além de programa de desconto nas mensalidades de
pós-graduação (concessão estabelecida de 10%, com possibilidade de chegar até
100%, de acordo com perfil social).
Há, ainda, a comunicação direta com Conselhos Regionais das áreas de
formação dos egressos, realizada pela Reitoria, Coordenações de Curso,
Departamento Jurídico e Secretaria, assegurando o atendimento no que tange a
orientações e documentações, bem como em relação à garantia de seus direitos.
A Ouvidoria também acompanha os egressos, assistindo-os em diversas áreas,
desde orientações sobre a conclusão do curso até o auxílio no ingresso em novo
curso da Instituição ou em outras instituições, e, ainda, na comunicação com outros
setores, na resolução de questões referentes a Conselhos Regionais e concursos,
assegurando seu devido acompanhamento (PDI, 2017-2021).

15.5. Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial


(PAEE)

A partir de 2018, passamos a utilizar a denominação, no Projeto Político-


Pedagógico (PPP) de curso, pois, de acordo com Brasil (Decreto nº 7.611 de 17 de
novembro de 2011), os alunos público-alvo da Educação Especial, são aqueles com
deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla), transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação).
De acordo com as políticas nacionais e internacionais educacionais de
Educação Especial e para a inclusão, os alunos público-alvo da Educação Especial,
quando inseridos nos contextos comuns de ensino devem encontrar um currículo
que atenda à sua condição diferenciada.
A instituição escolar deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a
sua aprendizagem nesse contexto. (Constituição Federal de 1988 (art. 205, 206 e
208); Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); Declaração de
Salamanca (1994); Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (Regulamenta a Lei
no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção);
Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto no. 5.296, de 2 de
dezembro de 2004. Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000; Lei
10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida); Decreto 3.956, de 08 de outubro de 2001 (Convenção da
Guatemala - Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência); Resolução
2, de 11 de setembro de 2001 (Institui Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica); Brasil 2001 (Dispõe sobre a educação especial, o
atendimento educacional especializado); Lei 10.436, de 24 de abril de 2002 (Dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências); Portaria nº
3.284, de 7 de novembro de 2003 (Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de
reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições); NBR - ABNT
9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações,
Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano); Decreto 5.622, de 19 de dezembro de
2005 (Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional); Decreto n. 5.626, de 22 de
78
dezembro de 2005 ( Língua Brasileira de Sinais e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19
de dezembro de 2000); Brasil, 2007 (Referenciais de qualidade para Educação
superior a distância. Secretaria de Educação a Distância); Brasil 2008 (Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva); Decreto
7.611, de 17 de novembro de 2011 (Dispõe sobre a educação especial, o
atendimento educacional especializado e dá outras providências); Lei 12.764, de 27
de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (Altera a Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para dispor sobre a formação de profissionais da educação); Brasil 2013
(Referenciais de acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco do
sistema nacional de avaliação da educação superior).
Buscando atender às políticas supracitadas, ao inciso II, do Art. 13 do Decreto nº
5.622/2005 (o qual dispõe a respeito do atendimento apropriado a estudantes
público-alvo da Educação Especial), a Missão e Princípios do Claretiano (que
consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso
com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da
verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no
carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a instituição vem
implementando estratégias que buscam garantir o acesso, a permanência e
aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial na Educação
Superior. Portanto, o Claretiano assume uma postura aberta, dinâmica e sensível,
buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual
está inserida, especificamente à filosofia da inclusão, e ao seu Projeto Educativo
(PROJETO EDUCATIVO, 2012, p.11-12).
Considerando a Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação
Especial, o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Rede de Educação, foi criado
por meio da Portaria n° 70, de 22 de novembro de 2013, visando implementar,
avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como criar projetos para
conscientizar todos os colaboradores de suas Unidades Educativas, quanto aos
temas de Educação Especial, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade.
A partir dessa Portaria, um grupo de professoras, com formação em Educação
Especial, a saber: Ana Maria Tassinari, Aparecida Helena Hachimini, Elisa Reis
Meletti, Pricila Bertanha e Renata Andrea Fernandes Fantacini, elaboraram o
presente projeto e trabalham com os demais membros no Núcleo de Acessiblidade
para a implantação das ações que garantam a cada pessoa público-alvo da
Educação Especial o pleno acesso à educação formal.
As atividades educativas dos cursos superiores do Claretiano, contemplam
medidas de flexibilização curricular visando garantir a acessibilidade, que dizem
respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização
didática da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção,
priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e
priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos;
adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e
instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos
procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem:, atividades
complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais;
adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades,
período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo:
mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados,
formas alternativas e ampliadas de comunicação, como por exemplo, a presença da
língua de sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio à
79
participação de alunos surdos nas atividades escolares, adaptação de material
didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos tecnológicos da
informação e comunicação; tecnologia assistiva; formação continuada dos docentes
e tutores acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações
curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.
Acrescido à essas medidas o Claretiano, vem implementando ações de acesso
ao aluno, público-alvo da Educação Especial, também na sala de aula virtual (SAV).
A Sala de Aula Virtual (ferramenta da Educação a Distância do Claretiano –
Centro Universitário – Claretiano – Rede de Educação/Ação Educacional
Claretiana, também usada nos cursos presenciais, sob a responsabilidade da
Coordenadoria de Tecnologia da Comunicação e Informação da instituição),
disponibiliza alguns recursos de acessibilidade como:
- ResponsiveVoice: ferramenta para leitura sintetizada de textos. O recurso está
disponível no material de apoio e nas principais ferramentas da Sala de Aula Virtual.
- WebLibras: ferramenta para tradução automática para Libras (Língua Brasileira
de Sinais). O recurso está disponível nas principais ferramentas da Sala de Aula
Virtual.
- VLibras: ferramenta para a tradução do material didático. Se desejar,
recomendamos a utilização deste software gratuito para ser instalado diretamente no
seu computador.
-NVDA: ferramenta para leitura de telas. Recomendamos a utilização deste
software gratuito para ser instalado diretamente no seu computador.
Também são disponibilizados alguns tutoriais que explicam como habilitar os
recursos de acessibilidade de acordo com o sistema operacional.
Tais medidas, além de atender a política de inclusão vigente no país, vão ao
encontro dos fundamentos que concebem a pessoa humana:
- respeito à cada pessoa como um ser único e singular;
- respeito à cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de
governar-se tendo em vista sua liberdade;
- respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e
contato com os outros (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 18).
Adicionalmente, o Claretiano – Faculdade atendendo as
legislações supracitadas, vem realizando as adaptações no seu prédio , visando
garantir o acesso e a mobilidade de pessoas público-alvo da Educação Especial,
nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na biblioteca, no setor
de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e
instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade a
estas pessoas, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados às
cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas,
estacionamento com vagas especiais entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos,
etc.).

15.5.1.Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista


(conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

No intuito de oferecer, com excelência, condições de acessibilidade e


permanência para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Claretiano –
Faculdade, com extensão a toda sua rede educacional, instituiu, pela Portaria n° 70
de 22/11/13, o Núcleo de Acessibilidade, composto por uma equipe de profissionais
especializados que atua em sua coordenação e gestão.
O referido núcleo foi criado no sentido de conceber e implementar, com
qualidade, as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação
80
Especial e para a inclusão, já descritas no PDI, para que os alunos com Transtornos
Globais de Desenvolvimento – TGD, quando inseridos nos contextos comuns de
ensino, encontrem a acessibilidade que atenda a sua condição diferenciada.
Conforme consta no Decreto nº 7.611, de 17/11/11, “considera-se público-alvo da
educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do
desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação”.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (BRASIL, 2008, p. 2), os Transtornos Globais de
Desenvolvimento – TGD são definidos por apresentar um quadro de alterações no
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras.
Conforme os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL,
2013b, p. 49): o autismo é um distúrbio congênito caracterizado por alterações no
desenvolvimento infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida,
caracterizando-se por um comprometimento das relações interpessoais e diversas
alterações de linguagem e dos movimentos.
Já o Censo (BRASIL, 2013c, p. 6) define o autismo como sendo um: transtorno
onde há déficit em três domínios: déficit na sociabilidade, empatia e capacidade de
compreensão ou percepção de sentimentos do outro; déficit na linguagem
comunicativa e imaginação e déficit no comportamento e flexibilidade cognitiva. A
manifestação dos sintomas aparece antes dos três anos de idade e pode estar
associada à deficiência intelectual.
A Lei Federal nº 12.764, de 27/12/12, institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e altera o §3º do art. 98 da
Lei nº 8.112, de 11/12/90. Esta nova conceituação, adotada e utilizada pelo DSM-V
(APA, 2014), na qual a classificação TGD se transforma em Transtorno do Espectro
do Autismo – TEA, configura o autismo e todos os que se enquadram nas
características do espectro. A APA (2014) configura o diagnóstico como uma díade:
(a) déficit na interação social e comunicação e (b) comportamentos e interesses
restritos e repetitivos. Ainda de acordo com a APA (2014, s/p), “Essa mudança foi
implementada para melhorar a sensibilidade e a especificidade dos critérios para o
diagnóstico de transtorno do espectro autista e para identificar alvos mais focados
de tratamento para os prejuízos específicos observados”.
Consta nesta Política que a pessoa com TEA é considerada uma pessoa com
deficiência (público-alvo da Educação Especial); para todos os efeitos legais,
devendo ter todos os seus direitos assegurados em casos de comprovada
necessidade.
Atendendo às políticas supracitadas neste texto, especificamente a este público-
alvo da Educação Especial, o Claretiano implementa estratégias que garantem o
acesso, a permanência, a aprendizagem e a busca pelo sucesso desses alunos na
Educação Superior e assume uma postura aberta, dinâmica e sensível,
respondendo às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está
inserido, especificamente à filosofia da inclusão, e ao seu Projeto Educativo.
Partindo do Núcleo de Acessibilidade, em atendimento ao planejamento e às
políticas institucionais, para garantir a acessibilidade dos alunos com TGD e/ou TEA,
algumas ações são organizadas:
 Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, familiares
e/ou responsáveis); Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade
institucional; Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
 Acessibilidade arquitetônica: adaptações físicas (quando houver
necessidades).

81
 Acessibilidade metodológica/pedagógica: Ajudas Técnicas no processo de
inclusão; Parceria com profissionais de diversas áreas, auxílio ledor/escriba (quando
necessário).
 Acessibilidade Programática: Orientação ao aluno com TGD; Orientação à
Equipe que trabalhará diretamente com esse público; Divulgação dos Direitos (o que
diz a legislação voltada para esse aluno).
 Acessibilidade instrumental: Proporcionar situações de participação e plena
inclusão do aluno.
 Acessibilidade nos transportes: Orientações quanto aos tipos de transportes
existentes oferecidos.
 Acessibilidade nas comunicações: Envio de e-mails e mensagens de texto via
celular, Utilização da SAV e, se necessário, avaliar cada caso e conhecer o meio de
comunicação mais adequado.
 Acessibilidade digital: Utilização da Tecnologia Assistiva; Informática
Acessível na Sala de Aula Virtual – SAV; Utilização dos Recursos da SAV; Envio de
e-mails e mensagem de texto via celular.
Desenvolver um projeto de inclusão para o sucesso acadêmico de nossos alunos
com necessidades educacionais especiais, considerados público-alvo da Educação
Especial, é desafio constante do Claretiano - Faculdade (CLARETIANO, 2014, p. 8;
TASSINARI, 2017, s/p).

15.6. Acompanhamento Psicopedagógico /PRADI

O Programa de Apoio ao Discente (PRADI), é caracterizado por sua ação


multiprofissional e concebido para o desenvolvimento de serviços de atendimento,
aconselhamento e intervenções à comunidade educacional. O PRADI oferece:
● apoio acadêmico/pedagógico, trabalhando com metodologias alternativas
para as diferentes áreas do currículo, intervindo pedagogicamente no
desenvolvimento de diferentes linguagens e promovendo encontros de estudos e
elaboração de materiais didáticos, divulgação e publicação de resultados;
● apoio espiritual, por entender a Pessoa como um ser aberto ao transcendente
e que necessita evoluir espiritualmente;
● apoio social e outros encaminhamentos nessa área, além de orientação e
encaminhamento para atender às diferentes necessidades do aluno, incluindo
documentação pessoal, convênio com empresas para concessão de descontos na
mensalidade escolar, atendimento familiar;
● apoio psicológico, que permitirá ao discente refletir e ser orientado diante de
questões ligadas ao âmbito pessoal e acadêmico, oferecendo condições ao aluno
para assumir com maior segurança os compromissos diários da vida acadêmica.
Para a realização dessas atividades, o PRADI conta com o apoio de
coordenadores de curso, professores e profissionais específicos.
O psicopedagogo atua com os alunos e se, for o caso, com professores e
coordenadores, administrando ansiedades e conflitos relacionados com a atividade
ensino-aprendizagem, identificando sintomas e dificuldades, organizando projetos de
prevenção e desenvolvimento, clareando tarefas e papéis, criando estratégias para o
exercício da autonomia e criando espaços de escuta, sempre tendo como meta
principal o processo ensino-aprendizagem.
O psicólogo desenvolve ações de apoio ao ingresso e à formação do
discente, por meio da oferta de espaços para a escuta psicológica desse estudante;
trabalha as demandas pessoais e demandas ligadas a expectativas da formação
acadêmica e profissional; acolhe os estudantes em situações de vulnerabilidade; e

82
proporciona intervenções que facilitem a familiarização com esse novo ambiente e
uma melhora nas novas relações pessoais estabelecidas.
Por meio da análise da demanda apresentada e diante da gravidade da
situação, o profissional de Psicopedagogia e Psicologia pode encaminhar o
estudante a outros profissionais e especialistas. Os encaminhamentos desses
alunos ao PRADI são realizados pelos professores, coordenadores de curso e
assistente social da Instituição.

16. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

O Claretiano – Faculdade está localizado no município de Rio Claro, Estado de


São Paulo. Possui área total de 46.055,43m², amplamente arborizada, preservando
a flora local, o que a caracteriza como uma importante área preservada do
município. Sua localização, em meio a importantes vias de acesso, próxima ao
terminal rodoviário e a importantes pontos de ônibus municipais e intermunicipais,
favorece o acesso dos seus alunos e toda a sociedade. Em suas dependências,
possui amplos estacionamentos para veículos de passeio, vans e ônibus, inclusive
com proximidade às portarias de acesso aos alunos.
O Claretiano – Faculdade situa-se em um prédio de importância fundamental na
história de Rio Claro e toda a região, pelo fato de, no passado, ter acolhido jovens
das mais distintas cidades da região, que confiavam sua formação à educação
promovida pelos Missionários Claretianos. O prédio é tido como um dos principais
conceitos arquitetônicos do município, ao lado de edifícios como o prédio da antiga
estação ferroviária, edifício do Gabinete de Leitura, Sobrado do Barão de Dourados
(atual sede do Museu Histórico), Igreja Matriz de São João Batista, a antiga
residência do Barão de Porto Feliz e do Visconde de Rio Claro (atual Escola
“Marcello Schmidt”), Escola “Irineu Penteado”, antiga residência da família Siqueira
Campos (atual Casarão da Cultura), antigo solar da dona Luiza Botão (Etec
“Armando Bayeux da Silva”), casarão do Barão de Brão Mogol e Horto Florestal e
Museu “Edmundo Navarro de Andrade”, entre outros.
No tocante às suas edificações, todas elas possuem projetos aprovados nos
órgãos competentes, atendendo às normas regulamentadoras de segurança e de
acessibilidade a pessoas com necessidades especiais. As edificações possuem
seus Mapas de Risco, apresentados em painéis em locais estratégicos e de fácil
acesso. As salas de aula e demais dependências de uso coletivo foram concebidas
dentro dos padrões de conforto térmico, acústico e iluminação. O sistema de energia
elétrica é projetado para atender à demanda de consumo das edificações, e o
abastecimento de água é próprio e recebe tratamento adequado.
Diante da diversidade de situações relacionadas com o Ensino Superior,
considerando o constante surgimento de novos cursos, as mudanças na legislação e
a necessidade de ampliação dos espaços, a Direção Geral, preocupada em atender
a tais necessidades, bem como garantir o conforto dos seus colaboradores e alunos,
tem promovido melhorias contínuas em suas dependências e com relação aos
recursos disponíveis.
O prédio possui três entradas, sendo duas delas destinadas aos alunos e uma
entrada social para colaboradores e visitantes. O sistema de controle de acessos é
garantido por meio de catracas eletrônicas, localizadas nas duas entradas de
alunos. A estrutura física está dividida em grandes prédios, os quais abrigam as
instalações administrativas, salas de aula, laboratórios, Biblioteca, entre outros
espaços. Possuem a seguinte denominação e ocupação:
• Prédio I: principal espaço administrativo da Instituição, abrigando setores
estratégicos como Direção Geral, Administrativa, Acadêmica e de Extensão;
83
Financeiro; Caixa; Marketing; CTIC; Contabilidade; Recursos Humanos;
Coordenações Gerais; Secretarias; Centro de Atendimento ao Aluno; pátios;
cantinas; Estética; Nutrição; Estúdio de Fotografia e Laboratório de Rádio e TV;
Reprografia; entrada principal de alunos; Capela; Auditório; salas de aula; salas de
reuniões (sendo uma delas equipada com estrutura para videoconferência, utilizada
em reuniões com as unidades), entre outros espaços.
• Prédio II: espaço que abriga a Biblioteca, gabinetes docentes, salas de aula e
alguns laboratórios da saúde (Morfofuncional, de Anatomia, de Técnicas
Operatórias, Biotério).
• Prédio III: onde estão alocados outros laboratórios da saúde (Multiuso, de
Microbiologia, de Habilidades e Simulações – este dividido em Centro de
Emergência e Obstetrícia, Centro Cirúrgico e Leitos de Internação e UTI), além de
salas de aula.
• Prédio da Educação Infantil: composto por salas de aula, pátio, teatro de arena,
Sala de Música e Brinquedoteca.
• Prédio de Laboratórios de Informática: composto por oito laboratórios.
• Centro Esportivo, composto por um Complexo Poliesportivo, com três quadras
cobertas, sala de ginástica, sala de musculação, vestiários, dois campos de futebol
society e um campo de areia, além de um Complexo Aquático, com duas piscinas
(adulto e infantil) e vestiários.
As instalações administrativas, em sua maioria, estão situadas no Prédio I,
próximas da portaria social e de alunos, o que garante melhor disposição
arquitetônica e localização. As salas são equipadas com recursos estruturais e
tecnológicos em consonância com o propósito laboral de cada atividade. Os espaços
são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

16.1. Laboratórios e Espaços Específicos

O Claretiano - Faculdade têm laboratórios e espaços específicos que auxiliam no


processo de aprendizagem dos alunos, conforme descritos a seguir.

16.1.1. Laboratórios de Informática


A Instituição conta com oito Laboratórios de Informática, de uso geral e
específico, totalizando 223 computadores, destinados às aulas que utilizam recursos
computacionais necessários para o desenvolvimento de atividades, projetos,
pesquisas e trabalhos acadêmicos de modo geral. Esses laboratórios estão
localizados no Prédio de Laboratórios de Informática, que fica no pavimento térreo.
• Laboratório de Informática 02: com 48m², possui 30 computadores (Intel Core
i5 3GHz – 4Gb RAM e 500Gb HD | Monitor LCD e LED 18,5”), projetor, caixa de som
e ar condicionado.

• Laboratório de Desenvolvimento Avançado (LDA): com 48m², possui 25


computadores (Intel Core i7 3.4GHz – 8Gb RAM e 500Gb HD | Monitor LCD 18,5”),
projetor, caixa de som e ar condicionado.
• Laboratório de Sistemas de Computação (LSC): com 48m², possui 25
computadores (Intel Core i7 3.4GHz – 8Gb RAM e 500Gb HD | Monitor LCD 18,5”),
projetor, caixa de som e ar condicionado.
• Laboratório de Produção Gráfica (LPG): com 48m², possui 25 computadores
com fones de ouvido (Intel Core i5 2.5GHz – 4Gb RAM e 500Gb HD | Monitor LCD
18,5”), projetor, caixa de som, scanner e ar condicionado.

84
• Laboratório Multimídia/Redação (LMR): com 48m², possui 30 computadores
com fones de ouvido (Intel Core i5 3.2GHz – 4Gb RAM e 500Gb HD | Monitor LCD
18,5”), projetor, caixa de som e ar condicionado.
• Laboratório Básico de Informática (LBI): com 72m², possui 42 computadores
(Pentium Dual Core 2.8GHz – 4Gb RAM e 320Gb HD | Monitor LCD 18,5”), projetor,
caixa de som e ar-condicionado.
• Laboratório de Informática Educacional (LIE): com 72m², possui 36
computadores com fones de ouvido (Intel Core i5 2.5GHz – 4Gb RAM e 500Gb HD |
Monitor LED 18,5”), projetor, caixa de som e ar-condicionado.
• Laboratório Temático Gerencial (LTG): com 96m², possui 10 computadores em
mesas individuais com fones de ouvido (Pentium Dual Core 3GHz – 4Gb RAM e
500Gb HD | Monitor LCD 18,5”), projetor, caixa de som e ar-condicionado. Possui
também 10 mesas acopladas às mesas individuais, 40 cadeiras, 48 mesas e
cadeiras em formato trapézio (que permite sua junção em módulos para trabalho em
grupo, racionalizando e tornando o espaço multioperacional).
A Biblioteca também conta com um Laboratório de Estudos e Pesquisas, com
44m², possuindo 24 computadores (Intel Core 2 Duo 2.9GHz – 4Gb RAM e 160Gb
HD | Monitor LED 18,5”) e ar-condicionado. Possui também um equipamento para
atender às necessidades especiais dos deficientes visuais, composto de:
computador (Intel Core 2 Quad 2.66GHz – 4Gb RAM e 300Gb HD, com o software
NVDA instalado para a leitura de tela | Monitor LED 18,5”), teclado em braile, fone de
ouvido e scanner de voz.
Todos os equipamentos dos laboratórios são renovados periodicamente, a fim
de acompanhar a evolução tecnológica e proporcionar aos alunos uma melhor
experiência e produtividade durante as aulas e nos processos de pesquisas.
A Instituição toda conta com acesso à rede sem fio e, portanto, à internet, para
que os alunos e professores possam usar seus próprios equipamentos no local em
que desejarem. Todas as salas de aula do Prédio III e do Prédio da Educação
Infantil e a maioria das salas do Prédio I estão equipadas com recursos multimídia
novos e fixados no espaço, estando disponíveis para a utilização nas aulas, tais
como computador/notebook, projetor e caixas de som. Além disso, quando
necessário, o professor conta com apoio técnico e pode solicitar outros recursos
multimídia para condução das aulas. As demais salas do Prédio I e as salas do
Prédio II que ainda não possuem equipamentos fixos podem fazer uso desses
recursos mediante reserva.
Os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de
Trabalho – CIPA, responsável, entre outras atividades, pela elaboração dos Mapas
de Risco, supervisionados pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as
adequações necessárias a partir das análises realizadas de cada espaço da
Instituição.
A fim de manter a integridade, confidencialidade e disponibilidade das
informações e garantir mais segurança para nossos usuários, há políticas de
segurança da informação baseadas nas normas da NBR-27002 e aplicadas nos
diversos ambientes tecnológicos, de modo que cada laboratório possui placas
informativas sobre as normas de utilização desses espaços.
Em toda a rede de computadores (tanto acadêmica como administrativa), o
acesso é submetido a filtros de conteúdo e a sistemas de auditoria que
complementam os instrumentos de segurança.
Todos os softwares utilizados nos computadores dos laboratórios de informática
e salas de apoio estão devidamente licenciados e são regularmente atualizados
através de processos automatizados ou, havendo necessidade, através de
intervenção da equipe de suporte técnico.
85
O Claretiano considera a acessibilidade digital de extrema importância para a
inclusão social e, nesse sentido, possui alguns softwares específicos instalados em
seus computadores, como: NVDA, com recursos de acessibilidade para deficientes
visuais, através de um sintetizador de voz; VLibras, utilizado para tradução
automática do Português para a Língua Brasileiras de Sinais; e as ferramentas de
acessibilidade do próprio Sistema Operacional.
A Instituição conta com uma equipe de suporte técnico totalmente qualificada e
que está à disposição durante todo o seu horário de funcionamento (das 7h às
22h30, de segunda à sexta, e das 7h às 13h, aos sábados, podendo se estender
quando necessário). Os técnicos de suporte têm a função de apoiar alunos,
professores, colaboradores e visitantes no que diz respeito ao manuseio dos
computadores e equipamentos durante a sua utilização. Eles são também os
responsáveis pelo funcionamento dos laboratórios, cabendo-lhes exigir disciplina,
ordem e cumprimento das normas e procedimentos de utilização. O acesso aos
laboratórios e equipamentos de apoio ocorre mediante agendamento, sendo que o
Laboratório de Estudos e Pesquisas que fica na Biblioteca pode ser utilizado,
sempre quando necessário, tanto pelos docentes como pelo discentes.
Ainda como apoio tecnológico à comunidade, o Claretiano possui um setor de
Reprografia, que coloca à disposição dos alunos, professores e funcionários os
serviços de cópias, impressão e encadernação.
O Claretiano conta, também, com um plano de atualização e manutenção dos
equipamentos tecnológicos. Esse plano é composto por processos de manutenção e
atualização de hardwares e softwares do parque computacional, bem como por
equipamentos audiovisuais e de suporte físico, como, por exemplo, recursos de
climatização, fornecimento de energia e equipamentos de interconexão de
computadores. Todos os computadores institucionais são interligados a servidores
de atualização de software, como, por exemplo, o Microsoft WSUS.
As instalações atendem as normas de segurança e às normas de acessibilidade
a pessoas com necessidades especiais, são amplas, bem iluminadas, ventiladas,
limpas e bem conservadas, contando, ainda, com mobiliários e layout apropriados.

16.2. Laboratórios e espaços da Engenharia

16.2.1. Laboratório de Fabricação


Este espaço reúne praticamente 05 laboratórios:
 Laboratório Multidisciplinar de Fabricação e CNC: o Laboratório atende as
disciplinas de Tecnologia de Manufatura CNC e processos de fabricação
convencional. Possui máquinas para usinagem de metais leves, o laboratório conta
com um Torno Convencional, uma fresadora convencional; uma fresadora CNC, um
equipamento computadorizado de teste de tração, compressão e flexão e um
equipamento de teste de bomba;
 Laboratório de Soldagem: o laboratório contém equipamentos
especializados para processos de soldagem a arco, voltado ao atendimento da
disciplina de Tecnologia Mecânica. Conta com bancada de solda e todo aparato
para exaustão dos gases produzidos no processo de soldagem. Possui também,
equipamentos para processo de soldagem mig e tig e maçarico para solda
oxiacetilênica;
 Laboratório de Ciências dos Materiais: o Laboratório possui dois
microscópios metalográficos com ampliação de 1000 vezes adequados a
investigação da estrutura granulométrica e cristalina de metais ferrosos e não
ferrosos, uma máquina embutidora de metais, uma máquina lixadeira metalográfica
e todos os insumos necessários aos ensaios metalográficos;
86
 Laboratório de Eletro Hidráulica e Eletropneumática: o Laboratório possui
uma bancada de hidráulica industrial de fornecimento da Hidro-Elétro Industrial,
cinco maletas de eletropneumática de fornecimento da Dienzo Industrial. Os
conhecimentos práticos sobre circuitos hidráulicos e pneumáticos são vitais para o
engenheiro mecânico de modo que este laboratório tem a finalidade de desenvolver
estas vivencias do futuro profissional. Esses equipamentos também são usados nas
aulas de projetos elétricos, e se comunicam com as maletas de automação;
 Laboratório de Projeto Elétrico: este laboratório possui dois painéis com
equipamentos e insumos elétricos para projeto e uma bancada avançada com
motores diversos onde os alunos podem criar a partir destes componentes projetos
de sistemas elétricos complexos.

Quantidade Descrição
01 Armário de Ferro
05 Armário de Madeira
02 Balança de Torção Cidepe EQ090
01 Bancada de Hidráulica Hidroeletro
02 Bancada de Mármore
01 Bancada Hidráulica Industrial Hidroeletro MH01
19 Banqueta
01 Bomba de Calor
04 Calorímetro Duplo CidepeEQ053
01 Conjunto de Bombas Centrífugas CBC-01
04 Conjunto de Frascos Caloríficos Cidepe EQ088.01
04 Conjunto Hidrostático Cidepe EQ033A
01 Cortadora 1,5 CV 220 V Trif
02 Dilatômetro Linear Cidepe EQ239C
02 Eletrodo para Medir PH Tipo Combinado Instruterm EPC-70
01 Embutidora 400 W 220 V
02 Equipamento de Termodinâmica Cidepe EQ239C
Equipamento de Termologia (Meio de Propagação de Calor) Cidepe
02
EQ0551A0
01 Espectofotômetro Fento 600 Plus
03 Fresadora CNC Didática Umimat
01 Fresadora de Bancada CNC Sieg KX1 CNC Mill
01 Fresadora de Bancada Manrod
05 Maleta Didática Dienzo ETP2000
01 Máquina de Solda Bantam 250S
01 Máquina de Solda Evald AC Welder BX1-25C1
01 Máquina de Tração Filizola AMF5KN
02 Medidor de Dureza (Durômetro) Importécnica
02 Medidor de PH Instruterm ST200
02 Medidor de PH Instrutherm PH1500
10 Micrômetro Digimes 0-25mmX 0,01mm
10 Micrômetro Profield 0-25mmX 0,01mm
02 Microscópio Metalográfico com Câmera Digital Alfa
01 Motoesmeril Eccofer
02 Painel Hidráulico IY Cidepe EQ879D
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05 Paquímetro Digimes 100.001A
03 Paquímetro Digital
04 Paquímetro Digital Digimes 100.174BL
05 Paquímetro Lef Tools
01 Politriz PLR 2 1,5 CV 220 V Trif
14 Protoboard Hikari HK-P300
02 Quadro de Comando Soma BNQC-001
01 Refratrômetro Ar x Água
01 Rugosímetro Portátil Digimes 400.200
02 Sensor de Oxigênio Dissolvido Instruterm SO400
04 Suporte de Holder (Cromel - Alumel) Cidepe EQ088.11
04 Suporte de Holder (Ferro Constantan - Cobre Interm.) Cidepe EQ088.13
04 Suporte de Holder (Ferro Constantan) Cidepe EQ088.12
04 Suporte de Holder Cidepe EQ088.09
06 Tabuleiro de Inox para Lixamento de Modelos Metalográficos
02 Termômetro Infravermelho Instrutherm TI-870
04 Termopar Diferencial Cidepe EQ088.25
04 Termopar Digmec TRP-023/001
01 Torno Convencional Manrod MR334
02 Ventilador
02 Viscosímetro de Stokes Cidepe

16.2.2. Laboratório Multidisciplinar de Engenharia 01 ou de Comandos


Elétricos

Este espaço conta com 09 bancadas e reúne basicamente 05 laboratórios:


 Laboratório de Circuitos Elétricos I e II: o Laboratório atende às atividades
práticas relacionadas às disciplinas de Circuitos Elétricos I, experimentos referentes
à corrente continua e introdução a corrente alternada e Circuitos Elétricos II,
experimentos referentes à corrente alternada;
 Laboratório de Circuitos Elétricos III e IV: usa os mesmos equipamentos
que Circuitos Elétricos II, além do simulador de curto circuitos e comandos elétricos
industriais e prediais;
 Laboratório de Sistemas de Potência, Eletromagnetismo e Conversão de
Energia: neste laboratório estão distribuídos equipamentos fornecidos por
fabricantes com experiência de mercado (Cidepe - Datapool). Estes equipamentos
utilizam componentes de alta potência montados em módulos combinados num rack
que reúne todas as possíveis configurações experimentais estudadas pelos
discentes.

Quantidade Descrição
02 Alicate Amperímetro Instrutherm ITVA1040
06 Alicate Decapador de Fios
03 Armário de Madeira
09 Bancada
49 Banqueta
11 Chave Teste
02 Conjunto de Cartões: 9940, 9941, 9942, 9943, 2070, 2080
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02 Conjunto de Cartões: 9963, 9965, 9966, CAC 109, 2090
01 Conjunto de Eletromagnetismo Cidepe
01 Cortador de Placa Marca Suetoku 04179
02 Disparador Manual Marca Cidepe CL026
01 EMAG 2110 MOD Eletromagnetismo
04 Fonte para Bobinas de Retenção de Disparo Cidepe EQ143B
02 Fonte Simétrica Instrutemp
01 Fonte Simétrica Instruterm FA3030
06 Fonte Simétrica Instruterm FA3050
05 Gerador de Funções Politerm VC 2002
08 Interruptor com Saída Digital Cidepe EQ143A.05
08 Interruptor Multiuso Cidepe EQ034
10 Laboratório Analógico Digital Hidro Eletro KD 8ES Jr Completas
01 Megometro Instruterm MI 400
04 Módulo Datapool TM2902 (Motor Trifásico)
02 Motor Monofásico Datapooll MiM 2902
06 Multímetro Analógicos Instrutherm MA-100
07 Multímetro Digita Instruterm MD380
08 Multímetro Digital Instrutemp 8300
01 Painel de Simulação e Análise de Defeitos em Comandos Elétricos Soma
04 Painel Elétrico Datapool 2902
02 Painel Elétrico Datapool 2902 com Chave Bóia
02 Painel Elétrico Datapool 2902 com Interruptores
02 Painel Elétrico Datapool 2902 com Relê Fotoelétrico
04 Painel Elétrico Datapool 2902I
03 Percloreto de Ferro Marca Suetoku PF-3
01 Quadro Branco
02 Rack de Eletrônica de Potência
10 Sensor de Corrente Cidepe CL020B
04 Sensor de Tensão Cidepe CL019
10 Sensor de Voltagem Cidepe CL019B
16 Sugador de solda Smart FT-SSA1
16 Suporte de Ferro de Solda Smart HS-81
01 Tela de Projeção
01 Terrometro
02 Variac
01 Variac Trifásico
01 Ventilador
01 Wattímetro Instrutherm WD.920

16.2.3. Laboratório de Engenharia 02 ou de Eletrônica

Este espaço conta com 09 bancadas e reúne os laboratórios de Eletrônica


analógica, digital e sistemas de comunicação. Eletrônica analógica trata de circuitos
retificadores de baixa frequência. Refere-se ainda a circuitos avançados de
eletrônica usando componentes especiais. Eletrônica digital trabalha no campo da
lógica digital usando circuitos integrados e Sistemas de comunicação adentra ao

89
mundo das telecomunicações. O Laboratório possui equipamentos modernos como
osciloscópios digitais e analógicos, de bancada e portáteis, geradores de sinais que
são equipamentos de suma importância para análise de circuitos e fonte de sinais
elétricos; além desses, o laboratório conta com diversos outros aparelhos, como
fontes AC e DC, multímetros e capacímetros, utilizados para aquisição de grandezas
elétricas de experimentos realizados no laboratório.

Quantidade Descrição
14 Alicate de Bico Stanley 84-100
12 Alicate de Corte Stanley 84-104
04 Armário de Madeira
31 Banqueta
01 Bobina de 150 Espiras Cidepe
07 Bobina de 300 Espiras Cidepe
06 Bobina de 600 Espiras Cidepe
06 Bobina de Disparo e Retenção Cidepe 20930.005 (Tempo Max.30s)
02 Bobina Multiuso (30s) 220V Cidepe
01 Capacímetro Instrutherm CD-300
02 Chave de Desvio Cidepe EQ034E
14 Chave de Fenda Morelzsohn 1/8X3" 3,5X75
13 Chave de Fenda Morelzsohn 3/16X4" 5X100
14 Chave Philips Morelzshn 1/8X3" PH 0X75
15 Chave Philips Morelzshn 3/16X4" PH 1X100
08 Conjunto de Placas Bit 9
19 Ferro de Solda Instrutherm S-40-220V
03 Gerador de Funções Minipa MFG
05 Maleta Didática Dienzo PLC3000
10 Multímetro Analógico YX-360 TRN
08 Multímetro Digital Instrutemp MD890C
07 Multímetro Digital Minipa ET-1400
06 Osciloscópio de Bancada Politerm Pol-15D
01 Osciloscópio Minipa MO -1222
01 Osciloscópio Minipa MO -1225
08 Osciloscópio Potátil Hikari HK-1021M
06 Perfurador de Marca Suetoku
01 Quadro Branco
08 Sistema de Treinamento em Eletrônica Analógica Bit 9 EA-1500
01 Tela de Projeção
01 Ventilador

16.2.4. Laboratório Multidisciplinar de Engenharia 03 ou de Simulação

O espaço popularmente chamado laboratório de simulação conta com 09


bancadas e reúne basicamente 3 laboratórios:
 Laboratório de Automação e Micro Controladores: destinado ao curso de
Engenharia Elétrica, o Laboratório de Automação tem como acervo Maletas
Didáticas de Automação via CLP Altus e Siemens, fornecidas por fabricantes
renomados, possui também placas de micro controladores diversos que englobam

90
desde o Arduíno Mega ao super avançado micro controlador Texas Instruments.
Possui também simuladores de máquinas CNC;
 Laboratório de Robótica Móvel: este laboratório é o mais eclético dentre os
desenvolvidos para os cursos de engenharia do Claretiano - Faculdade. Possui
módulos de robótica móvel fornecidos pela XBot, além de diversos insumos para o
desenvolvimento de veículos, drones e mecanismos com 06 ou mais graus de
liberdade importantes no aprendizado de robótica.

Quantidade Descrição
06 Arduino Duemilanove
03 Armário de Madeira
01 Banqueta
06 Bastidor de Treinamento Datapool 2000
04 Bastidor de Treinamento Datapool SCO601
10 Baterias Turnigi 2.2
02 Conjunto de Cartões Comunicação Analógica Datapool CA109
04 Conjunto de Cartões Comunicação Básica Datapool SCB104
06 Conjunto de Cartões Eletrônica Digital Datapool EDC117
04 Conjunto de Cartões Eletrônica Digital Datapool SCOD103
Conjunto de Cartões Multiplexador por Divisão de Frequência Datapool
04 SMX102
10 Controle HK-T4A
02 Dac Labtools NI USB-6008 National Instruments
03 Gravadora de Pic Model Pickit+3 Microchip
02 Labtools CtBoard
01 Maleta de Transmissão de Ondas Minipa MW-2000
04 Maleta Didática Altus Training Box Duo TB131
01 Medidor de Antena Array Solutions AIM 4170
08 Motor Turnigi
04 Placa Mosaico Exp 01 MC Master
04 Placa Mosaico Exp 02 MC Master
04 Placa Mosaico Exp 03 MC Master
004 Placa Mosaico Exp 04 MC Master
04 Placa Mosaico Exp 05 MC Master
02 Placa Pic Genios PIC8F
04 Plataforma de Desenvolvimento para Microcontroladores MC Master 2
01 Quadro Branco
03 Simulador Fresadora UNIMAT CNC 03 Eixos
01 Tela de Projeção
01 Ventilador

16.2.5. Laboratório Multidisciplinar de Engenharia 04 ou de Física

Este espaço possui 08 bancadas, cada bancada agrega 06 bancos, 04 destas


bancadas possuem computadores que são ligados ao aquisitor de dados dos
equipamentos usados nos experimentos de física. Este laboratório reúne
equipamentos de física básica, fenômenos de transportes, termodinâmica e
mecânica dos fluídos, ótica básica e avançada, antenas, ondas e micro-ondas.
Todos os equipamentos possibilitam interface computacional.
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Quantidade Descrição
01 Aparelho de Força Centrífuga Cidepe EQ062E
08 Bancada
40 Banqueta
02 Bobina de Helmhotec Cidepe
06 Conjunto de Carrinho (Física) Completo (Dinamômetro, Massas, Carrinho)
Conjunto de Carrinho (Física) sem Esferas (Dinamômetro, Massas,
02 Carrinho)
03 Conjunto de Laser Fixação Magnética EQ014.17
05 Cronometro de Bancada Cidepe
05 Cronômetro Multifuncional Cidepe EQ228A
24 Dinamômetro com Fixação Magnética
24 Dinamômetro sem Fixação Magnética
02 Eletroscópio Retangular Cidepe EQ061A
06 Equipamento Plano Inclinado Cidepe EQ801 MRU+ MRVA
01 Gerador de Fluxo de Ar Cidepe
03 Interface Lab100 Cidepe EQ010G
04 Interface Lab200 Cidepe EQ010H
03 Interface Usb Cidepe Lab 100
04 Interface Usb Cidepe Lab 200
06 Lançador Horizontal Cidepe EQ005
01 Mesa de Ar Cidepe
06 Painel Multiuso Cidepe EQ0326
02 Painel para Queda de Corpos
02 Pendulo Balístico Cidepe
01 Quadro Branco
02 Refratrômetro Ar x Água
05 Sensor de Corrente (Amperímetro) 200ma Cidepe CL020
04 Sensor de Fim de Curso Cidepe CL018
04 Sensor de Força Cidepe CL011
04 Sensor de Posição Cidepe CL013
13 Sensor Fotoelétrico Cidepe EQ012C
18 Sensor Fotoelétrico Cidepe EQ012M
13 Sensor Fotoelétrico EQ-012C
12 Sensor Fotoelétrico Magnético Lateral Cidepe EQ012B
01 Tacômetro Digital ITTAC 7200
01 Tela de Projeção
01 Ventilador

Observação: todos os espaços podem ser facilmente reconfigurados, havendo


necessidade. Os Laboratórios de Engenharia 01 a 04 tem alimentação em cada
bancada, com tensões de 110 e 220 volts e proteção. O Laboratório de Fabricação
tem alimentação com tensões mais elevadas, 440 volts.

17. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO

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No Claretiano – Faculdade, em processo de transformação para Claretiano –
Centro Universitário, o “Controle e Registro Acadêmico” é centralizado na Secretaria
Geral, que é um órgão executivo de apoio acadêmico-administrativo diretamente
vinculado à Direção, respondendo pela integridade e exatidão dos documentos
expedidos e pelo arquivo de toda documentação acadêmica dos alunos e
professores da Instituição. Esse mesmo sistema será levado para o Claretiano –
Centro Universitário, tendo como objetivo supervisionar, planejar, organizar,
controlar, manter, fiscalizar e executar todo o trabalho realizado internamente. É
responsável por todos os procedimentos acadêmicos relacionados ao
candidato/aluno, desde o momento em que faz a inscrição no Processo
Seletivo/matrícula até sua saída da Instituição. Compete também ao setor realizar o
controle e registro acadêmico das matrículas e rematrículas, transferências internas
e externas, formação dos alunos, trancamentos, desistências, aproveitamentos de
estudos, controle de notas, faltas e conteúdo, estágio, trabalho de conclusão,
registros de diplomas, expedição de documentos (tais como atestados, certidões,
certificados, declarações, editais, históricos escolares etc.). A Secretaria Geral ainda
é responsável por atender a toda legislação escolar, zelar pelo cumprimento do
Regimento da Instituição e realizar apoio aos docentes, bem como a manutenção e
a guarda do acervo acadêmico, conforme disposto na Portaria nº 1.224, de
18/12/2013.
A Instituição adota o ERP da TOTVS – Sistema de Gestão Educacional desde
2005, sendo que, de 2014 a 2016, realizou um upgrade para o TOTVS-RM, como
sistema principal de registro e controle acadêmico, passando a padronizar todas
essas operações e contando, ainda, com outros sistemas para apoiar de forma
integrada nos processos da Instituição, como o SGA e o Sistema de Gestão
Organizacional (SGO). Em 2016, iniciou-se o projeto “Secretaria Acadêmica Digital”,
objetivando a circulação de documentos acadêmicos de forma digital e a
virtualização do acervo acadêmico, resguardando as provas documentais de
maneira a garantir os aspectos de natureza acadêmica, jurídica e histórica da
Instituição, seguindo as portarias do Arquivo Nacional do Brasil. Os documentos
digitais são assinados por um Certificado Digital, dando aspecto legal, conforme
previsto na MP 2.200-2. O projeto de “Secretaria Acadêmica Digital” também propõe
que todas as documentações emitidas pela Instituição sejam feitas de forma digital,
já estando implantada a Declaração de Matrícula, Declaração de Passe Escolar,
Declaração de Vaga e Declaração de Transferência. Nesse processo, o aluno
solicita a declaração pelo Portal Claretiano e recebe de forma rápida o documento
assinado digitalmente em seu e-mail, pois os documentos são gerados
automaticamente pelo SGO e encaminhados para a Secretaria realizar a assinatura
digital. Esse processo evita a tramitação de papel dentro da Instituição e o tempo de
entrega ao aluno, agilizando, assim, qualquer solicitação do discente. A proposta é
que, até no final de 2018, todas as solicitações sejam tramitadas de forma
eletrônica.
Os registros e controles acadêmicos iniciam-se no Processo Seletivo, que é
realizado de forma unificada pelo Claretiano e gerenciado pelo SGO. Nele, o
candidato deve fazer, através do Portal “claretiano.edu.br”, a sua inscrição,
escolhendo curso, modalidade e polo em que deseja se inscrever. Na data
estipulada no edital, o aluno deverá comparecer no local para fazer a prova do
Processo Seletivo, que, depois de realizada, é digitalizada no setor competente e
encaminhada para seus corretores de forma automática, garantindo, assim,
agilidade na divulgação do resultado.

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A Instituição possui, ainda, um processo de ingresso específico para diplomados
em outro curso superior. Nesses casos, o candidato deverá postar todos os
documentos necessários de forma digital no Portal “claretiano.edu.br.” Essa
inscrição será direcionada para a Secretaria, que validará as documentações e
disponibilizará um extrato com as disciplinas a cursar e as dispensadas, conforme
análise técnica.
Em ambos os casos, os candidatos aprovados para os cursos tornam-se
habilitados para realizar a matrícula. O processo de matrícula do Claretiano é
realizado de forma on-line e com assinatura digital, conforme previsto na MP 2.200-
2, em que o aluno preenche todos os dados pessoais, realiza a assinatura digital no
Contrato de Prestação de Serviço e Requerimento de Matrícula e, em seguida,
entrega a documentação comprobatória no Núcleo de Atendimento ao Aluno. A
Secretaria Geral digitaliza os documentos pessoais do aluno, criando, assim, um
prontuário digital, e, na sequência, confere todos os dados informados por ele para
realizar o deferimento da matrícula no TOTVS-RM. Apenas alunos matriculados têm
acesso à sala de aula (presencial ou virtual). Durante o curso, as movimentações
como desistências e trancamentos devem partir diretamente do aluno, que, após
serem solicitadas via Portal Claretiano, serão direcionadas para a Secretaria Geral
realizar os devidos registros e arquivar no prontuário digital do aluno.
Durante o semestre, os professores realizam suas interações por meio do SGA,
no qual postam os materiais de apoio, notas, faltas e o conteúdo de cada aula, na
SAV. As provas realizadas no semestre são gerenciadas por intermédio do SGO, no
qual o professor publica as questões da disciplina, conforme orientação da
Coordenação Pedagógica. Por meio do mesmo sistema, as provas são geradas para
os alunos, para que cada um tenha uma prova diferente. Essas provas serão
digitalizadas e direcionadas para correção, garantindo a transparência e a agilidade
das avaliações.
No final do semestre, as notas e faltas são integradas com o TOTVS-RM, e a
Secretaria inicia o processo de apuração do resultado, momento em que são
realizadas duas verificações: a primeira avalia a disciplina, averiguando nota, falta e
sua aprovação, podendo o aluno ficar aprovado ou reprovado, e a segunda avalia o
semestre, em que alunos reprovados em mais de quatro disciplinas não podem
seguir para o próximo semestre, ficando retidos; o aluno ainda tem acesso ao
boletim de notas/faltas permanentemente, no qual acompanha seu desempenho.
Esse processo é pré-configurado no sistema TOTVS-RM, conforme regimento da
Instituição.
Alguns cursos possuem Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso obrigatórios,
os quais são gerenciados por núcleos específicos. Para esses componentes, são
abertas disciplinas no SGA, pelas quais o aluno interage com o
supervisor/orientador, entregando o arquivo final para avaliação. O
supervisor/orientador encaminha o arquivo e a avaliação para os respectivos
núcleos, que arquivará os documentos no prontuário e publicará a nota. Cabe
salientar que a divulgação dos estágios ocorre via SAV. Os contratos de estágio
obrigatório estão parametrizados também na SAV, com a assinatura digital,
agilizando a gestão do processo de formalização aos alunos, otimizando a oferta.
Anualmente, alguns cursos são apontados para realizar o ENADE. Nesse
processo, os alunos desses cursos são acompanhados pela Secretaria Geral,
responsável por verificar os respectivos alunos, qualificá-los no TOTVS-RM e
realizar sua inscrição no ENADE.
Ao final do curso, a Secretaria Geral realiza o processo de formação, que
consiste na verificação do cumprimento de todos os componentes curriculares
previstos na matriz, além de providenciar os devidos registros para os alunos
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concluintes, gerando o Certificado de Conclusão e a Ata de Colação de Grau. Na
data da colação, o setor ainda gerencia as assinaturas na ata e a entrega dos
documentos. Para os alunos presentes na colação de grau, são gerados os
diplomas para registro. Para os alunos que não estiverem presentes, é reagendada
uma colação de grau especial para os devidos registros.

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