Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
i
Autores
1ª edição
2
Autores
3
Dedicatória
ara todos pais de crianças com altas habilidades.
4
Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que
quiser. Mas tenho que querer o que for. O
êxito está em ter êxito, e não em ter
condições de êxito. Condições de palácio tem
qualquer terra larga, mas onde estará o
palácio se não o fizerem ali?
Fernando Pessoa
5
Apresentação
A
s crianças superdotadas são, por definição, "crianças
que evidenciam capacidade de alto desempenho em
áreas como capacidade intelectual, criativa, artística, de
liderança ou áreas acadêmicas específicas, e que requerem
serviços ou atividades não normalmente fornecidos pela escola
para desenvolver tais capacidades."
O que realmente significa ser superdotado e como as escolas ou
outras instituições podem identificar, ensinar e avaliar o
desempenho de crianças superdotadas?
6
O importante é não parar de questionar.
Albert Einstein
7
Sumário
Introdução.....................................................................................9
Capítulo 1 - Altas Habilidades, superdotação, talento e gênio:
desvendando o cérebro..............................................10
Capítulo 2 - Orientação para pais de crianças com altas
habilidades, superdotadas, talentosas ou
geniais...........................................................................33
Epílogo.........................................................................................41
Bibliografia consultada..............................................................43
8
Introdução
O
mundo tornou-se cada vez mais complexo. Os métodos
de currículo para os superdotados são da mesma
forma. São extraídas dessas abordagens curriculares
seminais e contínuas seis regras baseadas nas melhores práticas
e pesquisas de nosso campo, que podem ser facilmente
compreendidas e aplicadas por professores ou pais em qualquer
lugar. Quando os professores e pais trabalham a partir de um
conjunto de princípios, eles podem se adaptar às necessidades
dos alunos ou das crianças e apoiar o crescimento,
independentemente do contexto. O uso de princípios fortalece o
ensino e apoia os alunos e crianças superdotados, e talvez todos
os alunos e crianças.
9
Capítulo 1
Altas Habilidades,
superdotação, talento e
gênio: desvendando o
cérebro
O
s neurocientistas sempre tiveram um grande interesse
em compreender o cérebro das crianças superdotadas.
O que o torna diferente das crianças com uma
inteligência média ou normal? Que recursos neurais capazes de
concretizar crianças para ter uma capacidade mais desenvolvida?
Essas perguntas já foram respondidas graças aos novos avanços
na ciência de estudo do cérebro como, por exemplo, como
técnicas de contraste e como muitas eletromagnéticas (Sabater,
2022).
De acordo com John G. Geake (2022) do Westminster Institute of
Education, Oxford Brookes University (Reino Unido), crianças
superdotadas aprendem mais rápida e eficientemente do que
outras, presumivelmente devido a diferenças neurofisiológicas
que afetam a eficiência neuronal. Dados de muitos estudos de
neuroimagem apoiam essa conjectura. Sujeitos superdotados têm
maior interconectividade entre diferentes áreas de seus cérebros,
cuja coordenação e integração são suportadas por áreas corticais
10
frontais desenvolvidas precocemente. Isso suporta um conjunto
de habilidades neurocognitivas de alto nível, incluindo uma
capacidade executiva relativamente aprimorada, com uma
memória de trabalho mais eficaz.
12
• Crianças superdotadas buscam compreensão de cima para
baixo. Saciar sua sede aparentemente interminável por
conhecimento poderia se tornar esmagadora se não fosse um
impulso concomitante de conceituar com perspectivas de grande
porte, com categorizações abstratas de ordem superior. Tal
mapeamento cognitivo é apoiado por capacidades de memória de
trabalho comparativamente maiores (Geake, 1999; 2006b).
• Crianças superdotadas são altamente criativas, fazendo
conexões originais entre assuntos com relativa facilidade,
auxiliadas por predileções por manipulação simbólica abstrata
(Geake, 2006a) e por subtexto de fácil compreensão.
13
superdotados listados acima. Para uma revisão mais detalhada de
partes específicas desta pesquisa, ver Geake (2007a).
14
Em outras palavras, os lobos frontais dos jovens superdotados
pareciam estar operando com a mesma maturidade de estudantes
cinco anos mais velhos que já estavam na universidade. Essa
interpretação levanta uma questão: até que ponto essa
precocidade cognitiva é resultado do desenvolvimento neural
precoce, ou seja, os cérebros de crianças superdotadas são
estruturalmente mais parecidos com os de crianças mais velhas
do que com os de colegas da mesma idade? Evidências para
abordar esta questão foram fornecidas por um estudo longitudinal
de seis anos de ressonância magnética (RM) da capacidade
intelectual e desenvolvimento cortical em 300 crianças e
adolescentes (Shaw et al, 2006). (Os dados de ressonância
magnética consistem em imagens estruturais do tecido cerebral –
substância branca e cinzenta). Aqui, esses dados mostraram que
a trajetória de mudança na espessura do córtex cerebral (a
camada externa da substância cinzenta mais implicada no
funcionamento intelectual), em vez da espessura cortical em si,
estava mais intimamente relacionada aos níveis de inteligência
das crianças. Em particular, os córtices do grupo de QI alto eram
mais finos quando essas crianças eram jovens, mas cresciam tão
rapidamente que, quando as crianças superdotadas eram
adolescentes, seus córtices cerebrais eram significativamente
mais espessos do que a média, especialmente o córtex pré-
frontal. Em suma, o desenvolvimento neuroanatômico da
inteligência é dinâmico.
15
A conclusão de Shaw et al. (2006), por sua vez, levanta questões
de contribuições causais (além do escopo de seu estudo), como
dotação genética, por um lado, e ambientes socioeconômicos e
educacionais, por outro. Para esse fim, mais de uma década
antes, O'Boyle e Benbow (1990) especularam que uma fonte
desse desenvolvimento neural precoce era a exposição pré-natal
diferencial à testosterona, um dos vários hormônios neurotáxicos
que medeiam a organização epigenética do cérebro.
16
1. As diferenças nas medidas de inteligência se correlacionam
com as diferenças na ativação do CPF? 2. As diferenças nas
medidas de inteligência se correlacionam com as diferenças nas
características estruturais do CPF?
17
de alto QI espacial (Raven's Advanced Progressive Matrices,
RAPM) no CPF lateral direito (Geake e Hansen, 2006)
18
Em suma, indivíduos superdotados têm neurobiologia estrutural e,
portanto, funcional relativamente aprimorada nas regiões do PFC
responsáveis pelo controle cognitivo e memória de trabalho.
Crianças superdotadas
demonstram processamento
rápido de informações
O foco anterior no CPF, no entanto, não implica que o córtex
frontal seja a região cerebral exclusiva envolvida no apoio à
superdotação. Em vez disso, a alta inteligência é suportada por
uma rede fronto-parietal. A razão é que o controle cognitivo
proporcionado pelo funcionamento frontal requer ativação
persistente de entradas relevantes de outras áreas do cérebro
para manter o comprometimento da tarefa (Duncan, 2001). A
extensão em que tal suporte neural é mais extenso e focado em
indivíduos superdotados é presumivelmente uma manifestação de
maior eficácia da memória de trabalho (Rypma et al., 1999). A
evidência para a implantação efetiva de um modelo de rede
fronto-parietal por indivíduos superdotados é fornecida por dois
estudos. Zhang et ai. (2006), em um estudo de ERP do
processamento de informações envolvido durante uma tarefa de
busca visual com crianças superdotadas e médias na China,
explicaram seus resultados sugerindo que as crianças
superdotadas tinham redes neurais melhor coordenadas espacial
e temporalmente. E Lee et ai. (2006) em um estudo de fMRI na
19
Coréia descobriram que crianças superdotadas do ensino
fundamental e médio exibiam ativações mais fortes em seus
córtices parietais posteriores, regiões envolvidas na formação de
inter-relações conceituais, especialmente de uma representação
quase espacial (Luria, 1973). Lee et ai. Concluí que:
20
outra característica neurobiológica da superdotação (Vandervert e
Liu, 2008).
O efeito combinado desses recursos neurobiológicos para o
processamento de informações é criar um estado de preocupação
ativo dominante temporário em relação a um problema específico,
recrutando cada vez mais regiões sobrepostas do córtex frontal à
medida que o envolvimento com o problema continua (Duncan,
2001). Por esse relato, fica claro por que a capacidade
aprimorada de memória de trabalho, apoiada pelo funcionamento
e estrutura frontal eficazes, é uma marca registrada da
superdotação intelectual, permitindo que as pessoas
superdotadas alcancem medidas superiores em testes de QI, bem
como altos níveis de inteligência criativa por meio da adaptação
de tarefas. e seletividade (Geake e Dobson, 2005).
21
e conhecimento prévio. 1 Simplificando, seu cérebro aplica o que
sabe para preencher as lacunas e antecipar o que vem a seguir.
Por exemplo, se metade de um galho de árvore estiver coberto,
você normalmente tem uma ideia de como ele se parece, mesmo
que metade não esteja sendo mostrada. Isso ocorre porque você
sabe como são as árvores a partir de conhecimento prévio.
O processamento de informações de cima para baixo nos permite
entender as informações que já foram trazidas pelos sentidos,
trabalhando para baixo desde as impressões iniciais até os
detalhes particulares.
Exemplos de processamento de
cima para baixo
23
Para entender melhor como funciona o processamento de cima
para baixo, pode ser útil explorar alguns exemplos desse
fenômeno em ação.
O Efeito Stroop
Um exemplo clássico de processamento de cima para baixo em
ação é um fenômeno conhecido como Efeito Stroop. Nesta tarefa,
as pessoas veem uma lista de palavras impressas em cores
diferentes. Eles são solicitados a nomear a cor da tinta, em vez da
palavra em si.
26
A busca pela compreensão de cima para baixo também é
evidente entre as crianças matematicamente talentosas. Em um
estudo de processamento de informações que operacionalizou a
Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky (ZDP) em
crianças do ensino fundamental que realizam problemas de
padrões matemáticos, Kanevsky e Geake (2005) descobriram que
as crianças superdotadas buscavam dicas e sugestões de cima
para baixo, de nível meta de seu professor, em vez de do que
sugestões específicas de itens que foram preferidas por seus
pares.
28
inconsciente). Essas características neurobiológicas e cognitivas
relacionadas foram combinadas em um modelo neuropsicológico
de alta inteligência criativa (Geake e Dobson, 2005). Esse modelo
de inteligência criativa apresenta analogias fluidas, analogias com
várias soluções plausíveis, mas não necessariamente corretas
(Hofstadter, 1995; 2001), como o veículo pelo qual o
processamento dinâmico de informações ocorre no cérebro. A
analogia de fluidos permite a geração de relacionamentos
candidatos entre novas informações e itens selecionados do
armazenamento de memória de longo prazo. Consequentemente,
tem sido argumentado (com muito mais detalhes do que é
possível aqui) que uma grande facilidade para a analogia fluida é
uma marca cognitiva de superdotação (Geake, 2007b). O modelo
de Geake e Dobson também indica como as soluções ou ideias
criativas são selecionadas da variação do candidato com recurso
a critérios internos e externos (sociais), que por sua vez informam
mais pensamento criativo. O modelo baseia-se em uma descrição
neural darwiniana anterior de superdotação (Geake, 1997), na
qual indivíduos superdotados em busca de uma solução criativa
para um problema geram maior variação, empregam critérios de
seleção mais inovadores e armazenam os resultados com mais
eficiência na memória de longo prazo. para uso posterior. Além
disso, Geake e Dobson (2005) sugerem, indivíduos superdotados
atrasam o encerramento de tarefas de pensamento criativo para
acomodar o processamento de informações mais extenso que
eles normalmente empregam, e não descartar pensamentos
29
atípicos cedo demais. Há tanto comportamental quanto psicofísico
(Vigneau et al. 2006, evidência para esta sugestão).
Há também evidências de neuroimagem para o papel primário da
analogia de fluidos na cognição criativa. Geake e Hansen (2005;
2006; em andamento) usaram fMRI para estudar a atividade
neural de indivíduos com QI acima da média para avaliar a
plausibilidade de sequências de símbolos de analogia de fluidos
(Hofstadter, 1995). Consistentemente com estudos anteriores de
neuroimagem dos correlatos neurais do raciocínio de nível
superior (Prabhakaran et al., 1997; Wharton et al., 2000; Luo et
al., 2003), foram encontradas ativações em uma rede
frontoparietal bilateral. Como observado acima, Geake e Hansen
(2005) também encontraram duas áreas do CPF esquerdo onde a
atividade neural durante a analogia de fluidos se correlacionou
com o QI verbal determinado pelo conhecimento de palavras
irregulares (NART).
Em outras palavras, o QI determinado por uma medida de
inteligência cristalizada previu a ativação neural em regiões para a
memória de trabalho engajada em uma tarefa de analogia fluida
ou criativa. Uma base de conhecimento mais ampla, ao que
parece, pode apoiar uma maior facilidade para o pensamento
fluido, pelo menos em assuntos de alto QI. Mais recentemente,
Geake e Hansen (2006) demonstraram que o pensamento
analógico fluido em diferentes tipos de analogia fluida recruta a
mesma rede frontoparietal; evidência adicional para a afirmação
da analogia de fluidos como um processo cognitivo central. Além
disso, como observado acima, Geake e Hansen (2006),
30
encontraram uma área do córtex frontal direito onde a atividade
neural durante a analogia de fluidos entre os tipos se
correlacionou positivamente com o QI, conforme determinado pelo
raciocínio espacial de alto nível (RAPM, do inglês Raven’s
advanced progressive matrices).
31
composicional, inibição atrasada antes da seleção e crítica de
desempenho, são semelhantes aos exigidos de alunos
matematicamente talentosos ao chegarem à escola. em soluções
otimamente parcimoniosas ou esteticamente elegantes (Geake,
2006a). Em ambos os casos, a proficiência na analogia de fluidos
pode explicar como esses processos são ativados de forma
transparente e inconsciente no cérebro.
32
Capítulo 2
Orientação para pais de
crianças com altas
habilidades, superdotadas,
talentosas ou geniais
D
e acordo com a Associação Nacional para Crianças
Superdotadas (National Association for Gifted Children,
NAGC, 2022) dos Estados Unidos da América: O que os
pais podem fazer por seus filhos?
Cada criança tem pontos fortes em determinadas áreas, seja em
matemática; artes da linguagem; ciências físicas, naturais e
sociais; música; artes visuais e cênicas; Liderança; atletismo;
filantropia; ou algum outro campo. Para ajudar as crianças
inteligentes a descobrir o que fazem melhor, precisamos ajudá-las
a explorar seus interesses e habilidades.
34
em programas projetados para altas habilidades ou talentosos
e alunos talentosos.
35
• Modele formas positivas de lidar com contratempos e resolver
problemas.
• Incutir maneiras de ajudar seu filho a entender e regular as
reações emocionais.
• Promover um estilo de vida saudável.
• Demonstre como servir a sua comunidade.
Na comunidade
Encontre ou crie oportunidades onde seu filho possa explorar
interesses e nutrir talentos.
36
• Projetos ou competições individuais e em grupo podem ajudar a
desenvolver habilidades ao longo da vida.
Na escola
37
Como colaborar com o professor do
seu filho
• Descreva o comportamento de seu filho e compartilhe seu
portfólio de atividades.
• Pergunte se há oportunidades para seu filho desenvolver seus
interesses e habilidades.
• Pergunte se seu filho tem oportunidades de trabalhar e brincar
com colegas intelectuais. Se não, busque alternativas fora da
escola.
• Se necessário, solicite uma avaliação para identificar as
habilidades, pontos fortes e fracos de seu filho.
38
Como colaborar com o professor do seu filho. Não hesite em
solicitar que um pai ou professor bilíngue (no caso de crianças de
outras nacionalidades) o ajude a comunicar suas ideias e
preocupações.
39
• Serviços de aconselhamento e orientação apropriados para
estudantes talentosos e de alta capacidade.
• Avaliação sistemática de programas e serviços.
Fora da escola
Programas comunitários de qualidade deveriam fornecer:
• Conteúdos e atividades que permitem aos alunos avançados
desenvolver suas habilidades e criatividade.
• Instrutores que entendem as características dos alunos de alta
capacidade.
• Um ambiente positivo que promova relacionamentos entre pares
e adultos.
• Oportunidades para as crianças formularem e trabalharem para
alcançar seus objetivos.
40
Epílogo
E
mbora estudos de neuroimagem da estrutura e função do
cérebro tenham sido conduzidos por mais de uma
década, a complexidade do cérebro humano sugere que
a neurociência cognitiva como disciplina de pesquisa ainda está
em sua infância.
A identificação dos superdotados e talentosos pode representar
um problema para professores e profissionais da educação
porque não são um grupo homogêneo. A imagem típica da
criança altamente capaz é a de um aluno trabalhador que
completa o trabalho diligentemente, e talvez seja conhecido como
a classe “swot” ou “caixa de cérebro”.
42
Bibliografia consultada
A
AL-SHABATAT, A. M. A review of the contemporary concepts of
giftedness and talent. International Interdisciplinary Journal of
Education, December v. 2, n. 12, p. 1336-1346, 2013.
B
BACON, M.; GEAKE, J. G.; LEA-WOOD, S.; MCALLISTER, H.;
WATT, N. Sum insight: understanding our world through logic,
mathematics and philosophy. In: Teaching strategies for a
clever country.M. Goodall & B. Culhane. Eds.. The Australian
Association for the Education of the Gifted and Talented,
Melbourne. 1991. pp. 114-122.
43
BADDELEY, A.; SALA, S. D. Working memory and executive
control. In: The prefrontal cortex: executive and cognitive
functions A. C. Roberts, T. W. Robbins & L. Weiskrantz. Eds.
Oxford University Press, Oxford. 1998.pp. 9-21.
44
C
CARROLL, J. B. Human cognitive abilities: a survey of factor-
analytic studies. Cambridge, UK: Cambridge University Press.
1993.
D
45
DE CORTE, E. Giftedness considered from the perspective of
research on learning and instruction. High Abil. Stud., v. 24, p. 3-
19, 2013.
DUNCAN, J.; SEITZ, R. J.; KOLODNY, J.; BOR, D.; HERZOG, H.;
AHMED, A.; NEWELL, F. N.; EMSLIE, H. A neural basis for
general intelligence. Science, v. 289, p. 457-460, 2000.
E
EPPIG, C. Why is average IQ higher in some places? Scientific
American, 2011.
46
F
FELDMAN, D. H. Intelligences, symbol systems, skills, domains,
and fields: A sketch of a developmental theory of intelligence. In:
H.C. Roselli & G.A. MacLauchlan (Eds.), Proceedings from the
Edyth Bush Symposium on Intelligence: Theory into practice,
blue printing for the future. Tampa: University of South Florida.
(1992). pp. 37-43.
G
47
GAGNÉ, F. From gifts to talents: The DMGT as a developmental
model. In: Conceptions of giftedness. 2nd ed. R. J. Sternberg &
J. E. Davidson. Eds.. Cambridge, UK: Cambridge University
Press. 2005. pp. 98-120.
48
GEAKE, J. G. Why Mozart? An information processing account of
musical abilities. Research Studies in Music Education Journal, v.
7, p. 28-45, 1996.
49
em: < http://www.leeds.ac.uk/educol/documents/156074.htm. >
Acesso em: 14 jan. 2022.
50
Invited%20Addresses/1.6%20Geake_The%20Neurobiology%20of
%20Giftedness.pdf > Acesso em 14 jan. 2022.
H
HOFSTADTER, D. R. Fluid concepts and creative analogies.
Basic Books, New York. 1995.
51
K
KANEVSKY, L. S.; GEAKE, J. G. Validating a multifactor model of
learning potential with gifted students and their peers. Journal for
the Education of the Gifted, v. 28, n. 2, p. 192-217, 2005.
L
52
LEE, K. H.; CHOI, Y. Y.; GRAY, J. R.; CHO, S. H.; CHAE, J-H.;
LEE, S.; KIM, K. Neural correlates of superior intelligence:
stronger recruitment of posterior parietal cortex. NeuroImage, v.
29, n. 2, p. 578-86, 2006.
LUO, Q.; PERRY, C.; PENG, D., JIN, Z.; XU, D.; DING, G.; XU, S.
The neural substrate of analogical reasoning: an fMRI study.
Brain Research: Cognitive Brain Research, v. 17, 527-534,
2003.
M
MANNING, S. Recognizing gifted students: a practical guide for
teachers.
Kappa Delta Pi Record, Winter, p. 65-68, 2006.
53
MORELOCK, M. On the nature of giftedness and talent: Imposing
order on chaos. Roeper Review, v. 19, p. 4-12, 1996.
N
NATIONAL ASSOCIATION FOR GIFTED CHILDREN. Helping
your gifted child succeed! Disponível em: <
https://www.nagc.org/sites/default/files/Parent%
20CK/NAGC_Helping%20Your%20Gifted%20Child%20Succeed-
English.pdf > Acesso em: 16 jan. 2022.
O
O'BOYLE, M. W.; BENBOW, C. P. Enhanced right hemisphere
involvement during cognitive processing may relate to intellectual
precocity. Neuropsychologia, v. 28, n. 2, 211-226, 1990.
54
O'BOYLE, M. W.; CUNNINGTON, R.; SILK, T.; VAUGHAN, D.;
JACKSON, G.; SYNGENIOTIS, A.; EGAN, G. Mathematically
gifted male adolescents activate a unique brain network during
mental rotation. Cognitive Brain Research, v. 25, p. 583-587,
2005.
P
PRABHAKARAN, V.; SMITH, J. A.; DESMOND, J. E.; GLOVER,
G. H.; GABRIELI, J. D. Neural substrates of fluid reasoning: an
fMRI study of neocortical activation during performance of the
Raven's Progressive Matrices Test. Cognitive Psychology, v. 33,
p. 43-63, 1997.
R
55
RAVEN, J.; COURT, J.; RAVEN, J. J. RAVEN-Matrizen-Test.
Advanced Progressive Matrices. Weinheim: Beltz Test
Gesellschaft. 1980.
56
S
SABATER, V. Como é o cérebro das crianças superdotadas?
Disponível em: < https://amenteemaravilhosa.com.br/cerebro-
criancas-superdotadas/ > Acesso em 14 jan. 2022.
57
STANLEY, J. C. Intellectual precocity. In: Mathematical talent:
discovery, description, and development. J. C. Stanley, D. P.
Keating & L. H. Fox. Eds. Baltimore, MD, Johns Hopkins
University Press. 1974, pp. 1-22.
T
58
TANNENBAUM, A. J. Nature and nurture of giftedness. In:
Handbook of gifted education. 3rd ed. N. Colangelo & G. A.
Davis (Eds.), Boston: Allyn & Bacon. 2003. pp. 45-59.
59
V
VANDERVERT, L. R.; LIU, H. How working memory and the
cognitive cerebellum collaboratively produce the child prodigy. In:
International handbook of giftedness. L Shavinina Ed. Springer
Science. 2008.
Z
ZHANG, Q.; SHI, J.; LUO, Y.; ZHAO, D.; YANG, J. Intelligence
and information processing during a visual search task in children:
an event-related potential study. Neuroreport, v. 17, n. 7, p. 747-
752, 2006.
W
60
WEBB, J. T.; MECKSTROTH, E. A.; TOLAN, S. S. Guiding gifted
children: a practical source for parents and children.
Columbus: Ohio Psychology Press. 1982.
61
62