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2014-2015

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA
Escola SENAI “A. Jacob Lafer”

Composição do Grupo de Trabalho para Elaboração e Revisão da Proposta Pedagó-


gica (em atenção a Resolução RE - 40/00 do SENAI/SP).

Diretor da Escola:
Jorge José Nunes

Representantes do Corpo Administrativo, Técnico-Pedagógico e


Docente:

Coordenador Técnico – Eletroeletrônica: Jairo Aparecido da Silva


Coordenador Técnico – Mecânica: Sidnei Antonio Munhato
Coordenador Técnico – FIC: Marcos Alves da Silva
Coordenador de Relações com a Indústria: Paulo Marcondes de Brito
Coordenadora de Administração Escolar: Marluci Peralta
Coordenador Pedagógico: Osíris Medeiros Neri
Orientador de Prática Profissional – FIC: Roberto Aparecido Moreno
Orientador de Prática Profissional – Mecânica: Sebastião Lopes Figueiredo
Orientador de Prática Profissional – Eletroeletrônica: Valdir Antonio Parolis
Docente: Emerson Eduardo do Amaral
Docente: Edneia Gonçalves Pereira Prado
Docente: Luis Consolmagno
Docente: Celso Milan
Docente: Karina Fernandes
Docente: Edson Alves dos Santos
Representantes da Indústria:
Sueli de Fátima da Silva Ferraz – TUPY
Daniela Corrêa – MRS Logística

Representantes dos Alunos:

CAI: Cristopher Hernandes de Carvalho- T1A


Kimberlly Priscila de Oliveira – T2A
CT: Hugo dos Santos Moreira – 1MB
Dafini Missiagia N. da Silva – 1MA

Representantes das Famílias:

CAI: Marcia Regina Hernandes de Carvalho


(Mãe do Aluno Cristopher H.de Carvalho T1A)
CT: Natalia dos Santos
(Mãe do aluno Hugo dos S. Moreira 1MB)

Representante da Comunidade :

Márcia Baia Lima Perez – Assistente Social / Centro de Referência de Assistência


Social (CRAS) – Vila Mercedes – Mauá

Escola SENAI “A. Jacob Lafer”


Av. Santos Dumont, 300 - Ipiranguinha - Santo André - São Paulo - SP
CEP 09015-320 - Telefone/Fax: (11) 4972-7300
e-mail: senaisantoandre@sp.senai.br
APRESENTAÇÃO
A Proposta Pedagógica é o documento que exprime a autonomia da escola, respeita-
das a legislação vigente e as normas emanadas pelo seu sistema de ensino.

A Proposta Pedagógica da Escola SENAI “A. Jacob Lafer” de Santo André contempla
os propósitos, princípios, diretrizes e procedimentos que norteiam a prática das ações
educativas adotadas pela Unidade, no planejamento e desenvolvimento da educação
profissional.

Esta Proposta foi elaborada com a participação dos agentes do processo educativo e
de representantes da comunidade e das empresas da região, os quais se comprome-
tem, desde o princípio, com a sua implementação.

Cabe também a esses agentes, principalmente aos gestores do processo educacional


na unidade, estarem sintonizados com as mudanças na legislação, nas diretrizes ema-
nadas pela administração central do SENAI-SP, na sociedade e com a atualização e/ou
inovações tecnológicas introduzidas nos processos industriais promovendo, quando
necessário, alterações nesta Proposta de modo a mantê-la permanentemente atualiza-
da. Esta ação, independentemente do período de vigência da referida proposta, deverá
ser realizada anualmente.
SUMÁRIO
1. Histórico ....................................................................................................... 07
2. Referenciais Institucionais ........................................................................... 12
2.1. Missão Institucional...................................................................................... 12
2.2. Princípios e Fins da Educação Profissional ................................................. 12
2.3. Propósitos Relativos à Formação dos Alunos ............................................. 13
2.4. Referenciais para a Ação Docente .............................................................. 14
2.5. Política de Gestão do SENAI-SP ................................................................. 14
3. Recursos Humanos, Tecnológicos e Físicos da Unidade ............................ 16
3.1. Recursos Físicos e Tecnológicos ................................................................ 16
3.2. Recursos Humanos ..................................................................................... 18
4. Produtos Educacionais Oferecidos pela Unidade ........................................ 19
4.1. Cursos de Aprendizagem Industrial ............................................................. 19
4.2. Cursos Técnicos .......................................................................................... 22
4.3. Formação Inicial e Continuada - FIC ........................................................... 23
5. Acolhimento ................................................................................................. 24
6. Avaliação da Aprendizagem – CAI, CAI Especial e CT ............................... 25
6.1. Períodos da Avaliação ................................................................................. 28
6.2. Avaliação dos alunos conforme regime do curso – Semestral ou Anual ..... 28
6.3. Avaliação da Aprendizagem - FIC ............................................................... 29
6.4. Apoio a Avaliação da Aprendizagem ........................................................... 29
6.5. Promoção .................................................................................................... 30
6.6. Compensação de Ausências ....................................................................... 30
6.7. Recuperação ................................................................................................ 32
6.8. Retenção ...................................................................................................... 33
6.9. Aproveitamento de Estudos ......................................................................... 34
6.10. Procedimentos para Solicitação de Aproveitamento de Estudos CAI e CT 34
6.11. Procedimentos para Solicitação de Aproveitamento de Estudos FIC ........ 35
7. Cancelamento de Matrículas ....................................................................... 35
8. Acompanhamento da Vida Escolar do aluno CAI e CT ............................... 36
9. Avaliação Educacional ................................................................................. 36
10. Avaliação da Ação Docente ......................................................................... 38
11. Visitas de Complementação de Estudos ..................................................... 39
12. Vivência Profissional .................................................................................... 39
13. Processo de Transferência de Alunos ......................................................... 40
14. Rematrícula de Evadidos ............................................................................. 40
15. Regime Escolar ........................................................................................... 41
15.1. Calendário Escolar....................................................................................... 41
15.2. Processo de Seleção e Matrícula ................................................................ 41
15.2.1. Cursos de Aprendizagem Industrial e Técnico – CAI e CT...................... 41
15.2.2. Cursos de Formação Inicial Continuada .................................................. 41
15.3. Horário Escolar ............................................................................................ 42
15.4. Diplomas e Certificados ............................................................................... 42
16. Direitos e Deveres do Educando ................................................................. 42
17. Desenvolvimento e Atualização do Corpo Docente e dos demais Agentes do
Processo Educativo .............................................................................................. 42
18. Instituições Auxiliares .................................................................................. 43
18.1. AAPM - Associação de Alunos, Ex-Alunos, Pais e Mestres ........................ 43
18.2. CIPA ........................................................................................................... 43
18.3. NPAADC ..................................................................................................... 44
19. Identificação dos Problemas e Necessidades da Região Relacionados à
Educação Profissional ................................................................................. 44
20. Controle de Revisões................................................................................... 46
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1 HISTÓRICO

Em 1947, quando Santo André já era o terceiro maior centro industrial do país, supe-
rado apenas por São Paulo e pelo Rio de Janeiro (antigo Distrito Federal), foram ini-
ciadas as obras de construção da Escola SENAI de Santo André.

Em 15 de julho de 1950, a Escola SENAI de Santo André iniciou suas atividades, no


prédio construído na esquina das ruas Bernardino de Campos e Campos Sales, no
centro da cidade.

Com o aumento das indústrias, a Escola SENAI de Santo André mudou-se para um
novo prédio, construído na Avenida Santos Dumont, 300, uma das principais vias de
interligação entre as cidades da região. O novo prédio, situado em um terreno de
17.347 m2 e área construída de 11.352 m2, foi inaugurado em 10 de setembro de
1973.

Em 1980, recebeu a denominação de Escola SENAI “A. Jacob Lafer”, uma homena-
gem ao Dr. Abraão Jacob Lafer, por seus serviços prestados à indústria brasileira, e
por sua profunda convicção quanto à importância do ensino profissionalizante no
nosso país.

Década de 90 - Profundas Mudanças

Nessa época, a Unidade utilizava toda a capacidade instalada então existente, man-
tendo cursos nas áreas da mecânica, elétrica e metalurgia, todos gratuitos, em perí-
odos integral, vespertino e noturno.

As mudanças promovidas pelo governo federal, no que tange à abertura dos merca-
dos para as importações, impactaram profundamente na região atendida pela Uni-
dade.

A migração de várias empresas para o interior do estado em busca de incentivos


fiscais resultou na redução no quadro de pessoal, principalmente nas áreas de estru-
turas metálicas, equipamentos, caldeiraria, metalurgia e de autopeças, afetando sig-
nificativamente a empregabilidade dos alunos formados pela escola. Para adequar-
se à nova realidade, a Unidade extinguiu todos os programas desenvolvidos no pe-
ríodo vespertino e os cursos de Aprendizagem Industrial nas modalidades de Serra-
lheiro e Caldeireiro. Os cursos de Aprendizagem Industrial na área da mecânica e da
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elétrica sofreram drásticas reduções no número de alunos matriculados. Os progra-


mas desenvolvidos no período noturno passaram a ser cobrados, sendo implantados
em função da efetiva demanda por parte das empresas e/ou da comunidade.

O Curso de Aprendizagem Industrial Eletricista de Manutenção foi alterado para Ele-


tricista de Manutenção Eletroeletrônica, provocando muitas modificações no Quadro
de Organização Curricular, nas oficinas e laboratórios.

No ano de 1998, a Unidade aderiu ao Novo Modelo de Educação Profissional im-


plantado pelo SENAI - SP, por meio do qual todos os cursos passaram a ser desen-
volvidos em meio período com redução significativa na carga horária total. Foram
promovidas grandes mudanças nos layout das instalações da escola, reduzindo-se
em muito o número de máquinas nas oficinas de mecânica, para adequação às no-
vas diretrizes.

O Novo Modelo durou pouco, porém a redução na carga horária dos cursos perma-
nece até o presente momento.

Em 1999, a Unidade conquistou o título de Centro Modelo de Educação Profissional


– CEMEP – Categoria Bronze, conferido pelo Departamento Nacional do SENAI.
Este modelo de gestão oferecia de forma continuada as condições para o aperfeiço-
amento das práticas educativas, conduzindo funcionários e clientes à concorrência
sadia e benéfica do processo de melhoria contínua.

Ainda em 1999, sintonizada com os novos tempos e demandas do mercado de tra-


balho, a Unidade implantou o Curso Técnico de Eletroeletrônica, reduzindo o núme-
ro de turmas do Curso de Aprendizagem Industrial Eletricista de Manutenção.

A implantação do novo curso possibilitou a modernização da área de eletroeletrôni-


ca, por meio da instalação do Laboratório de Microcontroladores e da aquisição de
novos equipamentos e softwares específicos.

Outros laboratórios, como os de Comandos Elétricos e de Eletrônica Digital tiveram


a sua capacidade ampliada.

As mudanças no layout também permitiram a duplicação do espaço físico utilizado


no desenvolvimento dos cursos da área de eletroeletrônica.
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Na “linha do tempo” apresentamos os fatos marcantes na história desta escola


Tempo Fato Marcante

1947 Iniciadas as obras de construção da Escola SENAI de Santo André.

Escola SENAI de Santo André inicia suas atividades, no prédio


15 de Julho de construído na Rua Bernardino de Campos, nº 6, no centro da cida-
1950 de. Iniciadas as atividades com Cursos de Aprendizagem Industrial
em Ajustagem e Tornearia Mecânica.

1961 Início do Curso de Aprendizagem Industrial em Eletricidade.

1965 Início do Curso de Aprendizagem Industrial em Ferramentaria.

Inaugurado o novo prédio da Escola SENAI de Santo André, cons-


10 de Setembro
truído na Avenida Santos Dumont, nº 300. Ampliadas as atividades
de 1973
nas áreas de Calderaria, Serralheria e Solda.

24 de Outubro A escola passa a se chamar Escola SENAI “A. Jacob Lafer”, uma
de 1980 homenagem ao Dr. Abraão Jacob Lafer.

Inaugurado o Laboratório de Desenho Assistido por Computador


27 de Outubro CAD/CAM, pelo Presidente da FIESP Sr. Carlos Eduardo Moreira
de 1993 Ferreira, e Sr. Jurandyr de Carvalho, Diretor Regional do SENAI-
SP.

A Unidade adere ao Novo Modelo de Educação Profissional im-


plantado pelo SENAI - SP. Todos os cursos passaram a ser desen-
01 de Outubro
volvidos em meio período com redução significativa na carga horá-
de 1998
ria total, alterando o layout das máquinas e equipamentos para
atender as novas diretrizes.

A Unidade conquista o título de Centro Modelo de Educação Pro-


fissional – CEMEP – Categoria Bronze, conferido pelo Departamen-
1999 to Nacional do SENAI. A Unidade implanta o Curso Técnico de Ele-
troeletrônica, reduzindo o número de turmas do Curso de Aprendi-
zagem Industrial Eletricista de Manutenção.

Comemoração dos 50 anos de atividades da escola, com Soleni-


Julho de 2000
dade realizada na Câmara dos Vereadores da cidade.

Tempo Fato Marcante

A Unidade passa a integrar o grupo das Escolas Certificadas no


2003 Sistema de Gestão da Qualidade - ISO 9001:2000 - Serviços de
Educação Profissional e Informação Tecnológica.
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Início das atividades do Ensino por Competência, no Curso de Es-


2005
pecialização em Ferramentaria de Corte, Dobra e Repuxo.

Classificação como campeão estadual e nacional, respectivamente,


na Olimpíada do Conhecimento, o aluno Marcos Manoel Lopes Ju-
2005 e 2006
nior, na modalidade Mecânico Geral. Instrutor responsável pelo
treinamento: Ricardo Batista.

Início do novo modelo de Curso de Aprendizagem Industrial em


1º sem/2008 Ferramenteiro de Corte, Dobra e Repuxo; ensino por competên-
cias.

Premiação Nataltec – Exposição de Projetos com motivos Natali-


2009
nos.

Ano de Comemoração do 60º aniversário da Unidade Escolar.


2010
Implantação dos Itinerários Formativos da FIC.

Medalha de ouro na fase estadual da Olimpíada do Conhecimento


nas modalidades Eletrônica e Eletricidade Industrial.
2011 Medalha de Bronze na fase estadual da Olimpíada do Conheci-
mento na modalidade Fresagem.
Medalha de Prata e Bronze no Desafio de Ideias.

A Unidade implanta o Curso Técnico em Mecânica e o CAI de Pa-


deiro Industrial.
2012 Medalha de bronze na fase nacional da Olimpíada do Conhecimen-
to na modalidade Eletrônica Industrial.
Medalha de Ouro na fase nacional da Olimpíada do Conhecimento
na modalidade Eletricidade Industrial.
Transferência da Oficina de costura industrial que encontrava-se no
SESI - CAT Santo André para esta escola SENAI.
Programa de Capacitação de Educadores para todos os Docentes,
Coordenadores, Orientador Educacional e Analistas de Qualidade
de Vida por meio do programa corporativo “Proeducador”.
2013
Implantação do CAI de Mecânico de Manutenção Básica.
Medalha de ouro na fase estadual da Olimpíada do Conhecimento
na modalidade Eletrônica Industrial.
Medalha de bronze na fase estadual da Olimpíada do Conhecimen-
to na modalidade Mecânico de Usinagem

Implementação de ações com vistas ao atendimento a PcDs e difi-


2014
culdades de aprendizagem
11

Implantação do CAI de Eletricista 800h.


Medalha de prata na fase nacional da Olimpíada do Conhecimento
na modalidade Eletrônica Industrial.
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2 REFERENCIAIS INSTITUCIONAIS

2.1 Missão

Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e transferência de tec-


nologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasilei-
ra.

2.2 Princípios e Fins da Educação Profissional

a. igualdade de condições para o acesso e permanência nas escolas da rede;

b. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,


a arte, o saber, a ciência e a tecnologia;

c. pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

d. respeito e tolerância às etnias e diferenças culturais;

e. coexistência no desenvolvimento de cursos e de programas nas escolas, nas


empresas e em instituições conveniadas, diretamente relacionados com o se-
tor industrial;

f. atendimento às demandas de formação inicial ou qualificação profissional, in-


cluindo a aprendizagem industrial, de cursos técnicos de nível médio e de
cursos superiores de graduação e de pós-graduação, possibilitando, ainda, al-
ternativas diversificadas de educação continuada;

g. gratuidade nos cursos de aprendizagem em em cursos e programas cujas ne-


cessidades da clientela e das empresas contribuintes a justifiquem;

h. valorização dos recursos humanos, com ênfase nos profissionais da educa-


ção;

i. gestão democrática da educação profissional e tecnológica, considerando a


legislação e as normas que regem o SENAI;

j. valorização, avaliação e reconhecimento de saberes profissionais adquiridos


em experiências de trabalho e de estudos formais e não formais;

k. garantia de padrão de qualidade;

l. promoção do desenvolvimento sustentável;


13

m. vinculação entre a educação profissional e tecnológica, o trabalho e as práti-


cas sociais.

2.3 Propósitos Relativos à Formação dos Alunos – Estimular os Alunos a:

a. Desenvolver o gosto pelo trabalho bem feito, com qualidade, e o respeito à


segurança e à preservação do meio ambiente;

b. Valorizar os espaços de estudo, de trabalho e de lazer – escola, empresa e


recursos da comunidade - como bens comuns;

c. Buscar soluções inovadoras no cotidiano da vida escolar e profissional;

d. Enfrentar e responder a desafios sócioprofissionais esperados e inesperados,


rotineiros ou não, com criatividade, trabalho em equipe, solidariedade e ética,
qualificando-se para o exercício profissional competente;

e. Valorizar as ideias de mérito, competência e qualidade de resultados como


balizadoras da competitividade do mercado de trabalho;

f. Respeitar a heterogeneidade do ser humano, sem discriminação de raça, cor,


gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social;

g. Ter consciência de sua importância como pessoa e como cidadão partícipe da


comunidade brasileira;

h. Desenvolver as capacidades de autonomia, autoavaliação e senso crítico, vol-


tados à formulação de juízos de valores próprios;

i. Elaborar projeto de vida – profissional e pessoal - considerando a temporali-


dade do ser humano;

j. Optar por alternativas de desenvolvimento profissional, tendo em vista as ca-


racterísticas do tempo e do espaço em que vivem, no sentido lato, equaliza-
das pelos interesses pessoais;

k. Agir e reagir frente a situações de instabilidade do mercado de trabalho e de


novas exigências de capacitação profissional;

l. Buscar o desenvolvimento de novas competências, como principal responsá-


vel pelo próprio aperfeiçoamento, na perspectiva de educação permanente,
que se dá ao longo da vida.
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2.4 Referenciais para a ação docente

a. Participar do desenvolvimento de ações de formação profissional, desde a


análise das necessidades até a avaliação dos resultados;
b. Estimular a pesquisa, a criatividade, seja pela sua percepção seja pela busca
do inédito, e o desenvolvimento de comportamentos éticos;
c. Suscitar o desejo de aprender, explicitando a relação entre o saber, o trabalho
e o autodesenvolvimento, favorecendo a definição de projetos pessoais dos
alunos;
d. Demonstrar visão global e coordenada das fases dos processos de ensino e
de aprendizagem, considerando os aspectos técnicos, organizativos e huma-
nos envolvidos;
e. Inserir-se nos trabalhos programados pela escola, participando da promoção
de atividades correlatas ao ato de ensinar, fazendo evoluir o envolvimento dos
alunos;
f. Utilizar novas tecnologias, explorando as potencialidades didáticas dos cursos
e dos programas;
g. Desenvolver o senso de responsabilidade, de solidariedade e o sentimento de
justiça;
h. Valorizar o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental, incluindo
a conservação de patrimônios;
i. Administrar a própria formação continuada.

2.5 Política de Gestão do SENAI – SP

Para Política da Qualidade e Meio Ambiente, Política de Pesquisa, Desenvolvimento


e Inovação, Objetivos e Metas para Qualidade e Meio Ambiente e Objetivos e Indi-
cadores para Política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, observar Manual
da Qualidade do Sistema de Gestão vigente.

A Unidade Escolar, diante de toda a estruturação do sistema de gestão do SENAI-


SP, vem buscando manter o sistema e implementar constantemente melhorias em
conformidade com as normas aplicáveis. O sistema de gestão do SENAI-SP inclui as
informações do escopo do sistema, a descrição dos processos e suas interações, as
responsabilidades e autoridades para gerenciamento desses processos e está orga-
15

nizado de forma a relatar as práticas comuns de gestão dos vários processos que
fazem parte do sistema e as especificidades de cada, recordando que a Unidade
Escolar “A. Jacob Lafer” tem por processo principal de produção a educação profis-
sional, com metas bem definidas, conforme procedimento SG-004, e monitoradas
pelas ferramentas corporativas.
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3 RECURSOS HUMANOS, TECNOLÓGICOS E FÍSICOS DA UNIDADE

3.1 Recursos Físicos e Tecnológicos

Para o desenvolvimento de suas atividades educacionais, a Unidade conta com um


conjunto de recursos composto por laboratórios, oficinas e salas de aula equipadas
e em condições de proporcionar o alcance dos perfis profissionais estabelecidos nos
planos de cursos. Dentre os recursos disponíveis podemos destacar:

Laboratórios

 Microcontroladores;

 CLP (Controladores Lógicos Programáveis);

 Comandos Elétricos;

 Eletrônica Digital;

 Eletrônica Analógica;

 Instalações Elétricas;

 Máquinas Elétricas;

 Projetos Eletroeletrônicos;

 Automação Predial;

 Hidráulica;

 Pneumática;

 Informática;

 Metrologia;

 CAD – Desenho Assistido por Computador;

 Projetos de Ferramentaria;

 CNC (Comando Numérico Computadorizado);

 Laborátório de Automação e Robótica Industrial;

 Laboratório de Metalografia e Ensaios.

Oficinas

 Mecânica Geral;
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 Manutenção;

 Eletricidade;

 Ferramentaria;

 Soldagem;

 Costura Industrial.

Salas de Aula

 Geral;

 Desenho.

Instalações de Apoio

 Secretaria;

 Almoxarifado;

 Biblioteca Escolar.

Convém destacar que a Biblioteca Escolar é um local privilegiado de ensino e


deve estar plenamente inserida no desenvolvimento da metodologia de ensino
por competências. A estratégia do desenvolvimento do ensino através desta
metodologia, requer desenvolver no aluno a capacidade de resolução de pro-
blemas e desafios antes não experimentados, tornando-o autodidata, autôno-
mo e com capacidade de mobilidade profissional. A Biblioteca funciona de se-
gunda a sexta-feira das 8h às 21h e aos sábados das 8h às 13h, atendendo
demandas internas e externas.

 Cantina Escolar;

 Setor de Apoio ao Ensino;

 Refeitório;

 Recepção / Inscrição;

 AAPM;

 Zeladoria.
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3.2 Recursos Humanos

A Unidade conta com um corpo docente composto por Professores, Instrutores e


Técnicos de Ensino, na sua grande maioria com formação de nível superior. Será
observado para efeito do exercício da docência na educação profissional técnica de
nível médio o disposto no comunicado DITEC – 004/11. Para orientar e apoiar a
ação docente, a unidade ainda conta com uma equipe “Técnico-Pedagógica”, com-
posta por Coordenadores Pedagógico e Técnicos, Orientadores de Prática Profissio-
nal, Analistas de Qualidade de Vida, Orientador Educacional e Bibliotecária. A Se-
cretaria oferece suporte administrativo ao corpo docente e à equipe de apoio. Quan-
to à Zeladoria, esta supre as necessidades de serviços de manutenção e conserva-
ção do espaço físico da Unidade Escolar.
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4 PRODUTOS EDUCACIONAIS OFERECIDOS PELA UNIDADE

4.1 Cursos de Aprendizagem Industrial

Caracteriza-se como formação técnico-profissional metódica, destinada a jovens en-


tre 14 e 24 anos, que buscam capacitação para o primeiro emprego sendo que os
requisitos de escolaridade para acesso ao curso são definidos nos respectivos Pla-
nos de Cursos. Facilita a inserção profissional e serve de base para a continuidade
de estudos em diferentes cursos de educação profissional. Regulada por dispositivos
da legislação trabalhista, confere certificado de qualificação profissional e pode ser
desenvolvida em diversos locais, com organização específica para cada caso.

Os Cursos de Aprendizagem Industrial (CAI) têm durações variáveis, sendo os cur-


sos de Mecânica de Usinagem e Eletricista de Manutenção de 1600 horas, desen-
volvidos em 4 semestres letivos, em jornadas que compreendem os períodos da
manhã ou tarde; o curso de Ferramenteiro de Corte, Dobra e Repuxo de 2400 horas,
desenvolvido em 2 períodos letivos, no regime anual de entrada, sendo em período
integral no 1º ano totalizando 1600 horas, e em período parcial, manhã ou tarde no
2º ano, totalizando 800 horas. Em parceria com o Sindicato da Indústria de Panifica-
ção, ocorre a capacitação de jovens no curso Padeiro Industrial de 800 horas em um
ano dividido em dois semestres - tratando-se neste caso de um programa na moda-
lidade Escola de Vida e Trabalho (EVT). Ainda na linha dos cursos de aprendiza-
gem, desenvolvemos no formato de cursos especiais, o curso de Assistente Admi-
nistrativo de 800 horas, em um ano dividido em dois semestres, em parceria com a
Pirelli atendendo alunos com deficiência Intelectual; o Curso de Auxiliar Administrati-
vo de 800 horas em parceria com os Correios, em um ano dividido em dois semes-
tres e o Curso de Eletricista 800h, em um ano dividido em dois semestres.
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A Escola SENAI “A. Jacob Lafer” desenvolve Cursos de Aprendizagem Industrial


nas seguintes modalidades:

 Eletricista de Manutenção
Tem por objetivo proporcionar aos aprendizes qualificação profissional em prin-
cípios e leis que regem o funcionamento de sistemas eletromecânicos, eletroe-
letrônicos, analógicos e digitais de equipamentos e instalações elétricas que –
por meio de instrumentos, ferramentas, procedimentos e métodos – permitem o
planejamento, execução, avaliação e inspeção de redes e circuitos eletroele-
trônicos, bem como manutenções preventivas e corretivas, dentro das normas
técnicas e de segurança.

 Mecânico de Usinagem
Tem por objetivo proporcionar aos alunos formação visando desenvolver a usi-
nagem de peças em materiais ferrosos e não-ferrosos, utilizando máquinas-
ferramenta convencionais, podendo desenvolver programação e operação em
máquinas CNC; desenvolver, ainda, a montagem de peças utilizando-se dos
processos de ajustagem nos trabalhos individuais ou em grupo, fazer o controle
de medidas das peças usinadas, de acordo com normas, padrões e especifica-
ções técnicas do produto, observando a preservação do meio ambiente, saúde
e segurança.

 Ferramenteiro de Corte, Dobra e Repuxo (*)

Tem por objetivo proporcionar ao aprendiz formação inicial visando à qualifica-


ção que lhe permita atuar em projeto, planejamento e construção de estampos;
construir, realizar ensaios funcionais, executar a manutenção de estampos de
corte, dobra e repuxo, usinando com máquinas convencionais, especiais e a
CNC, de acordo com normas técnicas, de qualidade, de segurança do trabalho
e de preservação ambiental.

(*) Desenvolvido por meio da metodologia de ensino por “Competência”


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 Assistente Administrativo

Tem por objetivo proporcionar ao aprendiz formação inicial visando à qualifica-


ção que lhe permita realizar atividades de apoio aos setores administrativos,
contábeis, financeiros e de recursos humanos das empresas, tratando e elabo-
rando documentos diversos, prestando atendimento aos clientes e apoio logís-
tico ao setor, de acordo com o sistema tributário oficial, normas e procedimen-
tos contábeis, legislação trabalhista e previdenciária, normas de qualidade e de
higiene e segurança no trabalho. No caso do atendimento ao projeto especial
Pirelli, está prevista a condição de certificação específica, ou seja, o conteúdo
da certificação será definido conforme desempenhos observados em cada alu-
no.

 Auxiliar Administrativo

Tem por objetivo proporcionar ao aprendiz formação inicial visando à qualifica-


ção que lhe permita executar atividades de rotinas administrativas, organização
de documentos e apoio logístico no ambiente de trabalho da empresa, seguin-
do legislação, normas internas e procedimentos técnicos, de qualidade, saúde,
segurança e meio ambiente.

 Padeiro Industrial

Tem por objetivo proporcionar ao aprendiz formação inicial visando à qualifica-


ção que lhe permita fabricar pães, produtos de confeitaria e derivados, manu-
seando adequadamente matérias-primas, insumos, produtos e subprodutos,
em locais apropriados, utilizando equipamentos, utensílios e acessórios, de
acordo com princípios básicos de higiene, segurança e qualidade e respeitando
princípios de ética profissional.

 Eletricista

Tem por objetivo proporcionar ao aprendiz formação inicial visando à qualifica-


ção que lhe permita fazer manutenção preventiva e corretiva de redes elétricas
em baixa tensão, de motores elétricos, de transformadores e de sistemas ele-
tromecânicos de máquinas e equipamentos, mantendo-os em funcionamento
22

de acordo com especificações definidas pelo fabricante, interpretando diagra-


mas esquemáticos, observando procedimentos técnicos estabelecidos, utili-
zando ferramentas e instrumentos de medição apropriados e podendo realizar -
individualmente ou em equipe - instalações elétricas e montagens de quadros
de distribuição e de comando.

4.2 Cursos Técnicos

Caracterizam-se por ter organização curricular própria, mas articulada com o ensino
médio, podendo ser desenvolvida de forma integrada, concomitante ou subsequente
a ele. Destinam-se a alunos que tenham concluído ou estejam cursando o ensino
médio. A organização curricular dos cursos técnicos é, sempre que possível, modu-
lar, o que possibilita flexibilização na oferta e alternativa de empregabilidade anteci-
pada aos alunos.

Dessa forma:

 A qualificação profissional técnica é possibilitada pela conclusão de módu-


los com caráter de terminalidade, constituídos de um conjunto parcial de
competências do perfil de conclusão, conferindo certificado e possibilitando
saída para o mercado de trabalho; A habilitação técnica requer a conclusão
do conjunto de módulos integrantes do itinerário de uma habilitação, dando
direito a diploma de técnico na habilitação cursada, condicionando à com-
provação de conclusão do ensino médio e, quando apontado no plano de
curso, de realização do estágio supervisionado. Os Cursos Técnicos (CT)
têm duração de 1500 horas, desenvolvidas em 4 semestres letivos, em jor-
nadas que compreendem os períodos da manhã, tarde ou noite, salvo o
curso Técnico em Mecânica que tem entrada anual, neste caso, o processo
de avaliação definido é anual. As turmas iniciadas até 2013 têm duração de
1200 horas tendo seu encerramento previsto para o primeiro semestre de
2015. Ainda para o curso técnico em Mecânica 1500h, o regime do curso
voltou a ser semestral, permanecendo com entrada apenas uma vez ao
ano.
23

A Escola SENAI “A. Jacob Lafer” desenvolve, em suas dependências:

- Curso Técnico em Eletroeletrônica, modularizado, com qualificações estabelecidas


em seus respectivos Planos de Cursos (1200h e 1500h);

- Curso Técnico em Mecânica, modularizado, com qualificações estabelecidas em


seus respectivos Planos de Cursos (1200h e 1500h);

Esta Escola mantém ainda a Articulação da Educação Básica do SESI com a Edu-
cação Profissional do SENAI.

A oferta da educação básica do SESI com a educação profissional do SENAI repre-


senta uma iniciativa estratégica que busca promover uma formação integral do cida-
dão, ampliando as possibilidades de sua inserção na vida social e produtiva e esta-
belecendo uma nova dimensão na qualidade da educação.

Nos termos da LDB, a opção do projeto Educação Básica – Educação Profissional é


pela oferta articulada, na forma concomitante. Os alunos matriculados no segundo
ano do ensino médio no SESI, no período da tarde, frequentarão o curso técnico
nesta escola SENAI, no período da manhã. As matrículas são distintas e indepen-
dentes. No entanto, para a obtenção do Diploma de técnico no SENAI, o aluno deve
comprovar a conclusão do ensino médio.

4.3 Formação Inicial e Continuada – FIC

Caracteriza-se como processo formativo que se dá ao longo da vida com vistas à


complementação de competências anteriormente desenvolvidas, podendo referir-se
ao aperfeiçoamento de uma qualificação profissional básica como a especialização
técnica de nível médio ou tecnológica superior. Os pré-requisitos de escolaridade
desses cursos deverão estar estritamente relacionados com os objetivos a serem
alcançados ao término do curso, da mesma forma que as respectivas cargas horá-
rias, definidos preferencialmente no itinerário formativo.

Os programas de formação inicial e continuada desenvolvidos na unidade, ofereci-


dos para as empresas e para a comunidade, são selecionados em função da de-
manda e da capacidade instalada em termos de equipamentos e ambientes de ensi-
24

no. Podem, também, ser implantados programas em empresas ou em entidades sob


a forma de convênios.

Programas desenvolvidos para empresas ou entidades são estruturados de acordo


com a necessidade do cliente, adequando-os sempre que possível aos cursos do
Itinerário da Formação Inicial e Continuada.

Convém observar que, de acordo com a legislação vigente, especificamente o Pare-


cer CEE/CEB nº298/08 de 28/05/08, que discorre sobre o desenvolvimento de ativi-
dades escolares relacionados ao idoso, esta unidade escolar propõe que o tema se-
ja tratado de forma transversal, seja na forma de discussão em sala de aula ou em
eventos alusivos à data ou em campanhas.

A busca da sintonia entre demandas atuais e futuras a respeito da inclusão de pes-


soas com deficiência no mercado de trabalho e a preparação da escola para forma-
ção destas pessoas nos remete à reflexão e necessidade de definir ações com vis-
tas ao atendimento deste público. Em meio à reflexão e definição de ações, temos
aprofundado investigação sobre alunos com dificuldades de aprendizagem e neste
quadro, nos deparamos com indicações de casos de espectro autista, dislexia e
TDAH. Contamos atualmente com dois profissionais que fazem parte do programa
Incluir, do SENAI-SP.

5 ACOLHIMENTO

O processo de acolhimento na Unidade de Ensino é desenvolvido a partir do mo-


mento em que o potencial candidato dirige-se à escola na busca de informações,
prossegue durante o processo seletivo e a fase escolar, encerrando-se quando o
aluno conclui o curso.

Na primeira etapa, o interessado é informado sobre os cursos existentes na Unidade


e, no caso da não existência do curso pretendido, como proceder para obtenção de
informações para os demais cursos desenvolvidos na rede do SENAI-SP.

Também são passadas informações sobre as diversas possibilidades de formação


na área profissional escolhida, para que o próprio interessado possa traçar o seu
itinerário de formação profissional.
25

Na fase do processo seletivo, quando houver, o candidato recebe todas as informa-


ções necessárias sobre cada etapa, de forma que possa cumprir sem atropelos as
exigências definidas no Edital, até a efetivação ou não da matrícula.

Após a matrícula, são adotados procedimentos diferenciados para os alunos dos


Cursos de Aprendizagem Industrial (CAI) e Curso Técnico (CT) e para os alunos da
Formação Inicial Continuada (FIC). Procedimentos estes que culminam em reuniões,
com a participação de membros da Equipe Escolar, onde são transmitidas informa-
ções necessárias para o início do processo de adaptação do aluno à escola.

Durante o processo de acolhimento, dar ênfase sobre a responsabilidade dos alunos


e da família em relação à evasão escolar, reforçar sobre o período de matrícula pro-
visória e, portanto, a possibilidade de chamada de suplentes em todas as linhas de
produto da escola, detalhando ainda os motivos mais alegados pelos alunos para
evasão. É importante nesta fase do processo, ajudar o aluno e familiares a decidi-
rem, evitando prejuízos de todas as ordens ocasionados pela evasão escolar.

Também neste processo de acolhimento estamos compartilhando com familiares e


alunos a nossa grande preocupação pelo crescente número de casos de jovens utili-
zando drogas lícitas e ilícitas. Certamente a ação educacional relacionada a estes
assuntos demanda ações conjuntas que devem ser intensificadas.

6 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM – CAI, CAI ESPECIAL E CT

Conforme descrito no TÍTULO III, CAPÍTULO IV, Seção I, Artigos 22, 23 e respecti-
vos parágrafos, do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, a avaliação
da aprendizagem, entendida como processo contínuo de obtenção de informações,
análise e interpretação da ação educativa, deverá subsidiar as ações de orientação
do educando, visando à melhoria de seus processos.

A avaliação da aprendizagem deverá permitir a melhoria da educação proporcionada


pela instituição.

A avaliação, parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem, compreen-


derá funções destinadas a:
26

I. apuração de competências já dominadas pelo educando, de modo a subsidiar


seus projetos de formação profissional;

II. verificação dos avanços e dificuldades do educando no processo de apropria-


ção e recriação das competências, para orientá-lo na melhoria do seu desem-
penho, em função do trabalho desenvolvido;

III. tomada de consciência do educando sobre seus avanços e dificuldades, vi-


sando ao seu envolvimento no processo de aprendizagem;

IV. verificação final das habilidades desenvolvidas pelo educando, subsidiando


decisões de inserção no mercado de trabalho e/ou continuidade de estudos,
possibilitando a certificação de competências adquiridas.

Para a concretização desses pressupostos, cada docente, considerando o curso em


que está inserido e norteado pelo seu Plano de Curso, de acordo com o seu plano
de ensino, utilizando-se de diferentes instrumentos e técnicas, avaliará o desempe-
nho dos alunos baseando-se no estabelecido no documento DITEC-008, elaborado
pela Diretoria Técnica do SENAI-SP, que trata das Diretrizes para o Planejamento
de Ensino e Avaliação do Rendimento Escolar, no Norteador da Prática Pedagógica
da Metodologia SENAI para formação com Base em Competências e na Deliberação
CEE 11/96, Artigo 1o, Parágrafo 1o que determina: ...nos termos regimentais, o resul-
tado final da avaliação de que trata o “caput” deste artigo será registrado em docu-
mento escolar próprio, afixado em data e local previamente comunicados aos alunos
e seus responsáveis legais, ou entregue aos mesmos mediante ciência inequívoca.

Para os cursos regulares (CAI e CT), ao final de cada período de avaliação, previsto
no Calendário Escolar e considerado o regime do curso, se anual ou semestral, o
docente deverá sintetizar, em uma única nota (AS), expressa em números inteiros,
numa escala de 0 a 100, o desempenho de cada aluno. Deverá haver preponderân-
cia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A referida nota síntese (AS) se-
rá obtida por meio da média aritmética simples ou ponderada de todas as notas do
respectivo período e expressa em números inteiros, desprezando-se as frações re-
sultantes de forma que, ao final do período letivo, a cada aluno seja atribuída uma
nota síntese.
27

Quanto à avaliação, o docente especifica de forma clara e antecipada o que e quan-


do será avaliado, bem como os critérios da avaliação, possibilitando ao aluno a au-
toavaliação.

Para 2014

As notas serão atribuídas por meio de, no mínimo, 2 (duas) avaliações, sendo uma
delas obrigatoriamente realizada na “Semana de Avaliações”, divulgada no Calendá-
rio Escolar, contemplando os conteúdos desenvolvidos no referido período de avali-
ação (avaliação escrita) e outra por meio de atividade (oral, prática, escrita, pesqui-
sa, peça-prova, portfólio, anotações etc).

Para 2015

As avaliações deverão ocorrer conforme cronograma do docente, estabelecido no


seu plano de ensino, observada a metodologia de ensino preconizada para o curso e
os critérios definidos nesta Proposta Pedagógica.

Para o segundo período de avaliação, será realizado ao final do período, a avaliação


interdisciplinar além das avaliações em processo. Trata-se neste caso de uma prova
a ser realizada por todos os alunos, independente da metodologia de ensino, com o
objetivo de avaliar os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares. A nota
desta prova terá peso 1 e a média das provas em processo, peso 3. A nota desta
prova interdisciplinar irá compor a nota de todas as unidades curriculares do segun-
do período de avaliação.

A avaliação da aprendizagem é considerada meio de coleta de informações para a


melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de orientação, apoio, as-
sessoria, e não de punição ou simples decisão final a respeito do desempenho do
aluno. Dessa forma, o processo de avaliação deverá, necessariamente, especificar
claramente o que será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais adequa-
dos, possibilitar a autoavaliação por parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a bus-
car sempre a melhoria de seu desempenho, em consonância com as competências
explicitadas no perfil profissional de conclusão do curso.

Haverá avaliação substitutiva nos casos em que o aluno faltar por motivo de doença,
falecimento de familiar direto, convocação judicial ou a critério da comissão de Coor-
28

denadores. Neste caso em que o aluno não tenha como justificar pelos comprovan-
tes anteriormente mencionados, deverá entrar com pedido à comissão formada pe-
los coordenadores técnicos e pedagógico, ouvidos o aluno, familiares e ou outros
setores da escola, poderá ser deferido ou não o pedido. As reuniões da comissão
devem ocorrer a qualquer tempo no atendimento às solicitações. A solicitação de
compensação de ausências é iniciada pelo aluno, através de formulário próprio.

6.1 Períodos de Avaliação

Fica estabelecido para os cursos regulares CAI e CT, a adoção de dois períodos de
avaliação. Desta forma, duas notas sínteses são geradas para composição da média
e apuração do resultado final. Deve ser observado que a definição de dois períodos
de avaliação não se restringe a datas definidas no calendário escolar como regra
geral para todas as unidades ou componentes curriculares. Casos de unidades ou
componentes curriculares que são concentrados em determinado período ou no ca-
so dos módulos, devem ser observados e definidos claramente os dois períodos pa-
ra estas situações específicas.

6.2 Avaliação dos alunos conforme regime do curso – Semestral ou Anual

Regime Semestral

A principal característica em relação ao regime anual é a duração do “termo”; neste


caso a duração é de 6 meses, consequentemente os resultados dos desempenhos
do aluno para fins de conclusão de termo e progressão nos estudos ocorrem no final
do semestre letivo;

Regime Anual

A principal característica em relação ao regime semestral é a duração do “termo”;


neste caso a duração é de 1 ano, consequentemente os resultados dos desempe-
nhos do aluno para fins de conclusão de termo e progressão nos estudos ocorrem
no final de um ano letivo. Cursos em regime anual: Ferramenteiro de Corte, Dobra e
Repuxo e Técnico em Mecânica 1200h.
29

6.3 Avaliação da Aprendizagem – FIC

Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de alunos são os defi-


nidos pelo Regimento comum das unidades Escolares do SENAI-SP. Nos casos
desta linha de produto, ao final do desenvolvimento da unidade curricular, uma ava-
liação será aplicada e o resultado obtido será a média final de aproveitamento do
aluno. Se o plano de curso indicar mais de uma unidade curricular, deverá ser con-
duzida uma avaliação por unidade e ao final do curso, o resultado obtido será a mé-
dia simples das referidas unidades. Para obtenção do certificado, a média final deve-
rá ser igual ou superior a 50 e a frequência no mínimo 75% , exceto para cursos que
possuam normas específicas ou para aqueles cursos cuja frequência e média para
aprovação estejam contidas em NR – Norma Regulamentadora ou ainda nos casos
de cursos que não pressupõem notas, apenas frequência escolar, casos estes que
não dão prosseguimento escolar.

Define-se a conclusão do curso, para todos os cursos do itinerário, observadas nota


e frequência.

6.4 Apoio à Avaliação da Aprendizagem

O Conselho de Classe, composto por coordenadores pedagógico e técnicos, docen-


tes, orientadores de prática profissional, analistas de qualidade de vida e orientador
educacional, presidido pelo primeiro, deverá apoiar as ações de avaliação da apren-
dizagem realizadas na Escola, ao longo e ao final do período letivo. Este conselho
reúne-se em datas previamente estabelecidas no calendário escolar. Cabe ainda
citar que serão apreciados pelo Conselho de Classe, ao final de cada semestre leti-
vo, casos de alunos com nota síntese compreendidas no intervalo de 46 a 49, em
até 03 componentes curriculares.

Parágrafo único do artigo 32 do regimento comum estabelece que o educando retido


no último período letivo do curso em até três componentes curriculares, poderá
cumprir apenas o(s) componente(s) curricular(es) objeto da retenção. Atenção espe-
cial deve ser dada para os cursos com regime anual, e neste caso, deve ser enten-
dido que o período letivo corresponde a 1 ano.
30

6.5 Promoção

De acordo com o TÍTULO III, Capítulo IV, Seção IV, Artigo 29 do Regimento Comum
das Unidades Escolares SENAI, será considerado promovido ou concluinte de estu-
dos, o educando que, ao final do período letivo, obtiver em cada componente curri-
cular ou módulo Nota Final (NF), expressa em números inteiros, igual ou superior a
50, numa escala de 0 a 100 e que, conforme TÍTULO III, Capítulo IV, Seção VII, Arti-
go 33, §1º, do mesmo Regimento, cumprir frequência mínima de 75% do total de
horas-aula de cada componente curricular.

Para todos os cursos regulares e especiais, a apuração da NF proceder-se-á de


acordo com a fórmula abaixo:

1ª AS  2ª AS
NF 
2

6.6 Compensação de Ausências

A Escola proporciona a todos os alunos, em período(s) definido(s) no Calendário


Escolar, ou em outros períodos, de acordo com orientação e deliberação da comis-
são, a oportunidade de compensação de ausências, em todas as unidades curricula-
res.

Para participar do processo de compensação de ausências o aluno deverá justificar


suas faltas apresentando comprovante emitido por profissionais da área da saúde,
pela empresa, por órgão público, no retorno às aulas ao setor de qualidade de vida.
Casos em que o aluno não tenha como justificar ausências pelos comprovantes an-
teriormente mencionados, deverá entrar com pedido à comissão formada pelos co-
ordenadores. A critério desta comissão, formada pelos coordenadores técnicos e
pedagógico, ouvidos o aluno, familiares e ou outros setores da escola, poderá ser
deferido ou não o pedido. As reuniões da comissão devem ocorrer a qualquer tempo
no atendimento às solicitações. A solicitação de compensação de ausências é inici-
ada pelo aluno, através de formulário próprio.

Em que pese a responsabilidade sobre o controle de faltas ser do aluno e familiares,


a escola deve estabelecer os mais variados meios e instrumentos para este controle,
31

neste caso a divulgação permanente do portal, o monitoramento por parte dos do-
centes e informação ao aluno, o acompanhamento e informação ao aluno pelo setor
de apoio ao ensino e divulgação por boletins ou relatórios nos período de monitora-
mento pelo conselho.

O processo de compensação de ausências acontecerá mediante a seguinte sistemá-


tica:

- A compensação deverá ocorrer fora do horário normal de aulas do aluno e nas de-
pendências da unidade escolar. Casos especiais deverão ser tratados pelas coorde-
nações dos cursos.

- no 1º período de avaliação: quando a frequência for inferior a 60% do total de aulas


dadas, para cada unidade curricular; desde que as ausências estejam devidamente
justificadas. No caso de alunos menores de 18 anos, os pais serão informados obri-
gatoriamente.

- no encerramento do semestre letivo: quando a frequência for inferior a 75% das


aulas dadas, para cada unidade curricular, desde que as ausências estejam devi-
damente justificadas. No caso de alunos menores de 18 anos, os pais serão infor-
mados, obrigatoriamente.

Obs:

1- Do total de faltas do aluno, por unidade curricular, será debitado o número de


aulas compensadas. Os registros necessários serão realizados pelo docente
no respectivo diário de classe, no portal educacional.

2- Casos de Alunos de FIC serão tratados individualmente pela coordenação


desta linha de produto.

3- Referente ao uso da lei estadual nº 12.142/2005, que trata da dispensa das


aulas da sexta-feira, por motivos religiosos, o aluno deverá encaminhar solici-
tação formal ao diretor da Escola apresentando nesta, a proposta para com-
pensação das ausências.
32

6.7 Recuperação

 A recuperação, prevista no TÍTULO III, CAPÍTULO IV, Seção V, Artigos 30 e


31 do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, é planejada e
desenvolvida conforme Deliberação CEE 11/96; é parte integrante do pro-
cesso de construção do conhecimento e deverá ser entendida como orien-
tação contínua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem.

 A recuperação contínua será implementada pelo docente ao longo de cada


semestre letivo, durante e após o desenvolvimento das unidades de ensino,
em qualquer modalidade de curso;

 A recuperação periódica ocorrerá, nos mesmos períodos previstos para


compensação de ausências dos alunos, conforme estabelecido no calendá-
rio escolar e ou deliberação da coordenação;

 Para o CAI/CT a recuperação periódica deverá ocorrer fora do período nor-


mal de aulas. Casos especiais deverão ser tratados pelas coordenações
dos cursos;

 A recuperação periódica será planejada e coordenada pelos docentes, que,


além de estabelecerem as atividades a serem desenvolvidas, poderão es-
colher “Alunos Monitores”, com a atribuição de assessorar os alunos com
dificuldades de aprendizagem. Esta observação é válida para alunos dos
Cursos de Aprendizagem e Técnico;

 Na convocação dos alunos para participação do processo de recuperação,


será emitido, antecipadamente, comunicado aos pais quando menor de 18
anos, que deverão estar inteirados dos problemas de aprendizagem de
seus filhos e das propostas previstas para sua superação.

 No que se refere ao Curso Técnico, a recuperação periódica também será


planejada e coordenada pelos docentes e realizada no contra-período de
aulas do aluno.

 A supervisão de todo o processo de recuperação, seja ela contínua ou pe-


riódica, é de responsabilidade da Coordenação Pedagógica, Técnica e de
FIC da Unidade Escolar.
33

 No caso dos cursos que se enquadram no regime anual, poderá ocorrer a


concentração de unidades curriculares semestralmente ou o desenvolvi-
mento de módulos. As unidades curriculares concentradas no primeiro se-
mestre deverão ter seus processos de recuperação estendidos para o se-
gundo semestre, se necessário for, e autorizado pela coordenação.

 Para os cursos de FIC, a recuperação é possibilitada ao final de cada unida-


de curricular desenvolvida, após análise da coordenação desta linha de
produto.

6.8 Retenção

Conforme estabelecido no TÍTULO III, Capítulo IV, Seção VI, Artigos 32 e 33 do Re-
gimento Comum das Unidades Escolares SENAI, será considerado retido, ao final
de cada período letivo, o educando que não obtiver, em cada componente curricular,
nota final (NF) igual ou superior a 50, numa escala de 0 a 100, e frequência mínima
de 75% do total de horas-aula previstas.

OBS: Procedimentos para pedido de reconsideração ou recurso (Deliberação


11/96)

Prazos e Procedimentos

Reconsideração: O pedido de reconsideração do resultado final deverá ser dirigido


ao Diretor e protocolado na escola no prazo máximo de cinco dias a partir da data de
divulgação dos resultados, prevista em calendário escolar. A decisão do Diretor será
divulgada ao interessado dez dias após a data do protocolo. Na impossibilidade de
decisão devido ao recesso escolar, a ciência ao interessado será dada no oitavo dia
após o início do período letivo subsequente.
Recurso: O recurso, dirigido à Auditoria Educacional do SENAI-SP, será protocola-
do na escola até cinco dias após o interessado ter tomado ciência da decisão do Di-
retor da Escola. A escola terá cinco dias para enviar o pedido à Supervisão de Ensi-
no do SENAI, que terá 30 dias para decisão de mérito. A escola comunicará ao inte-
ressado a decisão da Supervisão de Ensino, no prazo máximo de cinco dias, após o
recebimento do expediente.
34

Recurso Especial ao Conselho Estadual de Educação: Mediante petição ao Con-


selho Estadual de Educação, protocolada na escola, que enviará até o segundo dia
subsequente à Supervisão de Ensino do SENAI que, em prazo igual, providenciará
sua remessa ao CEE. Vale lembrar que a inobservância dos prazos estabelecidos
nesta Deliberação acarretará para o interessado o indeferimento do seu pedido.

6.9 Aproveitamento de Estudos

Conhecimentos adquiridos pelo educando, por meio formal ou não formal, poderão
ser aproveitados mediante análise por comissão de docentes e especialistas em
educação, especialmente designados pela Direção da Unidade Escolar.

6.10. Procedimentos para solicitação de aproveitamento de estudos nos Cur-


sos de Aprendizagem Industrial e Técnico

 Preenchimento, pelo aluno, do requerimento de “Solicitação de Dispensa de


Disciplinas por Aproveitamento de Estudos”. A retirada e a entrega do reque-
rimento deverão ser realizadas na Secretaria da Escola;

 O aluno deve anexar ao requerimento o certificado de conclusão e/ou histó-


rico escolar, comprovando os estudos na disciplina objeto da solicitação de
dispensa. No caso de documentos expedidos por outras instituições de ensi-
no, fora do sistema SENAI, deve anexar, também, documento que relacione
os conteúdos programáticos das disciplinas a serem aproveitadas bem como
as respectivas cargas horárias. Requerimentos sem os documentos exigidos
serão indeferidos;

 As solicitações deverão obedecer ao prazo estabelecido no Calendário Es-


colar. Não serão aceitas solicitações fora de prazo;

 Para conhecer melhor o curso no qual se matriculou e, se necessário, subsi-


diar sua solicitação, a Unidade fornece ao aluno uma cópia do Plano de Cur-
so e também uma cópia do Calendário Escolar.

 A análise do pedido de dispensa de disciplinas por aproveitamento de estu-


dos é realizada pela Comissão de Docentes e Especialistas em Educação,
suprareferida. O parecer da Comissão é encaminhado ao Diretor da Unida-
de, a quem cabe a decisão final sobre a concessão ou não do benefício. A
35

Unidade poderá, se julgar necessário, submeter o solicitante a avaliações


dos conhecimentos relativos às disciplinas objeto do pedido de aproveita-
mento de estudos.

 A Secretaria da Unidade informará ao solicitante, por escrito, sobre a deci-


são do Diretor.

 Cabe à Comissão o registro em ata de todo o processo e à Secretaria, no


caso de deferimento do pedido do aluno, anexar ao seu prontuário os docu-
mentos necessários.

Importante: Para casos de aproveitamento integral de estudos das disciplinas de


um dos módulos do curso, a matrícula no módulo subsequente está
condicionada à existência de vagas.

6.11. Procedimentos para solicitação de aproveitamento de estudos nos Cur-


sos de Formação Inicial Continuada - Escola

 Apresentar os certificados de conclusão de cursos do SENAI que contenham


carga horária e conteúdo programático correspondente às Unidades curricula-
res do curso que será iniciado. Estes certificados só terão validade se a con-
clusão do curso se deu no máximo há 5 anos;

 Certificados de outras instituições também poderão ser apresentados para so-


licitação de eliminação de matéria, porém serão analisados por comissão in-
terna e, se necessário, complementadas as informações por meio de entrevis-
ta e/ou avaliação escrita;

7 CANCELAMENTO DE MATRÍCULA

Recorda-se que diante de eventuais ausências consecutivas de alunos, a Unidade


Escolar, por intermédio do setor de Apoio ao Ensino tem adotado o seguinte proce-
dimento:

- Contato pessoal com o aluno e tratativas internas de resgate do desempenho esco-


lar;

- Contato telefônico com a família e eventual agendamento de reunião;


36

- Registros dos contatos acima;

- Caso se mantiver a intenção do aluno em deixar o curso mesmo após tratativas


internas, o aluno maior ou a família do aluno menor deverão comparecer à unidade
escolar e preencher o termo de desistência (FR- 118 66_CAI ou FR-118 67_CT) com
a ciência da coordenação ou equipe de apoio;

- Na impossibilidade do contato com aluno/ família (desatualização telefônica, e-mail


sem resposta ou, ainda, por manifestação do aluno ou da família de que o mesmo
não tem mais interesse no curso), é preenchido o formulário FR-118 115 (Processo
de Abandono de Curso CAI/CT) com o registro das informações e a evasão é pro-
cessada pela Secretaria.

OBS.: Referência ao DITEC MO 042/2011 (Memorando sobre abandono de alunos


da Formação Inicial e Continuada).

O retorno ao curso ficará condicionado à existência de vagas.

8 ACOMPANHAMENTO DA VIDA ESCOLAR DO ALUNO CAI E CT

Acompanhamentos escolares relativos aos alunos são feitos pelo portal educacional.
A vida escolar do aluno no que se refere à frequência, aproveitamento escolar e
ocorrências gerais, é ali registrada pelos docentes, apoio ao ensino e coordenado-
res. Também está prevista a implementação de sistema eletrônico intitulado “Carô-
metro” que tem como objetivo o registro e resgate de informações relativas ao aluno.

Em relação aos cursos de FIC, este acompanhamento é monitorado pela coordena-


ção, agentes de treinamento, orientadores e docentes. Registros são gerados inici-
almente em meio físico e depois lançados no sistema de ensino.

9 AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

A avaliação educacional é realizada pela Unidade por meio dos seguintes mecanis-
mos:

 Avaliação de Desempenho do Aluno Empregado – CAI


37

Semestralmente, a Unidade envia para a empregadora do aluno do CAI formulário


específico para avaliação de seu desempenho durante o período de prática profissi-
onal na empresa, realizada nos recessos escolares. A Unidade recebe os formulá-
rios devidamente preenchidos, tabula, analisa e interpreta os dados referentes a
comportamento, assiduidade, pontualidade e desempenho técnico.

Os resultados da análise são disponibilizados para os docentes, a quem cabe a im-


plementação de ações de melhoria visando corrigir as distorções detectadas.

 Satisfação do Cliente

Durante e após o desenvolvimento dos cursos, com frequência e periodicidade esta-


belecidas em procedimento, a Unidade Escolar monitora a satisfação do cliente. Os
resultados deste monitoramento são analisados pelo Comitê da Qualidade da Uni-
dade. Quando necessário, cabe ao responsável pela atividade, indicado na Matriz de
Responsabilidades e Autoridades, implementar ações visando à correção dos desvi-
os e insatisfações detectadas. Os dados de Satisfação do Cliente são, também, utili-
zados para a realização da Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade.

 Avaliação de Produto
A avaliação educacional, envolvendo todas as unidades escolares e em parceria
com órgãos da Administração Central do SENAI-SP, é realizada de forma contínua e
sistemática e consiste em verificar o alcance, pelos alunos formandos, do perfil pro-
fissional estabelecido em Planos de Curso e apurar informações relativas às variá-
veis intervenientes no processo educativo. Este processo de avaliação educacional
nos Cursos de Aprendizagem Industrial e Técnicos é, atualmente, denominado
PROVEI. Outro processo de avaliação educacional institucional empregado nos Cur-
sos de Aprendizagem Industrial é o Projeto Avalia Ação. Ambos são realizados se-
gundo critérios estabelecidos pela Gerência de Educação – GED, do SENAI-SP.

Ainda, o processo de Avaliação Educacional é complementado por informações ob-


tidas através de entrevistas com egressos dos cursos regulares mantidos pelo SE-
NAI-SP e com o supervisor do egresso na empresa, através do SAPES (Sistema de
Acompanhamento dos Egressos dos Programas de Educação Profissional do SE-
NAI-SP).
38

10 AVALIAÇÃO DA AÇÃO DOCENTE

Um dos instrumentos utilizados para a garantia da qualidade do ensino ministrado é


a avaliação da ação docente, que consiste em acompanhar o trabalho do docente no
exercício efetivo da docência, seja ele realizado em sala de aula, laboratório ou ofi-
cina.

No acompanhamento, verifica-se o cumprimento pelo docente, do estabelecido no


plano de ensino e no cronograma de atividades. Constituem objeto de avaliação,
também, as características pessoais e profissionais do docente no desenvolvimento
das aulas, tais como aspectos comportamentais, habilidade para ensinar, interação
com os alunos, utilização de recursos didáticos, metodologia e técnicas empregadas
etc.

O acompanhamento é realizado pelo responsável do grupo de docentes conforme


estabelecido no organograma da escola, com periodicidade definida em cronogra-
mas de acompanhamento. As observações efetuadas durante o acompanhamento
são registradas em uma planilha específica e repassadas ao docente com a finalida-
de de propiciar o aprimoramento de seu trabalho, permitindo, inclusive, o replaneja-
mento de sua prática docente.

 Planejamento do Ensino
Trata-se de um documento de gestão do ensino que deverá ser elaborado e utilizado
pelo docente, em meio físico ou eletrônico, tomando como referenciais o Calendário
Escolar vigente, o Plano de Curso, Elementos Curriculares quando aplicável, a Pro-
posta Pedagógica, o procedimento DITEC-008, o Norteador da Prática Pedagógica
para os cursos baseados na metodologia de ensino por competências e formulários,
quando aplicáveis. Sobre formulários, apenas previstos como obrigatórios para pla-
nos de ensino para metodologia geral SENAI (por objetivos/conteúdo) – DITEC-008.
Para metodologia de ensino baseada em competências fica sugestão de uso do
formulário postado na intranet 118. Como regra geral, a composição do plano de
ensino com base em competências deve obedecer ao estabelecido no norteador da
prática pedagógica. O Plano de Ensino e os instrumentos de avaliação serão revisa-
dos quando ocorrerem mudanças nos referenciais, necessidades observadas pelo
próprio docente, ou recomendações da coordenação. O cronograma de ensino deve
39

ser elaborado com a finalidade de desenvolver e acompanhar o ensino, conforme


calendário escolar, organização e estrutura do curso.

11 VISITAS DE COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS

As visitas de complementação de estudos têm como finalidade a ampliação e a veri-


ficação da aplicação dos conhecimentos desenvolvidos nos cursos, destinando-se
aos alunos do CAI e CT.

Poderão ser realizadas visitas a outras Escolas SENAI, empresas, feiras e exposi-
ções pertinentes à área de formação dos alunos.

Importante salientar que durante a(s) visita(s) de complementação de estudos, es-


ta(s) deverá(ão) ser coordenada(s) pelo(s) docente(s), utilizando uma ou mais estra-
tégia(s), conforme segue abaixo:

• Estudo dirigido durante as visitas em feiras, complementado com pesquisa


pela internet;

• Debate em sala de aula;

• Elaboração de relatório técnico;

• Divisão da turma em grupos e apresentação dos temas pesquisados aos de-


mais alunos (seminário, painel integrado etc);

• Apresentação de trabalho.

A Coordenação Pedagógica e Técnica estabelece o planejamento e os procedimen-


tos para sua realização.

12 VIVÊNCIA PROFISSIONAL

Observar os procedimentos institucionais vigentes.


40

13 PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE ALUNOS

Quando realizada internamente na Unidade, entende-se por transferência apenas a


mudança no horário de estudo do aluno, ou seja, aquela que é feita para horário di-
ferente do atual, desde que no mesmo termo e curso.

A transferência deve ser solicitada pelo interessado através de requerimento junto à


Secretaria da Escola, e somente será autorizada nas seguintes condições:

 existência de vagas.

Quando realizada entre Escolas SENAI, a transferência somente será autorizada


condicionada à existência de vagas e entrevista prévia do interessado e responsá-
vel, se menor de idade, com a Coordenação Técnico-Pedagógica e Analista de Qua-
lidade de Vida.

Nos casos de FIC, a transferência pode ocorrer desde que observado:


 Dentro do mesmo mês e vigência do curso.

14 REMATRÍCULA DE EVADIDOS

A situação de “trancamento” de matrícula, que por definição garante a matrícula do


aluno no futuro, não se aplica aos cursos Técnicos e de Aprendizagem Industrial.
Desta forma, o que está definido é que casos de trancamento só se aplicam aos cur-
sos superiores. Quando tratamos de paralização do curso pelo aluno nas linhas de
produto CAI e CT, a condição apresentada é de evasão escolar e neste caso está
definido que:

 A rematrícula não pode ocorrer no primeiro termo;

 O curso deve ser o mesmo (vigência e grade);

 Exista vaga;

 Conclusão deve ocorrer antes da integralização.


41

15 REGIME ESCOLAR

15.1 Calendário Escolar

É elaborado anualmente pela Unidade e integrado ao seu Plano Escolar. Estabelece


os dias letivos e não letivos, as datas dos dias a serem compensados e datas ou
períodos dos eventos mais importantes, programados para serem realizados ao lon-
go do ano na Unidade.

15.2 Processo de Seleção e Matrícula

Para seleção e matrícula dos candidatos aos cursos desenvolvidos, a Unidade adota
os seguintes critérios:

15.2.1 Cursos de Aprendizagem Industrial e Técnico – CAI e CT

Os processos seletivos são unificados e executados de acordo com procedimentos


estabelecidos pela DITEC – Diretoria Técnica – do SENAI-SP. Todas as informações
relativas aos processos constam do edital específico (CAI ou CT), que é divulgado
pela Unidade Escolar e por meio da internet às empresas e aos interessados da co-
munidade, e dependendo do curso são realizados semestralmente ou anualmente.

A matrícula do aluno no primeiro termo inicia como matrícula provisória. A matrícula


definitiva ocorre no vigésimo dia do início da turma. Durante este período a escola
poderá chamar suplentes no caso de desistências até o limite máximo de alunos es-
tabelecido por turma. Nos casos de turmas dos primeiros termos que estão acima
da capacidade máxima estabelecida, em função de alunos retidos, os suplentes não
deverão ser chamados a fim de se manter o limite máximo estabelecido no plano de
curso ou de acordo com a capacidade do ambiente pedagógico.

15.2.2 Cursos de Formação Inicial Continuada

As turmas são compostas por candidatos que, preenchendo os requisitos definidos


nos planos de cursos, são inscritos por ordem de chegada. A matrícula somente se-
rá efetivada mediante a comprovação do pagamento da 1 a parcela do curso. Nos
programas desenvolvidos sob medida, as turmas são formadas por alunos que, pre-
enchendo os pré-requisitos do plano de curso, sejam indicados pelos solicitantes
(empresa ou entidade).
42

A matrícula definitiva ocorre no limite de 20% decorridos do início do curso. Durante


este período a escola poderá chamar suplentes no caso de desistências até o limite
máximo de alunos estabelecido por turma.

15.3 Horário Escolar

O horário escolar é elaborado levando-se em conta a carga horária de cada compo-


nente curricular dos diferentes cursos.

Em cada curso, as aulas terão a duração prevista nos respectivos Planos de Cursos.

15.4 Diplomas e Certificados

Conforme descrito no TÍTULO IV, CAPÍTULO V, Artigo 48, do Regimento Comum


das Unidades Escolares SENAI, ao aluno que concluir os estudos será conferido
documento que comprove essa condição, como segue:

1. Diploma de Técnico na habilitação profissional cursada, a quem comprovar a


conclusão do ensino médio.

2. Certificado nas qualificações técnicas de nível médio nos casos de cursos


técnicos com saídas intermediárias, conforme plano de curso;

3. Certificado de Qualificação Profissional nos demais casos.

16 DIREITOS E DEVERES DO EDUCANDO

Conforme estabelecido no TÍTULO V, Capítulo III, Seções I e II, Artigos 54 a 58 e


respectivos parágrafos, do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, será
garantido ao educando o livre acesso às informações necessárias à sua educação,
desenvolvimento como pessoa, elaboração do seu projeto educacional, preparo para
o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

17 DESENVOLVIMENTO E ATUALIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE E DOS DE-


MAIS AGENTES DO PROCESSO EDUCATIVO

Anualmente a Unidade elabora a programação para o desenvolvimento e atualiza-


ção do seu quadro de pessoal.
43

A referida programação integra um plano denominado PDP – Plano de Desenvolvi-


mento de Pessoal, que contempla o rol dos programas a serem desenvolvidos ao
longo do ano seguinte ao de sua elaboração, contendo os nomes dos participantes,
conteúdos programáticos, cargas horárias, período de realização e custo estimado.
Os funcionários colaboram na elaboração do plano que, antes de sua implementa-
ção, deve ter a aprovação da DRH – Diretoria de Recursos Humanos do SENAI-SP.

O programa de formação de educadores, Proeducador, tem como objetivo principal


a capacitação pedagógica dos educadores do SENAI, contribuindo para o aprimo-
ramento da qualidade da educação profissional.

18 INSTITUIÇÕES AUXILIARES

A Unidade Escolar, para fins de aprimoramento do processo educacional, de assis-


tência ao aluno e de integração Escola-Família-Empresa-Comunidade, conta com as
seguintes instituições auxiliares:

I. AAPM – Associação de Alunos, Ex-Alunos, Pais e Mestres;

II. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;

III. NPAADC – Núcleo de Prevenção de Acidentes e Apoio à Defesa Civil

18.1 AAPM – Associação de Alunos, Ex-Alunos, Pais e Mestres

Cabe à AAPM, como um dos núcleos de desenvolvimento da cidadania, colaborar


com a Escola no desenvolvimento das competências sociais dos educandos, por
meio de eventos e atividades cívico-culturais, recreativas, esportivas, de comple-
mentação de estudos e de assistência ao aluno.

Estas atividades complementares devem proporcionar o desenvolvimento do espírito


crítico, da comunicabilidade, da liderança, da iniciativa, do trabalho em equipe e da
autonomia.

A organização e as atividades da AAPM são definidas em estatuto próprio.

18.2 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - tem como objetivo a pre-


venção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar perma-
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nentemente compatível o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saú-


de do trabalhador. Será composta por representantes do empregador e dos empre-
gados, de acordo com o dimensionamento previsto na NR 5.

18.3 NPAADC – Núcleo de Prevenção de Acidentes e Apoio à Defesa Civil

O Núcleo de Prevenção de Acidentes e Apoio à Defesa Civil é classificado como


Instituição Auxiliar (art. 63 do Regimento Comum das Unidades Escolares do SE-
NAI) e tem por finalidade principal orientar, sensibilizar e conscientizar a comunidade
escolar sobre a importância de sua participação ativa na prevenção de acidentes e
na segurança do trabalho; deve ainda atuar para a preservação do meio ambiente e
promover ações educativas relacionadas às diversas dimensões da qualidade ambi-
ental. Deve, ainda, identificar os problemas, ameaças e vulnerabilidades da região
em que a escola se localiza e atuar como apoio à Defesa Civil, em campanhas para
prevenir e minimizar riscos e em ações de ajuda às vítimas de desastres.

19 IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E NECESSIDADES DA REGIÃO RE-


LACIONADOS À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Eventualmente, funcionários da Unidade, com a presença de seu Diretor, participam


de reuniões do Conselho Consultivo SESI – SENAI (Regional Santo André) com o
objetivo de divulgarem as realizações, os produtos educacionais e serviços ofereci-
dos pela Escola.

No contato com os empresários, os problemas e as necessidades das empresas da


região, em termos de educação profissional e/ou prestação de serviços, podem ser
detectados. Embasada em estudos publicados pelo Departamento Nacional do SE-
NAI, que assinala mudanças e releva a organização do trabalho, sempre que neces-
sário, a Unidade implementa ações visando a eliminação dessas carências.

Nesse aspecto, sempre que se fizer necessário, a Unidade Escolar, após levanta-
mento das diversas necessidades e uma ação integrada com seu corpo Técnico e
Pedagógico, conduzirá trabalhos de elaboração de um “Anteprojeto de Curso” para
estudos e análise junto a diversos órgãos de sua Administração Central. Uma vez
45

aprovado pelo SENAI-SP, o projeto será implementado e as necessidades do Par-


que Industrial serão atendidas e minimizadas.

Outra ação desenvolvida pela Unidade envolve o Coordenador de Estágios, os


Agentes de Treinamento e o Instrutor responsável pelo Núcleo de Qualidade, e con-
siste na realização de visitas regulares às Empresas da região, com a finalidade de
divulgar os produtos e serviços e orientar quanto às legislações vigentes, relativas à
aprendizagem.
46

20 CONTROLE DE REVISÕES

Versão Data Natureza da Alteração

01 30/11/2002 Primeira Emissão

02 26/04/2003 Alteração dos subitens 3.3 e 4.1

03 31/03/2004 Revisão Geral

04 31/05/2005 Revisão Geral

05 21/12/2007 Emenda V1

06 20/06/2008 Revisão Geral

07 19/06/2009 Revisão Geral


Revisão Geral:
 Alteração na composição do Grupo de Trabalho para Elaboração e Revisão da
Proposta Pedagógica;
 Atualização no SUMÁRIO;
 Inclusão no Item 2 – Referenciais Institucionais, da Linha do Tempo;
 Atualização no Item 3.1 – Recursos Físicos e Tecnológicos/Referenciais Instituci-
onais;
 Atualização no Item 3.2 – Recursos Humanos;
 Atualização no Item 4.3 – Formação Inicial Continuada – FIC;
08 13/12/2010  Atualização no Item 5 – Acolhimento;
 Alteração no Item 6 – Avaliação da Aprendizagem – CAI e CT, e subitens 6.3 –
Compensação de Ausências e 6.6 – Aproveitamento de Estudos – FIC;
 Atualização no Item 7 – Programa de Acompanhamento do Aproveitamento, Fre-
quência e Comportamento dos Alunos do CAI e do CT;
 Alteração no Item 9 – Avaliação da Aprendizagem – FIC;
 Alteração no Item 11 – Visitas de Complementação de Estudos;
 Atualização no Item 13 – Processo de Transferência de Alunos;
 Atualização no Item 14 – Regime Escolar, subitem 14.2.2.

09 23/05/2013 Revisão Geral


Revisão Geral:
 Alteração na composição do Grupo de Trabalho para Elaboração e Revisão da
Proposta Pedagógica;
 Adequação do regime de avaliações conforme metodologia de ensino com base
10 25/06/2014 em competências;
 Redefinição da forma de monitoramento do processo de ensino e aprendizagem;
 Exclusão: direitos do educando / deveres do educando / sanções / direitos e deve-
res do docente / direitos e deveres da família;
 Inclusão: dispensa das aulas da sexta-feira por motivos religiosos.

Elaboração Data Aprovação Data

Agentes do Processo Edu-


23/09/2014 Coordenador Pedagógico 23/09/2014
cativo da Unidade

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