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GLOSSÁRIO

DA MÚSICA ELETRÔNICA
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ACID
O Acid (Acid House) é um estilo da
música eletrônica - na realidade, uma
sub-vertente do House. O Acid teve
sua primeira aparição nos anos 80 e
desde então evoluiu muito. É a mistura
de elementos do House com os sons
pesados e os graves fundos da drum
machine Roland TR-808 (instrumento
musical eletrônico também conhecido
como máquina de ritmo). Inclusive, foi por
causa do sintetizador de baixo da mesma
marca (modelo Roland TB-303) que surgiu
o nome acid: seus efeitos de filtros dão
uma característica ácida ao som.

Relembre a passagem de Mr C, um dos


criadores do Acid House, pelo podcast
Troally do Alataj.

MR C TROALLY SAIBA MAIS


ADSR
Quando se estuda música eletrônica e
acústica em geral, o termo ADSR aparece
em diversos textos teóricos. Pra você
entender, ADSR é um acrónimo para as
palavras em inglês Attack, Decay, Sustain,
Release. Em português a sigla também
é válida, se usarmos os termos Ataque,
Decaimento, Sustentação e Repouso/
Relaxamento.
Cada som, independentemente de seu
instrumento, tem uma onda sonora e,
portanto, um ADSR diferente. Em cada
uma delas, o som se inicia, permanece
soando e termina por tempos diferentes.
Este é o chamado envelope acústico do
som, composto pelas quatro fases do
ADSR.
AFTER
O termo “after” ou “after party” é utilizado
para descrever uma festa depois da festa
principal. Mas para que fique claro, na
grande maioria das vezes, um after não
é um evento organizado, mas sim uma
“continuação” da festa que acabou.

AFTERPARTY SAIBA MAIS


AFTERMOVIE
Aftermovie é um vídeo de curta ou longa
duração que divulga alguém ou algum
evento. Nele você confere como foi o
evento ou a apresentação do DJ, com os
melhores momentos.
Esses dois objetivos unificados, aliados a
um plano de divulgação bem feito e uma
identidade visual marcante, formam uma
das melhores ferramentas comerciais
que um produtor de eventos e/ou um DJ/
produtor podem usar como marketing.
Podemos dizer que o uso de aftermovie
aumenta o interesse do público e gera o
fortalecimento da marca (sendo essa de
um evento, clube ou de um DJ).
ÁLBUM
Um álbum é uma coleção de gravações
de áudio lançada em um determinado
formato, que pode ser CD, fita K7,
vinil, ou até mesmo em mp3, quando
disponibilizada em plataformas online
como Bandcamp, iTunes, Spotify etc.
Geralmente eles têm mais de 6 faixas e
representam um marco na carreira de um
DJ/produtor.
AMBIENT
Ambient é um gênero musical
substancialmente focado nas
características timbrais dos sons,
geralmente organizados ou executados
com o intuito de se denotar ou
estimular a criação de uma “atmosfera”,
uma “paisagem sonora” ou mesmo
para apenas soar como um “discreto
complemento” a uma ambiência.
AMBIENT
DUB
Ambient Dub é uma fusão eletrônica de
Ambient e Dub Reggae, apresentando
a atmosfera do primeiro e as linhas de
baixo, percussão e técnicas de produção
psicodélicas do estilo jamaicano. O
subgênero pode ser genuinamente
percebido por suas características mais
densas, com um uso mais pesado do
reverb e/ou delay ou uma ênfase no bass
semelhante ao dub tradicional.
ARPEGGIATOR
Geralmente abreviado para “arp”, o
Arpeggiator é um recurso disponível
em alguns sintetizadores de hardware
e instrumentos de software. Ele
permite que o DJ e produtor percorra
automaticamente uma sequência
de notas com base em um input que
ele tenha feito, geralmente de um
controlador MIDI de teclado, criando
assim um arpejo. As notas podem então
ser transmitidas para um sequenciador
MIDI para gravação e posterior edição.
ATTACK
Na música, o termo Attack (ataque),
se refere à maneira pela qual uma
nota é executada pelo músico, seja
ela decisiva e rápida, ou suave e lenta.
Mais frequentemente, no entanto, a
palavra ataque é usada para se referir
à parte inicial do envelope de som. Um
ataque pode ser lento, o que significa
que a iniciação do som da nota ocorre
lentamente, começando suavemente no
início, depois chegando ao volume total
da nota. Um ataque também pode atingir
o volume total muito rapidamente ou no
momento em que a nota é tocada.
B2B (BACK TO BACK)

O termo B2B dentro da música eletrônica


se refere a um set feito a quatro ou mãos
ou mais. O termo vem da época em
que os DJs tocavam prioritariamente
discos de vinil. Enquanto um gerenciava
os toca-discos, o outro ficava atrás dos
decks selecionando o próximo disco a
tocar. Como esse último DJ geralmente
ficava de costas para o público, os dois
artistas passavam grande parte do
show de costas um para o outro. Hoje,
com a evolução dos equipamentos,
principalmente os digitais, os DJs podem
tocar de frente para o público, revezando
a mixagem das tracks.

B2B SAIBA MAIS


B2B VERSUS OU VS

Diferente do estilo de set citado acima,


que é baseado no formato de parceria, o
termo B2B também pode se referir a um
formato de batalha. O set também é feito
a quatro mãos ou mais, mas os DJs tocam
um contra (versus) o outro,
O termo B2B se referindo como versus
dentro da música eletrônica se refere a
um set feito por quatro ou mais mãos,
mas no formato de batalha. Os Djs
tocam um contra o outro mixando tracks
diferentes como um combate.
BACK SPIN
Back Spinning descreve o ato de manipular
manualmente um disco de vinil (atualmente
tocando em uma mesa giratória), usando força
suficiente para fazer com que o disco gire para
trás, apesar da rotação do disco abaixo dele. É
frequentemente usado por DJs para “retroceder”
o som em uma track para um ponto anterior no
áudio ou cortar música mixada ao vivo por um DJ.
Normalmente, o som de um backspin é uma
versão estridente e invertida do áudio sendo
ignorada. Uma vez que o som se destaca
facilmente contra outras formas de música ou
ruído ambiente devido à sua singularidade, ele
é geralmente silenciado pelo uso criativo de um
mixer de DJ. No entanto, esse som pode ser usado
como um efeito sonoro, especialmente em seu
apego aos DJs e culturas vizinhas, como o hip hop.
BACKSTAGE
O backstage é a área atrás do palco.
Tende a ser restrita ao DJ e sua equipe.
Algumas festas vendem o acesso a esse
espaço para que seus frequentadores,
obviamente por um valor alto.
BASS
O termo Bass tem como tradução as
palavras baixo ou grave. O termo se
refere ao som grave das notas musicais.
O bass descreve tons de frequência baixa
(também chamados de “profundos”),
pitch e faixa de 16 a 256 Hz. Então
uma track cheia de bass tem sons de
características Deep em sua composição.
BASSLINE
Em música, a Bassline (linha do baixo)
é a parte instrumental (linha) na qual
está o baixo, a parte grave da track. A
bassline tem um papel particular em
apoiar e definir o movimento harmônico
da música. Embora as linhas do baixo
sejam bastante variadas, o termo se aplica
principalmente a uma melodia repetida,
o que é muito comum na música
eletrônica.
BEAT
Em Português, a batida é definida como
um movimento rítmico, ou ainda a
velocidade na qual uma peça musical é
tocada. Um exemplo de batida é o bater
de um coração. Os gêneros de música
eletrônica são também separados pelo
seu BPM (beats per minute ou batidas
por minuto). A velocidade dos beats
caracteriza cada som.
BIG BEAT
Big Beat, também conhecido como Brit
Hop, Amyl House ou Chemical Beats, é
um estilo de música eletrônica de batidas
aceleradas de Hip Hop com groovadas
batidas de Funk (americano), podendo
incluir distorções de riffs de guitarras.
Artistas como The Chemical Brothers,
Fatboy Slim e The Prodigy são alguns que
tocam este estilo.
BILLING
O termo billing é utilizado no meio da
música eletrônica como a listagem dos
nomes dos DJs de um lineup, em um
letreiro, cartaz, folheto, etc. Essa listagem
mostra a importância relativa dos artistas,
conforme indicado pela posição e
tamanho do tipo em que seus nomes são
listados.
BIO
Bio é diminutivo para biografia. É
normalmente um texto curto sobre a
carreira da DJ, nacionalidade, influências,
locais onde já tocou, tracks e trabalhos
mais conhecidas, etc.
BITPOP
O Bitpop é um tipo de música eletrônica
e subgênero de música chiptune, em
que pelo menos parte da música é feita
usando os chips de som dos antigos
computadores de 8 bits (ou 16 bits) e
consoles de videogame.
BOOTLEG
Na música eletrônica o termo bootleg é
usado para definir um remix não oficial.
Geralmente o DJ não pede autorização
para o dono da track original e não tem os
stems originais. Cria-se uma “nova” track
em cima de uma música já existente.
Nesse caso, o produtor usa apenas a
música original em sua condição final,
transformando-a em outra, adicionando
elementos, etc.

BOOTLEG SAIBA MAIS


BOUNCE
Bounce é a música “saltitante” definida
por uma batida lenta a média, com um
chimbal duplo em cima. Esse contraste
entre as duas velocidades provou ser
eficaz na dance music. No passado, essas
batidas eram comumente combinadas
com o uso de baterias eletrônicas,
particularmente o Roland TR-808 e mais
tarde o MPC2000, além de sintetizadores.
BPM
BPM é um acrônimo para beats per
minute (ou batidas por minuto). Isso
significa quantas batidas em algumas
músicas aparecem em um minuto e
descreve o andamento da música. Esta
palavra é usada com muita frequência na
música eletrônica. Os gêneros de música
eletrônica são também separados pelo
seu BPM.
BREAK
Na música, um break (pausa) é uma seção
instrumental ou de percussão durante
uma música derivada ou relacionada ao
tempo de parada - sendo uma “pausa”
das partes principais da música. Uma
quebra é geralmente interpolada entre
seções de uma música, para fornecer uma
sensação de antecipação, sinalizar o início
de uma nova seção ou criar variedade no
arranjo. Os produtores geralmente usam
o break antes do drop, para deixar a track
mais interessante.
BREAKBEAT
O Breakbeat é mais conhecido como uma
música que se caracteriza pelos samplers
de ritmos do Hip Hop, Funk e Electro e
que logo se modificam e alteram para
criar os denominados breaks.
BUILD-UP
O Build-Up é a parte da track que precede
o break e o drop. A track vai “subindo”,
aumentando os elementos, um acima do
outro, culminando na explosão do drop.
Normalmente é a parte da track em que
aumenta sua emoção antes do clímax.
CDJ
Um Compact Disc Jockey, ou CDJ,
é um aparelho que possui recursos
próprios para DJs mixarem músicas
armazenadas em CD, DVD ou em pen
drives, formato esse mais comum entre
DJs. Geralmente, os CDJs são usados aos
pares e em conjunto com equipamentos
de mixagem, permitindo que se realize a
transição de uma música para outra de
forma suave e criativa para o público.
CHANNEL
Em mixers de áudio existem canais
(channels) que servem para mixar e
modificar a track enquanto está sendo
tocada. Cada canal apresenta um soquete
de entrada onde a fonte é conectada
fisicamente, seguida por uma sequência
de amplificadores/atenuadores,
equalizadores, canais auxiliares,
monitoramento e outros controles e,
finalmente, um controle deslizante para
ajustar o nível de saída do canal.
CHART
Um chart nada mais é do que um
gráfico, também chamado de “parada
musical”. Na prática, o chart é um ranking
de músicas gravadas de acordo com
determinados critérios durante um
determinado período de tempo. Ele pode
ser classificado por vendas, quantidade
de plays, popularidade, número de
downloads, quantidade de streamings ou
apenas gosto pessoal.
CHILL
OUT
Chill Out é um gênero de música
eletrônica caracterizada por ritmos lentos
e relaxados. A definição de “música chill
out” evoluiu ao longo das décadas, e
geralmente se refere a qualquer coisa
que possa ser identificada como um tipo
moderno de fácil escuta. Normalmente
possui uma mistura de instrumentos
eletrônicos com instrumentos acústicos.

Você já conhece as rádios de lo-fi hip hop


do YouTube? Elas são uma das estações
de chill out mais famosas do mundo e
atualmente são muito utilizadas para
sessões de trabalho e estudo.

LOFI HIPHOP BEATS SAIBA MAIS


CLICK
No sentido literal, click (clicar) é o ato
de pressionar e soltar um botão em um
mouse de computador. Mas aqui estamos
nos referimos aos “clicks” que qualquer
postagem ou música pode ter, indicador
de acesso e quantidade de interesse no
material.
CLICKBAIT
Clickbait (caça-clique) é um termo
pejorativo que se refere a algum
conteúdo online que tem o objetivo de
gerar de receita com publicidade, muitas
vezes sem qualidade ou até mesmo
precisão na informação. Clickbaits
são frequentemente sensacionalistas,
com chamadas que incitam o
compartilhamento do material pelas
redes sociais.
CLUBBER
Clubber é um termo em inglês atribuído
a pessoas que frequentavam danceterias
(os clubs, em inglês), que foram comuns
nos anos 90. Com elas nasceu um
movimento que ajudou a elevar o Techno
ao mainstream e a movimentar a vida
noturna pelas grandes metrópoles.
Os clubbers eram conhecidos por
seus vestuários peculiares e atitudes
positivas. A cena clubber tem um
apelo extremamente estéticos devido
principalmente à agitação e dinâmica
social da vida noturna, influenciada pelo
ritmo de sua trilha sonora e palco de
manifestação e validação da moda.
COLLAB
Collab em sua única e mais resumida
definição significa colaboração. E como
o nome já diz tudo, é um trabalho em
conjunto, uma parceria entre DJs para a
produção de uma track. Geralmente, nos
créditos do material, os nomes dos DJs
são separados pelo símbolo & ou por uma
vírgula.

COLLAB SAIBA MAIS

Relembre uma das collabs mais


importantes da história da música
eletrônica. Daft Punk e Giorgio Moroder

GIORGIO BY MORODER SAIBA MAIS


CROSSFADING
É uma transição de áudio na qual uma
track gradualmente desaparece e dá
espaço para a próxima. É o que acontece
com o ato de mixar uma música na outra.
CUE
É o termo usado como ‘cue the music’
para descrever uma instrução para
começar a tocar música, ao vivo ou
gravada. A palavra também pode se
referir ao mecanismo para iniciar a
reprodução em uma track na CDJ.
DAW
Esse termo é o acrônimo para Digital
Audio Workstation (ou, de forma
abreviada, DAW). Em português, “estação
de trabalho de áudio digital” é um
sequenciador que tem a finalidade de
gravar, editar e tocar áudio digital. DAWs
modernos evoluíram para o formato de
softwares, rodando em computadores
com diferentes interfaces de áudio.
DEEP
HOUSE
Deep House é um subgênero da House
music originada na década de 1990. Ele
inicialmente funde elementos da Chicago
House com o Jazz, Funk e um toque
de Soul Music. Conhecido pela melodia
complexa, com predominância de notas
com tons profundos, boa parte de suas
tracks variam entre 110 a 120 BPM. O uso
de vocais se tornou mais comum nesse
estilo, incluindo vocais soulful, melodias
dissonantes lentas e concentradas, que
soam suaves e elegantes.

Relembre a entrevista do Alataj com o DJ


e produtor nova-iorquino Fred P, um dos
grandes mestres do Deep House mundial.

FRED P ENTREVISTA SAIBA MAIS


DELAY
Delay é um efeito de áudio e uma
unidade de efeitos que grava um sinal de
entrada em um meio de armazenamento
de áudio e, em seguida, o reproduz após
um período de tempo. O sinal atrasado
pode ser reproduzido várias vezes ou
reproduzido novamente na gravação,
para criar o som de um eco repetitivo e
ressonante.
Os efeitos de atraso variam de um efeito
de eco sutil a uma mistura pronunciada
de sons anteriores com novos sons.
Efeitos de atraso podem ser criados
usando loops, unidades de efeitos
analógicos, pedais de efeitos digitais, e
plugins de software de áudio.
DEMO
Uma demo (de “demonstração”) é uma
música ou grupo de músicas gravadas
para circulação limitada ou como
referência, mas não para divulgação
pública geral. Uma demo é uma maneira
de um músico aproximar suas ideias em
um formato de áudio digital, para assim
apresentar para gravadoras ou outros
artistas.
DJs usam demos como esboços rápidos
para compartilhar sua track com outras
pessoas. Elas servem também para serem
enviadas à artistas na esperança de ter a
música gravada profissionalmente.
DISCO
Disco é um gênero musical e também uma
subcultura que emergiu em meados da década de
1960 e início dos anos 70 na vida noturna urbana dos
Estados Unidos. É uma mistura de música de negros
hispânicos e latino-americanos, ítalo-americanos,
LGBT e hippies psicodélicos. Durante o início de 1980,
a dance music ganhou uma estrutura melódica mais
complexa e orquestras típicas da disco.
O ritmo é estabelecido por basslines proeminentes
tocados usando um kit de bateria, percussão
africana/latina e tambores eletrônicos, como
módulos de bateria Simmons e Roland. O som foi
enriquecido com linhas solo e partes harmônicas
tocadas por uma variedade de instrumentos
orquestrais, como harpa, violino, viola, violoncelo,
trompete, saxofone, trombone, clarinete, flugelhorn,
trompa, tuba, trompa inglesa, oboé, flauta, piccolo,
tímpanos e cordas de sintetizador, seção de corda ou
uma orquestra de cordas completa.

Ouça a playlista Divas da Disco, uma


seleção especial com clássicos do estilo.

DIVAS DO DISCO SAIBA MAIS


DOWNLOAD
O ato de fazer cópia de uma informação,
gerenciamento de um arquivo, que se
encontra num computador remoto. Muito
utilizado por DJs para produção de tracks
e pelos fãs para terem as músicas de
seus artistas em seus computadores e
smartphones.
DOWNTEMPO
Downtempo é um estilo de música
eletrônica cuja principal característica
é ter um andamento calmo (do inglês,
Down=baixo, lento; Tempo=andamento).
As usuais batidas rápidas e dançantes
(que, em contraponto ao downtempo
são chamadas de uptempo) dão lugar a
padrões de ritmo mais espaçados para
que assim possam ser preenchidos por
linhas melódicas e harmônicas mais
concisamente.
Ele não é um gênero específico, mas uma
forma de se fazer música, de maneira que
permite aproximar os ruídos e batidas e
sintetizá-los em sinergia a outros gêneros
musicais, muitos não necessariamente
eletrônicos.

Bonobo é um dos artistas de música eletrônica


mais populares do mundo e considerado
por muitos como um dos grandes nomes do
downtempo contemporâneo. Seu show ao vivo
é um belísimo espetáculo:

BONOBO BOILER ROOM SAIBA MAIS


DROP
O Drop é um ponto em uma track onde
ocorre uma mudança repentina de
ritmo ou bassline, que normalmente é
precedida por um build up e um break.
É o momento quando se libera a enorme
energia acumulada durante a progressão
de uma música. Muitos gêneros de
música eletrônica podem ter mais de
um drop por track, mas a maioria dos
gêneros, no entanto, tendem a enfatizar
no máximo dois drops como o clímax de
toda a track.
DRUM
& BASS
Drum and Bass (também conhecido D&B, DnB
ou simplesmente d’n’b) é um estilo de música
eletrônica que se originou a partir do old school
jungle - música do gueto londrino. Este surgiu na
metade dos anos 90 na Inglaterra.
O gênero é caracterizado por batidas rápidas,
próximas a 170 BPM. O termo “Drum and Bass”,
é a tradução de “bateria e baixo”, que são as
principais características das tracks, em que os
principais elementos sāo batidas - de bateria
acústica em algumas delas - e som forte e grave
do baixo, em basslines contagiantes.

DJ Marky não é apenas um dos maiores nomes da


história da dance music nacional, como também
um dos grande símbolos do DnB. Ao longo de sua
carreira, Marky conquistou uma base de fãs que se
estende por diferentes países do globo. Relembre
essa entrevista do Alataj com ele:

DJ MARKY NO ALATAJ SAIBA MAIS


DRUM
PAD
Um Drum Pad é um dispositivo de
controle usado como alternativa ao
teclado, principalmente para tocar sons
de bateria e percussão. Um pad de bateria
deve ser batido com baquetas ou com os
dedos. Os pads de bateria projetados para
serem tocados com baquetas geralmente
têm o tamanho e a forma aproximados
dos tambores reais. É quase como uma
bateria completa, só que eletrônica.
DRY
Dry é o termo utilizado para caracterizar
um tipo de stems. Ele refere-se aos
stems misturadas sem qualquer pós-
processamento (efeitos ou masters).
DUBSTEP
Dubstep é um gênero de música eletrônica que se
originou no Sul de Londres em meados finais da
década de 90. O som tem linhas de baixo muito
fortes e padrões de bateria reverberantes, samples
cortados e vocais ocasionais. O gênero é marcado
pelo uso intenso de subgraves, sendo quase que
como uma adoração aos sons de frequências
baixas e também marcados pelos bass drops
ao fim da introdução da música. Os elementos
mais dominantes na estrutura da música são
introduzidos de forma impactante - o estilo
também é marcado pela composição polirrítmica.
As raízes do Dubstep estão nas versões mais
experimentais de produtores de UK garage,
buscando incorporar elementos de Drum and
Bass no 2-step do Sul de Londres.

Watch The Ride é um dos álbuns mais


emblemáticos do Dubstep mundial. Ele foi
produzido pelo icônico Skream e lançado em
2008 pela Harmless. Relembre este sucesso:

SKREAM! WATCH THE RIDE SAIBA MAIS


EDM
É o acrônimo para Electronic Dance
Music, também chamada de Dance
Music. A “música eletrônica de dança”
(tradução literal) comporta uma ampla
gama de gêneros de música eletrônica
criados em grande parte para boates,
raves e festivais. Ela é produzida e
apresentada por DJs que criam seleções
de faixas em um determinado período de
tempo.
O termo é comumente associado ao
subgênero Big Room, tendo artistas
com David Guetta, Sweedis House Mafia
e Martin Garrix como headliners em
festivais para grandes públicos. Houve
também uma associação percebida entre
o termo EDM e toda a cultura de raves,
festivais e drogas, que marcou o começo
do século XXI.

EDM SAIBA MAIS


ELECTRO
Electro é um gênero de música eletrônica
diretamente influenciado pelo uso das
baterias eletrônicas Roland TR-808 e do
Funk. Suas tracks são construídas com
baterias e sons eletrônicos pesados,
geralmente sem vocais. Nas que
apresentam vocais eles são usados de
forma inexpressiva, geralmente por meio
de distorção eletrônica, como vocoding e
talkboxing.
EP
EP, abreviação para Extended Play, é
uma gravação em disco de vinil, formato
digital ou CD que é longa demais para
ser considerada um single e muito curta
para ser classificada como um álbum. Os
EPs possuem, em sua maioria, de três a
cinco faixas, posicionando-se como um
intermediário entre um single - daí o
termo “extended”, indicando que o EP é
um single estendido, com mais faixas - e
um LP.
EURODANCE
Eurodance é outro estilo de música eletrônica
que se originou no final dos anos 80, quando
artistas de música eletrônica europeus
começaram a difundir um ritmo mais enérgico,
acelerando as batidas de Italo Disco. Muito
do Eurodance é uma mistura de Techno
instrumental, vocais femininos, refrões simples,
raps com vocais masculinos, samples e uma
batida bem forte que varia na maioria das vezes
entre 110 e 150 BPM, com riffs feitos através de
sintetizadores.
O som do Eurodance é bem positivo, sempre
acompanhado de letras (quase todas em inglês)
que envolvem temas como amor, festa e paz,
sempre dançantes e expressando emoções.
Quase que toda a ênfase do estilo está na
percussão e no ritmo.
EXTENDED
(mix)
O termo “Extended” ou “extended mix”
é utilizado para denominar a versão da
track que é maior do que aquela lançada
para as rádios (Radio Edit). Normalmente
os DJs usam essas versões para tocar
em sets, pois com uma intro e uma
finalização maior, os DJs conseguem
mixa-lás com outras faixas mais
facilmente.
FADER
Em engenharia de áudio, um fade é o
aumento ou a diminuição gradual do
nível de um sinal de áudio. Portanto,
o Fader é o botão que faz essa
mudança. Uma música gravada pode
ser gradualmente reduzida ao silêncio
no final (fade-out), ou pode aumentar
gradualmente a partir do silêncio no
início (fade-in).
FEATURING
(feat.)
A tradução literal da palavra é ‘estreando’,
mas a melhor maneira de defini-la seria
“com a participação de”. Geralmente
nos deparamos com esse termo nos
créditos das tracks, na maioria das vezes
na forma abreviada “feat”. Ela é utilizada
quando um artista é convidado a fazer
uma participação especial na track do
outro. Nessa relação, ambos podem
ser beneficiados pela influência que
possuem.
FILTER
Um filtro de áudio é um circuito
amplificador dependente da freqüência,
funcionando na faixa de freqüência
de áudio, que vai de zero (0 Hz) a mais
que 20 kHz. Os filtros de áudio podem
amplificar (aumentar), manter ou atenuar
(cortar) algumas faixas de frequência.
Existem muitos tipos de filtros para
diferentes aplicações de áudio, incluindo
sistemas de som hi-fi, sintetizadores
musicais, efeitos sonoros, sistemas
de reforço de som, amplificadores de
instrumentos e sistemas de realidade
virtual.
FOLDBACK/
MONITOR
Foldback nada mais é do que a palavra
utilizada para denominar o “retorno de
som”. Hoje, o termo caiu em desuso,
sendo substituído por “Monitor” (monitor
ou monitor de alto-falantes). O foldback
é usado pelos DJs no palco para que eles
possam ouvir o que estão tocando.
FREESTYLE
O Freestyle, nome em inglês que significa
estilo livre, é um gênero musical nascido
nos Estados Unidos nos anos 80. A principal
característica desse tipo de música é a mistura
de outros estilos como Club, Dance Music, Blues,
House Music, entre outros. Suas melodias são
relativamente complexas e animadas com canto,
versos e refrões. Seus temas falam sobre cidades,
coração partido, amor e dança.
A música Freestyle em geral é fortemente
influenciada pela instrumentação eletrônica em
um ritmo de dança otimista. O tempo é quase
sempre entre 110 e 130 BPM, as partes do teclado
são influenciadas pelo House e muitas vezes
contêm melodias e contra-melodias curtas.
FRENCH
HOUSE
French House é um estilo de House Music
originalmente produzido por artistas
franceses. Uma vertente popular do final
da década de 90 da cena de dance music
europeia dos anos 2000, chegando a ser
considerada uma forma de Disco da Europa.
O gênero também foi chamado de French
Touch, Filter House e Tekfunk ao longo
dos anos. As características definidoras
do som estão na forte dependência de
efeitos de filtro e phaser, tanto em samples
como ao longo das tracks, causando bases
harmônicas mais espessas do que os
descendentes do gênero.

O Alataj já entrevistou o produtor Vitalic,


nome chave para a consolidação do French
Touch como um movimento musical de
impacto global.

VITALIC ENTREVISTA SAIBA MAIS


FREQUÊNCIA
A frequência de um som corresponde ao
número de ciclos de uma onda sonora por
segundo. A unidade de medida é hertz
(Hz). A frequência de um som aumenta
à medida que o número de ciclos por
segundo aumenta. Vibrações entre 20
e 20 mil ciclos por segundo produzem
sons que uma pessoa, com uma audição
saudável, consegue ouvir.
Sons com alta frequência, ou seja,
com mais ciclos por segundo, são mais
agudos, exemplo do canto dos pássaros
e o soar da flauta. Já vibrações com baixa
frequência, ou seja, com menos ciclos por
segundo, produzem sons mais graves,
como o do contrabaixo ou o ressoar de
um trovão.
GARAGE
Garage (ou também UK Garage) é um
gênero de música eletrônica original da
Inglaterra no início dos anos 90. O gênero
geralmente apresenta um distintivo ritmo
percussivo 4/4 com hi-hats sincopados
(shuffling), pratos e tarolas, e em alguns
estilos, batidas de bateria peculiares. As
tracks de Garage também costumam
apresentar amostras vocais ‘cortadas’
e deslocadas no tempo ou no tom,
complementando a estrutura rítmica
subjacente.

O UK Garage é um gênero que pouco se


renovou com o passar dos anos, mas tem
na figura do duo Disclosure uma espécie de
refúgio para renovação.

OUÇA DISCLOSURE SAIBA MAIS


GIG
Gig é uma gíria utilizada para descrever
uma performance musical ao vivo.
O termo é uma abreviação para a
palavra “engajamento”, como sendo o
engajamento do DJ com aquele evento e
com o público que comparecerá.
GOA
TRANCE
Goa Trance é um subgênero do Trance.
As tracks deste estilo, nascido em Goa, na
Índia, usam constantemente melodias
repetitivas com pequenas variações, que
se sobrepõem em diferentes elementos.
São músicas com multi-camadas,
formando um som bastante hipnótico
que cumpre a função de levar os ouvintes
ao transe através da repetição. Além
disso, apresenta bumbo característico
com pitch menos elevado, trechos de
mantras indianos e efeitos psicodélicos.

GOA TRANCE SAIBA MAIS


GREEN
ROOM
Green Room é uma sala localizada
perto do palco principal em uma festa
ou festival, onde DJs, sua equipe e
seus convidados esperam antes de sua
apresentação. No Brasil chamamos de
camarim.
GROOVE
Groove é um termo oriundo da língua
inglesa que, no meio musical, é um
sinônimo para “ritmo”. Um adjetivo
que descreve uma qualidade rítmica
da música que é emocionalmente
comunicativa, usado para descrever
a música se movendo em uma batida
constante.

GROOVE SAIBA MAIS


HARDCORE
Hardcore é um subgênero da dance
music eletrônica que se originou na
Holanda das raves emergentes dos
anos 90. Esse estilo se difere de outros
estilos dda Dance Music por tempos
mais rápidos (160 a 200 BPM ou até mais,
pela intensidade dos kicks e o baixo
sintetizado em alguns subgêneros),
pelo ritmo e a atmosfera das tracks
(às vezes violentos), e pelo uso de
saturação próximo ao da dance music
industrial. Tem como principais festivais
representantes o Defqon.1 Festival e o
Thunderdome.
HARDSTYLE
O Hardstyle é um gênero de música
eletrônica com origem na fusão dos
gêneros Hardcore e Hard Trance. Sua
origem está nos Países Baixos, lugar
onde começaram os primeiros eventos
do estilo, no início deste século. O maior
deles é o Q-Dance, que percorre o mundo
com festas e palcos. O Hardstyle é um
estilo agressivo e varia de acordo com
a localidade, seja alemão, holandês ou
italiano. De forma em geral, a música é
rápida - consiste em um BPM de 140 a 160
batidas por minutos, quase iguais ao do
Hard Trance. O Hardstyle é dividido em
três subgêneros: Rawstyle, Early Hardstyle
e Euphoric Hardstyle.

HARDSTYLE SAIBA MAIS


HEADLINER
Termo utilizado para descrever a principal
atração a se apresentar no evento. É o
artista que está na “cabeça”do lineup da
festa, e normalmente é escolhido pela
habilidade de vender ingressos, por sua
qualidade e fama.
HEADPHONE
Mais comumente conhecido como
fones de ouvido, o headphone é uma
ferramenta crucial na vida dos DJs,
mesmo que existam aqueles que não os
usam para mixar. Enquanto o público está
ouvindo uma música é no fone de ouvido
que o DJ escolhe ou escuta a próxima
para mixá-la em seguida.
HIP HOP
Hip hop é um gênero musical que nasceu
na década de 70 como uma subcultura.
Seus berços foram as comunidades
jamaicanas, latinas e afro-americanas
da cidade de Nova Iorque. Afrika
Bambaataa, reconhecido como o criador
do movimento, estabeleceu quatro pilares
essenciais na cultura hip hop: o rap, o
DJing, breakdance e o graffiti.
Quando o Hip Hop surgiu a base
concentrava-se nos Disc Jockeys que
criavam batidas rítmicas chamadas de
“loop” (pequenos trechos de música em
repetições contínuas) em dois turntables,
que atualmente é referido como
sampling.

Recentemente a Netflix lançou um


documentário que conta a história
do estilo de forma completa e
envolvente. Assista

HIP-HOP EVOLUTION SAIBA MAIS


HOUSE
House music é um estilo musical surgido em
Chicago, nos Estados Unidos, na primeira metade
da década de 1980. Frankie Knuckles é aclamado
por muitos como o “pai” da House Music, ele que
é um dos pioneiros deste gênero juntamente com
outros nomes como Tony Humphries. Atualmente,
existem muitas sub-vertentes da house music
difundidas por todo o globo.
O elemento comum de quase toda a house music
é uma batida 4/4 gerada numa bateria eletrônica,
completada com uma sólida (muitas vezes
também gerada eletronicamente) linha de baixo
e, em muitos casos, acréscimos de “samplers”,
pequenas porções de voz ou instrumentos de
outras músicas. A música House é uptempo, ou
seja, possui batidas bem rápidas variando entre
118 e 135 BPM, apesar de apresentar batidas mais
lentas quando surgiu.

HOUSE SAIBA MAIS


IDM
IDM é o acrônimo para Intelligent Dance
Music e descreve um gênero de música
eletrônica que apareceu no início de 1990,
no final da era rave britânica. Em relação
à música eletrônica, o IDM passou a ser
caracterizado como mais adequado para
ouvir em casa do que dançar. Inspirado
por uma variedade de fontes, incluindo
techno de Detroit, Acid House, Ambient
e Breakbeat, o IDM tende a confiar na
experimentação individualista ao invés
de agregar características associadas a
gêneros específicos. O termo é muito
utilizado nos EUA, enquanto na Europa é
mais conhecido como

O DJ Magal, figura central no desenvolvimento da


eletrônica brasileira, é um grande pesquisador de
IDM e entregou esse mix exclusivo com foco no
estilo para o podcast da Troally

TROALLY DJ MAGAL SAIBA MAIS


INDUSTRIAL
A música industrial é um gênero de música
experimental que se baseia em sons e temas
duros, transgressivos ou provocativos. É a
fusão mais abrasiva e agressiva de rock e da
música eletrônica, inicialmente uma mistura
de experimentos eletrônicos avant-garde
(tape music, musique concrète, white noise,
sintetizadores, sequenciadores, etc.) com a
provocação punk.
O som é construído por ruídos semelhantes
a drones em um estilo de ambiente e uso
frequente de objetos aleat encontrados e
instrumentos eletrônicos - principalmente
teclado e programação de computadores,
mas também guitarras elétricas, baixo e
bateria são encontrados nas músicas do estilo.
INTRO
Esse termo é utilizado para descrever o
início da apresentação de um set pelos
DJs. Ela pode ser um prelude, outra
música ou só um teaser do que está por
vir (mix de várias tracks).
ITALO
DISCO
Italo disco é um gênero musical que
se originou na Itália e foi produzido
principalmente a partir do final dos anos
70 até o final dos anos 80. Ele evoluiu a
partir da dance music atual (incluindo
Hi-NRG) e se desenvolveu em um gênero
diversificado. Suas tracks agregam
baterias eletrônicas, sintetizadores
e, ocasionalmente, vocoders. São
geralmente cantadas em inglês e, em
menor grau, em espanhol também.
JUNGLE
Jungle é um gênero de música eletrônica
derivado do hardcore breakbeat que se
desenvolveu na Inglaterra no início dos anos 90
como parte da cena rave do Reino Unido. O estilo
é caracterizado por andamentos rápidos (150 a
200 BPM), breakbeats, dub reggae baselines,
loops percussivos fortemente sincopados,
samples e efeitos sintetizados. O Jungle é
considerado um antecessor de drum and bass.
Produtores criam os padrões de bateria,
cortando breakbeats, o mais comum dos quais
é a Amen break. Produtores desse gênero
incorporam métodos clássicos de produção
de cultura de sistemas de som jamaicanos e
caribenhos. As basslines lentas e profundas e as
melodias simples lembram aquelas encontradas
em dub, reggae e dancehall.
KRAUTROCK
Krautrock é um amplo gênero de rock
experimental que se desenvolveu na
Alemanha no final dos anos 60. Hoje
ele é associado a uma música que
mistura um rock psicodélico, música
eletrônica, minimalismo, improvisação
de jazz e estilos de world music. Nomes
importantes dessa cena incluem o
Kraftwerk e a banda Tangerine Dream.

A coluna Special Series, do Alataj, fala sobre os


principais nomes da dance music mundial e
anteriormente já falou sobre a história da banda
Tangerine Dream.

SERIES TANGERINE DREAM SAIBA MAIS


KUDURO
O Kuduro (ou Kuduru) é um tipo
de música de dança originalmente
desenvolvido em Angola e Portugal. É
caracterizado como uptempo, energético
e dançante. O Kuduro começou em
Luanda, Angola, no final dos anos 80.
Os produtores experimentaram música
tradicional de carnaval como Soca e Zouk
do Caribe, Semba da Angola, Techno e
Accordion, colocando isso em torno de
uma batida rápida de 4/4. O Kuduro é
semelhante ao ritmo da Kizomba e as
letras das tracks são geralmente em
Português.
KWAITO
Kwaito é um gênero musical que surgiu
em Johannesburgo, na África do Sul,
durante a década de 90. É uma variante
da House Music que usa sons e samples
africanos. Normalmente tem um ritmo
mais lento do que outros estilos de house
music. O Kwaito frequentemente contém
amostras de loop melódico e percussivo,
linhas de baixo profundas e vocais. Apesar
de suas semelhanças com a música hip
hop, Kwaito tem uma maneira distinta em
que as letras são cantadas ou gritadas.
LABEL
A palavra label significa selo, o que
dentro do mundo da música eletrônica
representa a gravadora que lança as
músicas dos produtore e DJs. Hoje,
existem diversos labels de música
eletrônica que ajudam a divulgar os
trabalhos de artistas no mundo todo. O
Alataj possui a coluna Case, 100% focada
no mercado das gravadoras. Confira aqui.
LATIN
HOUSE
O Latin house é um subgênero de música
eletrônica que combina House e música
latino-americana, como as de origem
porto-riquenha, cubana, dominicana e
africana. Os elementos e a atmosfera são
oriundos da House Music, mas possuem
aquele toque latino, e muitas vezes, vocais
em espanhol.
LINEUP
Lineup é o termo utilizado para descrever
a lista dos DJs que irão se apresentar
em um evento. Ele não precisa conter
informações como os horários dos DJs e
nem a ordem em que irão se apresentar.
LIVE
Live é uma apresentação feita ao vivo por
um produtor musical. Chamamos de live
set ou live act, quando o artista coloca
os elementos das tracks ao vivo durante
sua apresentação - como instrumentos
musicais, por exemplo -, ao invés de
simplesmente tocar e mixar as tracks
previamente gravadas - o que chamamos
de DJ set.
LO-FI
HOUSE
A estética do gênero peculiar Lo-fi
House se baseia em idiossincrasias
que surgem durante o processo de
gravação. Mais especificamente, aqueles
que são geralmente vistos no campo
da engenharia de áudio como “efeitos
indesejáveis”, como um sinal de áudio
degradado ou flutuações na velocidade
da fita. Artistas com DJ Boring, Mall
Grab, Baltra e Ross From Friends
passaram a utilizar essas características
de forma proposital e são considerados
referências dentro desse que é uma das
derivações mais recentes da house music
contemporânea.
LOOP
Na música eletrônica, um loop é uma
seção repetitiva do material sonoro.
Seções curtas de material podem ser
repetidas para criar padrões dentro
das tracks e criam efeitos úteis quando
utilizados pelos DJs. Nada mais é do que
uma parte da música em repetição.
LYRICS
Lyrics significa, em português, letra, mas
aqui no sentido de letra de música. Na
cena eletrônica são muito comuns os
“lyric videos”, lançados pelos artistaas
para ajudar na divulgação da track e,
também, ensinar a letra da música para
os fãs.
MAINSTAGE
A palavra Mainstage é bem conhecida no
mundo da música eletrônica. A tradução
literal é Palco Principal, que, como o
próprio nome sugere, é o local onde
os grandes DJs se apresentam em um
evento com multi-palcos. Normalmente
é nele onde tocam os gêneros mais
conhecidos ou de maior apelo com o
público, dando muita ênfase para a
iluminação, pirotecnia e grandiosidade.

MAINSTAGE SAIBA MAIS


MAINSTREAM
Mainstream é um termo que geralmente
se refere à corrente comum de
pensamento da maioria. Ou seja,
“mainstream” é aquilo que é popular
entre a maioria das pessoas. Na cena
eletrônica ele une todos os estilos e
artistas mais ouvidos pelo público em
geral. Na linguagem da indústria, esse
termo é o oposto de underground.
MANAGEMENT
A palavra Management significa
Gerenciamento. O gerenciamento de
artistas é um dos trabalhos mais pessoais
e importantes da indústria musical e
quem cumpre esta função é chamado
de manager. Esse tipo de “gerente” serve
como promotor, agente, intermediador...
enfim, alguém que pode desempenhar
todos os papéis necessários para que o
artista conquiste uma carreira estável.
O manager de um artista contratado
por uma grande gravadora foca em
funções gerenciais e supervisiona outras
pessoas contratadas pelo DJ. Managers
costumam supervisionar e garantir que
os itens essenciais, como campanhas de
publicidade e relações públicas, estejam
funcionando sem problemas.
MIAMI
BASS
O Miami Bass (booty music ou booty
Bass) é uma vertente do hip hop que
se tornou popular do sul da Flórida nas
décadas de 1980 e 1990. Suas raízes
estão diretamente ligadas ao som do
electro-funk do início dos anos 80. O
uso do bumbo contínuo Roland TR-808,
o aumento dos tempos de dança e o
conteúdo lírico frequentemente sexual
- e explícito - o diferenciam de outros
também subgêneros de hip hop.

Confira a entrevista do Alataj com DJ


Marlboro, um dos precursores do funk
carioca, movimento que bebeu direto da
fonte do Miami Bass

DJ MARLBORO INTERVIEW SAIBA MAIS


MICROHOUSE
Microhouse é um subgênero da house
music fortemente influenciado pelo
minimalismo e techno dos anos 90. Esse
estilo compartilha alguns elementos
comuns com deep house de forma leve,
notavelmente com uma baseline pulsante
e faixas de longa duração. Atualmente,
países como França e Romênia possuem
uma grande tradição de artistas em
desenvolvimento dentro deste cenário.
MIDI
MIDI (no inglês Musical Instrument Digital
Interface, no português, Interface Digital
de Instrumentos Musicais) é um padrão
de interconexão física (interface digital,
protocolo e conexão) e lógica criado em
1982 por um consórcio de fabricantes de
sintetizadores japoneses e americanos,
que facilita a comunicação em tempo
real entre instrumentos musicais
eletrônicos, computadores e dispositivos
relacionados, no caso os aparelhos dos
DJs, sejam eles controladoras ou CDJs.
MINIMAL
Minimal é um subgênero de
características minimalistas da música
eletrônica derivado especialmente
do techno. Ele é caracterizado por
uma estética despojada que explora
o uso de repetição e desenvolvimento
subestimado. Acredita-se que esse
subgênero tenha sido originalmente
desenvolvido no início dos anos 90 pelos
produtores Robert Hood e Daniel Bell,
ambos baseados em Detroit.

Robert Hood já foi abordado


na coluna Special Series do
Alataj. Relembre:

ROBERT HOOD ALATAJ SAIBA MAIS


MIXER
Um mixer é um tipo de console de
mixagem de áudio usado por DJs para
controlar e manipular múltiplos sinais
de áudio. O console é uma das principais
ferramentas para as apresentações
artísticas desenvolvidas por DJs e
produtores, seja no formato live act ou DJ
set.
MOOG
Moog é um termo genérico comumente
usado para sintetizadores analógicos
de gerações mais antigas. O nome vem
de seu criador, Robert Moog. O Moog
é um instrumento musical autônomo,
simplificado e reduzido, projetado para
uso em performances ao vivo e no
estúdio.
NEW AGE
A música New Age é um gênero musical
destinado a criar inspiração artística,
relaxamento e otimismo, provocando
um estado de êxtase ao invés de transe.
As tracks de New Age incluem formas
acústicas - usando flautas, piano, violão e
uma grande variedade de instrumentos
acústicos não-ocidentais, além de formas
eletrônicas. Os arranjos vocais eram
inicialmente raros no gênero, mas à
medida que evoluíram, eles se tornaram
mais comuns, especialmente aqueles
com cânticos de inspiração indígena,
sânscrita ou tibetana, ou letras baseadas
em mitologia, como lendas celtas.
NEW
WAVE
New Wave é um gênero oriundo do rock popular
do final da década de 1970 e que nos anos 2000
incorporou disco e música eletrônica. Inicialmente,
o New Wave era semelhante ao punk rock, mas com
os anos, evoluiu rumo a outras direções. Esse estilo
teve um papel importante no desenvolvimento e
popularidade da música eletrônica contemporânea.
Durante o final da década de 1990, o New Wave
ganhou novos destaque quando foi fundido com
o electro e o techno durante o breve movimento
de eletroclash. Na década de 2010, momento
de nostalgia para o New Wave, se observou
o ressurgimento na forma de synthwave,
influenciando trilhas sonoras e uma estética visual
retro-futurística.
NU
DISCO
Nu Disco é um gênero de dance music
do século XXI. Nasceu do renovado
interesse na disco music americana
dos anos 70 e de estilos de europeus
de dance music dos anos 80, com forte
pegada de sintetizadores. O gênero
foi especialmente popular em meados
dos anos 2000 e experimentou outro
pequeno ressurgimento em 2010.

NU DISCO SAIBA MAIS


OUT
NOW
Out Now significa, em português literal,
“para fora agora”, mas aqui se refere
música recém lançada por um DJ ou
produtor. Usa-se o termo para ilustrar
artes e releases de praticamente todos os
artistas que lançam uma track nova no
mercado.
PHASER
Phaser é um efeito, um processador de
som eletrônico usado para filtrar um
sinal, criando uma série de altos e baixos
no espectro de freqüência. A posição
dos “picos” e “vales” da forma de onda
que está sendo afetada é tipicamente
modulada de modo a variar ao longo do
tempo, criando um efeito de varredura.
PICK UPS
Pick ups é o termo utilizado para
descrever o instrumento de trabalho dos
DJs. O equipamento básico é composto
de dois toca-discos (ou CDJs) e um mixer.
PITCH
Também conhecido como pitch fader,
o pitch é o controle usado pelos DJs
alterar a velocidade ou o ritmo da música
durante a apresentação.
PLAYER
Essa é uma palavra conhecida pela ação
de dar o play. Porém, player é um termo
usado no mundo da música eletrônica
para se referir a pessoas de considerável
importância na cena. Donos de clubes,
festas, promotores, organizadores de
festivais, donos de agências de bookings
e de management, além, claro, de
gravadoras, são os “players” do mercado.
PLAYLIST
Playlist significa uma lista de tracks. O
termo ficou muito mais popular após a
popularização do Spotify. O Alataj quase
100 playlists públicas em sua conta no
Spotify. Confira todas elas aqui:
PLAY
O termo plays também faz referência
às mídias digitais onde as tracks
estão disponíveis. No Spotify, a track é
classificada também pelo números de
plays, ou seja, quantas vezes alguém a
escutou. Hoje esse parâmetro é um dos
indicadores de sucesso (apesar de ser
uma métrica de vaidade) de cada artista e
seus respectivos trabalhos.
PODCAST
Um podcast é uma série episódica de
arquivos de áudio ou vídeo digitais
que um usuário pode baixar para ouvir
ou mesmo escutar por streaming.
Geralmente, ele está disponível para
assinatura, para que novos episódios
sejam baixados automaticamente por
meio da distribuição na Web para o
computador local, para o aplicativo móvel
ou para o player de mídia portátil do
usuário. O Alataj possui um dos podcasts
eletrônicos mais tradicionais do Brasil: o
Alaplay conta com 6 anos de história e
quase 400 edições.
POLIFONIA
Polifonia, na música, é uma técnica
compositiva que produz uma textura
sonora específica, em que duas ou mais
vozes se desenvolvem preservando
um caráter melódico e rítmico
individualizado.
PROGRESSIVE
HOUSE
O Progressive House é um estilo oriundo
da House Music. Essa vertente progressiva
do House surgiu no início dos anos 9,
desenvolveu-se inicialmente no Reino
Unido como uma progressão natural da
House Music americana e europeia do final
dos anos 80. As tracks desse estilo tem,
frequentemente, um período de construção
(build up) que pode durar até alguns minutos.
Isto é seguido por um drop e depois um
clímax. Elementos desenhados a partir do
gênero rock progressivo incluem o uso de
faixas de movimento estendido ou vinculado,
mais complexidade e reflexão, mas quase
sempre dentro do padrão rítmico de 4x4.

PROGRESSIVE HOUSE SAIBA MAIS


PROMO
Esse termo, que é a abreviação de
“promoção”, é utilizado para as ações
de marketing de um DJ para o pré
lançamento de uma track, álbum ou tour.
PSY
TRANCE
Psychedelic Trance, Psytrance ou Psy é um
subgênero de trance music caracterizado por
arranjos de ritmos e melodias em camadas
criadas por riffs de ritmo alto. Psytrance está no
extremo subterrâneo do espectro do trance. O
gênero oferece variedade em termos de humor,
ritmo e estilo.
As tracks desse estilo tem um som característico
e enérgico, geralmente entre 135 e 150 BPM, que
tende a ser mais rápido do que outras formas
de trance. O Psy usa uma batida de baixo muito
distinta que bate constantemente durante a
música e sobrepõe o baixo com ritmos variados
desenhados a partir do funk, techno, dance, acid
house, eurodance e trance.
PUNCH
Punch, (Punch In ou Punch Out) é uma
técnica de gravação usada nas primeiras
sessões multitrack, em que uma parte
da track foi salva a partir de um arquivo
gravado anteriormente, geralmente
sobrescrevendo qualquer som que já
tenha sido usado anteriormente.
RAVE
O termo rave indica qualquer reunião
de pessoas centradas em ouvir e dançar
música eletrônica, com apresentação
de um conjunto de DJs ao vivo. As raves
nasceram na cena underground do Reino
Unido em 1989. Muitas vezes essas festas
aconteciam em armazéns abandonados
de forma totalmente ilegal. A cena rave
é popularmente conhecida por sua
atmosfera psicodélica positiva e pelo uso
de drogas sintéticas pela maioria de seus
frequentadores.
REMAKE
Remake é uma regravação de uma track
antiga, com todos os elementos: vocais,
baixo, acordes, melodia, etc. Com isso,
é possível transformar totalmente suas
características originais. Esta é uma nova
maneira de fazer a track com outra cara,
até mesmo partindo para outro gênero.
Um remake não está violando nenhum
direito autoral, já que o artista que o faz
constrói a mesma coisa do zero, sem usar
nada da música original.
RELEASE
A palavra release tem diversos
significados dentro da cena eletrônica.
Quando um DJ lança uma track, isso é
chamado de “novo release”. Literalmente
quer dizer: um novo lançamento. Quando
adicionadas as palavras “press” ou “track”,
o termo se refere ao texto que fala sobre o
DJ (press release) ou sobre a nova música
(track release).
REMIX
O remix de uma música é tratado como
re-mixagem de algumas ou todas as
hastes originais das tracks em algo novo,
mesclando-o com um novo estilo de
produtos. Ainda assim, na maioria das
vezes, as principais características e o
tom da track permanecem os mesmos.
Um remix pode ou não estar no mesmo
gênero. Para se qualificar como um remix,
o remixer tem que ter permissão do autor
para remixar a música. O artista também
pode solicitar ao autor as partes originais
da track.
REVERB
Reverb, ou reverberação em português, é
criada quando as ondas sonoras de qualquer
fonte de som refletem em superfícies em
uma sala, fazendo com que um grande
número de reflexões chegue ao ouvido tão
intimamente que não é possível interpretá-
las como atrasos individuais. O resultado é
ampliado em salas maiores, onde parece
que o som continua após a fonte ter parado.
Quanto maior a sala, maior o potencial
de reverberação. Por que nós queremos
replicar esse efeito? Para alterar ou exagerar
a reverberação natural de qualquer sala em
que estamos. Os DJs usam muito esse efeito
em suas produções e também em seus
shows ao vivo.
ROLÊ
O termo rolê é uma gíria utilizada na cena
eletrônica para descrever o evento, chega
quase a ser um sinônimo para festa, noite
ou balada.
RYDER
Ryder é utilizado na cena eletrônica para
se referir a lista de coisas que o DJ precisa
para a realização de sua apresentação.
Ele pode ser dividido em 2, sendo: Ryder
técnico, que consta toda a aparelhagem
de áudio e de efeitos visuais necessários;
e Ryder de hospitalidade, onde estão os
itens que o DJ quer em seu camarim,
como comida, bebida, toalhas, etc.
SAMBAR
Não estamos tratando aqui da descrição
de dançar um samba. Nas gírias entre
DJs, sambar significa errar a mixagem.
Quando você está assistindo ao show e a
músicas não se encaixam corretamente,
ou a troca é mal feita, pode se dizer que o
DJ sambou.
SAMPLE
Na música, sample é a reutilização de um
trecho ou amostra de uma música ou
qualquer áudio gravados a partir de uma
outra gravação. Samples podem incluir
ritmo, melodia, vocal ou outros sons.
Integra-se um sample à gravação usando
hardware digital (samplers) ou software,
como estações de trabalho de áudio
digital.
SAMPLERS
Um sampler é um instrumento musical
eletrônico ou digital semelhante em
alguns aspectos a um sintetizador, mas
em vez de gerar novos sons, ele usa
gravações de som, também conhecidos
como: samples. DJs usam samplers
para incorporar gravações de sons de
instrumentos reais, trechos de músicas
gravadas (por exemplo, um riff de baixo
de cinco segundos de uma canção), ou
outros sons (por exemplo, sirenes e ondas
do mar).
SCRATCH
Scratch ou a ação Scratching, às vezes
chamado de scrubbing, é uma técnica
de DJ e turntablist de mover um disco de
vinil para frente e para trás em uma mesa
giratória para produzir sons percussivos
ou rítmicos. Um crossfader em um mixer
de DJ pode ser usado para alternar entre
duas tracks ao mesmo tempo.
SET
A palavra set se refere a apresentação
do DJ como um todo. O set de um
DJ é composto por várias tracks e
normalmente tem duração superior a
duas horas. Ele pode ser mais curto ou
mais longo, isso depende do DJ e da
ocasião.
SET TIME
O termo Set Time indica o horário em que
cada DJ vai se apresentar no evento. No
plural ele indica o horário de cada artista
no lineup.
SINGLE
Esse termo se refere ao trabalho lançado
por um produtor. Quando se lança um
single (tradução para ‘sozinho’), quer
dizer que ele lançou uma track somente.
Vários singles podem formar um EP ou
um álbum. O termo single é sinônimo de
track.
SINTETIZADOR
Um sintetizador (geralmente abreviado como
synth) é um instrumento musical eletrônico que
gera sinais de áudio que podem ser convertidos
em som. Sintetizadores podem imitar
instrumentos musicais tradicionais - como piano,
flauta e vocais - ou sons naturais, como ondas
do mar. Eles também geram novos timbres
eletrônicos.
Sintetizadores são frequentemente tocados
com um teclado musical, mas eles podem
ser controlados através de uma variedade de
outros dispositivos, incluindo sequenciadores
de música, controladores de instrumento,
fingerboards, sintetizadores de guitarra,
controladores de vento e bateria eletrônica.
Sintetizadores sem controladores embutidos são
chamados de módulos de som e são controlados
via USB, MIDI ou CV/gate usando um dispositivo
controlador, geralmente um teclado MIDI.
SOLD
OUT
Esse é o termo utilizado para dizer
quando todos os ingressos para um show
foram vendidos. Os eventos sold out
costumam ser os mais cobiçados pelos
grandes fãs.
STAGE
MANAGER
Esse é o nome da função da pessoa que
cuida de tudo o que acontece em um
palco de uma festa de música eletrônica.
Ele coordena os horários de cada DJ, se os
equipamentos estão corretos, se os ryders
estão sendo cumpridos e se o line-up está
no horário. O stage manager também
faz o controle de acesso da equipe e
convidados dos DJs.
STEMS
O termo Stems é utilizado para definir
cada faixa individualizada de uma
gravação, mixada separadamente. Então,
por exemplo, um stem do som de um
bumbo, do som de bateria, etc. Eles juntos
formam a track completa. Normalmente,
DJs que fazem collabs ou remixes enviam
stems uns para os outros.
STREAMING
Esse termo é atual e bem utilizado hoje,
principalmente com o Spotify e Netflix.
No sentido técnico da palavra, Streaming
é uma forma de distribuir informação
multimídia numa rede através de pacotes.
É frequentemente utilizada para distribuir
conteúdo multimídia pela Internet, além
de transmissões de conteúdo ao vivo.
SYNTHPOP
(abreviação de Synthesizer Pop) é um
subgênero do estilo New Wave. Tem
como característica principal o uso de um
teclado sintetizador como o instrumento
musical dominante, substituindo
progressivamente uma guitarra.
Synthpop tem uma pegada menos
pesada e eletrônica, quando comparada
até com seu “irmão”, o Electropop.
TEASER
É uma material que divulga parte de
uma track, album ou de um vídeo promo
de um DJ que ele está para lançar.
Como ação de marketing, o artista solta
somente um trecho do que estar por
vir, no intuito de provocar os fãs. Em
português significa “algo capaz de criar
expectativa”.
TECH
HOUSE
O Tech House é um subgênero da House
Music que combina características
estilísticas de Techno com House. O
termo Tech House se desenvolveu como
um nome abreviado de loja de discos
para uma categoria de Dance Music que
combinava aspectos musicais do Techno,
como “basslines robustas” e “batidas
de aço”, com as harmonias e grooves
do House. As tracks do estilo utilizam
bastante synthesizers, teclados, drum
machines, sequencers e samplers.

TECH HOUSE SAIBA MAIS


TECHNO
Techno é uma forma de música eletrônica que surgiu
em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos, durante a
metade da década de 1980. Muitos estilos de techno
agora existem, mas o Techno de Detroit é visto como a
base na qual foram construídos vários subgêneros.
Esteticamente, o Techno é geralmente uma música
instrumental repetitiva, muitas vezes produzida para
uso em um DJ set. O tempo tende a variar entre
aproximadamente 120 a 150 BPM, dependendo
do estilo do Techno. O uso criativo da tecnologia
de produção musical, como baterias eletrônicas,
sintetizadores e workstations de áudio digital, é visto
como um aspecto importante para o desenvolvimento
deste movimento.
Muitos produtores usam dispositivos musicais
eletrônicos retrôs para criar o que eles consideram
ser um autêntico som Techno. As baterias eletrônicas
da década de 80, como TR-808 e TR-909, da Roland,
são altamente valorizadas e as emulações de software
dessa tecnologia retrô são populares entre os
produtores do estilo.

Derrick May é um dos três integrantes


do The Belleville Three, grupo de
Detroit apontado como criador do
techno. Em uma de suas passagens
recentes pelo país, Derrick falou com
exclusividade ao Alataj:

DERRICK MAY TROALLY SAIBA MAIS


TICKET
A tradução para esse termo é literal:
Ingresso.
TOCA
DISCOS
É um aparelho elétrico dotado de
dispositivo próprio para captar e
decodificar material sonoro gravado em
discos fonográficos. Um disco é colocado
no que chamamos de tambor que, pelo
seu movimento giratório e regular, faz
com que uma agulha percorra os sulco,
transmitindo para a cápsula vibrações
que são convertidas em sinais elétricos.
Esse foi o primeiro instrumento utilizado
por DJs para mixar tracks e, portanto,
também ganhou outros nomes, como
pick-ups.

DJ Apoena, um dos grandes nomes


brasileiros na indústria do vinil,
compartilhou 3 dicas básicas para
quem está começando a discotecar
com toca-discos:

DJ APOENA TIPS SAIBA MAIS


TOUR
É o que faz o artista quando viaja para
apresentar seu set em diversos clubes,
festas e festivais em diferentes cidades,
geralmente fora de sua base.
TOUR
MANAGER
Esse termo é o nome dado a pessoa
que acompanha o DJ em suas turnês e
shows. O tour manager é responsável
por certificar de que tudo na turnê
acontecerá sem problemas. Tudo
relacionado ao transporte, hospedagem,
passagem do som na festa, verificação
dos ryders, execução do show e co-
produção das apresentações é de
responsabilidade do tour manager.
Ele cuida do bem-estar do artista para
que ele possa se apresentar da melhor
maneira.
TRACK
O termo é em inglês, mas é muito
utilizado na cena eletrônica e nada mais
é do que a música em si. Existem diversos
sinônimos, como single, canção, faixa,
entre outras.
TRANCE
Trance é um gênero muito conhecido da música
eletrônica. As tracks de Trance são caracterizadas
por um tempo entre 110 e 150 BPM, repetindo frases
melódicas e uma forma musical que distintamente
constrói tensão e elementos ao longo de uma faixa,
muitas vezes culminando em um a dois “picos” ou
“drops”.
O gênero emergiu da cena rave no Reino Unido
no final da década de 1980. Se desenvolveu ainda
mais no início dos anos 90 na Alemanha e de lá se
espalhou pelo resto da Europa, como uma opção
mais melódica do que o Techno e House. Ao mesmo
tempo em que a música Trance se desenvolvia
na Europa, o gênero também estava reunindo
seguidores no estado indiano de Goa.
As tracks tem uma mistura de camadas com build-up
e release distintamente antecipados, quase sempre
com um clímax na metade da música, seguido por
um suave esgotamento de batidas e percussão,
deixando a melodia ou atmosfera para ficar sozinha
por um período prolongado antes de se acumular
novamente. As faixas de Trance são frequentemente
demoradas para permitir tal progressão e geralmente
possuem seções de abertura e fechamento
suficientemente esparsas para facilitar a mixagem
por DJs.

TRANCE SAIBA MAIS


TRIBAL
Tribal ou Tribal House é um subgênero
de House Music que combina House
Music tradicional com World Music.
É semelhante em estrutura ao Deep
House, mas fornece elementos de
percussão musicais étnicas ou indígenas
(tipicamente conga-tambores ou seu
derivado sintetizado). Por isso as batidas
são marcantes e muito dançantes.
Em muitas tracks do estilo é raro
encontrar uma melodia central ou um
som de sintetizador prolongado. Em
vez disso, usam sofisticados padrões de
bateria para seu ritmo. Uma faixa pode
conter vários sons de bateria diferentes.
UNDERGROUND
O termo underground tem tudo a ver com a
história da cena eletrônica mundial. No início dos
movimentos de música eletrônica e das primeiras
raves, tanto a música quanto as festas eram
reprimidas e, portanto, aconteciam longe dos olhos
do público, no chamado underground.
Hoje a palavra serve de antônimo ao mainstream.
A música underground comporta diversos gêneros
e pode tender a expressar ideias como alta
consideração por sinceridade e intimidade, além
de liberdade de expressão criativa. Isso se opõe
diretamente à composição altamente estereotipada
da música comercial, valorização da individualidade
artística e conformidade com as tendências atuais.
A eterna briga entre mainstream e underground faz
parte da cena eletrônica e divide opiniões entre os fãs
de música.
UPTEMPO
Uptempo é um estilo de música
eletrônica cuja principal característica
é ter um andamento rápido (do inglês,
Up=alto, pra cima; Tempo=andamento).
As usuais batidas rápidas e dançantes
(que, em contraponto ao downtempo
são chamadas de uptempo) dão lugar a
padrões de ritmo menos espaçados, com
batidas marcantes, sem muito lugar para
serem preenchidos por linhas melódicas e
harmônicas mais concisamente. Ele não é
um gênero específico, mas uma forma de
se fazer música, de maneira que permite
aproximar os ruídos e batidas sintetizados
em sinergia a outros gêneros musicais,
muitos não necessariamente eletrônicos.
WAV
WAV (ou WAVE), é uma forma curta padrão
de arquivo de áudio da Microsoft e IBM para
armazenamento de áudio em computadores
e celulares. Apesar de um arquivo WAV pode
conter áudio compactado, o formato mais
comum de WAV contém áudio em formato de
modulação de pulsos.
Por ser um formato sem compressão, o
WAV ocupa um espaço muito grande de
armazenamento que pode ser resolvido
convertendo o arquivo para outros formatos,
tais como o MP3 por exemplo. Na conversão
para tais formatos, entretanto, perdem-se
dados e até mesmo qualidade. Considerando
isso, arquivos WAV sem compressão podem
ser convertidos para formatos de áudio com
compressão sem perda, como FLAC.
OBRIGADO!

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