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Capítulo 2 - Zeros Reais de Função

Método da Bisseção
Fase II: Refinamento. Consiste em, obtido o intervalo [a; b] pela Fase I,
“melhorá-lo” sucessivamente até se obter uma aproximação para a raiz com o
grau de precisão desejado.
A maneira como se faz o refinamento é que diferencia os métodos.

1) Método da Bisseção - consiste em reduzir repetidamente o tamanho do


intervalo [a; b] até obter a precisão desejada.

E como fazer essa redução do intervalo?

Usando a sucessiva divisão de [a;b] ao meio


Temos 2 critérios de parada para testar se a precisão foi atingida. Vamos
considerar que basta um deles ser satisfeito!!
1 e 2 são as precisões desejadas

Critério 1 - tamanho do intervalo |bk – ak| < 1  Resposta: 𝑥ҧ ∈ 𝑎𝑘 ; 𝑏𝑘

Critério 2 - valor da função |f(xk)| < 2  Resposta: 𝑥ҧ = 𝑥𝑘

Exemplo 1) Seja a função f(x) = x.logx – 1. Obter o zero  [2; 3] com precisão
1= 0,15 e 2 = 0,001.
Importante: Usar nos cálculos sempre 1 casa decimal a mais que a precisão
desejada
Exemplo 2) Ainda a mesma função do Exemplo 1) porém com 2 = 0,01.
O que teria acontecido?
Estimativa do número máximo de iterações para o Método da Bisseção
Dado um intervalo inicial [a; b] e uma precisão 1, podemos saber, a
priori, quantas iterações k são necessárias para obter o zero pelo Critério 1
log 𝑏−𝑎 −𝑙𝑜𝑔𝜀1
de parada 𝑘>
𝑙𝑜𝑔2

Veja que o método pode parar antes pelo Critério 2!!

No Exemplo 1 
Exercício 1) Num tanque, a concentração c de uma bactéria poluente é dada
por c = 70.e -1,5.t + 2,5.e – 0,075.t

Utilizar o Método da Bisseção, com precisão 1 = 0,10 e 2 = 0,07 para


estimar o tempo t, em segundos, para que esta concentração c seja 9.
Vamos montar a função f(t) e tabelar para obter os intervalos que tenham
seus zeros

(Atenção t é tempo então não vamos tabelar valores negativos!!)

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