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TRAGÉDIA DO USS INDIANAPOLIS: A MÃE NATUREZA DECLARA GUERRA

O desastre entrou para a história naval como o maior ataque de tubarões e o episódio mais terrível e assustador
da guerra no Pacífico

A praia. Sem dúvida, o lugar ideal para muita gente que procura repouso, sossego e
tranquilidade. Areia, sol, água de coco e o mar. Alegria, animação e diversão.

Mas, experimente gritar tubarão e teremos uma situação envolvendo muito histerismo e
gritaria por parte dos banhistas e surfistas. O ataque de tubarão é comprovadamente o perigo
natural mais temido na mente do homem. No entanto, os tubarões, em especial no litoral
brasileiro, não são os implacáveis predadores que os romancistas alardeiam.

Venham comigo, pelos caminhos mais escuros da história, conhecer o maior e mais trágico
ataque de tubarões ocorrido em um assustador episódio da guerra no Pacífico.
No dia 16 de julho de 1945, o cruzador americano USS Indianapolis deixou o porto de San
Francisco na Califórnia, com 1.100 marinheiros a bordo. Sua missão, classificada com
ultrassecreta, era transportar uma das cargas mais agourentas e menos desejadas de todos os
tempos: os principais componentes tecnológicos e o urânio enriquecido da bomba atômica
Little Boy, que seria lançada sobre Hiroshima algumas semanas depois.

Em 26 de julho, o cruzador chegou à pequena ilha de Tinian, no Arquipélago das Marianas, de


onde o bombardeiro Enola Gay decolaria para cumprir sua mortífera missão. Alívio para a
tripulação que, após a entrega de seu ominoso pacote, se sentia menos estressada, pronta
para seguir para o Golfo de Leyete, nas Filipinas, onde se encontraria com outra embarcação
norte-americana para exercícios navais que dariam ensejo à invasão do Japão.

Uma suposta displicência de seu capitão, posterior ao alivio de descarregar o urânio, talvez
tenha sido a principal causa da tragédia. No trajeto até Leyete, o comandante do USS
Indianapolis manteve velocidade de 12 nós, mas absteve-se de efetuar a clássica manobra em
zigue-zague.

Este tipo de ardil empregado durante a guerra, não impedia que os submarinos localizassem
seus alvos, mas invariavelmente diminuía a efetividade dos torpedos inimigos. Uma
embarcação navegando em linha reta é praticamente um alvo parado para um submarino, que
pode escolher onde suas armas causariam maior dano.

Atento a esse detalhe, um submarino japonês não fugiu ao seu mortal desiderato e o USS
Indianapolis foi torpedeado pouco depois da meia noite do dia 30 de julho. Para se ter uma
ideia da eficiência do ataque, trezentos tripulantes morreram na hora e o cruzador, um dos
mais parrudos e resistentes da marinha dos EUA, seriamente danificado, afundou em menos
de 12 minutos. Mas o suplício de seus marinheiros estava apenas começando.

Há quem argumente que o comandante tinha ordens para não quebrar o silêncio do rádio,
outros, que, apesar de transmitido, o fraco SOS foi considerado insubsistente, contudo,
menciona-se, ainda, que as avarias técnicas decorrentes do primeiro ataque impediram o
envio de um pedido de socorro. De qualquer forma, os 800 marinheiros que sobreviveram ao
ataque, tiveram tempo suficiente apenas para vestir seus coletes e saltar na água. Atirados ao
mar, em pequenos e insuficientes botes, eles boiavam num cenário de horror, cercados por
monstros marinhos.
Trinta minutos após o naufrágio, na escuridão intransponível e gélida da madrugada, atraídos
pelo vasto caudal de sangue na água, em número inimaginável, as barbatanas foram avistadas
sob o lume de lanternas oscilantes. Nas horas mais escuras que antecederam o amanhecer do
primeiro dia, ouviu-se apenas os gritos agônicos e desesperados dos marinheiros, à medida em
que eram atacados, dilacerados pelo hórrido cardume e arrastados para as profundezas.

Mais de cem homens foram devorados naquela noite. De cima dos botes superlotados,
enquanto aguardavam que algum resgate milagroso, os marinheiros tentavam em vão
afugentar os tubarões. A missão do Indianapolis, no entanto, de tão sigilosa, contava com um
número minúsculo de altas patentes que sabiam da rota que o navio faria e, com certeza, sua
ausência no ponto de encontro do Golfo de Leyete, seria notada apenas dias depois.

As investidas dos terríveis predadores foram ficando cada vez mais ferozes, à medida que o
instinto primitivo se apercebia da fraqueza e cansaço de suas presas. Relatos mencionam a
angustia de se ver, ao longe, companheiros exaustos ou com membros mutilados, tentando se
manter sob a superfície.

Poucos ofereciam resistência, os que contavam apenas com os coletes, eram brutalmente
mordiscados por todos os lados. Quando então abocanhados pelos tubarões maiores, apenas
se deixavam levar para nunca mais serem vistos. O pesadelo deve ter sido infinitamente
agravado, quando se leva em conta que com a chegada da espécie conhecida como grande
tubarão branco os botes já não ofereciam proteção.

Quatro dias depois, de uma maneira totalmente acidental, um pequeno grupo de náufragos foi
avistado pelo Tenente Wilbor Swin, durante um vôo de rotina. Dos 800 tripulantes que foram
atirados ao mar, apenas 321 foram resgatados com vida. Quinhentas almas foram devoradas
pelos tubarões ou sucumbiram à fome, sede e desidratação, nesse desastre que entrou para a
história naval como o maior ataque de tubarões e o episódio mais terrível e assustador da
guerra no Pacífico.
El desastre pasó a la historia naval como el mayor ataque de tiburón y el episodio más terrible
y aterrador de la guerra en el Pacífico.
La playa. Sin duda, el lugar ideal para muchas personas que buscan descanso, paz y
tranquilidad. Arena, sol, agua de coco y mar. Alegría, animación y diversión.
Pero prueba a gritar tiburón y nos encontraremos con una situación de mucha histeria y gritos
por parte de bañistas y surfistas. Se ha demostrado que el ataque de tiburones es el peligro
natural más temido por el hombre. Sin embargo, los tiburones, especialmente en la costa
brasileña, no son los depredadores despiadados que pregonan los novelistas.
Ven conmigo, por los caminos más oscuros de la historia, a descubrir el mayor y más trágico
ataque de tiburón ocurrido en un episodio aterrador de la guerra del Pacífico.
El 16 de julio de 1945, el crucero estadounidense USS Indianapolis zarpó del puerto de San
Francisco, en California, con 1.100 marineros a bordo. Su misión, clasificada como ultrasecreta,
era transportar una de las cargas útiles más siniestras y menos deseadas de todos los tiempos:
los principales componentes tecnológicos y el uranio enriquecido de la bomba atómica Little
Boy, que sería lanzada sobre Hiroshima unas semanas después.
El 26 de julio, el crucero llegó a la pequeña isla de Tinian, en el archipiélago de las Marianas,
desde donde despegaría el bombardero Enola Gay para llevar a cabo su mortífera misión.
Alivio para la tripulación que, tras entregar su siniestro paquete, se sentía menos estresada,
lista para dirigirse al golfo de Leyete, en Filipinas, donde se reuniría con otro buque
norteamericano para realizar unos ejercicios navales que darían pie a la invasión de Japón.
Una supuesta negligencia por parte del capitán, tras el relevo de la descarga del uranio, fue
quizás la principal causa de la tragedia. De camino a Leyete, el comandante del USS
Indianapolis mantuvo una velocidad de 12 nudos, pero se abstuvo de realizar la clásica
maniobra en zigzag.
Este tipo de artimaña utilizada durante la guerra no impidió que los submarinos localizaran sus
objetivos, pero invariablemente redujo la efectividad de los torpedos enemigos. Un barco que
navega en línea recta es prácticamente un objetivo estacionario para un submarino, que
puede elegir dónde sus armas causarían el mayor daño.
Prestando atención a este detalle, un submarino japonés no escapó a su mortífero objetivo y el
USS Indianapolis fue torpedeado poco después de la medianoche del 30 de julio. Para que os
hagáis una idea de la eficacia del ataque, trescientos tripulantes murieron instantáneamente y
el crucero, uno de los más fuertes y resistentes de la Armada estadounidense, gravemente
dañado, se hundió en menos de 12 minutos. Pero el calvario de sus marineros apenas
comenzaba.
Hay quienes argumentan que el comandante tenía órdenes de no romper el silencio de radio,
otros que, a pesar de ser transmitido, el débil SOS fue considerado insustancial, sin embargo,
también se menciona que las fallas técnicas derivadas del primer ataque impidieron el envío
de un Llamado de auxilio. En cualquier caso, los 800 marineros que sobrevivieron al ataque
tuvieron el tiempo justo para ponerse los chalecos y saltar al agua. Arrojados al mar, en
pequeñas e insuficientes embarcaciones, flotaban en una escena de terror, rodeados de
monstruos marinos.
Treinta minutos después del hundimiento, en la intransitable y gélida oscuridad del amanecer,
atraídas por el gran flujo de sangre en el agua, en cantidades inimaginables, las aletas fueron
vistas a la luz de linternas oscilantes. En las horas más oscuras antes del amanecer del primer
día, sólo se escuchaban los gritos agonizantes y desesperados de los marineros, mientras eran
atacados, desgarrados por el horrible banco de arena y arrastrados a las profundidades.
Más de cien hombres fueron devorados esa noche. Desde lo alto de las abarrotadas
embarcaciones, mientras esperaban algún rescate milagroso, los marineros intentaban en
vano ahuyentar a los tiburones. La misión de Indianápolis, sin embargo, era tan reservada que
contaba con un número ínfimo de funcionarios de alto rango que conocían la ruta que tomaría
el barco y, ciertamente, su ausencia en el punto de encuentro en el golfo de Leyete sólo se
notaría días después.
Los ataques de los terribles depredadores se volvieron cada vez más feroces, a medida que el
instinto primitivo se daba cuenta de la debilidad y el cansancio de sus presas. Los informes
mencionan la angustia de ver, a lo lejos, a compañeros exhaustos o con miembros mutilados,
tratando de permanecer bajo la superficie.
Pocos ofrecieron resistencia, los que sólo tenían sus chalecos puestos fueron brutalmente
mordidos por todos lados. Cuando los tiburones más grandes los atrapan, simplemente se
dejan llevar y nunca más se los vuelve a ver. La pesadilla debió agravarse infinitamente, si se
tiene en cuenta que con la llegada de la especie conocida como gran tiburón blanco, las
embarcaciones dejaron de ofrecer protección.
Cuatro días después, de forma completamente accidental, un pequeño grupo de náufragos fue
avistado por el teniente Wilbor Swin durante un vuelo de rutina. De los 800 tripulantes que
fueron arrojados por la borda, sólo 321 fueron rescatados con vida. Quinientas almas fueron
devoradas por los tiburones o sucumbieron al hambre, la sed y la deshidratación en este
desastre que pasó a la historia naval como el mayor ataque de tiburón y el episodio más
terrible y aterrador de la guerra del Pacífico.

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