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Projeto Pedagógico de Curso

Farmácia - Bacharelado
MODALIDADE A DISTÂNCIA

São Paulo
2024
Reitora
Prof.ª Dra. Amélia Maria Jarmendia

Pró-Reitora de Graduação
Prof.ª M.ª Janete de Fátima Mendonça

Procuradora Institucional
Ariane de Castro Rodrigues

Coordenação de Curso
Profª Dra. Fernanda Faleiros de Almeida Oliveira

NDE
Profa. Dra. Fernanda Faleiros De Almeida Oliveira – Integral
Profa. Dra. Aline Aparecida de Souza– Parcial
Profa. Me. Camila Helena de Souza Queiroz – Integral
Prof. Dr. Rodrigo Cassio Sola Veneziani – Integral
Prof. Dr. Sérgio Ricardo Ambrósio - Integral

Revisão
Prof.ª Dra. Rita Maria Lino Tarcia
Prof.ª M.ª Alessandra Fabiana Cavalcante
Prof.ª Esp. Vera Lidia de Sá Cicaroni
DADOS CADASTRAIS DO CURSO

Curso de Farmácia (Bacharelado) – Bacharelado


Denominação

Saúde
Área

Modalidade Educação a Distância

Titulação Bacharel em Farmácia


Resolução de criação Resolução Reitoria nº 048, de 30 de outubro de 2018
do curso
Regime acadêmico Semestral
Tempo mínimo de integralização 08 meses
Duração
Tempo máximo de integralização 16 meses
Turnos de oferta NSA
Carga horária 4.000 horas-relógio
Universidade Cidade de São Paulo - UNICID
Rua Honório Maia, 145 – Tatuapé – CEP 03072-000

Sede

* O endereço dos polos está disponível no Anexo II

Portaria de
Em implantação
reconhecimento
Ano Dimensões Avaliadas
Org. Didático Corpo Instalações
Renovação
- Pedagógica Docente
- - -
Avaliação Externa/ ANO ENADE IDD CPC
ENADE - - -- -

Coordenação Profª Dra. Fernanda Faleiros de Almeida Oliveira

fernanda.oliveira@unifran.edu.br
Contato
(16) 98168-1014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 7
1. Organização Didático-Pedagógica ................................................................... 17
1.1 Políticas institucionais no âmbito do curso ....................................................... 17
1.2 Concepção do curso ........................................................................................ 23
1.3 Objetivos do Curso ........................................................................................... 29
1.4 Perfil Profissional do Egresso........................................................................... 33
1.5 Matriz Curricular ............................................................................................... 39
1.5.1 Justificativa da Matriz Curricular ....................................................................... 52
1.5.2 Fluxograma das Disciplinas.............................................................................. 65
1.6 Ementas / Bibliografias básica e complementar ............................................... 69
1.7 Estratégias metodológicas ............................................................................. 168
1.7.1 A metodologia semipresencial ........................................................................ 172
1.8 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem ........ 177
1.9 Estágio curricular supervisionado ................................................................... 180
1.10 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 183
1.11 Atividades Articuladas ao Ensino, Pesquisa e Extensão ................................ 185
1.12 Atividades do Curso ....................................................................................... 187
1.12.1 Atividades Complementares........................................................................... 187
1.12.2 Atividades Obrigatórias .................................................................................. 189
1.12.3 Programa de Monitoria ................................................................................... 190
1.12.4 Iniciação Científica ......................................................................................... 191
1.12.5 Atividades de Extensão .................................................................................. 193
1.13 Recepção aos Alunos .................................................................................... 198
1.14 Apoio ao Discente .......................................................................................... 198
1.14.1 Núcleo de Empreendedorismo, trabalhabilidade e inovação - NETI ............... 206
1.14.2 Apoio Acadêmico ao aluno Pessoa com Deficiência (PcD) ............................ 208
1.15 Formação Continuada .................................................................................... 215
1.16 Atividades de Tutoria...................................................................................... 217
1.16.1 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e alunos ........................... 221
1.17 Tecnologias da Informação e da Comunicação – TIC – no processo de ensino e
aprendizagem ........................................................................................................... 222
1.18 Material Didático Instrucional ......................................................................... 227
1.18.1 Sobre o AVA .................................................................................................. 229
1.18.2 Setor de Produção Audiovisual Acadêmica .................................................... 231
1.18.3 Processo de controle de produção ou distribuição de material didático .......... 233
1.18.4 Design Instrucional e o fluxo de produção ...................................................... 237
1.18.5 Organização e recebimento do material ......................................................... 238
1.19 Convênios e parcerias.................................................................................... 239
2. Corpo Social e tutorial .................................................................................... 240
2.1 Coordenação de Curso .................................................................................. 240
2.1.1 Atuação do Coordenador ............................................................................... 240
2.2 Equipe Multidisciplinar .................................................................................... 244
2.3 Núcleos de Atividades Exitosas e Inovadoras ................................................ 246
2.3.1 Núcleo de Práticas Educativas e de Extensão - NUPEX ................................ 246
2.3.2 Núcleo de Empreendedorismo, Trabalhabilidade e Inovação - NETI.............. 246
2.3.3 Núcleo de Saúde e Bem-Estar – NUBEM ...................................................... 247
2.3.4 Núcleo de Internacionalização - NI ................................................................. 247
2.3.5 Núcleo de Práticas Científicas e Tecnológicas - NPCT .................................. 248
2.3.6 Núcleo de Inovação Acadêmica - NIAC.......................................................... 248
2.4 Núcleo docente estruturante - NDE ................................................................ 255
2.5 Funcionamento do colegiado de curso ou equivalente ................................... 256
2.6 Perfil Docente................................................................................................. 258
2.6.1 Quadro Docente ............................................................................................. 261
2.7 Perfil de Tutores ............................................................................................. 269
2.7.1 Quadro de Tutores ......................................................................................... 272
3. Infraestrutura .................................................................................................. 275
3.1 Espaço Físico................................................................................................. 275
3.1.1 Espaço de trabalho para docentes em tempo integral .................................... 275
3.1.2 Espaço de trabalho para o coordenador – espaço físico e recursos
tecnológicos...... ........................................................................................................ 276
3.1.3 Sala coletiva de professores .......................................................................... 278
3.1.4 Salas de aula ................................................................................................. 278
3.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática ........................................ 280
3.3 Biblioteca ....................................................................................................... 281
3.4 Laboratórios ................................................................................................... 289
3.4.1 Laboratórios didáticos de formação básica .................................................... 291
3.4.2 Laboratórios didáticos de formação específica ............................................... 293
3.4.3 Laboratórios virtuais e inovações tecnológicas de apoio educacional ............ 296
3.4.4 Laboratórios de ensino para a área de saúde ................................................ 299
3.5 Integração do curso com o sistema local e regional de Saúde (SUS) ............ 300
3.6 Atividades práticas de ensino para áreas da Saúde ....................................... 301
3.7 Ambientes profissionais vinculados ao curso ................................................. 301
3.8 Cruzeiro do Sul Virtual ................................................................................... 302
4. Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa .................... 311
Referências Bibliográficas ........................................................................................ 314
Anexos ..................................................................................................................... 317
7

APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é resultado das discussões


realizadas pela Coordenação do Curso com os professores que compõem o quadro
docente e com os membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE), orientados pela
Assessoria de Planejamento e Acompanhamento Acadêmico bem como
supervisionados pela Gerência de Ensino EaD, a qual submeteu esta versão à
aprovação pelos Órgãos Colegiados da Universidade.

A redação do PPC baseia-se em diferentes documentos que possibilitam uma


visão mais ampla das necessidades e dos objetivos do curso, tais como: legislação
educacional; legislação pertinente ao curso; dados obtidos em pesquisa com os órgãos
de classe e sobre as tendências para o mercado de trabalho; dados da autoavaliação e
da avaliação externa do curso.

As informações aqui contidas estão organizadas em grandes tópicos. No


primeiro, intitulado Organização Didático-Pedagógica, apresentam-se as políticas
institucionais no âmbito do curso, a concepção e os objetivos do curso, o perfil
profissional do egresso, a matriz curricular e sua justificativa, o fluxograma das
disciplinas, as ementas e as bibliografias básicas e complementares, as estratégias
metodológicas, os procedimentos de avaliação dos processos de ensino e
aprendizagem, o estágio curricular supervisionado, o trabalho de conclusão de curso,
as atividades articuladas ao ensino, à pesquisa e à extensão, as atividades
complementares, as atividades de extensão e de iniciação científica, os programas de
monitoria e de formação continuada, o apoio e a recepção ao discente, as atividades da
tutoria e os mecanismos de interação entre docentes, tutores e alunos, as tecnologias
da informação e da comunicação no processo ensino e aprendizagem, o material
didático institucional e o sistema de sua produção, organização e distribuição e os
convênios e parcerias. No segundo tópico, sob o título Corpo Social, discorre-se sobre
a coordenação do curso, o perfil docente e dos tutores, o núcleo docente estruturante,
a equipe multidisciplinar e o funcionamento do colegiado de curso ou equivalente. No
terceiro, denominado Infraestrutura, descrevem-se os espaços de trabalho da
coordenação e dos professores, as salas de aula bem como os espaços da biblioteca,
dos laboratórios e da unidade executiva Cruzeiro do Sul Virtual. Além disso, discorre-se
sobre o acesso dos estudantes a equipamentos de informática. O quarto tópico, Gestão
do curso e os processos de avaliação interna e externa, trata da atuação dos
gestores do curso e das avaliações interna e externa do curso.
8

Por fim, somam-se a esses tópicos outros dois de caráter complementar:


Referências Bibliográficas e Anexos. É, portanto, com essa estrutura e organização
textual que se apresenta o PPC do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade
a distância, da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID.

Contextualização da Instituição

A Universidade Cidade de São Paulo é mantida pela SECID – Sociedade


Educacional Cidade de São Paulo Ltda., pessoa jurídica de Direito Privado - com fins
lucrativos, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ sob o nº
43.395.177/0001-47, com endereço na Rua Cesário Galero, 448/475 – Tatuapé, São
Paulo - SP.
A UNICID é uma Instituição de Educação Superior de direito privado, que
presta serviços educacionais por meio de corpo acadêmico qualificado e de atividades
de ensino, pesquisa e geração de conhecimento para seu entorno, em um ambiente que
propicia amplo desenvolvimento do ser humano, por meio de atividades científicas,
tecnológicas e culturais, oportunizando a formação e o aperfeiçoamento de recursos
humanos de forma crítica, ética e qualificada.
Comprometida com a educação e com a inovação, o renome e a força que
conquistou no país são consequência de 45 anos de muita dedicação, de atualização
constante e de altos investimentos em infraestrutura. A Universidade preservou, em sua
trajetória, a seriedade e o objetivo principal de formar profissionais competentes, desde
1972, quando a instituição foi criada, como Faculdades da Zona Leste de São Paulo
(FZL), por um grupo de educadores liderados pelo professor Remo Rinaldi. Foi a
primeira a instalar o Ensino Superior no bairro paulistano do Tatuapé, na zona leste da
cidade, e a oferecer o Curso de Fisioterapia, em 1984.
No ano de 1992, a Instituição foi reconhecida como Universidade e, por meio
da Portaria MEC Nº 1578, de 23/10/1992, passou a se chamar Universidade Cidade
de São Paulo - UNICID. No decorrer de quatro décadas, a Universidade consolidou-se
na Área da Saúde e passou a ser considerada uma referência na área. Começou com
os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Odontologia e, em 2004, passou a oferecer os
cursos de Medicina e Biomedicina, consagrados com nota máxima pelo MEC no
processo de reconhecimento. Em 2008, a Engenharia Mecatrônica, Elétrica, Civil e
Ambiental passaram a fazer parte do rol de cursos de Graduação. Em 2009, o curso de
Arquitetura e Urbanismo iniciou suas atividades, conferindo sólida formação e com
diferencial no foco da sustentabilidade.
9

A UNICID encontra-se instalada na maior cidade do Brasil, próximo à área


central de uma das maiores regiões metropolitanas do mundo, a capital de São Paulo,
cuja taxa média de crescimento anual, nos últimos anos, é de 0,5% ao ano. Está
localizada na Rua Cesário Galeno, 448/475, no Tatuapé, a 200 metros da estação
Carrão do Metrô.
O campus da Universidade ocupa o ponto central do bairro do Tatuapé, que se
encontra a 8 km da parte central da capital paulista e é acessível por uma rede viária
municipal e interestadual e de transporte metroviário. Localiza-se na zona leste, que
representa 22% do território da Cidade, e abriga mais de 3 milhões de pessoas, cerca
de 31% da população economicamente ativa do município. Seu raio de ação estende-
se a outros municípios nas cercanias de São Paulo, tais como Guarulhos, Poá, Mogi
das Cruzes, entre outros num raio de 20 quilômetros, aumentando sua presença diante
de uma densidade demográfica que ultrapassa 5 milhões de habitantes.
Ocupa uma área construída de 58 mil metros quadrados na qual circula
diariamente uma população formada por 22 mil alunos e cerca de 600 professores e
funcionários administrativos, além de centenas de pessoas da comunidade que,
diariamente, procuram os serviços prestados pela instituição.
O complexo universitário reúne laboratórios nas áreas de saúde, informática,
telecomunicações, física, clínicas de odontologia e de fisioterapia, núcleo de prática
jurídica, escritório jurídico, biblioteca, auditório, ambulatório médico, Central de
Atendimento ao Aluno (CAA) e centro de convivência.
A região do Tatuapé possui vasta rede de escolas: educação infantil (0 a 6
anos), ensinos fundamental e médio, regular e profissionalizante, ensino superior. A
região está vinculada à Administração Regional da Mooca. Em relação ao Ensino
Superior, a Universidade está inserida na 24ª região geoeducacional.
Com vistas a oferecer uma educação de qualidade para a região, no PDI 2018-
2022, a Instituição propõe como missão:

Contribuir para a formação integral do homem, tornando-o


empreendedor e crítico, habilitando-o e credenciando-o para o
exercício profissional, mediante ensino, pesquisa e extensão de
qualidade, e oferecer à comunidade, local e nacional, serviços
educacionais e profissionais e produtos científicos
(UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO – PDI 2018/2022,
p. 07).

Assim, para cumprir tal missão, a UNICID espera que, por meio dos currículos
oferecidos, possa colaborar para a produção de identidades pessoais e profissionais de
seu egresso. Nesse sentido, em seu PPI propõe uma formação universitária em
10

consonância com o desenvolvimento os objetivos gerais que visem à formação de


cidadãos e futuros profissionais que apresentem:

- capacidade crítico-reflexiva;

- noções de cidadania, direitos, deveres e solidariedade;

- ética profissional, social e pessoal;

- habilidades para o trabalho coletivo e multiprofissional;

- organização para o enfrentamento de problemas;

- entendimento da formação continuada como necessidade mercadológica e


característica profissional comprometida com o desenvolvimento social;

- princípios do referenciamento e certificação na busca da qualidade;

- valorização da liberdade de expressão e das responsabilidades dela


decorrentes;

- compromisso com a preservação e recuperação do meio ambiente e o


desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, a UNICID apresenta como princípios institucionais:

• compromisso ético-social com o princípio formativo;


• respeito ao caráter pluralista e democrático da Instituição;
• busca de excelência acadêmica com compromisso social;
• promoção da cultura extensionista por meio da responsabilidade e da
inclusão social;
• ensino com foco no estudante, de forma a garantir a sua permanência na
Instituição, minimizando os índices de evasão e inadimplência;
• qualificação que desenvolva a capacidade de lidar com problemas e de
buscar soluções asseguradas pelo rigor teórico - metodológico;
• flexibilidade no planejamento curricular de modo a garantir uma formação
que permita ao graduado e pós-graduado um acompanhamento crítico das
transformações sociais, culturais, científicas e tecnológicas;
• promoção da pesquisa como princípio educativo pedagógico que conduz
o estudante na atividade de construção do conhecimento, superando o modelo
de transmissão para o de aprender criando e refletindo;
11

• pesquisa voltada à produção do conhecimento, observando-se aspectos


éticos, políticos e sociais;
• adequação às novas tendências da tecnologia da informação e
comunicação (TICs) como fontes de recursos ao desenvolvimento acadêmico;
• planejamento articulado de forma a assegurar a indissociabilidade entre
o ensino, a pesquisa e a extensão;
• preocupação com a formação permanente do corpo docente;
• fortalecimento da marca da Instituição por meio da divulgação da
produção acadêmica de qualidade em veículos internos e externos;
• oferta de educação inicial e continuada como um processo permanente
de formação.

As propostas político-pedagógicas que norteiam as ações educativas que se


articulam ao ensino, à pesquisa e à extensão são importantíssimas para a construção
do perfil profissional desejado. Acredita-se que todas as práticas que possibilitam
oportunidade de melhoria da qualidade dos cursos são significativas; assim, neste
documento, trata-se das ações implantadas e voltadas à promoção de oportunidades
de aprendizagem e apoio nas seguintes dimensões: Gestão dos Cursos, Docentes,
Discentes, Egressos, Comunidades Interna e Externa.

Como ação de Apoio à Gestão dos Cursos, realizam-se encontros periódicos


de membros dos NDE, das diversas instituições mantidas pela Cruzeiro do Sul
Educacional, a fim de promover estudos, análises e trocas de experiências para a
melhoria da qualidade dos cursos. Os coordenadores têm, ainda, a oportunidade de
participar do Programa de Formação e Capacitação de Coordenadores de Curso,
promovido pelo Sindicato das Mantenedoras do Ensino Superior de São Paulo
(SEMESP), destinado a capacitar colaboradores de IES para a gestão acadêmica de
cursos.

No âmbito da IES há, ainda, reuniões da Gerência de Ensino EaD com as


Coordenações, a fim de promover a otimização do processo de gestão, melhoria no
relacionamento com setores administrativos da Universidade, bem como na avaliação
interna do Projeto Pedagógico de Curso (PPC).

O NDE é um órgão consultivo da coordenação de curso, que atua no


acompanhamento e na implementação do PPC.

Em relação à comunicação da coordenação com docentes, além de reuniões


periódicas dos colegiados, de planejamento e pedagógicas, o e-mail institucional possui
12

um papel exemplar para uma comunicação precisa e de amplo alcance. No que se


refere aos discentes, a página da Coordenação no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) Blackboard tem se revelado uma excelente ferramenta para a manutenção do
contato permanente com os estudantes.

Entendido como articulador do processo de aprendizagem, o docente conta


com as seguintes políticas de apoio:

• Qualificação Docente - consiste no auxílio para a participação de


docentes em eventos de natureza científico-tecnológica e no auxílio à formação
de novos pesquisadores, criando condições de melhoria qualitativa do corpo
docente, com concessão de bolsas em programas de pós-graduação do Grupo
Cruzeiro do Sul Educacional, em nível de Mestrado e Doutorado.

• Pesquisa Docente - consiste no auxílio a docentes com projetos


relevantes para a consolidação, criação ou reestruturação de linhas e grupos de
pesquisa de interesse da Instituição, para os quais há possibilidade de
disponibilização de recursos para aquisição de material de consumo e
permanente.

• Núcleo de Acessibilidade (NACe) - oferece ao corpo docente informações


sobre como desenvolver a prática pedagógica, visando à inclusão de alunos com
deficiência.

As políticas de apoio ao discente incluem Atendimento da Coordenação,


Monitoria, Iniciação Científica, Atendimento Psicopedagógico, Apoio aos Encontros
Científicos, entre outros.

O atendimento da coordenação é uma importante ação com vistas à orientação


e ao acompanhamento da aprendizagem. Para isso, há a disponibilização de horas
semanais de atendimento; a realização de reuniões periódicas dos colegiados e o
acolhimento e encaminhamento das suas demandas e propostas sempre que possível.

O Programa de Monitoria tem como objetivo estimular a participação de


estudantes dos cursos de graduação na vida acadêmica, com vistas à melhoria da
qualidade de ensino. As atividades de monitoria são proveitosas para todos os
envolvidos. Para o estudante atendido, é uma oportunidade de discutir suas dúvidas em
um grupo com os mesmos tipos de dificuldades. Para o professor responsável, permite
o acompanhamento pontual das dificuldades tanto do grupo como de alguns estudantes
e propicia um espaço de revisão de conteúdos selecionados, à maneira de uma
recuperação paralela/nivelamento.
13

A atividade de Recepção aos Calouros, organizada previamente pela


coordenação e pelos professores do curso, possibilita uma acolhida e uma
apresentação do curso aos ingressantes. Essa prática tem se mostrado bastante
profícua, pois a coordenação e o corpo docente estabelecem o contato dos estudantes
com a Instituição, o PPC, os programas e os projetos institucionais, a profissão, a área
de atuação e o mercado, os diferenciais do curso, além de indicar melhores formas de
realizar a gestão do tempo e dos trabalhos acadêmicos.

Em relação aos egressos, há uma política de acompanhamento, a fim de manter


um vínculo mais próximo e efetivo com a comunidade acadêmica. Além do
acompanhamento de sua carreira profissional, os egressos são convidados a conversar
com os estudantes em atividades acadêmicas, como semanas de curso, bem como a
participar de oficinas de extensão e cursos de pós-graduação.

Destacam-se, ainda, programas e projetos premiados que possibilitam a


inclusão da Instituição no quadro sociopolítico e cultural das comunidades, em nível
regional ou local, desenvolvendo iniciativas que denotam sua preocupação em manter
constante interlocução com os diversos segmentos da sociedade. Entre outros:
atividades físicas, atendimentos jurídicos e financeiros, odontológicos, de enfermagem,
fisioterápicos e psicológicos.

A UNICID, comprometida com a formação superior de qualidade, alia


conhecimento sólido à ética profissional e às exigências do mundo do trabalho,
oferecendo cursos de Graduação e Pós-Graduação, presenciais e a distância, além de
cursos e Programas de Extensão. Na graduação presencial, são cerca de 22.581 alunos
matriculados, com base no relatório de matriculados de fevereiro de 2020. No âmbito da
educação a distância (EaD), a Universidade é credenciada para oferta de cursos
superiores a distância, em nível de graduação e pós-graduação, pela Portaria MEC nº
16, de 04 de janeiro de 2007, D.O.U. nº 4, de 05 de janeiro de 2007, e recredenciada
pela Portaria Ministerial nº 676, de 26 de maio de 2017, DOU nº 101, de 29 de maio de
2017. Na graduação a distância são, aproximadamente, 45.216 alunos matriculados,
com base no relatório de matriculados de fevereiro de 2021.

A UNICID possui 04 Cursos de Doutorado (Fisioterapia, Astrofísica e Física


Computacional, Ciências da Saúde e Educação) e 05 Cursos de Mestrado (Educação,
Formação de Gestores Educacionais, Ciências da Saúde, Fisioterapia e Astrofísica e
Física Computacional), todos recomendados pela CAPES. Oferece, ainda, vários cursos
de Pós-graduação Lato Sensu.
14

O Grupo Educacional Cruzeiro do Sul, fortalecendo seu processo de crescimento


e expansão, incorporou a UNICID no ano de 2012.

Contextualização do Curso

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, da


Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, desenvolverá suas atividades em
unidades de ensino situadas na cidade de São Paulo e em seus polos sede. O Curso
de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, foi criado em 2018, por meio
da Resolução Reitoria nº 048, de 30 de outubro de 2018. O Curso conta com carga
horária de 4000 horas-relógio e solicitou ao Ministério da Educação autorização para
oferta em 2019.

O período de integralização do curso é de, no mínimo, 08 (oito) semestres e, no


máximo, em 16 (dezesseis). Sua carga horária total é de 4.000 horas. Além das
disciplinas regulares, os alunos terão as Atividades Complementares (50 horas-relógio),
as Atividades de Extensão (400 horas-relógio); o Trabalho de Curso (20 horas-relógio)
e o Estágio Supervisionado (800 horas-relógio). Ressalta-se que se incluiu, de forma
facultativa, na matriz curricular, a disciplina Língua Brasileira de Sinais, em consonância
com o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, da


Universidade Cidade de São Paulo, apresenta a distribuição das 4.000 horas em 8 (oito)
semestres, ou seja, 4 (quatro) anos, de forma equitativa, sem prejuízo do processo de
aprendizagem do estudante. Dessa forma, o aluno cursará 2.730 horas entre as
disciplinas ofertadas na modalidade a distância e as disciplinas de práticas presenciais
(que serão ofertadas aos sábados) e mais 1.270 horas em atividades de Estágio
Curricular Supervisionado, Extensão, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades
Complementares, também conforme a legislação indica.

A Gestão do Curso é realizada pela Coordenação do Curso, exercida pela


Professora Dra. Fernanda Faleiros de Almeida Oliveira, com auxílio do Núcleo
Docente Estruturante (NDE), instituído pela Gerência de Ensino EaD. O NDE é
composto por 100% de professores titulados, sendo 80% Doutores. Em relação ao
regime de trabalho, 80% têm regime integral.

O Corpo Docente é constituído de 24 (vinte e quatro) professores titulados,


entre os quais 15 (quinze) são Doutores (63%) e 09 (nove) são mestres (38%),
15

configurando-se um quadro docente com 100% de titulação em Programas Stricto


sensu.

Gestão do Projeto Pedagógico de Curso

Para atender às necessidades de elaboração e ou de atualização do Projeto


Pedagógico do Curso (PPC), a Assessoria da Gerência de Ensino EaD orientou os
trabalhos da Comissão composta pela Coordenação do Curso e pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE).

A proposta, aqui apresentada, foi objeto de discussão em reuniões da


Coordenação com os professores do Curso, especialmente do NDE, e acompanhada,
em sua elaboração, pela Gerência de Ensino EaD.

O processo para a elaboração/ atualização do PPC iniciou-se com base na


legislação educacional, na legislação sobre o curso, na pesquisa com órgãos de classe
e nas tendências do mercado de trabalho, além de considerar dados da Autoavaliação
e da Avaliação Externa. A comissão, então, elaborou/redigiu o Projeto, depois de discuti-
lo com a comunidade acadêmica.

As informações estão organizadas em quatro dimensões básicas: Organização


Didático-Pedagógica, Corpo Docente, Infraestrutura e Avaliações do Curso. Na
primeira, apresentam-se a Concepção do Curso, o Perfil Profissional do Egresso, os
Objetivos do Curso, os Objetivos de Aprendizagem, a Matriz Curricular (Estrutura,
Fluxograma das Disciplinas, Articulação dos Conteúdos e Ementas e Bibliografias
Básica e Complementar), as Estratégias Metodológicas, a Avaliação do Processo de
Ensino e Aprendizagem, o Estágio Curricular Supervisionado, o Trabalho de Curso, as
Políticas de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão, as Tecnologias da Informação
e Comunicação, a Formação Continuada e os Convênios e as Parcerias.

Na dimensão Corpo Docente, apresentam-se o Perfil Docente, o Quadro


Docente, o Núcleo Docente Estruturante, o Colegiado de Curso e a Coordenação. Na
terceira, Infraestrutura, apresenta-se o Espaço Físico e, por fim, na dimensão
Avaliações do Curso, relacionam-se as formas de avaliação interna e externa que
colaboram para a melhoria do curso.
16

O documento contém, ainda, as referências bibliográficas e os anexos, os quais


visam complementar os conteúdos apresentados. Com isso, apresenta-se o Projeto
Pedagógico do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância.
17

1. Organização Didático-Pedagógica

1.1 Políticas institucionais no âmbito do curso

A concepção do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância,


da Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, é resultado de um processo de
análise da conjuntura regional e nacional, sob os pontos de vista científico, social e
econômico, aliado ao empenho desta Instituição em cumprir a missão a que se propõe
no Plano de Desenvolvimento Institucional (2018/2022), conforme trecho abaixo:

Contribuir para a formação integral do homem, tornando-o


empreendedor e crítico, habilitando-o e credenciando-o para o
exercício profissional, mediante ensino, pesquisa e extensão de
qualidade, e oferecer à comunidade, local e nacional, serviços
educacionais e profissionais e produtos científicos (UNIVERSIDADE
CIDADE DE SÃO PAULO – PDI 2018/2022, p. 07).

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, da


Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, foi criado em 2018, por meio da
Resolução Reitoria nº 048, de 30 de outubro de 2018, e implantado em 2019. O Curso
conta com carga horária de 4.000 horas-relógio e prazo mínimo de integralização de 08
(oito) semestres letivos, os quais estão organizados em módulos/semestres,
contemplando disciplinas necessárias à formação de um profissional voltado as
questões centrais do curso.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, está


fundamentado na Resolução CNE/CES nº 6, de 19 de outubro de 2017, que estabelece
as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Curso de Farmácia (Bacharelado).
Todos os cursos na modalidade a distância da Universidade Cidade de São Paulo -
UNICID estão pautados nas legislações expedidas pelo Ministério da Educação (MEC),
em especial, no Decreto no 9.057, de 25 de maio de 2017, na Portaria Normativa no 11,
de 20 de junho de 2017, e no Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, na
Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018 , que estabelece as Diretrizes para a
Extensão na Educação Superior Brasileira e na Resolução CNE/CES nº 1, de 11 de
março de 2016, que estabelece Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de
Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a Distância.
18

As políticas de ensino que estão previstas no PDI da Universidade Cidade de


São Paulo - UNICID foram concebidas visando auxiliar o cumprimento da missão, da
visão, das metas e dos objetivos institucionais.

As políticas de ensino da Instituição foram construídas de forma coletiva e


constituem-se referência à ação educativa e à construção dos conhecimentos. Reúnem
um conjunto de concepções que buscam orientar as ações acadêmicas nas esferas do
Ensino, da Pesquisa, da Extensão e da Educação a Distância (EaD), devendo
fundamentar todos os projetos e os programas a serem implantados pela Instituição e
visando ao cumprimento de sua missão institucional.

A concepção de Educação a Distância da Universidade Cidade de São Paulo


- UNICID em convergência com a orientação da Cruzeiro do Sul Educacional, reconhece
que, na sociedade da informação e do conhecimento em que se vive hoje, um novo
paradigma de educação, centrado na aprendizagem, na implantação de inovações
tecnológicas e no uso competente da tecnologia, das linguagens e da comunicação,
pode contribuir para promover a missão institucional.

O Curso de Farmácia (Bacharelado) na modalidade a distância, possui um


corpo docente composto por docentes com experiência na área de atuação bem com
na modalidade a distância. O corpo de tutores, que faz a mediação do aprendizado e
que está em contato com o estudante, é composto por profissionais graduados na área
da disciplina e que já possuem experiência na modalidade a distância.

Em relação à infraestrutura, além dos aspectos das instalações físicas, os


estudantes, professores e tutores têm à disposição a plataforma do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) com vários recursos, como chat, fóruns e webconferência, que
possibilitam a interação e contribuem para o desenvolvimento das habilidades e
competências do perfil do egresso do curso.

As políticas de pesquisa previstas no PDI tornam-se concretas para os


estudantes do Curso de Farmácia (Bacharelado) na modalidade a distância, na
medida em que eles podem participar de ações como o Programa Interdisciplinar de
Práticas Científicas, Tecnológicas e Profissionais.

As ações de Extensão institucionais estão voltadas tanto para o estudante do


Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, para que ele possa
ampliar suas habilidades e competências para além do currículo oferecido pela
graduação, quanto para a comunidade. Como exemplo, destacam-se Atividades
Extensionistas previstas no projeto do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPEX-EaD).
19

Em seu PDI, a Universidade Cidade de São Paulo - UNICID reafirma seu


compromisso com a continuidade do desenvolvimento de ações, em consonância com
o perfil almejado, em seu processo de crescimento e de evolução institucional. Além das
ações extensionistas, propõe a ampliação da sua atuação em nível nacional e
internacional, avançando na consolidação de sua identidade como Universidade capaz
de ampliar os limites e facilitar o acesso de estudantes, pesquisadores e sociedade a
um projeto educacional bem-sucedido.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, apoia-se em


preceitos que dialogam entre si e com as Políticas Institucionais de Ensino, de modo a
estabelecer uma metodologia que prevê o diálogo, a interação e a interatividade e
promove a autonomia e a proatividade dos estudantes, resultando na construção
conjunta do conhecimento entre o professor, o tutor e o discente, o que também é
enfatizado pelo modelo de ensino e de aprendizagem na modalidade a distância.

Em relação aos documentos institucionais, por meio de diversos encontros, de


que participaram os gestores acadêmicos e administrativos, foram identificadas e
discutidas as potencialidades e as fragilidades da Instituição bem como elaboradas as
metas e os planos de ação, que se configuram como elementos centrais do PDI atual,
visando ao alcance da excelência acadêmica. É mediante esse processo contínuo que
a Instituição adota, em seus cursos na modalidade a distância, práticas inovadoras.

O envolvimento dos diversos setores contribui para que o PDI seja conhecido e
tomado como referência para diversas ações institucionais. No âmbito da Graduação,
na modalidade a distância, principalmente quando da elaboração/reformulação dos
Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs), o PDI é elemento de consulta pelos Núcleos
Docentes Estruturantes (NDEs), Conselhos de Curso, Coordenações etc.,
especialmente quanto à missão institucional e às metas estabelecidas.

Considerando não só o exposto mas também que os PPCs devem nortear todas
as ações educativas no âmbito de um curso, tendo em vista o alcance do perfil
humanista e profissional do egresso, a articulação entre os referidos documentos é
imprescindível, a fim de que se obtenha a coerência das concepções adotadas.

Na Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, os PPCs têm estreita


articulação com o PDI e os demais documentos institucionais, uma vez que sua
elaboração também se realiza em consonância com uma metodologia de construção
coletiva. É com base nas políticas institucionais que se extraem as concepções
filosóficas de ensino e de aprendizagem, de currículo, de avaliação, entre outras, que
fundamentam os PPCs. Como exemplo dessa articulação, ressalta-se que os PPCs
20

descrevem a realização de diversas atividades e programas institucionalizados, tais


como as atividades complementares, o programa continuado de formação docente e de
formação dos tutores para a EaD, o Programa Interdisciplinar de Práticas Científicas,
Tecnológicas e Profissionais, o Núcleo de Inovação e Empreendedorismo, o Núcleo de
Inovação Acadêmica, entre outros.

Especificamente em relação ao Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, é necessário ressaltar que as políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão se encontram implantadas e incorporadas ao longo da trajetória formativa do
estudante. Tais políticas são refletidas nas discussões internas realizadas entre a
comunidade acadêmica que compõe o curso e concretizadas nos programas e projetos
institucionais descritos anteriormente.

Ações como o Programa Interdisciplinar de Práticas Científicas, Tecnológicas e


Profissionais (PIP-CTP), as discussões sobre as dificuldades locais e regionais dos
estudantes, a realização de palestras e webconferências com profissionais da área
permitem ao estudante entrar em contato com o mercado de trabalho e obter um olhar
da realidade do profissional que ele vai se tornar e configuram práticas exitosas
inovadoras que diferenciam o curso e contribuem para o perfil do egresso delineado
pela Universidade.

No sentido de promover oportunidades de aprendizagem que corroborem o perfil


do egresso desejado, o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a
distância, trabalha com práticas exitosas e inovadores entre as quais é possível citar,
o Programa Interdisciplinar de Práticas Científicas, Tecnológicas e Profissionais (PIP-
CTP), vinculado à Gerência de Ensino EaD. O Projeto de Práticas de Investigação, parte
desse programa, tem o objetivo de despertar a vocação científica dos estudantes de
graduação, mediante a participação em atividades de pesquisa sob orientação de
docentes qualificados, contribuindo, dessa forma, para a formação acadêmica e
profissional do estudante, oferecendo bolsa total ou parcial para os estudantes
selecionados.

Outras práticas exitosas e inovadoras são realizadas pelos vários Núcleos que
compõem o Ensino EaD da Instituição, como o NUPEX, NETI, NIAC, NUBEM, NI, NPCT
que serão detalhados em itens próprios.

Todas as ações do curso e programas institucionais que foram construídos


coletivamente pelos professores, NDE e coordenação no momento da concepção do
curso e ao longo de sua oferta são frequentemente revisitados e revisados, sempre
considerando as políticas de ensino, pesquisa e extensão preconizadas pela Instituição
21

de Ensino Superior (IES), o perfil do egresso da Universidade Cidade de São Paulo -


UNICID e aquele específico do Curso de Farmácia (Bacharelado).

O Curso de Farmácia (Bacharelado) contempla, ainda, a recepção aos alunos


(matrícula nas Disciplinas de Ambientação e da Coordenação do Curso); o apoio ao
discente (plantão com o coordenador do curso, aula inaugural no polo de educação a
distância, acesso à área do aluno, Central de Atendimento ao Aluno (CAA) on-line,
atendimento pelo Setor de Relacionamento e de Serviços ao aluno para sanar dúvidas,
apoio presencial nos polos de EaD e programas de bolsa de estudos, entre outros
serviços); o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, por meio do Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) e suas ferramentas de comunicação síncronas (Chat e
Zoom) e assíncronas (Fórum, Mensagem, Avisos).

Destaca-se, também, a produção do Material Didático Institucional, desenvolvido


especificamente para o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância,
orientada pelo conceito de estruturas modulares constitutivas dos protótipos
pedagógicos. O modelo adotado pela Universidade Cidade de São Paulo - UNICID
para o desenvolvimento e a produção do material didático segue as premissas
apontadas pelas pesquisas da Comunidade de Inquirição (GARRISON, ARBAUGH,
2007). Na experiência educacional no AVA, estão presentes os seguintes elementos:
presença social, presença cognitiva e presença de ensino. Nesse modelo, a presença
social está ligada à interação que se estabelece entre os participantes em AVA,
essencial para a criação de uma experiência educacional, pois delineia uma
comunidade em que se estabelece um diálogo com um objetivo comum, ou seja, a
interação dos estudantes entre si e deles com o tutor para a construção do
conhecimento. A presença social oferece suporte ao discurso. A presença cognitiva cria
um espaço de aprofundamento do conhecimento e da aprendizagem, possibilitando que
o AVA seja utilizado para o desenvolvimento de suporte às atividades cognitivas1.

Dentro desse contexto, a Universidade Cidade de São Paulo - UNICID adota


as seguintes políticas de EAD:

1
GARRISON, D. Randy; ARBAUGH, J. Ben. Researching the community of inquiry framework:
Review, issues, and future directions. The Internet and higher education, v. 10, n. 3, p. 157-
172, 2007.
22

• universalização e democratização do acesso à informação, do conhecimento


e da educação;

• incentivo a pesquisas que propiciem uma educação voltada para o progresso


científico e tecnológico;

• difusão do uso de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC para fins


educacionais nos cursos de Graduação, de Pós-Graduação, Técnico e de
Extensão na modalidade a distância;

• estímulo à implantação de cursos e programas (Graduação, Pós-Graduação


e Extensão) e de disciplinas a distância;

• busca de soluções inovadoras e criativas nos projetos de educação a


distância;

• busca de parcerias e convênios para o desenvolvimento de conteúdos


específicos;

• garantia de padrões de qualidade para oferta de cursos e disciplinas a


distância, por meio da avaliação e do acompanhamento permanentes, da
supervisão acadêmica e administrativa dos polos de educação a distância e
a criação de indicadores de gestão.

A Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, em relação à construção do


conhecimento, de acordo com o seu posicionamento crítico ao conhecimento instituído,
oferece currículos que visam à produção de identidades pessoais e profissionais e que
buscam formar profissionais que serão multiplicadores, cidadãos que venham a atuar
em sua área profissional com a qualidade técnico-acadêmica necessária para atender
à expectativa da sociedade.

É diante desse contexto que a oferta do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, pretende contribuir para a formação de Bacharéis na área de
Farmácia com excelente nível profissional, visando ao atendimento da demanda do
mercado de trabalho. Para tanto, um acompanhamento sistemático é realizado em todas
as fases de aprendizagem do estudante durante seu vínculo com a Instituição,
estreitando-se os laços entre a formação acadêmica e atuação profissional
23

1.2 Concepção do curso

Para falar da concepção do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade


a distância, e dos valores e objetivos pretendidos com sua oferta, faz-se necessário um
recuo temporal a fim de compreender, antes, as origens e a trajetória já percorrida pela
Instituição no âmbito educacional.

A Universidade Cidade de São Paulo – UNICID tem 40 anos de atuação na


educação superior, a contar de sua autorização, sempre pautada pelo
comprometimento com a educação superior de qualidade e com a inovação didático-
pedagógica, científica, cultural e tecnológica.

A Instituição preservou, em sua trajetória, a seriedade e o objetivo principal de


formar profissionais competentes, desde 1972, quando a instituição foi criada, como
Faculdades da Zona Leste de São Paulo (FZL), por um grupo de educadores liderados
pelo professor Remo Rinaldi. No ano de 1992, a Instituição foi reconhecida como
Universidade e, por meio da Portaria MEC Nº 1578, de 23/10/1992, passou a se chamar
Universidade Cidade de São Paulo – UNICID.

No âmbito da educação a distância (EaD) a Universidade é credenciada para


oferta de cursos superiores a distância, em nível de graduação e de pós‐graduação pela
Portaria MEC Nº 16, de 04 de outubro de 2006, e recredenciada pela Portaria Ministerial
Nº 757, de 20 de julho de 2016.

O ano de 2012 marcou um momento de expansão da Instituição, que passou a


integrar a Cruzeiro do Sul Educacional. Com a criação da Pró-Reitoria de Educação a
Distância, em 2012, a Universidade Cidade de São Paulo – UNICID passou a contar
com a experiência da Cruzeiro do Sul Virtual, acumulada ao longo dos anos, tendo em
vista que, desde 2001, promoveu o uso das tecnologias de informação e de
comunicação no Ensino Superior, estimulando, nesse segmento, a pesquisa e o
desenvolvimento. A Cruzeiro do Sul Virtual, por meio da Gerência de Ensino EaD, tem
como função primordial gerenciar e desenvolver políticas de EaD.

Como a maioria das IES, focou sua atuação no seu entorno regional,
concentrando-se em ações relacionadas ao ensino e à extensão, sendo o espaço local
substancialmente incrementado com a criação de novos campi na cidade de São Paulo
e com a oferta de diferentes níveis e modalidades de ensino, como a pós-graduação e
a educação a distância.
24

A Universidade tem, nos últimos anos, ampliado sua inserção, atuando nacional
e internacionalmente, não só por meio da oferta de cursos de graduação e de pós-
graduação a distância para todo o território nacional e de atividades e projetos de
extensão que extrapolam os seus limites regionais, como também por meio de parcerias
e convênios para intercâmbio de estudantes de graduação, projetos de pesquisa e
cursos de pós- graduação.

A Universidade Cidade de São Paulo - UNICID integra, hoje, o Grupo Cruzeiro


do Sul Educacional constituído por quatro universidades credenciadas para oferta de
cursos superiores na modalidade a distância: a Universidade de Franca, credenciada
para oferta na modalidade a distância desde outubro de 2006; a Universidade Cidade
de São Paulo, credenciada desde janeiro de 2007 para oferta na modalidade a distância;
a Universidade Cruzeiro do Sul , credenciada na modalidade a distância desde outubro
de 2012 e Universidade Positivo, credenciada desde novembro de 2013 para oferta de
curso na modalidade a distância.

A Cruzeiro do Sul Educacional, além das quatro universidades, é constituída por

• sete Centros Universitários: o Centro Universitário Cesuca, na cidade de


Cachoeirinha /RS; o Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG; o Centro
Universitário Módulo, na cidade de Caraguatatuba/SP; o Centro Universitário
do Distrito Federal, em Brasília/DF; o Centro Universitário Nossa Senhora do
Patrocínio, nas cidades de Salto e Itu/SP; o Centro Universitário João
Pessoa, em João Pessoa/PB; e o Centro Universitário Braz Cubas, na cidade
de Mogi das Cruzes/SP.

• três Faculdades – a Faculdade São Sebastião, em São Sebastião/SP; a


Faculdade da Serra Gaúcha de Bento Gonçalves, em Bento Gonçalves/RS;
e a Faculdade Positivo Londrina, em Londrina/PR.

• cinco colégios – o Colégio Cruzeiro do Sul, em São Paulo/SP; o Colégio Alto


Padrão; em Franca/SP; o Colégio São Sebastião, na cidade de São
Sebastião/SP; e os Colégios CEUNSP, nas cidades de Salto/SP e Itu/SP.

Ao tratar das políticas de ensino de Graduação, as ações pedagógicas estão


fortemente comprometidas com a excelência acadêmica, por meio da oferta de cursos
de Graduação de qualidade (Licenciaturas, Bacharelados, Cursos Superiores em
Tecnologia), sob as formas presenciais ou a distância, ministrados por professores
qualificados, titulados e atualizados, disponibilizando infraestrutura moderna, adequada
à especificidade de cada curso.
25

As novas formas de organização da sociedade e da educação apontam para a


necessidade de uma concepção de currículo como um conjunto de elementos mediante
os quais se concretizam os processos de ensino e de aprendizagem em um determinado
espaço e tempo, respeitando as especificidades locais, sem perder de vista o contexto
global e garantindo a identidade e o diferencial do curso. Na educação, essas novas
formas de organização devem ser orientadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN), que substituíram os antigos currículos mínimos, constituindo-se nos
fundamentos legais e pedagógicos para a elaboração dos Projetos Pedagógicos de
Cursos (PPCs), que constituem a expressão do currículo.

Pautada nessa concepção, a Universidade Cidade de São Paulo - UNICID


prevê a adoção de uma metodologia de construção de currículos cujos procedimentos
devem ser cuidadosamente observados. Um dos pressupostos dessa metodologia diz
respeito à construção coletiva do PPC.

Veiga (2004, p. 19) diz que “a adesão à construção do projeto não deve ser
imposta, e sim conquistada por uma equipe coordenadora, compromissada e
consequente. Daí o sentido de transparência e de legitimidade”. Acredita-se que esse
deva ser um processo dialógico no qual as diversas vozes sejam consideradas. Logo, é
imprescindível que haja consulta à comunidade acadêmica (professores, alunos,
egressos), ao mundo do trabalho e à literatura específica. Nesse sentido, analisar de
forma pormenorizada as variáveis que influenciam a construção de um curso de
Graduação, além da discussão coletiva e participativa, faz-se de fundamental
importância.

O Curso de Farmácia (Bacharelado) tem por finalidade a formação do


farmacêutico generalista, humanista, crítico e reflexivo, apto ao exercício do processo
de cuidar. O profissional deve ser qualificado para o exercício profissional com base no
rigor científico e intelectual, pautado nos princípios éticos.

Deve ainda ser capaz de conhecer e de intervir sobre os problemas/situações de


saúde/doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, e de sua região de
atuação, com sua formação centrada nos fármacos, nos medicamentos e na assistência
farmacêutica, e, de forma integrada, com formação em análises clínicas e toxicológicas,
em cosméticos e em alimentos, em prol do cuidado à saúde do indivíduo, da família e
da comunidade, de acordo com as DCN do Curso de Farmácia (Bacharelado).

Além disso, deve considerar também o atendimento nos diferentes níveis de


complexidade do sistema de saúde, da Atenção Básica e Hospitalar, ao Ensino, à
26

Pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços para a saúde, identificando as


dimensões biopsicossociais e seus determinantes, como capacitado para atuar com
senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da
saúde integral do ser humano.

A área de saúde, incluindo a de Farmácia, é absorvedora de grandes


contingentes de profissionais. Na medida em que um país se desenvolve, muda o perfil
dos profissionais farmacêuticos, a infraestrutura e os focos de atuação e a absorção de
pessoal tende a se ampliar.

Outra vertente a ser considerada relaciona-se ao fato de que o Brasil é um polo


de grande desenvolvimento, com demandas assistenciais complexas que lhe são
peculiares. Este fato tem reafirmado e consolidado ainda mais a necessidade da oferta
do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, que fomente a
formação de profissionais e a produção de conhecimento na área da saúde e
contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento da região em que o Curso estiver
presente.

Considerando que as DCN do Curso de Farmácia (Bacharelado) determinam


que a formação do farmacêutico deva atender às necessidades sociais da saúde, no
Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção, a qualidade e
a humanização do atendimento, o Projeto Pedagógico do Curso deverá estar voltado
para a formação de um profissional qualificado para atuar nas situações de
saúde/doença, mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional com ênfase regional.

A interação ativa do aluno com a população e com os profissionais de saúde


deverá ocorrer desde o início do processo de formação, proporcionando ao estudante
trabalhar a partir de problemas reais, assumindo responsabilidades crescentes como
agente prestador de cuidados compatíveis com seu grau de autonomia.

Diante deste contexto, o Curso de Farmácia (Bacharelado), modalidade a


distância, vem atender à crescente demanda das necessidades de qualificação
profissional e aprimoramento dos recursos humanos dos serviços de saúde da região,
ao oferecer qualificação adequada, promovendo ascensão social de muitos de seus
discentes.

Ao oferecer o Curso de Farmácia (Bacharelado) por meio de uma metodologia


a distância, a Universidade Cidade de São Paulo – UNICID volta-se para o que
estabelece a Meta no. 12 do Plano Nacional de Educação, com base na Lei no. 13.005,
de 25 de junho de 2014, que prevê a elevação da taxa bruta de matrícula na educação
27

superior para 50% (cinquenta por cento). Diante desse cenário e das características
fundamentais da EaD, o Curso de Farmácia (Bacharelado) assegura o acesso a
materiais ou a recursos didáticos a qualquer hora e lugar, além de possibilitar
experiências diferenciadas de aprendizagem.

O mercado de trabalho para o profissional farmacêutico está em expansão, o


que aumenta a necessidade de oferta de cursos de qualidade, acessíveis. inovadores e
inclusivos, que possam, além de tudo, romper as barreiras impostas pela mobilidade e
acessibilidade urbana. De maneira geral, a atuação do farmacêutico está voltada para
três grandes áreas, a saber: cuidado em saúde, tecnologia e inovação em saúde e
gestão em saúde. No cuidado em saúde, o profissional tem a possibilidade de identificar
e analisar as necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade, bem
como para planejar, executar e acompanhar ações em saúde, como o manejo da
farmacoterapia, por exemplo; na tecnologia e inovação gestão dos serviços de saúde,
o farmacêutico está apto a atuar na melhoria de processos, produtos, estratégias ou
serviços, tendo repercussão positiva na saúde individual e coletiva, como por exemplo,
trabalhar na pesquisa e desenvolvimento de fármacos e medicamentos, bem como no
controle e garantia da qualidade destes; no que tange à gestão em saúde, o
farmacêutico atuará no processo técnico, político e social, capaz de integrar recursos e
ações para a produção de resultados.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), de acordo com a realidade


epidemiológica, e socioeconômica deve estar alinhado com todo o processo de saúde-
doença, proporcionando a integralidade das ações de Cuidado em Saúde, Tecnologia
e Inovação em Saúde e Gestão em Saúde.

Com base nessa concepção e acreditando na oferta de uma modalidade


inovadora e consistente de ensino, estabeleceu-se o perfil do profissional a ser
construído para o egresso do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a
distância, em perfeita consonância com os documentos institucionais e a legislação
vigente.

O profissional bacharel em Farmácia deverá dispor de competências e habilidades


que o conduzirão a uma formação específica e que atenda a todos os objetivos do
mercado de trabalho, abrangendo, além de pesquisa, gestão e empreendedorismo, as
ciências humanas e sociais, as ciências exatas, as ciências biológicas e da saúde e
também as ciências farmacêuticas.

Entre as competências marcantes do profissional de Farmácia estão


conhecimentos técnicos, tecnológicos e práticos nas áreas de farmácias, drogarias,
28

hospitais e distribuidoras, indústrias farmacêuticas e de alimentos, análise clínicas, entre


outras.

Esse profissional também deverá apresentar:

• capacidade de atuação nos diversos setores do mercado, na área


específica e em todas as áreas concernentes à profissão;

• capacidade para implantar resoluções alternativas e inovadoras em sua


área de trabalho;

• visão crítica, reflexiva e criativa;

• habilidade nas relações humanas.

Todas essas características profissionais, lastreadas por uma sólida formação


interdisciplinar permitem alinhar os objetivos estratégicos.

A oferta do Curso de Farmácia (Bacharelado) fundamenta-se no cenário


brasileiro das Indústrias farmacêuticas, que traz dados sobre o constante crescimento
do mercado neste segmento. Tais dados destacam que no ano de 2021, o mercado
farmacêutico no Brasil movimentou cerca de R$ 88,28 bilhões; 14,21% a mais que no
ano de 2020. Estes números mostram o crescimento do Brasil no ranking das
economias globais deste segmento.

Fonte: IMS Institute for Healhcare Informatics


29

Atualmente o Brasil é líder na América latina, ficando a frente de países como a


Argentina e o México.

DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS E DOS ESTUDANTES NO BRASIL


Em 2019, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes na Área de Farmácia
contou com a participação de 16.627 estudantes distribuídos em 431 cursos de
Farmácia oferecidos por universidades, centros universitários, faculdades e institutos
federais. Neste mesmo ano, a área de Farmácia tinha 713 cursos no Brasil. A diferença
entre os dados apresentados acima corresponde aos cursos que não foram avaliados.
Considerando-se a Categoria Administrativa da IES, destaca-se a predominância das
Instituições Privadas de ensino, que concentraram 637 dos 713 cursos de Farmácia,
número correspondente a 89,3% dos cursos, conforme a tabela abaixo. Destaca-se a
região Sudeste com maior representação, totalizando 293 cursos, ou 41,1% do total
nacional. A região Nordeste participou com 166 cursos, correspondendo a 23,3% do
total de cursos. A região Sul teve 116 cursos participantes, correspondendo a 16,3% do
total. A região Centro-Oeste participou com 81 cursos (11,4% do total). A região de
menor representação foi a Norte, com 57 cursos ou 8,0% do total.

1.3 Objetivos do Curso

Os objetivos de um curso definem com precisão o que se espera alcançar no


decorrer do processo formativo do educando, constituindo-se em ponto de referência
para toda a construção curricular. Assim sendo, os objetivos orientam as decisões a
30

respeito da seleção dos conteúdos, da metodologia, da própria organização curricular e


da instituição bem como do processo de avaliação.

Os objetivos tornam claras as intenções educativas no sentido de estabelecer as


capacidades que devem ser desenvolvidas pelos e nos futuros profissionais ao longo
de sua formação e atuação. Quando os objetivos são definidos, expressando as
capacidades que se pretende desenvolver ou aprimorar, abre-se a possibilidade da
formação de um profissional integral considerando as dimensões do ser, do pensar, do
agir e do existir.

Diante disso, o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância,


estabelece como objetivos gerais:

- cumprir os valores éticos que presidem a Universidade (responsabilidade,


respeito, compromisso e participação);

- formar e qualificar o ser humano, com ênfase em suas potencialidades, nas


diferentes áreas do conhecimento;

- garantir, ao longo de todo o curso, estreita e concomitante relação entre teoria


e prática, ambas fornecendo elementos básicos para o desenvolvimento dos
conhecimentos e das habilidades necessários à prática profissional;

- criar situações de estudo e de reflexão crítica em relação à metodologia de


ensino específica da habilitação pretendida, que orientará a parte prática do programa
e a posterior sistematização de seus resultados;

- servir como orientação para melhoria e transformação na formação do Bacharel


em Farmácia, bem como assegurar que o egresso seja adequadamente preparado para
exercer suas funções.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, objetiva,


ainda, capacitar os estudantes e inseri-los no mercado de trabalho com todas as
competências próprias para a atuação de um profissional preparado e capacitado para
os desafios próprios de sua área de atuação e sua área de atuação presentes na
contemporaneidade. Para o alcance desses objetivos, o Curso conta com um conteúdo
curricular que vai ao encontro dos elementos necessários para a construção do perfil
almejado para o discente egresso.

Nesse sentido, a formação proposta para os estudantes da Universidade Cidade


de São Paulo - UNICID conta com um conteúdo curricular que vai além dos elementos
necessários para a construção do perfil almejado para o discente egresso, na medida
31

em que o estudante tem, na matriz curricular do curso, a possibilidade de desenvolver


as competências e habilidades exigidas para o Bacharel em Farmácia e também de
enriquecer sua formação por meio dos projetos, programas e atividades oferecidos no
curso, visando a uma aproximação precoce com os cenários reais de atuação do
Bacharel em Farmácia .Dessa forma, no Curso de Farmácia (Bacharelado), na
modalidade a distância, é proposta a formação integral do estudante, em termos
profissionais e pessoais, estando de acordo com a necessidade de transposição da
teoria à prática.

Em consonância com os objetivos descritos, pretende-se que, ao final do curso,


o egresso possa não só ter adquirido conhecimentos adequados à sua atuação
profissional como também ter desenvolvido habilidades que lhe garantam uma atuação
eficiente. Além disso, espera-se que desenvolva posturas adequadas para um exercício
profissional consciente e cidadão. Para tanto, no percurso de sua formação, será
necessário desenvolver competências de ordem cognitiva, de habilidades e de atitudes
que lhe assegurem atuar em sintonia com o mundo de trabalho e com a sociedade em
que está inserido.
Sendo assim, o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância,
alinhado aos objetivos e metas explicitados no Projeto de Desenvolvimento Institucional
– PDI, estabelece como objetivos específicos:

• formar profissionais farmacêuticos com fundamentação teórica aplicada às


práticas, orientadas em procedimentos definidos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Farmácia;

• ter um planejamento curricular, que contemple as prioridades de saúde,


considerando os contextos nacional, regional e local em que se insere o curso;

• criar cenários de práticas diversificados, inseridos na comunidade e nas redes


de atenção à saúde, pública e/ou privada, caracterizados pelo trabalho
interprofissional e colaborativo;

• criar estratégias para a formação, centradas na aprendizagem do estudante,


tendo o professor como mediador e facilitador desse processo;

• implementar e construir conhecimentos, habilidades, competências e valores


para a formação de um profissional capaz de conhecer e intervir com rigor
científico e pautado em princípios éticos sobre os problemas/situações de
saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico local, regional e
nacional, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus
32

determinantes, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurando


a integralidade da atenção, a qualidade e a humanização do atendimento;

• implementar cuidado em saúde, com atenção especial à gestão, à tecnologia


e à inovação como elementos estruturais da formação;

• desenvolver a capacidade de tomada de decisão com base na análise crítica


e contextualizada das evidências científicas, da escuta ativa do indivíduo, da
família e da comunidade;

• desenvolver a capacidade de liderança, ética, empreendedorismo, respeito,


compromisso, comprometimento, responsabilidade, empatia, gerenciamento e
execução de ações, pautadas pela interação, participação e diálogo;

• criar o compromisso com o cuidado e a defesa da saúde integral do ser


humano, levando em conta aspectos socioeconômicos, políticos, culturais,
ambientais, étnico-raciais, de gênero, orientação sexual, necessidades da
sociedade, bem como características regionais;

• formar profissional capacitado para intervir na resolubilidade dos problemas


de saúde do indivíduo, da família e da comunidade;

• formar profissional capacitado para dar assistência farmacêutica, utilizando


medicamento e outras tecnologias como instrumentos para a prevenção de
doenças, promoção, proteção e recuperação da saúde;

• incorporar, na formação dos egressos, tecnologias de informação e


comunicação em suas diferentes formas, com aplicabilidade nas relações
interpessoais, pautada pela interação, participação e diálogo, tendo em vista
o bem-estar do indivíduo, da família e da comunidade;

• conscientizar o profissional da necessidade de educação permanente e


continuada, responsável e comprometida com a sua própria formação,
estímulo ao desenvolvimento, à mobilidade acadêmico-profissional, à
cooperação e à capacitação de profissionais, por meio de redes nacionais e
internacionais.

• capacitar os novos profissionais para desenvolver e aplicar as novas


tecnologias e tendências do mercado farmacêutico, de forma ética e flexível;
• promover a produção de pesquisa científica e aplicada, a fim de que os
profissionais egressos possam atuar em instituições de pesquisa.
33

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, da


Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, é oferecido a estudantes de diversas
regiões do País e conta com vários polos no Brasil todo. Um dos grandes desafios e
também o grande valor do curso na modalidade a distância é a integração dos
estudantes das diversas regiões por meio da oferta de um curso que possa ir além da
formação tradicional e atender também às características regionais e locais, para que o
estudante possa atuar com competência na sua região. A modalidade a distância
promove a quebra das fronteiras geográficas, o que não seria possível na modalidade
presencial. Embora separados fisicamente, dispersos nas diversas regiões do País, os
estudantes têm à disposição um ensino com bases sólidas e consistentes e podem
trocar experiências e descrever as peculiaridades de sua localidade por meio das
discussões em fóruns específicos, webconferências com os tutores, professores e
estudantes do curso. Em diversas disciplinas, os estudantes vivenciam as
características locais e regionais que estimulam o estudante a conhecer empresas e
problemas enfrentados em sua região, bem como são instigados a buscar soluções. O
coordenador do polo orienta e acompanha o estudante nesse trabalho, assim como o
docente responsável pelas disciplinas nos encontros presenciais.

Toda essa construção coletiva resultará em uma rica troca de experiência entre
todos os envolvidos no processo educativo e permitirá que os estudantes de diferentes
regiões possam conhecer diferentes problemas e situações que são encontradas em
todas as regiões.

As novas práticas emergentes no campo do conhecimento relacionado ao Curso


e às demandas locais e regionais são constantemente acompanhadas pela
coordenação de curso e pelo NDE de forma que haja atualização das práticas do curso,
dos programas e atividades trabalhadas também nas ações de extensão. Por meio
desse acompanhamento e troca entre coordenador, NDE, professores e membros da
comunidade externa, o estudante tem a possibilidade de, rapidamente, ter acesso a
novos conteúdos, participando de cursos e eventos organizados pela Gerência de
Ensino EaD.

1.4 Perfil Profissional do Egresso

O perfil do profissional a ser construído para o egresso do Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, da Universidade Cidade de São Paulo -
34

UNICID, está em perfeita consonância com as DCN, com os dispositivos legais e


institucionais, com as exigências do mundo do trabalho, a literatura na área específica
de formação bem como os diferenciais que se pretende imprimir no futuro profissional,
definidos com base em vários conhecimentos, atitudes e habilidades.

Almeja-se que, ao concluir o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade


a distância, o egresso seja um profissional capaz de realizar a transposição dos
conhecimentos e das habilidades adquiridas durante o curso para a sua atuação na
área. O egresso, munido de uma ampla gama de referenciais teóricos e práticos, terá
condição de fazer uso de novos métodos de atuação, os quais foram apreendidos
durante o curso, que lhe permitirão realizar as interligações necessárias às áreas do
conhecimento do Bacharel em Farmácia, trabalhando teorias e práticas de forma
integrada.

Esse perfil foi definido com o objetivo de assegurar ao corpo discente


competências de conhecimentos gerais e profissionais, envolvendo visão social,
ambiental, humana e técnica. Assim sendo, o perfil de formação do egresso previsto no
PPC deve ser a formação de um profissional capaz de desenvolver as habilidades e
competências apresentadas na matriz de referência, explicitada mais adiante.

O perfil profissional a ser desenvolvido no Curso de Farmácia (Bacharelado),


modalidade a distância, inclui a formação do bacharel em Farmácia, generalista, crítico
reflexivo, capaz de identificar e intervir nos problemas/situações de saúde e doença
prevalentes no perfil epidemiológico regional e nacional, por meio de competências
técnico-científicas, ético-políticas e socioeducativas, que permitam:

• acolhimento do indivíduo, verificação das necessidades, realização da anamnese


farmacêutica e registro das informações referentes ao cuidado em saúde,
considerando o contexto de vida e a integralidade do indivíduo;
• avaliação e o manejo da farmacoterapia, com base em raciocínio clínico,
considerando necessidade, prescrição, efetividade, segurança, comodidade,
acesso, adesão e custo;
• investigação de riscos relacionados à segurança do paciente, visando ao
desenvolvimento de ações preventivas e corretivas;
• identificação de situações de alerta para o encaminhamento a outro profissional ou
serviço de saúde, atuando de modo que se preserve a saúde e a integridade do
paciente;
• planejamento, coordenação e realização de diagnóstico situacional de saúde, com
base em estudos epidemiológicos, demográficos, fármaco-epidemiológicos,
35

fármaco-econômicos, clínico-laboratoriais e socioeconômicos, além de outras


investigações de caráter técnico, científico e social, reconhecendo as características
nacionais, regionais e locais;
• elaboração e aplicação de plano de cuidado farmacêutico, pactuado com o paciente
e/ou cuidador, e articulado com a equipe interprofissional de saúde, com
acompanhamento da sua evolução;
• prescrição de terapias farmacológicas e não farmacológicas e de outras
intervenções, relativas ao cuidado em saúde, conforme legislação específica, no
âmbito de sua competência profissional;
• dispensação de medicamentos, considerando o acesso e o seu uso seguro e
racional;
• esclarecimento ao indivíduo, e, quando necessário, ao seu cuidador, sobre a
condição de saúde, tratamento, exames clínico-laboratoriais e outros aspectos
relativos ao processo de cuidado;
• promoção e educação em saúde, envolvendo o indivíduo, a família e a comunidade,
identificando as necessidades de aprendizagem e promovendo ações educativas;
• realização e interpretação de exames clínico-laboratoriais e toxicológicos, para fins
de complementação de diagnóstico e prognóstico;
• orientação sobre o uso seguro e racional de alimentos, relacionados à saúde,
incluindo os parenterais e enterais, bem como os suplementos alimentares e de
plantas medicinais fitoterápicas de eficácia comprovada.

Além disso, o egresso do Curso deverá estar apto a

• pesquisar, desenvolver, inovar, produzir, controlar e garantir a qualidade de


fármacos, medicamentos e insumos; biofármacos, biomedicamentos,
imunobiológicos, hemocomponentes, hemoderivados e outros produtos
biotecnológicos e biológicos; reagentes químicos, bioquímicos e outros produtos
para diagnóstico; cosméticos, saneantes e domissanitários; outros produtos
relacionados à saúde.
• pesquisar, desenvolver, inovar, fiscalizar, gerenciar e garantir a qualidade de
tecnologias de processos e serviços aplicados à área da saúde;
• identificar e registrar os problemas e as necessidades de saúde;
• elaborar, implementar, acompanhar e avaliar o plano de intervenção, processos e
projetos;
• promover o desenvolvimento de pessoas e equipes.
36

Assim, busca-se formar um profissional competente que atenda às necessidades


de um mercado cada vez mais competitivo com pleno conhecimento nas áreas
tradicionais e nas áreas emergentes do Farmacêutico. Também se almeja que ele
desenvolva uma postura transformadora, ética, crítica e reflexiva; fundamentando-se
nos aspectos técnico-científicos da área, além de possuir uma posição humanista e
cidadã de responsabilidade social.

Tendo como base essa visão pluralista, o NDE que elaborou o PPC pensou na
formação de homens públicos, cidadãos, profissionais conscientes de seus deveres e
direitos, com conhecimentos práticos, técnicos e sociopolíticos, sem esquecer a
importância do conhecimento cultural generalista. Enfim, pretende-se a formação de
sujeitos capazes de ser solidários, de dialogar com profissionais de outras áreas e de
participar, com responsabilidade e competência, do processo de integração e de
desenvolvimento social, político e econômico.

Em síntese, o egresso do Curso de Farmácia (Bacharelado), modalidade a


distância, deve ser um profissional que construiu conhecimento e desenvolveu
habilidades e atitudes, que lhe possibilite a compreensão crítica e reflexiva da realidade,
a capacidade de buscar conhecimentos (aprendizagem autônoma), a consciência da
incompletude da formação inicial e a consequente necessidade da formação
continuada, capaz de atuar e de interagir nas diversas atividades e contextos sociais,
orientando-se por princípios éticos e formação cidadã.

A formação do farmacêutico deve ser humanista, crítica, reflexiva e generalista,


bem como pautar-se por uma concepção de referência nacional e internacional. Para
que possa exercer a profissão de Farmacêutico, deverá adquirir as seguintes
competências gerais:

- Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,


devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve
assegurar que sua prática seja realizada de forma contínua e integrada às demais
instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os
problemas da sociedade e de procurar soluções para eles. Os profissionais devem
realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se
encerra com o ato técnico, mas sim com a resolução do problema de saúde em nível
tanto individual como coletivo.
37

- Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar


fundamentado na capacidade de tomar decisões visando ao uso apropriado, à eficácia
e custo-efetividade da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas. Para esse fim, eles devem possuir competências e
habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas
em evidências científicas.

- Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e manter a


confidencialidade das informações a eles confiadas na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação
verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura, o domínio de, pelo menos, uma
língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação.

- Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde


deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-
estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e
eficaz.

- Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar


iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos
recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a
ser empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde.

- Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender


continuamente, tanto na sua formação quanto na sua prática. Dessa forma, os
profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de
profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os
futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por
meio de redes nacionais e internacionais.

O bacharel em Farmácia deverá possuir, também, competências técnico-


científicas, ético-políticas, socioeducativas contextualizadas que permitam:

- atuar profissionalmente compreendendo a natureza humana em suas


dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;
38

- incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação


profissional, estabelecendo novas relações com o contexto social, reconhecendo a
estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões;

- desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício


profissional, sendo capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de
comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em
equipe e de enfrentar situações em constante mudança;

- compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais,


reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações, atuando nos programas de
assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do idoso;

- responder às especificidades regionais de saúde por meio de intervenções


planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde,
dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;

- reconhecer a saúde como direito a condições dignas de vida e atuar de forma


a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo
das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada
caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

- reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;

- atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;

- considerar a relação custo-benefício nas decisões dos procedimentos na


saúde;

- reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de Farmácia,


assumindo o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional
em saúde.

Diante desse cenário, o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a


distância, demanda que o aluno esteja conectado e em contato com as novidades de
sua área bem como com necessidades locais e regionais. Ao longo do curso, as
entrevistas com especialistas da área, semanas específicas de estudo, projetos,
vivências e trabalhos com temas escolhidos pelos professores e coordenação do curso
39

propiciam esse contato do aluno com temas atuais e que auxiliam na trajetória de
formação do bacharel em Farmácia

Além disso, não se pode perder de vista que o profissional bacharel em Farmácia
possui uma ampla possibilidade de inserção profissional em diversas áreas públicas e
privadas de atuação, pois é certo que não faltam opções para quem possui uma
formação nessa área.

Os estudantes do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a


distância, da Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, terão, em sua formação,
um ensino de qualidade com base estruturada nos docentes comprometidos com a
missão Institucional. O ensino estará integrado à pesquisa e também às atividades de
extensão, dando ao estudante uma visão científica mais apurada e não deixando de
lado a sua formação humanística.

Os programas institucionais, e outras ações e atividades específicas do Curso


de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, são importantes para a
construção do perfil do egresso previsto neste PPC e possibilitam que o estudante tenha
sempre acesso às novidades de sua área, às novas demandas em função de sua
profissão ou de seu local de atuação. Esses programas, ações e atividades são sempre
acompanhados pelo coordenador do curso, que é o principal articulador, pelo NDE,
professores e membros da comunidade externa, que contribuem trazendo uma visão
externa por meio de parcerias, visitas a empresas da área e palestras ministradas por
profissionais referência em cada região.

1.5 Matriz Curricular

A organização curricular definida para o Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância está em consonância com a legislação específica que
fundamenta o curso além das exigências do mundo do trabalho.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, com uma


carga horária total de 4.000 horas-relógio, integralizadas em, no mínimo, 08 (oito)
semestres, segue o regime semestral, com diplomação de Bacharel em Farmácia, e
conta com materiais didáticos desenvolvidos especificamente para o curso,
considerando a acessibilidade metodológica, de maneira a atender às necessidades de
todos os estudantes.
40

A opção pela duração de 08 (oito) semestres, do Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, fundamenta-se na legislação vigente,
Resolução n° 4, de 6 de abril de 2009, do Ministério da Educação – Conselho Nacional
de Educação – Câmara de Educação Superior, como segue: “IV - a integralização
distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta Resolução poderá ser
praticada desde que o Projeto Pedagógico justifique sua adequação” (BRASIL, 2009, p.
1-2).

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, da


Universidade Cidade de São Paulo, apresenta a distribuição das 4.000 horas em 8
(oito) semestres, ou seja, 4 (quatro) anos, de forma equitativa, sem prejuízo do processo
de aprendizagem do estudante. Dessa forma, o aluno cursará 2.730 horas entre as
disciplinas ofertadas na modalidade a distância e as disciplinas de práticas presenciais
(que serão ofertadas aos sábados) e mais 1.270 horas em atividades de Estágio
Curricular Supervisionado, Extensão, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades
Complementares, também conforme a legislação indica. O Curso de Farmácia
(Bacharelado), na modalidade a distância da Universidade Cidade de São Paulo
organiza sua oferta em quatro anos, considerando-se também, o horário de aula
expandido com atividades que acontecem de forma assíncrona, como ocorre nas
disciplinas práticas presenciais oferecidas aos sábados.

Ressalta-se que as disciplinas teóricas, ofertadas na modalidade a distância,


contribuem para a integralização distinta, pois não estão fixadas no horário de aula do
aluno, que tem acesso a atividades e conteúdos disponibilizados no momento que
melhor lhe convier e em qualquer lugar em que tenha acesso à internet, por meio do
Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA BlackBoard. Esse modelo contribui, ainda,
para a autonomia na aprendizagem e para a inclusão digital e tecnológica do estudante,
tão necessária numa sociedade em que a revolução tecnológica mergulha o indivíduo
em mudanças vertiginosas nas mais diversas áreas.

Trata-se de um curso sedimentado na contínua avaliação, no acompanhamento


das discussões sobre as Diretrizes Curriculares e na reflexão sobre o contexto
educacional do país, a fim de propiciar aos estudantes conhecimentos, habilidades e
perfil profissional que permitam sua inserção diferenciada no mundo do trabalho.

A estrutura curricular, dividida em semestres, baseia-se na Lei de Diretrizes e


Bases da Educação – Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que oferece respaldo
legal à modalidade de educação a distância no Brasil, e nas legislações expedidas pelo
MEC, em especial, no Decreto no. 9.057, de 25 de maio de 2017, na Portaria Normativa,
41

no. 11, de 20 de junho de 2017 e no Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, o


que permite a flexibilidade e a interdisciplinaridade, por meio de ofertas mensais e de
atividades realizadas no conjunto de disciplinas do semestre.

Vale ressaltar que não há pré-requisitos para os dois primeiros semestres do


curso, podendo o estudante ingressar em qualquer um desses períodos. A partir do
terceiro semestre, não há ingresso de novos alunos; apenas a continuidade na formação
dos ingressantes até o segundo semestre.

Como resultado, a estrutura curricular proposta, alinhada à concepção do curso,


ao perfil profissional pretendido e aos pressupostos dos documentos Institucionais e
legais vigentes, se diferencia pela oferta de uma série de disciplinas voltadas ao
desenvolvimento de conteúdos essenciais relacionados ao processo saúde-doença do
cidadão, da família e da comunidade, integrados à realidade epidemiológica e
profissional, proporcionando a integralidade das ações do cuidado em Saúde. Dispõe
de disciplinas que visa capacitar o profissional bacharel em Farmácia para atender as
necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS). Sua
estrutura prevê articulação entre o Ensino, Pesquisa e Extensão, garantindo um ensino
crítico, reflexivo e criativo, que leve à construção do perfil almejado.

As atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso permeiam toda


a formação do bacharel em Farmácia de forma integrada e interdisciplinar.

Além das disciplinas regulares, a matriz curricular do curso prevê também


Estágio Curricular Supervisionado (800 horas-relógio), Atividades de Extensão (400
horas-relógio) e Atividades Complementares (50 horas-relógio). Estas últimas acentuam
a importância do envolvimento dos estudantes de graduação com as questões mais
abrangentes da sociedade, sejam políticas, culturais ou científicas, contribuindo para
sua formação global. Elas são apresentadas sob múltiplos formatos (palestras,
encontros, oficinas, visitas técnicas, exposições artístico-culturais, apresentações
musicais etc.) e, com seu desenvolvimento, busca-se, fundamentalmente,
complementar e enriquecer o perfil do egresso.
As Atividades Complementares, que serão apresentadas em item específico deste
projeto pedagógico, foram previstas para propiciar um conhecimento complementar em
diversas áreas do saber, importantes e necessárias para a formação humanista e
profissional. Além disso, as atividades complementares flexibilizam a construção do
conhecimento do egresso ao longo do curso.
42

Com o objetivo de promover as competências relacionadas com a


empregabilidade, os cursos e programas da Cruzeiro do Sul Virtual possuem, em sua
matriz Curricular, um componente chamado Plano de Acompanhamento de Carreira
(PAC), que será explicitado em item próprio.

É importante destacar, também, que faz parte da matriz curricular a disciplina


facultativa “Língua Brasileira de Sinais” (LIBRAS), em consonância com o Decreto nº
5.626, de 22 de dezembro de 2005.
43

MATRIZ CURRICULAR

Curso: Farmácia (Bacharelado) - Modalidade EAD – 4.0


Fundamentação Legal: Resolução CNE/CES nº 6, de 19 de outubro de 2017; Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018.
Ingressantes a partir de fevereiro de 2022/1.

Ordem C/H/A C/H/R C/H C/H/A C/H/A C/H/R C/H/R Critério de


Cód. Disc. 1º Semestre - 2022.1
Oferta Total Total Semanal Teoria Prática Teoria Prática Avaliação
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3847 (fev/jun) Ambientação Digital - 20 1 - - 20 - Conceito
Eixo Cuidado em Saúde
2948 (fev) Biossegurança e Primeiros Socorros - 20 1 - - 20 - Nota
Eixo Gestão em Saúde
Cód. Novo (mar) Gestão Ambiental e Responsabilidade Social - 40 2 - - 40 - Nota
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
Cód. Novo (abr) Operações Unitárias em Farmácia - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (mai) Atualidades e Oficinas em Tendências Farmacêuticas - 60 3 - - 60 - Nota
Eixo Gestão em Saúde
3391 (jun) Psicologia Aplicada à Saúde - 40 2 - - 40 - Nota
Cód. Novo (fev/jun) Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia - 10 0,5 - - 10 - Conceito
Avaliação Integrada
Cód. Novo (fev/jun) Avaliação Integrada de Competências em Farmácia - 0 0 - - 0 - Nota
Atividades de Extensão
Atividade de Extensão: Integração de Competências para
9845 (fev/jun) Conceito
Transformar o Eu - 50 - - - - 50
TOTAL - 300 12,5 0 0 250 50 -
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 300
44

Cód. Ordem C/H/A C/H/R C/H C/H/A C/H/A C/H/R C/H/R Critério de
2º Semestre - 2022.2
Disc. Oferta Total Total Semanal Teoria Prática Teoria Prática Avaliação
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
Cód.
(ago) Nota
Novo Tecnologia de Alimentos Aplicada à Farmácia - 80 4 - - 80 -
Eixo Cuidado em Saúde
Cód.
(set) Nota
Novo Citologia - 40 2 - - 40 -
Cód.
(out) Nota
Novo Histologia e Embriologia - 60 3 - 24 40 -
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3337 (nov) Química Geral e Inorgânica Aplicada à Farmácia - 80 4 - 24 60 - Nota
3341 (dez) Físico-Química Aplicada à Farmácia - 40 2 - - 40 - Nota
Eixo Gestão em Saúde
Cód.
(ago/dez) Conceito
Novo Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia I - 10 0,5 - - 10 -
Avaliação Integrada
Cód.
(ago/dez) 0 - - 0 - Nota
Novo Avaliação Integrada de Competências em Farmácia I - 0
Atividades de Extensão
Atividade de Extensão: Integração de Competências para
9634 (ago/dez) - - - - 50 Conceito
Transformar o Eu, o Outro e a Sociedade - 50
TOTAL 0 360 15,5 0 48 270 50 -
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 360
45

C/H/ C/H C/H/A C/H/R


Ordem C/H/R C/H/A C/H/R Critério de
Cód. Disc. 3º Semestre - 2023.1 A Semana Prátic Prátic
Oferta Total Teoria Teoria Avaliação
Total l a a

Eixo Cuidado em Saúde


Cód. Novo (fev) Anatomofisiologia Humana - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (fev) Práticas em Anatomofisiologia Humana - 20 1 - 24 - - Nota
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3339 (mar) Química Orgânica Aplicada à Farmácia - 60 3 - 60 - Nota
Cód. Novo (mar) Práticas de Química Aplicada à Farmácia - 20 1 - 24 - - Nota
3344 (abr) Química Analítica Aplicada à Farmácia - 60 3 - 60 - Nota
Cód. Novo (abr) Práticas de Química Analítica Aplicada à Farmácia - 20 1 - 24 - - Nota
Eixo Cuidado em Saúde
3347 (mai) Microbiologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia - 60 3 - 60 - Nota
Cód. Novo (mai) Práticas de Microbiologia Geral e Clínica Aplicada à - 20 1 - 24 - - Nota
Farmácia
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3346 (jun) Análise Instrumental Aplicada à Farmácia - 40 2 - - 40 - Nota
Eixo Gestão em Saúde
Cód. Novo (fev/jun) Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia II - 10 0,5 - - 10 - Conceito
Estágio Curricular Supervisionado
3349 (fev/jun) Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia I - 20 - - - - 20 Conceito
Avaliação Integrada
Cód. Novo (fev/jun) Avaliação Integrada de Competências em Farmácia II - 0 0 - - 0 - Nota
Atividades de Extensão
Cód. Novo (fev/jun) Atividades de Extensão: Integração de Competências - 50 - - - - 50 Conceito
TOTAL em Farmácia I - 440 18,5 0 96 290 70
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 440
46

C/H/ C/H C/H/A C/H/R


Ordem C/H/R C/H/A C/H/R Critério de
Cód. Disc. 4º Semestre - 2023.2 A Semana Prátic Prátic
Oferta Total Teoria Teoria Avaliação
Total l a a

Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde


Cód. Novo (ago) Bromatologia e Análise de Alimentos Aplicada à - 40 2 - - 40 - Nota
Farmácia
Eixo Cuidado em Saúde
3357 (ago) Parasitologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia - 40 2 - - 40 - Nota
Cód. Novo (set) Bioquímica Aplicada à Farmácia - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (set) Práticas em Bioquímica - 20 1 - 24 - Nota
3353 (out) Patologia Aplicada à Farmácia - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (out) Práticas em Processos Fisiopatológicos - 20 1 - 24 - - Nota
3355 (nov) Imunologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (nov) Práticas em Imunologia Geral e Clínica Aplicada à - 20 1 - 24 - - Nota
Farmácia
Eixo Gestão em Saúde
2748 (dez) Bioestatistica - 80 4 - - 80 - Nota
3361 (ago/dez Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia III - 10 0,5 - - 10 - Conceito
) Estágio Curricular Supervisionado
3359 (ago/dez Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia II - 20 - - - - 20 Conceito
) Avaliação Integrada
Cód. Novo (ago/dez Avaliação Integrada de Competências em Farmácia III - 0 0 - - 0 - Nota
) Atividades de Extensão
Cód. Novo (ago/dez Atividades de Extensão: Integração de Competências - 50 - - - - 50 Conceito
TOTAL ) em Farmácia II - 480 20,5 0 72 350 70
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 480
47

Cód. Disc. Ordem 5º Semestre - 2024.1 C/H/ C/H/R C/H C/H/A C/H/A C/H/R C/H/R Critério de
Oferta Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde A Total Semana Teoria Prátic Teoria Prátic Avaliação
Total l a a
3362 (fev) Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos - 40 2 - - 40 - Nota
Cód. Novo (fev) Práticas em Análises de Produtos Farmacêuticos - 20 1 - 24 - - Nota
Eixo Cuidado em Saúde
3366 (mar) Farmacologia - 60 3 - - 60 - Nota
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3369 (abr) Química Farmacêutica - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (abr) Práticas em Química Farmacêutica - 20 1 - 24 - - Nota
3367 (mai) Farmacotécnica I - 60 3 60 - Nota
Cód. Novo (mai) Práticas em Farmacotécnica I - 20 1 - 24 - - Nota
Cód. Novo (jun) Práticas em Cálculo de Medicamentos - 20 1 - 24 - - Nota
Cód. Novo (abr/jun) Tópicos Especiais em Farmácia I - 40 2 - - 40 - Conceito
Eixo Gestão em Saúde
Cód. Novo (fev/jun) Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia IV - 10 0,5 - - 10 - Conceito
Estágio Curricular Supervisionado
3372 (fev/jun) Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia III - 40 - - - - 40 Conceito
Avaliação Integrada
Cód. Novo (fev/jun) Avaliação Integrada de Competências em Farmácia IV - 0 0 - - 0 - Nota
Atividades de Extensão
Cód. Novo (fev/jun) Atividades de Extensão: Integração de Competências - 50 - - - - 50 Conceito
TOTAL em Farmácia III - 440 17 0 96 270 90
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 440
48

Cód. Disc. Ordem 6º Semestre - 2024.2 C/H/ C/H/R C/H C/H/A C/H/A C/H/R C/H/R Critério de
Oferta Eixo Cuidado em Saúde A Total Semana Teoria Prátic Teoria Prátic Avaliação
Total l a a
3375 (ago) Bioquímica Clínica - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (ago) Práticas de Bioquímica Clínica - 20 1 - 24 - Nota
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3364 (set) Farmacobotânica e Farmacognosia - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (set) Práticas de Farmacobotânica e Farmacognosia - 20 1 - 24 - Nota
Eixo Cuidado em Saúde
3377 (out) Farmacologia Aplicada à Farmácia - 40 2 - - 40 - Nota
Cód. Novo (out) Práticas Clínicas em Farmacologia Aplicada à Farmácia - 30 1,5 - 36 - Nota
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3379 (nov) Farmacotécnica II - 40 2 - - 40 - Nota
Cód. Novo (nov) Práticas em Farmacotécnica II - 20 1 - 24 - Nota
3404 (dez) Fitoterapia - 60 3 - - 60 - Nota
Eixo Gestão em Saúde
3383 (ago/dez Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia V - 10 0,5 - - 10 - Conceito
) Estágio Curricular Supervisionado
3381 (ago/dez Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia IV - 240 - - - - 240 Conceito
) Avaliação Integrada
Cód. Novo (ago/dez Avaliação Integrada de Competências em Farmácia V - 0 0 - - 0 - Nota
) Atividades de Extensão
Cód. Novo (ago/dez Atividades de Extensão: Integração de Competências - 50 - - - - 50 Conceito
TOTAL ) em Farmácia IV - 650 18 0 108 270 290
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 650
49

Cód. Disc. Ordem 7º Semestre - 2025.1 C/H/ C/H/R C/H C/H/A C/H/A C/H/R C/H/R Critério de
Oferta Eixo Cuidado em Saúde A Total Semana Teoria Prátic Teoria Prátic Avaliação
Total l a a
3384 (fev) Cosmetologia e Saúde Estética Aplicadas à Farmácia - 40 2 - - 40 - Nota
Cód. Novo (fev) Práticas em Cosmetologia e Saúde Estética Aplicadas à - 20 1 - 24 - - Nota
Farmácia
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
1079 (fev) Metodologia de Pesquisa - 40 2 - - 40 - Nota
Eixo Cuidado em Saúde
3386 (mar) Hematologia e Citologia Clínica - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (mar) Práticas de Hematologia e Citologia Clínica - 20 1 - 24 - - Nota
3389 (abr) Toxicologia - 60 3 - - 60 - Nota
3388 (mai) Homeopatia - 80 4 - 24 60 - Nota
3371 (jun) Saúde Pública e Farmacoepidemiologia - 40 2 - - 40 - Nota
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
Cód. Novo (abr/jun) Tópicos Especiais em Farmácia II - 40 2 - - 40 - Nota
Eixo Gestão em Saúde
3395 (fev/jun) Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia VI - 10 0,5 - - 10 - Conceito
Estágio Curricular Supervisionado
3392 (fev/jun) Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia V - 240 - - - - 240 Conceito
Avaliação Integrada
Cód. Novo (fev/jun) Avaliação Integrada de Competências em Farmácia VI - 0 0 - - 0 - Nota
Atividades de Extensão
Cód. Novo (fev/jun) Atividades de Extensão: Integração de Competências - 50 - - - - 50 Conceito
TOTAL em Farmácia V - 700 20,5 0 72 350 290
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 700
50

Cód. Disc. Ordem 8º Semestre - 2025.2 C/H/ C/H/R C/H C/H/A C/H/A C/H/R C/H/R Critério de
Oferta Eixo Cuidado em Saúde A Total Semana Teoria Prátic Teoria Prátic Avaliação
Total l a a
3396 (ago) Farmácia Hospitalar e Clínica - 40 2 - - 40 - Nota
3397 (set) Práticas em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica - 20 1 - 24 - - Nota
Eixo Gestão em Saúde
Cód. Novo (out) Deontologia e Legislação Farmacêutica - 60 3 - - 60 - Nota
Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde
3398 (out) Farmacobiotecnologia - 40 2 - - 40 - Nota
Cód. Novo (nov) Tecnologia Farmacêutica - 60 3 - - 60 - Nota
Cód. Novo (dez) Práticas em Tecnologia e Inovação Farmacêutica - 20 1 - 24 - - Nota
Trabalho de Conclusão de Curso
3403 (ago/dez Trabalho de Conclusão de Curso em Farmácia - 20 1 - - 20 - Conceito
) Estágio Curricular Supervisionado
3402 (ago/dez Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia VI - 240 - - - - 240 Conceito
) Eixo Gestão em Saúde
Cód. Novo (out/dez) Projeto Integrador Transdisciplinar em Farmácia - 20 1 - - 20 - Conceito
Cód. Novo (ago/dez Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia VII - 10 0,5 - - 10 - Conceito
) Avaliação Integrada
Cód. Novo (ago/dez Avaliação Integrada de Competências em Farmácia VII - 0 0 - - 0 - Nota
) Atividades de Extensão
Cód. Novo (ago/dez Atividades de Extensão: Integração de Competências - 50 - - - - 50 Conceito
TOTAL ) em Farmácia VI - 580 14,5 0 48 250 290
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 580
51

Resumo da Matriz Curricular do Curso de Farmácia (Bacharelado) C/H/A Teoria C/H/A Prática C/H/R Teoria C/H/R Prática

Eixo Cuidado em Saúde 0 300 900 0

Eixo Gestão em Saúde - - 320 -


Eixo Tecnologia e Inovação em Saúde - 240 1.060 0
Estágio Curricular Supervisionado - - - 800
Trabalho de Conclusão de Curso - - 20 -
Atividades de Extensão - - - 400
Atividades Complementares - - 10 -
• Temas Transversais - - 40 -
SUBTOTAL 0 540 2.350 1.200
SUBTOTAL (CONVERSÃO DE H/A PARA H/R) 0 450 2.350 1.200
TOTAL EM HORAS-RELÓGIO 4.000

Prazo de integralização do curso: no mínimo, em 08 (oito) semestres; no máximo, em 16 (dezesseis).

Cód. Disc. Disciplina Facultativa C/H Semanal C/H Semestral

886 Língua Brasileira de Sinais 02 40


52

1.5.1 Justificativa da Matriz Curricular

A organização curricular do Curso de Farmácia (Bacharelado) (Bacharelado),


na modalidade a distância, é resultado da interação entre o perfil profissional e as
competências almejadas para o egresso do curso e está sustentada em uma
perspectiva de interdisciplinaridade entre as unidades de estudos, descrita no Projeto
Pedagógico de Curso e em consonância com a legislação específica que fundamenta o
curso e a Resolução nº 1, de 11 de março de 2016, que estabelece Diretrizes e Normas
Nacionais para a oferta de programas e cursos de educação superior na modalidade a
distância.

Os conteúdos produzidos contemplam o plano de ensino da disciplina, o perfil


do egresso descrito no PPC e a adequação da bibliografia às exigências da formação.
A acessibilidade metodológica também está prevista no momento da produção dos
materiais didáticos, de maneira a atender às necessidades de todos os estudantes.

Com vistas à formação do profissional do Bacharel em Farmácia, a matriz foi


também fundamentada no princípio didático de que o professor não somente ensina
mas também atua como incentivador da aprendizagem, contribuindo para que o
estudante possa “aprenda a aprender”. A matriz curricular busca promover, em todos
os semestres, uma integração entre as bases do conhecimento além de oferecer aos
futuros Bacharéis em Farmácia a possibilidade de ampliar as fronteiras do conhecimento
em sua área.

Orientada pelas Diretrizes Curriculares a matriz curricular do Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, é composta por núcleos de conteúdos/eixos,
descritos a seguir:

• Núcleo/Eixo Ciências Biológicas: contempla as bases moleculares e


celulares, os processos fisiológicos, patológicos e fisiopatológicos da estrutura e da
função dos tecidos, dos órgãos, dos sistemas e dos aparelhos, e o estudo de agentes
infecciosos e parasitários, dos fatores de risco e de proteção para o desenvolvimento
de doenças, aplicadas à prática, dentro dos ciclos de vida;
• Núcleo/ Eixo Ciências Humanas e Sociais: é composto de disciplinas
voltadas para os conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/
sociedade.
• Núcleo/ Eixo Ciências Exatas: contempla os campos das ciências
químicas, físicas, físico-químicas, matemáticas, estatísticas, e de tecnologia de
53

informação que compreendem seus domínios teóricos e práticos, aplicadas às ciências


farmacêuticas;
• Núcleo/ Eixo Ciências da Saúde: contempla o campo da saúde coletiva,
a organização e a gestão de pessoas, de serviços e do sistema de saúde, programas e
indicadores de qualidade e segurança dos serviços, políticas de saúde, legislação
sanitária, bem como epidemiologia, comunicação, educação em saúde, práticas
integrativas e complementares, que considerem a determinação social do processo
saúde-doença;
• Núcleo/ Eixo Ciências Farmacêuticas contempla:
a) assistência farmacêutica, serviços farmacêuticos, farmacoepidemiologia,
farmacoeconomia, farmacovigilância, hemovigilância e tecnovigilância, em
todos os níveis de atenção à saúde;
b) farmacologia, farmacologia clínica, semiologia farmacêutica, terapias
farmacológicas e não farmacológicas, farmácia clínica, toxicologia, serviços
clínico-farmacêuticos e procedimentos dirigidos ao paciente, família e
comunidade, cuidados farmacêuticos e segurança do paciente;
c) química farmacêutica e medicinal, farmacognosia, química de produtos
naturais, fitoterapia e homeopatia;
d) farmacotécnica, tecnologia farmacêutica e processos e operações
farmacêuticas, magistrais e industriais, aplicadas a fármacos e medicamentos
alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, cosméticos, radiofármacos, alimentos
e outros produtos para a saúde, planejamento e desenvolvimento de insumos,
de fármacos, de medicamentos e de cosméticos;
e) controle e garantia da qualidade de produtos, processos e serviços
farmacêuticos;
f) deontologia, legislação sanitária e profissional;
g) análises clínicas, contemplando o domínio de processos e técnicas de áreas
como microbiologia clínica, imunologia clínica, bioquímica clínica, hematologia
clínica, parasitologia clínica e citopatologia clínica;
h) genética e biologia molecular;
i) análises toxicológicas, compreendendo o domínio dos processos e técnicas
das diversas áreas da toxicologia;
j) gestão de serviços farmacêuticos; farmácia hospitalar, farmácia em
oncologia e terapia nutricional;
k) análises de água, de alimentos, de medicamentos, de cosméticos, de
saneantes e de domissanitários.
54

Para iniciar o projeto do curso, foi necessário realizar o estudo do perfil


institucional desejado para o egresso bem como seu perfil profissional específico. Com
base nesse estudo, o NDE elencou as competências e as habilidades necessárias para
a formação de um profissional que tenha a formação técnica mas também
características que possam diferenciá-lo num mercado em constante transformação e,
com base nesse perfil de egresso, foi construída a Matriz de Referência.

A organização curricular como um todo é estabelecida por meio dessa Matriz de


Referência do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância. A Matriz
de Referência é um instrumento norteador tanto da concepção dos conteúdos
curriculares abordados nas disciplinas como das atividades avaliativas e práticas
propostas nessas e nas atividades de extensão realizadas ao longo do curso,
objetivando, por meio desses, o alcance dos objetivos propostos para o Curso de
Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, e também do perfil almejado para
o egresso.

A matriz de referência que estrutura o Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, da Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, considera,
simultaneamente, as competências relativas às áreas de conhecimento e as que
expressam as possibilidades cognitivas de compreender e realizar tarefas relacionadas
à área de Farmácia. No contexto das avaliações em larga escala, ela é utilizada para
indicar habilidades a serem avaliadas em cada etapa da escolarização e orientar a
elaboração de itens de testes e provas.

A construção da Matriz de Referência do Curso de Farmácia (Bacharelado) foi


embasada nas competências a serem desenvolvidas pelos estudantes e nos objetos de
conhecimento apresentados a seguir:
55

COMPETÊNCIAS E
DISCIPLINAS
HABILIDADES
Ambientação Digital
2- II
Biossegurança e Primeiros Socorros
1 – I; IV
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
3 - I; II; III
Operações Unitárias em Farmácia
2 - II
Atualidades e Oficinas em Tendências Farmacêuticas
2–I
Psicologia Aplicada à Saúde
3 - III
3–I
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia

Avaliação Integrada de Competências em Farmácia


3–I
Atividade de Extensão: Integração de Competências para
Transformar o Eu 3-I
Tecnologia de Alimentos Aplicada à Farmácia
2 – I; II
Citologia
1 – I; III
Histologia e Embriologia
1 – I; III
Química Geral e Inorgânica Aplicada à Farmácia
2–I
Físico-Química Aplicada à Farmácia
2-I
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia I
3–I
Avaliação Integrada de Competências em Farmácia I
3-I
Atividade de Extensão: Integração de Competências para
Transformar o Eu, o Outro e a Sociedade 3-I
Anatomofisiologia Humana
1 – I; III
Práticas em Anatomofisiologia Humana
1 – I; III
Química Orgânica Aplicada à Farmácia
2–I
Práticas de Química Aplicada à Farmácia
2-I
Química Analítica Aplicada à Farmácia
2–I
Práticas de Química Analítica Aplicada à Farmácia
2-I
Microbiologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia
1 – I; III
Práticas de Microbiologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia
1 – I; III
Análise Instrumental Aplicada à Farmácia
2-I
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia II
3–I
Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia I
3–I
56

Avaliação Integrada de Competências em Farmácia II


3-I
Atividades de Extensão: Integração de Competências em
Farmácia I 3-1
Bromatologia e Análise de Alimentos Aplicada à Farmácia
2 – I; II
Parasitologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia
1 – I; III
Bioquímica Aplicada à Farmácia
1 – I; III
Práticas em Bioquímica
1 – I; III; XI; XIV
Patologia Aplicada à Farmácia
1 – I; III
Práticas em Processos Fisiopatológicos
1 – I; III; XI, XIV
Imunologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia
1 – I; III
Práticas em Imunologia Geral e Clínica Aplicada à Farmácia
1 – I; III; XI; XIV
Bioestatistica
3-I
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia III
3 – I; II
Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia II
3 – I; II
Avaliação Integrada de Competências em Farmácia III
3 – I; II
Atividades de Extensão: Integração de Competências em
Farmácia II 3 – I; II
Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos
2 – I; II
Práticas em Análises de Produtos Farmacêuticos
2 – I; II
1 - II; IV; VIII; X; XII; XIII;
Farmacologia
XV
Química Farmacêutica
2-I
Práticas em Química Farmacêutica
2-I
Farmacotécnica I
2 – I; II
Práticas em Farmacotécnica I
2 – I; II
Práticas em Cálculo de Medicamentos
2 – I; II
Tópicos Especiais em Farmácia I
2 – I; II
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia IV
3 – I, II
Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia III
3 – I, II
Avaliação Integrada de Competências em Farmácia IV
3 – I, II
Atividades de Extensão: Integração de Competências em
Farmácia III 3 – I, II
Bioquímica Clínica
1 – I; III; XI; XIV
57

Práticas de Bioquímica Clínica


1 – I; III; XI; XIV
Farmacobotânica e Farmacognosia
2–I
Práticas de Farmacobotânica e Farmacognosia
2 – I; II
1 - - II; IV; VIII; X; XII; XIII;
Farmacologia Aplicada à Farmácia
XV
1 - - II; IV; VIII; X; XII; XIII;
Práticas Clínicas em Farmacologia Aplicada à Farmácia
XV; XVII
Farmacotécnica II
2 – I, II
Práticas em Farmacotécnica II
2 – I, II
Fitoterapia
2 – I, II
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia V
3 – I; II; III
Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia IV
3 – I; II; III
Avaliação Integrada de Competências em Farmácia V
3 – I; II; III
Atividades de Extensão: Integração de Competências em
Farmácia IV 3 – I; II; III
Cosmetologia e Saúde Estética Aplicadas à Farmácia
1 – II;IV; VIII;; XV
Práticas em Cosmetologia e Saúde Estética Aplicadas à
Farmácia 1 – II;IV; VIII;; XV
Metodologia de Pesquisa
2 – I; II
Hematologia e Citologia Clínica
1 – I; III; XI; XIV
Práticas de Hematologia e Citologia Clínica
1 – I; III; XI; XIV
Toxicologia
1 – I; III; XI; XIV
Homeopatia
1 – VIII; IX; XVI; XVII
Saúde Publica e Farmacoepidemiologia
1 – II; IV; VI; X; XII
Tópicos Especiais em Farmácia II
2 – I; II
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia VI
3 – I; II; III
Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia V
3 – I; II; III
Avaliação Integrada de Competências em Farmácia VI
3 – I; II; III
Atividades de Extensão: Integração de Competências em
Farmácia V 3 – I; II; III
Farmácia Hospitalar e Clínica
1 – II; IV; V; VI; IX; XVI; XVII
Práticas em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica
1 – II; IV; V; VI; IX; XVI; XVII
Deontologia e Legislação Farmacêutica
3 – I; II; III
Farmacobiotecnologia
2 – I; II
58

Tecnologia Farmacêutica
2 – I; II
Práticas em Tecnologia e Inovação Farmacêutica
2 – I; II
Trabalho de Conclusão de Curso em Farmácia
3 – I; II; III
Estágio Curricular Supervisionado em Farmácia VI
3 – I; II; III
Projeto Integrador Transdisciplinar em Farmácia
3 – I; II; III
Plano de Acompanhamento de Carreira em Farmácia VII
3 – I; II; III
Avaliação Integrada de Competências em Farmácia VII
3 – I; II; III
Atividades de Extensão: Integração de Competências em
Farmácia VI 3 – I; II; III

Competências e Habilidades:
De acordo com as DCN, a necessária articulação entre conhecimentos, competências,
habilidades e atitudes, para contemplar o perfil do egresso, a formação deve estar
estruturada nos seguintes eixos:
1 - Cuidado em Saúde;
2 - Tecnologia e Inovação em Saúde;
3 - Gestão em Saúde.

1 - Cuidado em saúde
I - acolhimento do indivíduo, verificação das necessidades, realização da
anamnese farmacêutica e registro das informações referentes ao cuidado em
saúde, considerando o contexto de vida e a integralidade do indivíduo;
II - avaliação e o manejo da farmacoterapia, com base em raciocínio clínico,
considerando necessidade, prescrição, efetividade, segurança, comodidade,
acesso, adesão e custo;
III - solicitação, realização e interpretação de exames clínico-laboratoriais e
toxicológicos, verificação e avaliação de parâmetros fisiológicos, bioquímicos e
farmacocinéticos, para fins de acompanhamento farmacoterapêutico e de provisão
de outros serviços farmacêuticos;
IV - investigação de riscos relacionados à segurança do paciente, visando ao
desenvolvimento de ações preventivas e corretivas;
V - identificação de situações de alerta para o encaminhamento a outro
profissional ou serviço de saúde, atuando de modo que se preserve a saúde e a
integridade do paciente;
59

VI - planejamento, coordenação e realização de diagnóstico situacional de saúde,


com base em estudos epidemiológicos, demográficos, farmacoepidemiológicos,
farmacoeconômicos, clínico-laboratoriais e socioeconômicos, além de outras
investigações de caráter técnico, científico e social, reconhecendo as
características nacionais, regionais e locais;
VII - elaboração e aplicação de plano de cuidado farmacêutico, pactuado com o
paciente e/ou cuidador, e articulado com a equipe interprofissional de saúde, com
acompanhamento da sua evolução;
VIII - prescrição de terapias farmacológicas e não farmacológicas e de outras
intervenções, relativas ao cuidado em saúde, conforme legislação específica, no
âmbito de sua competência profissional;
IX - dispensação de medicamentos, considerando o acesso e o seu uso seguro e
racional;
X - rastreamento em saúde, educação em saúde, manejo de problemas de saúde
autolimitados, monitorização terapêutica de medicamentos, conciliação de
medicamentos, revisão da farmacoterapia, acompanhamento farmacoterapêutico,
gestão da clínica, entre outros serviços farmacêuticos;
XI - esclarecimento ao indivíduo, e, quando necessário, ao seu cuidador, sobre a
condição de saúde, tratamento, exames clínico-laboratoriais e outros aspectos
relativos ao processo de cuidado;
XII - busca, seleção, organização, interpretação e divulgação de informações, que
orientem a tomada de decisões baseadas em evidências científicas, em
consonância com as políticas de saúde;
XIII - promoção e educação em saúde, envolvendo o indivíduo, a família e a
comunidade, identificando as necessidades de aprendizagem e promovendo
ações educativas;
XIV - realização e interpretação de exames clínico-laboratoriais e toxicológicos,
para fins de complementação de diagnóstico e prognóstico;
XV - prescrição, orientação, aplicação e acompanhamento, visando ao uso
adequado de cosméticos e outros produtos para a saúde, conforme legislação
específica, no âmbito de sua competência profissional;
XVI - orientação sobre o uso seguro e racional de alimentos, relacionados à
saúde, incluindo os parenterais e enterais, bem como os suplementos alimentares
e de plantas medicinais fitoterápicas de eficácia comprovada;
60

XVII - prescrição, aplicação e acompanhamento das práticas integrativas e


complementares, de acordo com as políticas públicas de saúde e a legislação
vigente.

2- Tecnologia e Inovação em Saúde:


I - pesquisar, desenvolver, inovar, produzir, controlar e garantir a qualidade de:
a) fármacos, medicamentos e insumos;
b) biofármacos, biomedicamentos, imunobiológicos, hemocomponentes,
hemoderivados e outros produtos biotecnológicos e biológicos;
c) reagentes químicos, bioquímicos e outros produtos para diagnóstico;
d) alimentos, preparações parenterais e enterais, suplementos alimentares e
dietéticos;
e) cosméticos, saneantes e domissanitários;
f) outros produtos relacionados à saúde.
II - pesquisar, desenvolver, inovar, fiscalizar, gerenciar e garantir a qualidade de
tecnologias de processos e serviços aplicados à área da saúde, envolvendo:
a) tecnologias relacionadas a processos, práticas e serviços de saúde;
b) sustentabilidade do meio ambiente e a minimização de riscos;
c) avaliação da infraestrutura necessária à adequação de instalações e
equipamentos;
d) avaliação e implantação de procedimentos adequados de embalagem e de
rotulagem;
e) administração da logística de armazenamento e de transporte;
f) incorporação de tecnologia de informação, orientação e compartilhamento
de conhecimentos com a equipe de trabalho.

3 - Gestão em Saúde:
I - identificar e registrar os problemas e as necessidades de saúde, o que envolve:
a) conhecer e compreender as políticas públicas de saúde, aplicando-as de
forma articulada nas diferentes instâncias;
b) conhecer e compreender a organização dos serviços e sistema de saúde;
c) conhecer e compreender a gestão da informação;
d) participar das instâncias consultivas e deliberativas de políticas de saúde.
II - elaborar, implementar, acompanhar e avaliar o plano de intervenção,
processos e projetos, o que envolve:
a) conhecer e avaliar os diferentes modelos de gestão em saúde;
61

b) conhecer e aplicar ferramentas, programas e indicadores que visem à


qualidade e à segurança dos serviços prestados;
c) propor ações baseadas em evidências científicas, fundamentadas em
realidades socioculturais, econômicas e políticas;
d) estabelecer e avaliar planos de intervenção e processos de trabalho;
e) conhecer e compreender as bases da administração e da gestão das
empresas farmacêuticas.
III - promover o desenvolvimento de pessoas e equipes, o que envolve:
a) conhecer a legislação que rege as relações com os trabalhadores e atuar
na definição de suas funções e sua integração com os objetivos da
organização do serviço;
b) desenvolver a avaliação participativa das ações e serviços em saúde;
c) selecionar, capacitar e gerenciar pessoas, visando à implantação e à
otimização de projetos, processos e planos de ação.

Ressalte-se que a estrutura curricular proposta contempla as competências e as


habilidades necessárias para a formação do profissional e também alinha a flexibilidade
e a interdisciplinaridade por meio dos projetos que são propostos e desenvolvidos pelos
estudantes ao longo do curso. Por meio da participação nos projetos relacionados ao
curso, nas atividades complementares, atividades de extensão e projetos institucionais,
o estudante tem um leque de oportunidades de se desenvolver e potencializar suas
competências e habilidades técnicas e socioemocionais.

O componente curricular de Avaliação Integrada de Competências em Farmácia,


prevista em todos os semestres do curso, permite o acompanhamento do aluno de
forma a avaliar seu aprendizado de forma mais ampla e interligada, pois vai além da
avaliação de uma disciplina específica, verificando os objetivos propostos, as
competências e habilidades de um conjunto de componentes curriculares do semestre
ou período.

Assim, a avaliação é realizada considerando as competências previstas na


matriz de referência para cada disciplina do semestre e, por meio do sistema integrado
de gestão de avaliação, são propostas questões que avaliam o domínio de conceitos e
de aplicação prática dos conteúdos. São utilizados itens avaliativos que permitam
observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas, resolver
questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
62

problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua


área de conhecimento.

Desta forma, o componente curricular de Avaliação Integrada de Competências


em Farmácia permite criar uma cultura de estudos, incentivando o aluno a fazer
conexões entre diferentes disciplinas e conteúdos estudados, desenvolvendo a
capacidade de resolução de problemas mais complexos e exercitando sua capacidade
de interpretação e análise.

Outra estratégia pensada pela Instituição para permitir aos estudantes a


possibilidade de flexibilidade curricular, promovendo um percurso diferenciado são as
trilhas de aprendizagem.

As trilhas de aprendizagem são componentes curriculares organizados em torno


de uma temática por área e/ou por curso, que toma por base um conjunto de disciplinas
pertencentes ao portfólio de disciplinas da Graduação EaD.

O objetivo das trilhas de aprendizagem é proporcionar aos estudantes um


percurso de aprendizagem mais amplo e com diferenciais para ingresso e
competitividade no mercado de trabalho. É foco da Instituição, ainda, garantir que os
estudantes se apresentem ao mercado de trabalho com um diferencial em seu histórico
escolar, já que haverá um destaque para o que foi cursado pelo estudante.

Cada trilha de aprendizagem terá entre 120h/relógio e 160h/relógio e será


considerada um componente extracurricular, tendo em vista ela não corresponder aos
componentes curriculares obrigatórios da matriz curricular de cada curso.

Embora as trilhas de aprendizagem sejam componentes curriculares


facultativos, ao cursá-las, o estudante construirá um percurso personalizado no seu
processo de aprendizagem, ou seja, a instituição passará a viabilizar a construção de
currículo flexível, em que o estudante terá condições de vivenciar aprendizados
diversos, além daqueles específicos de sua área de formação.

Vale ressaltar que a curadoria dessas disciplinas será feita pela coordenação do
curso, que possui uma ampla visão da área de atuação e busca oferecer aos estudantes
competências transversais, exigidas do profissional do Século XXI. Para o
desenvolvimento desse trabalho, o coordenador, com base em sua expertise, analisa o
mercado de trabalho, os documentos institucionais e legais e seleciona as disciplinas
para compor as trilhas que serão ofertadas semestralmente aos estudantes.
63

Além disso, há uma preocupação com o atendimento aos requisitos legais


instituídos por meio:

▪ da Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
▪ do Parecer nº 03, 10 de março de 2004, e à Lei nº 11.645/2008, de 10 de março
de 2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira, africana
e indígena;
▪ da Resolução CNE nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;
▪ da Lei nº 11.645/2008, de 10 de março de 2008, que torna obrigatório o estudo
da história e cultura afro-brasileira e indígena;
▪ do Decreto nº 4.281, de 23 de junho de 2002, que regulamenta a Lei nº 9.795,
de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

Visando ao atendimento aos requisitos legais, a universidade oferece a todos os


estudantes da graduação EaD os Temas Transversais, com 40 horas-relógio de
conteúdo, que abordam, de forma integrada, assuntos relevantes acerca da sociedade
contemporânea.

• Direitos Humanos e a questão da diversidade.


• Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
• A questão ambiental e a sustentabilidade.
• Prevenção ao uso indevido de drogas e álcool.
Destaca-se que essa atividade é obrigatória para os estudantes do Curso de
Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância. O estudante pode cursá-la em
qualquer semestre do curso por meio do AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem,
adotada pela instituição para o desenvolvimento dos cursos de graduação na
modalidade a distância. Essas 40 horas são computadas para o cumprimento de parte
das Atividades Complementares. O não cumprimento delas acarreta a não conclusão
do curso de graduação, dado que se trata de uma atividade obrigatória.

Além dos Temas Transversais, entende-se que a abordagem dos requisitos


legais deve ser entendida como eixo transversal e inerente à prática do Bacharel em
Farmácia perpassando toda a formação e atuação desse profissional e, dessa forma,
disciplinas como Gestão Ambiental e responsabilidade Social e todos os componentes
64

curriculares das Atividades de Extensão, previstos do 1º ao 8º semestre discutem


temáticas relacionadas aos requisitos legais de forma contextualizada à realidade
profissional tanto por meio dos objetivos descritos nas ementas, quanto na bibliografia
apresentada ao aluno.
65

1.5.2 Fluxograma das Disciplinas


66
67
68
69

1.6 Ementas / Bibliografias básica e complementar

Na Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, as ementas das disciplinas,


isto é, as diretrizes da área de estudo e conhecimento da disciplina, baseiam-se na
concepção do curso e no perfil profissional desejado. Elas estão disponíveis nos seus
respectivos Planos de Ensino e podem ser acessadas na área do aluno.

A partir da elaboração das ementas, selecionam-se conteúdos e referências


bibliográficas básicas e complementares que também fazem parte dos Planos de
Ensino, contemplando as especificidades e os objetivos expressos neste documento.

Todos os planos trabalham com indicações de, pelo menos, três títulos básicos
e cinco complementares por unidade curricular para a sustentabilidade técnico-científica
dos conteúdos desenvolvidos. Durante a semana de planejamento, nas reuniões
pedagógicas e no cotidiano do semestre letivo, os professores têm a possibilidade de
atualizar as indicações, incorporando lançamentos ou referências oriundas da troca de
experiências entre o corpo docente.

A Instituição mantém uma política de atualização do acervo bibliográfico


(informatizado e tombado junto ao patrimônio) com o objetivo de contribuir para a
manutenção da qualidade do ensino nos cursos, além de acompanhar os avanços em
pesquisa e divulgação especializada, sendo respeitadas as indicações bibliográficas,
apresentadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) e nos Planos de Ensino,
para a atualização e expansão do acervo, tanto para livros, quanto para os demais tipos
de documentos.

O processo de compra de material bibliográfico adota os seguintes critérios:


atualização da coleção por meio da compra de livros, semestralmente, para atender as
disciplinas do semestre subsequente; aquisição de títulos novos de livros, conforme
demanda; aquisição de documentos eletrônicos: e-book e base de dados. Assim, o
processo de aquisição atende às indicações bibliográficas dos Planos de Ensino e está
referendado por relatório de adequação, assinado pelo NDE.

Após análise e aprovação das indicações a serem adquiridas, a coordenação de


curso encaminha Solicitação de Compra para a Biblioteca Central que realiza estudo da
disponibilidade no mercado e de utilização do acervo pelos alunos do curso. Esse
relatório é devolvido ao NDE que referenda a quantidade de obras a serem adquiridas
para o curso, comprovando a compatibilidade entre o número de vagas autorizadas (do
70

próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e a 69 quantidade de exemplares por


título (ou assinatura de acesso) disponível no acervo.

Assim, fica garantido o acesso pelos estudantes ao conteúdo programático de


cada disciplina. Além de livros, em especial, os livros eletrônicos, disponíveis a todos os
estudantes, por meio dos acervos virtuais, há artigos científicos, periódicos, entre outros
títulos, que colaboram para a atualização na área de conhecimento do curso e reforçam
a autonomia de aprendizado do estudante no universo da disciplina e do curso. Quanto
ao acervo virtual, a instituição mantém contrato que garante o acesso ininterrupto pelos
usuários.

O acesso aos títulos virtuais é possível na própria biblioteca do campus, no


Espaço Webclass e / ou nos Laboratórios Didáticos de Informática da IES. Eles também
são acessíveis nos computadores pessoais e em dispositivos móveis. As referências
bibliográficas básicas constantes dos Planos de Ensino (disponível em quantidade
adequada) baseiam-se na concepção do curso e no perfil profissional desejado,
contemplando as especificidades do curso e os objetivos expressos neste PPC. Como
poderá ser observado a seguir, todas as disciplinas trabalham com indicações de, pelo
menos, três títulos para a Bibliografia Básica e cinco títulos para a Bibliografia
Complementar. Acredita-se que essa quantidade de indicações seja suficiente para
garantir a sustentabilidade técnico-científica dos conteúdos desenvolvidos.

Seguem as ementas e bibliografias da matriz curricular do Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância.
71

1° Semestre

AMBIENTAÇÃO DIGITAL Carga horária: 20 h/r

Estudo e pesquisa sobre as competências básicas desejadas do aluno que iniciam a


trajetória no ensino a distância.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


CASTRO, C. M. Você sabe estudar? Quem ALONSO, K. M.; SILVA, D. G. A educação
sabe estudo menos e aprende mais. Porto a distância e a formação on line: o cenário
Alegre: Penso, 2015. E-book. das pesquisas, metodologias e tendências.
Educ. Soc., Campinas, v. 39, n. 143, p.
MAIA, C.; MATTAR, J. ABC da EaD: a 499-514, Jun. 2018. Disponível em:
educação a distância hoje. São Paulo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
Pearson Prentice Hall, 2007. E-book. arttext&pid=S0101-
73302018000200499&lng=en&nrm=iso.
MORAES, A. S; CAVALCANTI, L. Tomar Acesso em: 27 fev. 2023.
notas: estratégias de aprendizagem com
anotações. Recife, PE: Pipa Comunicação. BEHAR, P. A. Recomendação
2016. Disponível em: pedagógica em educação a distância.
https://www.pipacomunica.com.br/livrariada Porto Alegre: Penso, 2019. E-book.
pipa/produto/tomar-notas-estrategias-de-
aprendizagem-com-anotacoes. Acesso em: GUAREZI, R. C. M.; MATOS, M. M.
27 fev. 2023. Educação a distância sem segredos.
Curitiba: InterSaberes, 2012. E-book.

MORAN, J. M. Desafios que a educação a


distância traz para a presencial. Revista
de Ensino, Educação e Ciências
Humanas, v. 5, n. 1, 2015. Disponível
em: https://revista.pgsskroton.com/index.p
hp/ensino/article/view/1115. Acesso em:
27 fev. 2023.

SOUSA, J. A. F. O planejamento de
estudos na educação a distância como
prática discente no combate ao
insucesso das avaliações acadêmicas.
São Paulo: Blucher, 2015. E-book
72

BIOSSEGURANÇA E PRIMEIROS SOCORROS Carga horária: 20 h/r

Bioética, descontaminação em Saúde. Gestão da Qualidade e Biossegurança, Prevenção


aos riscos Biológicos, Acidentes de Trabalho, Geradores de Residuos em Serviços de
Saúde, Primeiros Socorros, Corpos Estranhos e Queimaduras.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


HAUBERT, M. Primeiros socorros. Porto ARAUJO, E, M. Higiene e segurança no
Alegre: SAGAH, 2018. E-book. trabalho. Curitiba: Contentus, 2020. E-
book.
ROSSETE, C. (org.). Bioética e
biossegurança. São Paulo: Pearson, 2018. OLIVEIRA, C, L.; PIZA, F. T. (org.).
E-book. Segurança e saúde no trabalho. São
Caetano do Sul: Difusão, 2018. v.3 E-book.
STAPENHORST, F. Bioética e
biossegurança aplicada. Porto Alegre: PEGATIN, T, O. Segurança no trabalho e
SAGAH, 2017. E-book ergonomia. Curitiba: InterSaberes, 2020.
E-book.

SANTOS, S. V. M.; GALLEGUILLOS, P. E.


A.; TRAJANO, J. D. S. Saúde do
trabalhador. Porto Alegre: SAGAH,
2019.E-book.

STAPENHORST, A. et al. Biossegurança.


Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.
73

GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL Carga horária: 40 h/r

Apresentação dos aspectos legais e institucionais básicos ligados a Política Nacional de


Meio Ambiente e Responsabilidade Social e seus instrumentos, por meio do estudo de
conceitos essenciais de Recursos Naturais, Recursos Energéticos e Gestão Ambiental.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


DAVIS, M. L. E.; MASTEN, S. J. Princípios AZEVEDO, V. L. S. et al. Política social.
de engenharia ambiental. 3. ed. Porto Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book.
Alegre: AMGH, 2016. E-book.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia
MACHADO, V. S.; SACCOL, J. Introdução ambiental: o desafio do desenvolvimento
à gestão ambiental. Porto Alegre: Sagah, sustentável. 3. ed. São Paulo: Pearson,
2016. E-book. 2021. E-book.

MIRANDA, T. Responsabilidade CALDAS, R. M. (org.). Responsabilidade


socioambiental. 2. ed. Porto Alegre: Sagah, sócio ambiental. São Paulo: Pearson,
2017. E-book. 2020. E-book.

FINKLER R. et al. Fundamentos da


engenharia ambiental. Porto Alegre:
Sagah, 2018. E-book.

SCHNEIDER, V. E.; BORTOLIN, T.A.;


CARRA, S. H. Z. Gestão e tecnologia
para o meio ambiente: visões e ações
interdisciplinares. Caxias do Sul: Educs,
2021. E-book.
74

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EM FARMÁCIA Carga horária: 60 h/r

Abordagem dos aspectos relacionados com as Operações Unitárias utilizadas em farmácia


e suas aplicações na produção de fármacos e medicamentos em escala laboratorial e
transposição para a escala industrial.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEN JR., L. V. et al. Formas JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções
farmacêuticas e sistemas de liberação de básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1.
fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book
2013. E-book
LANG, K. et al. Controle de qualidade
NETZ, P., ORTEGA, G. G. Fundamentos de insumos e produtos farmacêuticos.
de físico-química: Uma abordagem Porto Alegre: SAGAH, 2021. E- book.
conceitual para ciências farmaceuticas.
Porto Alegre: Artmed, 2002. E-book MACHADO, M. G. M. et
al. Farmacotécnica e tecnologia de
THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica medicamentos líquidos e
na manipulação de medicamentos. 3. ed. semissólidos. Porto Alegre: SAGAH,
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book 2021. E-book

SILVA, N. L. et al. Operações unitárias


de transferência de calor e massa.
Porto Alegre: SAGAH, 2021. E-book

TERRON, L. R. Operações unitárias para


químicos, farmacêuticos e engenheiros.
Rio de Janeiro: LTC, 2012. E-book
75

ATUALIDADES E OFICINAS EM TENDÊNCIAS


Carga horária: 60 h/r
FARMACÊUTICAS
Aborda temas gerais sobre o campo profissional do farmacêutico, com objetivo de
desenvolver a opinião crítica e reflexiva sobre seu papel na equipe multidisciplinar de saúde,
enfocando as perspectivas profissionais à luz das demandas sociais, e as atualidades da
área e do mercado de trabalho, embasados pela regulamentação vigente.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à BRASIL. Conselho Regional de Farmácia
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, do Estado de São Paulo. Código de ética
2017. E-book farmacêutica [Conselho Regional de
Farmácia do Estado de São Paulo]. 5. ed.
GONCALVES, C. P; ROCKENBACH, L.; São Paulo: CRF-SP, 2020. Disponível em:
JUNQUEIRA, SC Assistência http://www.crfsp.org.br/documentos/etica/c
farmacêutica. Porto Alegre: Sagah, 2018. odigo-etica_web.pdf. Acesso em: 27 fev.
E-book 2023.

MOREIRA, T. C. et al. Saúde coletiva. Porto BRASIL. Ministério da Saúde. Uso


Alegre: Sagah, 2018. E-book racional de medicamentos: temas
selecionados/Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes
/uso_racional_medicamentos_tem
as_selecionados.pdf. Acesso em: 27 fev.
2023.

BRUM, L. F. S; ROCKENBACH, L.;


BELLICANTA, P. L. Farmacologia básica.
Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book

COSTA, A. A. Z; HIGA, C. B. O. Vigilância


em saúde. Porto Alegre: Sagah, 2018. E-
book

MEZZOMO, L. C.; MONTEIRO, D. U.


Deontologia e legislação. Porto Alegre:
SAGAH, 2018. E-book
76

PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE Carga horária: 40 h/r

Principais aspectos da Psicologia aplicada á saúde, com a contextualização das


experiências necessárias para terapias integrativas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


KERBAUY, R. R. Comportamento e saúde: CAVALCANTE FILHO, J. B.;
Doenças e Desafios. Psicologia USP, [S. l.], VASCONCELOS, S. E. M.; CECIM, R. B.;
v. 13, n. 1, p. 11-28, 2002. Disponível em: GOMES, L. B. Acolhimento coletivo: um
https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/vi desafio instituinte de novas formas de
ew/108164. Acesso em: 27 fev. 2023. produzir o cuidado. Interface: Comun
Saúde Educ., v. 31, n. 13, p. 315- 328,
STRAUB, R. O. Psicologia da saúde. 3. dez. 2009. Disponível em:
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. E-book. https://www.scielo.br/j/icse/a/WXmJtgGH
DRVcm8Z8TNsHHSn/abstract/?lang=pt.
WIMMER, Gert Ferreira; FIGUEIREDO, Acesso em: 27 fev. 2023.
Gustavo de Oliveira. Ação coletiva para
qualidade de vida: autonomia, DIMEFF, L. A.; RIZVI, S. L.;
transdisciplinaridade e intersetorialidade. KOERNER, K. (org.).Terapia
Ciência & Saúde Coletiva, [online]. v.11, n. 1. comportamental dialética na prática
pp. 145-154, 2006. Disponível em: clínica: aplicações em diferentes
https://www.scielo.br/j/csc/a/3WJrhwNPmxrky transtornos e cenários. Porto Alegre:
LtXRzLqGxk/abstract/?lang=pt#. Acesso em: Artmed, 2022. E-book.
27 fev. 2023.
MATOS E.; Pires, D. E. P. de; CAMPOS,
G. W. de S. C. Relações de trabalho em
equipes interdisciplinares: contribuições
para a constituição de novas formas de
organização do trabalho em saúde. Rev.
bras. enferm., Brasília, v. 62, n. 6,
nov./dez. 2009. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reben/a/JZWySW
CWx77HxMtMh6FR9Nk/abstract/?lang=p
t. Acesso em: 27 fev. 2023.

PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de


saúde: conceito e tipologia. Revista de
Saúde Pública, v. 35, n. 1, p.103-109.
2001. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rsp/a/PM8YPvMJL
Q4y49Vxj6M7yzt/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 27 fev. 2023.

PEREIRA, Thaís Thomé Seni Oliveira;


BARROS, Monalisa Nascimento dos
Santos; AUGUSTO, Maria Cecília
Nobrega de Almeida. O cuidado em
saúde: o paradigma biopsicossocial e a
subjetividade em foco. Mental,
Barbacena, v. 9, n. 17, p. 523-536, dez.
2011. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/mental/v9n1
7/02.pdf. Acesso em: 27 fev. 2023.
77

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRA EM FARMÁCIA Carga horária: 10 h/r

Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes


motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do mercado
de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e
habilidades para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso
escolhido para exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de
carreira, começando a escolher área de atuação e uma futura especialização

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASIL. Base Nacional Comum BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias
Curricular. Março de 2018. Brasília. ativas para uma educação inovadora:
Disponível em: uma abordagem teórico-prática. Porto
http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional- Alegre: Penso, 2018. E-book
de-educacao/base-nacional-comum-
curricular-bncc. Acesso em: 27 fev. 2023. BORBA, M. de C. P.; ALMEIDA, H. G. F. L.
de; GRACIAS, T. A. de S. Pesquisa em
CASTRO, A. D. de (org.). Ensinar a ensino e a sala de aula: diferentes vozes
ensinar: didática para a escola fundamental em uma investigação. Belo Horizonte:
e média. São Paulo: Cengage Learning, Autêntica Editora, 2018. E-book
2012. E-book
FAZENDA, I. C. A. A pesquisa em
GODEFROID, R. S. O ensino de biologia e educação e as transformações do
o cotidiano. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, conhecimento. 1. ed. Campinas: Papirus,
2015. E-book 2022. E-book

SALLES, G. D. Fundamentos e
metodologia de ensino para as ciências
biológicas. São Paulo: Intersaberes, 2014.
E-book

VEIGA, I. P. A.; D'ÁVILA, C. (org.).


Profissão docente: novos sentidos, novas
perspectivas. 2. ed. São Paulo: Papirus,
2010. E-book
78

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA Carga horária: 0 h/r


Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada
disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie o
domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas,
resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua área de
conhecimento.
Bibliografia Básica Bibliografia Complementar
Não há. Não há.
79

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE


Carga horária: 50 h/r
COMPETÊNCIAS PARA TRANSFORMAR O EU
Estudo acerca de elementos culturais e de ações sociais que dão suporte às identidades
construídas e/ou reconstruídas na definição das fronteiras dos territórios. Participação em
ação junto à comunidade para reconhecimento dos atores envolvidos nas atividades de
extensão universitária.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ADELMAN, M. A voz e a escuta: encontros GOLEMAN, D. O que é empatia. Harvard
e desencontros entre a teoria feminista e a Business Review, 2018. Disponível em:
sociologia contemporânea. Florianópolis: https://s3.amazonaws.com/educa/pucrs/Au
Blucher, 2018. E-book la/1260/Daniel+Goleman+-
+O+que+%C3%A9+empatia+(1).pdf.
KYRILLOS, L.; SARDENBERG, C. A. Acesso em: 27 fev. 2023.
Comunicação e liderança. São Paulo:
Contexto, 2019. E-book PEREIRA, B.; COSTA, C. T.; CESPEDES,
F.; JORGE, S. Dossiê intolerâncias
RODRIGUES, A.; ASSMAR, E, M. L.; visíveis e invisíveis no mundo digital.
JABLONSKO, B. Psicologia social. São Disponível em: https://s18628.pcdn.co/wp-
Paulo: Vozes, 2015. E-book content/themes/comunica/dist/dossie/dossi
e_intolerancia.pdf. Acesso em: 27 fev.
2023.

SANTOS, D. M. B. Educação para sentido


na vida e valores: percepção de
universitários a partir do livro Em busca de
sentido, de Viktor Frankl. Rev. Bras.
Estud. Pedagog, Brasília, v.100, n. 254,
jan./abr. 2019. Epub, maio, 2019.
Disponível em:
http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/
article/view/3296/3031. Acesso em: 27 fev.
2023.

SEPPALA, E. A mente compassiva: seus


benefícios e como desenvolvê-la.
Nowmastê. Disponível em:
https://tibethouse.org.br/a-mente-
compassiva/. Acesso em: 27 fev. 2023.

SILVA, A.; ROSA, L.; MOLINA, S. 20


palavras: leituras sobre o Agora. Ribeirão
Preto: Sesc; Fundação do Livro de Ribeirão
Preto, 2020. Disponível em:
https://www.unifesp.br/campus/gua/images
/departamento_de_historia/20Palavras_Lei
turas_sobre_o_agora.pdf. Acesso em: 27
fev. 2023.
80

2° Semestre

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 80 h/r

Estudo dos processos tecnológicos relacionados com o processamento de alimentos.


Identificação das causas das alterações em alimentos e dos princípios e métodos de
conservação dos alimentos, bem como dos avanços e inovações tecnológicas relacionadas
com a tecnologia de alimentos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


DA MELLO, F. R. D.; MARTINS, P. C. R.; ALMEIDA, S. W. Tecnologia de
SILVA, A. B. Tecnologia de alimentos para alimentos para a área da saúde. Porto
gastronomia. 2. ed. Porto Alegre: SAGAH, Alegre: Sagah, 2016. E-book.
2018. E-book
CARELLE, A. C.; CÂNDIDO, C. C.
FELLOWS, P.J. Tecnologia do Tecnologia dos alimentos: principais
processamento de alimentos: princípios e etapas da cadeia produtiva. São Paulo:
prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. E- Editora Saraiva, 2015. E-book
book
DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L. Química
NESPOLO, C. R.; OLIVEIRA, C. R.; PINTO, de alimentos de Fennema. 5. ed. Porto
F.; OLIVEIRA, F. T. Práticas em tecnologia Alegre: Artmed, 2019. E-book
de alimentos. São Paulo: ArtMed, 2019. E-
book MELLO, F. R. D.; GIBBERT, L.. Controle e
qualidade dos alimentos. Porto Alegre:
SAGAH, 2017. E-book

RIBEIRO, Eliana P. Química de


alimentos. 2. ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2007. E-book
81

CITOLOGIA Carga horária: 40 h/r

Diversidade celular. Organização da célula procariota e eucariota. Evolução celular.


Aspectos morfológicos, bioquímicos e funcionais da célula: seu revestimento e
compartimentos. Integração morfofuncional dos componentes celulares. Métodos de estudo
em Biologia celular. Organelas envolvidas na bioenergética celular: mitocôndrias e
cloroplastos. Núcleo celular interfásico.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. ALBERTS, B. Fundamentos da biologia
M. A Célula. 3. ed. São Paulo: Manole, celular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
2013. E-book E-book

JUNQUEIRA, J. C. U.; CARNEIRO, J. DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia celular


Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de e molecular. 16. ed. Rio de Janeiro:
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. E-book Guanabara Koogan, 2014. E-book

PIRES, C. E. B. M. Biologia celular: SILVA, Alexsandro Macedo; RIBEIRO


estrutura e organização molecular. 1. ed. NETO, Luciane Maria (Org.). Biologia
São Paulo: Érica, 2014. E-book molecular: métodos e interpretação. 1. ed.
Rio de Janeiro: Roca, 2015. E-book

LODISH, H. et al. Biologia celular e


molecular. 7. ed. Porto Alegre: Artmed,
2014. E-book

REECE, J. B. Biologia de Campbell. 10.


ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. E-book
82

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Carga horária: 60 h/r

Estudo dos diferentes tecidos para formação dos sistemas do organismo humano (Histologia
de Sistemas) e de processos importantes para o processo de reprodução e formação do
embrião humano (Embriologia).

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALBERTS, B. Fundamentos da biologia BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W.
celular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. M. Genética humana. 3. ed. Porto Alegre:
E-book Artmed, 2013. E-book.

KUNZLER, A. et al. Citologia, histologia e GARCIA, S. M. L.; FERNÁNDEZ, C. G.


genética. Porto Alegre: Sagah, 2018. E- Embriologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
book 2012. E-book
.
LODISH, H. et al. Biologia celular e KLUG, W. S.; et al. Conceitos de genética.
molecular. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. E-book.
2014. E-book
MANSOUR, E. R. M.; TREVISAN, G. L.;
DAGNINO, A. P. A. Genética. Porto Alegre:
Sagah, 2019. E-book.

WATSON, J. D. et al. Biologia molecular


do gene. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
E-book
83

QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 80 h/r

Estudo dos conceitos, leis e teorias sobre a estrutura, as propriedades e as transformações


da matéria e mudanças de estado. Aborda temas como modelos atômicos e características
do átomo, tabela periódica (organização e propriedades periódicas), leis ponderais (lei de
Lavoisier e lei de Proust), balanceamento de reações químicas, grandezas químicas (massa
atômica, massa molar, mol e volume molar), cálculos estequiométricos, ligações químicas
(covalente e iônica) e funções inorgânicas (ácidos, bases, sais e óxidos), apresentando ao
aluno as bases para o entendimento dos processos tecnológicos e ambientais.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ATKINS, P. W.; JONES, L.; LAVERMAN, L. BOTH, J. Química geral e inorgânica.
Princípios de química: questionando a vida Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book
moderna e o meio. 7. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2018. E-book BROWN, L. S. Química geral aplicada à
engenharia. 2. ed. São Paulo: Cengage
JESPERSEN, N. D.; HYSLOP, A.; BRADY, Learning, 2015. E-book.
J. E. Química: a natureza molecular da
matéria. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. CHANG, R.; GOLDSBY, K. Química. 11.
v.1 e 2. E-book ed. Porto Alegre: AMGH, Bookman, 2013.
E-book.
WELLER, M. et al. Química inorgânica
de Shriver e Atkins. 6. ed. Porto Alegre: ROSENBERG, J. L. Química geral. 9. ed.
Bookman, 2017. E-book Porto Alegre: Bookman, 2013. E-book.

SILVA, R. B.; COELHO, F.


L. Fundamentos de química orgânica
e inorgânica. Porto Alegre: Sagah,
2018. E-book.
84

FÍSICO-QUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 40 h/r

Fundamentação de conceitos envolvidos nas transformações químicas e suas implicações


na energia trocada com o meio. Aborda as propriedades dos líquidos, sólidos e gases sob o
olhar da termodinâmica, cinética química e do equilíbrio químico voltado à síntese e à
manipulação de substâncias químicas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ATKINS, P. W.; PAULA, J. de. Físico- CHANG, R. Físico-química: para as
química. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC 2018. ciências químicas e biológicas. 3. ed. Porto
v.1. E-book Alegre: AMGH, 2010. v. 2. E-book

ATKINS, P. W.; PAULA, J. de. Físico- FIOROTTO, N. R. Físico-química:


química: fundamentos. 6. ed. Rio de Janeiro: propriedades da matéria, composição e
LTC, 2018. E-book transformações. São Paulo: Érica, 2014. E-
book.
CHANG, R. Físico-química: para as
ciências químicas e biológicas. 4. ed. Porto KOTZ, J. C. et al. Química geral e reações
Alegre: AMGH, 2010. v. 1. E-book químicas. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2016. v. 1. E-book

NETZ, P., ORTEGA, G. G. Fundamentos de


físico-química: Uma abordagem conceitual
para ciências farmaceuticas. Porto Alegre:
Artmed, 2002. E-book

LIMA, A. A. Físico-química. São Paulo:


Pearson Education do Brasil, 2014. E-book
85

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRA EM FARMÁCIA


Carga horária: 10 h/r
I
Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes
motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do
mercado de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e
habilidades para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso
escolhido para exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de
carreira, começando a escolher área de atuação e uma futura especialização.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias BORBA, M. de C. P.; ALMEIDA, H. G. F. L.
ativas para uma educação inovadora: de; GRACIAS, T. A. de S. Pesquisa em
uma abordagem teórico-prática. Porto ensino e a sala de aula: diferentes vozes
Alegre: Penso, 2018. E-book em uma investigação. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2018. E-book
CASTRO, A. D. de (org.). Ensinar a
ensinar: didática para a escola fundamental BRASIL. Base Nacional Comum
e média. São Paulo: Cengage Learning, Curricular. Março de 2018. Brasília.
2012. E-book Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-
GODEFROID, R. S. O ensino de biologia e de-educacao/base-nacional-comum-
o cotidiano. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, curricular-bncc. Acesso em: 27 fev. 2023.
2015. E-book
FAZENDA, I. C. A. A pesquisa em
educação e as transformações do
conhecimento. 1. ed. Campinas: Papirus,
2022. E-book

SALLES, G. D. Fundamentos e
metodologia de ensino para as ciências
biológicas. São Paulo: Intersaberes, 2014.
E-book

VEIGA, I. P. A.; D'ÁVILA, C. (org.).


Profissão docente: novos sentidos, novas
perspectivas. 2. ed. São Paulo: Papirus,
2010. E-book
86

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA I Carga horária: 0 h/r

Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada


disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas,
resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua área
de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


Não há. Não há.
87

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE


COMPETÊNCIAS PARA TRANSFORMAR O EU, O OUTRO E A Carga horária: 50 h/r
SOCIEDADE
Estudo sobre as questões identidades e o pressuposto de que a integração de espaços
sociais num território cria a necessidade social de produção de uma identidade territorial
estreitamente vinculada a um contexto sociopolítico e a uma configuração cultural.
Participação em ação junto à comunidade para reconhecimento dos atores envolvidos nas
atividades de extensão universitária.
Bibliografia Básica Bibliografia Complementar
TAJRA, Sanmya; RIBEIRO, Joana. Inovação CIEDS. Elaboração e Gestão de Projetos
na prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. Sociais. Disponível em:
E-book https://cutt.ly/BmH5SQc. Acesso em: 27 fev.
2023.
BARBOSA, A. F. O mundo globalizado:
economia, sociedade e política. 5. ed. São CIEDS. Mobilização Social e ação coletiva:
Paulo: Contexto, 2010. E-book aprendizagens para a promoção do
engajamento cívico e comunitário. Disponível
PINSKY, J. (Org.). Práticas de cidadania. em: https://cutt.ly/pmH5KaA. Acesso em: 27
São Paulo: Contexto, 2004. E-book. fev. 2023.

INSTITUTO SOUZA CRUZ. Vida em Rede -


Conexões, relacionamentos e caminhos para
uma nova sociedade. Barueri: Instituto Souza
Cruz, 2011. Disponível em:
https://sinapse.gife.org.br/download/vida-em-
rede-conexoes-relacionamentos-e-caminhos-
para-uma-nova-sociedade. Acesso em: 28
fev. 2023.

_____. Conexões Rurais. Instituto Souza


Cruz. 2014. Disponível em:
https://www.institutosouzacruz.org.br/groupm
s/sites/INS_8BFK5Y.nsf/vwPagesWebLive/D
O8LBGX6?opendocument. Acesso em: 28
fev. 2023.

FUNDAÇÃO TIDE SETUBAL. Olhar, Ouvir e


Tocar - Experiência da Educação pela Arte.
Fundação Tide Setubal. 2010. Disponível em:
https://fundacaotidesetubal.org.br/publicacoe
s/olhar-ouvir-tocar-experiencia-da-educacao-
pela-arte/. Acesso em: 28 fev. 2023.
88

3° Semestre

ANATOMOFISIOLOGIA HUMANA Carga horária: 60 h/r

Estudo da anatomia e fisiologia dos sistemas do corpo humano.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BECKER, R. O.; PEREIRA, G. A. M.; HANKIN, M. H.; MORSE, D. E.; BENNETT-
PAVANI, K. K. G. Anatomia humana. CLARKE, C. A. Anatomia clínica: uma
Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book. abordagem por estudos de casos. Porto
Alegre: AMGH, 2015. E-book
TORTORA, G. J. et al. Corpo humano:
fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto MARTINI, F.H.; TIMMONS, M. J.;
Alegre: Artmed, 2017. E-book TALLITSCH, R.B. Anatomia humana.
Porto Alegre: Artmed, 2012. E-book
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A.
Anatomia e Fisiologia de Seeley. 10. ed. PRESTON, R. R. Fisiologia ilustrada.
Porto Alegre: AMGH, 2016. E-book Porto Alegre: ArtMed, 2014. E-book

TANK, P.W.; GEST, T. Atlas de anatomia


humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. E-
book

TOY, E. C. et. al. Casos clínicos em


anatomia. Porto Alegre: AMGH, 2016. E-
book
89

PRÁTICAS EM ANATOMOFISIOLOGIA HUMANA Carga horária: 20 h/r

Estudo da anatomia e fisiologia dos sistemas do corpo humano através de aplicação de


conceitos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


TANK, P.W.; GEST, T. Atlas de anatomia BECKER, R. O.; PEREIRA, G. A. M.;
humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. E- PAVANI, K. K. G. Anatomia humana.
book Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book.

TORTORA, G. J. et al. Corpo humano: HANKIN, M. H.; MORSE, D. E.; BENNETT-


fundamentos de anatomia e fisiologia. CLARKE, C. A. Anatomia clínica: uma
Porto Alegre: Artmed, 2017. E-book abordagem por estudos de casos. Porto
Alegre: AMGH, 2015. E-book
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A.
Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. MARTINI, F.H.; TIMMONS, M. J.;
Porto Alegre: AMGH, 2016. E-book TALLITSCH, R.B. Anatomia humana.
Porto Alegre: Artmed, 2012. E-book

PRESTON, R. R. Fisiologia ilustrada.


Porto Alegre: ArtMed, 2014. E-book

TOY, E. C. et. al. Casos clínicos em


anatomia. Porto Alegre: AMGH, 2016. E-
book
90

Carga horária: 60
QUÍMICA ORGÂNICA APLICADA À FARMÁCIA
h/r
Estuda os principais conceitos de química orgânica, com as suas respectivas
representações estruturais, buscando em um melhor entendimento aos conceitos básicos,
demonstrando as principais teorias das ligações, as hibridizações, geometria e polaridade
das moléculas, ressonância e propriedades físico-químicas das funções orgânicas. A
química orgânica compreende toda nomenclatura, funções e reações orgânicas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


FERREIRA, M.; MORAES, l.; NICHELE, T. ANDREI, C. C. et al. Da química medicinal
Z. Química orgânica. Porto Alegre: Artmed, à química combinatória e modelagem
2008. E-book molecular: um curso prático. 2. ed. Barueri,
SP: Manole, 2012. E-book
GARCIA, C. F.; LUCAS, E. M. F.; BINATTI,
I. Química orgânica: estrutura e BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M.
propriedades. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, Química medicinal: as bases molecures
2015. E-book da ação dos fármacos. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2015. E-book
SILVA, R. B., COELHO, F. L. Fundamentos
de química orgânica e inorgânica. Porto CAREY, F. A. Química orgânica. 7. ed.
Alegre: SAGAH, 2018. E-book Porto Alegre: AMGH, 2011. E-book

MCMURRY, J. Química orgânica: combo.


9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. E-
book.

SILVA, R. F. Química orgânica. 1. ed. Rio


de Janeiro: LTC, 2018. E-book.
91

PRÁTICAS DE QUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 20 h/r

Estudo prático das moléculas orgânicas por meio da utilização de diferentes testes de
identificação, estudos estruturais e propriedades, abordando a polaridade e a reatividade dos
compostos orgânicos. Aborda os aspectos práticos e as técnicas laboratoriais para o
entendimento de conceitos como propriedades e as transformações da matéria e
propriedades das principais funções inorgânicas. Estuda a aplicação dos conceitos de
Química Geral e Inorgânica nas ciências farmacêuticas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ATKINS, P. W.; JONES, L.; LAVERMAN, L. BOLLER, C., BOTH, J., SCHNEIDER, A. P.
Princípios de química: questionando a vida H. Química analítica qualitativa. Porto
moderna e o meio. 7. ed. Porto Alegre: Alegre: SAGAH, 2018. E-book
Bookman, 2018. E-book
BOTH, J. Química geral e inorgânica.
ROSA, G., GAUTO, M., GONÇALVES, F. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book
Química analítica. Porto Alegre: Bookman,
2013. E-book CHANG, R. Físico-química: para as
ciências químicas e biológicas. 4. ed. Porto
SILVA, R. B., COELHO, F. L. Fundamentos Alegre: AMGH, 2010. E-book
de química orgânica e inorgânica. Porto
Alegre: SAGAH, 2018. E-book SILVA, E. F. da.; SILVA, C. da; BRUM, L. F.
S. Fundamentos de química medicinal.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book

VOLLHART, P.; SCHORE, N. Química


orgânica: estrutura e função. Porto Alegre:
Bookman, 2013. E-book
92

QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 60 h/r

Estuda os conceitos básicos dos diferentes métodos de análise quantitativa e qualitativa,


fornece os subsídios para compreensão dos métodos de análise volumétrica, gravimétrica
e complexométrica, com foco nas aplicações circunstanciais e específicas no contexto das
ciências farmacêuticas

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


HAGE, David S; CARR, James D. Química DIAS, S. L. P. et al. Química analítica:
analítica e análise quantitativa. 1. ed. São teoria e prática essenciais. Porto Alegre:
Paulo: Person, 2011. E-book Bookman, 2016. E-book.

HARRIS, Daniel C. Análise química JERPERSEN, Neil D. Química, a natureza


quantitativa. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, molecular da matéria. 1 ed. Rio de
2012. E-book Janeiro: LTC, 2017. v. 1 E-book

MERCÊ, Ana Lucia Ramalho. Iniciação ROSA, G., GAUTO, M., GONÇALVES, F.
química analítica quantitativa não Química analítica. Porto Alegre:
instrumental. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, Bookman, 2013. E-book
2012. E-book
SKOOG, D.; WEST D.; HOLLER, J.;
CROUCH, S.; Fundamentos de química
analítica. 9. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2014. E-book

VOGEL, Arthur Israel. Análise química


quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2022. E-book
93

PRÁTICAS DE QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 20 h/r

Estudo das práticas básicos utilizadas nas análises quantitativa e qualitativa aplicadas ao
farmacêutico, a análise e interpretação de resultados analíticos. Apresentação dos métodos
clássicos utilizados em química analítica como análise volumétrica, gravimétrica e
complexométrica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ATKINS, P. W.; JONES, L.; LAVERMAN, L. CHRISTOFF, P. Química geral. Curitiba:
Princípios de química: questionando a vida Editora Intersaberes, 2015. E-book
moderna e o meio. 7. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2018. E-book GAUTO, M.; ROSA, G. Química
analítica: práticas de laboratório. Porto
BROWN, T. L.; LEMAY JUNIOR, H. E.; Alegre: Bookman, 2013. E-book.
BURSTEN, B. E. Química: a ciência central.
13. ed. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, KOTZ, J. C. et al. Química geral e reações
2016. E-book químicas. 3. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2016. v. 1. E-book
LEE, J. D. Química inorgânica não tão
concisa. 5. ed. São Paulo: Blucher, 2018. E- KOTZ, J. C. et al. Química geral e reações
book químicas. 3. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2016. v. 2. E-book

ROSENBERG, J. L. Química geral. 9. ed.


Porto Alegre: Bookman, 2013. E-book.
94

MICROBIOLOGIA GERAL E CLÍNICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 60 h/r

Aborda a importância, classificação e caracterização geral dos principais microrganismos


causadores de doenças em humanos, sua fisiologia e metabolismo: Produção de energia,
biossíntese, nutrição e reprodução. O aluno será capaz de compreender a influência dos
fatores ambientais sobre os microrganismos a variabilidade e os meios de cultura de
microrganismos, exigências nutricionais, influência de fatores físicos e químicos
necessários para seu crescimento e controle, de forma que compreenda a importância do
farmacêutico no controle de contaminações, nos estudos epidemiológicos, os aspectos
clínicos para tratamento e diagnóstico das principais doenças.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


LEVINSON, W. Microbiologia médica e MURPHY, K.; TRAVERS, P.; WALPORT,
imunologia. 13. ed. Porto Alegre: ArtMed, M. Imunobiologia de Janeway. 7. ed.
2016. E-book Porto Alegre: Artmed, 2010. E-book

MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de QUINN, P. J. et al. Microbiologia


Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. veterinária e doenças infecciosas. Porto
E-book Alegre: ArtMed, 2005. E-book

TORTORA, G. J.; CASE, C. L.; FUNKE, B. RIBEIRO, H. F. et al. Imunologia clínica.


R. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book
Artmed, 2017. E-book
RIEDEL, S. et al. Microbiologia médica
de Jawetz, Melnick & Alderbeg. 28. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2022. E-book

SPODORIO, D. M. P.; DUQUE, C.


Microbiologia e imunologia geral e
odontológica. São Paulo: Artes Médicas,
2013. E-book
95

PRÁTICAS DE MICROBIOLOGIA GERAL E CLÍNICA APLICADA


Carga horária: 20 h/r
À FARMÁCIA
Estudo das principais técnicas em Microbiologia como o preparo e escolha adequada dos
meios de cultura, a identificação dos principais grupos de microrganismos e sua aplicação
clínica. Apresentação dos conhecimentos necessários para o diagnóstico microbiológico
como: identificação bacteriana, testes de susceptibilidade aos antimicrobianos e técnicas de
esterilização e processamento de artigos e materiais de laboratório.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


LEVINSON, W. Microbiologia médica e MURPHY, K.; TRAVERS, P.; WALPORT,
imunologia. 13. ed. Porto Alegre: ArtMed, M. Imunobiologia de Janeway. 7. ed.
2016. E-book Porto Alegre: Artmed, 2010. E-book

MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de QUINN, P. J. et al. Microbiologia


Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. veterinária e doenças infecciosas. Porto
E-book Alegre: ArtMed, 2005. E-book

TORTORA, G. J.; CASE, C. L.; FUNKE, B. R. RIBEIRO, H. F. et al. Imunologia clínica.


Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book
2017. E-book
RIEDEL, S. et al. Microbiologia médica de
Jawetz, Melnick & Alderbeg. 28. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2022. E-book

SPODORIO, D. M. P.; DUQUE, C.


Microbiologia e imunologia geral e
odontológica. São Paulo: Artes Médicas,
2013. E-book
96

ANÁLISE INSTRUMENTAL APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 40 h/r

Apresenta os conceitos aplicados e procedimentos para análises por métodos instrumentais,


aborda os princípios básicos de funcionamento dos equipamentos utilizados e as
potencialidades e limitações das diferentes técnicas de análise bem como o comportamento
crítico e analítico para condução e interpretação destas técnicas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ATKINS, P. W.; JONES, L.; LAVERMAN, L. DIAS, S. L. P.; VAGHETTI, J. C. P.; LIMA,
Princípios de química: questionando a vida E. C.; BRASIL, J. L. Química analítica:
moderna e o meio. 7. ed. Porto Alegre: teoria e prática essenciais. São Paulo:
Bookman, 2018. E-book Bookman, 2016. E-book

SKOOG, D.; WEST D.; HOLLER, J.; CHANG, R.; GOLDSBY, K. Química. 11.
CROUCH, S. Fundamentos de química ed. Porto Alegre: AMGH, Bookman,
analítica. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. E-book.
2014. E-book
JESPERSEN, N. D.; HYSLOP, A.; BRADY,
SIMOMUKAY, E. et al. Fundamentos de J. E. Química: a natureza molecular da
análise instrumental. Porto Alegre: matéria. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
SAGAH, 2022. E-book. v.1 e 2. E-book

ROSENBERG, J. L. Química geral. 9. ed.


Porto Alegre: Bookman, 2013. E-book.

VOGEL, Arthur Israel. Análise química


quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2022. E-book
97

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRA EM FARMÁCIA


Carga horária: 10 h/r
II
Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes
motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do mercado
de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e
habilidades para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso
escolhido para exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de
carreira, começando a escolher área de atuação e uma futura especialização.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BES, P.; DUARTE, F.; SANTOS,. A. P. M.; BES, P. Andragogia e educação
MELLO, J. P. Felicidade e bem estar na profissional. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
vida profissional. Porto Alegre: SAGAH, E-book
2021. E-book
MOSSER, G., BEGUN, J.
BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à Compreendendo o trabalho em equipe
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, na saúde. Porto Alegre: Artmed, 2015. E-
2017. E-book book

SOUZA, E. N. C. Legislação e exercício ROSS, S. A., WESTERFIELD, R. W.,


profissional. Porto Alegre: SAGAH, 2018. JAFFE, J., LAMB, R. Administração
E-book. financeira. Porto Alegre: AMGH, 2015. E-
book

SOUZA, A. C. A. A., LESSA, B. S.


Coaching e carreira. Porto Alegre:
SAGAH, 2019. E-book

THOMPSON JUNIOR, A. A.;


STRICKLAND, A. J.; GAMBLE, J. E.
Administração estratégica. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed: 2008. E-book
98

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA I Carga horária: 20 h/r

Trabalha as habilidades do graduando por meio de atividades práticas curriculares


supervisionadas relacionadas à atuação profissional do farmacêutico com foco nas
especificidades regionais.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à BRASIL. Ministério da Saúde. Uso racional
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, de medicamentos: temas
2017. E-book selecionados/Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Insumos Estratégicos. Brasília: Ministério
Estado de São Paulo. Código de ética da Saúde, 2012. Disponível em:
farmacêutica [Conselho Regional de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoe
Farmácia do Estado de São Paulo]. 5. ed. s/uso_racional_medicamentos_temas_sele
São Paulo: CRF-SP, 2020. Disponível em: cionados.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
http://www.crfsp.org.br/documentos/etica/co
digo-etica_web.pdf. Acesso em: 27 fev. COURA, J. R. Dinâmica das doenças
2023. infecciosas e parasitárias. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. E-book
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do
Estado de São Paulo. Direitos e DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia celular e
Prerrogativas Profissionais / Conselho molecular. 16. ed. Rio de Janeiro:
Regional de Farmácia do Estado de São Guanabara Koogan, 2014. E-book
Paulo. 2.ed. São Paulo: CRF-SP, 2017.
Disponível em: GONCALVES, C. P.; ROCKENBACH, L.;
https://www.crfsp.org.br/documentos/materi JUNQUEIRA, S. C. Assistência
aistecnicos/Direitos_e_Prerrogativas_Profis farmacêutica. Porto Alegre: Sagah,
sionais_Vol.2.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. 2018. E-book.

HERZLINGER, R. Valor para o


paciente: o remédio para o sistema de
saúde. Porto Alegre: Bookman, 2011. E-
book.
99

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA II Carga horária: 0 h/r

Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada


disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras
áreas, resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de
resolução de problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas
em sua área de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


Não há. Não há.
100

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Carga horária: 50


EM FARMÁCIA I h/r
Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada
disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas,
resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua área
de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à CECHINEL FILHO, V. ZANCHETT, C. C. C.
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, Fitoterapia avançada: uma abordagem
2017. E-book química, biológica e nutricional. Porto
Alegre: Artmed, 2020. E-book
LOURIVAL, L. Fármacos e medicamentos.
Porto Alegre: Artemed, 2008. E-book LANG, K. Fundamentos de
farmacotécnica. Porto Alegre: SAGAH,
NICHELLE, P. G.; MELLO, F.; ROBERT D.; 2018. E-book
Bromatologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
E-book LOPES, F. M. et al. Introdução e
fundamentos da estética e cosmética.
Porto Alegre: SAGAH, 2017. E-book

OLIVEIRA, L. F. de., MAIOR, J. F. A. S.,


DRESCH, R. R. Farmacognosia pura.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book

SILVA, E. F. da.; SILVA, C. da; BRUM, L. F.


S. Fundamentos de química medicinal.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book
101

4° Semestre

BROMATOLOGIA E ANÁLISE DE ALIMENTOS APLICADA À Carga horária: 40


FARMÁCIA h/r
Estudo da bromatologia e dos processos tecnológicos relacionados com o processamento
de alimentos. Identificação das causas das alterações em alimentos e dos princípios e
métodos de conservação dos alimentos, bem como dos avanços e inovações tecnológicas
relacionadas com a tecnologia de alimentos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


DA MELLO, F. R. D.; MARTINS, P. C. R.; CARELLE, A. C.; CÂNDIDO, C. C.
SILVA, A. B. Tecnologia de alimentos Tecnologia dos alimentos: principais
para gastronomia. 2. ed. Porto Alegre: etapas da cadeia produtiva. São Paulo:
SAGAH, 2018. E-book Editora Saraiva, 2015. E-book

FELLOWS, P.J. Tecnologia do DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L. Química


processamento de alimentos: princípios e de alimentos de Fennema. 5. ed. Porto
prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. Alegre: Artmed, 2019. E-book
E-book
MELLO, F. R. D.; GIBBERT, L.. Controle e
NESPOLO, C. R.; OLIVEIRA, C. R.; PINTO, qualidade dos alimentos. Porto Alegre:
F.; OLIVEIRA, F. T. Práticas em tecnologia SAGAH, 2017. E-book
de alimentos. São Paulo: ArtMed, 2019. E-
book NICHELLE, P. G.; MELLO, F.
R. Bromatologia. Porto Alegre: Sagah,
2018. E-book.

RIBEIRO, Eliana P. Química de


alimentos. 2. ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2007. E-book
102

PARASITOLOGIA GERAL E CLÍNICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 40 h/r

Análise de forma integrada dos conteúdos relacionados das principais parasitoses


humanas de ocorrência no Brasil, desde a identificação dos parasitas, seus respectivos
ciclos evolutivos dentro e fora dos hospedeiros, diagnóstico e tratamentos associados.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


FERREIRA, M. U. Parasitologia FREITAS, E. O. de. Imunologia,
contemporânea. Rio de Janeiro: parasitologia e hematologia aplicadas à
Guanabara Koogan, 2017. E-book biotecnologia. São Paulo: Érica, 2015. E-
book.
MARTINS, M. A. et al. Clínica médica:
alergia, imunologia, doenças da pele, LEVINSON, W. Microbiologia médica e
doenças infecciosas e parasitárias. 2. ed. imunologia. 13. ed. Porto Alegre: ArtMed,
Barueri, SP: Manole, 2016. v. 7. E-book 2016. E-book

REY, L. Parasitologia. 4. ed. Rio de SILVA, Alexsandro Macedo; RIBEIRO


Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. E-book NETO, Luciane Maria (Org.). Biologia
molecular: métodos e interpretação. 1.
ed. Rio de Janeiro: Roca, 2015. E-book

REY, L. Bases da parasitologia médica.


3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009. E-book.

WILLIAMSON, A. M. W.; SNYDER, L. M.


Wallach - Interpretação de exames
laboratoriais. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2022. E-book
103

BIOQUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 60 h/r

Estudo das estruturas e propriedades químicas das biomoléculas (carboidratos, lipídeos,


aminoácidos e proteínas) de modo que o aluno possa reconhecer e identificar as moléculas
correlacionando-as com suas funções. Estudo do metabolismo das biomoléculas abordando
aspectos fisiológicos, nutricionais e patológicos. Estudo da bioquímica da pele e do
envelhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 2. ed. São ALVARENGA, M.; SCAGLIUSI, F. B.;
Paulo: Cengage Learning, 2016. E-book. PHILIPPI, S. (Orgs.). Nutrição e
transtornos alimentares: avaliação e
MORAN, Laurence A. et al. Bioquímica. 5. ed. tratamento. Barueri, SP: Manole, 2011. E-
São Paulo: Pearson, 2013. E-book book

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica BERG, J. M. Bioquímica. 7. ed. Rio de


básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. E-book
Koogan, 2017. E-book.
CARVALHO, T. G.; et al. Bioquímica
humana. Porto Alegre: Sagah, 2018. E-
book.

KOHLER, R. C. O. A química da estética


capilar como tem prática do ensino de
química e na capacitação dos
profissionais da beleza. [Dissertação].
Universidade Federal de Santa Maria. Santa
Maria, RS, 2011. Disponível em:
https://repositorio.ufsm.br/handle/1/6646.
Acesso em: 28 fev. 2023.

SOUZA, D. G.; BRAGHIROLLI, D. I.;


SCHNEIDER, A. P. H. Bioquímica
aplicada. Porto Alegre: Sagah, 2018.E-
book.
104

PRÁTICAS EM BIOQUÍMICA Carga horária: 20 h/r

Introdução ao laboratório de bioquímica a partir do desenvolvimento de atividades práticas,


focando na abordagem bioquímica das reações metabólicas e mecanismos que regulam os
sistemas biológicos do corpo humano.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRACHT, A., ISHII-IWAMOTO, E. L. CARVALHO, T. G. Bioquímica humana.
Métodos de laboratório em bioquímica. Porto Alegre: Sagah, 2018. (ebook).
Barueri, SP: Manole, 2003. (e-book)
FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 7. ed.
NELSON, D. L; COX, M. M. Princípios de Porto Alegre: Artmed, 2019. (ebook).
bioquímica de Lehninger. 7. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2019. (e-book) LUCENA, M. N. Bioquímica experimental:
um guia prático para jovens pesquisadores.
RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada Rio de Janeiro: Interciência, 2019. (e-book).
de harper. 31. ed. Porto Alegre: AMGH,
2021. (e-book) MARZZOCO, A.; TORRES, B. B.
Bioquímica básica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. (e-book).

MICHELACCI, Y. M.; OLIVA, M. L. V.


(coord). Manual de práticas e estudos
dirigidos: química, bioquímica e biologia
molecular. São Paulo: Blucher, 2014. (e-
book).
105

PATOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 60 h/r

Estudo da Patologia, enfatizando o binômio saúde/doença, correlacionando-o aos processos


degenerativos reversíveis e irreversíveis, às alterações hemodinâmicas e aos processos
inflamatórios agudos e crônicos, reparações teciduais e biologia do crescimento neoplásico.
Estudo dos mecanismos gerais de doença, com ênfase nos processos de lesão e adaptação
celular, nos distúrbios hídricos e hemodinâmicos, bem como nos processos inflamatórios e
neoplásicos, como subsídio para a compreensão das doenças que acometem os seres
humanos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia FELIN, I. P. D.; FELIN, C. R. Patologia
geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara geral: em mapas conceituais. Rio de
Koogan, 2019. E-book Janeiro: Elsevier, 2016. E-book.

KUMAR, V. R.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. HANSEL, D. E.; DINTZIS, R.


Robbins e Cotran, patologia: bases Fundamentos de Rubin: patologia. Rio de
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. E-book
Janeiro: Elsevier, 2016. E-book
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e
HAMMER, G. D.; MCPHEE, S. doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
J. Fisiopatologia da doença: uma 2009. E-book.
introdução à medicina clínica. 7. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2016. KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L.
Histologia e biologia celular: uma
introdução à patologia. 5. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2021. E-book.

REISNER, H. M. Patologia: uma


abordagem por estudos de casos. Porto
Alegre: Artmed, 2016. E-book
106

PRÁTICAS EM PROCESSOS FISIOPATOLÓGICOS Carga horária: 20 h/r

Práticas aplicadas ao estudo e compreensão da fisiopatologia, considerando os principais


processos que envolvem a saúde-doença, com foco na identificação das modificações
celulares envolvidas nos processos inflamatórios e degenerativos e na reparação tecidual.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia FELIN, I. P. D.; FELIN, C. R. Patologia
geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara geral: em mapas conceituais. Rio de
Koogan, 2019. E-book Janeiro: Elsevier, 2016. E-book.

KUMAR, V. R.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. HANSEL, D. E.; DINTZIS, R.


Robbins e Cotran, patologia: bases Fundamentos de Rubin: patologia. Rio de
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. E-book
Janeiro: Elsevier, 2016. E-book
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e
HAMMER, G. D.; MCPHEE, S. doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
J. Fisiopatologia da doença: uma 2009. E-book.
introdução à medicina clínica. 7. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2016. KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L.
Histologia e biologia celular: uma
introdução à patologia. 5. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2021. E-book.

REISNER, H. M. Patologia: uma


abordagem por estudos de casos. Porto
Alegre: Artmed, 2016. E-book
107

IMUNOLOGIA GERAL E CLÍNICA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 60 h/r

Estudo dos mecanismos de resposta imune pelos quais o organismo responde às


agressões. Estudo dos órgãos e sistema linfático, a biologia da resposta imune inata e
adaptativa, diagnóstico de doenças infecciosas e autoimunes e hipersensibilidade e
imunologia dos transplantes e tumores.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. 6.
Imunologia básica: funções e distúrbios do ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
sistema imunológico. 5. ed. Rio de Janeiro: 2010. E-book
Guanabara Koogan, 2021. E-book
DELVES, P. J. et al. Roitt fundamentos de
ABBAS, K., LICHTMAN, A. H., PILLAI, S. imunologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Imunologia celular e molecular. 9. ed. Rio Guanabara Koogan, 2018. E-book
de Janeiro: Elsevier, 2019. E-book
MALE, D.; BROSTOFF, J.; ROTH, D. B.;
FERREIRA, R. H. et. al. Imunologia clínica. ROITT, I. M. Imunologia. 8. ed. Rio de
Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book Janeiro: Elsevier, 2014. E-book

PLAYFAIR, J. H. L. Imunologia básica:


guia ilustrado de conceitos fundamentais.
9. ed. Barueri, SP: Manole, 2013. E-book

RIBEIRO, H. F.; et al. Imunologia


clínica. Porto Alegre: Sagah, 2019. E-
book.
108

PRÁTICAS EM IMUNOLOGIA GERAL E CLÍNICAS APLICADA À


Carga horária: 20 h/r
FARMÁCIA
Estudo das práticas clínicas e métodos laboratoriais imunológicos frequentemente utilizados
em diagnóstico, bem como sua validação, análise e interpretação de resultados.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. 6.
Imunologia básica: funções e distúrbios do ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
sistema imunológico. 5. ed. Rio de Janeiro: 2010. E-book
Guanabara Koogan, 2021. E-book
DELVES, P. J. et al. Roitt fundamentos de
ABBAS, K., LICHTMAN, A. H., PILLAI, S. imunologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Imunologia celular e molecular. 9. ed. Rio Guanabara Koogan, 2018. E-book
de Janeiro: Elsevier, 2019. E-book
FERREIRA, A. W.; MORAES, S. L.
VAZ, A. J. et al. Imunoensaios: Diagnóstico laboratorial das principais
fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de doenças infecciosas e autoimunes:
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. E-book correlações clínico-laboratoriais. 3. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. E-
book.

FERREIRA, R. H. et. al. Imunologia


clínica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-
book

WILLIAMSON, A. M. W.; SNYDER, L. M.


Wallach - Interpretação de exames
laboratoriais. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2022. E-book
109

BIOESTATÍSTICA Carga horária: 80 h/r

Técnicas de amostragem, medidas de tendência central e de dispersão, estudos de


probabilidade e testes de hipótese.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


LIRANI, L. S.; OSIECKI, A. C. V. CASTANHEIRA, N. P. Bioestatística.
Bioestatística. Curitiba: InterSaberes, 2022. Curitiba: Contentus, 2020. E-book
E-book.
LUNARDI, A. C. Manual de pesquisa
MARTINEZ, E. Z. Bioestatística para os clínica aplicada à saúde. São Paulo:
cursos de graduação da área da saúde. Blucher, 2020. E-book.
São Paulo: Blucher, 2015. E-book.
QUINSIER, A. P. Probabilidade e
PARENTI, T. Bioestatística. Porto Alegre: estatística. Curitiba: InterSaberes, 2022. E-
SAGAH, 2018. E-book. book.

SILVA, J. S. F.; GRAMS, A. L. B.;


SILVEIRA, J. F. Estatística. Porto Alegre:
Sagah, 2018. E-book.

SILVEIRA, J. et al. Bioestatística. Porto


Alegre: Sagah, 2018. E-book.
110

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRAS EM


Carga horária: 10 h/r
FARMÁCIA III
Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes
motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do mercado
de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e
habilidades para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso
escolhido para exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de
carreira.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à ALVES, A. E. S. A propósito da
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, empregabilidade e do mercado de trabalho.
2017. E-book Revista entreideias: educação, cultura e
sociedade, Salvador, v. 5, n. 4, 2007.
MOSSER, G., BEGUN, J. Disponível em:
Compreendendo o trabalho em equipe https://periodicos.ufba.br/index.php/entreid
na saúde. Porto Alegre: Artmed, 2015. E- eias/article/view/2935. Acesso em: 28 fev.
book 2023.

SOUZA, E. N. C. Legislação e exercício HOOLEY, G. J.; SAUNDERS, J. A.;


profissional. Porto Alegre: SAGAH, 2018. PIERCY, N. Estratégia de marketing e
E-book. posicionamento competitivo. 4. ed. São
Paulo: Pearson, 2011. E-book.

MALSCHITZKY, N. A importância da
orientação de carreira na empregabilidade.
Revista da FAE, Curitiba, v. 15, n. 1, 2012.
Disponível em:
https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/v
iew/159. Acesso em: 28 fev. 2023.

MELO, P.; CIAMPA, A. L.; MELE, C.;


PEIXOTO, A. M. M. Marketing pessoal e
empregabilidade: do planejamento de
carreira ao networking. São Paulo: Érica,
2014. E-book.

OLIVEIRA, D. P. R. Como elaborar um


plano de carreira para ser um
profissional bem-sucedido. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2018. E-book
111

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA II Carga horária: 20 h/r

Trabalha as habilidades do graduando por meio de atividades práticas curriculares


supervisionadas relacionadas à atuação profissional do farmacêutico com foco nas
especificidades regionais.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à BRASIL. Ministério da Saúde. Uso
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, racional de medicamentos: temas
2017. E-book selecionados/Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Insumos Estratégicos. Brasília: Ministério
Estado de São Paulo. Código de ética da Saúde, 2012. Disponível em:
farmacêutica [Conselho Regional de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoe
Farmácia do Estado de São Paulo]. 5. ed. s/uso_racional_medicamentos_temas_sel
São Paulo: CRF-SP, 2020. Disponível em: ecionados.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
http://www.crfsp.org.br/documentos/etica/co
digo-etica_web.pdf. Acesso em: 27 fev. COURA, J. R. Dinâmica das doenças
2023. infecciosas e parasitárias. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. E-book
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do
Estado de São Paulo. Direitos e DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia celular e
Prerrogativas Profissionais / Conselho molecular. 16. ed. Rio de Janeiro:
Regional de Farmácia do Estado de São Guanabara Koogan, 2014. E-book
Paulo. 2.ed. São Paulo: CRF-SP, 2017.
Disponível em: GONCALVES, C. P.; ROCKENBACH, L.;
https://www.crfsp.org.br/documentos/materi JUNQUEIRA, S. C. Assistência
aistecnicos/Direitos_e_Prerrogativas_Profis farmacêutica. Porto Alegre: Sagah,
sionais_Vol.2.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. 2018. E-book.

HERZLINGER, R. Valor para o


paciente: o remédio para o sistema de
saúde. Porto Alegre: Bookman, 2011. E-
book.
112

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA III Carga horária: 0 h/r

Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada


disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras
áreas, resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de
resolução de problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas
em sua área de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


Não há. Não há.
113

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE


Carga horária: 50 h/r
COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA II
Projeto de caráter interdisciplinar que busca a integração entre conteúdos afins ou
correlatos visando a articulação das áreas do conhecimento aprendidos nas disciplinas
ofertadas no primeiro semestre do curso. Aborda a construção do conhecimento de forma
multidisciplinar e integrada que se relacionam com a profissão farmacêutica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. BRACHT, A.; ISHII-IWAMOTO, E. L.
Imunologia básica: funções e distúrbios do Métodos de laboratório em bioquímica.
sistema imunológico. 5. ed. Rio de Janeiro: Barueri, SP: Manole, 2003. E-book.
Guanabara Koogan, 2021. E-book
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B.
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia Bioquímica básica. 4. ed. Rio de Janeiro:
geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Guanabara Koogan, 2017. E-book.
Koogan, 2019. E-book
RODRIGUES, M. A. S. (org.).
NELSON, D. L; COX, M. M. Princípios de Bioestatística. São Paulo: Pearson
bioquímica de Lehninger. 7. ed. Porto Prentice Hall, 2014. E-book.
Alegre: Artmed, 2019. E-book
RODWELL, V. W. et al. Bioquímica
ilustrada de Harper. 31. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2021. E-book.

WILLIAMSON, A. M. W.; SNYDER, L. M.


Wallach - Interpretação de exames
laboratoriais. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2022. E-book
114

5° Semestre

CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS Carga horária: 40 h/r

Estuda os principais métodos de análise e garantia de qualidade de produtos farmacêuticos,


os procedimentos técnicos aplicados, as metodologias físico-químicos, os conceitos da
validação analítica, equivalência farmacêutica, estudos de estabilidade e eficácia de
conservantes. Fornece subsídios para realização do controle total e garantia de qualidade
de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. Inclui análise da qualidade microbiana
de produtos não-estéreis e análises em produtos estéreis, como ensaios de pirogênios e
contaminação microbiana.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


DIAS, S. L. P.; VAGHETTI, J. C. P.; LIMA, E. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância
C.; BRASIL, J. L.; Química analítica: teoria Sanitária. Farmacopeia brasileira: volume
e prática essenciais. São Paulo: Bookman, 1. e vol 2. 6. ed. São Paulo: Anvisa, 2019.
2016. E-book. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-
LANG, K. et al. Controle de qualidade de br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-
insumos e produtos farmacêuticos. brasileira. Acesso em: 28 fev. 2023.
Porto Alegre: SAGAH, 2021. E-book
GOTZSCHE, Peter C. Medicamentos
MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao mortais e crime organizado: como a
controle estatístico da qualidade. ed. 7. indústria farmacêutica corrompeu a
São Paulo: LTC, 2016. E-book. assistência médica. Porto Alegre: ArtMed,
2016. E-book

MACHADO, M. G. M. et al.
Farmacotécnica e tecnologia de
medicamentos líquidos e semissólidos.
Porto Alegre: SAGAH, 2021. E-book.

OLIVEIRA, A. R. M.; GAITANI, C. M.


Controle de qualidade. 1. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2019. v. 11. E-book

VIEIRA, F. P.; REDIGUIERI, C. F.;


REDIGUIERI, C. F. A regulação de
medicamentos no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2013.
115

PRÁTICAS EM ANÁLISES DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS Carga horária: 20 h/r

Desenvolvimento do espírito analítico e crítico relacionados ao controle de qualidade de


produtos farmacêuticos e alimentos através, da aplicação de métodos qualitativos e
quantitativos de análise química ou microbiológica para controle de qualidade dos produtos
farmacêuticos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


DIAS, S. L. P.; VAGHETTI, J. C. P.; LIMA, E. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância
C.; BRASIL, J. L.; Química analítica: teoria Sanitária. Farmacopeia brasileira: volume
e prática essenciais. São Paulo: Bookman, 1. e vol 2. 6. ed. São Paulo: Anvisa, 2019.
2016. E-book Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-
LANG, K. et al. Controle de qualidade de br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-
insumos e produtos farmacêuticos. brasileira. Acesso em: 28 fev. 2023.
Porto Alegre: SAGAH, 2021. E-book
GOTZSCHE, Peter C. Medicamentos
OLIVEIRA, A. R. M.; GAITANI, C. M. mortais e crime organizado: como a
Controle de qualidade. 1. ed. Rio de indústria farmacêutica corrompeu a
Janeiro: Atheneu, 2019. v. 11. E-book assistência médica. Porto Alegre: ArtMed,
2016. E-book

JESPERSEN, N. D.; HYSLOP, A.; BRADY,


J. E. Química: a natureza molecular da
matéria. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. v.
1 E-book

MACHADO, M. G. M. et al.
Farmacotécnica e tecnologia de
medicamentos líquidos e semissólidos.
Porto Alegre: SAGAH, 2021. E-book.

VIEIRA, F. P.; REDIGUIERI, C. F.;


REDIGUIERI, C. F. A regulação de
medicamentos no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2013.
116

FARMACOLOGIA Carga horária: 60 h/r

Estuda os conceitos gerais da Farmacologia que são a base para o entendimento da


farmacoterapia. Apresenta o conceito e a classificação das drogas quanto à sua origem e
forma de utilização. Aborda os processos farmacocinéticos, a teoria dos receptores e
interações medicamentosas, a farmacodinâmica, os principais mediadores químicos
envolvidos com a ação farmacológica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRUM, L. F. S.; COLOMBO, BRAGHIROLLI, D.I. Farmacologia
M. Farmacologia aplicada à farmácia. aplicada. Porto Alegre: Sagah, 2018. E-
Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book book

BRUTON, L. L; HILAL-DANDAN, R.; HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).


KNOLLMAN, B. C. As bases Manual de farmacologia e terapêutica de
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre:
Goodman & Gilman. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. E-book
AMGH, 2019. E-book
LÜLLMANN, H., MOHR, K., HEIN, L.
KATZUNG, B. G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia: texto e atlas. 7. ed. Porto
Farmacologia básica e clínica. 15. ed. Alegre: Artmed, 2017. E-book
Porto Alegre: AMGH, 2023. E-book
SILVA, P. Farmacologia. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. E-book.

WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T.


A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2016. E-book
117

QUÍMICA FARMACÊUTICA Carga horária: 60 h/r

Estudo das propriedades físico-químicas dos fármacos, as alterações moleculares e


consequências nos efeitos farmacológicos, o planejamento de fármacos e a modificação
molecular de ligantes e protótipos para o desenvolvimento racional de fármacos. Estuda a
relação estrutura-atividade de fármacos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. ANDREI, C. C. et al. Da química
Química medicinal: as bases molecures da medicinal à química combinatória e
ação dos fármacos. 3. ed. Porto Alegre: modelagem molecular: um curso prático.
Artmed, 2015. E-book 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2012. E-book

SILVA, E. F. da.; SILVA, C. da; BRUM, L. F. LIXANDRÃO, K. C. L.; et al. Química


S. Fundamentos de química medicinal. tecnológica. Porto Alegre: Sagah,
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book 2018. E-book

SILVA, R. B., COELHO, F. L. Fundamentos MCMURRY, J. Química orgânica. 9. ed.


de química orgânica e inorgânica. Porto São Paulo: Cengage Learning, 2016. v. 1. E-
Alegre: SAGAH, 2018. E-book book.

MCMURRY, J. Química orgânica. 9. ed.


São Paulo: Cengage Learning, 2016. v. 2.
E-book.

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica


na manipulação de medicamentos. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book
118

PRÁTICAS EM QUÍMICA FARMACÊUTICA Carga horária: 20 h/r

Estuda as práticas laboratoriais e estratégicas referente às propriedades físico-químicas dos


fármacos, a síntese e a purificação, a relação estrutura-atividade das diferentes moléculas
e as fases de desenvolvimento e aprovação.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ANDREI, C. C. et al. Da química medicinal FRANCO NETO, Carlos Alfredo et al.
à química combinatória e modelagem Comparative analysis of the effect of two
molecular: um curso prático. 2. ed. Barueri, chlorhexidine mouthrinses on plaque
SP: Manole, 2012. E-book accumulation and gingival bleeding. Braz.
oral res., São Paulo , v. 22, n. 2, p. 139-144,
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química June 2008. Disponível em:
medicinal: as bases molecures da ação dos https://www.scielo.br/j/bor/a/9ngfntNMWLS
fármacos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. NwCb593bCkQL/abstract/?lang=en#.
E-book Acesso em: 28 fev. 2023.

SILVA, E. F. da.; SILVA, C. da; BRUM, L. F. MCMURRY, J. Química orgânica. 9. ed.


S. Fundamentos de química medicinal. São Paulo: Cengage Learning, 2016. v. 1.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book E-book.

MCMURRY, J. Química orgânica. 9. ed.


São Paulo: Cengage Learning, 2016. v. 2.
E-book

SILVA, R. B., COELHO, F. L.


Fundamentos de química orgânica e
inorgânica. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
E-book

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica


na manipulação de medicamentos. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book
119

FARMACOTÉCNICA I Carga horária: 60 h/r

Aborda as características biofarmacotécnicas básicas necessárias para o preparo de


medicamentos (planejamento, preparo, cálculos farmacêuticos, estabilidade,
acondicionamento e dispensação), com ênfase nas formas farmacêuticas líquidas e
dispersões farmacêuticas e formas farmacêuticas semi-sólidas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEN JR., L. V. et al. Formas BERMAR, K. L. O. Farmacotécnica:
farmacêuticas e sistemas de liberação de técnicas de manipulação de medicamentos.
fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 1. ed. São Paulo: Erica, 2014. E-book
2013. E-book
JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções
AULTON, Michael E. Aulton Delineamento básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1.
de formas farmacêuticas. 4. ed. Rio de ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book
Janeiro: Elsevier, 2016. E-book
LANG, K. Fundamentos de
MACHADO, M. G. M. et farmacotécnica. Porto Alegre: SAGAH,
al. Farmacotécnica e tecnologia de 2018. E-book
medicamentos líquidos e
semissólidos. Porto Alegre: SAGAH, PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; PINTO, A.
2021. E-book F. Controle biológico de qualidade de
produtos farmacêuticos, correlatos e
cosméticos. 4. ed. Barueri, SP: Manole,
2015. E-book

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica


na manipulação de medicamentos. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book
120

PRÁTICAS EM FARMACOTÉCNICA I Carga horária: 20 h/r

Aborda as práticas básicas em farmacotécnica para o preparo de medicamentos (instrumentos


principais, boas práticas, planejamento, preparo, cálculos, acondicionamento), com ênfase nas formas
farmacêuticas líquidas e dispersões farmacêuticas e formas farmacêuticas semi-sólidas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEN JR., L. V. et al. Formas BERMAR, K. L. O. Farmacotécnica:
farmacêuticas e sistemas de liberação de técnicas de manipulação de
fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, medicamentos. 1. ed. São Paulo: Erica,
2013. E-book 2014. E-book

AULTON, Michael E. Aulton Delineamento JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções


de formas farmacêuticas. 4. ed. Rio de básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1.
Janeiro: Elsevier, 2016. E-book ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica LANG, K. Fundamentos de


na manipulação de medicamentos. 3. ed. farmacotécnica. Porto Alegre: SAGAH,
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book 2018. E-book

MACHADO, M. G. M. et
al. Farmacotécnica e tecnologia de
medicamentos líquidos e
semissólidos. Porto Alegre: SAGAH,
2021. E-book

PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; PINTO, A.


F. Controle biológico de qualidade de
produtos farmacêuticos, correlatos e
cosméticos. 4. ed. Barueri, SP: Manole,
2015. E-bookLARINI, L. Fármacos e
medicamentos. Porto Alegre: ArtMed, 2011. (e-
book)
PRISTA, L. V. N. Tecnologia Farmacêutica. 6.
ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2003. (e-book)
121

PRÁTICAS EM CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS Carga horária: 20 h/r


Aborda a prática da administração de medicamentos, desde a análise da prescrição, cálculos
e dosagens, vias de administração e formas farmacêuticas, até a legislação vigente. Estudo
de reconstituição e diluição de medicamentos.
Bibliografia Básica Bibliografia Complementar
CHAVES, L. C. (org.). Medicamentos: ALLEN JR., L. V. et al. Formas
cálculos de dosagens e vias de farmacêuticas e sistemas de liberação
administração. Barueri: Manole, 2013. E- de fármacos. 9. ed. Porto Alegre:
book. Artmed, 2013. E-book

JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções AZEVEDO, M. F. GPS medicamentos. 1.


básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1. ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
São Paulo: Érica, 2014. E-book 2017. E-book

SOUSA, R. A. Administração de BARROS, E; BARROS, H. M.


medicamentos e soluções em pediatria. T. Medicamentos na prática clínica.
São Paulo: Platos Soluções Educacionais Porto Alegre: Artmed, 2010. E-book
S.A., 2021. E-book
BRICOLA, S. et al. Medicamentos:
terapêutica segura. 1. ed. Barueri:
Manole, 2018. E-book

GUARESCHI, A. P. D. F.; CARVALHO, L.


V. B.; SALTI, M. I. Medicamentos em
enfermagem: farmacologia e
administração. 1. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018. E-book
122

TÓPICOS ESPECIAIS EM FARMÁCIA I Carga horária: 40 h/r

Estudo sobre os riscos e consequências da automedicação, do uso indiscriminado


de medicamentos e dos erros de medicação relacionados com a dispensação, aplicação e
orientação de uso, tendo como base o ciclo da assistência farmacêutica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à BRICOLA, S. et al. Medicamentos:
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, terapêutica segura. 1. ed. Barueri: Manole,
2017. E-book 2018. E-book

GONCALVES, C. P; ROCKENBACH, L.; CHAVES, L. C. (org.). Medicamentos:


JUNQUEIRA, SC Assistência cálculos de dosagens e vias de
farmacêutica. Porto Alegre: Sagah, 2018. administração. Barueri: Manole, 2013. E-
E-book book.

SOUSA, R. A. Administração de JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções


medicamentos e soluções em pediatria. básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1.
São Paulo: Platos Soluções Educacionais ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book
S.A., 2021. E-book
MARTIN, C.; TALBERT, R. Guia de
farmacoterapia. Porto Alegre: AMGH,
Artmed, 2015. E-book

SANTOS, L.; TORRIANI, M. S.; BARROS,


E. (org.). Medicamentos na prática da
farmácia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2013. E-book
123

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRA EM FARMÁCIA


Carga horária: 10 h/r
IV
Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes
motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do mercado
de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e
habilidades para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso
escolhido para exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de
carreira, começando a escolher área de atuação e uma futura especialização.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à ALVES, A. E. S. A propósito da
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, empregabilidade e do mercado de trabalho.
2017. E-book Revista entreideias: educação, cultura e
sociedade, Salvador, v. 5, n. 4, 2007.
MOSSER, G., BEGUN, J. Disponível em:
Compreendendo o trabalho em equipe https://periodicos.ufba.br/index.php/entreid
na saúde. Porto Alegre: Artmed, 2015. E- eias/article/view/2935. Acesso em: 28 fev.
book 2023.

SOUZA, E. N. C. Legislação e exercício HOOLEY, G. J.; SAUNDERS, J. A.;


profissional. Porto Alegre: SAGAH, 2018. PIERCY, N. Estratégia de marketing e
E-book. posicionamento competitivo. 4. ed. São
Paulo: Pearson, 2011. E-book.

MALSCHITZKY, N. A importância da
orientação de carreira na empregabilidade.
Revista da FAE, Curitiba, v. 15, n. 1, 2012.
Disponível em:
https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/
view/159. Acesso em: 28 fev. 2023.

MELO, P.; CIAMPA, A. L.; MELE, C.;


PEIXOTO, A. M. M. Marketing pessoal e
empregabilidade: do planejamento de
carreira ao networking. São Paulo: Érica,
2014. E-book.

OLIVEIRA, D. P. R. Como elaborar um


plano de carreira para ser um
profissional bem-sucedido. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2018. E-book
124

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA III Carga horária: 40 h/r

Trabalha as habilidades do graduando por meio de atividades práticas curriculares


supervisionadas relacionadas à atuação profissional do farmacêutico, nas esferas do SUS.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à BRASIL. Ministério da Saúde. Uso racional
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, de medicamentos: temas
2017. E-book selecionados/Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Insumos Estratégicos. Brasília: Ministério
Estado de São Paulo. Código de ética da Saúde, 2012. Disponível em:
farmacêutica [Conselho Regional de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoe
Farmácia do Estado de São Paulo]. 5. ed. s/uso_racional_medicamentos_temas_sele
São Paulo: CRF-SP, 2020. Disponível em: cionados.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
http://www.crfsp.org.br/documentos/etica/co
digo-etica_web.pdf. Acesso em: 27 fev. COURA, J. R. Dinâmica das doenças
2023. infecciosas e parasitárias. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. E-book
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do
Estado de São Paulo. Direitos e DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia celular e
Prerrogativas Profissionais / Conselho molecular. 16. ed. Rio de Janeiro:
Regional de Farmácia do Estado de São Guanabara Koogan, 2014. E-book
Paulo. 2.ed. São Paulo: CRF-SP, 2017.
Disponível em: MASTROIANNI, P. C.; VARALLO, F.
https://www.crfsp.org.br/documentos/materi R. Farmacovigilância para promoção
aistecnicos/Direitos_e_Prerrogativas_Profis do uso correto de medicamentos.
sionais_Vol.2.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book

MOREIRA, T. C.; et al. Saúde coletiva.


Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book
125

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA IV Carga horária: 0 h/r

Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada


disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas,
resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua área
de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


Não há. Não há.
126

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Carga horária: 50


EM FARMÁCIA III h/r
Projeto de caráter interdisciplinar que busca a integração entre conteúdos afins ou correlatos
visando a articulação das áreas do conhecimento aprendidos nas disciplinas ofertadas nos
três primeiros meses do semestre. Construção do conhecimento de forma multidisciplinar e
integrada.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASIL. Agência Nacional de Vigilância ALLEN JR., L. V. et al. Formas
Sanitária. Farmacopéia brasileira. 6. ed., farmacêuticas e sistemas de liberação de
v. II. Brasília: Agência Nacional de fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. E-
Vigilância Sanitária, 2019. Disponível em: book
https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia- HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).
brasileira/6a-edicao-volume-2. Acesso em: Manual de farmacologia e terapêutica de
28 fev. 2023. Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2015. E-book
KATZUNG, B. G.; TREVOR, Anthony J.
Farmacologia básica e clínica. 15. ed. LANG, K. et al. Controle de qualidade
Porto Alegre: AMGH, 2023. E-book de insumos e produtos farmacêuticos.
Porto Alegre: SAGAH, 2021. E-book.
LÜLLMANN, H., MOHR, K., HEIN, L.
Farmacologia: texto e atlas. 7. ed. Porto SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia:
Alegre: Artmed, 2017. E-book do produto natural ao medicamento. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica


na manipulação de medicamentos. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book
127

6° Semestre

BIOQUÍMICA CLÍNICA Carga horária: 60 h/r

Estudo das bases teóricas aplicados à bioquímica clínica médica. Estudo dos principais
parâmetros bioquímicos que traduzem informações fisiopatológicas utilizadas na rotina de
um laboratório de análises clínicas, associadas às funções cardíaca, hepática, pancreática
e renal e aos aspectos gerais e clínicos de diversas doenças, firmar e analisar laudos e
pareceres com base na avaliação de resultados de exames auxiliando o diagnóstico e
determinação da fase e evolução clínica de uma doença.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


MARSHALL, W. J. et al. Bioquímica BRACHT, A.; ISHII-IWAMOTO, E. L.
clínica: aspectos clínicos e metabólicos. 3. Métodos de laboratório em bioquímica.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. E-book Barueri, SP: Manole, 2003. E-book.

MURPHY, M.; SRIVASTAVA, R.; DEANS, K. COMPRI-NARDI, M. B.; STELLA, M. B.;


Bioquímica clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: OLIVEIRA, C. de. Práticas de laboratório
Elsevier, 2019. E-book de bioquímica e biofísica: uma visão
integrada. Rio de Janeiro: Guanabara
SMITH, C.; MARKS, A.D; LIEBERMAN, M. Koogan, 2009. E-book
Bioquímica médica básica de Marks. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. E-book MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o
laboratório: princípios e interpretações. 5.
ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2009. E-book

PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. E-book.

TOY, E. C.; SEIFERT JR., W. E.;


STROBEL, H. W.; HARMS, K. P. Casos
clínicos em bioquímica. 3. ed. Porto
Alegre: Grupo A, 2016. E-book.
128

PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA CLÍNICA Carga horária: 20 h/r

Introdução à Bioquímica clínica. Métodos para coleta e outros cuidados na fase pré-analítica.
Padronização, análise e interpretação de resultados de exames laboratoriais relacionados
ao perfil glicídico, lipídico, proteico e de eletrólitos assim como parametrizações clínico-
laboratoriais associadas as funções: cardíaca, hepática, pancreática e renal. Princípios,
aspectos gerais e clínicos de diversas patologias humanas e suas alterações clínicas que
podem ser detectadas em exames laboratoriais, contextualizando com situações práticas do
cotidiano profissional. Firmar laudos e pareceres com base na avaliação de resultados de
exames auxiliando o diagnóstico e determinação da fase e evolução clínica da doença ou
distúrbio em questão.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


MARSHALL, W. J. et al. Bioquímica clínica: BRACHT, A; ISHII-IWAMOTO, E.L.
aspectos clínicos e metabólicos. 3. ed. Rio Métodos de laboratório em bioquímica.
de Janeiro: Elsevier, 2016. E-book Barueri, SP: Manole, 2003. E-book

MURPHY, M.; SRIVASTAVA, R.; DEANS, K. COMPRI-NARDI, M. B.; STELLA, M. B.;


Bioquímica clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: OLIVEIRA, C. de. Práticas de laboratório
Elsevier, 2019. E-book de bioquímica e biofísica: uma visão
integrada. Rio de Janeiro: Guanabara
SMITH, C.; MARKS, A.D; LIEBERMAN, M. Koogan, 2009. E-book
Bioquímica médica básica de Marks. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2007. E-book MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o
laboratório: princípios e interpretações. 5.
ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2009. E-book

PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. E-book.

TOY, E. C.; SEIFERT JR., W. E.;


STROBEL, H. W.; HARMS, K. P. Casos
clínicos em bioquímica. 3. ed. Porto
Alegre: Grupo A, 2016. E-book.
129

FARMACOBOTÂNICA E FARMACOGNOSIA Carga horária: 60 h/r

Aborda conceitos base de farmacobotânica e farmacognosia e sua importância, iniciando


com conceitos de botânica e passando pelas formas de obtenção de drogas vegetais, os
métodos de extração e análise, a identificação e isolamento de produtos/metabólitos
secundários. O aluno será capaz de relacionar os principias grupos de ativos e classes com
suas respectivas ações, entre eles os polissacarídeos complexos, bálsamos, resinas e
óleos, polifenóis, terpenos, esteroides entre outros. Estuda ainda biotecnologia, produtos de
origem marinha, toxicidade e legislação aplicada a drogas vegetais. e fitoterápicos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


MAIOR, J. F. A. S. et al. Farmacognosia BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M.
aplicada. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E- Química medicinal: as bases molecures
book da ação dos fármacos. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2015. E-book
OLIVEIRA, L F. de., MAIOR, J. F. A. S.,
DRESCH, R. R. Farmacognosia pura. CECHINEL FILHO, V. ZANCHETT, C. C. C.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book Fitoterapia avançada: uma abordagem
química, biológica e nutricional. Porto
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: do Alegre: Artmed, 2020. E-book
produto natural ao medicamento. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book CEOLA, G., STEIN, R. T. Botânica
sistemática. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
E-book

MONTEIRO, S. C.; BRANDELLI, C. L. C.


Farmacobotânica: aspectos teóricos e
aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2017. E-
book

SILVA, E. F. da.; SILVA, C. da; BRUM, L. F.


S. Fundamentos de química medicinal.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book
130

PRÁTICAS DE FARMACOBOTÂNICA E FARMACOGNOSIA Carga horária: 20 h/r

Aborda as práticas aplicadas à farmacognosia e farmacobotânica, desde a identificação das


espécies vegetais e a compreensão de técnicas de extração, identificação, isolamento e
elucidação estrutural dos princípios ativos e sugestão de seus usos terapêuticos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


MAIOR, J. F. A. S. et al. Farmacognosia BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M.
aplicada. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E- Química medicinal: as bases molecures
book da ação dos fármacos. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2015. E-book
OLIVEIRA, L F. de., MAIOR, J. F. A. S.,
DRESCH, R. R. Farmacognosia pura. Porto CECHINEL FILHO, V. ZANCHETT, C. C. C.
Alegre: SAGAH, 2018. E-book Fitoterapia avançada: uma abordagem
química, biológica e nutricional. Porto
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: do Alegre: Artmed, 2020. E-book
produto natural ao medicamento. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book CEOLA, G., STEIN, R. T. Botânica
sistemática. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
E-book

MONTEIRO, S. C.; BRANDELLI, C. L. C.


Farmacobotânica: aspectos teóricos e
aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2017. E-
book

SILVA, E. F. da.; SILVA, C. da; BRUM, L. F.


S. Fundamentos de química medicinal.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book
131

FARMACOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA Carga horária: 40 h/r

Aborda os princípios gerais que regem as ações dos fármacos no organismo sobre os
principais sistemas. Aplicação dos fundamentos básicos da farmacologia na compreensão
das diferentes classes de fármacos. Conhecer o mecanismo de ação, efeitos colaterais e
indicações terapêuticas dos principais fármacos utilizados na clínica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


KATZUNG, B. G.; TREVOR, Anthony J. BRUTON, L. L; HILAL-DANDAN, R.;
Farmacologia básica e clínica. 15. ed. KNOLLMAN, B. C. As bases
Porto Alegre: AMGH, 2023. E-book farmacológicas da terapêutica de
Goodman & Gilman. 13. ed. Porto Alegre:
RITTER, J. M. et al. Rang e Dale: AMGH, 2019. E-book
farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2020. E-book FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.
Farmacologia clínica e terapêutica. 5. ed.
TOY, E. C. et al. Casos clínicos em Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, E-book.
2015. E-book
GOLAN, D. E. Princípios de farmacologia:
a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2018. E-book.

GOMEZ, R.; TORRES, I. L. S.


Farmacologia clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. E-book

HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).


Manual de farmacologia e terapêutica de
Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2015. E-book
132

PRÁTICAS CLÍNICAS EM FARMACOLOGIA APLICADA À


Carga horária: 30 h/r
FARMÁCIA
Aplicação dos fundamentos básicos da farmacologia e fisiopatologia com enfoque clínico,
para compreensão das diferentes classes de fármacos a partir do estudo e compreensão
de casos clínicos.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


KATZUNG, B. G.; TREVOR, Anthony J. BRUTON, L. L; HILAL-DANDAN, R.;
Farmacologia básica e clínica. 15. ed. KNOLLMAN, B. C. As bases
Porto Alegre: AMGH, 2023. E-book farmacológicas da terapêutica de
Goodman & Gilman. 13. ed. Porto Alegre:
RITTER, J. M. et al. Rang e Dale: AMGH, 2019. E-book
farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2020. E-book FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.
Farmacologia clínica e terapêutica. 5. ed.
TOY, E. C. et al. Casos clínicos em Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, E-book.
2015. E-book
GOLAN, D. E. Princípios de
farmacologia: a base fisiopatológica da
farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018. E-book.

GOMEZ, R.; TORRES, I. L. S.


Farmacologia clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. E-book

HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).


Manual de farmacologia e terapêutica de
Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2015. E-book
133

FARMACOTÉCNICA II Carga horária: 40 h/r

Apresentar subsídios teóricos e práticos sobre a manipulação de medicamentos destinados


à promoção da saúde.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEN JR., L. V. et al. Formas BERMAR, K. L. O. Farmacotécnica:
farmacêuticas e sistemas de liberação de técnicas de manipulação de
fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, medicamentos. 1. ed. São Paulo: Erica,
2013. E-book 2014. E-book

AULTON, Michael E. Aulton Delineamento JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções


de formas farmacêuticas. 4. ed. Rio de básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1.
Janeiro: Elsevier, 2016. E-book ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica LANG, K. Fundamentos de


na manipulação de medicamentos. 3. ed. farmacotécnica. Porto Alegre: SAGAH,
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book 2018. E-book

MACHADO, M. G. M. et
al. Farmacotécnica e tecnologia de
medicamentos líquidos e
semissólidos. Porto Alegre: SAGAH,
2021. E-book

PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; PINTO, A.


F. Controle biológico de qualidade de
produtos farmacêuticos, correlatos e
cosméticos. 4. ed. Barueri, SP: Manole,
2015. E-book
134

PRÁTICAS EM FARMACOTÉCNICA II Carga horária: 20 h/r

Apresentar subsídios práticos sobre a manipulação de medicamentos destinados à


promoção da saúde.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEN JR., L. V. et al. Formas BERMAR, K. L. O. Farmacotécnica:
farmacêuticas e sistemas de liberação de técnicas de manipulação de medicamentos.
fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 1. ed. São Paulo: Erica, 2014. E-book
2013. E-book
JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções
AULTON, Michael E. Aulton Delineamento básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1.
de formas farmacêuticas. 4. ed. Rio de ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book
Janeiro: Elsevier, 2016. E-book
LANG, K. Fundamentos de
THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica farmacotécnica. Porto Alegre: SAGAH,
na manipulação de medicamentos. 3. ed. 2018. E-book
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book
MACHADO, M. G. M. et
al. Farmacotécnica e tecnologia de
medicamentos líquidos e
semissólidos. Porto Alegre: SAGAH,
2021. E-book

PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; PINTO, A.


F. Controle biológico de qualidade de
produtos farmacêuticos, correlatos e
cosméticos. 4. ed. Barueri, SP: Manole,
2015. E-book
135

FITOTERAPIA Carga horária: 60 h/r

Estudo das bases dos fundamentos da Fitoterapia e a aplicação terapêutica das plantas
medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, alicerçados pela Política Nacional de
Práticas integrativas e Complementares.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASIL. Agência Nacional de Vigilância BISSON, M. P. Nutracêutica clínica,
Sanitária. Formulário de fitoterápicos da estética, esportiva e prescrição de
farmacopéia brasileira. 2. ed. Brasília, fitoterápicos. Barueri, SP: Manole, 2020.
DF: Anvisa, 2021. Disponível em: E-book.
https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/farmacopeia/formulario- BRASIL. Agência Nacional de Vigilância
fitoterapico/arquivos/2021-fffb2-final-c- Sanitária. Memento fitoterápico. Brasília,
capa2.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. DF: Anvisa, 2016. Disponível em:
http://www.farmacia.pe.gov.br/sites/farmac
CECHINEL FILHO, V. ZANCHETT, C. C. C. ia.saude.pe.gov.br/files/memento_fitoterap
Fitoterapia avançada: uma abordagem ico.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
química, biológica e nutricional. Porto
Alegre: Artmed, 2020. E-book COSTA, E. A. Nutrição e fitoterapia:
tratamento alternativo através das plantas.
LIMA, C. P. Plantas medicinais e 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. E-book.
fitoterapia. Curitiba: Contentus, 2020. E-
book MAIOR, J. F. A. S.; et
al. Farmacognosia aplicada. Porto
Alegre: Sagah, 2020. E-book

SOUZA, L.; MARTÍNEZ, D. G. A. Nutrição


funcional e fitoterapia. Porto Alegre:
Sagah, 2017. E-book.
136

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRAS EM FARMÁCIA


Carga horária: 10 h/r
V
Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes
motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do mercado
de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e habilidades
para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso escolhido para
exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de carreira.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRAGHIROLLI, D. I. Introdução à ALVES, A. E. S. A propósito da
profissão: farmácia. Porto Alegre: SAGAH, empregabilidade e do mercado de trabalho.
2017. E-book Revista entreideias: educação, cultura e
sociedade, Salvador, v. 5, n. 4, 2007.
MOSSER, G., BEGUN, J. Disponível em:
Compreendendo o trabalho em equipe https://periodicos.ufba.br/index.php/entreid
na saúde. Porto Alegre: Artmed, 2015. E- eias/article/view/2935. Acesso em: 28 fev.
book 2023.

SOUZA, E. N. C. Legislação e exercício HOOLEY, G. J.; SAUNDERS, J. A.;


profissional. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E- PIERCY, N. Estratégia de marketing e
book. posicionamento competitivo. 4. ed. São
Paulo: Pearson, 2011. E-book.

MALSCHITZKY, N. A importância da
orientação de carreira na empregabilidade.
Revista da FAE, Curitiba, v. 15, n. 1, 2012.
Disponível em:
https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/v
iew/159. Acesso em: 28 fev. 2023.

MELO, P.; CIAMPA, A. L.; MELE, C.;


PEIXOTO, A. M. M. Marketing pessoal e
empregabilidade: do planejamento de
carreira ao networking. São Paulo: Érica,
2014. E-book.

OLIVEIRA, D. P. R. Como elaborar um


plano de carreira para ser um
profissional bem-sucedido. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2018. E-book
137

Carga horária:
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA IV
240h/r
Trabalha as habilidades do graduando por meio de atividades práticas curriculares
supervisionadas relacionadas à atuação profissional do farmacêutico com foco nas
especificidades regionais e Sistema Único de Saúde.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASIL. Conselho Regional de Farmácia BRASIL. Ministério da Saúde. Uso
do Estado de São Paulo. Código de ética racional de medicamentos: temas
farmacêutica [Conselho Regional de selecionados/Ministério da Saúde,
Farmácia do Estado de São Paulo]. 5. ed. Secretaria de Ciência, Tecnologia e
São Paulo: CRF-SP, 2020. Disponível em: Insumos Estratégicos. Brasília: Ministério
http://www.crfsp.org.br/documentos/etica/c da Saúde, 2012. Disponível em:
odigo-etica_web.pdf. Acesso em: 27 fev. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoe
2023. s/uso_racional_medicamentos_temas_sel
ecionados.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia
do Estado de São Paulo. Direitos e KATZUNG, B. G.; TREVOR, Anthony J.
Prerrogativas Profissionais / Conselho Farmacologia básica e clínica. 15. ed.
Regional de Farmácia do Estado de São Porto Alegre: AMGH, 2023. E-book
Paulo. 2.ed. São Paulo: CRF-SP, 2017.
Disponível em: MASTROIANNI, P. C.; VARALLO, F.
https://www.crfsp.org.br/documentos/materi R. Farmacovigilância para promoção
aistecnicos/Direitos_e_Prerrogativas_Profis do uso correto de medicamentos.
sionais_Vol.2.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book

RITTER, J. M. et al. Rang e Dale: ROCHA, A. A.; CESAR, C. L. G.; RIBEIRO,


farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: H. Saúde pública: bases conceituais. 2.
Guanabara Koogan, 2020. E-book ed. São Paulo: Editoria Atheneu, 2013. E-
book

TOY, E. C. et al. Casos clínicos em


farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH,
2015. E-book
138

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA V Carga horária: 0 h/r

Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada


disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas,
resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua área
de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


Não há. Não há.
139

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Carga horária: 50


EM FARMÁCIA IV h/r
Projeto de caráter interdisciplinar que busca a integração entre conteúdos afins ou
correlatos visando a articulação das áreas do conhecimento aprendidos nas disciplinas
ofertadas no primeiro semestre do curso. Aborda a construção do conhecimento de forma
multidisciplinar e integrada que se relacionam com a profissão farmacêutica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BISSON, M. P. Nutracêutica clínica, BRUTON, L. L; HILAL-DANDAN, R.;
estética, esportiva e prescrição de KNOLLMAN, B. C. As bases
fitoterápicos. Barueri, SP: Manole, 2020. E- farmacológicas da terapêutica de
book. Goodman & Gilman. 13. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2019. E-book
HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).
Manual de farmacologia e terapêutica de CHAVES, L. C. (org.). Medicamentos:
Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre: cálculos de dosagens e vias de
AMGH, 2015. E-book administração. Barueri: Manole, 2013. E-
book.
THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica
na manipulação de medicamentos. 3. ed. GOLAN, D. E. Princípios de
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book farmacologia: a base fisiopatológica da
farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018. E-book.

LARINI, L. Fármacos e medicamentos.


Porto Alegre: ArtMed, 2011. E-book

TOY, E. C.; SEIFERT JR., W. E.;


STROBEL, H. W.; HARMS, K. P. Casos
clínicos em bioquímica. 3. ed. Porto
Alegre: Grupo A, 2016. E-book.
140

7° Semestre

Carga horária: 40
COSMETOLOGIA E SAÚDE ESTÉTICA APLICADAS À FARMÁCIA
h/r
Estudo da fisiopatologia da pele e órgãos anexos com foco no estudo, desenvolvimento e
análise crítica de formulações cosméticas e sua aplicação na área de Farmácia Estética.
Aborda a legislação aplicada e o campo de atuação em estética para o farmacêutico.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


LOPES, F. M.; et al. Introdução e AFFONSO, L. M. F.; et al. Marketing e
fundamentos da estética e cosmética. gestão em serviços de estética e
Porto Alegre: Sagah, 2017. E-book cosmética. Porto Alegre: Sagah, 2019.
E-book
MATIELLO, A. A. et al. Cosmetologia
aplicada II. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E- ALLEMAND, A. G. S. Formulações em
book cosmetologia. Porto Alegre: SAGAH,
2018. E-book.
SIMÃO, D. et al. Cosmetologia aplicada I.
Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book LANG, K. Fundamentos de
farmacotécnica. Porto Alegre: SAGAH,
2018. E-book

MICHALUN, M. Varinia; DINARDO, Joseph


C. Milady dicionário de ingredientes para
cosmética e cuidados da pele. 2. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2017. E-book

SILVA, S. J.; SILVA, V. F. Inovações


científicas e tecnológicas em estética
e cosmética. Porto Alegre: Sagah, 2019.
E-book
141

PRÁTICAS EM COSMETOLOGIA E SAÚDE ESTÉTICA


Carga horária: 20 h/r
APLICADAS À FARMÁCIA
Estudo das práticas em cosmetologia, com foco no desenvolvimento e análise crítica de
formulações cosméticas e nas técnicas estéticas aplicadas ao profissional farmacêutico.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEMAND, A. G. S. Formulações em AFFONSO, L. M. F.; et al. Marketing e
cosmetologia. Porto Alegre: SAGAH, gestão em serviços de estética e
2018. E-book. cosmética. Porto Alegre: Sagah, 2019.
E-book
MATIELLO, A. A. et al. Cosmetologia
aplicada II. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E- LANG, K. Fundamentos de
book farmacotécnica. Porto Alegre: SAGAH,
2018. E-book
SIMÃO, D. et al. Cosmetologia aplicada I.
Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book LOPES, F. M. et al. Introdução e
fundamentos da estética e cosmética.
Porto Alegre: SAGAH, 2017. E-book

MATIELLO, A. A.; HIGUCHI, C. T.;


FARIAS, G. Princípios ativos em
estética. Porto Alegre: Sagah, 2019. E-
book

MICHALUN, M. Varinia; DINARDO, Joseph


C. Milady dicionário de ingredientes para
cosmética e cuidados da pele. 2.ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2017. E-book
142

METODOLOGIA DE PESQUISA Carga horária: 40 h/r

Estudo das bases histórico-culturais da constituição do conhecimento, dos tipos de


conhecimento e dos elementos constitutivos da pesquisa científica. Compreensão das
etapas de elaboração de trabalhos científicos, e a correlação entre a teoria e prática da
pesquisa científica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALEXANDRE, Agripa Faria. Metodologia ESTRELA, C. Metodologia científica:
científica: princípios e fundamentos. 3. ed. ciência, ensino, pesquisa. 3. ed. Porto
São Paulo: Blucher, 2021. E-book Alegre: Artes Médicas, 2018. E-book.

MARCELINO, C. A. A. S. Metodologia de FONTES-PEREIRA, A. Escrita científica


pesquisa. Curitiba: Contentus, 2020. E- descomplicada: como produzir artigos de
book. forma criativa, fluida e produtiva. São Paulo:
Labrador, 2021. E-book.
MASCARENHAS, S. A. (org.). Metodologia
científica. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2018. LORENZI, G. M. A. C. Pesquisa-ação:
E-book. pesquisar, refletir, agir e transformar.
Curitiba: InterSaberes, 2021. E-book.

LOZADA, G.; NUNES, K. D.


S. Metodologia científica. Porto Alegre:
SAGAH, 2018. E-book.

OLIVEIRA, A. P. W. L. C. de. Metodologia


científica. Curitiba: Contentus, 2021. E-
book.
143

HEMATOLOGIA E CITOLOGIA CLÍNICA Carga horária: 60 h/r

Conceitos gerais e aplicados para o desenvolvimento da componente de Hematologia e


citologia clínica. Estudo sobre os princípios e aplicações de técnicas e metodologias
utilizadas rotineiramente em laboratórios de pesquisa, análises clínicas e outras áreas
biomédicas.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ANTUNES, S. R. et al. Hematologia clínica. HARRISON, J. et al. Manual de Medicina
Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book de Harrison. 20. ed. Porto Alegre: Artmed,
2020. E-book
FALAICE, R.; FERNANDES, F.
Hemograma: manual de 6. ed. Porto Alegre: HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em
Artmed, 2015. E-book hematologia de Hoffbrand. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2018. E-book
RODRIGUES, A. D. et al. Hematologia
básica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book NICOLL, D. et al. Manual de exames
diagnósticos. 7. ed. Porto Alegre: Artmed,
2019. E-book

RODRIGUES, A. D. et al. Citopatologia.


Porto Alegre: Sagah, 2022. E-book

SILVA, P. H. et al. Hematologia


laboratorial: teoria e procedimentos. 1. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2015. E-book
144

PRÁTICAS DE HEMATOLOGIA E CITOLOGIA CLÍNICA Carga horária: 20 h/r

Estudo das técnicas de coleta, transporte, conservação, fixação e coloração. Leitura,


interpretação e liberação de laudos aplicados aos exames laboratoriais hematológicos e
citopatológicos e suas interpretações.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ANTUNES, S. R. et al. Hematologia clínica. FALAICE, R.; FERNANDES, F.
Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book Hemograma: manual de 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2015. E-book
SILVA, P. H. et al. Hematologia
laboratorial: teoria e procedimentos. 1. ed. HARRISON, J. et al. Manual de Medicina
Porto Alegre: Artmed, 2015. E-book de Harrison. 20. ed. Porto Alegre: Artmed,
2020. E-book
XAVIER, R. M.; DORA, J. M. Laboratório na
prática clínica: consulta rápida. 3. ed. Porto HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em
Alegre: Artmed, 2016. E-book hematologia de Hoffbrand. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2018. E-book

NICOLL, D. et al. Manual de exames


diagnósticos. 7. ed. Porto Alegre: Artmed,
2019. E-book

RODRIGUES, A. D. et al. Citopatologia.


Porto Alegre: Sagah, 2022. E-book
145

TOXICOLOGIA Carga horária: 60 h/r

Estudo dos efeitos nocivos causados por xenobióticos como drogas e medicamentos,
contaminantes ambientais e de alimentos. Detecção destes xenobióticos e seus metabólitos,
vias de exposição, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento de intoxicações. Bases
para a toxicologia forense.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


DAMIANI, R. M. et al. Toxicologia. Porto BRAGHIROLLI, D.I. Farmacologia
Alegre: SAGAH, 2021. E-book aplicada. Porto Alegre: Sagah, 2018. E-
book
KATZUNG, B. G.; TREVOR, Anthony J.
Farmacologia básica e clínica. 15. ed. COLIN, B. Química ambiental. 4. ed. Porto
Porto Alegre: AMGH, 2023. E-book Alegre: Bookmam, 2011. E-book

KLAASSEN, C. D.; WATKINS, J. B. LADOU, J; HARRISON, R. J. Current


Fundamentos em toxicologia de Casarett diagnóstico e tratamento. 5. ed. Porto
e Doull. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. Alegre: ArtMed, 2016. E-book
E-book
MANAHAN, S. E. Química ambiental. 9.
ed. Porto Alegre: Bookmam, 2013. E-book

WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T.


A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2016. E-book
146

HOMEOPATIA Carga horária: 80 h/r

Estudo da homeopatia, os princípios e as diferentes escolas homeopáticas e das práticas


envolvidas na Farmacotécnica Homeopática e na dispensação de medicamentos
homeopáticos. Aborda as Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos Homeopáticos
e demais legislações aplicáveis.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASIL. Agência Nacional de Vigilância ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE
Sanitária. Farmacopéia Homeopática HOMEOPATIA. Câmara Técnica de
Brasileira. 3. ed. Brasília: Anvisa, 2011. Homeopatia, Conselho Regional de
Disponível Medicina do Estado de São Paulo. Dossiê
em:https://www.gov.br/anvisa/pt- especial: Evidências científicas em
br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia- homeopatia. Revista de Homeopatia, v. 80,
homeopatica. Acesso em: 28 fev. 2023. n. 1/2 suplemento, São Paulo: APH, 2019.
Disponível em:
FONTES, O. L.; CESAR, A. de T. et. al. https://homeopatia.bvs.br/vhl/confira-mais-
Farmácia homeopática: teoria e prática. 5. sobre-a-homeopatia/dossie-especial-
ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2018. E- evidencias-cientificas-em-homeopatia/.
book Acesso em: 28 fev. 2023.

GAMARRA JÚNIOR, Javier Salvador. BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do


Ciência homeopática. Curitiba: Contentus, Estado de São Paulo. Departamento de
2020. E-book Apoio Técnico e Educação Permanente.
Comissão Assessora de Homeopatia.
Homeopatia. 3. ed. São Paulo: Conselho
Regional de Farmácia do Estado de São
Paulo, 2019. Disponível em:
http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/ho
meopatia.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.

LOCH-NECKEL, G.; CARMIGNAN, F.;


CREPALDI, M. A. A homeopatia no SUS na
perspectiva de estudantes da área da
saúde. Rev. bras. educ. med., Rio de
Janeiro, v. 34, n. 1, p. 82-90, Mar. 2010
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbem/a/fZT5BNyzthq
VkjX66c7Xp8k/?lang=pt. Acesso em: 28 fev.
2023.

SOUSA, Roberto C. Santos de. et al.


Homeopatia. Porto Alegre: SAGAH, 2021.
E-book

TEIXEIRA, M. Z. Novos medicamentos


homeopáticos: uso dos fármacos
modernos segundo o princípio da similitude.
Vol. 2. 2.ed. São Paulo: Edição do autor,
2021. Disponível em:
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/03/1
148215/materia-medicahomeopatica-dos-
farmacos-modernos-volume-ii-
com_hGBlVSh.pdf. Acesso em: 28 fev.
2023.
147

SAÚDE PÚBLICA E FARMACOEPIDEMIOLOGIA Carga horária: 40 h/r

Estudo dos conceitos de epidemiologia e sua aplicação. Aborda as políticas de saúde no


Brasil com ênfase na Lei 8080/90 e suas atualizações e complementações, com foco no
papel do farmacêutico como membro da equipe multidisciplinar e suas ações em
Farmacovigilância.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRANDÃO, M. L. Vigilância BUSATO, I. M. S. Epidemiologia e
epidemiológica. Curitiba: Contentus, 2020. processo saúde-doença. Curitiba:
E-book Intersaberes, 2016. E-book
.
GONÇALVES, C. P. et al. Assistência CORRER, C. J.; OTUKI, M. F. A prática
farmacêutica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. farmacêutica na farmácia comunitária.
E-book Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book.

MARTINS, A. A. B. et al. Epidemiologia. LOPES, M. Políticas de saúde pública:


Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book. interação dos atores sociais. 2. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2017. E-book.

SCUSSIATO, L. A. Humanização e
atenção à saúde. Curitiba: Contentus,
2021. E-book.

TEIXEIRA, N. S. F. Pacto pela saúde:


estrutura das diretrizes e
operacionalização. Belém: Neurus, 2021.
E-book.
148

TÓPICOS ESPECIAIS EM FARMÁCIA II Carga horária: 40 h/r


Estudo das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), dos conceitos de saúde
e doença do ponto de vista do homem multidimensional, da relação existente entre a energia
e as técnicas de tratamentos que têm sido utilizadas no SUS.
Bibliografia Básica Bibliografia Complementar
BARROCO, C. A.; TOMBI, E. C. N. AMARAL, F. Técnicas de aplicações de
A. Terapias alternativas em estética. óleos essenciais: Terapias de saúde e
Porto Alegre: Sagah, 2018. E-book beleza. Cengage Learning Brasil, 2015. E-
book
CECHINEL FILHO, V. ZANCHETT, C. C. .
C. Fitoterapia avançada: uma FONTES, O. L.; CESAR, A. de T. et. al.
abordagem química, biológica e Farmácia homeopática: teoria e prática. 5.
nutricional. Porto Alegre: Artmed, 2020. E- ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2018. E-book
book
MANSOUR, N. R. et al. Terapias manuais.
MACHADO, M. G. M. et al. Práticas Porto Alegre: Sagah, 2019. E-book
integrativas e complementares em
saúde. Porto Alegre: SAGAH, 2021. E- ROHDE, C. B. S.; MARIANI, M. M. C. ;
book GHELMAN, R. Medicina integrativa na
prática clínica. 1. ed. Santana de Parnaíba:
Manole, 2021. E-book

SOLHA, R. K. T. Sistema Único de Saúde:


componentes, diretrizes e políticas públicas.
1. ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book.
149

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRAS EM FARMÁCIA


Carga horária: 10 h/r
VI
Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes
motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do mercado
de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e habilidades
para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso escolhido para
exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de carreira,
começando a escolher área de atuação e uma futura especialização.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


AIZENSTEIN, M. L. Fundamentos para o CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA
uso racional de medicamentos. 2. ed. Rio DO ESTADO DE SÃO PAULO. Comissão
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E- Assessora de Farmácia Clínica. Farmácia
book clínica. 2. ed. São Paulo: CRFESP, 2019.
Disponível em:
BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção https://crfsp.org.br/images/190919_cartilha
farmacêutica. 4. ed. Santana de Parnaíba: _fc_GM_s04.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
Manole, 2021. E-book
DINIZ, L. R.; GOMES, D. C. D. A.; KITNER,
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO D. Geriatria. 1. ed. Rio de Janeiro:
ESTADO DE SÃO PAULO. Departamento de MedBook, 2020. E-book
Apoio Técnico e Educação Permanente.
Grupo Técnico de Trabalho de Cuidado FERRACINI, F. T.; ALMEIDA, S. M. D.;
Farmacêutico ao Idoso. Cuidado BORGES FILHO, W. M. Farmácia clínica.
farmacêutico ao idoso. São Paulo: 1. ed. Barueri: Manole, 2014. E-book
CRFESP, 2020. Disponível em:
https://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/ido FONTES, O. L.; CESAR, A. de T. et. al.
so.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. Farmácia homeopática: teoria e prática. 5.
ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2018. E-
book

SANTOS, L.; TORRIANI, M. S.; BARROS,


E. (org.). Medicamentos na prática da
farmácia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2013. E-book
150

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA V Carga horária: 240h/r

Trabalha as habilidades do graduando por meio de atividades práticas curriculares


supervisionadas relacionadas à atuação profissional do farmacêutico.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BERMAR, K. L. O. Farmacotécnica: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
técnicas de manipulação de medicamentos. Ciência, Tecnologia e Insumos
1. ed. São Paulo: Erica, 2014. E-book Estratégicos. Departamento de Assistência
Farmacêutica e Insumos Estratégicos.
BRUTON, L. L; HILAL-DANDAN, R.; Cuidado farmacêutico na atenção
KNOLLMAN, B. C. As bases básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
farmacológicas da terapêutica de Disponível em:
Goodman & Gilman. 13. ed. Porto Alegre: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoe
AMGH, 2019. E-book s/cuidado_farmaceutico_atencao_basica_s
aude_4_1ed.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
TERRON, L. R. Operações unitárias para
químicos, farmacêuticos e engenheiros. FONTES, O. L.; CESAR, A. de T. et. al.
Rio de Janeiro: LTC, 2012. E-book Farmácia homeopática: teoria e prática. 5.
ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2018. E-
book

HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).


Manual de farmacologia e terapêutica de
Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2015. E-book

OLSON, K. R. Manual de toxicologia


clínica. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
E-book

PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; PINTO, A.


F. Controle biológico de qualidade de
produtos farmacêuticos, correlatos e
cosméticos. 4. ed. Barueri, SP: Manole,
2015. E-book
151

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA VI Carga horária: 0 h/r

Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada


disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas,
resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua área
de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


Não há. Não há.
152

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Carga horária: 50


EM FARMÁCIA V h/r
Projeto de caráter interdisciplinar que busca a integração entre conteúdos afins ou correlatos
visando a articulação das áreas do conhecimento aprendidos nas disciplinas ofertadas no
primeiro semestre do curso. Aborda a construção do conhecimento de forma multidisciplinar
e integrada que se relacionam com a profissão farmacêutica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


MATIELLO, A. A. et al. Cosmetologia DORTA, D. J. et al. Toxicologia forense.
aplicada II. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E- São Paulo: Blucher, 2018. E-book
book
GAMARRA JÚNIOR, Javier Salvador.
FONTES, O. L.; CESAR, A. de T. et al. Ciência homeopática. Curitiba: Contentus,
Farmácia homeopática: teoria e prática. 5. 2020. E-book
ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2018. E-
book HARRISON, J. et al. Manual de Medicina
de Harrison. 20. ed. Porto Alegre: Artmed,
SIMÃO, D. et al. Cosmetologia aplicada I. 2020. E-book
Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book
OLSON, K. R. Manual de toxicologia
clínica. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
E-book

RIBAS, J. L. C. Toxicologia. Curitiba:


Contentus, 2020. E-book
153

8° Semestre

FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA Carga horária: 40 h/r

Apresenta as bases técnico cientificas da administração hospitalar, o serviço de assistência


farmacêutica em hospitais, as comissões hospitalares e o centro de informações sobre
medicamentos, e a atuação clínica do farmacêutico dentro do ambiente hospitalar.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


FARIA, C. O. et al. Farmácia hospitalar. BRAGA, R. J. F. ABC da farmácia
Porto Alegre: Sagah, 2019. E-book hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2014. E-
book
GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M.
Ciências farmacêuticas: uma abordagem BRUM, L. F. S.; COLOMBO, M.
em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, Farmacologia aplicada à farmácia. Porto
2011. E-book Alegre: Sagah, 2018. E-book

TOY, E. C. et al. Casos clínicos em GONCALVES, C. P; ROCKENBACH, L.;


farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, JUNQUEIRA, S. C. Assistência
2015. E-book farmacêutica. Porto Alegre: Sagah, 2018.
E-book

LIMA, P. C. J. Farmácia clínica & atenção


farmacêutica: contexto atual, exames
laboratoriais e acompanhamento
farmacoterapêutico. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2018. E-book

SANTOS, L.; TORRIANI, M. S.; BARROS,


E. (org.). Medicamentos na prática da
farmácia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2013. E-book
154

PRÁTICAS EM FARMÁCIA CLÍNICA E ATENÇÃO


Carga horária: 20 h/r
FARMACÊUTICA
Apresenta o ciclo de assistência farmacêutica e as ferramentas para a atuação clínica do
farmacêutico. Aborda metodologias e conceitos relacionados ao cuidado farmacêutico, à
farmácia clínica e à atenção farmacêutica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


KATZUNG, B. G.; TREVOR, Anthony J. BRUM, L. F. S.; COLOMBO, M.
Farmacologia básica e clínica. 15. ed. Farmacologia aplicada à farmácia. Porto
Porto Alegre: AMGH, 2023. E-book Alegre: Sagah, 2018. E-book

LIMA, P. C. J. Farmácia clínica & atenção HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).


farmacêutica: contexto atual, exames Manual de farmacologia e terapêutica de
laboratoriais e acompanhamento Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre:
farmacoterapêutico. Rio de Janeiro: AMGH, 2015. E-book
Atheneu, 2018. E-book
LÜLLMANN, H., MOHR, K., HEIN, L.
PINTO, V. B.; ROCHA, P. A.; SFORSIN, A. Farmacologia: texto e atlas. 7. ed. Porto
C. P. Atenção farmacêutica: gestão e Alegre: Artmed, 2017. E-book
prática do cuidado farmacêutico. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2017. E-book SANTOS, L.; TORRIANI, M. S.; BARROS,
E. (org.). Medicamentos na prática da
farmácia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2013. E-book

TOY, E. C. et al. Casos clínicos em


farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH,
2015. E-book
155

DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA Carga horária: 60 h/r

Apresenta o conceito de ética, moral, bioética e deontologia. Código de ética farmacêutica.


Principais Legislações Profissional e Sanitárias. Dilemas éticos e morais do exercício do
profissional farmacêutico.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do ALMEIDA-MURADIAN, L.B.; PENTEADO,
Estado de São Paulo. Código de ética M. V. C. Vigilância sanitária: tópicos sobre
farmacêutica [Conselho Regional de legislação e análise de alimentos. 2. ed. Rio
Farmácia do Estado de São Paulo]. 5. ed. de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-
São Paulo: CRF-SP, 2020. Disponível em: book
http://www.crfsp.org.br/documentos/etica/co
digo-etica_web.pdf. Acesso em: 27 fev. FAINTUCH, J. et al. Ética em pesquisa:
2023. em medicina, ciências humanas e da saúde
1. ed. Barueri: Manole, 2021. E-book
CRF-SP, 2017. Disponível em:
https://www.imprensaoficial.com.br/DO/Bus GONZAGA, A. A. Ética profissional
caDO2001Documento_11_4.aspx?link=%2f sintetizado. 2. ed. Rio de Janeiro:
2017%2fexecutivo%2520secao%2520i%2fd Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019. E-
ezembro%2f23%2fpagnot_0001_0G6L7E0 book
U186I7e4FGAU1E50OP61.pdf&pagina=I&d
ata=23/12/2017&caderno=Executivo%20I& SANTOS, A. P. M.; et al. Legislação e
paginaordenacao=1. Acesso em: 23 fev. ética profissional. Porto Alegre: Sagah,
2023. 2019. E-book

MEZZOMO, L. C.; MONTEIRO, D. U. SILVA, J. V. Bioética: visão


Deontologia e legislação. Porto Alegre: multidimensional. São Paulo: Iátria, 2010.
SAGAH, 2018. E-book E-book
156

FARMACOBIOTECNOLOGIA Carga horária: 40 h/r

Estudo dos fundamentos de biotecnologia como ciência, seu desenvolvimento e aplicação


às Ciências Farmacêuticas para o desenvolvimento de biofármacos, medicamentos e
diagnóstico. Estuda as principais ferramentas e terapias avançadas como DNA
recombinante e nanotecnologia entre outras.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALBERTS, B. Biologia molecular da BATISTA, B.G; FRANÇA, S.F.; SUBTIL,
célula. 6. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2017. E- F.T.; DUARTE B.P.; SOUZA, D.G.;
book CALLONI, R. Biologia molecular e
biotecnologia. 1. ed. Porto Alegre:
VITOLO, M. et al. Biotecnologia SAGAH, 2018. E-book
farmacêutica: aspectos sobre aplicação
industrial. São Paulo: Blucher, 2015. E-book BORZANI, W. Biotecnologia industrial.
São Paulo: Blucher, 2001. E-book
WATSON, J. D. et al. Biologia molecular do
gene. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. E- SILVA, Alexsandro Macedo; RIBEIRO
book NETO, Luciane Maria (Org.). Biologia
molecular: métodos e interpretação. 1. ed.
Rio de Janeiro: Roca, 2015. E-book

RESENDE, R. R., SOCCOL, C. R.


Biotecnologia aplicada à saúde. São
Paulo: Blucher, 2015. 3. vls. E-book

VERLENGIA, R. Análises de RNA,


proteínas e metabolismo: metodologia e
procedimentos técnicos. Rio de Janeiro:
Santos, 2012. E-book
157

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA Carga horária: 60 h/r

Estudo da tecnologia farmacêutica e desenvolvimento de medicamentos. Aborda temas


como Boas Práticas de Fabricação de produtos farmacêuticos e outras legislações,
Tecnologia aplicada às diferentes formas farmacêuticas. Água produção de medicamentos.
Materiais de acondicionamento e embalagem.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEN JR., L. V. et al. Formas JULIANI, C. S. R. Medicamentos: noções
farmacêuticas e sistemas de liberação de básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1.
fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, ed. São Paulo: Érica, 2014. E-book
2013. E-book
MACHADO, M. G. M. et al. Farmacotécnica
AULTON, Michael E. Aulton Delineamento e tecnologia de medicamentos líquidos e
de formas farmacêuticas. 4. ed. Rio de semissólidos. Porto Alegre: SAGAH, 2021.
Janeiro: Elsevier, 2016. E-book E-book.

VITOLO, M. et al. Biotecnologia TERRON, L. R. Operações unitárias para


farmacêutica: aspectos sobre aplicação químicos, farmacêuticos e engenheiros.
industrial. São Paulo: Blucher, 2015. E-book Rio de Janeiro: LTC, 2012. E-book.

THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica


na manipulação de medicamentos. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book

REY, L. Bases da parasitologia médica.


3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009. E-book.
158

PRÁTICAS EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO FARMACÊUTICA Carga horária: 20 h/r

Estudo da tecnologia farmacêutica e desenvolvimento de medicamentos, com foco na


análise e desenvolvimento de medicamentos e cosméticos. Apresenta os principais
conceitos, técnicas e metodologias na caracterização de insumos farmacêuticos e formas
farmacêuticas. Apresenta os avanços na área de sistemas de liberação de fármacos, com
perspectivas de mercado, formas farmacêuticas avançadas e mecanismos de avaliação.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALLEN JR., L. V. et al. Formas BRUNO, A. N. (org.). Biotecnologia I:
farmacêuticas e sistemas de liberação de princípios e métodos. Porto Alegre: Artmed,
fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. E-book
2013. E-book
BRUNO, A. N. (org.). Biotecnologia II:
MACHADO, M. G. M. et al. Farmacotécnica aplicações e tecnologias. Porto Alegre:
e tecnologia de medicamentos líquidos e Artmed, 2017. E-book
semissólidos. Porto Alegre: SAGAH, 2021.
E-book. THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica
na manipulação de medicamentos. 3. ed.
VITOLO, M. et al. Biotecnologia Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book
farmacêutica: aspectos sobre aplicação
industrial. São Paulo: Blucher, 2015. E-book VIEIRA, F. P.; REDIGUIERI, C. F.;
REDIGUIERI, C. F. A regulação de
medicamentos no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2013. E-book

ZAVALHIA, L. S.; MARSON, I. C. I.;


RANGEL, J. O. Biotecnologia. Porto
Alegre: Sagah, 2018. E-book
159

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM FARMÁCIA Carga horária: 20 h/r

Abordar todos os aspectos envolvidos no preparo do aluno para a elaboração do trabalho de


curso. Enfoca a compreensão da importância da leitura crítica, a fundamentação da redação
científica e a compreensão da aplicação das normas da ABNT. Promove o direcionamento
final do trabalho de curso como um artigo científico e banners para a apresentação à
comunidade acadêmica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


ALMEIDA, M. S. Elaboração de Projeto, ALEXANDRE, Agripa Faria. Metodologia
TCC, Dissertação e Tese: uma abordagem científica: princípios e fundamentos. 3. ed.
simples, prática e objetiva. 2. ed. São Paulo: São Paulo: Blucher, 2021. E-book
Atlas, 2014. E-book
MARCELINO, C. A. A. S. Metodologia de
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS pesquisa. Curitiba: Contentus, 2020. E-book.
TÉCNICAS. ABNT NBR ISO IEC
17021:2011: avaliação da conformidade: MASCARENHAS, S. A. (org.). Metodologia
requisitos para os organismos que fornecem científica. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2018.
auditoria e certificação de sistemas de E-book.
gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
Disponível em: MUELLER, S. P. M; OLIVEIRA, H. V. de.
https://qualidadeuniso.files.wordpress.com/2 Autonomia e dependência na produção da
012/11/nbr-iso-iec-17021-2007-avaliacao- ciência: uma base conceitual para estudar
de-conformidade-requisitos-para- relações na comunicação científica.
organismo.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. Perspectivas em Ciência da Informação.
Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 58-65, jan./jun.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; 2003. Disponível em:
LUCIO, M. P. B. Metodologia de https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/arti
pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, cle/view/23459. Acesso em: 28 fev. 2023.
2013. E-book
TOMAINO, B. et.al. Metodologia científica:
fundamentos, métodos e técnicas. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2016. E-book
160

Carga horária:
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA VI
240h/r
Trabalha as habilidades do graduando por meio de atividades práticas curriculares
supervisionadas relacionadas à atuação profissional do farmacêutico.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BERMAR, K. L. O. Farmacotécnica: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria
técnicas de manipulação de medicamentos. de Ciência, Tecnologia e Insumos
1. ed. São Paulo: Erica, 2014. E-book Estratégicos. Departamento de
Assistência Farmacêutica e Insumos
BRUTON, L. L; HILAL-DANDAN, R.; Estratégicos. Cuidado farmacêutico na
KNOLLMAN, B. C. As bases atenção básica. Brasília: Ministério da
farmacológicas da terapêutica de Saúde, 2015. Disponível em:
Goodman & Gilman. 13. ed. Porto Alegre: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicaco
AMGH, 2019. E-book es/cuidado_farmaceutico_atencao_basica
_saude_4_1ed.pdf. Acesso em: 28 fev.
TERRON, L. R. Operações unitárias para 2023.
químicos, farmacêuticos e engenheiros.
Rio de Janeiro: LTC, 2012. E-book FONTES, O. L.; CESAR, A. de T. et. al.
Farmácia homeopática: teoria e prática.
5. ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2018.
E-book

HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L.(org.).


Manual de farmacologia e terapêutica
de Goodman & Gilman. 2. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2015. E-book

OLSON, K. R. Manual de toxicologia


clínica. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
E-book

PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; PINTO,


A. F. Controle biológico de qualidade de
produtos farmacêuticos, correlatos e
cosméticos. 4. ed. Barueri, SP: Manole,
2015. E-book
161

PROJETO INTEGRADOR TRANSDISCIPLINAR EM FARMÁCIA Carga horária: 20 h/r

Projeto de caráter interdisciplinar que busca a integração entre diferentes áreas de atuação
do farmacêutico, com foco nas habilidades clínicas do futuro profissional da farmácia,
através de casos clínicos que serão discutidos de forma multidisciplinar.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção BRUM, L. F. S.; COLOMBO, M.
farmacêutica. 4. ed. Santana de Parnaíba: Farmacologia aplicada à farmácia. Porto
Manole, 2021. E-book Alegre: Sagah, 2018. E-book

CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DINIZ, L. R.; GOMES, D. C. D. A.; KITNER,


DO ESTADO DE SÃO PAULO. D. Geriatria. 1. ed. Rio de Janeiro:
Departamento de Apoio Técnico e Educação MedBook, 2020. E-book
Permanente. Grupo Técnico de Trabalho de
Cuidado Farmacêutico ao Idoso. Cuidado HILAL-DANDAN, R., BRUNTON, L. (org.).
farmacêutico ao idoso. São Paulo: Manual de farmacologia e terapêutica de
CRFESP, 2020. Disponível em: Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre:
https://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/ido AMGH, 2015. E-book
so.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
LIMA, P. C. J. Farmácia clínica & atenção
PEREIRA, J. P. Aspectos legais da farmacêutica: contexto atual, exames
comercialização de produtos em laboratoriais e acompanhamento
farmácia. São Paulo: Érica, 2014. E-book farmacoterapêutico. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2018. E-book

PINTO, V. B.; ROCHA, P. A.; SFORSIN, A.


C. P. Atenção farmacêutica: gestão e
prática do cuidado farmacêutico. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2017. E-book
162

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE CARREIRAS EM


Carga horária: 10 h/r
FARMÁCIA VII
Desenvolvimento do autoconhecimento mapeando os valores, interesses, agentes
motivadores e talentos que nortearão os interesses profissionais. Conhecimento do mercado
de trabalho (Carreiras S/A) adaptando e aprimorando as competências técnicas e
habilidades para trilhar uma trajetória profissional de sucesso. Reflexão sobre o curso
escolhido para exercer a profissão com meticulosa excelência. Formulação de um plano de
carreira, começando a escolher área de atuação e uma futura especialização.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


AIZENSTEIN, M. L. Fundamentos para o CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA
uso racional de medicamentos. 2. ed. Rio DO ESTADO DE SÃO PAULO. Comissão
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E- Assessora de Farmácia Clínica. Farmácia
book clínica. 2. ed. São Paulo: CRFESP, 2019.
Disponível em:
BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção https://crfsp.org.br/images/190919_cartilha
farmacêutica. 4. ed. Santana de Parnaíba: _fc_GM_s04.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
Manole, 2021. E-book
DINIZ, L. R.; GOMES, D. C. D. A.; KITNER,
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA D. Geriatria. 1. ed. Rio de Janeiro:
DO ESTADO DE SÃO PAULO. MedBook, 2020. E-book
Departamento de Apoio Técnico e Educação
Permanente. Grupo Técnico de Trabalho de FERRACINI, F. T.; ALMEIDA, S. M. D.;
Cuidado Farmacêutico ao Idoso. Cuidado BORGES FILHO, W. M. Farmácia clínica.
farmacêutico ao idoso. São Paulo: 1. ed. Barueri: Manole, 2014. E-book
CRFESP, 2020. Disponível em:
https://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/ido PINTO, V. B.; ROCHA, P. A.; SFORSIN, A.
so.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023. C. P. Atenção farmacêutica: gestão e
prática do cuidado farmacêutico. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2017. E-book

SANTOS, L.; TORRIANI, M. S.; BARROS,


E. (org.). Medicamentos na prática da
farmácia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2013. E-book
163

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA VII Carga horária: 0 h/r

Estratégia de avaliação das competências previstas na matriz de referência para cada


disciplina do semestre. Sistema integrado de gestão de avaliação com questões que avalie
o domínio de conceitos e de aplicação prática dos conteúdos. Utilização de itens avaliativos
que permitam observar a capacidade do aluno de associar um conhecimento à outras áreas,
resolver questões com foco na identificação de problemas, na proposição de resolução de
problemas e capacidade de implementar propostas de solução de problemas em sua área
de conhecimento.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


Não há. Não há.
164

ATIVIDADES DE EXTENSÃO: INTEGRAÇÃO DE


Carga horária: 50 h/r
COMPETÊNCIAS EM FARMÁCIA VI
Projeto de caráter interdisciplinar que busca a integração entre conteúdos afins ou correlatos
visando a articulação das áreas do conhecimento aprendidos nas disciplinas ofertadas no
primeiro semestre do curso. Aborda a construção do conhecimento de forma multidisciplinar
e integrada que se relacionam com a profissão farmacêutica.

Bibliografia Básica Bibliografia Complementar


PINTO, V. B.; ROCHA, P. A.; SFORSIN, A. BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do
C. P. Atenção farmacêutica: gestão e Estado de São Paulo. Código de ética
prática do cuidado farmacêutico. Rio de farmacêutica [Conselho Regional de
Janeiro: Atheneu, 2017. E-book Farmácia do Estado de São Paulo]. 5. ed.
São Paulo: CRF-SP, 2020. Disponível em:
TOY, E. C. et al. Casos clínicos em http://www.crfsp.org.br/documentos/etica/co
farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, digo-etica_web.pdf. Acesso em: 27 fev.
2015. E-book 2023.

VITOLO, M. et al. Biotecnologia GONCALVES, C. P; ROCKENBACH, L.;


farmacêutica: aspectos sobre aplicação JUNQUEIRA, S. C. Assistência
industrial. São Paulo: Blucher, 2015. E-book farmacêutica. Porto Alegre: Sagah, 2018.
E-book

LIMA, P. C. J. Farmácia clínica & atenção


farmacêutica: contexto atual, exames
laboratoriais e acompanhamento
farmacoterapêutico. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2018. E-book

RESENDE, R. R., SOCCOL, C. R.


Biotecnologia aplicada à saúde. São
Paulo: Blucher, 2015. 3. vls. E-book

ZAVALHIA, L. S.; MARSON, I. C. I.;


RANGEL, J. O. Biotecnologia. Porto
Alegre: Sagah, 2018. E-book
165

Atividades Complementares Carga horária: 10


Atividades de enriquecimento curricular promotoras de conhecimentos, bem como
instrumentos de estudos, ampliando o repertório do aluno. Valorização e promoção de
experiências de formação que articulam atividades de ensino, pesquisa e extensão. Integração
entre os diversos campos do saber. Conhecimentos e habilidades complementares à formação
do aluno no ensino superior.
Bibliografia Básica Bibliografia Complementar
De acordo com a escolha de atividades De acordo com a escolha de atividades
realizadas pelo aluno. realizadas pelo aluno.
166

Temas Transversais Carga horária: 40


Estudos de Temas Transversais relacionados aos requisitos legais Direitos Humanos e a
questão da diversidade, Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena,
A questão ambiental e a sustentabilidade e Prevenção ao uso indevido de drogas e álcool.
Bibliografia Básica Bibliografia Complementar
CHICARINO, T. (org.). Antropologia social e CHICARINO, T. (org.). Diversidade
cultural. São Paulo: Pearson Education do cultural. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2015. E-book. Brasil, 2017. E-book

GOMES, M. P. Antropologia hiperdialética. MICHALISZYN, M. S. Educação e


São Paulo: Contexto, 2011. E-book. diversidade. São Paulo: Intersaberes, 2012.E-
book
GOMES, M. P. Antropologia: ciência do
homem: filosofia da cultura. São Paulo: MIRANDA, S. A. Diversidade e ações
Contexto, 2008. E-book. afirmativas: combatendo as desigualdades
sociais. Belo Horizonte: Autêntica editora,
2010. E-book.

PAULA, C. R. Educar para a


diversidade: entrelaçando redes, saberes e
identidades. Curitiba: Intersaberes, 2013. E-
book

SAYAO, R.; AQUINO, J. G. Família: modos de


usar. 5. ed. Campinas: Papirus, 2011. E-book
167

Língua Brasileira de Sinais Carga horária: 40


Estudos dos processos de construção da Língua Brasileira de Sinais e dos processos
gramaticais e lexicais de uma língua viso-gestual via os cinco parâmetros da Língua de Sinais
e suas convenções. Intercâmbio comunicativo em Língua de Sinais, enfatizando a inter-
relação entre teoria e prática em situações concretas através de uma abordagem bilíngue.
Bibliografia Básica Bibliografia Complementar
BAGGIO, M. A. Libras. Curitiba: InterSaberes, BARROS, M. E. ELiS: sistema brasileiro de
2017. E-book escrita das línguas de sinais. Porto Alegre:
Penso, 2015. E-book.
SARNIK, M. V. T. Libras. Curitiba: Contentus,
2020. E-book. CORRÊA, Y.; CRUZ, C. R. (org.) Língua
brasileira de sinais e tecnologias digitais.
SILVA, R. D. (org.) Língua brasileira de sinais: Porto Alegre: Penso, 2019. E-book.
libras. São Paulo: Pearson, 2015. E-book.
MORAIS, C. E. L.; et al. Libras. 2. ed. Porto
Alegre: Sagah, 2018. E-book.

QUADROS, R. M. Língua de herança: língua


brasileira de sinais. Porto Alegre: Penso,
2017. E-book.

SANTANA, A. P. Surdez e linguagem:


aspectos e implicações neurolinguísticas. 5.
ed. São Paulo: Summus, 2015. E-book.
168

1.7 Estratégias metodológicas

A metodologia de ensino adotada nos Cursos de Graduação EaD da


Universidade Cidade de São Paulo - UNICID não é marcada por uma metodologia de
ensino-aprendizagem única ou definitiva, que marque a sua presença no segmento
acadêmico ou nacional. Há, sim, metodologias de ensino distintas e plurais em função
das especificidades dos cursos. A Instituição crê que é justamente a pluralidade que
leva a crer na presença predominante de uma metodologia de ensino e aprendizagem
dialética, significativa e sociointeracionista.

A metodologia dialética entende o homem como um ser que age com


protagonismo em seu meio e que é movido por relações sociais, por isso o
conhecimento não pode ser transferido, mas construído nas suas ligações com o outro,
com os outros e com o mundo. Já a aprendizagem significativa se dá quando os novos
conhecimentos adquirem significados, em sua maioria, com base em conhecimentos
prévios já estabelecidos como mais relevantes e gerais na sua estrutura cognitiva.

Em Educação a Distância, na Cruzeiro do Sul Virtual, isso se dá de modo


diferenciado já nos primeiros semestres do curso, mas, geralmente, a partir do quarto
semestre, mantendo a lógica da aprendizagem significativa, os conhecimentos novos
impostos pelas disciplinas vão adquirindo significados mais abrangentes e relevantes
quando relacionados a outras disciplinas já vivenciadas pelo estudante.

Aqui, o processo de ensino incorpora as relações socioculturais e propõe um


modelo educacional de real aprendizagem, muito mais coerente com as exigências da
sociedade, visando não apenas a realização profissional do estudante mas também a
realização pessoal. Para isso, consideram-se as condições existenciais dos indivíduos,
levantando situações-problema que possam ser trabalhadas no contexto pedagógico, a
fim de contribuir, de alguma forma, para a transformação do status-quo, assim como
favorecer a constituição do próprio sujeito.

Na dimensão pedagógica dos processos educativos EaD, cabe destacar a


importância da ação e da presença do tutor no AVA como determinantes não apenas
para motivar a participação e o comprometimento dos alunos, como também para
reduzir a evasão do curso e permitir um aprendizado efetivo e significativo, por meio de
diversas estratégias de aprendizagem. A frequência na interação fortalece o elo que se
estabelece entre os interlocutores. Além disso, essa frequência traz como consequência
relações mais afetivas e participação mais assídua e colaborativa dos estudantes. Cabe
169

ao tutor ampliar informações, propor reflexões e discussões que explorem o material


disponível, de modo a criar maior abrangência e profundidade dos temas e dos
conceitos abordados.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, por meio de


seus professores, tutores e coordenação de curso, está sempre buscando divulgar e
replicar as melhores práticas e novas metodologias que possam auxiliar o processo de
aprendizagem do aluno. Dentre as ações inovadoras, destacam-se a valorização do
aluno como protagonista no processo de aprendizagem e a utilização de metodologias
como sala de aula invertida (Flipped Classroom), Aprendizagem Baseada em
Problemas - PBL (Project Based Learning), Aprendizagem Baseada em Projetos - TBL
(Team Based Learning), Instrução por Parres (Peer Instruction), entre outras.

A sala de aula invertida configura-se na medida em que os conhecimentos e


saberes estão disponibilizados no AVA, e o aluno realiza seus estudos de modo a
participar das discussões e dos debates mediados por tecnologias aprofundando suas
reflexões.

Aprendizagem baseada em Projetos ou Project Based Learning tem como


objetivo desafiar o aluno a desenvolver um projeto relacionado com seu cotidiano ou
com sua prática profissional futura, enfatizando o aprendizado autodirigido e
estimulando o desenvolvimento de habilidades e competências e a busca pelo
conhecimento necessário para atingir os objetivos educacionais focados na prática
profissional. Essa metodologia amplia a sua complexidade à medida que os estudantes
constroem novas competências, habilidades e conhecimentos, de acordo com os
núcleos e os conteúdos previstos na matriz curricular.

Aprendizagem baseada em Problemas ou Problem Based Learning é um método


de aprendizagem que propõe a solução de problemas para estimular o desenvolvimento
das habilidades de resolução. De maneira geral, o professor apresenta um problema
relacionado com a prática profissional para os alunos solucionarem. Essa metodologia
contribui para a ampliação da autonomia discente, solucionando questões que se
apresentam como problemas e desafios da profissão.

Outras ações que incentivam o protagonismo do aluno e também o aproximam


de sua realidade prática profissional são aquelas desenvolvidas em disciplinas
especificas e que permitem ao aluno integrar suas competências adquiridas durante o
curso, além de desenvolver outras habilidades sociais e humanas.
170

Além das metodologias ativas aplicadas no processo de ensino-aprendizagem,


os alunos ainda contam com palestras e entrevistas com profissionais da área que
acontecem dentro das disciplinas específicas, permitindo contato com a experiência
vivenciada por profissionais já inseridos no mundo do trabalho e ampliando os
conhecimentos e a visão da profissão e do mercado.

A qualidade do processo educativo do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, reside na tomada de decisão orientada pela articulação entre a
modalidade presencial e a distância à luz dos objetivos cognitivos, psicomotores e
afetivos (Bloom, 2001). As situações de aprendizagem disponibilizadas em AVA,
webconferências, além de diferentes recursos tecnológicos que auxiliam e facilitam os
processos de ensino e de aprendizagem relacionados com aspectos cognitivos de
dimensão teórica e reflexiva.
Tais situações virtuais de aprendizagem são desenvolvidas por meio de uma
metodologia que valoriza a autonomia do estudante e problematiza a prática
profissional. Essa metodologia incentiva a construção de conhecimentos teórico-
práticos e estimula o desenvolvimento de competências relacionadas à área de atuação
profissional do estudante, de modo a garantir a sua participação em uma sociedade
inserida na cultura digital. No AVA, o aluno tem acesso a diversas ferramentas que
possibilitam criar novas relações e ações, propiciando a construção de conhecimentos,
a reflexão e o trabalho em grupo, promovendo a aprendizagem por meio da discussão
e da busca de soluções.
Cabe ressaltar, ainda, que a Instituição oferece, no Curso de Farmácia
(Bacharelado), na modalidade a distância, práticas educativas disponibilizadas em
AVA, webconferências, além de diferentes recursos tecnológicos que auxiliam e
facilitam os processos de ensino e de aprendizagem. As situações virtuais de
aprendizagem são desenvolvidas mediante uma metodologia que valoriza a autonomia
do estudante e problematiza a prática profissional. Essa metodologia incentiva a
construção de conhecimentos teórico-práticos e estimula o desenvolvimento de
competências relacionadas à área de atuação profissional do estudante, de modo a
garantir a sua participação em uma sociedade inserida na cultura digital. No AVA, são
encontradas diversas ferramentas que possibilitam criar novas relações e atuações e
propiciam o trabalho em grupo, promovendo a aprendizagem por meio da discussão e
da reflexão.
171

Na Cruzeiro do Sul Virtual, a metodologia é estruturada com características


específicas, contudo, em linhas gerais, a metodologia dialética se exprime em três
principais momentos:

1. Mobilização para o Conhecimento;

2. Construção do Conhecimento e

3. Elaboração da Síntese do Conhecimento.

Basicamente, no ciclo de vida de uma disciplina inteiramente a distância, o


estudante entra em contato com o material didático da disciplina composto em cada
unidade por um texto teórico, uma videoaula, um exercício de autocorreção, e/ou uma
atividade aberta e um fórum de discussões). Nesse momento, espera-se mobilizar ou
expor o objeto do conhecimento presente naquela unidade didático-pedagógica. Neste
período, o tutor realiza a primeira webconferência (momento síncrono) com sua turma
e expõe a estrutura dialética da disciplina.

Em meados do mês, o estudante é convocado ao segundo momento da


metodologia, ou seja, construir o conhecimento a partir do confronto para com o objeto
do conhecimento. Esta etapa se dá em contato quando o professor responsável pela
disciplina realiza o segundo momento síncrono, por meio de webconferência, para trazer
sua abordagem sociointeracionista do conteúdo didático-pedagógico (estudo de caso,
problematização etc), seguido de atividades em recursos de aprendizagem presentes
nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (algumas delas: fórum de discussões, wiki,
blog, entrega de exercícios etc).

Finalmente, o final do mês, se dá a elaboração da síntese do conhecimento.


Aqui, tem-se a dimensão relativa à sistematização dos conhecimentos que vêm sendo
adquiridos. Para isso, a interação com os alunos é exigida por meio da resolução da
atividade de autocorreção, à exemplo, questões de sistematização. Outras
oportunidades de momentos síncronos surgem ao longo da disciplina como o chat day
ou as webconferências com coordenadores de curso e tutores de disciplinas.

As webconferências têm sido um marco importante da construção das


metodologias do curso. Essa prática tem aproximado os alunos dos Professores
Responsáveis pelas disciplinas, e esse espaço representa a possibilidade de ampliação
do diálogo entre o corpo docente e o discente no cenário da problematização da prática
profissional. Além disso, favorece o aprofundamento das demandas e do processo de
ensino e de aprendizagem das características específicas de cada conteúdo
apresentado pelas disciplinas que compõem a matriz curricular de formação.
172

O estudante do Curso de Farmácia (Bacharelado) é preparado para


estabelecer relação entre os conteúdos estudados e a atuação profissional, objetivando
a aproximação com a realidade profissional.

1.7.1 A metodologia semipresencial

O modelo de oferta dos cursos a distância que articula a modalidade presencial


com a modalidade a distância é inovador na medida em que reúne as melhores práticas
do ensino presencial e a inovação tecnológica digital, empregada na Educação a
Distância. Na metodologia semipresencial, o estudante vivencia as situações de
aprendizagem no AVA, plataforma que contempla o material de caráter mais teórico, as
videoaulas, os fóruns de discussão mediados e a interação com o tutor on-line para
esclarecimento de dúvidas por meio de chat e de mensagens. As vivências presenciais
acontecem nos encontros dos estudantes com o professor responsável pela disciplina
nos polos EaD ou pelo profissional responsável pela articulação com os cenários de
prática.

Em contextos híbridos, como o dos cursos na modalidade a distância com


metodologia semipresencial, diversos estudos reúnem ações pedagógicas e
fundamentações teóricas com o intuito de ilustrar métodos de planejamento de aula que
visem engajar e preparar os estudantes do ensino superior para os desafios do mercado
de trabalho e da vida em si. No entanto, é evidente que há a necessidade de facilitar o
planejamento e a aplicação da aprendizagem ativa e, para tal propósito, foi proposta
pela Equipe Multidisciplinar a estrutura de trabalho a seguir para os cursos híbridos,
teoricamente fundamentada no Alinhamento Construtivo e na Taxonomia Solo.

No modelo de oferta com metodologia semipresencial, os estudantes interagem


com o conteúdo teórico e as diversas aulas em outros espaços além da sala de aula.
Nesses espaços, em especial nos virtuais, os estudantes estudam o material,
problematizam e preparam-se para a aula síncrona, a qual se destina ao debate entre
o professor e os estudantes bem como a outras atividades, como a criação de projetos.
Expande-se, assim, o papel da universidade, mais precisamente o trabalho docente, já
que o professor precisa capacitar os estudantes para esse novo modelo de
aprendizagem, que lhes dá suporte não apenas no ambiente educacional, mas,
principalmente, no mundo profissional. A função essencial do ensino híbrido é ampliar
o pensamento e o discurso com o espaço e o tempo. Ademais, essa modalidade
173

permite aumentar o engajamento por meio da adoção inovadora de atividades virtuais


de aprendizagem significativas.

Como dito, a inclusão do Alinhamento Construtivo, da Taxonomia SOLO e do


uso de metodologias ativas no modelo proposto tem como intuito repensar os espaços
e as situações de aprendizagem apoiados por tecnologias na oferta de cursos com
metodologia semipresencial.

O Alinhamento Construtivo proposto por John Biggs (BIGGS e TANG, 2011) é


definido pelo próprio autor como um design for teaching (modelo de ensino). Três
conceitos são centrais quando se planeja o ensino fundamentado no Alinhamento
Construtivo: Resultados Pretendidos da Aprendizagem (Intended Learning Outcome –
ILO), Atividades de Ensino e Aprendizagem (Teaching Learning Activities – TLA) e as
Atividades de Avaliação (Assessment Task – AT).

Ao escrever os Resultados Pretendidos da Aprendizagem, recomenda-se iniciar


as frases com verbos no infinitivo e sua apresentação deve ser clara para que o
estudante entenda o que fazer e como fazer para alcançá-los (BIGGS e TANG, 2011
apud Mendonça 2015). Biggs e Tang (2011) sugerem, ainda, a adoção da Taxonomia
SOLO (Estrutura dos Produtos de Aprendizagem Observados) no que diz respeito à
terminologia dos níveis de aprendizagem. Na Taxonomia SOLO, acredita-se que cada
nível de aprendizagem é condição obrigatória para a aprendizagem futura (BRABRAND
e DAHL, 2007). Os referidos níveis são: Pré-estrutural, Uniestrutural, Multiestrutural,
Relacional e Abstrato Estendido.

As formações docentes foram estruturadas pela Equipe Multidisciplinar para que


os níveis de aprendizagem do Alinhamento Construtivo e da Taxonomia SOLO
estivessem presentes no planejamento de aula dos momentos síncronos dos cursos
semipresenciais do grupo.

Os professores, portanto, têm a missão de contemplar o uso das metodologias


ativas nos roteiros (vide abaixo) com base no material didático da disciplina,
considerando a disciplina que já está disposta no ambiente virtual de aprendizagem,
além do Projeto Pedagógico do curso e da matriz curricular, entre outros documentos
pertinentes.

Tais aulas roteirizadas na sede são, então, compartilhadas com os estudantes


dos diversos polos parceiros espalhados pelo Brasil, permitindo um caráter pedagógico
mais uniforme na oferta dos referidos cursos, claramente respeitando as especificidades
dos aspectos regionais de cada polo.
174

Ao estabelecer a descrição das intenções de aprendizado, é realizado o


alinhamento das atividades de ensino e aprendizagem, observando as tarefas que serão
avaliadas. Adiciona-se a essa estrutura o nível da Taxonomia SOLO, identificado com
base nos resultados observados. A saber, são referenciados os espaços de
aprendizagem utilizados no formato das formações (on-line, usando a plataforma
virtual; móvel, por interações no WhatsApp; e encontros presenciais).

A associação entre o objetivo de aprendizagem, o nível da Taxonomia Solo e a


verificação de aprendizagem, ou seja, a tríade do alinhamento construtivo em si tem se
mostrado desafiadora, tendo em vista o exercício contínuo de reflexão exigido diante de
todo o processo de aprendizagem. Como proposta contínua de formação docente,
sugere-se, sempre na Semana de Planejamento Pedagógico, retomar a oficina para o
planejamento assertivo da disciplina e até da matriz curricular do curso.

A fim de sintetizar as especificidades das trajetórias formativas de cada


metodologia semipresencial na EaD, convém observar o quadro abaixo:

Cursos EaD com metodologia semipresencial 4.0

Todos os cursos neste formato possuem as disciplinas oferecidas no Ambiente


Virtual de Aprendizagem, Blackboard, as quais podem ser acessadas de acordo com a
disponibilidade do estudante seja por computador ou por dispositivo móvel. Além disso,
o estudante deve ir semestralmente ao polo para participar dos encontros presenciais
periódicos em ambientes profissionais (polos).
175

Segue abaixo o template empregado nas aulas presenciais ofertadas nos


cursos com metodologia semipresencial - 4.0:

Cursos EaD com metodologia semipresencial 4.0i (interatividade)

Todos os cursos que seguem este formato possuem as disciplinas oferecidas no


Ambiente Virtual de Aprendizagem, Blackboard, as quais podem ser acessadas de
acordo com a disponibilidade do estudante seja por computador ou por dispositivo
móvel. Somado a isso, o estudante deve acessar – semanalmente - por meio do AVA,
as webaulas, aulas síncronas e interativas transmitidas diretamente dos estúdios do
Setor de Produção Audiovisual Acadêmica da EaD.

Segue abaixo o template empregado nas aulas ao vivo e on-line,


denominadas ‘webaulas’, ofertadas nos cursos com metodologia semipresencial
- 4.0i:
176

Todos os cursos nesse formato possuem as disciplinas oferecidas


no Ambiente Virtual de Aprendizagem, as quais podem ser acessadas de acordo com a
disponibilidade do estudante, seja por computador, seja por dispositivo móvel. Além
disso, o estudante deve ir semestralmente ao polo para participar dos encontros
presenciais periódicos.
177

1.8 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem

A Universidade Cidade de São Paulo - UNICID crê que a avaliação de ensino


deve ser entendida como um procedimento investigativo, mediante o qual seja possível
o acesso a dados que permitam ao coordenador e ao docente o acompanhamento do
desenvolvimento dos estudantes em relação à aquisição dos saberes e do processo de
ensino e de aprendizagem na perspectiva de seu aprimoramento.

O sistema de avaliação da aprendizagem nos cursos e programas da educação a


distância considera uma avaliação formativa realizada em cada uma das disciplinas no
ambiente virtual de aprendizagem durante o semestre letivo e uma avaliação global ao
final do semestre, considerando todas as disciplinas cursadas pelo estudante naquele
período. A avaliação formativa estabelece-se por meio de atividades realizadas durante
a oferta da disciplina e de modo on-line. As atividades padrão da disciplina são os fóruns
e as atividades de sistematização compostas por questões objetivas propostas em cada
unidade de conhecimento. De acordo com as características e as necessidades da
disciplina/curso, há outras atividades que integram a avaliação da aprendizagem on-
line, tais como: ambientação, trilhas de aprendizagem, projetos colaborativos
interdisciplinares, atividades de aprofundamento do conhecimento e simulados.

A universidade conta com um setor de avaliação especialmente dedicado às


atividades de avaliação dos cursos de graduação na modalidade a distância, o que
permite o acompanhamento dos processos internos e a interlocução com as áreas de
tecnologia e os demais setores da IES para a realização da avaliação da aprendizagem
realizada semestralmente.

As disciplinas que compõem os Cursos de Graduação a distância possuem um


processo avaliativo que compreende o desempenho do aluno em todas as atividades
acadêmicas. Esse processo constitui-se de uma Prova Regimental denominada (A1),
realizada mensalmente, e de um conjunto de instrumentos de avaliação (Atividades de
Sistematização (AS), Fóruns, Trabalhos de Campo etc.) definido, para cada uma das
disciplinas, em conformidade com o projeto pedagógico do curso. Esta última avaliação
é denominada A2.

A programação da aplicação dos instrumentos parciais de avaliação fica


submetida à decisão das Gerências de Graduação EaD e de Qualidade, sempre com a
validação da Vice-presidência Digital e a Diretoria Executiva Acadêmica & Inovação. O
calendário da Prova Regimental (A1) e da Avaliação Final (AF) é de responsabilidade
178

da Diretoria Executiva Acadêmica & Inovação e deverá ser publicado com, no mínimo,
30 (trinta) dias de antecedência.
A Prova Regimental (A1) compõe 60% da Nota Final (NF); já as atividades A2
(AS, Fóruns, Trabalhos de Campo etc.), compõem os 40% restantes da Nota Final (NF)
e são realizadas, no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
As notas da Prova Regimental (A1) e da Avaliação final (AF) são expressas na
escala numérica de 0,0 (zero) a 6,0 (seis). As notas de A2 são expressas na escala
numérica de 0,0 (zero) a 4,0 (quatro), realizadas em Ambiente Virtual de Aprendizagem.
As notas são expressas na escala numérica de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), aplicando-
se os critérios estatísticos de aproximação, conforme segue:
• 0,0 a 0,24 = 0,0 (zero);
• 0,25 a 0,74 = 0,5 (cinco décimos); e
• 0,75 a 0,99 = 1,0 (um inteiro).
Para a aprovação nas disciplinas, o aluno deve obter Nota Final (NF) igual ou
superior a 6,0 (seis) pontos. A NF leva em consideração a soma das Atividades
Avaliativas (A2) e da Prova Regimental (A1), isto é, A1 + A2 = NF (= ou > 6,0 pontos).
Garante-se Avaliação Final (AF), realizada conforme calendário próprio, no valor
de 0,0 (zero) a 6,0 (seis), ao aluno que obtiver Nota Final (NF) inferior a 6,0 (seis) ou
que não tenha realizado a Prova Regimental (A1) no período previsto, pois poderá
cumprir também, a função de Prova Substitutiva.
A nota da Avaliação Final (AF) substitui, exclusivamente, a nota da Prova
Regimental (A1), quando esta for menor. Após a Avaliação Final (AF), considera-se
aprovado o aluno cuja Nota Final (NF) for igual ou superior a 6,0 (seis). É considerado
reprovado na disciplina o aluno que obtiver Nota Final (NF) inferior a 6,0 (seis).
As notas atribuídas, respectivamente, a A1 e A2 NÃO serão arredondadas. A
Nota Final (NF), resultado da soma das notas atribuídas a A1 e A2, será arredondada,
observando-se os seguintes critérios de aproximação:
• Para 0,5 (cinco décimos), quando as casas decimais forem expressas por
numerais iguais ou superiores a 0,25 (vinte e cinco centésimos) e inferiores a
0,75 (setenta e cinco centésimos), como exemplo: 5,25; 5,3; 5,4; 5,6 e 5,7 para
5,5.
• Para o inteiro imediatamente inferior, quando as casas decimais forem
expressas por numerais inferiores a 0,25 (vinte e cinco centésimos), como
exemplo: 5,1; e 5,2 para 5,0.
179

• Para o inteiro imediatamente superior, quando as casas decimais forem


expressas por numerais iguais ou superiores a 0,75 (setenta e cinco
centésimos), como exemplo: 5,75; 5,8 e 5,9 para 6,0.

As disciplinas cuja Prova Regimental (A1) é realizada por meio de atividades práticas
ou de elaboração de projetos possuem sistema de avaliação próprio. Nesses casos, o
sistema de avaliação será apresentado durante a condução das disciplinas ou por meio
do Manual de Orientações, no caso dos projetos.
A Segunda Chamada da Prova Regimental (A1) e da Avaliação Final (AF) poderá
ser concedida em situações específicas e descritas no Manual do Aluno, disponível no
Sistema Acadêmico. Neste mesmo documento são apresentados, ainda, todos os
procedimentos e etapas necessários para essa solicitação até o momento de realização
da prova.
Para o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, as
avaliações seguem o modelo e critérios descritos acima. Cada disciplina do curso tem
suas provas compostas por questões oriundas de todos os conteúdos ministrados no
semestre e de questões de conhecimento geral (interdisciplinares), que são postadas
pelos professores responsáveis na Plataforma de Provas, procedimento que é
acompanhado pela área responsável pelas avaliações e pela Coordenação do Curso.

Os instrumentos de avaliação das disciplinas são disponibilizados, aos


estudantes, por meio da Plataforma de Provas, garantindo o sigilo das informações e a
segurança da realização das avaliações e dos estudantes.

As avaliações acontecem com calendário fixado no início de cada período letivo,


divulgado aos alunos semestralmente por meio da página principal do AVA, dos “Avisos”
das respectivas disciplinas e dos calendários fixados na Área do Aluno.

É importante considerar que todo o processo avaliativo relacionado à


aprendizagem dos estudantes envolve a Coordenação do curso, que indica o professor
responsável pela elaboração dos itens de avaliação bem como acompanha e valida as
questões utilizadas nos processos de ensino e aprendizagem.

Todo o processo avaliativo dialoga com os documentos institucionais e está


devidamente descrito neste PPC. Esse momento do curso e do processo de
aprendizagem permite o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua
e efetiva, já que as atividades avaliativas (A2) podem ser realizadas pelo estudante
enquanto a disciplina estiver sendo ofertada.
180

Após a finalização do processo avaliativo, tanto a Coordenação do Curso quanto


o Setor de Avaliação têm em mãos, por meio da Plataforma de Provas, informações
sistematizadas que são disponibilizadas aos estudantes com o intuito de garantir sua
natureza formativa. Para a Coordenação do Curso, a organização dos resultados das
avaliações realizadas e sua análise permitem, ainda, uma reflexão em relação ao
desempenho dos estudantes, resultando em ações concretas para a melhoria da
aprendizagem.

1.9 Estágio curricular supervisionado

De acordo com as DCN para o Curso de Farmácia (Bacharelado), o Estágio


Curricular Supervisionado (ECS) é componente obrigatório, podendo ser entendido
como o eixo articulador entre teoria e prática. É a oportunidade que o estudante tem
para entrar em contato direto com a realidade profissional (problemas e desafios) em
que irá atuar, desenvolvendo competências e habilidades necessárias à aplicação dos
conhecimentos teóricos e metodológicos trabalhados ao longo do curso. O componente
do ECS possui carga horária mínima prevista de 800 horas.

O ECS é uma atividade de aprendizagem prevista em cursos profissionalizantes


e superiores, realizado regularmente em Instituições públicas e privadas, sob a
responsabilidade e a coordenação da Instituição de Ensino à qual o aluno está
vinculado. Os programas de estágio são planejados e executados de acordo com os
currículos, os programas e o calendário escolar e em consonância com a legislação
específica e com as normas internas das Instituições de ensino, considerando-se a
autonomia das organizações envolvidas.

O ECS é desenvolvido em Hospitais da região, Sistema Único de Saúde (SUS),


Unidades Básicas de Saúde, Centro de Apoio Psicossocial (CAPS), Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) e em outros estabelecimentos de saúde, como atividade
complementar ao ensino. Os estágios constituem-se como componentes curriculares do
Curso de Farmácia (Bacharelado), de acordo com as DCN e a legislação vigente. A
prática no processo de formação acadêmica é fundamental para a consolidação de uma
aprendizagem baseada no contexto real, concreto, no qual o egresso atuará.

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, ainda tem


como objetivo buscar o aprimoramento do aprendizado de seus alunos por meio de
181

oportunidades de desempenho técnico-científico, qualificando a assistência prestada


em cada Unidade de Estágio. Faz-se necessário considerar que o Curso de Farmácia
(Bacharelado) mantém, ainda, o compromisso de zelar eticamente, por meio do seu
corpo docente e discente, pela Instituição de Saúde, assim como favorecer o
aprimoramento profissional para o estudante juntamente com o profissional da
Instituição de Saúde.

A realização do ECS exige comprometimento e responsabilidade. Para isso, o


Núcleo Integrado de Estágios Profissionalizantes - EaD (NIEP-EaD) trabalha no apoio
aos estudantes, na questão da realização dos estágios curriculares assim como no
apoio técnico e pedagógico aos professores e aos responsáveis pela disciplina de
estágio envolvidos no processo.

O estágio é realizado com base na observação da realidade da instituição


escolhida, na participação das atividades e posterior descrição analítico-crítica dessas
atividades, sob a forma de Relatório de Estágio Supervisionado. Essas observações
devem seguir as orientações gerais determinadas pelo Núcleo de Estágios e
orientações específicas contidas no Manual de Estágios de cada curso.
A estrutura do NIEP-EaD prevê o acompanhamento do aluno por um
responsável pela disciplina de estágio, e as orientações sobre o estágio são dadas na
disciplina Estágio Curricular Supervisionado, no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA).
O processo de observação e realização do ECS é acompanhado e avaliado, ao
longo do semestre letivo, pelo docente orientador de estágio responsável pelo
acompanhamento da realização do estágio e dos lançamentos e pelas orientações
referentes a dúvidas e correções necessárias na documentação.
A avaliação do estágio é feita por meio da análise dos documentos e da
verificação do cumprimento das atividades previstas no cronograma de atividades de
estágio, mediante aprovação do docente orientador em cada um dos campos
oferecidos. Portanto, cabem ao professor responsável a análise e a aprovação do
Estágio Curricular Supervisionado.
O estágio é considerado realizado e aprovado somente após a entrega dos
documentos devidamente preenchidos e assinados bem como do Relatório de Estágio,
que é enviado ao setor de estágio.
Se o estudante realizar o estágio e finalizar todas as atividades propostas e
previstas nas orientações do NIEP-EaD, enviando os documentos exigidos, será
aprovado ao final do semestre. Caso não finalize as atividades previstas no estágio e/ou
182

não as envie para avaliação, estará reprovado, devendo realizar posteriormente novo
estágio, sem possibilidade de aproveitamento das horas realizadas no semestre em que
foi reprovado.
Os estudantes têm acesso constante aos docentes orientadores do Estágio
Curricular Supervisionado, para orientações e dúvidas relacionadas à realização do
estágio ou à sua formação a partir da realização do estágio. O docente orientador do
estágio pode auxiliar no que diz respeito à realização, documentação e
operacionalização do estágio. Dúvidas, questionamentos, observações, ações, relação
entre a realização do estágio e sua formação são discutidos com o docente orientador
responsável pela disciplina Estágio Curricular Supervisionado.
Embora orientado a entrar em contato com os responsáveis pela disciplina de
estágio via AVA, o estudante pode contar com o polo de educação a distância, a
coordenação do curso e do NIEP-EaD para auxiliá-lo e orientá-lo em qualquer dúvida
ou necessidade.
Dessa forma, a Instituição, em consonância com as diretrizes curriculares
específicas de cada curso e as orientações propiciadas pelo NIEP-EaD, permite ao
estudante a oportunidade de articular os conhecimentos teóricos às situações práticas,
para que sua realização vá ao encontro da legislação e das propostas do Projeto
Pedagógico do Curso.
O NIEP-EaD está organizado de modo a garantir a integração entre a IES –
coordenação do curso, professores e docentes orientadores de estágio – e a rede de
instituições da área da saúde propícias ao estágio do Bacharel em Farmácia. Na sua
estrutura, o Analista Acadêmico é o profissional que não só capta parcerias e realiza os
convênios com as instituições circunscritas nas regiões do polo de educação a distância
como também faz a interlocução com base nas demandas discutidas nas ações
educativas com os alunos estagiários.
Na orientação e na proposta de estágio supervisionado desta Instituição, há uma
forte relação entre a dimensão teórica do saber e sua aplicação na prática vivenciada
nos estágios supervisionados. Para que isso ocorra, o docente orientador de estágio
trabalha em total sintonia com o Núcleo de Estágios Curricular Supervisionado. O
trabalho de ambos é acompanhado pelo professor responsável, pelo coordenador de
estágios e pelo professor supervisor por meio de reuniões periódicas, nas quais os
próprios docentes orientadores são qualificados para a discussão da temática da
formação dos futuros Bacharéis em Farmácia. Com base nos relatos dos docentes
orientadores, as orientações dadas pelos professores transitam pela prática e pela teoria
de modo que o estudante possa identificar essa relação na mediação do docente
183

orientador e nos materiais didáticos, como vídeos, que são produzidos periodicamente
pelo professor supervisor.

Estágio não obrigatório


De acordo com a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, o estágio curricular
não obrigatório é facultativo, ou seja, é aquele que o estudante realiza por opção, não
sendo requisito da matriz curricular para conclusão do curso, e atende às
especificidades de cada curso. Tem como finalidade proporcionar ao estudante
experiência em situações práticas e profissionais dentro da área, dessa forma,
enriquecendo o processo de ensino aprendizagem.

1.10 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é entendido como uma atividade que


permite ao estudante mobilizar os saberes adquiridos ao longo do curso, utilizando,
obrigatoriamente, metodologia científica. O Trabalho de Conclusão de Curso, como
componente curricular, insere-se no rol de atividades socioeducativas que objetivam a
constituição de um perfil de profissional-pesquisador, em busca do saber numa
sociedade em constante transformação, consubstanciando, portanto, a ampliação do
conceito de formação em direção à educação continuada.

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Curso de Farmácia


(Bacharelado) direciona o Projeto Pedagógico para a obrigatoriedade quanto à
realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cujo exercício visa possibilitar ao
aluno/concluinte ingressar expressivamente na área do pensamento filosófico e
científico, proporcionando-lhe amadurecimento intelectual e científico. Esse trabalho é
uma exigência curricular de formação acadêmica e profissional do Curso de Farmácia
(Bacharelado) e consiste em um projeto de estudo individual ou em dupla, sobre temas
do conteúdo do curso e relacionados à prática profissional e acadêmica do estudante.

As atividades do TCC obrigatórias são elaboradas nos 7º e 8º semestres, por


meio de um projeto acompanhado pelo orientador do aluno e avaliado por uma banca.
No 7º semestre, o aluno deverá desenvolver e apresentar o Projeto de Pesquisa que
será validado na disciplina “Metodologia de Pesquisa”. No 8º semestre, o aluno deverá
entregar, no âmbito da disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso em Farmácia), o
relatório final de seu Trabalho de Curso, em forma de trabalho de conclusão, fazendo
184

defesa pública com banca constituída pelo orientador e por dois docentes com titulação
mínima de especialistas pertencentes à instituição e indicados pela coordenação.

O desenvolvimento dos documentos deverá seguir o padrão da Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no que se refere à elaboração de monografias.

O estudante que não apresentar ou não obtiver aprovação da banca


examinadora no 8º semestre realizará a apresentação no semestre seguinte, todavia,
nessa ocasião, a título de Dependência (DP). O TCC visa à avaliação do aproveitamento
dos conhecimentos adquiridos durante o curso, sendo componente do 7º e 8º semestres
do currículo pleno e sua apresentação e aprovação na banca de arguição são requisitos
obrigatórios de conclusão do curso.

O TCC é componente curricular obrigatório, e, para tanto, o estudante deve se


matricular nas disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso em Farmácia I e II, no 7º e
8º semestres.

Optou-se pela criação de disciplina para o desenvolvimento do TCC para que o


estudante tenha melhores condições de amadurecer os objetivos e as estratégias para
o desenvolvimento do seu trabalho de conclusão. A disciplina apresentará as normas
específicas para a redação e a metodologia de pesquisa para a elaboração de um
projeto que comprove a capacitação técnico-científica do aluno, em área por ele
escolhida em comum acordo com o orientador, visando oferecer aos graduandos a
oportunidade de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento
temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o
aprimoramento da capacidade de interpretação e de crítica das ciências, da tecnologia
e de suas aplicações.
O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso é acompanhado
e avaliado, ao longo do semestre letivo, pelo professor responsável pelo
acompanhamento do desenvolvimento das atividades do estudante e pelas orientações
referentes a dúvidas e correções necessárias na documentação.

O estudante também tem o acompanhamento de um tutor responsável pela


disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, mediante a qual são propiciadas
reflexões e discussões sobre a formação do Bacharel em Farmácia, além de interações
entre essas discussões e as observações feitas durante a realização do projeto e
execução do Trabalho de Conclusão de Curso.

Além de estimular a pesquisa ao longo do curso, a inserção do trabalho de curso


nas disciplinas alinhadas às linhas de pesquisa do Curso de Farmácia (Bacharelado)
185

destaca uma característica inovadora do curso, que é a disponibilização dos trabalhos


de conclusão de curso no repositório, acessível e disponível para consulta.

Na disciplina TCC em Farmácia, o estudante deverá identificar o orientador e o


tutor, definir os objetivos do trabalho, iniciar o processo de revisão de literatura, definir
a metodologia que será adotada para atingir os resultados esperados, elaborar o Plano
de Trabalho para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, seguindo as
diretrizes do documento apresentado na disciplina. Após a entrega do plano de trabalho,
o aluno receberá um arquivo com o modelo do formato em que o TCC deve ser
desenvolvido.

A avaliação dessa disciplina será totalmente fundamentada na entrega do plano


de trabalho do TCC e do cronograma de trabalho com a devida revisão bibliográfica.

Na disciplina TCC em Farmácia, o estudante, orientado pelo tutor e


supervisionado pelo professor responsável pela disciplina, desenvolverá a pesquisa, a
coleta e a análise dos dados, realizará a formatação e a entrega do texto. Ao final da
disciplina, entregará uma versão preliminar do TCC.

Nessa fase, o estudante receberá a devolutiva com as colocações e


reorientações pertinentes. A avaliação dessa disciplina será totalmente fundamentada
na entrega da versão preliminar do trabalho do TCC.

Ainda na disciplina TCC em Farmácia, o estudante, orientado pelo tutor e


supervisionado pelo professor responsável pela disciplina, realizará a redação final com
as correções sugeridas. Caso seja necessário, o estudante poderá receber uma
devolutiva para efetuar correções antes da entrega final e da avaliação, prevista no
cronograma de trabalho.

1.11 Atividades Articuladas ao Ensino, Pesquisa e Extensão

As atividades articuladas ao ensino, pesquisa e extensão que compõem a matriz


curricular têm por objetivo complementar os estudos e ampliar as discussões que se
desenvolvem no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

A adoção de uma metodologia institucional com o foco na prática incentiva a


busca de novas experiências pedagógicas. Esse desafio, apoiado por uma
infraestrutura moderna e constantemente atualizada, permite a execução de projetos
inovadores, conduzidos não somente no espaço de sala de aula, mas também em ações
186

extraclasse e, principalmente, com o uso de um moderno Ambiente Virtual de


Aprendizagem. Nesse aspecto, ensino, pesquisa e extensão agem para promover uma
interação transformadora entre a universidade e a comunidade, permitindo a produção,
a difusão e a aplicação dos conhecimentos e das competências adquiridas pelo egresso.

O objetivo dessa articulação é garantir a formação global do aluno, por meio do


desenvolvimento de uma atuação transformadora na sociedade, corroborando a missão
Institucional quanto à formação de cidadãos éticos, academicamente relevantes em
seus mercados de trabalho e comprometidos com a sociedade.

Entre os projetos e as atividades desenvolvidas, destacam-se os estágios


curriculares; as atividades presenciais programadas (APPs), realizadas nos polos de
educação a distância; o desenvolvimento e a participação de programas e de projetos
de cunho científico, cultural e social. Nos eventos presenciais, ao estudante é proposta
uma atividade por meio da qual são abordados temas complementares ao conteúdo
tratado nas disciplinas que constituem os semestres, propondo reflexão e discussões
em pequenos grupos de estudantes para a produção conjunta de conhecimento.

Além das Atividades Presenciais Programadas, mediante palestras e divulgação


de eventos, são oferecidos aos alunos diálogos com outras áreas do conhecimento, as
quais favorecem o desenvolvimento de competências gerais e/ou específicas à sua
formação. Dentre as atividades propostas aos alunos, estão palestras on-line,
promovidas pelos coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação a
distância e são ministradas por meio de Webconferência, com a possibilidade de
interação entre os ouvintes e os palestrantes e com a emissão de certificados.

A identificação de práticas pedagógicas inovadoras é registrada no Projeto


Pedagógico de cada Curso. Compete ao Coordenador, ao Núcleo Docente Estruturante
(NDE) e ao Conselho de Curso promover o debate sobre determinado assunto e
providenciar a ampla divulgação da implantação e dos resultados obtidos para a
comunidade acadêmica.
187

1.12 Atividades do Curso

1.12.1 Atividades Complementares

As Atividades Complementares (ACs) estão contempladas na matriz curricular


do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, e são componentes
curriculares obrigatórios e consideradas, no Projeto Pedagógico do Curso, uma
possibilidade de enriquecimento e de ampliação do processo formativo do estudante.

O Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPEX-EaD), vinculado à Gerência de


Ensino EaD, é o setor responsável pela organização de atividades presenciais e/ou a
distância direcionadas, que se apresentam sob múltiplos formatos: palestras, oficinas,
visitas técnicas, entre outras.

Além das atividades propostas no âmbito do curso, o estudante é estimulado a


buscar maior envolvimento com atividades culturais relacionadas direta ou
indiretamente com a sua formação, tais como: estágios extracurriculares (estágios não
obrigatórios), monitorias, filmes, peças teatrais, iniciação científica, cursos
extracurriculares, congresso, seminários e simpósios. Por meio desse tipo de atividade,
os estudantes têm a oportunidade de buscar a integração com a sociedade, a cultura, a
ciência, a cidadania e o meio ambiente.

Atividades Complementares devem possibilitar o desenvolvimento de


habilidades e de competências tanto dentro da estrutura institucional e dos polos de
educação a distância como em eventos externos relevantes na área no contexto local
e/ou regional em que o estudante se insere, estimulando, também, a prática de estudos
transversais, opcionais, interdisciplinares que concorram para uma constante
atualização profissional.

Essas atividades devem representar, para o estudante, a oportunidade de


realizar, como prolongamento das demais atividades do currículo, uma parte de sua
trajetória acadêmica de forma autônoma e particular, trabalhando conteúdos diversos,
inclusive considerando a regionalidade, que lhe permitam enriquecer o conhecimento
propiciado pelo curso de graduação.

Constituem objetivos gerais a serem alcançados com o cumprimento das


atividades complementares os que seguem:

- complementar a formação profissional, cultural e cívica do estudante por meio da


realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a distância;
188

- contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista, crítica e
reflexiva;

- despertar o interesse dos estudantes para temas sociais, ambientais e culturais;

- estimular a capacidade analítica do estudante frente a situações novas;

- auxiliar o estudante na identificação e na resolução de problemas, com uma visão ética


e humanista;

- integrar estudantes de cursos distintos e ampliar o escopo de seus interesses;

- incentivar o estudante a participar de projetos e de ações sociais;

- compartilhar o conhecimento e a convivência acadêmica com as comunidades interna


e externa; e

- incentivar procedimentos de investigação científica.

Considerando a diversidade de atividades complementares, deliberou-se por sua


organização em Grupos. No Quadro de Atividades/ Carga Horária aparecem definidos
os Grupos de Atividades (Ensino, Pesquisa, Extensão etc.), que variam em função das
especificidades dos cursos. O estudante deve cumprir as horas de ACs em grupos
diversificados, respeitando o número máximo de atividades realizadas em cada item.

Entre as diferentes atividades e grupos definidos, o Grupo Requisitos Legais


compreende os Temas Transversais, com carga horária total de 40 horas-relógio, em
que se discutem temáticas pertinentes aos seguintes dispositivos legais:

- Resolução CNE/CP n°01, de 17/06/2004, que institui as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana.

- Decreto n° 4.281, de 25/06/2002, que regulamenta a Lei nº 9.795, de 27/04/1999, que


institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

- Resolução MEC n° 01, de 30/05/2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a


Educação em Direitos Humanos.

- Parecer CNE/CP n° 09, de 30/09/2003, que aprecia a Indicação CP 04/2002 que


propõe a formulação de orientações aos sistemas de ensino a respeito da prevenção ao
uso e abuso de drogas pelos estudantes de todos os graus de ensino.

Em relação à orientação e ao acompanhamento, o aluno regularmente


matriculado tem acesso on-line ao Sistema Eletrônico de Cadastro de Atividades
Complementares (SECAC) na Área do Aluno. O acompanhamento da situação das
189

atividades cadastradas (satisfatório, não satisfatório, não analisado etc.) pode ocorrer
por meio de relatório síntese, disponível no SECAC.

A comprovação e o registro devem ser feitos por meio da digitalização dos


documentos que atestem a participação nas atividades. Esses documentos devem ser
anexados quando o aluno realiza os cadastros on-line de suas atividades no SECAC. A
Secretaria de Atividades Complementares, responsável pela validação das atividades,
recebe os comprovantes após o seu envio, também via SECAC.

No Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, o estudante


deverá cumprir 50 horas-relógio de atividades complementares durante o curso,
compostas por atividades que contemplem a diversidade e permitam um maior
aproveitamento na formação do discente, considerando, ainda, a aderência à formação
geral e específica da área de formação.

1.12.2 Atividades Obrigatórias

No Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, da


Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, são consideradas atividades
obrigatórias:

• as avaliações da aprendizagem, que ocorrem de acordo com o


Calendário Institucional divulgado a cada semestre do curso;

• as atividades complementares descritas no item anterior, especialmente


os tópicos relacionados aos Temas Transversais;

• o Estágio Curricular Supervisionado, destacando-se a importância dessa


atividade para o estudante do Curso de Farmácia (Bacharelado); o
Trabalho de Curso, que consiste na elaboração de um artigo científico e
proporciona ao estudante refletir sobre temas que são do seu interesse;
participação do estudante nas atividades de extensão;

• atividades de ambientação do curso na modalidade a distância


propostas logo no início do curso;
190

• todas as avaliações teóricas em que são propostas ao estudante


questões de Conhecimentos Gerais como parte da avaliação regimental
das disciplinas teóricas;

• os trabalhos práticos regimentais para as disciplinas de cunho prático.

No Curso de Farmácia (Bacharelado) - Bacharelado, na modalidade a


distância, para os alunos ingressantes estão previstas atividades que permitem a sua
integração ao ambiente educacional.

Ao iniciar o curso, o aluno é matriculado na disciplina da Coordenação do Curso.


Nessa disciplina, ele tem acesso ao vídeo de boas-vindas, que apresenta informações
gerais acerca do funcionamento do curso, tais como: apresentação do coordenador do
curso, sistema de avaliação, sistema de atividades complementares, calendários, entre
outras.

Afora as atividades já descritas, o curso oferece a todos os alunos a Disciplina


de Ambientação Digital e a Aula Inaugural presencial no Polo de EaD. A Disciplina de
Ambientação Digital é uma disciplina obrigatória para os alunos que ingressam no curso.
Por meio dela, os discentes têm a oportunidade de conhecer e de acostumar-se com a
modalidade de ensino a distância e com as ferramentas disponíveis no AVA, com as
quais trabalharão durante o curso. As atividades da disciplina de ambientação são
acompanhadas pelo coordenador do curso e pelo tutor. Por meio da Aula Inaugural, os
estudantes conhecem toda a infraestrutura que a Instituição oferece e são orientados
acerca do uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, das suas funcionalidades, do
calendário geral, entre outros aspectos.

1.12.3 Programa de Monitoria

O Programa de Monitoria Acadêmica e Tecnológica para a Educação a


Distância, mantido e administrado pela Gerência de Ensino EaD, tem como principal
finalidade contribuir para a qualidade de formação dos estudantes por meio da mediação
de monitores nos processos pedagógicos com uso de recursos tecnológicos, criando
condições para o aprofundamento teórico e para o desenvolvimento de habilidades
relacionadas à atividade docente no contexto da educação a distância. Nessa
perspectiva, o Programa valoriza a participação do estudante em atividades teóricas e
práticas desenvolvidas por meio da promoção da resolução de problemas, do auxílio
191

nas atividades virtuais e presenciais obrigatórias e/ou complementares, do suporte


técnico e tecnológico e do esclarecimento de tópicos relacionados aos conteúdos da(s)
disciplina(s) e atividades das disciplinas on-line dos cursos de graduação presenciais,
dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação a distância.

1.12.4 Iniciação Científica

A iniciação dos alunos à pesquisa, vinculada à Gerência de Graduação EAD e


Educação Profissional, é realizada por meio do Projeto Práticas de Investigação do
Núcleo de Práticas Científicas Tecnológicas e Profissionais – NPCTP/EAD

O Projeto Práticas de Investigação tem a finalidade principal de despertar a


vocação científica dos estudantes de graduação, na modalidade a distância, mediante
a participação em atividades de pesquisa sob orientação de docentes qualificados,
contribuindo, dessa forma, para a formação acadêmica e profissional do aluno. São
objetivos específicos do Projeto:

• despertar vocação científica, incentivando talentos entre os estudantes


de graduação;

• incentivar a produção de conhecimento, inovação, desenvolvimento


científico e tecnológico;

• contribuir para a formação científica de recursos humanos que se


dedicarão a qualquer atividade profissional;

• proporcionar ao bolsista a aprendizagem de métodos e técnicas de


pesquisa, bem como estimular o pensamento científico e criativo,
ampliando a formação do discente;

• estimular o envolvimento dos alunos de graduação nas atividades


científica, tecnológica e artístico-cultural.

O Projeto caracteriza-se por ser um instrumento de apoio teórico e metodológico


à realização de ações que entrelaçam a teoria e a prática e se constituem em um canal
importante na preparação de um aluno sensível à produção do conhecimento. Esse
caracteriza-se como processo contínuo e que pode acontecer em todas as esferas da
vida universitária.
192

As atividades investigativas visam ao estudo contínuo e à produção sistemática


de conhecimento científico, tecnológico e humanístico, envolvendo os discentes e os
docentes do ensino a distância.

O programa caracteriza-se pela concentração nas seguintes áreas temáticas,


que são congruentes com os objetivos propostos:

• Políticas Públicas

• Empreendedorismo

• Inovação

• Saúde

• Educação

Esse eixo privilegia a análise do desenho, a execução das políticas públicas em


áreas como Economia, Meio Ambiente e questões sociais, assim como a busca de
novas formas de gestão dos problemas que são latentes na sociedade brasileira.

Nos eixos de Empreendedorismo e de Inovação, pretende-se contribuir para a


formação acadêmica dos estudantes por meio da pesquisa científica, do fomento e da
divulgação das novas tecnologias de inovação e empreendedorismo, objetivando
sempre a articulação entre as ações universitárias e a sociedade como um todo, de
modo a oportunizar o diálogo constante e produtivo. Esses eixos privilegiam o
desenvolvimento e a transferência de novos saberes e inovação, tendo como objetivo
contribuir para o engajamento de recursos humanos, que se dedicarão ao fortalecimento
da capacidade inovadora do País.

No eixo Saúde, pretende-se proporcionar e promover experiências


metodológicas, tecnológicas e práticas de caráter inovador, permitindo que os
estudantes busquem contribuir para a qualidade de vida da população de um
determinado território.

No eixo temático Educação, pretende-se proporcionar oportunidades para a


criação e a participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas
docentes de caráter inovador, permitindo que os estudantes busquem a superação de
dificuldades no processo de ensino/aprendizagem.

A participação no Programa dá-se por meio de edital divulgado aos estudantes


na disciplina Núcleo de Práticas Científicas Tecnológicas e Profissionais – NPCTP/EAD.
193

Os alunos selecionados participam do Encontro de Práticas Científicas, que


acontece anualmente, e devem realizar apresentações orais e reuniões síncronas, por
meios digitais. Os artigos finais produzidos pelos alunos são publicados, quando
aprovados pelo orientador, na Revista Pluri Discente, que está disponível para consulta
pública. (https://pluridiscente.cruzeirodosulvirtual.com.br/index.php/pluridiscente)

Mais informações estão disponíveis in loco.

1.12.5 Atividades de Extensão

A Universidade Cidade de São Paulo - UNICID assume o princípio de que a


extensão universitária é uma atividade integrada à matriz curricular dos cursos de
graduação e se caracteriza como uma ação interdisciplinar, educacional, artística,
cultural, científica e/ou tecnológica, promovendo uma interação transformadora entre a
universidade e a comunidade e permitindo a produção, a difusão e a aplicação dos
conhecimentos e das competências adquiridas pelo egresso, em articulação com o
ensino e com a pesquisa.

Segundo Sandra de Deus:

Para cumprir dispositivos legais, as universidades brasileiras devem


inserir as atividades extensionistas na grade curricular dos cursos de
graduação e regulamentá-las como prática acadêmica. O potencial
educativo e formativo da Extensão deve ser inserido de modo
qualificado no projeto pedagógico universitário. (Deus, Sandra de.
Extensão universitária: trajetórias e desafios / Sandra de Deus. – Santa
Maria, RS : Ed. PRE-UFSM, 2020. P.28

O objetivo geral da extensão universitária é ampliar a formação global do aluno,


levando à formação de cidadãos éticos, academicamente relevantes em seus mercados
de trabalho e comprometidos com a sociedade.

Nesse sentido, a extensão universitária destaca-se pela relação dos seguintes


elementos: protagonismo do aluno, envolvimento da comunidade e vinculação com o
perfil formativo.
194

Protagonismo
do aluno

Perfil de
Comunidade
formação

Estes elementos articulam-se por meio das seguintes diretrizes:

I. interação dialógica entre a comunidade acadêmica e sociedade civil;

II. formação cidadã;

III. ação transformadora e desenvolvimento social;

IV. indissociabilidade entre ensino/extensão/pesquisa;

V. compromisso ético e social;

VI. engajamento social e político;

VII. desenvolvimento sustentável e equitativo.

Deve-se observar que esses são os princípios norteadores das ações dos
envolvidos no sentido de garantir que a extensão universitária seja realizada de forma
plena e integral.

A extensão pretende agir e contribuir em duas instancias fundamentais: o


desenvolvimento das competências socioemocionais e o desenvolvimento das
competências específicas do curso de graduação.
As competências socioemocionais estão presentes nos modos de pensar, sentir e agir,
no que diz respeito à relação com os outros, ao estabelecimento de objetivos individuais
e coletivos, à tomada decisões e ao enfrentamento de situações adversas ou novas.
Considera-se importante desenvolver, ao longo das atividades de extensão, os
seguintes pontos:
195

Essas competências são desenvolvidas por meio de ações em que se destaca


o protagonismo do aluno.

A Instituição entende por protagonismo do estudante toda ação em que ele seja
sujeito ativo do processo a ser desenvolvido, permitindo-lhe o engajamento com a
realidade que o cerca e com os indivíduos que fazem parte dela.

Dessa forma, o aluno é fundamental para a identificação de um problema externo


à comunidade acadêmica, levando a reflexão sobre soluções criativas para esse
problema por meio dos conhecimentos e competências curriculares e promovendo
ações de intervenção prática, que contribua para o desenvolvimento humano, científico
e tecnológico da comunidade social.

Esse potencial é desenvolvido por meio de atividades que têm como objetivo
principal contribuir para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
propostos pelas Nações Unidas e que formam um conjunto de medidas que têm como
meta acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as
pessoas possam desfrutar de paz e de prosperidade.
196

Fonte:https://bit.ly/3BuxJci

Essas atividades são desenvolvidas considerando as realidades locais e,


portanto, sofrem alterações regulares, mas seguem as determinações da legislação:

I. Programa de extensão: constitui um conjunto articulado de projetos e


outras ações de extensão, tais como cursos, eventos, prestação de serviços e
publicações, preferencialmente integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino,
com caráter orgânico institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo
comum, e executado a médio e longo prazo.

II. Projeto de extensão: constitui um conjunto de ações de caráter


educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo
determinado, podendo ser isolado ou vinculado a um programa institucional pensado
para as ações extensionistas.

III. Curso de extensão: constitui uma ação pedagógica de caráter teórico


e/ou prático, com participação de forma presencial, semipresencial ou a distância, com
planejamento, organização e critérios de avaliação definidos. Deve-se observar também
que os cursos de extensão podem acontecer considerando as seguintes possibilidades:

a. Evento de extensão: consiste em ação que implica na apresentação, na


disseminação e/ou exibição pública, livre ou com público específico do
197

conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico ou


tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela
Universidade.

b. Prestação de serviço: consiste em realização de trabalho oferecido pela


Universidade ou solicitado por terceiros, na forma de assessorias,
consultorias e perícias.

No Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, as atividades


de extensão são componentes obrigatórios, sendo desenvolvidas do 1º ao 8º semestres,
da seguinte forma:

• No 1º semestre é realizada uma atividade formativa para a extensão


denominada “Integração de Competências para Transformar o Eu”;
• No 2º semestre é realizada uma atividade formativa para a extensão
denominada “Integração de Competências para Transformar o Eu, o Outro e a
Sociedade”;
• Nos 3º ao 8º Semestres são desenvolvidas as “Atividades de Extensão:
Integração de Competências em Farmácia (I a VI).

Ressalte-se que, nas Atividades de Extensão: Integração de Competências em


Farmácia, o aluno poderá contribuir com sua expertise na comunidade externa, na
organização da informação e ou na projeção, criação de microssistemas para ajudar as
comunidades na agilidade de serviço entre outras atividades a serem propostas no
momento dessas ofertas.

Deve-se destacar que como previsto na Resolução 7/2018, as atividades de


extensão passam por um processo contínuo de autoavaliação, que permita destacar os
impactos positivos que as ações da IES e, ainda mais importante, corrigir rotas e
replanejar as ações, para que contribuam na formação dos alunos. No mesmo sentido,
em concordância com as Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira, as
atividades de extensão estão articuladas com polos de educação a distância, que
funcionam como apoiadores das atividades desenvolvidas ao longo da extensão.

Os polos a distância devem:

I. ser um espaço para discussão e reflexão de questões atuais, levando a


elucidações da comunidade sobre os problemas por ela vividos;

II. ser um espaço para a realização das atividades previstas no Art. 10 deste
regulamento;
198

III. proporcionar atividades educativas que visem fazer de cada polo um


locus ativo de encontro cultural e formação de profissionais, bem como da divulgação
do saber, da ciência e da tecnologia;

IV. articular as relações entre a sociedade a universidade.

Outras informações estão disponíveis in loco.

1.13 Recepção aos Alunos

No Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, para os


alunos ingressantes estão previstas atividades que permitem a integração destes ao
ambiente educacional.

Ao iniciar o curso, o aluno é matriculado na disciplina da Coordenação do Curso.


Nessa disciplina, ele tem acesso às informações gerais sobre a área de formação,
indicações de leituras, eventos, entre outras.

Afora as atividades já descritas, o curso oferece a todos os alunos a Disciplina


de Ambientação e a Aula Inaugural presencial no Polo de EaD. A Disciplina de
Ambientação é obrigatória para os alunos que ingressam no curso. Por meio dela, os
discentes têm a oportunidade de conhecer e de acostumar-se com a modalidade de
ensino a distância e com as ferramentas disponíveis no AVA, com as quais trabalharão
durante o curso. As atividades da disciplina de ambientação são acompanhadas pelo
coordenador do curso e pelo tutor.

Além da proposta de ambientação virtual, o estudante conta, ainda, com


atividades de recepção realizadas no Polo de Educação a Distância no qual está
matriculado. Nesses polos, a Universidade oferece aos estudantes que chegam uma
Aula Inaugural, mediante a qual eles conhecem toda a infraestrutura que a Instituição
oferece e são orientados acerca do uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, das suas
funcionalidades, do calendário geral, entre outros aspectos.

1.14 Apoio ao Discente

As práticas institucionais para o apoio ao discente do Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, contemplam ações de acolhimento e de
permanência, buscando atender às necessidades metodológica e instrumental de todos
os estudantes, promovendo outras ações comprovadamente exitosas ou inovadoras em
199

consonância com o campo de atuação do Bacharel em Farmácia. Dentre essas ações,


destacam-se:

- Disciplina de Coordenação - tem o objetivo de manter a comunicação do


coordenador com o corpo discente durante todo o curso, tendo em vista a divulgação
de eventos importantes na área do curso, sugestões de atividades complementares e o
reforço de avisos importantes, tais como prazos relativos à avaliação – data de provas
e agendamento –, prazos para validação de Atividades Complementares, entre outros.

- Horário de plantão do coordenador do curso - ocorre com dia e período


determinados no começo de cada semestre ou em momentos específicos do curso, a
depender do tipo de atividade proposta, para contato síncrono com os estudantes por
meio da ferramenta de chat disponível no AVA.

- Disciplina de Ambientação Digital - é uma atividade obrigatória para os discentes


ingressantes, com o objetivo de familiarizá-los não só com a modalidade de ensino a
distância, mas também com o uso das ferramentas que o AVA dispõe para o
desenvolvimento das disciplinas do curso e para garantir a interação com a tutoria e
com o suporte técnico. Nela o estudante conta com alguns espaços específicos de
comunicação no AVA, como fóruns de discussão e de dúvida, além dos espaços de
mensagens e de webconferências com o tutor, entre outros.

- Aula Inaugural - é uma atividade realizada nos polos de educação a distância em que
se apresentam ao estudante toda a infraestrutura disponível na Instituição, o ambiente
Virtual de Aprendizagem e o que está previsto no curso. Nessa ação, além da integração
com a instituição, é estabelecido maior envolvimento do discente com o seu polo de
educação a distância.

- Nivelamento Português e Matemática - este projeto apresenta uma proposta de


sistema de aprendizagem adaptativa on-line, estruturado por meio trilhas de
aprendizagem gamificadas e integração de chatbot para subsidiar o desenvolvimento
de competências básicas dos estudantes ingressantes em cursos superiores. Com
base nos princípios do ensino personalizado, dois cursos on-line foram desenvolvidos:
de Matemática e de Língua Portuguesa. O termo “competências básicas de
aprendizagem” atribuído aos cursos foi utilizado em menção ao conceito de
“nivelamento”, apresentado pelo Ministério da Educação, como exigência e
recomendação às instituições de ensino superior para atividades de atendimento aos
alunos, com programas de nivelamento e reforço pedagógico. Sendo assim, os cursos
têm como objetivo melhorar a prática da escrita e de interpretação de textos e de
200

cálculos básicos, proporcionando a revisão de conteúdos dos Ensinos Fundamental e


Médio, por intermédio de atividades específicas disponibilizadas no AVA.

- Área do Aluno - é um espaço específico, acessado por meio do site da instituição,


disponível aos estudantes durante todo o período letivo para atualizar dados cadastrais,
consultar notas e histórico escolar, obter informações sobre o setor financeiro (boletos,
demonstrativos financeiros). Nessa área dedicada ao estudante, ele encontra, também,
links para realizar agendamento de provas, requerimento de matrícula e rematrícula e
para obter informações descritas em materiais produzidos exclusivamente para orientá-
lo, tais como: Manual do Aluno, Manual do AVA, Manual das Atividades
Complementares. Além disso, nessa área, o aluno pode acessar a Biblioteca Virtual e a
Central de Atendimento ao Aluno – CAA – on-line.

- CAA on-line - a Central de Atendimento ao Aluno é o espaço em que o estudante tem


acesso a procedimentos internos, ao calendário e a declarações on-line que são
validadas eletronicamente. Entre as declarações disponíveis, estão transferências
Internas (Curso e Polo), trancamento de matrícula, revisão de média/provas
regimentais/exames especiais, reativação de matrícula, ouvidoria, histórico escolar,
dispensa de disciplinas para estudantes de outras IES.

No infográfico a seguir, ilustra-se o processo de análise curricular, que é um dos


vários serviços disponíveis aos alunos por meio do espaço CAA on-line.
201

- Atendimento Chatbot – a atendente virtual – ESTELA - foi criada para auxiliar no


atendimento aos alunos e melhorar a agilidade nos processos relacionados a: boletos
(código de barras disponível no próprio chat), notas, faltas e programas de
financiamento educativo, como ProUni, FIES e Pravaler. A Estela funciona 24 horas por
dia, sete dias por semana.

- Atendimento Chat - CAA – Nos casos em que a atendente virtual conhece o assunto,
o aluno é transferido para um atendimento personalizado. Esse atendimento é realizado
por colaboradores especialistas.

- Setor de Relacionamento com o Aluno – Diante de um cenário em que as relações


de contratação de serviços educacionais estão cada vez mais acirradas, o maior
diferencial que uma universidade pode adotar em relação à concorrência está no
conhecimento profundo do perfil de seus alunos. Portanto, para entender e se relacionar
com esse público criamos o setor de Relacionamento com o aluno que trabalha com o
foco do aluno na busca de seu sucesso.

Estabelecer uma gestão voltada ao sucesso do estudante é apostar em uma estratégia


de relacionamento voltada ao entendimento e à antecipação das necessidades dos
discentes.
202

Atualmente o setor trabalha com os núcleos abaixo apresentado visando a esse


relacionamento, que coloca o estudante no centro de todo o processo.
203

Fluxo do Atendimento e do Relacionamento da Cruzeiro do Sul Virtual:

- Núcleo de estágios - é o setor vinculado à Gerência de Ensino EaD responsável pelo


acompanhamento dos estágios não obrigatórios remunerados e estágios curriculares
supervisionados, quando previstos no PPC. Este setor também acompanha os
convênios com escolas e/ou empresas em que os discentes podem realizar seus
estágios. Há um sistema específico para gerenciamento dessas ações, que permite
apresentar aos estudantes várias oportunidades de experiência profissional e de
direcionamento de sua carreira ao longo do curso.
204

O Núcleo de Estágio está organizado de acordo com os ciclos e fluxos a seguir.

Além dos estágios supervisionados e estágios curriculares, o Núcleo de Estágios


é responsável também pelos estágios não obrigatórios e faz a conexão entre os
estudantes interessados em realizar tais estágios e os polos e empresas, conforme se
pode observar no fluxograma que segue.
205

- Apoio presencial nos polos de educação a distância - disponibiliza ao discente o


atendimento pelo responsável designado pelo Polo. Nesse caso, o discente conta com
orientação tanto para realizar as propostas e as atividades das disciplinas do curso
quanto para sanar dúvidas gerais em relação aos processos em EaD. Além disso, conta
com o apoio dessa equipe para a realização das Atividades Presenciais Programadas
e nos processos de avaliação da aprendizagem, além de receber capacitação para a
utilização do AVA.

- Portal Carreiras - tem como objetivo proporcionar ao corpo discente da Universidade


um contato direto com oportunidades de emprego e orientações sobre o mercado de
trabalho. Por meio desse portal, estabelece-se um vínculo entre as principais empresas
contratantes do País e a universidade.

- Programas de Bolsas de Estudo - têm como objetivo minimizar problemas


econômico-financeiros. Para tanto, a Instituição possibilita aos discentes alguns
incentivos e concessões de bolsas de estudo (próprias ou do Governo), incluindo
descontos em cursos de pós-graduação na modalidade a distância em qualquer
instituição da Cruzeiro do Sul Educacional.
206

- NAce (Núcleo de Acessibilidade): atende aos acadêmicos deficientes e aos


professores, que contam com apoio e suporte do Núcleo. Auxilia o acadêmico deficiente
na elaboração de provas e trabalhos acadêmicos além de disponibilizar, também,
orientação psicológica aos acadêmicos, caso necessitem.

- Plano de Acompanhamento de Carreira (PAC) – o projeto tem como foco auxiliar no


desenvolvimento de carreira dos alunos desde o primeiro semestre do curso,
continuando após a conclusão. Todas as etapas do projeto permitem o
acompanhamento do progresso do estudante, gerando indicadores relevantes de
empregabilidade, conectando-o a potenciais oportunidades de estágio e/ou de emprego.

1.14.1 Núcleo de Empreendedorismo, trabalhabilidade e inovação - NETI

O Núcleo de Empreendedorismo, Trabalhabilidade e Inovação – NETI – EaD,


vinculado à Gerência de Ensino EaD, tem como objetivo coordenar ações acadêmicas
curriculares e não curriculares, desenvolvidas em ambiente virtual de aprendizagem (ou
com o uso de outras tecnologias digitais) ou presencialmente na sede e nos polos
de EaD, para potencializar o desenvolvimento da cultura e da atitude empreendedora
de alunos e demais cidadãos, a fim de gerar oportunidades de trabalhabilidade e
desenvolvimento socioeconômico local, integrando comunidade acadêmica e
administrativa da Cruzeiro do Sul Educacional, mercado de trabalho e sociedade.

O NETI tem como base os seguintes eixos de atuação, não exclusivos:

I) Plataforma de Trabalhabilidade

II) Programa de Acompanhamento de Carreira (PAC)

• Objetivos específicos do NETI:

1º. estimular a cultura e a atitude empreendedora, preparando os alunos para os


desafios do mercado de trabalho, a fim de que possam perceber e aproveitar as
oportunidades de trabalhabilidade geradas em seu contexto;

2º. ampliar a trabalhabilidade dos alunos e dos egressos, extrapolando o


ambiente acadêmico ou corporativo;
207

3º. ampliar as competências dos alunos para que possam ser profissionais mais
criativos, inovadores, com visão empreendedora e, assim, possam contribuir para o
desenvolvimento tecnológico, econômico e social da sua localidade;

4º. complementar a formação teórica e técnica dos alunos, estimulando a


realização de projetos, de ações sociais e/ou de atividades de pesquisa aplicada bem
como o desenvolvimento de competências empreendedoras por meio da cultura da
educação empreendedora;

5º. apoiar a geração de ideias inovadoras no ambiente acadêmico, estimulando


o surgimento de ideias empreendedoras que contribuam para o desenvolvimento
socioeconômico e tecnológico da região em que o aluno se encontra;

6º. estimular atividades intraempreendedoras, ampliando a possibilidade de


ações empreendedoras nas empresas privadas, mistas ou públicas;

7º. estimular a tomada de decisão e a autonomia na resolução de problemas em


geral, permitindo maior segurança nas ações desenvolvidas pelos discentes;

8º. proporcionar, por meio da prática empreendedora, ações de ensino e


aprendizagem inovadoras, contextualizando e modelando a teoria à sua realidade local.

9º. proporcionar aos alunos, durante sua jornada acadêmica, o desenvolvimento


de competências para o planejamento e a autogestão da sua carreira.

• Sobre o PAC – Programa de Acompanhamento de Carreira

A questão da empregabilidade tem se tornado cada vez mais importante na


educação superior, em especial no Brasil, onde 75% das matrículas no ensino superior
estão em instituições privadas, nas quais a grande maioria dos estudantes trabalha e
objetiva, com a formação no ensino superior, melhores condições de vida e de trabalho.

A importância de competências adicionais às competências específicas dos


cursos e dos programas de graduação está se impondo como força do mundo do
trabalho e da sociedade atual. Entre elas, estão as chamadas soft skills, tais como
literacia em tecnologia da informação, literacia em informação, resolução de problemas
e conflitos, criatividade. Além dessas, existem também as competências relacionadas à
empregabilidade. Essas competências, para além das soft skills, relacionam-se à
autogestão da carreira, ao autoconhecimento, ao relacionamento social, ao potencial de
colaborar com os outros.
208

O PAC tem por objetivo mobilizar as competências relacionadas com a


empregabilidade de forma gradual, baseada em três focos principais:
autoconhecimento, conhecimento do outro e empatia.

Ao longo do curso, o PAC promove atividades para desenvolver as competências


da empregabilidade relacionadas ao aspecto da autogestão de carreira. Essas
atividades são: atividades de autoinstrução, atividades orientadas por professores e
tutores e atividades de mentoring, realizadas por profissionais específicos da área e pelo
coordenador do curso. As atividades distribuem-se, durante o percurso de formação do
aluno, pelos semestres letivos.

1.14.2 Apoio Acadêmico ao aluno Pessoa com Deficiência (PcD)

Com base na Portaria Ministerial nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, que


dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas com deficiências, para instruir os
processos de autorização e de reconhecimento de cursos e de credenciamento de
instituições, e na Lei nº 13.146, de 06 de julho e 2015, que institui a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), a Gerência
de Ensino EaD instalou uma comissão permanente que elaborou o Projeto de Apoio
Acadêmico à Pessoa com Deficiência e acompanha suas ações.

Seguindo as determinações do Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, a


IES, que sempre valorizou o aluno, planejou/adequou o seu espaço físico para favorecer
a acessibilidade aos estudantes com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Todos os
campi dispõem de elevadores, banheiros adaptados, reserva de vagas no
estacionamento, espaço para cadeirantes nos anfiteatros, atendimento prioritário nos
Centros de Atendimento ao Aluno (CAA). Na biblioteca, o acervo, que é de livre acesso,
está distribuído em corredores que permitem a locomoção de deficientes físicos entre
as estantes.

Nos espaços em que o atendimento aos alunos é mais constante, como a


Biblioteca, há funcionários com conhecimentos básicos da Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS) para facilitar a comunicação com o usuário que apresenta deficiência auditiva.

Quanto aos recursos acadêmicos, a Biblioteca da Universidade Cidade de São


Paulo - UNICID mantém parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos. Assim,
recebe regularmente livros e periódicos em Braille, falados e digitais, que atendem aos
estudantes. Disponibiliza-se, também, a digitalização de bibliografias solicitadas pelos
209

docentes em formato de arquivo Word, impresso em Braille ou em fonte aumentada,


conforme a necessidade do usuário.

No espaço da biblioteca bem como nas salas Webclass disponibilizadas aos


estudantes, há computadores que possuem periféricos adaptados para Braille. Os
arquivos em texto poderão ser acessados no ambiente da Biblioteca, que oferece
computadores com um programa sintetizador de voz (Virtual Vision) e o NVDA, que lê
os comandos do usuário com deficiência visual e as informações do aplicativo em que
ele estiver operando. A coleção IDV (Informação ao Deficiente Visual), que possui,
aproximadamente, 800 títulos, dos quais 625 são arquivos em Word e 173 títulos em
Braille, está disponível no Sistema Pergamum.

A preocupação institucional, no entanto, não se restringe aos espaços físicos ou


aos recursos existentes, mas estende-se aos indivíduos. No Processo Seletivo, há um
olhar atento à questão da mobilidade dos candidatos e busca-se adequação da sala de
provas à sua situação física. Há, também, atenção às demais necessidades e um
exemplo disso é a Comissão de Vestibular, que disponibiliza ledor e escriba para
acompanhamento de candidatos.

Também, durante a realização do curso, a instituição, que conhece e atende


particularmente cada aluno PcD, faz a adequação dos espaços da sala de aula, inclusive
de mobiliário, em conformidade com as necessidades do aluno; reproduz provas em
tamanhos especiais; indica ledor e escriba para as avaliações bem como, conforme
determina o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, disponibiliza, se for
necessário, tradutor-intérprete de LIBRAS.

Ainda, as instalações possuem sinalização tátil e visual, como, por exemplo,


faixas nos pisos para orientação de deficientes visuais.

Importa também destacar que, em relação ao apoio didático-pedagógico, a


instituição disponibiliza monitores para, semanalmente, acompanhar as Pessoas com
Deficiência.

Os materiais didáticos contemplam recursos de acessibilidade que contribuem


para o ensino/ aprendizagem. Além do conteúdo base-teórico, são produzidos vídeos,
animações, podcasts, videoaulas, entre outras atividades, para sistematizar o
conhecimento e discutir os conceitos abordados.

Os materiais desenvolvidos e validados pela Cruzeiro do Sul Virtual recebem,


durante a etapa de diagramação dos conteúdos, uma versão em PDF e outra transposta
210

para um recurso de leitura (Flippingbook). Esse aplicativo possui marcadores, opção


zoom (75 vezes o tamanho da fonte), tags e recurso de áudio para as imagens.

A Cruzeiro do Sul Virtual também dispõe de recursos tecnológicos e equipes


para atender aos estudantes que necessitam da customização do material com o
objetivo de viabilizar o conteúdo para realização dos estudos por parte dos que possuem
necessidades especiais.

No sentido de aprimorar as iniciativas e o atendimento aos estudantes com


deficiência, matriculados nos diferentes cursos ofertados, identificou-se a necessidade
de instituir uma comissão que fizesse acompanhamento desses estudantes, bem como
propor estratégias de auxílio nas diversas particularidades que, direta ou indiretamente,
atuam no desenvolvimento de aprendizagem desses estudantes.

Nesse sentido, foi criado o projeto do Núcleo de Acessibilidade da Cruzeiro do


Sul Virtual (NACE – EaD) com uma comissão multidisciplinar e multisetorial com os
seguintes objetivos:

1. realizar levantamento semestral de estudantes com deficiência, que se


autodeclararam no ato da matrícula;
2. prever fluxos de ação, envolvendo os diferentes setores;
3. elaborar projetos de ação, em conjunto com os setores envolvidos, buscando
recursos que possam ampliar o processo de aprendizagem dos estudantes
deficientes bem como fornecendo recursos de acessibilidade;
4. avaliar os processos e os resultados obtidos em relação às diferentes ações
propostas, buscando aprimoramento contínuo;
5. comunicar-se com os polos, mediado pelo setor de coordenação de polos, para
dar suporte às diferentes demandas apresentadas;
6. promover diálogo com as coordenações de cursos e a tutoria na intenção de
orientar e dar suporte para o atendimento ao estudante deficiente;
7. promover diálogo com as coordenações de produção de materiais, produção de
áudio visual e relacionamento acadêmico para dar suporte às diferentes
demandas apresentadas.
211

Ações efetivadas

No cenário atual, na discussão sobre inclusão, tem-se falado sobre a questão da


adaptação. Durante bastante tempo, a ideia de adaptação, no que diz respeito à
inclusão, era tida como certeza, ou seja, fazia-se necessário adaptar currículo, adaptar
metodologias, adaptar materiais, enfim, criar-se um cenário específico para o estudante
com deficiência. Atualmente, essa ideia tem sido revista, pois a adaptação tem sido
entendida como exclusão. Quando a instituição estrutura seu projeto de ação, não deve
pensar de forma diferenciada; o que será feito com os estudantes com deficiências e
como será feito será pensado de forma ampla e irrestrita, entendendo que qualquer
estudante terá condições de desenvolver-se de forma plena, sem que se necessite de
alterações no cerne do projeto.

Pensando nessa perspectiva de inclusão, o grupo Cruzeiro do Sul tem se


preocupado em disponibilizar aos estudantes com deficiência, ferramentas que irão
auxiliar o desenvolvimento de sua aprendizagem.

Os setores de Produção de materiais, Produção de audiovisual e de Serviços


compartilhados bem como o da tutoria já têm uma atuação bastante presente, no que
diz respeito às ações inclusivas.

A seguir, são descritas as ações já realizadas e em andamento.

Acessibilidade – Disciplinas On-Line

A distribuição do conteúdo é realizada de forma digital e gratuita ao estudante,


com possibilidades de leitura em dispositivos multiplataforma. O material didático é
fornecido ao estudante em três formatos digitais: (1) PDF (Portable Document Format)
para download e impressão; (2) interativo em formato de livro eletrônico (acessível à
multiplataforma, possui índice dinâmico, recurso de ampliação textual, sistema de busca
e marcadores/anotações); e (3) Formato personalizado para os casos de estudantes
com deficiência, como por exemplo a baixa visão.

Abaixo, seguem os recursos utilizados pela Cruzeiro do Sul Virtual na


disponibilização de materiais acessíveis a pessoas com algum tipo de deficiência física.
212

Recurso: Adobe Reader PDF

Descrição: Recurso gratuito para leitura de materiais em PDF. Atualmente, o


PDF já contém o recurso de leitura ("ler em voz alta") e de ampliação (zoom) do texto.

Recurso: Programa ledor indicado pelo polo


Descrição: Programa para leitura dos materiais didáticos, indicado pelo Polo do
estudante. Há muitos programas nessa categoria e no site a seguir é possível conhecer
alguns: https://goo.gl/h96xme

Recurso: Flipbook (Revista Digital)


Descrição: Recurso interativo de revista/livro digital para leitura do material didático de
forma responsiva e acessível. É possível a visualização em tela cheia, além do uso da
ferramenta zoom em até 75% em relação ao tamanho original.
213

Recurso: Videoaulas com acessibilidade


Descrição: De acordo com a demanda apresentada pelos estudantes, em pesquisa
desencadeada pela tutoria, as videoaulas podem adquirir legendas, libras ou
audiodescrição. Após o estudante nos procurar, os objetos de aprendizagem adquirem
acessibilidade em toda a matriz curricular e não somente na disciplina vigente.

Videoaula com libras


http://www.kaltura.com/tiny/vwtdn
Videoaula com legendas
http://www.kaltura.com/tiny/r34qm
Videoaula com audiodescrição
http://www.kaltura.com/tiny/i6552
Recurso: Ambiente Virtual de Aprendizagem
Descrição: O Ambiente Virtual de Aprendizagem é o local onde abriga os materiais
didáticos produzidos. No caso de acesso mobile, o AVA possui um aplicativo exclusivo
214

para que os estudantes se preocupem apenas com o conteúdo, deixando que a


programação cuide de toda essa questão de visualização e de acessibilidade.
No aplicativo, tanto no material em PDF como no conteúdo interativo, existe a
ferramenta zoom, por meio da qual a imagem pode ser ampliada pelo toque em pinça.

Aplicativo Blackboard: https://goo.gl/xJ6z5N

A equipe de tutoria dá apoio ao acompanhamento dos estudantes. Esse trabalho


é de extrema importância, pois é com os tutores que os estudantes estabelecem as
relações mais próximas. É por meio da tutoria que, na maioria das vezes, os casos de
necessidades específicas são detectados e informados e, a partir das necessidades
relatadas pelo/a estudante, são tomadas as providências necessárias para que ele(a)
possa dar andamento ao seu processo de aprendizagem.
Atualmente, foi estabelecido um canal direto entre o estudante e a universidade,
a Área do Aluno, de forma que essa comunicação possibilite ao estudante relatar sua
necessidade e a demanda, direcionada ao setor de Relacionamento acadêmico de
alunos e polos. O setor é responsável por encaminhar a essa coordenação, que fará a
215

análise da solicitação, despachando para as devidas providências aos diferentes


setores. O fluxo do processo CAA Acessibilidade ficou estabelecido da seguinte forma:

CAA Imediato>> EAD - Núcleo de Acessibilidade - 10 dias úteis >> EAD -


Acessibilidade - 05 dias úteis (Setor Relacionamento Alunos)>> CAA - Imediato.

O Núcleo de Acessibilidade da Cruzeiro do Sul Virtual, dessa forma, colaborará


com os diferentes setores da instituição, tendo como ponto central atender às demandas
criadas pelos estudantes e garantindo que sua experiência, nessa instituição, seja de
sucesso.

O acesso aos documentos institucionais que descrevem e detalham a Política


Institucional para Atendimento às Pessoas com Deficiência bem como à íntegra do
Projeto do Núcleo de Acessibilidade da Cruzeiro do Sul Virtual (NACE – EaD) estará
disponível in loco.

1.15 Formação Continuada

Aos acadêmicos da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID são


oferecidos diálogos com outras áreas do conhecimento, promovendo a formação dos
alunos não só por meio do desenvolvimento regular do curso, mas também por meio de
ações outras que contribuem para o alcance do perfil estabelecido aos egressos do
Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância.
216

Conforme mencionado no tópico Atividades Complementares, do presente


Projeto Pedagógico de Curso, dentre as atividades que visam à formação complementar
quer do aluno quer do egresso, estão as palestras on-line promovidas pelos
coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação a distância, as quais
ocorrem mensalmente e são ministradas mediante Webconferência com a possibilidade
de interação entre os ouvintes e palestrantes, com a emissão de certificados.

O egresso do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância,


conta, também, com descontos nos cursos de Pós-Graduação, na modalidade a
distância, da instituição, como descrito no tópico “Apoio ao Discente” do presente
projeto.

Para os docentes, tutores, coordenadores de cursos e todos os colaboradores


administrativos do Grupo, além dos profissionais dos polos Cruzeiro do Sul Virtual,
desde 2019, são oferecidos treinamentos, formações, trilhas e cursos pela Universidade
Corporativa Cruzeiro do Sul Educacional.

A Equipe Multidisciplinar é responsável, por vezes, em conjunto com a


Universidade Coorporativa pela formação continuada de professores, tutores e
coordenadores de curso no que diz respeito ao aspecto metodológico, instrumental e de
competências diversas para a atuação no âmbito acadêmico.

A prática da Educação Corporativa nas organizações é o alinhamento dos


propósitos da instituição – privilegiando o caráter estratégico de aplicação de uma
política de educação continuada aos elementos ativos no processo educacional – os
quais têm em foco não só as necessidades de desenvolvimento da cultura
organizacional, como técnicas e práticas institucionalizadas, num constante aprender a
aprender, aprender a desconstruir e reconstruir de forma planejada, mas também as
transformações no organismo vivo das instituições.

A Educação Corporativa, em seu aspecto mais promissor, engaja e propõe uma


aprendizagem dinâmica, focada em desenvolver a necessidade “do fazer” em ações
práticas “do como fazer” e oferece, de forma mais ampla, a oportunidade de agregar
aos projetos e ideias da organização ferramentas, técnicas e comportamentos que
desenvolvam a criatividade e referenciem a troca de informações entre todos os atores
do processo.

Alinhada aos novos preceitos instituídos durante o período pandêmico, desde


2020, a Universidade Corporativa Cruzeiro do Sul Educacional (UC CSED) estabeleceu
novos processos de trabalho, um outro olhar sob a aprendizagem e a implementação
217

de ferramentas que corroboram com a necessidade explícita de atualização continuada


de competências articuladas aos novos saberes.

Tal necessidade ampliou o escopo da UC CSED e descortinou a possibilidade e


a necessidade de junção de todas formações, treinamentos, cursos, discussões
técnicas e práticas centralizadas numa única equipe dedicada, capaz de dar suporte,
promover, envolver, desenvolver, criar, motivar e inspirar toda uma cadeia de recursos
substanciados nas 4 etapas amplamente apresentadas na proposta de implementação
da Educação Corporativa Cruzeiro do Sul Educacional – Diagnóstico organizacional,
Decisão estratégica, Implementação e Avaliação.

Para tanto, foram criadas e implementadas categorias de cursos, a fim de que o


público-alvo estabelecido tenha rápido acesso aos conteúdos, desenvolvidos em trilhas
formativas ou conteúdos únicos, ofertados nas modalidades híbrida (formação on-line
com encontros síncronos), a distância e presencial.

1.16 Atividades de Tutoria

O modelo institucional de tutoria para os cursos de Graduação EaD possui, em


sua organização didático-pedagógica, os seguintes atores:

- Coordenador do curso;
- Professor responsável;
- Supervisão de tutoria;
- Tutor on-line;
O Coordenador de Curso interage com os componentes dessa estrutura
diretamente na implementação das demandas de ofertas periódicas ou específicas de
disciplinas no semestre, na resolução de problemas relativos às ofertas assim como dos
relativos à dificuldade de acesso ao sistema por parte de estudantes e na supervisão
das ações de tutoria reportando à supervisão de tutoria.

O Professor Responsável pela disciplina é um profissional titulado (Especialista,


Mestre ou Doutor) a quem cabe orientar os tutores, sanar suas dúvidas, preparar
materiais que ampliem o conjunto de informações da disciplina, incluindo novos
materiais, artigos, textos e endereços da internet. Cabe ao professor responsável
elaborar os itens de avaliação das atividades on-line e da Avaliação da aprendizagem.
218

As atividades de tutoria no Modelo Institucional, que atendem às demandas


didático-pedagógicas do curso de graduação, são:

1) atividades de preparação para a oferta;

2) atividades de orientação e acompanhamento;

3) atividades de mediação;

4) atividades específicas (de acordo com especificidade da disciplina);

5) atividades de aprendizagem e acompanhamento;

6) atividades de avaliação do modelo de oferta.

As atividades acima são realizadas pelo tutor on-line ou pelo monitor de


disciplina.

O infográfico a seguir ilustra as atividades anteriormente citadas, os fluxos e a


periodicidade das ações dos tutores.

As atividades de preparação para a oferta estão relacionadas às atividades


que os tutores realizam antes da oferta da disciplina aos estudantes. Nesta categoria de
atividades, podem-se destacar verificação do material disponível no AVA (checklist dos
elementos que compõem o material didático, de acordo com o protótipo), verificação
219

das datas das atividades de avaliação, criação do perfil do tutor na disciplina, verificação
ou atualização dos materiais complementares indicados pelo tutor.

No que diz respeito às atividades de orientação e acompanhamento,


destacam-se esclarecimentos de dúvidas, orientação geral ao estudante e orientação
sobre a navegação no ambiente virtual; os recursos do AVA; o protótipo e recursos
disponíveis na disciplina; as atividades de aprendizagem; os dias de entrega de
atividades e dias ou períodos de avaliação da aprendizagem. A ação e a presença do
tutor no AVA são determinantes para motivar a participação e o comprometimento dos
estudantes. Paralelamente à orientação, utilizando os recursos do AVA, o tutor on-line
pode acompanhar os acessos dos estudantes, a realização das atividades, os
resultados de avaliação, entre outras atividades. Esse acompanhamento possibilita
outras atividades a serem realizadas para promover o processo de ensino e
aprendizagem.

As atividades de mediação têm como objetivo promover a integração do


estudante no AVA gerando, de forma gradual e contínua, resultados de aprendizagem.
O tutor promove ativamente as atividades de interação entre aluno-tutor, aluno(s)-
aluno(s), aluno-AVA, aluno-material didático, aluno-professor, aluno-instituição. O tutor
medeia as discussões propostas e promove a ampliação e o aprofundamento dos temas
e dos conceitos abordados.

Algumas disciplinas da matriz curricular, de acordo com a concepção e


especificação do Coordenador de Curso, NDE, professor conteudista ou professor
responsável e Equipe Multidisciplinar, apresentam atividades específicas. Neste caso,
a supervisão de tutoria e o tutor on-line da disciplina atuam em conjunto com o professor
responsável para realização destas atividades. Entre as atividades especificas, podem
ser citadas a resolução de exercícios on-line, utilizando lousa digital; webconferência
temática; demonstração de funcionamento de softwares, entre outras.

As atividades de aprendizagem e acompanhamento ocorrem no percurso da


disciplina e são avaliadas por meio das atividades de sistematização no AVA e por meio
da avaliação da aprendizagem. As atividades de acompanhamento são realizadas
continuamente de acordo com a mediação realizada pelo tutor das diversas interações,
por meio dos Fóruns de Discussões Específicos ou Abertos e, principalmente, com a
realização das atividades de sistematização em cada Unidade. Utilizando os recursos
de Learning Analytics do AVA, os tutores acompanham a aprendizagem e podem
orientar os estudantes com dificuldades a buscar novos métodos ou materiais
220

complementares de ensino do conteúdo da disciplina ou, ainda, proporcionar outros


materiais e desafios aos estudantes com bom desempenho.

As atividades de avaliação do modelo são realizadas pelo tutor em conjunto


com a Supervisão da Tutoria ao final de cada disciplina. Essa avaliação tem caráter
quantitativo e qualitativo e tem como objetivo retroalimentar o sistema de gestão
institucional de tutoria, promovendo ações corretivas e aperfeiçoamento contínuo, além
de mudanças e de inovações.

Paralelamente há a avaliação institucional, que, periodicamente, promove a


avaliação das disciplinas do curso, nos seus diversos aspectos, considerando o AVA,
os conteúdos e o Modelo Institucional de Tutoria. Os resultados são utilizados pelas
diversas instâncias da instituição com o objetivo de transformar as fragilidades em novos
desafios de melhoria.

As diversas atividades da tutoria são realizadas com a utilização,


predominantemente, dos seguintes recursos do AVA: Avisos, Fóruns de Discussão, os
recursos de Mensagens, Wikis, Portfólio, Blogs, Diário, Grupos, Webconferência, Chat,
Learning Analytics e eventualmente e-mail.

As atividades de tutoria desenvolvidas no âmbito das disciplinas do curso, de


acordo com o Modelo Institucional de Tutoria, estão em consonância com as demandas
221

didático-pedagógicas da estrutura curricular, no que se refere a todas as atividades


previstas ao longo do curso. A mediação pedagógica realizada com os discentes, o
domínio do conteúdo, de recursos e dos materiais didáticos e o acompanhamento dos
discentes no processo formativo são acompanhados por diversos atores, em especial
pela supervisão de tutoria, a fim de que os objetivos propostos em cada disciplina sejam
atingidos de forma plena.

Por meio de ferramentas de learning analytics a supervisão de tutoria pode


acompanhar e supervisionar a atuação da tutoria, de modo a garantir a qualidade e
acompanhamento dos indicadores propostos pela Gerência de Ensino EaD.

1.16.1 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e alunos

No modelo institucional de oferta de disciplinas dos cursos de graduação EaD, a


interação ocorre entre os seguintes atores: os tutores, os professores responsáveis, a
Coordenação do Curso e a Supervisão da Tutoria. As interações com todo o grupo,
geralmente, ocorrem nas reuniões de planejamento anual/semestral. Durante o
processo de oferta da disciplina, a interação mais intensa é entre o tutor e o professor
responsável e o tutor e supervisão da tutoria. As ações acadêmico-administrativas que
envolvem a Coordenação de Curso são geralmente articuladas por meio da interação
entre a Coordenação do Curso, a Supervisão da Tutoria e os Tutores.

A figura do Professor Responsável proporciona maior segurança acadêmica


para o tutor e para o sistema como um todo. O Plano de Ensino, desenvolvido pelo
professor responsável, com base no PPC, articula-se com o Plano de Tutoria elaborado
em cada oferta das disciplinas do curso. A interação tutor-professor responsável tem
como objetivo sanar dúvidas durante o processo, propor novos itens de avaliação on-
line (Fóruns, Atividades de Sistematização ou Atividades Específicas, de acordo com a
natureza da disciplina). Dentro desse contexto, o professor responsável, para elaborar
os itens de avaliação da aprendizagem, analisa, com os tutores da disciplina e a
coordenação de curso, a necessidade de complementação e/ou de alteração do
conteúdo das disciplinas sob sua responsabilidade.

Cabem ao tutor o acompanhamento das atividades e o esclarecimento das


dúvidas dos estudantes no AVA, sempre consultando o professor responsável e a
Supervisão de Tutoria em caso de dúvidas que não estejam ao seu alcance acadêmico
ou administrativo. O Coordenador de Curso tem acesso, via AVA, a todas as ofertas de
222

disciplinas de seu curso, podendo acompanhar as atividades dos tutores, docentes


responsáveis e estudantes.

O acompanhamento do Coordenador de Curso e da Supervisão da Tutoria


enseja novas ações, que são discutidas no início de cada semestre, durante o período
de planejamento, e sempre que houver necessidade de replanejamento e/ou de ações
pontuais para atender às necessidades e/ou dificuldades de aprendizagem por parte
dos estudantes. Há canais e recursos para que esse planejamento fique devidamente
documentado e ocorra o encaminhamento das questões do curso. Periodicamente, são
realizadas (re)avaliações periódicas para a identificação de problemas ou de incremento
na interação entre os interlocutores.

1.17 Tecnologias da Informação e da Comunicação – TIC – no processo de


ensino e aprendizagem

A Instituição tem investido no uso das Tecnologias de Informação e


Comunicação (TIC) como suporte às atividades de ensino e aprendizagem seja nos
componentes presenciais, seja nos componentes EaD da estrutura curricular. Além do
investimento em recursos tecnológicos, a Cruzeiro do Sul Virtual promove workshops,
seminários e outras atividades, presenciais e a distância, com o objetivo de formar
coordenadores, professores, tutores e corpo técnico administrativo para o uso das TIC
nos processos acadêmicos em geral. A política da Instituição destaca-se por dois
aspectos fundamentais:

1) Investimento em recursos tecnológicos, tais como laboratórios didáticos,


espaços webclass, bibliotecas digitais, AVA, recursos multimídiaticos,
infraestrutura de rede e Internet, entre outros;

2) Formação Continuada, realizada continuamente nas semanas de


planejamento e em momentos específicos de acordo com o calendário, nas
modalidades presencial e on-line.

Na organização didático-pedagógica do Curso, os recursos tecnológicos podem


ser utilizados de diferentes formas, considerando-se o estabelecido no plano de ensino
da disciplina com destaque para o AVA institucional.

O Grupo Cruzeiro do Sul Educacional utiliza o Ambiente Virtual Blackboard


desde 2004, sendo uma das primeiras instituições no Brasil a adotar esse ambiente. A
instituição contratou os seguintes produtos da Blackboard: - BlackboardLearn (AVA, de
223

forma global); Blackboard Offline; Zoom (sistema para WebConferências integrado ao


AVA); Community System (mecanismo de criação de marcas e comunidades dentro do
AVA); o Analytics e o Blackboard SaaS (utilização de Datacenter da Blackboard). O
BlackboardLearn pode ser acessado por dispositivos móveis, o que possibilita aos
estudantes conectarem-se ao curso por meio de tablets e de celulares. Para a
construção colaborativa do conhecimento, o AVA dispõe de ferramentas próprias para
a interação assíncrona e síncrona entre estudantes, corpo docente, coordenação e
tutores. As ferramentas assíncronas para interação disponíveis no AVA são os avisos,
os fóruns eletrônicos, o portfólio, os blogs e as mensagens, ficando todo eles registrados
no AVA.

O Blackboard off-line permite aos estudantes baixarem os conteúdos das aulas


quando conectados à Internet e, posteriormente, quando não estiverem com acesso à
rede, acessarem os conteúdos, minimizando, dessa maneira, o uso da Internet por meio
do computador ou por meio de dispositivos móveis.

O Zoom é uma plataforma de interação síncrona que possui recursos de áudio


e vídeo, lousa digital, enquetes, troca de arquivos, entre outros, e comporta participantes
simultâneos. Por meio desse recurso, é possível realizar reuniões de acompanhamento
de estágios, trabalhos de conclusão de curso, atividades de dúvidas em disciplinas,
aulas interativas com uso de vídeos, aulas demonstrativas sobre funcionamento de
softwares e mesmo a criação de subsalas para discussões em grupos, entre outras
atividades.

O Community System permite que as Instituições do grupo utilizem e


administrem os recursos do BlackbaordLearn com autonomia, utilizando uma identidade
visual e estabelecendo relacionamento e comunicação específica para a IES.

O Analytics possibilita que tutores, professores, coordenadores, Diretores ou


reitores tenham acesso aos dados dos alunos, tutores ou professores no AVA, tais
como: comportamento de acesso, resultados de avaliação, posição crítica com relação
a acessos, avaliação e interações entre alunos, tutores, professores ou coordenadores.

O Blackboard SaaS é um serviço que permite escalabilidade e segurança nas


operações com o AVA. Os dados dos alunos, dos tutores, dos professores e dos
coordenadores estão preservados e acessíveis na plataforma de computação em
nuvem da Amazon. Dessa maneira, caso ocorra um desastre em qualquer uma das
instâncias do Blackboard, consegue-se a completa disponibilidade e recuperação dos
dados. Além disso, o serviço do AVA é gerenciado diretamente pela equipe da empresa
fornecedora do AVA, garantindo qualidade de serviço, atualizações e agilidade. Dada a
224

característica da computação em nuvem, o Blackboard garante, contratualmente, por


meio da cláusula de nível de aceitação de serviço (SLA), a disponibilidade do serviço de
99,999% do tempo bem como as premissas de disponibilidade e elasticidade da
computação em nuvem, ou seja, independentemente do número de usuários que
acessem simultaneamente a plataforma, o serviço deve estar disponível.

O Coordenador de Curso utiliza o AVA para integrar e interagir com estudantes


e professores. Por meio da disciplina de Coordenação, o coordenador, pode postar
Avisos diversos, tais como: orientações acadêmicas, orientação sobre atividades
complementares, oportunidades de emprego. Além dessa função comunicacional, o
AVA pode ser utilizado como repositório de arquivos e vídeos utilizados pelo
Coordenador de Curso para fins acadêmicos e motivacionais.

A percepção de usabilidade do AVA é periodicamente questionada no momento


da Avaliação Institucional, e os resultados são utilizados para aprimoramento da
interface, do design instrucional dos materiais e da organização das disciplinas.

Essa ampla possibilidade de acesso está em consonância com a proposta


didático-pedagógica da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, no sentido de
facilitar processos de estudo, atualização das informações do AVA e participação no
curso, na medida em que o estudante pode estabelecer diferentes rotinas de estudo,
contando com essa diversidade de recursos e acessibilidade ao AVA.

Além da plataforma Blackboard, a instituição conta com um serviço de Media


Center (Kaltura) na nuvem. Esse serviço permite realizar webcastings, sem limitação ao
número de alunos, simultaneamente, além de armazenar e de distribuir os vídeos
produzidos pela equipe de produção audiovisual acadêmica da Cruzeiro do Sul Virtual
em diferentes formatos e para diferentes perfis de acesso. Assim, estudantes que
tenham dificuldades de acesso à Internet de alta velocidade terão acesso aos vídeos de
forma customizada de acordo com sua banda. A própria plataforma reconhece o tipo de
acesso do estudante e entrega o melhor formato de vídeo para que ele tenha uma
melhor experiência. Esse apoio tecnológico é fundamental para a proposta
metodológica do curso ao possibilitar não só a gravação de videoaulas nas disciplinas
do curso, realizada pelo professor conteudista para o aprofundamento dos conteúdos
propostos e/ou discussão de situações problemas, mas também a resolução de
problemas, quando a disciplina exigir tal estratégia de aprendizagem, bem como
feedbacks por vídeo ou áudio por parte dos tutores ou professores.

Cabe evidenciar que a IES possui uma larga experiência na oferta de cursos e
de programas na modalidade a distância e busca sempre utilizar TIC no processo de
225

ensino aprendizagem que garantam a execução do projeto pedagógico do curso,


conforme descrito nos documentos institucionais e do próprio curso.

A acessibilidade digital e comunicacional é completa e promove a interatividade


entre docentes, discentes e tutores, assegurando o acesso a materiais ou a recursos
didáticos a qualquer hora e lugar por meio do AVA e do seu acesso por dispositivos
móveis e no modelo off-line.

Com todos esses recursos tecnológicos disponibilizados ao estudante, é


possível promover um aprendizado efetivo e a vivência de experiências diferenciadas
de aprendizagem baseadas no uso das TIC.

Em todos os campi, o espaço WebClass possui estações de estudo conectadas


à Internet, equipamentos modernos com monitores em LED, em sua maioria, o que
proporciona conforto para os olhos e também economia de energia. Os estudantes do
curso podem, ainda, utilizar todos os Laboratórios Didáticos de Informática que dispõem
de computadores ligados à internet.

A Instituição tem à disposição o AVA Blackboard, que dispõe de inúmeras


ferramentas para a cooperação, interação e acesso aos objetos de aprendizagem. Este
ambiente permite a inserção de diversos tipos de mídias, como por exemplo, arquivos
PDF, apresentações, vídeos, áudio, e-books, dentre outros. As ferramentas de
cooperação e de colaboração aplicadas no processo de ensino e aprendizagem são:

- Fórum de discussão: permite a colaboração entre professores, tutores e


estudantes, inclusive como modo de avaliação.

- Wiki: permite a edição de textos de maneira colaborativa e avaliativa, integrada


também à ferramenta de grupos e pode ser usada, inclusive como modo de avaliação.

- Blog: permite aos estudantes, tutores, professores e grupos a publicação de


textos com diversos tipos de mídias, podendo ser utilizado como modo de avaliação.

- Portfólio: permite aos estudantes criar um portfólio de seus trabalhos, textos e


mídias, bem como o acesso externo ao ambiente e também pode ser utilizado como
modo de avaliação.

- Diário: permite aos estudantes publicar textos e diversos tipos de mídias, dado
um cronograma ou datas pré-definidas pelo professor ou pelo tutor e pode ser utilizado
como modo de avaliação.
226

- Grupos: permite a divisão dos alunos em grupos, seja pelo número de alunos
ou a alocação manual dos alunos nos grupos; o interessante dessa ferramenta é o fato
de possibilitar a criação de tipos de avaliação por grupos.

- E-mail: permite o envio de e-mails do ambiente para os estudantes.

- Mensagens: é uma ferramenta que funciona como uma caixa de mensagens


interna ao ambiente; é utilizada como principal ferramenta de comunicação entre
tutores, professores e alunos.

- Avisos: permite o envio de avisos aos alunos, com os diversos tipos de mídia,
links para os conteúdos da disciplina; vale destacar que essa ferramenta permite o envio
do aviso para os e-mails dos alunos.

- Zoom: é uma ferramenta de webconferência integrada a cada sala de aula


virtual e permite o acesso simultâneo de usuários, além da criação de subsalas para
encontros virtuais em grupos.

- Blackboard Student: é um aplicativo móvel do ambiente virtual disponibilizado


gratuitamente aos estudantes. Os estudantes conseguem ter acesso aos conteúdos das
disciplinas, interagir por meio dos fóruns, acessar os avisos e as mensagens, participar
de webconferências e acessar atividades de autocorreção ou de entrega de conteúdos.
Vale destacar que, sempre que um novo conteúdo, aviso ou mensagem é
disponibilizado no ambiente, o estudante recebe a notificação no dispositivo móvel. O
aplicativo está disponível para as plataformas Android e Apple IOS.

- Blackboard Intructor: é um aplicativo móvel do ambiente virtual


disponibilizado gratuitamente ao professor e ao tutor e que possibilita a estes a correção
de atividades, o envio de materiais, avisos, mensagens e a interação nos fóruns da
disciplina. O aplicativo está disponível para as plataformas Android e Apple IOS.

- Plataforma Kaltura: é uma suíte completa para hospedagem e disponibilização


de vídeos e está integrada ao ambiente virtual; permite ao tutor e ao professor enviar
vídeos gravados, capturar tela ou enviar vídeos diretamente da webcam; permite criar
atividades que podem ser apresentadas em vídeos e/ ou áudios pelos estudantes. Ao
submeter qualquer vídeo à plataforma, o sistema cria diversas versões com qualidades
e tamanhos diferentes. Quando o estudante acessa o vídeo, o sistema reconhece a
plataforma e a velocidade da internet do usuário e entrega a versão do vídeo mais
adequada ao seu acesso, de modo a entregar a melhor experiência para o usuário. A
plataforma ainda dispõe de ferramenta para stream de vídeos ao vivo com usuários
ilimitados.
227

São disponibilizados, ainda, os e-books que permitem zoom de até 75 vezes,


atendendo aos estudantes com baixa visão. Os materiais teóricos possuem a descrição
das imagens, que possibilitam a audiodescrição quando são utilizados softwares ledores
de tela, e são disponibilizados aos estudantes e aos polos. A plataforma da Kaltura
permite a criação automática das legendas dos vídeos, as quais são passadas por
tradução e revisão de LIBRAS; após esse processo, um avatar em LIBRAS é criado por
uma ferramenta específica integrada na plataforma Kaltura.

O processo de avaliação do AVA ocorre tanto no momento da Avaliação


Institucional, quando os estudantes têm a oportunidade de analisar as funcionalidades,
os recursos tecnológicos e a interface da plataforma, como nas reuniões de Colegiado
de Curso. Essas avaliações são encaminhadas para as instâncias superiores
competentes com o intuído de fornecer subsídios para a melhoria da ferramenta.

1.18 Material Didático Instrucional

O Modelo Institucional de desenvolvimento e produção de material didático está


baseado nas seguintes premissas:

• base curricular institucional;

• articulação entre Equipe de Planejamento Pedagógico, Equipe de Experiência


e Design, Coordenação, Conteudista e Equipe Multidisciplinar, buscando não
somente a produção de conteúdos de interesse de cada disciplina, mas
também articular os assuntos tratados de forma a atender às competências
definidas na matriz de referência;

• uso de recursos facilitadores do processo de ensino e aprendizagem;

• busca de metodologias e de recursos tecnológicos inovadores.

• qualidade acadêmica e relevância educacional dos conteúdos.

A Gerência de Design e Tecnologia Digital, a Gerência de Multimídias, a


Coordenação de Curso e a Equipe Multidisciplinar são responsáveis por orientar e
apoiar o desenvolvimento do conteúdo da disciplina nos seus diversos níveis: produção
de material teórico, videoaulas, materiais complementares específicos, objetos de
228

aprendizagem, recursos interativos, entre outros objetos de aprendizagem planejados


para a disciplina.

Todo o processo de elaboração e de desenvolvimento do conteúdo, que vai


desde a indicação do Professor Conteudista pelo Coordenador do Curso até a
disponibilização da disciplina ao aluno, é realizado por meio de um sistema de BPM
(Business Process Management), configurado de maneira personalizada para a
Cruzeiro do Sul Educacional, a fim de garantir os fluxos de produção, a integridade do
material didático, a confidencialidade, a validação dos parâmetros de qualidade para o
cumprimento dos objetivos de aprendizagem alinhados para cada unidade de conteúdo
e a participação dos diversos atores do processo (Coordenador, Professor conteudista
e demais equipes envolvidas).

O diagrama a seguir representa as ações e os processos da Gerência de Design


e Tecnologia Educacional, que é o setor especialmente dedicado às disciplinas dos
cursos na modalidade a distância.

O processo de elaboração, de desenvolvimento e de produção do conteúdo para


as disciplinas do curso é acompanhado/desenvolvido pela Gerência de Design e
Tecnologia Educacional, cujos representantes compõem parte da Equipe
229

Multidisciplinar. Esse processo é supervisionado com métricas de desenvolvimento e de


produção, além de critérios gerais de qualidade.

A equipe de Planejamento Pedagógico atua no apoio ao professor conteudista


(sugestão de recursos, acesso ao banco de imagens e às bibliotecas virtuais e demais
estratégias audiovisuais para o material e planejamento da arquitetura das informações
– Design Educacional/Instrucional). A Coordenação do Curso e a Equipe Multidisciplinar
realizam o acompanhamento das diretrizes e a orientação didático-pedagógica para o
conteudista.

A equipe de Experiência, Design e Produção Digital trata dos aspectos visuais e


interativos das disciplinas, atuando na seleção e no tratamento de imagens; na
diagramação dos conteúdos, na produção de banners, na produção de recursos
educacionais, nos objetos interativos, na estruturação no AVA e na validação dos
conteúdos destinados às disciplinas, bem como estuda e implementa estratégias que
impactam a experiência de aprendizagem do aluno.

A equipe de Ambiente Virtual atua no gerenciamento de cursos e usuários no


Ambiente Virtual de Aprendizagem, publicando conteúdos didáticos com base no
cronograma de ofertas, no acompanhamento das cargas massivas (usuários, cursos e
matrículas), na manutenção preventiva, corretiva e evolutiva da plataforma. Além do
AVA, a equipe TAV acompanha e oferece suporte aos processos técnicos, junto com as
áreas de TI da instituição, e oferece suporte para outras áreas no atendimento a
resoluções e/ou consultas quando necessário, a fim de emitir relatórios, e dá baixa nos
serviços, ocorrências e atendimentos executados para subsidiar a efetividade e
acompanhamento das intervenções.

1.18.1 Sobre o AVA

Com o intuito de propor uma estrutura curricular que estimule a autonomia


intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e os mecanismos de familiarização
com a modalidade a distância, além das disciplinas regulares do curso, os alunos têm
acesso à ambientação em educação a distância. Trata-se de uma atividade obrigatória
para os discentes ingressantes, com o objetivo de familiarizá-los não só com a
modalidade de ensino a distância, mas também com o uso das ferramentas que o AVA
dispõe para o desenvolvimento das disciplinas do curso e para garantir a interação com
a tutoria e com os demais alunos do curso.
230

Essa ambientação propicia ao aluno a reflexão tanto sobre as especificidades


dessa modalidade de ensino e de aprendizagem quanto sobre o papel do aluno, de
maneira a desempenhar as especificidades da modalidade. A ambientação em
educação a distância prevê, também, a capacitação para o uso das ferramentas do
ambiente virtual de aprendizagem.

Além dos elementos citados, tem-se o aperfeiçoamento da dinâmica pedagógica


de ensino e de aprendizagem do curso, no sentido do aprofundamento dos estudos e
da construção de conhecimentos de forma proativa e participativa dos estudantes, na
interação com tutores por meio do AVA, em que se estabeleceu uma dinâmica de oferta
mensal das disciplinas. Há algumas seções específicas de comunicação no AVA, como
Fóruns de discussão e de dúvida, além dos espaços de mensagens e de
Webconferências realizadas com o tutor e com o professor responsável, entre outros.
Há também seção destinada ao acesso às Bibliotecas Virtuais oferecidas aos alunos, a
fim de que possam navegar no catálogo e aprofundar os conhecimentos com as leituras
disponíveis para cada área do conhecimento, dando suporte, também, para atividades
específicas criadas pelos professores.

A atualização da versão do AVA é constante, conforme disponibilização de


versões de melhoria e ajustes, garantindo, assim, que o aluno tenha acesso às últimas
inovações dentro da plataforma.

A Gerência de Multimídias atua no processo de criação e de adaptação do


recurso de áudio e vídeo, bem como na organização de Laboratórios e Objetos
Interativos. A Gerência de Design e Tecnologia Educacional orienta os recursos que
devem ser disponibilizados no AVA, além de promover o alinhamento e a adequação do
material (validação e adequação instrucional) e, também, desenvolve recursos,
animações e aplicativos para facilitar a aprendizagem, de modo que sejam adequados
às necessidades metodológicas, instrumentais e de acessibilidade no processo da
aprendizagem na modalidade a distância. São contemplados, ainda, aspectos de
personalização e de desenvolvimento de trilhas de aprendizagem para atender às
especificidades de um determinado conteúdo e/ou disciplina.
231

1.18.2 Setor de Produção Audiovisual Acadêmica

• Multimídias

A área de Multimídias atua no grupo Cruzeiro do Sul Educacional, especialmente


na Diretoria Acadêmica e de Inovação em projetos midiáticos aplicados à educação em
suas diversas modalidades, no que se relaciona à criação de propostas, estratégias e
sequências pedagógicas inovadoras, dinâmicas e engajadoras que envolvam o uso de
experiências interativas, midiáticas e imersivas. São exemplos as videoaulas, os objetos
de realidade virtual, aumentada e mista etc.

Outro ponto de contribuição de alta complexidade está na condução de formações


continuadas de docentes e colaboradores que lidam de perto com as expectativas do
estudante em relação a uma educação transformadora e diferenciada. Em tais
formações, a busca por inovação pedagógica e disseminação do conhecimento
midiático aplicado à educação revela-se assertivo, inclusive em apoio às iniciativas da
Equipe Multidisciplinar.

A presente área, constantemente, define estratégias para a construção de


narrativas midiáticas aplicadas à educação, na busca de inovação e tendências, na
captação de projetos de áreas externas e internas assim como na coordenação da
produtividade em consonância com prazos, recursos humanos e infraestrutura. Além
disso, também compete a essa área, a gestão de softwares, prestadores de serviços,
contratos e servidores relacionados ao campo audiovisual com olhar sempre atento ao
controle adequado dos investimentos mensais e periódicos.

Por fim, sua contribuição expressa-se no planejamento de ações de comunicação


síncrona com o estudante e outros stakeholders, por exemplo, em eventos ao vivo e
oficinas. Em outra perspectiva, contribui-se muito para a proximidade e o alinhamento
das estratégias de comunicação midiática com as áreas de Comunicação e Marketing,
Comercial, Polos&Alunos, entre outras.

• Produção de Conteúdo Didático Audiovisual

O fluxo de produção adotado pela Multimídias tem como base a experiência


adquirida ao longo de mais de duas décadas produzindo materiais para EaD, além do
legado e a expertise prodigiosos da TV Unicsul (1997 – 2008), empreendimento de uma
das instituições de Ensino Superior do Grupo Educacional junto ao Canal Universitário
de São Paulo.
232

Consideram-se, durante o processo de produção didática, estratégias por meio de


fluxos e de eventos planejados para subsidiar internamente os sujeitos-aprendizes. Para
o desenvolvimento de nossos conteudistas, a equipe Multimídias atua constantemente
em formações, oficinas e tutoriais, além de constituir templates instrucionais e
treinamentos para a melhor desenvoltura durante gravações de videoaulas, webaulas,
eventos síncronos e assíncronos.

Os conteúdos produzidos constituem acervo audiovisual de grande relevância


acadêmica e cultural, disponibilizado de forma gratuita em plataformas digitais como a
CruzeiroPlay. O conteúdo didático para os cursos de graduação, pós-graduação,
disciplinas on-line e cursos técnicos é catalogado e disponibilizado em repositório para
armazenamento em nuvem integrado ao ambiente virtual (AVA).

• Inovação

A Cruzeiro do Sul Educacional, por meio de sua Equipe Multidisciplinar e a área


de Multimídias, e em consonância com os anseios dos mais diversos coordenadores de
curso, desenvolvem e estimulam o uso de recursos pedagógicos interativos e imersivos
em ocasiões de ensino e aprendizagem síncronas e assíncronas, associados às mais
diferentes metodologias ativas, em busca de uma educação superior contemporânea,
mais engajadora e dinâmica. Sobre essa categoria denominada Recursos pedagógicos
interativos e imersivos, entendem-se objetos 3D, laboratórios virtuais, vídeos 360 graus,
simuladores de realidade virtual e outras iniciativas tecnológicas inovadoras similares.

Os docentes possuem, à disposição, um repositório on-line de tais recursos em


seu ambiente virtual de aprendizagem, mais especificamente, na disciplina Sala Maker
e recebem formações e guias-tutoriais para conhecimento e emprego desses recursos.
Eles podem disponibilizar os recursos aos seus alunos em suas disciplinas por meio de
links na condição de material complementar, atividade avaliativa e/ou somativa, ou ainda
numa estratégia didática tal qual a “sala de aula invertida”. Também é possível que o
docente inclua a reprodução de tal recurso em seu repertório de aula ou ainda em
metodologias de aulas mais laboratoriais, como em “rotação por estações”. Por fim,
cabe dizer que a Cruzeiro do Sul Educacional também tem desenvolvido simuladores
de realidade virtual autorais e inéditos por meio de roteirização de seus docentes sobre
simulações profissionais relacionadas às Engenharias, à Nutrição e à Arquitetura e
Urbanismo. Estima-se que, até o final de 2024, sete simuladores tenham sido
desenvolvidos e acessados pelos estudantes da Instituição.
233

1.18.3 Processo de controle de produção ou distribuição de material didático

Os materiais didáticos para as disciplinas dos cursos de graduação EaD, no


Modelo Institucional, são digitais e disponibilizados via AVA, acessível por meio de
computadores e, responsivamente, por meio de dispositivos móveis (tablets e
smartphones). Para o desenvolvimento dos materiais didáticos, a Instituição utiliza-se
de um sistema próprio de gestão de processos (BPM) que integra desde a concepção
da disciplina, partindo da ementa, até o material final, composto de suas diversas
unidades e objetos de aprendizagem. O processo todo permite a integração do
Coordenador, Professor Conteudista, equipe de Planejamento Pedagógico, Revisores
e equipe de Ambientes Virtuais. Os materiais são produzidos e elaborados de acordo
com um modelo previamente definido por intermédio da interação entre coordenador de
curso-docente responsável, equipe multidisciplinar e equipes de Design e Tecnologia
Educacional.

O sistema de produção e de distribuição dos materiais didáticos está formalizado


e segue os pressupostos da Cruzeiro do Sul Educacional. O Coordenador do Curso, em
conjunto com a Equipe Multidisciplinar e em parceria com as equipes de Design e
tecnologia Educacional e Multimídias, indica os professores que serão responsáveis
pela elaboração do conteúdo. A equipe de Planejamento Pedagógico é responsável por
orientar o professor conteudista a desenvolver suas atividades de acordo com os
referenciais pedagógicos norteadores dos protótipos desvelados em reuniões, oficinas
e workshops.

No modelo Institucional, há manuais de apoio para orientação dos professores


conteudistas para apoiar a elaboração de conteúdos de acordo com a disciplina e as
suas especificidades. Nos referidos manuais, é possível identificar os processos do fluxo
de produção e, ainda, os elementos que constituem o modelo institucional,
notoriamente, em concordância com as políticas institucionais para a EaD e os
documentos legais.

Além dos materiais impressos e dos vídeos, há oficinas de orientação


pedagógica, destinadas aos professores conteudistas, em que são abordados os
seguintes temas:

• especificidade do Desenvolvimento e Produção na EaD;


• utilização de Recursos Midiáticos;
• integração com as equipes;
• proposição de atividades;
234

• acesso ao sistema BPM;


• acesso às Bibliotecas Virtuais;
• prazos e calendários;
• aspectos Pedagógicos e Desenho Educacional;
• aspectos de acessibilidade;
• produção de Recursos Audiovisuais.

O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão textual


e, quando necessário, para adequação de linguagem, modelo ou acessibilidade. Esse
conteúdo é reenviado ao conteudista para avaliação e ciência de possíveis adequações
realizadas ou a serem revistas. Além da figura do revisor linguístico, as equipes que
atuam no desenvolvimento e na produção do material didático são constituídas por
diferentes profissionais, tais como: pedagogos, designers instrucionais, desenhistas,
cinegrafistas, editores de vídeo etc. As especificidades de produção do conteúdo
pedagógico em EaD, tais como as contempladas na confecção de produtos audiovisuais
voltados à educação, exigem, da Instituição, a adoção de infraestrutura e recursos
humanos aptos a atender os conteudistas no planejamento, na gravação, na edição, na
finalização e na armazenagem, em servidor competente, de elementos como a
apresentação narrada e a videoaula de cada uma das unidades das disciplinas
preparadas pela Cruzeiro do Sul Educacional.

A multiplicidade de perfis presentes na concepção das equipes envolvidas no


processo de produção do conteúdo exprime o viés da interdisciplinaridade, por meio do
qual competências e habilidades distintas são oportunizadas a favor da aprendizagem.
Destarte, são contemplados, ainda, treinamentos e cursos de formação continuada às
equipes, para fomentar novas práticas pedagógicas e tecnológicas, além de ações
inovadoras para o aprimoramento dos cursos ofertados.

Após a entrega do conteúdo pelo professor e validação desse conteúdo pelo


Coordenador/NDE, a equipe de produção dá suporte para a elaboração de todo o
material pedagógico a ser postado, posteriormente, pela de equipe de tecnologia no
AVA.

Os conteúdos são catalogados e disponibilizados em um servidor destinado à


composição dos elementos constituintes da oferta de cada disciplina no AVA. Tal etapa
consiste na criação da disciplina e no enturmamento, na configuração do calendário da
disciplina (datas, prazos, pontuação), na estruturação dos avisos da disciplina, dos
235

conteúdos de orientação didática, das atividades (fóruns, exercícios de sistematização,


avaliação, resolução de exercícios), na publicação do material teórico e de apoio, das
videoaulas e das apresentações narradas.

Cabe ressaltar que o acompanhamento da produção do conteúdo é feito pelas


equipes juntamente com o coordenador do curso por meio de um sistema de autoria
institucional - a saber, Cruzeiro do Sul Educacional / BPM - habilitado a gerir, revisar,
deliberar e acompanhar as diversas etapas do processo de feitura do conteúdo didático-
pedagógico.

O Fluxo de produção via Sistema de Produção de Conteúdo - Cruzeiro do Sul


Educacional / BPM compreende as seguintes etapas:

1. Entrega de conteúdo pelo professor conteudista.

2. Validação do material pela equipe de Planejamento Pedagógico.

3. Validação do material pelo Setor de Produção de Conteúdo.

4. Revisão linguística por profissional da área da linguagem.

5. Processo de design educacional, produção gráfica e diagramação da disciplina por


profissional específico da área.

6. Processo de revisão técnica por outro docente da mesma área;

7. Publicação do material no AVA por profissionais do Setor de Tecnologia.

A última etapa consiste na disponibilização da disciplina elaborada para análise


e validação por parte da coordenação do Curso, dos professores responsáveis pela
disciplina e do tutor que mediará a disciplina no AVA.
236

A distribuição do conteúdo é realizada de forma digital e gratuita ao aluno, com


possibilidades de leitura em dispositivos multiplataforma. O material didático é fornecido
ao aluno em três formatos digitais: (1) interativo, em formato on-line (acessível
plataforma rise, com formato dinâmico, sistema de busca, zoom e scorm); PDF
(Portable Document Format) para download (observação: para um consumo efetivo da
disciplina, consideramos o formato on-line o mais eficaz) (3) personalizado, para os
casos de alunos com deficiência, como, por exemplo, a baixa visão.

Com o uso de sistema próprio, o BPM, o processo de controle de produção e de


distribuição de material didático está formalizado e atende à demanda do curso. Como
forma de garantir os materiais didáticos aos estudantes, a instituição possui um plano
de contingência para a continuidade de funcionamento e dispõe de um sistema
informatizado de acompanhamento para gerenciamento dos processos, com uso de
indicadores bem definidos em seus pilares de atuação.

O acesso ao Sistema BPM, aos Documentos de Orientação dos professores


conteudistas está disponível in loco.

A figura a seguir representa o fluxo de produção adotado pelo Cruzeiro do Sul


Virtual, com base nas contribuições teóricas, no documento elaborado pelo MEC
237

(Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância) e nas experiências


adquiridas ao longo de mais de uma década, produzindo materiais para EaD.

1.18.4 Design Instrucional e o fluxo de produção

O design instrucional e a experiência de aprendizagem reúnem recursos e


estratégias que contribuem para o design da informação e da experiência do aluno a
favor da aprendizagem. Dessa forma, consideram-se, durante o processo de produção,
os fluxos e eventos planejados2 para subsidiar internamente os sujeitos aprendizes.

Portanto, o Design Instrucional adequa o conteúdo ao contexto, acompanha a


evolução e a utilização do material, trabalha adequadamente as tecnologias disponíveis,

2
Os eventos planejados são baseados nos eventos instrucionais descritos por Robert Gagné
(1970). Gagné, em seus estudos, observou que as funções instrucionais contribuem para
identificar os motivos que levam o aprendiz a se motivar.
.
238

estuda e atualiza o sistema com tecnologias inovadoras, assegurando sempre a


qualidade dos processos e dos produtos.

1.18.5 Organização e recebimento do material

O processo de produção de conteúdo das disciplinas dos cursos e programas na


modalidade EaD tem início com a indicação, pelos coordenadores de curso, dos
professores que pertencem à Instituição. Essa indicação pode ser feita com o auxílio do
Cadastro de Conteudistas, cujo banco de dados é composto por currículos de diversos
professores com interesse em produção.

A orientação do professor responsável pela produção de conteúdo leva em


consideração o conhecimento da ementa da disciplina em questão, as especificidades
que compõem cada unidade de conteúdo, a adequação do material à modalidade da
Educação a Distância e, também, a disponibilidade de equipe especializada para
adequação e utilização de recursos visuais e multimídia.

O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão textual


e adequação de linguagem e, depois, é reenviado ao professor conteudista, que deverá
concordar com as adequações realizadas. Após esse processo, o material é
239

encaminhado à equipe do núcleo de desenvolvimento e de produção de materiais. Todo


o processo é mediado por profissional responsável pelo planejamento e por orientações
para elaboração de material EaD.

A Instituição promove cursos de formação para docentes e conteudistas por meio


de programa institucionalizado de capacitação docente para EaD. Além dessa
formação, existem os manuais de orientação para produção de materiais didáticos
específicos para EaD (conteúdos teóricos, atividades, áudio e vídeo).

1.19 Convênios e parcerias

Com o intuito de ampliar as possibilidades de desenvolvimento profissional e


acadêmico de seus estudantes, a Universidade mantém o Programa de Integração da
Universidade Cidade de São Paulo - UNICID com ONGs, prefeituras por meio do qual
são estabelecidos contatos entre essas instituições e os estudantes para a realização
de estágios. Tal parceria contribui para a formação do estudante do Curso de Farmácia
(Bacharelado), na modalidade a distância, à medida que possibilita, especialmente
àqueles que ainda não atuam na área de formação do curso, ampliar a aplicação dos
conhecimentos adquiridos bem como, em alguns casos, já ingressar no mercado de
trabalho.

Por meio do Plano de Acompanhamento de Carreira (PAC), alunos e egressos


do Curso de Farmácia (Bacharelado), modalidade a distância, têm acesso às diversas
empresas, potenciais empregadores, ampliando as oportunidades de empregabilidade.

A Cruzeiro do Sul Virtual também mantém convênio com diversas organizações


por meio do qual são oferecidas bolsas de estudos ampliando as oportunidades de
estudo a diversos estudantes. A relação desses convênios e parcerias está disponível
para
240

2. Corpo Social e tutorial

2.1 Coordenação de Curso

A administração acadêmica do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, é exercida pela coordenadora do curso, Profa. Dra. Fernanda
Faleiros de Almeida Oliveira, subordinada à Gerência de Ensino EaD.

A Professora Dra. Fernanda Faleiros de Almeida Oliveira é graduada em


Farmácia, UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba (1992). É Doutora em
Ciências pela Universidade de Franca (2021). Possui experiência de 22 anos como
docente no Ensino Superior, há cinco anos em Educação a Distância (EaD).

Atua como professora e coordenadora de curso da Universidade Cidade de


São Paulo desde 2022. Atualmente, além da atuação como coordenadora do Curso
Superior de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, atua também como
professora responsável de disciplinas do curso.

O regime de trabalho da Professora Dra. Fernanda Faleiros de Almeida Oliveira,


Coordenadora do Curso de Farmácia (Bacharelado) é de tempo integral, o que
computa 40 horas semanais de trabalho na Instituição. Essa jornada compreende a
gestão do curso, a interação com os docentes, os tutores e a equipe multidisciplinar;
além do atendimento aos discentes. Sua presença e sua representatividade nos órgãos
colegiados do Curso (NDE e reunião com discentes) são pautadas em um plano de ação
documentado e compartilhado, emanado dos indicadores estabelecidos pela Gerência
de Ensino EaD. O documento é público e proporciona a avaliação da potencialidade do
corpo docente do seu curso, favorecendo a integração e a melhoria contínua do
processo formativo.

2.1.1 Atuação do Coordenador

A atuação da Coordenadora do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, está pautada na ética das relações humanas e profissionais, na
gestão participativa com os docentes e discentes do curso, buscando promover e
estimular o estudo, a criação intelectual bem como o desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo e crítico.
241

A administração acadêmica é exercida pela coordenação do curso no período


de matrículas e estende-se durante todo o período letivo. Quanto às orientações à
equipe de profissionais, a Coordenadora atende a todos, desde o período de
Planejamento, buscando a integração de todos os envolvidos e, consequentemente, a
articulação vertical e horizontal das disciplinas. O acompanhamento do trabalho do
corpo docente e de tutores também é realizado por meio de reuniões pedagógicas.

Em relação às atribuições da Coordenação de Curso, segundo o Regimento da


Universidade, cabem-lhe:

a) Quanto à coordenação pedagógica e à Equipe Multidisciplinar:

- Discussão sobre as questões didático-pedagógicas.

- Análise e discussão de metodologias para o desenvolvimento das disciplinas


na modalidade a distância.

- Discussão e acompanhamento da produção de conteúdo das disciplinas do


curso.

- Elaboração de ementas, determinação de bibliografias e atualização contínua


do PPC;

- Avaliação contínua dos processos pedagógicos e administrativos, por meio de


plano de ação documentado e compartilhado.

- Definição do calendário das atividades avaliativas on-line.

- Proposição e implementação de projetos de pesquisa e extensão, favorecendo


a integração e a melhoria contínua.

- Promoção e implementação de seminários, grupos de estudos e outros


programas de aperfeiçoamento do corpo docente, do corpo de tutores e do corpo
discente.

b) Quanto ao corpo docente, ao corpo de tutores e à supervisão de tutoria:

- Atribuição de disciplinas aos professores responsáveis.

- Atribuição de turmas aos tutores.

- Entrevista para seleção e contratação de professores e de tutores.

- Apresentação e discussão dos objetivos do Curso bem como do perfil do aluno


ingressante com o NDE, os docentes e os tutores.

- Discussão sobre o perfil do profissional que se quer formar.


242

- Discussão sobre as questões didático-pedagógicas previstas devidamente


implementadas no PPC.

- Orientação aos docentes quanto ao planejamento, presidindo as reuniões do


período de Planejamento, as reuniões pedagógicas regulares e as de Conselho de
Curso.

- Acompanhamento das atividades acadêmicas mediante análise dos planos de


ensino, visando ao seu cumprimento.

- Coordenação da elaboração das atividades presenciais programadas (APPs).

- Atendimento ao professor responsável, ao tutor e ao supervisor de tutoria que


estiver com problemas, dúvidas ou apresentar sugestões.

- Mediação nas relações que se estabelecem entre tutor, supervisor de tutoria e


estudante bem como entre tutor, supervisor de tutoria e professor responsável.

- Indicação e acompanhamento do trabalho dos docentes responsáveis pela


elaboração do conteúdo das disciplinas da modalidade a distância e dos itens de
avaliação.

c) Quanto ao corpo discente:

- Explicitação dos objetivos do Curso, buscando orientar o estudante quanto à


carreira e à sua formação profissional, por meio de ferramentas específicas disponíveis
no AVA.

- Acompanhamento, pelo AVA e/ou pelo polo de educação a distância, de


situações que exijam sua intervenção.

- Atendimento ao aluno, em seu horário de plantão, presencialmente ou via


ferramenta de webconferência e/ ou chat, buscando dirimir dúvidas sobre as questões
didático-pedagógicas e administrativas ou fazer o seu encaminhamento à instância
adequada.

- Orientação aos alunos quanto ao funcionamento do curso, processos de


avaliação, esclarecendo seu papel nesse processo.

d) Quanto à Secretaria de Controle e Registros Acadêmicos:

- Análise dos currículos de alunos transferidos, observando matrizes curriculares


e conteúdos programáticos.
243

- Verificação dos prontuários de alunos quando surgem casos especiais, tais


como retorno de aluno com trancamento de matrícula há mais de dois anos,
transferências, adequação de ofertas de disciplinas, etc.

As ações e atividades do coordenador estão representadas no infográfico a


seguir.

A Gerência de Ensino EaD acompanha regularmente as ações realizadas pela


Coordenação do Curso no âmbito acadêmico-administrativo, por meio de um plano de
ação anual documentado e compartilhado. Esse documento dispõe de indicadores de
desempenho da coordenação disponíveis e públicos. Há também o processo de
avaliação da coordenação realizado pela CPA, que permite um acompanhamento do
desempenho do coordenador.

Esse conjunto de ações permite uma gestão efetiva das potencialidades e das
fragilidades da Coordenação, favorecendo a integração e a melhoria contínua do
processo formativo.
244

2.2 Equipe Multidisciplinar

A Cruzeiro do Sul Educacional entende que o contexto nacional e a


complexidade da Educação Superior requerem um esforço de equipes
interdisciplinares, ou seja, contribuições de profissionais de diferentes áreas do
conhecimento, para a conexão e a mobilização de seus conhecimentos em uma
abordagem integradora que permita ações de promoção de ensino e de aprendizagem
de qualidade.

A Equipe Multidisciplinar é composta por um comitê transinstitucional, com


membros que possuem, em sua maioria, experiência em ensino, pesquisa e extensão
no ensino superior nas modalidades presencial e/ou a distância. Sua composição e
atividades estão previstas em um regulamento.

No Modelo Institucional, a Equipe Multidisciplinar da Cruzeiro do Sul Educacional


é responsável pela concepção, pela produção e pela disseminação de tecnologias,
metodologias e recursos educacionais distintos e diversos. Para a realização de seus
objetivos, a Equipe Multidisciplinar tem, entre outros, os seguintes eixos de atuação:

o promoção de metodologias diferenciadas e inovadoras mediadas pela


tecnologia;
o estímulo ao estudo e à pesquisa sobre temas relacionados ao uso
inovador das tecnologias educacionais nas diferentes áreas e contextos;
o formação continuada de professores, tutores e coordenadores de curso
no aspecto metodológico, instrumental e de competências diversas para
a atuação no âmbito acadêmico;
o desenvolvimento de produtos ou de serviços acadêmicos, de práticas e
de metodologias diferenciadas de ensino, aprendizagem e avaliação
para os cursos e programas ofertados nas modalidades presencial e a
distância, assim como nas mais diversas metodologias;
o engajamento em ações inovadoras institucionais para a melhoria dos
produtos e serviços vinculados aos cursos ofertados.

O objetivo e os eixos de atuação acima descritos são, pelo Plano de Ação da


Equipe Multidisciplinar, periodicamente, concebidos, apresentados e atualizados.

No âmbito dos cursos e programas, a Equipe Multidisciplinar, em conjunto com


o Coordenador do Curso e o NDE, estabelece o protótipo das disciplinas a distância,
245

considerando as especificidades da área e os objetivos definidos no PPC e no plano de


ensino.

Especificamente, em relação ao desenvolvimento e à produção de materiais


didáticos, perpassando também as questões de tecnologias, metodologias e recursos
educacionais para a produção das disciplinas de oferta a distância, a Equipe
Multidisciplinar conta com a indicação de professores que pertencem à Instituição ou,
eventualmente, de docentes externos para a produção do material didático. A indicação
é sempre realizada pelo Coordenador de curso.

O professor responsável é orientado pela Equipe Multidisciplinar em relação ao


Projeto Pedagógico do Curso, ao Plano de Ensino da disciplina em questão, às
especificidades que compõem cada unidade de conteúdo e, também, à disponibilidade
da equipe especializada para a adequação de utilização de recursos tecnológicos,
visuais e multimídia ao material.

Com o material didático produzido, ele é encaminhado à equipe responsável pela


revisão textual e pela adequação de linguagem e, depois, é reenviado ao professor
conteudista, que deve concordar com as adequações realizadas quando necessário.

Após essa etapa, o material é encaminhado à equipe do Núcleo de


Desenvolvimento e de Produção de Materiais. Cabe dizer, ainda, que todo o processo
é mediado tanto por profissional responsável pelo planejamento pedagógico quanto pelo
coordenador de curso por um sistema de gestão de fluxos de processos (BMP). Esse
sistema permite o controle do processo de produção, bem como garante as entregas
nos prazos definidos e a completude nos itens que compõem os objetos de
aprendizagem das disciplinas.

A Equipe Multidisciplinar é composta por profissionais das áreas de educação e


técnica, os quais possuem as seguintes atribuições:

• formação de professores e tutores;

• desenvolvimento de materiais didáticos;

• estudo e pesquisa de novas tecnologias educacionais; estudo e pesquisa de


metodologias ativas (atividades síncronas e assíncronas);

• estudo, pesquisa e implementação de estratégias de tecnologias


(laboratórios virtuais, vídeos 360 e objetos 3d, entre outros);

• estudo e pesquisa de estratégias e tecnologias de apoio a atividades


avaliativas.
246

A composição da Equipe multidisciplinar pode ser verificada, in loco, nas


portarias de nomeação.

2.3 Núcleos de Atividades Exitosas e Inovadoras

2.3.1 Núcleo de Práticas Educativas e de Extensão - NUPEX

O objetivo geral do Núcleo de Práticas Educativas e de Extensão é ampliar a


formação global do aluno, por meio do desenvolvimento de suas habilidades
socioemocionais e de suas atuações transformadoras na sociedade, corroborando aa
missão Institucional relativa à formação de cidadãos éticos, academicamente relevantes
em seus mercados de trabalho e comprometidos com a sociedade. Ele tem caráter
interdisciplinar acadêmico-científico, pautado pela interdisciplinaridade sob a
perspectiva multidimensional das questões humanas, de modo a potencializar a
formação global do estudante.

2.3.2 Núcleo de Empreendedorismo, Trabalhabilidade e Inovação - NETI

O Núcleo de Empreendedorismo, Trabalhabilidade e Inovação tem como


objetivo coordenar ações acadêmicas curriculares e não curriculares, desenvolvidas em
ambiente virtual de aprendizagem ou com o uso de outras tecnologias
digitais ou, ainda, presencialmente na sede e polos de EaD, para potencializar o
desenvolvimento da cultura e da atitude empreendedora de alunos e demais cidadãos,
a fim de gerar oportunidades de trabalhabilidade e desenvolvimento socioeconômico
local, integrando comunidade acadêmica, mercado de trabalho e sociedade. As
informações sobre este Núcleo encontram-se mais desenvolvidas no item 1.14.1.
247

2.3.3 Núcleo de Saúde e Bem-Estar – NUBEM

O Núcleo de Saúde e Bem-Estar, como parte das atividades de Pesquisa e


Extensão, surgiu como proposta de viabilizar, para a comunidade acadêmica, meios
institucionais, materiais e humanos, tendo em vista a Saúde e o Bem-Estar dessa
comunidade e/ou da comunidade de atuação dentro do Grupo Educacional Cruzeiro do
Sul.

O NUBEM, por meio das suas ações, objetiva, ainda, estimular a participação da
comunidade acadêmica, promovendo uma melhor compreensão dos temas
relacionados à saúde, à qualidade de vida e ao desenvolvimento das competências
socioemocionais.

Dentre as atividades promovidas pelo NUBEM, já se pode destacar o Projeto de


Meditação semanal da Tutoria, a criação do portal NUBEM, a formação corporativa
“Educação Positiva” à comunidade acadêmica via Universidade Corporativa e as aulas
semanais on-line e ao vivo de Yoga voltadas à comunidade interna e externa da
Cruzeiro do Sul Educacional. Tem-se também a cartilha ABC da saúde, o I Simpósio de
Terapias Integrativas e Complementares em Saúde e palestras mensais sobre temas
relevantes e atuais no que diz respeito à saúde física, mental e qualidade de vida. A
ideia é que o NUBEM cresça e traga ainda mais ações e atividades ligadas à saúde e
ao bem-estar de toda a sua comunidade.

2.3.4 Núcleo de Internacionalização - NI

O Núcleo de Internacionalização foi concebido com o senso de reunir e de


organizar as ações acadêmicas da Cruzeiro do Sul Virtual para fomentar as práticas,
intercâmbios e convênios internacionais através da colaboração e acordos que
envolvam os cursos e as áreas de EaD com instituições estrangeiras, visando articular
propostas inovadoras e diferenciadas de projetos interdisciplinares e transdisciplinares.
248

2.3.5 Núcleo de Práticas Científicas e Tecnológicas - NPCT

O Núcleo de Práticas Científicas e Tecnológicas foi concebido no sentido de


reunir e de organizar os projetos e as ações da instituição para fomentar as práticas de
pesquisa científica, de inovação tecnológica. O objetivo geral do NPCT é estimular, por
meio de projetos específicos, as práticas inovadoras que favoreçam a aquisição das
competências específicas e transversais necessárias à formação dos egressos, em uma
perspectiva multidimensional das questões humanas, de modo a potencializar a base
teórica-científica dos estudantes e contribuindo para desenvolver um cidadão criativo,
inovador e empreendedor na sua comunidade

2.3.6 Núcleo de Inovação Acadêmica - NIAC

A Diretoria Acadêmica realiza iniciativas para promover ações pedagógicas


inovadoras ancoradas em pesquisas científicas a fim de incentivar a comunidade
acadêmica quanto ao uso de tecnologias educacionais e ao uso e à aplicação de
metodologias ativas capazes de romper as barreiras da sala de aula tradicional, entre
outras importantes ações.

Conectada à realidade e ao perfil dos estudantes, a referida Diretoria


compreende o fenômeno da educação a distância como parte de um processo de
inovação educacional mais amplo e assume, como desafio contínuo, o desenvolvimento
de ações inovadoras para formar competências docentes com vistas a promover o
engajamento dos estudantes na sua própria aprendizagem e formação, protagonizando-
a. Nesse contexto, surgiu o Núcleo de Inovação Acadêmica (NIAC), em agosto de 2018,
concebido e reiterado em portaria institucional e que se caracteriza como um espaço
reservado para promover e apoiar as iniciativas inovadoras nos âmbitos das
coordenações de curso, das práticas de ensino-aprendizagem, da gestão dos setores
técnico-administrativos e da comunidade externa a título de extensão universitária.

O NIAC é composto por nove docentes sob a coordenação de um docente e


todos têm a participação equitativa na tomada democrática de decisões e partem de
diretrizes norteadas e planejadas, semestralmente, Diretoria Acadêmica e de Inovação
. Os encontros do Núcleo ocorrem mensalmente no município de São Paulo, nas
dependências da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), ou via webconferências,
em caráter extraordinário, com a interação e o diálogo em plataformas on-line de
249

colaboração como o Teams, o SharePoint (ambos da Microsoft) e, notoriamente, o


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o Blackboard, amplamente usado nas
instituições do grupo.

Obs.: Vide SharePoint do NIAC para constatar evidências de convocatórias de


reuniões, pautas, atas e fotografias que evidenciam tais encontros.

PROJETOS DO NIAC

Inovando a Sala de Aula

“Inovando a Sala de Aula” foi o primeiro projeto concebido pelo NIAC e foi
executado, pela primeira vez, em meados de 2018. Ele consiste em uma formação
docente híbrida, munida de curso on-line via BlackBoard e oficina in loco sobre o uso de
metodologias ativas com o amparo dos ambientes virtuais de aprendizagem. Além da
formação mencionada, traz ação lúdica com intervenção face a face na sala de aula dos
professores com incentivo ao manuseio de totem touchscreen, munido das
metodologias ativas e a respectiva definição teórica, infográfico, um passo a passo para
aplicação em framework, dicas adicionais, referências bibliográficas, recursos
necessários e ideias de como realizar avaliação e monitoramento de cada uma delas.
As principais metodologias ativas trabalhadas são:

• Gamificação
• Rotação por estação
• Mind Mapping
• Estudo de Caso
• Avaliação por pares e autoavaliação
• Learning by doing
• Video-based learning
• Aprendizagem baseada em problemas
• Peer Instruction
• Aprendizagem baseada em projetos
• Aprendizagem baseada em equipes
• Design Thinking

A ação ocorre semestralmente nas instituições do Grupo Cruzeiro do Sul


Educacional e contribuem – sobremaneira – para o uso adequado dos AVAs.
250

Inovando o Real

Este projeto apoia-se nas metodologias Phenomenon-based learning e Problem


Based Learning e consiste na formação de um grupo operativo por cidade, formado por
cinco alunos, cada um deles de cursos distintos de livre escolha da Universidade,
que deverão selecionar uma demanda real, ou seja, uma demanda da sociedade
contemporânea, expressa nas preocupações da Agenda 2030 – Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável, e propor soluções inovadoras com aplicação da
interdisciplinaridade. Vale dizer que, a cada edição anual do projeto, os objetivos da
Agenda se alternam no edital (vide SharePoint do NIAC). Do conceito à geração de um
aplicativo ou protótipo sustentável, o grupo deverá desenvolver o projeto no prazo de
doze meses. Por fim, o programa será submetido ao crowdfunding ou a investidores-
anjo. Os alunos selecionados pelo projeto são beneficiados com uma bolsa de estudos.

São objetivos específicos do projeto:

• despertar a vocação e o interesse dos alunos de graduação pela resolução


de problemas de forma inventiva, empreendedora e criativa, incentivando,
assim, talentos da contemporaneidade;
• incentivar a produção de conhecimento, a inovação e o desenvolvimento
científico e tecnológico;
• contribuir com a sociedade por meio da apresentação de uma solução real a
uma demanda identificada;
• proporcionar ao aluno a aprendizagem de métodos e técnicas de
investigação, Design Thinking, prototipação e gestão bem como estimular o
pensamento científico e criativo, ampliando a formação discente;
• estimular o desenvolvimento de ações interdisciplinares e makers em alunos
de graduação nas atividades científica, tecnológica, de inovação e de
empreendedorismo.

NIACAST

Apesar de o podcast existir desde 2000 nos Estados Unidos (e, desde 2004, no
Brasil), a transição de 2018 para 2019 foi fundamental para a consolidação do podcast
como mídia e ferramenta de informação, devido a diversos fatores como o progresso da
ampliação digital, a melhor qualidade da transmissão de dados por meio de plataformas
móveis, a consolidação de novos players (como o Spotify
251

https://open.spotify.com/show/3a5Y91L0qaHTupRvbINEB4), o acesso à mídia, o perfil


do consumidor, a adesão do mercado publicitário, entre outros.

Com uma avaliação breve do cenário, o projeto de um podcast através do NIAC


serve como ferramenta de consolidação do Núcleo e divulgação a seu público primário,
o corpo docente.

Assim, todos os assuntos e pautas selecionados para o programa têm como


critério a possiblidade de servir como material complementar para o professor. Também
não é descartada a capacidade de atingir novos públicos, apesar de não ser o foco
inicial.

A iniciativa foi colocada em prática em setembro de 2019, com a proposta de


publicação mensal. Até o momento, foram aproveitados formatos como talk-show
(entrevista em que um convidado é a pauta e a fonte principal do assunto); grande
reportagem (com abordagem jornalística, em que a temática é construída de forma
impessoal e por meio de relatos de convidados entrevistados); roda de conversas
(debate informal acerca de um assunto); e storytelling (narrativa produzida a partir de
um ponto de vista, com foco em transformar a ocorrência de fatos em uma história). Os
podcasts produzidos até o presente momento estão disponíveis no link abaixo.

https://play.cruzeirodosulvirtual.com.br/

I Jornada de Aprendizagem Criativa

Por meio de uma pesquisa analítica quantitativa e qualitativa sobre a atuação


docente no Ambiente Virtual de Aprendizagem, o Blackboard, no primeiro semestre de
2019, verificou-se o docente mais expressivo de cada umas das oito instituições do
grupo. Esses professores foram agraciados com uma menção honrosa por tal atuação
e um convite para vir a São Paulo participar de uma jornada focada em aprendizagem
criativa.

O primeiro dia foi dedicado a uma oficina, in loco, no campus da Universidade


Cidade de São Paulo (UNICID), sobre ferramentas digitais diversas e a uma palestra
com os educadores da Lego Education. No segundo dia, os docentes selecionados e
os membros do NIAC foram direcionados para o Espaço de Criatividade e Inovação da
Faber-Castell, para receber formação com foco na aprendizagem criativa em um curso
desenhado especialmente para o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional.

Como resultado a curto prazo, esperou-se que cada docente selecionado se


tornasse um multiplicador do NIAC pelo grupo, expectativa que foi atendida com êxito.
252

Dessa forma, os educadores obtiveram novas ferramentas para aperfeiçoar a qualidade


de seu trabalho com métodos e soluções criativas e para reconhecer o trabalho já
estabelecido. A longo prazo, esperou-se que a Jornada promovesse maior integração
dos docentes com os AVAs.

A pretensão é que, anualmente, as jornadas aconteçam para prestigiar os


docentes que atuarem de forma destacada nos AVAs institucionais, impulsionando
novas atuações exemplares.

Faço Parte de Algo Maior

Em 1624, o poeta inglês John Donne disse que nenhum homem era uma ilha
entregue a si só. Em outras palavras, assumia-se, segundo o autor, que cada um dos
indivíduos é parte de um todo. Cada uma de suas ações afeta a vida de outros, o meio
ambiente e o universo como um todo. Notoriamente, no ritmo frenético vivenciado pela
sociedade do consumo e na superficialidade das relações mantidas pelas redes sociais
no mundo contemporâneo, tem sido rara a consciência do que é a vida dentro de um
contexto mais amplo e complexo, rico e pertinente a algo para além da existência de
cada um. Essa sensação pode ser prejudicial à saúde, principalmente à emocional, fato
esse que explica a proliferação de indivíduos acometidos por transtornos psicológicos e
até psiquiátricos de várias ordens.

O meio corporativo é um celeiro visceral de tais patologias; um cenário no qual


a falta de propósito e a percepção de não se sentir parte de algo maior e mais digno
podem corromper o bem-estar e a qualidade de vida do colaborador, e,
consequentemente, do indivíduo em sua plenitude.

Nesse sentido, reconhecer o propósito de si próprio em um contexto para além


da “ilha”, de John Donne, dá sentido aos dias e ensina a enxergar a vida de forma ampla,
compreendendo o porquê de cada pensamento, atitude, escolha e ação. É sabido que,
desde os primórdios da história, o trabalho tem sido uma das esferas mais
representativas da vida no que diz respeito à atribuição de propósito à existência
humana.

Como dito, sob a perspectiva de John Donne, ninguém é uma ilha isolada em si,
e sim parte de um contexto maior. Dessa forma, justifica-se o projeto “Faço parte de
algo maior”. Analogamente, cada indivíduo membro da Cruzeiro do Sul Virtual é uma
peça de quebra-cabeça, ou seja, uma parte de um propósito amplo, complexo e
significativo. Imagina-se, ainda, que cada peça, portanto indivíduo, seja também
253

carregado de propósito e complexidade, com autoconhecimento e inteligência


emocional para gerir seu cotidiano.

Quando tais peças se conectam, seus propósitos exponenciam-se e tornam-se


algo ainda mais digno e poderoso, neste caso, a Missão da Cruzeiro do Sul Virtual. A
Diretoria acredita que a definição concreta e semântica de seu propósito assim como
sua ampla propagação entre seus mais diferentes públicos podem ser capazes de
atribuir significado à atuação pedagógica e técnica de seus educadores e colaboradores
e, consequentemente, trazer bem-estar e qualidade de vida ao seu cotidiano.

Para tanto, algumas ações são promovidas e estão brevemente descritas a


seguir:

• “Qual é seu propósito?” – brindes e postagens que convidam o colaborador


a refletir sobre o exercício de sua função.
• “Quick Massage” – contratação de um massoterapeuta especializado para
aplicar sessões agendadas duas vezes por semana, durante expediente.
• “Mindfulness e o Ambiente de Trabalho” – palestra ministrada
presencialmente na UNICID com foco em como implementar tais técnicas no
ambiente de trabalho.
• “Projeto Boomerang”- ação que visa estabelecer uma série ações que
beneficiem a comunidade como um todo. O foco das ações para 2020 foram:
instituições de animais e pets, inclusão digital infantil, entre outras temáticas
a serem definidas. É importante destacar que, dentre todas as iniciativas
estabelecidas, o Boomerang é a primeira experiência do NIAC com
organização horizontal colaborativa, na qual o Núcleo seleciona dois
docentes que passaram por formações anteriores para atuar como
“protagonistas do projeto”. Por sua vez, os docentes são responsáveis pela
formação de uma bancada que, por meio de debate e votação igualitária,
decide os detalhes das ações (qual a ação, quem será beneficiado, o que
será feito, como será conduzido etc.)
• Práticas Integrativas – seleção de uma prática integrativa, que se realiza
periodicamente, para que os colaboradores e os docentes a exerçam com
foco no bem-estar e na inteligência emocional. Atualmente está vigente a
prática de Yoga.

Por fim, novas iniciativas, considerando o momento vivido na Pandemia da


Covid-19, foram realizadas, em uma ação de comunicação conjunta com foco no
254

período de adaptação ao Ensino Remoto Síncrono Emergencial (ERSE). Uma delas é


a chamada #vaificartudobem, para acolher não somente os colaboradores da Diretoria
mas também os estudantes. Em uma campanha realizada pelo Instagram do NIAC,
cada professor foi orientado a passar uma mensagem tranquilizando os estudantes
quanto à necessidade do isolamento social e às mudanças decorrentes da Pandemia.
Depois, as mensagens foram reunidas em um vídeo institucional, divulgado nas redes
sociais para demonstrar que o papel da Cruzeiro do Sul Educacional ultrapassa os
limites da universidade e que esta se apresenta como uma comunidade viva e ativa na
sociedade, responsável pela construção do conhecimento.

Portal EDTECH

Desde 2001, a Cruzeiro do Sul Virtual investe especialmente em pesquisas


científicas no campo da Ciência e da Tecnologia com foco em softwares personalizados,
ambientes de aprendizagem on-line, ferramentas de gamificação, laboratórios virtuais,
aplicativos e outras tecnologias que revolucionam o ensino aprendizagem. Contudo,
diante da necessidade do Ensino Remoto Síncrono Emergencial (ERSE), um portal que
centrasse tais conteúdos para auxiliar o público docente do Grupo fez-se necessário e
imediatista. Assim, surgiu o Portal Edtech Cruzeiro do Sul Virtual, que procura criar
soluções para engajar estudantes, professores e a comunidade acadêmica como um
todo para democratizar o acesso à educação de qualidade no Brasil sob um ponto de
vista mais abrangente.

O termo que dá nome ao projeto é formado pela junção das palavras education
(educação) e technology (tecnologia), que traduzem a necessidade da reinvenção dos
processos educacionais e da migração do ensino presencial para o ensino mediado
pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). A concepção inicial
estabelece o Edtech como ferramenta auxiliar para formação docente continuada e
portal para centralizar essas informações, no SharePoint, as oficinas realizadas dentro
da semana pedagógica, integrações, entre outros.

Atualmente, o portal centraliza conteúdos que preenchem a necessidade da


formação docente emergencial, além de partilhar conteúdos, estratégias e objetos de
aprendizagem. Entre suas seções, é possível destacar a aba Webinars (na qual são
centralizados a programação especial com foco emergencial e os especialistas que
estarão presentes nos eventos), os Recursos Educacionais (série de tutoriais,
microcursos, aplicativos, “dicas” e outros materiais relacionados à área educacional), as
Publicações (em que é possível acessar a Revista Pluri, publicação internacional de
255

estudos interdisciplinares vinculada ao programa de Praticas Científicas, Tecnológicas


e Profissionais da Gerência de Ensino EaD) e a Universidade Corporativa (canal que
complementa as demais ações). Com a normalização pós-Pandemia e a mudança de
prioridade, a expectativa é que o Edtech mescle as experiências para formar uma
comunidade de práticas pedagógicas colaborativas expressiva junto com o grupo.

O site está sob o domínio: http://edtech.cruzeirodosulvirtual.com.br/

Por fim, ressalta-se que todos os documentos aqui mencionados – fotografias,


entre outras evidências desse trabalho – podem ser acessados no SharePoint do NIAC,
também acessível pelo SharePoint da Equipe Multidisciplinar.

A composição das equipes que integram os núcleos de práticas exitosas e


inovadoras pode ser verificada in loco.

2.4 Núcleo docente estruturante - NDE

Considerando-se o disposto na Resolução CONAES nº 1 e no Parecer CONAES


nº 4, ambos aprovados em 17 de junho de 2010, que normatizam a institucionalização
e o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) de cada curso de graduação,
tem-se a constituição por membros do corpo docente que exercem liderança acadêmica
no âmbito do curso, constatada na produção de conhecimentos na área, no
desenvolvimento do ensino, na experiência profissional e de mercado e em outras
dimensões entendidas como importantes pela Instituição, a exemplo dos resultados de
avaliações pela CPA, que possuem maior carga horária e tempo de magistério na
universidade, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso.

O NDE do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, foi


instituído por portaria da Gerência de Ensino EaD, e tem o coordenador de curso como
presidente. O NDE atua na elaboração e na atualização do PPC, com base nas
demandas oriundas dos Colegiados de Curso e da avaliação institucional. É verificada,
também, a avaliação de aprendizagem na formação do estudante, de maneira a ter um
mapeamento do estudante ao longo de seu processo formativo. O resultado dessas
ações visa à construção do perfil do egresso estabelecido no PPC, considerando,
principalmente, as DCN e as novas demandas do mundo do trabalho.

Os membros do NDE são docentes do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, que exercem liderança acadêmica em seu âmbito, constatada
na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do processo de ensino e
256

aprendizagem, na experiência profissional e de mercado e no envolvimento com as


questões educacionais da instituição.

O NDE do Curso de Farmácia (Bacharelado) na modalidade a distância, é


composto por 100% de professores com titulação obtida em programas de pós-
graduação stricto sensu, sendo 80% Doutores. Em relação ao regime de trabalho, 80%
têm regime integral.

Atualmente compõem o NDE do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, os seguintes docentes:

Docente Titulação Jornada

Fernanda Faleiros De Almeida Oliveira Doutorado Integral

Aline Aparecida de Souza Doutorado Parcial

Camila Helena de Souza Queiroz Mestrado Integral

Rodrigo Cassio Sola Veneziani Doutorado Integral

Sérgio Ricardo Ambrósio Doutorado Integral

2.5 Funcionamento do colegiado de curso ou equivalente

Na esfera do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, há


um fórum de avaliação contínua: o Colegiado de Curso, o qual se reúne, ordinariamente,
a cada semestre e, extraordinariamente, por iniciativa de seu presidente, representado
na figura do coordenador do curso, ou por requerimento de, pelo menos, um terço de
seus membros.

Composto por representantes eleitos ou indicados por seus pares, o colegiado é


formado por representantes do corpo docente, do corpo discente e dos tutores. A
proporcionalidade estabelecida visa garantir representatividade de docentes e de alunos
de diferentes semestres, com número de membros que possibilite o funcionamento
efetivo do Colegiado de Curso.

Compete a este, entre outras atribuições, discutir e indicar ao NDE propostas


para melhoria do curso. Entre outros aspectos discutidos pelo Colegiado de Curso,
destacam-se: diretrizes do curso e sua integração ao planejamento da Universidade
Cidade de São Paulo - UNICID; programas e atividades implementados pelo curso;
257

alterações necessárias ao curso em virtude de mudanças na política educacional e/ ou


institucional bem como de exigências do mercado de trabalho; questões específicas do
curso, tais como as que se referem a laboratórios, equipamentos, salas, mobiliário etc.

Dessa forma, o Colegiado de Curso é composto por um grupo que visa avaliar e
discutir questões relacionadas ao próprio curso e encaminhá-las ao NDE para
apreciação, deliberação e mediação com as instâncias superiores.

As avaliações promovidas pelo Colegiado de Curso têm contribuído para a


construção de um ambiente acadêmico que se baseia na participação e no processo
democrático, cujos resultados contribuem para a tomada de decisões, visando à
superação de fragilidades.

O Colegiado de Curso é institucionalizado por Portaria expedida pela Gerência


de Ensino EaD e possui um fluxo determinado para o encaminhamento das decisões,
por meio de canais específicos para esses registros, o que implica, também, o
acompanhamento e a execução de seus processos e decisões. Com base nas reuniões,
o presidente do Colegiado, representado na figura do Coordenador do Curso, apresenta
devolutivas e realiza avaliação periódica sobre o desempenho dos membros, o que
resulta na implementação e no ajuste de práticas de gestão.

Vale considerar que, durante as reuniões de Colegiado de curso, são


apresentados e discutidos os resultados da avaliação institucional e de curso, de
maneira a compartilhar os resultados e as ações acadêmico-administrativas
encaminhadas.

Cabe destacar que, para democratizar a participação dos estudantes nos


processos de discussão e caracterizar como um fórum de avaliação contínua, criou-se
a Câmara de Avaliação on-line.

Esse é um instrumento apresentado aos estudantes, no final de cada semestre e,


por meio dele, todos podem apresentar suas sugestões, apontar suas inquietações,
sugerir mudanças.

Os dados levantados são discutidos pelo NDE e apresentados ao grupo de


estudantes, subsidiando o replanejamento.

As atas de reuniões, com os registros das discussões realizadas, estão à


disposição da comissão de avaliação na visita in loco bem como, o material recolhido
nas Câmaras de Avaliação on-line.
258

2.6 Perfil Docente

O corpo docente do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a


distância, avalia os materiais didáticos sempre com o foco na aplicação prática e
acadêmica do discente. Considerando as diretrizes e os pilares da Gerência de Ensino
EaD e as orientações da Coordenação, promove o raciocínio crítico com base em
referências atuais e complementares e na bibliografia proposta em cada disciplina. Os
conteúdos também possuem uma interação direta com os objetivos das disciplinas e o
perfil do egresso. É, ainda, função do corpo docente incentivar a produção do
conhecimento por meio de estratégias voltadas para a prática profissional e o mercado
de trabalho.

O corpo docente do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a


distância, possui, também, vasta experiência no mercado de trabalho, o que favorece
que o estudante, em contato com profissionais da área, tenha maior conhecimento das
características de sua futura profissão.

Dos 24 (vinte e quatro) docentes que atuam no Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, 15 (quinze) são Doutores (63%) e 09 (nove)
são mestres (38%), perfazendo o total de 100% de docentes do curso com titulação
obtida em programas de Pós-graduação stricto sensu.

O corpo docente do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a


distância, dentre suas atribuições analisa os conteúdos dos componentes curriculares,
sempre com o enfoque de abordagem na relevância para a atuação profissional e
acadêmica do discente. É de responsabilidade do Professor Responsável por disciplina
fomentar o raciocínio crítico com base em literatura atualizada, para além da bibliografia
proposta, e proporcionar o acesso a conteúdo de pesquisa de ponta, relacionando-os
aos objetivos das disciplinas e ao perfil do egresso.

Faz-se necessário retomar o papel do professor responsável – que atua em


parceria com o tutor da disciplina na interação com os estudantes e no incentivo à
produção do conhecimento, por meio das atividades propostas em cada disciplina – bem
como dos grupos de estudo ou de pesquisa e da publicação de produção discente e
docente, quando há a oportunidade.

É função, ainda, do docente responsável a participação no colegiado de curso,


quando for designado, e em reuniões com a Coordenação do Curso. Em momentos de
planejamento didático pedagógico, o professor é convocado pela Coordenação do
259

Curso para contribuir com sua experiência acadêmica e profissional para manter a
atualização dos conteúdos ofertados. Como já descrito em item específico, é atribuição
do professor a preparação e a correção das avalições de aprendizagem.

Dos 24 (vinte e quatro) docentes que atuam no Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, 10 (dez) possuem regime de trabalho em
tempo integral, equivalendo a (42%) e 04 (quatro) em regime de trabalho parcial,
equivalendo a (17%) e 10 (dez) em regime de trabalho horista, equivalendo a (42%) do
grupo de docentes do curso.

Para a produção de conteúdo, são selecionados profissionais conteudistas que


são docentes da própria instituição com experiência na área ou, ainda, profissionais que
possuem experiência prática em sua área de atuação e, assim, possibilitam a
apresentação de situações contextualizadas para o aprendizado. As teorias
apresentadas em diferentes unidades curriculares relacionadas ao fazer profissional
proporcionam ao estudante a oportunidade de se atualizar com relação à interação
conteúdo e prática.

O corpo docente, alinhado às diretrizes da Gerência de Ensino EaD e sob o


acompanhamento da Coordenação do curso, examina a aplicação da
interdisciplinaridade bem como realiza as avaliações, o que permite uma análise global
e formativa do estudante. Esse processo avaliativo permite, ainda, um diagnóstico para
que o professor possa repensar continuamente sua prática e propor novas estratégias
de aprendizado.

A experiência do corpo docente do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, em relação ao exercício da docência na educação superior é
valorizada pela Gerência de Ensino EaD e acompanhada, de maneira sistemática, pela
Coordenação do Curso. A experiência docente contribui para a identificação, pelo
professor, das dificuldades dos discentes, contribuindo para o bom andamento do
processo de ensino e aprendizagem.

Os resultados das avalições diagnósticas são instrumentos que possibilitam


profunda reflexão e análise para redefinição da prática docente no período de oferta da
disciplina. É preciso reconhecer, ainda, na figura do docente, aquele que exerce
liderança e é valorizado pela sua produção acadêmica, científica e por sua experiência
profissional.

Dos 24 (vinte e quatro) docentes que atuam no curso, 83% possuem


experiência no magistério superior de mais de três anos.
260

A experiência do corpo docente do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, no exercício da docência na educação a distância é valorizada
pela Gerência de Ensino EaD e acompanhada, sistematicamente, pela Coordenação do
Curso. A Gerência de Ensino EaD promove capacitações constantes em busca de
apresentar ao professor as tecnologias de informação e comunicação mais relevantes.
Destaca-se, ainda, que a experiência docente contribui para a identificação, pelo
professor, das dificuldades dos discentes, contribuindo para o processo de ensino e
aprendizagem.

A Cruzeiro do Sul Virtual estimula e promove a produção científica e tecnológica


na Educação a Distância nas diferentes áreas de conhecimento. Esse fato é
comprovado pela expressiva produção científica realizada por meio de seus docentes,
tutores e funcionários, em nível de mestrado, doutorado e outras produções
independentes. A relação da publicação está disponível in loco.

Dos 24 (vinte e quatro) docentes que atuam Curso de Farmácia (Bacharelado),


63% possuem experiência de mais de três anos no Ensino a Distância (EaD).
Convém relatar que a Universidade, antes da implantação da Educação a
Distância, reuniu os docentes dos cursos presenciais correlatos que tinham interesse
em atuar na EaD, ou seja, aqueles que estavam em busca de novos desafios e se
prontificaram a participar de capacitação para atuação na modalidade a distância, o que
vem ocorrendo sistematicamente ao longo desse processo.
261

2.6.1 Quadro Docente

Regime de
Nome Titulação Áreas de Formação
Trabalho

• Doutorado em Biotecnologia.
Universidade de Mogi das Cruzes, UMC,
Brasil. 2017 -2021
• Mestrado em Biotecnologia. Universidade
Aline Aparecida Doutora de Mogi das Cruzes, UMC, Brasil. 2015 - Parcial
de Souza
2017
• Graduação em Farmácia. Universidade
de Mogi das Cruzes, UMC, Brasil. 2011 -
2014
• Doutorado em Biologia Estrutural e
Funcional. Universidade Federal de São
Paulo, UNIFESP, Brasil. 2010 - 2014
• Mestrado em Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres. Universidade de
São Paulo, USP, Brasil. 2007 – 2009.
• Especialização em andamento em MBA
Aliny Antunes Doutora Horista
Barbosa em Educação Corporativa,
Desenvolvimento e Gestão da
Aprendizagem. Universidade Cruzeiro do
Sul, UNICSUL, Brasil. 2022
• Graduação em Ciências Biológicas.
Universidade Federal de Goiás, UFG,
Brasil. 2001 – 2004.
• Mestrado em Fisiologia Geral.
Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
Camila Helena 2009 -2012
de Souza Mestre Integral
• Especialização em Nutrição Materno
Queiroz
Infantil. Universidade Estácio de Sá,
UNESA, Brasil. 2016 – 2020
262

• Graduação em Pedagogia.
Universidade Cruzeiro do Sul, UNICSUL,
Brasil. 2020 – 2021
• Graduação em Nutrição.
Universidade de Guarulhos, UNG, Brasil.
2017 – 2019
• Graduação em Licenciatura em Ciências
Biológicas. Universidade Estadual de
Campinas, UNICAMP, Brasil. 2004 –
2008.
• Mestrado em Biologia Quimica.
Universidade Federal de São Paulo,
Campus Diadema, UNIFESP-DIADEMA,
Brasil. 2011 – 2013.
• Especialização em Farmácia Clínica com
Atenção Farmacêutica. FAVENI-
FACULDADE VENDA NOVA DO
IMIGRANTE, IESX_PPROV, Brasil. 2021
• Especialização em Homeopatia
Camilla de Mestre Farmacêutica. Unyleya, Brasil. 2020 – Horista
Paula Uzam
2021
• Especialização em Farmácia Estética.
Unyleya, Brasil. 2017 – 2018
• Especialização em Gestão Acadêmica e
Universitária. Universidade Ibirapuera,
UNIB, Brasil. 2014
• Graduação em Farmácia.
Universidade Cruzeiro do Sul, UNICSUL,
Brasil. 2006 -2009
• Doutorado em andamento em Ciências.
Universidade Federal de São Paulo,
UNIFESP, Brasil. 2020
Cauê Santos Mestre Horista
Lima • Mestrado em Farmacologia. Universidade
Federal de São Paulo, UNIFESP, Brasil.
2012 – 2014
263

• Especialização em Farmácia Clínica e


Atenção Farmacêutica. Universidade
Braz Cubas, UBC, Brasil. 2018 – 2019
• Graduação em Farmácia e Bioquímica.
Universidade de Guarulhos, UNG, Brasil.
2007 - 2011
• Doutorado em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental. Universidade
Estadual do Oeste do Paraná,
UNIOESTE, Brasil. 2011 – 2014
• Mestrado em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental. Universidade
Claudia Facini Doutora Integral
dos Reis Estadual do Oeste do Paraná,
UNIOESTE, Brasil. 2009 – 2011
• Graduação em Ciências Biológicas -
Modalidade Saúde. Universidade
Estadual do Oeste do Paraná,
UNIOESTE, Brasil. 2003 - 2007
• Doutorado em Ciências Farmacêuticas
Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
2008 – 2011
• Mestrado em Ciências Farmacêuticas.
Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
Cristiane
Fernandes de Doutora 2000 - 2003 Horista
Freitas Tavares • Graduação em Direito. Universidade de
Franca, UNIFRAN, Brasil. 2018 – 2022
• Graduação em Ciências Farmacêuticas.
Universidade de Ribeirão Preto,
UNAERP, Brasil. 1993 -1997
• Mestrado profissional em Produtos
Naturais e Sintéticos Bioativos.
Denilton Silva Mestre Horista
Costa Universidade Bandeirante de São Paulo,
UNIBAN, Brasil. 2010 -2012
264

• Especialização em Farmácia Magistral.


Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos,
CBES, Brasil. 2005 -2006
• Graduação em Farmácia.
Universidade Camilo Castelo Branco -
UNICASTELO, Brasil. 1999 - 2002
• Doutorado em Biologia de Fungos
Universidade Federal de Pernambuco,
UFPE, Brasil. 2017 – 2021
• Mestrado em Biologia de Fungos.
Ertênia Paiva Doutora Universidade Federal de Pernambuco, Horista
Oliveira
UFPE, Brasil. 2015 – 2007
• Graduação em Biomedicina.
Faculdades Integradas de Patos, FIP,
Brasil. 2008 - 2012
• Doutorado em Ciências. Universidade de
Franca, UNIFRAN, Brasil. 2018 – 2021
• Especialização em Prova Título
Especialista em Farmácia Hospitalar pela
Sociedade Brasileira de Farmácia
Integral
Fernanda Hospitalar, SBRAFH, Brasil. 2007
Faleiros de Doutora • Especialização em Administração dos
Almeida Oliveira Serviços de Saúde. Universidade de
Ribeirão Preto, UNAERP, Brasil. 1999 –
2000
• Graduação em Farmácia.
Universidade Metodista de Piracicaba,
UNIMEP, Brasil. 1989 -1992
• Doutorado em Saúde Coletiva.
Universidade Federal de Santa Catarina,
Gisele Damian UFSC, Brasil. 2009 – 2013
Antonio Doutora Parcial
Gouveia • Mestrado em Saude Coletiva.
Universidade do Sul de Santa Catarina,
UNISUL, Brasil. 2003 – 2006
265

• Graduação em andamento em
Psicanálise. Universidade Cruzeiro do
Sul, UNICSUL, Brasil. 2023
• Graduação em Farmácia.
Universidade do Sul de Santa Catarina,
UNISUL, Brasil. 1996 - 2000
• Doutorado em Ciências Farmacêuticas
Universidade Federal do Paraná, UFPR,
Brasil. 2014 – 2018
• Mestrado em Farmacologia. Universidade
Lígia Moura Doutora Federal do Paraná, UFPR, Brasil. 2009 – Parcial
Burci
2011
• Graduação em Farmacia e Bioquimica.
Universidade Federal do Paraná, UFPR,
Brasil. 2002 - 2006
• Doutorado em Patologia Ambiental e
Experimental. Universidade Paulista,
UNIP, Brasil. 2017 – 2020
• Mestrado em Patologia Ambiental e
Experimental. Universidade Paulista,
UNIP, Brasil. 2015 – 2016
Luciane Costa Doutora Horista
Dalboni • Especialização em Tomografia
Computadorizada e Ressonância
Magnética. Centro Universitário Senac,
SENAC/SP, Brasil. 2021 – 2022
Graduação em Biomedicina. Universidade
Paulista, UNIP, Brasil. 2011 - 2014
• Doutorado em andamento em
Biossistemas. Universidade Federal do
ABC, UFABC, Brasil. 2021
Michelle do • Mestrado em Biotecnociência.
Nascimento Mestre Parcial
Universidade Federal do ABC, UFABC,
Sales
Brasil. 2018 – 2021
• Especialização em Patologia Clinica -
Biologia Molecular. Instituto Israelita de
266

Ensino e Pesquisa Albert Einstein,


IIEPAE, Brasil. 2015
• Graduação em Ciências Biológicas.
Universidade Federal do ABC, UFABC,
Brasil. 2010 – 2014
• Graduação em Ciência e Tecnologia.
Universidade Federal do ABC, UFABC,
Brasil. 2007 – 2014 .

• Doutorado em Medicina Translacional.


Universidade Federal de São Paulo,
UNIFESP, Brasil. 2017 – 2021
• Mestrado em Ciência e Tecnologia da
Sustentabilidade. Universidade Federal
de São Paulo, UNIFESP, Brasil. 2013 –
2015
Michelle Fidellis Doutora Horista
Correa • Especialização em Farmacologia Clínica.
Centro Universitário São Camilo, USC,
Brasil. 2014 – 2016
• Graduação em Farmácia. Centro
Universitário São Camilo, SC, Brasil.
2009 - 2013

• Doutorado em Ciências. Universidade de


Franca, UNIFRAN, Brasil. 2018 – 2022
• Mestrado em Mestrado Profissional em
Ciências Aplicadas. Universidade de
Franca, UNIFRAN, Brasil. 2003 – 2005
Renata Faleiros Doutora • Graduação em Farmácia. Integral
de Freitas
Universidade de Franca, UNIFRAN,
Brasil. 2015 – 2017
• Graduação em Bacharel em Química
Industrial. Universidade de Franca,
UNIFRAN, Brasil. 1997 - 2000
267

• Doutorado em Química. Faculdade de


Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto, USP/R PRETO, Brasil. 2001 –
2006
• Mestrado em Química. Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto, USP/R PRETO, Brasil. 1999 –
2001
Renato Luis Doutor Integral
Tame Parreira • Graduação em Licenciatura em Química.
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Ribeirão Preto, USP/R PRETO, Brasil.
1997 – 2006
• Graduação em Bacharel em Química com
Atribuições Tecnológicas. Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto, USP/R PRETO, Brasil. 1995 - 1999
• Mestrado em Biotecnologia. Universidade
de Caxias do Sul, UCS, Brasil. 2007 –
2009
• Especialização em Prevenção e Controle
Roberta de Infecções. Universidade de Caxias do
Soldatelli Mestre Parcial
Sul, UCS, Brasil. 2011 – 2013
Pagno Paim
• Graduação em Farmácia – Habilitação
Análises Clínicas e Toxicológicas.
Universidade de Caxias do Sul, UCS,
Brasil. 2000 - 2005
• Doutorado em Química Universidade de
São Paulo, USP, Brasil. 1998 – 2001
• Mestrado em Química. Universidade de
Rodrigo Cassio Doutor São Paulo, USP, Brasil. 1995 – 1997 Integral
Sola Veneziani
• Graduação em Ciências Farmacêuticas.
Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
1990 – 1994
268

• Mestrado em Ciências Genômicas e


Biotecnologia. Universidade Católica de
Brasília, UCB/DF, Brasil. 2000 – 2003
• Especialização em andamento em Pós
Rossana Graduação em metodologias de ensino.
Soares de Mestre integral
Universidade Cruzeiro do Sul, UNICSUL,
Almeida
Brasil. 2017
• Graduação em Química.
Universidade Católica de Brasília,
UCB/DF, Brasil. 1995 – 2000
• Doutorado em andamento em
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica
em Medicamentos. Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, UFRN, Brasil.
2021
• Mestrado em Ciências Farmacêuticas.
Samara Vitória Universidade Federal do Rio Grande do
Ferreira de Mestre Horista
Norte, UFRN, Brasil. 2018 – 2020
Araújo
• Graduação em Farmácia - Farmacêutico.
Universidade Federal da Paraíba, UFPB,
Brasil. 2013 – 2018
• Graduação em Estética e cosmética.
Faculdade de Tecnologia da Paraíba,
FATEC-PB, Brasil. 2012 – 2013
• Doutorado em Química. Universidade de
São Paulo, USP, Brasil. 2001 – 2006
• Mestrado em Química. Universidade de
Sérgio Ricardo Doutor São Paulo, USP, Brasil. 1999 – 2001 Integral
Ambrósio
• Graduação em Farmácia Bioquímica.
Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
1994 - 1998
• Mestrado em Mestrado profissional em
Ciência e Tecnologia em Saúde.
Sueli Yuriko Mestre Horista
Yoshida Universidade de Mogi das Cruzes, UMC,
Brasil. 2015 – 2017
269

• Graduação em farmácia.
Universidade de Mogi das Cruzes, UMC,
Brasil. 1995 - 1999
• Doutorado em Ciências Farmacêuticas.
Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
2006 – 2010

Viviane • Mestrado em Ciências Farmacêuticas.


Rodrigues Doutora Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Horista
Esperandim
Sampaio 2004 – 2006
• Graduação em Biomedicina.
Universidade de Franca, UNIFRAN,
Brasil. 2000 -2003

Como pode ser observado no quadro a seguir, 100% do corpo docente têm titulação em
programas de pós-graduação lato e/ ou stricto sensu.

TITULAÇÃO Nº PROFESSORES DISTRIBUIÇÃO %

Especialista 0 0%

Mestre 9 38%

Doutor 15 63%

Total 24 100%

2.7 Perfil de Tutores

O tutor é uma figura essencial para o bom desenvolvimento de um curso a


distância.

A experiência e a qualidade da experiência para o exercício da tutoria na


educação a distância são valorizadas e promovidas na Instituição por meio das ações
da Cruzeiro do Sul Virtual. Os mecanismos que garantem a experiência são: processo
seletivo, em geral realizado por meio de Edital Público, e critérios institucionais de
270

substituição ou de contratação específica, que consideram, entre um de seus


indicadores, a experiência em tutoria.

A Cruzeiro do Sul Virtual promove, ainda, o aprimoramento dessa experiência,


adquirida durante o processo de trabalho, por meio de um Programa de Formação que
abrange formação em nível de pós-graduação na área de EaD e, anualmente, um
calendário de atividades de formação e de interação, com coordenadores, professores
responsáveis, que impulsiona a ação da tutoria qualitativamente. A Instituição incentiva
e apoia a participação dos atores do processo em Congressos e em Eventos com
temáticas sobre Educação a Distância, Tecnologias, Ensino e Aprendizagem. Com
essas ações, busca-se adequar continuamente o suporte do tutor ao professor
responsável e adequar a qualidade do relacionamento com os estudantes.

Tendo em vista que o processo de interação com o estudante ocorre com a


atuação do tutor de cada disciplina, este tem como uma de suas funções realizar a
mediação pedagógica com discentes, orientando-os em relação tanto ao percurso de
aprendizagem na disciplina, esclarecendo sobre as diversas interações necessárias
para a aprendizagem (interação aluno-tutor, aluno-aluno, aluno-AVA, aluno-conteúdo e
acesso e uso de materiais complementares) quanto à realização das atividades
propostas.

Segundo Balbé (2003, p.215), “o tutor é responsável por manter uma


comunicação ativa com seus alunos”. É função do tutor estabelecer vínculo com os
estudantes e atuar de maneira inequívoca, priorizando a qualidade no relacionamento
com os estudantes e sempre atendendo às demandas postas no AVA, seja por meio de
mensagens, de postagens nos fóruns de dúvidas, seja por atividades específicas como
chat e webconferência, por exemplo. Há, também, uma orientação institucional para
apresentar o material didático e as atividades da disciplina, com o cuidado de utilizar
uma linguagem que atenda às características dos estudantes.

No intuito de aprofundar os processos de ensino aprendizagem e de orientar os


estudantes, os tutores apresentam exemplos contextualizados dos conteúdos
abordados nos componentes curriculares e sugerem atividades e leituras
complementares que os auxiliam em sua formação.

Vale ratificar que todo esse processo de aprendizagem e de construção coletiva


do conhecimento se dá por meio de Plano de Tutoria, aliado ao Plano de Ensino da
Disciplina, com a participação do professor responsável pela disciplina, da supervisão
de tutoria e da coordenação do curso.
271

Assim, todos os tutores do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade


a distância, possuem experiência no exercício da tutoria na educação a distância e
participam de ações contínuas no sentido de aprimorar essa competência por meio da
Formação Contínua em Serviço e das atividades de interação tutor e professor
responsável. O atendimento e o acompanhamento das atividades do tutor são
acompanhados diretamente pela Supervisão de Tutoria. Além disso, em cada oferta, a
Supervisão da Tutoria realiza uma Avaliação do Modelo ao final da disciplina com o
objetivo de avaliar o processo. Essa avaliação é utilizada para aprimorar as novas
ofertas e todo o sistema relacionado à tutoria.

O corpo de tutores do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a


distância, é composto por 17 (dezessete) profissionais graduados na área da disciplina
pela qual são responsáveis, dos quais 04 (quatro) são graduados, 10 (dez) são
especialistas e 03 (três) são mestres.

Os tutores possuem experiência em educação a distância, o que permite


identificar as dificuldades dos discentes, já que eles atuam de maneira próxima aos
estudantes e com o auxílio do Professor Responsável.

Há uma preocupação constante em apresentar o material didático e as


atividades da disciplina utilizando-se de uma linguagem que atenda às características
dos estudantes. Juntamente com o Professor Responsável, o tutor elabora atividades
específicas para garantir a aprendizagem de estudantes com dificuldades. É fato que
todo esse processo de aprendizagem e de construção coletiva do conhecimento se dá
com a anuência e supervisão do professor responsável pela disciplina e da
Coordenação do Curso.

Na medida em que ocorrem as ofertas de disciplinas específicas e de maior


complexidade cognitiva, os tutores elaboram atividades específicas e com o uso de
tecnologias adequadas à aprendizagem, em colaboração com os docentes
responsáveis pela disciplina, para garantir a aprendizagem de todos os estudantes, em
especial daqueles que apresentam algum tipo de dificuldade com a dinâmica da EaD ou
com o conteúdo da própria disciplina.

No que se refere às metodologias, a tutoria busca sempre a implementação de


práticas que atendam às reais necessidades dos docentes e que são pertinentes ao
contexto da modalidade a distância.

O corpo de tutores do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a


distância, é composto por 17 (dezessete) profissionais, dos quais 06 (seis) possuem
272

mais de 03 anos de experiência na modalidade a distância, o que corresponde a 35%


do quadro.

Os comprovantes referentes à experiência profissional estão disponíveis in loco.

2.7.1 Quadro de Tutores

Regime de
Tutor Titulação Formação
trabalho

Mestrado em Ciências no Programa de Psicologia


Ana Luiza - 2022 - Universidade de São Paulo;
Mendonca dos Mestre Parcial
Santos Bacharel em Psicologia - 2018 - Universidade de
São Paulo;

Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente -


2021 - Universidade Federal de Paraíba;
Ana Manuela
Especialização em Engenharia de Segurança do
Guedes Pereira
Mestre Trabalho (600h) - 2019 - Centro Educacional de Integral
de Souza
ensino Superior de Patos;
Rangel
Graduação em Engenharia Ambiental - 2016 -
Universidade Federal da Paraíba.

Especialização em Língua Brasileira de Sinais -


Libras (400h) - 2018 - Universidade Nove de Julho
Artur Henrique - Uninove;
Especialista Integral
Vieira da Silva
Licenciatura em Letras - Português e Inglês - 2016
- Faculdade Diadema.

Mestrado Profissional em Planejamento Territorial


e Desenvolvimento Socioambiental - 2018 -
Universidade do Estado de Santa Catarina;
Especialização em Direito Público:
Fabiana da Silva
Mestre Integral
Oliani Constitucional e Administrativo (360h) - 2016 -
Universidade do Vale do Itajaí;
Bacharel em Direito - 2013 - Universidade do Vale
do Itajaí.

Especialização em Habilidades Socioemocionais -


Neurociência e Formação Docente - (Carga
horária:360h) 2023 - Centro Universitário
UNINTER;

Felipe Ferreira Especialização em Formação e Gestão em


Especialista Educação a Distância (400h) - 2022 - UNIP; Integral
Alves
Licenciatura em Filosogia - 2021 - Centro
Universitário Internacional - UNINTER;
Licenciatura em Pedagogia - 2020 - Centro
Universitário Internacional - UNINTER
273

Especialização em Docência no Ensino Superior


Jaqueline (529h) - Centro Universitário Braz Cubas;
Fernandes Especialista Parcial
Barcelo Graduação em Enfermagem - 2017 - Universidade
de Mogi das Cruzes.

MBA em Tecnologia Cosmética (390h) - 2021 -


Facec Faculdade; Bacharel em Estética - 2021 -
Júlia Carolina Universidade Anhembi Morumbi;
Especialista Integral
Ruiz Afonso
Bacharel em Farmácia - 2016 - Universidade São
Judas Tadeu

Luiz Cesar dos


Graduação Bacharel em Farmácia - 2021 - Uninassau Integral
Santos Silva

Especialização em Psicologia Geral nas


Organizações (360h) - Universidade Cidade de
São Paulo;
MBA em Gestão Empresarial (400h) - 2009 -
Marcela Adriana Universidade Anhembi Morumbi;Curso Superior de
Especialista Integral
Buttazzi Formação Específica em Gestão e Planejamento
de Marketing e Vendas - 2007 - Universidade
Anhembi Morumbi;
Bacharel em Administração - 2007 - Universidade
Anhembi Morumbi.

Especialização em Saúde Pública com Ênfase em


Marcella da Saúde da Família (360h) - 2021 - Uninter - Centro
Silva Oliveira Especialista Universitário; Integral
Lima Psicologia - 2014 - Universidade Federal da
Paraíba.

Marisa Martins Bacharel em Enfermagem - 2019 - Centro


Graduação Integral
Fernandes Dias Universitário - Unipê.

Especialização em Enfermagem em Obstétrica


(454h) - 2020 - Faculdade de Ciências Humanas e
Exatas do Sertão de São Francisco;
Poliana Nicolau
de Pontes Especialista Bacharel em Enfermagem - 2019 - Centro Integral
Soares Universitário de João Pessoa - Unipê;
Licenciatura em Biologia - 2012 - Universidade
Estadual Vale do Acaraú.

Especialização em Saúde Pública (400h) - 2021 -


Universidade Paulista;
Tauane Vieira Especialização em Docência do Ensino Superior
Especialista Integral
Pereira (400h) - 2021, Universidade Paulista;
Bacharelado em Nutrição - 2020 - Universidade
Paulista.

MBA em Gestão de PesSoas e Coaching (360h) -


Thais Suellen
2019 - Faculdade Nosa Senhora de Lourdes;
Ferreira de Especialista Integral
Bacharel em Ciências Contábeis - 2019 -
Franca
Universidade Cruzeiro do Sul;
274

Bacharel em Administração - 2013 - Universidade


Federal da Paraíba

Thayna
Araponga Graduação Bacharel em Biomedicina - 2020 - Unifacs Integral
Nascimento

Especialista em modalidade residência


multiprofissional em atenção básica - saúde da
Thaynara família- (Carga horária 5.760h) 2022- Faculdade
Especialista de Ciências Médicas da paraíba; Integral
Amaral Leite
Bacharela em Farmárcia - 2017 - Universidade
Federal da Paraíba;

Yasmin de Bacharel em Biomedicina - 2020 - Faculdade


Graduação Integral
Medeiros Leite UNINASSAU
275

3. Infraestrutura

3.1 Espaço Físico

3.1.1 Espaço de trabalho para docentes em tempo integral

Os espaços de trabalho para docentes em Tempo Integral localizam-se em bloco


específico, onde se concentram as áreas acadêmico-administrativas da Gerência de
Ensino EaD.

O espaço foi planejado para viabilizar as ações acadêmicas, como planejamento


didático-pedagógico e atendimento às necessidades institucionais, principalmente, no
que se refere à ocupação dos professores responsáveis. Possui, também, área
adequada de permanência e de circulação. Trata-se de ambiente com acústica
adequada, ventilação e luminosidade natural e artificial. As vidraças possuem cortinas
modelo persiana, para proteger contra a incidência direta da luz dos raios solares.

O local dispõe de estações de trabalho (baias), com cadeiras ergonômicas e


mesas, e possui recursos de tecnologias da informação e comunicação apropriados,
garantindo a privacidade para uso dos recursos, para o atendimento a discentes e
orientandos. Todos esses espaços estão destinados à preparação de materiais
didáticos e à pesquisa.

Em relação a equipamentos de informática e comunicação, esse gabinete dispõe


de computadores ligados em rede e com acesso à Internet, uma linha e aparelho
telefônico. Os professores podem acessar a Internet, também, por meio de seus
computadores pessoais por wireless. Há, ainda, integração com a impressora
compartilhada.

O espaço possui armários para o professor guardar materiais e equipamentos


pessoais com segurança.

Todos os dias, a sala passa por limpeza e apresenta um excelente estado de


conservação, que é revisto ao término de cada semestre.

A sala é acessível a portadores de necessidades especiais por meio de rampas


e de elevador.
276

3.1.2 Espaço de trabalho para o coordenador – espaço físico e recursos


tecnológicos

A sala de trabalho da coordenação do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, localiza-se no prédio EaD, no espaço destinado à coordenação
de cursos de Graduação na modalidade a distância. Tal espaço é equipado com
computadores, linhas telefônicas, cadeiras ergonômicas e mesas. Trata-se de ambiente
com acústica adequada, ventilação e luminosidade natural e artificial. As vidraças
possuem cortinas modelo persiana para proteger contra a incidência direta da luz dos
raios solares.

O espaço de trabalho para o coordenador viabiliza as ações acadêmico-


administrativas, possui equipamentos adequados e atende às necessidades
institucionais, visto que o coordenador pode acessar a Internet, também, por meio de
computador pessoal por wireless. Há, ainda, integração com a impressora
compartilhada e armários para o coordenador guardar materiais e equipamentos
pessoais com segurança.

O espaço de trabalho do coordenador possui local específico para atendimento


individual ou em grupo com privacidade e dispõe de infraestrutura tecnológica
diferenciada, que possibilita formas distintas de trabalho.

Para a realização de atividades específicas e diferenciadas, o coordenador pode,


ainda, utilizar outros espaços vinculados à Gerência de Ensino EaD, como os estúdios
de gravação e a sala para webconferências, principalmente para reuniões com docentes
e discentes que estejam em espaços físicos fora da Instituição. Esses recursos
tecnológicos de atividades síncronas também estão disponíveis para realização de
interação com os polos de educação a distância em que o curso é ofertado.

Além da coordenação, o atendimento aos discentes é concentrado na Central de


Atendimento ao Aluno, com equipe especializadas na prestação dos serviços
acadêmicos e financeiros necessários aos discentes. Os principais serviços realizados
são:

· apoio ao processo de matrícula, rematrícula, cancelamentos, transferências,


reaproveitamentos;

· emissões de declarações, documentos de transferências, históricos;

· atendimento financeiro para boletos, bolsas e processos de financiamento


internos e externos;
277

· retirada de diploma e entrega de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Além da Central de Atendimento física, os estudantes contam com diversos


serviços que podem ser realizados por meio do Aluno Online, entre os quais matrículas,
protocolos de tratamento especial, atividades complementares, entre outros. Além
disso, a Ouvidoria atende aos alunos, ao corpo docente, a funcionários e à comunidade
em geral, recebendo críticas, elogios, sugestões e encaminhando aos setores
responsáveis.

Como recursos diferenciados de infraestrutura tecnológica, que possibilitam


formas distintas de trabalho, a Universidade Cidade de São Paulo - UNICID conta com
um conjunto de ferramentas de trabalho colaborativo, consulta de informações e
gerenciamento de processos. As principais entre elas são:

• Portais no SharePoint: a ferramenta SharePoint é utilizada pelas áreas


de assessoria acadêmica para disponibilização de informações e
documentos às coordenações. Há o Portal da Avaliação Externa, para
disponibilização de evidências e documentos às comissões de avaliação in
loco; o Portal do Coordenador para disponibilização de documentos,
formulários e normativas institucionais de processos acadêmicos e
administrativos da coordenação -; o AQUA - que disponibiliza indicadores
internos e externos referentes ao desempenho acadêmico e mercadológico
do curso, entre outros.

• Portal da Avaliação Institucional: disponibiliza todos os resultados das


avaliações institucionais realizadas pela CPA customizados por curso, área
e docente.

• Coordenador On-line: módulo que disponibiliza ferramentas de


acompanhamento acadêmico do curso e realização de processos
acadêmicos.

Todos os dias, a sala de coordenação passa por limpeza e apresenta um


excelente estado de conservação, que é revisto ao término de cada semestre.

A sala é acessível a portadores de necessidades especiais por meio de rampas


e de elevador.
278

3.1.3 Sala coletiva de professores

O espaço destinado aos docentes do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, está organizado em formato de sala coletiva e está equipado
com computadores, com linha telefônica, com cadeiras ergonômicas, mesas e armários
para que materiais e equipamentos possam ser guardados com segurança, em
quantidade apropriada para o quantitativo de docentes.

Trata-se de ambiente com acústica adequada, ventilação e luminosidade natural


e artificial. As vidraças possuem cortinas modelo persiana, para proteger contra a
incidência direta da luz dos raios solares. O professor pode acessar a Internet também
por meio de seu computador pessoal por wireless.

A sala coletiva de professores viabiliza o trabalho docente em relação aos seus


estudos, preparação de aulas, atividades de pesquisa entre outros. Possui, ainda,
recursos de tecnologias da informação e comunicação diferenciados. O espaço permite
o descanso e atividades de lazer e integração e dispõe de apoio técnico-administrativo
vinculado à coordenação do curso.

Todos os dias, a sala passa por limpeza e apresenta um excelente estado de


conservação, que é revisto ao término de cada semestre.

A sala é acessível a portadores de necessidades especiais por meio de rampas


e de elevador.

3.1.4 Salas de aula

A Universidade disponibiliza 02 (duas) salas para o Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, em sua sede, para a realização, pelos
estudantes, de atividades acadêmicas ou pedagógicas esporádicas e das avaliações
que, em conformidade com o PPC, ocorrem na forma presencial.

Cada sala de aula tem capacidade para 48 carteiras, incluindo mesas para
destros e canhotos, mesa e cadeira para o professor/tutor, lousa, instalações para
microfone e projetor, acústica adequada, ventilação e luminosidade natural e artificial.

As salas contam, ainda, com um ponto de acesso à internet cabeada, para o


recebimento do sinal das teleconferências, pois são nelas que ocorrem as palestras via
internet, possibilitando que o processo de ensino e aprendizagem aconteça em tempo
279

real, de forma interativa e colaborativa, na medida em que permite o aprendizado em


grupo, aproximando-se do ambiente presencial.

Cada uma das websalas possui:

- 04 caixas acústicas JBL.

- 01 amplificador/mixer Frahm slim 3000.

- 01 reprodutor de BlueRay/DVD LG.

- 01 microfone Shure SM58.

- 01 projetor multimídia Epson H430A + tela de projeção.

Nos polos de educação a distância também são disponibilizadas salas de aula


em quantidade e condições adequadas de ventilação, iluminação, com acessibilidade e
com os equipamentos necessários para atividades acadêmicas e pedagógicas, como
projetor multimídia, dentre outros.

As informações referentes à infraestrutura da sede e dos polos de educação a


distância estão presentes no e-MEC, nos locais de oferta (Polos e Sede), com os
detalhamentos quanto a tipos de ambientes, recursos, equipamentos.

Diante da descrição anterior, considera-se que as salas de aula utilizadas pelo


Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, atendem às
necessidades institucionais e do curso, além de proporcionar conforto, disponibilidade
de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados às atividades a
serem desenvolvidas, flexibilidade relacionada às configurações espaciais,
oportunizando distintas situações de ensino e aprendizagem.

Quando há a realização de atividades específicas e diferenciadas, conforme


previsto no PPC, podem ser utilizados outros espaços da Universidade, como o espaço
webclass ou laboratório específico, para os estudantes da graduação EaD realizarem
suas atividades acadêmicas.

Todos os dias, as salas passam por limpeza e apresentam um excelente estado


de conservação, que é revisto ao término de cada semestre.

A Instituição possui elevador e/ ou rampas de acesso ao bloco em que estão as


salas de aula bem como aos ambientes utilizados pelos estudantes do curso.
280

3.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática

A Instituição disponibiliza aos estudantes do Curso de Farmácia


(Bacharelado), na modalidade a distância, em sua Sede, o Espaço Webclass e um
Laboratório de Informática exclusivo para a modalidade de ensino a distância. O Espaço
Webclass possui os seguintes equipamentos disponíveis:

• Processador: 3.10 Ghz Core i7


• Windows 7 Professional
• HD: 500 GB
• RAM: 8 GB
• N º de máquinas: 89
• 18 Bancadas e 100 cadeiras
• 1 Projetor Multimídia Epson – Power Lite S12+
• Tela de projeção

O Laboratório de Informática possui os seguintes equipamentos disponíveis:

• Processador: 3.30 Ghz Core i3.


• Windows 7 Professional
• HD: 500 GB
• RAM: 4 GB
• N º de máquinas: 30
• 30 mesas e 30 cadeiras
• 1 quadro branco
• Tela de projeção

O Laboratório de Informática e o Espaço Webclass possuem normas de


utilização, as quais ficam disponibilizadas nos quadros murais dos respectivos espaços.
Para cada laboratório ou conjunto de laboratórios, existe um responsável técnico que
realiza manutenções periódicas.

Todos os dias, os ambientes passam por limpeza e apresentam um excelente


estado de conservação, que é revisto ao término de cada semestre.

A Instituição possui elevador e/ ou rampas de acesso ao bloco em que estão os


laboratórios descritos neste item.
281

3.3 Biblioteca

O Sistema de Bibliotecas da Cruzeiro do Sul Educacional coordena as ações


técnicas das Bibliotecas, objetivando oferecer à comunidade acadêmica uma
infraestrutura de informação para atender as áreas de ensino, pesquisa e extensão de
todas as Unidades do Grupo.
O Sistema é formado pelas seguintes Bibliotecas: Biblioteca Central Prof.
Gilberto Padovese - Cruzeiro; Biblioteca Campus Anália Franco – Cruzeiro; Biblioteca
Campus Liberdade – Cruzeiro; Biblioteca Campus Paulista – Cruzeiro; Biblioteca
Campus Guarulhos – Cruzeiro; Biblioteca Campus Santo Amaro – Cruzeiro; Campus
Villa Lobos – Cruzeiro; Biblioteca Campus Martim de Sá – Módulo; Biblioteca
Governador Eurico Rezende – UDF; Biblioteca Prof. Lúcio de Souza – Campus Tatuapé
– UNICID; Biblioteca Campus Pinheiros – UNICID; Biblioteca da Universidade de Franca
– UNIFRAN; Biblioteca da Faculdade de São Sebastião – FASS; Biblioteca da
Faculdade de Caraguatatuba – FAC; Biblioteca Dr. Novelli Júnior – CEUNSP (Salto) e
Biblioteca Santa Madalena – CEUNSP (Itu); Biblioteca CESUCA; Biblioteca do Centro
Univ. da Serra Gaúcha - FSG (Caxias); Biblioteca da Fac. de Tec. da Serra Gaúcha -
FTSG (Caxias); Biblioteca da Fac. de Tec. da Serra Gaúcha - FTSG (BENTO); Biblioteca
Central Mons. Marcos A. Trindade - UNIPÊ; Biblioteca Prof. Mauricio Chermann (Mogi
das Cruzes) e as Bibliotecas da Universidade Positivo, a Biblioteca Central, localizada
no Campus Sede - Ecoville, três bibliotecas setoriais em Curitiba (Hospital da Cruz
Vermelha (HCV), Praça Osório e Santos Andrade) e uma na cidade de Londrina. As
Bibliotecas de polos EAD também integram o Sistema de bibliotecas.
As bibliotecas trabalham de forma integrada, constituindo o Sistema de
Bibliotecas do Grupo e adotando a mesma orientação técnica. Todas as bibliotecas
atuam de forma a atender, prioritariamente, as necessidades de professores e alunos
da graduação (presencial e a distância), da pós-graduação e da pesquisa e extensão.
Com o objetivo de integrar os acervos, dar visibilidade à coleção das bibliotecas
e melhorar a qualidade dos serviços para os usuários, foi adotado o PERGAMUM:
Sistema Integrado de Bibliotecas, que promove a cooperação no tratamento da
informação e o compartilhamento dos recursos informacionais.
Os sistemas adotados para o tratamento da informação respeitam os padrões
internacionais para processamento técnico da coleção bibliográfica, utilizando a
Classificação Decimal de Dewey (CDD) e, para a catalogação, o Código Anglo American
Cataloguing Rules - AACR-2. O catálogo está automatizado e a disposição do acervo
observa a sequência numérica de classificação, em ordem crescente.
282

A disposição do acervo de livros observa a sequência numérica de classificação,


em ordem crescente. Os periódicos estão organizados em ordem alfabética de título e
os materiais especiais em ordem numérica, com localização fixa, em área própria.
A Biblioteca Prof. Lúcio de Souza localiza-se no Bloco “Biblioteca” do campus
Tatuapé da Universidade Cidade de São Paulo, ocupando uma área de 1.522m². Ela é
referência para a realização de pesquisas pelos alunos e professores da Instituição e
comunidade em geral.
A Biblioteca adota um sistema de livre acesso ao seu acervo e disponibiliza uma
coleção de aproximadamente 238 mil volumes de livros físicos, eletrônicos,
dissertações, teses, periódicos e multimídia, nas áreas de Exatas, Saúde, Humanas e
Tecnológicas. Oferece, ainda, acesso a livros eletrônicos disponíveis nas seguintes
plataformas: Biblioteca Virtual Universitária (E-books – acesso a textos completos em
português das Editoras Pearson, Contexto, Ática, Casa do Psicólogo, InterSaberes,
Papirus e Scipione, entre outras), RT- e-books e a Biblioteca A (E-books – das editoras
que são do Grupo A, McGraw-Hill/Artmed, McGraw-Hill, Bookman, Artmed, Artes
Médicas, Penso, SAGAH, EXATAS), totalizando 22.233 e-books. O aluno devidamente
matriculado pode acessar o acervo de livros eletrônicos por meio da Área do Aluno ou
pelo acesso via AVA na disciplina em curso, direcionando para o acervo desejado, em
que pode realizar as buscas e fazer a navegação pelos títulos disponibilizados.
Além disso, disponibiliza-se acesso à Coleção de Normas Técnicas ABNT, com
2.000 Normas e também a RT Online com uma coleção de 1.739 títulos, contendo
doutrina, jurisprudência, legislação e súmulas. O acervo da biblioteca encontra-se
armazenado em estantes de metal, apropriadas para acomodação do material
bibliográfico, em confortável e agradável ambiente com ar-condicionado e iluminação
adequada. A Biblioteca Prof. Lúcio de Souza, está integrada ao sistema de Bibliotecas
da Cruzeiro do Sul Educacional, que a partir de 2013 adotou o Sistema Pergamum,
disponibilizando o catálogo online com padrão internacional, que possibilita o serviço de
consulta, facilitando a busca dos materiais por autor, título, assunto, etc.
Essa coleção online está acessível pelo site da UNICID:
https://www.unicid.edu.br/biblioteca/.
Em 2019, foi implantado o Repositório Institucional Cruzeiro do Sul Educacional,
que tem o papel principal de indexar, coletar, registrar, organizar, manter, preservar e
prover acesso aberto, de forma on-line, à produção acadêmica, científica e cultural. A
Universidade aderiu ao DSpace, que é um software livre para o arquivamento e a
publicação da produção institucional. O material pode ser pesquisado no link:
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/.
283

Na Biblioteca, há um balcão de atendimento; 12 salas para estudo em grupo,


mobiliada com mesas de 8 lugares e lousa, 1 sala para estudo em grupo, mobiliada com
mesa de 6 lugares adaptada para o aluno cadeirante; ambientes de leitura individual
(172 lugares); ambientes de leitura em grupo com 37 mesas (148 lugares). Há também
pontos de energia elétrica para o uso de notebook; terminais de consulta ao catálogo
(7), máquinas com software NVDA instalado (4), para que o aluno com deficiência visual
possa utilizar em suas pesquisas, e sofás.

Informatização da Biblioteca

Todas as bibliotecas da Universidade Cidade de São Paulo – UNICID utilizam o


Sistema PERGAMUM - da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR, que
foi implementado na arquitetura cliente/servidor, com interface gráfica, sob a plataforma
Java e banco de dados relacional SQL (ORACLE, SQLSERVER ou SYBASE).
O Sistema Pergamum, versão 9.0.0, possui funções integradas por meio de
webservices com os demais sistemas institucionais, como secretaria e financeiro entre
outros. Ele permite, também, acesso remoto ao catálogo online, com completa
visualização das coleções de todas as unidades, incluindo o acervo das bibliotecas dos
polos de EAD.
Esse sistema contempla, de forma integrada, as principais atividades de
Bibliotecas como as de cadastro, empréstimo, renovação e reserva, empréstimo entre
bibliotecas por malote, relatórios e estatísticas com o objetivo de facilitar a gestão dos
centros de informação e melhorar a rotina de trabalhos e o atendimento de seus
usuários (alunos, professores e funcionários).
A Universidade Cidade de São Paulo – UNICID possui conexão com a Internet
nos laboratórios, espaço Webclass e biblioteca através de um link dedicado de 150 Mb
com a FAPESP para pesquisa de alunos. Essas mesmas áreas contam também com
conexão wireless.

Serviços oferecidos à comunidade acadêmica

À comunidade acadêmica, estão disponíveis serviços básicos de atendimento


(consulta local, empréstimo domiciliar e reserva); o Sistema de Bibliotecas também está
apto a oferecer outros serviços, tais como o de acesso à informação e aos documentos
não existentes na Instituição.
284

As bibliotecas oferecem:
• Levantamento bibliográfico automatizado: disponibilização de bases de
dados bibliográficas e periódicos eletrônicos nos mais diferentes assuntos, o que
garante acesso à informação mais atualizada de toda literatura internacional
especializada.
• Empréstimo entre bibliotecas: acesso e recuperação de informações pela
Internet. É possível conhecer o acervo das bibliotecas brasileiras e usufruir do
serviço de empréstimos. Teses e livros de outras bibliotecas, não
disponibilizados em formato digital, podem ser requisitados pela comunidade.
• Renovação e reserva online: realização remota, pelos alunos, pelos
professores e pelos funcionários de renovação e reserva de livros do seu
interesse através do site da biblioteca.
• Comutação bibliográfica eletrônica: solicitação de artigo de periódicos e teses
de outras bibliotecas pelo Programa COMUT, do Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).
• Pesquisa na Internet: disponibilização aos usuários de computadores, com
acesso à Internet, para fins de pesquisa nos mais diferentes bancos de dados
nacionais e internacionais, nos catálogos de bibliotecas, nas editoras, nas
livrarias e nas demais fontes de informação disponíveis. O usuário conta com a
orientação da biblioteca para esses acessos;

Programa de educação de usuários:

• Palestras: a pedido dos coordenadores e / ou docentes, no início de cada


semestre letivo, a biblioteca oferece, em especial aos calouros, instruções sobre
o uso da biblioteca, do catálogo online e dos serviços disponíveis.
• Visitas orientadas: os coordenadores de cursos e / ou professores podem
solicitar visitas orientadas para grupos de alunos e outras orientações
específicas, conforme a necessidade.
• Normatização bibliográfica: a biblioteca mantém toda coleção de Normas de
Documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponível
para consulta. Oferece modelos de referências no site e orientação de uso tanto
para referências e citações como para elaboração de trabalho acadêmico.
285

• Capacitação de usuários: a pedido dos usuários, há instruções para o uso das


bases de dados, o uso das normas técnicas e consulta aos demais documentos
eletrônicos.
Espaço físico e conservação do acervo

As Bibliotecas do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional possuem instalações


adequadas do ponto de vista estético e do ponto de vista técnico. Os espaços possuem
ambientes agradáveis e climatizados, que também são adaptados para pessoas com
deficiência, com rampas de acesso e elevadores.
Nas bibliotecas, o acervo é de livre acesso e está disponível em estantes de aço
dupla face para livros. Para a coleção de periódicos, há expositores para as assinaturas
do ano em curso. As estantes e os livros passam regularmente por limpeza geral,
mantendo boas condições de uso e conservação da coleção.
As bibliotecas possuem ambientes para o estudo individual e em grupo e
também salas de estudo em grupo, equipamentos para autoempréstimo e terminais de
consulta para alunos, professores e funcionários consultarem o acervo e realizarem
reservas e renovações. Há, ainda, sala para pesquisas em Bases de Dados, equipada
com scanner e impressora, para dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, além da sala para coordenação e processamento técnico.

Serviço de atendimento ao aluno com deficiência

Para garantir a acessibilidade dos alunos com deficiência e ou mobilidade


reduzida, o Sistema de Bibliotecas presta serviços de atendimento especial.

Usuário com deficiência visual

A Biblioteca, enquanto espaço de contribuição para a formação do acadêmico,


mantém prestação de serviços para o usuário com Deficiência Visual. Disponibiliza-se
a digitalização de bibliografias solicitadas pelos docentes em formato arquivo Word,
impresso em Braille ou fonte aumentada, conforme a necessidade do usuário. A
solicitação do material a ser digitalizado poderá ser feita através do Núcleo de
Acessibilidade – NAce ou pelo próprio usuário na biblioteca. O pedido será encaminhado
para a Coordenação do Sistema de Bibliotecas. Quando o material é solicitado, inicia-
se a busca na base on-line IDV (Informação para deficientes visuais) e verifica-se a
disponibilidade em nosso catálogo, se na base já possui o material, este é gravado em
286

uma mídia, impresso em Braille ou, ainda, enviado por e-mail, de acordo com a
solicitação o usuário. Quando não existir o material na base IDV, inicia-se o processo
de digitalização do material:
Os arquivos em texto poderão ser acessados no ambiente da Biblioteca que
oferece computadores com um programa sintetizador de voz (Virtual Vision) e o NVDA,
que lê os comandos do usuário com deficiência visual e as informações do aplicativo
em que ele estiver operando. A coleção IDV (Informação ao Deficiente Visual), que
possui, aproximadamente, 999 títulos, dos quais 717 são arquivos em Word e 282 títulos
em Braille, está disponível no Sistema Pergamum.

Usuário com deficiência física

A Biblioteca possui rampas de acesso e/ou elevadores que facilitam a entrada


do aluno com deficiência física em nosso ambiente e mesas de estudo em grupo,
computadores, acervo de livre acesso, com corredores que permitem sua locomoção
entre as estantes.

Usuário com deficiência auditiva

A Biblioteca possui funcionários com conhecimentos básicos que permitem


diálogo por meio da língua brasileira de sinais, facilitando a comunicação com o usuário
com deficiência auditiva.
Política institucional de aquisição, expansão e atualização do acervo do Sistema
de Bibliotecas
A área de formação e desenvolvimento do acervo das bibliotecas é de
responsabilidade da Biblioteca Central, que estabelece a política de aquisição,
expansão e atualização de coleções, juntamente com a Reitoria e Pró-Reitorias.
No período da criação de um curso, a coordenação e o NDE encaminham os
programas das disciplinas do curso, contendo a bibliografia básica e a complementar, à
Coordenação do Sistema de Bibliotecas para que se possa verificar a existência dos
títulos no acervo ou para providenciar sua aquisição.
Assim, para garantir o acesso à informação pelos alunos e para a formação do
acervo bibliográfico do curso, são ações da Biblioteca:
• Verificação da existência (ou não) das bibliografias indicadas no acervo e análise
da quantidade de exemplar com base no número de vagas ofertadas.
287

• Verificação da disponibilidade (ou não) do título (quando eletrônico) nas


plataformas assinadas pela IES.
• Verificação da disponibilidade dos títulos para aquisição no mercado editorial.
• Solicitação de substituição da bibliografia, quando o título não é localizado para
aquisição e não disponível em e-book.
• Aquisição dos títulos em quantidade necessária de exemplar.

Para a expansão e atualização do acervo, durante o período de planejamento,


após a análise e indicação das bibliografias básica e complementar do curso, a
coordenação de curso e o NDE encaminham Solicitação de Compra para a
Coordenação do Sistema de Bibliotecas que realiza estudo da disponibilidade no
mercado e de utilização do acervo pelos alunos do curso.
O relatório de disponibilidade e utilização é devolvido ao NDE que referenda a
quantidade de obras a serem adquiridas para o curso, comprovando a compatibilidade
entre o número de vagas autorizadas (do próprio curso e de outros que utilizem os
títulos) e a quantidade de exemplares por título (ou assinatura de acesso) disponível no
acervo.
Assim, atendendo ao planejamento semestral, às indicações bibliográficas do
PPC e dos Planos de Ensino e garantido o acesso pelos alunos ao conteúdo
programático de cada disciplina, o processo de compra de material bibliográfico adota
os seguintes critérios:
• Atualização da coleção por meio da compra de livros, semestralmente, para
atender as disciplinas do semestre subsequente.
• Aquisição de títulos novos de livros, conforme demanda.
• Aquisição de documentos eletrônicos: e-book e base de dados.

O controle orçamentário do Sistema de Bibliotecas é de total responsabilidade


da Coordenação do Sistema de Bibliotecas, que apresenta à Diretoria Acadêmica da
Mantenedora as necessidades de recursos financeiros para os diferentes cursos de
cada IES. Após aprovação dos recursos, são operacionalizadas as demais etapas do
processo de compra.
Para otimizar as aquisições e garantir a diminuição ou cessação de
indisponibilidade de exemplares, em 2018, implantou-se um Plano de Contingência,
cuja finalidade é definir e implementar estratégias para o Sistema de Bibliotecas do
Grupo Cruzeiro do Sul Educacional operar em face dos diferentes cenários identificados
na análise de risco.
288

Por meio de relatórios (Títulos mais Reservados e Disponibilidade do livro no dia


da consulta do Sistema Pergamum) e de análise realizada pelo programa Qlik Sense:
https://qliksense.cruzeirodosul.edu.br/, é possível identificar os títulos necessários para
aquisição. Desse modo, reafirma-se o compromisso institucional com o meio ambiente,
universidade e seus usuários.
Além do acervo físico, a biblioteca disponibiliza as plataformas de e-books:
Biblioteca Virtual Universitária da Pearson, Minha Biblioteca, Biblioteca A, e RT –
e-books e plataformas de acesso a periódicos eletrônicos como: Target (ABNT) e RT
(On-line), entre outras que possuem em seus contratos cláusulas de responsabilidade
e obrigações com o acesso ilimitado e ininterrupto às suas plataformas.
O serviço de atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h às 22h e sábado
das 9h às 13h.

Em atendimento à Portaria Normativa nº 11, de 20 de junho de 2017, artigo 11,


Item VI, que prevê que o acervo das bibliografias básicas pode ser disponibilizado de
forma física ou digital e ao novo Instrumento de Avaliação de Reconhecimento de
Cursos – presencial e a distância, o Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade
a distância, da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID optou pela utilização do
acervo digital. Essa decisão levou em consideração a natureza da oferta do curso na
modalidade a distância e a maior mobilidade no uso do acervo bibliográfico por parte da
comunidade acadêmica.

As referências bibliográficas básicas constantes dos Planos de Ensino baseiam-


se na concepção do curso e no perfil profissional desejado, contemplando as
especificidades do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, e os
objetivos expressos no PPC. Todos os planos trabalham com indicações de, pelo
menos, três títulos por unidade curricular para a sustentabilidade técnico-científica dos
conteúdos desenvolvidos e estão atualizados.

A organização da bibliografia básica e da bibliografia complementar do curso está


referendada por relatório de adequação, assinado pelo NDE, comprovando a
compatibilidade, em cada bibliografia básica de todas as disciplinas, entre o número de
vagas autorizadas do próprio curso e de outros que utilizem os mesmos títulos e a
quantidade de exemplares por título ou, se for o caso, a assinatura de acesso, disponível
no acervo.

De acordo com as políticas institucionais e de atuação da biblioteca, o acervo


físico está tombado e informatizado e, para o acervo virtual, os contratos garantem o
289

acesso ininterrupto pelos usuários, estando ambos registrados em nome da


Universidade Cidade de São Paulo - UNICID.

Nos casos dos títulos virtuais, a biblioteca garante o acesso, na IES,


disponibilizando instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta
ininterrupta via internet bem como ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio
à leitura, estudo e aprendizagem. A equipe de bibliotecários está totalmente capacitada
para orientar os estudantes no caso de dúvidas em relação ao acesso físico e/ou virtual
previsto em cada disciplina do curso.

O acervo institucional possui exemplares, ou assinaturas de acesso virtual, de


periódicos especializados que suplementam o conteúdo administrado nas disciplinas. O
gerenciamento do acervo é atualizado com a quantidade de exemplares e/ou com as
assinaturas de acesso mais demandadas pelos docentes e discentes.

Faz parte, ainda, da política institucional para a composição do acervo


bibliográfico o plano de contingência, desenvolvido pela biblioteca para a garantia do
acesso e do serviço, de maneira a garantir o processo de ensino e aprendizagem.

Em todos os planos de ensino do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, constam indicações complementares com, pelo menos, cinco
títulos por unidade curricular, que ampliam a sustentabilidade técnico-científica dos
conteúdos desenvolvidos.

Além de livros, em especial os eletrônicos, disponíveis a todos os alunos nas


plataformas da Minha Biblioteca, Biblioteca Virtual Universitária e na Biblioteca A e
acessíveis pela área do aluno, há artigos científicos, periódicos, entre outros títulos, que
reforçam a autonomia de aprendizado do aluno no universo da disciplina e do Curso.

Todos os dias, a biblioteca passa por limpeza e apresenta um excelente estado


de conservação, que é revisto ao término de cada semestre.

A Instituição possui elevador e/ ou rampas de acesso ao bloco em que está a


biblioteca.

3.4 Laboratórios

A Universidade dispõe de diversos Laboratórios para o desenvolvimento das


atividades experimentais relacionadas à formação básica e específica dos estudantes.
Os laboratórios foram projetados para oferecer condições aos estudantes de executar
290

atividades experimentais de forma segura e confiável. As normas de segurança, de


funcionamento e de utilização são amplamente divulgadas nas salas de aula, nos
murais, no Ambiente Virtual de Aprendizagem e em demais canais disponíveis aos
estudantes dos cursos na modalidade a distância.

Os aspectos fundamentais considerados nos projetos dos laboratórios referem-


se a disciplinas que utilizam esses espaços, objetivos didáticos a serem atingidos,
quantidade de materiais, de equipamentos, de dispositivos, de ferramentas e demais
componentes necessários para a realização de atividades práticas.

Os laboratórios dispõem de técnicos dedicados exclusivamente à condução das


tarefas de operação e de preservação dos espaços laboratoriais. Esses técnicos atuam
sob orientação da Coordenação do Curso e dos docentes responsáveis pelos
laboratórios e/ou que ministram disciplinas, utilizando esses espaços.

A utilização dos laboratórios é feita por meio de agendamento prévio com os


técnicos responsáveis, para que estes façam a reserva e providenciem o material
necessário para a aula. O uso de qualquer um dos laboratórios por professores e
estudantes fora dos horários de aula é permitido mediante solicitação e registro para a
liberação das chaves e o acompanhamento por técnico.

Cada laboratório foi projetado para atender disciplinas que apresentem


similaridades em termos de recursos materiais. Os aspectos fundamentais
considerados nos projetos dos laboratórios referem-se às disciplinas que utilizam estes
espaços, aos objetivos didáticos a serem atingidos, às quantidades de materiais,
equipamentos, dispositivos, ferramentas e componentes necessários.

Nas disciplinas que utilizam os laboratórios, as experiências são programadas


para que o estudante verifique, através de práticas experimentais, os diversos aspectos
de interesse, enfatizando a sua relação com os aspectos teóricos envolvidos. O número
de estudantes por bancada é dimensionado levando-se em consideração os objetivos
da experiência, a complexidade do trabalho a executar, o estímulo à organização do
trabalho em equipe e à rotatividade na execução das diversas etapas dos ensaios, a
segurança pessoal e coletiva e a preservação da integridade dos equipamentos. Dessa
forma, procura-se demonstrar aos estudantes a necessidade da condução dos trabalhos
práticos de uma forma racional, organizada e segura. Isso se consegue mediante o
estabelecimento claro dos objetivos a atingir e dos métodos de trabalho a serem
seguidos
291

A relação de equipamentos e de materiais disponíveis e de práticas realizadas


nesses espaços está disponível nos próprios Laboratórios e poderá ser identificada no
momento da visita às instalações.

Todos os laboratórios do curso são utilizados para atividades didáticas do curso,


para pesquisa dos estudantes e dos docentes, além dos projetos de extensão voltados
para a comunidade, quando houver. Estes últimos se dão por meio da evolução dos
trabalhos de conclusão de curso e de parcerias com instituições da região.

O acompanhamento da utilização dos laboratórios é monitorado pelo Colegiado


de Curso e analisado semestralmente pelo NDE, os quais, em conjunto, delineiam ações
em parceria com a Coordenação do Curso para projetar a demanda futura em termos
de materiais e de espaços físicos a serem utilizados, visando garantir a qualidade do
atendimento e das aulas ministradas.

3.4.1 Laboratórios didáticos de formação básica

A infraestrutura de laboratórios atende às determinações legais para o curso,


está à disposição dos estudantes e pode ser utilizada a critério dos docentes das
disciplinas, quando necessário.

Os principais laboratórios didáticos de formação básica do Curso de Farmácia


(Bacharelado) são descritos a seguir:

• Laboratórios de Informática – são utilizados para disciplinas introdutórias de


computação e para o suporte prático a diferentes disciplinas do curso que tenham
necessidade de suporte de informática. Os laboratórios possuem softwares específicos
para diversas disciplinas, sendo totalmente interligados em rede. Seu funcionamento
ocorre das 8h às 22h30min., de segunda à sexta-feira, e das 8h às 17h, aos sábados.
Todos os laboratórios estão à disposição dos professores que fizeram seu planejamento
acadêmico/pedagógico por ocasião da reunião de planejamento e apresentaram suas
necessidades para ali ministrarem suas aulas. Possuem os softwares de suporte da
linha office (Word, PowerPoint, Excel) e ainda software para compilação e execução de
programas em C e C++, os quais são sempre atualizados.

A Instituição possui Laboratórios Didáticos de Informática (LDI) distribuídos por


todos os campi, que funcionam das 8h às 23h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às
292

17h, aos sábados. Todos os laboratórios estão à disposição dos professores que
fizeram seu planejamento pedagógico por ocasião da reunião de planejamento e
apresentaram suas necessidades para ministrar aulas nos laboratórios. Fora dos
períodos de aula, todos os LDIs são abertos para uso dos estudantes de todas as áreas
e no período de aula há sempre um laboratório disponível.

Relativamente à infraestrutura de comunicação, a Instituição oferece:

a) Laboratórios com acesso à internet

• Para acesso à Internet, a Cruzeiro do Sul conta com links de internet separados
para cada campus, variando de 50 a 500 Mbits de fibra ótica com a Algar, possuindo
também, em cada unidade, um link backup de internet da VIVO, essas redes são de uso
estritamente acadêmico.

• Os laboratórios têm conexão via “VLANS” que possibilitam a utilização de


recursos locais e intercampi: videoconferência, streaming de vídeo, utilização de
recursos na arquitetura cliente/ servidor.

• Os laboratórios podem ser utilizados para aula, em um ambiente heterogêneo


de computação. Nas máquinas clientes estão instalados os sistemas operacionais
Windows e Máquinas virtuais com Linux. Há um servidor Unix para que os estudantes
tenham o aprendizado e a experiência de diferentes sistemas computacionais
(laboratório de redes).

• Todos os laboratórios têm acesso a homepage (www.cruzeirodosul.edu.br) que


possui várias opções ao estudante, tais como acesso à área do aluno, portal de notícias,
além do Blackboard, o que permite acesso a material didático produzido pelos
professores e constitui uma importante forma de comunicação entre a coordenação,
alunos e professores.

b) Linhas de comunicação de dados entre os laboratórios dos campi, que


permitem:

• Acesso à Internet.

• Acesso ao servidor acadêmico, com informações e notícias gerais sobre o


curso.

• Acesso ao ambiente BlackBoard, utilizado na distribuição e controle do uso de


material de apoio online às disciplinas, permitindo a implementação de listas e fóruns
de discussão, entre outros recursos.
293

• Acompanhamento online do andamento de projetos interdisciplinares e


estágios supervisionados.

• Uso de videoconferência para palestras, eventos e reuniões com os alunos a


distância.

• Monitoramento de utilização dos laboratórios pelos alunos.

Os LDIs possuem computadores adequados para atender aos requisitos das


disciplinas dos cursos, além da infraestrutura necessária, como projetor multimídia,
sistema de ar-condicionado e acesso à Internet. Têm uma política atuante em termos
de atualização de equipamentos de hardware e software.

Na instituição, em geral, disponibilizam-se mais de 2.000 (dois mil)


computadores para uso do estudante.

Os laboratórios passam por constante avaliação quanto à infraestrutura


necessária para as práticas cotidianas e, rotineiramente, são avaliados quanto às
demandas e aos serviços prestados. Docentes e discentes são os principais agentes na
avaliação da qualidade dos laboratórios, sendo o Colegiado de Curso o espaço
privilegiado para a discussão das demandas existentes e futuras. Os resultados dessas
avaliações são encaminhados ao NDE que analisa as solicitações e as encaminha para
as instâncias competentes.

• Laboratório de Química Aplicada - dá suporte prático às disciplinas de Química. É


constituído de equipamentos como: espectrofotômetro, espectrofotômetro de chama,
pHmetros, agitadores magnéticos, chapas de aquecimento, bomba de vácuo,
centrífugas, banho-maria, mufla, manta aquecedora, condutivímetros, termômetros,
pinças, garras, estufas, suportes, vidrarias em geral como béqueres, provetas, bastões,
erlenmeryers, kitassatos, funis, balões volumétricos, rolhas, buretas, pipetas, pissetas.

3.4.2 Laboratórios didáticos de formação específica

O Curso de Farmácia (Bacharelado) dispõe de diversos laboratórios para o


desenvolvimento das atividades experimentais relacionadas à formação específica e
profissional dos alunos. Os laboratórios foram projetados para oferecer condições aos
estudantes de executarem atividades experimentais de forma segura e confiável.
294

É preocupação institucional a experimentação prática dos conceitos estudados.


Assim, buscando-se a integração teoria e prática, os cursos da Universidade possuem
uma infraestrutura de laboratórios atualizada em que se almeja o desenvolvimento de
habilidades e a construção de valores e atitudes, para que os estudantes ampliem as
competências necessárias à prática profissional e à participação crítica na sociedade.

Nos laboratórios, todos os recursos ficam permanentemente disponíveis para os


estudantes, que são encorajados e estimulados a adquirir maior experiência no
manuseio dos equipamentos, a repetir ou fazer novas abordagens dos ensaios feitos
nas disciplinas, ou, a realizar quaisquer outras experiências em que tenham interesse,
sempre com a necessária supervisão e o apoio dos técnicos ou dos professores para
garantir os diversos aspectos da segurança.

Os laboratórios passam por constante avaliação quanto à infraestrutura


necessária para as práticas cotidianas das aulas e, rotineiramente, são avaliados quanto
às demandas e aos serviços prestados. Docentes e discentes são os principais agentes
na avaliação da qualidade dos laboratórios, sendo o Colegiado de Curso o espaço
privilegiado para a discussão das demandas existentes e futuras. Os resultados dessas
avaliações são encaminhados ao NDE, que analisa as solicitações e as encaminha para
as instâncias competentes.

A utilização dos laboratórios, durante os horários de aula, é feita por meio de


agendamento prévio com os técnicos responsáveis, para que estes façam a reserva e
providenciem o material necessário para a aula. O uso de qualquer um dos laboratórios
por professores e estudantes fora dos horários de aula é permitido mediante solicitação
e registro para a liberação das chaves e acompanhamento por técnico.

Cada laboratório foi projetado para atender a disciplinas que apresentem


similaridades em termos de recursos materiais. Os aspectos fundamentais
considerados nos projetos dos laboratórios referem-se a disciplinas que utilizam estes
espaços, objetivos didáticos a serem atingidos, quantidades de materiais,
equipamentos, dispositivos, ferramentas e componentes necessários.

Os aspectos fundamentais considerados nos projetos dos laboratórios referem-


se às disciplinas que utilizam esses espaços, aos objetivos didáticos a serem atingidos,
às quantidades de materiais, aos equipamentos e dispositivos, às ferramentas e aos
componentes necessários.

Outros aspectos considerados referem-se ao atendimento dos requisitos


laboratoriais para o desenvolvimento de pesquisas pelos professores e pelos
295

estudantes. Ambos são estimulados, continuamente, ao uso acadêmico e científico


destes espaços.

Os tipos de requisitos considerados para o projeto desses espaços são:

- Área;
- Tipos de paredes, pisos, portas e janelas;
- Requisitos de segurança;
- Arranjo dos móveis, bancadas e equipamentos;
- Iluminação, ventilação, ar-condicionado e sanitário;
- Instalação elétrica: quadro de entrada, quadro de distribuição, requisitos de
aterramento, proteção, tomadas etc.;
- Acesso à Internet;
- Número de bancadas e número de alunos por bancada;
- Recursos disponíveis para a manutenção, a aferição e a calibração de equipamentos
e de instrumentos, de montagens e de fabricação.

A infraestrutura laboratorial é utilizada não apenas para ministrar as disciplinas


do Curso mas também para conduzir atividades experimentais relacionadas aos
trabalhos de pesquisa, de conclusão do curso e de treinamento de alunos monitores e
técnicos. Todos os recursos ficam permanentemente disponíveis para os estudantes
que são encorajados e estimulados a adquirir maior experiência no manuseio dos
equipamentos, repetir ou fazer novas abordagens dos ensaios feitos nas disciplinas, ou,
enfim, realizar quaisquer outras experiências em que tenham interesse, sempre com a
necessária supervisão e apoio dos técnicos ou dos professores para garantir os diversos

A Universidade Cidade de São Paulo - UNICID dispõe de Laboratórios que


atendem à necessidade de formação específica do curso, com normas de
funcionamento e utilização estabelecidas bem como com obediência aos princípios de
segurança. A Farmácia Universitária, também chamada de Farmácia Escola é cenário
de práticas de disciplinas como a Farmacotécnica I e II, Controle de Qualidade de
Produtos Farmacêuticos, Fitoterapia, bem como atividades relacionadas à Farmácia
Clínica e Atenção Farmacêutica., relacionado à assistência farmacêutica, por meio de
convênio, visando à execução de atividades de estágio obrigatório, para todos os
estudantes do curso. O ambiente dispõe de componentes que permitem ao aluno uma
aproximação com todos os insumos utilizados nos cenários reais para a prática da
profissão farmacêutica. O laboratório foi projetado para oferecer condições aos alunos
296

de executar suas atividades de forma segura e confiável. As normas de segurança,


funcionamento e utilização são amplamente divulgadas: aulas, murais, Blackboard e
demais meios.

Os laboratórios didáticos atendem às necessidades do curso, de acordo com o


PPC e com as respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança,
apresentam conforto, manutenção periódica, serviços de apoio técnico e disponibilidade
de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados às atividades a
serem desenvolvidas, e possuem quantidade de insumos, materiais e equipamentos
condizentes com os espaços físicos e o número de vagas, havendo, ainda, avaliação
periódica quanto às demandas, aos serviços prestados e à qualidade dos laboratórios,
sendo os resultados utilizados pela gestão acadêmica para planejar o incremento da
qualidade do atendimento, da demanda existente e futura e das aulas ministradas.
Também é imprescindível ressaltar que, por se tratar de um curso ofertado na
modalidade a distância, as atividades teórico-práticas de formação específica do
profissional de Bacharel em Farmácia são disponibilizadas e realizadas em ambiente
virtual, ao qual o estudante tem acesso ilimitado durante o semestre de oferta da
disciplina. No ambiente virtual, os alunos do curso têm disponíveis os vídeos com as
práticas realizadas, quando necessárias, que são acompanhadas pelos docentes pelos
e tutores.

Da mesma forma, os estudantes possuem acesso ao acervo bibliográfico digital,


atualizado, bem como a produções científicas atualizadas, disponibilizadas no ambiente
virtual pelo docente e pelos tutores do curso.

3.4.3 Laboratórios virtuais e inovações tecnológicas de apoio educacional

Com o objetivo de aprimorar e complementar a experiência de aprendizagem do


aluno, recursos educacionais aplicados à área da saúde são disponibilizados. São
soluções educacionais que complementam as atividades propostas nas disciplinas, em
ambientes controlados com interação entre professor, tutor e aluno, direcionando a
aprendizagem conforme as necessidades de desenvolvimento de habilidades e
competências.
Os laboratórios virtuais são simuladores de situações reais que replicam, com
grande fidelidade, as práticas realizadas em laboratórios. Por sua característica digital,
dinâmica e interativa, atendem às necessidades de formação da geração atual, que é
297

moderna e conectada. Possibilitam ainda a repetição dos experimentos


e a consolidação da aprendizagem. O estudante pode, inclusive, simular situações de
erro – como, por exemplo, mistura de reagentes que poderia causar danos físicos e
estruturais -, e, dessa forma, aprimorar o raciocínio por meio de erros e acertos,
benefício nem sempre encontrado nas práticas estritamente presenciais.
São laboratórios virtuais disponíveis:

Projeto Homem Virtual:


Desenvolvido pela equipe da telemedicina da Universidade de São Paulo (USP),
tem como objetivo transmitir conhecimentos sobre diversos temas relacionados à saúde
humana de uma maneira simples e objetiva. Conta com mais de 150 títulos e 500
módulos temáticos, além de estruturas para impressão 3D, apresentados em imagens
tridimensionais de computação gráfica que reproduzem os componentes de um
organismo humano, desde moléculas a músculos, permitindo não só a compreensão da
anatomia e da fisiologia como também a demonstração de patologias, das ações dos
medicamentos e das técnicas de procedimentos cirúrgicos. É importante ressaltar que
estruturas anatômicas não preservadas em peças cadavéricas podem ser visualizadas
e contextualizadas em um cenário de interação e integração com outros órgãos com
base em conhecimentos de anatomia, fisiologia, farmacologia entre outras disciplinas.

Laboratórios Algetec:
Os laboratórios virtuais são práticas roteirizadas, com alta fidelidade aos
equipamentos físicos, que permitem ao estudante aprender os conceitos de diversas
práticas, complementando os conteúdos, e possibilita um treinamento antes de uma
prática presencial. Contam com práticas para diversas disciplinas, entre elas anatomia,
bioquímica, microbiologia, análises citopatológicas e anatomia patológica, hematologia,
microscopia, biotecnologia, análise de alimentos, farmacotécnica, estética entre outros.

Realidade Virtual e Realidade aumentada:


A realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (RV) são tecnologias
separadas, mas estreitamente relacionadas. A realidade aumentada é caracterizada
pela incorporação de informações digitais, incluindo imagens, vídeo e áudio em espaços
do mundo real, como, por exemplo, uma revista ou material impresso. AR visa combinar
a realidade com a realidade virtual, permitindo que os usuários interajam com objetos
físicos e digitais. Já a RV permite que os usuários entrem em um mundo alternativo
imersivo, simulado por computador, onde experiências sensoriais podem ocorrer. Para
298

o uso da RV são necessários óculos de realidade virtual que podem oferecer


experiências AR e VR. A AR também pode ser usada em smartphones ou tablets,
enquanto a VR pode tomar forma em uma sala de simulação dedicada. Ambos oferecem
AR e VR aplicativos atraentes para o ensino; essas tecnologias estão preparadas para
impactar o aprendizado, transportando os estudantes para qualquer local imaginável em
todo o universo conhecido e transformando a entrega de conhecimento e capacitando
os estudantes a se engajarem no aprendizado profundo.

Realidade Mista:
Na interseção dos mundos on-line e off-line está um ambiente emergente
conhecido como realidade mista (MR), em que objetos digitais e físicos coexistem. Esse
espaço híbrido integra tecnologias digitais ao mundo físico e cria simulações virtuais de
espaços físicos, borrando a diferenciação entre os mundos. A realidade virtual imerge o
usuário em uma simulação, a realidade aumentada sobrepõe informações sobre
espaços físicos e objetos, como rótulos e outros dados complementares em exibições.
Uma característica fundamental do MR é a sua interatividade, que confere um potencial
significativo de aprendizagem e avaliação; os estudantes podem construir uma nova
compreensão com base em experiências com objetos virtuais que dão vida aos dados
subjacentes.

A RM é um termo abrangente para uma variedade de tecnologias. A RV é


imersiva - o usuário coloca um fone de ouvido e interage com um ambiente totalmente
gerado por computador. A RA usa um fone de ouvido ou um smartphone para sobrepor
imagens ou outro conteúdo no mundo físico. A partir da RA, a RM implanta
sobreposições, mas como a RV, elas são interativas e podem ser manipuladas. Os
primeiros pesquisadores de RM chamam isso de "virtualidade contínua", que abrange
do totalmente físico ao totalmente simulado.

Ao expandir drasticamente a gama de tarefas e atividades com as quais um


estudante pode ganhar experiência, a tecnologia MR permite a aprendizagem
experiencial onde antes talvez não fosse possível. A reflexão e a autoavaliação também
são aspectos críticos da aprendizagem experiencial, mas não são necessariamente
possibilitadas pela tecnologia de RM. Em geral, os objetivos de aprendizagem que
podem ser efetivamente alcançados com o uso de RM são aqueles que se beneficiam
da repetição (como o desenvolvimento de habilidades clínicas) ou mesmo da simples
exposição (como a extinção do medo).
299

Conforme se observa no Horizon Report dos anos de 2016 e 2019, há um


crescente interesse e investimento em RV, RA e RM por empresas de tecnologia.
Quanto à aplicação no contexto educacional, em experimentos em instituições de ensino
e pesquisa, notou-se que essas tecnologias beneficiam os estudantes em disciplinas de
diversas áreas, preparando-os para o futuro local de trabalho. A crescente
acessibilidade das tecnologias capacitadoras está levando a uma maior adoção no
ensino superior, motivo pelo qual a Equipe Multidisciplinar da Instituição optou por inserir
essas tecnologias no contexto da educação a distância.

3.4.4 Laboratórios de ensino para a área de saúde

A Universidade Cidade de São Paulo - UNICID dispõe de diversos laboratórios


para o desenvolvimento das atividades experimentais relacionadas à formação básica
e profissional dos estudantes. Os laboratórios foram projetados para oferecer aos
estudantes condições de executar atividades experimentais de forma segura e
confiável. As normas de segurança, funcionamento e utilização são amplamente
divulgadas: aulas, murais, Blackboard e demais meios.

Os aspectos fundamentais considerados nos projetos dos laboratórios referem-


se às disciplinas que utilizam esses espaços, aos objetivos didáticos a serem atingidos,
às quantidades de materiais, equipamentos, dispositivos, ferramentas e componentes
necessários. O número de alunos por bancada é dimensionado levando-se em
consideração os objetivos da atividade, a complexidade do trabalho a executar, o
estímulo à organização do trabalho em equipe e à rotatividade na execução das diversas
etapas dos ensaios, além da segurança pessoal e coletiva e da preservação da
integridade dos equipamentos. Dessa forma, procura-se demonstrar aos estudantes a
necessidade da condução dos trabalhos práticos de uma forma racional, organizada e
segura. Isso se consegue mediante o estabelecimento claro dos objetivos a atingir e dos
métodos de trabalho a serem seguidos.

Os laboratórios dispõem de técnicos dedicados exclusivamente à condução das


tarefas de operação e preservação dos espaços laboratoriais. Esses técnicos atuam sob
a orientação dos coordenadores dos cursos e dos professores responsáveis pelos
laboratórios e/ou que ministram disciplinas utilizando os laboratórios.
300

Todos os recursos ficam permanentemente disponíveis para os alunos, que são


encorajados e estimulados a adquirir maior experiência no manuseio dos equipamentos,
repetir ou fazer novas abordagens dos ensaios feitos nas disciplinas ou, enfim, realizar
quaisquer outras experiências em que tenham interesse, sempre com a necessária
supervisão e apoio dos técnicos ou professores para garantir os diversos aspectos da
segurança.

A utilização dos laboratórios, durante os horários de aula, é feita por meio de


agendamento prévio pelo SIAA e com os técnicos responsáveis, para que estes façam
a reserva e providenciem o material necessário para a aula. O uso de qualquer um dos
laboratórios por professores e estudantes fora dos horários de aula é permitido mediante
solicitação e registro para a liberação das chaves e acompanhamento por técnico.

A Instituição dispõe de laboratórios multidisciplinares que permitem a abordagem


dos diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida para as disciplinas:
Anatomia humana, Biologia Celular, Genética, Bioquímica aplicada a Farmácia
Fisiologia Humana, Histologia e Embriologia Humana, Imunologia, Microbiologia,
Patologia e Parasitologia.

3.5 Integração do curso com o sistema local e regional de Saúde (SUS)

O Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, confere ao


futuro profissional o desenvolvimento de conteúdos essenciais relacionados ao
processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade integrados à realidade
epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do cuidar em
Farmácia, de maneira que se integrará ao sistema local e regional de saúde. Tal
integração ocorrerá mediante atuação dos alunos desenvolvendo atividades práticas
bem como estágios curriculares supervisionados nas instituições de saúde parceiras da
Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, na esfera da atenção primária e
secundária à saúde: Secretaria Municipal de Saúde (Unidades Básicas de Saúde,
Estratégia Saúde da Família e Prontos-Socorros – Adulto e Infantil). A integração com
o sistema local de saúde visa capacitar o profissional Bacharel em Farmácia para
atender às necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde
(SUS). A matriz curricular proposta prevê articulação entre o Ensino, Pesquisa e
Extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do
perfil almejado. As atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso
301

permeiam toda a formação do Bacharel em Farmácia de forma integrada e


interdisciplinar.

3.6 Atividades práticas de ensino para áreas da Saúde

As atividades práticas de ensino do Curso de Farmácia (Bacharelado), na


modalidade a distância, têm seu início já nas primeiras séries do curso, por meio das
disciplinas de prática clínica, que se estendem do terceiro ao oitavo semestre.

A sistemática operacional proposta para as atividades práticas tem como base a


formação do bacharel em Farmácia generalista, mediante exercício das atividades
inerentes à sua área de atuação previstas nas DCN, e respeitando os aspectos éticos e
legais da profissão.

3.7 Ambientes profissionais vinculados ao curso

Os ambientes profissionais vinculados ao curso são constituídos por hospitais,


clínicas, drogarias, farmácia de manipulação, unidades básicas de saúde e indústria. As
atividades de inserção nos cenários reais ocorrerão de maneira precoce a partido do
terceiro semestre no estágio supervisionado internamento ou externamente. Tais
atividades podem ser realizadas na farmácia escola, em hospitais gerais, drogarias,
farmácia de manipulação, na rede básica de serviços de saúde e comunidades
(Unidades Básicas de Saúde, Centro de Saúde e Ambulatórios). Os Estágios
acontecerão a partir do terceiro semestre do Curso de Graduação em Farmácia.

A sistemática operacional proposta tem como base a formação do bacharel em


Farmácia generalista, com o estudante frequentando diferentes unidades de
atendimento, clínicas, hospitais, drogarias e dentre outras. As atividades compreendem
discussão de casos, atividades educativas, visitas técnicas, participação em campanhas
nacionais e/ou municipais de vacinação, identificação de problemas de saúde,
orientações e busca de soluções embasadas em princípios científicos, realização de
planejamento, práticas farmacêuticas, assistência farmacêutica, manipulação de
fármacos, dispensação farmacêutica e Sistematização da Saúde, aplicando Processo
302

de aprendizado aos indivíduos, família e comunidade, considerando contextos


socioeconômico e cultural dos envolvidos

A Farmácia Escola é local de práticas relacionadas à assistência farmacêutica e


farmacotécnica, com atividades de estágio obrigatório para os estudantes de Farmácia.

3.8 Cruzeiro do Sul Virtual

A Cruzeiro do Sul Educacional, desde 1997, possui projetos, realiza pesquisas


e utiliza as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na educação de seus
alunos. Assim, criou-se, em 2000, o Núcleo de Educação a Distância (NEAD), que reúne
um grupo de pesquisa denominado Tecnologia da Informação, cujas linhas de pesquisa
- Educação, Tecnologia e Metodologia de Ensino e aprendizagem; Hipermídia e
Engenharia de Software; Tecnologias e Ambientes para o Ensino de Ciências e
Matemática Mediado por Computador – contemplam, atualmente, o programa de
Mestrado e Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática.

De 2001 a 2004, o NEAD buscou, principalmente, sensibilizar a comunidade


acadêmica para o uso de TIC no ensino presencial; empenhou-se em oferecer
disciplinas para alunos em dependência, na modalidade semipresencial; e, por fim,
promoveu capacitação contínua de professores e alunos para atuar em Ambientes
Virtuais de Aprendizagem (AVA).

Posteriormente, no período de 2005 a 2008, com a consolidação das ações do


NEAD e redimensionamento de suas atividades, passou a vigorar a denominação
Campus Virtual Cruzeiro do Sul, sendo essa uma Unidade Acadêmico-Administrativa.
Ainda em 2008, iniciou-se a atuação na oferta de cursos regulares de extensão, oferta
de disciplinas regulares de dependência e, especialmente, implantação da
semipresencialidade nos cursos de graduação reconhecidos, com uso de Ambiente
Virtual de Aprendizagem.

A oferta de disciplinas semipresenciais está em consonância com os dispositivos


legais que regem a Educação a Distância (EaD) no Brasil, em especial, a Lei nº
9.394/96; o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017; a Portaria Ministerial nº 4.059, de
10 de dezembro de 2004; e a Portaria Ministerial nº 4.361, de 30 de dezembro de 2004.

A unidade acadêmico-administrativa Cruzeiro do Sul Virtual, designada


Gerência de Ensino EaD, desde ano de 2012, é a responsável pela promoção,
303

divulgação e capacitação técnica de estudantes e professores para o uso das


tecnologias, pelas dependências on-line, tutorias on-line, disciplinas totalmente on-line
e pela oferta de cursos de extensão e pós-graduação na modalidade on-line.

A Gerência de Ensino EaD é responsável por:

• ações de uso da tecnologia na educação no âmbito do ensino, da pesquisa


e da extensão;

• gestão dos laboratórios didáticos de informática e das linhas de comunicação


acadêmicas;

• capacitação discente e docente para o uso das TIC;

• oferta de disciplinas on-line para todas as instituições do grupo;

• oferta de cursos de pós-graduação on-line e extensão on-line;

• educação a distância;

• cursos e programas semipresenciais.

O atendimento ao aluno é realizado, presencialmente, pelos Coordenadores de


Polos. O atendimento ocorre, também, pela Central de Relacionamento.

A Unidade Acadêmico-Administrativa Cruzeiro do Sul Virtual também é


responsável pelo relacionamento com os polos, que estão distribuídos em todo o Brasil.

Os fluxogramas a seguir informam os principais processos e a atuação do setor


de Atendimento e Operação de polos.
304

O setor de Atendimento e de Operação de polos presta assessoria aos polos-


sedes e também aos polos parceiros e conta com processos estruturados e fluxos de
atendimento que olham para a interface de administração dos polos e também do
relacionamento destes com os estudantes.
305
306

A Cruzeiro do Sul Virtual conta com uma Área de Treinamento e de


Desenvolvimento que presta suporte a todos os setores que atuam na modalidade a
distância. Essa Área atua no desenvolvimento e na aplicação de treinamentos técnicos,
de capacitação para utilização de novos softwares bem como de treinamentos que
visam à unificação e à melhoria dos processos da Instituição.

O panorama geral do setor de treinamento e desenvolvimento está ilustrado no


fluxograma a seguir.
307

A Cruzeiro do Sul Virtual também atua fortemente na formação do corpo docente


e técnico administrativo por meio da Universidade Corporativa Acadêmica da Cruzeiro
do Sul Virtual.

A prática da Educação Corporativa nas organizações é o alinhamento dos


propósitos da Instituição, privilegiando o caráter estratégico de aplicação de uma política
de educação continuada aos elementos ativos que retratam não só as necessidades de
desenvolvimento da cultura organizacional como também técnicas e práticas
institucionalizadas num constante aprender a aprender, a desconstruir e a reconstruir,
de forma planejada, as transformações no organismo vivo das instituições.

A Educação Corporativa, em seu aspecto mais promissor, engaja e propõe uma


aprendizagem dinâmica, focada em desenvolver a necessidade “do fazer” em ações
práticas “do como fazer” e oferece, de forma mais ampla, a oportunidade de agregar aos
projetos e às ideias da organização ferramentas, técnicas e comportamentos que
desenvolvam a criatividade e referenciem a troca de informações entre todos os atores
do processo.

A implantação da Universidade Corporativa da Cruzeiro do Sul Virtual e do


desenvolvimento de cursos no LMS Matrix identificou uma necessidade de readequação
do papel da Instituição diante das novas possibilidades surgidas com o distanciamento
social e o home office para os colaboradores administrativos e docentes, deflagrando uma
necessidade imediata de novas práticas para a continuidade dos trabalhos, agora a
distância.

Tal necessidade lançou mão de diferentes recursos para efetivação das atividades
acadêmicas e fez nascer o Portal EdTech, uma Comunidade Virtual de Práticas
Pedagógicas, que “procura criar soluções para engajar estudantes, professores e a
comunidade acadêmica como um todo para democratizar o acesso à educação de
qualidade no Brasil”. (EdTech. Quem Somos? Disponível em:
edtech.cruzeirodosulvirtual.com.br. Acesso em 22 nov. 2020).

O Portal EdTech reúne diferentes práticas e é um braço da Universidade


Corporativa no desenvolvimento de eventos e oficinas, recursos digitais, metodologias
ativas e tutoriais, o que descortina o que antes não fora apresentado como parte do
planejamento e da implantação da UCA - a possibilidade e a necessidade de junção de
todas as formações, treinamentos, cursos, discussões técnicas e práticas centralizadas
numa única equipe dedicada, capaz de dar suporte, promover, envolver, desenvolver,
criar, motivar e inspirar toda uma cadeia de recursos substanciados nas quatro etapas
308

amplamente apresentadas na proposta de implementação da Educação Corporativa na


Cruzeiro do Sul Educacional – Diagnóstico organizacional, Decisão estratégica,
Implementação e Avaliação.

A implantação do Portal EdTech e o redesenho da Universidade Corporativa


atualizam as práticas de planejamento e produção, além das previstas inicialmente.
Dentre elas estão:

✓ assumir as demandas de criação de cursos, trilhas, formações,


treinamentos entre outros;
✓ concentrar todos os eventos e publicar como formações;
✓ criar e publicar os avisos dos eventos;
✓ documentar todos os processos de desenvolvimento de cursos;
✓ apresentar planejamento formal das formações comportamentais, técnicas
e atitudinais periodicamente;
✓ atualizar os eventos que acontecem no EdTech nos Webinars;
✓ amparar os dados extraídos das pesquisas de reação após a oferta de
cada formação.

É importante destacar que publicar todos os eventos como formações requer uma
análise dos objetivos de tais eventos, centrando todas as questões no aprendizado
voltado aos resultados, como sugere Lourenzo (apud Casarini e Baumgartner, 2012, p.
52-54).

1. Os temas devem motivar.

2. Os tratamentos devem ser pessoais.

3. Deve ser contextualizado, partindo-se sempre do geral para o específico.

4. Ênfase na tradução da linguagem teórica para uma bagagem prática.

5. O participante precisa sentir-se parte do processo ensino-aprendizagem.

6. Os temas devem ser flexibilizados.

A análise tanto dos objetivos dos eventos quanto de conteúdos já publicados como
parte de outros cursos ou disciplinas também deve ser detalhada e trabalhada com base
nas técnicas de curadoria, que, derivada da raiz latina curare, historicamente remete à
organização, seleção, orientação e promove uma linha de coerência sobre informações,
dados e temas que se apresentam dispersos em diferentes contextos e, organizados,
podem transformar-se em conteúdos para novos cursos, trilhas e treinamentos (Garcia e
Czeszak, 2019).
309

A Universidade Corporativa da Cruzeiro do Sul Virtual ofereceu seus primeiros


cursos em 2019, ainda sem cronograma estabelecido. A partir de novembro de 2020,
passou a trabalhar com o lançamento de cursos anteriormente produzidos e a prospecção
de novos cursos, trilhas, treinamentos e formações mensais, desenvolvidos com base
nas necessidades identificadas, inicialmente, nas áreas sob gestão da Gerência de
Ensino EaD e, progressivamente, do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, curadoria de
conteúdos, implantação de novos processos e procedimentos, de forma documentada e
equacionada às diretrizes institucionais.

Estão previstos cursos sobre os mais diferentes temas, organizados em quatro


grandes áreas:

Página de portfólio de cursos do LMS Matrix

Fonte: LMS Matrix. Disponível em: https://uc.cruzeirodosulvirtual.com.br/class_catalog. Acesso


em 22/11/20.
310

A disposição dos cursos foi planejada de modo a contemplar áreas e públicos


distintos a cada mês. O alcance de outros times, para além da Cruzeiro do Sul Virtual,
é necessário para atingir o grupo educacional em todas as suas necessidades no
processo de formação dos docentes e do corpo técnico-administrativo.
A Universidade Corporativa prevê, também, formações ao vivo a partir da
integração do Teams ao LMS Matrix:
✓ Ciclo de Formação em Recursos Digitais.
✓ Ciclo de Formação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem.
311

4. Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

No processo de gestão do Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade


a distância, a presença do Coordenador do Curso é uma constante em relação à
organização das ações acadêmicas que estão previstas e são desenvolvidas ao longo
do curso. O Coordenador também é o responsável por presidir as reuniões regulares do
NDE e do Colegiado de Curso. Dentre suas funções, destaca-se o direcionamento das
ações que envolvem todos os atores do processo. Dentre suas funções, destaca-se o
direcionamento das ações que envolvem todos os atores do processo, como o professor
responsável, o docente especialista na disciplina, e os tutores on-line, que acompanham
o estudante durante as disciplinas do curso e o auxiliam na construção do seu processo
de aprendizagem.

A participação do professor responsável pela disciplina e a sua interação com o


tutor no acompanhamento do discente é um diferencial do modelo. A figura do professor
responsável traz para o tutor maior segurança no desenvolvimento do processo de
aprendizagem do aluno. Além desse importante papel de acompanhamento, o professor
responsável elabora itens de avaliação, analisa com os tutores da disciplina e a
coordenação de curso a necessidade de complementação e/ou alteração no conteúdo
das disciplinas sob sua responsabilidade. Cabem ao tutor on-line o acompanhamento
das atividades e o esclarecimento das dúvidas dos estudantes no AVA, sempre em
diálogo com o professor responsável em caso de dúvidas. Ao coordenador de curso
cabe o papel de acompanhar as ações de ambos, validar de possíveis alterações no
conteúdo e estimular o estabelecimento de estratégias inovadoras de ensino.

O curso é constantemente avaliado, independentemente das ações de


avaliações externas ou daquelas conduzidas internamente pela CPA. Assim que novas
demandas se apresentam, as ações são discutidas entre os membros do NDE,
Colegiado, professores, tutores e gestores. O diálogo é sempre um canal aberto e todos
são envolvidos no sentido de solucionar as questões que se apresentam bem como de
analisar e identificar oportunidades de melhoria que são replicadas, discutidas e
implementadas. Somente a título exemplificativo, quando um tutor identifica uma
dificuldade específica em relação ao conteúdo, imediatamente se reúne com o Professor
Responsável e, juntos, discutem possíveis soluções, as quais podem se apresentar aos
estudantes por meio de uma webconferência ou de um material complementar. O curso
está em constante transformação e adaptação.
312

A expansão do ensino na modalidade a distância na Universidade, nos últimos


anos, deu origem à ampliação de seu processo autoavaliativo, cujos documentos de
registro encarregam-se de esclarecer o leitor sobre tais afirmações. Dessa maneira, a
área da Avaliação Institucional da Universidade vem acompanhando, desde o início, o
processo de expansão da EaD e reelaborando ou ajustando continuamente a proposta
original de autoavaliação para essa modalidade de ensino.

A Avaliação Institucional, conforme determina a legislação da Educação Superior


Brasileira, em especial a Lei nº 10.861 de 2004, que implantou o SINAES, é hoje uma
realidade inquestionável no campo das políticas universitárias, dos governos e dos
vários organismos de financiamento e fomento.

Como parte de uma política de Estado, o processo autoavaliativo apresenta-se


como uma necessidade estrutural do Ensino Superior, tanto no plano didático-
pedagógico quanto nas demais exigências legais.

A Educação a Distância é um processo complexo que envolve estratégias,


sujeitos e espaços pedagógicos diversos e, assim, especificidades que desafiam e
demandam ajustes no processo de autoavaliação. Este tem por finalidade subsidiar,
com seus estudos e resultados, a EaD, alicerçando consistentemente as medidas de
aprimoramento de qualidade das propostas, da metodologia, da infraestrutura, dos
recursos didáticos e tecnológicos, dos espaços e do corpo social, que sustentam a EaD.

Com o intuito de uniformizar a metodologia de autoavaliação no Ensino de


Graduação na EaD, a CPA, por meio de uma reflexão conjunta com a Gerência de
Ensino EaD, ampliou as suas ações redefinindo seus processos autoavaliativos de
forma bianual intercalando as avaliações de cursos e polos, conforme ocorre em todas
as Instituições do Grupo.
Os instrumentos aplicados buscam atender, nos vários processos, questões
fundamentais para os relatórios de avaliação que são encaminhados aos gestores. Os
instrumentos utilizados para a coleta de dados são elaborados de forma participativa,
sendo que, para cada processo/projeto de avaliação, são elaborados instrumentos
criados a partir de discussões entre a CPA e os gestores das áreas, de maneira a
garantir o processo participativo que está no cerne da metodologia adotada.
Os instrumentos para o corpo discente, os tutores, as coordenações de curso e
para os mantenedores / coordenadores de polo possuem duas abordagens: a
quantitativa, ancorada no paradigma empírico-analítico, que consiste em avaliações
pontuais expressas por questões de múltipla escolha, os quais contemplam as
Dimensões / Eixos que estão previstas pelo SINAES e a qualitativa, amparada pelo
313

paradigma socioantropológico, que contempla esta abordagem do processo, observada


pelas questões abertas disponíveis nos instrumentos avaliativos para livre
manifestação.
Desta forma, a CPA faz um levantamento das potencialidades, fragilidades e
sugestões, tomando por base as colocações avaliativas que se apresentaram. Além
disso, a CPA realiza uma análise buscando cruzar os dados quantitativos com as
respectivas respostas qualitativas, de modo a evidenciar um determinado aspecto a ser
observado pela gestão.
Outra ação autoavaliativa importante é o Relatório Anual da Coordenação de
Curso, com o intuito de levar o Coordenador a refletir sobre seu planejamento, sua
prática e sobre as propostas de trabalho para o ano seguinte. O documento é
organizado com base nos pilares e nas diretrizes estabelecidos pela Gerência de Ensino
EaD. O relatório é composto das potencialidades e das fragilidades do curso, levando
em consideração as ações das avaliações internas (CPA, NDE e Colegiado) e das
avaliações externas (ENADE, Comissões de Reconhecimento de Cursos EaD). Além
disso, o relatório contempla um olhar crítico do coordenador sobre as fragilidades
apresentadas, identificando propostas para a melhoria dos resultados gerais do curso e
sinalizando as ações que já estão em andamento.

Diante de todas essas ações de gestão e de acompanhamento dos processos


de avaliação, o núcleo gestor da Gerência de Ensino EaD, que inclui a coordenação do
curso, tem condições de (re)organizar continuamente o seu planejamento, considerando
as evidências e compartilhando os resultados com a comunidade acadêmica, em
específico, o corpo social (professores e tutores) e o corpo discente.

Em relação às avaliações externas (ENADE e reconhecimento de Curso), o


Curso de Farmácia (Bacharelado), na modalidade a distância, da Universidade
Cidade de São Paulo - UNICID, ainda não passou pelo ENADE.

No entanto, faz-se necessário considerar que a Gerência de Ensino EaD sempre


trabalha com os resultados dessas avaliações para a organização de seu planejamento
estratégico semestral/anual e na gestão dos cursos ofertados.
314

Referências Bibliográficas

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obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
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altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9
de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
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programas e cursos de educação superior na modalidade a distância. Brasília, DF: MEC
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de Educação Ambiental, e dá outras providências. Brasília, DF: PR / CS. Disponível em:
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de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de
2000. Brasília, DF: PR / CS. Disponível em:
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das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-
graduação no sistema federal de ensino. nacional. Brasília, DF: PR / CS. Disponível em:
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317

Anexos

Anexo 1 - Resolução de criação do Curso – Modalidade EAD


318

Anexo 2 - Estudo para Definição de Número de vagas e Implantação dos Polos


EaD

Os estudos qualitativos e quantitativos que embasam a criação de novos cursos,


número de vagas e ampliação de polos para a oferta de cursos na modalidade a
distância estão consolidados no “Estudo para Implantação dos Polos”, que é utilizado
pela Instituição, pela Gerência de Ensino EaD e por diversos setores para a elaboração
de seus planos de ação e expansão.
O relatório tem como base os indicadores da economia, tais como o PIB (Produto
Interno Bruto), os dados dos alunos matriculados no Ensino Médio, que são os
potenciais alunos ingressantes do Ensino Superior, e os dados do IDH dos municípios
brasileiros. O aumento do número de vagas e da oferta dos cursos na modalidade a
distância está intrinsicamente ligado à estratégia de expansão de polos da Instituição, e
a IES considera, também, o perfil do possível parceiro em cada uma das regiões para
identificar as condições financeiras, o corpo técnico-administrativo, a infraestrutura bem
como a vocação para o seguimento, visando ao atendimento das condições exigidas na
Legislação vigente e pela Gestão Acadêmica da Universidade e do negócio, conforme
diretrizes da mantenedora.
No intuito de ampliar sua atuação no mercado nacional, a IES direcionou
esforços visando à ampliação dos seus polos de educação a distância para chegar às
mais distintas localidades, levando educação de qualidade para milhares de pessoas
que, muitas vezes, não tinham condições de ingressar no Ensino Superior. Com a
publicação da portaria no. 9.057, de maio de 2017, que possibilita a criação de polos de
educação a distância pelas Instituições de Ensino Superior, o plano de Expansão
traçado pela IES foi impulsionado pela área de expansão, composta por três grandes
grupos:
Expansão – núcleo formado por dezenove colaboradores. O objetivo principal da
área é realizar a prospecção de novos polos. Há um grupo de consultores responsável
pela avaliação dos possíveis interessados em estabelecer uma parceria com a IES.
Comercial / Avaliação documental – núcleo formado por cinco colaboradores. É
a área responsável pela validação documental dos futuros parceiros, de maneira a
garantir que os novos polos atendam aos requisitos legais.
Implantação – núcleo formado por três colaboradores. O objetivo desta área é
acompanhar o polo desde o início de suas atividades, mantendo a qualidade exigida
pela IES.
319

A prospecção de um Polo EaD em uma nova localidade considera potenciais


como área e capacidade de ocupação territorial, número de habitantes, principal fonte
de economia da região, matrículas nos ensinos fundamental, médio e educação de
jovens e adultos (EJA), PIB (Produto Interno Bruto) e IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano). Além desses indicadores, para se constituir um novo polo, a IES considera,
também, como já citado acima, o perfil do possível parceiro em cada uma das regiões,
a fim de identificar as condições financeiras, o corpo técnico-administrativo, a
infraestrutura bem como a vocação para o seguimento, com o objetivo de atender às
condições exigidas na Legislação vigente e pela Gestão Acadêmica da IES e do
negócio, conforme diretrizes da mantenedora.
A implantação de um novo polo de educação a distância configura-se como uma
oportunidade de atender a uma parcela significativa da população local, muitas vezes
privada de acesso ao Ensino Superior de qualidade. A oferta de cursos superiores a
distância contribui com o desenvolvimento social e econômico da cidade bem como da
região, na medida em que capacita os estudantes para o mercado de trabalho e para o
empreendedorismo.
O polo de educação a distância da IES, como um prolongamento da IES, deve
associar o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, numa busca para além da transmissão do
conhecimento de qualidade. O polo deve promover a preservação dos valores culturais,
locais e regionais e, ainda, prestar diversos serviços à comunidade local, visando tornar-
se parte ativa do entorno bem como referência local para divulgação do conhecimento
de qualidade na região.
A existência de um novo polo EaD em locais de difícil acesso possibilita a
diminuição da desigualdade social relacionada ao ensino, visto que pode oferecer
acesso à Educação Superior a pessoas com diversos tipos de dificuldade para se
deslocar até as grandes capitais, indo ao encontro do que estabelece a Meta no. 12 do
Plano Nacional de Educação 2014- 2024 (PNE), que tem como objetivo elevar a taxa
bruta de matrícula na Educação Superior para 50%, assegurando a qualidade da oferta
e a expansão do ensino (BRASIL, 2014).
Vários benefícios estão associados à implantação de um polo de educação a
distância, entre os quais destacam-se a limitação geográfica, a flexibilidade no
aprendizado e a diminuição dos custos com o estudo. O que esses benefícios têm em
comum é o impacto que exercem sobre o processo de democratização do ensino.
Desde a Constituição de 1988, o país tem o dever de planejar o futuro de seu
ensino em todos os níveis. Democratizar o acesso à educação sempre foi um dos
maiores desafios do Brasil, tanto que, desde 2014, os governos, por meio do PNE (2014-
320

2024), traçam objetivos visando planejar o futuro da educação no país. Um polo de


educação a distância pode ser entendido como um espaço capaz de diminuir os deficit
educativos propiciados, principalmente, pela dimensão desse país, na medida em que
a noção de tempo e de espaço do ensino a distância é própria da modalidade. O objetivo
do PNE é oferecer uma educação de qualidade para toda a população brasileira.
Outra questão contemplada pela Meta no. 17 do PNE (2014-2024) refere-se à
formação de professores. Dessa forma, um polo de ensino a distância que oferta cursos
de Licenciatura e de Formação de Professores contribui, sobremaneira, para a formação
e a capacitação de profissionais da área da educação.

Estrutura dos Polos

As metas propostas no PDI preveem o planejamento de expansão de polos de


Educação a Distância de maneira a viabilizar a realização das atividades presenciais
dos cursos e programas previstos nos projetos pedagógicos. Desse modo, esse
planejamento é realizado em conjunto com a Cruzeiro do Sul Virtual. Além disso, essa
sinergia de ações permite um crescimento sustentável, otimizando custos e troca de
experiências.
Para firmar uma parceria com os polos de educação a distância, é obrigatória a
existência de infraestrutura física mínima, recomendada na legislação em vigor, além
de garantia de imóvel com disponibilidade legal e que atenda às necessidades dos
cursos ofertados, de modo que as funções operacionais administrativas do polo de
educação a distância estejam em consonância com os projetos pedagógicos e o PDI da
IES.
Os polos de educação a distância são escolhidos em parceria com o Grupo
Cruzeiro do Sul Educacional, respeitando a estratégia de expansão dos polos elaborada
pela Mantenedora. Desse modo, passam frequentemente por supervisão da Cruzeiro
do Sul Virtual, de maneira a garantir uma infraestrutura mínima, com boa iluminação,
acústica, ventilação, segurança e acessibilidade, além de atender ao descrito a seguir:

• disponibilizar recepção para atendimento aos alunos, telefone, scanner, sistema de


protocolo de entrega e recebimento de documentos, requerimentos e trabalhos dos
alunos;
• dispor de salas de aula com capacidade e lugares que atendam ao número de
alunos matriculados;
321

• dispor de sala de coordenação, secretaria e tutoria e estrutura multimídia com


acesso à internet banda larga, além de outros recursos tecnológicos que atendam
às necessidades dos projetos pedagógicos dos cursos e programas ofertados;
• disponibilizar laboratório de Informática com acesso ao acervo físico e/ou digital de
bibliografias básica e complementar dos cursos ofertados, cuja definição de formato
(físico ou digital) competirá exclusivamente à IES e/ou de acordo com a legislação
vigente, por meio de computadores em funcionamento e de acesso à internet banda
larga. O espaço deverá ter também boa iluminação, acústica, ventilação, segurança
e limpeza;
• disponibilizar espaço para laboratórios específicos, em conformidade com o projeto
de cada curso ofertado, quando for necessário, ou termo de parceria com ambientes
profissionais para realização de atividades laboratoriais, estágio e outras previstas
no PPC.
Os polos de educação a distância também mantêm, em seu quadro de
funcionários, um corpo social que permite acompanhar as atividades acadêmicas
previstas nos projetos pedagógicos, o que consiste em ter funcionários responsáveis
pelo desenvolvimento de atividades acadêmicas presenciais. No caso das atividades
administrativas, o polo possui funcionários administrativos que realizam atendimento
aos alunos no que se refere ao recebimento, à entrega, à guarda e à remessa de
documentos quando solicitado. Tanto o tutor quanto o funcionário administrativo são
responsáveis pelo suporte aos professores/tutores durante suas atividades presenciais
ou virtuais.
As coordenações dos cursos e programas na modalidade a distância interagem
frequentemente com os polos na organização e na realização das Atividades
Presenciais Programadas (APP), previstas nos PPCs com a regularidade semestral.
As Atividades Presenciais Programadas (APP) visam proporcionar ao estudante
a prática da atuação profissional, além da reflexão e da produção de conhecimentos, na
perspectiva da interdisciplinaridade.
Além da integração entre as disciplinas do curso, algumas atividades podem ser
realizadas juntamente com discentes de outros cursos, o que possibilita ao estudante
discussões mais amplas, que favorecem a compreensão por meio da interação entre
várias áreas afins.
As propostas são elaboradas pelas coordenações de curso, com base em
discussões com o NDE e o corpo docente, que prepara o material, o roteiro e as
perguntas norteadoras para a atividade a ser realizada pelos estudantes. Nessa
dinâmica de trabalho, é incluída a apresentação da atividade pelo coordenador, os
322

recursos (conteúdos e ferramentas) a serem utilizados pelos estudantes, a


apresentação dos temas da disciplina pelo professor responsável, entre outros.
As APPs representam um momento presencial de interação entre os estudantes,
a coordenação e o corpo docente do curso, estabelecendo uma relação entre a teoria e
a prática, visando à formação global do estudante, por meio de diferentes linguagens e
de ferramentas tecnológicas, preparando os estudantes para os desafios que
encontrarão em seus estudos na Graduação, na modalidade a distância, e em sua
atuação profissional.
Há, ainda, a visita dos coordenadores de cursos aos polos de educação a
distância ou a realização de webconferências para o desenvolvimento de atividades
acadêmicas previstas em seus planejamentos e explícitas nos projetos pedagógicos. É
por meio das webconferências que tanto o professor da disciplina quanto os tutores têm
condições de interagir diretamente com os estudantes, em momentos síncronos do
processo de ensino e aprendizagem.
É responsabilidade dos polos de educação a distância realizar a aula inaugural
para os alunos ingressantes. Trata-se de uma atividade em que é apresentada ao aluno
toda a infraestrutura disponível na Instituição e o que está previsto no curso bem como
o AVA. Nessa ação, além da integração com a instituição, é estabelecido maior
envolvimento do discente com o seu polo de educação a distância. Essa ação é um
complemento ao que o aluno tem acesso na Disciplina de Ambientação, quando este
ingressa no curso.
Os polos de educação a distância mantêm toda a estrutura física em condições
de acessibilidade para pessoas portadoras de deficiências, nos termos do Decreto nº
5.296/2004, das normas técnicas da ABNT e de suas atualizações, bem como outros
dispositivos legais vigentes, em todos os ambientes de circulação dos alunos, como piso
tátil, barras nos sanitários, pia rebaixada e outros dispositivos que atendam à legislação
vigente.
Os polos de educação a distância, com orientação do Grupo Cruzeiro do Sul,
garantem a atualização tecnológica dos equipamentos de informática, de softwares, de
programas e de tecnologias por meio de ampliação dos equipamentos, da adição de
componentes ou de recursos tecnológicos que atendam ao previsto nos projetos
pedagógicos ou, ainda, a substituição parcial ou total bem como a manutenção dos
recursos, com a finalidade de prover o suporte aos alunos com excelência acadêmica.
Os polos de educação a distância são os responsáveis por recepcionar os
estudantes para efetuar a matrícula, além de acompanhar, com a IES, as concessões
323

de benefícios de programas governamentais, incluindo, mas não se limitando a eles, o


FIES e o PROUNI.

Infraestrutura Tecnológica

O polo de educação a distância é o responsável por disponibilizar infraestrutura


tecnológica adequada para atender às necessidades dos estudantes em relação às
atividades previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Tais exigências estão
previstas no Contrato de Parceria e nos demais instrumentos correlatos à parceria, os
quais são atualizados e disponibilizados ao Parceiro nos canais de comunicação da IES
com o polo – (SIAA e Ambiente Virtual de Aprendizagem).
Para atuar como polo da IES, o parceiro deve dispor dos seguintes recursos
tecnológicos:
• computadores com acesso à internet banda larga;
• webcam com microfone para a realização de webconferência;
• softwares originais e cópia da nota fiscal da aquisição do software, salvo os
de domínio público;
• impressora com scanner;
• projetor multimídia ou TV de, no mínimo, 50 polegadas.

A quantidade de recursos necessários indicados deverá considerar os dias e os


horários de atendimento bem como o número de alunos matriculados e a projeção de
matrículas.
Caso o polo de educação a distância não se adeque aos recursos tecnológicos
em virtude do aumento do quantitativo de estudantes matriculados, a IES notificará o
polo EaD e tomará as medidas necessárias de acordo com o previsto no Contrato de
Parceria e no Regulamento de Polos.

Infraestrutura de Execução e Suporte

Com a intenção de desenvolver atividades acadêmicas com excelência, a


Universidade Cidade de São Paulo - UNICID tem trabalhado para disponibilizar uma
infraestrutura de execução e de suporte adequada para as atividades institucionais.
324

A gestão da política de infraestrutura de execução e de suporte para apoio às


atividades acadêmicas é realizada pela área de Tecnologia da Informação (TI), que está
diretamente ligada à Gerência de Tecnologia da Informação – TI da Cruzeiro do Sul
Educacional. A Direção apresenta uma proposta de investimentos para Gerência de TI
e a mantenedora é responsável por aportar capitais necessários para sua execução.
No intuito de garantir as condições ideais de oferta e de segurança tecnológica
e sistêmica para a realização das atividades acadêmicas, a IES realiza avaliações
periódicas de seus equipamentos, garantindo o seu funcionamento ininterrupto. A área
de TI é responsável pela elaboração de um plano de contingência que garanta a
melhoria contínua da infraestrutura e sua ampliação de acordo com o crescimento
institucional previsto no PDI vigente.
O cabeamento utilizado nos laboratórios, nos setores e em todos os espaços da
IES é estruturado e flexibilizado, a fim de suportar as modificações pelas quais a rede
de informações pode passar. Essa condição visa garantir as condições para atender às
necessidades educacionais de maneira sustentável. Faz-se necessário considerar que
a Instituição conta com profissionais especializados para realizar esse serviço e de
materiais de alta qualidade, o que mantém o padrão desejado de excelência na
prestação de serviços. Em caso de expansão física das instalações, é realizada a
contratação de empresa especializada em instalações de fibra ótica para a execução
dos serviços.
O projeto de implantação da infraestrutura de execução e de suporte tem
capacidade para atender às demandas da empresa de acordo com as normas técnicas
nacionais e internacionais. Além disso, na rede, os racks são capazes de suportar os
servidores da LAN, o total de switches e de roteadores que forem necessários e os
telefones IP com os ramais. O setor de TI da instituição possui equipe capacitada para
fornecer o suporte necessário para os docentes, os discentes e os técnicos-
administrativos executarem suas demandas. Além disso, o Centro de EaD da instituição
possui suporte para os docentes e os discentes na utilização do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA). Cabe ressaltar que a Mantenedora ainda fornece apoio para
dirimir as principais dúvidas sobre o uso do AVA.
Os servidores da IES contam com sistema de contingência, que estão ligados
diretamente a um nobreak de autonomia máxima de 04 (quatro) horas, garantindo que
os serviços de rede e de telefonia não sejam afetados em uma queda de energia. Cabe
destacar que é de competência do setor administrativo o plano de contingência voltado
para o atendimento da demanda de energia elétrica. A Instituição possui, em seu quadro
325

de funcionários, um eletricista responsável, que pode fornecer suporte imediato em caso


de necessidade.
A área de TI possui um plano de contingência, de redundância e de expansão
que descreve as medidas a serem tomadas pela IES, incluindo a ativação de processos
manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou
em um estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando, assim, uma
paralisação prolongada que possa gerar maiores prejuízos à comunidade acadêmica.

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