Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Cálculo Numérico

Prof. Caio César de Freitas Dantas

 Zero de Funções

• Gráfico de uma função

qualquer
Zero de Funções – Métodos Iterativos

• Existe um grande numero de métodos numéricos que são processos iterativos.

• Se caracterizam pela repetição de uma determinada operação.

• A ideia nesse tipo de processo é repetir um determinado calculo varias vezes,

obtendo-se a cada repetição ou iteração um resultado mais preciso que aquele
obtido anteriormente.

• E a cada iteração utiliza-se o resultado anterior como parâmetro de entrada para

o calculo seguinte.
Zero de Funções – Métodos Iterativos

Alguns aspectos comuns a qualquer processo iterativo, são:

• Estimativa inicial.

• Convergência.

• Critério de Parada.
Zero de Funções – Métodos Iterativos

Estimativa inicial.

• Como um processo iterativo se caracteriza pela utilização do resultado da

iteração anterior para o calculo seguinte, a fim de se iniciar um processo
iterativo, é preciso que se tenha uma estimativa inicial do resultado do
problema.

• Essa estimativa pode ser conseguida de diferentes formas.

• Conforme o problema que se deseja resolver.

Zero de Funções – Métodos Iterativos

Convergência.

• A fim de se obter um resultado próximo do resultado real, é preciso que a cada

passo ou iteração, o resultado esteja mais próximo daquele esperado.

• Ou seja, é necessário que o método convirja para o resultado real.

• Essa convergência nem sempre esta garantida em um processo numérico.

• É muito importante estar atento e realizar a verificação da convergência do

método para um determinado problema antes de tentar resolve-lo.
Zero de Funções – Métodos Iterativos

Critério de Parada.

• Obviamente não podemos repetir um processo numérico infinitamente.

• É preciso pará-lo em um determinado instante.

• Devemos utilizar um certo critério, que vai depender do problema a ser

resolvido e da precisão que devemos obter na solução.

• O primeiro passo para se resolver um processo iterativo corresponde a obtenção

de uma estimativa inicial para o resultado do problema.
Zero de Funções – Métodos Iterativos

• Com o estudo do gráfico e o estudo analítico, chegamos a resultados

aproximados, mas ainda distantes do ideal.

• Precisamos de métodos para ir um pouco mais além, e conseguir melhores

resultados.

• Importante notar que os métodos partem sempre de um intervalo de separação..

Zero de Funções – Bisseção

• Seja a função f(x) contínua no intervalo [a,b] e tal que f(a).f(b) < 0, supondo que
este intervalo contenha apenas uma única raíz.

• O objetivo deste método é reduzir a amplitude do intervalo que contém a raíz até
se atingir a precisão requerida: 𝑏 − 𝑎 < 𝐸.

• Utiliza a sucessiva divisão de [a,b] ao meio.

Zero de Funções – Bisseção

• O refinamento é que diferencia o método.

• Na bisseção obtém-se a media entre os dois pontos do intervalo inicial;

• E realizamos novamente os cálculos para verificar em qual lado a raiz está.

Zero de Funções – Bisseção

• Agora ficamos com dois intervalos de tamanhos iguais, [a, x] e [x, b].

• Para descobrir em qual deles esta a raiz, é só aplicar o Teorema de Bolzano.

• Vamos ter um novo menor intervalo.

Zero de Funções – Bisseção

• Uma função 𝑥 2 não pode ter sua raiz determinada por esse método, pois a
função não atravessa o eixo x.

• Qualquer outra função com essa mesma característica também pode ser usada
como exemplo, como: 7𝑥 4 .

• Exemplo 1:

• A função a seguir possui dois zeros: Descubra um dos intervalos e obtenha os

zeros dessa função usando o método da bisseção com taxa de precisão de 0,2.
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1:

0,2
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1:

• Nosso novo intervalo será formado por a0 e x1: [0, 0.5]

• Aplicando Critério de parada:

b1 - a1 <= 0,2

0,2 0,2
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1:

Como não alcançamos o critério de parada continuamos com as iterações.

[0, 0.5]

Iteração 2:

0,2
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1:

Nosso novo intervalo será formado por [0.25, 0.5]

Aplicando critério de parada:

0,2 0,2
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1:

Como não alcançamos o critério de parada continuamos com as iterações.

[0.25, 0.5]

Iteração 3:

0,2
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1:

Nosso novo intervalo será formado por [0.375, 0.5]

Aplicando critério de parada:

0,2 < 0,2

Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1:

• Nosso intervalo esta menor que o erro, então podemos parar.

• E dar como resposta o intervalo [0.375, 0.5].

• Uma aproximação para a raiz é o ponto médio do intervalo, 0.4375.

< 0,2
0,2
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 1: ε = 0,2
Zero de Funções – Bisseção

Exemplo 2:

3
𝑓 𝑥 = 𝑥 – x –1 ε = 0,2
FIM!