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Unidade # 1 Medida de um angulo. Generalização da noção de angulo.

Sumário: Medida de um angulo.


Tipo de aula: Nova Duração: 90´
Análise do conteúdo
1. Posição da aula na unidade. # 1ª aula da unidade
2. Conteúdos tratados anteriormente
 Teste diagnostico e revisão
3. Conteúdos a tratar posteriormente
.* Generalização da noção de angulo
4. Partes principais do conteúdo.
 Definição de angulo, grau e de sistemas, exemplos e exercícios.
5. Objectivos educativos – levar os alunos a compreender e
interessarem-se pelo calculo, conversão de graus a radianos e vice-
versa.

Objectivos Instrutivos → saber ( P.E.) – ampliar a noção de ângulos,


grau, familiarizar-se com sistemas.
Saber fazer ( P.S.) – familiarizar-se com a transformação de graus
a radianos e vice-versa.
6. Pressupostos para atingir os objectivos
-Meios de ensino: Quadro giz, apagador
- Metodo: Socrático.
- Recursos:
7. Fases Didácticas
Motivação: CNP→ falar de angulo, sua definição, amplitude e
midiçao em graus e o seu sistema
Motivação. Falar da importância de medição de ângulos para os
humanos na ciência e na tecnologia, guerras, historia.
OPO: Anunciar os objectivos e mandar passar o sumário.

Desenvolvimento
Chama-se angulo ao espaço compreendido entre duas semi-rectas
com origem num ponto comum (chamado vértice).
O angulo pode ser:
∡ agudo o ° <∝< 90 °
∡ recto ∝=90 °
∡ obtuso 90° <∝<180 °
∡ giro ∝=360 °

Os ângulos normais têm como unidade de medida o grau (que é a


nonagésima parte de um angulo recto).
Para calcular a amplitude de um angulo usa-se o transferidor.
Os principais sistemas de medidas são:
Sexagesimal e o radiano
O sistema sexagesimal tem como unidade de medida o grau.
E tem-se:
O grau é a medida do sistema sexagésimal. E o radiano do sistema circular

10= 60´ (1 grau corresponde a 60 minutos) 60´

1´=60´´ (1 Minuto corresponde a 60 segundos) 60´ ´

O sistema circular é aquele que tem como unidade medida o radiano


Um radiano (rad) é a amplitude de um∡ que
define em qualquer circunferência, com
centro no seu vértice, um arco de
comprimento igual ao raio.
Obs. Usando o transferidor podemos concluir
que: 57 ° <1 rad< 58°

A divisão de qualquer grau com o seu correspondente radiano é igual 570,


17´45´´ logo o radiano é aproximado a 580.
570¿ 1 rad< 580
cumprimento da circunferencia 2 πr
= =2 π
raio r
360 ° 180 ° 90°
⟹ Oraio cabe na circunferência 2π (6,28…) vezes então 1 rad = = = =…
2π π π
2
Alguns radianos de referência (ou os mais usados)
3600 270 0 1800 90 0 0
=…= … =…= =…=57 ° , 17 ´ 45 ´ ´ ≈ 58
2π 3π = π π (aqui a palavra
2 2
radiano esta em compreensão ou subentendida)
a c A regra a esquerda ( 3 simples) permite-nos
1) Se b = d
calcular qualquer que seja o radiano e o
a×d = c× b
grau.

PASSAGEM DE GRAUS A RADIANOS E VICE-VERSA

Ex:
Calcule o radiano de 1350
Temos:
Passos a dar Obs: o radiano de referência mais usado é de
1800→ π
135° 180 ° Buscando um radiano de referencia qualquer
=
X π
e usando a regra 1) que esta na tabela
0
135 × π =180° × X Regra de três simples
135° π Isolando a variável
=X
180 °
3π Verifica-se:
X= rad
4 135 ° 180°
X =0,75 π rad 0,75 π
= π ≈580

Calcule o rad de 260° , 25´40´´


Passos a dar Obs: o radiano de referência Cálculos auxiliares
mais usado é de 1800→ π
260° , 25 ´ 40 ´ ´ 180° Buscando um radiano de 1°−60 ´
=
X π x−25
referencia qualquer e usando a
60 ´ × x=1 °× 25 ´
regra 1) que esta na tabela
1° ×25 ´
260,4277° 180 ° Regra de três simples x= =0,4166°
= 60 ´
X π
180 ° × X ¿ 260,4277 °× π Isolando a variável

Verifica-se: 1−60 ´ ´
260,4277 ° π 135 ° 180° x−40´ ´
x= = ≈580
180° 0,75 π π 60 ´ ´ × x=1 ´ × 40´ ´
260,4277 π
x=
180 1´ × 40 ´ ´
x=1,4468 π x= =0,6666 ´
60 ´

1°−60 ´
x−0,6666 °
60 ´ × x=1 ° × 0,6666 ´
1° ×0,6666 ´
x= =0,0111°
60 ´
260° +0,4166 ° +0,0111 °
= 260,4277°

ACHA OS SEGUINTES RADIANOS:


a) 300 b)600 c)3800 d) 6200 e) 2700

ESCREVA EM GRAUS
Basta saber que: π=180 °
π 180°
a) 3 rad = 3 =60 °

b) 4 rad=¿

c) 4𝞹=
6
d) 3 rad
e) 3 rad= 3𝞹rad = 3×180° = 5400

f) 0.75 rad= g) 2rad=


Unidade # 1 Medida de um angulo. Generalização da noção de angulo.
Sumário: Generalização da noção de angulo.
Ângulos num referencial.

Tipo de aula: Nova Duração: 90´


Análise do conteúdo
1º. Posição da aula na unidade. # 2ª aula da unidade
2º. Conteúdos tratados anteriormente
- Medida de um angulo.
3º. Conteúdos a tratar posteriormente
.* razoes trigonométricas para ângulos agudos
Partes principais do conteúdo.
Ângulos orientados. Algoritmo de ângulos representados num
referencial.
Objectivos educativos – levar os alunos a compreender e
interessarem-se pelo calculo, e representação de ângulos num referencial
monométrico cartesiano.

objectivos instrutivos → saber ( p.e.) – saber quando o angulo esta


orientado, representado num referencial e em que quadrante esta
representado.
Saber fazer ( P.S.) – familiarizar-se com o algoritmo e a
representação de ângulos num referencial e ao quadrante em que esta
representado. Saber o que é um lado origem ou lado extremidade.
Pressupostos para atingir os objectivos
-Meios de ensino: Quadro giz, apagador
- Método: Socrático.
- Recursos:
7. Fases Didácticas
Motivação: CNP → falar de angulo, sua definição, amplitude e medição,
introduzir ângulos medidos num referencial Cartesiano.
Motivação. OPO: Anunciar os objectivos e mandar passar o
sumário.
Desenvolvimento.
A cada angulo pode-se associar uma amplitude e um sentido.
Um angulo ao qual se atribui um sentido chama-se angulo orientado.
Ex:

Convencionou-se que o sentido do movimento do ponteiro do relogio é o


sentido negativo.
Nota: A convenção que define o sentido positivo e negativo, tem a ver
com o movimento solar e o movimento da Terra.
ÂNGULOS NUM REFERENCIAL

Diz-se que um angulo esta representado num referencial quando:


1º O vértice do angulo coincide com a origem do referencial.
2º O lado origem do angulo esta sobreposto ao semieixo do xx.
Diz-se que o angulo é do 1º; 2º; 3º ou 4º quadrantes conforme o lado
extremidade pertence, respectivamente, ao 1º; 2º; 3º ou 4º quadrantes.
Exercícios
1 Represente num referencial e indique a que quadrante pertence cada
um dos ângulos.
3 π rad π
a) 150° b) 1200 c) 2400 d) 4
e) 4 rad f) 1,5 rad

Ângulos com o mesmo lado origem e o mesmo lado extremidade.

Unidade # 2 Razoes trigonométricas para ângulos agudos.


Sumário: Razoes trigonométricas para ângulos agudos.
Tipo de aula: Nova Duração: 90´
Análise do conteúdo
1. Posição da aula na unidade. # 1ª aula da unidade
2. Conteúdos tratados anteriormente
Ângulos com o mesmo lado origem e o mesmo lado extremidade.
3. Conteúdos a tratar posteriormente
.* formulas e resultados de referencia. Formulas trigonométricas.
4. Partes principais do conteúdo.
 Os nº e formulas trigonométricas sem; cos; tg.
5. Objectivos educativos – levar os alunos a compreender e
interessarem-se pelo calculo, conversão de graus a radianos e vice-
versa.

Objectivos Instrutivos → saber ( P.E.) – ampliar a noção de sem,


cos, tg
Saber fazer ( P.S.) determinar os sem, cos, e tg
6. Pressupostos para atingir os objectivos
-Meios de ensino: Quadro giz, apagador
- Metodo: Socrático.
- Recursos:
7. Fases Didácticas
Motivação: CNP→ falar de razoes trigonométricas para ângulos
agudosdo triangulo rectangulo,
Motivação. Falar da importância de razoes trigonométricas para
calculo de distancias para os humanos, na ciência e na tecnologia, guerras,
historia.
OPO: Anunciar os objectivos e mandar passar o sumário.

Desenvolvimento (ver manual)


Unidade # 1 Medida de um angulo. Generalização da noção de angulo.
Sumário:
Tipo de aula: Nova Duraçao: 90´
Análise do conteúdo
1. Posição da aula na unidade. # ª aula da unidade
2. Conteúdos tratados anteriormente
Medida de um angulo
3. Conteúdos a tratar posteriormente
.*
4. Partes principais do conteúdo.

5. Objectivos Educativos – levar os alunos a compreender e


interessarem-se pelo calculo,
Objectivos Instrutivos → saber ( P.E.) – ampliar a noção de ângulos, grau,
familiarizar-se com sistemas.
Saber fazer ( P.S.) – familiarizar-se com a transformação de graus
a radianos e vice-versa.
6. Pressupostos para atingir os objectivos
-Meios de ensino: Quadro giz, apagador
- Metodo: Socrático.
- Recursos:

7. Fases Didácticas
Motivação: CNP → falar de angulo, sua definição, amplitude e midiçao
em graus e o seu sistema
Motivação.
OPO: Anunciar os objectivos e mandar passar o sumário.

Desenvolvimento

Exemplos de igualdades (identidades) trigonométricas


1) sen x +cos 2=1
2

2 2
sen x cos x 1
2) 2
+ 2
= 2
sen x sen x sen x

2 2
sen x cos x 1
3) 2
+ 2
= 2
cos x cos x cos x

2
cos x
4) =1−sen x resolvendo a nº 4
1+ sen x

2
1−sen x
=1−sen x
1+ sen x

( 1−sen x ) ( 1+sen x )
=1−sen x
(1+ sen x)
1−sen x=1−sen x
M.D.= M.E.

sen x 1−cos x
5) 1+ sen x = sen x

1 1
6) tg x + tg x = sen x × cos x
1- Identidades trigonométricas
Quando estudamos as funções trigonométricas que pertencem a um mesmo arco,
devemos usar algumas relações trigonométricas fundamentais. Estas, por sua vez,
acabam originando outras expressões que serão importantes nos casos que envolvem as
funções de um mesmo arco.
Fundamentais

As originadas são:

Chamamos pelo nome de identidades trigonométricas as equações que envolvem


funções trigonométricas, desde que sejam verdadeiras para todos os valores das
variáveis envolvidas. São utilizadas para simplificar expressões envolvendo funções
trigonométricas.
Estas configuram-se como igualdades de funções trigonométricas, desde que ambos os
lados da igualdade sejam válidos no domínio das funções que são envolvidas.

Como resolver as identidades trigonométricas


Normalmente, as identidades trigonométricas são resolvidas por meio da demonstração
e das relações trigonométricas conhecidas.
Ao desenvolvermos dois lados da equação trigonométrica, podemos realizar essa
demonstração chegando a um mesmo valor nos dois lados. Outra forma é trabalhar
somente um lado chegando ao que indica o outro lado da igualdade.

Confira um exemplo abaixo para melhor entender.


cos2 x
a¿ =1−senx
1+ senx
Trabalhando somente com o primeiro membro temos que cos 2 x=1−sen 2 x agora
podemos substituir ficando:
2
1−sen x
=1−senx
1+ senx
(1−senx)(1+senx )
=1−senx
1−senx
1−senx=1−senx

senx 1−cosx
b¿ =
1+ cosx senx
senx × senx =( 1+ cosx ) (1−cosx )
sen2 x =1−cosx + cosx−cos 2 x
2 2
sen x =1−cos x

2 2 2
c ¿ tg x . cossec x=1+tg x
2
sen x 1
2
× 2
=1+tg 2 x
cos x sen x
1 2
2
=1+tg x, como sen2 x +cos 2 x=1 substituindo temos
cos x
2 2
sen x +cos x 2
2
=1+ tg x
cos x
sen 2 x cos 2 x 2
2
+ 2
=1+tg x
cos x cos x
sen 2 x
2
+1=1+ tg 2 x
cos x
2 2
tg x +1=1+tg x

Exercícios
1- Verifique as seguintes identidades trigonométricas?
cotg 2 x 2 1 1
a¿ =cos x b ¿tgx + =
2
1+ cotg x tgx senx. cosx

c ¿ tg2 x . ( cosx −senx ) =senx .(tgx −tg 2 x )


Equações trigonométricas exemplo
Determine os cosx sabendo que x é um ângulo agudo e que:
1
a) sen x= 3
b) sen x=0.8

Ra) sen2 x +cos 2 x=1


cos 2 x=1−sen 2 x

()
2
1
cos 2 x=1−
3
1
cos 2 x=1−
9

cos x=
√ 9−1
9

cos x=
√8
9
cos x= √
8
3
cos x ≈ 0,94

Unidade # 2 As razoes trigonométricas para ângulos agudos.


Subunidade# 2.2 Formulas e resultados de referencias.
Resoluçao de triângulos.
Sumário: razoes trigonométricas para ângulos agudos.
Tipo de aula: Nova Duraçao: 90´
Análise do conteúdo
1. Posição da aula na unidade. # 1 ª aula da unidade
2. Conteúdos tratados anteriormente
Medida de um angulo
3. Conteúdos a tratar posteriormente
* Formulas e resultados de referencias.
Resoluçao de triângulos.
4. Partes principais do conteúdo.
 Os nº trigonométricos sen, cos, tag
 O Triangulo rectangulo
 Os exercícios.
5. Objectivos Educativos – levar os alunos a compreender e
interessarem-se pelo calculo de razoes trigonometricas
Objectivos Instrutivos → saber ( P.E.) – ampliar a noção de sem, cos, tag e
ctag.
Saber fazer ( P.S.) – Determinar sem, cos, tag e ctag
6. Pressupostos para atingir os objectivos
-Meios de ensino: Quadro giz, apagador
- Metodo: Socrático.
- Recursos:
7. Fases Didácticas
Motivação: CNP → falar do triangulo rectangulo e seus elementos, as
razoes trigonométricas de um angulo agudo.
Motivação. Falar da importância destas razoes na vida e como
(razoes estas que representam nº trigonométricos)
OPO: Anunciar os objectivos e mandar passar o sumário.

Desenvolvimento
Unidade # 3
As funções Y =sen x ; y =cos xe y =tg x para angulos qualquer . Equaçoes trigonometricas .
Reduçao ao 1º Quadrante .
Sumário: As funções trigonométricas no circulo trigonométrico.
Tipo de aula: Nova Duraçao: 90´
Análise do conteúdo
1. Posição da aula na unidade. # 1ª aula da unidade
2. Conteúdos tratados anteriormente
Medida de um angulo
3. Conteúdos a tratar posteriormente
 Funções sem, cos, e tg
4. Partes principais do conteúdo.
 A definição. O referencial com os elementos todos

5. Objectivos Educativos – levar os alunos a compreender e


conhecer o circulo trigonométrico, interessarem-se pelo calculo,
Objectivos Instrutivos → saber ( P.E.) – Ampliar o conceito de circulo
trigonométrico e Familiarizar-se com o conceito razoes trigonométricas no
circulo trigonométrico.
Saber que o circulo trigonométrico também pode ser chamado de circulo
unitário.
Saber fazer ( P.S.) – Familiarizar-se com o calculo de razoes
trigonométricas no circulo unitário.
6. Pressupostos para atingir os objectivos
-Meios de ensino: Quadro giz, apagador
- Metodo: Socrático.
- Recursos:
7. Fases Didácticas
Motivação: CNP → falar de referencial Cartesiano, lei seno,
circunferência de raio unitário enquadrado no referencial.
Motivação. Hoje nos propomos construir o circulo trigonométrico.
OPO: Anunciar os objectivos e mandar passar o sumário.

Desenvolvimento
3-As funções trigonométricas no círculo trigonométrico
O círculo trigonométrico é um círculo de centro na origem do referêncial e de raio igual
a um (1) ou a unidade. Onde enquadramos as razões trigonométricas seno e cosseno.
1
N P(x;y)

-1 O M 1

Sendo assim temos: -1


C .O MP y
senα= = = =y
H OP 1
C . A NP x
cosα= = = =x
H OP 1
Portanto senα= y (ordenada do ponto associado) e cosα=x (abcissa do ponto
associado) ou seja P( x ; y)⟺ P (cosα ; senα).
Quanto a essa situação podemos afirmar que o eixo OX é o eixo dos cossenos e o eixo
OY o eixo dos senos.
Quanto a tangente temos: y

.1 .T
N .P
-1. O
. M
.1B x

.-1
t

Considerando o triângulo OMP = ao triângulo OBT então:


PM BT senα BT
= ⟺ = ⟺ tgα=BT
OM OB cosα 1
Logo, a tangente do ângulo α é a ordenada do ponto T. Na prática para se determinar a
tangente de um arco no círculo trigonométrico, traça-se a recta que une o centro O à
extremidade A do arco, determinando o ponto T. A recta t tem a mesma orientação e a
mesma unidade de medida que o eixo y. Esta recta chama-se eixo das tangentes.
No círculo trigonométrico também desenham-se ângulos de diferentes quadrantes (ou
amplitudes):

Seja qual for o quadrante a que o ângulo pertença, as razões trigonométricas do ângulo
dependem exclusivamente do ponto P( x ; y)⟺ P (cosα ; senα).
3.1- Razões trigonométricas para alguns ângulos
É do conhecimento de todos os valores das razões trigonométricas para ângulos notáveis
(30 ° , 45° e 60° ), agora iremos determinar as razões trigonométricas para outros
ângulos:
α senα cosα tgα
0° 0 1 0
90 ° 1 0 Não existe
180 ° 0 -1 0
270 ° -1 0 Não existe

O sinal de uma razão trigonométrica depende exclusivamente do sinal das coordenadas


do ponto associado ao círculo trigonométrico. Tem-se então:
senα cosα tgα
Iº Quadrante + + +
IIº Quadrante + - -
IIIº Quadrante - - +
IVº Quadrante - + -

OBS: De acordo com as definições de seno e de cosseno de um angulo α tem-se o


seguinte:
−1 ≤ sen ≤ 1e−1 ≤ cos ≤ 1
A tangente de um angulo α pode tomar qualquer valor. Portanto, pode existir um angulo
5
α em que a tgα=−1000 mas não pode existir um angulo α ou β em que senβ= .
3
Exemplo:
Indique o sinal do seno, cosseno e tangente dos ângulos:
a) 120 °
Resolução
120 ° pertence ao IIº quadrante, então sen 120° > 0 ,cos 120 ° <0 e tg120 ° <0
b) 2075 °
Resolução: 2075° pertence ao IVº quadrante, então
sen 2075° < 0 ,cos 2075° >0 e tg 2075 ° <0
FUNÇÃO Y= SEN X ( O SEU GRÁFICO É UM SENOIDE)

1º Df= R
2º D`f= [-1;1]
3º A função sem x é periódica o seu período é 2𝞹
4º A função seno é impar sen(-x)= -sem x; ∀ x ∈ R . o seu gráfico é simétrico
relativamente a origem.
5º A função seno é estritamente crescente, por exemplo em: [ −π π
;
2 2]e em

[ −3 π 5 π
2
;
2 ]
6º A função seno é estritamente decrescente, por exemplo em: 2 ; 2 e [ π 3π
]
em [ −3 π
2
;−
π
2 ]
π
7º A função seno tem máximos relativos para: x= 2 + 2K𝞹; K∈ Z

Obs: devemos também estudar as outras funções tais como a –sen x, cos
x; -cos x,

Resolução de algumas equações trigonométricas

Equações do tipo sen (x) = a

Para que uma equação deste tipo tenha solução, a terá que pertencer ao intervalo [ −1, 1
].

• Consideremos a = 1.

A equação sen (x) = 1 tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) uma única solução :

90º ( rad ).

No universo das amplitudes, temos


sen (x) = 1 ⇔ sen (x) = sen (90º) ⇔ x = 90º + k⋅360º , k ∈ Ζ

(x= + 2kπ , k ∈ Ζ )
• Consideremos a = −1.

A equação sen (x) = −1 tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) uma única


solução :

270º ( rad ).

No universo das amplitudes, temos

sen (x) = −1 ⇔ sen (x) = sen (270º) ⇔ x = 270º + k⋅360º , k ∈ Ζ

(x= + 2kπ , k ∈ Ζ )
• Consideremos a = 0.

A equação sen (x) = 0 tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) duas soluções : o


seno anula-se em 0º e 180º ( 0 e π rad ).

No universo das amplitudes, temos

sen (x) = 0 ⇔ x = 0º + k⋅180º , k ∈ Ζ ⇔ x = k⋅180º , k ∈ Ζ


( x = kπ , k ∈ Ζ )
• Consideremos a ∈ ] −1, 1 [ \ {0}.

A equação sen (x) = a tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) duas soluções : são
os ângulos de amplitude α e de amplitude 180º − α ( α e π − α rad ), sendo α uma
amplitude cujo seno é o valor a ( sen (α) = a ).

No universo das amplitudes, temos

sen (x) = a ⇔ sen (x) = sen (α) ⇔ x = α + k⋅360º ∨ x = (180º − α ) + k⋅360º, k ∈


Ζ
( x = α + 2kπ ∨ x = (π − α ) + 2kπ, k ∈ Ζ )
Equações do tipo cos (x) = a

Para que uma equação deste tipo tenha solução, a terá que pertencer ao intervalo [ −1, 1
].

• Consideremos a = 1.

A equação cos (x) = 1 tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) uma única solução :
0º ( 0 rad ).

No universo das amplitudes, temos


cos (x) = 1 ⇔ cos (x) = cos (0º) ⇔ x = 0º + k⋅360º , k ∈ Ζ ⇔ x = k⋅360º , k ∈ Ζ
( x = 2kπ , k ∈ Ζ )
• Consideremos a = −1.

A equação cos (x) = −1 tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) uma única


solução :
180º ( π rad ).

No universo das amplitudes, temos

cos (x) = −1 ⇔ cos (x) = cos (180º) ⇔ x = 180º + k⋅360º , k ∈ Ζ


( x = π + 2kπ , k ∈ Ζ )
• Consideremos a = 0.

A equação cos (x) = 0 tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) duas soluções : o

coseno anula-se em 90º e 270º ( rad ).

No universo das amplitudes, temos

cos (x) = 0 ⇔ x = 90º + k⋅180º , k ∈ Ζ

(x= )

• Consideremos a ∈ ] −1, 1 [ \ {0}.

A equação cos (x) = a tem no intervalo [ 0º, 360º ] ( [ 0, 2π ] ) duas soluções : são
os ângulos de amplitude α e de amplitude − α ( α e − α rad ), sendo α uma amplitude
cujo coseno é o valor a ( cos (α) = a ).

No universo das amplitudes, temos

cos (x) = a ⇔ cos (x) = cos (α) ⇔ x = α + k⋅360º ∨ x = − α + k⋅360º, k ∈ Ζ


( x = α + 2kπ ∨ x = − α + 2kπ, k ∈ Ζ )

Equações do tipo tg (x) = a

• Consideremos a = 0.

A equação tg (x) = 0 tem no intervalo [ 0º, 360º [ ( [ 0, 2π [ ) duas soluções : 0º e


180º ( 0 e π rad ) − os zeros do seno em [ 0º, 360º [.
No universo das amplitudes, temos

tg (x) = 0 ⇔ x = 0º + k⋅180º , k ∈ Ζ ⇔ x = k⋅180º , k ∈ Ζ


( x = kπ , k ∈ Ζ )

• Consideremos a ∈ IR \ {0}.

A equação tg (x) = a tem no intervalo [ 0º, 360º [ ( [ 0, 2π [ ) duas soluções : são


os ângulos de amplitude α e de amplitude 180º + α ( α e π + α rad ), sendo α uma
amplitude cuja tangente é o valor a ( tg (α) = a ).

No universo das amplitudes, temos

tg (x) = a ⇔ tg (x) = tg (α) ⇔ x = α + k⋅180º, k ∈ Ζ


( x = α + kπ, k ∈ Ζ )

Equações do tipo cotg (x) = a

• Consideremos a = 0.

A equação cotg (x) = 0 tem no intervalo [ 0º, 360º [ ( [ 0, 2π [ ) duas soluções : 90º
e

270º ( rad ) − os zeros do coseno em [ 0º, 360º [.

No universo das amplitudes, temos

cotg (x) = 0 ⇔ x = 90º + k⋅180º , k ∈ Ζ

(x= )

• Consideremos a ∈ IR \ {0}.

A equação cotg (x) = a tem no intervalo [ 0º, 360º [ ( [ 0, 2π [ ) duas soluções : são
os ângulos de amplitude α e de amplitude 180º + α ( α e π + α rad ), sendo α uma
amplitude cuja cotangente é o valor a ( cotg (α) = a ).

No universo das amplitudes, temos

cotg (x) = a ⇔ cotg (x) = cotg (α) ⇔ x = α + k⋅180º, k ∈ Ζ


( x = α + kπ, k ∈ Ζ )
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
A progressão aritmética é uma progressão ou sucessão da soma, a sua
principal característica é passa-se de um termo para o seguinte
(consecutivo) adicionando sempre o mesmo número chamado razão da
P.A.
Ex:
U 1= x U 1= x
U2=x + r U2=x + r
U3=x + r + r U3=x + 2 r
U 4= x + r + r + r U 4= x + 3 r
…= …
Un= U1 +( r + r + r +…+r)

(n-1) parcelas
Un= U1 + (n-1)r este é o termos geral de uma P.A. (é a expressão mais
importante no estudo das P.A. com ela calculamos tudo da P.A.)
Ex:
Dada a P.A.
8; 20; 32;44; …; n acha a razão, a equação do termo geral e o termo de ordem 20
usando sempre o termo geral da P.A.
r) Razão Equação do termo geral Termo de ordem 20 U20
r=? r = 12 U20= ?
U1 = 8 U1 = 8 Un= U1 + (n-1)r
U4= 44 Un= U1 + (n-1)r U20= 8 + (20-1)12
Un= U1 + (n-1)r Un= 8 + (n-1)12 U20= 8 + 19×12
U4= U1 + (4-1)r Un= 8 + 12n-12 U20= 8 + 228
44 = 8 + (4-1)r Un= 12n-12+8 U20= 236
44 -8= 3r Un= 12n-4
r = 36:3
r = 12
A Progressão Aritmética (P.A.) é uma sequência de números onde a
diferença entre dois termos consecutivos é sempre a mesma. Essa
diferença constante é chamada de razão da P.A..

Sendo assim, a partir do segundo elemento da sequência, os números que


surgem são resultantes da soma da constante com o valor do elemento
anterior.

Isso é o que a diferencia da progressão geométrica (P.G.), pois nesta, os


números são multiplicados pela razão, enquanto na progressão aritmética,
eles são somados.

As progressões aritméticas podem apresentar um número determinado de


termos (P.A. finita) ou um número infinito de termos (P.A. infinita).

Para indicar que uma sequência continua indefinidamente utilizamos


reticências, por exemplo:

 a sequência (4, 7, 10, 13, 16, ...) é uma P.A. infinita.


 a sequência (70, 60, 50, 40, 30, 20, 10) é uma P.A. finita.

Cada termo de uma P.A. é identificado pela posição que ocupa na


sequência e para representar cada termo utilizamos uma letra
(normalmente a letra a) seguida de um número que indica sua posição na
sequência.

Por exemplo, o termo a4 na P.A (2, 4, 6, 8, 10) é o número 8, pois é o número


que ocupa a 4ª posição na sequência.

Classificação de uma P.A.


De acordo com o valor da razão, as progressões aritméticas são
classificadas em:

 Constante: quando a razão for igual a zero. Por exemplo: (4, 4, 4, 4, 4...),
sendo r = 0.
 Crescente: quando a razão for maior que zero. Por exemplo: (2, 4, 6, 8,10...),
sendo r = 2.
 Decrescente: quando a razão for menor que zero (15, 10, 5, 0, - 5,...), sendo r
=-5
Propriedades da P.A.
1ª propriedade:

Em uma P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é


igual à soma dos extremos.

Exemplo

2ª propriedade:

Considerando três termos consecutivos de uma P.A., o termo do meio será


igual a média aritmética dos outros dois termos.

Exemplo
3ª propriedade:

Em uma P.A. finita com número de termos ímpar, o termo central será igual
a média aritmética do primeiro termo com o último termo.

VEJA TAMBÉM: Média Aritmética

Fórmula do Termo Geral


Como a razão de uma P.A. é constante, podemos calcular seu valor a partir
de quaisquer termos consecutivos, ou seja:

Sendo assim, podemos encontrar o valor do segundo termo da P.A.


fazendo:

Para encontrar o terceiro termo utilizaremos o mesmo cálculo:

Substituindo o valor de a2, que encontramos anteriormente, temos:

Se seguirmos o mesmo raciocínio, podemos encontrar:


Observando os resultados encontrados, notamos que cada termo será igual
a soma do primeiro termo com a razão multiplicada pela posição anterior.

Esse cálculo é expresso através da fórmula do termo geral da P.A., que nos
permite conhecer qualquer elemento de uma progressão aritmética. Assim,
temos:

Onde,

an : termo que queremos calcular


a1: primeiro termo da P.A.
n: posição do termo que queremos descobrir
r: razão

Exemplo

Calcule o 10° termo da P.A.: (26, 31, 36, 41, ...)

Solução

Primeiro, devemos identificar que a1 = 26, r = 31 - 26 = 5 e n = 10 (10º


termo). Substituindo esses valores na fórmula do termo geral, temos:

an = a1 + (n - 1) . r
a10 = 26 + (10-1) . 5
a10 = 26 + 9 .5
a10 = 71

Portanto, o décimo termo da progressão aritmética indicada é igual a 71.

Soma dos Termos de uma P.A.


Para encontrar a soma dos termos de uma P.A. finita, basta utilizar a
fórmula:

Onde,

Sn: soma dos n primeiros termos da P.A.


a1: primeiro termo da P.A.
an: ocupa a enésima posição na sequência
n: posição do termo

Exercício Resolvido
1) PUC/RJ - 2018

Sabendo que os números da sequência (y, 7, z, 15) estão em progressão


aritmética, quanto vale a soma y + z?

a) 20
b) 14
c) 7
d) 3,5
e) 2

Ver Resposta
2) IFRS - 2017

Na figura abaixo, temos uma sequência de retângulos, todos de altura a. A


base do primeiro retângulo é b e dos retângulos subsequentes é o valor da
base do anterior mais uma unidade de medida. Sendo assim, a base do
segundo retângulo é b+1 e do terceiro b+2 e assim sucessivamente.
Considere as afirmativas abaixo.

I - A sequência das áreas dos retângulos é uma progressão aritmética de


razão 1.
II - A sequência das áreas dos retângulos é uma progressão aritmética de
razão a.
III - A sequência das áreas dos retângulos é uma progressão geométrica de
razão a.
IV - A área do enésimo retângulo (An) pode ser obtida pela fórmula An = a . (b
+ n - 1).

Assinale a alternativa que contém a(as) afirmativa(s) correta(s).

a) I.
b) II.
c) III.
d) II e IV.
e) III e IV.
2- Resolução de triângulos
Já conhecemos as razões trigonométricas sen , cos e tg , também sabemos usar as tabelas
trigonométricas para determinar os valores de um ângulo. Agora estamos em condições
de usar estes conhecimentos para resolver alguns problemas relativos a triângulos
rectângulos, em que se conhecem dois lados ou um lado de um ângulo e se pretende
calcular dos demais elementos do triângulo.

Exemplo
1- Colocado a 20m da haste vertical de uma bandeira, o João vê a extremidade
superior da haste numa direcção que faz 24 ° com a horizontal. Calcule a altura
da haste.
Resolução:
Na figura temos o triâangulo ABC, rectângulo em C, em que BC representa a haste da
bandeira e A a posição do João, então temos:

BC
tg 24 °= ⟺ BC=20 ×tg 24 °
20
BC=20 × ( 0,4452 ) ⟹ BC ≈ 9 m
R: A haste da bandeira mede ≈ 9 m

2- Ao visitar o monumento do Cristo Rei no Lubango, um estudante colocado no


cimo do monumento vê aproximar-se um carro segundo um ângulo de 83 ° .
Passando algum tempo, vê o mesmo carro segundo um ângulo de 36 ° . Observou
finalmente que o carro tinha uma trajectória rectilínea e na direcção da torre.
Quantos metros andou o carro entre as duas observações, sabendo que a altura
da torre é de 14m?
Resolução:
Este exercício trata-se de dois triângulos rectângulos, em que se pretende relacionar a
altura do monumento do Cristo Rei com as distâncias A a O1e A a O2. Desta forma
temos:

A O1
tg 83° = ⇒ tg 83 ° × 14=A O1
14
A O1=8,1486 ×14 ⇒ A O 1 ≈ 114 m
A O2
tg 36 ° = ⇒ tg 36 ° × 14=A O2
14
A O2=0,7264 × 14 ⇒ A O2 ≈ 10 m

Logo: O2 O1 =A O1 −A O2
O2 O1 =114−10
O2 O1 =104 m
R: Entre as duas observações o carro deslocou-se 104m aproximadamente

3- Observe a figura e determine a largura do rio:


AB
sen 70°= ⇒ sen 70 ° × 20= AB
20
AB=0,9396 × 20
AB ≈ 19 m
R: A largura do rio é de aproximadamente 19m

Exercícios
1- Determine a altura da torre atendendo aos dados do esquema:

2- De acordo com os dados da figura determine com três casas decimais os lados
AB e BC

3- De acordo com os dados da figura determine com duas casas decimais o


comprimento de AB e a amplitude do angulo β

4- Uma escada de 12m tem um extremo apoiado no cimo de um muro vertical e o


outro no solo, de forma a fazer com o solo um angulo de 70 °. Qual a altura do
muro?
Sumário:

Análise do conteúdo

1. Posição da aula na unidade.

2. Conteúdos tratados anteriormente

3. Conteúdos a tratar posteriormente

4. Partes principais do conteúdo.


5. Objectivos Educativos –

Objectivos Instrutivos → saber –


Saber fazer –

Fases Didácticas

Motivação: CNP→

Motivação.

OPO

Desenvolvimento

A soma dos termos de uma PG infinita é dada por meio da fórmula, na qual dividimos o primeiro termo por 1 – q.

Uma progressão geométrica (PG) é uma sequência numérica na qual qualquer


termo (an) é resultado do produto de seu antecessor (a n – 1) com uma constante,
chamada razão (q) da PG. É possível somar os termos de uma PG infinita
dividindo o valor do primeiro termo dessa sequência por 1 – q (um menos a
razão). Algebricamente, essa fórmula é escrita da seguinte maneira:

Veja também: Soma dos termos de uma PA finita

Nessa fórmula, S é a soma dos termos da PG infinita, a 1 é o primeiro termo dessa


progressão e q é sua razão. Essa fórmula só é válida para progressões
geométricas decrescentes, com 0 < q < 1. Em outras palavras, a razão da PG
deve pertencer ao intervalo entre zero e 1, exceto por esses valores.

Para testar a validade dessa fórmula, usaremos os exercícios resolvidos a seguir.

Exercícios resolvidos

Exercício 1

Determine a soma dos termos da PG infinita na qual o primeiro termo é 10 e a


razão é meio.

A PG em questão é:

(10, 5,  5 , … )
   2

Podemos obter o próximo número dessa PG dividindo o termo que o antecede


por 2. Logo, a razão dessa PG é ½.

Na fórmula da soma dos termos da PG infinita, teremos:


 
Para resolver esse problema, usamos a divisão de frações. Para dividir duas
frações, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda. Para
mais informações a respeito desse procedimento, leia o texto “Multiplicação e
divisão de frações", clicando aqui.

Exercício 2

Encontre a soma dos termos da PG (1; 0,5; 0,25; 0,125; …).

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O primeiro termo da PG é 1. Para encontrar sua razão, basta dividir qualquer


termo por seu antecessor.

0,5 : 1

Para resolver essa divisão, basta multiplicar ambos os termos por 10. Assim,
teremos:

5 : 10 = 0,5

Logo, a razão dessa PG é 0,5. O cálculo da soma dos termos da PG infinita pode
ser feito usando q = 0,5 ou escrevendo esse decimal na forma de fração.
Optamos pelo segundo método. Observe apenas que, encontrando a fração
irredutível, o cálculo será facilitado:

0,5 =  5 :5  =  1 


        10:5       2

Substituindo o primeiro termo e a razão na fórmula da soma dos termos da PG


infinita, teremos:

Outras fórmulas e conhecimentos

Também existe a possibilidade de usar outras fórmulas e conhecimentos para


encontrar a soma de termos de uma PG infinita. No exercício a seguir, usaremos
a fórmula do termo geral da PG para encontrar o valor do primeiro termo da
PG para depois calcular a soma de seus termos.

Exercício 3
Calcule a soma dos termos da PG infinita que possui razão 1/4 (um quarto) e seu
quarto termo é 1/16 (um dezesseis avos).

Para resolver esse problema, precisamos descobrir o primeiro termo dessa PG.
Para tanto, usaremos a fórmula do termo geral da PG:

Conhecendo a razão e o primeiro termo, basta substituir esses valores na


fórmula da soma dos termos da PG infinita:

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