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Ajustador Mecânico I
Prisma
Ficha catalográfica
S47p SENAI-Sí? Prisma com duas faces limadas. 2.ed. São Paulo, 1988.
18p. (S6rie Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico I, 1).
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
Introdução
F I T 001 Limas
Plano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
Emprego
- Usa-se a lima na operacão de limar.
Classificação
As limas se classificam: pela forma; pelo picado (denticulado) e tamanho.
Observação
As figuras abaixo indicam as formas mais usadas de lima.
Formas
O a
Lima chata F ig. 6
.
Fig. 2 Lima meiacana
... ..................
.:' ........................
.................................................
O .......,S
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..,..........
.....:
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....
............
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........
.: :.:i;
I"" ...S.
+
O
Fig. 4 Lima quadrada
v
Fig. 8 Lima-faca
O o
Fig. 5 Lima redonda F ig.9 Lima de bordas redondas
Picado
As limas, com relação ao picado, podem ser classificadas de acordo com a inclinação e tamanho dos
dentes.
Quanto à inclinação, podem ser de picado simples e duplo (cruzado).
Quanto ao tamanho dos dentes:
- bastardas;
- bastardiiíhas;
- murcas.
213 FIT 001 CBS senai-sp
superfícies planas
Chatas superf ícies planas internas,
em ângulo reto ou obtuso
Quanto ao picado
Quanto à
inclinação
C Simples
Duplo (cruzado)
materiais metálicos não
ferrosos (alumínio, chumbo)
materiais metálicos ferrosos
€
Quanto ao Bastardas desbastes grossos
tamanho dos Bastardinhas desbastes médios
dentes Murças acabamentos
e
1O0
Comprimento 150 variável com a dimensão da
em mm 200 superfície a ser limada
250
300
senai-sp CBS FIT 001 313
Emprego
Para serem usadas com segurança e bom rendimento, as limas devem estar:
- bem encabadas;
- limpas;
- com o picado em bom estado de corte.
Limpeza
Para a limpeza das limas usa-se: uma vareta de metal macio (cobre, latão), de ponta achatada.
Observação
Usa-se a vareta de cobre ou latão para desobstrui: o picado da lima.
Conservação
- Evitar choques (pancadas).
- Proteger a lima contra a umidade, a fim de evitar oxidação.
- Evitar o contato entre as limas, para que seu denticulado não se estrague.
r
Resumo
Ferramenta manual para limar
1 Conservação
I evitar choques
proteger contra a umidade
evitar contato entre limas
senai -sp CBS FIT 003 112
É um dispositivo de fixação, constituído de duas mandíbulas, uma fixa e outra móvel, que se desloca por
meio de um parafuso e porca (figs. 1 e 2). .
Existem morsas de base fixa e de base giratória (figs. 1 e 3).
+
Mandíbula móvel
Parafuso
. .. . >..
. .
As morsas podem ser construídas de aço, ferro fundido ou ferro fundido nodular. Podem ser de diversos
tipos e tamanhos.
Os tamanhos encontrados no comércio são dados por um número; e sua equivalência, em milímetros,
corresponde à largura do mordente.
Tabela
NO
1
2
3
4
5
Largura dos Mordentes (mm)
80
90
105
115
130
a
Corte mostrando o dispositivo
Fig. 2 de movimento da mandibula. Fig. 3 Mona de base giratória.
212 FIT 003 CBS senai -sp
Para maior segurança na fixação das peças, as mandíbulas são providas de mordentes de a t p estriados e
temperados.
Mordentes de proteção
Em certos casos, os mordentes devem ser cobertos com mordentes de proteção, para se evitarem marcas
nas faces já acabadas das peças.
Fig. 4
Conservação
Para melhor movimento da mandíbula e do parafuso, deve-se manter a morsa bem lubrificada e sempre
limpa ao final do trabalho.
senai -sp CBS FIT 004 1/2
São instrumentos de controle para a verificação de superfícies planas, construídas de aço ou ferro fundi-
do. Apresentam diversas formas e tamanhos.
Fig. 3 Fig. 4
1
Emprego
foce retif icado
Utiliza-se para determinar as partes altas de super- \
Fig. 6
212 FIT 004 CBS senai-sp
Dimensões
A régua deve ter sempre um comprimento maior que a superfície a verificar.
As dimensões das réguas encontradas no comércio estão indicadas nos catálogos do fabricante.
Condicões de uso
Verifique se as arestas ou faces de controle estão em perfeitas condições, antes de usar as réguas.
Cuidados a observar
Evite o contato da régua com outras ferramentas, para não danificá-la.
Limpe, lubrifique e guarde as réguas em caixas apropriadas.
Resumo
Réguas de controle
Condições de uso
I L
faces retif icadas
ou raspadas
(ferro fundido) i faces planas
triangular plana
*r if icação pela face
Processo de Execução
Observapões
1 Antes de prender a peça, verifique se a mor-
sa está na altura recomendada (fig. 3); se ne-
cessário, procure outro local de trabalho, ou
use estrado.
Fig. 2 Fig. 3
Precaução
Verifique se o cabo da lima esta bem preso, para evitar acidentes.
b Apóie a lima sobre a peça, observando a posição dos pds (fig. 5).
, 212 FO 01 - A CBS senai-sp
Observações
1 No retorno, a lima deve correr livremerite sobre a peça.
2 O limado pode ser transversal ou oblCquo (figs. 6 e 7).
Fig. 7
39 Passo Verifique se a superfície está plana, com r&ua de controle ( fig .8).
Observação
Durante a verificação, o contato da régua deve ser suave, não se deixando deslizar o fio retificado so-
bre a superficie.
face limada
7
\face limada
1 4 1 Verifique c o m régua. I
1 Senai-sp lAjustadorl
Mecânico
Prisma com Duas Faces
Nas questões de 2 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.
FO 4. Na operação de limar:
( ) O limado pode ser transversal ou obliquo.
( ) A lima deve ser usada em todo o seu comprimento.
( ) A pressão com a lima sobre a peça deve ser apenas no retorno.
( ) O ritmo do limado deve ser de 60 golpes por minuto, aproximadamente.
I WTA
INI~IO TÉRMINO DESCONTOS LIÕUIDO
OBSERV~~ES
h min h mln h mln h mln
TRASPORTE
TOTAL GERAL
I
AVAL1 AÇÁO
I
_ INTRUTüR
Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico senai-sp 1 Divisao de Material Didático
Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mo,rdente
3 ~ h & a s para cadeado
4 Placa limada
5 Placa cÒm rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 B l o c o aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco
>
estriado
, 11 ~01a.shelicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo
Ajustador Mecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calço regulável
2 0 Esquadro de precisão
21 Morsa para furadeira
2 2 Régua de controle
2 3 Morsa de mesa
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
Introdução
FT 02-A Mordente
Plano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
Tinta
Encontra-se no comércio, já preparada, em várias cores, contida em recipientes apropriados para a sua
pronta Litilização, conforme figura:
~ i i negra
a especial
Enwntra-se no com6rci0, já preparada.
Emprego
Usa-se, para qualquer tipo de traçado, em metais de cor clara, como o alumínio.
212 FIT 006 CBS senai -sp
Informação Tecnológica
Substâncias para Recobrir
Superfícies a Tracar
Resumo
Goma-laca
Verniz Alcool Lisas ou polidas Preciso
Anilina
Solução de Alvaiade
Em bruto Sem precisão
Alvaiade Água ou álcool
Gesso
Água
Cola comum de
Gesso diluído Em bruto Sem precisão
madeira
Oleo de linhaça
Secante
Já preparada no
Tinta Lisas Preciso
comércio
Já preparada no Qualquer
Tinta negra especial De metais claros
comércio
-senai-sp CBS FIT 007 112
É uma lâmina de aço, geralmente inoxidável, graduada em unidades do sistema métrico elou sistema
inglês (fig. 1).
I li1* 1 7" I
'32 38 556
Encosto Bordo
Fig. 1
Emprego
Para medidas lineares que admitem erros superiores à menor graduação da régua (figs. 2 e 3).
I Fig. 2
Medição de comprimento
com face de referência Fig . 3
Medição de comprimento
sem face de referência
Fig. 4
Fig. 6
212 FIT 007 CBS senai-sp
Condições de uso
O encosto da escala deve estar perfeitamente plano e perpendicular à borda, para uma boa medição.
Veja como se fazem as diferentes medições:
Fig. 7 Fig. 8
Fig. 9
Conservação da régua
i Para a boa conservacão da régua, você deve:
evitar quedas;
i a . - evitar flexioná-Ia ou torcê-la, para que não se empene ou quebre;
- - limpá-la, após o uso;
- protegê-la contra a oxidação, usando óleo, quando necessário.
Vocabulário t6cnico
Régua graduada: esca Ia.
Operação Traçar Retas no Plano
E a operação por meio da qual se podem desenhar, em um plano, retas em diversas posições, tomando-se
como base uma linha ou face de referência e em pontos previamente determinados, utilizando-se diferen-
tes instrumentos (figuras abaixo).
Esta operação é realizada como passo prévio para a execução da maioria das operações na fabricação de
peças mecânicas em metalúrgicas, para servir de guia ou referência.
-
Processo de execução
Observações
1 Afacedeveestarlisaelivredegorduras.
2 A face pode ser pintada com verniz ou a1vaiad.e.
1
I
Foce de
referência/
Fig. 2 Fig. 3
L
Obserwções
I Os traços devem ser finos, riítidos e feitos de uma só vez.
2 Para se traçarem retas oblíquas, procede-se da mesma maneira, utilizando-se a suta (fig. 4).
3 Para se efetuarem operações de desbaste em peças de ferro fundido, os traços devem ser ponteados
com punção de bico (fig. 5).
Fig. 4 Fig. 5
senai -sp CBS FO 04-A 1/2
Esta operação se faz em metais de pouca espessura e de Iaminadas finos (até 4mm aproximadamente).
Diferencia-se das outras operações de limar pela necessidade de se fixar o material por meios auxiliares,
tais como: calços de madeira, cantoneiras, grampos e pregos.
Aplica-se na usinagem de gabaritos, lâminas para ajuste e outros.
Nesta operação, apresentam-se dois casos: um quando se limam bardas e outro quando se limam faces.
Processo de execução
20 Passo hce.
30 Passo Prenda a peça.
Observagões
9 Use cantoneiras ou calços de madeira para evi-
tar vibrações (figs. 1 e 2).
2 O traçado deve ficar o mais próximo possívsl
dos caiços (fig. 3).
Observa*
Para eliminar as vibrações que se apresentam ao ii-
mar, deve-se deslocar a lima em posição oblíqua i
peça (fig. 4).
212 FO 04-A ' CBS oemi -SD
Nota
Quando se trata de limar as faces da chapa, esta
se prende sobre madeira, conforme mostram as
figs. 5, 6 e 7.
Fig. 5
-- ..
Fig. 7
- Fig. 6
senai-sp CBS FO 05-A 112
Fig. 1
Processo de execução
Observação
Use cantoneiras ou calços, quando for necessário
proteger as faces da peça ou fixar peças maiores
que os mordentes da morsa.
Recaução
Verifique se o martelo ou o macete estão bem en-
cabados e se a peça, os amss6rios e os calços estão
bem presos.
z*.?,;-.:%5,. ;
,-q,? ?: '-'
,
."
-I
+*
Observações
1 Se necessário, use uma proteção, para evitar sinais de pancada na peça (fig. 4).
2 Em casos de chapa muito fina ou material não-ferroso use macete (fig. 5).
212 FO 05-A CBS senai -sp
Talhadera sem
Régua de controle
Desempene a chapa. Esquadro
Lima chata murça
Trace e lime uma das bordas, para que ela fique plana. Macete
Escala
Observação: Retire o mínimo possível de material.
R iscador
Veja FO 02 - A e 04 - A , e FIT 006 e 007.
Régua de traçar
Trace o contorno e lime até o risco, verifican-
do com o esquadro.
Observação: Deixe 1,5mm a mais, para com-
pensação da dobra.
QUESTIONÁRIO I FT 02 - A
Ref.
FT 1. Associe as colunas, escrevendo nos parênteses da coluna 1, os números correspondentes aos da co-
luna 2:
Coluna 1 Coluna 2
Simbolos do grau de acabamento Correspondência do símbolo
( ) v ( 1) Superf lcie alisada
( ) w (2) Superf lcie desbastada
) w (3) Superfície em bruto
Nas questões de 2 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.
Visto-- - - - - - - --- -
D a t a ----.-------
.--
---
t
OPERAÇOES
. NOVAS Demonstrada em A V A L I A ~F I~N A~ L
/ / MENÇAO TEMPOS
/ / Previsto-- -- --v--
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
Ficha catalográfica
S47c SENAI-SP. Chapas para cadeado. 2.ed. São Paulo, 1988. 22p
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 3 ) .
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução 2
FO 06-A Furar na f u r a d e i r a
FO 07-A Escarear f u r o
Plano de trabalho
Questionãrio
Registro de tempo
Fstudanda e s t a unidade de instrução, você vai aprender a me-
d i r com paquimetro, f u r a r e escarear furo na furadeira.
Você t e r á informa~õessobre:
. nomenclatura, c a r a c t e r í s t i c a s e t i p o s de brocas
. f r e s a s , ou escareadores, de escarear e rebaixar
. nomenclatura e l e i t u r a de paquímetro em décimos de milime-
tros
São ferramentas de corte, de forma cilíndrica, temperadas, com canais retos ou helicoidais. Terminam em
ponta cônica e são afiadas com um ângulo determinado. ..
Emprego
Servem para fazer furos cil índricos nos diversos materiais.
Características
As brocas se caracterizam: pela medida do diâmetro; pela forma da haste; pelo material de fabricaqão.
Tipos e Nomenclatura
da ponta
Fig. 1
Os tipos de brocas apresentados nas figs. 1 e 2 são os mais usados e somente se diferenciam na construção
da haste.
O ângulo da ponta da broca varia de acordo com o material para furar.
A tabela, a seguir, indica os ângulos recomendáveis para os materiais mais comuns:
O
X
-
Ángulo Material '+
118' Aço macio (fig. 3)
150° Aço duro
125O Aço forjado
100° Cobre e alumínio
90° Ferro fundido e ligas leves
60° Plásticos, fibras e madeira Fig. 3
-
213 FIT 018 CBS senai-sp
Fig. 4 Fig. 5
Broca de centrar
Permite a execução dos furos de centro nas peças que vão ser torneadas, fresadas ou retificadas entrepos-
tas (figs. 6 e 7).
Fig. 6 Fig. 7
Fig. 8 Fig. 9
I
Broca de canais retos
É usada, especialmente, para furar bronze e latão.
Apresenta dois canais retilíneos (fig. 10).
Fig. 10
senai-sp CBS FITO18 313
Broca "canhão"
Tem o corpo semicil índrico, com uma só aresta de
corte. É usada para furos profundos e de pequenos
diâmetros, pois, além de ser mais robusta do que a
broca helicoidal, utiliza o próprio furo como guia
(fig. 11). Fig. 11
Fig. 12 Fig. 13
Material da Broca
São fabricadas de aço rápido, ou de aço-carbono. As brocas de aço rápido são utilizadas para trabalhos
que exigem alta velocidade de. corte.
Essas brocas oferecem maior resistência ao desgaste e ao calor, sendo, portanto, mais econômicas que as
de aço-carbono, cujo emprego tende a diminuir na indústria.
Conservação
Mantenha as brocas bem afiadas e com a haste em boas condições.
Evite quedas e choques.
Limpe-as após o seu uso.
Guarde-as em lugar apropriado.
senai- sp CBS FIT 022 112
São ferrapentas de corte em forma cilíndrica, cônica ou esférica, construídas de aço-carbono ou aço
rápido e temperadas. Possuem arestas cortantes, destinadas a fazer rebaixos ou escareados em furos.
São utilizadas na furadeira e podem ser fixadas no mandril porta-brocasou diretamente no eixo principal.
Emprego
Servem para escarear ou rebaixar furos para alojamento de cabeças de parafusos e rebites.
Características
As fresas (escareadores) caracterizam-se pela forma, tamanho e tipo de haste, que pode ser @nica ou
cil indrica.
Fresa de escarear cônico, com haste cilindrica (outro tipo), ( f ig. 4).
Fresa de escarear esférico, com espiga sextavada ( fig. 5 ) .
Nova l ha
Fig. 4 Fig. 5
2/2 FIT 022 CBS - -
senai-sp
Informação Tecnológica
Fresas de Escarear e Rebaixar
(Escareadores)
navolho navalha
espiga haste cônico
g+[&
Fig. 9'
Conservação
Após seu uso devem ser limpas e guardadas em lugar conveniente, para evitar quedas, choques e contato
com outras ferramentas.
VocabulOrio T6cnico
fresa de escarear: escareador
senai-sp CBS FIT 019 1/4
Nomenclatura
Medições Orelha
Escala (polegadas)
profundidade
Nônio ou Vernier
r Bico
Fig. 2 Paqu imetro : constituição
Emprego
Fazer medição, com rapidez, em peças cujo grau de precisão é aproximado até 0,02 milímetro, 11128"
ou 0,001".
O paquímetro é composto de duas partes principais: corpo fixo e corpo móvel (cursar).
Corpo fixo
ORELHA FIXA
DE POLEGAOAS
Encosto de contoto
MICIYETROS
- BICO FIXO
-
Régua graduada nos sistemas métrico e inglês.
-
Bico fixo com encosto de contato com a peça, para medir externamente.
Orelha fixa - parte fixa de contato com a peça. para medições internas.
J
214 FIT 019 CBS senai-sp
Informação Tecnológica
Paquímetro
{Nomenclatura e Leitura e m Décimos de Milímetros)
R F W A UOVEL
F IXAOOR
VERNIER(oal1
I
O 1 4
,I,,,.
R
I
1 r
I
o \?J i0
BICO MOVEL
-
'E n c o s t o de contato
I Fig. 4
Vernier - escala métrica de 9 milímetros de comprimento (aproximacão de 0,lmm) e escala em po-
legada, com 8 divisões (aproximação de 11128").
Bico móvel - com encosto de contato com a peca, para medir externamente.
Orelha móvel - parte móvel de contato com a peça, para medicões internas.
Haste de profundidade - unida ao cursor, servindo para tomar medidas de profundidade.
Parafuso fixador - para fixar o cursor à régua; atua sobre mola.
Mola - pequena lâmina que atua eliminando as folgas do cursor.
lmpulsor - serve de apoio para o dedo polegar movimentar o cursor.
Observe a fig. 5: os primeiros tracos do vernier e da escala principal se distanciam de O,lmm, desde os
tracos em coincidência. Os segundos traços, então, se distanciam de 0,2mm; os terceiros, de 0,3mm, e
assim por diante.
Disso resulta que, desde a coincidência de traços do vem ier e da escala principal :
- uma divisão do vernier dá 0,lmm de aproximqão;
- duas divisões dão 0,2mm de aproximacão;
- três divisões dão 0,3mm de aproximação etc.
senai-sp Ci3S FIT 019 314-
. $
Fig. 7 Graduações ampliadas - L eitura 1,3mm I Fig. 8 Graduações ampliadas - Leitura 185,8mm 1
-
-.
I
10 41 20 2! cm
II
-103,5 m m
Fig. 9 Graduaçõesampliadas - Leitura 103,5mm Fig. 10 Graduações ampliadas - Leitura 200,7mm
414 FIT 019 CBS senai-sp
; * 59.4mm
.
Fig 11 ~ i a d u a ~ õ eampliadas
s - Leitura 59,4mrn
Vocabulário técnico
E a operação pela qual conseguimos fazer furos pela açãa d e rotação e avanço de u m broca, presa e m
uma furadeira (fig. 1).
Fig. 1
I
Os furos são feitos quando se necessita roscar o u introduzir eixos, buchas, parafusos o u rebites e m
peças que poderão ter suas funções isoladas o u de conjunto.
Processo de execução
Observações
1 A fixação depende da forma e tamanho da peça; pode-se fixar na morsa da furadeira (fig. 21, com
grampos o u com morsa de mão (figs. 3 e 4).
Fig. 2 Fig. 3
Fig. 4
212 FO 06-A CBS sena i-sp
Observações
1 Antes de fixar a broca, verifique, com o pa-
químetro, se tem o diâmetro adequado e se
está bem afiada.
2 No caso de brocas de haste cônica, fixe-a di-
retamente na árvore da máquina.
3 Para furar chapas finas, selecione ou prepare
a broca.
Fig. 5
Observação
Consulte uma tabela de rotacões e avanços.
Observação
Quando o furo por executar é passante, essa dis-
- tância (H) deve ter dois ou três milímetros a mais,
para assegurar a saida da broca.
50 Passo Fure.
Precaução
A broca e a peça devem estar bem presas.
a Aproxime a broca da peça, acionando a alavanca de avanço.
b Centre a broca com o ponto onde se vai furar.
c Ligue a máquina.
d Inicie e termine o furo.
Observações
1 O fluido de corte deve ser adequado ao material.
2 Ao se aproximar o fim da furação, o avanço da broca deve ser lento.
sena i-sp . CBS FO 07-A 111
Escarear Furo
Escarear furo é a operacão que consiste em tornar cônica a extremidade de u m furo, utilizando a furadei-
ra e o escareador (fig. 1).
O escareado permite que sejam alojados elementos de união tais como parafusos e rebites, cujas cabeças
:km essa forma (fig. 2).
-. *
Fig. 1 Fig. 2
Processo de execução
Observações
1 O avanço deve ser lento.
2 O fluido de corte deve ser de acordo com o ma-
terial.
3 Nos escareados de precisão, utilizam-se escarea-
dores com guia (fig. 4).
.
- Fig. 5
NO Ordem de Execução Ferramentas
I
7 Escareie.
Veja FO 07 - A e FIT 022.
2. Os ângulos recomendáveis da ponta da broca para furar aço macio e aço duro são:
( ) Anguio da ponta da broca de 118O e 125O .
04 Angulo da ponta da broca de 1180 e 150° .
( 1 Anguio da ponta da broca de 150° e 125O.
( Ângulo da ponta da broca de 150° e 100° .
3. As brocas helicoidais de haste cônica são montadas:
('Q No eixo da máq.;ina.
( 1 No mandril.
( ) No mandril ou no eixo da máquina.
IV
OBSERVAÇ~E~ MENÇAO P T.O.
t
I
OPE R A Ç Õ ~ S NOVAS Demonstrado em A V A L I A Ç Á O FINAL
/ / MENÇAO TEMPOS
;
/ / Previsto---- -----
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução
Plano de trabalho
Questionbrio
Registro de tempo
Introdução
ferrasos
0r :+ fundido
metálicos
Materiais Lnão f errosos
não metálicos
i sintéticos
naturais
Metais
São materiais dotados de brilho. Em geral, são bons condutores de calor e eletricidade.
Os materiais metálicos podem ser:
- ferrosos
- não ferrosos
Metais ferrosos
São os que contêm ferro.
Dentro desse grupo temos o aço.
Propriedades mecânicas
R=
Pode ser forjado. Pode ser dobrado.' 1
-
Construção
As mesas de traçagem e controle são tecnicamente
projetadas e cuidadosamente constru idas; o ferro
fundido é dequalidade especial. As nervuras (fig. 3)
são estudadas e dispostas de modo que não permi-
tam deformações, mantendo bem plana a face de
controle.
1
Pé com
,Face de controle (plano retificado)
nivelador
Pés com
niveladores
F ig. 2 Mesa de traçagem portátil ou de bancada F ig. 3 Vista inferior da mesa de traçagem portátil
Dimensões (mm)
Condições de uso
Maneje as mesas de traçagem com o máximo cui-
dado; mantenha-as bem niveladas, utilizando, para
isso, os pés niveladores (fig. 4).
Conservação
Mantenha a mesa limpa, engraxada e protegida
com um tampo de madeira, a fim de não receber
pancadas. Fig. 4
Resumo
Mesa de traçagem e controle: instrumento de precisão, portátil ou não.
*
Bloco robusto
L
Retangular ou quadrado.
i
ferro fundido especiai, isento de tensões
granito
1
Tamanho
Os tamant-ios são dados pelo comprimento da Iâmi-
na e da base - I, e I, (fig. 4).
Exemplo: esquadro de 150 x 100mm (fig. 4). Iâmina biselada
-N
Fig. 4
Conservação
Mantenha os esquadros isentos de golpes.
Conserve-ossem rebarbas, limpos e no ângulo correto. -
Lubrifique-os e guarde-os em lugar onde não haja atrito com outras ferramentas.
2/2 FIT 026 CBS senai-sp
Cilindro-padrão
É um esquadro de precisão, de forma cilíndrica, fabricado de aço-carbono temperado e retificado.
Emprego
Usa-se para verificação de superfícies em ângulo de 900, quando a face de referência é suficientemente
ampla para oferecer bom apoio.
O cilindro-padrão (fig. 5) tem suas duas bases rigorosamente perpendiculares a qualquer geratriz da
sua superfície cilíndrica. Também a coluna-padrão (fig. 6) possui as duas bases rigorosamente perpen-
diculares a qualquer dos quatro planos estreitos talhados nas suas arestas longitudinais e cuidadosamente
retif icados.
A fig. 7 indica o modo de se proceder ao controle.
cili ndro-padrão
desempeno de precisão
Conservação
Mantenha o cilindro-padrão isento de golpes.
Limpe-o, lubrifique-o e guarde-o em lugar onde não haja atrito ou contato com outras ferramentas.
Operação Traçar com Graminho
Fig. 1
Processo de execução
Observações
1 Posiciona-se diretamente sobre a mesa de tracar, quando existe uma superfície de referência na
peca (fig. 2).
2 Prende-se em uma cantoneira, quando a superfície de referência da peça não atende às necessidades
do tracado (fig. 3).
~ ---
Fig. 3
I
Macaco
3 Utilizamse calços elou macacos, quando não
Fig. 4
existe, na peça, superflcie de referência (fig. 4).
Rrecaução
Cuidado para não se ferir com a ponta da agulha do grarninho.
operação 'Traçar com Grarninho
a Tome a altura da ponta do riscador naadimensão determinada (fig. 5) ou com o ponto de referência
(fig. 6).
Fig. 6 I
Observação
Em caso de dimensões com maior precisão, utilize
graminho com escala e vernier (fig. 7).
Fig. 7
40 Passo Trace.
a Coloque o graminho em posição de uso.
Bbs8rvaç5o
A agulha do graminho deve ser inclinada no sentido
do traco (fig. 8).
i
b Apóie sobre o plano de referência e trace. C------
..*
Fig. 8
senai - sp
--
Observação
Dependendo das necessidades d o tracado, o plano de referência pode ser horizontal, vertical o u inclinado .
(figs. 9 e 10).
Fig. 9 Fig. 10 I
Caso II - Determinar centro de p e g s cilíndricas
. l? traço
Fig. 1 2
Fig. 1 3
4/4 FO 08-A GBS .-
senai -sp
49' Passo Gire a peça em 900 e faça novo traço (f igs. 14 e 15) .
Fig. 15
C
Fig. 16
Fig. 17
Fig. 18
1
mtim
89 Passo Gim a 900 e trace1 (fig. 19).
Fig. 19
senai-sp CBS FO 09-A 111
É a operação manual realizada com lima, para se obter superfícies planas e paralelas, utilizando-se, como
elemento de controle, o graminho, o paqulmetro, o micrômetro ou o comparador, dependendo da pre-
cisão requerida.
Geralmente, esta operação é empregada na confecção de matrizes, montagens e ajustes diversos.
Proceso de execução
t
l? Passo Lime uma face, até Que fique plana, para servir de referência ao limado da outra face.
Observação
Devese retirar o m lnimo possível de material.
Linha de referência
29 Passo Trace a peça.
Precaução
Cuidado para não se ferir com a ponta da agulha do
graminho.
Observação
Para as peças de maior precisão, use o relógio com-
parador (fig. 3) ou o micrômetro (fig. 4). I Fig. 2
.Fig. 3 Fig. 4
>
senai -sp CBS FO 10-A 1/2
E uma operação de limar plano, por meio da qual se obtêm superfícies em ângulos reto, agudo ou obtuso.
Suas aplicações são inúmeras, como, por exemplo: guias em diversos ângulos, "rabosde-andorinha", ga-
baritos, cunhas e peças de máquinas em geral.
Processo de execução
1o Passo Prenda a peça e lime a face de referência.
IH -*
oo
O
-
A
Observação
Quando o excesso de material é muito grande, deve-se cortar antes de limar
40 Passo Termine de limar, verificando a planeza da face limada e o ângulo (f igs. 3 e 4).
Observações
1 A verificacão de superfícies internas em ângulo pode ser feita com esquadro ou gabaritos (figs. 5 e 6).
2 Quando as peças são espessas e o ângulo é reto, a perpendicularidade das faces limadas pode ser com-
provada com esquadro ou com um cilindro de precisão sobre o desempeno (figs. 7 e 8).
i[
Fig. 7 Fig. 8
NO Ordem de Execução Ferramentas
I
I1 /2
1
Observação: Retire o mínimo possível de rriaterial.
Limeumabordaemesquadro.
I Esquadro
Graminho
Escala
Riscador
Observação: Retire o mínimo possível de material. ' Paqu(metro
/ Ajustador1
Mecânico
Placa Limada
Escala 1: 1
Ficha catalográfica
S47p SENAI-SP. Plaza com rebaixas. 2.ed. São Paulo, 1988. 2ip.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 5).
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução
F I T 011 Aço ( c l a s s i f i c a ç õ e s )
FO 12-A Talhar
Plano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
Ferramenta manual composta de um arco de aç.0-carbono, onde deve ser montada uma lâmina de aço rá-
pido ou de açocarbono, dentada e temperada. A Iâmina possui furos em seus extremos, para ser fixada
ao arco por meio ds pinos sitidadns ROÇ suportes. O arco tem um supor& fixo e um suporte miavel, com
UM corpo cilíndrico r- roscedu, q ~ ivrve
c pzra dar tens23 d lâmina através de urna porca-borboleta (F'Eg. 1).
A serra manuai 6 : ;-iiíeada parar cortar materiais; abri:. fcrõcj~s; iniciar ;,u abrir rasgos.
Do arco de serra
O arco de serra caracteriza-se por rer r-egulaarei ou ajustivel, de a m r d c~ m : o comprimento da lâmina.
É provido de um esticador com urna porca.borboleta, qlie permite dar teriigé, i iârnii-ia. Para seu aciona-
mento, o arco possui um cabo de madeira, plástico ou fibra.
Da lâmina de serra
A lâmina de serra é caracterizada: pelo comprimento, quê comumei~temede 8"', 10" ou 12'" de centro
a centro dos furos; pela largura da lâmina, que geralmente mede 1/2"; pelo nlirnero de dentes for ?@I?-
gada (d/!"), que em geral é de 18, 24 e 32 d/l" (fig. 2).
[--
Fig. 5
"- --
Fia, 6
-- -- - -- -"
Fig 9
- I
212 FIT 028 CBS senai-sp
Fig. 8
Conservação
Resumo
Serra
r5 arco - açocarbono
Características
Escolha
As normas estabelecidas pela ABNT que padronizam os aços segundo seu teor em carbono, elementos-
ligas e método de codificação de ferros-ligas e outras adições metálicas, foram baseadas na classificação
SAE (Society of Automotive Engineers), sociedade de engenheiros de automotores; os aços em cuja de-
signação existe a letra "D", precedendo os algarismos, têm composição química baseada na classificação
DIN (ex Aço ABNT D 5128).
O sistema numérico das normas ABNT está composto por quatro e cinco algarismos, que significam o se-
guinte:
O primeiro algarismo indica a classe do aço. Assim, o no "1" significa aços ao carbono; "2" aços-ligas
com cromo; "3" aços-cromo-níquel; "5" aços ao cromo etc. (ver tabela 1). O segundo número indica a
porcentagem aproximada do elemento de liga predominante. Os números finais indicam a média do
conteúdo de carbono em centésimos de, porcentagem; quando este último é igual ou passa de I%, o
sistema numhrico passa a compor-se por cinco algarismos.
Exemplos
ABNT 1 O 55 ABNT 3 3 10
LPorcentagem em carbono = 0.55% T T r Porcentagem em carbono = 0.10%
Aço comum
I Elemento predominante: níquel= 3% 1
Aço ao carbono
0,60 Duro a
Peças de grande dureza e resis-
Adquire têmpera
a t6ncia. Molas - Cabos -
Extra duro fáci!
1,50 Cutelaria.
Perfis do Aço-Carbono
Nos aços-carbono, não só a qualidade est8 normalizada, mas também os diversos perfis ou formas.
Esses perfis podem ser:
Barras
Chapas
I
senai-sp CBS FIT 011 314
Tubos
Fig. 7
i
I
Arames
Perfil geralmente redondo, de pequeno diâmetro, a arame apresenta-seestirada em fios (trefilado).
Barras
As barras, em gera!, têm 6 aii i2 metros de comprimento e podem ser:
D
t
F ig. 1 3 - Quadradas
-Fig. 14 - Redondas
Chapas
As chapas, geraimente, são fabricadas
8
operação Serrar Manualmente
Processo de execução
Fig. 2
Observações
1 A parte que será cortada deve estar ao lado di-
reito do operador (fig. 3) e próximo dos mor-
dentes.
2 Quando se trata de material de pouca espessu-
ra, prende-se por meio de peças auxiliares, tais
como: calços de madeira, cantoneiras e outras
(figs. 4 e 5).
Fig. 4
212 FO 11-A CBS wnai -sp
50 Passo Serre.
Observações
1 Ao iniciar o corte, coloque a lâmina junto ao
traço, guiando-a com o dedo polegar (fig. 6) e
ligeiramente inclinada para frente, a fim de evi-
tar que se quebrem os dentes (fig. 7).
2 Quando o corte é longo, a Iâmina deve ser mon-
tada conforme a fig. 8.
I Fig. 6 I
Fig. 8
3 A presção da serra sobre o material é feita apenas durante o avanço e não deve ser excessiva. No re-
torno, a serra deve correr livremente sobre o material.
4 A serra deve ser usada em todo o seu comprimento, e o movimento deve ser dado apenas com os
braços.
5 O número de golpes não deve exceder a 60 por minuto.
Precaução
Ao se aproximar CP término do corte, diminua a velocidade e a pressão de corte, para evitar acidentes.
; .....
.
i*.
senai -SP CBS FO 12-A 112
Operação Talhar
@
2 0 Passo Prenda a peça.
Observação
Quando a peça t e m as faces acabadas, os mordentes
da msrsa devem ser cobertos com mordentes de
material mais macio que o da peça. Fig. 2
30 Passo Talhe.
a Selecione a ferramenta.
Observações
1 N o caso -de rasgos que devam ser acabados a
lima, deve-se deixar o material para essa ope-
ração.
2 Para facilitar o início d o corte e evitar, ao final
d o mesmo, a ruptura d o cavaco sobre o traço,
e m certos casos. fazem-se chanfros nos extre-
mos (fig. 3). Fig. 3
Fig, 4
-
Operação Talhar
- ---
- .
Fig. 8 Fig. 9
r
c Bata com o martelo na cabeça d o bedame o u
da talhadeira, olhando para o corte da ferra-
menta (fig. 10).
Precaução
Use óculos de proteça"~.
Observações
1 Mantenha a talhadeira o u o bedame na posição
indicada na f ig. 11.
Fig. 10
3 N o caso de rasgos muito largos, abremse vários rasgos, para facilitar a operação (fig. 14).
4 N o caso de cortes de chapas, procedese como indica a fig. 15.
Fig. 14
operação Afiar Ferramentas de Uso Manual
Processo de execução
LI?:.; .-
:;i**
.c. r':
Precawão
Todos os trabalhos de esmerilhamento implicam
necessidade de proteger os olhos.
Fig. 1
Observação
Retifique o rebolo, sempre que sua superficie de
corte esteja irregular.
Precaução
A ferramenta deve ser segurada com firmeza e
aproximada do rebolo cuidadosamente ( fig. 3).i
P
Fig. 3 '
Observaçib
1 Não use o rebolo em um s6 ponto. Isso fará um sulco em sua periferia.
2 Use somente a periferia do rebolo, conservando sua face.
3 Periodicamente mergulha-se a ferramenta em água para evitar que se aqueça em demasia.
Precaução
Cuidado com as pontas das ferramentas depois de afiadas.
40 Passo Verifique o ângulo da ferramenta com verificador ( fig. Li) ou gonidmetro (fig. 10).
Veja FO 11 - A e FIT 028.
Arco de serra
Limas chatas (bastarda e
RBgua de controle
Ref.
I QUESTIONÁR I O I FT 05 - A
( ) A escolha da lâmina de serra deve ser em função da espessura e dureza do material a ser
( ) A lâmina deve ser montada no arco de serra com os dentes voltados para a frente.
( 1 O número de dentes por polegada deve ser menor quando se trata de serrar chapas de pouca
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução 2
Pá para l i x o
Plano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
Emprego
Serve para furar, escarear, rebaixar furos, roscar
com machos e calibrar furos com alargador.
Características
As furadeiras s'e caracterizam:
- pelo tipo de máquina;
- pela potência do motor;
- pela gama de velocidades;
- pela capacidade máxima para furar em aço;
- pelo deslocamento máximo do eixo principal;
- pela distância máxima entre a coluna e o eixo principal.
Acessórios-
Acessórios são os elementos auxiliares que deve ter a máquina, para efetuar as operações.
São as seguintes:
- mandril porta-brocascom sua chave;
- jogo de buchas cônicas de redução;
- morsas;
- sistema de refrigeração adaptado;
- cunha para retirar mandril porta-brocase buchas cônicas.
Vocabulário técnico
Eixo principal: Eixo porta-ferramentasou árvore
senai-sp CBS FIT 020 111
Velocidade de Corte (Vc), na furadeira, é a velocidade que terá um ponto na periferia da broca ao girar,
durante o corte. Expressase em metros por minuto (mlmin).
Os diferentes valores são obtidos, variando-se o número de rotações por minuto do eixo principal da fu-
radeira.
No caso das brocas, a velocidade de corte depende: do material a furar; do material da broca.
Avanço de Corte da broca é a penetração, em cada volta, que a broca realiza no material. Expressa-se, co-
mumente, em milímetros por volta (mmlv).
Na tabela abaixo, indicam-se os valores médios de velocidade e avanço de corte das brocas de distintos
diâmetros para os materiais usuais.
Essa tabela apresenta valores para serem utilizados somente quando se usam brocas de aço rápido. Usan-
do-se brocas de aço-carbono, os valores devem ser reduzidos à metade.
Observação
As. velocidades de corte e avanço foram extraídas dos livros "Manual de1 Taller Mecánico", de Colvin
Stanley, Ed. Labor, e "Alrededor de Las Máquinas-Herramientas", de Gerling, Ed. Reverté SIA.
-
O O O
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3
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23 23
Material g In e
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B
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3
Velocidade Corte
(mlmin) 35 25 22 18 32 50 65 100
da-broca Avanço
Rotações por minuto (rpm)
(mm) (mmlv)
1 0,06 11140 7950 7003 5730 10186 15900 20670 31800
2 0,08 5570 3975 3502 2865 5093 7950 10335 15900
3 0,lO 3713 2650 2334 1910 3396 5300 6890 10600
4 0,11 2785 1988 1751 1433 2547 3975 5167 7950
5 0,13 2228 1590 1401 1146 2037 3180 4134 6360
6 0,14 1857 1325 1167 955 1698 2650 3445 5300
7 0,16 1591 1136 1000 819 1455 2271 2953 4542
8 0,18 1392 994 875 716 1273 1987 2583 3975
9 0,19 1238 883 778 637 1132 1767 2298 3534
10 020 1114 795 700 573 1019 1590 2067 3180
12 024 928 663 584 478 849 1325 1723 2650
14 026 796 568 500 409 728 1136 1476 2272
16 028 696 497 438 358 637 994 1292 1988
18 029 619 442 389 318 566 883 1148 1766
20 0,30 557 398 350 287 509 795 1034 1590
22 033 506 361 318 260 463 723 940 1446
24 0 9 464 331 292 239 424 663 861 1326
26 O36 428 306 -269 220 392 612 795 1224
28 O38 398 284 250 205 364 568 738 1136
30 0,38 371 265 233 191 340 530 689 1060
35 0,38 318 227 200 1 64 291 454 591 908
40 0,38 279 199 175 143 255 398 517 796
45 0,38 248 177 156 127 226 353 459 706
50 038 223 159 ' 140 115 204 318 413 636
(I) Para furar com broca de aço-carbono, utilizar a-metade da rotação indicada na tabela.
5
senai-sp CBS FIT 021 112
São usados para atuar como refrigerantes da ferramenta e da peça (fig. 1). Como lubrificantes da ferra-
menta, para obter-se maior durabilidade do gume e para se conseguir melhor acabamento de superfície
nos trabalhos a executar.
Óleos de corte
São óleos minerais aos quais se adicionam compos-
tos químicos. São usados como se apresentam co-
mercialmente.
Ferramenta
Soluções de Corte
São misturas de água e outros elementos com óleo
solúvel, enxofre, bórax etc.
Fig. 1
Geralmente, devem ser preparadas.
O fluido de corte mais utilizado é uma mistura, de aspecto leitoso, que contém água (como refrigerante)
e de 5 a 10% de óleo solúvel (como lubrificante).
A seguir, apresentamos um quadro com os fluidos de corte. Observe que, a cada fluido de corte, corres-
ponde um número respectivo.
A seguir, figura uma tabela que contém os fluidos de corte, recomendados de acordo com o trabalho que
será executado.
Roscar
Material
para Tornear Furar Fresar Aplainar Retificar com ponta de com macho
trabalhar ferramenta ou tarraxa
Aço-carbono 1 2
2 2 2 1o 4
1020 2 4
Aço-carbono 3
3 3 3 3 1o 4
1045 5
Aço-carbono
3 4
acima de 1060 3 3 3 3 10
5
Aços-liga
Aço 3
3 3 3 1o 4 5
inoxidável 6
Ferro 1 1
1 1 1 1 1o 6
fundido 6
Alumiíiio e 7 7 7
8 8 8 1O 6
suas ligas 8 6
Bronze e 1 1 1
2 2 1 10
6 6
latão 2
1 1 6
Cobre 2 2 2 1o
, 6 6 9
212 FIT 021 CBS senai-sp
Precaução
Lave com água e sabão as partes do corpo atingidas pelo fluido de corte; alguns fluidos de corte contêm
substâncias que fazem mal à pele.
Resumo
Fluidos de Corte
Servem para: refrigerar a peça e a ferramenta;
i- o--zG&;
melhorar a qualidade da superfície das peças.
Precaução
Lave as partes do corpo atingidas pelo fluido de corte, para evitar infecção da pele.
senai-sp CBS FIT Q17 112
Elemento de açckcahono utilizado para a fixaqão de brocas, aiargadores, fresas de escarear e machos. É
formado por dois corpos que giram um sobre o outro. .
Buchas Conicas
Fig. 4
i
212 FIT 017 CBS senai-sp
- \cone n? 4
Fig. 5
O tipo de cone Morse é um dos mais usados em máquinas-ferramentas e se encontra numerado de O (ze-
ro) a 6 (seis).
As buchas de redução se identificam pela numeração que corresponde ao cone externo e ao cone interno,
formando jogos de cone de redução cuja numeração kompleta é: 2-1; 3-1; 3-2; 4-2; 4-3; 5-3; 5-4;
6-4; 6-5.
Exemplo
Cone de redução 4-3 significa que a parte externa 4 um cone macho nO 4 e a interna é um cone fêmea
n? 3 (fig. 5).
Cunha
Cuidados a observar
Mantenha os cones limpos e sem rebarbas, para um
ajuste correto.
Lubrifique-os após o uso.
Fig. 6
senai-sp CBS FIT 020-S 112
Informação Tecnológica ,
Rebites e Ferramentas de
Rebitagern Manual
Um dos processos usados para unir firmemente Rebite de cabeça
duas ou mais chapas de metal, ou duas ou mais pe- redunda
ças chatas de metal, é a rebibgern. Consiste na li-
gação por meio de rebites, geralmente do mesmo D
metal das peças que devem ser unidas.
O Rebite
É uma peça de aço, cobre, alumínio OLI latão, de
um dos formatos indicados nas figs. 1 a 3, nos
casos mais comuns.
Fig. 1
Rebite de cabeça
chata ou plana
Fig. 3
Na fabricação dos rebites observam-se certas proporções das suas partes, em relação ao diâmetro, confor-
me está indicado em cada uma das figuras.
Os comprimentos variam de acordo com a espessura total das chapas que devem ser unidas.
Exemplos de especificagões
- Rebite de aço de .1/4" x 112" (114" = diâme-
tro e 112" = comprimento útil c), de cabeça
redonda.
- Rebite de latão de 1/8" x 1/4", de cabeça esca-
reada.
- Rebite de alumínio de 3/32" x 1/4", de cabeça
chata.
Os furos nas peças a rebitar devem ter diâmetro
pouco maior do que o do rebite. A rebitagem em
aço pode ser feita a frio até rebites de cerca de
6mm de diâmetro. Para os de maiores dimensões, a
rebitagem deve ser a quente, com os rebites aqueci-
Fig. 4
dos at6 a cor vermelho-clara. A
Fig. 5 Fig. 6
212 FIT 0204 CBS senai-sp
Contra-estampo Repuxador
Fig. 8
+
Fig. 7 Fig. 9
O contraestampo, em cujo rebaixo se aloja a cabeça do rebite (figs. 11 e 121, é apertado entre as man-
díbulas da morsa de bancada ou introduzido no furo quadrado de uma bigorna.
O repuxador para rebite tem a face encostada na chapa superior. No seu furo se aloja a extremidade li-
vre do rebite. Com o martelo, dão-se golpes na cabeça do repuxador, a fim de que as chapas se ajustem
bem no local da rebitagem (fig. 11). O estampo, que também recebe choques do martelo, deforma a
extremidade livre do rebite, até dar-lhe a conformação adequada, determinando o aperto definitivo das
chapas (fig. 12).
Fig. 12
C
senai-sp CBS FO 09-S 112
Operação Rebitar
(Cabeca Redonda)
Há em mecânica um processo de junção de peças em que se empregam rebites de cabeça redonda. Neste
caso, geralmente, fica uma saliência semi-esférica nos dois lados da superfície. Este tipo de rebitagem
tem aspecto mais bonito que o de cabeça escareada e oferece, também, maior resistência. Este processo
B muito usado em construção civil, em caldeira etc, porque a sua colocação por processo mecânica é
bastante simples.
Processo de execução
Observaqão
Fixe bem o contra-estampo, evitando que ele se in-
ciine ao iniciar o trabalho.
Fig. 4
212 FO 09-S CBS senai-sp
Operação
Rebitar
(Cabeça Redonda)
Observação
Evite dar pancadas em um só ponto, pois as mes-
mas entortam o material (fig. 6).
Fig. 6
I
iI
II Fig. 7
Operação
Rebitar
(Cabeca Escareada)
A rebitagem (cabeça escareada) é feita quando se deve unir duas o u mais peças, de modo que a superfície
não tenha saliência. E o caso de certas peças de máquinas, ferramentas etc. que são unidas por este pro-
cesso. Neste caso, a operação é feita pelo ajustador, que deve saber executá-la muito bem.
~rokssode execução
Fig. 4
Operação
Rebitar
(Cabeca Escareada)
Observação
#Nãohavendo rebite apropriado, use um pino cilíndrico e proceda do modo seguinte:
a Prenda o material na morsa (fig. 6). Se necessário, use um molde (fig. 7) para evitar deformação.
] Fig. 6 Fig. 7
b Rebite um lado.
c Corte o material em excesso e rebite o outro lado.
d Dê acabamento, com lima ou esmeril, conforme o caso.
Notas
a Quando o material entrar justo no furo, corte-o
no comprimento, apóie-o sobre uma base sólida
e rebite, dando inicialmente pancadas bem cen-
tradas para que ele se encorpe (fig. 8); a seguir,
termine a rebitagem com a bola do martelo. Fig. 8
-.-
Rebite o cabo.
Veja FO 08 - S.
-- - - -- -
Pá para Lixo
Escala 1:2.51 1982 1
I QUESTIONÁR I O FT 06 - A
Ref.
Nas questões de 2 a 5, assinale " X para a alternativa correta.
3. A velocidade de corte, no caso das brocas, depende de alguns fatores, que são:
( ) Material a furar e diâmetro da broca.
( ) Material da broca e material a furar.
( ) Material a furar e avanço de corte.
( ) Material da broca e diâmetro da broca.
IU
OBSERVAÇ~ES MENÇAO i?T.O.
I I
FIT 6. O excesso de material para formar cabeça redonda em um rebite com 5mm é:
( 1 5,Omm
( 7,5mm
( 1 0,75mrn
( 1 8,5rnrn
7. Completando as cotas, escreva os valores: 1,5; 0,8 e 1,32mm junto a cada tipo de rebitagern:
8. No espaço em branco, escreva uma das expressões da lista "A", completando a frase abaixo:
No processo de junção de peças em que se empregam rebites, o tipo que oferece maior resistência
é o d e .........................................................................
Lista "A":
- Cabeça escareada
- Cabeça redonda
- Cabeça estampada
C<
OBSERVAÇ~ES MENÇAO i? T.0.
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
i":
página
Introdução
Plano de t r a b a l h o
Q u e s t io n d r i o
R e g i s t r o de tempo
Estudando esta unidade de instrução, voc@vai aprender a
aplainar horizontalmente superfície plana e superfície para-
lela.
Material metálico refinado em fornos próprios, chamados fornus-cubilô. Compõem-se, na sua maior par-
te, de ferro, pequena quantidade de carbono e quantidades também pequenas de manganês, silício, en-
xofre e fósforo. Define-se o ferro fundido como uma liga ferro-carbono que contém de 2,5% a 5% de
carbono.
O ferro fundido é obtido na fusão da gusa; é, portanto, um ferro de segunda fusão.
O si1 ício favorece a formação de ferro fundido cinzento.
O manganês favorece a formação de ferro .fundido branco.
Características
Resumo
Plaina limadora
De acordo com o seu funcionamento, podemos distinguir dois tipos de plainas limadoras: plaina limado- @
ra mecânica e plaina limadora hidráulica.
I - base
2 - corpo
3 - mecanismo de avanço automáti-
co da mesa
4 - motor
5 - alavancas de mudanca de veioci-
dade
6 - alavanca de fixacão do cabecote
7 - cabeçote móvel (torpedo)
8 - porta-ferramenta
9 - guia vertical da mesa
10 - mesa
11 - suporte da mesa
12 - guia transversal da mesa
Fig. 1
Emprego
Usa-se a plaina Iimadora mecânica para aplainar su-
perfícies de pecas mecânicas.
Plaina Limadora
(Nomenclatura e Funcionamento)
Mecanismo do movimento do cabeçote: O movimento rotativo do motor elétrico (transmitido por meio
da caixa de mudança de velocidade) é transformado em movimento retilíneo-alternativo ("vai-vem") do
cabeçote, por um sistema de biela oscilante ou balancim e de manivela instalada no volante ou engrena-
gem principal (f igs. 1 e 3).
Regulagem do curso: De acordo com o tamanho das plainas, os cursos máximos podem variar de 120 a
1000mm.
O comprimento da manivela pode ser regulado, de modo que seja aumentado ou diminuído o curso do
cabeçote. Para isso, a chave de regulagem do curso (no outro lado da plaina) move a engrenagem cônica,
faz girar o parafuso e desloca o pino, variando o curso do cabeçote (figs. 4,5 e 6 ) .
L
Fig. 6
Posicionamento do torpedo: A posição do golpe do cabeçote é regulada pelo mecanismo mostrado nas
figs. 5, 7 e 8: parafuso, porca articulada com balancim e dispositivos de manobra (chave, engrenagem cÔ-
nica e trava) (figs. 7 e 8 ) .
G
senai-sp CBS FCT.041 314
Informação Tecnológica
Plaina Limadora
(Nomenclatura e Funci6namento)
parafuso travo
I
Fig. 7 I Fig. 8
I
\ %do dentada ( R )
Fig. 9
Informação Tecnológica
Plaina Limadora
(Nomenclatura e Funcionamento)
Plaina de mesa
A diferença entre plaina limadora e a plaina de mesa é que, na plaina limadora, a ferramenta faz o curso
de corte, e a peça tem apenas pequenos avanços transversais. Na plaina de mesa, é a peça que faz o curso,
e a ferramenta faz o avanço transversal.
Cuidados a observar
*
- Cobre - 26 100
- Materiais Plásticos - 26 120
212 FIT 069 CBS senai-sp
- --
Informação Tecnológica
Velocidade de Corte na Plaina Limadora
(Tabelas)
Por definicão da Mecânica, a velocidade é o percurso realizado por um móvel na unidade de tempo. No
caso da plaina, esse percurso é representado pelo dobro do curso, ou seja, 2C, uma vez que, no retorno, a
ferramenta percorre o mesmo espaço sem cortar.
Por outro lado, como a unidade da velocidade de corte é o metro por minuto, e o curso C é medido em
milímetros, é necessário proceder-se à conversão, dividindo por 1000; portanto:
Obtido o valor de N pelo cálculo dessa fórmula, basta compará-lo com a escala de velocidade da caixa de
mudança (número de golpes por minuto), para se adotar a velocidade conveniente ao trabalho. Desloca-se
então a alavanca de mudança para a posição do número de golpes logo abaixo do calculado ou do núme-
ro igual ao calculado, se, por coincidência, existir na gama de velocidades.
Exemplo
Deseja-se aplainar uma peca de ferro fundido cinzento com 250mm de comprimento.
( V = 15 metroslmin).
Calcular o número de golpes a adotar, se a gama de velocidades da plaina é: 8 - 11 - 17 - 23 - 35 - 50 - 74
- 102 golpeslmin, para aplainar a peça representada abaixo.
C = Cp + F1 + F2
- -I 5000
1000x15 -
N = = 26 golpeslmin,
2 x 280 560 aproximadamente
Como a gama de velocidades da plaina não possui 26 glmin, usa-se a velocidade imediatamente inferior,
isto é, 23 glmin.
. Aplainar Horizontalmente Superfície
Operação
.G
. -.
,
3
,
. *:
. . .- Plana e Superfície Paralela
% - : - -& - , S.
Processo de execução
Observação
A morsa deve ser posicionada de modo a permitir
o aplainamento no sentido longitudinat da peça
(figs. 2 e 3).
I
Fig. 1
7 .,v. .
Fig. 3
. .
- .
. - . .
i .. , :, '., .c.~,,' . .
.; A
.
&
. i
.:
. .
:: ,. -
, . .
" .- 8
. -. . ?
Fig. 5 -. . , , . .. ,
,
,.. -
. .. ... .
2.
., ..
Fig. 6 Fig. 7
Fig. 8 Fig. 9
Precau$o
Use óculos de pro teção.
a Ligue a máquina.
b Aproxime a ferramenta da peça ate fazer contato com a superfície a ser aplainada.
e Pare a máquina, deixando a ferramenta fora da peça.
Fig. 10
- - ...-
-
- .
A~lainarHorizontalmente Superfície
m
OperaHo
Plana e Su~erfícieParalela
e Tome referência, girando e fixando o anel graduado em zero (fig. 11).
f Dê a profundidade de corte.
Observação
Tratando-se de material macio, pode-se iniciar o desbaste com passes profundos.
Precaução
Cuidado para não se queimar ou cortar com os ca-
MCOS.
Observação
Para se obter uma superfície bem acabada, dê o ÚI-
timo passe com uma ferramenta de alisar, reduzin- F ~ 13~ .
do o avanço (fig. 13). I
Observações
1 A medição deve ser feita com a peça presa na
morsa.
2 O paralelismo é verificado, medindose em vá-
rios pontos. Se necessário, solte, retire as re-
barbas e limpe a peça.
65 A* 0,s
t---l
in
(O a D a
QUESTIONARIO FT 0 8 - A
Ref.
Nas questões de 1 a 5, assinale "X" para a alternativa correta.
FIT 2. O ferro fundido é uma liga de ferro e carbono. A porcentagem de carbono varia de:
( ) 0,05% a 1,5%
( ) 1,20% a 2,5%
--
( l. 2,5% a 5%
( ) 5% a 8%
Dada a fórmula abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão n? 4.
1000. vc
2. (C+ f)
4. Qual o número de golpes a ser usado para aplaicar uma peça, cujo comprimento (c) mede 170mm,
com velocidade de corte (vc) de 14mlmin e uma folga (f) de 30mm.
( ) 32gfmin
( ) 45glmin
( 1 30glmin
Q-T 35glmin.
5. Para se obter uma superfície bem acabada, o último passe deve ser dado com ferramenta de:
( Sangrar
( ) Facear
( ) Alisar
PA. Desbastar
6. No espaço em branco, escreva uma das medidas da lista "A", completando a frase abaixo.
Lista "A" - 10mm; 22mm; 16mm; 5mm.
Ao preparar uma plaina Iimadora, a ponta da ferramenta deve ficar mais ou menos . . . . . . . . . . .mm
acima da superfície da peça.
w
O BSERVAÇÕES MENÇAO P T O
Ajustador Mecânico I
S47v SENAI-Si? Verificador de rosca "W'! 2.ed. São Paulo, 1988. 28p.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 9).
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
Introdução
Plano de t r a b a l h o
Questionário
R e g i s t r o de tempo
Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a
t r a ç a r arcos de circunferência, roscar manualmente com ma-
chos e limar s u p e r f í c i e contava ou convexa.
Perfil do filete
O perfil do filete é determinado pela secção do fi-
lete da rosca, por um plano que contém o eixo do
'< parafuso. Fig. 1
Perfil triangular
É usado em parafusos de fixação, uniões e tubos.
Perfil trapezoidal
É usado nos órgãos de comando das máquinas ope-
ratrizes (para transmissão de movimento suave e
uniforme), nos fusos e nas prensas de estampar.
Perfil quadrado
Tipo em desuso, mas ainda aplicado em parafu-
sos de peças sujeitas a choques e grandes esforços
(monas).
Perfil dente-de-serra
É usado quando o parafuso exerce grande esforço
num só sentido, como nas morsas e nos macacos.
Perfil redondo
É usado em parafusos de grandes diâmetros e que
devem suportar grandes esforços.
Rosca direita
Olhando-se de frente, o filete é ascendente da direi-
t a para a esquerda (fig. 2).
v v T w v - v v - v v - -
, Fig. 2
Rosca esquerda
O filete é ascendente da esquerda para a direita
(fig. 3). --
Fig. 3
212 F.IT 033 CBS senai-sp
Nomenclatura da rosca
Independentemente de seu uso, as roscas têm os mesmos elementos (fig. 4), variando apenas os formatos
e dimensões.
P = passo
d = diâmetro externo
dl = diâmetro interno (núcleo)
dz = 'diâmetro do flanco
= ângulo do filete
f = fundo do filete
i = ângulo da hélice
c = crista
D = diâmetro do fundo da porca
D i = diâmetro do furo da porca
H1 = altura do filete da porca
h = altura do filete do parafuso
Fig. 4
Passo da rosca
Passo (P) é a distância entre dois filetes, medida no
sentido do eixo da rosca (fig. 5).
P =
25fimm
= 635mm
4
"mm
P = = zmm
5
mmm
Fig. 8 Fig. 10
1
senai-sp CBS FIT 032 114
. São ferramentas de corte, constitu idas de açoxarbono ou aço rápido, destinadas à remoção ou deforma-
.,' ção do material. Um de seus extremos termina em uma cabeça quadrada, que é o prolongamentoda has-
. te cilíndrica.
Dentre os materiais de construção citados, o aço rápido é o que apresenta melhor tenacidade e resistên-
cia ao desgaste, características básicas de uma ferramenta de corte.
Machos de roscar
Manual
São apresentados em jogos de 2 ou 3 peças, sendo variáveis a entrada da rosca e o diâmetro efetivo. A
-3 norma ANSI (American National Standard Institute) apresenta o macho em jogo de 3 peças, com varia-
.' ção apenas na entrada, conhecido como perfil completo (fig. 1).
A norma DIN (Deutsche Industrie Normen) apresenta o macho em jogo de 2 ou 3 peças, com variação
do chanfro e do diâmetro efetivo da rosca, conhecido como seriado.
I? macho
2% macho
Observação
Diâmetro efetivo: Nas roscas ci-
líndricas, o diâmetro do cilin-
dro é imaginário, sua superfície
intercepta os perfis dos filetes
em uma posição tal que a largu-
ra do vão nesse ponto é igual à
metade do passo. Nas roscas,
cujos filetes têm perfis perfei- E
tos, a intersecção se dá em um
ponto onde a espessura do filete
6 igual à largura do vão.
Fig. 2
214 FIT 032 CBS senai-sp
Os machos, para roscar a máquina, são apresentados em 1 peça, sendo o seu formato normalizado para
utilização, isto é, apresenta seu comprimento total maior que o macho manual (DIN).
Características
São 6 (seis) as características dos machos de roscar:
Sistema de rosca.
Sua aplicação.
Passo ou número de filetes por polegada.
Diâmetro externo ou nominal.
Diâmetro da espiga ou haste cilíndrica.
Sentido da rosca.
Sua aplicação
Os machos de roscar são fabricados para roscar peças internamente.
Fig. 3
Fig. 4
Sentido da rosca h
Machos Roscar
Para se conservar os machos de roscar em bom estado, é preciso limpá-los após o uso, evitar quedas ou
choques, e guardá-los separados em seu estojo.
Normal
Rosca Sistema Métrico
Fina
Normal - "BSW
Para Parafusos
Fina - "BSF"
Rosca Sistema Whitworth
Machos de roscar
Para Tubos - "BSP" - "BSPT"
"NC"
Para Parafusos
-
I ParaTubos "NPT"
senai-sp CBS FIT 035 113
sistema americano
11 - 17/32 13,5
518 - 14 9/16 14
11 -
11/16 - 14
19/32
518
15
15,5
10 21/32 16,5
314
- 12 43/64 17
9 - 49/64 193
718 - 11 25/32 20
8 - 718 22,5
9/32 26 - 114 6I2 - 10 29/32 23
7116
14 - 318 9.4 6 1 7/32 31
- 18 25/64 9,75 1 318 - 8 1114 32
112
12 - 27/64 10,5
1 112
6 - 1 11/32 34
- 16 7/16 11 - 8 1318 35
Desandadores
São utensílios manuais, geralmente de aco-carbono, formados por um corpo central, com um alojamento
de forma quadrada onde são fixados machos, alargadores.
O desandador funciona como uma alavanca, que possibilita imprimir-seo movimento de rotação necessá-
rio à ação da ferramenta.
Tipos
Desandador fixo em T broco
Possui um corpo comprido, que serve como prolon-
gamento para passar machos ou alargadores em lu- 1
gares profundos e de difícil acesso para desandado-
res comuns (fig. 1).
coixo
Fig. 2 Fig. 1
-
Fig. 3
Classificação
Os tamanhos dos desandadores para machos ou alargadores são classificados por número:
n? O 150mm
no 1 215mm
n? 2 275mm
n? 3 305mm
212 FIT 034 CBS senai-sp
Porta-Cossinetes
Possui cabos com ponta recartilhada, caixa para alojamento do cossinete e parafusos de fixação (fig. 4).
Os comprimentos variam de acordo com os diâmetros dos cossinetes.
Fig. 4
6
Classificação
O tamanho dos desandadores para cossinetes é en-
contrado por número ou pelo diâmetro do cossi-
nete.
Inforrnação Tecnolbgica
~aquímetro
(Leitura em Fracões de Polegada)
se
I 28
Fig. 2
Em seguida, contam-se os traços do nônio até o traço que coincide com o traço da escala principal.
Na fig. 2, por exemplo: três traços, ou seja, 31128".
Por fim, soma-se: 314" + 31128" = 961128" + 31128" = 991128".
Na fig. 3, a leitura 6 1 29/128", porque o zero do Co1ncid6ncio do t r o ~ o
nônio está entre os traços 1 3116" e 1 4 / 1 6 da
escala principal, e a coincidência do traço do nônio
se dá no quinto traço.
Então: 1 / 1 1 I
I" 2"
1 3"
+ 5 " = 152"
+ - 5" - 157" = -29"
Fig. 3
16 128 128 128 128 128
213 F I T 037 CBS senai -sp
Informação Tecnológica
Paquímetro
(Leitura em Fracões de Polegada)
Por vezes aparecem simplificações na leitura, surgindo resultados com aproximações em 64 ou 32 avos da
polegada.
2? exemplo
3" -
Escala principal: 2 - Nônio: 40 traço, ou -
4"
Escala p 4 1.28
Ora, 4" = 1"
128 32
Soma: 2- 1" -
3" + - - 24
2-+- 1" = 2 25"
4 32 32 32 32
3 exemplo
Escala principal: 2 -
7" - Nônio: 20 traço, ou -
2"
8 128
Ora,
2" =
- -
1"
128 64
Soma:
1" -
2- 7" + - - 2-
56" + - -1" - 2- 57"
8 64 64 64 64
Outros exemplos:
2 1" +L=
Ir
2- 67"
2 128 128 1 I I I I
Fig. 6 2"
Fig. 8
A leitura é feita da mesma maneira como foi realizada com o paquímetro de fração ordinária da polega-
da, isto é, contandose à esquerda do O (zero) do nônio as partes de 0,025" da escala principal, e a essa
medida somamos tantas partes do nônio até a coincidência do traço do nônio com o traço da escala
principal.
Exemplo da Leitura
Nas figs. 9,10 e 11, têm-se 0,064", 0,471 e 1,721 " respectivamente.
Fig. 9 Fig. 10
remi-sp CBS- FO 03-A 111
Processo de Execução
Observação
O centro do arco de circunferência A determinado
através da interseção de duas linhas.
Fig. 4
Processo de execução
-
Obsemação
O tamanho do desandador deve ser proporcional ao
tamanho do macho.
c Introduza o macho no furo, exercendo leve
pressão sobre o mesmo, dando as voltas ne-
cessárias, até que inicie o corte (fig. 2).
Fig. 2 -.
Fig. 3
Observações
1 O fluido de corte deve ser selecionado segundo
as características do material a roscar.
2 Sendo grande a resistência ao corte, gire o ma-
cho ligeiramente, no sentido contrário, a fim de
quebrar o cavaco (f ig. 4). Fig. 4
212 FO 14-A CBS senai-sp
Observação
Em caso de furos não passantes, gire o macho com
mais cuidado, ao se aproximar o fim do furo, para
evitar que se quebre (fig. 5 ) . Fig. 5
Operaçfio Limar Superfícies Côncava e Convexa
É produzir uma superfície curva, interna o u externa, pela ação manual de uma lima redonda, meia-cana
o u chata, através de movimentos combinados (figs. 1 e 2).
Entre as princípais aplicafles desta operação, podemos citar a execução de gabaritos, matrizes, guias, dis-
positivos e chavetas.
Fig. 1 Fig. 23
Processo de execução
49 Passo Lime.
a Desbaste, respeitando o traço.
b Dê acabamento.
Observagões
1 N o caso de limar superfkie wncava, a curvatura da lima deve ser menor que a curvatura a limar
(figs. 6 e 7).
212 FO 15-A CBS sena i- sp
Observação
No caso de peças espessas, devese verificar o es-
3
quadrejamento da superf icie (fig. 14).
Fig. 14
I~ b I, Ordem de Execução I Ferramentas I
1 Lime em esquadro, na medida 48 x 10.8mm. Paqu(metro. Esquadro. Es-
I I
1 1 Verificador I Aço ABNT 10J0 - 1020 (Da FT 05 - A)
I
N9 I ~ u a n t .
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
FT 09 - A Folha 111
senai-sp Ajustador Verificador de Rosca " W Escala I:I 1982
Mecânico
I
QUESTIONÁRI O I FT 09 - A
Ref.
Nas questões 1 e 2, assinale "X" para a alternativa wrreta.
FIT 1. Qual o perfil do filete de rosca mais indicado para comando dos órgãos de máquinas operatrizes:
( ) Triangular
( ) Quadrado
( ) Trapezoidal
( ) Dentede-serra
3. No espaço em branco, escreva as unidades fraciondrias da Lista "A", completando a escala com seus
valores correspondentes:
Lista "A" - 1/4", 7/16, 1/8", 3/4", 15/16, 5/8", 11/16", 13/16", 5/16"
o 3/8"
1/2"
7/8"
I"
1/16" 346" 9/16''
1 1 1 1 1 1 1 1
1
FO 4. No espaço em branco, escreva uma das expressões da lista "B", completando a frase abaixo:
Lista "B" - maior que a curvatura, igual à curvatura, menor que a curvatura.
5. No espaço em branco, escreva uma das expressões da Lista "C", completando a frase abaixo:
Ao executarmos uma rosca com machos, manualmente, devemos girá-los ligeiramente em sentido
contrário,afimde ................................................................
CI
OBSERVAÇ~ES MENCAO I?T. O.
621.757
(CDU, IBIC7; 1976)
pdgi na
Plano de trabalho
Questiondrio
Registro de tempo
Introdução
Informação Tecnológica
Velocidade de Corte
(Conceito, Unidades, Aplicacões)
Para que uma ferramenta corte um material, é necessário que um se movimente em relação ao outro com
certa rapidez (figs. 1 e 2).
- s
Fig. 1 Fig 2
Conceito
Velocidade de corre
E o espaço percorrido por uma ferramenta para cortar certo material, em um tempo determinado.
Assim, temos:
, onde:
v = velocidade de corte
e = espaço percorrido pela ferramenta
t = tempo gasto
Unidades
A velocidade de corte é, geralmente, indicada para uso nas máquinas-ferramentas, de duas maneiras:
la Referindo-se o número de metros na unidade de tempo (minuto ou segundo).
Exemplo: 25 mlmin (vinte e cinco metros por minuto)
30 mls (trinta metros por segundo)
2a Referindose o número de rotações, na unidade de tempo (minuto), com que deve girar o material
ou a ferramenta.
Exemplo: 300 rpm (trezentas rotações por minuto)
v = -e :. em rotação: (fig. 3)
(@
t
b
em n rotações: (fig. 4)
Y I
Observaçâb e= n d
a = 3,14 (valor constante)
d = diâmetro da circunferência que será usinada Fig. 3
214 FIT 047 CBS senai-sp
Informação Tecnológica
Velocidade de Corte '
e =ndn(milimetros)
I I
I
A J
V Y
nd nd
Fig. 4
E 3 1 min
ou seja
O diâmetro do material-é dado, geralmente, em mil {metros. Então, para se obter a velocidade em metros
por minuto, é necessário converter o diâmetro em metros.
Eis a fórmula:
O mesmo raciocínio se aplica às máquinas-ferramentas - como a fresadora (fig. 51, a furadeira (fig. 6) e
a reti'ficadora (fig. 7) - em que a ferramenta gira.
&)
/
Fresa
Fig. 5
Peça
Rebolo
Fig. 6 Fig. 7
Informação Tecnológica
Velocidade de Corte.
(Conceito, Unidades, Aplicacões)
A velocidade de corte 6 representada pelo dobro do curso (c) que faz o material ou a ferramenta (fig. 8),
multiplicado pelo número de golpes (n) efetuados durante um minuto.
Assim, temos:
em 1 golpe: F I
1-
em 1 golpe por minuto:
1 min
4
Fig. 8
Exemplos de cálculo da velocidade de corte
-
10 Qual é a velocidade de corte utilizada em mlmin, quando se torneia um material de 60mm de diâme-
tro, girando com 300 rpm ?
e ITdn
Cálculo: v = - .. v =
t 1000
Resposta:
20 Quando se aplaina com 20 golpes/minuto e um curso de 300mm, qual é a velocidade de corte uti-
lizada, em mlmin ?
e 2 cn
Cálculo: v = - .. v =
t 1000
Resposta:
414 FIT 047 CBS senai-sp
1. Quantas rotações por minuto (rpm) devemos empregar para desbastar aço 1045 de 50mm de diâme-
tro, com ferramenta de aço rápido ? A velocidade indicada em tabela é de 15 mlmin.
n dn
Cálculo: v = 1000v = n d n '
1000
Resposta:
2. Calcular o número de rotações por minuto para desbastar ferro fundido duro de 200mm de diâme-
tro, com ferramenta de aço rápido. A velocidade indicada em tabela é de 10 mlmin.
n dn 1000
Cálculo: V = .. n = - V
1O00 n d
Resposta:
Cuidados a observar
O corte dos materiais deve ser feito, observando-sevelocidades de corte preestabelecida. Procurou-se, por
meio de experiências realizadas, obter referências para condições ideais de trabalho.
O operador deve calcular as rotações ou golpes por minuto, com base nessas velocidades. Assim, o corte
será efetuado dentro das velocidades recomendadas.
senai-sp Cl3S FIT 046 112
L
Fig. 2 Deslocamento em cada rotação
A = profundidade de corte
a = deslocamento (avanço)
Fig. 3
&. -
Deslocamento em cada golpe
-
Medidas utilizadas
O avanço é geralmente indicado em: milímetros por minuto (mm/min) ;
milímetros por rotação (mm/rot);
mil imetros por golpe (mmlgolpe).
Aço-carbono Aço-carbono 0.03 0.04 0,06 0.08 0.1 0,13 0,15 0.18 0,2
macio Aço rápido 0.05 O,05al 0.12 0,16 0.19 0.22 025 0,28 033
Aço-carbono Aço-carbono 0.03 OP4 0,06 0,08 0.1 0.13 0.15 0.18 0,2
meio duro Aço rápido 0,05 0,75 0,12 0,16 0,19 0,22 0,25 0,28 0,33
2/2 FIT 046 CW senai-sp
Informação Tecnológica
An6is Graduados nas
Mgquinas-Ferramentas
Anéis graduados são elementos de forma circular, com divisões com distâncias iguais, que as máquinas-
ferramentas possuem. São construídos com graduações de acordo com os passos dos parafusos onde se
situam. Esses parafusos comandam o movimento dos carros (fig. 11, ou das mesas das máquinas (fig. 2).
carro transversal
corrediça da mesa
eixode movimento
transversal da mesa
espera
troco de refergncia
penetracio
da ferramenta
Fig. 3
---
penetracoo
radial da ferramenta
Fig. 4
Fig. 6 Fig. 7
senai-sp CBS FIT 070 314
Pn = penetração da ferramenta
E = espessura axial ou comprimento do material
e = espessura ou comprimento da peça depois
do passe
Pn, -
- D - d
2
-
Pni = penetração radial da ferramenta
D = diâmetro do material antes do passe
d = diâmetro da peça depois do passe
Fig. 9
Observação
Em todos os casos, supõe-se que o parafuso de comando é o de uma só entrada.
414 FIT 070 CBS senai- sp
Informação Tecnológica
Anéis Graduados nas
Máquinas-Ferramentas
- -
Exemplos de cálculos
10 Calcule o número de divisões por avançar num anel graduado de 200 divisões, para se aplainar uma
barra de 20mm para 18,5mm. O passo do parafuso de comando é de 4mm.
Cálculo
a) Penetração:
Pn = E - e .'. Pn = 1,5
20 Calcule quantas divisões devem ser avançadas em um anel graduado de 100 divisões, ao se desbastar
um material de 60mm de diâmetro, para deixá-lo com 45mm. O passo do parafuso de comando é
de 5mm.
Cálculo
a) Penetração radial:
Pn, -- D - d .. Pn, -
- 60 - 45-
Pn, = 7,5mm
2 2
b) Avanço por divisão do anel:
30 Calcule quantas divisões devem ser avançadas em um anel graduado de 250 divisões, para se redu-
zir de 112" (0,500") para 7/16" (0,4375") a espessura de uma barra. O passo do parafuso de co-
mando é de 118" (0,125").
Cálculo
a) Penetração:
Fig. 1
Processo de fixação
1 0 Passo Fixeapeça.
a Posicione a morsa.
Observação
A posição da morsa depende do sentido das estrias (figs. 2 e 3).
\/'\ Qso
Fig. 4
'
b- I Fig. 5
30 Passo Prepare a máquina.
a Regule o curso do cabeçote móvel.
b Determine o número de divisões do anel gra-
duado da mesa, para se obter o passo da estria Passo
(fig. 6 ) . Fig. 6
c Regule o número de golpes por minuto.
d Ligue a máquina.
e Aproxime lentamente a ferramenta da peça, até
riscá-la de leve.
f Pare a máquina e retorne a ferramenta.
g Faça coincidir o traço-zero dos anéis graduados
da espera e da mesa com a referência.
h Desloque a mesa em valor correspondente a 10
passos da estria.
i Ligue a máquina e faça outro risco.
j Pare a máquina e verifique se a distância entre
os dois riscos corresponde a 10 passos (fig. 7).
Fig. 7
Observação
Não estando certo,redetermine o número de divisões e faça novos ensaios,até conseguir o passo desejado.
49 Passo Aplaine.
a Localize a ferramenta, para abrir o primeiro sulco.
b Ligue a máquina e faça a primeira estria.
Observações
1 Dê vários passes, até atingir a profundidade desejada, avançando verticalmente a ferramenta, durante
o retorno.
2 Estrias pouco profundas podem ser aplainadas numa só passada.
A 48454239363330272421 18 15 12 Detalhe I
Esc. 10:1
4 Faça o rebaixo.
5 Façaasestrias.
Dada a fórmula abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão no 2.
2. Para aplainar com 42 golpes/minuto e um curso de 265mm, qual a velocidade corte (v) utilizada em
m/min:
( ) 2,226miriiin
( ) 222,60m/min
22,26m/min
( ) 12,26m/min
Dada a fórmula abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão n? 3.
p
1
3. Qual o valor do avanço em cada divisão do anel graduado, sabendo-se que o passo (P) do parafuso
mede 4mm e o anel graduado possui 80 divisões (N):
( 0,2mm
( ) 0,05mm
( 0,5mm
( ) 0,02mm
Dadas as fórmulas abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão n? 4.
1
4. Qual o número de divisões a ser avançado num anel graduado, para uma penetração da ferramenta
de 6,4mm, sendo de 5mm o passo (P) do parafuso e, o anel, graduado com 100 divisões (N) :
( ) 118divições
( ) 108 divisões
( ) 98 divisões
( ) 128 divisões
I"
OBSERVAÇÕES MENÇAO i? T O
AVALIAÇÁO FINAL
/ / MENÇÃO TEMPOS
/ / previsto-- -- -----
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
I
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução 2
Plano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
Instrumentos de Controle
(Verificadores s Calibradores)
Verificadores e Calibradores
São instrumentos geralmente fabricados de aço, temperado ou n5o. ~ ~ r e s e n t aformas
m e perfis variados.
Utilizam-se para verificar e controlar raios, ângulos, folgas, roscas, diâmetros e espessuras.
Tipos I 1
Os verificadores e calibradores classificam-seem vá-
rios típos:
Verificador de raio
Serve para verificar raios internos e externos. Em
cada lâmina é estampada a medida do raio (fig. 1).
Suas dimensões variam, geralmente, de 1 a 15mm
ou de 1/32" a 112".
I Fig. 1 I
Verificador de ângulos
Usa-se para verificar superfícies em ângulos (fig. 2).
Em cada lâmina vem gravado o ângulo, que varia de
l0 a 45O.
Verificador de rosca
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas.
Em suas lâminas está gravado o número de fios por Fig. 2
polegada ou o passo da rosca em mil imetros (fig. 3).
Calibrador-tarn*oão ""passa-não-passaR'
Suas extremidades são cils'ndricas. O furo da peca a
verificar estará bom, quando passar peia parte me-
nor e não passar pela maior (fig. 6).
i
212 FIT 039 CBS senai- sp
Fig. 7
Condições de uso
As faces de contato dos calibradores e verificadores devem estar perfeitas.
Conservação
Evitar quedas e choques.
Limpar e lubrificar após o uso.
Guardá-los em estojo ou local apropriado.
Operação Enrolar Arame em Forma Helicoidal
(na M o r s a )
Processo de execução
Observação
A madeira deve ter suficiente dureza, para resistir à
pressão do arame.
Observações
1 O diâmetro da manivela depende da dureza e
do diâmetro do arame. Fig. 2
2 Recomenda-se fazer provas para determinar o
diâmetro exato da manivela. Em geral, este diâ-
metro pode ser de 117 a 118 menor que o diâ-
metro interno da mola.
Fig. 3
,
40 Passo Gire a manivela a fim de formar a guia
na madeira (fig. 4).
Fig. 4
212 FO 19-A CBS senai-sp
Operação
Enrolar Arame em Forma Helicoidal
(na Morsa)
Observações
1 O arame deve entrar por cima da manivela.
2 Para fazer molas com espiras à esquerda, a manivela deve estar de acordo com a f ig. 6.
3 Para fazer molas com espiras à direita, a manivela fica de acordo com a fig. 1.
60 Passo Enrole girando a manivela no sentido contrário a posiç&o do arame.
Observações
1 A distância entre as espiras obtém-se inclinando o arame no sentido do avanço das mesmas.
2 No caso de molas de tração não se deve inclinar o arame.
Precaução
A morsa devese abrir com cuidado, pois o arame pode saltar devido 2s tensões.
Peça No Ordem de Execução Ferramentas
-
1 1 Enrole o arame, formando a mola de tração. Paquimetro
Veja FO 19 - A e FIT 039. Alicate de bico chato
Mandril
2 Corte e curve as pontas, conforme o desenho.
FT 1. O símbolo de bitola ( =# ), usado na especificação do material (arame de aço) para fazer a mola,
representa:
( ) Otipodoaço
( ) O comprimento do arame
(í ) O diâmetro do arame
( ) A resistência do arame
FIT 2. O calibrador ou escala, que permite verificar medidas de arames ou espessuras de chapas, deno-
mina-se:
( ,) Calibrador de folgas
( 1 Fieira
) Calibrador-tampão
( ) Calibrador de raios
FO 3. O rnbtodo prático empregado para determinar o diâmetro da manivela, de modo que a mola, quando
pronta, tenha o diâmetro desejado, é:
( ) Usar uma manivela com o mesmo diâmetro externo da mola que se queira confeccionar.
( ) Fazer provas com várias manivelas, atd acertar o diâmetro desejado.
( ) Usar uma manivela com diâmetro igual ao diâmetro interno da mola que se queira confec-
cionar.
(, ) Fazer prova com uma manivela que tenha o diâmetro entre 117 e 118 menor que o diâmetro
interno da mola.
4. Ao terminar de enrolar o arame, a morsa deve ser aberta lentamente e, a manivela, girada em sentido
contrário, para:
( ) Eliminar a tensão formada pela manivela.
( ) Evitar que a manivela escape.
(<) Eliminar a tensão formada pela mola.
( ) Formar a última espira da mola.
senai-sp Série Metódica Ocupacional
Ajustador Mecânico I
Martelo, de pena
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
5
:
,
'%. -
. . .
,
,
.
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'.: - . . A - "
S. .
Sumár io
página
Introdução
F I T 063-S Revenimento
FO 20-A A f i a r broca h e l i c o i d a l
FO 17-S Temperar e r e v e n i r
FT 12-A M a r t e l o de pena
Plano de t r a b a l h o
Questionário
R e g i s t r o de tempo
Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a
afiar broca helicoidal, recozer, temperar e revenir aço.
Devido à forma especiai da. broca helicoidal, é praticamente impossível medir, diretamente e com exati-
dão, os ângulos c (ângulo de cunha), f (ângulo de folga ou de incidência) e s (ângulo de saída ou de ata-
que), que influem nas condições do corte com a broca helicoidal (fig. 1).
2
.-
"!
Fig. 2 1
Nocões gerais
O aquecimento e o resfriamento do aço modificam suas propriedades. O estudo da estrutura intema do
aço, por meio de microscópio, e as numerosas experiências feitas para atender às exigências industriais
levaram à conclusão de que as mudanças íntimas na estrutura metálica obedecem a condições determina-
das.
Não só as temperaturas, mas também a velocidade de variação das temperaturas, influem para dar ao aço
certas propriedades mecânicas.
Todo processo no sentido de alterar a estrutura do aço por meio de aquecimento e resfriamento é deno-
minado tratamento térmico.
determinada e resfriamento.
Têmpera
Tratamento térmico por meio do qual um aço é aquecido até determinada temperatura,'igual ou superior
àquela chamada ponto de transformação do aço e, em seguida, resfriado bruscamente pela imersão na
água, no 61e0, ou por exposição a uma corrente de ar, conforme o caso.
Efeitos princbais da têmpera: endurece o aço, mas, ao mesmo tempo, o toma frágil.
212 FIT 055 CBS senai-sp
Revenimento.
Tratamento térmico que consiste em reaquecer um aco já temperado, até certa temperatura bem abaixo
do ponto de transformação, deixando-o depois esfriar-se lenta ou bruscamente, conforme o caso.
Efeitos principais do revenimento: dá ao aço dureza pouco inferior à da têmpera, mas reduz grandemen-
te a fragilidade.
Recozirnento
Tratamento térmico que se faz, aquecendo-se um aço a uma temperatura igual ou superior à da têmpera,
deixando-se depois esfriar lentamente, dentro de cinzas, areia, ou cal viva.
Particularmente, um recozimento chamado normalização se aplica aos aços fundidos, laminados ou for-
jados.
Efeitos princbais do recozimento: abranda o aço temperado (isto é, suprime a dureza da têmpera), re-
cupera o aço prejudicado pelo superaquecimento, melhora a estrutura íntima dos aços fundidos, lamina-
h dos ou forjados e anula tensões internas.
rC
Cementa&
Tratamento térmico que consiste em aquecer o aço, juntamente com outro material sólido, líquido ou
gasoso, que seja rico em carbono, até temperatura acima do ponto de transformação. Esse aquecimento
se faz durante várias horas, estando as peças e o materia1 cementante dentro de caixas apropriadas.
O resfriamento deve ser lento. Depois da cementação, tempera-se o aço cementado.
Nitretação
Processo semelhante à cementação. O aquecimento do aço, porém, se faz juntamente com um corpo ga-
soso denominado nitrogênio. Em geral, este tratamento termoquímico é aplicado em aços especiais que
contêm certa percentagem de alumínio, para diminuir ou limitar a penetração do nitrogênio na massa
do aço.
Passos da operação
Aquecimento
Lento e uniforme, até que o aço adquira por completo a temperatura de têmpera (aproximadamente
500 acima do ponto de transformação). De um modo geral, como exemplo, a temperatura de têm-
pera pode atingir aproximadamente os valores a seguir:
Resfriamento
Passa-se a peça o mais rapidamente possível do fogo para o banho de resfriamento. Deixa-se que se
resfrie rapidamente até cerca de 4000C. A partir daí, a temperatura deve baixar lentamente. O res-
friamento, assim em duas fases, diminui as possibilidades de deformação da peça e de ocorrência de
fendas ou fissuras na massa do aço, devido às tensões internas.
Esse método de avaliação pelas cores, ainda que muito usado, conduz a erros de até 1500C aproxima-
damente, pois depende de apreciações pessoais pouco rigorosas. Não B aconselhável em têmperas de
responsabilidade, das quais devam resultar propriedades muito especiais do aço.
A determinação precisa das temperaturas exige um aparelho sensível de medição, que se denomina
pirômetro. Os tipos usuais são:
. pirôrnetro termo elétrico
. pirôrnetro ótico
. pirômetro de dilatação
. cones fusíveis
' 212 FIT 062-S CBS senai-sp
Térmico
1. Para trabalhos comuns de tratamento térmico
(ferramentas manuais), realiza-se o aquecimen-
to na forja, com carvão ligeiramente umedecido
e envolvendo bem a peça (fig. 1).
2. Ainda em trabalhos comuns, usa-se o aqueci-
mento, por vezes, por meio do maçarico de
oxiacetileno.
3. Em trabalhos de responsabilidade, utilizam-se
os fornos a óleo (fig. 2), ou a gás (do mesmo
tipo), ou ainda os fornos elétricos (fig. 3).
4. Também em têmperas de responsabilidade,
usam-se líquidos em elevada temperatura: Soleira da forja
sais químicos (cloretos e nitratos); chumbo
-. em fusão; óleos minerais. As peças são mer-
L gulhadas totalmente nesses banhos, durante
o tempo necessário. Fig.1
Material
Ômetro
Meios de resfriamento
Os fluidos usados na têmpera têm a finalidade de provocar o resfriamento rápido das peças, das quais
eles retiram o calor. São usados, em geral, os seguintes banhos de têmpera:
1. ~ g u a ,com temperatura de 15 a 200C (água fria). Produz a chamada têmpera seca, que endurece
bem o aço, sendo rápido o resfriamento;
2. Solução de água e soda ou cloreto de sódio. Produz a chamada têmpera muito seca;
3. 6leos vegetais e minerais. Produz têmpera mais suave, sendo lento o resfriamento em relação aos
dois primeiros fluidos citados;
4. Corrente de ar frio, para baixa velocidade de têmpera. É usada na têmpera de aços rápidos;
5. Banhos de sais químicos, ou de chumbo fundido, ou de zinco fundido. São também usados para
a têmpera de aços rápidos.
senai-sp CBS FIT 063-S 112
I
revenimento (fig. 1).
Observação
Tratando-se de peças mais espessas, deve-se apoiá-las
diretamente no bloco aquecido.
212 FIT 0 6 3 4 CBS senai-sp
Cores do reveriimento
Se uma barra temperada for bem polida e depois submetida ao calor, notase que adquire sucessivamente
diversas cores, à medida que aumenta a temperatura. São as chamadas cores do revenimento. Resultam
das diferentes camadas de óxido que se vão formando, em virtude do aquecimento. As cores do reveni-
mento são úteis para indicar as temperaturas aproximadas, a simples vista, quando o operário ou o técni-
co adquire bastante prática.
Cor I Temperatura
Amarelo-clara
Amarelo- palha
Amarela
Amarelo-escura
Amarelo de ouro
Castanho-clara
Castanho-avennelhada
Violeta
Azu I-escura
Azul -marinha
Azul -clara
Azul-acinzentada
Resfriamento
Alcançada a temperatura adequada, faz-se cessar a exposição ao calor e, em geral, se deixa a peça resfriar
naturalmente ao ar. É este um meio de resfriamento lento, que evita a criação de tensões internas.
A velocidade de resfriamento não influi no revenimento. Deve-se, entretanto, sempre que possível, em
peças de responsabilidade, evitar o resfriamento rápido, que poderá causar fissuras ou fendas. Usam-se,
além do ar, outros meios de resfriamento, tais como a água e o óleo.
senai - sp CBS FIT 024 113
Tipo universal
I I
LFig. 1 1
Medição interna
Peça
Bicos alongados
De profundidade
de chamada
Construcão
Os paquímetros são, normalmente, fabricados de aço-carbono ou inoxidável, temperado, que permite um
acabamento polido ou fosco em sua superfície.
Os traços das escalas devem ser finos e nítidos, para facilitar a leitura.
O paquímetro universal tem, normalmente, o comprimento de 150mm ou 6". Os outros tipos têm com-
primento que variam de 150 a 2000 milímetros.
senai-sp CBS FIT 024 313
Conservação
Afira o paquímetro com um padrão.
Verifique sua precisão e ajuste periodicamente.
Mantenha as superfícies de contato da peça e do paquímetro perfeitamente limpas.
Mantenha o cu rsor ajustado e com desl izamento suave.
Maneje o paquímetro com cuidado, sem pressão excessiva no cursor, para que não se produza desajuste
no instrumento.
Conserve o paquímetro limpo e coloque-o em estojo próprio.
Guarde-o em lugar exclusivo para instrumento de medição.
Cubra-o com uma película fina de vaselina neutra.
Cuidados a observar
Evitar:
- choques, quedas, arranhões, oxidação e sujeira;
- misturar instrumentos;
- medir provocando atrito entre a peça e o instrumento;
- pressão demasiada na medição;
- medir peças em movimento;
- medir peças quentes;
- guardar o instrumento travado.
Utilizar:
- madeira, borracha ou feltro para apoiar o instrumento;
- vaselina liquida na lubrificação;
- estojo próprio para guardar;
- benzina para limpar.
Resumo
IDe profundidade
Com talão: medição de rebaixo e espessuras de parede
Aferido
Condicões de uso Partes limpas e ajustadas
Manejado com suavidade
Fig. 1
Processo de execução
?
Precaução
Todos os trabalhos executados com rebolos implicam necessidade de proteger os olhos.
&I
39 Passo A fie um dos gumes.
a Encoste a broca no rebolo, observando as incli-
nações convenientes ( f ig.2).
Observações
1 Os ângulos da broca determinam-se consultan-
do a tabela.
2 Deve-se evitar que a broca se destempere, refri-
gerando-a em água.
Operação ~ e c o z e rAço
O recozimento deve ser feito em todas as peças que tenham sofrido encruamento em trabalhos de forja-
mento, estampagem, laminação etc. Visa devolver ao aço as características de origem, isto é, deixar as
peças com a sua cristalização homogênea, prontas para serem usinadas.
Em certos casos, quando se necessita destemperar uma peça, também se faz o recozimento.
Processos de execução
Observação
Esse material deve ser o mais seco possível.
40 Passo Recoza.
a Abra o conteúdo da caixa, usando a pá (f ig. 11.
b Segure a peça quente com a tenaz e transporte-a até à caixa que contém os ingredientes.
c Cubra a peça completamente, evitando a perda de calor (fig. 2).
Peça
I Fig. 1 I IFig.2
Observações
a A velocidade de resfriamento deve ser lenta, aproximadamente 500 por hora.
b Não faça pressão sobre a peça quente, para evitar empenamento.
c O recozimento é normalmente feito em fornos.
-
senai sp CBS FO 17-S 112
A têmpera é um tratamento térmico que se faz em determinados tipos de aços comuns e acos-liga. Tem
como principal objetivo aumentar a dureza dos aços.
O revenido ou revenimento
É um tratamento térmico que, normalmente, acompanha a têmpera, pois elimina a fragilidade provocada
por ela.
As ferramentas de corte ou choques são temperadas e revenidas.
Determinadas peças, sujeitas ao desgaste, também o são.
Temperar e revenir
São tratamentos que podem ser feitos em fornos e forjas. Em fornos, o controle das temperaturas é feito
pelos pirômetros; na forja, este controle é feito pela prática que tem o mecânico, o que torna a operacão
mais difícil. Por este motivo, é necessária muita atencão durante o aquecimento da peça.
Processos de execu@o
10 Passo A q u q a peça.
Observações
a As peças de pouca espessura não são cobertas, a
fim de permitir o controle visual do aquecimen-
to e evitar que se "queimem".
b O aquecimento deve ser lento. Ferramenta -
c Deve-se aquecer somente a parte que vai ser
temperada.
d As temperaturas de aquecimento do ,aço são
indicadas nos catálogos, de acordo com o seu
fabricante.
20 Passo Tempere.
a Segure a peça com a tenaz.
b Mergulhe, em água, somente a parte da peça
que vai ser temperada (fig. 1), até o esfriamen- - - - - --- Água
to total.
- - - -
- --
- -- -
- - -
-
Observação
A água para o esfriamento deve ser limpa e na tem-
peratura ambiente.
r 1
Fig. 4
Nota
IP
Quando o mecânico tem prática em fazer tratamen-
-
t o térmico, pode, em alguns casos, temperar em Parte ainda aquecido
4gua e fazer o revenimento com o próprio calor d o
corpo na peça (fig. 5). Neste caso, ele esfria a ponta
da ferramenta, limpa, espera que o calor que ficou
no corpo se propague até o corte e, no momento
em que chega a cor desejada, esfria completamente
Sentido do desioco-
na água. 1 Parte resfriada
II - Temperar em banho de 61eo e revenir Fig. 5
I rnento do calor
1
19 Passo Aqueça a peça até a temperatura ou a cor indicadas.
20 Passo Tempere.
a Segure a peçá com a tenaz.
b Mergulhe a peça em 61e0, movimentando-a para a saída dos gases que se formam.
c Retire d o banho quando a peça estiver fria ( o tempo varia de acordo com a massa da mesma).
Observação
O revenido !t bem feito quando as cores aparecem por igual em toda a superfície da peça.
Informação complementar
Observação
Proceda de modo que a coloração seja igual na bola
e na pancada. Fig. 6 A
P
iel
I I
2420,~
FIT 1. Para trabalhos de furação em materiais como o cobre e o alumínio, o ingulo mais adequado da pon-
t a da broca deve ser de:
( ) 1500
( I 90° ..>i-
( ) 1250 .r.l; - ,
( )%1180
2. Para se obter melhor penetração da broca, o ângulo de incidência deve ser de:
( ) g O a 16O
( ) 10° a 15O
( ) g O a 15O
( ) 8 O a 15O
Nas questões de 6 a 9, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.
=:*
* i
É o tratamento térmico que só se aplica em aço não temperado.
( ) L
Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
3 Chapas para cadeado
4 Placa limada
5 Placa c o m rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo
~justadbrMecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calco regulável
20 Esquadro de precisão
21 Morsa para furadeira
22 Régua de controle
23 Morsa de mesa
Série Metódica Ocupaciorial
Ajustador Mecânico I
tncaixe quadrado
I Sumár i o
~
página
Introdução
Plano de trabalho
Questi ondrio
Registro de tempo
Introdução
:.:. Y Construção
Na construção do micrômetro, requerem maior atenção : o arco; o parafuso micrométrico; as superfícies
4,
7, 4 de medição.
r.=
c< $
3
214 FIT 025 CBS senai-sp
Características
Os micrômetros caracterizam-se pela capacidade e aproximacão de leitura.
Capacidade
Modelos maiores: variam de 200 a 1500mm; possuem arco perfurado ou, então, constituído de tubos
soldados e consegue-se, assim, um mínimo de peso, sem se afetar a rigidez.
Modelos menores: variam de O a 200mm, sendo escalonados em 25mm ou o equivalente em polegadas,
de 1" em I", até 8" e possuem arco inteiriqo.
aproximam"^ de leitura
Podem ser de: 0,Ol mm e 0,001 mm;
0,001 " e 0,0001"
Cuidados a observar
Antes de ser usado, é necessário verificar se o micrômetro está perfeitamente ajustado e aferido com um
padrão.
Ao ser usado, o micrômetro deve ser manejado com todo o cuidado, evitando-se, assim, quedas, choques
e arranhaduras.
Após ser usado, deve ser limpo, lubrificado com vaselina e guardado em estojo, em lugar próprio.
Tipos
Principais tipos de micrômetro: rnicrômetro para roscas; micrômetro de profundidade; micrômetro tu-
bular de medidas internas, de dois contatos; micrômetro de arco profundo; micrômetro de medidas in-
ternas, de três contatos, e micrômetro para grandes medicões (figs. de 2 a 7).
Micrômetro tubular de medidas internas, de dois contatos: é fornecido com hastes, para aumento da ca-
pacidade de medição (fig. 4).
, Fig. 4
senai-sp CBS FIT 025 314
Fig. 6 \
Micrôrnetro para grandes medicões: É usado para a
medição de peças de grandes diâmetros, em traba-
lhos de usinagem pesada. As pontas da haste fixa e
móvel podem ser mudadas, para dar as medidas
próximas dos diâmetros a verificar (fig. 7).
a
Aplicações
As principais aplicações do micrômetro são:
- medicão da espessurade um bloco;
- medição do diâmetro de uma rosca;
- medição da profundidade de uma ranhura;
- medição de um diâmetro;
- medição de um diâmetro interno;
- medição dos diâmetros de uma peça montada
num torno, e
- medição de parte parte saliente (figs. 8 a 14).
Informação Tecnológica
Micrômetro
(Nomenclatura, Tipos e Aplicacões)
Fig. 9
Fig. 10 Fig. 11
Fig. I4
senai-sp CBS FIT 044 112
Informação Tecnológica
Micrômetro
(Funcionamento e Leitura)
Funcionamento
No prolongamento da haste móvel, há um parafuso micrométrico preso no tambor.
O parafuso micrométrico move-se por meio de uma porca.ligada ao cilindro.
A escala centesimal do tambor.desloca-se em torno do cilindro, quando se gira o tambor.
Ao mesmo tempo, a face da haste móvel se aproxima ou se afasta da face da haste fixa, conforme o sen-
tido do movimento (fig. 1).
superflcies .
escala em millmetros
Fig. 1
!,:L i
Leitura no micrômetro com aproximação de 0,Olmm
As roscas do parafuso micrométrico e da porca do micrômetro com aproximação de 0,Olmm são de
grande precisão. Seu passo é de 0,5mm. Na escala do cilindro, as divisões são de milímetros e meios
milímetros.
A escala centesimal tem 50 partes iguais no tambor. A borda coincide com o traço "zero" da escala do ci-
lindro, quando as faces das pontas estão juntas. Ao mesmo tempo, a linha longitudinal gravada no ci lin-
dro - entre as escalas de milímetros - coincide com o "zero" da escala centesimal do tambor. Como o
passo do parafuso é de 0,5, uma volta completa do tambor levará sua borda ao l ? traço de meios milíme-
tros. Duas voltas levarão a borda do tambor ao l ? traco de Imm.
Exemplos de leitura
1. Observe a f ig .2:
2. Na fig. 3, temos:
17mm
0.32mm
17,82mm
Leitura completa: 17,82mm
Fig. 3
O,O9mm
Fig. 4
6mm
0.1 2mm
Fórmula da aproximação da leitura de um micrô-
metro simples
A aproximação da leitura de um micrômetro sim-
ples é calculada pela fórmula:
S = -
E Fig. 5
N. n
S = aproximação da leitura dada pela menor divisão na escala centesimal (tambor).
E = a menor unidade da escala em mil (metro.
N = número de tracos em que se divide a unidade de medidas (E).
n = - número de divisões da escala centesimal.
Exemplos
Sendo: E = Imm
N = duas divisões
n = 50 divisões
Resposta:
Aproximação da leitura: 0,Ol mm
senai-sp CBS FIT 146-R 112
É uma máquina cuja finalidade é a usinagem, por abrasão (retificaqão),de materiais ou pecas tratadas ou
nãlo termicamente, por meio de uma ferramenta denominada rebolo. O fato de esta ferramenta ter cortes
múltiplos e de se poder montar no eixo rebolos de diferentes tipos e formas, confere à retificadora carac-
terísticas especiais e uma vantagem sobre outras máquinas-ferramentas(limadora, plaina, torno, f resadora),
que é: dar às superfícies, já trabalhadas por estas, uma precisão maior e um acabamento polido.
Classificação
Quanto ao sistema de movimento: Retif icadoras
I Retificadora plana 1
com movimentos manual, semi-automático e auto-
mático. coluna ---
mesa
I Fig. 2 Fig. 3
Constituição
A retificadora se compõe basicamente das seguintes partes: base, mesa-base ou bancada, cabecote porta-
rebolo e sistema de movimento.
Base
E de ferro fundido, rígida e com grande superfície de apoio. É a parte por meio da qual a máquina se
apóia no solo e que serve de sustentacão aos demais órgãos.
As guias de deslizamento da mesa ou cabecote excedem o comprimento de trabalho, impedindo assim a
flexão destas; as guias são: prismáticas, planas, ou ambas combinadas e estão perfeitamente ajustadas à
mão; sua lubrificacão pode ser automática ou não.
212 FIT 146-R CBS senai-sp
Sistema de mo vimento
Manual: Os movimentos das mesas e do cabecote porta-rebolo se efetuam por meio de porcas e parafusos
elou engrenagem e cremalheira.
Semi-automático: Estes movimentos são comandados unicamente por sistema hidráulico, mecânico e
manual combinados.
Automático: Os movimentos são comandados unicamente por sistema hidráulico, elétrico e mecânico ou
todos combinados.
Características
As características mais comuns destas máquinas são: dimensões da mesa, percurso máximo longitudinal,
percurso máximo transversal, velocidade do cabecote porta-rebolo, dimensões do rebolo, potência dos
motores, capacidade de trabalho e dimensões e peso da máquina.
Acessórios normais
. Rebolo
. Jogo de chaves de serviço
. Equipamento para balanceamento de rebolo
. Porta-diamante para retificar o rebolo
. Prato porta-rebolo
Condições de uso e manutenção
Dado que a retificadora é uma máquina para realizar trabalhos de grande precisão, sua fabricacão exige
muito cuidado, o que motiva um elevado custo; para tanto, se deduz a necessidade de conservá-la em
condições ótimas de uso. Isto se consegue da seguinte maneira:
. mantenha seu mecanismo bem ajustado;
. lubrifique as superfícies de rota60 e deslizamento;
. revise periodicamente o filtro da bomba do circuito hidráulico;
. renove o fluido de corte, quando o mesmo não se encontrar em condicões normais, procurando man-
tê-lo em bom estado de limpeza;
. renove semestralmente o óleo do cabecote porta-rebolo e anualmente o óleo do sistema hidráulico.
Vocabulário técnico
Rebolo: pedra de retificação, pedra-esmeril
Base: pedestal, corpo
Prato: prato de fixação
senai-sp CBS FIT 147-R 113
As máquinas de retificar superfície plana ou retificadoras planas, como geralmente são chamadas, per-
mitem retificar todos os tipos de superfícies planas que uma peça possa ter: paralela, perpendicular ou
oblíqua.
Tipos'
A posição do eixo porta-rebolo com relação à superfície da mesa determina os processos de retificar e
dois tipos de retificadora plana: a tangencial horizontal e a vertical.
Na retificadora plana tangencial (fig. I), o eixo porta-rebolo se encontra paralelo à superfície da mesa,
sendo a periferia do rebolo a superfície de ataque (fig. 2); utiliza-se, neste caso, um rebolo cilíndrico (ti-
po retoplano).
COMANDO DO MOVIMENTO
COMANDO DE MOVIMENTO
TRANSVERSAL
Fig. 1
SUPERFI'CIE
DE ATAQUE
Fig. 2
213 FIT 147-R CBS senai-sp
SUPERFI'CI E
DE ATAQUE
Fig. 4
Fig. 5
Constituição
AIBm da constituição básica já mencionada, as retificadoras planas possuem coluna e mesa transversal.
Coluna
E de ferro fundido, convenientemente nervada e montada sobre guias transversais ou fixadas rigidamente
à base. Possui, também, guias em posição vertical, para o ajuste e deslizamento do cabeçote porta-rebolo.
Mesa transwrsal
Algumas máquinas possuem este tipo de mesa, com a qual se consegue o deslizamento transversal. É de
ferro fundido e, em sua parte superior, possui guias para o deslizamento da mesa de trabalho; e, em sua
parte inferior, tem guias perfeitamente ajustadas para permitir seu deslizamento.
senai-sp
-- -
CBS FIT 147-R 313
Características
Além das características comuns, as retif icadoras planas possuem as seguintes: velocidade longitudinal da
mesa, velocidade de avanço transversal (contínuo ou passo a passo) e deslizamento vertical (cabeçote
porta-rebolo).
Acessórios Especiais
Dispositivos para retificar rebolos em ângulo, mesa inclinável, morsa da máquina, morsa universal e mesa
de senos.
Funcionamento
Um motor aciona a bomba do circuito hidráulico, que dá o movimento longitudinal à mesa de trabalho e
o avanço contínuo, ou passo a passo, da mesa transversal.
No primeiro caso, o controle da velocidade se efetua por meio de uma válvula, que, abrindo progressiva-
mente, aumenta a referida velocidade. No segundo caso, o avanço transversal contínuo, ou passo a passo,
se consegue invertendo a posição da válvula do movimento transversal.
O avanço passo a passo possui um registro igual ao do primeiro caso. Algumas máquinas também possuem
o avanço do cabeçote porta-rebolo acionado por este sistema.
O eixo porta-rebolo recebe o movimento de rotação por meio de um motor, awplado diretamente ou por
transmissão de correias.
Algumas máquinas possuem o deslocamento rápido vertical do cabeçote porta-rebolo, o que se obtém por
meio de um motor que aciona um sem-fim e coroa. Todas estas retificadoras planas possuem uma bomba
para o fluido de corte, que é acionado por um motor independente dos demais, regulandose o fluxo do
fluido por meio de uma válvula que se encontra em um lugar acessível ao operador.
senai-sp CBS FIT 149-R 112
São dispositivos que permitem a fixação de pecas de metal ferroso, por meio de sistema magnético ou
eletromagnético.
Classif ica@o
Quanto a sua forma
Existem dois tipos de placas magnéticas: as de forma prismática (retangular, fig. I ) , geralmente adapta-
das em mesas de máquinas-ferramentas, e as de forma cilindrica (circular, fig. 2), que podem ser adapta-
das a eixos de cabeçotes porta-peças. As placas magnéticas cilíndricas podem adaptar-se, também, às me-
sas de máquinas-ferramentas.
Fig. 1 Fig. 2
Quanto às características
Caracterizam-se pelo processo de magnetização de sua face superior, que é plana e pode fazer-se com
ímãs permanentes ou por meio de corrente elétrica contínua. São conhecidas pelo nome de placas de
imã permanente e placas eletromagnéticas.
Constituição Circuitos. de
Estão constituídas por uma base, que se fixa à me- Ímãs permanentes Placa superior
sa ou eixo da máquina; um núcleo de ímãs perma-
nentes ou bobinas, posicionadas dentro do corpo
da placa, e uma placa'superior formada por certo
número de peças de aço de baixo teor de carbono,
separadas entre si por placas de metais não magne-
tizáveis. Nas laterais desta, possui uma série de fu-
ros roscados, para a fixação de réguas de referência
(fig. 3).
Fig. 3
Vantagens e desvantagens
A fixação da placa na máquina é rápida e fácil, pois não necessita de alinhamento, a não ser que se utilize
a régua de referência. Outra vantagem não admitida com outros sistemas é que permite a fixação de peças
de pouca espessura, ou facilmente deformáveis, ou de difícil fixação.
Também as peças podem fixar-se com rapidez.
A placa magnética tem a desvantagem de não poder fixar peças que não tenham propriedades magnéticas,
como alumínio, cobre e bronze.
Condições de uso
A placa magnética, para estar em condições de uso, deve ter sua superfície livre de sulcos e rebarbas; os
furos roscados para fixar as réguas devem estar em bom estado.
212 FIT 149-R CBS senai-sp
Manutenção e conservação
É importante a revisão periódica do magnetismo da placa, antes de sua utilização; em caso de perda das
propriedades magnéticas, será necessário repará-la. A placa magnética é um acessório delicado e impor-
tante na f i x a m de petps e merece muito cuidado e atengo durante seu uso e uma vez concluído o tra-
balho.
Isso significa que devem ser transportadas e montadas com precauçaõ, evitando-se quedas e batidas.
Recomenda-se, depois de seu uso, uma limpeza e a aplicação de um película de óleo ou graxa, para evitar
a oxidação.
Devem ser guardadas em lugar apropriado, com suas superfícies protegidas.
Funcionamento
Placa de magnetismo permanente
Possui uma chave (alavanca) externa em um dos extremos do corpo da placa, quando esta é retangular; e
em um lugar de seu perímetro, quando é circular. Girando esta chave 180°, consegue-se o deslizamento
do núcleo dos ímãs permanentes, que se posicionam com as pecas separadas que formam o núcleo da pla-
ca superior.
\
Uma vez nesta posição, o campo magnético produzido pelo núcleo cobre a superfície superior, produzin-
do uma forte aderência entre este e a peca, fixando-a.
Placas eletromagnéticas
Ao acionar uma chave inversora externa, ligam-se
as bobinas a um circuito de corrente contínua (fig.
4), produzindo-se campos magnéticos, que se trans-
mitem à superfície das peças separadas (que for-
mam a placa superior), fixando fortemente a pep.
Terminada a'operacão, inverte-se o sentido da cor-
rente por meio da chave inversora, por breve tem-
po, para desmagnetizar a pep, desligando-seem se-
guida para retirá-la.
Fig. 4 1
Resumo
Placas Magndticas
1
I
Classif icacão
Vantagens
c ~ osua
r forma
(por características
Rapidez de execugo
Execugo de peças de
pequenas espessuras
Prismática
Circular
Ímã permanente
Eletro ímã
Magnético
Funcionamento Ímã permanente
E letromagnetismo
Corrente contínua
senai-sp CBS FIT 159 112
Os fabricantes de rebolos estabeleceram uma classificacão-padrão de formas, cujos tipos acham-se abaixo:
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FT
7
4
212 FIT 159 CBS senai-sp
Tipo reto
Nos trabalhos de retificação, é indispensável que haja um equilíbrio nos rebolos para evitar vibrações na
retificadora, permitindo assim obter superfícies de acabamento nas pecas.
A operação de balanceamento se realiza estaticamente com a ajuda de certos dispositivos e implementos,
como se verá a seguir.
Processo de execução
Observação
Se o rebolo estiver em condicões, emitirá um som
metálico. Caso contrário, o som é apagado, indican-
do deficiências ou possível trinca.
Fig. 1 -
20 Passo Monte o rebolo.
a Coloque arruelas de papelão, se for necessário.
b Monte o rebolo no flange porta-rebolo (fig. 2).
Observação
O rebolo deve deslizar sobre o flange; porém, sem
folga excessiva.
A folga aproximada deve ser de 0,05mm.
Fig. 2
c Coloque o flange superior (fig. 3).
d Una os dois flanges, apertando os parafusos de
f ixago.
Observação
A fixacão deve ser progressiva, com apertos sucessi-
vos dos dois parafusos diametralmente opostos,
para conseguir um ajuste uniforme. Assegure-se
de que, entre os flanges e o rebolo, o contacto seja
regular.
Fig. 3
30 Passo Monte o rebolo sobre o eixo de balan-
cearnento (f ig . 4 ) .
Observação
Aperte sem exagero.
Fig. 6
c Faça girar o conjunto 900 (fig. 8) e corrija o balanceamento por meio dos contrapesos.
d Faça girar o conjunto 1800 (fig. 9) e verifique o equilíbrio.
-
L
Fig. 8 4
Fig. 9
----.
Observação
Experimente em posições distintas; o rebolo deve permanecer imóvel, comprovando assim que se obteve
um ótimo equilibrio.
Precaução
Antes de operar, afaste-se da máquina e espere que o rebolo gire durante um minuto. Geralmente, duran-
te esse período, produzem-se as fraturas do rebolo; esse ou -qualquer outro defeito pode causar sério
acidente.
Processo de execução
Fig. 1
I?Passo Monte a placa magnética.
a Limpe a mesa e a base da placa magnética.
Observação
Utilize pincel e pano.
b Lubrificar a mesa e a base da placa. I
c Colocar a placa sobre a mesa e fixá-la, apertan-
do as porcas e parafusos.
20 Passo Monte o suporte do diamante na placa
magnética.
a Limpe a superfíciè da placa magnética.
b Apóie o suporte no meio da placa magnética
(fig. 2).
c Imantize a placa por meio da alavanca (fig. 3).
Fig. 2
r-
Fig. 3
Precaução
Verifique manualmente se o suporte do diamante
está rigidamente aderido à placa, para evitar que ele
se desprenda e venha feri-lo.
Observação
Fig. 4
Limpe o orifício e a haste do diamante.
213 FO 01-R CBS senai -sp
Operação
Retificar Rebolo
(Retificadora Plana Tangencial l
Observação
Verifique se a inclinação está de acordo com o sentido de rotação do rebolo (fig. 5).
(fig. 6).
a
rebolo.
Ligue a máquina.
Precaução
Coloque-se ao lado da máquina e afaste as mãos do
rebolo para não se ferir.
a
diamante fique afastado do rebolo (f ig. 8).
Observações
1 Para evitar a ruptura do diamante, avance-o
b
c
suavemente contra o rebolo.
2 Use fluido de corte em abundância sobre o re-
bolo e o diamante.
forem necessárias.
senai-sp CBS FO 01-R 313
d Desligue a retificadora.
e Retire o suporte do diamante.
Vocabulário técnico
Rebolo - pedra de retificação, pedra esmeril.
Haste do diamante - portadiamante.
Anelgraduado - tambor graduado, nônio, anel divisor.
senai -sp CBS FO 90-S 112
Retificar Superfícies Planas,
Operação
Paralelas e Per~endiculares
A usinagem em retificadoras (usinagem por abrasão) é possível em acos temperados e não temperados,
ferros fundidos e outros materiais, o que é de extraordinária importância na fabricação de certas peças
de máquinas ou de ferramentas. Uma das grandes vantagens é a de possibilitar a usinagem de peças tem-
peradas ou endurecidas, permitindo assim a obtencão de peças precisas e de grande durabilidade.
Superfícies planas de guias, calcos de corredicas, mesas de máquinas, desempenos etc. são exemplos nos
quais se emprega comumente a retificago.
Uma retificadora indicada para o servico e bem manejada pelo operador fornece, com relativa facilidade,
um trabalho preciso e de bom acabamento. Em conseqüência, pode-se conseguir redução considerável
no preço de custo de peças de precisão.
Processo de execução
-. - -qg
' . ,
Fig. 1
Precaução
Verifique se a peça está bem presa.
Operação
Retificar Superfícies Planas,
Paralelas e Per~endiculares
40 Passo Retifique uma face da peca (fig . 4).
a Ligue a máquina, aproxime a peca do rebolo e vá, aos pouco, tocando a superfície a ser retificada.
Precaução .
Verifique se o rebolo está bem preso e se as protecões bem colocadas.
Observação
O jato deve ser abundante.
Observação
Não retire muito material em cada passe.
Observações .
1 Os calços paralelos que estãa servindo de apoio,
conforme indica a fig. 6, tornam-se necessários
quando a peca é de pouca espessura e não ofe-
rece boa estab il idade.
2 Os calws paralelos retificados servem para que
a borda a ser retificada fique rigorosamente
em esquadro com as faces.
70 Passo Retifique a outra borda da peça.
Verifique o paralelismo e corrija, se necessário.
Nota
Na retificação plana em máquina de eixo vertical, quando se usa rebolo tipo copo, o acerto do mesmo é
feito como indica a fig. 7. As fases de execução são as mesmas do caso anterior, em que se empregou o
rebolo plano, não havendo, porém, necessidade de dar tantos passes (fig. 8).
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O ~ ( w i Retificado
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6320,i
Associe as colunas, escrevendo, nos parênteses da coluna 1, os números correspondentes aos graus
de acabamento da coluna 2.
FT 1. Graus de acabamento
Coluna 1 Coluna 2
( ) Desbastado (11
( ) Bruto (2) w
( ) Alisado (31 v
( ) Polido (4)
4. Dada a fórmula abaixo, calcular a aproximação de um micrômetro, sendo 1mm para a unidade da
escala, 2 divisões para a unidade de medidas e 50 divisões para a escala centesimal (tambor):
m, .c: *
; ( ) A usinagem por abrasão.
:'.i:c,,,*
( ) A usinagem de peças temperadas.
,'h":
;-i,
-
.. .
>%3
-
Ref.
I QUESTIONÁR I O I FT 1 3 - A
.
Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico 1
senai-sp Divisáo de Material Didático
Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
3 Chapas para cadeado
4 Placa limada
5 Placa com rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo
Ajustador Mecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calco regulável
2 0 Esquadro de precisão
21 Morsa para furadeira
2 2 Régua de controle
23 Morsa de mesa
senai-sp Série Metódica ucupacional
Ajustador Mecânico I
Grampo paralelo
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
-w
Sumár io
página
Introdução
P1,ano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
São sulcos helicoidais abertos em superf icies externas ou internas ou em cilindro. São utilizadas em para-
fusos e peças roscadas.
Tipos de roscas triangulares
As roscas triangulares são classificadas, segundo o seu perfil, em quatro tipos:
- rosca métrica;
- rosca whitworth;
- rosca whitworth com folga nos vértices;
- rosca americana.
Esses são os tipos mais empregados na indústria, embora haja o'utros.
Fig. 1
A rosca métrica fina, em um determinado comprimento, possui maior número de filetes do que a rosca
normal. Isto possibilita melhor fixação da rosca: evita afrouxamento do parafuso, em caso de vibração de
máquinas, como em veículos.
Fig. 2
Fig. 3
Para a geração da rosca whitworth, no torno mecânico, optamos pela rosca whitworth com folga nos vér-
tices (fig. 3). Procedemos assim, considerando a impossibilidadede se fazer, simultaneamente, o arredon-
damento no vértice e no fundo do filete, com ferramenta comum. I
2/8 FIT 036 CBS senai -sp
*Os diâmetros assinalados com asterisco não'constam na NB 97 - ABNT, porém constam da recomenda-
ção ISO - TC I de 1970, publicada posteriormente à norma brasileira.
418 F I T 036 CBS senai-sp
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OSCA EXTERNA
D d no de P h = h, d1 r a d2 dl
Polegada mm fios rnm mm rnm mrn mm mm rnm
1/16 1,528 60 0,423 0,239 1,110 0,058 0,031 1,318 1,172
3/32 2,303 48 0,592 0,300 1,781 0,073 0,039 2,041 1,87 1
1I8 3,081 40 0,635 0,360 2,455 0,087 0,047 2,768 2,549
5/32 3,851 32 0,794 0,450 3,069 0,109 0,059 3,460 3,187
3116 4,607 24 1,058 0,599 3,565 0,145 0,078 4,086 3,721
7132 5,400 24 1,058 0,599 4,359 0,145 0,078 4,879 4,514
114 6,162 20 1,270 0,719 4,912 0,174 0,094 5,537 5,100
5116 7,730 18 1,411 0,799 6,340 0,194 0,104 7,035 6,548
318 9,291 16 1,588 0,899 7,727 0,218 0,117 8,509 7,961
7/16 10,855 14 1,814 1,027 9,059 0,249 0,134 9,952 9,327
1I 2 12,386 12 2,117 1,199 10,302 0,291 0,157 11,344 10,616
9/16 13,974 12 2,117 1,199 11,890 0,291 0,157 12,932 12,204
518 15,534 11 2,309 1,308 13,259 0,317 0,171 14,396 13,601
11/16 17,121 11 2,309 1,308 14,847 0,317 0,171 15,984 15,189
314 18,675 10 2,540 1,438 16,174 0,349 0,188 17,424 16,550
13/16 20,262 10 2,540 1,438 17,762 0,349 0,188 19,012 18,138
718 21,807 9 2,822 1,598 19,029 0,349 0,209 20,418 19,447
15116 23,595 9 2,822 1,598 20,617 0,387 0,209 22,006 21,035
1 24,93 1 8 3,175 1,798 21,804 0,436 0,235 23,367 22,274
1I 8 28,0371 7 3,629 2,055 24,465 0,498 0,269 26,252 25,003
1 114 31,212 7 3,629 2,055 27,055 0,498 0,269 29,427 28,178
1 318 34,299 6 4,233 2,397 30,131 0,581 0,313 32,215 30,747
1 112 37,474 6 4,233 2,397 33,306 0,581 0,313 35,390 33,922
1 518 40,523 5 5,080 2,877 35,521 0,697 0,376 38,022 36,273
1 314 43,698 5 5,080 2,877 38,696 0,376 0,376 41,1.97 39,448
1 718 46,789 4,5 5,645 3,196 41,233 0,775 0,418 44,012 42,069
2 49,966 4,5 5,645 3,197 44,408 0,775 0,418 47,187 45,244
2 118 53,139 4,5 5,645 3,196 47,583 0,775 0,418 50,362 48,419
2 114 56,21 O 4 6,350 3,596 49,958 0,872 0,470 53,084 50,899
2 318 59,385 4 6,350 3,596 53,133 0,872 0,470 56,259 54,073
2 112 62,560 4 6,350 3,596 56,308 0,872 0,470 59,434 57,248
2 518 65,735 4 6,350 3,596 59,483 0,872 0,470 62,609 60,425
2 314 68,776 3,5 7,257 4,110 61,630 0,996 0,537 65,203 62,704
2 718 71,951 3,5 7,257 4,110 64,805 0,996 0,537 68,381 65,679
3 75,186 3,5 7,257 4,110 67,980 0,996 0,537 71,553 69,054
senai-sp CBS F I T 036 7/8
Fórmulas:
ai = 550
P = 1"
n? de fios
hi = he = 0,6403. P
r = r = 0,1373.P
ri re
d = D
d, = d - 2he
D2 = d2 = d - he
Fig. 7
d d N? de P h d. r d
1 2
Polegadas mm fios mm mm mm mm mm
Fórmu Ias:
& = 550
P =
1"
no de fios
h i = he = 0,6403.P
r = r re = 0,1373.P
d = D
dl = d - 2he
D, = d2 = d - he
Fig. 8
d d no de P 2 1
Polegadas mm fios mm mm mm
São peças metálicas, empregadas na união de outras peças (figs. 1,2 e 3).
cabeca
- -
Fig. 3 Arruela
A
Parafuso
É formado por um corpo cilíndrico roscado e por uma cabeça, que pode ter várias formas.
Tipos de parafusos
Os principais tipos de parafusos são:
- Parafuso de cabeça sextavada, com porca
- Parafuso de cabeqa quadrada, com porca
- Parafuso de cabeqa cilíndrica, de fenda
- Parafuso de cabeça redonda, de fenda
- Parafuso de cabeca escareada, de fenda
- Parafuso de cabeça oval, de fenda
- Parafuso tipo "Allen"
- Parafuso de cabeqa cilíndrica abaulada
Emprego
Os parafusos servem para unir peças, atarraxadas às porcas (fig. 4), ou unir pecas, atarraxados à peca ros-
cada (fêmea) (fig. 5).
Arruelo
Porco sertovodo
0 2
Fig. 5
215 FIT 060 CBS senai -sp
2d 17d
,
L
---
d -m
.-
L . ;
-- I ;
Rôsca E
0
I E
O
P i
-::
90° poro d ote' 12m m
RÔSCO
I v -
Porcas
São pecas de forma prismática ou cilíndrica, com um furo roscado, por onde são atarraxadas ao parafuso.
Emprego
Dar aperto nas uniões de peças.
Servir para regulagem, em alguns casos.
T@osde porcas
Os principais tipos de porcas são:
415 FIT 060 CBS senai-sp
Arruelas
São pecas cilíndricas, de pouca espessura, com um furo no centro, por onde passa o corpo de parafusos
ou eixos.
Tipos de arruelas
As arruelas são classificadas, geralmente, em:
-
17
/-
' /
~ 229'
~ ' h
i2=&24
Emprego
Proteger a superfície das pecas.
Evitar deformações nas superfícies de contato.
Evitar, de acordo com sua forma, que a porca afrouxe.
Suprimir folgas axiais na montagem de pecas.
A tabela a seguir apresenta as dimensões desses elementos de união de pecas, nos seus valores mais co-
muns.
Dimensões de parafusos, porcas e arruelas
senai -sp CBS FIT 060 515
Tabela
d d
E e a b D h f E e a b D h f
( 0 externo) ( 8 externo)
3/32" 5 5.8 22 2,5 6 0,3 2,5 2 4,5 5,2 1,5 2 6 0,3 3
118" 6 6,9 2,5 3 8 0,5 3,5 3 6 6,9 2.5 3 8 0,5 4
5/32" 8 9,2 2,8 3,2 10 0.5 4.5 4 8 9.2 3,5 4 10 0,5 5
3116" 9 10,4 4 5 12 0,8 5 5 9 10,4 4 5 12 0,8 6
114" 1 1 12,7 5 6.5 14 1,5 7 6 11 12,7 5 6,5 14 1,5 7
511 6" 14 16.2 6 8 18 2 8,5 7 11 12,7 5 6.5 14 1.5 8
318" 17 19,6 7 10 22 2,5 10 8 14 16,2 6 8 18 2 9
7116" 19 21,9 8 11 24 3 11,5 9 17 19.6 6 8 18 2 10
112" 22 25,4 9 13 28 3 13 1O 17 19,6 7 10 22 2,5 1 1
518" 27 31.2 12 16 34 3 17 11 19 21,9 7 10 24 2,5 12
314" 32 36,9 14 19 40 4 20 12 22 25,4 9 13 28 3 13
718" 36 41.6 16 23 45 4 23 14 22 25,4 10 13 28 3 15
1" 41 47,l 18 26 52 5 26 16 27 31,2 12 16 34 3 17
1 1 18" 46 53,l 21 29 58 5 30 18 32' 36,9 14 19 40 4 19
1 114" 50 57.7 23 32 62 5 33 20 32 36,9 14 19 40 4 21
1 318" 55 63,5 25 35 68 6 36 22 36 41,6 16 23 45 4 23
1 112" 60 69.3 27 38 75 . 6 40 24 36 41,6 16 23 45 4 25
1 518" 65 75 30 42 80 7 43 27 41 47,3 18 26 52 5 28
1 314" 70 80,8 32 45 85 7 46 30 46 53.1 21 29 58 5 31
1 718" 75 86,5 34 48 92 8 49 33 50 57,7 23 32 62 5 34
2" 80 92,4 36 50 98 8 52 36 55 63,5 25 35 68 6 37
2 114" 85 98 40 54 105 9 58 39 60 69,3 27 38 75 6 40
2 112" 95 110 45 60 120 10 65 42 65 75 30 42 80 7 43
2 314" 105 121 48 65 135 11 72 45 70 80,8 32 45 85 7 46
3" 110 127 50 68 145 12 78 48 75 86,5 34 48 92 8 49
senai-sp CBS FIT 049 111
I I I I I I J I I I I I I I I I J I
2 4 6 8
20
10
, Escala
NÔnio
A fig. 2 mostra a leitura no paquimetro de uma medida de 3,65mm, isto porque o terceiro traco da es-
cala está antes de zero do nônio. Sendo o traço de coincidência do nônio o 130, temos então:
3mm + 13 x 0,05mm ou 3mm + 0,65mm = 3,65mm
O 10 Escala
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
NÓnio
O 2 4 6 8 1O
Fig. 2
A diferenca entre a menor medida da escala e a do nônio será: Imm - 0,98mm = 0,02mm.
I I I I I I I I I I
8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
Fig. 3
1
I0
o 3,
Fig. 1
Conclusão
Cada divisão do vernier permite uma leitura apro-
ximada de até 0,lmm. Fig. 3 Leitura: até O, Imm
2.
e = 1mm da escala principal
n = 20 divisões no vernier
Escalo
a = - e . a =
.. -
1 ... a = 0,05mm (fig. 4) O
+
m
10 20
n 20
Illi IIII IIli
I-IIIIIIII'II"I
O 2 4 6 8 20
I
Vernier
Conclusão
Cada divisão do vernier permite uma leitura apro-
ximada de até 0,05mm. Fig. 4 Leitura: até 0,05mm
212 FIT 050 CBS senai -sp
3.
menor divisão da escala principal (e) = 1mm
número de divisões do nônio (vernier) (n) = 50 divisões do vernier
Conclusão
Cada divisão do vernier permite uma leitura aproximada até 0,02mm.
o
1/16''
11111l11111
n = 8 divisões no vernier
O 4 8 \
- Ver nier
Leitura: até
7"
-
Fig. 6 728
Conclusão
1".
Cada divisão do vernier permite uma leitura aproximada até - .
128
-
Escola
1
e = 0,025"
n = 25 divisões no vernier
a = - e .
.. a = -
0,025"
... a = 0,001"
n 25
O 5 10 15 20 25
\
%onclusão \- Vernier
Cada divisão do vernier permite uma leitura apro-
ximada até 0,001 ". Fig. 7 Leitura: até 0,00 1 "
Vocabulário técnico
Aproximação: apreciação, sensibilidade.
Nônio: vernier
senai-sp CBS FIT ,027 1B
Constituição
O goniometro (fig. 1) compõe-se, geralmente, de: régua móvel, fixador, corpo e base do corpo e disco
graduado.
régua gra
Fig. 1
Unidade de Medida
O disco graduado do goniômetro pode apresentar: uma circunferência graduada com 3600, uma semicir-
cunferência graduada com 1800 ou um quadrante graduado com 900.
A unidade prática do ângulo é o Grau.
O grau divide-se em 60 minutos de ângulo, e o minuto dividese em 60 segundos de ângulo.
Os símbolos usados são:
Grau (O) - assim: 540
Minuto(') - assim: 54030'
Segundo (") - assim: 540 30' 12"
que se lê: cinquenta e quatro graus, trinta minutos e doze segundos.
Fig. 2 \o)
2B FIT 027 CBS senai-sp
Fig. 4
Emprego
- Exemplos de usos de goniômetro simples (figs. 5,6 e 7).
esauodro
de centror
Fig. 8
se nai-sp CBS FIT 027 315
Emprego
Esquadro: Serve para verificar o esquadrejamento nas partes externas e internas das peças.
Esquadro de centrar: Empregado para traçar linhas de centro nos topos dos eixos.
Goniômetro: Utilizado para medir ou verificar ângulos.
Goniômetro de precisão
É constituído de: disco graduado e esquadro, articulador, régua e disco do vernier (fig. 9).
Disco do Vernier
Vrrnier
Fig. 9
Disco graduado e esquadro, formando uma só peça; o disco graduado apresenta quatro graduações, de
00 a 900;
Alziculador, tendo na extremidade um ressalto, adaptável à ranhura da régua; o articulador gira com o
disco do vernier;
Régua, que pode ser girada se o articulador estiver nela fixado; assim, poderá adaptar-se aos lados ou às
faces do ângulo por medir, com uma das bordas do esquadro. A posição variável da régua em torno do
disco graduado permite, pois, a medição de qualquer ângulo;
Disco do vernier, que nos dá a aproximação de até 5 minutos (5') de ângulo;
Emprego
Fig. 10 5a
As figuras de 11 a 13 dão exemplos de diferentes medições de ângulos de peças ou ferramentas. Mostram,
ainda, variadas posições da lâmina e do esquadro.
415 FIT 027 CBS senai-sp
Fig. 15
Isso porque:
230:12 = (23x60') :12 = 1380r:12 = 115'
Disso resulta que cada divisão do vernier tem menos 5 minutos do que duas divisões do disco graduado.
Portanto, desde os traços em coincidência, a primeira divisão do vernier dá a diferença de 5', a segunda
divisão dá 10', a terceira dá 15', e assim sucessivamente.
Disco graduada
Fig. 16
senai-sp CBS FIT 027 515
Arestas cortantes: c e d
f = ângulo de folga
E = ângulo degume
S = ângulo de saída das aparas Fig. 4
2/2 F I T 062 CBS senai -sp
Os cossinetes bipartidos são montados em u m porta-cossinetes especial e sua regulagem é feita através de
u m parafuso de ajuste, aproximando-os nas sucessivas passadas, até a formação d o perfil da rosca dese-
jada (fig. 5).
Fig. 5
Cossinete de pente
Constitui-se numa caixa circular, em cujo interior
se encontram quatro ranhuras. Nessas ranhuras, são
colocados quatro pentes filetados, os quais, p o r
meio de u m anel de ranhuras inclinadas, abrem os
filetes da rosca na peca, tanto n o sentido radial
como n o sentido tangencial.
A s partes cortantes são de arestas chanfradas junto
ao início, para auxiliar a entrada da rosca.
Alguns espaçadores reguláveis separam os pentes
entre si e mantêm centralizada a peca que está sen-
d o roscada (figs. 6,7 e 8).
I Fig. 7 I Fig. 8
senai-SD CBS FO 23-A 112
Fig. 1
Processo de execução
Chonfro
Observação
O chanfro geralmente é feito no torno, mas podese tambdm fazê-lo na esmerilhadora.
Observação
Para selecionar o cossinete, tome em consideração o diâmetro do material, o passo ou o número de fios
da rosca.
Observação
Selecionase o porta-cossinete, tomandose em consideração o diâmetro externo do cossinete.
Observaç6es
1 A parte cônica maior do cossinete deve ficar para fora (fig. 4).
2 A abertura do cossinete deve coincidir com o parafuso de regulagem.
3 As perfurações da periferia do cossinete devem coincidir com os parafusos de fixação do porta-
cossinete.
Porofuso de
rtgulogem Porto cosscnete Cossinele
Porofuso de
Fig. 4
212 FO 23-A CBS senai-sp
Observaç30
Quando o material for todo cilíndrico, deve-se uti-
lizar um dos mordentes em forma de "V", para se
evitar que ele gire (fig. 5).
O 1
Fig. 6
Observação
A verificação é feita com uma porw (fig. 7) ou com um calibrador de rosca (fig. 8).
r
Fig. 7 Fig. 8
-
7
I (
Ixl -8
Detalhe das
estrias
Esc. 5 :1
L.
senai-~pAjustador
FT 14 - A Folha 113
Grampo Paralelo
Mecânico Escala I : I 5:1 1982
Peça No Ordem de Execução Ferramentas
6 1 Parafuso 0318"~180
Aço ABNT 1010 - 1020 tref.
5 1 Parafuso
4 1 Porca sextavada Aço ABNT 1010 - 1020 Gef.sext.
-- 5/8>
' 13
3 1 Porca com caneluras Aço ABNT 1010 - 1020 tref. 0718"~9
Ouant' Material e dimensões
Denominações e observações
Peça
(v) Os três tipos de rosca mais empregados nas indústrias são: rosca métrica, rosca americana e
rosca Whitworth.
( V) O ângulo do perfil do filete da rosca Whitworth é de 550.
( i) A rosca métrica tem ângulo do perfil do filete de 600.
(
O ângulo do perfil do filete da rosca americana é de 600.
2. Escreva, nos espaços em branco da frase abaixo, os valores correspondentes, consultando a tabela de
rosca Whitworth normal.
Para construir uma porca de @ 318" Whitworth, fura-se com broca de . T. . . . . .mm (d, 1; seu
passo (P)é de . . . . . . . . . .mm e de . . . . . . . . . filetes por polegada (no de fios).
d d N? de P h d~ r d2
4. Dada a fbrmula abaixo, calcule as aproximações dos paquímetros representados pelas figuras abaixo,
e escreva, nos parênteses, os valores correspondentes a cada um:
Escola
10 20
l i 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
I i l i l i I i l J
o 5 10
Vernier
f
Escola
E f
(-1 l l l l i i l l l l i Illi
O 5 10 15 20 25
\
Vernier
E sca Ia
O
/
-I/ 16"
( 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
O 4 8 \
-
\ ver nier
QUESTIONÁRIO I FT 1 4 - A
Ref.
621
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução
F I T 057 Serra a l t e r n a t i v a
FT 1 5 - A Grampo f i x o
Plano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
E uma máquina-ferramenta cuja fita de serra se movimenta continuamente, pela rotação de volantes e
polias acionadas por um motor elétrico.
Componentes:
1 - Chavede partida
2 - Coluna
3 - Chave elétrica do soldador
4 - Rebolo
5 - Controle de pressão na soldagem da fita i
6 - Tesoura
7 - Soldador elétrico da fita
8 - Caixa do volante conduzido
9 - Volante de tensão da fita 2
10 -Guia de fita de serra
1 1 - Mesa inclinável
12 - Caixa do motor e transmissão
13 - Gaveta de ferramentas
4
14 -Caixa do volante condutor
i2
I4
Fig. 1
Funcionamento
volante
Movimento da fita conduz do
E conseguido de dois volgntes que contêm na peri- --
O
Y-
I
o
v
o deslizamento da fita.
A regulagem da tensão da fita é conseguida com o x r m de f ~ t o
deslocamento do volante conduzido na direção da
posição da fita, por meio de um mecanismo apro-
priado (fig. 2). g,
L
a
O
E ,vdante condutor
Fig. 2
212 FIT 056 CBS enai-sp
Movimentação da mesa I 1
_Movimento poro regubr
As serras de fita possuem uma mesa que é articula- o tens60 da fito
da por um mecanismo localizado na sua parte infe-
rior, permitindo a inclinação da mesa em dois senti- guio superior (móvel )
Guias da fita
São os órgãos responsáveis pela posição correta da
fita durante o corte. As guias da fita são duas: su-
perior e inferior (fig. 3).
Fig. 3
A vanço do material
O avanço da p e p é manual. Existem máquinas que possuem avanqo automático.
Construção
Sua estrutura é constituída de chapas soldadas; a mesa e os volantes, de ferro fundido, e, as demais par-
tes, de aço-carbono.
senai-sp! CBS FIT 057 112
c Lima máquina-ferramenta que, por meio de um movimento retilíneo alternativo da serra, secciona ma-
teriais metálicos.
Componentes: 1
1 -Arco
2 -Tubo do fluido de corte
3 - Corrediça
4 - Peca
5 - Biela
6 - Engrenagem maior
7 - Haste d e manobra da morsa
8 - Articulacão
9 - Lâmina de serra
10 - Engrenagem menor
I I - Morsa
12 - Bacia
13 - Motor elétrico
14 - Caixa
15 - Bomba de óleo
16 - Base
17 - Limitador do material (peça)
Fig. 2 17
212 FIT 057 CBS senai- sp
Mecanismo de avanço
Detalhe da serra horizontal alternativa
Mecânico: O princípio usado para o seu funciona-
mento é o braço de alavanca: usase o próprio peso
do arco para se conseguir a pressão de avanço cons-
""- I r-----
Contrapeso
tante, e pode-se regular a pressão por contrapeso
(fig. 3).
Capacidade de corte
É limitada pela altura do arco e pelo comprimento da lâmina.
Velocidade de corte
O número de golpes'por minuto durante o corte é a velocidade de corte; portanto, quanto maior for o
número de golpes, maior será o rendimento obtido.
Transmissão de movimento
Um conjunto de polias ou engrenagens é usado para se fazer transmissão e redução da rotaqão'do motor
elétrico aos órgãos rotativos da serra.
Conversão de mo vimento
O movimento alternado pelo qual a serra executa o seu trabalho é conseguido por meio de um dispositivo
denominado biela. Com esse dispositivo, fazemos a conversão do movimento rotativo do motor em movi-
mento alternativo retilíneo do arco de serra da máquina.
senai-sp CBS FIT 058 113
A Iâmina de serra da fig. 2 caracteriza-se pelo comprimento e flexibilidade, sendo construída de aço-car-
bono e temperada apenas nos dentes. E usada em serra de fita vertical, de movimento contínuo e sua co-
locacão é feita com os dentes voltados para o sentido do movimento de corte da máquina, como indica a
seta na fig. 3.
Travarriento
É a inclinação lateral dos dentes, cuja finalidade é
produzir um rasgo maior do que a espessura da Iâ-
mina, a fim de se evitar o atrito lateral da Iâmina de
serra com a peça (fig.4).
7 I
_ dente do lâmina
Fig. 4
Escolha de fitas
Espessura do material
De
De De Acima Acima
AtB Até 13mm
6mm 13mm de de
Material 6mm 13mm a 38mm
a 13mm a 25mm 25mm 38mm
'I4" 112" 112"
1/4"a1nrr 1nr.alrr 1" 1 112"
a 1 112"
Número de dentes por polegada Velocidade (mlmin)
Aços comuns 24 - 18 14 10-8 6-4 60 50 40
Aço-cromo-
níquel; aços
24- 18 14 1O 8-6 40 35 30
fundidos e ferro \.
fundido
I
Aço rápido.
Aço inoxidável 24 - 18 14 1O 8 30 25 20
e aços tipo RCC
Perfilados e
Tubos (parede 24 - 18 14 10 8-6 60 55 50
grossa)
Tubos (parede
14 14 14 14 75 75 75
fina)
Metais não
ferrosos.
Alum inio
10 8 6 4 500 400 300
Antimônio
Latão e
Magnésio
Tubos de cobre.
Alum ínio ou
18 -14 18- 14 18 -14 18 - 14 600 500 400
Latão com
parede fina
senai -sp CBS FIT 058 313
Espessura do Material
Golpes
Materia1 Até 2Umm De 2Umm a 4Umm De 40mm a 90mm Acima de 90mm por
(3/4") (De 3/4"a 1 112") (De 1 1/2" a 3 112") (Acima de 3 1R'IJ jnuto
Número de dentes por 1 "
Açosln íquel 14 10 6 4 70 a 85
Aços comuns
Aços inoxidáveis
1O 6 4 75 a 90
Aços rápidos
Aços tipo RCC
-
Perfilados - - - 75 a 90
14
Tubos
Ferro fundido 14 1O 6 4 -90a 115
Bronze
14 10 6 4 95 a 135
Cobre
Alum ínio1Latão 14 10 6 4 100 a 140
Processo de execução
Observafles
i Os dentes da serra devem ficar para fora e vol-
- tados para o sentido de movimento da mesma.
2 Quando o corte for sem saída (fig. 31, corte a
Iâmina de serra, introduza no furo previamente
feito e soldea em seguida.
I Fig. 2 I
d
Observação
A tensão da serra não deve ser demasiada.
Fig. 3
212 FO 22-A CBS ' senai -sp
Observação
Consulte tabela.
I Fig. 4 I
50 Passo Serre.
a Ligue a máquina.
b Aproxime o material à lâmina de serra e inicie o corte, exercendo uma pequena pressão (fig. 5 ) .
c Termine o corte, respeitando o traedo.
Ao se aproximar o final do corte, empurre o material com um pedaço de madeira, a fim de evitar aci-
dente (fig. 6 ) .
Fig. 5 Fig. 6
Vista de A
1 1
I Trace, fure, serre e lime nas medidas. Brocas helicoidais. Martelo.
Machos. Desandador para
Veja FO 22 - A e FIT 056,057 e 058. machos. Limas chatas e re-
dondas, bastardas e murças.
Escala. Riscador. Graminho.
Fure, faça a rosca e as estrias. Esquadro. Punção de bico.
2 3 Trace, fure e lime.
1 Compasso de pontas. ,Arco
de -serra. Régua de controle.
1 1 1 4 Estampe. =I' 1
Paquímetro. Transferidor.
Régua de traçar.
No Quant.
Denominações e observaç8es Material e dimensões
Peça
-
senai-sp Ajustador
FT 15 A Folha 213
Grampo Fixo
Mecânico - -
Escala I:I 1982
N? I Qrdm de Execução Ferramentas
I Escareador. Martelo. Lima
1 Dê acabamento e faça a montagem. Rebite o manipulo e o encosto.
chata murça.
1 Montagem 1 !
Denominações e observagões Material e dimensões
1
F T 15 - A Folha 3/3
senai-sp Grampo Fixo
Escala 1:1 1982
I
-.-
- QUESTIONAR I O ÇT 1 5 - A
C
R d.
Nas de 1 a 4, assinale "X" para a alternativa correta.
FIT 1. A serra de fita para metais mais apropriada para cortar contornos internos e externos é:
( ): Horizontal de fitd
( ) Vertical d e fita
( ) Alternativa hidráulica
( ) Alternativa mecânica
2. O travamento é a inclinação lateral dos dentes, cuja finalidade 6.produzir rasgo mais largo que a
espessura da Iâmina da serra, a f i m de:
( ) Eliminar o atrito lateral da serra.
( 1 Evitar que os dentes da serra se quebrem.
( ) Dar maior precisão ao corte feito pela serra.
( 1 Diminuir o atrito lateral da serra.
3. O bom rendimento de uma Iâmina o u fita de serra depende da escolha da serra adequada ao traba-
l h o a executar. A escolha das serras e da velocidade de corte está em função:
( ) Da espessura d o material a ser cortado.
( ) Da especificação d o material a ser cortado.
( ) D o número de dentes por polegada, da syra.
( ) Da largura, comprimento e espessura da serra.
FO 4. Serrar com serra de fita 4 uma operação mecânica, por meio da qual se corta u m material; tais cortes
podem ser:
( ) Apenas cortes retos, com e sem saída.
( ) Cortes retos e curvos, com o u sem saída.
( ) Apenas cortes curvos, com o u sem saída.
( ) Cortes retos, curvos o u mistos, com o u sem saída.
PJ
OB~ERVAÇ~ES MENÇAO P T. O
Ajustador Mecânico II
Régua desbastada
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução
Plano de t r a b a l h o
Questionário
R e g i s t r o de tempo
Introdução
Informaqão Tecnológica
Plainas
(Tipos e Características)
Tipos
Plainas limadoras
De acordo com seu funcionamento, podemos distinguir dois tipos de plainas limadoras: Plaina limadora
mecânica e Plaina limadora hidráulica.
Plaina limadora mecânica: assim chamada porque todos os seus órgãos de transmissão e de manobra são
mecânicos (fig. 1).
Fig. 2
213 FIT 071 CBS senai-sp
3 - Reservatório de óleo
4 - Válvula de seguran.
5 - Válvula direcional
6 - Cilindro hidráulico
7 - Dispositivo de regulagem e
inversão do curso do torpedo
8 - Alavanca de comando
Plaina de mesa
E uma máquina-ferramenta utilizada no aplainamento de grandes superfícies planas ou perfiladas, tais co-
mo base de prensas, barramentos de tornos, mesas de máquinas etc., podendo ser mecânica ou hidráulica.
A diferenca entre a plaina limadora e a plaina de mesa é que, na plaina limadora, a ferramenta faz o curso
de corte, e a peça tem apenas pequenos avancos transversais. Na plaina de mesa, é a peca que faz o curso,
e a ferramenta faz o avanco transversal. (fig. 4).
4 - Cabecotes porta-ferramentas
senai -sp CBS FIT 071 313
Informação Tecnológica
Plainas
(Tipos e Características)
Plaina vertical
É uma máquina-ferramenta utilizada principalmente no aplainarnento de superfícies internas de furos ou
superfícies externas de perfis variados (fig. 5).
I - Corpo
2 - Coluna
3 - Cabeçote móvel
4 - Mesa giratória
5 - Carro transversal
Fig. 5
As plainas verticais podem ser mecânicas ou hidráulicas. A fig. 6 mostra o princípio de funcionamento do
cabecote de uma plaina vertical mecânica.
lonte
Fig. 6
senai-sp CBS FIT 081 113
Mancol Eixo
\
Mancal Eixo
Fig. 1
Untuosidade (oleosidade)
É a propriedade dos óleos de proporcionar maior deslizamento da camada de óleo sobre a friccão do eixo
no mancal. 6leos de viscosidade iguais, em temperaturas iguais, podem ter diversos graus de deslizamen-
to. O óleo que for mais untuoso, será aquele de melhor qualidade lubrificante. Nos óleos lubrificantes, a
viscosidade diminui, quando aumenta a temperatura nos órgãos da máquina em movimento.
Viscosidade S. A. E.
Valores Uso
5W
10 W Para lubrificar mecanismos que funcionam em baixa temperatura.
20 W
10
20
Para lubrificar órgãos de máquinas e motores em temperaturas ambientes que ultra-
30
passam os 1000 C.
40
50
80
90 Para órgãos de baixa rotação, com ajuste de encaixes grosseiros e engrenagens para
I40 transmissão de grandes esforços.
250
Observação
A viscosidade dos lubrificantes é sempre indicada pelos fornecedores especializados.
Aplicação
Ranhuras de lubrificacão
São usadas para assegurar a distribuição do óleo para manter uma camada lubrificante nas áreas de pres-
são máxima dos mancais e corrediças dos carros e mesas das máquinas.
Perfil das ranhuras
Devem ser semicirculares, com cantos arredondados. As figs. 3, 4 e 5 indicam osperfis das ranhuras, de
acorda com o sentido de rotação do eixo.
Fig. 3
Chanfros
- Fig. 4 Fig. 5
São cortes feitos nas arestas dos mancais bipartidos ou de quatro partes. São chanfros em forma de
cunha, de 3 a 15mm de altura (até 10mm das extremidades dos casquilhos). Os chanfros são feitos desta
maneira, pois quando os casquilhos sob a influência das variaees de rotação do eixo sofrem um aumento
de temperatura, as partes do casquilho se curvam e as arestas se fecham sobre o eixo, impedindo a cir-
culação do óleo lubrificante. Os chanfros dão, então, passagem ao óleo lubrificante, impedindo assim o
gripamento.
Ranhura .
Orif (cio de
Ranhura lubrificação
Eixo
Fig. 7
Fig. 9
Sistemas de lubrificacão
Bucha
Engraxadeira Engraxadeira
de pressão
A Imo tolia
*/
Fig. 10
Almotolia
de pressão
Ranhura
Conta-gotas
7
Observação
Todas as máquinas-ferramentaspossuem catálogos, que são entregues pelos fabricantes. Neles encontra-
mos os modelos de fichas de lubrificaqão para controle das datas de renovaqão dos lubrificantes, assim
corno instrucões do uso das almotolias e engraxadeiras que são entregues juntamente com as máquinas,
para mantê-las lubrificadas.
senai-sp CBS FO 17-A 112
É a operação que consiste em obter verticalmente uma superfície plana, através da combinação de dois
movimentos da ferramenta, sendo um longitudinal e outro vertical descendente (avanço - fig. 1). Reali-
za-se também através do movimento longitudinal da ferramenta, conjugado com o movimento vertical
ascendente da mesa (avanço - f ig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
Aplica-se para se obter superfícies de referência e superfícies perpendiculares em pecas tais como: pris-
mas, paralelos, guias de mesas de máquinas.
Processo de Execução
Observação
Caso não seja possível a fixação na morsa, fixe-a diretamente na mesa, utilizando chapas ou grampos
(fig. 3).
212 FO 17-A CBS -
senai sp
Observação
A inclinacão do porta-ferramentas permite que a ferramenta se afaste da peça durante o recuo, evitando
que ela raspe na face aplainada.
Fig. 4 Fig. 5
Precaucão
A profundidade de corte se dá com a máquina
parada.
Observaooes
1 Nos casos de superfícies verticais muito grandes, em que o curso da espera não é suficiente, aplaine,
suspendendo a mesa verticalmente.
2 Se necessário, utilize fluido de corte adequado.
3 Esta operacão pode ser também realizada, utilizando-seo avanco automático ou o avanco descenden-
te da espera.
sena i-sr, CBS FO 26-A 112
Processo de execução
Observação
Para rasgos pouco profundos pode-se usar a ferra-
menta indicada na fig. 2; para rasgos profundos e
estreitos, usa-se a ferramenta indicada na fig. 3.
Observação
Se necessário corrigir, solte os parafusos da base gi-
ratória, alinhe e reaperte.
d Prenda a ferramenta.
e Lubrifique a máquina.
50 Passo Aplaine.
Precaução
Use óculos de pro teção. Fig. 4 "r'
a Aproxime a ferramenta da peça lentamente, até tocá-la.
b Regule o anel graduado, fazendo coincidir o traço zero com a linha de referência.
c Ligue a máquina.
d Inicieorasgo.
Precaução
Cuidado para não se queimar nem se cortar com os cavacos.
212 FO 26-A CBS senai -sp
Acabamento do 2 0 canto
Acabamento do 1?' canto Verificação da localizacão
e do fundo
Fig. 7
3 No caso de rasgo sem saída, faz-se um furo, para a saída da ferramenta (fig. 8).
Observação
Para qualquer tipo de rasgo, verificam-se sempre as
medidas de largura e profundidade, de preferência
com paqu ímetro (fig. 9). I Verificação da profundidade
Fig. 9
Verificação da largura i
4
150%0,2
FIT 2. Indique, com o número 1 ,as alternativas do sistema de lubrificação intermitente e,com o número 2,
o sistema de lubrificação contínua:
( ) Engraxadeira de pressão
( ) Banho
( ) Almotolia
( ) Forçada com bomba
( ) Anel
( ) Almotolia de pressão
3. A função principal das ranhuras de lubrificação dos mancais e corrediças dos carros e mesas de rrrá.
quinas é:
( ) Reter as impurezas contidas no óleo.
( ) Evitar um superaquecimento.
( ) Assegurar uma boa distribuição de 61eo.
( ) Drenar o excesso de lubrificante.
FO 4. Ao aplainar uma superfície plana, verticalmente, a profundidade de corte deve ser dada:
( ) Durante o avanço do torpedo.
( ) Com a máquina parada.
( ) Durante o retorno do torpedo.
( ) Durante o avanço ou retorno do torpedo.
OBSERVAÇÕES MENÇAO F! T O.
P
OPE R AÇOES NOVAS Demonstrada em AVALIAÇÃO FINAL
/ / MENÇÁO TEMPOS
/ / Prev~rto-- -- -----
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
Série Metódica Ocupacional
Ajustador Mecânico II
S47p SENAI-SP Placas montadas e ajustadas. 2.ed. São Paulo, 1988. 26p.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 17).
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página '
Introdução
FO 31-A Raspar
Plano de trabalho
Questionário
Registro de tempo
Introdução
O micrômetro com Vernier permite leitura de medidas com aproximacão mais rigorosa do que a efetuada
pelo micrômetro normal.
Micrômetro com aproximação de 0,001mm
O micrômetro com aproximacão de O,dOImm (fig. 1) possui um nônio com 10 divisões gravadas no cilin-
dro, cujo comprimento corresponde a 9 divisões da escala centesimal gravada no tambor. Então, cada di-
visão do nônio é 0,l menor do que cada divisão da escala centesimal. A primeira divisão do Vernier, a
partir de traços em coincidência, equivale a 0,001 mm; a segunda, a 0,002mm; a terceira, a 0,003mm, e
assim por diante.
6 + 0,50 = 6,50mm
Fig. 1
Leitura
Na fig. 1, lê-se, na escala em milímetros, 6,50mm; na escala centesimal, 0,27mm, e, na escala do nônio,
0,005mm.
A leitura é: 6,50mm + 0,27mm + 0,005mm = 6,775mm
L C
- - -
L
r 30 -
-
-
- - 15 =--
-
35
i2 5 - -
-
-
-
r1 0 30
- CI -
o
m F20 0,
P
m I
2 r I 2 f 2 E ! 25
3 15 - ' Z u> z :*: I
-
2
(0 o (0 2 4 0
z N N .-V> zN 20
E Z - .-
O 5 10
C
15
- I0
E i
+ O 5
O
10 $45 2
2
' U>
L-
-
L 5 0 -
- o
escala - O
escala - -
O
milimétrica --0 :
-
milimétrica
- 35 2m milime'trica "_
- 5 2
-
(O
o> -- -
- m
Leitura r 45 Leitura Leitura -
-
- -
30 o
1 8 , 0 0 0 mm
-
- 40
i 13,000mm = 25
10,500mm =-
0,040 mm -
- 0,400mm - 0,110mm r 4 5
-
0,006 mm
r
35 0,009mm 1 20
- 0,008mm =
r4 0
1 8 , 0 4 6 mm 13,409mm 1 0 , 6 1 8 mm
CONTROLE DE QUALIDADE
NOME -.....-....-....-..-------------------------
senai-sp CBS FIT 076 1/2
São ferramentas de corte feitas de aco especial temperado, com as quais se executa a operacão de raspar.
As formas dos raspadores são várias e se utilizam de acordo com a raspagem a executar (figs. 1,2 e 3).
Os raspadores são utilizados na raspagem de mesas de máquinas-ferramentas,barramentos de tornos, fura-
deiras de coordenadas, mesas de tracagem, esquadros e buchas.
Convexidade
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
Tipos e características
Raspador de empurrar
E constru ído de aco-carbono ou aco especial; a
ponta possui uma ligeira convexidade e um ângu-
lo de 3O, aproximadamente; o ângulo positivo é
utilizado para o desbaste e o negativo para o aca-
bamento.
As faces biseladas e os gumes (fig. 4) devem ficar
isentos de riscos e o acabamento dessas faces pode
ser obtido com pedra de afiar.
Raspador de puxar
E usinado em aco especial com um extremo achatado em forma de cunha, dobrado a 120' e esmerilha-
do com a forma desejada (fig. 2).
A aresta cortante deve ser abaulada e bem viva.
A têmpera deve ser dada somente na ponta. O comprimento dos raspadores variam de acordo com o seu
emprego.
A fig. 5 mostra as formas e perfis mais comuns.
Fig. 5 I
212 FIT 076 CBS senai-sp
Fig. 6
Raspador triangular
Orif Ício Seçõo do rasquete
É construido de aço-carbono em dimensões varia-
das, de acordo com a utilizaqão a que se destina.
E empregado em raspagem de mancais, para ajustes
de eixos e em superfícies côncavas em geral (f ig. 7).
Fig. 7
senai -sp CBS FIT 066 114
Noções gerais
O furo executado pela broca, geralmente não é perfeito a ponto de permitir ajuste de precisão, pelas ra-
zões seguintes:
- a superfície do furo é rugosa;
- o furo não é perfeitamente cilíndrico, em virtude do jogo da broca;
- o diâmetro não é preciso; é quase sempre superior ao diâmetro da broca, pela afiacão imperfeita desta
ou por seu jogo;
- o eixo geométrico do furo sofre, às vezes, uma ligeira inclinação.
Pelos motivos expostos acima, quando são exigidos furos rigorosamente precisos, que permitem ajustes
de eixos, pinos, buchas etc, torna-se necessário calibrá-los. Nesses casos, usa-se uma ferramenta de preci-
são, denominada alargador, capaz de dar ao furo:
- perfeito acabamento, produzindo uma superfície cilíndrica rigorosa e lisa;
- diâmetro preciso, com aproximação de até 0,02mm ou menos (a isso se chama calibrar o furo, ou seja,
levá-lo à cota desejada, ou aumentar ligeiramente o seu diâmetro, com precisão);
- correção do furo ligeiramente derivado.
Para se obter furos com diâmetros precisos dentro dos limites desejados, superfície perfeitamente cilín-
drica, perfeito acabamento e boa conservação do alargador, é necessário, antes de executar a operação,
observar os seguintes aspectos:
- consultar tabela, para determinar a quantidade de material a ser removido, em função do material a ser
usinado e do diâmetro do furo (tabela 1);
- observar rigorosamente a velocidade de corte em mlmin, avanço em mm/rpm e o fluido de corte ade-
quado a cada tipo de material (tabela 2).
Tabela 1
Retirada de material em mm no Q)
Material a ser usinado
até 2mm 2 - 5mm 5 - 10mm 10 - 20mm acima 20mm
Acos até 70 kg/mm2 até O, 1 0,1 - 0,2 02 0,2 - 0,3 0,3 - 0,4
Ferro fundido até 0,1 0,l - 0,2 02 0,2 - 0,3 0,3 - 0,5
Material sintético rígido até O,1 0,1 - 0,2 0,2 0,4 0,5
Obs.: Para alargadores com chanfro de entrada a 45O, os valores da tabela devem ser aumentados em
50%.
214 FIT 066 CBS senai -sp
Velocidade
Avanço em mm/rpm 1
Material a ser Fluido de
Tipo do alargador de corte até até acima de
usinado corte
m/min 1Omm 20mm 20mm
Aço
. ..
até 50 kg/mm2
I Estrias retas ou
à esquerda 450
1 10-12 0,l -0,2 Emulsão
1
emulsão
Bronze
Estrias retas ou
eventualmente
à direita
3-8 0.1 - 0f 1 0 2 - 0.3 1 0.4 1 Emulsão
Alumínio
Estrias à esquerda
450 ou estrias
retas
15-20 até 0.3 1 O,4 1 O S - 0.6 1 A seco ou
emulsão
Obs,: No uso de alargadores com 450 podem ser aumentados a velocidade de corte e, especialmente, o avanço.
Alargador
Ferramenta de precisão, de aço-carbono ou de aço rápido, geralmente c o m as formas indicadas nas figs.
de 1 a 4. Os alargadores podem ser fixos o u expansíveis.
Fig. 1
senai- sp CBS FIT 066 314
7
J
\
Fig. 2
.\.ií---4 @
A
2
*
E
(0
O
Fig. 3
Haste 1 Corpo
Espiga
Fig. 4
Porofuso
de eiponsdo
Ao apertar-se, no extremo, um parafuso em cuja haste há uma parte cônica, esta faz com que se dilatem
ligeiramente as partes de aco que contêm as navalhas.
O uso desse alargador exige muito cuidado. É geralmente fabricado de aco-carbono, para uso manual, e
pode ter navalhas retas ou helicoidais.
Alargadores de grande expansibilidade, de Iâminas removíveis
Aconselha-se, de preferência, o uso deste alargador (figs. 8 e 9), porque pode ser rapidamente ajustado a
uma medida exata, pois as Iâminas das navalhas deslizam no fundo das canaletas, que são todas inclina-
das segundo um ângulo determinado.
Conoletos
Lómino
Anel Fundo do conoleto
Outra vantagem desse tipo de alargador está no fato de serem as Iâminas removíveis, o que facilita a sua
afiação ou a substituição de qualquer lâmina quebrada ou desgastada.
A precisão dos alargadores de Iâminas atinge 0,Ol mm, e a variação do seu diâmetro pode ser de alguns mi-
l(metros.
O alargador é uma ferramenta precisa, eficiente e durável, de frequente emprego para calibrar furos de pe-
ças intercambiáveis, na produção em série.
sena i-SD CBS
-- - FIT 063 112
Furadeira portátil
Diz-se portátil porque se transporta com facilidade e é segurada com as mãos, para ser operada; a pressão
de avanco é feita manualmente (fig. 1).
Condicões de uso
- A broca deve girar concentricamente.
- O fio elétrico deve estar em bom estado.
- A chave do mandril deve estar bem ajustada. Chave
Conservação
Fig. 1
- Evitar choques e quedas.
- Limpá-la após o uso.
- Guardá-la em local apropriado.
Furadeira de coluna
Diz-se de coluna porque seu suporte principal é
uma coluna, geralmente cilíndrica, na qual estão
montados o sistema de transmissão de movimento,
a mesa e a base.
Este suporte ou coluna permite deslocar e girar o
sistema de transmissão e a mesa, segundo o tama-
nho das peqas.
Furadeira de bancada
E uma furadeira de coluna curta, montada sobre
uma bancada ou pedestal (fig. 2).
Informação Tecnológica
Furadeiras
(Portátil e de Coluna)
Furadeira radial
É uma furadeira que permite o giro e o deslocamento do eixo porta-broca a uma certa distância; tem
como centro o eixo da coluna. Esta furadeira possui um deslocamento longitudinal da mesa sobre a base.
Condições de uso
- O eixo porta-broca deve girar bem centrado.
- O mandril porta-broca deve estar bem colocado.
- A broca deve estar bem presa e centrada.
Conservação
Para manter a furadeira em bom estado, deve-se
limpar todas as suas partes e lubrificá-lasapóso uso.
I Fig. 4
CBS FO 24-A 112
E a operação que consiste em aumentar o diâmetro de um furo até uma profundidade determinada
(figs. I e 2).
- - -1
Fig. ' Fig. 2
Processo de execução
Observação
Consulte a tabela.
Fig. 4
212 FO 24-A CBS senai -sp
c Exerça pequena pressão no man ípulo, a fim de que o rebaixador penetre sem esforço.
Observação
Use fluido de corte.
40 Passo Verifique o rebaixo com paquimetro (f ig. 5) ou com paquimetro de profundidade (fig.6).
Fig. 5 Fig. 6
senai -sp CBS FO 29-A 112
Fig. 1
Processo de execução
Fig. 2
Observação
O alargador selecionado deve penetrar no furo o suficiente para estar em equilíbrio.
Observação
O comprimento do desandador deve ser proporcional ao diâmetro do alargador.
Observação
Para bronze e ferro fundido, passe a seco. Para os
demais metais consulte a tabela de fluidos de corte.
Observacões
1 Gire sempre o alargador no sentido horário pois, do contrário, os cavacos que se acumulam entre as
navalhas podem quebrar o gume das mesmas.
Fig. 4
Fig. 5
Observações
1 Para retirar o alargador, deve-se girar também no sentido horário e ao mesmo tempo fazer um esforco
para fora do furo.
2 Sempre que retirar o alargador, limpe as suas navalhas com um pincel.
50 Passo Fa. a verificacão final.
a Retire o alargador.
b Limpe o furo.
c Introduza o cone-padrão ou a peca (figs. 6 e 7).
Cone-padrõo
Pino cônico
(Peça 1
Fig. 6 A
Fig. 7
Operação Raspar
Processo de execução
Observação
Quando a peça não pode ser presa na morsa, situe-a Fig. 1
numa altura conveniente.
20 Passo Desbaste.
Observações
1 O desbaste é executado com passadas longas,
fazendo-se forte pressão sobre o raspador e
com um ângulo de inclinacão de 450 (fig. 2). .
Fig. 2
Fig. 4
-
Fig. 5 Fig. 6
L
212 FO 31-A CBS senai -SD
Operação Raspar
b Cubra a superfície necessária, no elemento do controle, com uma camada fina de zarcão ou outra tin-
ta de contraste.
Observações
1 A camada de zarcão deve ser dada com um pano.
2 A tinta deve ter a consistência necessária para não se espalhar por toda a superfície do elemento de
controle.
Observação
Para evitar o -possível desgaste em uma só parte da'
superfície do elemento de controle, varie periodi-
camente o local de friccionamento.
Fig. 7
Fig. 8 Fig. 9
Observacões
1 A raspagem se faz sobre as manchas apresentadas na superfície.
2 A qualidade de acabamento será tanto melhor, quanto maior for o número de pontos em contato por
centímetro q uadradro.
3 Para se melhorar o aspecto final da superfície, podem-se raspar pontos em diferentes direções
(fig. 10).
Fig. 10
, Rasp.
1
.- .. .
Rasp.
-%/'C
Corte AB -J I )~ Rasp.
Furar na montagem
R osp.
4 1 Guia paralela
3 1 Guia chanfrada
Aco ABNT 1010 - 1020 0112"x 1 112"~183
2 1 Co rred.i
1 1 Base
h!? Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Con. 1: 5 0
+ j j
Ajustador
senai-sp Mecânico
/ Placas Montadas B Ajustadas
FT 17 - A
Escala 1:1
Folha 212
1982
QUESTIONÁR I O FT 17 - A
Ref.
Nas questões de 1 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.
(
(
(
)
)
)
o Con. 1: 5 0
IU
oBSERVAÇ~ES MENÇAO P T O.
P
/ / Prwlsto-- -- -- ---
/ /
. / /
Gosto_- ---- ----
QUESTIONARIO I FT 17 - A
Ref.
FO 5. Operação de raspar:
( ) Esta operação é aplicada em guias de carros de máquinas, barramentos e mancais de desliza-
mento.
( ) A qualidade de acabamento será tanto melhor, quanto menor o número de pontos em conta-
to por centlmetro quadrado.
( A raspagem se faz sobre as manchas apresentadas na superfície.
I ) O desbaste é feito com passadas largas, fazendo forte pressão sobre o raspador e com um ân-
gulo de inclinação de 45O.
- - - - - - ----------
Série Metódica Ocupacional
Aju.stador Mecânico II
Régua raspada
Sumár io
página
Introdução
FT 18-A Régua r a s p a d a
Plano-de trabalho
Questionário
R e g i s t r o de tempo
Introdução
Relógio Comparador
Instrumento de precisão e de grande sensibilidade, que mostra visivelmente as variações das dimensões
ou do contorno de uma peca, por meio de um mostrador.
v . .
Emprego
E utilizado na verificacão de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, bem como para
leitu ras di retas.
A sensibilidade da leitura pode ser de 0,Olmm a 0,001mm.
Relógio comparador
Aproximacão: 0,Ol mm (fig. 1).
Funcionamento
O funcionamento do relógio comparador é baseado no movimento do apalpador (ponta de contato), o
qual é ampliado 100 ou 1000 vezes, por meio de engrenagens localizadas no corpo do relógio (fig. 2).
<-I-:
--
-
,
?-e0
70 ,
*<5460
,,\\~'l'l'l"/t,,,
90 : ' 0 2
:,03
50 40>,\*-
l~/#,,,l,~~%\~~
--
-
\.
Fig. 3
ponteiro com o zero da escala.
Os relógios comparadores são constru ídos com vários diâmetros de mostrador, segundo a capacidade de
medicão da leitura exigida.
A tabela seguinte indica os principais diâmetros do mostrador:
30 0,O 1 3,5
44 0,o 1 3,5
58 0,Ol 1O
58 0,OO 1 1
Os relógios, para serem usados, necessitam ser montados em suportes adequados, tais como: suporte uni-
versal, desempenos com coluna e outros para fins especiais.
213 FIT 043 CBS senai-sp
Leitura
Ajusta-se o extremo do apalpador a verificar (fig. 4),
depois de montado em um suporte.
Ao tomar contato com a superfície, o apalpador
sofre um deslocamento, que é registrado no mos-
trador, por meio do ponteiro.
Por intermédio do aro, faz-se coincidir o zero da
escala com a posicão do ponteiro.
medido a zero
Fig. 5 -
Apl icaqões
Verificacão do paralelismo de faces planas
A peca e o suporte com o relógio comparador são apoiados sobre uma mesa de controle (desempeno de
(fig. 6). O contato do apalpador, com diferentes pontos da face superior da peca, faz com que
.. precisão)
o ponteiro se desloque, dando os valores das diferenças das alturas.
F i
Fig. 6
senai-sp CBS FIT 043 313
Wm
Fig. 8 Fig. 9
contraponto
espero do torno
Fig. 10
senai-sp CBS FIT 1684 112
Informação Tecnológica
Considerações Tecnológicas sobre a
Operacão de Raspar Plano
Para se conseguir uma esmerada superfície plana, as mais leves saliências da usinagem ou da limagem têm
de ser localizadas e raspadas. Portanto, além do raspador, a boa técnica da raspagem manual exige:
1. Desempenos de precisão (figs. 1 e 2) ou réguas de controle (figs. 3 e 4) para verificar, durante a ope-
ração, se a superfície estáse tornando uniformemente plana;
2. Tintas de contraste, tais como o zarcão, o azul da Prússia, ou o negro de fumo, que, passadas nas su-
perfícies, irão localizar, sob a forma de numerosas manchas, as saliências da face em raspagem.
nivelodor
Face de controle (plano estreito retificodo) Faces de controle (os três do prisma)
Inforrnação Tecnológica
Considerações Tepológicas sobre a
Operacao de Raspar Plano
O operador dá passadas sucessivas do raspador em direções diferentes, conforme os esquemas das figs. 6 a
9. Com isso, tem ele um controle visual frequente do trabalho que executa. Cada golpe do raspador é de
5 a 10 milímetros.
A princípio, as saliências são esparsas ou isoladas. Depois da primeira série de raspagens, repetem-se a
pintura e a fricção. Aparece nova série de manchas, que são novamente raspadas.
111 a
-==-%===---
A medida que a raspagem progride (intercalada por sucessivos controles pela pintura e fricção), aumenta
o número de manchas ou pontos de contato. Quanto maior a quantidade desses pontos, uniformemente
distribuídos, mais perfeita vai-se tornando a superfície raspada.
Ao final, apresentam-se tão aproximados, que se contam de 8 a 10 pontos de contato por centímetro
quadrado. Uma raspagem rigorosa produz de 12 a 18 pontos de contato por centímetro quadrado.
Como essas saliências vão aparecendo em maior número, à medida que diminuem em tamanho, o opera-
dor deve ter critério e prática bastante para julgar o quanto e onde deve raspar.
No acabamento da raspagem, pode-se usar terebentina, em vez de tinta. As manchas aparecem então bri-
lhantes. A terebentina, por outro lado, age como lubrificante e faz com que o raspador corte melhor.
senai-sp CBS FITO68 112
Tambor
0,50mm + 0 , 2 9 mm
Leitura (figs. 3 a 6)
1' 6 1 5
O i 2 3 4 5 6 7 5
10
0 1 2 3 4 5 , 0 1 2 3 4 5 6 7 :
2o
t-
--.
2 5
15
S = aproxi macão
E = unidade de medida
N = número de divisões do cilindro
n = número de divisões do tambor
Exemplo:
O micrômetro simples de 0,001" indica para:
E = 1" N = 40 tracos n = 25 tracos
Cálculo:
Resposta:
A aproximacão é, portanto, 0,001".
senai -sp CSS FO 95-S 111
As superfícies usinadas em máquinas operatrizes deixam sinais de corte ou traços de ferramenta que,
por menores que sejam, devem ser eliminadas quando se tratar de superfícies de alto grau de acaba-
mento. A correcão dos erros deixados pela máquina é feita por meio de raspagem.
O paralelismo de certas pecas de precisão como, por exemplo, calcos de corredicas, réguas de verificacão,
partes de mesas de máquinas operatrizes etc., somente pode ser conseguido se suas superfícies são conve-
nientemente acabadas por meio de raspagem.
Processo de execu@o
Observação
Caso os defeitos de usinagem ou a deformação da
peca sejam muito grandes, repasse a face na plaina
ou na fresadora.
Fig. 2
3. Podemos considerar que uma raspagem rigorosa em uma superfície produz de:
( ) 4 a 8 pontos por cmz
( ) 8 a 10 pontos por crn2
( ) 10 a 12 pontos por cmz
( ) 12 a 18 pontos por cm2
Fr
oBSERVAÇ~ES MENÇAO i? T O
Visto-. - - - - - - --- -
D a t a - - - - - - - - - - - - - - - ---
b
OPERAÇÕES NOVAS Demonstrada em A V A L I AÇÁO FINAL
/ / MENÇÃO TEMPOS
/ / Previsto-- -- -- ---
/ /
/ / Gasto_- ---- - - - -
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução
Plano de t r a b a l h o
Questionário
R e g i s t r o de tempo
Introdução
Chamam-se metais não ferrosos os materiais metálicos que não contêm ferro. Entre esses metais, temos:
cobre, chumbo, zinco, estanho, alumlnio, manganês, magnésio, antimônio etc.
Cobre
Material metálico não ferroso, de cor avermelhada, encontrado na natureza em forma de minério.
Propriedades
- E bom condutor de calor e eletricidade.
- Pode ser laminado, trefilado e forjado.
- Pode ser endurecido por meio de golpes.
- Pode ser amolecido, aquecendo-se e, em seguida, resfriando-se na água.
O cobre, por ser extremamente macio, exige que as ferramentas de corte tenham as superfícies bem poli-
das, para que os cavacos não se agarrem.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais não ferrosos.
Utiliza-se, por suas propriedades, na fabricação de cabos elétricos, lâminas e tubos para vapor e gás.
É utilizado, com maior frequência, no campo industrial, em forma de arames, lâminas e barras retangula-
res de diferentes dimensões.
Utiliza-se, ainda, no recobrimento-base das pecas submetidas a processos de galvanoplastia (niquelado,
cromado e outros).
Formas comerciais
O cobre é encontrado no comércio na forma de chapas, tubos, fios, cabos e barras quadradas, redondas e
de outros perfis.
Chumbo
Material metálico não ferroso, muito macio, de cor cinza-azulada.
Propriedades
- Pode ser transformado em chapas, fios e tubos.
- Não é resistente à friccão.
- Provoca intoxicacões.
- Oferece dificuldade ao limar (adere à lima, obstruindo o seu picado).
- Pode usinar-se facilmente.
As chapas de chumbo são fabricadas, geralmente, em trinta e quatro espessuras diferentes, variando de
0,1 a 12mm, com uma largura de até 3mm e um comprimento de até 10m.
1. Lave bem as mãos após o trabalho com o chumbo, pois suas partículas penetram no organismo,.pro-
vocando intoxicacão.
2. Trabalhe em ambiente ventilado, ao ter contato com vapores ou pó de chumbo.
Zinco
Metal branco-azulado, brilhante ao ser fraturado.
Propriedades
- Escurece rapidamente, em contato com o ar.
- Resistente aos detergentes e ao tempo.
- Altera-se com a amônia (por isso, pode ser limpo com esse líquido).
- É atacado pelos ácidos e pelo sal (não serve para recipientes de alimentos que contêm sal).
Apresentacão
Em forma de chapas, barras e tubos.
213 FIT 012 CBS senai -sp
Emprego
Usa-se na construcão de calhas e condutores para telhados, recobrimento deo. (galvanizado) e em ligas
com outros metais.
Estanho
Metal brilhante de cor prateado-clara.
Propriedades
- Adere-se ao aco, cobre e outros metais similares.
- Funde-se e liga-se facilmente com outros metais (melhorando suas propriedades).
Apresen tacão
Chapas, barras, tubos e fios.
Emprego
Usa-se para soldar recipiente, revestir chapas de aço (folha de flandres) e papel estanho.
Utiliza-se, ainda, em ligas com outros metais.
O estanho puro raramente é empregado na construcão de pecas, em virtude de sua pouca resistência. Não
se altera com o tempo nem com os ácidos.
Alumínio
Material metálico não ferroso, muito macio e leve. Sua cor é branco-prateada.
Propriedades
- Resistente à corrosão, em contato com o ar.
- Bom condutor de calor eeletricidade.
- Facilidade para ligar-se a outros metais.
- Pouca resistência e pouca dureza.
- Pode ser usinado a grandes velocidades.
- Pode ser trefilado,dobrado, laminado,estirado, martelado, repuxado, prensado, embutido e extrudado.
Emprego
Pelas propriedades expostas, o alumínio se aplica em:
- recipientes e em chapas de revestimentos;
- pecas repuxadas e estamparia;
- tubulwões e condutores;
- ligas com outros metais.
Magnésio
Material metálico não ferroso. Sua cor é branco-prateada.
Propriedades
- Não pode ser empregado puro em construcões mecânicas.
- Possui grande resistência à corrosão.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais e, também, na pirotécnica.
Antimônio
Material metálico não ferroso. Sua cor é cinza, similar à do chumbo.
Propriedades
- Não pode ser empregado
. -
puro nas construcões mecânicas.
- É muito resistente.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais.
senai-sp CBS FIT 012 313
Manganês
Material metálico não ferroso. Sua cor é vermelho-amarelada.
Propriedades
- Não pode ser empregado puro em construções mecânicas.
- Muito resistente ao choque.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais.
Resumo
I I
Metal Propriedades Aplicações
Magnésio Não pode ser empregado puro em Ligas com outros metais.
(cor branco-prateada). construcões mecânicas. Pirotécnica.
Muito resistente à corrosão.
Antimônio Não pode ser empregado puro em Ligas com outros metais.
(cor cinza, similar ao construções mecânicas.
chumbo). Muito resistente à corrosão.
Manganês Não pode ser empregado puro em Ligas com outros metais.
(cor vermelho-amarelada). construções mecânicas.
Muito resistente ao choque.
senai-sp CBS FIT 067 114
Latão
É uma liga de cobre e zinco, com a quantidade mínima de 50% de cobre. A sua cor é amarelada e se apro-
xima da cor do cobre, quando a quantidade de cobre aumenta.
Percentagem mais
60 60 a 63 67 a 72 80 a 85 90
de cobre (%) de 90
Aplicqão
É usado em dobradicas, material elétrico, radiadores, parafusos, buchas e outras pecas.
Propriedades
O latão pode ser 1aminad.p.o~trefilado (em forma de fio) a frio e a quente; isto é, transforma-se em
chapas, fios, barras e perfilados.
Quando laminado ou trefilado a frio, aumentam de 1,8 a sua resistência e dureza. O latão pode ser fabri-
cado em diversas durezas, tais como: macio, semiduro e duro.
O latão é mais resistente que o cobre.
O latão semiduro tem uma resistência 1,2 vez maior que o latão macio. A resistência do latão duro é
1;4 maior que a do macio.
O latão funde-se com facilidade, e por essa propriedade é utilizado na fabricacão de varetas para solda-
. gem.
Bronze
E uma liga de cobre, estanho e outros metais, como chumbo e zinco, sendo 60% a quantidade mínima
de cobre.
Aplicaqâo
E usado na fabricacão de válvulas de alta pressão, porcas dos fusos das máquinas, rodas dentadas, parafu-
sos sem-fim, buchas e outras pecas.
Propriedades
Possuem, segundo sua liga, boas características de deslizamento e de condutibilidade elétrica.
São também resistentes à corrosão e ao desgaste.
Em comparaqão com o cobre, os bronzes têm maior resistência e são mais fáceis de fundir.
Classificqão
Classificamos os bronzes, pela sua composição, em:
1. bronze de estanho;
2. bronze de alumínio;
3. bronze de manganês;
4. bronze de chumbo;
5. bronze de zinco;
6. bronze fosforoso.
2/4 FIT 067 CBS senai-sp
1. Bronze de estanho
É uma liga de cobre e estanho, cuja quantidade de estanho varia de 4 a 20%.
A sua cor varia do amareloclaro ao amarelo-avermelhado.
Propriedades
É duro e resistente à corrosão.
É de fácil fusão.
É facilmente usinado.
Aplicacão
Por sua fácil fusão e sua resistência ao desgaste e ao atrito, é usado em buchas de mancais de desliza-
mento e pecas de válvulas.
Emprega-se nas construcões navais, por ser anticorrosivo e por sua resistência ao atrito e ao desgaste.
2. Bronze de alumínio
É uma liga com quantidade de 4 a 9% de alumínio. Sua cor é parecida com a do latão.
Propriedades
É resistente ao desgaste e à corrosão. Sua fundicão apresenta dificuldades, porém pode-se trabalhar bem
a quente e a frio. Pode ser trefilado e laminado, podendo-se obter chapas, lâminas, fios e tubos para a In-
dústria Química.
Aplicacão
Pelas suas boas qualidades relativas ao deslizamento, à resistência ao desgaste e ao baixo coeficiente de
dilatacão, emprega-se na fabricacão de buchas, parafusos sem-fim e rodas dentadas.
3. Bronze de manganês
É uma liga de manganês em que predomina o cobre. A sua cor varia do amarelo ao cinza. O manganês é
um metal que não é utilizado puro, mas em ligas com outros metais.
Propriedades
Possui boa dureza, suporta a água do mar e detergentes. Resiste bem ao calor
Aplicacão
É utilizado na fabricacão de fios para resistores, em eletrônica, e também em tubos para vapor e água do
mar.
4. Bronze de chumbo
É uma liga que contém 25% de chumbo. Tem cor próxima da cor do cobre.
Propriedades
Apresenta boas qualidades deslizantes. A sua resistência não é considerável. Ele é autolubrificante.
Aplicacão
E usado na confeccão de buchas e mancais deslizantes.
7
senai-sp CBS FIT 067 314
(Lirias)
Propriedades
É resistente à corrosão e ao desgaste. É de fácil fundicão e usina-se bem.
Aplicacão
E empregado em válvulas, bracadeiras de tubos, buchas deslizantes e em pecas que devem resistir a altas
pressões e à corrosão.
6. Bronze fosforoso
É uma liga de cobre, estanho e uma quantidade de fósforo (material em forma de mineral, do grupo dos
metalóides).
Propriedades
Resiste ao desgaste e é anticorrosivo.
Aplicacão
É empregado na fabricacão de buchas para mancais de deslizamento, fabricacão de rodas dentadas he-
licoidais e pecas de construcão naval.
Metal antifriccão
É uma liga de estanho, antimônio e cobre. As quantidades são: 5% de cobre, 85% de estanho e 10%
de antimônio.
Propriedades
E um metal antifriccão e resistente ao desgaste.
Aplicacão
É empregado em casquilhos para bielas de motores de automóvel e em buchas para mancais deslizantes.
Dilatacão térmica
Propriedade dos metais de variarem de tamanho com a mudanca de temperatura. Diz-se que o material
tem baixo coeficiente de dilatacão térmica, quando sua variacão é muito pouca pela acão do calor.
414
-.- FIT
- 067
- - CBS senai-sp
Inform.ão Tecnológica
Metais Não Ferrosns
(Ligas)
-- -
1
Emprega-se nas construcões
É de fácil fusão; navais, por ser anticorrosivo
Varia do
Bronze de Cobre e é usinado; e por sua resistência ao atrito
amarelo-claro é duro e resistente
estanho estanho. ao avermelhado. e ao desgaste. E usado em
à corrosão. buchas e mancais deslizantes.
Autolubrificante; de
Cobre com usadona de
Bronze de pouca resistência. buchas e mancais
25% de Avermelhada.
Porém, de boas
Chumbo chumbo deslizantes.
qualidades deslizantes.
' '
I
Cobre, É empregado em válvulas,
resistente braçadeiras de tubos, buchas
Bronze estanho e Amarelo- 'e ao desgaste. É de
vermelho zinco. Com deslizantes e em peças que
rosada. fácil fundicão e
(de zinco) predominância devem resistir a altas
usinagem.
do cobre. pressões e à corrosão.
Bronze
fosforoso
Cobre,
estanho e
fósforo
(metalóide).
Estanho,
antimônio e
cobre. Sendo
I
Amarelo-viva.
Resistente ao desgaste e
anticorrosivo.
É empregado na fabricacão
de buchas para mancais de .
deslizamento, fabricação de .
rodas dentadas helicoidais e
peqas de construcão naval.
É empregado em casquilhos
I
Metal É um metal resistente para bielas de motores de
Prata-rosada' automóvel e em buchas para
antif riccão 5% de à fricqão e ao desgaste.
85% de estanho mancais desl izantes.
e 10%de
1 antimônio. I
senai-sp CBS FIT 126-S 112
r .
Alumínio
I , Por sua leveza, aliada a outras apreciáveis qualidades mecânicas, o alumínio é um metal de enorme im-
portância industrial, que mais se valorizou com o notável progresso da construção aeronáutica.
-
t É um metal macio: tem dureza 15 a 25 (Brinell) o tipo mais brando, e 40 a 60 (Brinell) o mais duro.
I' Resistência à ruptura. As cargas de resistência à ruptura vão de 7 a 9 kg/mm2 no alumínio brando e de
14 a 18 kg/mm2 no alumínio duro.
O alumínio não tem praticamente elasticidade: depois que cessa a acão da carga, resulta sempre uma pe-
quena deformacão permanente.
Sobretudo por ser um metal leve e maleável, tem as mais variadas utilizacões. Obtêm-se objetos e pecas
de alumínio por diversas formas de trabalho térmico ou mecânico: fusão, laminacão, estiragem, estam-
pagem, forjamento e usinagem. Solda-se bem, com materiais apropriados. Permite a producão de vários
tipos de ligas. Aplica-se o alumínio, em alta escala, na construcão de aviões. f também utilizado na in-
dústria de automóveis, na construcão civil, nas indústrias de aparelhos elétricos, utensílios domésticos etc.
Liga americana: Alumínio e 8% de cobre. É uma liga que se emprega quase que exclusivamente fundi-
da. Tem particularmente grande emprego na fabricação dos "carters" dos automóveis.
Alpax: Alumínio e 13% de silício. É uma liga também usada para peças fundidas. O silício dá grande
fluidez à massa metálica em fusão, permitindo, por isso, a execução de peças fundidas de formas com-
i
212 FIT 126-S CBS senai-sp
plicadas. Usa-se também na fabricação de automóveis (pistões, blocos de cilindros, "carters" da caixa
de velocidades etc).
Duraluminio: 95% de alumínio, 4% de cobre, 0,5% de manganês, 0,25% de silício e C25% de magné-
sio. É uma liga de alta resistência, com as características mecânicas do aco doce, mas que é susceptível
de tomar têmpera, quando aquecida a 500- 520° e resfriada, em seguida, na água. O duralumínio pode
ser trabalhado a quente nos marteletes, prensas e laminadores e pode apresentar-se, portanto, sob varia-
das formas: chapas, barras, vergalhões, perfilados, tubos, fios e pecas forjadas. Tem grande emprego nas
indústrias de construcão de aviões.
CBS FO 18-A 113
I Fig. 1 \
Processo de execugo
I o Passo Trace.
Observaqão
A fixacão pode ser feita na morsa ou na mesa
(figs. 3 e 4). Fig. 2
Fig. 3
Observações
1 A i n ~ l i n a ~pode
o ser para ângulos agudos ou
obtusos. Fig. 5
213 FO 18-A CBS senai-sp
2 Quandooânguloforagudo(fig.6),ainclinacãoseráiguala900-Ã.
3 Quando o ângulo for obtuso e um dos seus lados estiver paralelo ao plano horizontal (fig. 7), a in-
clinacão do carro porta-ferramentasserá de - (300.
Fig. 6
7
-2 ma
Fig. 7
4 Quando o ângulo for obtuso e um dos seus lados estiver perpendicular ao plano horizontal (fig. 8), a
inclinacão será de 1800 - A.
I Fig. 8
Observaqão
Inclina-se a espera da ferramenta no sentido contrário ao da inclina."^ do carro, para se evitar que a
ferramenta danifique a superfície trabalhada !fljns. 70 3 13).
e Posicione a ferramenta.
f Regule o número de golpes por minuto.
g Regule a profundidade de corte. Linha de referência
observa."^
Para a obteria de ângulos por meio de aplaina-
rnento horizontal, a peca deve ser fixada na morsa
ou sobre calços (fig. 14), verificando-se o parale-
lismo da linha de referência.
Fig. 14
senai -sp CBS FO 28-A 112
Processo de execução
Observação
Se o rasgo simples já está feito, prenda a peça e ali-
nhe com o comparador, do seguinte modo:
1 Coloque o comparador no suporte e prenda-o
na espera.
<
II
c
(f igs. 3 e 4). -J
"
Fig. 3 Fig. 4
Fig.
212 FO 28-A CBS senai -sr,
Observações
1 A profundidade de corte deverá ser dada quan-
do a ferramenta estiver fora do material, ao ter-
minar o recuo. Fig. 7
Fig. 9
CBS FO 25-A 112
--
Operação
Calibrar Furo com
Alaraador Cilíndrico Fixo, Manualmente
E dar à superfície de um furo, em dimensão, forma
e qualidade, através da rotacão e avanco de uma
ferramenta chamada alargador (f ig. 1).
Utiliza-se para obter furos padronizados, principal-
mente na producão em série, com a finalidade de
introduzir eixos ou buchas.
Processo de execuqão
Observacão
O sobremetal deverá estar de acordo com os valores
recomendados em tabelas.
Fig. 1
Observa*
O comprimento do desandador deve ser propor-
cional ao diâmetro do alargador.
Observação
Para bronze e ferro fundido, passa-se a seco; para
os demais, consulte a tabela de fluidos de corte.
pressão.
Observam
Gire sempre no sentido horário, pois, ao contrário,
os cavacos que se encontram entre as navalhas po-
dem quebrar o gume das mesmas.
Fig. 4 Fig. 5
4 L 0 10 147
Corte A B
1/2 corte A B
1 Montagem
hlo Quant.
Denominaoes e observacões Material e dimensões
Peça
I FT 19 - A I Folha 3 4
senai-sp Ajustador Calço Regulável
I 1 1982 1
Mecânico Escala 1 :1
r
Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico I
senai-sp Divisão de Material Didático
Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
3 Chapas. para cadeado
4 Placa limada
5 Placa com rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo
~stadorMecânico II
Régua desbastada
Placas montadas e ajustadas
Régua raspada
Calco regulável
Esquadro de precisão
Morsa para furadeira
Régua de controle
Morsa de mesa
senai-sp Série Metódica Ocupacional
Ajustador Mecânico II
Esquadro de precisão
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
Sumári o
pági na
Introdução
Plano de trabalho
Questionário
. .
Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a ro-
dar plano.
Rebolos são ferramentas cortantes, constituídas de partículas abrasivas, ligadas entre si por material
aglutinante.
Tratando-se de uma ferramenta universal, abrange um vasto campo de aplic.ão, sendo utilizada em má-
quinas para operações de corte, afiação e retificação de superfícies, produzindo acabamento dentro das
tolerâncias dimensionais e de rugosidades preestabelecidas ou eliminando excesso de material em peças
fundidas, forjadas ou estampadas.
O princípio de acão do rebolo consiste no desgaste causado pela penetração superficial dos grãos abrasi-
vos, ocasionando a remoção de partículas do material.
A medida em que se processa a operação com o rebolo, os grãos abrasivos vão perdendo o seu poder de
corte, exigindo maior pressão na área de contato pecalrebolo, gerando uma força que fratura ou expulsa
as partículas gastas. Esse comportamento determina a principal característica funcional do rebolo, iden-
tificando-o como a única ferramenta de corte auto-afiável.
Natureza do abrasivo
- Tamanho do grão
Os grãos são classificados em ampla escala de tama-
nho. Esta é obtida após o processo de trituração do i, 9
Fig. 1
Granulação grossa 8 - 10 - 12 - 14 - 16 - 20 - 24
~ r a n u l a ~ ãmédia
o 30 - 36 - 46 - 54 - 60
Granulação fina 70-80-90-100-120-150-180
Granulação ultrafina 220 - 240 - 320 - 400 - 500 - 600
Dureza
O termo dureza, aplicado a rebolos, se refere à tenacidade com que o aglutinante retém as partículas
abrasivas. Não se deve confundir o grau de dureza, que é dado ao rebolo, com a dureza do abrasivo.
O grau de dureza dos rebolos está classificado por letras em ordem alfabética, que vão de A a 2. Indus-
trialmente, são produzidos de E (muito mole} a V (muito duro).
213 FIT 154 CBS senai -sp
Estrutura
A estrutura é o fator que estabelece a relacão de espaçamento dos grãos abrasivos entre si. Os espaçamen-
tos entre os grãos abrasivos proporcionam o ângulo de corte ao grão e estão indicados por números, co-
mo segue abaixo:
1
Estrutura densa
Estrutura média
Estrutura aberta
1-2-3-4
5-6-7
8 - 9 - 1 0 - 11 - 12
Aglutinantes
Os aglutinantes naturais e sintéticos são materiais que têm por finalidade a união dos grãos abrasivos en-
tre si, formando o rebolo.
Caracterizam-se pela capacidade em reter os grãos abrasivos e sua flexibilidade.
Forma
Exemplo de um rebolo tipo copo cônico (fig. 2).
D - Diâmetro (total)
A - Espessura (total)
F - Furo
EP - Espessura da parede
Ef - Espessura no furo
Df - Diâmetro do plano interior
Db - Diâmetro do plano exterior
Fig. 2
senai-sp CBS FIT 154 313
Dimensões
As dimensões normais em milímetros se referem ao diâmetro externo, espessura e diâmetro do furo
(D x A x F). As outras dimensões de rebolos de forma especial encontram-se especificadas em normas
técnicas, catálogos de fabricantes ou em desenhos (fig. 3).
-
R
V - Vitrificado
S - Silicato
Dimensdes em mm
R - Borracha
M - Metálico
B - Resinóide
Médio L, M. N. O
P. Q. R
Muito Duro S, T, U, V
Fig. 3
Nota
Qualquer anotacão feita em seguida dos símbolos de especificações do rebolo constituirá indicacão par-
ticular do fabricante.
senai-sp CBS FIT 153-R 112
Fig. 1
-
As velocidades muito altas geralmente desgastam rapidamente o rebolo.
Tendo em conta estes dados, os fabricantes de rebolos têm recomendado a seguinte tabela de velocidade
em mlmin.
Velocidades em mlrnin
De copo 11 10,5 10 11 12 12
Avanco transversal
É o avanco do rebolo, em mm, por cada passada da
peca em seu deslocamento longitudinal (fig. 2). O
avanco em cada curso da mesa não deve exceder, .
em geral, a metade da espessura do rebolo. Ado-
tam-se avanços menores que a média, para traba-
lhos de fino acabamento; todavia, na prática, ocor-
re também o avanço com o tipo de material a re-
tificar, como se recomenda na tabela seguinte.
Fig. 2
212 FIT 153-R CBS senai-sp
Desbaste Acabamento
Constituicão
As hastes, de todos os tipos, são retificadas para permitir um perfeito ajuste ao serem montadas no alo-
jamento do suporte porta-retificador e para evitar vibracões durante a retificação do rebolo.
Também existem corpos de haste quadrada, hexagonal ou roscada, que são utilizados em máquinas es-
peciais.
Diamante
É uma pedra preciosa natural, constituída por carbono cristalizado. Caracteriza-se por ser o mais duro
dos materiais abrasivos conhecidos, já que ocupa o número 10 da escala de "MOHS".
O diamante utilizado na retificacão de rebolos é o diamante industrial.
O diamante negro é o mais duro, porém não possui arestas agudas.
O diamante claro possui menos dureza que os negros, porém é o mais usado na retificacão de rebolos,
por ter arestas muito afiadas.
O diamante que é empregado em ferramentas retificadoras de rebolos, geralmente, é lapidado em diver-
sas formas, sendo a mais comum a forma octaédrica.
Fig. 6
212 FIT 150 CBS senai-sp
Existem também outros tipos de engaste, onde a fixacão do diamante é feita por meio de uma porca que
serve de tampa (fig. 7). Uma mola atua como uma almofada na parte posterior do diamante, de maneira
que este não se quebre por efeito dos choques (fig. 8).
Fig. 7 Fig. 8
Estes dois últimos tipos de engaste permitem trocar facilmente a posicão do diamante uma vez desgasta-
do; porém, não são muito usados, pois a fixação não é tão sólida.
Seleção do diamante
Para escolher o diamante, deve-se ter em consideração o diâmetro do rebolo.
A tabela seguinte indica o peso do diamante em quilates.
Conservação
Devido à sua fragilidade, deve-se guardar em estojo, para protegê-lo contra golpes.
senai-sp CBS FIT 170-S 112
Informação Tecnológica
Rodagem Manual
Consideracões Gerais e Exemplos
Conforme esclarecimento dado em informação tecno lógica anterior, a rodagem manual é uma operação
de superacabamento, extremamente delicada, que exige o máximo de cuidado e de paciência do operador
e toma prolongado tempo.
Já se explicou também que os agentes da rodagem são o abrasivo de granulação finíssima, o óleo e o
"rodador".
Abrasivos
Os abrasivos de extrema finura, empregados na rodagem, são, em geral, o esmeril (abrasivo natural), o
carbureto de silício ("carborundum", "crystolon") e o óxido de alum1í7io ("aloxite", "alundum") .
Faces em
I Desempeno
Calibrador de
toier8ncia h?%,
Rodador
\
Face de
contato
Fig. 1 Fig. 2
?
Em qualquer dos dois casos (fig. 1 ou fig. 2), fica finíssima camada (cerca de 0,05mm de espessura) de
pasta abrasiva entre a face do "rodador" e a face a ser acabada. Faz-se o atrito do rodador por movimen-
tos em forma de "8", constantemente cruzados. O "rodador" fica com sua face incrustada de um número
incalculável de partículas de pó abrasivo, que desgastam uniformemente a superfície plana em processo
de acabamento. E indispensáve1,de vez em vez, o controle da planeza da face de trabalho dos "rodadores".
Exemplos de rodagem manual cilíndrica e cônica
Nesses casos, é muito comum prender-se o "rodador" ou a peça, conforme a conveniência, no mandril de
uma furadeira, que dará a rota."o necessária à operação de desgaste pela pasta abrasiva interposta.
212 FIT 171 -S CBS senai-sp
Furos
Fig. 4 rodadores
vdlvuia
Fig. 6
senai -sp CBS FO 92-S 111
Um dos 'processos para se fazerem desaparecer os rastrós das estrias ou os rastros das ferramentas deixa-
dos pela usinagem é a rodagem.
Chama-se rodagem plana o atritamento de duas superfícies planas, tendo entre elas material abrasivo.
As superfícies que deslizam uma contra a outra (gavetas de distribuição de vapor) e que precisam estar. .
perfeitamente unidas, devem ser rodadas entre si.
Consegue-se, após uma boa rodagem, o contato perfeito entre as superfícies, que se tornam estanques.
Processo de execução
1? Passo Distribua bem o abrasivo e o fluido apropriado sobre o plano de rodagem (f ig., 1).
Fig. 1
Observação
No caso da rodagem de um fio que é também rodar
. plano, devese dar à peça movimentos combinados,
conformeindicadonafig.3.
FIT 1. As características dos rebolos são representadas por letras e números. Qual das caracter isticas abaixo
é representada pelas letras A, AA, C, GC e D ?
( ) A forma d o grão abrasivo.
( ) A natureza d o abrasivo.
( ) A dureza d o abrasivo.
( ) O aglomerante d o rebolo.
2. E m u m rebolo cuja especificação é AA-46 J6 V, qual das características aqui abaixo é representada
pelo número 46 ?
( Dimensão do rebolo
( ) Estrutura d o rebolo
( ) Dimensão d o grão abrasivo
( ) Dureza d o rebolo
3. Na confecção dos rebolos, cada componente define uma das características. Qual é o componente
que define a dureza dos mesmos ?:
,( ) O aglomeramento que retém os grãos abrasivos.
( ) A estrutura mais fechada d o rebolo.
( 1 A estrutura mais aberta d o rebolo.
( ) A natureza d o grão abrasivo.
FO 4. Na produção de grande quantidade de peças para retificação plana inclinada, a fixação mais conve-
niente para assegurar a mesma inclinação nas peças é:
( ) Em morsa inclinável.
( ) Em placas magnéticas.
( ) E m mesade seno.
( ) E m dispositivos preparados.
OBSERVAÇÕES MENÇAO P
- TO.
Ajustador Mecânico II
Régua de controle
Ficha catalográfica
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
Introdução
F I T 165 Blocos-padrão
F I T 163 Mesa i n c l i n á v e l
FT 22-A Régua de c o n t r o l e
Plano de t r a b a l h o
Questionário
R e g i s t r o de tempo
Introdução
Tipo do aglutinante
Quanto ao tipo do aglutinante, a escolha pode, às vezes, depender do material a retificar; mas, frequen-
temente, influem também outras condicões, tais como a velocidade do rebolo ou sua pressão contra a
peça
2. Precisão e acabamento desejados na retificação
Influem em duas características do rebolo :
4. Natureza da operacão
Influi apenas na espécie do aglutinante.
5. Velocidade do rebolo
Influi em duas características do rebolo:
la ) Quanto mais alta a velocidade do rebolo em relacão à velocidade da ,pe. mais brando deve ser o
grau do aglutinante.
2a) Os aglutinantes orgânicos (resinóide, borracha, goma-laca) devem ser empregados para velocidades
mais altas.
O que se deve saber sobre a velocidade dos rebolos:
Material mole - maior velocidade do rebolo
Material duro - menor velocidade do rebolo
Rebolo de liga vitrificada - baixa velocidade (até 32mlseg)
Rebolo de liga resinóide - alta velocidade (até 47mlseg)
senai -sp CBS FIT 162 111
3,14 metros
1O00
3,14 x D x N
Para obter rpm, da fórmula: V =
1O00 x 60
coloca-se N em funcão de V e D
1000 x 60 x V
N =
3.14 x D
Para que o rebolo mantenha sua velocidade periférica, à medida que se desgasta, deve-se aumentar a rpm
progressivamente, tanto mais quanto for menor o seu diâmetro.
Deverá empregar-se sempre a velocidade indicada pelo fabricante para cada tipo de rebolo. Por suas expe-
riências no estabelecimento do grau de granulação, estrutura e aglutinantes adequados, é este o mais apto
para especificar as velocidades e os rebolos corretos para os diversos trabalhos.
A velocidade de corte de um rebolo exerce influência fundamental sobre o seu rendimento. Geralmente
as máquinas têm suas rotações fixas, as quais normalmente correspondem à velocidade de corte ideal.
De modo geral, na prática se adotam as seguintes velocidades, segundo o aglutinante:
Metálico de 30 a 35 mlseg
L
senai -sp CBS FIT 165 112
São corpos só!idos maciços, com forma prismática, que permitem o controle bor comparacão com grande
precisão, combinados entre si ou utilizados independentemente (fig. 1).
Fig. 1
Os blocos-padrão são fornecidos em estojo próprio, que permite a conservação adequada dos mesmos.
Classificação dos blocos
A classificação dos blocos-padrão obedece a várias classes de tolerância (grau de precisão), empregados de
acordo com as reais necessidades de trabalho.
A classe de tolerância dos blocos é designada através de letras ou números, sendo:
"B'l OU "I1'
Inspeção e ajustagem de comparadores nas áreas de inspeção
"C" OU 1'2'1
Para uso em oficinas
"W" O U '1311
Para uso em oficina, quando não for necessária a classe "C".
Bloco-padrão protetor
Os protetores são fabricados, obedecendo às mesmas normas utilizadas na construcão 3cs blocos-padrão;
entretanto, emprega-se material que permite obter-se maior dureza.
Geralmente são fornecidos através de jogos de dois blocos e suas espessuras normalmente são de 2 ou
2,5mm, podendo variar em situações especiais.
212 FFI 165 CBS senai -sp
Fig. 2
Exemplo da composicão de um jogo de blocos-padrão, contendo 114 peças, já incluídos dois blocos
protetores:
2 - blocos-padrão protetores de 2,50mm de espessura cada um.
1 - bloco-padrão de 1,0005mm.
9 - blocos-padrão de 1,001; 1,002; 1,003.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,OO9mm.
49 - blocos-padrão de 1,O1 ; 1,02; 1,Q3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,49mm.
49 - blocos-padrão de0,50; 1,OO; 1,50; 2,OO.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,5rnm.
4 - blocos-padrão de 25; 50; 75 e 100mm.
senai -sp CBS FIT 164 112
É um acessório de precisão utilizado para montar ou verificar peças com superfícies angulares.
Constituição
As superfícies de trabalho destas mesas são fabricadas de ferro fundido envelhecido e retificadas. Os cilin-
dros de apoio são de aço temperado e retificados (fig. 1).
CILINDROS
Fig. 1
A base de forma retangular tem ranhuras para fixação à mesa da máquina. Em um de seus extremos en-
contra-se o alojamento para um dos cilindros, e, no outro, o apoio para os suplementos que determinam
o ângulo pela abertura dada; lateralmente estão fixados os suportes-tesoura.
A mesa, com a superfície de trabalho retificada, está provida de ranhuras em "T", permitindo assim o uso
de parafusos de fixação com os elementos já conhecidos; embaixo, nos seus extremos, encontram-se os
cilindros e, lateralmente, os suportes-tesoura para fixação.
Os cilindros encontram-seentre a base e a mesa e são utilizados: um como eixo de giro da mesa e o outro
para apoiar sobre os blocos-padrões que determinam a inclinação da mesa.
Os suportes-tesoura permitem a fixação rígida entre a base e a mesa, depois que se obteve a inclinação
desejada.
Características
Sã0 características particulares deste acessório a distância entre centros dos cilindros, que variam entre
200 e 500mm, e o plano que os apóia; devem ser paralelos à mesa.
Condições de uso
Todas as partes que a compõem devem estar em perfeitas condições; pois se os seus cilindros estiverem
golpeados, ou a mesa suja, ou se ela tiver sofrido deformações por golpes, não permitirá uma exatidão na
comparação de medidas, ou na obtenção do plano inclinado desejado.
Manutenção e conservaçiio
Para conservá-la em perfeito estado, visto que é um acessório caro e precioso, devem-se limpar e lubrificar
as partes usinadas depois de ser utilizada. Deve-seguardá-la em sua respectiva caixa.
Funcionamento
É necessário, em primeiro lugar, determinar a altura correspondente ao ângulo desejado. Para isto, de
acordo com o ângulo dado, procura-se na tabela de relações trigonométricas o valor do seno correspon-
dente e se multiplica pela distância existente entre os centros dos cilindros; o resultado é a altura em mi-
límetros, a separar a mesa e base.
212 FIT 164 CBS senai-sp
Exemplo: (f ig. 2)
Ângulo a obter - 50°
Distância entre cilindros - 200mm
Determinar a altura H.
Teremos:
seno de 500 = a 0,766; logo, H = 200 x seno de 500
H = 200 ~ 0 , 7 6 6
H = 153,2
Fig. 2
Prepara-se um conjunto de blocos-padrão, de acordo com a medida obtida, e se coloca esse conjunto so-
bre o apoio da base; em seguida, apóia-se o cilindro sobre os blocos (fig. 3), fixando-se esta posição por
meio dos suportes-tesoura.
Fig. 3
senai-sp CBS FIT 163 111
-
-
A mesa inclinável de precisão pode ser adaptada para se fazer possível a retificacão de ângulos nas pecas.
Este acessório é de muita utilidade, ainda que não apareca como elemento normal nas retificadoras.
Tipos e constituição
Há diversas formas e tamanhos; porém, basicamente estão constituídas por uma base que permite fixá-las
à mesa da máquina, possuindo um eixo de giro (fig. 1) ou ranhuras circulares (fig. 2) sobre as quais des-
liza a mesa. A mesa tem superfície plana retificada, para o apoio das pecas; é provida de ranhuras em T,
para colocar os elementos de fixação, e é fabricada em ferro fundido e envelhecida. Na base, acha-se
um setor-circular graduado.
MESA DE APOIO
---
7
,
/
Fig. 1 Fig. 2
Características
Estas mesas se caracterizam pelo respectivo deslocamento angular em relacão à sua base e pelas respecti-
vas dimensões da mesa.
Vantagens e desvantagens
Apesar de ser um acessório de transporte dificultoso, por seu peso, possui a grande vantagem de forne-
cer um ângulo com grande rapidez e facilidade; entretanto, não apresenta ângulos com grande precisão,
como a mesa de senos.
Funcionamento
O funcionamento é muito simples, pois uma vez fixada a base sobre a mesa da máquina, soltam-se os pa-
rafusos de fixação da mesa e se desloca esta no ângulo desejado, fixando-a em seguida por meio dos pa-
rafusos.
CBS FO 94-S 112
São vários os processos empregados na retificação de superfícies planas inclinadas. Para a escolha do
mais indicado, devem ser levados em consideração a forma e o tamanho da peca, o grau de precisão
e a maneira de prender.
Na fixação da peca é que se determina geralmente a inclinação da superfície.
Tratando-se de grande quantidade de peças a serem retificadas, devem ser construídos dispositivos
adequados para garantir a mesma inclinação a todas as peças.
Quando da retificação de apenas uma ou de um número reduzido de peças, podem-se empregar mesa
de seno ou calços para alinhar a mesma na posição desejada.
Processo de execução
PLACA MAGNÉTICA
Fig. 1 Fig. 2
Precaução
Verifique se a peça está bem presa.
70 Passo Aproxime a peça do rebolo e vá, aos poucos, tocando a superfície a ser retificada.
Observação
O jato deve ser abundante.
212 FO 94-S CBS sena i- sp
100 Passo Regule o rebolo para mais um passe e ligue o avanco automático.
Notas
1 A retificacão de superficie plana inclinada pode ser feita em peça presa na morsa (figs. 3 e 4).
-
Fig. 3 1 Fig. 4 I
2 Pode também ser feita utilizando-sedispositivos; exemplo: fig. 5.
Chopo de aperto
@I
3
--
1 1 Régua Aço ABNT 1060 - 1070 (Da FT 20 - A)
No . Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Ajustador Régua de Controle
FT 22 - A Folha 111
senai-s~ Mecânico Escala 1:1 1982
QUESTIONARIO 1 FT22-A ,
Ref.
FIT 1. Na operação de retificar plano, o avanço do rebolo no sentido transversal em cada curso da mesa,
em geral, não deve exceder a:
( ) metade da espessura do rebolo.
( ) três quartos da espessura do rebolo.
( ) sete oitavos da espessura do rebolo.
( ) espessura total do rebolo.
2. No avanço de penetração do rebolo, qual o fator importante que se deve levar em consideração?
( ) A velocidade periferica do rebolo.
( ) O avanço transversal da mesa.
( ) A dimensão dos grãos abrasivos do rebolo.
( ) O avanço longitudinal da mesa.
3. Em superfícies que necessitam estar rigorosamente planas ou ter perfeita vedação, como em regis-
tros, válvulas etc, a operação mais indicada para atingir o grau de acabamento desejado é:
( ) Usinagem por abrasão em retificadoras.
( ) Usinagem por abrasão através de rodagem.
( ) Usinagem por abrasão através de polimento.
( ) Usinagem por abrasão através de lixas.
4. O grau de acabamento em uma superfície rodada depende de vários fatores. Entre os descritos
abaixo, qual é o mais importante?
( ) A dureza do material utilizado na confecção da peça.
( ) A quantidade de abrasivo utilizado na operação.
( ) A habilidade do operador ao executar a operação.
( ) A granulação do abrasivo utilizado na operação.
senai-sp Série Metódica Ocupacional
Ajustador Mecânico II
Morsa de mesa
Ficha catalográfica
S47m SENAI-SP. Morsa para furadeira. 2.ed. São Paulo, 1988. 42p.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 21).
621.757
(CDU, IBICT, 1976)
página
Introdução 2
FO 86-S C a l i b r a r f u r o com a l a r ç a d o r ( à
máquina)
Plano de t r a b a l h o
Questionário
Reai%t.r-o de tempo
Introdução
Modo de cortar
O modo de acão do macho comum está ilustrado na fig. 1; vêem-se os ângulos C (de ataque) e S (de
saída). Conforme figura, notamos que no macho comum não existe o ângulo de folga. Ao girá-lo no sen-
tido de corte e no sentido contrário, observamos os seguintes resultados:
Na fig. 2, vê-se a seção de um macho de perfil excêntrico. Como se nota em AB, o filete tem apenas pe-
quena porcão em contato com a parede do furo. Notamos que esse macho, ao cortar, apresenta três ângu-
los: F (ângulo de folga) - varia de 30 a 60; C (ângulo de ataque) e S (ângulo de saída).
Faces
afiadas
Fig. 3 Fig. 4
212 FIT 154-S CBS
d = D - 1,299p.
Podemos, por aproximação, usar d = D - 1,3p.
Fig. 5
Na prática, usam-se as fórmulas:
d = D - P, para diâmetros menores que 8mm;
d = D - 1,2p, para diâmetros maiores que 8mm.
Exemplos:
1. Diâmetro do parafuso D = 12mm; passo da rosca p = 1,5mm.
Aplicando a fórmula teórica d = D - 1,3p, o furo a ser roscado deverá ter o diâmetro de:
d = 12 - (1.3. 1.5) = d = 12 - 1.95 .: d = 10,05mmP=
Acos-liga são materiais ferrosos formados pela fusão do aco com outros elementos, tais como:
Emprego
As ligas de o. servem para a fabricacão de pecas e ferramentas que, por sua aplicqão, requerem a pre-
senca, em sua composicão, de um ou vários elementos dos acima mencionados.
A liga resultante recebe o nome do elemento ou elementos, segundo seja um ou vários os seus compo-
nentes.
Cada um desses elementos dá ao aco as propriedades seguintes:
Níquel (Ni)
- Aumenta a resistência e a tenacidade do aco.
- Eleva seu limite de elasticidade.
- Dá boa ductilidade e boa resistência à corrosão.
O aco-niquel contém de 2 a 5% de níquel e de 0,1 a 0,5% de carbono.
O aco inoxidável produzido pelos teores de 12 a 21% de níquel e 0,1% de carbono apresenta grande du-
reza e alta resistência.
Cromo (Cr)
- Dá ao aco alta resistência e dureza.
- Eleva seu limite de elasticidade.
- Dá boa resistência à corrosão.
O aco-cromo contém de 0,5 a 2% de cromo e de 0,l a 1,5% de carbono.
O .o-cromo especial - tipo inoxidável - contém de 1 1 a 17% de cromo.
Manganês (Mn)
Os acos com 1,5 a 5% de manganês são frágeis.
O manganês,'entretanto, quando adicionado em quantidade suficiente, aumenta a resistência do aco ao
desgaste e aos choques, mantendo-o dúctil.
O aco-manganês contém, usualmente, de 1 1 a 14% de manganês e de 0,8 a 1.5% de carbono.
Tungstênio (W)
Geralmente adicionado ao aço com outros elementos=
- Aumenta a resistência ao calor.
- Aumenta a dureza e a resistência à ruptura.
- Eleva o limite de elasticidade.
Os acos com 3 a 18% de tungstênio e 0,2 a 1,5% de carbono apresentam grande resistência.
Molibdênio (Mo)
Sua acão nos acos é semelhante à do tungstênio.
Emprega-se, em geral, adicionado com o cromo, produzindo os acos cromo-molibdênio, de grande resis-
tência (principalmente a esforcos repetidos).
2/3 FIT 045 CBS senai -sp
Vanádio (Va)
Melhora, nos acos, a resistência à tracão, sem perda de ductilidade.
Eleva os limites de elasticidade e de fadiga.
Os acos cromo.-vanádio contém, geralmente, de 0,5 a 1,5% de crQmo, de 0,15 a 0,3% de vanádio e de
0,13 a 1,1% de carbono.
Gilício (Si)
Aumenta a elasticidade e a resistência dos acos.
0 s acos-silicio contêm de 1 a 2% de silício e de 0,l a 0,4% de carbono.
O silício tem a propriedade de reduzir os efeitos residuais do magnetismo.
Cobalto (Co)
Influl favoravelmente nas propriedade3 magnéticas dos acos
Aumenta a resistência dos acos ao calor (em associação com o tungstênio).
Alumínio (AI)
Desoxida o aco.
No processo de tratamento termoquímico chamado nitretação, combina-se com a azoto, favorecendo a
formacão de uma camada superficial, duríssima.
Porcentagem
Tipo do aço-liga Características do aco Usos Industriais
da adicão
Aos-cromo 0,85a 1,20% Possibilita grande dureza su- Pecas para motores a explo-
Atum ínio-cromo de alumínio (AI) perficial por tratamento de são e de combustão interna.
0,9 a 1,80% nitretação (termoquímico). Eixos de manivelas. Eixos.
de cromo (Cr) Calibres de medidas de di-
mensões fixas.
sena i-sp CBS FIT 045 313
Porcentagem
Tipo do aço-liga Características do aço Usos Industriais
da adição
Operação
Calibrar Furo com Alargador
(à Máauina)
E dar acabamento preciso à superfície de um furo (forma e dimensão), com uma ferramenta de corte
denominada alargador. Esta operacão pode ser executada em fresadora, torno mecânico ou fiiradeira.
Emprega-se principalmente na producão em série, para tornar mais rápida e econômica a execucão de
furos normalizados em buchas, polias, anéis, engrenagens etc.
Processo de execucão
Observação
Fure a peça, se necessário com broca de diâmetro
conveniente, de modo que fique espessura reco-
mendada de sobremetal.
Fig. 1
Observaqões
1 Escolha o alargador adequado ao trabalho.
2 Verifique se o alargador está bem afiado e na
medida desejada.
3 Os alargadores de haste cilíndrica são presos di-
retamente no mandril porta-brocas e os de has-
te cônica são presos diretamente na árvore da
máquina (figs. 2 e 3).
Observação
No caso de passar o alargador logo em seguida à fu-
racão, deve-se verificar que a distância entre a bro-
ca e a peça possibilite a retirada e a colocacão do
alargador, sem mexer na posição da mesma.
Fig. 4
40 Passo Passe o alargador.
a Determine a rpm e o avanço do alargador.
b Ligue a máquina.
c Avance o alargador com penetracão manual lenta, somente para iniciar o trabalho.
d Ligue o avanço automático.
Observação
Em se tratando de máquina desprovida de avanço automático, dar avanco manual lento.
Operagão
Calibrar Furo com Alargador
(à Máquina)
50 Passo Verifique a dimensão do furo, usando micrômetro interno (fig. 5 ) ou calibrador fixo, tipo
tampão ( f ig . 6).
--
A?' m
Fig. 5 Fig. 6
Observações
1 Se a p e p estiver quente, esfriar antes da verificacão.
2 Tratando-se de trabalho em série, este controle não precisa ser feito em todas as peps; basta verificar
uma em cada certo número d e peças.
Precaução
Utilize uma escova cilíndrica ( f ig. 7 ) ou um pedaco
de pano para limpar o furo.
Fig. 7
Furar na montagem
com a peça 4
CORTE AB
Furar na montagem
com a peça n . 3
Corte AB
Corte CD '
senai-sp
Ajustador
ecânico,,,, Morsa de Mesa
FT 2 3 -
Escala I:I
A Folha 216
1982
Corte A B
Corte A B '
I H ~ t q ' ~
w
8
1
@w
o
in
a
~ 1 - -
i
76---
~
-%
~ ~ ~
-i
I/2 corte A B
Escala 2.1
FIT 3. Dada a fórmula abaixo, calcular, com aproximação em centésimos, o diâmetro de um furo para
passar macho de 314" W, com 10 fios por polegada.
n
(
d = D - 1,280.p
1 15,87mm
( ) 15,75mm
( ) 16,25mm
( ) 15,80mm
4. Nas alternativas abaixo, assinale "X" para os materiais em que não se devem usar lubrificantes ao
roscar com macho, manualmente.
( ) Aço ao carbono
( ) Latão
( ) Aço fundido
( ) Ferro fundido
( ) Bronze
( ) Alumínio
N
OBSERVAÇ~ES MENÇAO P T O
QUESTIONAR10 I FT 23- A
Ref.
FO 5. Calibrar furos com alargador cilíndrico fixo é uma operação utilizada com frequência, principalmen-
te na produção em série; para tanto, a relação furo-alargador deve ser:
( ) Furo no máximo com o mesmo diâmetro do alargador.
( ) Alargador com diâmetro de 0,15mm menor que o furo a ser calibrado.
( ) Furo com aproximadamente 0,15mm menor que o diâmetro do alargador.
( ) Alargador com diâmetro de 1,5mm maior que o furo a ser alargado.
6. O alargador deve ser girado sempre em sentido horário, tanto ao penetrar como ao ser retirado do
furo, a fim de:
( ) Não danificar a superfície do furo.
( ) Manter a concentricidade do furo.
( ) Manter a perpendicularidade do alargador.
( ) Não danificar o gume de corte do alargador.
F*
OBSERVAÇ~ES MENÇAO P T O
Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
i 3 Chapas para cadeado
4 Placa limada
5 Placa com rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
' 9 verificador de rosca "w"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Gra,mpo fixo
Ajustador Mecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calco regulável
2 0 Esquadro de precisão
21 Mórsa para furadeira
22 Régua de controle
23 Moisã de mesa