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TCC FINALIZADO Corrigido Todo Ok
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TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
JUAZEIRO – BAHIA
2021
JUAZEIRO – BAHIA
2021
AGRADECIMENTOS
2
Agradecemos, primeiramente, a Deus que se fez presente em todos os momentos
da nossa vida, nos guiando e nos livrando de todo o mal. Agradecemos também as
nossas famílias que sempre nos apoiaram e nos ajudaram.
E por fim, agradecemos também aos amigos que fizemos durante todo o curso, que
sempre tiveram muita paciência, companheirismo e que sempre nos tiraram muitas
risadas.
RESUMO
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O presente trabalho informa a natureza dos problemas ocasionados por
umidade nas edificações, as principais patologias decorrentes e mecanismos de
proteção visando evitá-las. Isso é feito através de um levantamento dentro da
literatura que norteia o tema. Em um segundo momento, o trabalho apresenta uma
análise crítica do levantamento anterior e da realidade dentro da construção civil. A
conclusão do trabalho se fundamenta na importância de se buscar uma maior
durabilidade das edificações, evitando que patologias de umidade venham a
danificar o patrimônio e comprometer a saúde das pessoas.
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SÚMARIO
1.0 INTRODUÇÃO................................................................................................ 7
1.1 OBJETIVOS.................................................................................................... 8
1.1.1 OBJETIVO GERAL......................................................................................... 8
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................... 8
2.0 REVISÃO BIBILIOGRAFICA........................................................................... 9
2.1 PATOLOGIAS................................................................................................. 9
2.2 UMIDADE....................................................................................................... 10
2.3 PATOLOGIAS OCASIONADAS PELA UMIDADE......................................... 17
2.3.1 MOFO E BOLOR............................................................................................ 17
2.3.2 FISSURAS...................................................................................................... 18
2.3.3 EFLORESCÊNCIAS....................................................................................... 19
2.3.4 CRIPTOFLORESCÊNCIAS............................................................................ 20
2.3.6 BOLHAS......................................................................................................... 21
2.3.7 DESCASCAMENTO....................................................................................... 22
2.3.8 DESAGREGAMENTO.................................................................................... 23
4.0 CONCLUSÃO................................................................................................. 27
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LISTA DE FIGURAS
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1.0 – INTRODUÇÃO
1.1 – OBJETIVO
7
1.1.1 – OBJETIVO GERAL
8
2.1 – PATOLOGIAS
9
2.2 – UMIDADE
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A umidade pode ser observada por vários elementos, esses são: fundações,
fachadas e alvenarias.
À umidade não é apenas uma causa de patologias, ela age também como
um meio necessário para que grande parte das patologias em construções
ocorra. Ela é fator essencial para o aparecimento de eflorescências,
ferrugens, mofo, bolores, perda de pinturas, de rebocos e até causa de
acidentes estruturais.
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Segundo SOUZA (2008), a chuva é o agente mais comum para gerar
umidade, tendo como fatores importantes à direção e a velocidade do vento, a
intensidade da precipitação, a umidade do ar e fatores da própria construção
(impermeabilização, porosidade de elementos de revestimentos, sistemas precários
de escoamento de água, dentre outros). Este tipo de umidade pode ocorrer ou não
com as chuvas. O simples fato de ocorrer precipitação, não implica em patologias de
umidades com esta causa.
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UMIDADE POR CAPILARIDADE
A capilaridade nada mais é do que toda umidade que vem de baixo para cima, um
exemplo é: a umidade se apresenta na fundação, ela sobe, passa em toda
construção e se apresenta nas alvenarias. O que precisa ser feito para esse
problema não acontecer é impermeabilização das fundações. Esse acontecimento é
o mais importante para quem tenta acabar com a umidade nas fundações.
A umidade originada por infiltrações nos telhados das edificações tem como fonte
geradora a água da chuva. Isto se deve ao fato de as coberturas de telhas
apresentarem muitos vazamentos no sistema de escoamento dessas águas pluviais
(calhas e tubos de queda) ou no próprio telhado. Estes vazamentos, dentre os
demais que serão citados nas próximas páginas, são os mais fáceis de localizar e de
efetuar a correção, segundo VERÇOSA (1991).
Caso fique verificado que o motivo são soldas incompletas ou danificadas, a solução
será uma nova solda no local. Para garantir uma maior segurança, é aconselhável
acrescentar uma cinta envolvendo a parte que estava com vazamento.
A ferrugem de pregos pode causar furos nas calhas. Nesta situação, uma nova solda
pode não trazer resultado. Aconselha-se a efetuar a troca de toda a peça.
A solução desse tipo de vazamento será a troca da peça inteira por uma com maior
seção, que irá suportar uma maior quantidade de água. Segundo SOUZA (2008),
porém esta troca de peça só é necessária quando naquela região acontecer muitas
chuvas fortes, porém não precisa ser em todos os lugares isso vai de região para
região na decência do local.
Segundo SOUZA (2008), outro problema, que pode não ser observado em algumas
situações, é o fato de o desenho das calhas estarem mau feito. O lado interno delas
pode estar mais baixo que o externo, onde haverá extravasamento para dentro no
caso de transbordo. A Figura 01 a seguir ilustra este caso.
Caso fique aparente que o motivo são soldas incompletas ou danificadas, a solução
será uma nova solda no local e, para garantir uma maior segurança, é aconselhável
acrescentar uma cinta envolvendo a parte que estava com vazamento.
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A ferrugem de pregos pode causar furos nas calhas. Nesta situação, uma nova solda
pode não trazer resultado. Aconselha-se a efetuar a troca de toda a peça. Existe um
tipo de vazamento em calhas e em condutores que é muito complicado de achar a
causa do problema, mas existem alguns meios para encontrar a solução, por
exemplo, um deles é por meio da chuva, ou seja, quando chove muito, ocorrerá o
transbordamento de água. Será mais fácil se a chuva for bastante forte, mesmo que
esse tipo de fenômeno da natureza aconteça poucas vezes, claro que depende
muito da região. A solução desse tipo de vazamento será a troca da peça inteira por
uma com maior seção, pois irá suportar uma maior quantidade de água. Para se
determinar o tamanho da seção é necessário recorrer a um cálculo de hidráulica.
Segundo VERÇOSA (1991) em média, quando se tem um caimento de 1%, a seção
útil da peça (calha) deverá possuir no mínimo a 1cm² de seção por m² de projeção
horizontal do telhado, mas levando em consideração situações que podem requerer
outros valores, principalmente porque para áreas pequenas o valor é pouco e para
áreas grandes é excessivo.
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São manchas que aparecem normalmente sobre a superfície e, por se tratar de um
grupo de seres vivos (fungos, algas e bactérias) se proliferam em condições de clima
favoráveis, como em ambientes úmidos, mal ventilados ou mal iluminados.
O mofo e o bolor não são exatamente a mesma coisa. Os dois são causados por
fungos, mas enquanto o bolor apenas infecta os objetos, o mofo corrói o material
afetado. O primeiro (o bolor), em relevo, fica em tonalidade acinzentada e pode ser
facilmente removido com pano úmido. Já o segundo (o mofo) deixa pontos pretos
mais difíceis de serem retirados, principalmente em objetos fibrosos e tecidos.
FIGURA 02- Representação de mofo e manchas em paredes. FIGURA 03- Representação de mofo pelo excesso de
Mofo e manchas provocados por insuficiência de ventilação umidade.
Mofo provocado por excesso de umidade
Lavar toda área afetada com escova de aço ou pano e uma mistura de água
sanitária e água potável na proporção 1:1;
Deixar a solução agir por aproximadamente 4 (quatro) horas;
Lavar com água a fim de eliminar resíduos de água sanitária; Repetir a
operação até a eliminação total do mofo;
Em áreas externas o uso do hidro jateamento é recomendado;
Deixar secar e repintar.
2.3.2 – FISSURAS
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insuficiente de hidratação da cal antes da aplicação de reboco e a camada muito
grossa da massa fina.
2.3.3 – EFLORESCÊNCIAS
São formações de sais na superfície das paredes, trazidos do seu interior pela
umidade. As eflorescências causam mal aspecto, manchas, ou descolamento da
pintura, entre outros”. (PEREZ, 1985). Podendo estar localizada entre os tijolos e o
reboco, fazendo este se descolar. “As eflorescências aparecem quando a água
atravessa uma parede que contenha sais solúveis. Estes sais podem estar nos
tijolos, no cimento, na areia, no concreto, na argamassa, etc. (PEREZ,1985). Um dos
maiores causadores da eflorescência é o sulfato, pois ao receber água aumenta
muito o seu volume.
2.3.4 – CRIPTOFLORESCÊNCIAS
Por isso quando a água atravessa uma barreira ela pode, no outro lado, ficar
aderente e ocasionar uma mancha ou se a quantidade é maior, gotejar, ou até fluir.
Em qualquer dos casos, numa construção, estes são defeitos que só raramente
podem ser admitidos. A umidade permanente deteriora qualquer material de
construção, e sempre desvaloriza a obra.
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FONTE: Magalhães, 2019
2.3.6 – BOLHAS
21
FIGURA 10 – Representação de bolhas em uma parede úmida
2.3.7 – DESCASCAMENTO
Esta patologia pode ocorrer quando: se aplica tinta sobre uma parede úmida,
quando a superfície contém partes soltas e caiadas, quando se aplica tinta sem o
tempo adequado de cura (trinta dias), quando há má aderência da tinta devido a sua
diluição ter sido incorreta na hora da preparação, superfície calcinada que não tenha
possuído preparação adequada ou uma superfície que não tenha eliminado
totalmente o pó após um lixamento.
22
FONTE: Google imagens
2.3.8 – DESAGREGAMENTO
A massa de reboco feita com abundância de areia deixa o excesso de areia, além de
deixar o reboco muito fraco. Ao passar do tempo, surge o descascamento junto com
a tinta e massa corrida, soltam-se partes do reboco e areia.
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Por meio de revisão da literatura, informações sobre umidade podem ser obtidas.
Quais mudanças podem ser feitas nos elementos do edifício e materiais estruturais e
seus materiais constituintes. O foco central não é preparar um texto complexo sobre
o assunto, porém, trata-se do ensino e levando em consideração a frequência da
patologia da umidade.
4.0 – CONCLUSÃO
26
ALLEN, Edward; IANO, Joseph. Fundamentos da engenharia de edificações:
materiais e métodos. 5. ed. São Paulo: Bookmann, 2013.
27
Origem da Umidade nas Construções. Orientador: Prof. Dr. Adriano de Paula e Silva.
Belo Horizonte 2008. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia) - Escola de
Engenharia da UFMG, [S. l.], 2021. E-book.
VERÇOZA, E. J. Patologia das Edificações. Porto Alegre, Editora Sagra, 1991. 172p.
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