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Rumo Certo
PELO ESPÍRITO
EMMANUEL
CG G. C. 33.644.857
LE. nº 097,085.01
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
DEPARTAMENTO EDITORIAL
Rua Souza Valente, 17 — 2€.08
e Avenida Passos, 30— 20-58
Rio-Gb
1* edição
Do 1º ao 15.º milheiro
Capa de CECCONI
Rumo Certo
1 — Ele atenderá ....
2 — No mundo pessoal .
3 — Provas e bênçãos ..
Copyright 1971 by
FEDERAÇÃO EspíRITA BRASILEIRA E fer po e E
(Casa Máter do Espiritismo no Brasil) : Do ã a:
AV. PASSOS, 30 — ZC-58 — RIO, Gb 68 — Diante da paz .
7 — Assunto de todos
8 — Obstáculos ......
9 — O próximo e nós
10 — Ações e reações ..
11 — Acusação indébita .
Composição e impressão 12 — Segurança .......
Oficinas Gráficas do Depto. Editorial da FEB 13 — Um só problema .
14 — 'Tribulações ..
15 — Agressores e nós ..
16 — Inquietação e renovação ..
17 — Companheiros distanciados ...
Impresso no Brasil
PRESITA EN BRAZILO nu
18 — Petição e resposta .. 53 — Afeições ...... PER 185
19 — Conquista íntima ... 54 — Mais com Jesus 189
20 — Familiares e amigos 55 — Assistência e nós ... 193
21 — Tentação e virtude .. 56 — Perdoar e compreender 197
22 — Ensinamento espírita . 57 — Barreiras 199
23 — Auto-aprimoramento 58 —* Nos dias difíceis . 203
24 — Vantagens ocultas .. 59 —- Suportar nossa cruz 205
25 — Credores sempre ... 60 — Proteção de Deus ... 209
26 — Decisão e vontade ,
27 — Lutas na equipe .
28 — Imperfeitos, mas úteis .
29 — Serviço e migalha .
80 — Dinheiro amigo ...
31 — Peníúria de espírito .....
32 — Prevenções
83 — Dentre os obreiros
34 — Escândalo e nós ...
35 — Irmãos necessitados
36 — As outras pessoas .
37 — Taxa de sombra .
38 — Verdade e amor ..
39 — Em regime de fé ..
40 — Diante da Terra ..
41 — Paciência e vida ..
42 — Ação e oração ...
45 — Problemas dos outros
44 — Negócios humanos ..
45 — Impaciência .........
46 — Na trilha das provas .
47 — Nossos entes queridos .
45 — Atualidade e nós ...
49 — Não censures
50 — Na senda diária .
51 — Inquietações e compj
52 — Mais sempre
Rumo Certo
Leitor amigo:
Cremos não emprestar qualquer pretensão de
ordem pessoal no título dêste livro. (*)
Rumo certo, sim, não porque as idéias nêle con-
tidas sejam nossas.
Integramos também com as falhas que nos ca-
racterizam individualmente a legião dos espíritos
que evoluem nos climas culturais da Terra, tão fali-
veis ainda quanto quaisquer outros.
E, qual ocorre a milhões de viajores do Planêta,
encarnados e desencarnados, observamos não apenas
os caminhos da existência física, mas igualmente, e
() A estrutura dos capítulos dêste livro, em sua apre-
sentação, foi organizada pelo Autor Espiritual. — NOTA DO
MÉDIUM.
sia BE
em muito maiores proporções, os caminhos da vida
espiritual, nhecêssemos us próprias deficiências, de maneira q
tratá-las e extingui-las. Carregando semelhante luz
Estradas de todos os feitios se nos desdobram
por fora até que possamos instalá-la por dentro de
à visão.
nós mesmos, ofertamo-la aos companheiros encar-
Avenidas do ideal, flamejantes de luz.
nados no Mundo, na forma de anotações para rumo
Sendas de laboriosas realizações.
certo, a beneficio de nós todos, os que já nos reco-
Alamêdas de sonhos e alegrias. nhecemos necessitados da paz interior, com a vitó-
Carreiros de serviço construtivo, talhados nas ria sôbre nós mesmos, com vistas à nossa definitiva
rochas do esfórço máximo. integração em Jesus, de modo a viver e saber viver
Veredas de provações edificantes. com Jesus e por Jesus.
Trilhos de socorro ou de regeneração, através EMMANUEL
de pântanos e lágrimas.
Atalhos de sofrimento. Uberaba, 1.º de julho de 1971.
Corredores de privações educativas.
Túneis de perigosas experiências,
E em tôdas essas vias reconhecemos o imposi-
tivo do conhecimento e do autoconhecimento, para
que o êrro ou o desequilíbrio não nos compliquem a
romagem ou atrasem a marcha.
Eis porque, livremente associados à obra bene-
mérita da Doutrina Espírita que, na atualidade, res-
taura para nós outros os ensinamentos do Cristo,
solicitamos vênia para entregar-lhe, nestas páginas
simples, a bússola das lições evangélicas que nos
têm servido à própria recuperação intima, na viagem
para a Vida Superior.
São estas notas, por isso mesmo, reflexos da
lâmpada acesa que o Senhor misericordiosamente
nos permitiu empunhar por dever, a fim de que co-
AO res
1
Ele atenderá
Quando atravesses um instante considerado ter-
rível, na jornada redentora da Terra, recorda que o
desespêro é capaz de suprimir-te a visão ou barrar-te
o caminho.
Para muitos, êsse minuto estranho aparece na
figura da enfermidade; para outros, na forma da
cinza com que a morte lhes subtrai temporàriamente
o sorriso de um ente amado. |
Em muitos lugares, guarda a feição de crise
espiritual, aniquilando a esperança; e, em outros
ainda, ei-lo que surge por avalanche de provas enca-
deadas, baldando a energia.
*
Ninguém escapa aos topes de luta, que diferem
para cada um de nós, segundo os objetivos que pro-
curamos nas conquistas do Espírito.
Reflete nisso.
Ninguém possui o trabalho que te foi concedido
executar, conquanto algumas vêzes a obra em tuas
mãos possa assemelhar-se, de algum modo, a certas
atividades alheias, no levantamento do progresso
geral,
e
Ninguém dispõe da fonte de teus pensamentos loveres inconfundíveis, sob a justa obrigação de te
Plasmados por tua maneira especialissima de ser. Wonheceres, mas não nos referimos a isso para que
Qual sucede com as impressões digitais, a voz to percas no orgulho e sim para que te esmeres no
que te serve se te erige em propriedade inalienável. burilamento próprio, valorizando-te na. condição de
Em qualquer plano e em qualquer tempo, mobi- triatura eterna em ascensão para a Espiritualidade
lizas todo um mundo interior de cujas manifesta- Superior, a fim de brilhar e cooperar com Deus na
ções mais íntimas e mais profundas os outros não suprema destinação da Sabedoria e do Amor, para
participam. ) a qual, por fôrça da própria Lei de Deus, cada um
À face disso, estarás em comunidade, mas vive- de nós se dirige.
rás essencialmente contigo mesmo, com os teus sen-
timentos e diretrizes, ideais e realizações.
Isso porque o Govêrno da Vida te fêz concessões
que não estendeu a mais ninguém.
deses
3
Provas e bênçãos
Esforçando-te por superar dificuldades e con-
tratempos, nas áreas da reencarnação, recorda o pa-
trimônio das bênçãos de que dispões, a fim de que
os dissabores e empeços educativos da, existência não
te sufoquem as possibilidades de trabalhar e de
auxiliar.
*
assae
a ajudá-lo a solver os conflitos e inibições de que se
sente objeto.
Trabalhas afanosamente na proteção econômica
indispensável a vários entes queridos, mas não te
escasseiam energias e oportunidades de serviço, a
fim de ampará-los até que te possam dispensar o
concurso mais intenso.
*
Assumiste pesadas obrigações que te compelem A riqueza material é chamada na Terra a provas
a enorimes prejuízos a favor de outrem, e, por vêzes, características.
te supões na total impossilibidade de satisfazer aos Quando se não associa ao trabalho e ao pro-
compromissos próprios; contudo, nôvo alento te vi- gresso, à educação ou à beneficência, perde nos
sita o espírito e pouco a pouco atinges a liquidação exames da vida, rebaixando-se à condição de avareza.
de todos os débitos que te oneram a responsabilidade.
A virtude ém constantemente intimada a
* testes que lhe confirmem o valor.
Em tôdas as provas que te assaltem os dias,
considera a quota das bênçãos que te rodeiam, e, es- *
corando-te na fé e na paciência, reconhecerás que a
Divina Providência está agindo contigo e por teu Que será do ignorante sem professor que o
instrua; do enfêrmo sem alguém que o assista com
intermédio, sustentando-te, em meio dos problemas
que te marcam a estrada, para doar-lhes a solução. o remédio necessário; do cego sem guia; da criança
a o ei
absolutamente desvalida de apoio com que se lhe dê
orientação?
* Compreender, no bom sentido, é ver para aben-
çoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.
Se já te equilibraste, do ponto de vista do sen- E se dúvidas te surgirem na alma, sempre que
timento e do raciocínio, detendo a possibilidade de te decidas a servir, lembra-te de Jesus quando, por
conservares o pensamento reto, por cima dos pró- outras palavras, nos afirmou, convincente:
prios ombros, compadece-te dos irmãos que ainda — “De ei mesmo, não vim ao mundo para
não te alcançarama eminência espiritual e ampa- curar os sãos.
ra-lhes o reajuste, em bases de simpatia e coope-
ração.
*
ma Aloe
5
Apoio divino
Seja onde seja, recorda que Deus está sempre
em nós e agindo por nós.
Para assegurar-nos, quanto a isso, bastar-nos-á
a prática da oração, mesmoligeira ou inarticulada,
que desenvolverá em nós outros a convicção da. pre-
sença divina, em tôdas as faixas da existência.
apr
cionando temas capazes de garanti-la; entretanto, se
o verbo não te fôr facultado, envia idéias de recon-
fôrto e encorajamento aos doentes, diligenciando Lembrando amigos ou inimigos, 'envia-lhes votos
proteger-lhes as fôrças mentais, ameaçadas de des- “do êxito nas tarefas e compromissos que abracem.
govêrno.
Surpreendendo a discórdia, permanece com a *
verdade e aclara o caminho, mas emite pensamentos
de paz, no rumo dos irmãos em contenda; e, se podes Seja a quem seja, auxilia como e quanto pude-
falar, pronuncia a frase edificante que consiga ves, a fim de que todos os que se comunicam contigo
ajudar a extinguir os focos de perturbação ou dese- permaneçam em paz e alegria.
quilíbrio.
* *
Renteando com alguma criatura menos feliz, Cada consciência, na Excelsa Criação de Deus,
por maiores sejam os motivos que a tornem pouco * É núcleo de vida independente na Vida Imperecível.
simpática, rememora os vínculos de fraternidade que
*
nos unem fundamentalmente uns aos outros e pro-
cura ampará-la mentalmente, abençoando-lhe a pre-
4 Reflete na importância de tua própria imorta-
sença com silenciosas mensagens de amor e reno-
vação. lidade e recorda, onde estejas, que a paz de teu am-
* biente começa invariâvelmente de ti.
RA gem
Y
Assunto de todos
Efetivamente não dispões do poder de
improvi-
sar a paz do mundo; entretanto, Deus
já te conce-
deu a faculdade de renunciar à execução dos
próprios
desejos, em favor da trangiiilidade dêsse
ou daquele
ente querido, que depende de tua abne
gação para ser
mais feliz.
*
=S8—
* *
Não reténs o dom de te fazeres ouvir indefini- Não logras trazer o Sol para clarear os cami-
damente por todos, em todos os recantos do orbe, nhos entenebrecidos durante a noite, mas podes acen-
no levantamento do bem; todavia, a Sabedoria Infi- der uma vela e rechaçar a escuridão.
nita já te confiou o benefício das letras, com as quais
podes gravar os teus pensamentos nobres, inspirando *
bondade e segurança em tuas áreas de ação.
Realmente, por enquanto, nenhum de nós — os
* Espíritos em evolução na Terra — pode jactar-se de
ser uma enciclopédia de talentos para realizar tôdas
Não tens contigo os elementos precisos para as operações do Bem Universal, ante as Leis de
sustentar a harmonia, nos lugares onde a Humani- Deus, mas, ajustados às Leis de Deus, todos já pos-
dade surge ameaçada de caos e perturbação, mas o suímos recursos para evolver na direção do Bem-
Amor Supremo já te entregou a possibilidade de -Maior, fazendo o bem que podemos fazer.
manter a, ordem, quando não seja dentro da própria
casa, pelo menos no espaço diminuto em que te de-
dicas ao trato pessoal.
ei
8
Obstáculos
pop
t
+
a visita inesperada; a
DOADORO Omático Tôda vez que O. bstáculos se nos interponham
*
1 aossemelhantes, queredundará
Muitos que nos chegam dos entes queridos, quais sempre embenefício a nós mesmos, peçamos o Auxi-
êstes: À lio Divino, através da precesilenciosa, e atendamos
a oposição dos pontos de vista; a todos aquêles que nos digam respeito à trangiili-
a incompreensão; dade da consciência, mas, à frente de quaisquer
o apêlo insistente a regozijos menos felizes; outros, sem qualquer fundamento sério na vida espi-
ses K i lei or:
a dificuldade, em comum, que exige apoio. ritual, tenhamos suficiente c: agem. para romper
P'
com êles, na certeza de que, com a Bênção de Deus,
* saberemos atravessar tôdas as crises e empeços da
luta cotidiana, se nos dispusermos a trabalhar,
Os que se originam no grupo de trabalho:
o azedume dos companheiros;
a ausência de concurso fraterno;
a crítica destrutiva;
a falta de entendimento.
— 88 — — 89 —
9
O próximo e nós
Esperas ansiosamente encontrar o Senhor e um
dia chegarás à Divina Presença; entretanto, antes
de tudo, a vida te encaminha à presença do próximo,
porque o próximo é sempre o degrau da bendita
aproximação.
*
dife
qe
tico, o próximo é igualmente o homem que nunca vis-
te, tanto aquêle que te fixa indiferente em qualquer
canto da rua. É a criança que passa, o chefe que te
exige trabalho, o subordinado que te obedece, o
sócio de ideal, o mendigo que te fala a distância. .
É a pessoa que te impõe um problema, verifi-
cando-te a capacidade de auxílio; é quem te calunia,
medindo-te a tolerância; quem te oferece alegria,
anotando-te o equilíbrio; é a criatura que te induz
à tentação, testando-te a resistência... E o compa-
nheiro quete solicita concurso fraterno, tanto quanto
o inimigo que se sente incapaz de pedir-te o mais
ligeiro favor. 10
Às vêzes tem um nome familiar que te soa do-
cemente aos ouvidos; de outras, é categorizado por Ações e reações
ti à conta de adversário que não te aprova o modo
de ser. Em suma, o próximo é sempre o inspetor da Ante a coleção das boas ações de alguém é for-
vida que nos examina a posição da alma nos assuntos çoso se lhe analisem igualmente as reações diante
da Vida Eterna. Entre êle e nós se destacam sempre da vida. Um e outro lado do bem.
a necessidade e a oportunidade a que se referia Jesus
na parábola inesquecível. %
- Istoporque o Bom Samaritano foi efetivamente
O socorro para irmãocaídona estradade Jerusa: Doarás o prato substancioso a quem te bate à
'ó,mas O irmão tombado no camini porta em penúria; mas não se te azedará o coração,
de Jerusalém para Jericó foi, para o Bom Samari- 5 se o beneficiário te fere com palavras de incompreen-
ano,|o ponto de apoio para mais um degrau de são e desequilíbrio.
avanço, no caminho para o encontro com Deus. Ofertarás tua própria alma, a favor dos amigos,
aos quais te devotas; entretanto, se algum dêles te
malversa os tesouros afetivos que lhe puseste ao
dispor, abençoá-lo-ás, como sempre o fizeste, con-
ca AD cm es ás
quanto nem sempre lhe possas compartilhar, de ime-
Pelas reações somos vistos em nossa estrutura
diato, a intimidade ou a convivência.
autêntica. E
% *
*%
mas dE ss
al
Acusação indébita
rá: — 49 —
12
Segurança
asi
atribuir a outrem a culpa dos pesares que nos desa- zemos em nós, por injunções da Contabilidade Divi-
justam as províncias da alma e sim a nós, que não na, transportada de existência para existência, assim
vigiamos suficientemente a trangiiilidade de cons- como determinada conta é transferida de livro para
ciência. livro, na Contabilidade do Mundo, conforme os débi-
* tos que assumimos.
*
h Por trás do sofrimento a se nos originar do
j orgulho ferido, está simplesmente a paixão pelas A vista disso, encontramos conosco um só pro-
aparências a que ainda se nos afeiçoa o sentimento blema fundamental — nós em nós mesmos.
de superioridade ilusória. Aprendamos a conhecer-nos e conheceremos 03
outros.
* Retifiquemos a nossa vida por dentro de nós e
a vida por fora se nos revelará sempre por mara-
Ante as nossas queixas, em tôrno da ingratidão, vilha de Deus.
ip va essência existe apenas a incompreensão que, por
enquanto, nos assinala o modo de ser, a exigir dos
companheiros de experiência devoções e atitudes
para as quais não se mostram ainda amadurecidos
ou indicados.
*
EBÓr=s
14
Tribulações
= BD:
Se a lâmpada se negasse a suportar a carga de Recordemos a águia nascitura.
fôrça que gradativamente a consome, não se faria Nãofôsse o rompimento do invólucro que a cons-
luz dissolvendo as trevas. tringe, não desenvolveria as próprias asas para ga-
Se a criança não se desenvolvesse, transforman- nhar as alturas.
do-se em adulto, a ingenuidade jamais daria lugar Nãoexistisse o sofrimento que nos estilhaça a
à experiência. crosta da personalidade egoística, não encontraría-
* mos caminho para elevar-nos à felicidade da vida
eterna.
Assim, em todos os distritos da edificação e do
sentimento.
Se a cultura não crescesse, não haveria pro-
gresso,
Et Se a teoria não avançasse para a realização,
nunca passaria de um montão de palavras.
80 ==
15
Agressores e nós
O macde
dão verdadeiro exige operações profundas nas estru- Deus desculpas para as nossas próprias falhas, antes
turas da consciência. de as rogar para os nossos ofensores, e repetiremos
* com tôdas as fôrças do coração:
“Perdoai, Senhor, as nossas dívidas assim como
Se a injúria nos visita o cotidiano, pensemos perdoamos aos nossos devedores!”
em nossos opositores na condição de filhos de Deus,
tanto quanto nós, e, situando-nos no lugar dêles,
analisemos o que estimaríamos receber de melhor
das Leis Divinas se estivéssemos em análogas cir-
cunstâncias.
À luz do nôvo entendimento que nos repontará
dos recessos da alma, observaremos que muito difi-
cilmente estaremos sem alguma parcela de culpa nas
ocorrências desagradáveis de que nos cremos vítimas.
Recordaremos, em silêncio, os nossos próprios
impulsos infelizes, as sugestões delituosas, as peque-
nas acusações indébitas e as diminutas desconside-
rações que arremessamos sôbre determinados com-
panheiros, até que êles, sem maior resistência, diante
de nossas mesmas provocações, caem na posição de
adversários perante nós.
Efetuado o auto-exame, não mais nos permiti-
remos qualquer censura e sim proclamaremos no co-
ração a urgente necessidade de amparo da Miseri-
córdia Divina, em favor dêles, e a nosso próprio
benefício.
Então, à frente de qualquer agressor, não mais
diremos no singular: “eu te perdoo”, e sim reconhe-
ceremos a profunda significação das palavras de
Jesus na oração dominical, ensinando-nos a pedir a
BA = 6 —
16
Inquietação e renovação
67
*
— 69 —
Erg
*
Ésse se viu defrontado por obstáculos que não
logrou vencer; aquêle entrou a experimentar enfer-
midade complexa; outro não achou em si a fôrça
necessária para garantir a própria esperança, e outro
ainda passou imperceptivelmente a faixas de obses-
são oculta. E se integramos determinada equipe de
trabalho, como condenar os companheiros doentes
ou acidentados em serviço?
Claro que, em se verificando isso, nos cabe o
dever de entregá-los a organizações capazes de res-
taurá-los, e continuar trabalhando, substituindo-os,
quanto nos seja possível, na emprêsa em andamento. 18
*
Petição e resposta
Diante dos amigos que nos deixam nas frentes
da luta edificante, procuremos honrá-los e aben- Entre o pedido terrestre e o Suprimento Divino,
goá-los com os nossos melhores pensamentos de ca- é imperioso funcione a alavanca da vontade humana,
rinho e de gratidão. E reconhecendo, acima de tudo,
com decisão e firmeza, para que se efetive o auxílio
que nos achamos todos submetidos à Sabedoria e à
solicitado.
Misericórdia do Senhor, compete-nos a obrigação de
compreender-nos e auxiliar-nos, uns aos outros, em Buscando as concessões do Céu, desistamos de
quaisquer circunstâncias, na certeza de que, se o lhes opor a barreira dos nossos caprichos próprios.
Senhor nos permite a mudança de atividade quando
*
assim desejamos — e já nos achamos credenciados
para colaborar com êle, nas construções do Evan-
Suplicamos no mundo: Senhor, dá-nos a paz.
gelho —, isso se verifica a fim de que aprendamos,
to e
na escola da experiência, a servi-lo na Obra de Re- Se persistimos, no entanto, a remoer confli
o
denção e Aperfeiçoamento do Mundo, sempre mais, ressentimento, cozinhando mágoas e esquentand
-
e melhor. desarmonia, decerto que a trangiilidade só encon
= 0 a
trará caminho para morar conosco, quando tivermos Confiemos em Deus e supliquemos o amparo de
esquecido as farpas da dissensão. Deus, mas, se quisermos receber a Bênção Divina,
* procuremos esvaziar o coração de tudo aquilo que
discorde das nossas petições, a fim de oferecer à
Imploramos: Senhor, dá-nos saúde. Bênção Divina clima de aceitação, base e lugar.
Se continuamos, porém, acalentando sintomas
e solenizando quadros mentais enfermiços, é indis-
cutível que o remédio só terá eficácia, em nosso auxi-
lio, quando estivermos decididos a liquidar com as
idéias de lamentação e doença.
*
Pedimos: Senhor, dá-nos prosperidade.
Mas se teimamos em dilapidar o tempo, recla-
mando contra o destino e hospedando chorosas re-
beldias, é forçoso reconhecer que só adquiriremos
progresso e reconfôrto, quando largarmos queixa e
azedume, concentrando esfôrço em melhoria e tra-
balho.
*
Ega: q 08
19
Conquista íntima
Todos os estados enfermiços da alma se asseme-
lham, no fundo, aos estados enfermiços do corpo, so-
licitando remédio adequado que lhes patrocinea cura.
E a impaciência que tantas vêzes gera rixas inú-
teis é um dêles, pedindo o específico da calma que a
desterre do mundo íntimo.
Como, poré ter. e juando somos
impulsivos por vocação ou por hábito?
Justo lembrar que assim como nos acomodamos,
obedientes, para ouvir o professor trazido a ensi-
nar-nos, é forçoso igualmente assentar a emotivi-
dade, na carteira do raciocínio, a fim de educá-la,
educando-nos; e, aplicando os princípios de frater-
=D —
nidade e de amor 'que abraçamos, convidaremos os
nossos próprios sentidos à necessária renovação.
Feito isso, perceberemos que todo instante de
turvação ou desequilíbrio é instrumento de teste para
avaliação de nosso próprio aproveitamento.
og mnfipias
*
22
Ensinamento espírita
Dividimos o prato com os irmãos em penúria,
extinguindo o suplício da fome.
Dividimos o vestuário com os que sofrem nudez,
para que o frio não lhes anule a existência.
Providenciamos remédio em favor dos enfermos
desamparados.
Partilhamos o teto com os que vagueiam sem
rumo.
RD
Quanto mais se adianta a civilização mais se
nos desdobram os bens da vida.
*
Imperioso lembrar que é necessário distribuir
também os valôres da alma,
Nós, os tarefeiros desencarnados e encarnados
da Doutrina Espírita, em plena renovação da Terra,
não podemos olvidar que é preciso repartir o conhe-
cimento superior, ums
Saibamos repartir, através da palavra e da ação,
da atitude e do exemplo, o ensinamento espírita à
luz do Evangelho do Cristo, imunizando a vida ter- 23
restre contra as calamidades de ordem moral.
Nós que levantamos a escola para remover as Auto-aprimoramento
sombras do cérebro, atendamos à educação espiri-
tual que dissipa as trevas do coração. Tanto quanto sustentamos confidências menos
felizes com os outros, alimentamos aquelas do mes-
mo gênero de nós para nós mesmos.
Como vencer os nossos conflitos interiores? De
que modoeliminar as tendências menos construtivas
que ainda nos caracterizam a individualidade? — in-
dagamo-nos.
De que modo esparzir a luz se muitas vêzes
ainda nos afinamos com a sombra?
«El-perdemos tempo longo na introspeccãe*sem
proveito, da qual nos afastamos insatisfeitos -ous
tristes. -
Pondere mos, entretan to, que se os doentes esti;
vessem proibidos de trabalha r, segundo as possibi-
Bm
lidades que lhes são próprias, e se os benefícios da Jesus, o Mestre dos mestres, apresenta uma
escola fôssem vedados aos ignorantes, não restaria chave simples para que se lhe identifiquem os legí-
à civilização outra alternativa que não a de se extin- E seguidores: “conhecê-los-eis pelos frutos”.
guir, deixando-se invadir pelos atributos da selva. Observemos o que estamos realizando com o
tesouro das horas e de que espécie são as nossas
* ações, a benefício dos semelhantes. E, procurando
aceitar-nos como somos, sem subterfúgios ou esca-
Felicitemo-nospelofato dejá conheceras nossas
patórias, evitemos estragar-nos com queixas e auto-
r
importante no progresso espiritual, porque, com isso, condenação, diligenciando buscar, isto sim, agir,
servir e melhorar-nos sempre.
já não mais ignoramos onde e como atuar em auxílio
Em tudo o que sentirmos, pensarmos, falarmos
da própria cura e burilamento.
ou fizermos, doemos aos outros o melhor de nós,
Que somos espíritos endividados perante as Leis
reconhecendo que, se as árvores são valorizadas
Divinas, em nos reportando a nós outros, os compa-
nheiros em evolução na Terra, não padece dúvida. pelos próprios frutos, cada árvore recebe e receberá
invariâvelmente atenção e auxílio do pomicultor,
Urge, porém, saber como facear construtiva-
mente as necessidades e problemas do mundo íntimo.
Reconhecemo-nos falhos, em nos referindo aos
l conforme
a os frutos que venha a produzir.
a E Biel:
24
Vantagens ocultas
Rai,
Não nos propomos a louvar situações embara- cial dos males menores de hoje, e reconhecerás que
cosas e nem a elogiar os fabricantes de problemas, todo contratempo aceito com paciência e serenidade
mas é preciso reconhecer as vantagens ocultas de- é sempre toque do amor de Deus, alertando-nos o
correntes das provações que nos visitam. coração e guiando-nos o caminho.
Quem conseguiria configurar o abismo a que
seríamos arrastados pelos caprichos, aos quais muitas
vêzes nos entregamos, confiantemente, se a desilusão
não viesse despertar-nos?
Quem poderia medir os espinheirais de discór-
dia em que chafurdaríamos o espírito, na equipe de
trabalho a que pertencemos, se lutas e lágrimas so-
fridas em comum não nos ensinassem o benefício
do entendimento e da união?
*
00 — —9g—
MENPOoeatre rs
25
Credores sempre
108
Existem na Terra os que asseguram que a co-
munhão afetiva entre duas criaturas é incompatível
com os serviços de fraternidade e elevação, sem se
recordarem de que dispõem de um corpo em favor
da própria evolução, à custa de pai e mãe que se
puseram a servi-los, através da comunhão afetiva,
cujo valor pretendem desconhecer.
Que se corrijam as manifestações poligâmicas,
em nome do amor, é providência justa; entretanto,
condenar a ligação afetiva, entre os sêres que sabem
honrar os compromissos que assumem e da qual se
derivam tôdas as civilizações existentes no Planêta,
seria renegar a fonte da própria vida, que nos em- 26
presta a vida na Terra, em nome de Deus.
* Decisão e vontade
Pais e mães, como forem e onde estiverem, são
Incerteza parece coisa de pouca monta, mas é
e serão sempre credores respeitáveis nos domínios
da existência, principalmente para quantos se lhes assunto deimportância fundamental no caminho de
erigem na condição de filhos e descendentes. cada um.
*
Decerto que os filhos nem sempre se harmoni-
zam com os pais nos ideais que abraçam, como tam- As criaturas entram na instabilidade moral,
bém nem sempre os pais se harmonizam com os habituam-se a ela, e passam ao domínio das fórças
filhos, nos propósitos a que se afeiçoam, — de vez negativas sem perceber. k
que no campo da alma cada Espírito é um mundo Dizem-se confiantes pela manhã e acabam inde-
por si —; no entanto, é tão significativa a função cisas à noite,
dos progenitores, nas lides terrenas, que a voz do Fregiientemente rogam em prece:
Mundo Maior, ouvida por Moisés, no lançamento das — Senhor! Eis-me diante de tua vontade!...
Leis Divinas incluiu, entre os itens mais importantes Mostra-me o que devo fazer!...
para felicidade do homem na Terra, a legenda ines- E quando o Senhor lhes revela, através das cir-
quecível — “honrarás pai e mãe”. cunstâncias, o quadro de serviço a expressar-se, con-
E UDAS RD
forme as necessidades a que se ajustam, exclamam *
em desconsôlo:
— Quem sou eu para realizar semelhante ta- Trabalho, ação,aprendizado,melhoria!
refa? “Não te ponhas à espera dêles sob a imaginária
Não tenho fôrças. incapacidade de procurá-los, à vista de imperfeições
e defeitos que te marcaram ontem.
Ai de mim que sou inútil!...
Realização pede apoio da fé.
Sabem que é preciso servir para se renovarem,
Mãos à obra.
mas'paradoxalmenteesperamservir. Tudo o que serve para corrigir, elevar, educar
“Dispõem de verbo fácil e muitas vêzes se pro-
e construir, nasce primeiramente no esfôrço da vo:
clamam inabilitadaspara falar aúxiliando a alguém
tade unida à decisão.
nas construções do Espírito.
Possuem dedos ágeis,quais filtros inteligentes
engastados “nas mãos; entretanto, costumam asseve-
rar-se inseguras no RRençãs, das boas obras.
na assimilação “delivros nc
mo para O “dia seguinte,
volvem à estaca zero, à maneira de viajante que de-
siste de avançar nos primeiros passos de qualquer
jornada.
Louvam na rua o equilíbrio e a serenidade e, às
vêzes, dentro de casa, disputam campeonatos de
irritação.
O dever jaz à frente, a oportunidade de eleva-
ção surge brilhando, os recursos enfileiram-se para
o êxito e realizações chamam urgentes, mas prefe-
rem a fuga da obrigação sob o pretexto dequeé
preciso cautela para evitar o. mai
francamente lhes bate à porta.
a BB OT
at
Lutas na equipe
Qual ocorre na turma de escola, o atormentado
momento da auscultação de valôres chega sempre
para a equipe de ação espiritual.
— Db
Laboriosa. travessia de atoleiros do sentimento. Somos ainda no mundo Espíritos imperfeitos e,
Verificação de pontos fracos. sem a dificuldade, de nenhum modo conseguiríamos
Contagem de perdas e danos depois dos aciden- segurança e auto-superação.
tes de natureza moral. Convençamo-nos de que a crise é a mestra da
Chegada a ocasião perigosa, ouvem-se escapa- experiência e sem experiência, em qualquer emprêsa
tórias apressadas: edificante da Terra, é impossível melhorar e com-
— Não tenho culpa. preender, servir e perseverar.
— Não é comigo.
— Estou fora.
— Nada sei.
A organização se converte para logo em viveiro
de farpas magnéticas, conturbando e ferindo os pró-
prios componentes.
Entretanto, é preciso contar com isso.
Construção exige marteladas.
Aprendizado pede demonstrações.
Obstáculo é o metro da resistência.
Tribulação é cadinho da fé.
Nem azedume, nem irritação.
No instante do testemunho, saibamos simples-
mente reparar o caminho estragado e seguir adiante.
*
— 100 — — 101 —
28
Imperfeitos, mas úteis
— 103 —
Par
e em que se aperfeiçoa, a fim de senhorear os re- Todos nós, espíritos em evolução no Planêta,
cursos da mente e da natureza? somos ainda imperfeitos, mas úteis.
*
*
Se ainda perguntas pela ação que te compete
na seara do bem, toma lugar na caravana do serviço, É certo que não nos é lícito alardear virtudes
consagrando alma e tempo ao concurso que lhe pos-
que não temos e nem fantasiar talentos que nos
samos prestar, e, sustentando o devido respeito aos achamos ainda muito longe de conquistar, mas todos
missionários de cúpula no levantamento do Mundo
somos chamados a contribuir no bem geral, por-
Melhor, abracemos com alegria os nossos deveres nos quanto, assim como o minério bruto se separa da
alicerces. ganga, ao calor de alta tensão, de modo a“conver-
Para isso, no entanto, para. que te desincumbas
ter-se em coluna da civilização e nervo de progresso,
das próprias obrigações, não requisites nomeação
também nossa alma, depurada na forja acesa do ser-
particular. viço ao próximo, transforma-se, a pouco e pouco, em
Apresenta-te simplesmente no campo das boas
veículo de amor e canal de sublimação.
obras e começa fazendo algo em favor de alguém.
— 107 —
auxílio que alguém consiga providenciar, a favor de
te esperam algumas poucas palavras de afeto e en-
alguém.
tendimento daqueles a quem mais amam.
*
E
Qual acontece nos planos da natureza, onde a
semente é o traço de ligação entre a plantação e a Não desprezes o pouco que se possa fazer pela
colheita, nas esferas do Espírito a migalha é o agente felicidade dos semelhantes, recordando que mais
intermediário entre o sonho e a realização. vale um pão nas horas de necessidade e carência
que um banquetenos dias de saciedade e vitória.
*
Onde o sábio que houvesse iniciado o caminho Se não podes entender o maravilhoso serviço
da cultura, sem as letras do alfabeto, ou o gênio que se atribui à migalha, medita nas lições inces-
musical que atingisse a culminância artística, sem santes da vida. E compreenderás, por fim, que a es-
se haver disposto a começar a própria cultura pelas trêla mais fascinante do firmamento, conquanto se
sete notas? revele como sendo um espetáculo do Divino poder,
* nas trevas da noite não consegue penetrar a chou-
pana isolada onde um coração de mãe suplica pela
O prato de alimento que ofereces será talvez o presença de Deus e aí desempenhar a bendita missão
recurso providencial que impedirá a queda dêsse ou de uma vela.
daquele companheiro, na curva descendente para a
enfermidade irreversível, e a alegria que proporcio-
nas a uma criança pode criar nela a inspiração do
bem para a vida inteira,
Por outro lado, há doentes que, embora garanti-
dos no campo econômico pela base de milhões, apenas
se aliviam com o apoio de um comprimido salvador,
e criaturas outras que, apesar de guardarem posses
imensas, a fim de serem realmente felizes tão sômen-
— 108 — as 100
30
Dinheiro amigo
— tl —
Fregiientemente, a quantia que julgas modesta de solução urgente, que varam humilhação e penú-
e sem qualquer significação, se aplicada a benefício ria, que sofrem doença com abandono ou que se es-
de outrem, pode ser transubstanciada no reconfôr- tiram nas trilhas de provação, sem ânimo e sem
to e na bênção de muitos. teto, e reconhecerás que a moeda empregada a ser-
viço do bem pode ser comparada a um raio de luz
*
do Céu que verte de Mais Alto, ao encontro da lá-
É inegável que inúmeros de nossos irmãos da grima na Terra, a fim de transformá-la em bênção
Humanidade não compreendem ainda a missão bene- de esperança e de amor, na edificação de um mundo
mérita da riqueza material, dissipando-a sem eleva- mais feliz.
ção mem grandeza, tanto quanto existem outros
muitos que desconhecem o valor do corpo, dilapi-
dando-lhe as energias sem entendimento ou proveito.
Gradativamente, porém, as criaturas observarão a
importância do dinheiro, à margem das próprias ne-
cessidades, por instrumento potencial de trabalho e
educação, progresso e beneficência, à espera de
nossas resoluções para construir e servir.
— 112 — — 113 —
31
Penúria de espírito
Acreditarás talvez que nada possuis para divi-
dir nas tarefas do bem; no entanto, pensa naqueles
cujas provações foram somadas até o resultado da
angústia extrema e cujos sofrimentos podes dimi-
nuir, através da multiplicação dos teus gestos de
amor.
Não só isso.
Coloca-te, sinceramente, no lugar dêles.
— 115 —
de afeto que alguém te pudesse oferecer, repartindo cente as melhores possibilidades da reencarnação
contigo algum saldo de tempo. promissora!...
*
Se estivesses na posição do obsidiado infeliz,
com que reconfôrto recolherias as ligeiras instruções Comumente admitimos que, a rigor, a obra de
de algum companheiro que viesse a destacar humil- assistência é trabalho tão-sômente atribuível às
de parcela do próprio conhecimento a fim de su- fôrças administrativas do campo oficial através da
prir-te a necessidade de paz e orientação!... conjugação de verbas gigantescas que suprimam as
Em semelhante assunto, ao lado da penúria ma- exigências imediatas do corpo.
terial, consideremos aquela outra, a penúria de espí- Ainda assim, por enquanto as exigências da
rito, para verificar que a divisão do entendimento alma sobram em grande número.
e da bondade é recurso a ser aplicado, incessante-
mente, na contabilidade da vida!... *
— 116 — — 117 —
32
Prevenções
— 119 —
Esse amigo ter-nos-á omitido o nome para de- Dever cumprido.
terminada manifestação de alegria... Trabalho à frente,
Outro companheiro nos haverá negado a sauda- E, fazendo todo o bem que se nos faça possível,
cão que lhe endereçamos com frase amistosa... por todos os modos justos, em tôdas as ocasiões, com
Pessoa querida passou indiferentemente por nós todos os recursos ao nosso alcance e para com tôdas
com o semblante carregado de preocupação ou aze- as criaturas, nunca nos previnamos contra quem
dume... quer que seja, porque os pensamentos dos outros
Certo colega terá erguido demasiadamente a pertencem a êles e não a nós.
voz, ferindo-nos a sensibilidade, por bagatelas...
E caímos nos excessos de imaginação, fanta-
siando ofensas que não existem.
Confiança em Deus.
Consciência tranquila.
E — 121 —
e na 188
Dentre os obreiros
Dos obreiros que se te fizeram colaboradores e
amigos, no campo do bem, conhecerás muitos dêles
na condição de representantes de faixas diversas
da evolução humana:
começamentusiásticamente, na
trilha da obra, lançando arrojados planos de ação,
e abandonam o apostolado nos alicerces, com receio
do Sacrifício;
Os que chegam otimistas, louvando as perspecti-
vas do trabalho, e deixam a tarefa, assim que lhe
observam a complexidade e a extensão;
os que recolheram benefícios da seara e regres-
sam a ela, prometendo auxílio e reconhecimento, mas
largamna, às
vêzes improviso, tão logo se vejam
— 128 —
chamados a aprender quanto custa o esfôrço da
sementeira;
os que formulam projetos avançados de reno-
vação, sob o pretexto de se atender ao progresso, e
retiram-se quando observam quanto suor e quanta
distância existem sempre entre a teoria e a reali-
zação;
os que supõem na gleba um filão de recursos
fáceis e fogem dela logo que tomam pessoalmente
o pêso da charrua de obrigações que lhes compete
movimentar.
Entretanto, ao lado dêsses cooperadores, sem
dúvida respeitáveis, mas ainda inabilitados para os 34
compromissos de longa duração, encontrarás aquêles
outros, osque conhecem a importância da paz de Escândalo e nós
espírito e não se “arredam da empreitada que lhes
“coube, prosseguindo no desempenho dos deveres que Acalmar-nos, a fim de trabalhar e servir com
abraçaram, ainda mesmo quando isso lhes custe o segurança será sempre o processo mais eficiente
“pão amassado com lágrimas, nos testemunhosde fé para liberar-nos da influência de escândalos, quais-
e abnegação, dia por dia. quer que êles sejam.
« Forma entre êsses que se mostram decididos a *
— 124 — — 125 —
caríamos o fogo de nossas próprias inquietações aos de que somos chamados nas áreas do agora a viver
entes que mais amamos. um dia de cada vez.
Importante aceitar nossas culpas, mas desacon- Erros, teremos perpetrado inúmeros.
selhável acomodar-nos voluptuosamente com elas, Débitos, temo-los ainda enormes.
sem a mínima diligência para extinguir-lhes os de- Entretanto, se soubermos empregar com crité-
sastrosos resultados. rio e equilíbrio os instrumentos de que dispomos,
* não há tempo a desperdiçar com lamentos inúteis,
Queixar-se alguém de si próprio, uma, duas, de vez que, quanto mais quisermos aprender e tra-
três vêzes, quanto às dívidas e defeitos de que se balhar, compreender e servir, mais alto e mais belo
lhe onere o caminho, será claramente compreensível, se nos fará o caminho na direção da Vida Melhor.
mas lastimar-se, todos os dias, e acusar-se, em tôdas
as circunstâncias, sem qualquer esfôrço para melho-
rar de situação, pode transformar-se em atitude
compulsiva, gerando enfermidade e perturbação.
*
— 129 —
x
x
Diante de qualquer pessoa, seja quem seja, in-
elina-te à bondade e começa por endereçar-lhe um
Compadece-te de quantos te procuram, mergu- pensamento de simpatia.
lhados em dúvida ou desespêro. x
Éles não aguardam de nós um milagre, cuja
existência não admitem. Procuram simplesmente a Se renteias com alguém que admiras pelas vir-
caridade de uma palavra compreensiva ou um gesto tudes que lhe exornam o caráter, pondera os riscos
de paz que lhes propiciem renovação e bom ânimo. n que essa criatura se vê exposta pela altura a que
Em suma, aspiram tão-somente a saber que não Ho guindou e, calculando os sacrifícios que terá ela
se encontram sôózinhos e de que Deus, por intermé- foilo para alcançar as responsabilidades em que se
dio de alguém, não lhes terá esquecido as necessi- nilua, oferece-lhe apoio, para que não se lhe desa-
dades do coração. finem as cordas da alma.
A frente de outra pessoa que consideres errada,
com mais razão orarás por ela, rogando o auxílio
— 130 —
— 1351 —
da Vida Maior, em seu favor, a fim de que se lhe nós próprios fardos de angústia suficiente para su-
refaçam as fôrcas. plício do coração.
*
Farás ainda mais.
Meditarás nas muitas vêzes em que essa cria- Docemos a quantos se abeirem de nós o melhor
tura haverá. sofrido o impacto das tentações que lhe que pudermos: o entendimento e a fraternidade, a
assaltaram a estrada e não acharás motivo para
boa palavra e o serviço nobilitante.
estranheza ou condenação se refletires nas lágrimas Convençamo-nos todos de que todos os males,
que terá ela vertido, até que a tortura mental lhe
oy nossos e os dos outros, ficarão um dia para trás,
impulsionasse o coração para o colapso das energias
em definitivo. Tôda sombra chega e passa à feição
morais em que se escorava dificilmente.
de nuvem perante o sol. Permanecerá no Universo,
acima de tudo e para sempre, o Sol da Providência
x
Divina. E na luz da Providência Divina todos os
Todos somos defrontados no cotidiano por inú- mundos e todos os sêres se encadeiam na corrente
meras pessoas que a vida nos traz à observação. do amor eterno, em permanente e vitoriosa subli-
mação.
Recebamo-las tôdas na condição de criaturas
irmãs, portadoras de recursos e fraquezas, esperan-
ças e sonhos, tarefas e lutas, problémas e dores
semelhantes aos nossos.
— 132 — — 133 —
37
Taxa de sombra
— 135 —
Reflitamos nisso, podando as aflições que se nos Achar-nos-emos nos obstáculos da madureza
amontoam. em tôrno das dificuldades naturais. extrema do plano material...
Se aceitamos o desgaste orgânico, sem deixar
x
o trabalho que se nos faça possível, na seara do bem,
Teremos renascido na Terra com determinado u mais avançada senectude ser-nos-á período pre-
problema físico ou psicológico... cioso de meditação e ajuste espiritual.
Se o admitimos por lição amiga ou contrôle edi-
ficante, para logose transforma em bênção de auxi- *
*
l
— 136 — — 137 —
38
Verdade e amor
— 139 —
E
— 140 —
— 141 —
39
Em regime de fé
— 143 —
ção definindo a confiança magnêticamente dirigida;
o heliotropismo expressando a confiança no impulso,
e a inteligência rudimentar exprimindo-se em grau
determinado da confiança instintiva.
— 144 — — 145 —
gos, à frente do próximo, se façam corretamente A Terra, porém, nos pede cooperação no levan-
cumpridos.
tamento do bem de todos e a ordem não é deserção
a
e sim adaptação. Em suma, estamos chamados à
O mundo, em todo tempo, é uma casa em re- vivência no mundo, a fim de compreendermos e me-
forma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os lhorarmos a vida em nós e em tôrno de nós, servindo
movimentos, através de metamorfoses e dificuldades ao mundo, sem deixarmos de ser nós mesmos, e bus-
educativas. cando a frente, mas sem perder o passo de nossos
x* contemporâneos, para que não venhamos a correr O
risco de seguir para frente demais.
O progresso é um caminho que avança. Daí, o
imperativo de contarmos com oposições e obstáculos
tôda vez que nos engajemos na edificação da felici-
dade geral.
Omissão, no entanto, é parada significando
recuo.
Entendamo-nos na posição de obreiros, sob a
pressão de crises renovadoras.
— 146 — — 147 —
41
= Paciência e vida
— 149 —
Aprendemos a suportar, com serenidade e enten- Proclamemos e ensinemos quanto nos seja pos-
dimento, prejuízos enormes da parte de amigos, nos sível os méritos da paciência; no entanto, examine-
quais depositávamos confiança e carinho, buscando mos as próprias reações da experiência íntima à
encontrar o modo mais seguro de ajudá-los para o frente de quantos nos compartilham a luta cotidia-
resgate preciso e, muitas vêzes, condenamos àspe- na, na condição de sócios da parentela e do traba-
ramente pequenas despesas naturais de entes que- lho, do ideal e das tarefas de cada dia, e pergunte-
ridos, credores insofismáveis de nosso reconheci- mos com sinceridade a nós próprios se estamos
Eesti
mento e ternura. usando de paciência para com êles e para com todos
* os outros companheiros da Humanidade, assim como
estamos sendo incessantemente tolerados e ampa-
A tolerância para com superiores e subalternos, rados pela, paciência de Deus.
»
colegas e associados, familiares e amigos íntimos é
realmente o recurso da vida em que se nos erige 0
metro do burilamento moral. Isso porque, conquanto
a beneficência se mostre sempre sublime e respeitá-
vel, em tôdas as suas manifestações e atributos, é
sempre muito mais fácil colaborar em campanhas
públicas em auxílio da Humanidade ou prestigiar
pessoas com as quais não estejamos ligados por vín-
culos de compromisso e obrigação, que tolerar com
calma e compreensão os contratempos mínimos e as
diminutas humilhações no ambiente individual.
w ee
as
Paciência, Apr isso nes.em sua, E
alma.
om
— 150 — — 151 —
42
Ação e oração
— 153 —
quilíbrio; todavia, não olvidarás apoiá-lo com segu-
rança e bondade, na recuperação necessária, segundo
os preceitos das ciências espirituais que a Divina
Providência já te colocou ao dispor nos conhecimen-
tos da Terra.
x
— 154 — — 155 —
aos arrastamentos do coração; entretanto, afligi-
dência Divina os guie e esclareça, ampare e ilumine,
mo-nos, como é justo, por almas abençoadas de
reconhecendo que, no íntimo das próprias vidas, são
nosso convívio que aparecem na arena das lutas afe-
todos êles tão livres e responsáveis, diante de Deus,
tivas, suportando conflitos difíceis de carregar.
quanto nós.
Sob a proteção de facilidades transitórias que
nos resguardam a segurança, acalentamos a própria
resistência, diante das tentações que nos enxameiam
a estrada, mas entes queridos haverão tombado em
delingiiência, impulsionando-nos ao anseio de aju-
dá-los na recuperação da própria paz.
Como, porém, auxiliá-los de nossa parte?
Saberíamos, porventura, orientar-lhes o trata-
mento restaurador se ignoramos tôda a extensão e
conteúdo da influência que os precipitou na sombra
mental em que se debatem? E como poderíamos
julgá-los se lhes desconhecemos o drama comovedor,
desde o princípio?
Seria desumano golpear a ferida, sob o pretexto
de socorrer o doente, e não seria lógico traçar dire-
trizes em territórios acêrca dos quais não possuímos
ainda qualquer experiência.
Ante os problemas daqueles que nos rodeiam,
contudo, podemos ouvi-los com paciência e caridade,
doando-lhes esperança e consôlo. E, acima de tudo,,
cabe-nos recordar que a luz da Divina Providência
está em nós, tanto quanto nêles, e que, por isso
mesmo, o máximo auxílio que nos será lícito pres-
tar-lhes será sempre respeitar-lhes as escolhas e
decisões, orando por êles e rogando à mesma Provi-
— 156 — — 157 —
44
Negócios humanos
— 159 —
redução de prejuizos;
instalação de emprêsas;
dificuldades econômicas;
apoio em questões com a justiça;
reivindicações financeiras;
pacificação doméstica;
rearmonização em serviço;
condução de filhos;
amparo ao casamento;
necessidade de companhia;
solução de lutas afetivas.
*
45
Todos os temas do caminho terrestre são res-
peitáveis, repitamos; no entanto, sempre que te sur- Impaciência
jam no dia-a-dia, recorda que são êles os testes da
escola humana em que te encontras, a fim de que Assunto importante nas áreas da paciência: a
aprendas a decidir e a escolher, nas trilhas da exis- cura da impaciência que frequentemente alimenta-
tência, e para que realizes o melhor nas tarefas de mos a detrimento de nós próprios. |
que te deves desincumbir., Se somarmos os dias e os minutos que sacamos
Por semelhante motivo, sempre que problemas nos créditos do tempo, a fim de acalentar irritação
de natureza material te asfixiem no clima das tri- contra nós mesmos, verificaremos que o desespêro
bulações terrenas, não exijas a opinião dos outros, manto mespmiçõo
manifesto ou imanifestose nos erige naexistência
nas responsabilidades que te dizem respeito, e sim em fator de dilapidação, desencadeando enfermidade
recorre à prece, rogando o socorro da Inspiração ou desequilíbrio, desastre ou morte prematura.
Divina para as medidas que te caiba promover ou
patrocinar, de vez que, em qualquer caso de cons- x
ciência, a decisão pertence a cada um de nós, com
as repercussões naturais e justas, diante das Leis E não é só no setor de prejuízo pessoal que o
de Deus. tema nos merece reflexão.
— 160 — — 161 —
A intemperança mental, à frente de nossas fra- N
quezas ou desacertos, gera nos"outros azedume ou
Em ares cena Ero io MP
“desânimo, tristeza ou prevenção, estragando-lhes a peais SS a
Nas horas em que nos conscientizamos, acêrca CORRECHço E costa, eg gana gpaeras opte ia —
EE ee pç eee,
dos erros que nos sejam próprios, acalmemo-nos
E e sem ss
para pensar, ao invés de lastimar-nos sem proveito.
Registar as nossas falhas, diligenciando saná-las aro Ape es treut comprarem NR Ae egsã arm nego Proorantigrasa,
— 162 — — 163 —
gundo as leis que nos regem, estamos sempre no
lugar adequado às necessidades de aprimoramento e
Re espirItual que tos caracterizam: na condi
ão indic m Que devemos estar para o desem-
penho de determinadas obrigações mçlamados a exe-
cu uela tarefa que mais se nos apropri
ao adiantam O conforme o programa tra-
/
de criaturas afins ou menos afins com que nos cabe
desenvolver o mandato que se nos descerra à possi-
bilidade de servir; com os dons e desafios, dificulda-
des e vantagens que nos compete aceitar e manejar
41
no trabalho a que fomos conduzidos em proveito
próprio; e nas atividades justas nas quais encontra- Nossos entes queridos
remos todo o material humano e todos os recursos
circunstanciais de que carecemos para a obra de Um ponto importante, nas relações afetivas: a
pa ra co m os en te s am ad os . Ha bi tu al -
nossa própria ascensão espiritual. nossa atitude
a de di ca çã o, so mo s te nt ad os a es co -
mente, em noss
lh er ca mi nh os qu e su po mo s de va m êl es tr il ha r.
x*
ão es ta ma is do qu e ju st a, po rq ua nt o
Inclinaç
ti va me nt e de se ja mo s pa ra os ou tr os al e-
Asserena-te sempre e abençoa as provas que te muito instin
lh an te s às no ss as . , k
assinalem a estrada, de vez que são essas mesmas grias seme
co ns id er ar , en tr et an to , qu e De us nã o dá
provas que te estruturam o degrau exato que podes Urge
;
e deves transpor na conquista da própria felicidade, cópias.
pé s à ca be ça e de br aç o a br aç o, ca da cr ia -
ante a Vida Maior. Dos
um mu nd o po r si, gr av it an do pa ra de te rm i-
tura é
nadas me ta s ev ol ut iv as , em ór bi ta s di fe re nt es .
A fa ce di ss o, ca da pe ss oa po ss ui ne ce ss id ad es
orig in ai s e te m o pa ss o ma rc ad o em ri tm o di ve rs o.
x*
— 164 — — 165 —
A vida, como sucede à escola, é igual para todos
nos valôres do tempo; no entanto, cada aprendiz da
experiência humana, qual ocorre no educandário,
estagia provisôriamente em determinado caminho de
lições.
*
Aquêle companheiro terá tomado corpo na Terra
a fim de casar-se e construir a família; outro, porém,
ter-se-á incorporado no plano físico para a geração
de obras espirituais com imperativos de serviço muito
diferentes daqueles da procriação prôpriamente con-
siderada.
* 48
Essa irmã terá nascido no mundo para a forma-
ção de filhos destinados à sustentação da vida pla-
Atualidade e nós
netária; aquela outra, todavia, terá vindo ao campo so b o im pa ct o do pr o-
Contemplarás o mu nd o,
dos homens a fim de servir a causas generosas em da te mp es ta de su rg e
gresso, observando qu e no bô jo
regime de celibato. do r. u
a presença do tr ab al ho re no va
*
an ia da tr an sf or ma çã o as so pr a
Enquantoa vent
Cada coração pulsa em faixa específica de inte- a na ve te rr es tr e, al te ra nd o- lh e
furiosamente sôbre
rêsses afetivos. s le al da de à fé no S u p r e m o Po de r
os rumos, guardará
Cada pessoa se ajusta a certa função, compreen- que lhe assinala os destinos.
dendo assim, sempre que a nossa ternura se propo- — no ss os ir mã os — , am ed ro n-
Muitos viajores
—
nha traçar caminhos para os entes amados, saibamos rm en ta , pe rg un ta m po r De us , ao
tados diante da to
mc e em
consagrar-lhes, em silêncio, respeitoso carinho, e, se se re nd em à de sc re nç a, te nt an do
passo que outros
quisermos auxiliá-los, oremos por êles, rogando à o na em br ia gu ez do s se nt id os , Gu in a
aniquilar o temp
Sabedoria Divina os inspire e ilumine, de vez que só ss e ac ab ar ; ou tr os se re co lh em à
se o tempo pude
Deus sabe no íntimo de nós todos aquilo que mais sâ ni mo , de si st in do da lu ta co ns tr u-
tristeza e ao de
convém ao burilamento e à felicidade de cada um. a d o s e ou tr os mu it os ai nd a
tiva a que foram cham
— 166 — — 167 —
derivam para a fuga, acelerando os próprios passos,
na direção da morte, qual se a morte não fôsse a
própria vida em si.
A nenhum dêles reprovarás.
x
— 168 — — 169 —
E reconhecendo-se que a luz nasce da fôrca que E a própria Sabedoria Divina nos auxilia a todos
se desgasta, em louvor da cooperação e do benefício, indistintamente, agindo, criando, renovando e subli-
o amor procede do coração que se entrega ao traba- mando com apoio nas horas; sempre que nos veja-
lho para compreender e auxiliar. mos defrontados por dificuldades e incompreensões,
saibamos servir com paciência e aprenderemos que,
x à frente dos problemas da vida, sejam êles quais
forem, não existem razões para que venhamos a
Quando estiveres a ponto de desanimar ante os esmorecer ou desesperar.
empeços do mundo, de espírito inclinado à acusação
e à amargura, lembra-te de Deus cuja presença fulge
semercana
— 170 — — 17 —
50
Mr Na senda diária
Ao re do r de ti, en xa me ia m co ra çõ es se qu io so s
de entend im en to e co la bo ra çã o, a es pe ra re m qu as e
que unic am en te pe lo to qu e má gi co de um a pa la vr a
boa, a fim de se inflamarem nos dons do serviço.
4rement
*
— 173 —
Não admitas a presença do desânimo à tua mega exaustos que te cruzam a estrada e distribui com
de fraternidade e harmonia. êles a paz e a renovação.
Oferece a quantos te busquem alento e convívio Qual acontece com os outros, tens igualmente a
o pão substancioso do entusiasmo que te alimenta tua obra a realizar e a porta do auxílio abre-se de
as realizações. dentro para fora.
Semeia, esperança e coragem no solo do espírito. Se alguém precisa de ti, também precisas de
Recorda a chuva criadora e o orvalho nutriente alguém.
com que a natureza levanta as energias da Terra e Dar será sempre o melhor processo de receber.
oferece aos outros o melhor de ti mesmo.
O próximo é a nossa ponte para o mundo.
Mostra-te agindo e servindo para a vitória do
bem e a tua mensagem será irradiada por todos
aquêles que te assinalem o trabalho ou te escutam
a voz.
Em tôda parte, sentimo-nos à frente da comu-
nidade, à maneira de quem se vê defrontado pela
própria família expectante.
— 174 — — 175 —
menção *
51
Inquietações e complicações
A existência terrestre, no fundo, é um estágio
do espírito imperecível no campo das fôrças físicas
em constante mutação.
Daí as complexidades que apresenta.
x
— 177 —
%
dade e agir para o bem sem gualquer taxa de irrita-
Quantas aflições se nos debitam tnicamente à bilidade ou excitação.
invigilância, seja nos desvarios do raciocínio, seja Abstenhamo-nos de acrescentar a sombra da
nos exageros da sensibilidade? inquietude aos processos da vida que nos objetivam
Em todos os momentos de acerbidade e aspere- o indispensável burilamento moral, e, dedicados fiel-
za do cotidiano, confiemo-nos ao Infinito Poder da mente à execução dos deveres que a vida nos atribui,
Criação de que nos achamos totalmente envolvidos, entreguemos as complicações do mundo à interven-
em qualquer ponto do Universo. cão e ao critério da Sabedoria de Deus.
x*
— 178 — — 179 —
52
Mais sempre
li ti va s q u e no s a s s o b e r b a m
Ante as questões af
di vi du al , an al is em os a l g u m a s da s re-
a experiência in
e a Do ut ri na Es pí ri ta no s of er ec e,
ceitas de paz qu
s c o m q u e s o m o s de fr on ta do s n o
à frente dos male
dia-a-dia.
x
es pa ra en te nd im en to co m O pr óx im o:
Entrav
o- no s se mp re ma is à ca ri da de de ob se r-
apliquem
is pr of un de za e co mp re en sã o, as di fi -
var, com ma
culdades dos outros.
*
Conflitos domésticos:
— 181 —
g a ç õ e s q u e à
s obri
cia, n r t a n d o , d i a - a -
h a c o n f i a d o , o fe
e D e u s n o s ten i l o d e
dade d
semelh a n t e s a q u
n d o e a o s o s s o s
-dia, ao mu s d e p r o d u z i r .
e sejamos capa z e
melhor qu
x
InjJúri a e Ma
ledicência:
exercitemos Sempre .
E dade d
mais a cari
façamos sempre
Mentar o mal se
€ não co-
n t o n o s s e j a p o s s í v e l ,
liando, qua v ê z e s , n e m m e s m o
d a n ã o p o s s u e m , po r
núria, que a i n
d a s v a n t a g e n s e o p o r t unidades que
a vigésima parte
nos felicitam a vida.
He
Sucedido Tênci
d a e v o l u ç ã o é u m a e s t r a da
Em verdade, a trilha s
s , e m p e ç o s , s o f r i m e n t o
C:
x
para cima, inçada de perigo o d o l o -
: alúnia e acusação r a n ó s s e e x i b e m c o m o s e n d
e e s p i n h o s q u e p a
emonstre ro so s e di fí ce is p r o b l e m a s .
r o c u r a r m o s q u a l q u e r r e m é -
Antes, porém, de p
r e m a i s o e s f ô r g o d a ca ri -
dio, experimentemos semp
o e x a t o c a m i n h o d a s o l u ç ã o .
Influência dade e estaremos n
obs essiva:
— 183 —
53
Afeições
— 185 —
nd
Por mais admiradores tivesse, nenhum dêles lhe tos inúteis de viver nos obstáculos que nos digam
tomou o lugar nas crises supremas. respeito. Isso porque as afeições nos ajudam, na
Assim também nós. parte visível de nossas dificuldades; entretanto, urge
reconhecer que não são capazes de solucionar por
x*
nós os problemas profundos que carregamos na inti-
Os entes amados incentivar-nos-ão, no desempe- midade indevassável do coração, onde estamos abso-
nho dos deveres que nos competem, mas não conse- lutamente insulados, entregues à nossa própria cons-
guirão cumpri-los por nós. ciência e ao juizo de Deus.
O professor prepara o aluno; entretanto, não
lhe viverá, de futuro, os percalços da profissão.
Os próprios pais, por mais se ofereçam em holo-
causto pela felicidade dos filhos, não logram arre-
dá-los das experiências a que se destinam, atendendo
a causas variadas nas atividades de agora e daquelas
outras que remanescem de passadas reencarnações.
. |
Amemos nossos familiares e amigos, no entan-
to sem exigir venham um dia a fazer o trabalho que
nos cabe realizar.
Todos êles serão provavelmente criaturas admi-
ráveis no entendimento e na virtude, mas não nos
conhecem as lutas mais íntimas, tanto quanto de
nossa parte não conhecemos as dêles.
— 186 — — 187 —
94
rar- no s co m ma is ur gê nc ia e
ic a de pe rm an ec er um ta nt o ma is co m Je su s,
a prát
cada dia.
x
>
— 189 —
=
Problemas intricados surgiram, concitando-nos temos sentir, pensar, falar e agir, um tanto mais
a soluções inadiáveis. com o Cristo, e observemos os resultados.
Se. estivermos de sentimento interligado um
*
pouco mais com o Cristo, aprenderemos a ceder de
nós, sem qualquer empeço, apagando as questões
Pouco a pouco, perceberemos que o Senhor não
que nos induzam à perturbação e à discórdia.
nos pede prodígios de transformação imediata ou
Apareceram desacatos, impulsionando-nos ao
espetáculos de grandeza e sim que nos apliquemos
revide.
ao hem, de modo a caminhar com Éle, passo a passo,
Se os recebemos, um tanto mais com Jesus, em
na edificação de nossa própria paz.
nossas atitudes e respostas, tôdas as expressões de
desapreço serão dissolvidas nas fontes da compreen- x*
são e da tolerância.
Surpreendemos companheiros que se fazem di- Nã o te at em or iz em pr og ra ma s de re aj us te , co r-
fíceis. rigenda, sublimação ou burilamento.
ra
Se lhes acolhemos os obstáculos, conservando Ante as normas que nos indiquem elevação pa
as nossas diretrizes e providências, um tanto mais Vi da Su pe ri or , re ce ba mo -l as re sp ei to sa me nt e, afei-
a
com Jesus, para breve se nos transfiguram em cola- el as , e, se gu in do ad ia nt e, na ba se do
coando-nos a
boradores valiosos, convertendo-se, por fim, em es-. nt e ex ec ut ad o e da co ns ci ên ci a tr an -
dever retame
tandartes vivos de nossas idéias. iq ue mo s a re gr a da as ce ns ão es pi ri tu al
quila, prat
Encontramos desencantos nas trilhas da expe- rd ad ei ra : — se mp re um ta nt o me no s co m
segura e ve
riência. po nt os de vi st a pe ss oa is e, à ca da di a qu e
os nossos
Aceitando-os, no entanto, um tanto mais com surja, sempre um tanto mais com Jesus.
Jesus em nosso comportamento, para logo se trans-
formam em lições e bênçãos que passamos a agra-
decer à Sabedoria da Vida.
— 191 —
— 190 —
sa
so
Assistência e nós
— 193 —
Surpreendidos pelo companheiro embriagado na antes de qualquer censura aos serviços de amor ao
via pública, mentalizamos para logo que as autori- próximo, sôbre o que temos realizado e observar O
dades legais devem estar alertas contra os abusos que estamos realizando nas boas obras que nos com-
do álcool. pete empreender. E até que os podêres oficiais que
Encontrando um enfêrmo entregue à ventania nos pedem cooperação e não reproche consigam exe-
da noite, afirmamos, com razão, que os serviços hos- cutar os programas de socorro e educação que se
pitalares devem abrir as portas a todos os que pa- propõem a efetuar e que naturalmente concretizam
decem angústia e febre no espaço de ninguém. pouco a pouco, reflitamos como seria fácil a vitória
Interpelados pelos homens tristes que se ende- da caridade, se cada um de nós, junto aos irmãos em
reçam humilhados ao exercício da mendicância, lem- dificuldade, se decidisse a auxiliar pelo menos um.
bramo-nos, de imediato, que êles devem abraçar uma
profissão e atender à própria subsistência.
Ouvindo a voz chorosa das mães sofredoras que
recorrem à prática da esmola a fim de sustentarem
os filhos pequeninos, declaramos que as administra-
ções devem ser responsabilizadas pela extensa fieira
dos que vagueiam sem recursos em tôdas as direções.
*
— 194 — — 195 —
56
Perdoar e compreender
cebi da s, pr oc ur an do es qu ec ê- la s, ma s qu er em di st ân -
cia da qu el es qu e as fo rm ul am , se m lh es en te nd er as
difi cu ld ad es , e ou tr os mu it os co mp re en de m aq uê le s
que os mo le st am , en tr et an to , nã o lh es de sc ul pa m os
gestos menos felizes.
x*
— 197 —
são a tolerância e o entendimento de que nós todos
necessitamos dêles.
É possível que nos haja ferido e igualmente pro-
vável tenhamos ferido a outrem. Alguém terá errado
contra nós e teremos decerto errado contra alguém.
Pondera isso e compadece-te de todos os ofen-
sores.
*
— 198 — — 199 —
não fôsse o período áureo da reflexão, com ag ale- Quando te encontres em dúvida, quanto à liber-
grias conscientizadas da vida. tação es pi ri tu al a qu e to do s no s ac ha mo s de st in ad os
Há os que vararam acidentes afetivos e entram pelos prin cí pi os de ev ol uç ão e ap er fe iç oa me nt o, ol ha
em pessimismo sistemático, como se o amor — divi- para o Alto. CA
na herança do Criador para tôdas as criaturas — Tôda a região que nomeamos por céu não é mais
devesse estar escravizado ao nível da incompreensão. que uma saída gloriosa com milhões de portas aber-
Há os que se declaram ludibriados pelo fracasso tas para a celeste ascensão.
e se encasulam no desânimo, olvidando a construção
da felicidade própria.
Há os que acreditam muito mais na doença que
na saúde e se estiram em desalento, rendendo culto
à suposta incapacidade.
Eq
— 200 —
58
, re fl et e n o s ou tr os di as di fi -
Nos dias difíceis
ceis que já se foram.
ve ss ad os tr an se s e lu ta s q u e Su -
Depois de atra
is , n ã o sc ub es te ex pl ic ar a ti
punhas insuperáve
d o os ve nc es te e d e q u e fo nt es
mesmo de que mo
ne ce ss ár ia s p a r a te su st en ta re s
hauriste as fôrças
e e de po is d a s re fr eg as so fr id as .
e refazeres, durant
%
a n o en te a m a d o a s s u m i r gr av i-
Viste a doenç
e m q u e lo gr as se s pe ne tr ar o fe nô-
dade estranha e, s
de ta lh es , s u r g i r a m a m e d i c a ç ão
meno em todos os
ea is q u e O a r r e b a t a r a m d a mo rt e.
e a providência id
— 203 —
Experimentaste a visitação do desânimo, à fren-
te dos obstáculos que te gravaram a vida, mas, sem
que te desses conta do amparo recebido, largaste o
desalento das trevas e regressaste à luz da esperança.
Crises do sentimento que se te afiguravam in-
vencíveis, pelo teor de angústia com que te alcança-
ram o imo da alma, desapareceram como por encan-
to sem que conseguisses definir a intervenção liber-
tadora que te restituiu à tranqgiilidade.
Sofreste a ausência de sêres imensamente que-
ridos, chamados pela desencarnação para tarefas
inadiáveis em outras faixas de experiência; no en-
tanto, sem que despendesses qualquer esfôrço, outras
59
almas abençoadas apareceram, passando a nutrir-te
o coração com edificante apoio afetivo.
Suportar nossa cruz
*
A cr uz do Cr is to é a do ex em pl o e do sa cr if íc io ,
Tudo isso, entretanto, sucedeu porque persistis-
nd o- no s à su bi da es pi ri tu al , no s do mí ni os da
te na fé aguardando e confiando, trabalhando e ser- induzi
|
vindo, sem te entregares à deserção ou à derrota, elevação.
ofertando ensejo à Bondade de Deus para agir em A nossa, porém, será, sobretudo, nós em nós
teu benefício. mesmos. E
Nas dificuldades em andamento, considera as r- no s co mo te mo s si do na s mú lt ip la s
Agiúenta
dificuldades que já venceste e compreenderás que
existências passadas.
Deus, cujo infinito amor te sustentou ontem, susten- es e dí vi da s qu e
Carregar -n os co m as im pe rf ei çõ
tar-te-á também hoje. to , agrade-
en te ac um ul am os ; en tr et an
Para isso, porém, é imperioso permanecermos inadvertidam
do a lix ívi a de su or e pr an to no
fiéis ao cumprimento de nossas obrigações, de vez cendo e abençoan
tr ib ul aç ão co m qu e as ex ti rp ar em os .
que a paciência, no centro delas, é o dom de esperar resgate ou na
por Deus, cooperando com Deus, sem atrapalhar.
*
— 204 —
PA
M
Ed *
Em muitos episódios difíceis da existência, con-
sideramos demasiadamente amargo o cálice da prova ec er -n os no es pe lh o da pr óp ri a. co ns ci ên -
Reconh
redentora que se nos destina, mas, de maneira geral, ar -n os co m as nó do as e ci ca tr iz es em oc io -
cia, resign
não é a medicação providencial nêle contida que nos a qu e ai nd a se no s es ta mp am na fa ce
nais da culp
aflige e sim a nossa própria debilidade em aceitá-la. at ar no tr ab al ho e no so fr im en to a pr e-
espiritual e ac
Em numerosas crises do mundo, julgamos exces- rg iõ es di vi no s, cu jo es fô rç o no s re ge -
sença de ciru
do s su ti s da al ma , pr ep ar an do -n os e
sivamente pesada a carga dos desenganos que nos nerará os teci
fustigam o espírito; no entanto, não é o volume das instruindo-nos para o Mundo Melhor.
desilusões educativas, que nos são indispensáveis,
%
aquilo que nos faz vergar os ombros da alma e sim
o nosso orgulho ferido a se nos esfoguear por dentro
rt ar no ss a cr uz ja ma is se rá ma ld iz ê- la ou
do coração. Supo
la e si m ac ol he r- no s im pe rf ei to s co mo ai nd a
lamentá-
pe ra nt e De us , ma s pr oc ur an do , po r to do s os
x somos,
os , me lh or ar -n os e bu ri la r- no s, av an ça ndo
meios just
sm o qu e va ga ro sa me nt e, mi lí me tr o po r
Suportar nossa cruz será tolerar as tendências sempre, me
no s ca mi nh os de as ce ns ão pa ra à Vi da
inferiores que ainda nos caracterizam, sem acalen- milímetro,
tá-las, mas igualmente sem condenar-nos, por isso, Eterna.
diligenciando esgotar em serviço, em paciência, em
serenidade e em abnegação a sucata de sombras que
ainda transportamos habitualmente no fundo das
nossas atividades de auto-aprimoramento ou reabi-
litação.
*
— 206 —
e 1 rap
va o eve a ec o Sm SR io e e e
aaa ” mor, a a)
60
E. -teção de Deus
ss OD
-——— — + ———
cia, manifesta-se pela cassação de certas oportuni-
dades de serviço ou pela supressão de regalias deter-
minadas que estejam funcionando para nós à feição FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
de corredores para a morte prematura.
* O CONSOLADOR
Proteção de Deus, por o, é também
isso mesmO
CERRAD
o sonho que não se realiza, a esperança adiada, O Vasado em forma dialogal, à feição de O Livro
ideal insatisfeito, a prova, repentinaoafli- dos Espíritos, constitui roteiro luminoso para as
indagações do intelecto e do coração.
tivo que nos colhe de assalto.
Em 411 respostas a outras tantas perguntas
Ensontaas no amor -de nossos companheiros, a êle formuladas, acêrca dos mais simples, como
na assistência de benfeitores abnegados, na dedica- dos mais complexos e diversos problemas da Ciên-
cão dos amigos ou no carinho dos familiares, mas cia, da Filosofia e da Religião, o lúcido Espírito
Emmanuel condensou com admirável clareza, per-
igualmente na crítica dos adversários, no tempo de meável a quaisquer inteligências, um prontuário de
solidão, na separação dos entes queridos ou nos dias ricos ensinamentos dentro da ética evangélica.
cinzentos de angústia em que nuvens de lágrimas
se nos represam nos olhos.
Isso ccorre porque a vida é aprimoramento in-
cessante, até o dia da perfeição, e todos nós com FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
fregiiência necessitamos do martelo do sofrimento
e do esmeril do obstáculo para que se nos despoje EMMANUEL
o espírito dos envoltórios inferiores.
x O esclarecido Autor, cujo nome intitula a obra,
Pensa nisso e tôda vez que te sacrifiques ou doutrina a Fé e a Ciência, corrigindo, aqui e ali,
preconceitos, dogmatismos e fanatismos.
lutes, de consciência trangiila, ou tôda vez que te «A saúde humana», «A Igreja de Roma na
aflijas e chores, sem a sombra da culpa, regozija-te América do Sul», «As pretensões católicas», <As
e espera” o melhor, porqueA“dor,tânto quanto a investigações da Ciência», «Civilização em crise»,
«Corpo espiritual» — são alguns dos 36 inigualá-
alegria, são recúrsos“daspfoteção de Deus, impul- veis capítulos dessa obra altamente educativa, in-
sionando-te o coraçãopará à IuZdas'Dençãos eternas. dispensável a todo estudioso espírita.
Suas edições sucessivas confirmam ser uma
FIM obra mui querida do público.
— 210 —
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO,
PÁTRIA DO EVANGELHO JAYME CERVINO
ZRUS WANTUIL
YVONNE A. PEREIRA
FRANCISCO CANDIDO KAVIER
DEVASSANDO O INVISIVEL
ESTUDANDO A MEDIUNIDADE
A obra é um relato impressionante do que a
médium, em desdobramento espiritual, vai vendo,
Tomando por base a obra «Nos Domínios da ouvindo e mesmo vivendo no mundo dos Espíritos,
Mediunidade», de Francisco Cândido Xavier, e fir- sobressaindo aqui e ali, preciosas lições doutriná-
mado em outros livros, quer mediúnicos ou não, o rias acêrca dos mais diferentes assuntos.
culto confrade Martins Peralva realizou, em 46 ca-
pítulos, magnífico estudo da mediunidade em suas Sob a orientação de elevados Instrutores, o
variadas formas, numa exposição simples, sintética Espírito da médium é conduzido, ora a regiões su-
e inteligentemente articulada. periores de Espiritualidade, ora a verdadeiros abis-
mos infernais, a fim de sentir, mais de perto, os
Com várias chaves e estampas elucidativas,
dramas e as comédias, as dores e as alegrias que
esta obra adquire um cunho eminentemente didá- continuam a envolver as criaturas humanas nos
tico, recomendável não apenas aos estudiosos da planos invisíveis do Além.
Doutrina, mas também aos pregadores e orientado-
res de Grupos espíritas.
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
e
WALDO VIEIRA
DIVALDO P. FRANCO
Eeesmaicnmumo
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