SUPLEMENTO DA REVISTA DIRETRIZES – CARATINGA – MG

JULHO DE 2022 – CADERNO 484

A SEMENTE DA PALAVRA NOS VARIADOS TERRENOS

EQUIPE DO SEMINÁRIO DIOCESANO DE CARATINGA

(3º ANO DE FILOSOFIA: ADILSON, EDUARDO, ELIAS, EMANUEL, NATANAEL, WESLLEY)
 ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS
Dirigente: Ir-
mãos e irmãs, com
muita alegria nos
reunimos para mais
um encontro do
nosso Grupo de Re-
flexão. Iniciemos este momento, traçando
sobre nós o sinal do abraço amoroso da
Trindade: T: Em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo. Amém.
D: Enviai-nos vosso Santo Espírito!
T: Para que possamos compreender e
melhor acolher Vossa Santa Palavra! / Que
vos conheçamos e vos façamos conhecer, /
que vos amemos e vos façamos amar, / que
vos sirvamos e vos façamos servir, / que vos
ORAÇÃO FINAL PARA TODOS OS DIAS
D: Ao final do nosso encontro, exercite-
mos nossa gratidão a Deus, rezando:
Leitor(a) 1: Pai Santo, Pai Querido, Pai
Amado, dá-nos um coração agradecido. Pe-
dimos-Te perdão se temos sido ingratos, só
percebendo as dificuldades da vida e não o
Teu imenso amor que nos acompanha.
L2: Agradecemos por tudo que tens feito
por nós e por tudo que nos tens concedido.
Agradecemos de modo especial por Teu Fi-
lho Jesus, o nosso Salvador. Ele permanece
conosco todos os dias, a fim de que não nos
sintamos sozinhos em nenhuma situação.
L3: Obrigado, Pai, por tudo aquilo que
hoje temos em nossas mãos. Sabemos que
esse pouco que temos é o início de muitas
e multiplicadas bênçãos do Senhor em nos-
INTRODUÇÃO
Meus irmãos e minhas irmãs, metade do
ano já se foi e, com certeza, aprendemos
muito com todas as experiências que vive-
mos. Com muita alegria e esperança, inicia-
mos um novo semestre. Continuamos vi-
venciando a mistagogia do Tempo Comum,
2 Roteiro 484
louvemos e vos façamos louvar por todas as
criaturas. / Fazei, ó Pai, que, pela leitura da
Palavra, / os pecadores se convertam, / os
justos perseverem na graça / e todos consi-
gamos a vida eterna! / Amém.
D: Vinde, Espírito Santo! T: Enchei os
corações dos vossos fiéis, / e acendei neles
o fogo do vosso amor. D. Enviai o vosso Es-
pírito e tudo será criado. R. E renovareis a
face da terra. D: Oremos. T: Ó Deus, / que
instruís os corações de Vossos fiéis / com a
Luz do Espírito Santo, / fazei que saibamos
apreciar retamente todas as coisas, / segun-
do o mesmo Espírito, / e possamos gozar
sempre de sua consolação. / Por Cristo Se-
nhor Nosso. / Amém!
sas vidas. Obrigado, Senhor, por este dia de
hoje! Obrigado, pela oportunidade de estar-
mos reunidos nesta casa para louvar-Te e
adorar-Te.
Todos: Queremos estar com o coração
aberto para acolher-Te, / principalmente,
nos mais pobres e necessitados, / e olhar
tudo com os olhos de gratidão, / a fim de
que cresça em nós o Teu poder! / Tudo isso
Vos pedimos, ó Pai, / em Nome de Jesus
Cristo, Vosso Filho, / que convosco vive
e reina, na unidade do Espírito Santo.
Amém!
D: Que desça e permaneça, sobre nós e
sobre nossas famílias, a bênção de Deus to-
do-poderoso Pai, † e Filho e Espírito Santo.
T: Amém!
um tempo que não é menos do que os ou-
tros, mas que tem seu lugar fundamental na
vida cristã. Nele, estando aos pés de Jesus,
o Mestre, ouvimos suas catequeses, que nos
ajudam a viver, no comum da vida, o amor
a Deus e ao próximo. A Igreja, como mãe,
 educa seus filhos, para serem atuantes no
mundo!
No Roteiro deste mês, continuaremos
com as reflexões do Documento 114 da
CNBB - “E a Palavra habitou entre nós!”
(Jo 1, 14): Animação Bíblica da Pastoral, a
partir das Comunidades Eclesiais Missio-
nárias. Os Bispos, iluminados pelo Espírito
Santo, oferecem às suas ovelhas reflexões,
pautadas no pilar da Palavra.
No primeiro encontro, a exemplo do Bom
Samaritano, aprenderemos a acolher os ir-
mãos e irmãs, com amor e ternura, princi-
palmente os migrantes que, por diversos
motivos e dificuldades, deixam sua terra,
em busca de novas possibilidades, em ter-
ras estrangeiras. (Abordagem dos pontos
5.2, 5.3 e 5.4 do Documento 114).
No segundo encontro, refletiremos sobre
como acolher Jesus, na oração e no serviço,
com o exemplo de Marta e Maria. (Abor-
dagem dos pontos 5.1 e 5.9 do Documento
114).
Na terceira reunião, por meio da oração
do Pai-Nosso, buscaremos o diálogo com
nossos irmãos de outras denominações
religiosas; e como anunciar a Palavra, nos
meios de comunicação sociais (Abordagem
dos pontos 5.6 e 5.7 do Documento 114). Re-
TODA VIDA É SAGRADA
“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34)
1ª REUNIÃO
1ª REUNIÃO
1. Iniciando
nosso encontro
a) Preparação do
ambiente: Bíblia,
vela acesa, flores; b)
Acolher fraternal-
mente a todos; c)
Canto de abertura; d) Oração inicial (Pági-
na 2); e) Partilhar os compromissos da últi-
ma reunião.
2. Preparando para ouvir a Palavra
Leitor(a) 1: Na parábola de hoje, vere-
mos o diálogo entre um especialista na lei
judaica e Jesus. O médico-legista mostra-se
preocupado com a vida eterna. Jesus mos-
Julho / 2022
fletiremos também acerca do problema da
fome, que, infelizmente, tanto afeta a nossa
sociedade atual.
Na quarta reunião, a partir dos pontos 5.5
e 5.6 do Documento de Estudos da CNBB n.
114, buscaremos ouvir o conselho de Jesus,
em relação à ganância. Somos convidados
a irmos na contramão de um mundo indi-
vidualista, e praticarmos a partilha e a so-
lidariedade, não tirando os olhos da nossa
maior riqueza, que é o próprio Jesus.
Por fim, temos o Plenário. Aconselhamos
que todos participem dessa grande festa da
Comunidade. É um acontecimento mar-
cante na caminhada comunitária. Devemos
ir para o Plenário, como os discípulos de
Emaús, após terem feito o grupo de refle-
xão com Jesus. O coração deles ardia e seus
olhos estavam bem atentos (Lc 24, 13-35).
A finalidade do Plenário é ajudar a Co-
munidade a aprofundar sua identidade de
Comunidade Eclesial Missionária. São os
Grupos de Reflexão, caminhando juntos,
que dão base às nossas Comunidades.
Que o Espírito Santo possa nos iluminar
e nos encorajar a sermos cristãos autênti-
cos; que rezam e agem em favor do bem co-
mum, da paz e da fraternidade. Boa reflexão
para todos nós!
Semana de 04 a 10 de julho de 2022
tra a importância de abraçar o dia a dia da
vida terrena, como oportunidade de exercer
a compaixão, com os que estão caídos à bei-
ra do caminho. “Quem é o meu próximo?”.
Perante esta pergunta inicial, ao invés de
uma resposta fechada, Jesus indica como
deve buscá-la: Trata-se de passar do mundo
do saber, para o mundo do fazer. Próximo
não é somente o outro para mim, mas eu
para o outro. Portanto, temos a carta mag-
na da ternura, e a atualização concreta do
amor evangélico: Resta-nos praticar: “Ago-
ra vai, e também tu faze o mesmo”.
3. Deus nos fala
Cantando: Eu vim para escutar / Tua
3
Palavra! Tua Palavra! / Tua Palavra de
amor! // O mundo ainda vai viver / Tua
Palavra, / Tua Palavra, / Tua Palavra de
amor!
Ler na Bíblia: Lucas 10, 25-37.
Chave de Leitura:
a) Identifique as atitudes do bom samari-
tano no texto;
b) Nossas atitudes se assemelham com a
postura do bom samaritano?
c) Como administramos nosso tempo?
Sabemos dar tempo às pessoas, na escuta e
na acolhida?
d) Procuramos fazer o bem, com os re-
cursos que temos, ou ficamos reclamando
do que nos falta?
4. Refletindo um pouco mais
L2: O assaltante deixou o homem se-
mimorto. Quais são os assaltantes que nos
roubam a esperança e a alegria de viver? A
repressão constante gera pessoas infelizes,
descontentes, amarguradas, pessoas “semi-
mortas”, incapazes de gerar vida. O sacer-
dote e o levita acreditavam que tocar num
semimorto os deixaria impuros para o cul-
to. Perguntamos: as celebrações e cultos de
que participamos nos tornam mais huma-
nos, para acolher, de coração, os irmãos fe-
ridos? O samaritano não se deixa levar pelo
medo de se aproximar do ferido; ele se en-
volve na situação: “Viu e teve compaixão”;
pois a vida vale mais. O hospedeiro acolhe,
compreende, tem paciência. Ele completou
a obra do bom samaritano. Assim também
devemos ser nós, uma comunidade hospita-
leira, capaz de acolher cada irmão, restabe-
lecer suas forças, curar suas feridas, reani-
mar para a missão...
Cantando: Peregrinos, aprendemos
nesta estrada / O que o bom samaritano
ensinou: / Ao passar por uma vida amea-
çada, / Ele a viu, compadeceu-se e cuidou.
5. Comentário do Tema da Reunião
L3: Nós, enquanto membros da Igreja,
não podemos ficar indiferentes aos sofri-
mentos dos outros. Precisamos ajudar as
pessoas a experimentarem a beleza do en-
contro com Jesus. A Igreja do Brasil nos
4 Roteiro 484
alerta que a sociedade atual passa por “uma
profunda crise de fé” e, nesse contexto, “o
anúncio evangélico torna-se ainda mais ur-
gente” (Estudo CNBB 114, n. 164-165). No
entanto, “somente evangelizadores apaixo-
nados pelo Evangelho poderão transformar
o ministério em missão” (Estudo CNBB 114,
n. 166). Nesse sentido, a criatividade pre-
cisa ser instigada. Lembremos que o bom
samaritano foi o único capaz de agir. “Deus
fala através da voz daqueles que, facilmen-
te, podemos excluir, pôr de lado ou deixar
de contar com eles.” (VADEMECUM PARA
O SÍNODO 2023).
Cantando: Falta pão porque falta tri-
go; / Falta trigo porque não semeiam; /
E faltam semeadores, porque ninguém foi
lá fora chamar! / Falta fé, porque não se
ouve. / Não se ouve porque não se fala. / E
falta esse jeito novo de levar luz e de pro-
fetizar!
L4: A Palavra de Deus deve rechear toda
a nossa vida. No processo de Iniciação à
Vida Cristã, ela deve ser primordial. Aque-
le, que se deixa educar pela Palavra, terá um
agir diferente na sociedade: será capaz de
transmitir e sentir a alegria de Cristo. Bento
XVI lembra que “a inteligência das Escri-
turas exige, ainda mais do que o estudo, a
intimidade com Cristo e a oração” (Verbum
Domini, n. 86). A caridade não pode se dis-
tanciar do estudo das Escrituras. A cateque-
se não deve apenas transmitir conteúdos:
deve promover a iniciação no mistério de
Cristo, proporcionar um amadurecimento
da fé, e isso só pode ser alcançado se a “Pa-
lavra de Deus for respirada constantemen-
te, no processo de iniciação, de modo que
oração e testemunho de vida encontrem
nela alimento e luz.” (Estudo CNBB 114, n.
173).
Cantando: Poucos os operários, / pou-
cos trabalhadores! / E a fome do povo au-
menta mais e mais! / És o Senhor da mes-
se! / Ouve esta nossa prece: / Põe sangue
novo nas veias da tua Igreja!
L5: O caminho missionário é desafiante.
Não podemos esquecer que a vida é uma
missão, que se realiza no cotidiano, no amor
a Deus e ao próximo. O samaritano, um
 migrante, desconhecido, é aquele que não
mede esforços para acolher o outro. A nossa
vivência religiosa nos mostra que, além da
caridade, há muitas outras maneiras de se
conectar a Deus. Uma delas é a piedade po-
pular, cuja riqueza penetra profundamente
a nossa alma; e prepara o coração para aju-
dar os necessitados. As novenas, a reza do
terço, as vias-sacras nos unem intensamen-
te a Deus. Alicerçada na Palavra, a piedade
popular torna a nossa confiança em Deus
mais sólida e, ao mesmo tempo, é “uma ma-
neira legítima de viver a fé, um modo de se
sentir parte da Igreja, e uma forma de ser-
mos missionários!” (DAp, n. 264).
Cantando: Santo Espírito de Amor, /
Faz em nós tua morada! / E, na luta contra
a dor, / Guia nossa caminhada! / És a fon-
te da Verdade! / Vem mostrar a direção: /
Vida plena, dignidade, / Povo livre, mundo
irmão!
6. Puxando a conversa
O que mais nos chamou a atenção, no
Evangelho de hoje e no comentário do tema
da reunião? Vivemos em sintonia com a Pa-
lavra de Deus?
7. Pergunta para o Plenário
COLOCAMOS NOSSOS DONS E TA-
ACOLHER JESUS, NA ESCUTA E NO SERVIÇO!
2 REUNIÃO
ª “Marta O recebeu em sua casa. Maria escolheu a melhor parte!” (Lc 10, 38.42)
1ª REUNIÃO 1. Iniciando
nosso encontro
a) Preparar o am-
biente, flores, vela ace-
sa, Bíblia, elementos
que lembrem a escuta
e o serviço; b) Refrão
meditativo e invocação
à Santíssima Trindade; c) Oração inicial
(Página 2); d) Partilhar os compromissos
da última reunião.
2. Preparando para ouvir a Palavra
Leitor(a) 1: O texto que iremos refletir
hoje traz um tema muito importante: o aco-
Julho / 2022
LENTOS A SERVIÇO DO PRÓXIMO E DA
COMUNIDADE? O QUE AINDA NOS FAL-
TA FAZER?
8. Rezar a Palavra de Deus na vida
a) Senhor, dai-nos paciência, à medida
que aumentam nossos sofrimentos. Nós vos
pedimos:
T: Que a Vossa Palavra seja o nosso ali-
mento!
b) Senhor, que sejamos sempre disponí-
veis a servir os pobres e sofredores. Nós vos
pedimos:
c) Senhor, que sejamos defensores e pro-
tetores da vida, pois toda vida é sagrada.
Nós vos pedimos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria, Glória ao Pai.
9. Compromissos da semana
a) Estarmos mais atentos aos necessita-
dos de nossa Comunidade;
b) Visitar alguém que tenha se afastado
da Comunidade ou do Grupo de Reflexão;
c) Ler em casa o texto bíblico da próxima
reunião: Lucas 10, 38-42.
10. Encerramento
Avisos; Canto; Oração final (Página 2);
Despedida.
Semana de 11 a 17 de julho de 2022
lhimento. É um gesto que revela Deus, que
se mostra acolhedor; e nos ensina a sermos
também acolhedores. Em nossas Famílias,
a escuta cotidiana da Palavra de Deus deve
transformar nossas casas em verdadeiras
Igrejas Domésticas, chamadas a “custodiar,
revelar e comunicar o amor, como reflexo
e participação real do amor de Deus pela
humanidade, e do amor de Cristo Senhor
pela Igreja, sua esposa” (FC, n. 17). A casa
de Santa Marta foi um local propício para
receber Jesus. Que nossos lares e corações
estejam sempre dispostos a acolhê-lo, para
ouvi-lo e servi-lo com mais generosidade.
Ouçamos o que Deus quer nos falar.
5
 Cantando: É feliz quem escuta a Pala-
vra / E a guarda no seu coração! / A vossa
Palavra, Senhor, / É sinal de interesse por
nós! (Bis).
3. Deus nos fala
Ler na Bíblia: Lucas 10, 38-42.
Chave de Leitura:
a) Qual a atitude de Maria?
b) Enquanto Maria escutava a Palavra de
Jesus, o que Marta fazia?
c) Nosso modo de ser é mais parecido
com Marta ou com Maria?
d) Quais são as formas de acolher Jesus,
hoje? Por quê?
4. Refletindo um pouco mais
L2: Segundo o Papa Francisco, “nós
também partilhamos a preocupação de
Santa Marta e, com o seu exemplo, nos pro-
pomos a fazer com que, em nossas Famílias
e em nossas Comunidades, se viva o sentido
do acolhimento e da fraternidade, para que
cada um possa se sentir “em casa”, espe-
cialmente os pequenos e os pobres, quando
batem à nossa porta. Portanto, o Evange-
lho de hoje nos recorda que a sabedoria do
coração está em saber conjugar esses dois
elementos: a contemplação e a ação. Marta
e Maria nos indicam o caminho: [...] por um
lado, o “estarmos aos pés” de Jesus, para
ouvi-lo, enquanto nos revela o segredo de
todas as coisas; por outro, estarmos atentos
e prontos para a hospitalidade, quando Ele
passar e bater à nossa porta, com o rosto de
um amigo que precisa de um momento de
descanso e fraternidade.”
Cantando: Tua Palavra é: / Luz do
meu caminho, / Luz do meu caminho, meu
Deus! / Tua Palavra é! (Bis).
5. Comentário do Tema da Reunião
L3: Devemos seguir o exemplo de Je-
sus, que veio “não para ser servido, mas
para servir”. Portanto, se quisermos seguir
Jesus, devemos percorrer o caminho que
Ele mesmo traçou: o caminho do serviço.
O Papa Francisco nos diz que “a nossa fi-
delidade ao Senhor depende de nossa dis-
posição em servir. E isso custa, ‘tem gosto
de cruz’. Mas, à medida que aumenta o
cuidado e a disponibilidade para com os
6 Roteiro 484
outros, nos tornamos mais livres interior-
mente, mais semelhantes a Jesus.” Quanto
mais servimos, mais sentimos a presença de
Deus, sobretudo quando servimos aqueles
que não têm nada para nos restituir, os po-
bres; abraçando suas dificuldades e neces-
sidades, com a terna compaixão, “ali des-
cobrimos sermos, por nossa vez, amados e
abraçados por Deus”.
Cantando: “Quero uma Igreja solidá-
ria, / servidora e missionária, / que anun-
cia e saiba ouvir. / A lutar por dignidade,
/ por justiça e igualdade, / pois “Eu vim
para servir!”
L4: Devemos associar sempre oração
e ação. Essas duas andam sempre juntas.
Tendo isso em questão, é necessário que, ao
término de nossas celebrações, não saiamos
como entramos, mas com o espírito reno-
vado e prontos para a missão, associando o
que ouvimos com a nossa vida. O Documen-
to de Estudos da CNBB, n° 114, preza muito
por isso, ao dizer que os pregadores façam
“com que a homilia coloque a Palavra de
Deus proclamada, em estreita relação com
a Celebração sacramental e com a vida da
Comunidade, de tal modo que a Palavra de
Deus seja realmente apoio e vida da Igreja”.
Cantando: Orar costuma fazer bem! /
O coração de quem se entrega à oração /
Tem mil histórias pra contar!
L5: FATO DA VIDA – Engenheiro me-
cânico, professor universitário e proprietá-
rio de três empresas, Milton Serpa Mene-
zes descobriu novo sentido na vida, com a
agenda sempre lotada. Havia uma missão
maior para a sua existência na terra. Cató-
lico desde criança, rezava o Terço e sempre
buscava levar a Família para a vivência re-
ligiosa. Renunciou à sua vida profissional,
doou os seus bens, e trocou uma cobertura,
onde vivia em Passo Fundo, por um terre-
no com duas casas. Com o apoio de amigos,
fundou a ONG AMOR, sem fins lucrativos,
que realiza ações direcionadas a Famílias
e pessoas carentes. Oferece programas de
assistência social; atendimento a crianças
e adolescentes; distribuição de alimentos,
roupas e agasalhos; atendimento psicoló-
gico; qualificação profissional e oficinas.
 “A minha missão, na verdade, é fazer des-
te mundo um lugar melhor para se viver; e
ajudar as pessoas a encontrarem um propó-
sito na vida. Se todos praticassem o amor ao
próximo, o mundo seria bem melhor”, diz
Milton.
Cantando: É missão de todos nós: /
Deus chama, eu quero ouvir a sua voz! /
É missão de todos nós: / Deus chama, eu
quero ouvir a sua voz!
6. Puxando a conversa
O que mais nos chamou a atenção, nos
comentários do texto bíblico, no tema da
reunião de hoje e no fato da vida?
7. Pergunta para o Plenário
PARA QUE NOSSAS COMUNIDADES
SE TORNEM MAIS ACOLHEDORAS, É
PRECISO QUE HAJA PESSOAS QUE TE-
NHAM ATITUDES DE SERVIÇO. ESTA-
MOS VIVENDO PARA SERVIR OU PARA
SERMOS SERVIDOS? DÊ EXEMPLOS.
8. Rezar a Palavra de Deus na vida
a) Senhor, dai-nos a graça de escutarmos
ORAÇÃO, COMPROMISSO COM A VIDA!
3ªREUNIÃO “Senhor, ensina-nos a rezar!” (Lc 11, 1)
ª REUNIÃO
1. Iniciando
nosso encontro
a) Preparação do
ambiente: Bíblia, flo-
res, vela acesa; b) Aco-
lher fraternalmente
a todos; c) Canto de
abertura; d) Oração
inicial (Página 2); e) Partilhar os compro-
missos da última reunião.
2. Preparando para ouvir a Palavra
Leitor(a) 1: O Evangelho, que será me-
ditado hoje, apresenta a grande oração que
Jesus nos ensinou. A mensagem, por de-
trás do texto, apresenta a importância da
oração em nossa vida de cristãos. Ela nos
motiva à insistência em nossos pedidos, de-
monstrando que, quem pede com fervor, é
atendido. É incorreto afirmar que Deus se
Julho / 2022
atentamente a vossa Palavra, assim como
fez Maria, rezemos:
T: Senhor, escutai a nossa prece!
b) Senhor, que o exemplo de Marta nos
ensine a acolher, com hospitalidade, a todos
aqueles que veem ao nosso encontro, reze-
mos:
c) Que nossas Famílias sejam verdadei-
ras Igrejas Domésticas, refletindo vosso
grande amor, rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria, Glória ao Pai.
9. Compromissos da semana
a) Ler em casa o texto para a próxima
reunião: Lucas 11, 1-13.
b) À luz do encontro de hoje, reservar-
mos durante o dia um momento para escu-
tar Deus; e estarmos dispostos a servir os
irmãos.
c) Melhorar a acolhida, nas celebrações e
encontros da nossa Comunidade.
10. Encerramento
Avisos; Canto; Oração final (Página 2);
Despedida.
Semana de 18 a 24 de julho de 2022
esquece de nossos pedidos. Quem diz isso,
ainda não descobriu Deus. Quem conhece
a Deus, jamais desanima nas suas buscas.
Há também um apelo ao perdão, e o ampa-
ro ao estrangeiro. No relato, pensemos so-
bre nossos irmãos que participam de outra
denominação religiosa, para que saibamos
acolhê-los em nosso meio, havendo assim o
diálogo da reconciliação. Ouçamos a Pala-
vra de Deus.
Cantando: Toda Palavra de vida é Pa-
lavra de Deus! / Toda ação de liberdade
//: é a Divindade agindo entre nós! (2x)
// Boa nova em nossa vida, Jesus semeou!
/ O Evangelho em nosso peito é prova de
amor! (Bis).
3. Deus nos fala
Ler na Bíblia: Lucas 11, 1-13.
7
 Chave de Leitura:
a) O que os discípulos pediram a Jesus?
b) O que acontece com quem pede com
insistência?
c) Estamos sendo sinceros, em nossos
pedidos cotidianos?
d) Como está nossa vida de cristãos? Nós
ajudamos os necessitados?
4. Refletindo um pouco mais
L2: Neste Evangelho, vemos Jesus ensi-
nando a prece maior: a oração do Pai Nosso.
Esta é a oração mais completa, a oração de
petição (de pedido), pela qual entramos em
contato com Deus, pedindo aquilo que nos
é essencial: pão, partilha, perdão, santida-
de, etc. Jesus é uma pessoa de oração. Re-
zar não é vergonhoso, nem feio, nem sinal
de fraqueza. Rezar é uma virtude, de quem
se reconhece necessitado de Deus e da Sua
graça. Quem não reza tem mais dificulda-
de de ser perseverante ou de alcançar o que
deseja. Hoje somos convidados a rezar tam-
bém nos Meios de Comunicação, motivando
os internautas que nos seguem a seguirem
também a Cristo. A oração motiva e, através
de nossas interações na rede, motivamos os
que estão à volta a fazer o mesmo.
Cantando: A tua ternura, Senhor, vem
me abraçar! / E a tua bondade infinita me
perdoar! / Vou ser o teu seguidor / e te dar
o meu coração! / Eu quero sentir o calor de
tuas mãos!
5. Comentário do Tema da Reunião
L3: Na oração do Pai-Nosso, pedimos
ao Criador o pão de cada dia. Pedir o pão
é pedir a vida. Sem pão não há vida. Uma
sociedade que nega pão à população é con-
trária à vida, contrária a Deus. Nossas atitu-
des não podem negar aquilo que rezamos!
O Papa Francisco nos diz que “a fome não
é só uma tragédia, mas também uma vergo-
nha. Em grande parte, é provocada por uma
distribuição desigual dos frutos da terra”. A
fome também é provocada pelo fechamen-
to do nosso coração e pelo nosso egoísmo.
Quantos de nós desperdiçamos alimentos,
enquanto muitos irmãos e irmãs morrem
de fome! Diante desta dura realidade, não
podemos permanecer indiferentes ou para-
8 Roteiro 484
dos. No Pai-Nosso, todos somos filhos, ir-
mãos e iguais; e, por isso, responsáveis uns
pelos outros.
Cantando: Somos a Igreja do pão! / Do
pão repartido e do abraço e da paz! / So-
mos a Igreja do pão! / Do pão repartido e
do abraço e da paz!
L4: Vivemos em constantes conflitos,
que muitas vezes são motivados pelo mau
uso da religião. Denominamo-nos cristãos,
mas nem sempre temos atitudes cristãs.
Não fazemos a ligação entre Fé e Vida. Che-
gamos até usar da Palavra de Deus, para
criar brigas e divisões, dentro de nossas
Comunidades. Somente aquele, que faz
uma verdadeira experiência com a Sagrada
Escritura, percebe que ela é um bem comu-
nitário; e a reconhece como “fonte inspira-
dora de oração comum, de fraternidade e
de conversão!” (DGAE 2019-2023, n. 149).
Somos convidados a construir sempre o di-
álogo, em todos os lugares e situações, res-
peitando o outro, e acolhendo suas diferen-
ças. Assim, estaremos construindo o Reino
Deus!
Cantando: Somos gente nova, / viven-
do a união! / Somos Povo semente de uma
nova nação! ê, ê! / Somos gente nova, / vi-
vendo o amor! / Somos Comunidade, Povo
do Senhor! ê, ê!
L5: FATO DA VIDA – Gabriela casou-
-se com um homem chamado Rodolfo, que
era rude e muito violento. Isso foi motivo
de muito sofrimento em sua vida. Ela teve
três filhos: Denis, Margarida e Divino. O fi-
lho mais velho, Denis, era rebelde; e causou
em sua mãe muita tristeza, sobretudo quan-
do descobriu que ele estava usando drogas.
Gabriela já era atuante na Comunidade e
mulher de oração; mas, a partir disso, in-
tensificou suas rezas e começou a participar
do grupo “Mães que Oram Pelos Filhos”.
Após mais de cinco anos de oração fervoro-
sa, obteve a graça de seu filho se converter
e se libertar das drogas. Hoje, Denis partici-
pa do Grupo de Reflexão, é Coordenador da
Comunidade e faz palestras em grupos de
jovens, contando sua história, mostrando a
importância da oração e da intercessão, na
vida de um cristão.
 Cantando: A tua ternura, Senhor, vem
me abraçar! / E a tua bondade infinita, me
perdoar! / Vou ser o teu seguidor! / E te
dar o meu coração! / Eu quero sentir o ca-
lor de tuas mãos!
6. Puxando a conversa
O que mais nos chamou a atenção, no en-
contro de hoje e no fato da vida? Estamos
perseverantes na oração, ou deixamos os
afazeres do dia a dia sufocarem nossos mo-
mentos de intimidade com o Senhor?
7. Pergunta para o Plenário
NA ORAÇÃO DO PAI NOSSO, JESUS
REALIZA PLENAMENTE A VONTADE
DO PAI! ESTAMOS NOS ENTREGANDO À
VONTADE DO PAI, OU AGINDO SEGUIN-
DO AS NOSSAS VONTADES? POR QUÊ?
8. Rezar a Palavra de Deus na vida
a) Fazei-nos, Senhor, viver cada vez mais
intimamente unidos a vós, para proclamar-
mos, com o testemunho da nossa vida, a
chegada do vosso Reino, rezemos:
PARTILHA: GESTO DE AMOR!
4ª REUNIÃO “Tenham cuidado com qualquer tipo de ganância!” (Lc 12, 15a)
1ª REUNIÃO 1. Iniciando
nosso encontro
a) Preparação do
ambiente: Bíblia,
vela acesa, algo que
lembre a tentação da
ganância; b) Acolher
fraternalmente a todos; c) Canto de abertu-
ra; d) Oração inicial (Página 02); e) Parti-
lhar os compromissos da última reunião.
2. Preparando para ouvir a Palavra
Leitor(a) 1: A vontade de acumular, a
busca de ter sempre mais é uma tentação
constante na vida de muitas pessoas. Isso
se dá, sobretudo, quando pensamos demais
em nós mesmos; e não enxergamos os ou-
tros, como nossos irmãos e irmãs. Deus,
que é Pai de todos, quer vida e dignidade
para todos. Ele nos ajuda a vencer a ten-
tação da ganância; e a sermos sempre soli-
Julho / 2022
T: Venha a nós o vosso Reino, Senhor!
b) Ensinai-nos a Vos reconhecer, nos que
passam fome e sede; e socorrê-los em suas
necessidades, rezemos:
c) Senhor, vinde em ajuda de todas as
Nações e seus Governantes, para que bus-
quem o bem comum, e afastem seu povo do
flagelo da guerra, rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria, Glória ao Pai.
9. Compromissos da semana
a) Visitar, com os devidos cuidados, al-
guém afastado da vida da Comunidade;
b) Procurar enxergar, nos mais necessi-
tados, sobretudo nos que passam fome, o
próprio Jesus; ajudá-los de alguma forma,
e rezar por eles;
c) Ler em casa o texto da próxima reu-
nião: Lucas 12, 13-21.
10. Encerramento
Avisos; Canto; Oração final (Página 2);
Despedida.
Semana de 25 a 31 de julho de 2022
dários. Estamos no mundo de passagem; e
dele só levamos o que se converte em amor
e generosidade. Ouçamos o que o Senhor
vem nos falar.
Cantando: Buscai primeiro o Reino
de Deus e a Sua Justiça! / E tudo mais vos
será acrescentado! / Aleluia, aleluia!
3. Deus nos fala
Ler na Bíblia: Lucas 12, 13-21.
Chave de Leitura:
a) Qual conselho Jesus dá ao homem?
b) O que a Parábola deste trecho do
Evangelho nos diz?
c) O que significa ser rico diante de Deus?
4. Refletindo um pouco mais
L2: No Evangelho do 18º Domingo do
Tempo Comum, Jesus é colocado diante de
uma situação, que não cabia a Ele resolver.
Mas, nem por isso, Ele deixa de nos ensinar
9
como agir. E nos alerta para termos o cui-
dado e evitar a ganância. Muitos são capa-
zes de fazer qualquer coisa para alimentar
suas ambições. Com isso, acabam se esque-
cendo de valores essenciais, que transfor-
mam a vida das pessoas. Pensam que tudo
acontece por seus próprios méritos. As ri-
quezas não significam garantia da salvação.
Não podemos sacrificar pessoas para obter
vantagens egoístas, pois tudo nos é dado,
gratuitamente, por Deus. Por fim, percebe-
mos que o futuro é incerto: sejamos ricos
ou pobres, todos nós passamos pelo mesmo
cronômetro da vida; e é por isso que Deus
nos dá, a cada dia, a oportunidade de juntar
tesouros no seu Reino.
Cantando: As forças da morte: a injus-
tiça e a ganância de ter - de ter - / Agindo
naqueles que impedem ao pobre a viver –
viver! / Sem terra, trabalho e comida, a
vida não há - não há! / Quem deixa assim e
não age, a festa não vai celebrar!
5. Comentário do Tema da Reunião
L3: Recordemos uma expressão de Bento
XVI, contida no Documento 114 da CNBB:
“A Igreja funda-se na Palavra de Deus, nas-
ce e vive dela” (n. 3). Contudo, o mesmo
documento cita que ainda existem algumas
resistências, no que se refere ao pilar da
Palavra. Com base no trecho do Evangelho
refletido hoje, podemos dizer que a ganân-
cia é um mal, que fere nossa humanidade e
mata a semente da Palavra de Deus, plan-
tada em nossos corações. O Papa Francisco
nos apresenta um caminho para remediar-
mos esse malefício: “Os bens materiais são
necessários — são bens! — mas consistem
em um meio para vivermos honestamente,
e partilharmos com os mais necessitados.
Hoje, Jesus nos convida a considerar que
as riquezas podem aprisionar o coração e
desviá-lo do verdadeiro tesouro que está no
céu. São Paulo também nos recorda isto, na
segunda leitura de hoje. Ele diz: ‘Procurai
as coisas do céu... dirigi os vossos pensa-
mentos para as coisas do céu, não para as
da terra’ (Cl 3, 1-2).”
Cantando: O Povo de Deus / era rico de
nada! / Só tinha esperança / e o pó da es-
10
trada! //: Também sou Teu povo, Senhor!
/ E estou nessa estrada! / Somente a Tua
graça / me basta e mais nada!
L4: Para alguns, os pobres são pessoas
sem valor. Mas vale lembrar a mensagem
do Santo Padre, o Papa Francisco, aos po-
bres: “Jesus precisa de vocês para salvar
o mundo! Ele veio por nós, os pobres, os
pequenos, os doentes, os feridos da vida,
os amargurados, para nos encher com seu
amor. Se nos reconhecemos como pobres,
reconhecemos uma carência; então, Deus
pode cobrir essa carência”. E sim, é neces-
sário pedir perdão a estes nossos irmãos e
irmãs, que vivem nessa situação, em que,
com certeza, não queriam estar; e, por todas
as vezes que nós os humilhamos, despreza-
mos, ignoramos. O Papa Francisco termina,
dizendo: “Cada homem e cada mulher é o
templo de Deus, você é o templo de Deus,
você é o tesouro da Igreja. Seu lugar não
é na porta das igrejas, mas no coração da
Igreja. Saiba que você é o favorito de Deus.
Entre vocês estão os santos escondidos”.
Cantando: Entre nós está e não O co-
nhecemos! / Entre nós está e nós O despre-
zamos! (Bis).
L5: CONTO DA VIDA – Certa vez, um
homem sábio propôs um desafio a algumas
pessoas. Retirou da carteira uma nota de
100 reais e, tendo-a nas mãos, perguntou:
quem quer esta nota? Imediatamente, to-
dos levantaram as mãos. Em seguida, o sá-
bio amassou a cédula e fez a mesma pergun-
ta. Novamente, todos ergueram as mãos.
Depois o homem jogou a nota no chão e a
sujou de lama. A pergunta foi repetida e a
resposta foi a mesma. Por fim, o sábio a ras-
gou e fez a pergunta de novo. Ainda assim,
todos queriam a nota! Moral da história:
independentemente de como você esteja:
amassado, pisado, sujo ou rasgado, você ja-
mais perderá seu valor diante de Deus!
Cantando: Ó Jesus, não me deixes ja-
mais caminhar solitário, / Pois conheces a
minha fraqueza e o meu coração! / Vem,
ensina-me a viver a vida, na tua presença;
/ No amor dos irmãos, na alegria, na paz,
na união!
Roteiro 484
 6. Puxando a conversa
Os bens materiais nos aproximam ou nos
distanciam de Deus? O que é mais impor-
tante: administrar as riquezas com justiça,
e servir a Deus e ao próximo com generosi-
dade; ou evitá-las, por medo da ganância?
7. Pergunta para o Plenário
O ACÚMULO DE BENS NOS TORNA
GANANCIOSOS. EM NOSSAS COMUNI-
DADES, TEMOS PARTILHADO NOSSOS
BENS COM AQUELES QUE MAIS NECES-
SITAM? DÊ EXEMPLOS.
8. Rezar a Palavra de Deus na vida
a) Senhor, tende compaixão dos pobres e
necessitados; e dai pão a quem tem fome e
fome de justiça a quem tem pão! Rezemos:
T: Dai-nos, Senhor, um coração de po-
bre!
b) Dai-nos, Senhor, um coração livre da
A Grande Celebração da Comunidade
PLENÁRIO “Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Mt 14, 16b)
Marcar dia e horário favoráveis à participação.
1ª REUNIÃO
1. ACOLHIDA
a) Preparar o local com antecedência: vela
acesa, Bíblia, flores e algo que lembre o apego
aos bens materiais; b) Fazer uma acolhida fra-
terna aos participantes; c) Canto inicial alegre
e festivo; d) Oração inicial (Página 2); e) Re-
lembrar o gesto concreto do último Plenário e
verificar o que foi feito.
Animador: Quanta alegria, meus irmãos
e irmãs, por estarmos aqui, reunidos! Deus
nos reuniu para fortalecer a nossa comunhão
com Ele e entre nós!
2. PREPARANDO PARA OUVIR A
PALAVRA
Cantemos: A Bíblia é a Palavra de Deus,
Julho / 2022
avareza e que se dedique à doação total aos
irmãos! Rezemos.
c) Inspirai, Senhor, os nossos jovens, que
crescem economicamente, a enxergar e aju-
dar o próximo necessitado, rezemos.
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria, Glória ao Pai.
9. Compromissos da semana
a) Ler em casa a leitura do próximo Ple-
nário: Mateus 14, 13-21;
b) Participar do Plenário na Comunida-
de;
c) Convidar uma pessoa, que está afasta-
da da Comunidade, para participar do Ple-
nário.
10. Encerramento
Avisos; Canto; Oração final (Página 2);
Despedida.
/ Semeada no meio do povo! / Que cresceu,
cresceu / E nos transformou, / Ensinando-
-nos viver num mundo novo! (Bis).
3. ESCUTA DA PALAVRA DE DEUS
Leitura bíblica: Mateus 14, 13-21.
Chave de Leitura:
a) Qual o gesto de Jesus, ao descer da bar-
ca?
b) Qual o gesto dos discípulos, ao cair da
tarde?
c) Os discípulos só tinham cinco pães e dois
peixes. O que Jesus faz com tão pouco?
d) Somos gratos a Deus, por tudo aquilo que
temos e somos?
4. PARTILHA DAS REUNIÕES
Cada Grupo apresenta suas respostas à Per-
gunta do Plenário de cada uma das reuniões. O
plenarista faz um apanhado geral, ajudando os
participantes a aprofundar os temas que foram
trabalhados durante os encontros.
5. GESTO CONCRETO
Sugestão: O Papa Francisco pediu ora-
ções, no mês de julho, pelos que representam
11
as raízes e a memória de um povo. Rezar e dar 7. ENCERRAMENTO
maior atenção aos idosos, principalmente aos Avisos / Canto / Oração final (Página 2). /
que estão enfermos e procurar ajudar as insti- Café partilhado. / Despedida.
tuições (asilos, casas de apoio e hospitais), que
assumem o belíssimo compromisso de cuidar Canto final: Eu sou feliz é na Comunida-
desses nossos irmãos. de! / Na Comunidade, eu sou feliz! (Bis). //
Grupo de Reflexão / Pede a nossa teimosia:
6. PRECES ESPONTÂNEAS / Ficar firme na Palavra! / Fé em Deus é todo
Pai nosso, Ave Maria, Glória ao Pai. dia!

LEITURAS BÍBLICAS PARA O MÊS DE JULHO DE 2022

INTENÇÕES DO PAPA FRANCISCO PARA O APOSTOLADO DA ORAÇÃO NESTE
MÊS:
Pelos idosos: Rezemos pelos idosos, que representam as raízes e a memória de
um povo, para que a sua experiência e a sua sabedoria ajudem os mais jovens a olhar o
futuro com esperança e responsabilidade.

1. Am 8, 4-6.9-12; Mt 9, 9-13. – 2. Am 9, 11-15; Mt 9, 14-17. – 3. SÃO PEDRO E SÃO

PAULO, APÓSTOLOS (DIA DO PAPA): At 12, 1-11; 2Tm 4, 6-8.17-18; Mt 16, 13-19. –
4. Os, 2, 16.17b-18.21-22; Mt 9, 18-26. – 5. Os 8, 4-7.11-13; Mt 9, 32-38. – 6. Os 10,
1-3.7-8.12; Mt 10, 1-7. – 7. Os 11, 1-4.8c-9; Mt 10, 7-15. – 8. Os 14, 2-10; Mt 10, 16-23.
– 9. Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus: Is 6, 1-8; Mt 10, 24-33. – 10. 15º
DOMINGO DO TEMPO COMUM: Dt 30, 10-14; Cl 1, 15-20; Lc 10, 25-37 (Bom samari-
tano). – 11. São Bento: Is 1, 10-17; Mt 10, 34 – 11, 1. – 12. Is 7, 1-9; Mt 11, 20-24. – 13.
Is 10, 5-7.13-16; Mt 11, 25-27. – 14. Is 26, 7-9.12.16-19; Mt 11, 28-30. – 15. São Boaven-
tura: Is 38, 1-6.21-22.7-8; Mt 12, 1-8. – 16. Nossa Senhora do Carmo: Zc 2, 14-17; Mt
12, 46-50. – 17. 16º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Gn 18, 1-10a; Cl 1, 24-28; Lc 10,
38-42 (Marta e Maria). – 18. Mq 6, 1-4.6-8; Mt 12, 38-42. – 19. Mq 7, 14-15.18-20; Mt
12, 46-50. – 20. Jr 1, 1.4-10; Mt 13, 1-9. – 21. Jr 2, 1-3.7-8.12-13; Mt 13, 10-17. - 22.
Santa Maria Madalena: Ct 3, 1-4a ou 2Cor 5, 14-17; Jo 20, 1-2.11-18. – 23. Jr 7, 1-11;
Mt 13, 24-30. – 24. 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Gn 18, 20-32; Cl 2, 12-14;
Lc 11, 1-13 (Oração perseverante). – 25. São Tiago Maior, Apóstolo: 2Cor 4, 7-15; Mt
20, 20-28. – 26. São Joaquim e Sant’Ana, pais de Maria Santíssima: Eclo 44, 1.10-15;
Mt 13, 16-17. – 27. Jr 15, 10.16-21; Mt 13, 44-46. – 28. Jr 18, 1-6; Mt 13, 47-53. – 29.
Santos Marta, Maria e Lázaro: 1Jo 4, 7-16; Jo 11, 19-27 ou Lc 10, 38-42. – 30. Jr 26,
11-16.24; Mt 14, 1-12. – 31. 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Ecl 1, 2; 2, 21-23; Cl
3, 1-5.9-11; Lc 12, 13-21 (Tesouros terreno e perene).

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De 500 a 999 (cada).......................................................................................................................R$ 24,50
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