Você está na página 1de 2

Kvothe, Clérigo de Gond - Firbolg

Essa é a histórica do único sobrevivente da última tribo de Firbolg que residia na Floresta do
Dente Afiado... E provávelmente de Costa da Espada!

Isso já ocorreu a mais de 5 anos, quando esse Firbolg tinha acabado de chegar à idade adulta,
por vaolta de 30 anos.

Até hoje ele não sabe quem fez aquilo, quem foi capaz de destruir toda uma tribo de umas das
raças mais gentis e bondosas do mundo! E isso o pertuba...

Naquela fatídica noite, todos estavam dormindo, uns poucos de vigia, mas de repente, um
grande estrondo no meio da tribo, uma bola de fogo e tudo virou uma bagunça. Os poucos guerreiros
começaram a organizar a resitência, todos os druídas se puseram em posição, o Xamã observava e
socorria onde era possível... Mas o número deles era gigantesco! Diversas raças estavam atacando os
Firbolgs, com tamanha ferocidade e crueldade que para um Firbolg era impessável existir algo assim...

Humanóides de todos tipos, orcs, ogros, bugurso, gigantes e até humanos! Alguns portavam
armas como tacape, espadas, lanças... Alguns eram bem trajados e soltavam magias e alguns usavam
símbolos de deuses malignos!

O jovem Girfolg pegou sua maça e foi à luta de peido aberto, não teve chances. Uma clava no
peito e uma magia colorida o acertaram em cheio e ele caiu...

Acordou de manhã, todo machucado e não ousou nem fazer barulho para respirar... Observou e
viu toda sua tribo destruída e ninguém poupado, nem mulheres e crianças!

Ficou ali parado, pois temia perceber que estava vivo ainda... Aguardou até aparecer uma
oportunidade...

Quando as vis criaturas começaram o "almoço" (ele sabia qual era o "prato" do dia) e se
distraíram, ele usou a sua habilidade de raça e ficou invisível e saiu correndo em direção à floresta...
Correu como se sua vida dependesse dessa e dependia...

Conhecia a direção da maior, mais próspera e civilizada cidade da região Baldur's Gate e foi em
sua direção...

Entrou pela área externa, depois pela cidade baixa. Não era nada daquilo que esperava, a cidade
fedia, não só o cheiro da podridão, mas do abandono também, da desesperança, do desespero, mas sem
forças, dormiu em beco escuro.

Acordou algumas horas depois com um pequenino, todo maltrapilho, lhe cotucando as partes
baixas com sua pequena adaga. No mesmo instante, levantou-se e pegou-lhe pelo pescoço e o levantou
até a altura dos seus 2 metros. O pequenino se debatia, mas não era capaz de se desvencilhar do força
natural do Firbolg... No meio do sufocamento, o pequenino soltava uns grunhidos indecifráveis...

O jovem Firbolg não teve coragem de terminar o serviço e soltou o pequenino...

O pequenino ficou furioso e resmungando disse: "Criatura imbecil, quer me matar!?"

"Não quero te matar, mas também não quero morrer". Disse o Firbolg...

"Você está tão ferido, sujo e fedido que pensei que estava morto! Não podia deixar a
oportunidade passar" - Disse o pequenino...

Situação resolvida, ambos se apresentaram. O Firbolg não tinha nome, em sua vida isso nunca
foi necessário. Pra que nome!? As coisas, animais, plantas e tudo mais "são"... O pequeninmo resolveu
então chamar o Firbolg de Kvothe, pois lembrava de um antigo amigo que tinha esse nome.

A partir de agora Kvothe... Kvothe contou tudo que acabara de presenciar...

O pequenino vendo a força e a ingênua sabedoria de seu mais novo amigo, disse: "Porque não
vai até a Casa Alta das Maravilhas e se torna um sacerdote de Gond", em tom de brincadeira...

Kvothe gostou da ideia... Tomou um banho e vestiu uns trapos que ao menos estavam limpos
numa estalagem imunda com a ajuda do pequenino... E pra direção da Casa Alta das Maravilhas se foi...

Entrou na Cidade Alta e ficou expantado com a diferença entre as duas partes da cidade de
Baldur's Gate! Como pode pessoas da mesma raça serem tão diferentes e tratar os demais com tanta
indiferença? Ele mesmo não percebia o quanto estranhamento estava causando ali. Baldur's tem
diversas, mas até um Firbolg chama a atenção ali...

Chegou até a Casa Alta das Maravilhas. Foi entrar e foi impedido por um guarda de uma família
poderosa (fica a critério do mestre), insistiu, mas levou um soco que o jogou longe. Ficou furioso, pensou
em revidar, mas controlou-se. Não podia dar esse gosto para eles. Todos estavam rindo. Viu de relance
uma espécie de marca, um tipo de tatuagem, em um dos guardas... Esse símbolo estava presente na
distruição de sua tribo! Qdo achou que iria pra cima do tal guarda, uma mão acolhedora lhe tocou o
ombro... "Calma meu filho" - disse o sacerdote de Gond... "Gond tem grandes planos pra você, entre
comigo pela lateral do Templo"...

Você também pode gostar