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Derecho Político Paraguay Scrib
Derecho Político Paraguay Scrib
de Derecho y Ciencias J
urídicas
Cátedra de Derecho Político
Dr. José Durán
Resumen de Apuntes de Clase
e Investigación General
Según el programa de estudios
y observando el orden temático de cada bolilla
Bolillas 01 a 20
Luis Sánchez Rodas
Alumno – 1er Curso. Noche.
2009
UNINORTE Resumen de Derecho Político
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Índice de contenido
.................................................................4
4.4 Naturaleza de la Sociedad...............................13
4.5 Origen de la Sociedad......................................13
Bolilla 1. De la Politica........................5
1.1 Concepto.............................................................5
Bolilla 5. La Nación...........................14
1.2 La esencia de la política....................................5
5.1.1 Elementos de una Nación..............................14
5.2 Realidad social.................................................15
1.3 Sentidos Genérico y Específico.........................5
5.3 La nacionalidad...............................................15
1.4 Acepciones..........................................................5
1.4.1 Etimológica.....................................................5
5.4 La Nación y el Estado......................................15
1.4.2 Vulgar..............................................................5
5.4.1 Diferencias....................................................15
1.4.3 Corriente.........................................................5
5.5 El nacionalismo...............................................16
1.4.4 Científica.........................................................6
5.5.1 El Principio de Nacionalidades.....................16
1.4.5 Clasificación de "políticos"............................6
1.5 Método del conocimiento Político.....................6 Bolilla 6. Del Estado Naturaleza...16
1.5.1 Concepto.........................................................6
6.1 Concepto de Estado..........................................16
1.5.1.1 Como idea. ................................................6
6.1.1 Elementos del Estado....................................16
1.5.1.2 Como Acción. ............................................6
6.2 Teorías acerca de su naturaleza......................16
1.5.1.3 Como Ciencia. ..........................................7
6.2.1 Teorías sociológicas......................................17
1.5.1.3.1 Metodología científica...............7
6.2.2 Teorías deontológicas....................................17
1.6 La Entropía Política..........................................7
6.2.3 Teorías jurídicas............................................18
6.2.4 Teorías políticas............................................18
Bolilla 2. De las Relaciones de la 6.3 Del Estado Concepción personal..................18
Política.....................................................8 Bolilla 7. Del Estado Origen y
2.1 La Política como Función Social del Estado...8
2.2 Problemas Políticos fundamentales..................8 Justificación..........................................19
2.3 La Ética y la Política.........................................9
7.1 Definición y Teoría...........................................19
2.4 Política y Economía...........................................9
7.1.1 Teorías religiosas...........................................19
2.5 Doctrina.............................................................9
7.1.2 Teorías de la Fuerza.......................................19
2.5.1 Concepto.......................................................10
7.1.3 Teorías Jurídicas............................................20
2.5.2 Teoría y Doctrina..........................................10
7.1.4 Teorías Éticas.................................................20
7.1.5 Teorías Psicológicas......................................20
Bolilla 3. Del Derecho Político..........10
7.1.6 Teorías Finalistas...........................................20
7.1.7 Teorías Existenciales.....................................21
3.1 Concepto de Derecho.......................................10
7.1.8 Teorías Negatorias.........................................21
3.2 Concepto de Derecho Político.........................10
7.2 Del Estado Concepción personal..................21
3.2.1 Derecho Público............................................11
3.2.2 Estado Características básicas....................11 Bolilla 8. Del Estado Conceptos
3.3 Objeto y Contenido del Derecho Político........11
3.3.1 Como Teoría del Estado................................11
Básicos...................................................21
3.3.2 Cómo Teoría del Poder.................................11
8.1 Concepto...........................................................21
3.3.3 Como Teoría Estructural...............................11
8.2 Concepciones sociológicas, jurídicas y políticas
3.3.4 Como Teoría Ecléctica..................................11 ................................................................
.................22
3.3.5 Definición moderna......................................12
8.2.1 Sociológicas..................................................22
3.4 Evolución.........................................................12
8.2.2 Jurídicas........................................................22
8.2.3 Políticas.........................................................22
Bolilla 4. Teoría de la Sociedad .......12 8.2.4 Deontológicas...............................................22
4.1 Características del Hombre.............................12
8.3 Orígenes del Estado.........................................22
4.2 Sociedad y Comunidad....................................13
8.4 Estado como forma de vida social..................23
4.3 Los Individuos y la Sociedad...........................13
8.5 Estado como organización política moderna.23
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8.6 Estructura del Estado......................................23
13.2.1 Liberalismo.................................................34
8.7 Funciones del Estado......................................23
13.2.1.1 Liberalismo Filosófico o Mercantilista. .34
13.2.1.2 Liberalismo Económico..........................35
Bolilla 9. Del Estado Historia........23 13.2.1.3 El Liberalismo Político...........................35
9.1 Tipos históricos de organizaciones políticas. .24
13.2.2 Socialismo...................................................35
9.1.1 Oriental..........................................................24
13.2.2.1 Socialismo utópico o conceptual............36
9.1.2 Grecia............................................................24
13.2.2.2 Socialismo científico..............................36
9.1.3 Roma.............................................................24
13.2.3 Totalitarismo...............................................37
9.1.4 Edad Media...................................................25
9.1.4.1 Reinos Germánicos...................................25 Bolilla 14. Del Poder Su
9.1.4.2 El Feudalismo...........................................25
Organización.........................................37
9.1.4.3 La estructura estamental..........................25
14.1 Diferencia entre forma de Estado y forma de
9.2 Estados modernos............................................25
Gobierno..................................................................37
9.2.1 Estado absolutista monárquico.....................25
14.1.1 Funciones de los órganos:............................37
9.2.2 Estado liberal................................................26
14.2 Forma de Estado............................................38
9.2.3 Estado totalitario...........................................26
14.2.1 Unitario.......................................................38
9.2.4 Estado Actual ...............................................27
14.2.1.1 Desconcentración...................................38
14.2.1.2 Descentralización...................................38
Bolilla 10. Del Estado Elementos...27 14.2.2 Federal.........................................................38
10.1 Elementos Esenciales....................................28
14.2.2.1 Concepto.................................................38
10.1.1 Naturales......................................................28
14.2.2.2 Caracteres Fundamentales.....................38
10.1.1.1 Territorio.................................................28
14.2.2.3 Principios...............................................38
10.1.1.1.1 Concepto..................................28 14.3 Sistema de Organizaciones Internacionales
38
10.1.1.1.2 Componentes...........................28
14.3.1 ONU............................................................39
10.1.1.2 Población.................................................28
14.3.2 Unión Europea............................................39
10.1.1.2.1 Cantidad..................................29
14.3.3 Mercosur.....................................................39
10.1.1.2.2 Densidad.................................29
Bolilla 15. Del Gobierno Formas 140
Bolilla 11. Del Poder.........................29 15.1 La actividad del poder en el Estado..............40
11.1 Concepto.........................................................29
15.1.1 Actos............................................................40
11.2 Características del Poder...............................30
15.1.2 Órganos.......................................................40
11.3 Evolución del Poder.......................................30
15.1.2.1 Elementos................................................40
11.3.1 Difuso..........................................................30
15.1.2.2 Clasificación...........................................40
11.3.2 Individualizado............................................30
15.1.2.2.1 Posición Jerárquica.................40
11.3.3 Institucionalizado........................................30
15.1.2.2.2 Estructura...............................41
11.4 Diferencia entre Soberanía e Independencia 15.1.2.2.3 Función...................................41
.................................................................................30
15.1.2.2.4 Relación con el Pueblo...........41
11.4.1 Características de la Soberanía....................31
15.1.2.2.5 Facultades...............................41
11.4.2 Fundamento de la Soberanía.......................31
15.1.3 Funciones.....................................................41
11.4.3 Limitación De La Soberanía del Estado.....31
15.2 De la división de poderes a la separación de
funciones.................................................................41
Bolilla 12. Del Estado Fines...........32 15.3 Gobierno y Administración...........................41
12.1 El problema de los fines del Estado..............32
15.3.1 Resoluciones ...............................................41
12.2 Clasificación de los fines del Estado............32
15.3.2 Dictámenes..................................................42
12.2.1 Perspectiva tridimensional..........................32
15.4 Funciones.......................................................42
12.2.2 Perspectiva Monista....................................33
15.4.1 Legislativa...................................................42
12.2.3 Perspectiva Finalista...................................33
15.4.2 Ejecutiva.....................................................42
12.3 El fin del bien común....................................34
15.4.3 Jurisdiccional..............................................43
15.5 El Gobierno Republicano..............................44
Bolilla 13. De las Ideologías.............34 15.5.1 Definición...................................................44
13.1 Noción de Ideologías.....................................34
13.1.1 Clasificación................................................34 Bolilla 16. Del Gobierno Formas 2 45
13.2 Las ideologías predominantes.......................34
16.1 Presidencialismo............................................45
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16.2 Parlamentarismo............................................45
Poder.....................................................53
16.2.1 Características.............................................45
19.1 Factores y Características..............................53
16.3 Monarquía......................................................45
19.1.1 Clases...........................................................54
16.4 Dictadura, Tiranía, Totalitarismo.................46
19.1.2 Duración......................................................54
19.2 Grupos............................................................54
Bolilla 17. De la Democracia............46 19.3 Factores de Poder...........................................54
17.1 Formas............................................................46
17.1.1 De estado......................................................46 Bolilla 20. De los Partidos Políticos.
55
17.1.2 De gobierno..................................................47
20.1 Concepto.........................................................55
17.2 La representación política.............................47
20.1.1 Funciones.....................................................55
17.2.1 Democracia Directa.....................................47
20.1.2 Estructura....................................................55
17.2.2 Democracia Participativa............................47
20.1.3 Clasificación................................................55
17.2.3 Democracia SemiDirecta...........................47
20.1.3.1 Criterio de Cuadro y de Masa................55
17.2.4 Modelos Democráticos...............................48
20.1.3.2 Criterio de Orientación..........................55
17.2.4.1 La democracia liberal ............................48
20.1.3.3 Criterio de Territorio..............................55
17.2.4.2 La socialdemocracia ..............................48
20.1.3.4 Criterio de Pureza..................................55
17.2.4.3 Democracia en las monarquías 20.1.3.5 Criterio de Poder....................................55
constitucionales ....................................................48
20.1.3.6 Criterio pluralista...................................55
17.2.4.4 Democracia en el socialismo real..........48
20.2 Régimen Legal de los Partidos Políticos
17.2.5 Democracia y derechos humanos ...............49
Paraguayos..............................................................56
17.3 Mecanismos de la Democracia .....................49
20.2.1 Constitución Nacional.................................56
17.4 Crítica a la democracia..................................49 20.2.2 Ley 834 / 95 -
Código Electoral.................56
20.3 Reseña de los Partidos Políticos Paraguayos
Bolilla 18. La Opinión Pública.........50 .................................................................................57
18.1 Concepto.........................................................50
20.3.1 Partido Liberal Radical Auténtico (PLRA) 57
18.1.1 Naturaleza....................................................50
20.3.1.1 Breve Historia.........................................57
18.1.2 Criterios de clasificación.............................51
20.3.1.2 Ideología.................................................57
18.1.3 ¿Publicidad o Propaganda?..........................51
20.3.2 Asociación Nacional Republica (ANR).....57
18.1.3.1 La diferencia entre propaganda y
20.3.2.1 Breve Historia.........................................57
publicidad .............................................................51
20.3.2.2 Ideología.................................................57
18.1.3.1.1 Tipos de propaganda...............51
20.3.3 Partido Demócrata Cristiano......................57
18.1.3.1.2 Tipos de publicidad.................51
20.3.3.1 Breve Historia.........................................57
18.2 Sujeto .............................................................51
20.3.3.2 Ideología................................................58
18.3 Objeto.............................................................52 20.3.3.3 Principios Políticos-
Doctrinarios..........58
18.4 Importancia ...................................................52
20.3.4 Partido Unión Nacional de Ciudadanos
18.5 Características................................................52
Éticos (U.N.A.C.E.)................................................58
18.6 Nacimiento, difusión y Formas de Expresión
20.3.4.1 Introducción...........................................58
.................................................................................52
20.3.4.2 Ideología................................................58
18.7 Diferencia.......................................................52
20.3.5 Movimiento Patria Querida (MPQ)............58
18.8 Peligros...........................................................52
20.3.5.1 Introducción...........................................58
20.3.5.2 Ideología................................................58
Bolilla 19. Las Presiones sobre el
Fuentes de Información ......................59
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Bolilla 1. De la Politica
1.1 Concepto OSSORIO: Arte, doctrina u opinión referente al
gobierno de los Estados. Actividad de los que rigen
Es la institución humana destinada a ordenar, influir, obtener,
o aspiran a regir los asuntos públicos.
conservar, crear y extinguir o modificar el poder, la organización o
La política se ha definido por García Pelayo como
el ordenamiento jurídico de la comunidad. realidad social específica caracterizada por la con
versión, mediante un proceso integrador, de una plu
ralidad de hombres y de esfuerzos en una unidad de
1.2 La esencia de la política poder y de resultados, capaz de asegurar la conviven
Su esencia es el poder. Ganarlo, conservarlo y ejercerlo.
cia pacífica en el interior y la existencia autónoma
frente al exterior; por Carlos Ollero, como la activi
La política es acción, actividad, obrar actualizado que se
dad que se propone la realización, mediante el poder,
traduce a través de normas jurídicas e instituciones que condicio
de un orden de convivencia libre y voluntariamente
nan al poder, lo amplían o lo reducen, en tanto que el poder es el
admitido, y por George Burdeau, como una actividad
objeto de esa actividad. ya desarrollada por los gobernantes, ya por la socie
dad con miras a ocupar funciones de dirección, de
1.3 Sentidos Genérico y Específico donde se deriva que la política capta los fenómenos
en su aspecto dinámico, en lo que atañe a la activi
En sentido genérico se vincula al Poder Estatal con todo Po
dad dirigida tanto a la conquista como al ejercicio
der Organizado. En sentido general, se ejerce política en gremios, del poder.
entidades sociales, familias y empresas. Por medio de la política
se genera una relación de mandato/subordinación, de poder, entre quienes deciden y quienes
obedecen.
En el sentido específico que nos interesa en la materia, el concepto de política está vinculado
de manera di
recta y exclusiva al Poder Estatal.
Recuérdese que en Derecho y a través de las normativa pública, el Estado impone sus decisio
nes y dominio
usando la coacción.
1.4 Acepciones
1.4.1 Etimológica
El vocablo Política deriva de Politucus, forma latinizada de la voz grie
DRAE: político, ca. (Del
ga correspondiente. Recuérdese que POLIS implica ciudad y por tanto la
lat. politĭcus, y este del gr.
voz griega hacía referencia a los habitantes, a los ciudadanos (que tuvieran
πολιτικός). 1. adj. Pertene
derecho a voz y voto) de las ciudadesestado griegas de aquel entonces.
ciente o relativo a la doctrina
Como miembros de una sociedad, deben regirse por las leyes que ema
política. 2. adj. Perteneciente o
nan del Estado y los que determinan las normativas son los políticos.
relativo a la actividad política.
1.4.2 Vulgar
La política se asocia a lo útil, a lo hábil y a lo astuto, buscando normalmente el beneficio prop
io o de un gru
po al que se pertenece.
Se asocia la política a las personas que condicionan su comportamiento a las necesidades de l
a sociedad y del
entorno inmediato, ya fuera en forma coyuntural como permanente, donde es admisible que s
e omita la moral en
función de los fines perseguidos.
Es el llevar a la práctica el precepto de Nicolás Maquiavelo: "el fin bien vale los medios". V
ulgarmente a la
persona política se la asocia con el concepto de hipocresía y cinismo.
1.4.3 Corriente
En su acepción corriente, se usa el vocablo vinculado al Estado, al gobierno o a los partidos p
olíticos.
Se utiliza en expresiones del tipo; "historia política", "economía política", "política nacional
e internacional",
etc.
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1.4.4 Científica
Es el estudio de las instituciones y su organización, normativa, estilo de vida y de gobierno de
la sociedad hu
mana. Todos los elementos anteriores conforman la "cultura política" de cada grupo social o
Estado.
Procura el conocimiento sistemático del Poder, y su institucionalización en el estado. Tiene c
omo ciencias
auxiliares a la historia, a la economía y al derecho.
1.4.5 Clasificación de "políticos"
Personalmente clasifico, y que conste que mis co
ten. Lamentablemente es una clase de políticos que
mentarios no forman parte del programa aunque tenga
abunda y donde no tenemos ya esperanza entre en
un objeto didáctico, a los políticos no por el grado arte
peligro de extinción, dado que su amoralidad co
de gobernar que ejercen y demuestran, más por los fines
rrompe a cualquiera. Los más "capaces" pueden ha
que persiguen y la consiguiente escala de valores que cer el postgrado a politicote.
tienen: ➢ Politiquito. Es aquel que sigue los preceptos parti
➢ Politicote. Es líder, el que hace, deshace e interpreta
darios y los tiene como norte. En su escala de valo
los preceptos partidarios en su conveniencia. Es el lí
res, primero es el partido, luego él y sus allegados, si
der con alto grado de egocentrismo (y egoísmo) que
sobra algo, es para el país (si deja que sobre, claro).
ordena y administra la bancada, repartiendo en forma
Vota con la bancada y sigue las órdenes de sus supe
corrupta las prebendas y hasta los lugares en las lis
riores, que normalmente son politiqueros. Forma
tas sábanas. En su escala de valores primero se en
parte del "cursus honorum" para llegar a ser politi
cuentra el Partido Político, que usa como base para quero.
erigirse en "único líder", luego el resto, dejando en ➢
Estadista. Raza en serio peligro de extinción. Su
último lugar a la Nación, aunque la usa como punto
escala de valores es: Primero el Paraguay como Na
central de las imbecilidades que dice y que denomina
ción, segundo el Pueblo Paraguayo, tercero el Estado
"discurso político". Muchos Politiqueros quieren ser
Paraguayo y su gobierno, cuarto LOS partidos políti
Politicotes, pocos lo logran, dado que su naturaleza
cos, quinto SU partido político y ... tal vez, si sobra
de liderazgo excluye a adversarios y en busca de
algo, hace uso y usufructo de ello, pero sin adueñarse
afianzarse en el poder, hasta se abraza con sus "ene
ni ejercer la propiedad de la cosa. Dada su naturale
migos" anteriores. za altruista, es extremadamente raro encontrar un es
➢ Politiquero. Es aquel donde prima el "che" guaraní.
tadista. En la historia del Paraguay hemos tenido
El yo. Todo para mi, para mi familia, para mis ami
muy pocos, donde y con mucha suerte nos sobrarían
gos y para los que le sirven. Si sobra algo, para el los dedos de una mano para señalarlos.
partido. Y que el Paraguay (y su pueblo) se aguan
1.5 Método del conocimiento Político
DRAE: político, ca. (Del lat. politĭ
De la definición del Diccionario de la Real Academia Española de Len
cus, y este del gr. πολιτικός). 1. adj.
guas podemos discernir con claridad que a la política la podemos estudiar
Perteneciente o relativo a la doctrina
como IDEA o filosofía y como ACCIÓN o técnica. política. 2. adj. Perteneciente o relati
Independiente a ello, también puede ser estudiado en cuanto CIENCIA,
vo a la actividad política.
dado que tiene método, experimento, observación y conclusiones.
1.5.1 Concepto
1.5.1.1 Como idea. Dado que es un concepto moral, ideal y abstracto,
no requiere de metodología ni de pruebas.
Es la política teórica. Parte del estudio histórico y
filosófico del ser social como miembro de una comuni
Si bien es una técnica, el consenso es el actual ide
dad y llega a la determinación del SER y del DEBER
al que se persigue en política, dentro de lo que la pru
SER. dencia y el predominio del consentimiento sobre la vio
lencia permiten. El ideal perseguido es el de la rectitud
Normalmente los grandes vuelcos en el ideal políti
de los criterios. La realidad puede ser muy diferente.
co vienen como reacción (y en algunos casos, como re
volución) al modo de vida y de gobierno de determina 1.5.1.2 Como Acción.
das épocas (el liberalismo contrapuesto al mercantilis
Se nos presenta como el arte de gobernar y descri
mo; el marxismo al capitalismo; etc.).
be las relaciones de fuerza y coacción que se genera en
tre dirigentes y dirigidos. La política como acción se
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convierte en técnica del poder en cuanto es utilizada menor medida-
los preceptos de Montesquieu en cuanto
para conquistarlo, mantenerlo y ejercerlo. En este senti
a la separación de los poderes del estado como parte de
do, el poder deja de ser un fin por si mismo, para con
la dinámica política y la organización estatal.
vertirse en un "medio para el fin". Se diferencian claramente los aspectos de "dinámi
La acción política se divide en tres momentos espe
ca política", en cuanto a la acción y sus efectos del pro
cíficos en cuanto a la visión social: La conquista del
greso y cambios en la sociedad y la "política estática",
poder; el ejercicio del poder; y el análisis de los resul
que se encuentra representada en las instituciones.
tados del ejercicio del poder. 1.5.1.3.1 Metodología científica
La acción en si conlleva la institucionalización de
Usa todos los métodos considerados científicos:
la política como lucha, ejercicio y como empresa colec ➢ Método experimental;
tiva de la sociedad.
➢ Método estadístico;
1.5.1.3 Como Ciencia. ➢ Método comparado;
Es el estudio sistemático, valorativo y ordenado de ➢ Método histórico;
los fenómenos sociales que hacen al Estado y a su go
➢ Método del análisis de caso.
bierno en la historia, con hincapié en los valores y fac
tores que han operado sobre la política, sus cambios y
Las tendencias son variadas, incluso como hemos
evolución. visto en el Diccionario de Ossorio, donde tres personali
dades mundiales e históricas ven a la política como algo
Se nutre de elementos históricos, económicos y so
presente, futuro y pasado.
ciológicos para determinar los fenómenos del poder y
su relación intrínseca con la sociedad y sus institucio
Como estudiaremos en bolillas posteriores, los
nes, determinando así la esencia del poder y del gobier
puntos de vista pueden ser simplistas (un factor es el
no de un Estado y/o Nación. esencial y los otros de carácter sucedáneo o secundario)
o complejos (unión de muchos factores en igualdad teó
No es una ciencia de la naturaleza. Es un ciencia
rica de condiciones); algunos son deductivos (van de lo
social, del conocimiento, interpretación y crítica del po
general a lo particular) otros inductivos (de lo particular
der.
a lo general); derivan de la técnica coactiva del poder y
A este respecto podemos determinar que ha sido la
de la aplicación de valores comunes o se manifiestan
ciencia la responsable de tener gobiernos como los ac
como lucha, como acción de gobierno y como empren
tuales, donde la tendencia mundial sigue en mayor o dimiento social.
1.6 La Entropía Política
La entropía es un concepto usado normalmente en físi
DRAE. entropía. (Del gr. ἐντροπία, vuelta, usado en
ca y química, para determinar el orden y la estabilidad de
varios sentidos figurados). 2. f. Fís. Medida del desorden
la materia en estado aislado o en conjunto con otra materia
de un sistema. Una masa de una sustancia con sus molé
de naturaleza esencialmente diferente.
culas regularmente ordenadas, formando un cristal, tiene
En política, el concepto de entropía es utilizado en
entropía mucho menor que la misma sustancia en forma
cuanto se presume que busca el ordenamiento social, per
de gas con sus moléculas libres y en pleno desorden. 3. f.
Inform. Medida de la incertidumbre existente ante un
mite y busca la convivencia de los miembros, todo dentro
conjunto de mensajes, de los cuales se va a recibir uno
de un marco moral, normativo y legal. El desorden que solo.
producen los cambios políticos en el entorno social son
evidentes y se produce en particular cuando las autoridades
Me gustó esta definición sacada de un blog: "La entro
políticas no ejercen sus funciones, prestando mayor aten
pía es un término que define la tendencia natural a la pér
ción a aspectos no importantes de la realidad nacional.
dida del orden en los sistemas aislados. Por otra parte, el
vocablo política hace referencia al la actividad humana
No hay que olvidar que una sociedad está compuesta
tendente a dirigir la acción del estado en beneficio de la
por personas de diferentes culturas, educación, status y rol;
sociedad. Aquí hablaremos de políticos que priman su
es por tanto obvio que si establecemos el paralelismo entre
propio beneficio sobre el de la sociedad, de decisiones
la materia física y el ser humano, al estar este último en re
políticas que en vez de ordenar, desordenan; y en lugar de
lación en sociedad con otros seres humanos (otras mate
vertebrar a la sociedad siembran el caos." Así como en
rias), se produce un fenómeno entrópico, que debe ser estu
tiendo, politiqueros abundan en todos los países.
diado, regulado y ordenado por medio de la política.
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Bolilla 2. De las Relaciones de la Política
2.1 La Política como Función Social del Estado
Una de las instituciones sociales consagradas en Sociología es la de la Política como represen
tación del Esta
do y su gobierno. Apenas con este concepto, es muy evidente de la importancia que tiene co
mo función social.
Si a esto sumamos que la política se sirve de la normativa positiva como forma y del Estado c
omo medio co
ercitivo la importancia que tiene para lograr el bien común y la convivencia social se hace ca
da vez mas obvia.
Si le agregamos las en algunos casos, tremendas diferencias sociales en cuanto a status, roles
y medios eco
nómicos de la población, siendo que la política es parte fundamental de un Estado, su importa
ncia no hace más
que crecer.
Es el Estado, ya sea por su conformación por parte de Partidos Políticos que en mayor o men
or medida pre
tenden representar a la Nación como un todo, ya sea por sus políticas sociales, el que tiene qu
e velar por varios as
pectos de la vida social: alimento, abrigo, seguridad, trabajo, salud y educación.
2.2 Problemas Políticos fundamentales
Dice el texto: "La revolución de nuestro tiempo no es otra cosa que el tránsito de la democra
cia política a la
democracia social" y por tanto, los problemas son los de la sociedad, donde el ser humano viv
e en un constante es
tado de necesidad, ya sea de orden lógico y natural como provocados por sus mismas ambicio
nes, propias estas de
la naturaleza humana.
La mejor manera de ejemplificar los problemas po ➢
Seguridad familiar; salud y de la propiedad personal
líticos fundamentales en toda Nación es usando la Pirá Socialmente, el Estado debe cuidar de:
mide de Maslow.
➢ Libertad de pensamiento y afiliación (matrimonio,
Es por tanto que se enfrentan varios problemas de político, clubes deportivos, etc)
orden humano y social, donde el Estado debe preocu
➢ Igualdad de oportunidades. Educación
parse en particular de algunos de los problemas encami
nados a resolver las necesidades fisiológicas básicas, ➢ Justicia social y económica
tales como son: En cuanto al Ego y a la Autorealización, ambos
➢ Proteger el medio ambiente, dada la necesidad de
aspectos son de carácter intrínseco a cada persona en
respirar y de beber agua, particular, donde al ego se lo relaciona con la autoesti
ma y el status. La autorealización es el estado humano
➢ Prever las necesidades de abrigo (vivienda) y alimen
más complejo de ser alcanzado, dado que vivimos en un
to. Proveerlos en casos de extrema necesidad o de
constante estado de insatisfacción. Ambos casos, si
emergencia nacional.
bien no constituyen una problemática directa para la po
En cuanto a los aspectos de seguridad, el Estado
lítica en general y para la del Estado en particular, es de
con sus políticas debe velar por: resaltar que los miembros de la sociedad sólo pueden
➢ Seguridad física y moral llegar a ese estadio una vez conseguidas satisfacer las
➢ Seguridad de empleo; de ingresos y recursos
necesidades de nivel más bajo. Digamos por tanto que
el problema subsiste, aunque en carácter secundario e
indirecto.
Podemos citar como problemas políticos, ya concentrados en la materia en sí y
Autorealización no en la generalidad sociológica:
➢ El deseo que los derechos políticos y civiles sean incorporados a las políticas y
hechos sociales
Ego ➢ La evolución del pueblo de objeto a sujeto de la política. La interrelación de li
Social bertad y obligaciones entre gobernados y gobernantes, debidamente electos estos
por aquellos.
➢ La obligación de proveer de seguridad social, igualdad de oportunidades, justicia
Seguridad social y económica, si no fuera en forma directa, de las libertades y medios para
adquirirla por propios medios. Como corolario de este proceso, se eliminarán las
desigualdades sociales, la explotación y el "canibalismo" social.
Fisiológico Básico
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2.3 La Ética y la Política
Desde Maquiavelo, considerado uno de los padres
joso, nada tiene que ver con la utilidad o el beneficio
de la ciencia política, la moral y la política de estado
social. La moral está orientada a lo justo, a lo equitati
han estado disociadas y son independientes..
vo, son reglas de conducta, debe buscarse en la concien
Históricamente tenemos dos ejemplos extremos en
cia y su objeto es el armonizar la vida de cada sujeto
cuanto a relación entre la política y la ética: Platón por dentro de la comunidad.
un lado subordinaba la política a la ética; por su parte, La política moderna,
ajustándose en lo posible a
Maquiavelo las disociaba totalmente y hasta puede de
los preceptos morales (cosa que no siempre se consigue,
cirse que la ética estaba subordinada a la política.
ni actuando en buena fe), debe buscar el bienestar, el
Volviendo al presente, hoy día se presume que la beneficio y la utilidad para la mayoría.
política, como Ciencia Humana y Social, debe mantener
Dice el texto: "En esencia, el problema moral ca
un contenido que sea justo, ético y moral. No existe por
racterístico de nuestro tiempo radica en la actitud del
tanto una ruptura entre la Política y la Ética en cuanto
hombre frente a la fuerza y el poder". Para Fromm, el
las dos tienen como objeto a la Sociedad.
hombre ha perdido su individualidad, parte importante
Hay que distinguir los fines de los medios. La mo
de la naturaleza humana, permitiendo que otros hagan
ralidad y la ética en el ideal político se encuentra en sus de nosotros como ciudadanos-
una mercancía de cam
FINES. Cuanto a los MEDIOS, la ética es practicada
bio; nos hemos transformado en objetos y por tanto el
sentimiento interno es de impotencia y autodesprecio,
en la acción política
una total pérdida de fe en el ser humano, en la sociedad
Persisten sin embargo, en forma irreconciliable, al y en nosotros mismos, prefiriendo
que otros tomen
gunos aspectos: La moral no es lo habitual ni lo venta
nuestras decisiones y asuman nuestras funciones.
2.4 Política y Economía
Dado que ambas son instituciones sociológicas, es
fija las normas positivas que hacen relación a las for
obvio que se encuentran relacionadas, ya sea en forma
mas y protección de la propiedad privada, las limita
directa por las políticas gubernamentales de carácter
ciones del poder (y el abuso por su carácter agresivo
económico (presupuesto de gastos, inversiones, endeu
e injusticia intrínseca) y la planificación del proceso
damiento, etc), como en forma indirecta, como la nor
económico. Es la forma más común hoy día, donde
mativa positiva en cuanto a todo lo que hace a la propie
buena parte de los gobiernos mundiales siguen pará
dad privada. metros anticapitalistas y adoptan teorías de distribu
Es el poder político el que reconoce, sanciona y ción social de la riqueza.
protege las formas de propiedad que son la base de la ➢
La tercera toma un punto central, donde se habla de
economía, por medio de la seguridad jurídica. La eco
la interdependencia de ambas ciencias. La una no
nomía es la que provee de los medios al Estado para que
puede sobrevivir sin la otra y viceversa. Es un punto
aplique sus políticas sociales. de vista más realista, y que bien manejado, puede lle
Es por tanto que, existen 3 corrientes de pensa
var a obtener verdaderos beneficios económicos a
miento en cuanto a la relación entre política y econo
toda la sociedad de un Estado político. Se basa en la
mía. como de costumbre, dos son extremistas y la ter
globalización y donde los negocios son dependientes
cera es de orden ecléctico, buscando un punto medio:
de las políticas nacionales, pero independientes en
➢ La primera pregona la autonomía total de ellas, ba
cuanto se comercia con otros estados, donde rigen
sada en las consecuencias de cada ciencia y dado que
políticas diferentes. Técnicamente, la política es
la política sigue el principio de cooperación y con
buena, el ideal socialista es excelente, pero es la eco
senso, en cuanto la economía busca el máximo bene
nomía la que alimenta y viste al pueblo. Nada puede
ficio. hacer la política sin movimiento económico, nada
puede hacer la economía si no goza del marco legal
➢ La segunda asume que la economía se encuentra su
político de formación y protección de la propiedad.
bordinada a la política, en cuanto es el Estado el que
2.5 Doctrina
DRAE. doctrina. (Del lat. doctrīna). 1. f. Ense
nes religiosas, filosóficas, políticas, etc., sustentadas
ñanza que se da para instrucción de alguien. 2. f. por una persona o grupo.
Ciencia o sabiduría. 3. f. Conjunto de ideas u opinio
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DRAE. ideal. (Del lat. ideālis). 1. adj. Pertene
¿Que son por tanto las doctrinas? Son la expresión
ciente o relativo a la idea. 2. adj. Que no existe sino en
de opiniones fundamentadas y con carácter de ciencia y
el pensamiento. 3. adj. Que se acopla perfectamente a
sabiduría que es formulada por una persona, o grupo de
una forma o arquetipo. 4. adj. Excelente, perfecto en
ellas, que afín a un ideal o a un conocimiento, buscan
su línea. 5. m. Modelo perfecto que sirve de norma en influir en los demás.
cualquier dominio.
2.5.2 Teoría y Doctrina
OSSORIO. Doctrina . Conjunto de tesis y opi
Aunque en apariencia sinónimos, difieren en cuan
niones de los tratadistas y estudiosos del Derecho que
to a sus fuentes y objetivos.
explican y fijan el sentido de las leyes o sugieren solu
ciones para cuestiones aún no legisladas. Tiene impor
La Teoría responde al conocimiento especulativo.
tancia como fuente mediata del Derecho, ya que el
Trata de comprobar hechos, de clasificarlos y explicar
prestigio y la autoridad de los destacados juristas influ los. Va de lo particular a lo general.
yen a menudo sobre la labor del legislador e incluso en
La Doctrina usa el conocimiento práctico, aunque
la interpretación judicial de los textos vigentes.
abstracto en cuanto responde a un ideal. Valora los mis
mos hechos en función de su visión particular, de su
2.5.1 Concepto ideal. Busca en lo particular los fundamentos de lo ge
Del texto compilado: "Las ideas gobiernan al neral idealizado.
mundo, son en realidad su soporte y fundamento." La
Del texto: "La Teoría política por tanto consiste
humanidad muta, cambia con el tiempo, evoluciona
en un conjunto de conceptos interrelacionados en una
para enfrentar los nuevos desafíos y paradigmas, crea
serie de proposiciones." Es "una interpretación basada
dos estos por la misma evolución humana.
en el conocimiento de los hechos y en definitiva, equi
Las doctrinas políticas son en consecuencia un re
valente a una hipótesis de trabajo"; "En suma, no sólo
flejo de esta naturaleza tan humana. Son producto de la
la descripción de lo que sucede, sino la explicación del
época en que se formulan, justifican el orden existente y por qué sucede"
pregonan su estabilidad (conservadurismo) o proporcio
Las doctrinas sin embargo, partiendo de un ideal,
nan una visión del futuro previsible que puede traer el
es necesario tomen fuerza existencial y subsecuente efi
cambio (revolucionarias). cacia por medio del poder. Del texto: "Sólo desde el
Coexisten dos corrientes doctrinarias: Las reac
Poder se puede planear con eficacia, de la misma ma
cionarias y las utópicas. Las primeras quieren volver al
nera que sólo desde los puestos de mando se puede ma
pasado. Las segundas sueñan con un futuro imaginario niobrar un buque"
y perfecto.
Bolilla 3. Del Derecho Político
Derecho y Derecho Político
3.1 Concepto de Derecho DRAE: derecho, cha. (Del lat. directus, directo). 1. adj.
En general, al Derecho Positivo se lo conoce como
Recto, igual, seguido, sin torcerse a un lado ni a otro. Esta pared
no está derecha 2. adj. Justo, legítimo. 3. adj. Fundado, cier
"Conjunto de reglas y normas jurídicas que regulan una to, razonable.
sociedad y al comportamiento de sus componentes en
DRAE ~ político. 1. m. El que regula el orden y funciona
su relación con los otros miembros de la misma socie
miento de los poderes del Estado y sus relaciones con los ciuda
dad y con el Estado". La prelación y ordenamiento le danos.
gal se rige por lo establecido por Kelsen y determinado
OSSORIO. Rama de la ciencia del Derecho que estudia el
en su pirámide. origen, funcionamiento y fines del Estado. a partir del constitu
El Derecho Natural son aquellas normas de carác
cionalismo escrito, el estudio del Estado se convierte en el estu
dio del Derecho Constitucional (v.); por eso dice Sánchez Via
ter abstracto y subjetivo, intrínsecas al ser humano y
monte: "Derecho Político es el Derecho Constitucional anterior
por tanto se pretende superiores a la norma escrita (o
a las Constituciones escritas y Derecho Constitucional es el De
derecho positivo). recho Político ulterior a ellas.
3.2 Concepto de Derecho Político
El Derecho Político es la rama de las ciencias jurídicas que estudia al Estado:
➢ como entidad con características propias y exclusivas
➢ como organización normativa y reguladora (leyes) de la(s) nación(es)
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➢
como organización estructural (división de poderes, órganos administrativos, etc) para el gobi
erno de la(s) na
ción(es)
➢
como representación de la evolución histórica y culturar de la(s) nación(es) en cuanto al fenó
meno político
➢ como árbitro de las relaciones sociales, el orden y la actividad política
Es Derecho Político es el estudio de la historia de un Estado, y donde dentro del relacionamie
nto interdiscipli
nario que tiene con la criminología, la sociología, la historia del derecho y la filosofía del der
echo, busca com
prender el porque cada gobierno, cada estado, cada nación "es como es", como se conforma,
como se organiza,
etc.
3.2.1 Derecho Público
Es aquel conjunto de normas jurídicas de orden po
transparencia, honestidad y el bien común de la socie
sitivo que establece todo lo referente al Estado como
dad (sin conseguirlo .. claro, no es que se esfuercen mu
poder coaccionador y órgano legislativo, como árbitro cho):
del segmento privado y como entidad organizada y es ➢
Fiscalía General o Ministerio Público
tructurada en cuanto a: ➢ Consejo de la Magistratura
➢ Administración
➢ Defensoría Pública
➢ Constitución
➢ Jurado de Enjuiciamiento de Magistrados
➢ Elección
➢ Contraloría General de la República.
➢ Duración
El Derecho Público son pues aquellas normas que
También establece aquellos órganos extrapoderes,
interesan a la sociedad como un todo, intrínsecas a ella
que cumplen la función de control independiente de de
e inalienables, y por tanto no modificables por las par
terminados aspectos de la vida estatal, buscando la tes en actos jurídicos.
3.2.2 Estado Características básicas
➢ Ejerce Imperio, puede emitir moneda, dictar leyes y ➢
Ejerce Gestión en cuanto contrata servicios o compra
sentencias. bienes de particulares. En estos casos debe observar
➢ Ejerce y Administra el Derecho Público, al tiempo
las reglas emanadas del Derecho Privado.
que se rige por sus normas.
3.3 Objeto y Contenido del Derecho Político
El objeto del Derecho Político, como parte del De
Se encuentra en relación a la doctrina de mando y
recho Público Interno, es la organización política de
obediencia, relacionando los fenómenos políticos con
la(s) Nación(es) en general y en particular la propia,
los partidos políticos y los grupos de interés.
en todos sus aspectos y elementos, desde aquellos mera
mente administrativos hasta los filosóficos y metafísi
3.3.3 Como Teoría Estructural.
cos. Establece que su relación es meramente la organi
El Derecho Político estudia las normas constitucio
zación política. Restringe el objeto a la mera estructura
nales que conforman al Estado de cada Nación y en organizativa y metodológica del Estado.
cada época. Son tres sus acepciones y corrientes doctri 3.3.4 Como Teoría Ecléctica
narias (del texto):
Busca la concertación y el consenso que como vi
3.3.1 Como Teoría del Estado mos es el fundamento de la moderna política entre las
Relaciona la política al Estado y hace del Derecho
tres posiciones anteriores. Evita la relación "amigo
Político Teoría del Estado. La esencia de la política es
enemigo" usual entre doctrinas, facciones y partidos po
el Estado y sería la política la que efectivice los fines
líticos. Busca la cooperación social en cuanto medio
del Estado. más apropiado para obtener el bien común de la mayo
ría, ya que no de toda la sociedad.
3.3.2 Cómo Teoría del Poder Su enfoque es de carácter preponderantemente so
Lo vincula con el Poder y transforma la materia en
cial, definiendo a la política como "el arte de transfor
Teoría del Poder. Estudia los aspectos de como se ad
mar las tendencias sociales en normas jurídicas" (del
quiere, conserva o pierde el Poder del gobierno de un
texto), donde acompañando los cambios sociales y sus
estado, de una nación. transformaciones estructurales, los vuelca a la organiza
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ción política en cuanto normativa, arbitraje, estructura y
de la organización política y sus relaciones y funciones.
poder. Su objeto es la organización política y contenido un sis
tema de conceptos derivados de una teoría de la socie
3.3.5 Definición moderna dad, del Estado, de la constitución y los actos políticos"
Del texto: "Con este alcance, no tiene equivalencia sino prela
"El Derecho Político, por consiguiente, es la rama
ción al Derecho Constitucional y administrativo, a los
del Derecho Público que estudia la estructura dinámica que sirve de base y fundamento"
3.4 Evolución
Sus antecedentes se remontan al siglo XVI, habien
por las de Derecho Constitucional), alcanzó su mayor
do usado tanto Montesquieu como Rousseau la expre
desarrollo regional en la Argentina, de donde ha llegado
sión "derecho político" en sus obras ya estudiadas.
al Paraguay desde la fundación de la Facultad de Dere
Desarrollado luego en España (hoy día la mayoría
cho UNA, bajo la presidencia de Bernardino Caballero.
de las Cátedras de Derecho Político han sido absorbidas
Bolilla 4. Teoría de la Sociedad
A objetos de estudio del Derecho Político, se hace
junto de partes independientes pero interrelacionadas
la salvedad que Sociedad Política y Comunidad Política
entre sí; donde el conjunto es dinámico y el cambio en
son sinónimos, si bien en sus aspectos fundamentales,
alguna de las partes, afecta a todo el conjunto, a toda la
son instituciones diferentes, como lo desarrollaremos estructura.
más abajo. En una estructura social, desde el punto de vista
(del texto) "El Derecho Político se relaciona con la político, deben coexistir:
Sociología a través de la Teoría de la Sociedad; con la ➢
Un sistema de autoridad y de distribución del poder.
ciencia jurídica a través de la Teoría de la Organización; ➢ Un sistema de comunicación.
con la ciencia política en cuanto a la Teoría del Poder y
➢ Un sistema económico en torno a la producción, con
la Dinámica de la Política"
sumo y distribución de mercancías.
Defínase Teoría Social como la racionalización sis
➢ Sistema de ritos que mantenga o incremente la unión
temática de los fenómenos sociales, ordenados de
acuerdo a una estructura física o abstracta que respon
social y reconozca social y jurídicamente los aconte
da a los fines de las ciencias sociales. cimientos personales importantes como el nacimien
to, matrimonio, la muerte, etc.
Esta estructura es importante para la Política en ge
➢ Organismos y ordenamientos, incluyendo familia y
neral y para el Derecho Político en particular en cuanto
se establece que Comunidad Política es un grupo huma
educación, que garantice la socialización de las nue
no que vive bajo las mismas normas jurídicas, siendo vas generaciones.
estas últimas dictadas por el Poder que da el Estado al
Del texto: "En lo que se refiere a nuestra discipli
gobierno de la Nación na, el término social tiene dos sentidos, uno amplio ge
Entíendase como estructura a la configuración de
nérico, otro circunscrito o específico. En sentido gené
un objeto material, pudiendo aplicarse el concepto de
rico, es el conjunto de interacciones humanas. En senti
do específico, es el conjunto de individuos relacionados
estructura para transmitir un ideal de relación entre
entre sí por la acción recíproca de la vida común. En
todo tipo de actividades e instituciones políticas, socia
su sentido amplio, basta que haya interacción humana
les, económicas, culturales, etc. que componen la socie
para que exista sociedad; en su sentido limitado, para
dad.
que haya sociedad debe existir una formación social o
Por tanto, podemos definir a la estructura social en
grupo humano, donde los hombres conviven y actúan
tanto que esencial para la Teoría Social como el con recíprocamente relacionados."
4.1 Características del Hombre
Del texto: "El hombre no sólo existe sino que coexiste, no sólo vive sino que convive". Se re
fiere al hombre
como ser social y como consecuencia, como ser político.
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4.2 Sociedad y Comunidad
Comunidad es el centro de vida real y orgánica. ➢
Comunidad de espíritu: Son los amigos, los aso
Salvo la inclusión o bajas de miembros, tiende a ser es
ciados de los mismos clubes y asociaciones (gremia
tática en cuanto a sus preceptos y modos esenciales. La
les o políticas). comparten ideales, conocimientos
inclusión de los individuos puede ser automática (naci específicos.
mientos o fallecimientos) como totalmente voluntaria
Sociedad es una construcción mental, por tanto ar
(matrimonio, filiación en grupos económicos, deporti
tificial y mecánica. Influida por los individuos organi
vos, políticos, etc). La comunidad es un grupo de indi
zados en comunidades y grupos es altamente dinámica
viduos que se encuentran en constante comunicación y
y cambiante. Los individuos pertenecen a la sociedad
en estrecha relación. Es una relación de cuerpos, que
por el mero hecho de existir y relacionarse con otros
tiene 3 tipos básicos miembros. En la sociedad los individuos conviven en
➢ Comunidad de sangre: La familia y sus miembros.
tre ellos, pero donde "en lugar de estar esencialmente
Comparten alimento y abrigo, seguridad.
unidos, están esencialmente separados" (del texto). El
➢ Comunidad de lugar: Son los vecinos, los colegas
espíritu y fundamento de la sociedad es el comercio, el
de estudios, el barrio, el pueblo. Comparten bienes y
intercambio de bienes y servicios y donde las relaciones
trabajos comunales. se encuadran dentro de los parámetros de acreedor y
deudor, vendedor y comprador, utilidad y ganancia. Es
por tanto, una relación de objetos.
4.3 Los Individuos y la Sociedad
Del texto: "No hay individuos sin sociedad ni so
cir, de inculcarles y enseñarles las normas sociales im
ciedad sin individuos" perantes y el cómo satisfacerlas. El individuo toma esas
El alcance por tanto de este punto en particular es
normas, y en forma dinámica las va transformado de
tremendamente amplio en cuanto a conceptuación y po
manera a "aggiornarla" a las necesidades presentes. Es
sibles explicaciones, quedando sin embargo bien paten
así que la sociedad que deja un individuo es diferente a
te la imposibilidad de separarlos, de volverlos antagóni
la que recibió. (Nota: aggiornar es una palabra italiana,
cos y de pretender la supremacía de la individualidad
ya comúnmente usada en el castellano; significa: actuali
sobre la sociedad o viceversa. Coexisten en una indivi zar, modernizar, renovar).
sible y bilateral simbiosis. El uno alimenta a la otra, la
La sociedad, pese a imponer sus normas morales y
otra provee al primero los medios de alimentación.
jurídicas al individuo, no puede sin embargo ser consi
Los individuos se relacionan con la sociedad a tra
derara superior a él, dado que por la doctrina nominalis
vés de los Grupos Sociales (familia, escuela, clubes,
ta, la última realidad humana es el individualismo, el
etc), que son los encargados de "sociabilizarlos", es de
egoísmo. Del texto "Nada hay en la sociedad que antes
no se encuentre en los individuos".
4.4 Naturaleza de la Sociedad
➢
Teoría del nominalismo. La sociedad no existe más que como la suma de los individuos que l
a componen. La
única realidad es el individuo. La sociedad es un producto psicológico.
➢
Teoría del realismo. La sociedad es exterior, independiente y superior al individuo. Es un "s
er" distinto, nue
vo y supraindividual.
➢
Teoría del organicismo. La sociedad existe por existe el individuo en cuanto ser biológico, es
automática y de
naturaleza animal.
➢
Teoría del mecanicismo. La sociedad es un mecanismo creado por el individuo y a su volunt
ad.
➢
Teoría del funcionalismo. Es la síntesis ecléctica del Nominalismo, del Realismo y del Meca
nicismo. La so
ciedad es un conjunto de sistemas organizados en base a las funciones que son necesarias par
a satisfacer sus
anhelos, que son básicamente aquellos que el individuo determine.
4.5 Origen de la Sociedad
Del texto: "No hay individuos sin sociedad ni so
desde la misma unión, en carácter usual y hasta perma
ciedad sin individuos". Analizando la frase y haciendo
nente de dos o más personas, se origina la sociedad. De
hincapié en el plural individuoS , podemos aseverar que
ahí que en el Derecho Positivo se habla de "Sociedad
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Conyugal", en cuanto al alcance de las responsabilida
grafía, en busca de alimentos y abrigo suficiente para
des civiles generadas por el matrimonio. los miembros de cada fratia.
Existen también sociedades de animales salvajes,
Es de resaltar sin embargo que a objetos de nuestro
que se reúnen en grupos y comunidades, con líderes,
estudio, tomaremos como origen de la sociedad POLÍ
costumbres y reglas (que no las entendamos no significa
TICA aquel momento en que la comunidad deja de ser
que no existan, pero es un hecho que las tienen). Aun
nómada y se asienta en un lugar que denomina suyo
que de naturaleza nómada, por épocas permanecen al
(recuerden la crítica de Rousseau a este momento especí
gún tiempo en sitios específicos, tal cuál el hombre pri
fico, cuando el "noble salvaje" se corrompe y se vuelve
mitivo. hombre social; es interesante ver que los animales citados
Es por tanto que ya existían sociedades humanas
arriba, tienen costumbres similares en cuanto a la demar
primitivas, de carácter nómada. En un principio fueron cación territorial).
clanes familiares o comunidades de sangre. Posterior
En ese mismo momento, en el que el o los indivi
mente evolucionaron en tribus, normalmente como re
duos reclaman determinado territorio como propio,
sultado de unión de diversos clanes, pero aún con fuer
nace el concepto de NACIÓN, que es objeto de estudio
tes lazos sanguíneos en su origen. En la evolución de de la próxima bolilla.
las tribus, se destacan las FRATIAS, o comunidades tri
El Estado se demora un poco más, en cuanto hay
bales que compartían cultura, idioma, etc, pero por su
que "construirlo" en cuanto a normativa jurídica y polí
cantidad o número, ya dejaban de compartir un territo tica.
rio pequeño, extendiéndose a lo largo y ancho de la geo
Bolilla 5. La Nación
Es una comunidad de individuos que comparten
maron como suyo", aunque se nazca o viva fuera del te
cultura, religión, lenguaje, usos, costumbres y en gene
rritorio nacional, la Nación y la nacionalidad persisten.
ral hábitos de vida. Es su característica básica la con
La Nación se distingue del Poder. En cuanto el
ciencia de poseer un origen o un destino común, al que
poder es fáctico, coactivo y obra en hechos específicos.
hacen frente con cooperación y solidaridad interindivi
La Nación es más un sentimiento que un hecho, donde
dual y en forma grupal. el poder le sirve en cuanto la Nación es objeto y sujeto
La nación, la nacionalidad, el "ser más paraguayo
de la efectividad del poder, verificada en cuanto a los
que la mandioca" (que por cierto, parece ser de origen
derechos que tienen los nacionales en relación a los ex
maya), es un concepto, un producto, una construcción tranjeros.
mental y por ello distinguiremos Nación de otros con
La Nación se distingue del Estado. Por razones
ceptos esenciales al Derecho Político. análogas a la del poder. La Nación es más un ideal, un
La Nación se distingue de la Población en cuanto
sentimiento de pertenencia, es una formación sociológi
esta comprende el universo de habitantes, y la Nación
ca y no política; como tal se forma espontáneamente.
sólo aquellos que a más de nacer dentro del territorio,
El Estado es algo real, organizado y con poder coactivo;
tienen fuertes lazos de orden psicológico. Un hijo de ja
su formación es voluntaria y reflexiva.
poneses, nacido en Paraguay, es habitante y ciudadano,
pero es probable que su cultura le oriente a comer vege 5.1.1 Elementos de una Nación
tales y pescados con palitos, antes que un asado con ➢
Territorio. Donde pueda desarrollarse el concepto
mandioca, como se acostumbra. Por contrario un para
de Nación, por reunión de los individuos en comuni
guayo, nacido y malcriado en el interior que viaja a Es dad geográficamente cercana
paña, es poblador y habitante de España, pero a la hora ➢
Población. Exclusivamente aquellos nacidos o natu
de gritar un gol, es probable prefiera ver un partido de ralizados
Olimpia Cerro antes que uno del RealBarça.
➢ Cultura. Compartida por la población. Incluye los
La Nación se distingue del Territorio, por la mis valores morales.
ma razón arriba esgrimida. Pese a que uno de los ele
➢ Consciencia. El más importante de los elementos.
mentos de la Nación es el territorio ... aquel que "recla
Es la racionalización del sentimiento de pertenencia
a ese territorio y población.
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5.2 Realidad social
La Nación es un grupo social, espontáneo, no estructurado donde su única realidad consiste e
n la suma y plu
ralidad de los miembros que la conforman. No es una institución ni una persona moral y por
ende tampoco puede
adquirir personalidad jurídica (del texto).
Es un nombre, una denominación colectiva que corresponde al conjunto de individuos que te
nga la nacionali
dad de referencia. Es independiente al territorio o a la población, pese a que es lógico y esper
able que la mayoría
de la población de una misma nacionalidad ocupe el territorio al que se denomina nacional.
5.3 La nacionalidad
La nacionalidad como producto generador y a la
La nacionalidad como efecto del Derecho Positi
vez generado por el concepto de Nación es diferente al
vo es aquella regulada por las leyes, es artificial y no es
establecido por el Derecho Positivo. pontánea, tiene naturaleza política, es estructurada y tie
La nacionalidad como base y efecto de la Nación
ne efectos jurídicos. Pueden observarse dos tipos en
es una realidad social, un sentimiento compartido por particular:
los miembros nacidos dentro de un grupo específico. ➢
Ius Solis. La ley del sol. Son nacionales aquellos
Se adquiere en forma automática y no está sujeta a regu
nacidos dentro del territorio nacional y bajo el poder
lación política alguna. Como ejemplo podemos poner a
efectivo que ejerce el Estado. Está por tanto determi
hijos de extranjeros que, viviendo en un determinado te
nada por el lugar donde se nace. Es paraguayo aquel
rritorio que no es el de su Nación jurídica, mantienen que naciera en territorio del Paraguay.
costumbres y cultura de sus padres y en general se sien ➢
Ius Sanguinis. La ley de la sangre. Son nacionales
ten extranjeros. La nacionalidad como efecto de la co
aquellos descendientes de padre(s) con una naciona
munidad social, no puede ser sujeto a estructuras, a or
lidad determinada. Está determinada por la naciona
ganización o a efectos jurídicos. Como otro ejemplo
lidad de los padres. Es español aquel descendiente
podemos poner a la Nación Judía, eliminada hacia el
de español(es) (hasta 4ta generación) aunque hubiera
año 70 dC por los romanos y vuelta a crear como Esta
nacido fuera del territorio español.
do en 1.947, sin embargo, nunca dejaron de sentirse
miembros y parte de dicha "nación".
5.4 La Nación y el Estado
Como señalado arriba, son conceptos diferentes, aunque compartan características comunes y
que conviven
dentro de una misma sociedad.
5.4.1 Diferencias
La Nación El Estado
● Creación natural, espontánea e involuntaria ●
Creación voluntaria y razonada de los individuos
● Comunidad determinada objetivamente por el nacimiento ● Comunidad determinada:
o su asimilación y subjetivamente por nexos sociológicos, ●
Con valores jurídicos reguladores de la convivencia
como: ● Con organización y estructura
● el lenguaje, ● Grupos estatales, Legislativos, Ejecutivos y Judiciales.
● la religión, ● Las fuerzas armadas.
● los usos, ● El grupo tecnoburocrático.
● costumbres y ● Los partidos políticos.
● hábitos de vida, ● Grupos de presión
● y nexos psicológicos, como ● Grupos de tensión
● la voluntad de pertenencia y ● Grupos de poder.
● la conciencia de poseer un origen o destino común ● Representado por Autoridades
● cooperación y solidaridad. ● Predominan los Factores políticos
● Predominan los Factores culturales ●
Ejerce el poder de manera coactiva dentro de un territorio
● Adquiere vida por la reunión de Territorio, Población y y para toda la población
Poder ● Puede formarse y reformarse en forma rápida
● Proceso de formación generalmente largo ● Necesita de gobernados y gobernantes
● No necesita ni gobernantes ni gobernados ●
El mando político y la obediencia son una realidad
● No existe la política
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5.5 El nacionalismo
Es un mito político creado por el error en pretender
ocurrió con Palestina en 1947, y en la antigua Yugoslavia a par
que cada nación tiene un objetivo, una meta específica tir de 1.980 y hasta hoy día 2006-
con la escisión de Kosovo,
que no ha sido reconocida como nación y estado independiente
que cumplir dentro del marco mundial. Por sus caracte
por el 100% de la comunidad mundial), agrupándose aque
rísticas en general, puede compararse a una religión, no
llos con valores y cultura comunes dentro de un territo
ya de orden místico mas si político.
rio específico.
El nacionalismo conduce normalmente al fanatis
Baja diversidad demográfica. Al contrario que el
mo, al resentimiento, a la xenofobia y al racismo contra
otros individuos de otras nacionalidades, aunque convi
anterior, se aplica a Naciones donde la población obede
van en el mismo territorio. ce a los mismos sentimientos y cultura pese a encontrar
se en Estados políticos distintos. En este caso se reco
5.5.1 El Principio de Nacionalidades
mienda el UNIONISMO, como solución contrapuesta a
Establece que no siempre es exigible y hasta conve
la anterior. (tomando el ejemplo anterior, es lo sucedido con
niente que cada nacionalidad forme su propio estado in
la población judía, que ciudadanos de muchos estados políticos
alrededor del mundo, escogieron Israel como Nación y Estado,
dependiente, buscando siempre la homogeneidad en
migrando ahí luego de 1.947)
cuanto a los valores sociológicos que los una. El princi
pio conduce a 2 resultados distintos: Del texto: "Pero en ninguna de ambas hipótesis es
dable afirmar que la nación se convierte en estado, o
Alta diversidad demográfica. Entiéndase el con
que se forma un estado para organizar una nación" El
cepto en cuando en un Estado convivan grupos de dis
territorio, no es estrictamente un elemento indispensa
tintas nacionalidades relativamente iguales en cuanto a
ble de una nación, apenas una base común donde, con
población, peso cultural e influencia, donde estos facto
el tiempo y la vida en sociedad, se conforma el concep
res hagan difícil la convivencia entre ellos. La solución to de Nación y Nacionalidad.
prevista es la DESMEMBRACIÓN del Estado (como
Bolilla 6. Del Estado Naturaleza
En esta bolilla se buscará el PARA QUÉ del Estado. cual es su finalidad, y con su respuesta,
encontraremos
su naturaleza.
6.1 Concepto de Estado ➢ Territorio. Tiene que estar delimitado por fronteras
➢ Población. Debe contener material humano, colecti
Es la organización y estructura política acompaña a
vidades, grupos.
la sociedad en busca de la convivencia de sus miem
bros. Es un producto, una creación humana. ➢
Gobierno. Administra los recursos del Estado.
Ha evolucionado en el tiempo, pudiendo encontrar ➢
Poder. Lo ejerce, con Supremacía y Potestad en
se elementos del estado en antiguas civilizaciones histó
cuando a organización, administración y ordenamien
ricas, donde aunque sin usar el término "estado", ya lo to jurídico. Puede ser
eran de hecho. Nada más miremos al Antiguo Egipto o
Interno. El poder es supremo. Estudia, analiza,
a Babilonia, sin hablar de Grecia o Roma. Todos ellos
dicta, promulga y aplica leyes. Organiza el Go
tenían ya estructura, normativa jurídica, grupos de pre bierno. Emite Moneda.
sión, ejército, etc. Eso, sin considerar el Poder, Territo
Externo. Es soberano e independiente a otros Es
rio, Población, etc. tados.
6.1.1 Elementos del Estado
Antes de determinar la naturaleza, veamos primero
algunos elementos que son inherentes al concepto de
Estado, sea cual fuere su naturaleza u origen:
6.2 Teorías acerca de su naturaleza
Determínese que el Estado es la consecuencia de la necesidad de ordenamiento de la(s) socie
dad(es), donde
motivados por la necesidad de buscar el bien común en un territorio políticamente organizado
, se asume ya sea tá
cita como explícita, la necesidad de contar con autoridades y gobierno que los regule.
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Dadas estas premisas, es obvio que es una obra del pensamiento, de la cultura y de las necesi
dades del ser hu
mano como ser social. El problema consiste en determinar que naturaleza tiene esa obra. ¿Se
rá puramente social,
y jurídica?
6.2.1 Teorías sociológicas
El Estado responde a una realidad social, observable en cuanto fenómeno sociológico relativo
a la conviven
cia humana. No consideran los aspectos éticos, jurídicos o políticos. En general se ciñen al a
specto sociológico,
dentro de parámetros monistas.
➢ El Estado como hecho de convivencia. Responde
niendo una superestructura estatal que se encargue
al fenómeno de agrupamiento y relación recíproca de
del control respectivo. ¿Quién paga semejante es
los individuos. Su convivencia duradera y perma tructura?
nente es la base del Estado. Su error es pretender ➢
El Estado como institución. Es la postura socioló
que la mera convivencia es suficiente para formar un
gica normal, donde identifica al Estado como una de
estado. las instituciones sociológicas. Recuérdese que insti
➢ El Estado como asociación. La convivencia alcanza
tución, para la sociología "es una idea de obra que se
una unidad permanente que implica la búsqueda del
realiza y dura en un medio social, persiguiendo un
bien común, que se transforma en la base estatal. Su
fin común a sus miembros". Es la más completa de
talón de Aquiles es el mismo que el de la conviven
las teorías, pero olvida que la Institución se debe a to
cia, sencillamente no alcanza a responder todas las
dos los habitantes del territorio, y que es imposible
necesidades del estado. dar el 100% del gusto al 100% de la gente el 100%
➢ El Estado como hecho de dominación. Destaca la del tiempo.
relación de dominio y poder de gobernantes, ya sea ➢
El Estado como persona moral. Deriva de la teoría
por fuerza (física o económica), carisma, o consenti
institucional, agrega que "en la institución desarrolla
miento como fundamento. Adolece de la presunción
un triple movimiento de interiorización, incorpora
que el objetivo del estado es la mera dominación, que
ción y personificación", adquiriendo características
ciertamente se ejerce, pero orientado al aspecto jurí
propias que van más allá que la suma de las partes,
dico, no ético ni moral. convirtiéndose por ello en una entidad diferente. Te
➢ El Estado como dualidad de gobernantes y gober
niendo en cuenta que se utiliza "moral" como contra
nados. La diferencia entre unos y otros, la jerarquía
posición a físico o biológico, y en el sentido que co
múnmente de denomina "personalidad jurídica", es la
es el nexo para el Estado. Es visible la evolución de
teoría social más acertada de todas en cuanto respon
la teoría de la dominación. Técnicamente, es correc
de a la institucionalización y a los aspectos de dere
ta, dado que el Estado implica una organización je
cho público y privado.
rarquizada y dividida en gobernantes y gobernados,
pero la teoría no explica aún la naturaleza del estado, ➢
El Estado confundido con alguno de sus elemen
apenas uno de sus aspectos. tos. Todas las teorías que confunden al Estado con
➢ El Estado como producto de la lucha de clases.
sus elementos adolecen de un error en común: O se
Es la tesis marxista, que concibe al Estado como una
olvidan o minimizan la importancia de los otros ele
entidad meramente económica, donde la mera exis
mentos, siendo que todos ellos tienen igual peso e
tencia de clases implica la lucha entre ellas en busca importancia.
del bienestar económico social y la mejor distribu El Estado como población.
ción de la riqueza. El gran error de Marx es el con El Estado como territorio.
centrar todo el foco en la distribución de la riqueza y El Estado como gobierno.
de la eliminación de las disparidades de clases, te
El Estado como poder.
6.2.2 Teorías deontológicas
Estas teorías se concentran en la elaboración de "deber ser" del
DRAE. deontología. (Del gr. δέον,
οντος, el deber, y logía). 1. f. Ciencia o tra
Estado y en la búsqueda "del fin que tiene que tener" y que conside
tado de los deberes.
ran apropiado. Una vez conseguida esta meta, incorporan su defini
Del texto: "La Deontología Jurídica estudia
ción al concepto de Estado que elaboran, e incluyen esta doctrina
y aplica los principios de la ética y moral al
dentro de su esencia. Sintéticamente, desarrollan el ideal de estado
campo del derecho, para enseñar como debe
perfecto. actuar el hombre en función de jurista"
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El error de estas teorías se encuentra en el mismo ideal. ¿Qué sucede si no se cumple ese fin
previsto, dentro
del supuesto "estado perfecto"?
De hecho, hay varias respuestas a esta pregunta: El estado, al no cumplir los fines, los transgr
ede y se con
vierte en estado injusto. Los individuos, al no poder cumplir con los objetivos éticos y moral
es (si el estado no
puede, menos los pobladores), se frusta y no alcanza la perfección.
6.2.3 Teorías jurídicas
Las teorías jurídicas conciben al Estado como un
El Estado como relación jurídica. Equivale a la
sistema normativo positivo. Un orden jurídico, que em
teoría sociológica dualista de gobernado/gobernante,
pieza en la Constitución Nacional, que equivale con
pero con un nombre más adecuado a fines legales y la
ceptualmente y estableciendo un paralelismo al contra
explicación jurídica a dicho efecto. La teoría señala un
to social de Rousseau, firmado por gobernantes y go
aspecto importante de la esencia del estado, pero es di
bernados. fícil concebir un Estado concentrado únicamente en la
El Estado como orden jurídico. Representado
relación jurídica entre gobernantes y gobernados.
por la tradicional pirámide de Kelsen. El Estado es
El Estado como unidad jurídica. Sostiene que la
igual al orden jurídico. El error de esta teoría es que ol
unidad del estado deriva del orden jurídico. Ciertamen
vida toda la base social del estado, como son población,
te el orden jurídico es fundamental para un Estado de
territorio y poder, concentrando el pensamiento en ape
Derecho, pero con seguridad el estado no es solamente
nas un elemento, el gobierno. eso.
El Estado como sujeto de derecho o persona ju
El Estado como patrimonio de afectación. Afir
rídica. Es similar a la del orden jurídico, en cuanto a
ma esta tesis que "donde hay un patrimonio o masa de
que la naturaleza del Estado es producto de su ordena
bienes destinados o adscriptos al cumplimiento de un
miento pero agrega la figura de la persona jurídica,
fin, tal patrimonio colectivo necesita ser atribuido en
completando la teoría anterior para en tanto no concen
propiedad a un sujeto ficticio." Dice el autor que esta
trarse tanto en el gobierno y tomar en cuenta a la pobla
ficción es exagerada en cuanto el aspecto patrimonial
ción, sin embargo, deja de lado los otros elementos,
no puede erigirse en única o principal realidad para ex
igualmente importantes. plicar la naturaleza del estado.
6.2.4 Teorías políticas
Presentan al estado como conformación de natura
El Estado como régimen, como empresa o como
leza política, como una entidad representativa de la rea
política. Afirma que el estado es política, y que esta,
lidad social, políticamente organizado.
transformada en acción configura la empresa o régimen
El Estado como soberanía. La soberanía del Es
político. La teoría parece ser apropiada en cuanto la so
tado, ya sea en su interior como en relación con otros
ciedad es dinámica y en tanto el Estado se aggiorne a
estados es un concepto político, determinándose que es
sus necesidades, puede aceptarse que el Estado es un ré
el poder supremo y último. No existe otro poder supe gimen político.
rior al de la soberanía. De ahí sostienen que la naturale
El Estado como personificación de la Nación. A
za del estado es su soberanía. Técnicamente no está
primera vista, el concepto es atractivo en cuanto a su
errada, pero adolece del defecto de resaltar apenas este
simpleza, pero analizado en forma más objetiva, en par
aspecto del estado. ticular de los alcances doctrinales, sobresale la confu
El Estado como decisión. Del texto: "la unidad
sión entre Estado y Nación, que como hemos visto arri
de decisión es la imposición de un orden unitario por
ba, aunque comparten elementos conceptuales, difieren
voluntad de alguien que etá en condiciones de implan
seriamente en cuanto al uso que hacen de ellos para su
tarlo", si entendemos como poder de decisión el deriva definición.
do de la soberanía, esta definición es aún más estrecha
que la anterior.
6.3 Del Estado Concepción personal
¿Qué es el Estado? ¿Cual es su naturaleza? ¿Para qué sirve el estado? ¿Ud. que piensa? ¿P
or qué? Esas se
rán preguntas de examen, así que luego de leer las diversas naturalezas arriba determinadas, v
ayan respondiéndo
las.
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Por mi lado, creo que la naturaleza del Estado está fundamentada en una realidad social, prod
ucto de la nece
sidad de los individuos que la integran de:
➢
Ser gobernados de manera clara y justa, dentro de un ordenamiento jurídico que contemple el
dinamismo de la
sociedad y que se actualice constantemente en relación a las necesidades que vayan surgiendo
.
➢
Formar parte de una comunidad reconocida, independiente y diferente de otras, orgulloso de s
us raíces.
Bolilla 7. Del Estado Origen y Justificación
Esta bolilla lo que busca el analizar el POR QUÉ del Estado, ya no se busca el "para qué" del
estado, ... ahora
buscamos el fundamentar su origen intrínseco (no histórico, más bien de orden psicológico).
7.1 Definición y Teoría
Del texto: "Estudiar este tema es penetrar en el terreno del origen filosófico del estado o en e
l de su causa
eficiente. La causa eficiente es la causa que da origen a un ser."
NO se busca el origen histórico del estado en si, puesto que desde ese punto de vista podríam
os caer con faci
lidad bajo el influjo de determinados estados, famosos y conocidos en la historia de la humani
dad, y de esa mane
ra perder el foco filosófico que debiera poder aplicarse a cualquier estado, no importa la civili
zación que lo haya
construído.
7.1.1 Teorías religiosas
Pretenden fundamentar el estado como deseo de un
to. Es una "fábrica de dictadores" y de gobiernos to
ser superior, que lo concreta con su poder divino. Ca
talitarios, ya que se encuentran respaldados por el
racterística fundamental de civilizaciones altamente su dios.
persticiosas, donde todo o prácticamente todo a su alre ➢
Derecho Divino Natural. Más atemperada que las
dedor está regido por la(s) figura(s) divina(s). Se orien
anteriores, supone que el poder deriva del dios, pero
tan más bien a la figura del gobernante antes que a la
sin predeterminar persona ni forma política para ejer
del Estado. cerlo. El poder se consolidad en la autoridad del go
➢ Paganas. Sostienen el origen divino del gobernante.
bernante, no en su persona. Es la teoría del libre ar
Hacen del gobernante un semidios e incluso un dios.
bitrio de la humanidad, donde el dios da órdenes e
Increíblemente es una figura recurrente en la historia,
indicaciones, pero deja su cumplimiento a la cons
donde pasada esta etapa como resultado de la civili ciencia de cada cual.
zación, se vuelve a caer en ella con facilidad. Nada
Variante 1 . Poder deriva del dios, pero llega al go
más veamos el ejemplo de Roma, que luego de siglos
bernante a través del pueblo. Es el pueblo el que
de independencia de "selección divina" de los gober
tiene el poder y lo transfiere al gobernante ... y lo
nantes, vuelve con fuerza a partir de la caída de la
puede recuperar. También puede el pueblo el au
República y subida al poder de Octavio Augusto.
togobernarse, sin elegir autoridades, con la forma
➢ Derecho Divino. Pretende que el dios elige directa de la democracia directa.
o indirectamente entre los hombres a la persona que
Variante 2 . El dios no dispone ni determina nada
quiere los gobierne en su nombre. Es la Doctrina del
específico, apenas dá al pueblo el poder ORIGI
Derecho Divino de los Reyes. Persiste hasta hoy día
NAL, por única vez. El pueblo, haciendo uso de
en muchos gobiernos e incluso dentro de la jerarquía
ese poder originario de decidir (teoría del total ar
eclesiástica católica, donde el Papa es elegido por
bitrio), elije el tipo de gobierno que quiere y el go
cónclave de cardenales inspirados por el espíritu san bernante que desee.
7.1.2 Teorías de la Fuerza
Se sustenta en la creencia que el Estado se origina por la efecto de dominación de un grupo so
bre otro.
Aunque la fuerza puede ser de varios tipos, incluso con la "fuerza de los votos", esta teoría ha
ce referencia ex
plícita y directa a la fuerza física y moral y a la dualidad sociológica de "gobernante y gobern
ado"
Adolece del defecto que la misma fuerza utilizada para crear un estado, puede destruirlo.
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7.1.3 Teorías Jurídicas
El axioma de las teorías jurídicas es el Derecho
más modernamente, el pacto que hicieron los pere
como creador del Estado, dado que sin normativa jurídi grinos del Mayflower.
ca no logra alcanzar el estado de existencia estable y
Pacto de unión. Rousseau, Locke y Hobbes. El
ordenado. Se subdivide en 6 puntos de vista diferentes:
pacto es celebrado por los hombres libres, natura
➢ Teoría patriarcal. El Estado se origina en la familia
les y sin maldad, sin participación de los gober
y el Gobernante asume la posición del "paterfami nantes.
lias" frente a todos los gobernados. Pacto de sujeción. Es la consecuencia del ante
➢ Teoría patrimonial. Se basa en el derecho de pro rior. Es la cesión al gobernante-
de los derechos
piedad, poniéndolo en paralelo con el territorio.
individuales en busca del bien común de la socie
Aquel que posea la propiedad, ejerce el poder sobre dad en su conjunto.
ella. Igual se aplica al territorio nacional, donde el
Elemento espontáneo. Es el elemento espontá
poder que origina al Estado es el mismo territorio.
neo y generador del Estado, dado por el impulso o
➢ Teoría de la ocupación. Relacionada con la patri
la tendencia a socializar de la humanidad. La cau
monial, profundiza en la historia y determina que la
sa eficiente del Estado es la sociabilidad natural de
mera ocupación de un territorio implica el origen de la humanidad.
un estado. Se basa en la humanidad antes nómada
Lex regia. Implica en más de un aspecto al pacto
que se asienta en tierras y las ocupa, adquiriendo te
de sujeción, pero dirigida a la figura de un gober
rritorio. nante de corte absoluto, como los emperadores
➢ Teoría de la prescripción. Es la adquisición o pér
Romanos, donde el pueblo transfiere su poder al
dida de un derecho (poder) por el paso del tiempo. emperador.
El estado se crea por el ejercicio del poder durante ➢
Teoría del consentimiento. Es la consecuencia lógi
cierto tiempo. Es una teoría de corte patriarcal, don
ca de la evolución del pensamiento jurídico y de las
de si se le añade el territorio, conforma las bases de
teorías contractuales en particular. Estipula que la
la Nación. Justifica el Poder, antes que el Estado.
voluntad humana es necesaria para la organización
➢ Teoría contractual. El Estado existe porque los in
"de cada estado empírico con una forma determina
dividuos así lo desean. Es la esencia de los "contra
da y una autoridad concreta" (del texto). Estas teorí
tos sociales" de los filósofos ya estudiados y de va
as hacen más bien referencia al gobierno antes que al
rios contratos divinos, como los de Yahvé con la na
Estado, admitiendo sin embargo la razón consetudi
ción judía, la dualidad rey y reino de la edad media y
naria en cuanto a causa eficiente del origen del Esta
do.
7.1.4 Teorías Éticas
Fundamenta el Estado en las necesidades de carácter moral de los individuos, donde la funció
n del Estado es
la de moralizar a los individuos que componen la sociedad donde se asienta.
Es una teoría que apunta más bien al "para qué" del Estado, a sus fines, antes que al "por qué"
del Estado, a
su origen, amén que usa algunos elementos propios del "contrato social", confundiendo enton
ces valores morales
con jurídicos (propio del Derecho Natural, que establece la primacía de este sobre el Positivo)
.
7.1.5 Teorías Psicológicas
OBSERVACION. En el programa dice: "teorías sociológicas". En el texto y monografías e
ncontramos "teorías PSICOLÓGI
CAS". Asumo por tanto que se trata de un error de transcripción.
Justifican el Estado en los impulsos humanos, que internos y de orden psicológico, lo impulsa
n a buscar a la
comunidad como medio de supervivencia.
Este mismo impulso, que genera la sociedad, genera también la sociedad política y se convier
te en Estado por
evolución natural del concepto sociológico.
7.1.6 Teorías Finalistas
Justifican la existencia del Estado en cuanto a los
Definen que el Estado existe en cuanto busca los fi
fines que persigue. De hecho, lo que justifican es el Po
nes de: Bien Común, Justicia, Libertad, Defensa de De
der como elemento del Estado, más que el Estado en si
rechos Individuales y Colectivos, etc. El problema se
mismo. suscita en cuanto el Estado para conseguir estos fines,
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debe ejercer poder, y es por ello que se asume que esta
teoría justifica más bien al Poder como elemento, antes
que al Estado como filosofía.
7.1.7 Teorías Existenciales
Determina que el Estado existe. Punto. No tiene más base ni conclusión. Existe, es.
7.1.8 Teorías Negatorias
Es la posición doctrinaria del anarquismo, para los
tipo cooperativista o socialista. Digo que es la antíte
cuales el Estado es un mal, "o un producto de la mal
sis del anarquismo, porque CREA su PROPIO ES
dad o pecado del hombre" (del texto). "El Estado es un TADO, concepto contra el que -
por doctrina y axio
mal necesario" (de apuntes de clase) ma básico está en contra.
➢ El anarquismo individual o anarquismo puro;
La verdad sea dicha, el anarquismo es una concep
pone al individuo y a su libertad por encima de todo
ción sustentada por los perennes insatisfechos, que gus
poder o estructura. tan de hacer lo que se les cante, sin que les importe el
➢ El anarquismo colectivista (que por cierto, es la an
resto de la sociedad y que no pueden soportar que exis
títesis del anarquismo) reemplaza el concepto de Es
tan normas que estén por encima suyo y que busquen la
tado por el de grupos o asociaciones comunitarias de igualdad al menos teórica de derechos.
7.2 Del Estado Concepción personal
Una vez más: ¿Qué es el Estado? ¿Cual es su na
zados los conceptos de Fuerza y Jurídicos, así como los
turaleza? ¿Para qué sirve el estado? ¿Ud. que piensa? obvios de la sociología y la cultura:
¿Por qué? Esas serán preguntas de examen, así que ➢
Necesidad de alimento y abrigo (en grupo se consi
luego de leer las diversas naturalezas arriba determina gue todo más fácil)
das, vayan respondiéndolas. ➢ Necesidad de seguridad (en grupo se encuentra uno
En lo particular creo que el origen y la naturaleza más seguro)
del Estado se encuentran íntimamente ligados, el "por ➢
Necesidad de igualdad de derechos (el grupo tiene
qué" del Estado es indivisible del "para qué", en cuanto
que ser administrado, con normas claras e igualita
toda acción tiene ambos elementos (el de causa por rias)
qué y finalidad para qué), siendo que el Estado es Ac
➢ Necesidad de superación y autorealización (forma
ción, que se realiza por medio de un gobierno que ejer
ce poder, dentro de un territorio y sobre una población
parte de la naturaleza humana el querer destacar so
específica. bre la mayoría)
¿Por qué se origina el Estado? Me decanto por las
Una vez más, me remito a la pirámide de Maslow,
teorías sicológicas, pero ampliadas en cuanto a las nece
donde se evidencian las necesidades de los individuos y
sidades humanas, y donde encontramos sutilmente enla su escala de valores.
Bolilla 8. Del Estado Conceptos Básicos
En lo particular encuentro tremendamente ridículo que estemos hablando del Estado durante l
as últimas dos
bolillas, y apenas ahora lleguemos a lo fundamental: El Concepto del Estado ... sinceramente
creo que debiéra
mos haber empezado por ahí. ¿Cómo es que se pretende que entendamos la naturaleza o las t
eorías del génesis del
estado, si no sabemos lo que es, si no conocemos su historia evolutiva y no comprendemos el
alcance de sus ele
mentos?
Esto se agrava en cuanto, en las bolillas anteriores se hace un esfuerzo en entender todos esto
s aspectos bási
cos, obligando a la pérdida de tiempo y energías que podrían ser mejor aprovechadas.
8.1 Concepto
El Estado es una comunidad políticamente organi ➢ Poder. Soberanía interna e externa.
zada en un ámbito territorial determinado, donde se ➢ Territorio. Delimitado por fronteras.
ejerce poder sobre la población de dicho territorio.
➢ Población, que engloba a todos los nacionales como
Por un lado el Estado es una forma de vida social,
extranjeros.
por el otro una estructura política, compuesta por:
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➢ Gobierno, determinado por la la normativa jurídica.
8.2 Concepciones sociológicas, jurídicas y políticas
Es tendencia humana el tratar metodológicamente
del Estado, es sólo la personificación del orden jurídi
de reducir a conceptos monistas los conceptos abstrac
co. Como Poder, no es otra cosa sino la vigencia de
tos como lo es el del Estado. En general se pueden este orden jurídico".
agrupar en tres tendencias, más aquella totalmente idea
lista. Demás está el afirmar que ninguna logra explicar
8.2.3 Políticas
con exactitud el ideal, aplicando en especial apenas un
Su axioma es el Poder, la dominación coactiva o de
punto de vista, aunque es de destacar que no olvidan los
imposición, la dualidad de gobernantes y gobernados.
otros elementos del Estado, aunque subordinados a sus
Del texto: "Oppenheimer, que concibe al Estado
respectivos axiomas. la dominación del vencido por el vencedor con el único
fin de la explotación económica y la de Engels, que
8.2.1 Sociológicas considera al Estado como una máquina de opresión de
Su fundamento es el depositar las bases y criterios una clase sobre otra."
teniendo como punto focal la sociedad y la interacción
humana, es decir, el elemento población dentro del ele 8.2.4 Deontológicas
mento territorio. Ya discutido más arriba en cuanto a la naturaleza
El sociólogo Max Weber define (del texto) "El Es
del Estado, recordemos que la deontología, la ciencia
tado es un orden jurídico y administrativo al cual se
del "deber ser" propone un ideal de "como debe ser el
orienta el obrar realizado en función del grupo por un
Estado", y sus fundamentos pueden agruparse en torno
cuerpo administrativo y cuyo valor se reclama no sólo a dos escuelas:
para los miembros de la comunidad sino para todo
La escuela del Derecho Natural. Puede resumir
obrar que se realice en el territorio dominado y que tie
se en la definición de Kant: "el Estado es la unión de
ne el monopolio del poder" una multitud de hombres bajo leyes jurídicas por las
8.2.2 Jurídicas cuales el arbitrio de uno puede coexistir con el arbitrio
de los demás, según una ley universal de libertad" (del
Basa las ideas generales en el sistema jurídico que texto).
debe formar parte del Estado. Es decir, se centra en los
La escuela AristotelicoTomista (o sea, de Aristó
aspectos de Derecho que hacen al Gobierno del Estado.
teles y de Santo Tomás de Aquino), donde el fin del Es
Uno de los exponentes de la concepción jurídicas
tado es parte de su esencia, donde el fin es, cuando no,
es Kelsen (el de la pirámide) que dice (del texto): "El el bien común.
Estado es el orden jurídico. Como Sujeto de los actos
8.3 Orígenes del Estado
El origen se pierde en la Historia de la Humanidad, en su forma moderna-
que ha sido desarrollado por si
aunque debemos señalar que el primero que utilizó el glos.
concepto de Estado fue Nicolás Maquiavelo, aunque
El concepto de estado fue pasando por un proceso
asimilado al concepto de Gobierno, que coincidiendo
que lo llevó de lo inorgánico a lo orgánico, del poder
con el final de la Edad Medieval y la extinción del feu
anónimo al individualizado en jefes y de estos al institu
dalismo, empieza a utilizarse como forma moderna bajo
cionalizado. El mismo proceso evolutivo llevó al Esta
los Monarcas Absolutos, a partir del siglo XV (caída del
do de sus orígenes carismáticos y de la fuerza la domi
imperio romano de oriente). nación legal y el imperio del derecho.
Cómo forma política, así como lo entendemos mo
Para ejemplificar: todo empieza en la familia, que
dernamente y donde está caracterizada por la institucio
luego se convierte en clan, el tribu, en fratia y así va ex
nalización del poder, "calificado por la idea de sobera
tendiéndose el territorio donde de una u otra manera la
nía y el imperio de la dominación legal como orden
figura carísmática y poderosa del Lider, del Jefe de esa
fundado en una Constitución, fue desconocido en la
Fratia tiene presencia, si no real, en espíritu.
Antigüedad" (del texto), situación por demás evidente,
Del Jefe de Familia al Jefe de Estado, hay apenas
dado que es imposible que en el pasado se conozca algo
algunos pasos evolutivos, arriba ya citados.
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8.4 Estado como forma de vida social
El Estado es una forma ordenada y estructurada de
emanadas del mismo Estado en cuanto a su Soberanía y
la sociedad. De hecho la sociedad es un sistema de pre
teniendo como foco el bien común por sobre el bien in
siones y tensiones permanente entre sus miembros, don
dividual, impone su autoridad y poder sobre la misma
de cada uno busca satisfacer sus intereses, que pueden sociedad.
ser opuestos a los de los demás individuos.
El Estado y el Derecho son indivisibles. el uno no
Es ahí donde el Estado se convierte en parte inte
puede vivir sin el otro y desde este punto de vista pode
grante, inherente y exigente de la sociedad, donde utili
mos afirmar que son una misma cosa (teoría del génesis
zando un conjunto de normativas jurídicas positivas, jurídico).
8.5 Estado como organización política moderna
Del texto: "El Estado es la organización del Poder Político dentro de una comunidad naciona
l, mediante ins
tituciones objetivas que declaran el derecho y lo sostienen, conservando el orden mediante un
a dirección política
y un cuadro administrativo diferenciado."
8.6 Estructura del Estado
El Estado, más allá de su estructura formal y organizativa, donde se destacan usualmente la di
visión de los
tres Poderes, el Estado conceptual tiene su estructura y elementos propios que lo condicionan
como tal. Estos son
los ya vistos:
Territorio, Población, Poder y Derecho. De estos podemos separar los elementos modales, co
mo son el
Poder (soberanía) y el Derecho en cuanto a imperio de las ley, basadas en la Constitución, do
nde el Estado ejer
ciendo el Poder se encuentra en la obligación de aplicar las normas jurídicas en forma correct
a, buscando el bien
común.
En cuanto a los elementos esenciales como son el Territorio y la Población, es de destacar qu
e el espacio ge
ográfico condiciona la vida social de la población, su economía y su cultura, influyendo en su
desarrollo y organi
zación política, así como en su evolución cultural, cognitiva y técnica.
8.7 Funciones del Estado
La función del Estado es clara (del texto): "El cumplimiento del derecho, como representació
n de un orden
justo, voluntario y libre".
Bolilla 9. Del Estado Historia
Entiéndase como Historia del Estado la continuidad y evolución del obrar político de la huma
nidad, con sus
constantes transformaciones, ya sea en cuanto a tiempo transcurrido como a cultura específic
a donde han medrado
cada tipo de orden político.
Forma política: Es la estructura, la forma que toman y como se coadyuvan los diferentes ele
mentos esencia
les y secundarios, dándole sentido y brindándole una singularidad en cuanto a identidad de tip
ología. Es interde
pendiente de la Causa Política, donde la Forma es la estructura de la esencia política y la Cau
sa el desarrollo y
evolución de esas esencias.
Régimen político: Es la dirección ideológica de la forma y de la causa, que actúa a por medio
de las institu
ciones. Es Dirección en cuanto a la relación entre gobernantes y gobernados y es ideológica
en relación a las ex
pectativas de la sociedad.
Será imposible el estudiar toda la historia de la humanidad, incluyendo China, Japón, India y
las civilizacio
nes mayas, aztecas o incaicas, de manera que nos concentraremos en lo que se presume es la
cuna de la civiliza
ción occidental: Europa, sus raíces y su desenvolvimiento.
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9.1 Tipos históricos de organizaciones políticas
9.1.1 Oriental
De carácter teocrático, con gobernantes en la figura
Un ejemplo teocrático interesante es el judío, o he
de ReyesDioses, ya fuera como descendiente de los
breo en aquel entonces, donde si bien se daban las con
dioses o su representante, donde el poder del Estado re
dicionantes arriba determinadas (religión dominante,
sidía en el dios. sacerdotes, burócratas, etc.) se diferenciaban en el as
La estratificación social se condensaba en castas,
pecto limitado de la dualidad gobernante/gobernados.
distinguiendo claramente los superiores de los inferio
Yahve es el único dios, legislador y juez. Se desconoce
res, donde la religión dominaba todos los aspectos de la
la idolatría hacia los gobernantes, se advierte sobre los
vida, de la mano de los sacerdotes y de los burócratas. peligros de la monarquía -
aunque tuvieron reyes y exis
te un espíritu republicano e individualista.
9.1.2 Grecia
Hablar de Grecia es complejo. La Grecia antigua
tanto el jefe para la guerra como el supremo sacerdote,
no era exclusivamente Atenas, como se pretende en
encargado de las tareas religiosas y rector de las admi
cuanto a ejemplo político y a la famosa "democracia nistrativas.
griega", que más bien debiera denominarse "ateniense".
Posteriormente estas tribus, como es lógico, fueron
Nada más recordemos a Esparta y Macedonia, también
evolucionando a fratias, y a las "polis", a las grandes
Estados Griegos, pero donde esos Estados mantuvieron
ciudades que, como Atenas, servían de centro guberna
formas de gobierno diferentes a la ateniense. A objetos
mental. Posteriormente se convirtieron en confedera
del estudio y con la salvedad arriba determinada, usare
ción, a las uniones de los Estados Griegos, interdepen
mos Atenas como ejemplo de organización política
dientes entre si, con una suerte de Gobierno Central (un
griega. Consejo de Consejos), pero manteniendo la indepen
El Estado griego sufrió transformaciones mucho dencia de cada estado.
más radicales que los Estados Orientales, que incluso
En general en Grecia los ciudadanos, reunidos en
pervivieron luego que Grecia fuera anexada por Roma.
Asamblea, eran los que aprobaban o desaprobaban las
Empezando por el tradicional Consejo de Ancianos y
leyes que los regirían. Eran (y son) el mejor ejemplo de
Asamblea de los Miembros, de corte tribal, donde la je
Democracia Directa y Participativa. Siempre regidos
fatura podía ser o no hereditaria, el Jefe o Monarca no
por los deseos de los dioses, a los que se les consultaba
era más que un "primero entre iguales". También tenía por medio de los augurios.
fundamentos teocráticos, en cuanto el monarca no era
9.1.3 Roma
Igual que en Grecia, el Estado Romano sufrió cam
La religión poco o nada hizo en la política en los
bios constantes, evolutivos en algunos casos y contra
tiempos de la República y el Principado, más allá de ob
evolutivos en otros, atendiendo las necesidades del pue servar determinadas formalidades -
augurios en lo que
blo y del territorio sobre el que ejercían poder. Partien
hace al censo, a las elecciones y a las decisiones guerre
do de una Monarquía, donde ya se configuraron muchas ras.
de las instituciones que conocemos, con un Senado
El poder político real residía en dos grupos, consi
(Consejo de Ancianos), Comicios Centuriados y Curia
derados los de mayor fuerza política y cuando no eco
dos (Asambleas), cada cuerpo tenía sus propias funcio
nómica: El Senado y Los Caballeros (équites).
nes. Del texto: "Un rasgo característico de la civitas
También de carácter teocrático, pero muy modera
romana fue el hecho que ella, en cuanto organización y
do en cuanto a política y donde los principales dioses
estructura política territorialmente determinada no se
romanos eran los Lares y Penates, cuyo culto quedaba
agrandaba con la conquista, sólo comprendíoa a las fa
en manos de los paterfamilias; la Diosa Vesta, a cargo
milias que figuraban en la ceremonia religiosa del cen
de las Vírgenes Vestales; los tres dioses principales
so" (OBS.: en realidad más económica que religiosa).
Quirino, Jupiter y Marte, que eran servidos por los fla
"Sólo dos cosas le agrandaban a cada conquista: la
minae; los Augures formados en curia interpretaban los
dominación de Roma, el imperium romano y el territo
deseos de los dioses y el cuerpo o curia de pontífices,
rio perteneciente a Roma, el ager publicus"
encabezados por el Pontifex Maximus, que cuidaban del
El Estado romano fue evolucionando en forma per
culto en general. manente, eliminando instituciones, creando otras, pa
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sando de la Monarquía a la República, al Principado y
en algunos casos con maneras y formas que recuerdan a
al Imperio, donde con Justiniano, a partir del año siglo
los gobiernos orientales. En más de un aspecto, en lu
IV dC, toma ya forma definitiva, con un corte altamente
gar de seguir evolucionando, el Estado Romano se retro
teocrático (de mano de la iglesia cristiana de Roma) y
trajo y volvió al pasado, marcando a la Edad Media.
9.1.4 Edad Media
Consecuencia de lo anterior, es llamada también la
El Feudalismo fragmentó todo sistema de gobierno
"Edad de la Obscuridad". Dominado de facto, ya que
imperial, estatal o nacional como lo conocemos hoy día,
no de legis, por factores eminentemente teocráticos que
constituyendo de hecho una suerte de poliarquía similar
respondían a los dictados de la iglesia de Roma, que po
a la de las polis griegas y a su confederación. El Rey
demos dividir la Edad Media en: era un señor feudal más, con imperio sobre sus tierras,
9.1.4.1 Reinos Germánicos pero sin ejercer soberanía sobre todo el territorio de la
nación dentro de sus fronteras políticas y culturales.
Pese al título que recuerda a la actual Alemania, se
El aumento de la población, de los burgos, de los
forja en la moderna Francia, de mano de los Reyes
gremios de artesanos (entre ellos, el de la masonería
Francos de origen merovingio Childerico y Clodoveo,
los albañiles), fueron modificando sutilmente los al
donde es este último el que consuma la creación del di
cances del Feudalismo, creando ciudadesestado al
nastía monárquica francesa. El poder del monarca era
tiempo que marcando las pautas para el retorno del Es
compartido con la Asamblea del ejército.
tado Monárquico.
Su sistema de jerarquías siguió el modelo episcopal
(hasta hoy hablamos del "Arzobispo del Paraguay", del 9.1.4.3 La estructura estamental
"Cardenal de Milán", etc). Es decir, se asignaron terri
Breve periodo de transición entre el feudalismo y la
torios al cuidado de los jefes francos y el dominio de
monarquía. Se caracterizó por el gradual predominio
esta tierra implica el imperio sobre la población que
del poder del Rey y la decadencia del poder feudal en
contiene. cuanto a la transmisión del poder económico a manos
A los merovingios suceden los Carolingios, siendo
burguesas, quienes ya fuera como gremio o como ciu
su figura más famosa Carlomagno, que reimpone la fi
dad, compraban franquicias y privilegios, adquiriendo
gura imperial (siempre con consenso y aprobación de la
independencia y representación civil. Burgueses viene
iglesia de Roma) y donde a la muerte de este, el imperio
de "burgos", que era el nombre que se le daba a las ciu
se divide en pequeños territorios, dando nacimiento al dades más grandes e importantes.
Feudalismo. Estos burgos, poseedores de los medios económi
9.1.4.2 El Feudalismo cos (quién dijo que el dinero no hace la felicidad?) se
erigieron en lo que se denominó el "tercer estado". Es
La organización política feudal tenía características
la época en que sobresalieron las grandes ciudades esta
particulares comunes con los pequeños reinos o las anti
do en general, donde los mejores ejemplos son los de
guas fratias. Territorios pequeños y limitados, el poder
Venecia y Génova, modelos de independencia política y
era privativo del señor feudal y de sus descentientes, el comercial.
orden provenía del sistema de señorío y vasallaje y la
El poder real, de manos de los monarcas sirvió a
población estaba en total relación de dependencia al
las ciudades para librarse de la autocracia feudal, mi
feudo, era parte del feudo, "cosa" por decirlo en térmi
nando el sistema político imperante. Las ciudades y
nos jurídicos.
gremios, en retribución apoyaron a las casas reales a im
ponerse una vez más en el trono.
9.2 Estados modernos
9.2.1 Estado absolutista monárquico
Largo sería el nombrar a todos las naciones, reyes y
ción de Francia con la dinastía de los Valois alrededor
sucesos que, desde el final del feudalismo, lucharon en
del 1.500 con Luis XI y Luis XII, culminando el proce
cada nación para imponerse, nuevamente como Reyes
so y llegando a su cenit con Luis XIV, de la dinastía
Absolutos. Nada más tomando como ejemplo a Fran
borbónica en el 1.700 y su célebre frase "El Estado soy
cia, digamos que el proceso se inicia con los Capetos
Yo" (... más le vale, se demoraron 400 años, 4 casas o dinastías y
(sucesores de los Carolingios), de la mano de Felipe el Her 21 reyes).
moso (época de los Papas de Avignon y del genocidio de los
Lo importante en este aspecto es el determinar que
Templarios) en el 1.300, llegando a su objetivo de unifica
el Estado se convierte en una estructura monolítica, uni
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ficada, con un sólo ejército, una burocracia y un único ➢
Desarrollo del Capitalismo como medio para fortale
centro de Poder (ahí donde estuviera el Rey). Es im
cer el poder Político (pero que Julio César no usaba sester
portante señalar que el Estado Moderno, así como lo cios?)
conocemos, vuelve al proceso de consolidación (aban ➢
La formulación y sanción de decisiones jurídicas de
donado al principio de la Edad Media) y de evolución
obligatoriedad universal (hummm y el Corpus Iuris Civile
correspondiente, donde ya tiene las características de un que es?)
territorio, una comunidad organizada, un orden jurídico ➢
La concentración del ejercicio del Poder en el Estado
y un poder político que se encuentra en manos del Rey. (a ver, que hizo Tarquino?)
Estos cambios y evolución implican:
OBSERVACION. Carl Sagan, en alguno de los capítulos de
Cosmos, serie científica de TV (de cuando no existía Discovery),
➢ El poder de mando ejercido por sujetos, se expropia
ya preguntó: "¿Dónde estaría hoy día la humanidad, si el proce
primero para el Rey y luego para el Estado (igual que
so de evolución de los conocimientos no hubiera caído en el ne
los romanos) gro pozo de la Edad Media? ¿Hasta donde hubiera llegado el
➢ Igual destino corren los feudos, que pasan de ser pro
genio de Leonardo, si aquello empezado por Herón de Alejan
piedad privada el señor feudal a propiedad del Rey y
dría, no hubiera caído en el olvido? ¿Quién hubiera descubierto
América, si los estudios de Eratóstenes que probaban la curvatu
de ahí al Estado (volvemos a la Roma anterior a
ra de la tierra, no hubieran sido quemados en las hogueras?"
Justiniano).
Cómo todo Estado de este tipo, absolutista, no es
➢ Creación de Ejércitos permanentes (legado romano, des
de Octavio y dejado de lado en la Edad Media)
extraño que se generen problema sociales, que al no ser
solucionados, derivaron en lo que conocemos como Re
➢ Creación de la Burocracia Administrativa (otro tributo
a los romanos)
volución Francesa y que marca el final de la Edad Mo
derna y el inicio de la Contemporánea y donde a resul
➢ Planificación de la Administración Financiera (vea
tas de las enseñanzas de las monarquías absolutistas, ve
mos ... Roma, una vez más)
mos florecer a los Estados contemporáneos, así como a
los diversos modos de gobierno basados en muchos ca
sos en doctrinas totalmente contrapuestas.
9.2.2 Estado liberal
Surge como la conquista de los derechos individua
tas garantías se encuentra la división del Estado y su
les, teniendo como fin la defensa de estos. Es la época
equilibrio funcional entre los diferentes poderes.
de los filósofos Locke, Montesquieu, Mills, Smith y ➢
La justificación del Estado como necesario y produc
Kant, algunos antes, otros después de la Revolución
to de la teoría contractual y social, con el consenti
Francesa pregonaron la división del Poder Estatal de
miento del pueblo como principio de legitimidad. La
manera a conseguir el autocontrol del Gobierno, al
soberanía descansa en el pueblo, y los gobernantes
tiempo que defendían la libertad inherente al ser huma eran elegidos por sufragio.
no. ➢ El imperio de la ley, como orden jurídico válido y
El liberalismo como filosofía conducente al go
único tanto para gobernantes como gobernados.
bierno y al Poder del Estado tiene como características:
El Estado Liberal, de corte burgués (o sea, capita
➢ Las funciones del Estado se limitan a la protección
lista) y vacío de interés o contenido social, fiel a la tra
de los derechos individuales, la vida, la libertad y la
dición donde un tipo de gobierno, dominado por una
propiedad privada. A ejercer de arbitro en cuanto a
minoría excluida del anterior. desplaza al Estado ante
Derecho Privado, sin influir en el, y como rector del
rior, sencillamente para hacer lo mismo que antes, igno
Derecho Público. ró a determinados grupos sociales, dando lugar a revo
➢ Afirmar un sistema de garantías los derechos indivi
luciones cuyos efectos duran hasta hoy día.
duales, considerados inviolables y sagrados; entre es
9.2.3 Estado totalitario
Surge como respuesta y reacción cuando no al
ideológicos de la doctrina (de derechas o de izquier
tipo de gobierno y estado anterior. El Estado Totalitario da, la que fuere) del régimen.
tiene por tanto características contrapuestas al Liberal: ➢
La población entera es un instrumento del Gobernan
➢ Ampliación de las funciones del Estado de manera
te (o grupo gobernante) en el poder. La Soberanía no
que abarque todos los aspectos de la vida individual,
es del Pueblo, es del Gobernante o Grupo Gobernan
económica y social de la población, con total subor te.
dinación de la vida individual y social a los objetivos
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➢ Centralización de todos los poderes estatales en un ➢
Uso de los controles y poder coercitivo institucional
sólo cuerpo, que hace las veces de Legislativo, Eje
al servicio exclusivo de la doctrina de gobierno.
cutivo y Judicial. Eventualmente se mantienen las El totalitarismo de derechas se cristalizó -
con corte
instituciones, pero como mera fachada. facista-
, en pleno siglo XX en España, Portugal, Alema
➢ Régimen de partido único (o mayoritario que permite
nia e Italia. El de izquierdas se ensaño con todo lo que
la existencia de otros partidos, mientras estos no pre
conocemos como "Europa Oriental", cayendo la zona
tendan el Poder). bajo el poder real del comunismo de la antigua y hoy
➢ Substitución de las leyes por los decretosley, emana
inexistente Unión de Repúblicas Socialistas Soviéticas.
dos del Gobernante. Eventualmente se permiten las
Posteriormente a la 2da Guerra Mundial, y con el
Leyes emanadas del Poder Legislativo, que recorde
advenimiento de la Guerra Fría, los dos grandes bloques
mos responde al Gobierno y no al pueblo, con un or
liderados por la U.S.S.R. y los EE.UU. lideraron tam
denamiento jurídico de tipo autorización para el ejer
bién regímenes estatales de corte totalitario, pero con
cicio de las actividades, en contraposición con el cor
fachadas "democráticas". El Paraguay es un buen ejem
te limitativo del Derecho Liberal. plo de ese tipo de régimen totalitario.
9.2.4 Estado Actual
En contraposición una vez más con los tipos ante ➢
Asegura la integración de los sindicatos al orden po
riores de Estados Liberales y Estados Totalitarios, surge lítico.
el Estado Social de Derecho, el modelo de Estado que ➢
Mantiene separadas el Poder Funcional de las institu
tenemos en la Actualidad. ciones estatales y admite las limitaciones necesarias
Se presume que los Estados actuales siguen los
para la coexistencia internacional en cuanto a Sobe
preceptos de la democracia social, complementando la ranía externa.
Democracia Política con la correspondiente Económica, ➢
Busca suprimir las diferencias sociales y económicas,
en busca una vez más del bien común. El Estado De
permitiendo el desarrollo del individuo, suprimiendo
mocrático se caracteriza por: la explotación, asegurando la igualdad de oportunida
➢ Mantener un régimen de libertades civiles, políticas
des y los derechos a la vida y a la libertad.
y económicas. Con planificación funcional de la
Tiene por tanto, la tendencia de asegurar la liber
economía, dentro de un marco de derechos sociales.
tad, la justicia, el respeto, el desarrollo y la autodetermi
➢ Incorpora las formas semidirectas de la democracia nación de la población.
política como medio de asegurar la expresión popu
Es un tipo de Estado de corte participativo, es de
lar, sustituyendo así a la voluntad popular.
cir, ya no se abstiene de toda injerencia (como el Estado
➢ Aumenta el marco de intervención del Poder Político
Liberal) ni se impone en todo (como los Totalitarios).
Estatal en cuanto a objetivos sociales. Admite y pro
Busca el facilitar los medios para que se cumplan las
pulsa el principio del imperio del Derecho en general
normas jurídicas y sociales (como educación y salud).
y del Social en particular. Protege las garantías básicas para que los derechos
➢ Se fundamenta en el multipartidismo como mecanis
constitucionales no sean derogados por las autoridades
mo de representación social. Orienta la idea de re que ejercen el Gobierno del Estado:
presentación política pura como elemento indispen ➢ Habeas Data
sable de la Soberanía interna y mandato imperativo ➢ Habeas Corpus
que emana de esta. ➢ Amparo
➢ Acción de Inconstitucionalidad
Bolilla 10. Del Estado Elementos
El Estado tiene fundamentos, naturaleza, origen,
cionan o caracterizan esa existencia. En conjunto
etc. También tiene estructura y elementos estructurales,
constituyen el Estado, en cuanto forma de organización
a los que nos hemos referido en muchas oportunidades política moderna"
anteriormente una vez más, el desorden del bolillero
"Los elementos esenciales son contitutivos del Es
nos hace perder tiempo saltando hacia adelante y hacia
tado. No hay Estado sin territorio, población, poder y
atrás, definiendo ya algunos de ellos. derecho. Faltando uno de estos cuatro elementos no
Del texto: "Los elementos esenciales determinan
existe forma politica a la que se pueda considerar como
la existencia del Estado, los elementos modales condi Estado."
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"Los elementos modales son atributos adscriptos a
Algunos autores pretenden que los elementos esen
alguno de los elementos constitutivos y caracterizan a
ciales son tres: Territorio, Población y Poder, integran
la organización política. De ahí que su función es con
do al Derecho como producto del poder. Es de notar
dicionante de la forma política". que "sin el Derecho como elemento esencial de la orga
La Soberanía como elemento modal es cualidad del
nización política, esta carece de significación y sentido.
Poder como elemento esencial. El Imperio de la Ley
Todas las relaciones políticas se resuelven en definitiva
obviamente está en relación con el Derecho, con el Or
en relaciones jurídicas." "El territorio, la población y
denamiento Jurídico Positivo. el poder son elementos de hechos, el elemento jurídico
es el que determina su esencia."(del texto)
10.1 Elementos Esenciales
Dentro de los elementos esenciales, se denotan va
Segundo criterio: del texto "Dabin estima que el
rios criterios para evaluarlos poder público y el bien público son los elementos cons
Primer criterio: "El territorio o espacio en sus titutivos de la forma política"
dimensiones de subsuelo, suelo y espacio aéreo; pobla
Tercer criterio: Proviene de Kelsen, que estima al
ción o pueblo en su sentido de nación o comunidad na
Derecho como lo el elemento único constitutivo del Es
cional; Poder, tanto en sentido conceptual como histó tado.
rico y comprendiendo íntegramente al poder DEL Esta
Cuarto criterio: Que determina que el Poder es el
do, al poder EN EL Estado (o autoridad) y al poder
elemento substancial de la forma política.
DEL ÓRGANO del Estado, y finalmente al Derecho
como ordenamiento jurídico del Estado" (del texto).
Quinto criterio: Pretende que el Estado tiene
como elementos al territorio, a la población y al poder,
pero "es la Nación el elemento constitutivo del Estado
en cuanto se identifica con él" (del texto)
10.1.1 Naturales
Dentro de la calificación de esenciales, des C.N. ARTICULO 112 -
DEL DOMINIO DEL ESTADO. Corres
tacan los elementos Naturales del Estado: Terri
ponde al Estado el dominio de los hidrocarburos, minerales sólidos, lí
torio y Población. Quedando el Poder y el De
quidos y gaseosos que se encuentre en estado natural en el territorio de
la República, con excepción de las sustancias pétreas, terrosas y calcáre
recho dentro de la categoría de Culturales.
as. El Estado podrá otorgar concesiones a personas o empresas públicas
10.1.1.1 Territorio o privadas, mixtas, nacionales o extranjeras, para la prospección, la ex
ploración, la investigación, el cateo o la explotación de yacimientos, por
10.1.1.1.1 Concepto tiempo limitado. La ley regulará el régimen económico que contemple
La palabra territorio refiere al área definida
los intereses del Estado, los de los concesionarios y los de los propieta
que se encuentra en posesión legal de un indivi rios que pudieran resultar afectados.
duo, organización, institución, Estado o país. ARTICULO 155 -
DEL TERRITORIO, DE LA SOBERANIA Y
En este último caso, los límites de la menciona
DE LA INENAJENABILIDAD. El territorio nacional jamás podrá
ser cedido, transferido, arrendad, ni en forma alguna enajenado, aún
da área definida se denominan "fronteras".
temporalmente, a ninguna potencia extranjera. Los Estados que manten
10.1.1.1.2 Componentes
gan relaciones diplomáticas con la República, así como los organismos
El territorio geográfico de la Nación y del
internacionales de los cuales ella forma parte, sólo podrán adquirir los
Estado comprende el suelo, el subsuelo y el es
inmuebles necesarios para la sede de sus representaciones, de acuerdo
con las prescripciones de la ley. En estos casos, quedará siempre a salvo
pacio aéreo, con todos los recursos minerales la soberanía nacional sobre el suelo.
que contenga.
10.1.1.2 Población
En sociología y biología, una población es un grupo de personas, u organismos de una especi
e particular,
que vive en un área geográfica, o espacio, y cuyo número de habitantes se determina normal
mente por un censo.
Distinguimos varios tipos de población:
La población de derecho naturales y ciudadanos es aquella que está empadronada en un deter
minado lu
gar y es en él en donde ejerce sus derechos civiles.
La población de hecho es la que vive en un determinado lugar sin estar empadronada en él. S
on personas
que se radican durante un tiempo en un lugar sin intención de permanecer en él.
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Siempre hay una diferencia entre población de hecho y la de derecho. En los lugares de inmig
ración la po
blación de hecho es mayor que la de derecho, mientras que en los de emigración la población
de derecho es ma
yor que la de hecho.
La población flotante es la que se
C.N. ARTICULO 120 DE LOS ELECTORES. Son electores los ciudadanos
desplaza a vivir en un determinado lugar
paraguayos radicados en el territorio nacional, sin distinción, que hayan cumpli
durante una determinada época del año.
do diez y ocho años. Los ciudadanos son electores y elegibles, sin más restric
Son los turistas en los destinos vacacio
ciones que las establecidas en esta Constitución y en la ley. Los extranjeros con
nales, jubilados que una parte del año
radicación definitiva tendrán los mismos derechos en las elecciones municipa
las pasa en la ciudad y otra en el pue les.
blo, etc. ARTICULO 146 DE LA NACIONALIDAD NATURAL. Son de nacionali
dad paraguaya natural: (1). las personas nacidas en el territorio de la República;
Por último tenemos a los transeún
(2). los hijos de madre o padre paraguayo quienes, hallándose uno o ambos al
tes, que son personas que se desplazan
servicio de la República, nazcan en el extranjero; (3). los hijos de madre o padre
durante unas horas a un determinado lu
paraguayo nacidos en el extranjero, cuando aquéllos se radiquen en la República
gar pero que tienen su lugar de habita
en forma permanente, y (4). los infantes de padres ignorados, recogidos en el te
ción permanente en otro. Es el caso de
rritorio de la República. La formalización del derecho consagrado en el inciso
3. se efectuará por simple declaración del interesado, cuando éste sea mayor de
trabajadores que viven en un pueblo y se
dieciocho años. Si no los hubiese cumplido aún, la declaración de su represen
van a trabajar a la ciudad, o de determi
tante legal tendrá validez hasta dicha edad, quedando sujeta a ratificación por el
nados lugares de ocio. interesado.
A objetos del Derecho Político y ARTICULO 152 -
DE LA CIUDADANIA. Son ciudadanos: (1). toda persona
como elemento del Estado, nos interesa
de nacionalidad paraguaya natural, desde los dieciocho años de edad, y (2). toda
la población de Derecho, con nacionali
persona de nacionalidad paraguaya por naturalización, después de dos años de
haberla obtenido.
dad y/o ciudadanía y que ejerce sus De
ARTICULO 176 DE LA POLITICA ECONOMICA Y DE LA PROMO
rechos Civiles. Es la población que
CION DEL DESARROLLO. LA política económica tendrá como fines, funda
comparte tradición y cultura, que se lla
mentalmente, la promoción del desarrollo económico, social y cultural. El Esta
man "nacionales". Los turistas y en ge
do promoverá el desarrollo económico mediante la utilización racional de los re
neral toda población de hecho están
cursos disponibles, con el objeto de impulsar un crecimiento ordenado y sosteni
igualmente obligados a respetar las leyes
do de la economía, de crear nuevas fuentes de trabajo y de riqueza, de acrecentar
el patrimonio nacional y de asegurar el bienestar de la población. El desarrollo
del Estado, no pudiendo sin embargo
se fomentará con programas globales que coordinen y orienten la actividad eco
ejercer Sufragio y otros derechos propios nómica nacional.
de la Población Nacional.
10.1.1.2.1 Cantidad
Es la cantidad de pobladores de Derecho de un Estado. Bajo algunas circunstancias se incluy
en por motivos
estadísticos los habitantes de hecho.
10.1.1.2.2 Densidad
La densidad de población (también denominada formalmente población relativa, para diferen
ciarla de la ab
soluta) se refiere a la distribución del número de habitantes a través del territorio de una unida
d funcional o ad
ministrativa (continente, país, estado, provincia, departamento, distrito, condado, etc.).
La fórmula para determinar la densidad de la población es sencilla: (Cantidad de individuos)
/ (Superficie
del territorio estudiado)
La densidad de la población interesa al Derecho Político en cuanto a los planes de desarrollo
y atención a la
población: ¿Donde construir un hospital, en LaGerenza o en San Lorenzo?
Bolilla 11. Del Poder
11.1 Concepto
Es la fuerza y potencia puesta al servicio de una
duos ceden algunos de sus derechos, estos derechos de
idea, que en sociología y en Derecho Político persigue
ben ser administrados y para ello es necesario contar
un fin: el bien común. con algún representante que en la práctica se apodere
Dado que el orden es una propiedad de la vida so de ellos y los ejerza. Es por tanto -
el poder político un
cial, donde como efectos del contrato social, los indivi
poder dominante, irresistible, absoluto, generalizado,
soberano dentro de su territorio y para sus habitantes.
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Dada su función general, es elemento indispensable del
Del texto: "El Poder es una fuerza al servicio de
Estado. una idea, fuerza nacida de la voluntad social preponde
rante"
11.2 Características del Poder
Generalidad. Afecta a todos los habitantes de un
Legitimidad. Proviene del poder Constituyente,
territorio del Poder Soberano del Pueblo.
Supremacía. No existe un poder superior al poder
Interesado. Busca el bien común y el interés que
del Estado tiene la sociedad en ver satisfecha su necesidad de Dere
Coactividad. Puede imponerse por la fuerza, de
chos, en igualdad de condiciones, oportunidades, etc.
carácter irresistible y que tiene como objeto el sancionar
Perpetuo. Los hombres y los gobiernos pueden
al individuo y a obligarlo a cumplir con la normativa ju
cambiar, pero el Estado como Institución y el Poder Po
rídica. lítico siempre subsistirán.
11.3 Evolución del Poder
El Poder ha seguido de cerca el proceso evolutivo
Mazarino, consejeros de Luis XIII y Luis XIV, quienes
(y el estancamiento y hasta el retroceso) de la sociedad
durante todo el Reinado del Primero y hasta la emanci
y el del Estado. Ha crecido, disminuído, expandido y pación y rebeldía-
del segundo, ejercieron el poder de
retraído su alcance. Puede sin embargo determinarse
trás del poder, recibiendo por ello el apelativo de "emi
una secuencia lógica de evolución del Poder, hasta lle nencias grises".
gar a las formas y efectos que hoy conocemos: Difuso,
Es por tanto que "individualizado" se encuentra di
Individualizado e Institucionalizado. rigido a la figura de una persona o institución (el Rey es
11.3.1 Difuso una persona Y una institución) que se supone detenta el
poder.
Es el Poder compartido, sin reglas ni normativa
que delimiten sus alcances, entre el Jefe de los clanes, 11.3.3 Institucionalizado
tribus o fratias y el Consejo de Ancianos. Es un modelo
Es la forma moderna de Poder, que determinado
que se ha visto ya en épocas históricas, donde en la
por normativa jurídica, establece ya en forma taxativa
Edad Media e incluso Moderna encontramos que existe
que el Poder reside en las instituciones y no en el hom
confusión en cuanto a los conceptos políticos de Rey y bre.
de Reino, conllevando en forma automática la confusión
Varios filósofos desarrollaron esta teoría, que fue
o difusión del concepto de Poder. condensada en su forma definitiva por Montesquieu y
11.3.2 Individualizado su teoría de la división de los poderes. Utilizada por
las grandes revoluciones como la Francesa o la imposi
También se llegó a este concepto en la historia hu
ción de la Carta Magna en Inglaterra, definen que en lu
mana, en la figura de los Reyes de Reyes, absolutos e
gar de acumular todas las funciones en una sola persona
impuestos por los dioses, propios de la Mesopotamia
o institución, es preferible se establezcan varias entre
(Asiria, Babilonia, etc) y de Egipto. El poder estaba in
los cuales se reparte tanto las funciones de gobierno
dividualizado en la figura de los Reyes y Faraones.
como el Poder relativo a cada uno de ellos.
Perdida esta concepción, fue "desarrollada" (por no
Es de notar que el Poder Soberano no se divide,
decir redescubierta) en el siglo XVIII, con el fortaleci
siempre permanece Unitario, Indivisible y es propiedad
miento y cenit de la Monarquía Absoluta (Luis XIV de
del Pueblo; son los órganos e instituciones estatales que
Francia, Carlos V de España, etc).
representando a la sociedad y al pueblo hacen cada
Es de destacar que se habla de "individualización"
una de ellas, uso de parte de él, como medida de protec
cuando en realidad el poder seguía en estado difuso en ción -
en cuanto a mecanismo de equilibrio entre los ór
cuanto distribuido en diferentes instituciones, como po
ganos, denominados Poderes del Estado del mismo
der de órgano administrativo. Tampoco podemos olvi
Pueblo que se los cede para su Administración.
dar, de esta época a los célebres Cardenales Richelieu y
11.4 Diferencia entre Soberanía e Independencia
La Soberanía es un concepto amplio, que implica
pendencia uno de los elementos constituyentes de la So
dentro de si a la Independencia. Es por tanto la Inde
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beranía y como tal, no puede ser confundido como sinó 11.4.2 Fundamento de la Soberanía
nimo.
La Soberanía del Pueblo se manifiesta por medio
11.4.1 Características de la Soberanía del Sufragio, del Voto Popular, que cede como manda
Recuérdese que la Soberanía es un elemento modal
to administrativo y en virtud del contrato social (Consti
de la estructura del Estado. Son sus características: tución Nacional)-
su Soberanía al Estado, y tiene dos
naturalezas, interactuantes y no contrapuestas, de acuer
➢ Independencia. Es independiente de cualquier otro
do a los fines que persigue:
poder, no mantiene ningún tipo de relación que coar
➢ Es Soberanía Interna: El Estado se reserva para sí
te esta característica.
el realizar determinados actos, como son el rendir
➢ Supremacía. No admite poder sobre el poder sobe
cuentas de la gestión de gobierno, el emitir moneda
rano. Es la instancia final en cuanto a decisión, ac
para uso corriente nacional y de firmar tratados inter
ción y sanción. nacionales que no sean contrarios al Derecho Positi
➢ Dinamismo. Es dinámico y evoluciona con el tiem vo que impera en el Estado.
po y las necesidades de la sociedad, siendo esta el ➢
Es Soberanía Externa: La independencia política,
pueblo soberano. económica y cultural de cualquier otro Estado.
11.4.3 Limitación De La Soberanía del Estado
(de http://www.monografias.com/trabajos7/fies/fies.shtml, no enLa soberanía significa la exis
tencia de un poder
cuentro manera de resumirlo, salvo el eliminar párrafos redun
supremo que implica el derecho, no de no someterse a
dantes y la inclusión de unas pocas palabras para ayudar a la
ninguna regla, sino de dictar y aplicar las conducentes
comprensión del sentido general)
a la obtención del bien público, encaminando su activi
El poder soberano que corresponde al Estado en
dad precisamente dentro de los senderos dados por
vista del bien público, que le incumbe realizar, tiene su esas normas.
fundamento y su potencia derivados de esa finalidad.
El bien público temporal, que justifica la sobera
Pero a la vez, su competencia se encuentra delimitada
nía del Estado, determina, al mismo tiempos, su sentido
por el marco impuesto igualmente por su fin específico.
y su límite. Por tanto, no corresponde a la soberanía fi
Lo que se quiere decir al afirmar que la soberanía
jar por sí misma el límite de su acción. Su competencia
es un poder relativo a las cosas del Estado; es decir,
ya está prefijada por el fin específico que se deriva de
que fuera el bien público temporal, fuera de sus funcio
su misma realidad existencial y, por ello, no tiene nin
nes encaminadas a lograrlo, el Estado ya no es sobera
gún poder para extenderlo, restringirlo o rebasarlo.
no, porque ya no es competente.
El Estado no tiene derecho a dar órdenes incondi
No se trata, en realidad de una limitación de la so
cionales, esto es, dar órdenes que no estén sujetas a
beranía, sino una ausencia de la misma. El Estado sólo
principios rectores. Sus órdenes no son legítimas sino
es soberano dentro del campo mismo de la esfera en
en cuanto están condicionadas por su fin y permanecen
que debe desarrollar su actividad. Fuera de esa esfera, fieles al espíritu de la institución.
la soberanía no existe El bien público tiene el carácter
Solo es legítima la actividad del Estado cuando su
de ser superior.
orientación es positiva, cuando se dirige hacia la ob
El Estado, en sus relaciones con los otros Estados tención de su fin específico.
se encuentra sujeto a normas, a las normas del Dere
El Estado es una institución de competencia delimitada
cho Internacional, y en sus relaciones internas con los
por su finalidad específica. Su soberanía sólo puede
ciudadanos que forman su población, también se en
existir, lógicamente, dentro de esos límites. Pero, colo
cuentra sometido a un orden, que es el establecido por
cada dentro de ellos, rectamente ordenada, esta sobera
las normas jurídicas; es decir, que en su aspecto inter
nía absoluta. Es un poder supremo, colocado dentro del
no, la soberanía también se encuentra sometida al De
campo propio de la actividad estatal.
recho.
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Bolilla 12. Del Estado Fines
DRAE: fin. (Del lat. fīnis). 1. amb. Término, remate o consu
mación de algo. U. m. en m. 2. m. Límite, confín. 3. m. Objeto o
12.1 El problema de los fines del motivo con que se ejecuta algo.
Estado causa. (Del lat. causa, y este calco del gr. αἰτία). 1. f. Aque
llo que se considera como fundamento u origen de algo. 2. f.
El problema se basa en la definición semántica e
Motivo o razón para obrar. ~ eficiente. 1. f. Fil. Primer principio
intrínseca a la palabra "fin", que implica la extinción
productivo del efecto, o la que hace o por quien se hace algo.
de algo. Sin embargo, el Estado no se extingue, tam
~ final. 1. f. Fil. Fin con que o por que se hace algo.
poco los fines del Estado. finalidad. (Del lat. finalĭtas, ātis). 1. f. Fin con que o por que
Deja de ser un problema semántico en cuanto lo se hace algo.
relacionamos a la causa o motivo que lo justifica.
Mientras el motivo persista, no podemos hablar de extinción. La verdad, dejaría de ser un pr
oblema semántico, si
en lugar de usar la palabra "fin" usáramos el término "finalidad" (al igual, que en lugar de ha
blar de "caracteres del dere
cho", dijéramos "características del derecho" o de "repetir lo pagado" usáramos el "recuperar
lo pagado" ... la verdad sorprende bas
tante el uso impreciso y hasta incorrecto que hacen las Ciencias Jurídicas al menos, en el Para
guay de un idioma tan rico y desarro
llado como lo es el Castellano).
Si bien podemos hablar de diversas Finalidades que tiene el Estado, todas ellas se concentran
en un mismo
objetivo, originado por y que subsiste en la misma sociedad: El Bien Común.
Podemos decir entonces que el Estado no tiene un fin en si mismo, más "funciones al servicio
de fines huma
nos"
Sin embargo, persiste el problema en cuanto a las preguntas:
➢ ¿Tiene, ES, el Estado un fin en si mismo?
Mi respuesta: Si, el Estado es un fin en si mismo en cuanto es creación de individuos, reunid
os en sociedad.
que por contrato social ceden parte de sus derechos individuales, para la administración de ell
os en busca del
bien común de la sociedad. El Estado es un fin en cuanto creación social.
➢ ¿Es el Estado un medio subordinado a los fines del individuo?
Mi respuesta: Si, por el mismo contrato social ya citado, el Estado se convierte en el medio p
ara que el indi
viduo en general y la sociedad en particular llegue a sus fines más inherentes. Al menos, es e
l ideal deontológico.
➢ ¿Es el Estado, un fin y un medio?
Mi respuesta. Obviamente si. Es fin de la sociedad por motivos deterministas en cuanto al m
arco legal y a
las necesidades sociales. Es medio de la sociedad en cuanto a la concreción de esos fines.
12.2 Clasificación de los fines del Estado
12.2.1 Perspectiva tridimensional
Las finalidades del Estado son de diversa índole, todas ellas interrela
cionadas y coadyuvantes en cuanto a la finalidad suprema, pudiendo ser
CONSTITUCION DE LA
analizadas desde tres puntos de vista, no excluyentes el uno de los otros.
REPUBLICA DEL PARAGUAY
Desde el orden de la Realidad. En cuanto a su relación con el com PREAMBULO
portamientos político, evidenciado en la conducta de gobernantes y gober
El pueblo paraguayo, por medio de sus
nados. Qué hacen y Cómo hacen para llegar a las metas, encontrándose el
legítimos representantes reunidos en
fin en un plano abstracto de imaginación y deseo, siendo llevado a la prácti
Convención Nacional Constituyente, in
ca al mundo real con método que conduzca a su concreción por vía de la
vocando a Dios, reconociendo la digni
acción. dad humana con el fin de asegurar la
libertad, la igualdad y la justicia, rea
Desde el orden del Derecho. La finalidad del Estado se encuentra
firmando los principios de la democra
descripta en normas escritas, de cumplimiento obligatorio. Nuestra Consti
cia republicana, representativa, parti
tución Nacional contiene ya fuera en forma explícita como implícita los fi
cipativa y pluralista, ratificando la so
nes del Estado, sintetizados en lo expresado por el Preámbulo: Libertad,
beranía e independencia nacionales, e
Igualdad, Justicia, Soberanía, etc. integrado a la comunidad internacional,
En el orden del valor de la justicia: La finalidad del Estado está en
SANCIONA Y PROMULGA esta Cons
titución.
realizar siempre lo justo para el bien común en particular. Es imposible dar
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el 100% del gusto al 100% de la gente el 100% del tiempo, por ello esta visión implica que la
finalidad del Estado
es el arte de satisfacer las necesidades de la mayor cantidad posible de individuos.
12.2.2 Perspectiva Monista
Es la clasificación que toma en cuenta apenas algu
orientada a fines más específicos (y de gente más es
nos aspectos específicos de las finalidades, minimizan pecífica)
do la importancia de otros aspectos: ➢ Doctrina del Bienestar General: Considera que el
➢ Doctrina del Poder: el individuo es un medio y el
fin del Estado es el Bien Común. En lo personal co
Estado un fin, busca el desarrollo del poder nacional
mulgo con esta doctrina, si bien reconozco que es
aún a costa de los individuos. En lo particular estimo
compleja de satisfacer, aún más porque su finalidad
que lleva al extremo uno de los elementos esenciales
es difusa. Mi percepción del bien común puede dife
del Estado, minimizando la importancia que tienen
rir (y casi con seguridad, es diferente) de la percep
los otros. ción de mi vecino.
➢ Doctrina Moral: pretende que el Estado se convier ➢
Doctrina del Estado de Derecho: Determina que el
ta en el órgano de educación moral de los individuos
fin del estado es el ordenamiento jurídico, "donde el
de la sociedad. Es extensión de la filosofía Platónica.
Estado cumple el Derecho y el Derecho se cumple en
➢ Doctrina Religiosa: El Estado tiene un fin religioso.
el Estado". (del texto) Creo que confunde uno de los
Es apenas una derivación de la teoría moral, pero
elementos del Estado con las finalidades del mismo.
12.2.3 Perspectiva Finalista
Este estilo de clasificación analiza los resultados
Fines Universales: Contrapuesto al anterior. Su
terminales que podrían tener las finalidades, antes que
premisa es que LOS Estados tienen finalidades comu
su naturaleza y origen. Es la aplicación de la Teleolo
nes, independiente de su carácter, naturaleza y evolu
gía, la Doctrina de las Causas Finales. ción. Dado su carácter de universalidad, es a mi mo
Fines Objetivos. Afirma que cada Estado tiene o desto entender-
otro nombre que ponen a las Finalidades
ha tenido objetivos específicos que cumplir, que condi
Subjetivas, pretendiendo la preeminencia de un tipo so
cionan su naturaleza al servicio de los intereses domi
cial y cultural sobre los otros. Cómo ejemplo podemos
nantes. Es un punto de vista interesante, en cuanto estu
poner la Declaración Universal de los Derechos Huma
diamos los "por qué" de los golpes de Estado y conse
nos, dictada desde el punto de vista inherente a los Es
cuente cambio de gobierno y/o de ideología. Al Feuda
tados que responden a evolución de la civilización euro
lismo le siguió la Monarquía, a esta el Liberalismo, a
pea en general y anglosajona en particular, que desde
este el Totalitarismo ... cada uno de estos tipos de go
antiguo están acostumbrados a imponer sus puntos de
bierno se erige en respuesta ideológica contrapuesta en
vista "zoociales" sobre el resto de la humanidad.
algún sentido al tipo que reemplaza. Fines absolutos: Son lo que desde una posición
Fines Subjetivos. Como era de esperarse, es la
valorativa, se asignan al estado de modo inflexible, sin
respuesta a la anterior. La teoría de los fines subjetivos
admitir desviaciones. De ningún modo el estado debe
determina que el Estado y sus fines son superiores a las
apartarse de ese fin. En alguna medida los fines objeti
finalidades que pueda tener cada gobierno en particular.
vos pueden considerarse absolutos, pero en otro aspec
Establece por tanto una clara diferencia entre Estado y
to, una teoría de fines subjetivos también puede exigir
Gobierno. La finalidad subjetiva del Estado descansa valores absolutos.
por tanto en el Derecho Natural propio del individuo y
Fines relativos: Es un punto de vista moderado,
por extensión de la sociedad. que ajusta las finalidades del Estado, dentro del marco
Fines Particulares. Cada Estado, ya sea en la co
de universalidad y subjetividad, con fines objetivos y
munidad mundial como en cuanto a la historia y evolu
particulares adecuados a la coyuntura de cada Estado en
ción particular de cada uno de ellos, ha tenido y tiene fi un momento dado.
nes que le son enteramente propios, independientes de
Fines exclusivos y fines concurrentes: Los exclu
las finalidades de otros estados. Es a mi sincero enten
sivos: son los que incumben nada más que al estado.
der apenas una digresión verborrágica que bien podría
Los concurrentes: son lo que, sin salir de su órbita, ad
encuadrarse dentro de los fines objetivos.
miten participación y colaboración por parte de los in
dividuos y de las sociedades imperfectas.
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12.3 El fin del bien común
Es un ideal deontológico. Es el "debe ser" de cualquier Estado, y como buen ideal, complejo
en cuanto a su
realización en un mundo práctico y regido por el egoísmo humano.
Recuérdese que la diversidad ideológica de la humanidad se concreta en las doctrinas que pon
en de relieve di
ferentes movimientos políticos: Conservadores, Laboristas; Liberales, NeoLiberales y Social
istas; Totalitarios y
Demócratas. Todos tienen un concepto diferente del bien común.
Esta divergencia, constante e inherente que complica todo tipo de relación humana, implica y
produce las di
vergencias obvias entre sociedades, culturas y por consecuencia, de los fines terminales e inte
rmedios del Estado.
Bolilla 13. De las Ideologías
13.1 Noción de Ideologías
Etimológicamente, viene del Eidos griego que 13.1.1 Clasificación
significa figura, imagen y por extensión, idea; y de lo
➢ Individualistas. Se da preeminencia al individuo y
gos, que significa discurso, sentido, tratado.
donde el Estado es apenas una entidad moderadora.
Es el pensamiento del hombre, el ideal que tiene
El individuo es servido por la Sociedad y por el Esta
respecto a algo. Convertido en ideología en cuanto
do. Son sus exponentes el Liberalismo y el Neolibe
transmitido, discutido y aceptado por grupos de indivi ralismo.
duos que la aceptan como suya.
➢ Socialistas. Se da mayor importancia a los aspectos
Es la interpretación de una realidad social. Por
sociales y colectivos. El individuo y el Estado sirven
tanto, la ideología política es, para el Estado "un siste
a la Sociedad. Se concreta en el Socialismo Marxista
ma de ideas sobre el pasado y el presente; un plan vi y en el Comunismo.
tal para el futuro y un método de acción para el logro
➢ Totalitaristas. El foco se encuentra en la Política,
social apetecido" (del texto). El objeto de las ideologí
donde el Estado es servido por la sociedad y los indi
as es imponer sus ideas y métodos sobre otros, que con
sidera errados. viduos. Son sus formas más famosas el Nazismo y el
Facismo.
Toda doctrina ideológica tiene tres elementos esen
Más que concepciones de Gobierno, son concep
ciales:
ciones de vida, de ahí que en regímenes democráticos
➢ Interpretación de la historia
encontremos Estados de todas las ideologías arriba
➢ Sistema de expectativas ejemplificadas, al tiempo que estados totalitarios de
➢ Método de acción corte socialista y efectos totalitarios del abuso de la ide
ología liberal.
13.2 Las ideologías predominantes
13.2.1 Liberalismo
Nace de manera violenta y como reacción al poder absoluto de los Monarcas.
13.2.1.1 Liberalismo Filosófico o Mercantilista
Uno de sus exponentes es Oliver Cronwell que des ➢ la División de Poderes
tituyó (en realidad, mandó decapitar) al Rey Carlos I de ➢
el Régimen de Derecho con una Constitución Nacio
Inglaterra y en carácter de Protector (con poderes dicta nal
toriales) impuso un régimen totalitario y absolutista ➢
la Inviolabilidad de la Propiedad Privada
como único gobernante donde la libertad y la propie
➢ la Eliminación del asistencialismo Estatal
dad del individuo era inviolable, pudiendo comerciar en
forma libre sin intervención o permiso (patente, licencia ➢ la Libertad de Comercio
o franquicia) del Estado. ➢ el Individualismo donde los más capaces progresa
Increíblemente, dado que Cronwell disuelve parla ban
mentos y dicta las leyes de acuerdo a su antojo, basa el
Como dato interesante, luego de la muerte de
Estado en los principios de: Cronwell, el Parlamento Inglés coronó a Carlos II como
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Rey de Inglaterra, reinstaurando la monarquía, que en
que manteniendo el monopolio del comercio (no era li
esta oportunidad atendió más y mejor los intereses del
bre??) dominaban al Estado a su antojo. Es obviamen
Parlamento. te un ejemplo de estado totalitario de corte económico.
Alcanzó proporciones totalitarias en algunos Esta
Cómo mejor ejemplo de su totalitarismo monopólico,
dos, como por ejemplo en los Países Bajos y en la mis
nada más mencionar al evento que encendió la corriente
ma Inglaterra, de manos de las Compañías de las Indias
emancipadora de los EE.UU.: el Boston Tea Party, o
Orientales (eran 2, una británica y la otra holandesa), Motín del Té.
13.2.1.2 Liberalismo Económico
También denominado Clásico por el predominio del comercio y de los fisiócratas, hace uso d
e los preceptos
del liberalismo revolucionario, haciendo hincapié en la total abstención del Estado, salvo aqu
ellas relativas a la Se
guridad Interna y Externa y a la Justicia. Era el dominio del "laizzez faire", el "dejarlo hacer"
.
Su mejor exponente es Adam Smith que en su obra "De la Riqueza de las Naciones" "sistema
tiza el mecanis
mo de la forma capitalista, sus fundamento en el lucro, la avidez de ganancia y la iniciativa, e
nunciando las leyes
naturales a que se encuentra sometida, esencialmente la de la oferta y la demanda, la de la acu
mulación y la po
blación. La consecuencia del liberalismo económico fue el capitalismo". (del texto)
13.2.1.3 El Liberalismo Político
Es la teorización de los anteriores. Representado ➢
Existencia de derechos naturales, inherentes y perso
por Locke contemporáneo de Cromwell y Montesqui
nales del individuo, superiores y anteriores al Estado.
eu, "como la respuesta política al problema de la auto ➢ Necesidad de separación del poder.
ridad y a la autonomía individual. Aparece originaria ➢
Igualdad natural de los individuos, pero con desi
mente como una teoría negativa del poder, limitando la gualdad social, económica y política.
acción del Estado, considerado como un mal necesario,
➢ Posibilidad de ascenso para los mejores dotados.
a las funciones indispensables de seguridad y protec
ción de libertad individual" (del texto). Dividía el po
El liberalismo político deja al Estado la función de
der del estado como medio y garantía de la libertad.
velar por el cumplimiento de las leyes, manteniendo el
Su sistema de creencias fundamentales es:
orden y donde la libertad y la propiedad privada son in
violables, claro ejemplo de la reacción al régimen mo
➢ Autoridad impersonal de la Ley.
nárquico anterior, de caracter arbitrario.
➢ Exigencia de un orden natural y comprensivo del in
Es obviamente "el producto del nacimiento de la
dividuo y del Estado.
clase media y de su advenimiento al dominio de los ins
trumentos de producción y al poder político" (el texto)
13.2.2 Socialismo
Veamos, la Monarquía Absoluta llegó como reac ➢
La escisión de la iglesia cristiana por efectos de la
ción al Feudalismo, el Liberalismo es la reacción ante el
Reforma, así como la extinción de los privilegios
poder absolutista y arbitrario de los Reyes y su ideolo
eclesiásticos dentro del Estado. Cuando la iglesia
gía es de total libertad, implantando un régimen de or
pierde el poder que tenía en cuanto a Monarcas y
den económico sobre todo. consiguiente Estado, cambia su discurso. Antes pre
Y el Socialismo se erige como la respuesta social
gonaba el mito de la pobreza como camino al cielo,
al "capitalismo salvaje", donde unos pocos dominaban a
después (y hasta ahora), hace hincapié en un discurso
muchos, aunque es de notar que "socialistas" hubieron de corte social.
en todas las épocas, nada más observemos a Platón y a ➢
La industrialización, con las consiguientes emigra
Jesús. ciones masivas a las ciudades que las contenían y la
De hecho y en épocas modernas, podemos afirmar
concentración de grandes masas de individuos que se
que antes que Cromwell existieron corrientes filosóficas
dieron durante la Revolución Industrial, masa crítica
que intentaron el reconocimiento de las necesidades so
que fue aprovechada por los filósofos, librepensado
ciales, sin lograr sus objetivos en cuanto la población se
res y hasta demagogos, normalmente en beneficio
encontraba atomizada, en ámbitos rurales. Fueron ne propio.
cesarios dos acontecimientos de la historia para lograr
el cambio:
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13.2.2.1 Socialismo utópico o conceptual
Recibe la denominación de "utópico" en honor a la obra de Tomás Moro, que anterior a Cron
well, en 1.516 es
cribe su obra UTOPIA, donde ya se hacía hincapié en los problemas sociales.
Es el ideal del socialismo, analiza y critica negativamente la realidad, establece el DEBE SER
, pero no deter
mina el COMO HACER, como solucionar. El socialismo defiende un sistema económico y p
olítico que tiene
como premisa el control social de los sistemas de producción y la intervención del Estado en l
os sectores econó
micos. Es decir, es la reacción a los sistemas liberales.
Se oponían al capitalismo por razones éticas y prácticas. Para el socialismo, el capitalismo co
nstituía una
injusticia: explotaba a los trabajadores, los degradaba, transformándolos en máquinas o bestia
s, y permitía a los
ricos incrementar sus rentas y fortunas aún más mientras los trabajadores se hundían en la mi
seria.
Mantenían también que el capitalismo era un sistema ineficaz e irracional para desarrollar las
fuerzas pro
ductivas de la sociedad, que atravesaba crisis cíclicas causadas por periodos de superproducci
ón o escasez de
consumo, no proporcionaba trabajo a toda la población (con lo que permitía que los recursos
humanos no fueran
aprovechados o quedaran infrautilizados) y generaba lujos, en vez de satisfacer necesidades.
El socialismo supo
nía una reacción al extremado valor que el liberalismo concedía a los logros individuales y a l
os derechos priva
dos, a expensas del bienestar colectivo.
Como podemos observar, se limitaba a señalar los errores, a pregonar el ideal, pero no decían
el COMO lo
grarlo. De ahí su naturaleza conceptual.
13.2.2.2 Socialismo científico
Cubre las falencias del Socialismo Conceptual. Ya
a los más desfavorecidos en competencia de los in
determina el camino para el cambio. La lucha de cla dustrializados).
ses. ➢ En virtud de la misma globalización y buscando la
Creación de Karl Marx y a Friedrich Engels, el so
igualdad de la humanidad, la lucha de clases es pri
cialismo obtuvo con ellos su soporte teórico y práctico.
mero local, luego nacional, luego regional y por últi
El marxismo sostenía que el capitalismo era el resulta
mo internacional (de ahí la vigencia de la Internacio
do de un proceso histórico caracterizado por un con
nal Socialista, único movimiento político de alcance
flicto continuo entre clases sociales opuestas. Al crear mundial y transnacional).
una gran clase de trabajadores sin propiedades, el pro ➢
El proletariado debe organizarse en cada Nación para
letariado, el capitalismo estaba sembrando las semillas
conquistar el poder político del Estado y concentrar
de su propia muerte, y, con el tiempo, acabaría siendo
en el mismo los medios de producción.
sustituido por una sociedad comunista. La idea, si mi
El socialismo de Marx deriva en muchas corrien
ramos la historia, no carece de fundamento y en reali
tes, algunas de corte más violento que otras, algunas ya
dad está terriblemente acertada.
extintas, otras vigentes:
Son sus preceptos:
Partidos Laboristas Europeos. El más represen
➢ La Historia de la humanidad y de la sociedad es la
tativo, por su antigüedad es tal vez el Partid Laborista
historia de la lucha de clases. Solo se llegará al fin
ingles, con ideología de corte socialista y su gran oposi
de las luchas cuando se destruyan las diferencias y
tor en el Parlamento es el Partido Conservador, que obe
clases sociales. dece a una ideología liberal. También están presentes
➢ Las clases burguesas se dividen en burgueses y prole
en los Países Bajos y Noruega, como Partido Socialde
tarios, en favor de aquellos y en detrimento de estos,
mócrata en Suecia y Alemania, y con las denominacio
explotados por los burgueses. La creación de la clase
nes de Partido Socialista en Francia e Italia, Partido So
proletaria implica la desaparición por lucha de cla
cialista Obrero en España, y Partido Obrero en Bélgica
ses y siguiendo la tendencia histórica de la burgue
Comunismo Ruso. Lenin y Stalin. Deriva en to
sía. talitarismo y aunque vigente hoy día, tiene una posición
➢ La globalización ha convertido la economía local en
doctrinaria mucho más moderada y menos totalitaria
internacional, lo que provoca un desbalance entre la
que antaño. En Rusia (en realidad URSS) hasta el final
potencia de las fuerzas productivas y su utilización
de la guerra fría en 1.989 desapareció la propiedad pri
jurídica (se refiere a medidas proteccionistas por par
vada y cualquier iniciativa privada. Todo se convierte
te de algunos países industrializados, descompensan
en "soviets", una suerte de comunidad autosuficiente
do a los países productores, amén de la negativa para
pero que integrada por soldados, campesinos y obreros,
la transferencia de la tecnología que puede convertir
obedecían a un "Comisario del Pueblo", que a su vez se
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guía las instrucciones que daba el Gobierno Central
Socialismo de Derechas. Es interesante el obser
(Politburó) en cuanto a que producir y en qué cantida
var que el gran enemigo del comunismo en general y de
des. Demás está decir que la "lucha de clases" una vez
los marxistas en particular, Hitler, tomó sin embargo
más sólo benefició a unos pocos y olvidó a la gran ma
elementos socialistas (y marxistas), basando la ideolo
yoría de la sociedad. gía NacionalSocialista en algunos de sus preceptos
Comunismo Oriental. Aplicado hasta hoy día en
(que luego fueron imitados por los regímenes fascistas
China (continental), Corea del Norte y Vietnam. Sigue
españoles e italianos). En el socialismo de derechas el
el corte totalitario, pero con algunos aspectos de apertu
Estado no expropia la propiedad privada o los bienes de
ra comercial al exterior desde la visita de Richard Ni
capital o de producción, pero al intervenir activamente
xon a Pekin, en los años 70. en la economía, educación, salud y hasta religión, ab
sorve la vida del individuo y lo convierte en una herra
mienta del sistema.
13.2.3 Totalitarismo
Técnicamente, es el régimen político que restringe o elimina a todo partido, grupo o individu
o que no sea el
que detenta el poder de gobierno en un Estado, manteniendo el foco en el Poder Político.
En la práctica sin embargo, podemos observar verdaderos ejemplos de totalitarismos en las co
rrientes libera
les y socialistas, amén de Estados que con el "disfraz" de la democracia atropellan los derech
os humanos y hasta
llegan a cambiar el régimen de derechos fundamentales (la Constitución Nacional) en benefic
io de sus intereses
como Poder.
Es decir, totalitario puede ser cualquiera. Ya lo dijeron en el siglo XIX, de boca del británico
Acton: "Power
tends to corrupt, and absolute power corrupts absolutely." (El poder corrompe y el poder abs
oluto corrompe abso
lutamente.)
Bolilla 14. Del Poder Su Organización
14.1 Diferencia entre forma de Estado y forma de Gobierno
Forma de Estado: Es el cómo está estructurado el Poder dentro del Estado
Forma de Gobierno: Es el quién (en carácter institucional) ejerce el Poder del Estado. El Est
ado actúa a tra
vés del Gobierno que, ajustándose al Derecho, ejerce el Poder.
Defínase el Gobierno como el conjunto de los Órganos que en carácter de institución estatal ti
enen a su car
go las funciones de ejercer el Poder.
Defínase Órgano como la figura jurídica que como institución actúa en representación del Est
ado, ejercien
do el poder estatal frente a los individuos y la sociedad. Son órganos el Poder Legislativo, el
Poder Ejecutivo y el
Poder Judicial. Aquella persona física que en calidad de
órgano actúa como institución del Estado, no es sujeto Estado Centralización
poseedor de los Poderes Estatales, en cuanto estos perte Poder en Unitario política territorial
relación al
necen a la Institución, no a la persona. Estado Descentralización
territorio
Federal política territorial
14.1.1 Funciones de los órganos:
Reconoce la
➢ Función Judicial: Imparte justicia aplicando la ley
Formas Estado Dignidad, Libertad y
está formada por una primera instancia o juzgados, de Estado Democrático los Derechos del
2da instancia o Tribunales de Apelación y 3ra instan (cómo Individuo
cia o Corte Suprema de Justicia. ejerce el Poder en
Restringue los
➢ Función Legislativa: Hace las leyes. Formando por poder) relación a
Estado Derechos del
la
un congreso, compuesto de dos cámaras: la de Dipu población
Autoritario Individuo, su
tados y Senadores; dignidad y libertad.
➢ Función Ejecutiva: Tiene la función gubernativa y Niega los Derechos
Estado
administrativa. Está a cargo del Presidente de la Re del Individuo, su
Totalitario
pública, un consejo de estado y ministros. dignidad y libertad.
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14.2 Forma de Estado C.N. Artículo 1 DE LA FORMA DEL ESTADO Y DE GO
BIERNO. La República del Paraguay es para siempre libre e
Así como ya determinado, forma del estado es la
independiente. Se constituye en Estado social de derecho, uni
manera como está estructurado en función de su obliga
tario, indivisible, y descentralizado en la forma que se estable
ción de ejercer el poder. cen esta Constitución y las leyes. La República del Paraguay
adopta para su gobierno la democracia representativa, partici
14.2.1 Unitario pativa y pluralista, fundada en el reconocimiento de la digni
También llamado simple. Es aquel que centraliza el dad humana.
poder en una sola unidad y donde las normas jurídicas Artículo 156 -
DE LA ESTRUCTURA POLITICA Y LA
tienen carácter universal y el mismo valor para toda la
ADMINISTRATIVA. A los efectos de la estructuración políti
ca y administrativa del Estado, el territorio nacional se divide
población dentro del territorio.
en departamentos, municipios y distritos, los cuales, dentro de
14.2.1.1 Desconcentración los límites de esta Constitución y de las leyes, gozan de auto
nomía política, administrativa y normativa para la gestión de
Es la división de poderes preconizada por Montes
sus intereses, y de autarquía en la recaudación e inversión de
quieu y Locke, buscando, como ya sabemos, el autocon sus recursos.
trol del Estado, en sus tres poderes, modernamente acep Artículo 161 -
DEL GOBIERNO DEPARTAMENTAL. El
tados. gobierno de cada departamento será ejercido por un goberna
dor y por una junta departamental. Serán electos por voto di
14.2.1.2 Descentralización recto de los ciudadanos radicados en los respectivos departa
Es el proceso de reingeniería funcional en cuanto al
mentos, en comicios coincidentes con las elecciones generales,
ejercicio de la administración del Estado.. Es una dele
y durarán cinco años en sus funciones. El gobernador repre
senta al Poder Ejecutivo en la ejecución de la política nacional.
gación de poderes específicos para áreas o instituciones
No podrá ser electo. La ley determinará la composición y las
específicas. En el Paraguay el proceso de descentraliza
funciones de las juntas departamentales.
ción se denota en la existencia de gobernaciones y muni Artículo 163 -
DE LA COMPETENCIA. Es de competencia
cipalidades. del gobierno departamental: (1) coordinar sus actividades con
las de las distintas municipalidades del departamento; organi
14.2.2 Federal zar los servicios departamentales comunes, tales como obras
14.2.2.1 Concepto públicas, provisión de energía, de agua potable y los demás
que afecten conjuntamente a más de un Municipio, así como
Es un estado de carácter descentralizado en cuanto a
promover las asociaciones de cooperación entre ellos; (2) pre
poder y funciones. Se reconocen entonces varios centros
parar el plan de desarrollo departamental, que deberá coordi
de poder, donde todas las partes componentes del Estado
narse con el Plan Nacional de Desarrollo, y elaborar la formu
Federal tienen su propio Poder Legislativo, Ejecutivo y
lación presupuestaria anual, a considerarse en el Presupuesto
General de la Nación; (3) coordinar la acción departamental
Judicial. con las actividades del gobierno central, en especial lo relacio
14.2.2.2 Caracteres Fundamentales
nado con las oficinas de carácter nacional del departamento,
primordialmente en el ámbito de la salud y en el de la educa
➢ La soberanía del Estado reside en el Poder Federal y la
ción; (4) disponer la integración de los Consejos de Desarro
Constitución de la Nación, que tiene supremacía sobre
llo Departamental, y (5) las demás competencias que fijen
las constituciones de las partes. esta Constitución y la ley.
➢ Las provincias o estados están subordinados al poder Artículo 164 -
DE LOS RECURSOS. Los recursos de la ad
ministración departamental son: (1) la porción correspondien
central y mayor en todo asunto que concierna a la Es
te de impuestos, tasas y contribuciones que se definan y regu
tado como una unidad indivisible.
len por esta constitución y por la ley; (2) las asignaciones o
➢ Participan en la conformación de las instituciones del
subvenciones que les destinen el Gobierno nacional; (3) las
poder central. rentas propias determinadas por ley, así como las donaciones y
los legados, y (4) los demás recursos que fije la ley.
➢ Cooperan con el poder federal para el engrandeci
Y en todo el TÍTULO II DE LA ESTRUCTURA Y DE LA
miento de la Nación. ORGANIZACIÓN DEL ESTADO
14.2.2.3 Principios
➢ Mantienen su autonomía legislativa, judicial y administrativa.
14.3 Sistema de Organizaciones Internacionales
Es un sistema que pretende ejercer un control y arbitraje de conflictos que, internacionales, p
uedan afectar a
la comunidad mundial o regional.
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14.3.1 ONU Son sus órganos:
Organización de las Naciones Unidas. Fundada en ➢ Asamblea General,
1945 tiene a la fecha 192 estados miembros. Son sus ➢ Consejo de Seguridad,
preceptos: ➢ Consejo Económico y Social,
➢ La no intervención en asuntos internos. ➢ Secretaría General,
➢ La intervención en asuntos que pudieren afectar a la ➢
Consejo de Administración Fiduciaria y
comunidad internacional, fueran estos de carácter ex ➢ la Corte Internacional de Justicia.
terno (guerras) como internos (genocidios).
14.3.2 Unión Europea
http://es.wikipedia.org/wiki/Unión_Europea
formas: unas se toman mediante negociaciones entre
La Unión Europea (UE) es una comunidad de
los Estados miembros y otras decisiones las toman las
veintisiete Estados europeos que fue establecida el 1 de
instituciones comunitarias, sin el requisito de unanimi
noviembre de 1993, cuando entró en vigor el Tratado de
dad entre los Estados miembros. Las principales insti
la Unión Europea (TUE), siendo la sucesora de facto
tuciones y organismos de la UE son la Comisión Euro
de las Comunidades Europeas, creadas en los años 50
pea, el Consejo de la Unión Europea, el Consejo Euro
del siglo XX.3 peo, el Tribunal de Justicia de la Unión Europea y el
La UE ha desarrollado un mercado único a través
Banco Central Europeo. El Parlamento Europeo es ele
de un sistema de leyes que se aplican en todos los Esta
gido cada cinco años por los ciudadanos de los Esta
dos miembros, asegurando la libre circulación de per
dos miembros, a los que se garantiza la ciudadanía de
sonas, bienes, servicios y capitales y manteniendo polí la Unión Europea.
ticas comunes en temas como el comercio, la agricultu
Todo esto se traduce en el establecimiento de un
ra, la pesca y el desarrollo regional. Además, dieciséis
mismo ordenamiento jurídico para los Estados miem
Estados miembros han adoptado una moneda común, el
bros. Dándose una primacía o prelación del Derecho
euro, constituyendo así la denominada eurozona.
comunitario sobre el nacional allí donde se ha produci
Como organización internacional, la UE funciona
do cesión de competencias (y en aquellos casos en que
a través de un sistema híbrido de supranacionalismo e
las normas nacionales entren en colisión con las nor
intergubernamentalismo,4 que se traduce en el desarro
mas comunitarias). En realidad, el Derecho comunita
llo de relaciones políticas especiales entre los Estados
rio no es superior al Derecho interno de los Estados
miembros, haciendo que las decisiones se tomen de dos
miembros de la Unión, sino que se integra en él coexis
tiendo de manera interdependiente.
14.3.3 Mercosur
http://es.wikipedia.org/wiki/Mercosur dado que la liberalización del comercio intrazona aún
El Mercado Común del Sur (Mercosur) es una
no es plena. Por otro lado, si bien existe un arancel ex
unión aduanera integrada por Argentina, Brasil, Para
terno común para muchas mercancías, hay numerosas
guay, Uruguay y Venezuela . Fue creado el 26 de marzo
excepciones al mismo. Además, cada Estado tiene la fa
de 1991 con la firma del Tratado de Asunción.
cultad de confeccionar una lista en la que se indican
Sus propósitos son: qué bienes quedan exceptuados y puede modificarla se
mestralmente. Tampoco existe una concreta coordina
La libre circulación de bienes, servicios y factores
ción de las políticas comerciales entre los estados
productivos entre los países; miembros.
El establecimiento de un arancel externo común y
El 4 de julio de 2006 se suscribió un Protocolo de
la adopción de una política comercial común;
Adhesión mediante el cual Venezuela se constituyó
La coordinación de políticas macroeconómicas y
como Estado Parte. No obstante, este instrumento de
sectoriales entre los Estados partes; adhesión aún no ha entrado en vigor debido a que a la
La armonización de las legislaciones para lograr
fecha no ha sido ratificado por todos los parlamentos
el fortalecimiento del proceso de integración.
de los firmantes, por lo que su vinculación legal al blo
En la práctica, estos propósitos sólo se han logra
que sigue siendo como Estado Asociado. Bolivia, Chile,
do en parte. Varios autores consideran que el Mercosur
Colombia, Ecuador y Perú también tienen estatus de
es una unión aduanera "imperfecta" o "incompleta", Estado Asociado.
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Bolilla 15. Del Gobierno Formas 1
15.1 La actividad del poder en el Estado
Es el ejercicio del poder Jurídico en cuanto a las funciones y actos que realizan sus diferentes
órganos.
La actividad del poder está regulada por las normas de la organización, es decir, desde la Con
stitución Nacio
nal hasta los reglamentos específicos de las entidades estatales o autárquicas, instrumentos qu
e definen las funcio
nes, atribuciones o facultades de los órganos a quienes se confía el ejercicio del Poder del Est
ado.
15.1.1 Actos
Los actos que realiza el Estado, ejerciendo su poder, tienen carácter jurídico.
Tipos de Actos
● Normativos, destinados a establecer normas generales, objetivas e
impersonales (leyes)
● Subjetivos, destinados a producir efectos sobre situaciones jurídicas (ascenso
de un funcionario)
Efectos Actos Materiales
● Condición, que incorporan a una persona a a una situación jurídica prexistente
(nombramiento de un funcionario)
● Jurisdiccionales, pronunciamientos sobre un conflicto o controversia
(sentencias)
● Unilaterales.
● Contractuales
● Plurilaterales
● Convencionales
Manifestaciones Actos Formales ● Legislativos
● Ejecutivos
● Judiciales
● Simples
● Complejos
Los actos pueden estar enlazados. Del texto: "Así, una ley de pension graciable, dictada por
iniciativa del
Poder Ejecutivo es materialmente un acto administrativo, formalmente un acto legislativo, un
ilateral y complejo;
orgánicamente es mixto porque han intervenido el ejecutivo y el Legislativo"
15.1.2 Órganos
Son las instituciones estatales que en cuanto a su 15.1.2.1 Elementos
carácter de sujeto, están encargados de cumplir funcio
➢ El institucional o objetivo: representado por las
nes, adoptando decisiones, formulando mandatos y ór
atribuciones y deberes propios e inherentes a la insti
denes. (del texto) "Son los medios o instrumentos a
tución, que le son conferidos en cuanto la necesidad
través de los cuales se expresa el poder en el Estado.
que tiene de ellos para cumplir con sus funciones. Es
como energía política de una comunidad. Carecen de
el Órgano en si y tiene individualidad jurídica.
personalidad propia, lo que explica la Unidad del Po
der no obstante la pluralidad de los órganos. Su volun ➢
El personal o subjetivo: representado por las perso
tad debe moverse dentro del campo de su competencia.
nas físicas que realizan esa función. Es el empleo en
De ahí que existirá omisión si no cumple plenamente su
el Órgano y tiene individualidad administrativa.
función o exceso de poder, cuandl el arbitrio o voluntad 15.1.2.2 Clasificación
rebasa la espera de u competencia o función "
15.1.2.2.1 Posición Jerárquica
Podemos denominarlos también en forma indistinta
➢ Constitucionales o Inmediatos, cuando ejercen el
como autoridades
poder por mandato sancionado por la Constitución
Nacional.
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➢ Subordinados o mediatos, cuando su poder no deri ➢ Judicial
va directamente de la Constitución y se encuentra en 15.1.2.2.4 Relación con el Pueblo
subordinación a los órganos que si lo son. ➢ Representantivos
15.1.2.2.2 Estructura ➢ No representativos
En cuanto la función se atribuya a uno o a varios,
15.1.2.2.5 Facultades
se clasifican en:
Según ejerzan funciones de dirección, decisión o
➢ Individuales sanción, o cómo agentes de gobernantes y magistrados:
➢ Colegiados ➢ Gobernantes.
➢ Asambleas ➢ Magistrados
15.1.2.2.3 Función ➢ Funcionarios
➢ Legislativo ➢ Empleados
➢ Ejecutivo
15.1.3 Funciones
Al igual que los actos, se manifiestan material y formalmente.
Materiales Legislativas Si están destinadas a la formulación de normas jurídicas
lo son por su naturaleza, por la materia de
Judiciales Si son pronunciamientos en casos de conflictos
la que trata. Predominio de los efectos, la
naturaleza y el contenido de la actividad. Ejecutivas
Si se aplican las normas generales a situaciones concretas
Formales Legislativas
lo son por su modo de manifestarse,
dependiendo del órgano de las que Judiciales
provienen. Predominio de los
procedimientos, sin preocuparse del Ejecutivas
contenido o de sus efectos
15.2 De la división de poderes a la separación de funciones
Valga decir que la división de poderes obedece a necesidades políticas y de control entre las p
artes que com
ponen el poder político.
La separación de funciones obedece a necesidades de orden de estructura administrativa, en c
uanto a ejecu
ción de las leyes, su control, la resolución de controversias, etc.
15.3 Gobierno y Administración
El Gobierno es la acción de ejercer el Poder por las instituciones que conforman el Estado. A
rriba ya hemos
ahondado en este tema.
El concepto de administración pública puede ser entendido desde dos puntos de vista. Desde
un punto de vis
ta formal, se entiende a la entidad que administra, o sea, al organismo público que ha recibido
del poder político
la competencia y los medios necesarios para la satisfacción de los intereses generales. Desde
un punto de vista
material, se entiende más bien la actividad administrativa, o sea, la actividad de este organism
o considerado en
sus problemas de gestión y de existencia propia, tanto en sus relaciones con otros organismos
semejantes como
con los particulares para asegurar la ejecución de su misión.
15.3.1 Resoluciones
Del diccionario jurídico:
RESOLUCIÓN. Acción o efecto de resolver. Fallo, auto, providencia de una autoridad.
RESOLUCIÓN FICTA. Se denomina resolución ficta a la resolución que se presume es emit
ida por el ente
administrativo como consecuencia de haber incurrido en silencio administrativo.
RESOLUCIÓN JUDICIAL. Toda decisión o providencia que adopta un juez o tribunal en el
curso de una
causa contenciosa o de un expediente de jurisdicción voluntaria, sea a instancia de parte o de
oficio. Providencia,
auto, sentencia.
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Las resoluciones se dictan para cumplir las funciones que la ley encomienda a cada servicio p
úblico. En
cuanto a su ámbito material, la resolución alcanza a todo aquello que complemente, desarroll
e o detalle a la ley
en la esfera de competencia del servicio público. En cuanto al territorio, las resoluciones pue
den tener alcance
nacional o local, tratándose de servicios descentralizados. Las resoluciones tienen un enorme
impacto en la acti
vidad económica y social, pues tienen un grado de flexibilidad, oportunidad e información qu
e la ley no puede te
ner, y en ese sentido la complementan.
15.3.2 Dictámenes
Del diccionario Jurídico. DICTAMEN.: Informe emitido por perito en una determinada mat
eria sobre asun
to sometido a su consideración.
15.4 Funciones
15.4.1 Legislativa
Es la división Estatal que ejerce imperio en cuanto al estudio, análisis y determinación de la L
ey. E
Constitución Nacional del Paraguay 1992
ARTICULO 202 DE LOS DEBERES Y DE LAS
centralizados y para el ordenamiento del crédito públi
ATRIBUCIONES co;
Son deberes y atribuciones del Congreso: 13. expedir leyes de emergencia en los casos de de
1. velar por la observancia de esta Constitución, de sastre o de calamidad pública;
las leyes; 14. recibir el juramento promesa constitucional del
2. dictar los códigos y demás leyes, modificarlos o
Presidente de la República, el del Vicepresidente y el de
derogarlos, interpretando esta Constitución;
los demás funcionarios, de acuerdo con lo establecido
3. establecer la división política del territorio de la en esta Constitución;
República, así como la organización regional, departa
15. recibir del Presidente de la República, un infor
mental y municipal; me sobre la situación general del país, sobre su adminis
4. legislar sobre materia tributaria; tración y sobre los planes de gobiernos; en la forma dis
puesta en esta Constitución;
5. sancionar anualmente la ley del Presupuesto Ge
neral de la Nación; 16. aceptar o rechazar la renuncia del Presidente de
la República y la del Vicepresidente;
6. dictar la Ley Electoral;
17. prestar los acuerdos y efectuar los nombramien
7. determinar el régimen legal de la enajenación y
tos que esta Constitución prescribe, así como las desig
el de adquisición de los bienes fiscales, departamentales
naciones de representantes del Congreso en otros órga
y municipales; nos del Estado;
8. expedir resoluciones y acuerdos internos, como 18. conceder amnistías;
asimismo formular declaraciones, conforme con sus fa
cultades; 19. decidir el traslado de la Capital de la República
a otro punto del territorio nacional, por mayoría absolu
9. aprobar o rechazar los tratados y demás acuerdos
ta de dos tercios de los miembros de cada Cámara;
internacionales suscritos por el Poder ejecutivo;
20. aprobar o rechazar, en todo o en parte y previo
10. aprobar o rechazar la contratación de emprésti
informe de la Contraloría General de la República, el
tos; detalle y la justificación de los ingresos y egresos de las
11. autorizar, por tiempo determinado, concesiones
finanzas públicas sobre la ejecución presupuestaria;
para la explotación de servicios públicos nacionales,
21. reglamentaria la navegación fluvial, la maríti
multinacionales o de bienes del Estado, así como para la ma, la aérea y la espacial, y
extracción y transformación de minerales sólidos, líqui
dos y gaseosos; 22. los demás deberes y atribuciones que fije esta
Constitución.
12. dictar leyes para la organización de la adminis
tración de la República, para la creación de entes des
15.4.2 Ejecutiva
Ejerce el poder administrativo del Estado y es la Institución más cercana al Pueblo en cuanto
a su relaciona
miento por las funciones que cumple.
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Constitución Nacional del Paraguay 1992
ARTICULO 238 DE LOS DEBERES Y DE LAS
vee, por sí los grados en todas las armas, hasta el de te
ATRIBUCIONES DEL PRESIDENTE DE LA REPU
niente coronel o sus equivalentes y, con acuerdo del Se
BLICA nado, los grados superiores;
Son deberes y atribuciones de quien ejerce la presi
10. indultar o conmutar las penas impuestas por los
dencia de la República: jueces y tribunales de la República, de conformidad con
1. representar al Estado y dirigir la administración
la ley, y con informe de la Corte Suprema de Justicia;
general del país; 11. convocar a sesiones extraordinarias al Congre
2. cumplir y hacer cumplir esta Constitución y las
so, a cualquiera de las Cámaras o a ambas a la vez, de
leyes; biendo éstas tratar sólo aquellos asuntos sometidos a su
3. participar en la formación de las leyes, de con respectiva consideración;
formidad con esta Constitución, promulgarlas y hacerlas
12. proponer al Congreso proyectos de ley, los cua
publicar, reglamentarlas y controlar su cumplimiento;
les podrán ser presentados con solicitud de urgente con
4. vetar, total o parcialmente, las leyes sancionadas
sideración, en los términos establecidos en ésta Consti
por el Congreso, formulando las observaciones u obje tución;
ciones que estime convenientes; 13. disponer la recaudación e inversión de las rutas
5. dictar decretos que, para su validez, requieren el
de la República, de acuerdo con el Presupuesto General
refrendo del Ministro del ramo; de la Nación y con las leyes, rindiendo cuenta anual
mente al Congreso de su ejecución;
6. nombrar y remover por sí a los ministros del Po
der Ejecutivo, al Procurador General de la República y a
14. preparar y presentar a consideración de las Cá
los funcionarios de la Administración Pública, cuya de
maras el proyecto anual de Presupuesto General de la
signación y permanencia en los cargos no estén regla Nación;
dos de otro modo por esta Constitución o por la ley;
15. hacer cumplir las disposiciones de las autorida
7. el manejo de las relaciones exteriores de la Re des creadas por esta Constitución, y
pública. En caso de agresión externa, y previa autoriza
16. los demás deberes y atribuciones que fije esta
ción del Congreso, declarar el Estado de Defensa Na Constitución.
cional o concertar la paz; negociar y firmar tratados in ARTICULO 239 -
DE LOS DEBERES Y DE LAS
ternacionales; recibir a los jefes de misiones diplomáti
ATRIBUCIONES DEL VICEPRESIDENTE DE LA
cas de los países extranjeros y admitir a sus cónsules y REPUBLICA
designar embajadores, con acuerdo del Senado;
Son deberes y atribuciones de quien ejerce la Vice
8. dar cuenta al Congreso, al inicio de cada período presidencia de la República:
anual de sesiones, de las gestiones realizadas por el Po
1. sustituir de inmediato al Presidente de la Repú
der Ejecutivo, así como informar de la situación general
blica, en los casos previstos por esta Constitución;
de la República y de los planes para el futuro;
2. representar al Presidente de la República nacio
9. es Comandante en jefe de las Fuerzas Armadas
nal e internacionalmente, por designación del mismo,
de la Nación, cargo que no se delega. De acuerdo con la
con todas las prerrogativas que le corresponden a aquél,
ley, dicta los reglamentos militares, dispone de las Fuer y
zas Armadas, organiza y distribuye. Por sí, nombrar y
3. participar de las deliberaciones del Consejo de
remover a los comandantes de la Fuerza Pública. Adop
Ministros y coordinar las relaciones entre el Poder Eje
ta las medidas necesarias para la defensa nacional. Pro cutivo y el legislativo.
15.4.3 Jurisdiccional
Corresponde al Poder Judicial el dirimir y resolver los conflictos que se susciten entre particu
lares entre si y
entre particulares y el Estado.
Constitución Nacional del Paraguay 1992
ARTICULO 259 DE LOS DEBERES Y DE LAS
conflictos de jurisdicción y de competencia, conforme
ATRIBUCIONES con la ley;
Son deberes y atribuciones de la Corte Suprema de
2. dictar su propio reglamento interno. Presentar
Justicia: anualmente, una memoria sobre las gestiones realiza
1. ejercer la superintendencia de todos los organis
das, el Estado, y las necesidades de la justicia nacional a
mos del Poder Judicial y decidir, en instancia única, los los Poderes Ejecutivo y Legislativo;
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3. conocer y resolver en los recursos ordinarios que
10. los demás deberes y atribuciones que fije esta
la ley determine; Constitución y las leyes.
4. conocer y resolver, en instancia original, los há ARTICULO 260 -
DE LOS DEBERES Y DE LAS
beas corpus, sin perjuicio de la competencia de otros
ATRIBUCIONES DE LA SALA CONSTITUCIONAL
jueces o tribunales; Son deberes y atribuciones de la Sala Constitucio
5. conocer y resolver sobre inconstitucionalidad; nal:
6. conocer y resolver en el recurso de casación, en
1. conocer y resolver sobre la insconstitucionalidad
la forma y medida que establezca la ley;
de las leyes y de otros instrumentos normativos, decla
7. suspender preventivamente por sí o a pedido del
rando la inaplicabilidad de las disposiciones contrarias a
Jurado de Enjuiciamiento de Magistrados por mayoría
esta Constitución en cada caso concreto, y en fallo que
absoluta de votos de sus miembros, en el ejercicio de
sólo tendrá efecto con relación a este caso, y
sus funciones, a magistrados judiciales enjuiciados, has
2. decidir sobre la inconstitucionalidad de las sen
ta tanto se dicte resolución definitiva en el caso;
tencias definitivas o interlocutorias, declarando la nuli
8. supervisar los institutos de detención y reclu
dad de las que resulten contrarias a esta Constitución.
sión; El procedimiento podrá iniciarse por acción ante la
9. entender en las contiendas de competencias entre
Sala Constitucional de la Corte Suprema de Justicia, y
el Poder Ejecutivo y los gobiernos departamentales y
por vía de la excepción en cualquier instancia, en cuyo
entre éstos y los municipios, y caso se elevarán los antecedentes a la Corte.
15.5 El Gobierno Republicano
Es la forma de gobierno representativo, donde el poder soberano del pueblo está depositado e
n sus represen
tantes, elegidos por sufragio democrático, libre y secreto. El gobierno es normalmente de car
ácter presidencial.
➢ División de poderes. ➢ Periodicidad en el ejercicio del go ➢
Responsabilidad por esos mismos
➢ Imperio de la Ley bierno. actos.
➢ Elección popular de los gobernan ➢ Publicidad de los actos de gobier ➢
Igualdad de los individuos.
tes. no. ➢ Ejercicio de la ciudadanía.
15.5.1 Definición
Tradicionalmente, se ha definido la república
El desconocimiento de estos principios clásicos en
como la forma de gobierno de los países en los que el
el mundo moderno lentamente ha conducido a muchos
pueblo tiene la soberanía o facultad para el ejercicio
a expresarse en términos de "repúblicas democráticas"
del poder, aunque sea delegado por el pueblo soberano
o "repúblicas islámicas", sin considerar la contradic
en gobernantes que elige de un modo u otro. Suele pen ción que tales frases contienen.
sarse que en la práctica, la forma de estado de un país
Son elementos comunes que participan del conte
es la monarquía si tiene soberano o rey no soberano, y
nido de la definición tradicional que la cultura occiden
república. Lo cierto es que una república está funda
tal ha elaborado del concepto "República": 1.la perio
mentada en el "imperio de la ley" y no en el "imperio dicidad en los cargos; 2.-
la publicidad de los actos de
de los hombres". Una república es, de este modo, inde
gobierno, no es posible el secreto de Estado; 3.la res
pendiente de los vaivenes políticos, incompatible con ti
ponsabilidad de politicos y funcionarios públicos; 4.
ranías ni monarquías, en la cual tanto los gobernantes
la separación y control entre los poderes; 5. la sobera
como los gobernados se someten por igual a un conjun nía de la ley; 6.-
el ejercicio de la ciudadanía, quien
to de principios fundamentales normalmente estableci pone y depone; 7.-
la práctica del respeto, y no la tole
dos en una constitución. rancia, con las ideas opuestas; 8. la igualdad ante la
"Un montón de gente no es una república" Aristó ley; 9.-
la idoneidad como condición de acceso a los
teles. cargos públicos.
Y la constitución, de ser apegada al Derecho, sirve
para protegerlo y definir incluso qué leyes son buenas y
cuáles malas en el marco de referencia constitucional.
Luis Sánchez Rodas Pag. 44/59
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Bolilla 16. Del Gobierno Formas 2
16.1 Presidencialismo
Es la forma de gobierno donde prima la trinidad legislativa, ejecutiva y judicial. El Gobierno
es ejercido por
un Presidente, que reúne en su persona los roles de Jefe de Gobierno y de Jefe de Estado y do
nde el Poder Ejecuti
vo y el Legislativo son totalmente independientes en cuanto a sus actos y funciones (se manti
enen las funciones de
control mutuo, al menos en sistemas democráticos).
Del texto: "El presidencialismo no se caracteriza, entonces, por la existencia de un presidente
, sino por la
función que este cumple y por la forma de relación que tiene con el Poder Legislativo" "es de
cir, no hace falta
que al parlamento le guste lo que haga el presidente"
16.2 Parlamentarismo
Es la forma de gobierno que descansa las funciones 16.2.1 Características
legislativas y ejecutivas en el Parlamento. Los miem
➢ Dualidad de jefaturas. Por un lado el Jefe de Estado
bros del ejecutivo son algunos de los miembros del mis
(Rey o Presidente) y por el otro Jefe del Gobierno (el
mo parlamento (normalmente el líder del partido mayo
Primer Ministro.
ritario) o elegidos por este y dependen de el en cuanto
necesitan el apoyo o respaldo, que se representa por el ➢
El Gabinete o Ministerio ejerce el Poder Ejecutivo.
Voto de Confianza. ➢ El Gabinete, representado por el Primer Ministro en
De más está afirmar que si en lugar del voto de
su carácter de Jefe de Gobierno, tiene responsabili
confianza, el Parlamento emite un voto de censura, el dad política ante el Parlamento.
Gobierno Ejecutivo cae y debe ser reemplazado. ➢
El Gabinete refrenda los actos del Jefe de Estado y
El poder ejecutivo, en un régimen parlamentario se
asume la responsabilidad política de estos.
denomina Gabinete o Ministerio, con un Primer Minis ➢
El Jefe de Estado no tiene responsabilidad Política
tro. Este Gabinete representa al Gobierno y ejerce su directa ante el Parlamento.
Jefatura, en cuanto existe otra institución, que es la del ➢
El Jefe de Estado tiene la posibilidad de disolver el
Jefe de Estado, institución extraña a la trinidad clásica
Parlamento y llamar a elecciones parlamentarias.
(legislativo, ejecutivo y judicial). ➢ Es importante, dado lo precedente, el papel que tie
nen los partidos políticos y el cuerpo electoral
16.3 Monarquía
La monarquía es una forma de gobierno de un estado (aunque en muchas ocasiones es definid
a como forma
de Estado en contraposición a la República) en la que la jefatura del estado o cargo supremo e
s:
➢
personal, y estrictamente unipersonal (en algunos casos históricos se han dado diarquías, triu
nviratos, te
trarquías, y en muchas ocasiones se establecen regencias formales en caso de minoría o incap
acidad o vali
mientos informales por propia voluntad),
➢
vitalicia (en algunos casos históricos existieron magistraturas temporales con funciones simil
ares, como la dic
tadura romana, y en muchos casos se produce la abdicación voluntaria o el derrocamiento o d
estronamiento
forzoso, que puede o no ir acompañado del regicidio)
➢
y designada según un orden hereditario (monarquía hereditaria), aunque en algunos casos se e
lige, bien por
cooptación del propio monarca, bien por un grupo selecto (monarquía electiva).
El término monarquía proviene del griego μονος (mónos): ‘uno’, y αρχειν (arjéin): ‘gobierno’
, traducible
por gobierno de uno solo. A ese único gobernante se le denomina monarca o rey (del latín rex
) aunque las deno
minaciones utilizadas para este cargo y su tratamiento protocolario varían según la tradición l
ocal, la religión o
la estructura jurídica o territorial del gobierno (véase sección correspondiente).
El estado regido por un monarca también recibe el nombre de monarquía o reino.
El poder del rey puede identificarse o no con la soberanía; ser absoluto o estar muy limitado (
como es usual
en la mayoría de los casos de las monarquías actuales, sometidas a regulación constitucional).
Luis Sánchez Rodas Pag. 45/59
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16.4 Dictadura, Tiranía, Totalitarismo
La dictadura (del latín dictatūra) es una forma de
bién mediante un golpe de estado militar o una interven
gobierno en la cual el poder se concentra en torno a la
ción extranjera. Así, el tirano ocupaba el poder no por
figura de un solo individuo (dictador), generalmente a
derecho, sino por la fuerza. Para la mentalidad moder
través de la consolidación de un gobierno de facto, que
na, la tiranía se identifica con un uso abusivo y cruel del
se caracteriza por una ausencia de división de poderes, poder político que se ha usurpado.
una propensión a ejercitar arbitrariamente el mando en
Se conoce como totalitarismos a las ideologías, los
beneficio de la minoría que la apoya, la inexistencia de
movimientos y los regímenes políticos donde la libertad
consentimiento alguno por parte de los gobernados y la
está seriamente restringida y el Estado ejerce todo el
imposibilidad de que a través de un procedimiento insti
poder sin divisiones ni restricciones (de un modo mucho
tucionalizado la oposición llegue al poder.
más intenso, extenso y evolucionado que el teórico po
La Tiranía (del griego τυραννία), en el sentido
der absoluto de las monarquías del Antiguo Régimen).
que se dio al término en la Grecia antigua, era el régi
Los totalitarismos, o regímenes totalitarios, se dife
men de poder absoluto, de ordinario unipersonal, que
rencian de otros regímenes autocráticos por ser dirigi
con frecuencia instauraba el tirano, aquel o aquellos
dos por un partido político que pretende ser o se com
que habían derrocado el gobierno de una ciudadesta
porta en la práctica como partido único y se funde con
do, normalmente gracias al apoyo popular, pero tam las instituciones del Estado.
Bolilla 17. De la Democracia
Es un sistema dentro del cual sus miembros gozan del reconocimiento de su persona, de su li
bertad plena y
amplia, en cuanto a libertad de prensa, de pensamiento, etc.
Etimológicamente viene de Demos = Pueblo y Cratos = Poder.
17.1 Formas
Comúnmente suelen confundirse formas de Esta
El Estado es la comunidad política íntegramente
do y de gobierno, por eso es necesario diferenciarlas,
considerada, constituyendo la persona colectiva de la
ya que estos dos términos significan cosas totalmente
sociedad política en la función del Derecho y el sujeto
distintas. La palabra Estado designa a la totalidad de
activo de la soberanía. El gobierno, es la organización
la comunidad política, es decir al conjunto de personas
específica del poder constituido en y por el Estado y al
e instituciones que forman la sociedad jurídicamente servicio del Estado.
organizada sobre un territorio determinado; en cambio
Tomando como criterio diferencial la participa
la palabra gobierno comprende solamente a la organi
ción del pueblo en las organizaciones y marcha de la
zación específica del poder constituido al servicio del
sociedad política, se distinguen dos formas de gobier
Estado.
no: democracia y autocracia.
El gobierno es sólo uno de los elementos consti
La primera consiste, según Kelsen, en que el orden
tutivos del Estado. Es el conjunto de órganos directivos
jurídico es producido por aquellos sobre quienes va a
del Estado o la institución o conjunto de instituciones
regir y supone, un alto grado de participación popular.
por las cuales la sociedad realiza y desarrolla aquellas
La segunda se caracteriza porque el orden estatal es
reglas de conducta necesarias para hacer posible la
creado por un señor único, contrapuesto a todos los
vida de los hombres en una condición social.
súbditos que excluye de toda participación activa.
Mientras las formas de Estado se refieren a la ma
Por lo tanto, los Estados de tendencia democrática
nera de ser fundamental de la totalidad del cuerpo so
son aquellos en los que el pueblo participa de algún
cial jurídicamente organizado, las formas de gobierno
modo en las tareas de interés general, mientras que Es
tiene relación con la modalidad adoptada por los órga
tados de tendencia autocrática, son aquellos en los que
nos directivos que formulan, expresan y realizan la vo se deniega tal participación popular.
luntad del Estado.
17.1.1 De estado
La democracia es una aspiración, es un ideal. El
cuanto a la relación entre gobernantes y gobernados.
Estado totalmente democrático como deontología no
Cuando mayor sea el grado de participación se le conce
existe. Sólo se producen ciertas aproximaciones en
da al pueblo, más democrático es el Estado.
Luis Sánchez Rodas Pag. 46/59
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En el esquema democrático puro el pueblo es, su
Esta voluntad se concreta mediante los diferentes
jeto y objeto del orden jurídico del Estado, porque él
métodos creados por el sistema democrático para hacer
dicta este orden jurídico por medio de representantes
factible la participación popular en las tareas oficiales
en la asamblea legislativa, y de otro, está obligado a
del Estado. Tales métodos son la iniciativa popular, el
observarlo. O sea que la ley está formada por los mis
referéndum, el plebiscito, las elecciones y los partidos
mos que a ella están sometidos. Esta doble calidad po políticos.
pular es una de las características fundamentales del 17.1.2 De gobierno
sistema democrático puro. Por eso, la democracia es
Democracia es una forma de organización de
una forma de Estado o de sociedad en la que la volun
grupos de personas, cuya característica predominante
tad colectiva resulta engendrada por quienes están su
es que la titularidad del poder reside en la totalidad de
jetos a él. Dado que la democracia consiste en que el
sus miembros, haciendo que la toma de decisiones res
orden jurídico es producido y ejecutado por aquellos
ponda a la voluntad colectiva de los miembros del gru
sobre quienes va a regir no es entonces, mas que la
po.
concreción de la voluntad de los gobernados, se pre
senta el problema de saber cual es esa voluntad o que
En sentido estricto la democracia es una forma
debe entenderse como tal. La democracia resuelve este
de gobierno, de organización del Estado, en la cual las
problema mediante un arbitrio que o obstante sea par
decisiones colectivas son adoptadas por el pueblo me
cialmente injusto, es sin embargo el menos alejado de
diante mecanismos de participación directa o indirecta
la justicia. Considera que la voluntad de la mayoría es
que le confieren legitimidad a los representantes. En
la voluntad del grupo, porque es la que mayor número
sentido amplio, democracia es una forma de conviven
de consentimientos individuales abarca. De esta mane
cia social en la que los miembros son libres e iguales y
ra, para que la volunta sea general, no necesita ser
las relaciones sociales se establecen de acuerdo a me
unánime sino mayoritaria. canismos contractuales.
En Democracia desaparece el mandato imperativo
y aparece el mandato representativo.
17.2 La representación política
17.2.1 Democracia Directa
Se realiza cuando el pueblo ejerce el gobierno del Estado por sí mismo, en forma directa y sin
intermediarios.
Salvo en pequeñas comunidades, nunca existió ni puede existir una democracia directa. Es un
imposible físico
porque no ha y manera de que el pueblo masivamente, tome en sus manos la conducción de s
us destino.
Como teoría, existe democracia directa cuando la decisión es adoptada directamente por los
miembros del
pueblo.
17.2.2 Democracia Participativa
Sucede cuando el pueblo confía la función gubernativa a determinadas personas, quienes la d
esempeñan en
nombre y representación de aquel. Es la democracia indirecta o representativa porque las de
cisiones son adopta
das por personas reconocidas por el pueblo como sus representantes.
Se impone entonces el modelo político de democracia participativa cuando se facilita a los ci
udadanos su ca
pacidad de asociarse y organizarse de tal modo que puedan ejercer una influencia directa en l
as decisiones públi
cas.
17.2.3 Democracia SemiDirecta
Suele acompañar a la democracia indirecta. En la democracia semidirecta el pueblo se expres
a directamente
en ciertas circunstancias particulares, básicamente a través de tres mecanismos:
➢ Plebiscito. El pueblo elige «por sí o por no» sobre una propuesta.
➢
Referéndum. El pueblo concede o no concede la aprobación final de una norma (constitución,
ley, tratado).
➢
Iniciativa popular. Por este mecanismo un grupo de ciudadanos puede proponer la sanción o
derogación de
una ley.
➢
Destitución popular, revocación de mandato o recall. Mediante este procedimiento los ciudad
anos pueden des
tituir a un representante electo antes de finalizado su período.
Luis Sánchez Rodas Pag. 47/59
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17.2.4 Modelos Democráticos
En la práctica, existen muchas variantes del concepto de democracia, algunas de ellas llevada
s a la realidad
y otras sólo hipotéticas. En la actualidad los mecanismos de democracia más extendidos son l
os de la democracia
representativa; de hecho, se trata del sistema de gobierno más utilizado en el mundo. Algunos
países como Suiza
o Estados Unidos cuentan con algunos mecanismos propios de la democracia directa. La dem
ocracia deliberativa
es otro tipo de democracia que pone el énfasis en el proceso de deliberación o debate, y no ta
nto en las votacio
nes. El concepto de democracia participativa propone la creación de formas democráticas dire
ctas para atenuar
el carácter puramente representativo (audiencias públicas, recursos administrativos, ombudsm
an). El concepto de
democracia social propone el reconocimiento de las organizaciones de la sociedad civil como
sujetos políticos
(consejos económicos y sociales, diálogo social).
17.2.4.1 La democracia liberal
En muchos casos la palabra "democracia" se utili ➢
El derecho a votar y ser votado en las elecciones
za como sinónimo de democracia liberal. Suele enten
para una amplia mayoría de la población (sufragio
derse por democracia liberal un tipo genérico de Esta universal).
do surgido de la Independencia de Estados Unidos de ➢
Protección del derecho de propiedad y existencia de
1776 y luego más o menos generalizado en las repúbli
importantes grupos privados de poder en la activi
cas y monarquías constitucionales que emergieron de
dad económica. Se ha sostenido que esta es la carac
los procesos de emancipación o revolucionarios contra
terística esencial de la democracia liberal.
las grandes monarquías absolutas y establecieron siste ➢
Existencia de varios partidos políticos (no es de par
mas de gobierno en los que la población puede votar y tido único).
ser votada, al mismo tiempo que el derecho de propie
dad es preservado. ➢ Libertad de expresión.
Supone un sistema con las siguientes característi ➢
Libertad de prensa, así como acceso a fuentes de in
cas: formación alternativa a las propias del gobierno que
garanticen el derecho a la información de los ciuda
➢ Una constitución que limita los diversos poderes y
danos.
controla el funcionamiento formal del gobierno, y
constituye de esta manera un Estado de derecho. ➢ Libertad de asociación.
➢ División de poderes.
➢ Vigencia de los derechos humanos, que incluya un
marco institucional de protección a las minorías.
17.2.4.2 La socialdemocracia
La socialdemocracia es una versión de la demo
La socialdemocracia surgió a finales del siglo XIX
cracia en la que se recurre a la regulación estatal y a la
a partir del movimiento socialista, como una propuesta
creación de programas y organizaciones patrocinados
alternativa, pacífica y más moderada, a la forma revo
por el Estado, para atenuar o eliminar las desigualda
lucionaria de toma del poder y de imposición de una
des e injusticias sociales causadas por la economía de
dictadura del proletariado, que sostenía una parte del
mercado y el capitalismo. La socialdemocracia se apo
movimiento socialista, dando origen a un debate alre
ya básicamente en el sufragio universal, la noción de
dedor de los términos de "reforma" y "revolución".
justicia social y un tipo de Estado denominado Estado
En general se ha presentado como ejemplo real de
de Bienestar. La socialdemocracia busca impulsar for
socialdemocracia al sistema de gobierno que predomi
mas de democracia directa y participativa, con el fin de
na en los países escandinavos, sobre todo en Suecia.
atenuar la democracia meramente representiva.
17.2.4.3 Democracia en las monarquías constitucionales
La monarquía constitucional es una forma de gobierno que caracteriza a varios países de Euro
pa (Gran Bre
taña, España, Holanda, etc.), América (Canadá, Jamaica, etc.), y Asia (Japón, Malasia, etc.).
Las monarquías constitucionales varían bastante de país a país. En el Reino Unido las normas
constituciona
les actuales le conceden ciertos poderes formales al rey y los nobles (designación del Primer
Ministro, designa
ción de gobernantes en las dependencias de la Corona, veto suspensivo, tribunal de última ins
tancia, etc.), ade
más de los poderes informales derivados de sus posiciones.
17.2.4.4 Democracia en el socialismo real
Los países con sistemas políticos inspirados en el
como China o Cuba poseen sistemas de gobierno que
comunismo marxista conocidos como "socialismo real"
Luis Sánchez Rodas Pag. 48/59
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suelen utilizar la denominación de "democracias popu
populares" actuales la libertad de expresión y de pren
lares". sa están restringidas y controladas por el Estado, per
Las llamadas «democracias populares» se carac
diendo su naturaleza "demócrata" en cuanto el pueblo,
terizan por estar organizadas sobre la base de un siste sin libertades, no puede de hecho-
gobernar.
ma de partido político único o hegemónico, íntimamen
Según sus defensores, la «democracia popular» es
te vinculado al Estado, en el que según sus promotores
el único tipo de democracia en la cual se puede garan
puede participar toda la población y dentro del cual
tizar la igualdad económica, social y cultural de los
debe organizarse la representación de las diferentes po
ciudadanos, ya que los poderes económicos privados
siciones políticas, o al menos de la mayor parte de las
no puede influir en el sistema de representación.
mismas. Por otra parte en las llamadas "democracias
17.2.5 Democracia y derechos humanos
En la actualidad, el concepto de democracia está íntimamente ligada a los derechos humanos:
Derechos civiles: libertad individual, de expresión, de ideología y religión, derecho a la propi
edad, de cerrar
contratos y a la justicia. Afirmados en el siglo XVIII (liberalismo mercantilista)
Derechos políticos: derecho a la participación en el proceso político como miembro de un cue
rpo al que se lo
otorga autoridad política. Afirmados en el siglo XIX. (iniciado por Locke, seguido por Mont
esqueiu, Rousseau,
Smith y ya definitivamente con Mills)
Derechos sociales: libertad sindical y derecho a un bienestar económico mínimo y a una vida
digna, según
los estandares prevalentes en la sociedad en cada momento histórico. Afirmados en el siglo X
X (el proceso empie
za de la mano de Marx, culminando con la Declaración Universal de los Derechos Humanos)
17.3 Mecanismos de la Democracia
➢ Sufragio Universal. Es la base de toda democracia.
a leyes, mas a actos eminentemente políticos, como
Sin sufragio no podemos hablar de democracia en
la remoción de presidentes. En el Paraguay hemos
ningún sentido, ni siquiera teórico o idealista. Es
tenido dos plebiscitos que podemos citar de ejemplo:
también el fundamento de la Democracia Represen
1938. Aprobación del Tratado de Paz y Límites
tativa. con Bolivia
➢ Referendum. Es una herramienta de toda Democra
1940. Aprobabación de la Carta Política (Consti
cia y en particular de aquella SemiDirecta. Estable
tución Nacional) impulsada por el Mcal. Estigarri
ce que el pueblo puede dar su opinión sobre temas bia.
específicos, no sólamente a la hora del voto popular
➢ Iniciativa Popular. Es la potestad que tiene el pue
para elegir representantes, más también para casos
blo de elaborar un Proyecto de Ley y elevarlo al Con
donde tuvieran que opiniar:
greso para su aprobación. Tiene que representar al
AnteLegem: Al respecto de la entrada en vigen
2% del cuerpo electoral para que sea aceptado como
cia de una ley. tal y puesta a consideración.
PostLegem: Para derogar o no una ley. ➢
Destitución Popular. Es un mecanismo que no exis
Obligatoria: Cuando la misma ley establece que
te en el Paraguay. Llamado "recall" en inglés. Esta
no puede entrar en vigencia sin contar con el apo
blece que todos aquellos que fueron electos por el
yo del pueblo. pueblo pueden ser destituidos por el mismo medio,
➢ Plebiscito: Al igual que el referendum, es una con
sin esperar al cumplimiento del término de mandato
sulta popular. A diferencia del mismo,. no se refiere previsto.
17.4 Crítica a la democracia
Así como establecido, la democracia es un ideal, y como ideal su realización es más bien com
pleja. El Pue
blo no puede gobernarse a si mismo y tiene que recurrir a la representación.
Sin embargo, esta representación no es más que una ficción jurídica. Es imposible que una p
ersona o un gru
po de personas represente TODOS los intereses de TODOS los individuos durante TODO el t
iempo que dure el
mandato.
De hecho, el pueblo "representado" tiene comúnmente intereses contrapuestos, lo que fortalec
e la ficción jurí
dica necesaria para gobernar un Estado.
Luis Sánchez Rodas Pag. 49/59
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Es así que los representantes "democráticamente electos" no son tales, más que los que realm
ente detentan el
poder y deben ejercerlo de la manera que el Derecho Positivo lo prevé, teniendo como base f
undamental a la
Constitución Nacional.
Otro vicio de la democracia se encuentra al respecto de la minoría, que merece el respeto en c
uanto a supues
to legal y moral del sistema democrático. De no existir este respeto, la democracia implantarí
a la tiranía de la mi
tad mas uno sobre la mitad menos uno.
De http://www.mitareanet.com/colaboraciones/formasestado.htm, sin desperdicio:
El proyecto democrático tiene hoy que afrontar
rar que la pobreza no es inevitable. Se origina así un
dos nuevas y adicionales amenazas, acerca de las cua
juicio de valor sobre la pobreza. La pobreza es sólo po
les poco se ha dicho. Nos referimos a la cuestión demo
breza en tanto no se tenga conciencia de ella, pero
gráfica y al desarrollo de los medios masivos de comu
cuando es objeto de un juicio de valor, entonces ella
nicación. cambia y puede convertirse en rebeldía. La rebeldía
La explosión demográfica de los países pobres
está compuesta de dos ingredientes: pobreza e insatis
pone dificultades al sistema democrático. El sistema facción.
democrático no logra ser eficaz para atener las cre
Esta ha sido la gran equivocación del socialismo
cientes demandas sociales. Las masas, en esas condi
clásico en América Latina, creer que porque se es po
ciones, son muy sensibles a la prédica redentorista, si bre, se es izquierdista.
guen fácilmente el señuelo demagógico y surge así el
Los partidos son indispensables en el sistema de
populismo, que es un fenómeno de raíz económica y
mocrático, pues es su función organizar a las multitu
efectos políticos. des, recoger y dar forma a sus aspiraciones y presen
Pero el populismo no resuelve nada. Cuando llega
tarlas a consideración del poder político. Son instru
al poder se convierte en víctima de su propia prédica
mentos de fiscalización y control de la función guber
demagógica e irresponsable. El populismo es una de
nativa, llamados a mantener una permanente actitud
sordenada movilización de masas. Es la antidemocra
crítica sobre los actos de gobierno. A ellos les está con
cia, porque la democracia es la participación conscien
fiada una de las más importantes responsabilidades
te de los pueblos en las tareas públicas, mientras que el
que existen en el Estado democrático: ejercer la oposi
populismo es la intervención emocional y arrebatada.
ción. A la oposición le corresponde vigilar la integri
Concibe entonces el contraste entre lo que ve y lo
dad de las libertades públicas, la honradez de los actos
que tiene, entre la forma de vida de otros niveles socia
de su gobierno y el acierto administrativo. Esa es la
les y la suya. Hace comparaciones y empieza a conside
oposición, elemento indispensable para el diálogo de
mocrático.
Bolilla 18. La Opinión Pública
18.1 Concepto DRAE: opinión. (Del lat. opinĭo, ōnis). 1. f. Dictamen o
juicio que se forma de algo cuestionable. 2. f. Fama o con
Es el punto de vista sobre algo, el parecer de alguien, cepto en que se tiene a alguien o algo.
una toma de posiciones personal. ~ pública. 1. f. Sentir o estimación en que coincide la ge
18.1.1 Naturaleza neralidad de las personas acerca de asuntos determinados.
La opinión tiene naturaleza de certidumbre relati
La opinión pública adquiere la naturaleza de opi
va. No es una verdad indiscutible, no es ciencia, no es
nión en cuanto a su formación y de pública en cuanto a
metódica, no es objetiva. su difusión, dado que la opinión pública precisa ser di
Se basa en el empirismo y en la observación, pero
fundida y aceptada como válida por un segmento o gru
el resultado es de carácter subjetivo, creado por influen
po de la sociedad en cuanto a coincidencia de pareceres
cia de los sentimientos internos de cada individuo, de
en el grupo o por la influencia fáctica del opinante so
sus conocimientos, status y rol social, valores persona bre el grupo.
les, etc. Esto implica que existen muchas opiniones al
La Opinión Pública Política, que es la que intere
respecto del mismo punto, tantas como observadores y
sa a nuestra materia, es la emanada de referentes políti
pensadores independientes existan. cos. ya fuera porque se encuentran ejerciendo el poder
político del gobierno o porque son medios o personas
cuya opinión es importante para el público político.
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18.1.2 Criterios de clasificación
En razón del Sujeto: Cuando quien opina es el público, o un gobernante ejerciendo poder pol
ítico, o un re
ferente político.
En razón del Objeto: Cuando se opina sobre algo que interesa a una generalidad indetermina
da de la socie
dad.
En razón de su propia Naturaleza: Externa y notoria, pública.
18.1.3 ¿Publicidad o Propaganda?
“Te gusta la propaganda de la XXX cola?”, “Has
(ideas) para inducir actitudes y acciones con la inten
visto la publicidad de XXXJeans?”. ¿Cómo se dice?
ción de convencer a un publico para que adopte la ac
¿Publicidad o Propaganda? Aunque en el lenguaje dia
titud que el representa (consumo de un producto o
rio los términos aparezcan como casi iguales, casi in
servicio), a traves del sentimiento o la razón. Propa
tercambiables, dicha confusión espantaría al más man
gar es intentar manipular a la opinión y destinarlas a
so de los técnicos en publicidad. ¿Por qué? Es que no un fin.
es lo mismo...Mientras que la publicidad, por defini
18.1.3.1.1 Tipos de propaganda
ción, es la disciplina que tiene como objeto disuadir al
➢ Propaganda religiosa: Muy conocida en la historia
público consumidor o consumidor en perspectiva con
cierto texto o mensaje comercial para que tome la ac ➢
Propaganda literaria: Los libros han sido utilizados
ción de comprar un servicio o producto que ofrece cier como propaganda;
ta entidad, la propaganda está relacionada con la ➢
Propaganda política: Dentro esta la propaganda
transmisión de ideas filosóficas, políticas o religiosas.
“Blanca” cuyo fin es crear una opinión favorable
18.1.3.1 La diferencia entre propaganda sobre un grupo especifico. Propaganda “Negra”,
que intenta fomentar el miedo, la intranquilidad con
y publicidad
respecto a acciones de otra entidad.
➢ Publicidad: Es cuando se vende algo y por tanto la
La Propaganda va dirigida a empresas, minorías
finalidad es económica y comercial. Anuncio para el étnicas, organizaciones y gobiernos.
público con el fin de promover el consumo de un ser
vicio o producto. Publicitar es sacar provecho pero 18.1.3.1.2 Tipos de publicidad
Económico de un producto en la mayoría de los casos ➢
La Empresarial, que va a estos mediante periódicos
Publicidad es el término porque se usa para referirse o revistas
a un anuncio para el público para promover ventas, y ➢
La de Bienes y Consumos, dirigida al consumidor
esta dirigida mayormente a grandes grupos. ➢
La Institucional, que crea prestigio y fomenta el res
➢ Propaganda: Es cuando se intenta dar ideas, doctri peto de actividades publicas.
nas, opiniones o creencias. Difusión de Información
La Publicidad va dirigida a todo tipo de público
según el dinero de este.
18.2 Sujeto
El Sujeto como objetivo real de influencia de la Opinión Pública Política es el Pueblo, la pobl
ación de un
Estado.
Sin embargo, las opiniones, al no ser compartidas por TODO el pueblo, o no encontrarse en e
l interés de
TODO el pueblo, no puede ser considerado como general, apenas particular.
¿Quién es por tanto el Sujeto? ¿El público? Si bien no es lo mismo que el pueblo, dado que
el "público" es
apenas un segmento de la sociedad, en cuanto que la población es la sociedad entera. Al ser s
egmento, tampoco
podemos hablar de generalidad, sólo de grupos en particular que comparte el mismo parecer.
Si consideramos que el sujeto es el hombre, individualmente considerado, es atomizar aún má
s el concepto,
dado que en ese caso la opinión es personal, individual y mal puede hablarse de generalidad.
Es por tanto obvio que el Sujeto es el Hombre, en su carácter de EMISOR de la Opinión Públ
ica, el Público
en su carácter de DIFUSIÓN y el pueblo, en su carácter de RECEPTOR.
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18.3 Objeto
Definir el objeto de la opinión pública es relativamente sencillo. Puede ser cualquiera, con la
única condición
que sea PUBLICO, que se publique en forma de interés colectivo. En el caso que nos interes
a, el objeto es siem
pre POLÍTICO.
18.4 Importancia
En un sistema democrático, coexisten la libertad de
en cuanto creo que la opinión pública puede ser y de
expresión y la obligatoriedad del Estado de dar a cono hecho es-
manipulada por demagogos en provecho pro
cer al público los actos de gobierno. La suma de estos
pio, y donde el poder de relativo de la opinión pública
factores, genera la opinión pública política.
no descansa en el pueblo en el sentido lato de la pala
De los apuntes de clase: "No hay temor más gran
bra, pero sí en la cultura, educación y valores del pue
de de los que ostentan el poder el gobierno que la opi
blo. Un pueblo culto, educado y con fuertes valores
nión pública". Lamento disentir con este pensamiento,
morales es menos susceptible de sucumbir a la demago
gia.
18.5 Características
➢ Siempre tiene que emanar de un sujeto político y ➢
Siempre es propaganda. Es por los medios y mo
con intención de influir en el pensamiento político de
dos que son utilizados para difundir las opiniones po
otros sujetos. "No se difunde el pensamiento exterio líticas.
rizado por un carretillero del mercado 4, pero sí el de ➢
Siempre deben ser del interés. Del público como
un miembro del Senado" sujeto de recepción del mensaje.
➢ Siempre tiene que ser difundida. La opinión de un ➢
Siempre tiene un objeto político. Corresponde por
funcionario estatal o de algún referente político tiene
tanto al universo de fenómenos políticos y su infini
que ser notoria, de otro modo no se convierte en pú
dad de problemas de orden Estatal o Gubernamental.
blica. Suscita por tanto infinidad de opiniones y de presun
tas soluciones.
18.6 Nacimiento, difusión y Formas de Expresión
➢ Nace el problema político ➢ Formación de Juicio(s). Cuanto mayor liderazgo ten
➢ Conocimiento del problema político ga el opinante, mayor poder tiene el juicio de valor.
➢ Análisis del mismo ➢ Se nutre de las opiniones individuales del entorno
➢ Se Difunde por medios masivos de comunicación
(prensa y recientemente, Internet)
18.7 Diferencia
??
18.8 Peligros
DRAE: demagogia. (Del gr. δημαγωγία). 1.
Si volvemos a analizar el aspecto del "sujeto de la opinión pú
f. Práctica política consistente en ganarse con ha
blica política", encontraremos que "El Sujeto como objetivo real de
lagos el favor popular. 2. f. Degeneración de la
influencia de la Opinión Pública Política es el Pueblo, la pobla
democracia, consistente en que los políticos, me
ción de un Estado. ". diante concesiones y halagos a los sentimientos
elementales de los ciudadanos, tratan de conse
Si a este enunciado sumamos la imposibilidad de determinar el
guir o mantener el poder.
SUJETO REAL de la opinión pública por la diversidad de intereses
demagogo, ga. (Del gr. δημαγωγός). 1. adj.
y opiniones entramos en un campo abstracto que nos obliga a pre
Que practica la demagogia. U. t. en sent. fig. 2.
guntarnos: ¿Existe la opinión pública, cualquiera sea su objeto? ¿Si
m. y f. Cabeza o caudillo de una facción popular.
existe, quién es por tanto el sujeto específico de la opinión pública
3. m. y f. Orador revolucionario que intenta
política? o mejor aún: ¿Si no existe, para qué, cuál es el objetivo de
ganar influencia mediante discursos que agi
la opinión pública política? ten a la plebe.
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Si repasamos el aspecto de propaganda y la necesidad que tiene la opinión pública política de
ella, donde:
➢ Propaganda: Es cuando se intenta dar ideas, doctri ➢
Propaganda política: Dentro esta la propaganda
nas, opiniones o creencias. Difusión de Información
“Blanca” cuyo fin es crear una opinión favorable
(ideas) para inducir actitudes y acciones con la in
sobre un grupo especifico. Propaganda “Negra”, que
tención de convencer a un publico para que adopte
intenta fomentar el miedo, la intranquilidad con
la actitud que el representa (consumo de un pro respecto a acciones de otra entidad.
ducto o servicio), a traves del sentimiento o la ra
zón. Propagar es intentar manipular a la opinión
y destinarlas a un fin.
Analizando todo en su conjunto, podemos inferir que el carácter y la naturaleza específica de
la opinión pú
blica política es una intención demagógica, ejercida por un(os) individuo(s), buscando influir
en el pensamiento
de otros individuos de su misma comunidad, para así llegar a conseguir la "masa crítica" que
puede lograr el cam
bio en el Estado (o el cambio de gobierno, que implica un golpe de Estado).
Y que conste, todo el expuesto en "Peligros", es un El capítulo de Peligros es por tanto -
conceptual
intento personal MÍO, de influir sobre USTEDES como mente-
, una opinión pública política que se opone a la
población lectora, destacando los aspectos negativos
opinión pública política como valor real de la sociedad
(propaganda negra) de la supuesta Opinión Pública Po
cuando utilizada con finalidad demagógica: "¡Libre
lítica, analizada y fundamentada, en cuanto a juicio de
pensadores del mundo, uníos en rebelión contra los de
valores personales, y difundida usando medios de co
magogos que usan la opinión pública como arma revo
municación masivos (al menos, en relación al tamaño lucionaria!"
del grupo).
Y espero hayan captado la ironía subyacente en los últimos párrafos.
Bolilla 19. Las Presiones sobre el Poder
Es un fenómeno sociológico, llevado a la acción por grupos de poder o de presión, que busca
n influir en las
decisiones de los que ejercen el Poder de Gobierno de un Estado.
En cierta medida, es una medida de control democrático. Más allá de esa medida, los excesos
en las presio
nes sobre el Poder constituyen un ejercicio abusivo de la democracia.
Un grupo de presión es en Paraguay el liderado por Mirtha Gusinky, Antonio y Edith Debern
ardi, buscando
por un lado el cambio en las estructuras gubernamentales tendientes a la investigación crimin
alista, imputación
dolosa y posterior sentencia de aquellos que comenten delitos de secuestros, al tiempo que fo
mentan grupos socia
les tendientes a prevenir secuestros y a aliviar el padecimiento de los familiares de secuestrad
os.
Otro grupo de presión siempre en Paraguay es el compuesto por familiares y víctimas del inc
endio en el su
permercado Ycuá Bolaños, que presionaron a la Justicia hasta límites que podemos considera
r ilegales para la
condena de los sindicados como responsables. Sin pretender entrar en aspectos legales, y don
de LEGALMENTE
no se ha podido comprobar SIN DUDA RAZONABLE la culpabilidad DOLOSA de los impu
tados, en este grupo
se denotan muy especialmente los sentimientos de venganza y de retribución económica. La
verdad sea dicha y
pese la opinión pública manejada muchas veces de manera demagógica por este grupo, persi
sten dudas en cuan
to al DOLO de los imputados, no así en los aspectos culposos de los mismos.
19.1 Factores y Características
Sujeto que presiona Factor de Presión
Sujeto presionado Normalmente ejercen poder de gobierno: Presidente, Legisladores, Jueces.
Acción de Objetivo
Es el interés del sujeto que presiona
presión Legítima: Concentraciones, Pancartas, Huelgas, Manifestaciones
No tiene que perjudicar a terceros.
Técnica
Ilegítima: Terrorismo, Secuestros. En general métodos violentos, criminales o que causen
daño a terceros.
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19.1.1 Clases determinadas decisiones que son de su interés parti
cular o para obtener cargos públicos para sus afilia
➢ Individual. Cuando el sujeto que presiona es uno
dos (y de hecho, para consolidar su poder dentro del
sólo. Normalmente ostenta un puesto dentro del Po Poder del Estado)
der de Gobierno Político. Ejemplo reciente: El Se
nador Alfredo Jaegli, que condicionó su apoyo a de ➢
Transitorias. Se encuentra en relación a un objetivo
terminados aspectos del Presupuesto General de Gas
específico. Es organizado y programado. Ej. Huel
tos de la Nación a la liberación del IVA para las ope
ga de los funcionarios públicos para conseguir mejo
raciones de compraventa de aeronaves. Opinión res salarios.
personal: Técnicamente es un delito de chantaje, y ➢
Ocasionales. Son transitorios en cuanto al objetivo
no debiera estar cubierto por la inmunidad parlamen
perseguido, que es también específico. Son diferen
taria ... como dicen: "y así nos va". tes en cuanto a su naturaleza espontánea y no progra
➢ Colectivo. Cuando es una colectividad de sujetos.
mada ni organizada, aunque pueden darse como re
Pueden ser parte o no del Poder de Gobierno, pero
sultado de la manifestación que programada para un
donde normalmente se presiona a las personas o suje
fin, encuentra otro en forma no prevista. Son por
tos que ejercen el Poder de Gobierno dentro de un ejemplo las manifestaciones y tumultos-
para liberar
Estado. Pueden ser grupos colectivos los Sindicatos,
a los cabecillas de las presiones programadas, deteni
los Partidos Políticos, los Grupos de Interés, el mis dos por la Policía.
mo Parlamento cuando condiciona al Poder Ejecuti ➢
Latentes. Son los factores de presión que mantienen
vo, etc. una constante vigilancia sobre las decisiones que se
toman, en el Estado y en sus órganos, sobre temas
19.1.2 Duración determinados. Es también natural en los Partidos Po
➢ Permanente. Es la presión constante. En general re
líticos, Sindicatos y otros grupos de interés (como
presentado por los Partidos Políticos, para la toma de Transparencia o Amnistía)
19.2 Grupos
Los grupos de poder, presión y de interés tienen ca
una vez obtenidas sus metas, salvo que aparezca otro re
rácter colectivo y colegiado. Accionan desde la comu
clamo, caso en que vuelven a la acción para obtenerlo.
nidad social y su fundamento es la pluralidad de intere
Los grupos de intereses, actúan como factores de
ses, necesidades e ideologías sociales, que conviven en
poder si gravitan en forma crucial en las decisiones po
un Estado. líticas y tienen metas perdurables y generalizadas. Si
Los grupos de poder, son aquellos conjuntos de
sus metas son de corto plazo, actúan como grupos de
individuos que presionan de tal modo en la política le
presión. Dado que pueden tomar cualquiera de las dos
gislativa, administrativa y jurídica de un país que obtie
"personalidades" anteriores, podemos decir que todos
ne reformas en base a sus propuestas. No son en benefi
los grupos son grupos de interés, ya sea en carácter
cio de un sector en particular, como el de los grupos de
eminentemente político o que incidan en la Política del
presión, sino de carácter general. Estado con fundamentos económicos o religiosos, por
Los grupos de presión pretenden soluciones para ejemplo.
su sector, y desaparecen o no continúan presionando
19.3 Factores de Poder
Los grupos o factores de poder, persisten en el
de poder en el mundo. Greenpeace es una organización
tiempo, pues no tienen un objetivo único sino un pro
ecologista con un vasto programa de acción, e influen
grama de acción de índole político. El factor de poder
cia sobre los poderes estatales. El Fondo Monetario In
puede ser un organismo constitucionalmente previsto,
ternacional actuó en esa calidad imponiendo su política
como las fuerzas armadas, o ser empresas multinaciona
económica en América Latina, a cambio de la refinan
les, o grandes empresas de comunicación, los intelec ciación de la deuda externa.
tuales o los fuertes sindicatos. Esto implica que los factores de poder son de natu
Los factores de poder actúan también a nivel supra
raleza variada, pero que en todos casos inciden en las
nacional. Así el presidente venezolano Hugo Chávez Políticas Soberanas de los Estados.
declaró que América del Sur y el Caribe son un grupo
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Bolilla 20. De los Partidos Políticos
Podemos definir a los partidos políticos, como las 20.1.2 Estructura
organizaciones constituidas de acuerdo a las leyes del
➢ Todos los partidos políticos tienen una estructura mí
país, que permite a los ciudadanos con ideas políticas
nima:
similares el reunirse para postular sus candidatos a los
cargos de gobierno de un Estado, presentando un plan ➢ Estatutos o Carta Magna
de acción para el caso de ser electos (plan que si existe ➢ Reglamentos Partidarios
en el Paraguay, jamás se cumple, por cierto, pero siga ➢
Órgano de Dirección (Junta de Gobierno ANR, Di
mos soñando). rectorio de PLRA)
En la Democracia los partidos políticos compiten ➢
Unidades de Base (seccionales o comités) que deben
entre sí para lograr los cargos gubernamentales, pero
proceder con la Educación Cívica de la población, así
como estos cargos son temporarios, los perdedores per
como con el contenido ideológico de la Carta Magna.
manecen en la oposición presionando sobre las decisio ➢ Selección del Grupo de Dirigentes
nes del partido gobernante, ocupando bancas en el Con
➢ Organización formal del Poder Electoral Interno.
greso, y esperando la oportunidad de lanzar otra vez sus
candidaturas en próximas elecciones. 20.1.3 Clasificación
Hay sistemas de partidos que cuentan con un parti 20.1.3.1 Criterio de Cuadro y de Masa
do único, o sea, que legalmente hay un solo partido ofi
➢ Cuadro. Calidad antes que Cantidad. Son selectivos
cial o legal al que votar, donde en realidad no hay de
y elitistas.
mocracia (Cuba). Otros sistemas si bien reconocen la
➢ Masa. Cantidad antes que Calidad. Son populistas y
existencia legal de otros partidos, pero uno solo con real
posibilidad de acceder al poder y donde el resto puede tienden a la demagogía.
ejercer una oposición efectiva, por ejemplo, el Partido 20.1.3.2 Criterio de Orientación
Del Congreso de la India. En los sistemas bipartidistas,
Depende de su orientación política de carácter con
hay dos partidos dominantes. Se destacan como biparti servador, socialista o mixto.
distas Estados Unidos con los Partidos Republicanos y
➢ Derecha
Demócratas, y Gran Bretaña con sus Conservadores y
Laboristas. ➢ Izquierda
Los sistemas multipartidarios poseen muchas alter ➢ Centro.
nativas políticas, agrupadas en partidos con posibilidad 20.1.3.3 Criterio de Territorio
de acceder al gobierno. ➢ Nacionales. No transcienden las fronteras del Estado
➢ Internacionales. Su organización e ideología no re
20.1 Concepto
conoce fronteras. La Internacional Socialista es el
Son asociaciones de carácter civil, conformada por único ejemplo real.
individuos que se organizan en torno a una ideología
partidaria, con interés político en cuanto a competir y 20.1.3.4 Criterio de Pureza
ganar el Poder de Gobierno en un Estado. En este as ➢
Puro. Su ideología y proyecto político abarca la ge
pecto transciende los intereses normales de las asocia neralidad de la política de un Estado
ciones civiles, normalmente orientadas al lucro o a los ➢
Impuro. Sus intereses se refieren a un sector social,
servicios. o su ideología está orientada a un sólo aspecto políti
Su objetivo es el llegar al poder político, general y
co. Son los partidos de clase, de raza, de religión.
gobernante de un Estado, vinculado con el la democra 20.1.3.5 Criterio de Poder
cia, el sufragio, el gobierno popular, el parlamento y la
➢ Partidos de Gobierno
Soberanía del Pueblo.
➢ Partidos de Oposición
20.1.1 Funciones
20.1.3.6 Criterio pluralista
➢ Servir al pueblo y al electorado como canal de expre
sión política y de intereses ➢ Régimen Monopartidista
➢ Contralor de los gobernantes, usando la opinión pú ➢ Régimen Pluralista
blica y la presión sobre el poder.
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20.2 Régimen Legal de los Partidos Políticos Paraguayos
20.2.1 Constitución Nacional
ARTICULO 24 DE LA LIBERTAD RELIGIOSA
las leyes, así como en la orientación de la política nacio
Y LA IDEOLOGICA nal. La ley reglamentará la constitución y el funciona
Quedan reconocidas la libertad religiosa, la de cul
miento de los partidos y movimientos políticos, a fin de
to y la ideológica, sin más limitaciones que las estable
asegurar el carácter democrático de los mismos.
cidas en esta Constitución y en la ley. Ninguna confe
Sólo se podrá cancelar la personalidad jurídica de
sión tendrá carácter oficial. los partidos y movimientos políticos en virtud de sen
Las relaciones del Estado con la iglesia católica se tencia judicial.
basan en la independencia, cooperación y autonomía. ARTICULO 126 -
DE LAS PROHIBICIONES A
Se garantizan la independencia y la autonomía de
LOS PARTIDOS Y A LOS MOVIMIENTOS POLITI
las iglesias y confesiones religiosas, sin más limitacio COS
nes que las impuestas en esta Constitución y las leyes.
Los partidos y los movimientos políticos, en su
Nadie puede ser molestado, indagado u obligado a funcionamiento, no podrán:
declarar por causa de sus creencias o de su ideología.
1. recibir auxilio económico, directivas o instruc
ARTICULO 125 DE LA LIBERTAD DE ORGA
ciones de organizaciones o Estados extranjeros;
NIZACION EN PARTIDOS O EN MOVIMIENTOS
2. establecer estructuras que, directa o indirecta
POLITICOS mente, impliquen la utilización o la apelación a la vio
Todos los ciudadanos tienen el derecho a asociarse
lencia como metodología del quehacer político, y
libremente en partidos y o en movimientos políticos
3. constituirse con fines de sustituir por la fuerza el
para concurrir, por métodos democráticos, a la elección
régimen de libertad y de democracia, o de poner en pe
de las autoridades previstas en esta Constitución y en ligro la existencia de la República.
20.2.2 Ley 834 / 95 Código Electoral
LIBRO II PARTIDOS Y MOVIMIENTOS PO Artículo 12.-
Los partidos y movimientos políticos
LÍTICOS están subordinados a la Constitución y a las leyes. De
Artículo 8. La fundación, organización, funciona
ben acatar las manifestaciones de la soberanía popular,
miento y extinción de los partidos o movimientos políti
defender los derechos humanos, respetar y hacer respe
cos existentes o por constituirse se regirán por las dispo
tar el régimen democrático y el carácter no deliberante
siciones de este Código. de la Fuerza Pública. No podrán constituir organizacio
Todos los paraguayos, desde los diez y ocho años
nes paramilitares ni parapoliciales. Son los instrumentos
de edad, en el ejercicio del sufragio, tienen garantizado
a través de los cuales se orienta y se integra la voluntad
el derecho de asociarse en partidos o movimientos polí
política de la nación, sin excluir manifestaciones inde
ticos. pendientes.
Artículo 9. Se garantiza a los partidos y movi Artículo 17.-
Para constituir un partido político, y
mientos políticos el derecho a su existencia, inscripción,
en carácter de tarea preparatoria, sus propiciadores, en
gobierno propio y libre funcionamiento conforme con
número no menor de cien ciudadanos, procederán a ex
las disposiciones de este Código. tender una escritura pública que contendrán las siguien
tes menciones:
Artículo 10. Los partidos y movimientos políticos
son personas jurídicas de derecho público interno. Tie
nombre y apellido, domicilio, número de cédula de
nen la finalidad de asegurar, en el interés del régimen
identidad, número de inscripción en el Registro Cívico
democrático, la autenticidad del sistema representativo
Permanente y firma de los comparecientes;
y la defensa de los derecho humanos. declaración de constituir un partido político en for
Artículo 11. Los partidos y movimientos políticos mación;
adquieren su personería jurídica desde su reconocimien
denominación, bases ideológicas y programáticas
to por la Justicia Electoral. de carácter democrático que individualicen al partido
A los efectos de la administración y disposición de político cuya constitución se proyecta; y,
su patrimonio, gozan de las prerrogativas propias de las
estatuto provisorio, la constitución de las autorida
personas de derecho privado, en los términos de los Ca
des provisionales, el domicilio del partido político en
pítulos II y III del Título II del libro I del Código Civil.
formación y la designación de sus apoderados.
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20.3 Reseña de los Partidos Políticos Paraguayos
de: http://www.monografias.com/trabajos14/ideologparaguay/ideologparaguay.shtml
20.3.1 Partido Liberal Radical Auténtico (PLRA)
20.3.1.1 Breve Historia arraiga en la profunda admiración de la historia y el
hombre paraguayos y en el cultivo de la tradición y los
El 10 de Julio de 1887 se funda el centro democrá
valores del patriotismo. Que el respeto a la Constitu
tico que luego con el tiempo pasará a llamarse Partido
ción libremente adoptada por el pueblo paraguayo y su
Liberal (PL). Accede en el poder desde 1904, gracias a
leal aplicación, es deber inexcusable del Gobierno y de
un movimiento revolucionario, y dirigió al país hasta
los ciudadanos. Que los gobiernos y ciudadanos que en
1936.
procura de los fines políticos se aparten de las normas
En el año 1967, durante la dictadura estronista
constitucionales, por ese hecho, se ponen fuera de su
(19541989), teniendo disidencias con el gobierno deci amparo y protección.
den alejarse y formar otro sector, con la consigna de no
El Partido Liberal Radical Auténtico, como demo
seguir alimentando al régimen, éste grupo toma por
crático, como pluralista y policlasista, entiende que
nombre el de Partido Liberal Radical Autentico (PLRA)
dentro de su seno, pueden coexistir armónicamente dis
en el año 1977.
tintas corrientes de opinión y en consecuencia, admite
20.3.1.2 Ideología que ellas quedan canalizadas a través de movimientos,
El Partido Liberal Radical Auténtico declara: Que
con la sola limitación que ajusten sus ideas al ideario
es genuinamente nacionalista y que su nacionalismo
programa del Partido, respeten los estatutos y reconoz
can en todos sus actos a las autoridades partidarias.
20.3.2 Asociación Nacional Republica (ANR)
20.3.2.1 Breve Historia su fundación, no en balde es el partido mas poderoso
del país.
Después de la guerra de 1870, se forman dos gru
pos: los partidarios de la "regeneración" y los partida 20.3.2.2 Ideología
rios de la "reconstrucción" del país. Los reconstructo
La Asociación Nacional Republicana busca pro
res dan origen al nacimiento de la Asociación Nacional
mover el bienestar del pueblo paraguayo s obre la base
Republicana – Partido Colorado, fue fundada por el
de la igualdad, la justicia y la soberanía popular, mani
Gral. Bernardino Caballero, el 11 de setiembre de
festada en la forma republicana, democrática y repre
1887. sentativa de gobierno. El Partido considera la persona
Su origen es antiimperialista y por consiguiente
lidad humana como un valor substantivo y reconoce al
su ideología nacionalista, republicana, agrarista, popu
individuo todas las libertades compatibles con la liber
lar y democrático. Por otra parte se puede aceptar que
tad ajena y la felicidad colectiva. El Partido se declara
la Asociación Nacional Republicana nació también
contrario a toda dictadura de individuos o de grupos y
como expresión del liberalismo, que era la doctrina
considera que la democracia en la cual se asegura al
más avanzada de la época y se opone al conservaduris
pueblo una participación creciente en los beneficios de
mo de los regeneradores. Ya en los años 1900, asume
la riqueza y la cultura. Garantiza la evolución hacia
una postura socialista. una sociedad igualitaria, sin privilegios ni clases ex
La Asociación Nacional Republicana desde su fun plotadas.
dación ya lleva 73 años en el poder, y hace 116 años de
20.3.3 Partido Demócrata Cristiano
20.3.3.1 Breve Historia En 1969 piden formalmente su reconocimiento
como Partido Demócrata Cristiano, pero es rechazado;
Surge en 1960 como Movimiento Social Demócrata
entonces el partido decide recurrir hasta la Corte Su
Cristiano, el grupo de hombres que lo constituyen pro
prema de Justicia. El juicio dura 17 años, hasta que fi
vienen de la militancia en organizaciones eclesiales ta
nalmente, la Corte se expide en el año 1987, negando
les como la Acción Católica, la juventud Universitaria
su reconocimiento.
Católica, la Juventud Obrera Católica. El 15 de Mayo
de ese año se reunieron en la carpintería del Colegio
En 1989 después del golpe del 3 de Febrero, recibe
Salesianito y fundaron el Movimiento Social Cristiano.
por primera vez el reconocimiento partidario concre
tándolo el 6 de Marzo de dicho año.
Luis Sánchez Rodas Pag. 57/59
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20.3.3.2 Ideología problema que atente o conspire contra el libre, normal
y provechoso desarrollo integral del hombre. Es un hu
El Movimiento Internacional Demócrata Cristia
manismo personalista porque afirma el valor y la digni
no, ideológicamente se opone al liberalismo y al mar
dad.
xismo, y las fuentes de sus programas son:
➢ La Filosofía Cristiana 20.3.3.3 Principios Políticos
➢ La cuestión Social Doctrinarios
➢ El pensamiento SocialCristiano La democracia Cristiana lucha para imponer un
➢ La democracia Cristiana tiene "Una Actitud Espiri
nuevo orden cimentado en la libertad, la justicia social
tual": y la fraternidad cristiana para la realización plena del
Bien Común. Mediante y a través del "Humanismo Inte
La persona y su dignidad está por encima de cual
gral".
quier otra realidad en razón de la igualdad fundamen
tal de todos los hombres, los democristianos adoptan
El Partido Demócrata Cristiano está ubicado en lo
una actitud espiritual muy característica ante cualquier que llamamos el Centro Democrático.
20.3.4 Partido Unión Nacional de Ciudadanos Éticos (U.N.A.C.E.)
20.3.4.1 Introducción tución Nacional. Considera a la ética, como herra
mienta fundamental para hacer posible la acción políti
Se funda como Partido Político el 12 de Setiembre
ca, practicando el pluralismo y la participación ciuda
de 2002, en circunstancias de un desplazamiento de un
dana, fundado en el reconocimiento de la dignidad hu
grupo de la Asociación Nacional Republicana – Parti
mana. Es democrático, incorporándose en el concierto
do Colorado (ANR) por la cúpula del Partido y no por
de los Partidos existentes, como una institución diferen
sus integrantes. En base posee casi los mismos princi
te que plantea el reconocimiento de la dignidad de la
pios que el Partido Colorado
persona humana, y la ética en el accionar político bus
20.3.4.2 Ideología ca la liberación del hombre de toda forma de opresión,
Es la de un Partido Nacionalista, con total suje
y a nivel interno y nacional le da un valor sustantivo,
ción a los postulados del artículo primero de la Consti
en tendiendo que todo gobierno podrá tener una única
legitimación cuando es producto del sufragio.
20.3.5 Movimiento Patria Querida (MPQ)
20.3.5.1 Introducción Movimiento se desprende de la Fundación para compe
netrarse en la política.
Movimiento Patria Querida está en un proceso de
cambio, que es el paso de Movimiento Político a Parti 20.3.5.2 Ideología
do Político. Este Movimiento emerge de la "Fundación
Es un poco difícil hablar de una ideología definida
Patria Querida" que lleva ya varios años, su objetivo
hoy, porque en estos días se está tratando y aprobando
principal es la de planificación de gobierno, de ser
el Estatuto e Ideario para lo que sería el Partido Patria
algo como Consejero del Estado, de Motus Propio. El
Querida. Hasta ahora lo que podemos decir es que es
un Movimiento de CentroDerecha.
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Fuentes de Información
Apuntes de Clase
Fotocopias de libros, compilado por el Dr. José Durán
Constitución Nacional del Paraguay 1992
Diccionario de Ciencias Jurídicas Políticas y Sociales Manuel Ossorio
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Luis Sánchez Rodas Pag. 59/59
Impreso el 14dic09