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Ar
Água
Sólidos
Teor de Umidade
Teor de Umidade é a
proporção entre o peso da
água e o peso dos sólidos.
Va
WW
Ww Vw
w
W V WS
Ws Vs
Teor de Umidade Volumétrico:
VW
V
Ensaios – Teor de Umidade
• O principal método utilizado em
laboratório é o Método da Estufa, processo
no qual a amostra de solo é seca em estufa
para completa remoção da água.
Microfotografia de
horizontes de latossolo, em
diferentes perfis e em
topossequência.
Scielo.
Índice de Vazios O índice de vazios (e) é a razão entre
o volume de vazios do solo e o
volume das partículas sólidas.
Va
Vv
Ww Vw
Vv
e
W
Vs
Ws Vs
O índice de vazios é bastante
utilizado pelos engenheiros
geotécnicos na avaliação inicial da
resistência, deformabilidade e
e n
n e condutividade hidráulica dos solos.
1 e 1 n
Índice de Vazios Máximos e Mínimos
NBR 12004 - determinação do índice de vazios máximo.
S=100% Saturado
Sucção – Solo Parcialmente Saturado
• O grau de saturação
influencia na magnitude
WS WS
d S
V VS
Densidade Relativa dos Grãos e Peso Específico
Densidade (Gs) ou densidade relativa dos grãos é a razão entre
o peso específico dos sólidos (γs) e o peso específico da água
(γw) destilada e isenta de ar na temperatura de 4°C.
Peso específico natural:
WS 1 G S Se
GS w
VS W 1 e
Peso específico saturado (S=1):
S
GS GS e
W sat w
1 e
A NBR 6508: determinação da massa Peso específico Seco (S=0):
específica dos grãos de solos que GS
passam na peneira de 4,8 mm, por d w
meio de picnômetro. 1 e
Peso Específico Relativo
Mineral Peso Específico, Gs
Quartzo 2,65
Caulinita 2,61
Ilita 2,84
Montmorilonita 2,65-2,80
Haloisita 2,0-2,55
Feldspato potássico 2,57
Feldspato sódico e cálcico 2,62-2,76
Clorita 2,6-2,9
Biotita 2,8-3,2
Muscovita 2,76-3,1
Hornblenda 3,0-3,47
Limonita 3,6-4,0
Olivina 3,27-3,7
Valores Aproximados de Peso Específico
LL
LP
Limites de Atterberg
• Para complementar o processo de IP LL LP
caracterização, são executados
ensaios para obtenção destes
limites - limite de liquidez e limites
de plasticidade, também
conhecidos como Limites de
Atterberg ou Limites de
Consistência.
• Por meio de uma manivela, são dados golpes na concha até que a ranhura
se feche em, aproximadamente, 13mm; neste momento, determina-se o
teor de umidade correspondente.
Aparelhagem.
Fechamento
da ranhura
Amostra colocada após N golpes. 4
na concha. 2
Limite de Liquidez
• Definidos pelo menos três teores de Aparelho Casagrande
umidade plota-se um gráfico cuja
ordenada representa os teores de
umidade e a abscissa o número de golpes
correspondente, em escala logarítmica.
• Por definição, o limite de liquidez
corresponderá ao teor de umidade que
proporciona o fechamento da ranhura
com 25 golpes.
• O resultado é obtido por meio de
interpolação linear ajustando-se uma reta
pelos pontos obtidos.
Procedimento Gráfico
Para o exemplo apresentado, o limite de liquidez encontrado é
igual a 26%.
Limite de Liquidez
31
29
27 LL=26%
Umidade (%)
25
23
21
19
17
10 25 100
Nº de Golpes
Limite de Plasticidade
• O Limite de Plasticidade segue a norma
brasileira NBR 7180 sendo obtido de maneira
simples, porém trabalhosa.
LC [ W0 w ( V0 Vf )] / WS
Índice de Plasticidade
IP LL LP
• Dentre os índices
relacionados à
consistência, o mais IP Descrição
utilizado é o índice de 0 Não plástico
plasticidade (IP). 1–5 Ligeiramente plástico
• Este índice determina o 5 – 10 Plasticidade baixa
caráter de plasticidade de 10 – 20 Plasticidade média
um solo, assim, quanto 20 – 40 Plasticidade alta
maior o IP, mais plástico > 40 Plasticidade muito alta
será o solo. Sabe-se, ainda, Burmister, 1949.
que quanto maior for o IP, Exemplo:
mais compressíveis são as
argilas. IP (26 18)% 8%
Carta de Plasticidade de Casagrande
• O índice de plasticidade é um dado de entrada no gráfico de
Casagrande que é a base para classificação do solo pelo
Sistema Unificado.
• Casagrande propôs a “carta de plasticidade” em função do
limite de plasticidade e do limite de liquidez.
• Os solos que se situam acima da Linha A são plásticos
(argilosos) e os que se situam abaixo da Linha A são pouco ou
não plásticos (siltosos, areias finas).
• A figura a seguir ilustra a Carta de Plasticidade de Casagrande,
sendo: ML – silte de baixa plasticidade; CL – argila de baixa
plasticidade; OL – solo orgânico de baixa plasticidade; CH –
argila de alta plasticidade; OH – solo orgânico de alta
plasticidade; MH – silte de alta plasticidade.
Carta de Plasticidade de Casagrande
Linha Limite
Argilas inorgânicas
de alta plasticidade
Argilas
inorgânicas de
média plasticidade
Argilas inorgânicas de
baixa plasticidade; Areias finas micáceas; solos
argilas siltosas e siltosos; siltes elásticos;
arenosas siltes e argilas orgânicos e
argilas siltosas
Argilas siltosas; siltes
e areias argilosos
Pinto (2000)
Valores Típicos de LL e LP
Base na Composição Mineralógica
P10, P40 e P200 são as % que passam nas peneiras # 10, # 40 e # 200; LL e IP referem-se à fração
passando na # 40; Para o subgrupo A-7-5: IP < LL - 30 e para o A-7-6: IP > LL - 30
Solos que contém grande proporção de finos são inadequados (A-4 a A-7). Argilas com
elevados limites de liquidez e plasticidade também são indesejáveis, visto que nestes casos
a presença de finos influi significativamente no comportamento do solo (A-6 ou A-7). Os
solos altamente orgânicos são classificados visualmente e enquadrados no grupo A-8.
P10, P40 e P200 são as % que passam nas peneiras # 10, # 40 e # 200; LL e IP referem-se à fração
passando na # 40; Para o subgrupo A-7-5: IP < LL - 30 e para o A-7-6: IP > LL - 30
Neste sistema de classificação é incorporado o índice de grupo (IG), que serve para
referenciar as propriedades indesejáveis da fração fina do solo.
Este valor é representado entre parênteses junto ao grupo de classificação, por
exemplo, A-1-b (0), A-7-5 (33), etc.