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Índice
1- Introdução ao tema:...........................................................................................3
2- Igualdade humana.............................................................................................4
2.1- Segundo a Bíblia..........................................................................................................4
2.2- Segundo o Alcorão......................................................................................................4
3- Liberdade e respeito mútuo................................................................................5
4- Fraternidade Humana.......................................................................................7
4.1 - Segundo a Bíblia.........................................................................................................7
4.2- Segundo o Alcorão......................................................................................................8
5- Direito à Vida.....................................................................................................9
5.1- Segundo a Bíblia..........................................................................................................9
6- Fratelli Tutti – Importância deste documento do Papa Francisco.....................10
6.1- Primeiro Capítulo: (“As Sombras Dum Mundo Fechado”).....................................11
6.2- Segundo Capítulo: (“Um Estranho No Caminho”)..................................................11
6.3- Terceiro Capítulo: (“Pensar E Gerar Um Mundo Aberto”)....................................11
6.4- Quarto Capítulo: (“Um Coração Aberto Ao Mundo Inteiro....................................11
6.5- Quinto Capítulo: (“A Política Melhor”)...................................................................11
6.6- Sexto capítulo: (“Diálogo E Amizade Social”)..........................................................11
6.7- Sétimo Capítulo: (“Percursos Dum Novo Encontro”)..............................................12
6.8- Oitavo Capítulo: (“Religiões Ao Serviço Da Fraternidade No Mundo”).................12
7- Posição do Sheikh Al-Qaradawi – sobre a Tolerância e o Diálogo Inter-religioso.
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7.1- Tolerância no pensamento e na prática:...................................................................12
7.2- Diálogo Inter-Religioso.............................................................................................13
8- Conclusão........................................................................................................14
Bibliografia.............................................................................................................15
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1- Introdução ao tema:
Neste trabalho vai ser abordada a Declaração sobre a paz mundial e a fraternidade
humana assinada em 2019 na cidade Abu Dhabi na Arábia Saudita entre o Papa
Francisco líder da igreja Católica, e o Grande Imã Ahmad Al-Tayeb da mesquita Al
Azhar no Cairo.
A declaração assinada indica-nos certos temas bíblicos e corânicos semelhantes com o
objetivo de unificar as pessoas sem olhar a raça ou religião, temas esses sendo a
Igualdade humana, a Liberdade, o Respeito mútuo e o Direito à vida, após aprofundar
fundamentando vou analisar também um documento do Papa Francisco que o inspirou
após esta declaração, e a posição do Sheikh Al-Qarawi que veio ao público após a
declaração de 2019.
O documento foi declarado como um marco na relação entre o cristianismo e o
islamismo, foi o primeiro passo para uma valorização do diálogo e de colaboração entre
duas religiões que conjuntas atingem e mudam a vida de mais de quatro biliões de
pessoas no mundo. Esta declaração é um apelo para pôr um fim a todas as guerras que
provêm de terrorismo e violência, especialmente os que têm motivos religiosos.
“Condenamos todas as práticas que ameaçam a vida, tais como os genocídios, os atos
terroristas, os deslocamentos forçados, o tráfico de órgãos humanos, o aborto e a
eutanásia e as políticas que apoiam tudo isto”.
“Essas desgraças são o resultado de desvios dos ensinamentos religiosos, do uso
político das religiões e também das interpretações de grupos de homens de religião”.
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Documento sobre a fraternidade humana em prol da paz mundial e da convivência
comum.
O documento termina rogando para que se lute dentro das sociedades pelo direito de
cidadania e haja uma renúncia do uso discriminatório de minorias que facilmente
incorrem em sentimentos de isolamento e inferioridade.
2- Igualdade humana
“Em nome da «fraternidade humana», que abraça todos os homens, une-os e torna-os
iguais.” Documento sobre a fraternidade humana em prol da paz mundial e da
convivência comum.
“Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher, pois todos são um
em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28) Esta passagem bastante avançada para o seu tempo
vai ser um dos pilares que vai reforçar a Igualdade humana entre todos os seres
humanos aos olhos de Deus.
“O rico e o pobre têm isto em comum : o Senhor é o Criador de ambos” (Provérbios
22:2) No fundo vai ser esta a passagem, que é importante perceber que foi revelada
numa época de escravatura e plena desigualdade social, que vai reforçar a bondade de
Deus e a Igualdade aos Seus “olhos”.
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2.2- Segundo o Alcorão
Para o Islão, os seres humanos são criados todos iguais uns aos outros. Aliás o ser
humano possui a melhor forma de criação sendo por isso o Califa de Deus na terra a
quem Deus concede o poder de administrar sobre todas as outras criaturas (Alcorão
2:30).
Nesta Terra os homens não possuem superioridade uns sobre os outros enquanto seres
humanos (podendo apenas ser superior em boas ações), outro versículo do Alcorão
menciona também não ridicularizar os outros (Alcorão 49:11) uma vez que este facto
pode estragar a essência do ser humano como o ser perfeito da criação.
“E entre os Seus sinais está a criação dos céus e da terra, e a diversidade de vossas
línguas e cores. Certamente, nisto há sinais de fato para as pessoas que têm
conhecimento (dos fatos da criação e livres de preconceitos).” (Alcorão 30:22).
Trecho Corânico que visa a igualdade dos homens.
É importante mencionar aqui também o último sermão do Profeta Mohammed que
nos diz “Toda a humanidade vem de Adão e Eva. Os árabes não possuem superioridade
sobre os não-árabes e os não-árabes não possuem superioridade alguma sobre os árabes;
os brancos não têm superioridade sobre os negros e os negros não têm superioridade
sobre os brancos; [ninguém possui superioridade sobre nenhum outro] exceto na
piedade e nas boas obras.”
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Um dos assuntos cruciais abordados no documento sobre a fraternidade humana em
prol da paz mundial e da convivência comum foi a liberdade da prática da crença e o
respeito entre seguidores de diferentes religiões. Este tópico vai ganhar mais
importância com a declaração universal de direitos humanos, o artigo 18 desta
declaração visa a importância da liberdade de pensamento, religião e consciência. A
história é testemunha da adoção da religião dos reis pelos respetivos povos, no entanto é
importante salientar que muitas vezes isto se trata de uma obrigação sendo muitas vezes
forçada.
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(History of the Church, pp. 498–499, discurso proferido por Joseph Smith em 9 de julho
de 1843, em Nauvoo, Illinois; relatado por Willard Richards).
4- Fraternidade Humana
Em nome de Deus, que criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e
na dignidade e os chamou a conviver entre si como irmãos, a povoar a terra e a espalhar
sobre ela os valores do bem, da caridade e da paz. Documento sobre a Fraternidade
humana em prol da paz mundial e da convivência comum.
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4.1 - Segundo a Bíblia
“Todos nós vivemos sob o mesmo céu e, em nome de Deus, nós, que somos suas
criaturas, devemos reconhecer-nos como irmãos e irmãs”, Sustentou Papa Francisco.
A fraternidade é o caminho do amor, dito isto podemos concluir que é olhar para o outro
com compaixão e sem julgar. No fundo a mensagem que a Bíblia nos passa é que todos
somos iguais e devemos tratar-nos como irmãs ou irmãos sem barreiras, distinção de
cor, etnia, género ou classe social tal como Jesus amou. Viver em fraternidade é,
portanto, viver uma vida de cuidado, de maneira simples, na qual o que realmente
importa é o ser humano. O amor fraternal torna-nos uma única e grande família
(multidão) global. O papa Francisco nos tempos que decorrem tem constantemente
mencionado nos seus discursos que a resposta para os problemas atuais é recorrer à
fraternidade humana, mencionado novamente na sua enciclopédia Fratelli Tutti
publicada pelo Santo Padre. O Papa Francisco roga a uma abertura ao diálogo,
compreendendo as diferenças e abraçando-as, com o objetivo do fim da violência,
cuidando dos direitos humanos, ora o caminho que podemos adotar começa numa
mudança de postura, acreditando no amor e na gentileza e praticando-a no dia a dia.
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Há uma semelhança entre a visão islâmica do ser humano (homem, vigário de Deus), a
ideia cristã ensinada por São Paulo (homem. templo de Deus) e a ideia de homem como
imagem de Deus (Gênesis, livro sagrado de judeus e cristãos).
“Eu não sou senão um homem. Se eu vos ordeno qualquer coisa de vossa Religião.
segui-me. Se eu vos ordeno qualquer coisa que revela minha opinião, eu sou apenas um
homem. O que diz respeito à Religião cabe a mim. No que diz respeito aos negócios do
mundo, nisto vocês sabem mais do que eu.” – Passagem do profeta Mohammed aos seus
discípulos.
5- Direito à Vida
“Em nome da alma humana inocente que Deus proibiu de matar, afirmando que
qualquer um que mate uma pessoa é como se tivesse morto toda a humanidade e quem
quer que salve uma pessoa é como se tivesse salvo toda a humanidade.” – Documento
sobre a fraternidade humana em prol da paz mundial e da convivência comum.
Para compreender a fundo este tópico é importante compreender que ao longo dos dois
milénios de história, a Igreja sempre defendeu a vida humana desde a conceção até à
morte natural.
É declarado pelo Papa Francisco na declaração a ser analisada neste projeto (documento
sobre a fraternidade humana em prol as paz mundial e da convivência comum), que as
religiões estipuladas nesta declaração (islamismo e cristianismo) não incitam à violência
muito menos ao ódio, o que sucede a nível terrorista é um fruto dos desvios dos
ensinamentos religiosos e da mé interpretação das palavras de Deus, roga ainda que se
pare de usar a religião como uma fachada para cometer atrocidades, recordando-nos que
Deus não precisa de defesa alguma.
“Além disso, declaramos “firmemente que as religiões não incitam nunca à guerra, não
solicitam sentimentos de ódio, hostilidade, extremismo, e nem convidam à violência ou
ao derramamento de sangue. Essas calamidades são fruto do desvio dos ensinamentos
religiosos, do uso político das religiões e também das interpretações de grupos de
homens de religião”. Por isso, “pedimos a todos para cessar de instrumentalizar as
religiões a fim de incitar ao ódio, à violência, ao extremismo e ao fanatismo cego, e
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parar de usar o nome de Deus a fim de justificar atos de homicídio, exílio, terrorismo e
opressão”.
“Deus, Onipotente, não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o Seu nome
seja usado para aterrorizar as pessoas”.” Documento sobre a fraternidade humana em
prol da paz mundial e da convivência comum.
Em 2021 novamente após atentados do mesmo género seria de esperar que durante a
pandemia o Papa se deixasse abater, mas tal não foi o caso o que podemos facilmente
analisar pela sua visita ao Iraque (Cidade de Qaraqosh), visita essa em que nos fala da
época de reconstruir e recomeçar, expressa-se ainda sobre a importância da fé, e saúda a
diversidade cultural e religiosa. Transmite neste discurso outro importante valor cristão
a necessidade de “perdoar ao agressor”.
A inclusão deste tópico neste tema implica a importância que é atribuída por cada
religião a ela. É notável que há um conhecimento equivocado sobre o Islão quando se
trata da violência na nossa era. Muitos conseguem atribuir a violência ao Islão
rapidamente logo depois de qualquer tipo de ataque terrorista. Enquanto no ocidente se
faz estas acusações contra o Islão no que diz respeito à violência, os líderes
muçulmanos ao redor do mundo fazem a afirmação de que “o Islão é a religião da paz”.
Entre eles Fethullah Gulen (um intelectual da área), após ataques de 11 de setembro,
declarou que “um muçulmano verdadeiro não poderia ser terrorista”.
“É por isso que prescrevemos para (toda a humanidade, mas de modo particular) os
filhos de Israel: aquele que mata uma alma, a não ser pelo transtorno social que causam
e pela corrupção sobre a terra, será punido (no dia do julgamento) como se tivesse
matado toda a humanidade, e quem salva uma alma será recompensado como se tivesse
salvo toda a humanidade. (Alcorão 5:32)” Verso do Alcorão que consolida esta ideia.
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É inegável que o mundo tem um passado sangrento causado pela religião, ou pelos
políticos que se usaram da religião para alcançar a certos objetivos. Neste sentido, não
podemos negar o uso da religião como “uma guerra” tenha sido acontecido, pois, além
dos obstáculos metafísicos – na conceção islâmica, o próprio homem e o satanás –
haviam obstáculos físicos que eram mais nítidos de se enxergar e em primeiro lugar
veio a remoção desses. Atualmente, em muitos casos ainda observamos o recorte de
trechos corânicos para a promulgação de ódio em relação à comunidade islâmica
(comunidade que tem atualmente 2.4 biliões de pessoas).
A nova encíclica escrita pelo Papa Francisco pretende responder à seguinte questão:
"Quais são os grandes ideais, mas também os caminhos concretos para aqueles que
querem construir um mundo mais justo e fraterno nas suas relações quotidianas,
na vida social, na política e nas instituições?"
Após uma pesquisa e um aprofundamento desta encíclica social podemos perceber que
tem como pano de fundo os discursos que São Francisco de Assis dirigia aos seus
irmãos de comunidade (cristã), de forma a incentivar os valores do Evangelho. Existem
oito capítulos e podemos destacar os pontos essenciais de cada um.
6.1- Primeiro Capítulo: (“As Sombras Dum Mundo Fechado”). Este capítulo inicial vai
tratar das distorções que alguns dos conceitos saudáveis incorrem assim como os
problemas globais que precisam de ações globais. Dito isto fala-nos de valores de
Direitos Fundamentais que deveriam permanecer cimo a democracia e a liberdade, por
outro lado reflete sobre a corrupção dos valores cristãos em diversos tópicos que se
resumem numa falta de interesse pelo bem comum como o racismo, pobreza,
desemprego, desigualdade de direitos, entre outros.
“O amor constrói pontes e nós somos feitos para o amor" Sublinha o Papa.
"embora se mantenha o princípio de que toda a dívida legitimamente contraída deve ser
paga, espera-se, no entanto, que isto não comprometa o crescimento e a subsistência dos
países mais pobres". Vertente Política.
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6.4- Quarto Capítulo: (“Um Coração Aberto Ao Mundo Inteiro”). Uma vez que o
terceiro capítulo aborda o tema da entreajuda no que diz respeito a emigrantes, nessa
linha de pensamento o documento dedica este capítulo inteiramente a emigrações.
Declara que os emigrantes devem ser acolhidos, protegidos, promovidos e inteirados,
menciona ainda algo que muitos dos líderes religiosos e políticos não fizeram ainda que
é a necessidade de incrementar e simplificar a concessão de vistos, abrir corredores
humanitários, facultar alojamento, segurança e serviços essenciais, oferecer formação e
favorecer a reunificação familiar. Acima de tudo pede uma legislação global para as
emigrações que vá além das emergências individuais.
6.5- Quinto Capítulo: (“A Política Melhor”). O Papa Francisco afirma neste capítulo
que a “melhor política” é aquela que representa uma das formas mais preciosas da
caridade, porque está a serviço do bem comum e conhece a importância do povo.
Também neste tópico, a proteção ao trabalho como uma “dimensão indispensável da
vida social”, assegura que cada um tenha a possibilidade de desenvolver as suas
próprias capacidades. Neste capítulo o Papa sublinha que é necessário eliminar
definitivamente o tráfico de seres humanos.
6.6- Sexto capítulo: (“Diálogo E Amizade Social”). Neste capítulo o Papa faz um apelo
ao “milagre da amabilidade” uma vez que é uma atitude fundamental que representa um
dos principais valores cristãos (amor), o Papa diz-nos ainda que ser amável é uma
“libertação da crueldade, e da ansiedade que não nos deixa pensar nos outros, da
urgência distraída”, que prevalece nos dias de hoje.
6.7- Sétimo Capítulo: (“Percursos Dum Novo Encontro”). O Santo Padre neste capítulo
reflete sobre o valor e a promoção da paz e roga à reflexão sobre as guerras na qual a
paz visa formar a sociedade baseada no serviço aos outros e na busca da reconciliação e
do desenvolvimento mútuo. Ligado à paz está o perdão: devemos amar todos sem
exceção, mas amar um opressor significa ajudá-lo a mudar e não permitir que ele
continue a oprimir o seu próximo. Perdão não significa impunidade, mas justiça e
memória, porque perdoar não significa esquecer, mas renunciar à força destrutiva do
mal e da vingança. Francisco vai ainda dizer-nos que nunca podemos esquecer as
guerras e perseguições uma vez que temos de manter viva a chama da consciência
coletiva, sugere ainda que com o dinheiro do armamento deveria ser criado um Fundo
Mundial para acabar com a fome. Proclama-se ainda sobre a pena de morte reafirmando
que devia ser abolida em todo o mundo.
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7- Posição do Sheikh Al-Qaradawi – sobre a Tolerância e o Diálogo Inter-
religioso.
Ora ao analisarmos esta vertente podemos compreender a recusa face ao terrorismo pela
religião islâmica uma vez que não se considera uma virtude matar outrem em nome da
religião (ou até mesmo a título particular).
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moderação, conforme sua interpretação característica do Islã, ao encorajá-los a praticar
a misericórdia e a não-violência, com intuito de superar tensões.
8- Conclusão
Este documento sobre a Fraternidade Humana de uma maneira geral fala-nos dos
direitos humanos fundamentais frequentemente destacados no documento e através
desta análise podemos compreender vários pontos semelhantes entre religiões.
Especialmente no que diz respeito à Igualdade e Fraternidade Humana reforçando a
importância no ideal de serem duas religiões que são mais de metade da população
mundial, mas que no fim somos apenas um povo, povo esse unido na crença da
descendência de Adão e Eva.
Todos os povos do mundo, são iguais tanto aos olhos humanos quanto aos olhos de
Deus, dito isto parece-me que as divisões criadas com fundações históricas são
escusadas, criações essas provenientes da época da escravatura e das guerrilhas entre
religiões, e não deviam ter lugar no nosso progresso humano, documentos como este
sobre a fraternidade humana são documentos que vão abrir portas e mudar mentalidades
quanto à igualdade humana presente em pelo menos um mundo espiritual de 4.5 biliões
de pessoas (Cristãos e Muçulmanos), e são fundamentais para esta nova etapa que vai
revolucionar o diálogo inter-religioso.
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Bibliografia
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