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Visto no blog “Natal das antigas” (2020), até 1930, a literatura potiguar focava muito
na poesia, tinha exceções claro, com a criação por exemplo, de prosa ou crônica e o romance
só se popularizou no século XX. Tal escolha pode ter algo a ver com o meio culto potiguar,
que via na poesia uma forma literária maior e que atraia a todos para esta obra.
No Brasil, como lemos na obra “Livro de poemas de Jorge Fernandes”, escrito por
Garcia (2008), é apenas nos anos 1920 que o modernismo começa a tomar forma, na época da
Semana de Arte Moderna, através das influências das vanguardas europeias. A Semana de
Arte Moderna foi realizada de 13 a 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São
Paulo.
De acordo com o site "PreParaEnem", na publicação escrita por Guimarães, com a
temática sobre o modernismo, a “Semana de Arte Moderna" foi exposta a concentração de
novos direcionamentos, para guerrear com a arte tradicional. Tinham a intenção também, de
ter visibilidade em todo o país, alcançando um máximo de artistas modernistas que não eram
unidos. De acordo com Bosi (1994)
A Semana foi, ao mesmo tempo, o ponto de encontro das várias tendências que
desde a I Guerra se vinham firmando em São Paulo e no Rio, e a plataforma que
permitiu a consolidação de grupos, a publicação de livros, revistas e manifestos,
numa palavra, o seu desdobrar-se em viva realidade cultural. (BOSI, 1994, P. 340)
REMANESCENTE
(significado: o que restou)
E as namoradas?
São espectros de sonhos...
Foram braços roliços que passaram!
Foram olhos fatais que se fecharam!
E nesse trecho ja vemos que existem fatores que se foram juntos com eles, que nao se
perpetuam na terra como no poema diz “São espectros de sonhos…”, ou seja, somente as
lembranças das histórias passadas.
Ah! Eu sou a remanescença dos poetas
Aqui analisando esses versos trouxemos o viés considerado um pouco irônico já que
estamos falando de Jorge Fernandes no Modernismo. Quando ele fala que é “a
remanescença” ele quer dizer que é o que que sobrou dos poetas passados, possa ser ser que
não somente cronologicamente, mas como ele cita no início do poema “Ao ver o luar por
sobre as dunas…”, mas também nos hábitos, em como ver o mundo, porém deixando claro
sobre o hoje, o novo,