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O Holandês Voador

Introdução
Quem nunca ouviu nem sequer falar sobre a antiga lenda do Holandês Voador mesmo que
superficialmente?

Bom, pessoas dizem que o viram, alguns marinheiros o temem até os dias atuais e o Holandês
já foi citado em diversos livros, filmes, séries, contos e desenhos animados. Mas agora, que tal saber
um pouco mais dele? Fatos Reais, A Lenda, David Jones, outros Capitães do Holandês, Pessoas que
supostamente o "viram"...

Leia tudo apenas por diversão e lembre-se que é apenas uma lenda!

Fatos Reais Relacionados ao Holandes


Em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã,
em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança.

Como um fato real, durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz,
oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou
a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinistas, tinha
comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu "Lobo do Mar", que não iria participar de uma
batalha de corso em Suez, local alvo nazista, pois havia visto o tal Galeão, o Holandês Voador, e isso
era um sinal - sinistro de fracasso naval. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf
Hitler como pelo Grande Almirante Donitz. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na
Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano navegando
contra o vento.

A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito antiga e possui diversas versões. A


mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual,
em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o
conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do
continente americano.

A Lenda
O "Holandês Voador" (The Flying Dutchman) é o mais famoso dos navios fantasmas. Sua lenda
era muito contada por marinheiros durante o século XVII e narra que o capitão do navio, em certa
ocasião, teria insistido, ignorando os protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito
de Magalhães. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pelo navegador português
Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação
no local extremamente perigosa. Ainda assim, o capitão conduziu seu navio pelo estreito,
encarando terríveis tempestades, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com
o Diabo, em uma aposta em um jogo que o capitão venceu utilizando dados viciados. Por ter
trapaceado, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar eternamente
pelos oceanos, sempre de contra ao vento, causando o naufrágio de outras embarcações que
porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas.

Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi
visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo
infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando
pelos sete mares até o fim dos tempos.

Há também a versão seguinte: apesar das súplicas de sua tripulação, um capitão holandês
insistiu em atravessar o cabo Horn em meio a uma tempestade violenta. O Espírito Santo apareceu,
mas o satânico capitão disparou sua pistola e amaldiçoou o Senhor. Por sua blasfêmia, foi
condenado a navegar por toda a eternidade, sem nunca poder parar em um porto. Desde então, os
marinheiros dizem que um encontro com o Holandês Voador é um prenúncio de desastre

Porém, nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no século XVIII sobre Davy Jones
ser o capitão do Holândes Voador. Segundo lenda popular de marinheiros, ele era um demônio do
mar ou, para algumas pessoas, um deus que atormentava marinheiros até a morte, atraia
tempestades para navios despreparados, confundia capitães e pilotos para os fazer errar a rota de
seus navios e bater em rochedos, ou entrar em correntes marítimas perigosas, tomando a alma dos
náufragos que passaria a integrar a tripulação de seu navio.

A lenda diz que Davy Jones era o capitão de um navio-fantasma chamado Flying Dutchman
(Holandês Voador), que era tripulado por espíritos marinhos ou por marinheiros naufragados que
tinham vendido suas almas à Davy Jones para sobreviver, tornando-se um servisal no Holandês
Voador, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos. O demônio do mar ainda era capaz de
convocar e controlar o monstro marinho Kraken, para que seguisse seus funestos propósitos.
Se um homem encontrar o coração de Davy Jones, que ainda bate, terá a vida do demônio em
suas mãos, e aquele que furar o coração, matando Jones, será o novo capitão do Holandês Voador.

Capitão David Jones


Davy Jones, é um personagem de lendas oceânicas que inspirou personagens de várias outras
histórias fictícias. Conhecido principalmente por seu armário. Dizem que sua figura foi inspirada no
molusco Sépia. Também chamado David Jones, é questionado se ele realmente existiu, desde o
século XVIII, segundo a lenda popular de marinheiros, era um homem do mar ou, para algumas
pessoas, um deus que atormentava marinheiros até a morte, atraia tempestades para navios
despreparados, confundia capitães e pilotos para fazê-los errar a rota de seus navios e bater em
rochedos, recifes, banco de areia ou entrar em correntes marítimas perigosas, além de engajar
marinheiros em missões tão perigosas, que o número de sobreviventes era ínfimo. Acredita-se que
poderia também prolongar a vida de um morto ou semi-morto através de um pacto. Talvez por esse
motivo em terras equatoriais, Davy Jones, equivale ao Diabo. A lenda descrita no filme diz que Davy
Jones era o senhor do mar, e que poderia dar aos marinheiros que se encontrassem à beira da morte
- devido a acidentes com suas embarcações - o poder de viver por 100 anos como membro de sua
tripulação, ou até mesmo como parte de seu navio. Diz a lenda que Davy Jones controlava o
monstro Kraken, e que ordenava ao seu "bichinho de estimação" que levasse até o fim do mundo
para uma existência eterna e solitária todos aqueles que tentassem fugir de sua condenada
tripulação. Mas o que todos cobiçavam era a contra proposta que perseguia a lenda de Davy Jones.
Dizia-se que quem conseguisse a chave, a localização e o próprio baú da morte de Davy Jones, onde
jazia seu coração arrancado pela mágoa do amor, e ainda pulsante, poderia controlar o mar - pois
Davy Jones era o próprio mar - e tornar-se capitão do Holandês Voador, podendo navegar para
sempre sem barreiras. Porém, ainda havia a obrigação imposta pela deusa Calypso de levar as almas
para o outro lado e a desobediência a esta tarefa renderia ao novo capitão herdar não só o barco,
como também tentáculos no rosto, como o do próprio Davy Jones. O Armário de Davy Jones é uma
expressão usada para definir o fundo do mar - o local de descanso dos marinheiros afogados e de
quem morre no mar. É o eufemismo para a morte no oceano. O armário de Davy Jones é o
purgatório, céu e inferno de quem morre no mar. Nele, as pessoas enfrentam seus medos mais
profundos. A lenda diz que é o próprio Jones que arrasta as almas até o fundo do mar, mas é
possível ressuscitar "se souber o caminho". A reputação de Jones e seu armário desenvolveram
muito medo entre os marinheiros, fazendo com que hesitassem ao entrar em maiores detalhes .
Outros Capitães do Holandês
Não há muito o que dizer quanto a outros capitães, porque simplesmente ninguém tem o hábito
de “falar” deles. Porque? Não sei. Acho que a lenda de David Jones como capitão destacou-se mais e
tal, principalmente depois do filme “Piratas do Caribe”. Porém, há como citar dois: Bernard Fokke
(há indicios de que ele tenha partido no real Holandês de Amsterdã) e Dutchman.

Pessoas que o “viram”

A versão mais famosa em quem alguém diz ter visto o "Holandês Voador" é a seguinte: "O céu
estava claro e o mar calmo quando o HMS Inconstant fazia o percurso de Melbourne a Sydney, na
Austrália, em 11 de julho de 1881. De repente, o vigia no castelo de proa anunciou a aproximação de
um barco a bombordo. Oficiais e tripulantes –treze no total, dirigiram-se às amuradas para ver o
recém-chegado. Estavam a bordo da referida nau o príncipe George (depois rei George V) da
Inglaterra e seu irmão, príncipe Albert Victor. O que mais chamou a atenção dos homens do
Inconstant é que emanava do navio avistado uma estranha luminosidade vermelha, que o deixava
todo iluminado. Entretanto, logo depois de ter sido avistado, o navio sumiu e não restou nenhum
vestígio nem qualquer sinal algum do barco. Os diários dos membros da família real registraram
que mais tarde, naquela mesma manhã, o vigia caiu da trave do mastro principal e despedaçou
inteiramente no chão da nau. E, ao chegar ao seu destino, o almirante do Inconstant foi acometido
de uma doença fatal. As testemunhas achavam ter visto o Holandês Voador, o lendário barco
fantasma que aterrorizou marinheiros durante séculos. A lenda é a seguinte: apesar das súplicas de
sua tripulação, um capitão holandês insistiu em atravessar o cabo Horn em meio a uma tempestade
violenta. O Espírito Santo apareceu, mas o satânico capitão disparou sua pistola e amaldiçoou o
Senhor. Por sua blasfêmia, foi condenado a navegar por toda a eternidade, sem nunca poder parar
em um porto. Desde então, os marinheiros dizem que um encontro com o Holandês Voador é um
prenúncio de desastre". Contudo, há também as seguintes versões:

"Aconteceu no ano de 1939, quando 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do
Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano navegando contra o vento."

"O futuro rei da Inglaterra George V (então com 15 anos) e sua tripulação de 12 homens em seu
navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma veleiro que navega contra o vento no Cabo da
Boa Esperança. "Uma estranha luminosidade vermelha como a de um navio fantasma todo
iluminado", "Seus mastros, vergas e velas sobressaíam nitidamente", "Todavia, instantes depois, não
havia nenhum vestígio de algum barco de verdade" são algumas descrições feitas pelo rei em seu
diário de bordo, no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. Os diários dos
membros da família real registram ainda que mais tarde, naquela mesma manhã, um desventurado
vigia do HMS Inconstant caiu da trave do mastro principal e ficou "inteiramente despedaçado". E,
ao chegar ao porto de destino, o Almirante do navio foi acometido de uma doença fatal."

"O navio foi visto também em 1632 no Triângulo das Bermudas (região famosa por ser palco de
diversos desaparecimentos de barcos, navios e até aviões) comandado pelo seu misterioso capitão.
Este, segundo o marujo que o avistou, tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de
homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o marujo morreu. Uns dizem
que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje trabalha para o capitão do Holandês Voador."

Considerações Finais
É apenas uma lenda. Interessante sim, mas uma lenda. E toda lenda é baseada em fatos reais.
Mesmo assim, creio que não há razão para crer nela. Espero que tenham apreciado esse breve
“trabalho” sobre o Holandês. Desde já, obrigada!
Fontes
pt.wikipedia.org/wiki/Holandês_Voador

http://areaconfidencial.blogspot.com.br/2008/02/lenda-o-holands-voador.html

http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/2012/03/lenda-do-holandes-voador.html

Por Camila Amizadai

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