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senai-sp Série Metódica Ocupacional

Ajustador Mecânico I

Prisma
Ficha catalográfica

S47p SENAI-Sí? Prisma com duas faces limadas. 2.ed. São Paulo, 1988.
18p. (S6rie Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico I, 1).

1- Ajustagem Mecânica. 2 - SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 7 5 0 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


página

Introdução

F I T 001 Limas

F I T 003 Morsa de bancada

F I T 004 Reguas de controle

FO 01-A Limar superfície plana

FT 01-A Prisma com duas faces limadas

Plano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Esta é a primeira unidade de instrução da SMO Ajustador Me-


csnico, que contém 23 unidades.

Cada unidade de instrução de uma SMO - Série Metódica Ocupa-


cional é formada por:
. FITs - Folhas de informação tecnológica, onde você fica
sabendo com que fazer seu trabalho;
. FOs - Folhas de operação, com as quais você 3prende como
fazer a tarefa da unidade de instrução;
. FT - Folha de tarefa, onde se determina o que fazer.
Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a
prender peças na morsa, limar superfície plana e verificar o
trabalho com régua de controle.

Você ter4 i nformações sobre:


. limas
. morsa de bancada
. réguas de controle

Para realizar a tarefa prisma com duas faces limadas, você


executará a operação:
. limar superfície plana
sena i-sp CBS FIT 001 113

Informação Tecnológica Limas


- --- - -

É uma ferramenta de aço-carbono, manual, denticulada e temperada (fig. 1).

Emprego
- Usa-se a lima na operacão de limar.
Classificação
As limas se classificam: pela forma; pelo picado (denticulado) e tamanho.
Observação
As figuras abaixo indicam as formas mais usadas de lima.

Formas

O a
Lima chata F ig. 6

.
Fig. 2 Lima meiacana

... ..................
.:' ........................
.................................................
O .......,S
:.:..:
..,..........
.....:
.:,:l.:.i:<:i:..ii::
....
............
!:.:. .:.p:.:.:.::
........
.: :.:i;
I"" ...S.
+

Fig. 3 Lima chata paralela F ig. 7 Lima triangular

O
Fig. 4 Lima quadrada
v
Fig. 8 Lima-faca

O o
Fig. 5 Lima redonda F ig.9 Lima de bordas redondas

Picado
As limas, com relação ao picado, podem ser classificadas de acordo com a inclinação e tamanho dos
dentes.
Quanto à inclinação, podem ser de picado simples e duplo (cruzado).
Quanto ao tamanho dos dentes:
- bastardas;
- bastardiiíhas;
- murcas.
213 FIT 001 CBS senai-sp

InformaMo Tecnológica Limas

As figuras abaixo indicam os tipos de picado.


Simples I Duplo (cruzado) 1
. ..,
I.......**..+.*......
*,*,*e.!>,:a.:!.!>,!,:,
r r r r r r .S....., ~.-.-,-,-,-,-~55,~~5~,5*,~.~,~5*,*,~*;~;.;~
,5*.*.*.*,5*.*.*,'.55f5*.'**,5',f*,'**,*,ff*,~f~~.,.,~f~*.f*
e.**.*.....,*...*.,%**.
t*,\i5*.*.i+*.*.*.*.*-*.
$o
$,. *1
*.*.*.*.e.*...*.*.*.*
(
rrr i

Fig. 10 Lima bastarda F ig. 13 Lima bastarda

Fig, 11 Lima bastardinha Fig 14 . Lima bastardinha

I Fig. 12 Lima murça Fig. 15I Lima m u r p I


Tamanho
Os tamanhos mais usuais de lima são: 100,150,200,250 e 300mm de comprimento (corpo).
O quadro a seguir apresenta os tipos de lima e suas aplicações:

Classificação Tipo Aplicações

superfícies planas
Chatas superf ícies planas internas,
em ângulo reto ou obtuso

superfícies planas em ângulo


Quadradas reto, rasgos internos e exter-
nos
w

Quanto à forma Redondas superf ícies côncavas

Meias-canas superfícies côncavas e planas

Triangulares superfícies em ângulo agudo


maior que 60 graus

superfícies em ângulo agudo


Facas
menor que 60 graus

Quanto ao picado
Quanto à
inclinação
C Simples

Duplo (cruzado)
materiais metálicos não
ferrosos (alumínio, chumbo)
materiais metálicos ferrosos


Quanto ao Bastardas desbastes grossos
tamanho dos Bastardinhas desbastes médios
dentes Murças acabamentos
e

1O0
Comprimento 150 variável com a dimensão da
em mm 200 superfície a ser limada
250
300
senai-sp CBS FIT 001 313

Informação Tecnológica Limas

Emprego
Para serem usadas com segurança e bom rendimento, as limas devem estar:
- bem encabadas;
- limpas;
- com o picado em bom estado de corte.
Limpeza
Para a limpeza das limas usa-se: uma vareta de metal macio (cobre, latão), de ponta achatada.
Observação
Usa-se a vareta de cobre ou latão para desobstrui: o picado da lima.
Conservação
- Evitar choques (pancadas).
- Proteger a lima contra a umidade, a fim de evitar oxidação.
- Evitar o contato entre as limas, para que seu denticulado não se estrague.

r
Resumo
Ferramenta manual para limar

classifica-se quanto ao picado


Lao tamanho

Lima rbem encabadas

. I Para bom uso limpas


picado em bom estado

1 Conservação
I evitar choques
proteger contra a umidade
evitar contato entre limas
senai -sp CBS FIT 003 112

Informação Tecnológica Morsa de Bancada

É um dispositivo de fixação, constituído de duas mandíbulas, uma fixa e outra móvel, que se desloca por
meio de um parafuso e porca (figs. 1 e 2). .
Existem morsas de base fixa e de base giratória (figs. 1 e 3).
+

Mordentes fixos de aço temperado

Mandíbula móvel

Parafuso

. .. . >..

. .

Fig. 1 Morsa de bancada de base fixa.

As morsas podem ser construídas de aço, ferro fundido ou ferro fundido nodular. Podem ser de diversos
tipos e tamanhos.
Os tamanhos encontrados no comércio são dados por um número; e sua equivalência, em milímetros,
corresponde à largura do mordente.
Tabela
NO
1
2
3
4
5
Largura dos Mordentes (mm)
80
90
105
115
130
a
Corte mostrando o dispositivo
Fig. 2 de movimento da mandibula. Fig. 3 Mona de base giratória.
212 FIT 003 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Morsa Bancada

Para maior segurança na fixação das peças, as mandíbulas são providas de mordentes de a t p estriados e
temperados.
Mordentes de proteção
Em certos casos, os mordentes devem ser cobertos com mordentes de proteção, para se evitarem marcas
nas faces já acabadas das peças.

Os mordentes de proteção são feitos de material


Face a trabalhar
mais macio que o da peça a fixar. O material usado
Mordente de proteção
pode ser de chumbo, alumínio, cobre, latão ou ma-
Face acabada
deira (fig. 4).
Condições de uso
A morsa deve estar bem presa na bancada, e na al-
tura conveniente.

Fig. 4

Conservação
Para melhor movimento da mandíbula e do parafuso, deve-se manter a morsa bem lubrificada e sempre
limpa ao final do trabalho.
senai -sp CBS FIT 004 1/2

Informação Tecnológica RBguas de Controle

São instrumentos de controle para a verificação de superfícies planas, construídas de aço ou ferro fundi-
do. Apresentam diversas formas e tamanhos.

Classificam-se em dois grupos:


- réguas de fios retif icados;
- réguas de faces retificadas ou raspadas.
Rdguas de fio retificado
Régua biselada
Construída de aço-carbono, em forma de faca (fig.
I ) , temperada e retificada, com o fio ligeiramente
arredondado.
Emprego
E utilizada na verificação de superfícies planas.
Régua triangular
Construída de aço-carbono, em forma de triângulo
(fig. 2), com canais dncavos no centro e em todo
o comprimento de cada face temperada, retif icada
e com fios arredondados. fio arredondado
Emprego
E utilizada na verificação de superfícies planas, on-
de n8o se pode utilizar a biselada.
Fig. 2

Régua de faces retificadas ou raspadas


Réguas de faces planas
Construídas de ferro fundido, com as faces planas retificadas ou raspadas (figs. 3,4 e 5).
.
foce rettf icodo 7 foce retiticoda

Fig. 3 Fig. 4

1
Emprego
foce retif icado
Utiliza-se para determinar as partes altas de super- \

fícies planas que vão ser raspadas, tais como as de


barramento de máquinas-ferramentas.
n - L
foce r e t t f t c o d o ~
Régua triangularplana
Construída de ferro fundido, em forma de prisma, Fig. 5
com suas faces retif icadas ou raspadas (fig. 6).
Emprego
faces rettficodos
Utiliza-se para verificar a planeza de superfícies em
ângulo agudo, igual ou maior que 600, determinan-
do os pontos altos que serão raspados.

Fig. 6
212 FIT 004 CBS senai-sp

Inforrnação Tecnológica R6guas de Controle

Dimensões
A régua deve ter sempre um comprimento maior que a superfície a verificar.
As dimensões das réguas encontradas no comércio estão indicadas nos catálogos do fabricante.
Condicões de uso
Verifique se as arestas ou faces de controle estão em perfeitas condições, antes de usar as réguas.
Cuidados a observar
Evite o contato da régua com outras ferramentas, para não danificá-la.
Limpe, lubrifique e guarde as réguas em caixas apropriadas.

Resumo

fio retif icado


(aço temperado) _( triangular
biselada
+r if icação pelo fio

Réguas de controle

Condições de uso
I L
faces retif icadas
ou raspadas
(ferro fundido) i faces planas
triangular plana
*r if icação pela face

Face ou fio em perfeitas condições.


Cuidados
Evitar contato com outras ferramentas.
Limpar, lubrificar e guardar em caixa apropriada.
senai-sp CBS FO 01 -A 112

Operação Limar Superfície Plana


-
Limar é desbastar ou dar acabamento com o auxi-
lio de uma ferramenta chamada lima.
Limar superflcie plana é a operação realizada com
a finalidade de se obter um plano com um grau de
precisão determinado (fig. 1). O ajustador executa
esta operação frequentemente, na reparação de má-
quinas e em ajustes diversos. Fig. 1

Processo de Execução

1o Passo Prenda a peça, conservando a superficie


por limar na posição horizontal e acima
do mordente da morsa ( fig . 2 ) .

Observapões
1 Antes de prender a peça, verifique se a mor-
sa está na altura recomendada (fig. 3); se ne-
cessário, procure outro local de trabalho, ou
use estrado.

Fig. 2 Fig. 3

2 Ao prender peças com faces já acabadas, use mordente de proteção.

20 Passo Lime a superfl'cie.


a Segurealima,conformeafig.4.

Precaução
Verifique se o cabo da lima esta bem preso, para evitar acidentes.

b Apóie a lima sobre a peça, observando a posição dos pds (fig. 5).
, 212 FO 01 - A CBS senai-sp

Operação Limar Superfície Plana


c Inicie o limado, com movimento para a frente, fazendo pressão com a lima so-
bre a peça.

Observações
1 No retorno, a lima deve correr livremerite sobre a peça.
2 O limado pode ser transversal ou oblCquo (figs. 6 e 7).

Fig. 7

3 A lima deve ser usada em todo o seu comprimento.


4 O ritmo do limado deve ser de sessenta golpes por minuto, aproximadamente.
5 O movimento da lima deve ser dado somente com os braços.
6 A limpeza da lima é feita com uma vareta de chapa de cobre ou latão, observando-se a inclinação do
picado.

39 Passo Verifique se a superfície está plana, com r&ua de controle ( fig .8).

Observação
Durante a verificação, o contato da régua deve ser suave, não se deixando deslizar o fio retificado so-
bre a superficie.
face limada
7

\face limada

N? Ordem d e Execut$o Ferramentas


I I

1 L i m e a face estriada rebaixada. Lima chata bastarda


Precauç50: Verifique se a peça está bem Régua de controle
presa.

1 2 1 Verifique c o m régua e retoque, se necessário.

3 L i m e a outra face estriada.

1 4 1 Verifique c o m régua. I

1 1 Prisma A ç o A B N T 1010 - 1020 (Da FT 1 0 - A)


I
Denominaqões e observações Material e dimensões

1 Senai-sp lAjustadorl
Mecânico
Prisma com Duas Faces

Limadas Escala 1:1


Ref.
I QUESTIONAR 10 I FT 01 - A

Assinale "X" para a alternativa correta.

FT 1. O símbolo v,de grau de acabamento, indica que a superflcie deve ser:


( ) Desbastada
( 1 Alisada
( ) Em Bruto

Nas questões de 2 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

FIT 2. As limas são:


( 1 Ferramentas de uso manual.
( ) Fabricadas somente com picado simples.
( 1 Fabricadas de Aço ao Carbono.
( ) Classificadas pela forma, picado e tamanho.

3. O equipamento, morsas de bancada:


( podem ser construidas em aço ou ferro fundido.
( ) São construldas apenas com bases fixas.
( ) A largura das mandíbulas da morsa no 5 tí de 130mm.
( ) Podem ser construidas de diversos tipos e tamanhos.

FO 4. Na operação de limar:
( ) O limado pode ser transversal ou obliquo.
( ) A lima deve ser usada em todo o seu comprimento.
( ) A pressão com a lima sobre a peça deve ser apenas no retorno.
( ) O ritmo do limado deve ser de 60 golpes por minuto, aproximadamente.
I WTA
INI~IO TÉRMINO DESCONTOS LIÕUIDO
OBSERV~~ES
h min h mln h mln h mln

TRASPORTE

TOTAL GERAL
I

AVAL1 AÇÁO
I

MENCÁO PTO M E N FINAL


~ TEMPO DE EXECUCÁO O~SERVAG~ES
I

VISTO VISTO PREVISTO


-
DATA DATA GASTO

OPERAC~ES N W ~ DATA RLI D E M ~ W T R A Ç ~ DATA


11-
ALUNO

_ INTRUTüR
Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico senai-sp 1 Divisao de Material Didático

Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mo,rdente
3 ~ h & a s para cadeado
4 Placa limada
5 Placa cÒm rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 B l o c o aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco
>
estriado
, 11 ~01a.shelicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo

Ajustador Mecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calço regulável
2 0 Esquadro de precisão
21 Morsa para furadeira
2 2 Régua de controle
2 3 Morsa de mesa
Ficha catalográfica

i S47m SENAI-SP. Mordente. 2.ed. São Paulo, 1988 18p.


(Série Metódica Ocupacionai, Ajust'ador Mecânico 1, 2)

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. .ll- S .

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

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página

Introdução

FIT 006 Substâncias para recobrir


superfícies a traçar

FIT 007 Régua graduada

FO 02-A Traçar r e t a s no plano

FO 04-A Limar material f i n o

FO 05-A Curvar e dobrar chapa f i n a

FT 02-A Mordente

Plano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a de-


sempenar chapas, medir com escala, t r a ç a r r e t a s no plano,
limar material f i n o , esquadrejar, curvar e dobrar chapa f i -
na.

Você t e r á informações sobre:


. substâncias para recobrir s u p e r f í c i e s a t r a ç a r
. regua graduada
Para r e a l i z a r a t a r e f a mordente, você executará, além da
operação que j g conhece, as seguintes operações:
. t r a ç a r r e t a s no plano
. 1imar material f i n o
. curvar e dobrar chapa f i n a
senai-sp CBS FIT 006 112

Informação Tecnológica Substâncias para Recobrir


Su~erfíciesa Tracar
São soluções corantes, tais como verniz, solução de alvaiade, gesso diluído, gesso seco e tinta negra
especial.
Emprego
Usa-se para pintar as superfícies das peças que devem ser traçadas, para que o traçado sej'a mais nítido.
O tipo de solução que será utilizada depende da superfície do material e da precisão do traçado.
Caracteristicas das soluções e aplicações
Verniz
É uma solução de goma-laca e álcool, à qual se adiciona anilina, para lhe dar cor.
Emprego
Usa-se. para traçado de precisão, em superfícies lisas ou polidas.
Solução de alvaiade
É uma sokição resultante da diluição do alvaiade (óxido de zinco) em água ou álcool, para se obter uma
rápida secagem.
Emprego
Usa-se, para traçado sem precisão, no recobrimento de peças em bruto.
Gesso d iluido
6 uma solução de gesso, água e cola comum de madeira. Para cada quilograma de gesso, adicionam-se8
litros de água. A essa mistura (gesso e água), depois de fervida, adicionam-se 50 gramas de cola. A cola
deve ser dissolvida à parte. Adiciona-se, ainda, para que não se estrague, um pouco de 61eo de linhaça e
secante.
Emprego
Usa-se, para traçado sem precisão, em peças em bruto. Aplica-se com pincel.
Para maior rendimento, já existem,pulverizações com a solução preparada.
Gesso seco
É o gesso comum, utilizado em forma de giz.
Emprego
Usa-se, para traçado de pouca precisão, em peças em bruto. Aplica-se friccionando o mesmo sobre a su-
perf ície que será traçada. a

Tinta
Encontra-se no comércio, já preparada, em várias cores, contida em recipientes apropriados para a sua
pronta Litilização, conforme figura:

Material esponjoso Ponta Tampo

Fig. 1' Pincel atômico

~ i i negra
a especial
Enwntra-se no com6rci0, já preparada.
Emprego
Usa-se, para qualquer tipo de traçado, em metais de cor clara, como o alumínio.
212 FIT 006 CBS senai -sp

Informação Tecnológica
Substâncias para Recobrir
Superfícies a Tracar
Resumo

Substância Composição Superfícies Traçado

Goma-laca
Verniz Alcool Lisas ou polidas Preciso
Anilina

Solução de Alvaiade
Em bruto Sem precisão
Alvaiade Água ou álcool

Gesso
Água
Cola comum de
Gesso diluído Em bruto Sem precisão
madeira
Oleo de linhaça
Secante

Gesso seco Gesso comum (giz) Em bruto Pouca precisão

Já preparada no
Tinta Lisas Preciso
comércio

Já preparada no Qualquer
Tinta negra especial De metais claros
comércio
-senai-sp CBS FIT 007 112

Inforrnação Tecnológica R6gua Graduada

É uma lâmina de aço, geralmente inoxidável, graduada em unidades do sistema métrico elou sistema
inglês (fig. 1).

I li1* 1 7" I
'32 38 556
Encosto Bordo
Fig. 1

Emprego
Para medidas lineares que admitem erros superiores à menor graduação da régua (figs. 2 e 3).

I Fig. 2
Medição de comprimento
com face de referência Fig . 3
Medição de comprimento
sem face de referência

Comprimento das réguas


As réguas graduadas apresentam tamarlhos variáveis, sendo, as mais corriuns, de:
150mm - aproximadamente 6";
305mm - aproximadamente 12".
Tipos
Existem vários tipos de réguas graduadas, alem do apresentado na fig. 1. Eis alguns:
- Régua de encosto interno (fig . 4) ;
- Régua de profundidade ( f ig . 5);
- Régua de dois encostos, usada pelo ferreiro if ig . 6 ) .

Fig. 4

ncorto externo (graduação na face oposta)

Fig. 6
212 FIT 007 CBS senai-sp

Inforrnação Tecnológica RBgua Graduada

Condições de uso
O encosto da escala deve estar perfeitamente plano e perpendicular à borda, para uma boa medição.
Veja como se fazem as diferentes medições:

- Medição de comprimento com face interna de


referência (fig. 7) ;
- Medição de profundidade de rasgo ( f ig.8);
- Medição desde a face externa do encosto (f ig. 9).

Fig. 7 Fig. 8

Fig. 9

Conservação da régua
i Para a boa conservacão da régua, você deve:
evitar quedas;
i a . - evitar flexioná-Ia ou torcê-la, para que não se empene ou quebre;
- - limpá-la, após o uso;
- protegê-la contra a oxidação, usando óleo, quando necessário.
Vocabulário t6cnico
Régua graduada: esca Ia.
Operação Traçar Retas no Plano

E a operação por meio da qual se podem desenhar, em um plano, retas em diversas posições, tomando-se
como base uma linha ou face de referência e em pontos previamente determinados, utilizando-se diferen-
tes instrumentos (figuras abaixo).
Esta operação é realizada como passo prévio para a execução da maioria das operações na fabricação de
peças mecânicas em metalúrgicas, para servir de guia ou referência.

-
Processo de execução

10 Passo Pinte a face da peça.

Observações
1 Afacedeveestarlisaelivredegorduras.
2 A face pode ser pintada com verniz ou a1vaiad.e.

20 Passo Marque os pontos por onde vão ser


tracadas as retas (fig. 1) .

30 Passo Apóie a base do esquadro na face de re-


ferência (fig. 2 )

40 Passo Trace com o riscador as retas, fazendo-


as passar pelos pontos marcados ( fig. 3 ) . Fig. 1

1
I

Foce de
referência/

Fig. 2 Fig. 3
L

Obserwções
I Os traços devem ser finos, riítidos e feitos de uma só vez.
2 Para se traçarem retas oblíquas, procede-se da mesma maneira, utilizando-se a suta (fig. 4).
3 Para se efetuarem operações de desbaste em peças de ferro fundido, os traços devem ser ponteados
com punção de bico (fig. 5).

Fig. 4 Fig. 5
senai -sp CBS FO 04-A 1/2

operação Limar Material Fino

Esta operação se faz em metais de pouca espessura e de Iaminadas finos (até 4mm aproximadamente).
Diferencia-se das outras operações de limar pela necessidade de se fixar o material por meios auxiliares,
tais como: calços de madeira, cantoneiras, grampos e pregos.
Aplica-se na usinagem de gabaritos, lâminas para ajuste e outros.
Nesta operação, apresentam-se dois casos: um quando se limam bardas e outro quando se limam faces.

Processo de execução

l? Passo Verifique se o material está desempenado. Se necessário, desempene-o, utilizando o macete.

20 Passo hce.
30 Passo Prenda a peça.

Observagões
9 Use cantoneiras ou calços de madeira para evi-
tar vibrações (figs. 1 e 2).
2 O traçado deve ficar o mais próximo possívsl
dos caiços (fig. 3).

40 Passo k ime de modo que ewke vih-qões.

Observa*
Para eliminar as vibrações que se apresentam ao ii-
mar, deve-se deslocar a lima em posição oblíqua i
peça (fig. 4).
212 FO 04-A ' CBS oemi -SD

Operação Limar Material F i n ~

50 Passo Verifique a superficie limada, com a


régua.

Nota
Quando se trata de limar as faces da chapa, esta
se prende sobre madeira, conforme mostram as
figs. 5, 6 e 7.
Fig. 5

-- ..
Fig. 7
- Fig. 6
senai-sp CBS FO 05-A 112

Operação Curvar e Dobrar Chapa Fina

Dobrar chapa fina (espessura até 4mm, aproxima-


damente) é modificar sua forma, que normalmente
se encontra plana, transformando-aem perfis angu-
lares, circulares ou, também, mistos. %

Consegue-se através da utilização da morsa, marte-


los ou macetes, auxiliados com mandris ou calços,
.r: para se darem as formas desejadas (fig. 1).

. As peças executadas por esse processo são utiliza-


. das na união de outras peças e em montagens.

Fig. 1
Processo de execução

l? Passo Prenda a peça na morsa, observando o


traçado ( f ig. 2).

Observação
Use cantoneiras ou calços, quando for necessário
proteger as faces da peça ou fixar peças maiores
que os mordentes da morsa.

20 Passo Dobre ou curve (fig. 3).

Recaução
Verifique se o martelo ou o macete estão bem en-
cabados e se a peça, os amss6rios e os calços estão
bem presos.

z*.?,;-.:%5,. ;
,-q,? ?: '-'
,
."
-I
+*

Observações
1 Se necessário, use uma proteção, para evitar sinais de pancada na peça (fig. 4).
2 Em casos de chapa muito fina ou material não-ferroso use macete (fig. 5).
212 FO 05-A CBS senai -sp

Operação Cuwar e Dobrar Chapa Fina

3 Em casos de perfis curvos ou mistos, use acessórios adequados (figs. 6 , 7 , 8 e 9).

Talhadera sem

Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9

4 Quando se tratar da construção de várias peças,


use estampos apropriados (fig. 10).
- l3-
'rU-j
Fig. 10
i-
Ordem de Execução Ferramentas

Régua de controle
Desempene a chapa. Esquadro
Lima chata murça

Trace e lime uma das bordas, para que ela fique plana. Macete
Escala
Observação: Retire o mínimo possível de material.
R iscador
Veja FO 02 - A e 04 - A , e FIT 006 e 007.
Régua de traçar
Trace o contorno e lime até o risco, verifican-
do com o esquadro.
Observação: Deixe 1,5mm a mais, para com-
pensação da dobra.

Trace e dobre em esquadro, obedecendo à


medida "B".
Veja FO 05 -A.

1 1 Mordente Chapa de cobre # 16 - 70 x 133


N? Quant.
Denominações e observações Material e dimensões

senai-sp Ajustador Mordente


FT 02 - A Folha 1/1
Mecânico Escala 1 :I 1982
t

QUESTIONÁRIO I FT 02 - A
Ref.

FT 1. Associe as colunas, escrevendo nos parênteses da coluna 1, os números correspondentes aos da co-
luna 2:

Coluna 1 Coluna 2
Simbolos do grau de acabamento Correspondência do símbolo
( ) v ( 1) Superf lcie alisada
( ) w (2) Superf lcie desbastada
) w (3) Superfície em bruto

Nas questões de 2 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

FIT 2. As réguas graduadas (escalas) são instrumentos:


( ) Usados para tomar medidas lineares.
( c) Usados apenas para medições com face de referência.
( J ) Que podem ser graduados nos sistemas métrico e inglês.
( /') Fabricados em dimensões variáveis.

3. Os instrumentos indicados para traçar retas oblíquas no plano são:


( ) Riscador e régua graduada.
( Riscador e suta.
( ) Riscador e esquadro com base.
( ) Riscador e régua de traçar.

FO 4. Para evitar vibrações ao limar bordas e topos de materiais finos, devemos:


(d) Limar em posição oblíqua, em relação à peça.
( F ) Limar em posição transversal, em relação à peça.
( ) Limar em posição longitudinal, em relação à peça.

OBSERVAÇ~ES MENÇÃO PTO

Visto-- - - - - - - --- -
D a t a ----.-------
.--
---
t
OPERAÇOES
. NOVAS Demonstrada em A V A L I A ~F I~N A~ L
/ / MENÇAO TEMPOS
/ / Previsto-- -- --v--

/ /
/ / Gasto-- ---- ----
Ficha catalográfica

S47c SENAI-SP. Chapas para cadeado. 2.ed. São Paulo, 1988. 22p
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 3 ) .

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumário

página

Introdução 2

FIT 018 Brocas (nomenclatura - caracte-


risticas - tipos)

F I T 022 Fresas de escarear e rebaixar


(escareadores)

F I T 019 Paquímetro (nomenclatura e l e i -


t u r a em decimos de milirnetros)

FO 06-A Furar na f u r a d e i r a

FO 07-A Escarear f u r o

FT 03-A Chapas para cadeado

Plano de trabalho

Questionãrio

Registro de tempo
Fstudanda e s t a unidade de instrução, você vai aprender a me-
d i r com paquimetro, f u r a r e escarear furo na furadeira.

Você t e r á informa~õessobre:
. nomenclatura, c a r a c t e r í s t i c a s e t i p o s de brocas
. f r e s a s , ou escareadores, de escarear e rebaixar
. nomenclatura e l e i t u r a de paquímetro em décimos de milime-
tros

Para r e a l i z a r a t a r e f a chapas para cadeado, você executará,


além de operações que j á conhece, as seguintes operações no-
vas:
. f u r a r na furadeira
. escarear furo
senai-sp CBS FIT 018 113

Informação Tecnológica Brocas


(Nomenclatura - Características - Tipos)

São ferramentas de corte, de forma cilíndrica, temperadas, com canais retos ou helicoidais. Terminam em
ponta cônica e são afiadas com um ângulo determinado. ..

Emprego
Servem para fazer furos cil índricos nos diversos materiais.

Características
As brocas se caracterizam: pela medida do diâmetro; pela forma da haste; pelo material de fabricaqão.

Tipos e Nomenclatura

Broca helicoidal de haste cilíndrica


E utilizada presa em um mandril. Fabrica-se, geralmente, com diâmetros normalizados de até 20mm
(fig. 1).

Haste Corpo Ponta


I -
Aresta Cortante

da ponta
Fig. 1

Broca helicoidal de haste cônica


As brocas de haste cônica são montadas, diretamente, no eixo das máquinas. Isso permite prender com
maior firmeza essas brocas, que devem suportar grandes esforços no corte. São fabricadas com diâmetros
normalizados de 3 a 100mm (fig. 2).

Os tipos de brocas apresentados nas figs. 1 e 2 são os mais usados e somente se diferenciam na construção
da haste.
O ângulo da ponta da broca varia de acordo com o material para furar.
A tabela, a seguir, indica os ângulos recomendáveis para os materiais mais comuns:

O
X
-
Ángulo Material '+
118' Aço macio (fig. 3)
150° Aço duro
125O Aço forjado
100° Cobre e alumínio
90° Ferro fundido e ligas leves
60° Plásticos, fibras e madeira Fig. 3
-
213 FIT 018 CBS senai-sp

Informação Tecnológíca Brocas


(Nomenclatura - Características - Tipos)

As arestas de corte devem ter o mesmo comprimento (fig. 4).


O ângulo de folga ou incidência deve ter de g0 a 15O (fig. 5).
Nessas condições, dá-se melhor penetração da broca no material.

Fig. 4 Fig. 5

Outros tipos de broca

Broca de centrar
Permite a execução dos furos de centro nas peças que vão ser torneadas, fresadas ou retificadas entrepos-
tas (figs. 6 e 7).

Broca de centrar Broca de centrar com chanfro de proteção

Fig. 6 Fig. 7

Broca com orifícios para fluidos de corte


É usada para produção contínua e em alta velocidade, que exige abundante lubrificação e refrigeração,
principalmente em furos profundos (fig. 8 e 9).
O fluido de corte é injetado sob alta pressão. No caso do ferro fundido e dos metais não ferrosos, os ca-
nais são aproveitados para injetar ar comprimido, que expele os cavacos e a sujeira.

entroda do fluido canais

en!rada do fluido canais

Fig. 8 Fig. 9
I
Broca de canais retos
É usada, especialmente, para furar bronze e latão.
Apresenta dois canais retilíneos (fig. 10).

Fig. 10
senai-sp CBS FITO18 313

Inforrnação Tecnológica Brocas


(Nomenclatura - Características - Ti~os)

Broca "canhão"
Tem o corpo semicil índrico, com uma só aresta de
corte. É usada para furos profundos e de pequenos
diâmetros, pois, além de ser mais robusta do que a
broca helicoidal, utiliza o próprio furo como guia
(fig. 11). Fig. 11

Broca multipla ou escalonada


É empregada em trabalhos de grande produção industrial seriada (figs. 12 e 13).
Serve para executar, na mesma operação, os furos e os rebaixos respectivos.
1

Fig. 12 Fig. 13

Material da Broca

São fabricadas de aço rápido, ou de aço-carbono. As brocas de aço rápido são utilizadas para trabalhos
que exigem alta velocidade de. corte.
Essas brocas oferecem maior resistência ao desgaste e ao calor, sendo, portanto, mais econômicas que as
de aço-carbono, cujo emprego tende a diminuir na indústria.

Conservação
Mantenha as brocas bem afiadas e com a haste em boas condições.
Evite quedas e choques.
Limpe-as após o seu uso.
Guarde-as em lugar apropriado.
senai- sp CBS FIT 022 112

Informação Tecnológica Fresas de Escarear e Rebaixar


(Escareadores)

São ferrapentas de corte em forma cilíndrica, cônica ou esférica, construídas de aço-carbono ou aço
rápido e temperadas. Possuem arestas cortantes, destinadas a fazer rebaixos ou escareados em furos.
São utilizadas na furadeira e podem ser fixadas no mandril porta-brocasou diretamente no eixo principal.

Emprego
Servem para escarear ou rebaixar furos para alojamento de cabeças de parafusos e rebites.

Características
As fresas (escareadores) caracterizam-se pela forma, tamanho e tipo de haste, que pode ser @nica ou
cil indrica.

Fresa de rebaixar cilíndrica, com guia (f ig. 1) .


Fresa de escarear cônico, com haste cilíndrica ( f ig. 2).
Fresa de escarear cônico, com haste cônica ( fig. 3 ) .

Fresa de escarear cônico, com haste cilindrica (outro tipo), ( f ig. 4).
Fresa de escarear esférico, com espiga sextavada ( fig. 5 ) .

Nova l ha

Fig. 4 Fig. 5
2/2 FIT 022 CBS - -
senai-sp

Informação Tecnológica
Fresas de Escarear e Rebaixar
(Escareadores)

Os escareadores cônicos, em geral, têm o ângulo de 60° e 90°.


As figs. 6,7 e 8 mostram os tipos de escareadores e rebaixos feitos com os escareadores cônico, cilíndrico
e esférico.

Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8

Escareador com guia de Navalhas lntercambiáveis (f ig. 9).


É usado para rebaixar furos.

navolho navalha
espiga haste cônico

g+[&

corpo do escoreodor guio

Fig. 9'

Conservação

Após seu uso devem ser limpas e guardadas em lugar conveniente, para evitar quedas, choques e contato
com outras ferramentas.

VocabulOrio T6cnico
fresa de escarear: escareador
senai-sp CBS FIT 019 1/4

Informação Tecnológica Paquímetro


(Nomenclatura e Leitura e m DAcimos d e Milímetros)

E um instrumento de medição (fig. 1). Permite lei-


turas de fração de milímetros e de polegadas, atra-
vés de uma escala chamada "vemier" ou "nônio"
(fig. 2).

Nomenclatura

Medições Orelha

Escala (polegadas)

profundidade

Nônio ou Vernier

r Bico
Fig. 2 Paqu imetro : constituição

Emprego
Fazer medição, com rapidez, em peças cujo grau de precisão é aproximado até 0,02 milímetro, 11128"
ou 0,001".
O paquímetro é composto de duas partes principais: corpo fixo e corpo móvel (cursar).
Corpo fixo

ORELHA FIXA

DE POLEGAOAS

Encosto de contoto
MICIYETROS

- BICO FIXO

-
Régua graduada nos sistemas métrico e inglês.
-
Bico fixo com encosto de contato com a peça, para medir externamente.
Orelha fixa - parte fixa de contato com a peça. para medições internas.

J
214 FIT 019 CBS senai-sp

Informação Tecnológica
Paquímetro
{Nomenclatura e Leitura e m Décimos de Milímetros)

Corpo móvel (Cursor)

R F W A UOVEL
F IXAOOR

VERNIER(oal1
I
O 1 4
,I,,,.
R

I
1 r
I
o \?J i0

,/v HASTE DE PRIiFUNDII>llJf


/ IMPIILSOR

BICO MOVEL
-

'E n c o s t o de contato

I Fig. 4
Vernier - escala métrica de 9 milímetros de comprimento (aproximacão de 0,lmm) e escala em po-
legada, com 8 divisões (aproximação de 11128").
Bico móvel - com encosto de contato com a peca, para medir externamente.
Orelha móvel - parte móvel de contato com a peça, para medicões internas.
Haste de profundidade - unida ao cursor, servindo para tomar medidas de profundidade.
Parafuso fixador - para fixar o cursor à régua; atua sobre mola.
Mola - pequena lâmina que atua eliminando as folgas do cursor.
lmpulsor - serve de apoio para o dedo polegar movimentar o cursor.

Leitura em Décimos de Milímetros


O vernier de 0,lmm tem um comprimento total de
(C' 'IOmm
9mm. Está dividido em 10 partes iguais (fig. 5).
Cada divisão do vernier vale, portanto:
9mm : 10 = 0,9mm

Assim, cada divisão do vernier é 0,1 mm menor do


que cada divisão da escala principal.

Fig. 5 Vernier de O, Imm (graduações ampliadas)

Observe a fig. 5: os primeiros tracos do vernier e da escala principal se distanciam de O,lmm, desde os
tracos em coincidência. Os segundos traços, então, se distanciam de 0,2mm; os terceiros, de 0,3mm, e
assim por diante.
Disso resulta que, desde a coincidência de traços do vem ier e da escala principal :
- uma divisão do vernier dá 0,lmm de aproximqão;
- duas divisões dão 0,2mm de aproximacão;
- três divisões dão 0,3mm de aproximação etc.
senai-sp Ci3S FIT 019 314-
. $

Informação Tecnológica Paquímetr0


(Nomenclatura e Leitura e m Décimos de Milímetros)

Como ler em décimos de milímetros


Leia, na escala principal, os milímetros inteiros até antes do zero do vernier (na fig. 6 - 19mm).
Conte, depois, os traços do vemier até que coincida com um traco da escala principal (fig. 6 - 6P traço),
para obter os décimos de mil ímetros.

Na fig. 7, a leitura é de 1,3mm, porque


- o 1 (milímetro) da escala principal está antes do
'zero" do vern ier;
- a coincidência se dá no 3P traço do vernier.

Fig. 7 Graduações ampliadas - L eitura 1,3mm I Fig. 8 Graduações ampliadas - Leitura 185,8mm 1

-
-.
I
10 41 20 2! cm

II
-103,5 m m
Fig. 9 Graduaçõesampliadas - Leitura 103,5mm Fig. 10 Graduações ampliadas - Leitura 200,7mm
414 FIT 019 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Paqufmetro


(Nomenclatura e Leitura em Décimos de Milímetros)

Nesse caso, a leitura é 59,4mm, porque:


- o 59 da escala principal está antes do "zero" do
vernier;
- a coincidência se dá no 40 traço do vernier.

; * 59.4mm

.
Fig 11 ~ i a d u a ~ õ eampliadas
s - Leitura 59,4mrn

Vocabulário técnico

Bicos - garras externas, encosto;


encostos externos;
faces; pemas.

Orelhas - garras internas;


encostos intemos.
Operação Furar na Furadeira

E a operação pela qual conseguimos fazer furos pela açãa d e rotação e avanço de u m broca, presa e m
uma furadeira (fig. 1).

Fig. 1
I

Os furos são feitos quando se necessita roscar o u introduzir eixos, buchas, parafusos o u rebites e m
peças que poderão ter suas funções isoladas o u de conjunto.

Processo de execução

1o Passo Prenda a peça.

Observações
1 A fixação depende da forma e tamanho da peça; pode-se fixar na morsa da furadeira (fig. 21, com
grampos o u com morsa de mão (figs. 3 e 4).

Fig. 2 Fig. 3

2 Para evitar perfurar a morsa o u a mesa da fura-


deira, ponha u m pedaço de madeira entre a
peça e a base de apoio desta (fig. 4).

Fig. 4
212 FO 06-A CBS sena i-sp

Operação Furar na Furadeira


r

20 Passo Prenda a broca no mandril (f ig. 5 ) .

Observações
1 Antes de fixar a broca, verifique, com o pa-
químetro, se tem o diâmetro adequado e se
está bem afiada.
2 No caso de brocas de haste cônica, fixe-a di-
retamente na árvore da máquina.
3 Para furar chapas finas, selecione ou prepare
a broca.

Fig. 5

30 Passo Regule a rotação e o avanco.

Observação
Consulte uma tabela de rotacões e avanços.

40 Passo Regule a profundidade de penetração


da broca.
a Apóie a ponta da broca sobre a peça, atuando
na alavanca de avanço (fig. 6).

b Gire a porca reguladora até uma distância (H)


do batente igual à profundidade de penetra-
ção (P), mais a altura (a) do cone da broca
(fig . 7).

Observação
Quando o furo por executar é passante, essa dis-
- tância (H) deve ter dois ou três milímetros a mais,
para assegurar a saida da broca.

50 Passo Fure.

Precaução
A broca e a peça devem estar bem presas.
a Aproxime a broca da peça, acionando a alavanca de avanço.
b Centre a broca com o ponto onde se vai furar.
c Ligue a máquina.
d Inicie e termine o furo.

Observações
1 O fluido de corte deve ser adequado ao material.
2 Ao se aproximar o fim da furação, o avanço da broca deve ser lento.
sena i-sp . CBS FO 07-A 111

Escarear Furo

Escarear furo é a operacão que consiste em tornar cônica a extremidade de u m furo, utilizando a furadei-
ra e o escareador (fig. 1).
O escareado permite que sejam alojados elementos de união tais como parafusos e rebites, cujas cabeças
:km essa forma (fig. 2).
-. *

Fig. 1 Fig. 2

Processo de execução

1? Passo Prenda a peça.

20 Passo Prepare a máquina.


a Prenda o escareador n o mandril.
Obsewação
O escareador deve ter o mesmo ângulo que a cabe-
ça d o parafuso o u rebite.
b Regule a rotação, consultando uma tabela.

30 Passo Escareie o furo da peça.


a Regule a profundidade.do escareado.
b Centre o escareador com o furo.
c Ligue a máquina. Fig. 3
d Execute o escareado (fig. 3).

Observações
1 O avanço deve ser lento.
2 O fluido de corte deve ser de acordo com o ma-
terial.
3 Nos escareados de precisão, utilizam-se escarea-
dores com guia (fig. 4).

40 Passo Verifique o escareado com o parafuso


por usar ou com o paqul'metro (figs. 5
e 6).

.
- Fig. 5
NO Ordem de Execução Ferramentas
I

1 Desempene as chapas. Martelo

2 Lime na largura. R iscador


Escala
1 3 1 Trace e lime um topo, em esquadro.
Régua de controle
4 Trace e dobre em esquadro, formando a Lima chata bastarda
primeira aba. Esquadro

I I Precaução: Verifique se a peça est6 bem presa. 21 Paquímetro


Punção de bico
1 1 5 Trace a segunda aba e os chanfros; lime e acerte as laterais. Broca helicoidal
Trace, maque e faça os furos. I 1 Escareador
Preauções:
a) A peça deve ficar bem fixada.
b) Reduza o avanço da broca ao se aproximar o fim do furo.
Veja FO 0 6 - A e FIT 018 e 019.

7 Escareie.
Veja FO 07 - A e FIT 022.

1 2 Chapa para cadeado Aço ABNT 1010 - 1020 1118"x 1 112'Ix 50


NO Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Ajustador FT o3 - A Folha 111
senai-sp Chapas para Cadeado
Mecânico Escala I:I 1982
Nas questões de 1 a 3, assinale "X" para a a!te;nativa corre&. -

FIT 1 1. -As brocas caracterizam=s~p!~:


-
--
I
( ) Forma da haste; material de fabricação; medida do comprimento.
( ) Medida do diâmetro; medida do comprimento; ângulo da ponta.
M Forma da haste; material de fabricaeo; medida do diâmetro.
( ) Medida da haste; medida do diâmetro; material de fabricacão.

2. Os ângulos recomendáveis da ponta da broca para furar aço macio e aço duro são:
( ) Anguio da ponta da broca de 118O e 125O .
04 Angulo da ponta da broca de 1180 e 150° .
( 1 Anguio da ponta da broca de 150° e 125O.
( Ângulo da ponta da broca de 150° e 100° .
3. As brocas helicoidais de haste cônica são montadas:
('Q No eixo da máq.;ina.
( 1 No mandril.
( ) No mandril ou no eixo da máquina.

4. Nas figuras abaixo, indique com "X" as leituras corretas:

IV
OBSERVAÇ~E~ MENÇAO P T.O.

t
I
OPE R A Ç Õ ~ S NOVAS Demonstrado em A V A L I A Ç Á O FINAL

/ / MENÇAO TEMPOS

;
/ / Previsto---- -----
Ficha catalográfica

S47p SENAI-SP. Placa limada. 2.ed. São Paulo, 1988. 22p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 4).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Smár io

página

Introdução

F I T 002 Aço-carbono (noções preliminares) ' 3

F I T 005 Mesa de trasagem e controle

F I T 026 Esquadro de precisão

FO 08-A Traçar com graminho

FO 09-A Limar superfície plana paralela

FO 10-A Limar superfícies planas em ângulo 13

FT 04-A Placa limada

Plano de trabalho

Questionbrio

Registro de tempo
Introdução

Estudando é s t a unidade de instrução você vai aprender a t r a -


çar com graminho e limar s u p e r f i c i e plana paralela ou em ân-
gulo.

Você t e r á informações sobre:


. aço-carbono
. mesa de traçagem e controle
. esquadro de precisão

Para r e a l i z a r a t a r e f a placa limada, você executará, além de


operações que j á conhece, as seguintes operações novas:
. t r a ç a r com graminho
. limar s u p e r f í c i e plana paralela
. limar s u p e r f i c i e plana em ângulo
CBS FIT 002 112

Informação Tecnológica Aço - Carbono


(Nocões Preliminares)

É tudo o que se emprega na construção de objetos.


Classificacão
Os materiais se classificam em

ferrasos
0r :+ fundido
metálicos
Materiais Lnão f errosos

não metálicos
i sintéticos
naturais

Metais
São materiais dotados de brilho. Em geral, são bons condutores de calor e eletricidade.
Os materiais metálicos podem ser:
- ferrosos
- não ferrosos
Metais ferrosos
São os que contêm ferro.
Dentro desse grupo temos o aço.

É uma liga metálica composta de ferro e carbono.


Ferro
Metal encontrado na natureza em forma de minério.
Carbono
Elemento também encontrado em grandes quantidades na natureza.
Aço -carbono
E resultante da combinação de ferro e carbono. A percentagem de carbono pode variar de 0,05% a 1,5%,
aproximadamente.
Formação
A combinação de ferro e carbono se obtém derretendo-se o minério de ferro juntamente com um funden-
te (pedras calcáreas) em fornos apropriados, usando-seo coque (carvão) como combustível.
Dessa primeira fusão, obtém-se a gusa, que é levada a outros tipos de fornos para ser transformada em
açocarbono, de cor acinzentada.

Propriedades mecânicas

Pode ser soldado.


212 FIT 002 CBS

Informação Tecnológica Aço - Carbono


(Nocões Preliminares)

R=
Pode ser forjado. Pode ser dobrado.' 1
-

Pode ser trabalhado


por ferramentas de corte. Pode ser trefilado.

Pode ser larninado.


senai-sp CBS FIT 005 1/1

Informação Tecnológica Mesa de Tracagern e Controle

É um bloco robusto, retangular ou quadrado, cons-


Plano
truido de ferro fundido ou granito.
Bloco de ferro
A face superior é rigorosamente plana (figs. 1 e 2).
O plano de referência serve para traçado com gra-
minho, ou para o controle de superfícies planas.

Construção
As mesas de traçagem e controle são tecnicamente
projetadas e cuidadosamente constru idas; o ferro
fundido é dequalidade especial. As nervuras (fig. 3)
são estudadas e dispostas de modo que não permi-
tam deformações, mantendo bem plana a face de
controle.
1

Pé com
,Face de controle (plano retificado)
nivelador

Pés com
niveladores

F ig. 2 Mesa de traçagem portátil ou de bancada F ig. 3 Vista inferior da mesa de traçagem portátil

As dimensões mais comuns das mesas aparecem na tabela abaixo:

Dimensões (mm)

Condições de uso
Maneje as mesas de traçagem com o máximo cui-
dado; mantenha-as bem niveladas, utilizando, para
isso, os pés niveladores (fig. 4).
Conservação
Mantenha a mesa limpa, engraxada e protegida
com um tampo de madeira, a fim de não receber
pancadas. Fig. 4

Resumo
Mesa de traçagem e controle: instrumento de precisão, portátil ou não.
*

Bloco robusto
L

Retangular ou quadrado.
i
ferro fundido especiai, isento de tensões
granito

Possui nervuras, para evitar deformações.


Possui face de referência para traçado e controle de superfície plana.
Deve ser conservada limpa e protegida.
Vocabulário tdcnico
Mesa de traçagem e controle: desempeno de precisão.
senai -sp CBS FIT Ò26 1/2

Inforrnação Tecnológica Esquadro de Precisão

São instrumentos de precisão em forma de ângulo


reto, constru ídos de aço-carbono retificado ou ras-
pado e, as vezes, temperado.
Emprego
Usa-se para verificação de superfícies em ânguio de
90° (fig. 1).
Classificam-se os esquadros quanto à forma e ao
tamanho.
Forma
Esquadro simples ou de uma só peça (fig. 2).
Esquadro de base com Iâmina lisa, utilizado tam-
bém para traçar (fig. 3). Fig. 1
II

Esquadro com lâmina biselada, utilizado para se


obter melhor precisão, em virtude da pequena su-
perfície de contato (fig. 4).

1
Tamanho
Os tamant-ios são dados pelo comprimento da Iâmi-
na e da base - I, e I, (fig. 4).
Exemplo: esquadro de 150 x 100mm (fig. 4). Iâmina biselada

-N

Fig. 4

Tabela - Dimensões em mm (de acordo com as normas da ABNT)

Conservação
Mantenha os esquadros isentos de golpes.
Conserve-ossem rebarbas, limpos e no ângulo correto. -
Lubrifique-os e guarde-os em lugar onde não haja atrito com outras ferramentas.
2/2 FIT 026 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Esquadro d e Precisão

Cilindro-padrão
É um esquadro de precisão, de forma cilíndrica, fabricado de aço-carbono temperado e retificado.

Emprego
Usa-se para verificação de superfícies em ângulo de 900, quando a face de referência é suficientemente
ampla para oferecer bom apoio.
O cilindro-padrão (fig. 5) tem suas duas bases rigorosamente perpendiculares a qualquer geratriz da
sua superfície cilíndrica. Também a coluna-padrão (fig. 6) possui as duas bases rigorosamente perpen-
diculares a qualquer dos quatro planos estreitos talhados nas suas arestas longitudinais e cuidadosamente
retif icados.
A fig. 7 indica o modo de se proceder ao controle.

Fig. 5 Cilindro-padrão Fig. 6 Coluna-padrão

cili ndro-padrão

desempeno de precisão

Fig. 7 Desempeno de precisão

Conservação
Mantenha o cilindro-padrão isento de golpes.
Limpe-o, lubrifique-o e guarde-o em lugar onde não haja atrito ou contato com outras ferramentas.
Operação Traçar com Graminho

É a operação que consiste em trapr linhas para-


lelas a um plana de referência, sobre o qual desliza
o graminho (fig. 1).

Executa-se essa operacãc), principalmente, na deter-


minação de centros de peças, na traçagem de ra-
nhuras, rebaixos e furos.

Trata-se de um trabalho importante, pois dele de-


pende, em muito, o êxito da execução de várias
operações de usinagem.

Fig. 1
Processo de execução

Caso I - Traçado de paralelas a uma superfície de refer6ncia


10 Passo Pinte as faces que serão trapdas.

20 Passo Posicione a peça.

Observações
1 Posiciona-se diretamente sobre a mesa de tracar, quando existe uma superfície de referência na
peca (fig. 2).
2 Prende-se em uma cantoneira, quando a superfície de referência da peça não atende às necessidades
do tracado (fig. 3).
~ ---

' Linha de refedncia


para o posicionamento
horizontal

Fig. 3
I

Macaco
3 Utilizamse calços elou macacos, quando não
Fig. 4
existe, na peça, superflcie de referência (fig. 4).

30 Passo Prepare o graminho.

Rrecaução
Cuidado para não se ferir com a ponta da agulha do grarninho.
operação 'Traçar com Grarninho
a Tome a altura da ponta do riscador naadimensão determinada (fig. 5) ou com o ponto de referência
(fig. 6).

Fig. 6 I

Observação
Em caso de dimensões com maior precisão, utilize
graminho com escala e vernier (fig. 7).

Fig. 7

40 Passo Trace.
a Coloque o graminho em posição de uso.

Bbs8rvaç5o
A agulha do graminho deve ser inclinada no sentido
do traco (fig. 8).
i
b Apóie sobre o plano de referência e trace. C------
..*

Fig. 8
senai - sp
--

Operação Traçar com Graminho

Observação
Dependendo das necessidades d o tracado, o plano de referência pode ser horizontal, vertical o u inclinado .
(figs. 9 e 10).

Fig. 9 Fig. 10 I
Caso II - Determinar centro de p e g s cilíndricas

10 Passo Posicione a peca sobre o bloco em V


(fig. 11).

20 Passo Regule a agulha do graminho em uma


altura acima do centro e mais ou menos
na metade do raio (fíg. 12).

3 0 Passo F a p o primeiro traco ( f ig. 13).

. l? traço

Fig. 1 2

Fig. 1 3
4/4 FO 08-A GBS .-
senai -sp

opera#~ Traçar com Graminho

49' Passo Gire a peça em 900 e faça novo traço (f igs. 14 e 15) .

Fig. 15
C

50 Passo -Gire em 900 e trace (f ig. 16).

Fig. 16

60 Passo Gire em 900. e trace ( f ig. 17).

Fig. 17

70 Passo Regule o graminho, de modo que passe


pelospontos A e B,e trace (fig. 18).

Fig. 18
1

mtim
89 Passo Gim a 900 e trace1 (fig. 19).

Fig. 19
senai-sp CBS FO 09-A 111

operação Limar Superfície Plana Paralela

É a operação manual realizada com lima, para se obter superfícies planas e paralelas, utilizando-se, como
elemento de controle, o graminho, o paqulmetro, o micrômetro ou o comparador, dependendo da pre-
cisão requerida.
Geralmente, esta operação é empregada na confecção de matrizes, montagens e ajustes diversos.

Proceso de execução
t

l? Passo Lime uma face, até Que fique plana, para servir de referência ao limado da outra face.

Observação
Devese retirar o m lnimo possível de material.
Linha de referência
29 Passo Trace a peça.

Precaução
Cuidado para não se ferir com a ponta da agulha do
graminho.

a Coloque a superfície limada da peça sobre a


mesa de traçar.
b Trace com graminho todo o seu contorno, para
obter uma linha de referência (fig. 1).

30 Passo Lime o material em excesso, observan-


do a linha de referência.

40 Passo Retire as rebarbas e limpe a peça.

50 Passo Verifique o paralelismo e a dimensão,


usando paquimetro ( f ig. 2).

Observação
Para as peças de maior precisão, use o relógio com-
parador (fig. 3) ou o micrômetro (fig. 4). I Fig. 2

.Fig. 3 Fig. 4
>
senai -sp CBS FO 10-A 1/2

Operação Limar Superfícies Planas em Ângulo

E uma operação de limar plano, por meio da qual se obtêm superfícies em ângulos reto, agudo ou obtuso.
Suas aplicações são inúmeras, como, por exemplo: guias em diversos ângulos, "rabosde-andorinha", ga-
baritos, cunhas e peças de máquinas em geral.

Processo de execução
1o Passo Prenda a peça e lime a face de referência.

29 Passo Traceoânguloprevisto (figs. 1 e2).

IH -*
oo
O

-
A

Fig. 1 Traçado com esquadro. Fig. 2 Traçado com suta.


1

30 Passo Lime o material em excesso, observando o traçado.

Observação
Quando o excesso de material é muito grande, deve-se cortar antes de limar

40 Passo Termine de limar, verificando a planeza da face limada e o ângulo (f igs. 3 e 4).

Verificação de superfi'cies com


Fig. 3 Verifica.-o de superfícies em esquadro. Fig. 4 - transferidor.

Observações
1 A verificacão de superfícies internas em ângulo pode ser feita com esquadro ou gabaritos (figs. 5 e 6).

Fig. 5 Verificação com esquadro.


Limar Superfícies Planas em Ângulo

2 Quando as peças são espessas e o ângulo é reto, a perpendicularidade das faces limadas pode ser com-
provada com esquadro ou com um cilindro de precisão sobre o desempeno (figs. 7 e 8).

i[

Fig. 7 Fig. 8
NO Ordem de Execução Ferramentas
I

I 1 I Lime uma face da peça. Limas chatas (bastarda e


rnurça)
Precaução: A peça deve estar bem presa na morsa.
Régua de controle

I1 /2
1
Observação: Retire o mínimo possível de rriaterial.

Limeumabordaemesquadro.
I Esquadro
Graminho
Escala
Riscador
Observação: Retire o mínimo possível de material. ' Paqu(metro

3 Lime um topo, em esquadro, com a face e com a borda.


Observação: Retire o mínimo possível de material.

4 Trace e lime a face oposta, na medida.


Veja FO 08 - A e 09 - A e FIT 002,004 e 005.
.
5 Trace e lime a borda oposta, na medida.

6 Trace e lime o topo oposto, na medida.

I Placa (Para FT 05 - A) I Aço ABNT


1 1
N? eja
;n.t
1
1 Denominações e observações
1010 - 1020 01/2"x
Material e dimensões
2"x 87

/ Ajustador1
Mecânico
Placa Limada
Escala 1: 1
Ficha catalográfica

S47p SENAI-SP. Plaza com rebaixas. 2.ed. São Paulo, 1988. 2ip.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 5).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumário

página

Introdução

F I T 028 Serra manual

F I T 011 Aço ( c l a s s i f i c a ç õ e s )

FO 11-A Serrar manualmente

FO 12-A Talhar

FO 13-A Afiar ferramentas de uso manual 13

FT 05-A Placa com rebaixas 15

Plano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a


s e r r a r manualmente, t a l h a r e a f i a r ferramentas de uso ma-
nual.

Você t e r á informações sobre:


. s e r r a manual
. c l a s s i f i c a ç õ e s do aço
Para r e a l i z a r a t a r e f a placa com rebaixos, você executará,
além de operações que j á conhece, as seguintes operações no-
vas :
. s e r r a r manualmente
. talhar
. a f i a r ferramentas de uso manual
senai -sp CBS FIT 028 112

I náormação Te@.nslOgica Seira Manual

Ferramenta manual composta de um arco de aç.0-carbono, onde deve ser montada uma lâmina de aço rá-
pido ou de açocarbono, dentada e temperada. A Iâmina possui furos em seus extremos, para ser fixada
ao arco por meio ds pinos sitidadns ROÇ suportes. O arco tem um supor& fixo e um suporte miavel, com
UM corpo cilíndrico r- roscedu, q ~ ivrve
c pzra dar tens23 d lâmina através de urna porca-borboleta (F'Eg. 1).

A serra manuai 6 : ;-iiíeada parar cortar materiais; abri:. fcrõcj~s; iniciar ;,u abrir rasgos.

Do arco de serra
O arco de serra caracteriza-se por rer r-egulaarei ou ajustivel, de a m r d c~ m : o comprimento da lâmina.
É provido de um esticador com urna porca.borboleta, qlie permite dar teriigé, i iârnii-ia. Para seu aciona-
mento, o arco possui um cabo de madeira, plástico ou fibra.
Da lâmina de serra
A lâmina de serra é caracterizada: pelo comprimento, quê comumei~temede 8"', 10" ou 12'" de centro
a centro dos furos; pela largura da lâmina, que geralmente mede 1/2"; pelo nlirnero de dentes for ?@I?-
gada (d/!"), que em geral é de 18, 24 e 32 d/l" (fig. 2).

0 s dentes das serras possuem irwir :::\e S'TO h-l~s3c::ói~~-


;L>; 1 fterars d;7Lj ,L d ~ i ?ãlen&:s,
~4 ens fraril~aãller-
nada, confomiie 35 fias, ale 3 a 7
- -- -- -- -- --- - - - - - - .----a---
-----!
a- *- ----L

[--
Fig. 5
"- --
Fia, 6
-- -- - -- -"
Fig 9
- I
212 FIT 028 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Serra Manual


-
Escolha da Iâmina de serra

A Iâmina de.serra é escolhida de acordo com:


1 . a espessura do material, que não deve ser me-
nor que dois passos de dente (fig. 8);
2. o tipo do material: maior número de dentes pa-
ra materiais mais duros.

Fig. 8

Conservação

Dê a tensão da Iâmina de serra apenas com as mãos, sem empregar ferramentas.


Afrouxe a Iâmina, ao terminar o trabalho.

Resumo

Serra
r5 arco - açocarbono

lâmina dentada - temperada, aço rápido ou aço-carbono

(cabo - madeira, plástico ou fibra

Características

Do arco: comprimento regulável, de acordo com a serra que será usada.


Da lâmina: comprimento, largura e número de dentes por polegada.

Escolha

De acordo com a espessura do material (maior que dois passos de dentes).


De acordo com o tipo de material (maior número de dentes para materiais duros).
senai-sp CBS FIT 011 114

Informação Tecnológica Aço ao Carbono


~(Classif
icacões)

As normas estabelecidas pela ABNT que padronizam os aços segundo seu teor em carbono, elementos-
ligas e método de codificação de ferros-ligas e outras adições metálicas, foram baseadas na classificação
SAE (Society of Automotive Engineers), sociedade de engenheiros de automotores; os aços em cuja de-
signação existe a letra "D", precedendo os algarismos, têm composição química baseada na classificação
DIN (ex Aço ABNT D 5128).
O sistema numérico das normas ABNT está composto por quatro e cinco algarismos, que significam o se-
guinte:
O primeiro algarismo indica a classe do aço. Assim, o no "1" significa aços ao carbono; "2" aços-ligas
com cromo; "3" aços-cromo-níquel; "5" aços ao cromo etc. (ver tabela 1). O segundo número indica a
porcentagem aproximada do elemento de liga predominante. Os números finais indicam a média do
conteúdo de carbono em centésimos de, porcentagem; quando este último é igual ou passa de I%, o
sistema numhrico passa a compor-se por cinco algarismos.
Exemplos

ABNT 1 O 55 ABNT 3 3 10
LPorcentagem em carbono = 0.55% T T r Porcentagem em carbono = 0.10%
Aço comum
I Elemento predominante: níquel= 3% 1
Aço ao carbono

ABNT 2 3 45 ABNT 5 2 100


Porcentagem em carbono = 0,45%
Elemento predominante: níquel= 3%
TT
I
Porcentagemem carbono = I DO%
Elemento predominante:cromo = 2%1
Aço ao níquel ao cromo
A ~ O
I
Tabela no 1
Tipos de Aços I NP ABNT I Tipos de Aços I NPABNT

Aços ao carbono Aços de alto teor de cromo


Aços comuns (para rolamentos)
Aços de cavaco cu rto ressulf u rados Aços inoxidáveis
Aços refosforados e ressulfurados Aços ao cromo-vanádio
Aços ao manganês Aços ao si1ício-manganês
Aços ao n íquel Aços ao si1(cio-manganês
Aços ao níquel Aços de tríplice liga, cromo,
Aços ao níquel níquel, molibdênio
Aços ao cromo-níquel Aços de tríplice liga, cromo,
Aços ao cromo-níquel níquel, molibdênio
Aços ao cromo-níquel Aços de tríplice liga, cromo,
Aços ao cromo-níquel níquel, molibdênio
Aços inoxidáveis e refratários Aços de tríplice liga, cromo,
Aços ao molibdênio níquel, molibdênio
Aços ao carbono-molibdênio Aços de tríplice liga, cromo,
Aços ao cromo-molibdênio níquel, molibdênio
Aços ao cromo-níquel-molibdênio Aços de tríplice liga, cromo,
Aços ao níquel-molibdênio níquel, molibdênio
Aêos ao níquel molibdênio Aços de baixa liga e de
Aços ao cromo alta resistência
Aços de baixo teor de cromo Aço fundido inoxidável
(para rolamentos) Aço fundido refratário
Aços de médio teor de cromo
(para rolamentos)
214 FIT 011 CBS senai-sp

Informação Tecmlógica Aço ao Carbono


(Classificacões)

Importância do' Carbono


O carbono 6 o elemento que fa.? com que uns aços sejam mais duros do que outros. Por essa razão, os
aços se classificam segundo o teor de carbono que contenham.
Assim, temos:

Teor de Tipo quanto


Têmpera
Carbono (%) à dureza

0,05 Chapas - Fios


a Não adquire
Extra macio Parafusos - Tubos estirados
têmpera
0,15 Produtos de caldeiraria

Não adquire krras iaminadas e perfiladas


Macio
têmpera Peças comuns de mecânica

0,30 Peças especiais de máquinas e


a Apresenta inicia de
Meio macio motores. Ferramentas parã a
tgrnpera
O ,40 I agricultura.

Peqas de grande dureza -


Ferramentas de corte -
Molas - Trilhos

0,60 Duro a
Peças de grande dureza e resis-
Adquire têmpera
a t6ncia. Molas - Cabos -
Extra duro fáci!
1,50 Cutelaria.

Perfis do Aço-Carbono
Nos aços-carbono, não só a qualidade est8 normalizada, mas também os diversos perfis ou formas.
Esses perfis podem ser:
Barras

Chapas
I
senai-sp CBS FIT 011 314

Informação Tecnológica Aço ao Carbono


(Classificacões)

Tubos

Fig. 7
i
I

Arames
Perfil geralmente redondo, de pequeno diâmetro, a arame apresenta-seestirada em fios (trefilado).
Barras
As barras, em gera!, têm 6 aii i2 metros de comprimento e podem ser:

D
t

F ig. 1 3 - Quadradas
-Fig. 14 - Redondas

Chapas
As chapas, geraimente, são fabricadas

nos tamanhos de:


Imx2rn; .
I m x 3m;
0,60m x 1,20m;

com diferentes espessuras:


finas: até 3mm;
médias: 3 a 5mm;
grossas: 5mm ou mais.
414 FIT 011 CBS senai-sp

Informacão Tecnológica Aco ao Carbono


(Classificacões)

Tabela de Medidas das Espessu,~as


As medidas das espessuras das chapas podem ser dadas em milímetros, em pólegadas ou por números-pa-
drões denominados "fieiras".
A tabela abaixo indica os números da "fieira" U.S.G. e sua equivalência em polegada e milímetro.

Fieira Espessu ra aproximada Fieira 1 Espessura aproximada


U.S.G. ("1 pol. mm 1I U.S.G. ( * I mm

( * ) Bitola dos fabricantes de chapas dos Estados Unidos.

8
operação Serrar Manualmente

É uma operação que permite cortar um material,


utilizandose a serra (fig. 1).
Emprega-se muito nos trabalhos de mecânica, pois,
quase sempre, precede a realização de outras ope-
rações:

Processo de execução

1o Passo Prepare a serra.


a Selecione a Iâmina, de acordo com o material e sua espessura.
b Coloque a serra no arco, com os dentes voltados para a frente Ifig. 2).
c Estique a Iâmina de serra, girando a porca-borboleta com a mão (fig. 2).

Fig. 2

20 Passo Trace e prenda o material na morsa.

Observações
1 A parte que será cortada deve estar ao lado di-
reito do operador (fig. 3) e próximo dos mor-
dentes.
2 Quando se trata de material de pouca espessu-
ra, prende-se por meio de peças auxiliares, tais
como: calços de madeira, cantoneiras e outras
(figs. 4 e 5).

Fig. 4
212 FO 11-A CBS wnai -sp

operação Serrar Manualmente

50 Passo Serre.
Observações
1 Ao iniciar o corte, coloque a lâmina junto ao
traço, guiando-a com o dedo polegar (fig. 6) e
ligeiramente inclinada para frente, a fim de evi-
tar que se quebrem os dentes (fig. 7).
2 Quando o corte é longo, a Iâmina deve ser mon-
tada conforme a fig. 8.

I Fig. 6 I

Fig. 8

3 A presção da serra sobre o material é feita apenas durante o avanço e não deve ser excessiva. No re-
torno, a serra deve correr livremente sobre o material.
4 A serra deve ser usada em todo o seu comprimento, e o movimento deve ser dado apenas com os
braços.
5 O número de golpes não deve exceder a 60 por minuto.

Precaução
Ao se aproximar CP término do corte, diminua a velocidade e a pressão de corte, para evitar acidentes.

40 Passo Afrouxe a lâmina;


. ,-

; .....
.
i*.
senai -SP CBS FO 12-A 112

Operação Talhar

E uma operação manual que consiste em cortar me-


tal com talhadeira o u bedame, pela ação de golpes
d e martelo (fig. 1).

Esta. operação é executada pelo ajustador, para


abrir rasgos, cortar cabeças de rebites, fazer canais
de lubrificação e cortar chapas.

Processo de execução Fig. 1


10 Passo Trace, se necessário (fig. 2).

@
2 0 Passo Prenda a peça.

Observação
Quando a peça t e m as faces acabadas, os mordentes
da msrsa devem ser cobertos com mordentes de
material mais macio que o da peça. Fig. 2

30 Passo Talhe.
a Selecione a ferramenta.

Observações
1 N o caso -de rasgos que devam ser acabados a
lima, deve-se deixar o material para essa ope-
ração.
2 Para facilitar o início d o corte e evitar, ao final
d o mesmo, a ruptura d o cavaco sobre o traço,
e m certos casos. fazem-se chanfros nos extre-
mos (fig. 3). Fig. 3

3 Para facilitar o corte e ter melhor guia, reco- Corte de serra


menda-se fazer cortes de serra paralelos ao tra-
çado (fig. 4).

4 A forma da ferramenta varia de acordo com o


trabalho a realizar (figs, 5, 6 e 7).

Fig, 4
-

Fig. 5 Fig, 6 Fig. 7


212 FO 12-A CBS semai-sp

Operação Talhar
- ---

b Segure o bedame (fig. 8) e o martelo (fig. 9).

- .

Fig. 8 Fig. 9

r
c Bata com o martelo na cabeça d o bedame o u
da talhadeira, olhando para o corte da ferra-
menta (fig. 10).

Precaução
Use óculos de proteça"~.

Observações
1 Mantenha a talhadeira o u o bedame na posição
indicada na f ig. 11.

Fig. 10

2 Aumentando a inclinação da ferramenta, esta


tende a penetrar no material (fig. 12); dimi-
nuindo sua inclinação, tende a deslizarse
(fig. 13).
Fig. 12 Fig. 1 3
Precauç50
Ao final do corte, diminua a intensidade, para evitar um possr'lel acidente.

3 N o caso de rasgos muito largos, abremse vários rasgos, para facilitar a operação (fig. 14).
4 N o caso de cortes de chapas, procedese como indica a fig. 15.

Fig. 14
operação Afiar Ferramentas de Uso Manual

E a operação que consiste em preparar o gume o u a


ponta das ferramentas, na esmerilhadora, com a fi-
nalidade de facilitar a penetração o u dar condições
,
de corte (fig. 1).

Processo de execução
LI?:.; .-
:;i**
.c. r':

1 Passo Ligue a esmerilhadora.

Precawão
Todos os trabalhos de esmerilhamento implicam
necessidade de proteger os olhos.
Fig. 1

Observação
Retifique o rebolo, sempre que sua superficie de
corte esteja irregular.

20 Passo Segure a ferramenta com as duas mãos


(fig. 2 ) .

Precaução
A ferramenta deve ser segurada com firmeza e
aproximada do rebolo cuidadosamente ( fig. 3).i
P

Fig. 3 '

30 Passo A fie a ferramenta.


a Faça o contato da ferramenta com o rebolo,
mantendo-a sempre acima d o centro (fig. 4).
2/2 FO 13-A CBS senai -sp

Afiar Ferramentas de Uso Manual

b Movimente a ferramenta, segundo o caso, con-


forme indicado nas figs. 5,6,7 e 8.

Observaçib
1 Não use o rebolo em um s6 ponto. Isso fará um sulco em sua periferia.
2 Use somente a periferia do rebolo, conservando sua face.
3 Periodicamente mergulha-se a ferramenta em água para evitar que se aqueça em demasia.

Precaução
Cuidado com as pontas das ferramentas depois de afiadas.

40 Passo Verifique o ângulo da ferramenta com verificador ( fig. Li) ou gonidmetro (fig. 10).
Veja FO 11 - A e FIT 028.

Arco de serra
Limas chatas (bastarda e

RBgua de controle

4 Lime os rebaixas, na medida. Limas quadradas


5 Dê acabamento, nas faces. (bastarda e murça)

1 1 Placa (Para FT 09 - A) Aço ABNT 1010 - 1020 (Da FT 04 - A)


No Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Ajustador FT 05 - A Folha 111
senai-s~Mecânico Placa com Rebaixos
Escala 1: 1 1982
r

Ref.
I QUESTIONÁR I O I FT 05 - A

Nas questões de 1 a 3, assinale "X" para a alternativa correta.

FIT 1. No aço ao carbono, podemos dizer que:


( ) Maior quantidade de carbono torna o aço mais macio.
( ) Menor quantidade de carbono torna o aço mais duro.
( ) A quantidade de carbono determina a dureza do aço.
( ) A quantidade de carbono não determina a dureza do aço.

2. As características das Iâminas de serra são:


( ) Largura, material de construção e número de dentes.
( ) Comprimento, largura e número de dentes.
( ) Material de construção, comprimento e número de dentes.
( ) Número de dentes e comprimento.

3. As lâminas de serra são fabricadas de:


( ) Aço forjado e aço rápido.
( ) Ferro fundido e aço rápido.
( ) Aço ao carbono e aço fundido.
( ) Aço ao carbono e aço rápido.

Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

( ) A escolha da lâmina de serra deve ser em função da espessura e dureza do material a ser

( ) A lâmina deve ser montada no arco de serra com os dentes voltados para a frente.
( 1 O número de dentes por polegada deve ser menor quando se trata de serrar chapas de pouca

( ) A pressão da serra sobre o material é feita apenas durante o avanço.


Ficha catalográfica

S47p SENAI-SP. Pá para lixo. 2.ed. São Paulo, 1988. 28p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 6).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

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l
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SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumár io

página

Introdução 2

FIT 016 Furadeira ( t i p o s , c a r a c t e r í s t i c a s


e acessórios)

FIT 020 Velocidade de c u r t e na furadeira


(tabela)

FIT 021 Fluidos de c o r t e

FIT 017 Mandril e buchas cônicas

FIT 020-S Rebites e ferramentas de r e b i t a -


gem manual 1O

Rebi t a r (cabeça redonda)

Rebi t a r (cabeça escareada)

Pá para l i x o

Plano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a re-


b i t a r com r e b i t e de cabeça redonda ou de cabeça escareada.

Você t e r á informações sobre:


. t i p o s , c a r a c t e r i s t i c a s e acessórios da furadeira
. tabela de velocidade de c o r t e na f y r a d e i r a
. f l u i d o s de c o r t e
. mandril e buchas conicas
. r e b i t e s e ferramentas de rebitagem manual

Para r e a l i z a r a t a r e f a pá para l i x o , você executará, além de


operações que j á conhece, as seguintes operações novas:
. r e b i t a r com r e b i t e de cabeça redonda
. r e b i t a r com r e b i t e de cabeça escareada
nai-sp CBS FIT 016 112

Informação Tecnológica FUradeira


(Tipos, Características e Acessórios)

Máquina-ferramenta destinada a executar as opera-


ções de furação por meio de uma ferramenta em
rotação (Fig. 1).
O movimento da ferramenta, montada no eixo
principal, é recebido diretamente de um motor elé-
trico ou por meio de um mecanismo de velocidade,
que pode ser um sistema de polias escalonadas ou
um jogo' de engrenagens. O avanço da ferramenta
pode ser manual ou automático.

Emprego
Serve para furar, escarear, rebaixar furos, roscar
com machos e calibrar furos com alargador.

Tipos >/ .*L


Existem vários tipos de furadeiras. As figuras 2,3,
4 e 5 mostram os mais comuns. Fig. 1

Fig. 2 Furadeira elétrica portátil

Fig, 4 Furadeira de coluna (de piso) .


Fig 5 Furadeira radial
212 FIT 016 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Furadeira


(Tipos, Características e Acessórios)

Características
As furadeiras s'e caracterizam:
- pelo tipo de máquina;
- pela potência do motor;
- pela gama de velocidades;
- pela capacidade máxima para furar em aço;
- pelo deslocamento máximo do eixo principal;
- pela distância máxima entre a coluna e o eixo principal.
Acessórios-
Acessórios são os elementos auxiliares que deve ter a máquina, para efetuar as operações.
São as seguintes:
- mandril porta-brocascom sua chave;
- jogo de buchas cônicas de redução;
- morsas;
- sistema de refrigeração adaptado;
- cunha para retirar mandril porta-brocase buchas cônicas.
Vocabulário técnico
Eixo principal: Eixo porta-ferramentasou árvore
senai-sp CBS FIT 020 111

Informação Tecmlógica Velocidade de Corte na Furadeira


(Tabela)

Velocidade de Corte (Vc), na furadeira, é a velocidade que terá um ponto na periferia da broca ao girar,
durante o corte. Expressase em metros por minuto (mlmin).
Os diferentes valores são obtidos, variando-se o número de rotações por minuto do eixo principal da fu-
radeira.
No caso das brocas, a velocidade de corte depende: do material a furar; do material da broca.
Avanço de Corte da broca é a penetração, em cada volta, que a broca realiza no material. Expressa-se, co-
mumente, em milímetros por volta (mmlv).
Na tabela abaixo, indicam-se os valores médios de velocidade e avanço de corte das brocas de distintos
diâmetros para os materiais usuais.
Essa tabela apresenta valores para serem utilizados somente quando se usam brocas de aço rápido. Usan-
do-se brocas de aço-carbono, os valores devem ser reduzidos à metade.

Observação
As. velocidades de corte e avanço foram extraídas dos livros "Manual de1 Taller Mecánico", de Colvin
Stanley, Ed. Labor, e "Alrededor de Las Máquinas-Herramientas", de Gerling, Ed. Reverté SIA.

Velocidade e avanço para brocas de aço rápido (I)


I -

-
O O O
rn
F
E
3
8 u
o
.-
O
.-
-0
<o E m m
23 23
Material g In e
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2 2

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O
2 P L, 4
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L
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E
i
n
6
B
4 ã
3

Velocidade Corte
(mlmin) 35 25 22 18 32 50 65 100

da-broca Avanço
Rotações por minuto (rpm)
(mm) (mmlv)
1 0,06 11140 7950 7003 5730 10186 15900 20670 31800
2 0,08 5570 3975 3502 2865 5093 7950 10335 15900
3 0,lO 3713 2650 2334 1910 3396 5300 6890 10600
4 0,11 2785 1988 1751 1433 2547 3975 5167 7950
5 0,13 2228 1590 1401 1146 2037 3180 4134 6360
6 0,14 1857 1325 1167 955 1698 2650 3445 5300
7 0,16 1591 1136 1000 819 1455 2271 2953 4542
8 0,18 1392 994 875 716 1273 1987 2583 3975
9 0,19 1238 883 778 637 1132 1767 2298 3534
10 020 1114 795 700 573 1019 1590 2067 3180
12 024 928 663 584 478 849 1325 1723 2650
14 026 796 568 500 409 728 1136 1476 2272
16 028 696 497 438 358 637 994 1292 1988
18 029 619 442 389 318 566 883 1148 1766
20 0,30 557 398 350 287 509 795 1034 1590
22 033 506 361 318 260 463 723 940 1446
24 0 9 464 331 292 239 424 663 861 1326
26 O36 428 306 -269 220 392 612 795 1224
28 O38 398 284 250 205 364 568 738 1136
30 0,38 371 265 233 191 340 530 689 1060
35 0,38 318 227 200 1 64 291 454 591 908
40 0,38 279 199 175 143 255 398 517 796
45 0,38 248 177 156 127 226 353 459 706
50 038 223 159 ' 140 115 204 318 413 636
(I) Para furar com broca de aço-carbono, utilizar a-metade da rotação indicada na tabela.

5
senai-sp CBS FIT 021 112

inforrnação Tecnológica Fluidos de Corte

São usados para atuar como refrigerantes da ferramenta e da peça (fig. 1). Como lubrificantes da ferra-
menta, para obter-se maior durabilidade do gume e para se conseguir melhor acabamento de superfície
nos trabalhos a executar.

Empregam-se, geralmente, os seguintes I íquidos co-


mo fluidos de corte:

Óleos de corte
São óleos minerais aos quais se adicionam compos-
tos químicos. São usados como se apresentam co-
mercialmente.
Ferramenta
Soluções de Corte
São misturas de água e outros elementos com óleo
solúvel, enxofre, bórax etc.
Fig. 1
Geralmente, devem ser preparadas.
O fluido de corte mais utilizado é uma mistura, de aspecto leitoso, que contém água (como refrigerante)
e de 5 a 10% de óleo solúvel (como lubrificante).
A seguir, apresentamos um quadro com os fluidos de corte. Observe que, a cada fluido de corte, corres-
ponde um número respectivo.

N? Fluido de Corte NO Fluido de Corte


1 A seco 6 6leo sulfurizado com ou sem cloro
2 Agua com 5% de óleo solúvel 7 Querosene
3 Agua com 8% de óleo solúvel 8 Querosene com 30% de óleo mineral
4 6leo mineral puro 9 6leo de coco (Palm Oil)
5 61e0 mineral composto 10 OIeo solúvel (para retificqão)

A seguir, figura uma tabela que contém os fluidos de corte, recomendados de acordo com o trabalho que
será executado.
Roscar
Material
para Tornear Furar Fresar Aplainar Retificar com ponta de com macho
trabalhar ferramenta ou tarraxa

Aço-carbono 1 2
2 2 2 1o 4
1020 2 4
Aço-carbono 3
3 3 3 3 1o 4
1045 5
Aço-carbono
3 4
acima de 1060 3 3 3 3 10
5
Aços-liga

Aço 3
3 3 3 1o 4 5
inoxidável 6
Ferro 1 1
1 1 1 1 1o 6
fundido 6
Alumiíiio e 7 7 7
8 8 8 1O 6
suas ligas 8 6

Bronze e 1 1 1
2 2 1 10
6 6
latão 2
1 1 6
Cobre 2 2 2 1o
, 6 6 9
212 FIT 021 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Fluidos de Corte.

Precaução
Lave com água e sabão as partes do corpo atingidas pelo fluido de corte; alguns fluidos de corte contêm
substâncias que fazem mal à pele.

Resumo

Fluidos de Corte
Servem para: refrigerar a peça e a ferramenta;
i- o--zG&;
melhorar a qualidade da superfície das peças.

roleos de Corte: são encontrados prontos.


Tipos mais usados
Soluções: devem ser preparadas; a mais usada é o óleo solúvel.

Precaução
Lave as partes do corpo atingidas pelo fluido de corte, para evitar infecção da pele.
senai-sp CBS FIT Q17 112

Inforrnação Tecnológica Mandril e Buchas Cônicas


Mandril

Elemento de açckcahono utilizado para a fixaqão de brocas, aiargadores, fresas de escarear e machos. É
formado por dois corpos que giram um sobre o outro. .

Buchas Conicas

Elementos que seivem para fixar o mandril ou a


broca diretamente no eixo da máquina (fig. 4).
Suas dimensões estão normalizadas dentro dos dis-
tintos sistemas de medidas, tanto para os cones
externos (machos) como para os cones internos
(fêmeas).
Utilizam-se buchas cônicas de reduçzo quando o
cone interno for maior que o cone externo (figs. 4
e 5).

Fig. 4
i
212 FIT 017 CBS senai-sp

Inforrnação Tecnológica Mandril e Buchas CÔnicas


.---,

- \cone n? 4
Fig. 5

O tipo de cone Morse é um dos mais usados em máquinas-ferramentas e se encontra numerado de O (ze-
ro) a 6 (seis).
As buchas de redução se identificam pela numeração que corresponde ao cone externo e ao cone interno,
formando jogos de cone de redução cuja numeração kompleta é: 2-1; 3-1; 3-2; 4-2; 4-3; 5-3; 5-4;
6-4; 6-5.
Exemplo
Cone de redução 4-3 significa que a parte externa 4 um cone macho nO 4 e a interna é um cone fêmea
n? 3 (fig. 5).

Cunha

É um instrumento de aço, em forma de cunha, uti-


lizado para extrair, dos furos cônicos, as ferramen-
tas fixadas por esse processo (fig. 6).

Cuidados a observar
Mantenha os cones limpos e sem rebarbas, para um
ajuste correto.
Lubrifique-os após o uso.

Fig. 6
senai-sp CBS FIT 020-S 112

Informação Tecnológica ,
Rebites e Ferramentas de
Rebitagern Manual
Um dos processos usados para unir firmemente Rebite de cabeça
duas ou mais chapas de metal, ou duas ou mais pe- redunda
ças chatas de metal, é a rebibgern. Consiste na li-
gação por meio de rebites, geralmente do mesmo D
metal das peças que devem ser unidas.

O Rebite
É uma peça de aço, cobre, alumínio OLI latão, de
um dos formatos indicados nas figs. 1 a 3, nos
casos mais comuns.
Fig. 1

Rebite de cabeça
chata ou plana

Fig. 3

Na fabricação dos rebites observam-se certas proporções das suas partes, em relação ao diâmetro, confor-
me está indicado em cada uma das figuras.
Os comprimentos variam de acordo com a espessura total das chapas que devem ser unidas.

Exemplos de especificagões
- Rebite de aço de .1/4" x 112" (114" = diâme-
tro e 112" = comprimento útil c), de cabeça
redonda.
- Rebite de latão de 1/8" x 1/4", de cabeça esca-
reada.
- Rebite de alumínio de 3/32" x 1/4", de cabeça
chata.
Os furos nas peças a rebitar devem ter diâmetro
pouco maior do que o do rebite. A rebitagem em
aço pode ser feita a frio até rebites de cerca de
6mm de diâmetro. Para os de maiores dimensões, a
rebitagem deve ser a quente, com os rebites aqueci-
Fig. 4
dos at6 a cor vermelho-clara. A

Fig. 5 Fig. 6
212 FIT 0204 CBS senai-sp

Informação Tecnslógica Rebites e Ferramentas de


Rebitagem Manual
Rebitagem manual
Para rebitar por processo manual, usam-se as seguintes ferramentas: o contra-estampo (fig. 7), o repuxa-
dor (fig. 81, o estampo (fig. 9) e o martelo.
P

Contra-estampo Repuxador

Fig. 8
+

Estampo para rebite

Fig. 7 Fig. 9

A profundidade P do escareado, para trabalhos ge-


rais, varia de 0,4 a 0,5 D (fig. 10).

O contraestampo, em cujo rebaixo se aloja a cabeça do rebite (figs. 11 e 121, é apertado entre as man-
díbulas da morsa de bancada ou introduzido no furo quadrado de uma bigorna.

O repuxador para rebite tem a face encostada na chapa superior. No seu furo se aloja a extremidade li-
vre do rebite. Com o martelo, dão-se golpes na cabeça do repuxador, a fim de que as chapas se ajustem
bem no local da rebitagem (fig. 11). O estampo, que também recebe choques do martelo, deforma a
extremidade livre do rebite, até dar-lhe a conformação adequada, determinando o aperto definitivo das
chapas (fig. 12).

Fig. 12
C
senai-sp CBS FO 09-S 112

Operação Rebitar
(Cabeca Redonda)

Há em mecânica um processo de junção de peças em que se empregam rebites de cabeça redonda. Neste
caso, geralmente, fica uma saliência semi-esférica nos dois lados da superfície. Este tipo de rebitagem
tem aspecto mais bonito que o de cabeça escareada e oferece, também, maior resistência. Este processo
B muito usado em construção civil, em caldeira etc, porque a sua colocação por processo mecânica é
bastante simples.

Processo de execução

10 Passo Prepare o rebite.


Consulte a tabela ou calcule e, se neces-
sário, corte no comprimento.

20 Passo Faca a rebitagem.


a Prenda o contra-estampo na morsa (fig. 1).

Observaqão
Fixe bem o contra-estampo, evitando que ele se in-
ciine ao iniciar o trabalho.

b Coloque o rebite no furo.


c Prenda as pecas, usando grampo ou morsa de
mão (fig. 2),se necessário.
d Repuxe(fig.3).

e Verifique o comprimento do material (fig. 4).


f Faça a cabeça do rebite com pancadas leves em toda a volta do material (fig. 5).

Fig. 4
212 FO 09-S CBS senai-sp

Operação
Rebitar
(Cabeça Redonda)

Observação
Evite dar pancadas em um só ponto, pois as mes-
mas entortam o material (fig. 6).

Fig. 6

g Continue batendo até que a cabeça do rebite


esteja bem próxima do material (fig. 7).

I
iI
II Fig. 7

h Termine a cabeça, usando o estampo (fig. 8).


senai-sp CSS FO 08-S 112

Operação
Rebitar
(Cabeca Escareada)

A rebitagem (cabeça escareada) é feita quando se deve unir duas o u mais peças, de modo que a superfície
não tenha saliência. E o caso de certas peças de máquinas, ferramentas etc. que são unidas por este pro-
cesso. Neste caso, a operação é feita pelo ajustador, que deve saber executá-la muito bem.

~rokssode execução

1o Passo Prepare o rebite.


Se necessário, corte no comprimento.

20 Passo Faça a rebitagem.


a Coloque o rebite (fig. 1).
b Apóie sobre uma base sóEda (fig. 2).
c Repuxe (fig. 3).

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

d ata com a pancada d o martelo (fig. 4).

Fig. 4

e Termine de rebitar, batendo com a bola (fig. 5).


212 FQ 08-S CBS senai -sp

Operação
Rebitar
(Cabeca Escareada)

39 Passo Elimine o excesso de material.


Use, para isso, lima, talhadeira ou esmeril, conforme o caso.

Observação
#Nãohavendo rebite apropriado, use um pino cilíndrico e proceda do modo seguinte:
a Prenda o material na morsa (fig. 6). Se necessário, use um molde (fig. 7) para evitar deformação.

] Fig. 6 Fig. 7

b Rebite um lado.
c Corte o material em excesso e rebite o outro lado.
d Dê acabamento, com lima ou esmeril, conforme o caso.

Notas
a Quando o material entrar justo no furo, corte-o
no comprimento, apóie-o sobre uma base sólida
e rebite, dando inicialmente pancadas bem cen-
tradas para que ele se encorpe (fig. 8); a seguir,
termine a rebitagem com a bola do martelo. Fig. 8

b Use um contraestampo, quando se tratar de re-


bitagem de peça com escamado de um só lado
(fig. 9).
I Fig. 9 1
observa*^: Se necessário, use cantoneira. I Macete
Régua de traçar
Precaução: A peça deve estar bem presa.
, Lima chata (bastarda e
.-
i rnurça)
4 Remonte as pontas, usando calco. -
calço
Q

2 5 Lime o topo do material e curve so~reo mandril, formando


olhal.
---- --

6 Dobre nas medidas, guiando-se por um traçado em chapa.


<
' --- -- --- - -

7 Lime no comprimento e faça o chanfro.

2 1 Cabo Aço ABNT 1010 - 1020 01/8"x 5/8"x 380


Chapa preta. Aço ABNT 1010 - 1020
1 1 Concha
*22 - 200 x 200
No Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
FT 06 - A Folha 1/2
senai-SP Ajustador pá para L~XO
1982
Mecânico Escala 1:2,5
Corte A8

-.-

peça Ordem de Execução Ferramentas

Fure as abas da concha. Broca helicoidal


Veja FIT 020 e 021. Escareador

Rebite as abas. Estampo


Contra-estampo
Veja FO 09 - S e F I T 20 - S .
---
Repuxador
Marque, fure e escareie.
Veja FIT 016 e 017.

Localize o cabo, transporte a marcação dos furos e fure.

Rebite o cabo.
Veja FO 08 - S.

-- - - -- -

4 1 Rebite cabeça redonda (comprado) Aço A B N T 1010 - 1020 01/8"x 318"


3 4 Rebite cabeça redonda (comprado) Aço A B N T 1010 - 1020 01/8"x 5/16"

Denominações e observações . Material e dimensões

Pá para Lixo
Escala 1:2.51 1982 1
I QUESTIONÁR I O FT 06 - A
Ref.
Nas questões de 2 a 5, assinale " X para a alternativa correta.

2. Qual das alternativas enumera as três características de uma furadeira:


( ) Potência do motor; gama de velocidade; capacidade máxima para furar em aço.
( ) Tipo de máquina; tipo de mandril; pelo deslocamento máximo do eixo principal.
( ) Material de fabricação; potência do motor; gama de velocidade.
( ) Potència do motor; distância máxima entre a coluna e o eixo principal; diâmetro máximo da
broca.

3. A velocidade de corte, no caso das brocas, depende de alguns fatores, que são:
( ) Material a furar e diâmetro da broca.
( ) Material da broca e material a furar.
( ) Material a furar e avanço de corte.
( ) Material da broca e diâmetro da broca.

4. Os fluidos de corte desenvolvem importante papel na usinagem dos metais.


0 s fluidos de corte são usados para atuar como:
( ) Refrigerante e lubrificante da peça e da ferramenta.
( ) Refrigerante e lubrificante da peça e da máquina.
( ) Refrigerante e lubrificante da máquina e da ferramenta.
( ) Refrigerante e lubrificante específico para a ferramenta.

5. O fluido de corte utilizado na operação de furar, em aço ao carbono 1020, 6:


( ) Agua, com 8% de óleo solúvel.
( ) Óleo mineral puro.
( ) Agua, com 5% de 6leo solúvel.
( ) Óleo mineral composto.

IU
OBSERVAÇ~ES MENÇAO i?T.O.
I I

Visto.- - - - -.- --- -----


D a t a - - - - - - - - - - -- .--
--
OPE RAÇÓES NOVAS Demonstrada em AVALIAÇÁO FINAL
/ / MENÇÃO TEMPOS
Ref.
I QUESTIONÁRIO I FT 0 6 - A

Assinale "X" para a alternativa correta.

FIT 6. O excesso de material para formar cabeça redonda em um rebite com 5mm é:
( 1 5,Omm
( 7,5mm
( 1 0,75mrn
( 1 8,5rnrn

7. Completando as cotas, escreva os valores: 1,5; 0,8 e 1,32mm junto a cada tipo de rebitagern:

8. No espaço em branco, escreva uma das expressões da lista "A", completando a frase abaixo:

No processo de junção de peças em que se empregam rebites, o tipo que oferece maior resistência
é o d e .........................................................................

Lista "A":

- Cabeça escareada
- Cabeça redonda
- Cabeça estampada

C<
OBSERVAÇ~ES MENÇAO i? T.0.

visto.- - - - - - - --- - - - ---


Dota - - - - - - - - - - - - ------
b
OPERAÇÓES NOVAS Demonstroda em AVALIAÇÃO FINAL
/ / M ENÇAO TEMPOS
/ / Previsto-- -- -----
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
Ficha catalogri4fica

S47b SENAI-SP Bloco aplainado. 2.ed. São Paulo, 1988. 20p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 8).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I . I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumár io

i":

página

Introdução

F I T 040 F e r r o f u n d i d o ( t i p o s , usos, ca-


r a c t e r í s t icas)

F I T 041 P l a i n a limadora (nomenclatura e


funcionamento)

F I T 069 Velocidade de corte na plaina


1imadora ( t a b e l a )

FO 16-A A p l a i n a r horizontalmente super-


f í c i e plana e s u p e r f í c i e p a r a l e l a 10

FT 08-A Bloco aplainado

Plano de t r a b a l h o

Q u e s t io n d r i o

R e g i s t r o de tempo
Estudando esta unidade de instrução, voc@vai aprender a
aplainar horizontalmente superfície plana e superfície para-
lela.

VacG ter6 infcimaçães sobre:


. tipos, usos e c ~ : r a ~ t e r i s t i c ados ferro fundido
. nornenc?âturá e funcionamento da p l a i n a limadora
. t a b e l v e velocidade de corte ua piairia iimadora
Pãra realizar a t8refa bloco aplainada, você executar$, alem
de o p e r a ~ b e sqss,jj d conRece, a seguinte operação nova:
. aolainar horizontalmente superfície plana e superfície pa-
rafel a.
senai-sp CBS FIT 040 111
.
-

Inforrnacão Tecnológica Ferro Fundido


{Tipos, Uso, Características 1

Material metálico refinado em fornos próprios, chamados fornus-cubilô. Compõem-se, na sua maior par-
te, de ferro, pequena quantidade de carbono e quantidades também pequenas de manganês, silício, en-
xofre e fósforo. Define-se o ferro fundido como uma liga ferro-carbono que contém de 2,5% a 5% de
carbono.
O ferro fundido é obtido na fusão da gusa; é, portanto, um ferro de segunda fusão.
O si1 ício favorece a formação de ferro fundido cinzento.
O manganês favorece a formação de ferro .fundido branco.

Características

Ferro fundido cinzento


O carbono, neste tipo, apresenta-se quase todo em estado livre, sob a forma de palhetas pretas de grafita.
Quando quebrado, a parte fraturada é escura, em virtude da grafita.
Apresenta elevadas porcentagens de carbono (3,5% a 5%) e de si1ício (2,5%).
Muito resistente à compressão. Não resiste bem à tração.
Fácil de ser trabalhado pelas ferramentas manuais e mecânicas.
Presta-se às mais variadas construções de peças e máquinas, constituindo um dos mais importantes mate-
riais, do ponto de vista da fabricação mecânica.

Ferro fundido branco


O carbono, neste tipo, é inteiramente combinado com o ferro, constituindo um carboneto de ferro.
Quando quebrado, a parte fraturada é brilhante e quase branca.
Tem baixo teor de carbono (2,598 a 3%) e de silício (menos de 1%). É muito duro, quebradiço e difícil
de ser usinado.

Resumo

Ferro fundido cinzento


Menos duro e frágil do que o ferro fundido branco.
Pode ser trabalhado com ferramentas comuns, isto é, sofrer acabamento posterior, como aplainamento,
tomeamento, fu ração, roscamento e outros.
Resistente à corrosão, e mais resistente a vibrações do que o aço.

Dos dois tipos de ferro fundido, o cinzento é o mais empregado.

ferro fundido branco


S6 pode ser trabalhado com ferramentas especiais e, assim mesmo, com dificuldade, ou então com ferra-
mentas abrasivas.
O seu emprego se limita aos casa em que se busca dureza e resistência ao desgaste, sem que a peça neces-
site ser ao mesmo tempo dúctil.
senai-sp CBS FIT 041 114

Informacão Tecnológica Plaina Limadora


(Nomenclatura e Funcionamento)

E uma máquina-ferramenta de movimento retilíneo-alternativo, empregada no aplainamento de super-


fícies planas, rasgos diversos e pqas mecânicas em geral. As plainas classificam-se em: plainas limadoras
e plainas de mesa.

Plaina limadora
De acordo com o seu funcionamento, podemos distinguir dois tipos de plainas limadoras: plaina limado- @
ra mecânica e plaina limadora hidráulica.

Plaina limadora mecânica


Na plaina limadora mecânica, os movimentos do cabecote, da mesa e do porta-ferramenta são de trans-
missão mecânica.

I - base
2 - corpo
3 - mecanismo de avanço automáti-
co da mesa
4 - motor
5 - alavancas de mudanca de veioci-
dade
6 - alavanca de fixacão do cabecote
7 - cabeçote móvel (torpedo)
8 - porta-ferramenta
9 - guia vertical da mesa
10 - mesa
11 - suporte da mesa
12 - guia transversal da mesa

Fig. 1

Emprego
Usa-se a plaina Iimadora mecânica para aplainar su-
perfícies de pecas mecânicas.

Essas superfícies podem ser: planas, em ângulo e


curvas (fig. 2).

Conseguem-se perfis planos e em ângulo, com as


plainas simples.
Para os perfis curvos, são necessários ferramentas,
dispositivos ou acessórios especiais. Fig. 2
214 FIT 041 CBS senai-sp

Plaina Limadora
(Nomenclatura e Funcionamento)

Mecanismo do movimento do cabeçote: O movimento rotativo do motor elétrico (transmitido por meio
da caixa de mudança de velocidade) é transformado em movimento retilíneo-alternativo ("vai-vem") do
cabeçote, por um sistema de biela oscilante ou balancim e de manivela instalada no volante ou engrena-
gem principal (f igs. 1 e 3).

Regulagem do curso: De acordo com o tamanho das plainas, os cursos máximos podem variar de 120 a
1000mm.
O comprimento da manivela pode ser regulado, de modo que seja aumentado ou diminuído o curso do
cabeçote. Para isso, a chave de regulagem do curso (no outro lado da plaina) move a engrenagem cônica,
faz girar o parafuso e desloca o pino, variando o curso do cabeçote (figs. 4,5 e 6 ) .

L
Fig. 6

Posicionamento do torpedo: A posição do golpe do cabeçote é regulada pelo mecanismo mostrado nas
figs. 5, 7 e 8: parafuso, porca articulada com balancim e dispositivos de manobra (chave, engrenagem cÔ-
nica e trava) (figs. 7 e 8 ) .

G
senai-sp CBS FCT.041 314

Informação Tecnológica
Plaina Limadora
(Nomenclatura e Funci6namento)

parafuso travo

I
Fig. 7 I Fig. 8
I

Mecanismo do movimento de alimentação: O mecanismo do movimento de alimentação que produz o


deslocamento transversal da mesa, fica fora do corpo da plaina.

\ %do dentada ( R )
Fig. 9

A cada retorno do cabeçote, o excêntrico aciona o


mecanismo de avanço transversal da mesa (fig. 9).
Pela alavanca A, o tringuete U engrena na roda den-
tada R, que-está montada no eixo do parafuso de
avanço transversal. O parafuso dá uma fração de
volta e arrasta a mesa, por meio de uma porca.

Mecanismo de avanço vertical automático do &r-


ta-ferramenta: Muitos tipos de plainas são equi-
pados com este mecanismo.
No cabeçote, há uma alavanca de deslocamento em
conexão com eixos, engrenagens cônicas e porcas
que transmitem giro ao parafuso do carro por-
ta-ferramenta (fig. 10).
Na guia da plaina está instalado um batente. No
curso de volta do cabeçote, a alavanca entra em
contato com o batente e dá uma fracão de giro no
seu eixo, daí resultando o avanço da espera.

Plaina limadora hidráulica


Na plaina limadora hidráulica, o motor elétrico
aciona uma bomba hidráulica que, por meio de di-
versos comandos e válvulas, produz os movimentos
principais. Fig. 10
414 FIT 041 CBS senai-sp

Informação Tecnológica
Plaina Limadora
(Nomenclatura e Funcionamento)

Plaina de mesa
A diferença entre plaina limadora e a plaina de mesa é que, na plaina limadora, a ferramenta faz o curso
de corte, e a peça tem apenas pequenos avanços transversais. Na plaina de mesa, é a peça que faz o curso,
e a ferramenta faz o avanço transversal.

Características principais das plainas limadoras


a . Curso máximo do torpedo.
Deslocamento máximo do movimento vertical.
Deslocamento máximo do movimento transversal.
Deslocamento máximo do porta-ferramentas.
Dimensões da mesa.
Potência do motor.
Peso total da plaina.

Cuidados a observar
*

Mantenha suas manivelas e chaves bem ajustadas.


Use velocidade de corte e avanço, de acordo -com o material por trabalhar e o material da ferramenta.
Mantenha sempre a máquina bem lubrificada.
Troque o óleo da caixa de marcha nos períodos recomendados, conservando-os sempre no nível.
Limpe a máquina no fim de cada período de trabalho.
senai-sp CBS FIT 069 112

Informação Tecnológica Velocidade de Corte na Plaina ~ i m a d o r a


(Tabela)

Por ter a ferramenta da plaina limadora, ou a peca da plaina de mesa, moivm


i eno
t retilíneo alternativo,
sua velocidade é variável, de zero a um valor máximo. Isso acontece porque o cabecote móvel da plaina
limadora (ou a peça na plaina de mesa) pára nos extremos do curso e vai aumentando rapidamente, até
chegar ao valor máximo.
A tabela apresentada a seguir indica as velocidades para trabalhos na plaina limadora, com ferramentas
de aço rápido e pastilhas de carboneto metálico. Essas velocidades são básicas; variam de acordo com a
dureza do material a usinar, com a dq reza da ferramenta e com a secão do cavaco produzido pela profun-
didade e avanço de corte.

Velocidade de corte em metros por minuto

Velocidade de Corte (mlmin)


Designação
Material % Carbono
ABNT Ferramenta de metal
de aco rápido duro

1 O10 Aço-Carbono Extramacio 0,08 - 0,13 18 80

1020 0,18 - 0,23


Aço-Carbono Macio 16 60
1030 0,28 - 0,44
1035 0'32 - 0,38
Aço-Carbono Meio Duro 14 50
1040 0,37 - 0,44
1045 Aco-Carbono Duro
0,43 - 0,50
1050 10 40
0,48 - 0,55
1055 0,50 - 0,60
Aco-Carbono Muito Duro 8 25
1060 0,55 - 0,65
1070 0,65 - 0,75
Aco-Carbono Extraduro 5 20
1095 0,90 - 1,03

SAE 63 Bronze comum - 32 1 50


SAE 64 e 65 Bronze Fosforoso - 12 60
SAE 68 Bronze de Alumínio - 8 30
- Aço Inoxidável - 5 20 .
- Ferro Fundido Cinzento - 15 60
- Ferro Fundido Duro - 12 50
- Alumínio e Latão Mole 100 300

- Ligas de Alumínio - 60 350


Latão Duro

- Cobre - 26 100
- Materiais Plásticos - 26 120
212 FIT 069 CBS senai-sp
- --

Informação Tecnológica
Velocidade de Corte na Plaina Limadora
(Tabelas)

Relação entre a Velocidade de Corte e o Número de Golpes


Sendo Vc a velocidade de corte em metros por minuto, N o número de golpes por minuto e C o curso,
em mil irnetros, da ferramenta da plaina, a fórmula da velocidade assim se apresenta:

Por definicão da Mecânica, a velocidade é o percurso realizado por um móvel na unidade de tempo. No
caso da plaina, esse percurso é representado pelo dobro do curso, ou seja, 2C, uma vez que, no retorno, a
ferramenta percorre o mesmo espaço sem cortar.
Por outro lado, como a unidade da velocidade de corte é o metro por minuto, e o curso C é medido em
milímetros, é necessário proceder-se à conversão, dividindo por 1000; portanto:

O problema prático do corte na plaina


A prática aconselha velocidade da plaina adequada a cada tarefa. Cansiste então o problema em determi-
nar o valor de N mais aproximado de uma das velocidades de corte, que seja a indicada para o material da
peca por aplainar e para o aco da ferramenta de corte. Da última fórmula se tira o valor de N :

Obtido o valor de N pelo cálculo dessa fórmula, basta compará-lo com a escala de velocidade da caixa de
mudança (número de golpes por minuto), para se adotar a velocidade conveniente ao trabalho. Desloca-se
então a alavanca de mudança para a posição do número de golpes logo abaixo do calculado ou do núme-
ro igual ao calculado, se, por coincidência, existir na gama de velocidades.

Exemplo
Deseja-se aplainar uma peca de ferro fundido cinzento com 250mm de comprimento.
( V = 15 metroslmin).
Calcular o número de golpes a adotar, se a gama de velocidades da plaina é: 8 - 11 - 17 - 23 - 35 - 50 - 74
- 102 golpeslmin, para aplainar a peça representada abaixo.

C = Cp + F1 + F2

C = 250mm + 30mm = 280mm (com folgas)

- -I 5000
1000x15 -
N = = 26 golpeslmin,
2 x 280 560 aproximadamente

Como a gama de velocidades da plaina não possui 26 glmin, usa-se a velocidade imediatamente inferior,
isto é, 23 glmin.
. Aplainar Horizontalmente Superfície
Operação
.G
. -.
,
3
,
. *:
. . .- Plana e Superfície Paralela
% - : - -& - , S.

É a operação mecânica que se executa através do


.deslocamento longitudinal da ferramenta, conjuga-
do com o deslocamento transversal da peça fixada
na mesa ou na morsa (fig. 1). Esta operação é exe-
cutada para se obter superf icies de referências e se
possibilitar operações em peças como: réguas,
bases, guias e barramentos de máquinas.

Processo de execução

Caso I - Aplainar horizontalmente superfície


plana.

1o Passo Prenda a peça.


a Limpe a mesa da máquina e a morsa.
b Fixe a morsa na mesa da máquina.

Observação
A morsa deve ser posicionada de modo a permitir
o aplainamento no sentido longitudinat da peça
(figs. 2 e 3).
I
Fig. 1

7 .,v. .

Fig. 3

c Fixe a peça na morsa e aperte suavemente. I I


.. .
I
Observações
1 Caso haja rebarbas na superfície de apoio da
peça, retire-as.
2 A superfície a aplainar deve estar posicionada
acima dos mordentes da morsa. Se necessário,
use calços paralelos (fig. 4).

d Bata em todas as posições da peça, a fim de que


ela se apóie sobre a base da morsa ou no calço,
e dê o aperto final.
.. .

. .
- .
. - . .
i .. , :, '., .c.~,,' . .
.; A
.
&

. i
.:
. .
:: ,. -
, . .
" .- 8
. -. . ?

Fig. 5 -. . , , . .. ,
,
,.. -
. .. ... .
2.
., ..

20 Passo Prenda a ferramenta.


a Coloque o suporte da ferramenta no porta-fer-
ramentas e aperte o parafuso (fig. 5).
b Fixe a ferramenta de desbastar no suporte.
213 FO 16-A CBS senai-sp

Operação Aplainar Horizontalmente Superfície


Plana e Superfície Paralela
Observações
1 A distância A deve ser de duas a três vezes a espessura da ferramenta (fig. 6).
2 O balanço da ferramenta deve ser o menor possível (fig. 7).

Fig. 6 Fig. 7

30 Passo Prepare a máquina.


a Aproxime a ponta da ferramenta, deixando-a mais ou menos 5mm acima da superfície a aplainar
(fig. 8).
b Regule o curso da ferramenta (fig. 9).

Fig. 8 Fig. 9

c Determine o número de golpes.


d Lubrifique a máquina.

40 Passo Aplaine a super ficie.

Precau$o
Use óculos de pro teção.

a Ligue a máquina.
b Aproxime a ferramenta da peça ate fazer contato com a superfície a ser aplainada.
e Pare a máquina, deixando a ferramenta fora da peça.

d Desloque a mesa até que o material fique livre


do corte da ferramenta (fig. 10).

Fig. 10
- - ...-
-
- .
A~lainarHorizontalmente Superfície
m
OperaHo
Plana e Su~erfícieParalela
e Tome referência, girando e fixando o anel graduado em zero (fig. 11).
f Dê a profundidade de corte.

Observação
Tratando-se de material macio, pode-se iniciar o desbaste com passes profundos.

g Regule o avanço automático.


h Ligue a máquina e aproxime lateralmente a peça da ferramenta, até tomar contato.
i Engate o avanço automático (fig. 12).
C

Precaução
Cuidado para não se queimar ou cortar com os ca-
MCOS.

j Pare a máquina, ao obter a superf ície aplainada.

Observação
Para se obter uma superfície bem acabada, dê o ÚI-
timo passe com uma ferramenta de alisar, reduzin- F ~ 13~ .
do o avanço (fig. 13). I

Caso II - Aplainar superf icie plana paralela. I Cunha


1 I
Peça

1o Passo. Prenda a peça.


a Apóie a face já aplainada da peça sobre dois
calços paralelos iguais (fig. 14).
b Utilize duas cunhas, uma em cada mandíbula,
dando-lhes inclinação, de modo que possibili-
tem a fixação e o apoio total da superfície
F ig.
aplainada com os paralelos.

20 Passo Aplaine a superfície.


30 Passo Verifique a medida e o paralelismo,
com paquimetro ( f ig. 15).

Observações
1 A medição deve ser feita com a peça presa na
morsa.
2 O paralelismo é verificado, medindose em vá-
rios pontos. Se necessário, solte, retire as re-
barbas e limpe a peça.
65 A* 0,s

t---l

in
(O a D a

N? Ordem de Execução Ferramentas


<

1 Aplaine um lado para encosto. Martelo

2 Desbaste, aproximadamente, 3mm, numa face da peça. Ferramenta de desbastar


Escala
Observações:
Paquímetro
a) Encosteo lado usinado da peça contra a mandíbula fixa da morsa.
b) Retire o material, em três passes.
Precauçao: Use vassourinha, para retirar cavacos.
Veja IFO 16 - A e FIT 040,041 e 069.

3 Vire a peça e desbaste a outra face, até a espessura indicada.


Observação: O lado usinado deve continuar apoiado contra a
mandíbula fixa da morsa.

1 1 Bloco (Para FT 02 - MG) Ferro Fundido, até 150 Brinell 65 x 65 x 65


No Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
FT 08 - A Folha 111
senai-sp Ajustador BIOCO Aplainado
Escala I:I 1982
Mecânico
4

QUESTIONARIO FT 0 8 - A
Ref.
Nas questões de 1 a 5, assinale "X" para a alternativa correta.

FT 1. O ensaio Brinell é utilizado para determinar durezas de:


( ) Metais ferrosos não temperados e metais não-ferrosos.
( ) Metais ferrosos temperados e metais não-ferrosos.
( ) Metais não-ferrosose ferro fundido temperado.
( ) Metais não-ferrosos e aço fundido temperado.

FIT 2. O ferro fundido é uma liga de ferro e carbono. A porcentagem de carbono varia de:
( ) 0,05% a 1,5%
( ) 1,20% a 2,5%
--
( l. 2,5% a 5%
( ) 5% a 8%

3. A máquina a ser utilizada na usinagem de FT 08 A chama-se:


( ) Plaina horizontal
( ) Plaina vertical
( ) Plaina de mesa
(-4 Plaina limadora

Dada a fórmula abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão n? 4.

1000. vc
2. (C+ f)
4. Qual o número de golpes a ser usado para aplaicar uma peça, cujo comprimento (c) mede 170mm,
com velocidade de corte (vc) de 14mlmin e uma folga (f) de 30mm.
( ) 32gfmin
( ) 45glmin
( 1 30glmin
Q-T 35glmin.
5. Para se obter uma superfície bem acabada, o último passe deve ser dado com ferramenta de:
( Sangrar
( ) Facear
( ) Alisar
PA. Desbastar
6. No espaço em branco, escreva uma das medidas da lista "A", completando a frase abaixo.
Lista "A" - 10mm; 22mm; 16mm; 5mm.

Ao preparar uma plaina Iimadora, a ponta da ferramenta deve ficar mais ou menos . . . . . . . . . . .mm
acima da superfície da peça.

w
O BSERVAÇÕES MENÇAO P T O

Visto-- - .- -.- --- - -----


.-----
Dato - - - - . - - - - - --
P --
OPERAÇÕES NOVAS Demonstrada em AVALIAÇÃO FINAL
/ / MENÇAO TEMPOS
/ / P r ~ l s f o - -- - -- ---
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
senai-sp Série Metódica Ocupacional

Ajustador Mecânico I

Verificador de rosca "W"


Ficha catalográfica

S47v SENAI-Si? Verificador de rosca "W'! 2.ed. São Paulo, 1988. 28p.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 9).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituição mantida e administrada pela Indústria


pbgi na

Introdução

FIT 033 Roscas (noções, t i p o s e nomen-


clatura)

FIT 032 Machos de roscar

FIT 0 3 5 Tabelas de roscas para machos

FIT 034 Desandadores e porta-cossinetes 12

FIT 037 Paqufmetro ( l e i t u r a em frações


de polegada) 14

FO 03-A Traçar arcos de c i r c u n f e r ê n c i a &.h-$ 17

FO 14-A Roscar manualmente com machos

FO 15-A Limar s u p e r f í c i e s contava e con-


vexa 2O

FT 09-A V e r i f i c a d o r de rosca "W"

Plano de t r a b a l h o

Questionário

R e g i s t r o de tempo
Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a
t r a ç a r arcos de circunferência, roscar manualmente com ma-
chos e limar s u p e r f í c i e contava ou convexa.

Você t e r á informações sobre:


. t i p o s e nomenclatura de roscas
. machos de roscar
. t a b e l a s de roscas para machos
. desandores e porta-cossinetes
. l e i t u r a de paquímetro em frações de polegada
Para r e a l i z a r a t a r e f a verificador de rosca "Wu,
t a r á , além de operações que j6 conhece, as seguintes opera-
ções novas:
. t r a ç a r arcos de circunferência
. roscar manualmente com machos
. limar supefície côncava e convexa
senai-sp CBS FIT 033 112

Informação Tecnológica Roscas


(Noções, Tipos e Nomenclatura)

São saliências em forma helicoidal que se desenvol-


vem externa ou internamente, ao redor de uma su-
' perfície cilíndrica ou cônica. Chamamos de filetes
' cada saliência (fig. 1).

Perfil do filete
O perfil do filete é determinado pela secção do fi-
lete da rosca, por um plano que contém o eixo do
'< parafuso. Fig. 1

Tipos de perfis e suas utilizações

Perfil triangular
É usado em parafusos de fixação, uniões e tubos.

Perfil trapezoidal
É usado nos órgãos de comando das máquinas ope-
ratrizes (para transmissão de movimento suave e
uniforme), nos fusos e nas prensas de estampar.
Perfil quadrado
Tipo em desuso, mas ainda aplicado em parafu-
sos de peças sujeitas a choques e grandes esforços
(monas).

Perfil dente-de-serra
É usado quando o parafuso exerce grande esforço
num só sentido, como nas morsas e nos macacos.

Perfil redondo
É usado em parafusos de grandes diâmetros e que
devem suportar grandes esforços.

Sentido de direção do filete


O filete pode ter dois sentidos de direção: à direita ou à esquerda.

Rosca direita
Olhando-se de frente, o filete é ascendente da direi-
t a para a esquerda (fig. 2).

v v T w v - v v - v v - -

, Fig. 2

Rosca esquerda
O filete é ascendente da esquerda para a direita
(fig. 3). --

Fig. 3
212 F.IT 033 CBS senai-sp

Inforrnqão Tecnológica Roscas


(Nocões, Tipos e Nomenclatura)

Nomenclatura da rosca
Independentemente de seu uso, as roscas têm os mesmos elementos (fig. 4), variando apenas os formatos
e dimensões.

P = passo
d = diâmetro externo
dl = diâmetro interno (núcleo)
dz = 'diâmetro do flanco
= ângulo do filete
f = fundo do filete
i = ângulo da hélice
c = crista
D = diâmetro do fundo da porca
D i = diâmetro do furo da porca
H1 = altura do filete da porca
h = altura do filete do parafuso

Fig. 4

Passo da rosca
Passo (P) é a distância entre dois filetes, medida no
sentido do eixo da rosca (fig. 5).

Sistema usado para se determinar o passo da rosca

Com wrificadores de rosca (figs. 6 e 7).

Fig. 6 1 Verificador em mm Fig. 7 Verificador em fios por polegada

Com réguas graduadas (figs. 8, 9 e 10).

p = - - - 114". sendo 1" = 25,4mm


4
então

P =
25fimm
= 635mm
4

"mm
P = = zmm
5

mmm

Fig. 8 Fig. 10
1
senai-sp CBS FIT 032 114

Inforrnação Tecnológica Machos de Roscar

. São ferramentas de corte, constitu idas de açoxarbono ou aço rápido, destinadas à remoção ou deforma-
.,' ção do material. Um de seus extremos termina em uma cabeça quadrada, que é o prolongamentoda has-
. te cilíndrica.
Dentre os materiais de construção citados, o aço rápido é o que apresenta melhor tenacidade e resistên-
cia ao desgaste, características básicas de uma ferramenta de corte.

Machos de roscar
Manual
São apresentados em jogos de 2 ou 3 peças, sendo variáveis a entrada da rosca e o diâmetro efetivo. A
-3 norma ANSI (American National Standard Institute) apresenta o macho em jogo de 3 peças, com varia-
.' ção apenas na entrada, conhecido como perfil completo (fig. 1).
A norma DIN (Deutsche Industrie Normen) apresenta o macho em jogo de 2 ou 3 peças, com variação
do chanfro e do diâmetro efetivo da rosca, conhecido como seriado.

I? macho

2% macho

Observação
Diâmetro efetivo: Nas roscas ci-
líndricas, o diâmetro do cilin-
dro é imaginário, sua superfície
intercepta os perfis dos filetes
em uma posição tal que a largu-
ra do vão nesse ponto é igual à
metade do passo. Nas roscas,
cujos filetes têm perfis perfei- E
tos, a intersecção se dá em um
ponto onde a espessura do filete
6 igual à largura do vão.
Fig. 2
214 FIT 032 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Machos de Roscar

Os machos, para roscar a máquina, são apresentados em 1 peça, sendo o seu formato normalizado para
utilização, isto é, apresenta seu comprimento total maior que o macho manual (DIN).

Características
São 6 (seis) as características dos machos de roscar:
Sistema de rosca.
Sua aplicação.
Passo ou número de filetes por polegada.
Diâmetro externo ou nominal.
Diâmetro da espiga ou haste cilíndrica.
Sentido da rosca.

As características dos machos de roscar são definidas como:


Sistema de rosca
As roscas dos machos são de três tipos: Métrico, Whitworth e Americano (USS).

Sua aplicação
Os machos de roscar são fabricados para roscar peças internamente.

Passo ou númem de filetes por polegada


Esta característica indica se a rosca é normal ou fina.

Diâmetro externo ou nominal


Refere-se ao diâmetro externo da parte roscada.

Diâmetro da espiga ou haste cilindrica


É uma característica que indica se o macho de roscar serve ou não para fazer rosca em furos mais profun-
dos que o corpo ros$ado, pois existem machos de roscar que apresentam diâmetro da haste cilíndrica
igual ao da rosca (fig. 3) ou inferior ao diâmetro do corpo roscado (fig. 4).

Fig. 3

Fig. 4

Sentido da rosca h

Refere-se ao sentido da rosca, isto é, se é direita (right) ou esquerda (left).


senai-sp CBS FIT 032 314

Informação Tecnológica Machos de Roscar


- -

Tipos de machos de roscar

Ranhuras retas, para uso geral.

Ranhuras helicoidais à direita, para roscar furos ce-


gos (sem saída).

Fios alternados. Menor atrito. Facilita a penetra-


cão do refrigerante e lubrificante.

Entrada helicoidal, para furos passantes. Empurra


as aparas para frente, durante o roscamento.

Ranhuras curtas helicoidais, para roscamento de


chapas e furos passantes.

Estes machos para roscar são também conhecidos


como machos de conformação, pois não removem
aparas e são utilizados em materiais que se defor-
mam plasticamente.

Ranhuras ligeiramente helicoidais à esquerda, para


roscar fu ros passantes na fabricação de porcas.
414 FIT 032 CBS senai-sp

Machos Roscar

Seleçâb dos machos de roscar, brocas e lubrificantes ou refrigerantes


Para roscar com rnachos é importante saber selecionar os machos e a broca com a qual se deve fazer a fu-
ração. Deve-se também selecionar o tipo de lubrificante ou refrigerante que se usará durante a abertura
da rosca.
De um modo geral, escolhemos os machos de roscar de acordo com as especificações do desenho da peça
que estamos trabalhaiido ou de acordo com as instruções recebidas. Podemos, também, escolher os ma-
chos de roscar, tomando como referência o parafuso que vamos utilizar.
Os diâmetros nominais (diâmetro externo) dos machos de roscar mais usados, assim como os diâmetros
das brocas que devem ser usadas na função, podem ser encontrados nas tabelas.

Condições de uso dos machos de roscar


Para serem usados, eles devem estar bem afiados e com todos os filetes em bom estado.

Para se conservar os machos de roscar em bom estado, é preciso limpá-los após o uso, evitar quedas ou
choques, e guardá-los separados em seu estojo.

Classificação dos machos de roscar, segundo o tipo de rosca

Normal
Rosca Sistema Métrico
Fina

Normal - "BSW
Para Parafusos
Fina - "BSF"
Rosca Sistema Whitworth
Machos de roscar
Para Tubos - "BSP" - "BSPT"

"NC"
Para Parafusos

Rosca Sistema Americano (USS)

-
I ParaTubos "NPT"
senai-sp CBS FIT 035 113

Informação Tecnológica Tabelas de Roscas para Machos


- -

sistema americano

Diâmetro Número de fios Brocas Diâmetro Número de fios Brocas


nominal nominal
em pol. NC NF Pol. mm em pol. NC NF Pol. mm

1/16 64 - 3/64 1,2


12 - 31/64 12
3/32 48 - 5/64 1,85 9116 - 18 33/64 13
118 40 - 3/32 2,6

Rosca americana para tubos N.P.T. - cônica


N.P.S. - paralela

Diâmetro Q) externo Número N.P.T. ( Furol N.P.S. (Furo)


nominal maior de polegada @ da broca polegada @ da broca
da rosca da rosca fioslpol. @donúcleo mm Q)do núcleo mm

118 10,28 27 - 8,s 11/32 8,75


114 13,7 1 18 7116 11 7/16 11,5
318 17,14 18 9116 14,5 37/64 15
112 21,33 14 45/64 18 23/32 18,5
314 26,67 14 29/32 23 59/64 23,5
1 33,40 11 112 1 9/64 29 1 5/32 29,5
1 114 42,16 11 112 1 31/64 38 1 112 38,5
1 112 48,26 11 112 1 47/64 44 1 314 44,5
2 60,23 11 112 2 13/64 56 2 7/32 57
Diâmetro Número de fios Brocas Diâmetro Número de fios Brocas
nominal nominal
em pol. BSW BSF Pol. mm em pol. BSW BSF Pol. mm

1/16 60 - 3/64 1,2


9/16
12 - 31/64 123
- - 16 112 13

11 - 17/32 13,5
518 - 14 9/16 14

11 -
11/16 - 14
19/32
518
15
15,5

10 21/32 16,5
314
- 12 43/64 17

9 - 49/64 193
718 - 11 25/32 20

8 - 718 22,5
9/32 26 - 114 6I2 - 10 29/32 23

5/16 18 - 17/64 6,6 7 -


- 22 17/64 6,8 - - 63/64
9 -
1 1/64
25
26
- -
318
16 - 5/16 8 7 - 1 7/64 28
- 20 21/64 8,3 1 114 - 9 1 9/64 29

7116
14 - 318 9.4 6 1 7/32 31
- 18 25/64 9,75 1 318 - 8 1114 32

112
12 - 27/64 10,5
1 112
6 - 1 11/32 34
- 16 7/16 11 - 8 1318 35

Diâmetro Q)externo Número B.S.P.T.


Broca
B.S.P.
Broca
nominal maior de polegada
da rosca da rosca fioslpol. @do%", mm
@ do núcleo mm

118 9,728 28 21/64 83 - 8,5


114 13,158 19 7/16 11 29/64 11,5
318 16,66 19 37/64 14,5 37/64 15
112 20,95 14 23/32 18 47/64 18,5
314 26,44 14 59/64 23fi 15/16 24
1 3325 11 1 11/64 29,5 1 3/16 30,5
1 114- 4191 11 1 112 38 1 17/32 39
1 112 47,80 11 1 47/64 44 1 49/64 45
1 314 53,74 11 1 31/32 50 2 50
2 59,6 1 11 2 7/32 56 2 114 57
senai-sp CBS FIT 035 '313

Informacão Tecnológica Tabelas de Roscas para Machos


Rosca métrica normal e especial

Diâmetro Passo Broca Diâmetro Passo Broca


Nominal mm mm Nominal mm mm

1,5 0,35 1,1 12 1,25 11


2 0,40 1,6 12 1,50 10,5
2 0145 13 12 1,75 10,5
2 0,50 1,5 13 1,50 11,5
2,3 0,40 1,9 13 1,75 11,5
2,5 0,45 2 13 2 11
2,6 0,45 2,1 14 1,25 13
3 0,50 2,5 14 1,75 12,5
3 0,60 2,4 14 2 12
3 0,75 2,25 15 1,75 13,5
3,5 0,60 2,9 15 2 13
4 0170 3 13 16 2 14
4 0,75 3,25 17 2 15
4,5 0,75 3,75 18 1,50 16,5
5 0,75 4,25 18 2 16
5 0,80 42 18 2,5 15,5
5 0,90 4,1 19 2,5 16,5
5 1 4 20 2 18
5,5 0,75 4,75 20 2,5 173
55 0,90 4,6 22 2,5 19,5
6 1 5 24 3 21
6 1,25 4,8 26 3 23
7 1 6 27 3 24
7 1,25 53 28 3 25
8 1 7 30 3,s 26,5
8 1,25 6,8 32 3,5 28,5
9 1 8 33 3 15 29,5
9 1,25 7,8 34 3,5 303
1O 1,25 83 36 4 32
1O 1,50 8 ,6 38 4 34
11 1,50 9,6
senai-sp CBS FIT 034 112

Informação Tecnológica Desandadores e Porta-Cossinetes

Desandadores
São utensílios manuais, geralmente de aco-carbono, formados por um corpo central, com um alojamento
de forma quadrada onde são fixados machos, alargadores.

O desandador funciona como uma alavanca, que possibilita imprimir-seo movimento de rotação necessá-
rio à ação da ferramenta.

Tipos
Desandador fixo em T broco
Possui um corpo comprido, que serve como prolon-
gamento para passar machos ou alargadores em lu- 1
gares profundos e de difícil acesso para desandado-
res comuns (fig. 1).

Desandador em T, com castanhas reguláveis


Possui um corpo recartilhado, castanhas tempera- hoste
4
das, reguláveis, para machos até 3/16" (fig. 2).

coixo

Fig. 2 Fig. 1
-

Desandador para machos e alargadores


Possui um braco fixo, com ponta recartilhada, castanhas temperadas, uma delas regulável por meio do
parafuso existente no braço (fig. 3).

Os comprimentos variam de acordo com os diâmetros dos machos.

Fig. 3

Classificação
Os tamanhos dos desandadores para machos ou alargadores são classificados por número:
n? O 150mm
no 1 215mm
n? 2 275mm
n? 3 305mm
212 FIT 034 CBS senai-sp

informação Tecnológica Desandadores e Porta-Cossinetes

Porta-Cossinetes
Possui cabos com ponta recartilhada, caixa para alojamento do cossinete e parafusos de fixação (fig. 4).
Os comprimentos variam de acordo com os diâmetros dos cossinetes.

Fig. 4

6
Classificação
O tamanho dos desandadores para cossinetes é en-
contrado por número ou pelo diâmetro do cossi-
nete.

Número do Diâmetro do Tamanho


p~rta~cossinetes cossi nete (mm) (mm)
n? 1 - 20 195
n? 2 25 235
no 3 38 330
nQ 4 50 450
sersai-sp CBS FIT 037 113

Inforrnação Tecnolbgica
~aquímetro
(Leitura em Fracões de Polegada)

Paquímetro com nônio de 11128 da polegada


Fração ordinária da polegada
D nônio que aproxima até 11128 da polegada tem
comprimento total de 7/16 da polegada e 6 dividi- - -
do em 8 partes iguais (fig. 1). 4 2
Fig. 1

7" . 8 = 7 " x =1 7"


Cada parte do nônio mede, partanto: -
16 16 8 128
Cada divisão da escala principal mede 1116" ou 81128". Verificamos que cada divisão do nônio é
11128 menor do que cada divisão da escala principal.
Fazendo coincidir o traço O (zero) do nônio com o da escala principal, teremos o oitavo traço do nônio
coincidindo com o sétimo traço da escala principal.
Nesta situação, os primeiros traços do nônio e da escala principal se distanciam de 11128"; os segundos
traços, de 21128" (ou 1/64"); os terceiros traços, de 31128"; os quartos traços, de 41128" (ou 1132");
os quintos traços, de 51128"; os sextos traços, de 61128" (ou 3164"); os sétimos traços de 71128".

Leitura de medida com o nônio


Lêem-se, na escala principal, até antes do zero do nônio, as polegadas e frações (as frações poderão ser:
meia polegada ou quartos, oitaws ou dezesseis avos).
Na fig. 2, por exemplo, tem-se: 314".

CH (polovra ingl8sa1, significa polegada


escola cie pobgoâas

se
I 28

Fig. 2

Em seguida, contam-se os traços do nônio até o traço que coincide com o traço da escala principal.
Na fig. 2, por exemplo: três traços, ou seja, 31128".
Por fim, soma-se: 314" + 31128" = 961128" + 31128" = 991128".
Na fig. 3, a leitura 6 1 29/128", porque o zero do Co1ncid6ncio do t r o ~ o
nônio está entre os traços 1 3116" e 1 4 / 1 6 da
escala principal, e a coincidência do traço do nônio
se dá no quinto traço.
Então: 1 / 1 1 I
I" 2"
1 3"
+ 5 " = 152"
+ - 5" - 157" = -29"
Fig. 3
16 128 128 128 128 128
213 F I T 037 CBS senai -sp

Informação Tecnológica
Paquímetro
(Leitura em Fracões de Polegada)

Por vezes aparecem simplificações na leitura, surgindo resultados com aproximações em 64 ou 32 avos da
polegada.

Escala principal: 1 1"


- - Nônio: 60 traço ou
6"
-
16 128
6 3" -
Ora, - -
128 64
4" 3" -
1"
Soma: 1 -+-
3" -
- i-+-- 1- 7"
16 64 64 64 64

2? exemplo
3" -
Escala principal: 2 - Nônio: 40 traço, ou -
4"
Escala p 4 1.28
Ora, 4" = 1"
128 32
Soma: 2- 1" -
3" + - - 24
2-+- 1" = 2 25"
4 32 32 32 32

3 exemplo
Escala principal: 2 -
7" - Nônio: 20 traço, ou -
2"
8 128
Ora,
2" =
- -
1"
128 64
Soma:
1" -
2- 7" + - - 2-
56" + - -1" - 2- 57"
8 64 64 64 64

Outros exemplos:

+1" - -6" - 7"


-
16 128 64
Fig. 4

I 1"+ - 2" -- 1- 9,'


8 128 64
Fig. 5

2 1" +L=
Ir
2- 67"
2 128 128 1 I I I I
Fig. 6 2"

1" - -7" - 3- 39"


3 + O 4
4 128 1 28
Fig. 7 3"
senai-sp CBS FIT 037 313

Informação Tecnológica Paquímetro


(Leitura e m Fracões de Polegada)

Paquímetro com nônio de 0,001 "


F r ~ ã decimal
o da polegada
Na escala principal, uma polegada está dividida em 40 partes iguais, de modo que cada parte mede 0,025.
Exemplo: 1 : 40 = 0,025"
O nÔnio de 0,001" tem um comprimento de 0,6" e está dividido em 25 partes iguais (fig. 8), de modo
que cada parte do nônio mede 0,024".
Exemplo: 0,600" : 25 = 0,024"
Verificamos, portanto, ser a diferença entre as duas partes de 0,025" - 0,024" = 0,001 "; assim, cada
divisão do nônio é 0,001" menor do que cada traço da escala principal.
Na fig. 8, fizemos coincidir o O (zero) do nônio com o da escala principal. Os primeiros traços do nônio e
da escala principal se distanciam de 0,001 ", os segundos traços de 0,002", os terceiros traços de 0,003",
e assim por diante.

Fig. 8

A leitura é feita da mesma maneira como foi realizada com o paquímetro de fração ordinária da polega-
da, isto é, contandose à esquerda do O (zero) do nônio as partes de 0,025" da escala principal, e a essa
medida somamos tantas partes do nônio até a coincidência do traço do nônio com o traço da escala
principal.
Exemplo da Leitura
Nas figs. 9,10 e 11, têm-se 0,064", 0,471 e 1,721 " respectivamente.

0,050"+ 0,014" = 0,064" 0,450" + 0,021"= 0, 471"

Fig. 9 Fig. 10
remi-sp CBS- FO 03-A 111

Traçar Arcos de Circunferência

E a operação pela qual se traçam arcos de circun-


ferência com raio determinado, dandose movi-
mento de rotação a um instrumento denominado
compasso, que gira com uma de suas pontas apoia-
da em um ponto denominado centro (fig. 1).
Esta operação se aplica na construção de peças em
geral, como referhncia para a execução de outras
operações.

Processo de Execução

1o Passo Pinte a face da peça.

20 Passo Determine o centro.

Observação
O centro do arco de circunferência A determinado
através da interseção de duas linhas.

30 Passo Marque o centro.


a Apóie a ponta do punção no ponto determina-
do inclinando* para a frente, a fim de melho-
rar a visão (fig. 2).

b Leve o punção à posição vertical e bata com o


martelo (fig. 3).

40 Passo Trace o arco.


a Abra o compasso na medida determinada (fig.
4).

Fig. 4

b Apóie uma das pontas do compasso no centro


marcado e trace o arco de circunferência, giran-
do o compasso no sentido horário (fig. 5).
senai :sp
- -
CBS FO 14-A 112

Operação Roscar Manualmente com Machos

E uma operação que consiste em abrir roscas inter-


nas para a introdução de parafusos de diâmetros
determinados. E feita com um jogo de machos em
furos previamente executados.
Os machos são introduzidos progressivamente, por
meio de movimentos circulares alternativos, acio-
nados por desandador (fig. i). É aplicada em flan-
ges, porcas e peças de máquinas em geral.

Processo de execução

10 Passo Fixe a peça na morsa, se necessário. Fig. 1


Obsemação -
Se possível, mantenha em posição vertical o furo
que será roscado.
20 Passo Inicie a rosca.
a Selecione o macho.
b Coloque o primeiro macho no desandador.

-
Obsemação
O tamanho do desandador deve ser proporcional ao
tamanho do macho.
c Introduza o macho no furo, exercendo leve
pressão sobre o mesmo, dando as voltas ne-
cessárias, até que inicie o corte (fig. 2).

3? Passo Verifique a perpendicularidade ( fig. 3 )


e corrija, se necessário.
4-

Fig. 2 -.

Fig. 3

49 Passo Termine de passar o primeiro macho.

Observações
1 O fluido de corte deve ser selecionado segundo
as características do material a roscar.
2 Sendo grande a resistência ao corte, gire o ma-
cho ligeiramente, no sentido contrário, a fim de
quebrar o cavaco (f ig. 4). Fig. 4
212 FO 14-A CBS senai-sp

operação Roscar Manualmente com Machos


50 Passo Termine a rosca.
a Passe o segundo macho, com movimento circu-
lar alternativo.
b Passe o terceiro macho, com movimento circu-
Furo 6 possante
lar cont lnuo.

Observação
Em caso de furos não passantes, gire o macho com
mais cuidado, ao se aproximar o fim do furo, para
evitar que se quebre (fig. 5 ) . Fig. 5
Operaçfio Limar Superfícies Côncava e Convexa

É produzir uma superfície curva, interna o u externa, pela ação manual de uma lima redonda, meia-cana
o u chata, através de movimentos combinados (figs. 1 e 2).
Entre as princípais aplicafles desta operação, podemos citar a execução de gabaritos, matrizes, guias, dis-
positivos e chavetas.

Fig. 1 Fig. 23

Processo de execução

1? Passo Trace a peça.

2? Passo Prenda a peça.


30 Passo Retire o material em excesso (figs. 3, idistante, tangencial e
4 e 5).

Fig. 4i Com serra. Fig. 5 Com serra.


J 2

49 Passo Lime.
a Desbaste, respeitando o traço.
b Dê acabamento.

Observagões
1 N o caso de limar superfkie wncava, a curvatura da lima deve ser menor que a curvatura a limar
(figs. 6 e 7).
212 FO 15-A CBS sena i- sp

Operação Limar Suparflcim COncava O Convexa

2 O movimento da lima deve ser de acordo com as figs. 8 , 9 e 10.

F ig. 8 Limagem c6ncava. F ig 9


----- -
-
. L imagem convexa. .
F ig 10 L imagem convexa.

50 Passo Verifique a curvatura com gabarito (f igs. 1 1, 12 e 13).


7

Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13


-. ..,

Observação
No caso de peças espessas, devese verificar o es-

3
quadrejamento da superf icie (fig. 14).

Fig. 14
I~ b I, Ordem de Execução I Ferramentas I
1 Lime em esquadro, na medida 48 x 10.8mm. Paqu(metro. Esquadro. Es-

2 Trace, serre e lime os raios côncavo e convexo. cala. Compasso de ponta.


Riscador. Graminho. Mar-
Observaç30: Veja FO 15 - A.
telo. Punção de bico. Lima
3 Lime no comprimento, trace e lime o rebaixo.
I
chata. Lima meiacana. Li-
4
1 Trace, marque, fure e escareie nas medidas,
O b ~ e r v a ~ oVeja
: FO 03 - A e FIT 037.
I ma redonda. Broca helicoi-
dal. Escareador. Desanda-

5 Passe os machos. dor. Machos. Arco de serra.

I Obserwqão: Veja FO 1 4 - A e FIT 032,033.034 e 035. I Algarismos de aço. Calibra-


dor de raio.

6 Marque o valor correspondente a cada rosca.

I I
1 1 Verificador I Aço ABNT 10J0 - 1020 (Da FT 05 - A)
I

N9 I ~ u a n t .
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
FT 09 - A Folha 111
senai-sp Ajustador Verificador de Rosca " W Escala I:I 1982
Mecânico
I

QUESTIONÁRI O I FT 09 - A
Ref.
Nas questões 1 e 2, assinale "X" para a alternativa wrreta.

FIT 1. Qual o perfil do filete de rosca mais indicado para comando dos órgãos de máquinas operatrizes:
( ) Triangular
( ) Quadrado
( ) Trapezoidal
( ) Dentede-serra

2. A rosca empregada nos parafusos, porcas de fixação e uniões de tubos é a de perfil:


( ) Dentede-serra
( ) Triangular
( ) Trapezoidal
( ) Quadrado

3. No espaço em branco, escreva as unidades fraciondrias da Lista "A", completando a escala com seus
valores correspondentes:

Lista "A" - 1/4", 7/16, 1/8", 3/4", 15/16, 5/8", 11/16", 13/16", 5/16"

o 3/8"
1/2"
7/8"
I"
1/16" 346" 9/16''

1 1 1 1 1 1 1 1
1

FO 4. No espaço em branco, escreva uma das expressões da lista "B", completando a frase abaixo:

Lista "B" - maior que a curvatura, igual à curvatura, menor que a curvatura.

Ao limar uma superfície côncava, a curvatura da lima deve ser. ...........................;.


da peça.

5. No espaço em branco, escreva uma das expressões da Lista "C", completando a frase abaixo:

Lista "C" - dar acabamento na rosca; quebrar os cavacos; eliminar o atrito.

Ao executarmos uma rosca com machos, manualmente, devemos girá-los ligeiramente em sentido
contrário,afimde ................................................................

CI
OBSERVAÇ~ES MENCAO I?T. O.

-.- -.---- - -----


Visto-.
Data ----.-,----- ------
*
OPERAÇOES NOVAS Demonstrada em A V A L I A Ç Á O FINAL
/ / M ENÇÃO TEMPOS
/ / Prwisto-- -- -----
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
Ficha catalográfica

S47b SENAI-SP. Bloco estriado. 2.ed. São Paulo, 1988. 22p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 10).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. 11- S.

621.757
(CDU, IBIC7; 1976)

SENAI - Serviço Nacional de ~~rendizag'em Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011)289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumário

pdgi na

FIT 047 Velocidade de corte (conceito,


unidades, aplicações)

FIT 046 Avanço de corte nas máqui-


nas-ferramentas (torno, plaina,
furadei ra)

FIT 070 An4is graduados nas máqui-


nas-ferramentas

FO 27-A- Fazer estrias

FT 10-A Bloco estriado

Plano de trabalho

Questiondrio

Registro de tempo
Introdução

Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a fa-


zer estrias.

Você terá informações sobre:


. conceito, unidades e aplicações da velocidade de corte
. avanço de corte nas máquinas-ferramenta:
. torno
. plaina
. furadeira
. anéis graduados nas máquinas-ferramenta
Para realizar a tarefa bloco estriado, você executará, além
de operações que já conhece, a seguinte operação nova:
. fazer estrias
senai-sl, CBS FIT 047 114

Informação Tecnológica
Velocidade de Corte
(Conceito, Unidades, Aplicacões)

Para que uma ferramenta corte um material, é necessário que um se movimente em relação ao outro com
certa rapidez (figs. 1 e 2).
- s

Fig. 1 Fig 2

A medida usada para se determinar ou comparar a rapidez do movimento do material ou da ferramenta


no corte dos materiais é denominada velocidade de corte, representada pelo símbolo v.

Conceito

Velocidade de corre
E o espaço percorrido por uma ferramenta para cortar certo material, em um tempo determinado.
Assim, temos:

, onde:

v = velocidade de corte
e = espaço percorrido pela ferramenta
t = tempo gasto

Unidades
A velocidade de corte é, geralmente, indicada para uso nas máquinas-ferramentas, de duas maneiras:
la Referindo-se o número de metros na unidade de tempo (minuto ou segundo).
Exemplo: 25 mlmin (vinte e cinco metros por minuto)
30 mls (trinta metros por segundo)

2a Referindose o número de rotações, na unidade de tempo (minuto), com que deve girar o material
ou a ferramenta.
Exemplo: 300 rpm (trezentas rotações por minuto)

Aplicações da velocidade de corte em m/min


- Há máquinas-ferramentas, como o tomo, em que o material é submetido a um movimento circular.
Nesse caso, a velocidade de corte é representada pela circunferência do material que será usinado (a d),
multiplicada pelo número de rotações ( n ) por minuto com que o material está girando; isso porque:
-.

v = -e :. em rotação: (fig. 3)

(@
t
b

em n rotações: (fig. 4)
Y I

Observaçâb e= n d
a = 3,14 (valor constante)
d = diâmetro da circunferência que será usinada Fig. 3
214 FIT 047 CBS senai-sp

Informação Tecnológica
Velocidade de Corte '

(Conceito, Unidades, Aplicacões)

e =ndn(milimetros)

I I
I
A J
V Y
nd nd
Fig. 4

Como o número de rotaqões é diferente a 1 minuto, temos:

E 3 1 min
ou seja

O diâmetro do material-é dado, geralmente, em mil {metros. Então, para se obter a velocidade em metros
por minuto, é necessário converter o diâmetro em metros.
Eis a fórmula:

O mesmo raciocínio se aplica às máquinas-ferramentas - como a fresadora (fig. 51, a furadeira (fig. 6) e
a reti'ficadora (fig. 7) - em que a ferramenta gira.

Neste caso, o diâmetro a ser considerado é o da ferramenta.

&)
/
Fresa

Fig. 5

Peça

Rebolo
Fig. 6 Fig. 7

Há máquinas-ferramentasque submetem o material ou a ferramenta a um movimento retilíneo-aiterna-


tivo. Isto significa que a ferramenta, após um movimento de corte, retorna à posição inicial, para produ-
zir novo golpe.
I Exemplo: Plaina limadora.
senai-sp C B FIT 047 314

Informação Tecnológica
Velocidade de Corte.
(Conceito, Unidades, Aplicacões)

A velocidade de corte 6 representada pelo dobro do curso (c) que faz o material ou a ferramenta (fig. 8),
multiplicado pelo número de golpes (n) efetuados durante um minuto.
Assim, temos:

em 1 golpe: F I
1-
em 1 golpe por minuto:

em n golpes por minuto: v, 1 min

1 min

O comprimento do curso é, geralmente, apresenta-


ou seja

do em milímetros. Para se obter a velocidade em C = Curso da ferramenta


metros por minuto, devese converter o curso em na plaina limadora
metros.
Assim:

4
Fig. 8
Exemplos de cálculo da velocidade de corte
-

10 Qual é a velocidade de corte utilizada em mlmin, quando se torneia um material de 60mm de diâme-
tro, girando com 300 rpm ?

e ITdn
Cálculo: v = - .. v =
t 1000

Resposta:

20 Quando se aplaina com 20 golpes/minuto e um curso de 300mm, qual é a velocidade de corte uti-
lizada, em mlmin ?

e 2 cn
Cálculo: v = - .. v =
t 1000

Resposta:
414 FIT 047 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Velocidade de Corte


(Conceito, Unidades, Aplicacões)

Exemplos de cálculo de rotações por minuto

1. Quantas rotações por minuto (rpm) devemos empregar para desbastar aço 1045 de 50mm de diâme-
tro, com ferramenta de aço rápido ? A velocidade indicada em tabela é de 15 mlmin.

n dn
Cálculo: v = 1000v = n d n '
1000

n = 95,5, ou seja, 96 rpm

Resposta:

2. Calcular o número de rotações por minuto para desbastar ferro fundido duro de 200mm de diâme-
tro, com ferramenta de aço rápido. A velocidade indicada em tabela é de 10 mlmin.

n dn 1000
Cálculo: V = .. n = - V
1O00 n d

n = 15,92, ou seja, 16 rpm

Resposta:

Cuidados a observar
O corte dos materiais deve ser feito, observando-sevelocidades de corte preestabelecida. Procurou-se, por
meio de experiências realizadas, obter referências para condições ideais de trabalho.
O operador deve calcular as rotações ou golpes por minuto, com base nessas velocidades. Assim, o corte
será efetuado dentro das velocidades recomendadas.
senai-sp Cl3S FIT 046 112

Informação Tecnológica Avanço de Corte nas Mhquinas-Ferramentas


, (Torno, Plaina, Furadeira)

Avanço de corte é a distância correspondente ao deslocamento da ferramenta ou da peça em cada rota-


ção (figs. 1 e 2) ou em cada golpe (fig. 3).

Fig. 1 Deslocamento em cada rotação

L
Fig. 2 Deslocamento em cada rotação
A = profundidade de corte
a = deslocamento (avanço)
Fig. 3
&. -
Deslocamento em cada golpe
-
Medidas utilizadas
O avanço é geralmente indicado em: milímetros por minuto (mm/min) ;
milímetros por rotação (mm/rot);
mil imetros por golpe (mmlgolpe).

Tipos de avanços e tabelas


O avanço é apresentado em tabelas que acompanham as máquinas. Com o auxílio dessas tabelas, pode-se
selecionar o avanço conveniente para se executar o trabalho.
A seleção do avanço depende, entre outros, dos seguintes elementos principais:
- material da peça;
- material da ferramenta;
- operação que será realizada;
- qualidade do acabamento.

Avanço de corte na operação de furar (mm/rot)

Tabela para metais ferrosos

Material Material Diâmetro da broca em mrn


a furar da broca Ia2 2a5 5a7 7a9 9a12 12a15 15a18 18a22 22a26

Aço-carbono Aço-carbono 0.03 0.04 0,06 0.08 0.1 0,13 0,15 0.18 0,2
macio Aço rápido 0.05 O,05al 0.12 0,16 0.19 0.22 025 0,28 033
Aço-carbono Aço-carbono 0.03 OP4 0,06 0,08 0.1 0.13 0.15 0.18 0,2
meio duro Aço rápido 0,05 0,75 0,12 0,16 0,19 0,22 0,25 0,28 0,33
2/2 FIT 046 CW senai-sp

Informação Tecmslógica Avanco de Corte nas Máquinas-ferramentas


(Torno. Plaina. Furadeira)

Tabela para metais niln ferrosos

Material Materiai Diâmetro da broca em rnm


a furar da broca
I a 5 5 a 12 12 a 22 22 a 30 30 a 50
Aço-carbono 0,03 0,l 0,1 0,3 0,38
Bronze e latão
Aço rápido 03 O,14 0,25 0,28 0,45
Aço-carbono 0,04 0,08 0,16 0,23 O.3
Bronze fosforoso
Aço rápido 0,08 0,14 O,24 0.32 0 .4
Aço-carbono 0,1 0.18 0,25 0.3 O.4
Cobre
Aço rápido 0.15 0,22 O ,28 0,22 0,45
Aço-carbono O,! 0,18 0,25 0.3 0,4
Metais leves
Aço rápido 0,15 0,25 0,35 0.4 . 0.55

A vanço na plaina limadora


O avanço na plaina limadora é determinado em função dos fatores já descritos anteriormente.

A vanco no torno mecânico


Os avanços estão apresentados na tabela abaixo, de acordo com o diâmetro da peca.

Avancos para sangramento


Avancos para desbáste Avanços para acabamento
Diâmetros em mm e torneamento interno
em mm/volta em mm/volta
em mm/volta

10 a 25 0,1 0,05 0,05


26 a 50 02 o. 1 0,1
51 a 75 0,25 0,15 0,1
76 a 100 0,3 02 0,1
101 a 150 0,4 0,3 02
151 a 300 0,5 0,3 02
301 a 500 0,6 0,4 0,3
senai-sp CBS FIT 070 114

Informação Tecnológica
An6is Graduados nas
Mgquinas-Ferramentas
Anéis graduados são elementos de forma circular, com divisões com distâncias iguais, que as máquinas-
ferramentas possuem. São construídos com graduações de acordo com os passos dos parafusos onde se
situam. Esses parafusos comandam o movimento dos carros (fig. 11, ou das mesas das máquinas (fig. 2).

carro transversal

Fig. 1 Anéis graduados do torno

corrediça da mesa

eixode movimento
transversal da mesa

Fig. 2 Anel graduado da mesa da plaina limadora


214 FIT 070 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Anéis Graduados nas


Máauinas-Ferramentas
Emprego
Permitir relacionar-se u m determinado número de divisões d o anel c o m a penetração (Pn) necessária pa-
ra se efetuar o corte (figs. 3,4 e 5).

espera

troco de refergncia
penetracio
da ferramenta

Fig. 3

D = diâmetro da peça antes d o passe e = espessura d a peça depois d o passe

d = diâmetro da peça depois d o passe

---

penetracoo
radial da ferramenta

Fig. 4

Permitir relacionar-se u m determinado número de divisões d o anel c o m o deslocamento (d) da peça em


relação à ferramenta (figs. 6 e 7).

Fig. 6 Fig. 7
senai-sp CBS FIT 070 314

Inforrnacão Tecnológica Anéis Graduados nas


Maquinas-Ferramentas
Dados básicos para o cálculo
O operador tem de calcular quantas divisões deve avançar n o anel graduado para fazer penetrar a ferra-
menta ou deslocar a peça na medida requerida. Para isso, terá de conhecer:
- a penetração da ferramenta;
- o passo do parafuso de comando (em milímetro ou polegada);
- o número de divisões do anel graduado.

Etapas do cálculo do número de divisões por avançar no anel graduado

l a Etapa: Determine a penetracão (Pn) que a ferramenta deve fazer no material.


Calcule assim :

Penetracão axial da ferramenta (fig. 8)

Pn = penetração da ferramenta
E = espessura axial ou comprimento do material
e = espessura ou comprimento da peça depois
do passe

Penetração radial da ferramenta (fig. 9)

Pn, -
- D - d
2
-
Pni = penetração radial da ferramenta
D = diâmetro do material antes do passe
d = diâmetro da peça depois do passe

Fig. 9

2? Etapa: Determine, a seguir, o avanço por divisão do anel graduado.


Faca assim:

Avanço por divisão do anel (A)


Passo do parafuso (P) P
A = -
(A) =
N? de divisões do anel (N) N

.3? Etapa: Determine, finalmente, o número de divisões a avançar no anel graduado.


O cálculo se faz do seguinte modo:

N? de divisões por avançar (X)


Penetração (Pn) ) ( = - Pn
()o =
Avanço por divisão (A) A

Observação
Em todos os casos, supõe-se que o parafuso de comando é o de uma só entrada.
414 FIT 070 CBS senai- sp

Informação Tecnológica
Anéis Graduados nas
Máquinas-Ferramentas
- -

Exemplos de cálculos

10 Calcule o número de divisões por avançar num anel graduado de 200 divisões, para se aplainar uma
barra de 20mm para 18,5mm. O passo do parafuso de comando é de 4mm.

Cálculo
a) Penetração:

Pn = E - e .'. Pn = 1,5

b) Avanço por divisões por avançar:

c) Número de divisões por avancar:


X = -
P" X = - . X = 75 divisões
A " 0,02

20 Calcule quantas divisões devem ser avançadas em um anel graduado de 100 divisões, ao se desbastar
um material de 60mm de diâmetro, para deixá-lo com 45mm. O passo do parafuso de comando é
de 5mm.

Cálculo
a) Penetração radial:

Pn, -- D - d .. Pn, -
- 60 - 45-
Pn, = 7,5mm
2 2
b) Avanço por divisão do anel:

c) Número de divisões por avançar:


7,5mm
X = - Pn
A
, )( =
0,05mm
. X = 150 (ou seja, uma volta e meia do anel)

30 Calcule quantas divisões devem ser avançadas em um anel graduado de 250 divisões, para se redu-
zir de 112" (0,500") para 7/16" (0,4375") a espessura de uma barra. O passo do parafuso de co-
mando é de 118" (0,125").

Cálculo
a) Penetração:

Pn = E - e :. Pn = 0,500" - 0,4375" = 0,0625

b) Avanço por divisão do anel :

c) Número de divisões por avançar:


X = - Pn . X = 0,0625"
. X = 125 (ou seja, meia volta)
A 0,0005"
senai- sp CBS FO 27-A 112

operaeo Aplainar Estrias


i
E a operação que consiste em produzir sulcos,
iguaisee equidistantes, sobre uma superfície plana,
através da penetração de uma ferramenta de perfil
determinado, acionada pela plaina limadora (fig. 1).

As estrias podem ser paralelas ou cruzadas.


São feitas para bloquear peças, impedindo que as
mesmas deslizem, quando recebem esforços de tra-
ção, compressão ou choque.

Emprega-se em mordentes de morsas, trefilas e


grampos de fixação.

Fig. 1

Processo de fixação

1 0 Passo Fixeapeça.
a Posicione a morsa.

Observação
A posição da morsa depende do sentido das estrias (figs. 2 e 3).

Fig. 2 Estrias paralelas. Fig. 3 Estrias cruzadas.


212 FO 27-A CBS senai -sp

Operação Aplainar Estrias

b Posicione a peça e aperte-a na morsa.

20 Passo Posicione e fixe a ferramenta.


Observações
1 A ferramenta é escolhida de acordo com o ângulo da estria (fig. 4).
2 O posicionamento da ferramenta pode ser feito com transferidor ou escantilhão (fig. 5).
b

\/'\ Qso
Fig. 4
'
b- I Fig. 5
30 Passo Prepare a máquina.
a Regule o curso do cabeçote móvel.
b Determine o número de divisões do anel gra-
duado da mesa, para se obter o passo da estria Passo
(fig. 6 ) . Fig. 6
c Regule o número de golpes por minuto.
d Ligue a máquina.
e Aproxime lentamente a ferramenta da peça, até
riscá-la de leve.
f Pare a máquina e retorne a ferramenta.
g Faça coincidir o traço-zero dos anéis graduados
da espera e da mesa com a referência.
h Desloque a mesa em valor correspondente a 10
passos da estria.
i Ligue a máquina e faça outro risco.
j Pare a máquina e verifique se a distância entre
os dois riscos corresponde a 10 passos (fig. 7).

Fig. 7

Observação
Não estando certo,redetermine o número de divisões e faça novos ensaios,até conseguir o passo desejado.

49 Passo Aplaine.
a Localize a ferramenta, para abrir o primeiro sulco.
b Ligue a máquina e faça a primeira estria.

Observações
1 Dê vários passes, até atingir a profundidade desejada, avançando verticalmente a ferramenta, durante
o retorno.
2 Estrias pouco profundas podem ser aplainadas numa só passada.

c Pare a máquina e suba a ferramenta até a referência inicial do primeiro passe.


d Desloque a mesa em um número de divisões relativas ao passo da estria e faça a segunda estria, se-
guindo os mesmos passos.
100 1
--
e
91
50
16*0.1 -
i

A 48454239363330272421 18 15 12 Detalhe I
Esc. 10:1

NO Ordem de Execução Ferramentas

1 Aplaine uma face. Ferramentas de desbastar


Observação: Corte a menor quantidade possível de material. e estriar
Martelo
2 Aplaine as estrias.
Paquírnetro
Veja FO 27 - A e F IT 046,047 e 070.

3 Vire a peça, aplaine a face oposta na maior medida (A) possível,


indicada na tabela.

4 Faça o rebaixo.

5 Façaasestrias.

1 1 Bloco (Para FT 01 - A) Aço ABNT 1010 - 1020 2"x 100


No Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
FT 10 - A Folha 111
senai-sp Ajustador Bloco Estriado
Escala 1: I 1982
Mecânico
QUESTIONARIO FT 1 0 - A
Ref.
Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

FIT 1. Avanço de corte:


( ) O avanço de corte nas máquinas-ferramentasé a distância correspondente ao deslocamento
feito pela peça ou pela ferramenta em cada golpe ou em cada rotação.
( ) "Metros por minuto" é a unidade utilizada para medir o avanço de corte.
O avanço de corte depende do material da peça; do material da ferramenta;da operação a ser
realizada e da qualidade do acabamento.

Dada a fórmula abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão no 2.

2. Para aplainar com 42 golpes/minuto e um curso de 265mm, qual a velocidade corte (v) utilizada em
m/min:
( ) 2,226miriiin
( ) 222,60m/min
22,26m/min
( ) 12,26m/min

Dada a fórmula abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão n? 3.

p
1
3. Qual o valor do avanço em cada divisão do anel graduado, sabendo-se que o passo (P) do parafuso
mede 4mm e o anel graduado possui 80 divisões (N):
( 0,2mm
( ) 0,05mm
( 0,5mm
( ) 0,02mm

Dadas as fórmulas abaixo, calcule e assinale "X" para a alternativa correta da questão n? 4.

1
4. Qual o número de divisões a ser avançado num anel graduado, para uma penetração da ferramenta
de 6,4mm, sendo de 5mm o passo (P) do parafuso e, o anel, graduado com 100 divisões (N) :
( ) 118divições
( ) 108 divisões
( ) 98 divisões
( ) 128 divisões

I"
OBSERVAÇÕES MENÇAO i? T O

visto.. - - - -.- --- - - - ---


Data- --- .----
--- --.e--

AVALIAÇÁO FINAL
/ / MENÇÃO TEMPOS
/ / previsto-- -- -----
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
I
Ficha catalográfica

S47m SENAI-SI? Molas helicoidais. 2.ed. São Paulo, 1988.. 14p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico I, 11).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Serviqo Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Did$tico
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumário

página

Introdução 2

F I T 039 Instrumentos de controle (veri-


f icadores e cal i bradores)

FO 19-A Enrolar arame em forma helicoi-


dal (na morsa)

FT 11-A Molas helicoidais (enroladas na


morsa) 7

Plano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a en-


rolar, na morsa, arame em forma helicoidal.

.Você terá informações sobre:


. instrumentos de controle
. verif icadores
. cal i bradores

Para realizar a tarefa molas helicoidais, você executará a


seguinte operação nova:
. enrolar arame em forma helicoidal, na morsa
senai-sp CBS FIT 039 112

Instrumentos de Controle
(Verificadores s Calibradores)

Verificadores e Calibradores
São instrumentos geralmente fabricados de aço, temperado ou n5o. ~ ~ r e s e n t aformas
m e perfis variados.
Utilizam-se para verificar e controlar raios, ângulos, folgas, roscas, diâmetros e espessuras.

Tipos I 1
Os verificadores e calibradores classificam-seem vá-
rios típos:

Verificador de raio
Serve para verificar raios internos e externos. Em
cada lâmina é estampada a medida do raio (fig. 1).
Suas dimensões variam, geralmente, de 1 a 15mm
ou de 1/32" a 112".
I Fig. 1 I
Verificador de ângulos
Usa-se para verificar superfícies em ângulos (fig. 2).
Em cada lâmina vem gravado o ângulo, que varia de
l0 a 45O.

Verificador de rosca
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas.
Em suas lâminas está gravado o número de fios por Fig. 2
polegada ou o passo da rosca em mil imetros (fig. 3).

Calibrador de folgas (Apalpador)


Usa-se na verificação de folgas, sendo fabricado em
vários tipos. Em cada lâmina vem gravada sua me-
dida, que varia de 0,04 a 5mm, ou de 0,0015" a
0,2000" (fig. 4).
Fig. 3
Calibrador 'passa-não-passa" para eixos ou calibra-
dor de boca
É fabricado com bocas fixas e móveis. O diâmetro
do eixo estar5 bom, quando passar pela parte maior
e não passar pela menor (fig. 5).

Calibrador-tarn*oão ""passa-não-passaR'
Suas extremidades são cils'ndricas. O furo da peca a
verificar estará bom, quando passar peia parte me-
nor e não passar pela maior (fig. 6).

passa posso não posso


--

i
212 FIT 039 CBS senai- sp

Inforrnação Tecnológica Instrumentos de Controle


(Verificadores e Calibradores)

Verif icador de chapas e arames


E fabricado em diversos tipos e padrões. Sua face é numerada, podendo variar de O (zero) a 36, que re-
presentam o número de espessura das chapas e arames.
I

Fig. 7

Condições de uso
As faces de contato dos calibradores e verificadores devem estar perfeitas.

Conservação
Evitar quedas e choques.
Limpar e lubrificar após o uso.
Guardá-los em estojo ou local apropriado.
Operação Enrolar Arame em Forma Helicoidal
(na M o r s a )

E uma operação manual por meio da qual se fazem


molas helicoidais com arame de aço de diâmetro de
at6 1,5mm, aproximadamente.
Realiza-se por meio do enrolamento de um arame
de aço, sobre um eixo de diâmetro previamente de-
teminado, girando* entre dois pedaços de madei-
ra presos na morsa ( f ig. 1) .

Processo de execução

10 Passo Prepare dois calços de madeira (f ig. 2 ) .

Observação
A madeira deve ter suficiente dureza, para resistir à
pressão do arame.

20 Passo Selecione a manivela.

Observações
1 O diâmetro da manivela depende da dureza e
do diâmetro do arame. Fig. 2
2 Recomenda-se fazer provas para determinar o
diâmetro exato da manivela. Em geral, este diâ-
metro pode ser de 117 a 118 menor que o diâ-
metro interno da mola.

30 Passo Prenda a manivela e os calços na morsa


(fig. 3).

Fig. 3
,
40 Passo Gire a manivela a fim de formar a guia
na madeira (fig. 4).

Fig. 4
212 FO 19-A CBS senai-sp

Operação
Enrolar Arame em Forma Helicoidal
(na Morsa)

50 Passo Introduza a ponta do arame no furo ou na ranhura da manivela (f ig.5).

Observações
1 O arame deve entrar por cima da manivela.
2 Para fazer molas com espiras à esquerda, a manivela deve estar de acordo com a f ig. 6.

Fig. 5 Fig. 6 Espira a esquerda.

3 Para fazer molas com espiras à direita, a manivela fica de acordo com a fig. 1.
60 Passo Enrole girando a manivela no sentido contrário a posiç&o do arame.

Observações
1 A distância entre as espiras obtém-se inclinando o arame no sentido do avanço das mesmas.
2 No caso de molas de tração não se deve inclinar o arame.

70 Passo Retire a mola.


a Elimine a tensão da mola, girando ligeiramente a manivela em sentido contrário.
b Abra a morsa.

Precaução
A morsa devese abrir com cuidado, pois o arame pode saltar devido 2s tensões.
Peça No Ordem de Execução Ferramentas
-
1 1 Enrole o arame, formando a mola de tração. Paquimetro
Veja FO 19 - A e FIT 039. Alicate de bico chato
Mandril
2 Corte e curve as pontas, conforme o desenho.

2 3 Enrole o arame, formando a mola de compressão.


'
4 Corte no comprimento e esmerilhe os topos.

2 1 Arame para mola. Aço ABNT 1040 - 1050


Mola de compressão
=#16 (11588) x 500
-

1 1 Arame para iola. Aço ABNT 1040 1050


Mola de tração.
-.#1 16 (1,588) x 1400
No Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Molas Helicoidais FT 11 - A Folha 111
senai-sp Ajustador Escala 1: 1 1982
Mecânico (Enroladas na Morsa)
QUESTIONAR I O FT 11 - A
Ref.
Nas questões de 1 a 4, assinale "X" para a alternativa cwreta.

FT 1. O símbolo de bitola ( =# ), usado na especificação do material (arame de aço) para fazer a mola,
representa:
( ) Otipodoaço
( ) O comprimento do arame
(í ) O diâmetro do arame
( ) A resistência do arame

FIT 2. O calibrador ou escala, que permite verificar medidas de arames ou espessuras de chapas, deno-
mina-se:
( ,) Calibrador de folgas
( 1 Fieira
) Calibrador-tampão
( ) Calibrador de raios

FO 3. O rnbtodo prático empregado para determinar o diâmetro da manivela, de modo que a mola, quando
pronta, tenha o diâmetro desejado, é:
( ) Usar uma manivela com o mesmo diâmetro externo da mola que se queira confeccionar.
( ) Fazer provas com várias manivelas, atd acertar o diâmetro desejado.
( ) Usar uma manivela com diâmetro igual ao diâmetro interno da mola que se queira confec-
cionar.
(, ) Fazer prova com uma manivela que tenha o diâmetro entre 117 e 118 menor que o diâmetro
interno da mola.

4. Ao terminar de enrolar o arame, a morsa deve ser aberta lentamente e, a manivela, girada em sentido
contrário, para:
( ) Eliminar a tensão formada pela manivela.
( ) Evitar que a manivela escape.
(<) Eliminar a tensão formada pela mola.
( ) Formar a última espira da mola.
senai-sp Série Metódica Ocupacional

Ajustador Mecânico I

Martelo, de pena
Ficha catalográfica

S47m SENAI-SP. Martelo de pena. 2.ed. São Paulo, 1988. 24p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 12).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)
5

SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituição mantida e administrada pela Indústria


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S. .

Sumár io

página

Introdução

FIT 054 . B r o c a h e l i c o i d a l (ângulos)

FIT 055 Tratamentos térmicos do aço


(noções g e r a i s )

FIT 062-S Têmpera

F I T 063-S Revenimento

, FIT 024 Paquímetro ( t i p o s e usos)

FO 20-A A f i a r broca h e l i c o i d a l

FO 16-S Recozer aço

FO 17-S Temperar e r e v e n i r

FT 12-A M a r t e l o de pena

Plano de t r a b a l h o

Questionário

R e g i s t r o de tempo
Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a
afiar broca helicoidal, recozer, temperar e revenir aço.

Você terá informações sobre:


. ângulos de corte de broca helicoidal
. tratamentos térmicos do aço
. têmpera
. revenimento
. tipos e usos de paquímetro

Para realizar a tarefa martelo de pena, você executará, além


de operações que já conhece, as seguintes operações novas:
. afiar broca helicoidal
. recozer aço
. temperar e revenir
senai-sp CBS FIT 054 111

Informação Tecnológica Broca Helicoidal


- (Ângulos)

Devido à forma especiai da. broca helicoidal, é praticamente impossível medir, diretamente e com exati-
dão, os ângulos c (ângulo de cunha), f (ângulo de folga ou de incidência) e s (ângulo de saída ou de ata-
que), que influem nas condições do corte com a broca helicoidal (fig. 1).

2
.-
"!

Fig. 2 1

A prática indica, entretanto, algumas regras para a


afiação da broca, que lhe dão as melhores condi- Angu lo Material
ções de corte.
118O Aço macio (fig. 2)
Condições para que uma broca faça bom corte 150° Aço duro
O ângulo da ponta da broca varia de acordo com o 125O Aço forjado
material a furar. Deve ser de 118O, para os traba- 10O0 Cobre e alumínio
lhos mais comuns (fig. 2).
90° Ferro fundido e ligas leves
A tabela, a seguir, indica os ângulos recomendáveis 60° Plásticos, fibras e madeiras
para os materiais mais comuns.

As arestas de corte devem ter o mesmo compri-


mento (fig. 3).

O ângulo de folga ou de incidência deve ter de 9'


a 15O (fig. 4). Nestas condições, dá-se melhor pe-
netração da broca.

Estando a broca corretamente afiada, a aresta da


ponta faz um ângulo de 130° com uma reta que
passe pelo centro das guias (fig. 5).
Quando isto acontece, o ângulo de folga tem o va-
lor mais adequado, entre go e 15O.

Para furar chapas finas, a altura (A) do cone da


broca deve ser inferior à espessura da chapa (fig. 6).
senai-sp CBS FIT 055 112

Informação Tecnológica Tratamentos Térmicos do Aço


(Nocões Gerais)

Nocões gerais
O aquecimento e o resfriamento do aço modificam suas propriedades. O estudo da estrutura intema do
aço, por meio de microscópio, e as numerosas experiências feitas para atender às exigências industriais
levaram à conclusão de que as mudanças íntimas na estrutura metálica obedecem a condições determina-
das.
Não só as temperaturas, mas também a velocidade de variação das temperaturas, influem para dar ao aço
certas propriedades mecânicas.
Todo processo no sentido de alterar a estrutura do aço por meio de aquecimento e resfriamento é deno-
minado tratamento térmico.

Fases do tratamento térmico


Todo tratamento térmico comporta três fases distintas: aquecimento, manutenção numa temperatura
7

determinada e resfriamento.

Finalidade do tratamento térmico


O tratamento térmico do aço pode servir:
- para dar-lhe propriedades particulares (tais como dureza ou maleabilidade) que permitam seu emprego
em condições mais favoráveis;
- para restabelecer, no aço, propriedades que foram alteradas pelo trabalho de martelagem ou de lami-
nação, ou por outro tratamento térmico que ele apresentava anteriormente.

Tipos de tratamento térmico


Há duas classes importantes de tratamentos térmicos:
l a Os que modificam as características mecânicas e as propriedades do aço por simples aquecimento e
resfriamento, estendendo-se a toda a massa do mesmo.
São: têmpera, revenimento e recozimento.
2a Os que modificam as características mecânicas e as propriedades do aço por processos termoquími-
cos, isto é, aquecimento e resfriamento com reações químicas. Tais processos apenas modificam a
estrutura e as caracteristicas mecânicas de uma camada superficial do aço.
São: Cementação e nitretação.

Caracterização geral de cada um dos tratamentos térmicos

Têmpera
Tratamento térmico por meio do qual um aço é aquecido até determinada temperatura,'igual ou superior
àquela chamada ponto de transformação do aço e, em seguida, resfriado bruscamente pela imersão na
água, no 61e0, ou por exposição a uma corrente de ar, conforme o caso.
Efeitos princbais da têmpera: endurece o aço, mas, ao mesmo tempo, o toma frágil.
212 FIT 055 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Tratamentos Térmicos do AÇO


(Nocões Gerais)

Revenimento.
Tratamento térmico que consiste em reaquecer um aco já temperado, até certa temperatura bem abaixo
do ponto de transformação, deixando-o depois esfriar-se lenta ou bruscamente, conforme o caso.
Efeitos principais do revenimento: dá ao aço dureza pouco inferior à da têmpera, mas reduz grandemen-
te a fragilidade.

Recozirnento
Tratamento térmico que se faz, aquecendo-se um aço a uma temperatura igual ou superior à da têmpera,
deixando-se depois esfriar lentamente, dentro de cinzas, areia, ou cal viva.
Particularmente, um recozimento chamado normalização se aplica aos aços fundidos, laminados ou for-
jados.

Efeitos princbais do recozimento: abranda o aço temperado (isto é, suprime a dureza da têmpera), re-
cupera o aço prejudicado pelo superaquecimento, melhora a estrutura íntima dos aços fundidos, lamina-
h dos ou forjados e anula tensões internas.
rC

Cementa&
Tratamento térmico que consiste em aquecer o aço, juntamente com outro material sólido, líquido ou
gasoso, que seja rico em carbono, até temperatura acima do ponto de transformação. Esse aquecimento
se faz durante várias horas, estando as peças e o materia1 cementante dentro de caixas apropriadas.
O resfriamento deve ser lento. Depois da cementação, tempera-se o aço cementado.

Nitretação
Processo semelhante à cementação. O aquecimento do aço, porém, se faz juntamente com um corpo ga-
soso denominado nitrogênio. Em geral, este tratamento termoquímico é aplicado em aços especiais que
contêm certa percentagem de alumínio, para diminuir ou limitar a penetração do nitrogênio na massa
do aço.

Efeitos princbais da cementação e da nitretação: aumentam a percentagem de carbono em uma fina


camada superficial do aço, sem modificar a estrutura interior da peça.
O aço que foi cementado, ao ser temperado, tem endurecida a sua camada superficial, enquanto a nitre-
tação endurece, também, sem necessitar de têmpera.
senai-sp CBS FIT 062-S 112

Informação Tecnológica Têmpera

Passos da operação

Aquecimento
Lento e uniforme, até que o aço adquira por completo a temperatura de têmpera (aproximadamente
500 acima do ponto de transformação). De um modo geral, como exemplo, a temperatura de têm-
pera pode atingir aproximadamente os valores a seguir:

Aços de O,4 a 0,6% de carbono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-7500 + 500 = 8000 C

Aços de O,6 a 0,8% de carbono .................................... .735O + 500 = 7850 C

Aços de 0,8 a 1,5% de carbono ..................................... 7200 + 500 = 770OC

Manutenção da temperatura de têmpera


Entre o momento em que o pirômetro (aparelho indicador da temperatura do forno) mostra a tempera-
tura da têmpera e o momento em que a peça se torna totalmente aquecida, passam alguns minutos.
Deve-se manter a peça no forno, portanto, mais algum tempo: cerca de 3 minutos para peças delgadas
e 10 minutos para peças pesadas.

Resfriamento
Passa-se a peça o mais rapidamente possível do fogo para o banho de resfriamento. Deixa-se que se
resfrie rapidamente até cerca de 4000C. A partir daí, a temperatura deve baixar lentamente. O res-
friamento, assim em duas fases, diminui as possibilidades de deformação da peça e de ocorrência de
fendas ou fissuras na massa do aço, devido às tensões internas.

Temperaturas e cores de aquecimento


Os técnicos ou operários de grande experiência avaliam as temperaturas, com grande aproximação,
por meio das cores características por que passa a superfície da peça. Eis uma tabela:

Castanhoescuro ...................................................... 5200C - 5800C

Castanhoavermelhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5800C - 6500C

Vermelhoescuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 650qC - 7500C

Vermelho-cereja escuro- . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7500 C - 7800 C

Vermelho-cereja ...................................................... 780° C - 8000 C

Vermelho-cereja claro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800° C - 880° C

Esse método de avaliação pelas cores, ainda que muito usado, conduz a erros de até 1500C aproxima-
damente, pois depende de apreciações pessoais pouco rigorosas. Não B aconselhável em têmperas de
responsabilidade, das quais devam resultar propriedades muito especiais do aço.
A determinação precisa das temperaturas exige um aparelho sensível de medição, que se denomina
pirômetro. Os tipos usuais são:
. pirôrnetro termo elétrico
. pirôrnetro ótico
. pirômetro de dilatação
. cones fusíveis
' 212 FIT 062-S CBS senai-sp

Informação Tecnológica Têmpera


- Meios de aquecimento - Fornos de tratamento

Térmico
1. Para trabalhos comuns de tratamento térmico
(ferramentas manuais), realiza-se o aquecimen-
to na forja, com carvão ligeiramente umedecido
e envolvendo bem a peça (fig. 1).
2. Ainda em trabalhos comuns, usa-se o aqueci-
mento, por vezes, por meio do maçarico de
oxiacetileno.
3. Em trabalhos de responsabilidade, utilizam-se
os fornos a óleo (fig. 2), ou a gás (do mesmo
tipo), ou ainda os fornos elétricos (fig. 3).
4. Também em têmperas de responsabilidade,
usam-se líquidos em elevada temperatura: Soleira da forja
sais químicos (cloretos e nitratos); chumbo
-. em fusão; óleos minerais. As peças são mer-
L gulhadas totalmente nesses banhos, durante
o tempo necessário. Fig.1

Material

Ômetro

Fig. 2 Aquecimento no forno a óleo Fig. 3 Aquecimento no forno elétrico

Meios de resfriamento
Os fluidos usados na têmpera têm a finalidade de provocar o resfriamento rápido das peças, das quais
eles retiram o calor. São usados, em geral, os seguintes banhos de têmpera:
1. ~ g u a ,com temperatura de 15 a 200C (água fria). Produz a chamada têmpera seca, que endurece
bem o aço, sendo rápido o resfriamento;
2. Solução de água e soda ou cloreto de sódio. Produz a chamada têmpera muito seca;
3. 6leos vegetais e minerais. Produz têmpera mais suave, sendo lento o resfriamento em relação aos
dois primeiros fluidos citados;
4. Corrente de ar frio, para baixa velocidade de têmpera. É usada na têmpera de aços rápidos;
5. Banhos de sais químicos, ou de chumbo fundido, ou de zinco fundido. São também usados para
a têmpera de aços rápidos.
senai-sp CBS FIT 063-S 112

Informação Tecnológica Revenimento

O revenimento do N o tem a importante finalidade de anular praticamente a fragilidade que resulta da


têmpera do metal, à custa de pequena diminuição da dureza. Assim, pois, o revenimento é um tratamen-
to térmico que só se aplica ao aço temperado.

Noção de fenômeno do revenimento


Devido ao resfriamento rápido, a têmpera produz tensões internas, que tornam o aço muito frágil. Rea-
quecendo-se o aço, após a têmpera, até que uma gota d'água borbulhe na superfície do aço (ou seja, até
cerca de 100°), esse reaquecimento apenas alivia as tensões internas. A partir daí, prosseguindo-se no
aquecimento, dá-se gradualmente diminulça"~da dureza e diminuição da fragilidade. Nos aços de boa
têmpera, sobretudo os destinados a ferramentas de corte (com 0,7% ou mais de carbono), as experiên-
cias demonstram que reaquecendo-se após a têmpera, entre 2W0 e 325O, isto é, revenindo-se, pratica-
mente se anula a fragilidade (o aço fica com alta resiliência). Continua, entretanto, muito satisfatória a
dureza, apesar de inferior à da têmpera. Conforme, pois, as instruções do fabricante do aço, em certa
temperatura da faixa acima indicada (2W0 a 325O), faz-se cessar o aquecimento, mergulhando-se a peça
na água ou no óleo ou expondo-a naturalmente ao ar.

Aquecimento do aço para o revenimento


Em instalações industriais importantes, faz-se o
aquecimento em fomos a gás, em fornos elétricos
ou em banhos de óleo aquecido ou ainda em ba-
nhos de sais minerais, ou chumbo em fusão. O con-
trole da temperatura se faz por meio de pirômetros. Calor irradiodo
Comumente, na oficina mecânica, para as ferra-
mentas manuais comuns, usa-se um dos processos
indicados nas figs. 1 e 2.

Revenimento ao calor da forja


A ferramenta, após a têmpera, é exposta acima do
fogo da forja, recebendo o calor por irradiação. Co-
mo o controle da temperatura é visual (pelas cores
do revenimento), tal processo sujeita o mecânico a Fig. 1
erros, pois as fbmaças de carvão, que se despren-
dem, dificultam apreciar a coloração adequada ao

I
revenimento (fig. 1).

Revenhento ao calor de um bloco de aço aqumi-


do
É este o processo mais aconselhável nos trabalhos
usuais da oficina. Um bloco volumoso de aço doce
é aquecido ao vermelho. A ferramenta temperada,
e polida na parte a ser revenida, é exposta, nessa re-
gião, ao forte calor que se irradia do bloco. A ferra-
menta vai sendo progressivamente aquecida até sur-
gir 'a coloração que indique o momento de revenir
(fig. 2).

Observação
Tratando-se de peças mais espessas, deve-se apoiá-las
diretamente no bloco aquecido.
212 FIT 0 6 3 4 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Revenimento

Cores do reveriimento
Se uma barra temperada for bem polida e depois submetida ao calor, notase que adquire sucessivamente
diversas cores, à medida que aumenta a temperatura. São as chamadas cores do revenimento. Resultam
das diferentes camadas de óxido que se vão formando, em virtude do aquecimento. As cores do reveni-
mento são úteis para indicar as temperaturas aproximadas, a simples vista, quando o operário ou o técni-
co adquire bastante prática.

Eis a tabela das cores:

Cor I Temperatura
Amarelo-clara
Amarelo- palha
Amarela
Amarelo-escura
Amarelo de ouro
Castanho-clara
Castanho-avennelhada
Violeta
Azu I-escura
Azul -marinha
Azul -clara
Azul-acinzentada

Manutenção da temperatura do revenirnento


Como no caso da têmpera, uma vez atingida a temperatura desejada (acusada pelo pirômetro ou pela cor),
mantém-se a peça ao calor por alguns momentos, de modo a permitir que o grau de aquecimento se torne
uniforme na peça.
h

Resfriamento
Alcançada a temperatura adequada, faz-se cessar a exposição ao calor e, em geral, se deixa a peça resfriar
naturalmente ao ar. É este um meio de resfriamento lento, que evita a criação de tensões internas.
A velocidade de resfriamento não influi no revenimento. Deve-se, entretanto, sempre que possível, em
peças de responsabilidade, evitar o resfriamento rápido, que poderá causar fissuras ou fendas. Usam-se,
além do ar, outros meios de resfriamento, tais como a água e o óleo.
senai - sp CBS FIT 024 113

Informação Tecnológica Paquimetro


(Tipos e Usos)

E um instrumento de precisão. Destina-se a fazer medições internas, externas e de profundidade (figs. 1,


2 e 3). Há diferentes tipos, conforme o uso a que se destina (figs. de 1 a 7).

Tipo universal
I I

LFig. 1 1
Medição interna

Fig. 2 Medicão externa

Peça

O parafuso de chamada é o dispositivo de desloca-


mento mecânico (fig. 4), no paquimetro; facilita
uma medição mais correta, porque determina uma Medicão de
aproximação gradual e suave do encosto móvel. Fig. 3 profundidade

Fig. 4 Paquimetro com dispositivo para deslocamento mecânico


213 FIT 024 CBS senai -sp

Informaqão Tecnológica Paquímetro


(Tipos e Usos)

Bicos alongados

Fig. 5 Exemplo de mediflo de partes internas

De profundidade

de chamada

Paquimetro de profundidade simples


Fig. 6 (medição de rebaixas)

Construcão
Os paquímetros são, normalmente, fabricados de aço-carbono ou inoxidável, temperado, que permite um
acabamento polido ou fosco em sua superfície.
Os traços das escalas devem ser finos e nítidos, para facilitar a leitura.
O paquímetro universal tem, normalmente, o comprimento de 150mm ou 6". Os outros tipos têm com-
primento que variam de 150 a 2000 milímetros.
senai-sp CBS FIT 024 313

Informação Tecnológica Paquímetro


(Tivos e Usos)

Conservação
Afira o paquímetro com um padrão.
Verifique sua precisão e ajuste periodicamente.
Mantenha as superfícies de contato da peça e do paquímetro perfeitamente limpas.
Mantenha o cu rsor ajustado e com desl izamento suave.
Maneje o paquímetro com cuidado, sem pressão excessiva no cursor, para que não se produza desajuste
no instrumento.
Conserve o paquímetro limpo e coloque-o em estojo próprio.
Guarde-o em lugar exclusivo para instrumento de medição.
Cubra-o com uma película fina de vaselina neutra.

Cuidados a observar
Evitar:
- choques, quedas, arranhões, oxidação e sujeira;
- misturar instrumentos;
- medir provocando atrito entre a peça e o instrumento;
- pressão demasiada na medição;
- medir peças em movimento;
- medir peças quentes;
- guardar o instrumento travado.
Utilizar:
- madeira, borracha ou feltro para apoiar o instrumento;
- vaselina liquida na lubrificação;
- estojo próprio para guardar;
- benzina para limpar.

Resumo

Universal (medições externas. internas e de profundidade

Bicos alongados medições externas e internas


Tipos
Simples: medição de rebaixos

IDe profundidade
Com talão: medição de rebaixo e espessuras de parede

(~aterial {aço-carbono ou inoxidável temperado

Traços das escalas {finos e nítidos


Construção
paquimetro universal 150mm ou 6"
Comprimento
outros paquimetros 150 a 2000mm

Aferido
Condicões de uso Partes limpas e ajustadas
Manejado com suavidade

Evitar choques ou quedas


Não medir peças em movimento
Cuidados
Não misturá-lo com outros instrumentos
Guardar em lugar próprio
se@-sp CBS FO 20-A 111

operação Afiar Broca Helicoidal

E a operação que consiste em preparar as arestas


cortantes de uma broca com a finalidade de facili-
tar a penetração e as condições de corte ( fig. 1) .
. .
Duis são as maneiras de executá-la: a mão ou com
dispositivos especiais.

Fig. 1

Processo de execução
?
Precaução
Todos os trabalhos executados com rebolos implicam necessidade de proteger os olhos.

1? Passo L lgue a esmerilhadora.

20 Passo Segure a broca em posição e aproximea do rebolo (f ig. 1) .


precaução
A broca deve ser segura com firmeza; aproximá-la
do reóolo cuidadosamente.
. ,.
-. -

&I
39 Passo A fie um dos gumes.
a Encoste a broca no rebolo, observando as incli-
nações convenientes ( f ig.2).

A Inclinação para obter o ângulo da ponta.


B Inclinação para obter o ângulo de folga. Fig. 2

b Dê movimentos giratórios na broca até que o


ponto de contato entre a broca e o rebolo seja
em toda a superfície, desde o ponto A até o
ponto B (fig. 3).

Observações
1 Os ângulos da broca determinam-se consultan-
do a tabela.
2 Deve-se evitar que a broca se destempere, refri-
gerando-a em água.

40 Passo Verifique o ângulo da broca, usando


verificador (fig. 4) ou transferidor
(fig. 5).
Se necessário, repita o terceiro passo
até conseguir um gume perfeito.

50 Passo Afié o outro gume e verifique seguin-


do as indicações do terceiro e quarto
passos.
senai-sp CBS FO 16-S 111

Operação ~ e c o z e rAço

O recozimento deve ser feito em todas as peças que tenham sofrido encruamento em trabalhos de forja-
mento, estampagem, laminação etc. Visa devolver ao aço as características de origem, isto é, deixar as
peças com a sua cristalização homogênea, prontas para serem usinadas.
Em certos casos, quando se necessita destemperar uma peça, também se faz o recozimento.

Processos de execução

l ? Passo Acenda a forja.

20 Passo Aqueça o material a ser recozido.

30 Passo Prepare o material de recozimento.


a Prepare uma caixa contendo cavacos de ferro fundido, ou cinza, ou cal virgem em pó, ou, ainda, qual-
quer outro ingrediente que seja mau condutor de calor.

Observação
Esse material deve ser o mais seco possível.

b Prepare as ferramentas (tenaz adequada e pá de forja para cobrir a peça quente).

40 Passo Recoza.
a Abra o conteúdo da caixa, usando a pá (f ig. 11.
b Segure a peça quente com a tenaz e transporte-a até à caixa que contém os ingredientes.
c Cubra a peça completamente, evitando a perda de calor (fig. 2).

Peça

I Fig. 1 I IFig.2

Observações
a A velocidade de resfriamento deve ser lenta, aproximadamente 500 por hora.
b Não faça pressão sobre a peça quente, para evitar empenamento.
c O recozimento é normalmente feito em fornos.
-
senai sp CBS FO 17-S 112

Operação Temperar e Revenir

A têmpera é um tratamento térmico que se faz em determinados tipos de aços comuns e acos-liga. Tem
como principal objetivo aumentar a dureza dos aços.

O revenido ou revenimento
É um tratamento térmico que, normalmente, acompanha a têmpera, pois elimina a fragilidade provocada
por ela.
As ferramentas de corte ou choques são temperadas e revenidas.
Determinadas peças, sujeitas ao desgaste, também o são.

Temperar e revenir
São tratamentos que podem ser feitos em fornos e forjas. Em fornos, o controle das temperaturas é feito
pelos pirômetros; na forja, este controle é feito pela prática que tem o mecânico, o que torna a operacão
mais difícil. Por este motivo, é necessária muita atencão durante o aquecimento da peça.

Processos de execu@o

I - Temperar em água e revenir


-
h

10 Passo A q u q a peça.

Observações
a As peças de pouca espessura não são cobertas, a
fim de permitir o controle visual do aquecimen-
to e evitar que se "queimem".
b O aquecimento deve ser lento. Ferramenta -
c Deve-se aquecer somente a parte que vai ser
temperada.
d As temperaturas de aquecimento do ,aço são
indicadas nos catálogos, de acordo com o seu
fabricante.

20 Passo Tempere.
a Segure a peça com a tenaz.
b Mergulhe, em água, somente a parte da peça
que vai ser temperada (fig. 1), até o esfriamen- - - - - --- Água
to total.
- - - -
- --
- -- -
- - -
-
Observação
A água para o esfriamento deve ser limpa e na tem-
peratura ambiente.

c Esfrie toda a peça.


Fig. 1 I
d Verifique com lima-murça usada se a peça está temperada (fig. 2).

r 1

30 Passo Faça o revenimento.


a Limpe a parte temperada, usando uma lima co-
berta com lixa (fig. 3).
b Coloque sobre um tijolo refratario um bloco de
aco aauecido. Fig. 3
212 FO R-8 OBS senai -sp

Operação Temperar e Revenir

c Coloque a peça a revenir em cima d o bloco de


aço aquecido (fig. 4).
d Observe atentamente a peça até que a cor dese-
jada apareça e atinja o corta e, a seguir, esfrie o
material completamente na água.
e Verifique, novamente, a dureza da peça com
lima.

Fig. 4

Nota
IP
Quando o mecânico tem prática em fazer tratamen-

-
t o térmico, pode, em alguns casos, temperar em Parte ainda aquecido
4gua e fazer o revenimento com o próprio calor d o
corpo na peça (fig. 5). Neste caso, ele esfria a ponta
da ferramenta, limpa, espera que o calor que ficou
no corpo se propague até o corte e, no momento
em que chega a cor desejada, esfria completamente
Sentido do desioco-
na água. 1 Parte resfriada
II - Temperar em banho de 61eo e revenir Fig. 5
I rnento do calor

1
19 Passo Aqueça a peça até a temperatura ou a cor indicadas.

20 Passo Tempere.
a Segure a peçá com a tenaz.
b Mergulhe a peça em 61e0, movimentando-a para a saída dos gases que se formam.
c Retire d o banho quando a peça estiver fria ( o tempo varia de acordo com a massa da mesma).

39 Passo - Faça o revenimento.


a Lixe a peça até ficar limpa dos óxidos.
b Coloque a peça a revenir em cima de u m bloco de aço aquecido ate chegar à coloração desejada. Para
que a coloração fique uniforme, mude constantemente a peça de posição.
c Esfrie a peça em 61eo.

Observação
O revenido !t bem feito quando as cores aparecem por igual em toda a superfície da peça.

Informação complementar

Revenimento de um martelo, depois de uma têm-


pera total em 6100.

1a Fase Coloque o martelo a revenir no meio de


dois blocos de aço quentes, de modo
que a pancada e a bola não fiquem em
contato com os mesmos (f ig. 6).

2a Fase Esfrie em dleo, depois que a bola e a


pancada atingirem a coloração desejada.

Observação
Proceda de modo que a coloração seja igual na bola
e na pancada. Fig. 6 A
P
iel
I I

2420,~

N9 Ordem de Execução Ferramentas

1 Recoza o material. Martelo. Ferramenta de


Veja FO 16 -S. desbastar e alisar. Paquíme-
tro. Escala. Esquadro. Ris-
2 Aplaine o perfil quadrado e lime nas medidas.
cador. Limas chatas (bas-
tarda e murça). ~raminho.
3 Lime um topo em esquadro. Compasso de pontas. Pun-
4 Trace a pena e o olhal. ção de bico. Broca heliwi-
5 Afie a broca e fure nos extiemos do olhal. dal. Limas quadradas (bas-

Veja FO 20 - A e FIT 054 e 024. tarda e murça).Limas meias-


canas(bastarda e murça).Li-
6 Limeo olhal.
mas redondas (bastarda e
7 Aplaine e lime a pena. murça).Verificador de raios.
8 Façaoschanfroseoabaulado. Régua de traçar.
9 Tempere e faça o revenimento.
Veja FO 17 -S e FIT 062 - S, 063 -Se 055.
--

1 1 Martelo Aço ABNT 1040 - 1050 O 1"x 105


N9 Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
peça
-
senai-sp Ajustador
FT 12 A Folha 111
Martelo de Pena
Mecânico Escala I:I 1982
QUESTIONÁR 10 FT 12 - A
Ref.

Nas questões de 1 a 5, assinale "X" para a alternativa correta.

FIT 1. Para trabalhos de furação em materiais como o cobre e o alumínio, o ingulo mais adequado da pon-
t a da broca deve ser de:
( ) 1500
( I 90° ..>i-

( ) 1250 .r.l; - ,
( )%1180

2. Para se obter melhor penetração da broca, o ângulo de incidência deve ser de:
( ) g O a 16O
( ) 10° a 15O
( ) g O a 15O
( ) 8 O a 15O

3. Os tipos de tratamento térmico que modificam as características mecânicas e as propriedades do


aço, abrangendo toda a massa do mesmo, são:
( ) Têmpera, revenimento e cementação.
( ) Têmpera, nitretação e recozimento.
( ) Têmpera, nitretação e cementação.
( ) Têmpera, revenimento e recozimento.

4. As três fases distintas que envolvem o tratamento térmico (têmpera) são:


( ) Aquecimento, manutenção da temperatura e resfriamento.
( ) Aquecimento, manutenção da temperatura e cementação.
( ) Aquecimento, manutenção da temperatura e nitretação.
( ) Aquecimento, manutenção da temperatura e revenimento,

5. Para que o aço adquira a temperatura de têmpera, ele deve atingir:


( ) Aproximadamente 50° C abaixo do ponto de transformação.
( ) Aproximadamente 150° C acima do ponto de transformação.
( ) Aproximadamente 50° C acima do ponto de transformação.
( ) A temperatura deve ser igual ao ponto de transformação.
Ref.
QUESTIONÁRIO I FT 1 2 - A

Nas questões de 6 a 9, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

FIT 6. Em relação ao tratamento térmico "revenimento", podemos afirmar que:


( V) É o tratamento térmico que só se aplica em aço temperado.
( F)
Reduz a dureza do aço, provocada pela têmpera.
i Reduz a fragilidade do aço, provocada pela têmpera.

=:*
* i
É o tratamento térmico que só se aplica em aço não temperado.
( ) L

7. Condições de uso do paquímetro:


( ) O paquimetro deve ser aferido com padrão, antes de ser usado.
(V) As superfícies de contato da peça e do paquimetro devem estar perfeitamente limpas.
( y ) O cursor deve estar ajustado e seu deslizamento deve ser suave.
( ) Devemos fazer bastante pressão no cursor, para obter uma medida precisa.

FO 8. Na operação de recozer aço:


( O recozimento deve ser feito em todas as peças que tenham sofrido encruamento.
() O recozimento deve ser feito apenas em peças a serem usinadas.
( r3 O recozimento visa devolver ao aço suas característicasde origem.
() Para destemperar uma peça, também se faz o recozimento.

9. Na operação de afiar brocas helicoidais:


(F) As arestas cortantes devem ter comprimentos rigorosamente iguais.
(V) Durante a afiação, devemos resfriar a broca para evitar que a mesma destempere.
(r- A única maneira de executar a afiação de uma broca é à mão.
( V ) Podemos executar a afiação de uma broca à mão ou com dispositivos.
Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico I
senai-sp Divisão de Material Didático

Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
3 Chapas para cadeado
4 Placa limada
5 Placa c o m rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo

~justadbrMecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calco regulável
20 Esquadro de precisão
21 Morsa para furadeira
22 Régua de controle
23 Morsa de mesa
Série Metódica Ocupaciorial

Ajustador Mecânico I

tncaixe quadrado
I Sumár i o
~

página

Introdução

FIT 025 Micrõmetro (nomenclatura, ti-


pos e aplicações)

FIT 044 Mi crõmetro (funcionamento e


leitura)

FIT 146-R Retificadora (general idades)

FIT 147-R Retificadora plana

FIT 149-R Placas magnéticas

FIT 159 Rebolos (tipos)

FO 06-R Balancear rebolo

FO 01-R Retificar rebolo (retificado-


ra plana tangencial)

FO 90-S Retificar superfícies planas,


paralelas e perpendiculares '23

FT 13-A Encaixe quadrado

Plano de trabalho

Questi ondrio

Registro de tempo
Introdução

Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a


balancear rebolo e retificá-10 na retificadora plana
tangencial; retificar superfícies planas, paralelas e
perpendiculares.

Você terá informações sobre:


. nomenclatura e leitura do micrômetro
. funcionamento e leitura do micrômetro
. retificadoras
. retifi cadoras pl anas
. placas magnéticas
. tipos de rebolo

Para realizar a tarefa encaixe quadrado, você executará,


além de operações que já conhece, as seguintes operações:
. balancear rebolo
. retificar rebolo em retificadora plana tangencial
. retificar superfícies planas, paralelas e perpendiculares
I -Arco 13 - Porca de regulagem
2 - Plaqueta de isolamento 14 - Tambor d e medição
3 - Pino de fecho 1 5 - Parafuso d e fixação e regulagern
4 - Haste fixa 1 6 - Tampa
5 - Superfícies de medição 17 - Capa d e fricção
6 - Haste móvel 18 - Parafuso d e fricção
7 - Trava 19 - A n e l elástico
8 - Parafuso da trava 20 - Mola d e fricção
9 - Mola da lâmina 21 - Escala em m h
10 - Bucha da trava 22 - Escala 0,5mrn
1 1 - Parafuso micrornétrico 23 - Escala 0,Olrnm
12 - Cilindro com escala
. - . .,.

:.:. Y Construção
Na construção do micrômetro, requerem maior atenção : o arco; o parafuso micrométrico; as superfícies
4,
7, 4 de medição.
r.=
c< $

i--*i Construção do arco


Construído de aço especial, tratado termicamente, e munido de placas isolantes, com a finalidade de eli-
r:-"
minar as tensões, para evitar a dilatação pelo calor das mãos.
,&?.
Construgão do parafuso micrométrico
63-
-.Q,,
- :,+ Usinado com alta precisão em material apropriado, para garantir a precisão do micrÔmetro.NormaImente,
y.2
-%.$ usa-se aço-liga e aço inoxidável temperado para se atingir uma dureza capaz de evitar, em grande parte, o
I; ,"
desgaste :: o uso.
durante
'R3
tj Construqão da haste fixa
,,*.
:71d Constru ída de aço-liga ou liga inoxidável e presa d iretamente no arco.
c
,<<;
: I*í

Haste móvel é o prolongamento do parafuso micrométriw .


,-i-$
"3
q"ip;Endurecimento das faces de contato, por processos diversos, para evitar o desgaste rápido das mesmas.
73 Os extremos das hastes, nos micrômetros modernos, são calçados com placas de metal duro. Garante-se,
assim, por mais tempo, a precisão do micrômetro.

3
214 FIT 025 CBS senai-sp

Informação Tecnológica ' MicrÔmetr~


(Nomenclatura, Tipos e Aplicacões)

Características
Os micrômetros caracterizam-se pela capacidade e aproximacão de leitura.
Capacidade
Modelos maiores: variam de 200 a 1500mm; possuem arco perfurado ou, então, constituído de tubos
soldados e consegue-se, assim, um mínimo de peso, sem se afetar a rigidez.
Modelos menores: variam de O a 200mm, sendo escalonados em 25mm ou o equivalente em polegadas,
de 1" em I", até 8" e possuem arco inteiriqo.

aproximam"^ de leitura
Podem ser de: 0,Ol mm e 0,001 mm;
0,001 " e 0,0001"

Cuidados a observar
Antes de ser usado, é necessário verificar se o micrômetro está perfeitamente ajustado e aferido com um
padrão.
Ao ser usado, o micrômetro deve ser manejado com todo o cuidado, evitando-se, assim, quedas, choques
e arranhaduras.
Após ser usado, deve ser limpo, lubrificado com vaselina e guardado em estojo, em lugar próprio.

Tipos
Principais tipos de micrômetro: rnicrômetro para roscas; micrômetro de profundidade; micrômetro tu-
bular de medidas internas, de dois contatos; micrômetro de arco profundo; micrômetro de medidas in-
ternas, de três contatos, e micrômetro para grandes medicões (figs. de 2 a 7).

Micrômetro para roscas: As pontas da haste e do


encontro são substituíveis, conforme o tipo da
rosca ( fig. 2).

Micrômetro de profundidade: Fazem-se os acrésci-


mos necessários na haste, conforme a profundidade
a medir. Os acréscimos são conseguidos por meio
de outras varetas de comprimento calibrado, forne-
cidas com micrômetro (haste de extensão) (fig. 3).

Micrômetro tubular de medidas internas, de dois contatos: é fornecido com hastes, para aumento da ca-
pacidade de medição (fig. 4).

, Fig. 4
senai-sp CBS FIT 025 314

Informa@o Tecnológica Micrômetro


(Nomenclatura, Tipos e Aplicacões)

Micrômetro de arco profundo: Serve para medi-


ções de espessura de bordas ou partessalientes das 3 C
pecas (f ig. 5).

Micrôrnetro de medidas internas, de três contatos:


Facilita a colocacão exata dos contatos no centro e u
no alinhamento do furo. Possibilita a medicão do J
diâmetro de furos em diversas profundidades. E de Fig. 5
grande precisão (fig. 6).

Fig. 6 \
Micrôrnetro para grandes medicões: É usado para a
medição de peças de grandes diâmetros, em traba-
lhos de usinagem pesada. As pontas da haste fixa e
móvel podem ser mudadas, para dar as medidas
próximas dos diâmetros a verificar (fig. 7).
a

Aplicações
As principais aplicações do micrômetro são:
- medicão da espessurade um bloco;
- medição do diâmetro de uma rosca;
- medição da profundidade de uma ranhura;
- medição de um diâmetro;
- medição de um diâmetro interno;
- medição dos diâmetros de uma peça montada
num torno, e
- medição de parte parte saliente (figs. 8 a 14).

da espessura de um bloco (f ig .8).


MediçâÇao Fig. 8
414 FIT 025 CBS senai-sp

Informação Tecnológica
Micrômetro
(Nomenclatura, Tipos e Aplicacões)

Medição do diâmetro de uma rosca (fig.9).

Medi* da profundidade de uma ranhura - com


micrôrnetro de profundidade (fig. 10).

Fig. 9

Fig. 10 Fig. 11

Medição de um diâmetro - com o micrôrnetro tu-


bular (fig. 11).
Medição de um diâmetro interno - com o micrôme-
tro interno de contatos (fig. 12).

Atua lmente, existe micrôrnetro interno - especial,


com a cabeça intercambiável. Pode ser adaptado
para medir furos passantes, furos cegos, furos com
ranhuras e pistas para rolamentos. Fig. 12

Medição dos diâmetros de uma peça montada num


torno - com o micrômetro de grande capacidade
(fig. 13).
Medição de parte saliente - com o uso do micrôrne-
tro de arco profundo (fig. 14).

Fig. I4
senai-sp CBS FIT 044 112

Informação Tecnológica
Micrômetro
(Funcionamento e Leitura)

Funcionamento
No prolongamento da haste móvel, há um parafuso micrométrico preso no tambor.
O parafuso micrométrico move-se por meio de uma porca.ligada ao cilindro.
A escala centesimal do tambor.desloca-se em torno do cilindro, quando se gira o tambor.
Ao mesmo tempo, a face da haste móvel se aproxima ou se afasta da face da haste fixa, conforme o sen-
tido do movimento (fig. 1).

superflcies .
escala em millmetros

Fig. 1
!,:L i
Leitura no micrômetro com aproximação de 0,Olmm
As roscas do parafuso micrométrico e da porca do micrômetro com aproximação de 0,Olmm são de
grande precisão. Seu passo é de 0,5mm. Na escala do cilindro, as divisões são de milímetros e meios
milímetros.
A escala centesimal tem 50 partes iguais no tambor. A borda coincide com o traço "zero" da escala do ci-
lindro, quando as faces das pontas estão juntas. Ao mesmo tempo, a linha longitudinal gravada no ci lin-
dro - entre as escalas de milímetros - coincide com o "zero" da escala centesimal do tambor. Como o
passo do parafuso é de 0,5, uma volta completa do tambor levará sua borda ao l ? traço de meios milíme-
tros. Duas voltas levarão a borda do tambor ao l ? traco de Imm.
Exemplos de leitura
1. Observe a f ig .2:

cilindro escala de millmetros: 9mm

cala centesimal = 0,29mm

9 traços na graduaçso da escala de Imm do cilindro (9mm).


1 traço al6m dos 9mm na gradua* da escala de meios milfmetros do cilindro

Na escala centesimal do tambor, a coincidência com a linha longitudinal do cilindro


se dá no traço 29 (0.29mm).
Leitura completa: 9mm + 0,29mm + 0.50mm = 9.79mm
Fig. 2
212 FIT 044 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Micrômetro


(Funcionamento e Leitura)

2. Na fig. 3, temos:
17mm

0.32mm
17,82mm
Leitura completa: 17,82mm

Fig. 3

3. A f ig. 4 nos mostra:


23mm

O,O9mm

Fig. 4

6mm

0.1 2mm
Fórmula da aproximação da leitura de um micrô-
metro simples
A aproximação da leitura de um micrômetro sim-
ples é calculada pela fórmula:
S = -
E Fig. 5
N. n
S = aproximação da leitura dada pela menor divisão na escala centesimal (tambor).
E = a menor unidade da escala em mil (metro.
N = número de tracos em que se divide a unidade de medidas (E).
n = - número de divisões da escala centesimal.

Exemplos
Sendo: E = Imm
N = duas divisões
n = 50 divisões

pela menor divisão na escala centesimal (tambor)

Resposta:
Aproximação da leitura: 0,Ol mm
senai-sp CBS FIT 146-R 112

Informa@o Tecnológica Retif icadora


(Generalidades]

É uma máquina cuja finalidade é a usinagem, por abrasão (retificaqão),de materiais ou pecas tratadas ou
nãlo termicamente, por meio de uma ferramenta denominada rebolo. O fato de esta ferramenta ter cortes
múltiplos e de se poder montar no eixo rebolos de diferentes tipos e formas, confere à retificadora carac-
terísticas especiais e uma vantagem sobre outras máquinas-ferramentas(limadora, plaina, torno, f resadora),
que é: dar às superfícies, já trabalhadas por estas, uma precisão maior e um acabamento polido.

Classificação
Quanto ao sistema de movimento: Retif icadoras
I Retificadora plana 1
com movimentos manual, semi-automático e auto-
mático. coluna ---

Quanto às operacões que realiza: Retif icação plana,


ci Iíndrica e especial.

mesa

Retificadora cillhdrica Re tificadora especial

ca beçote dispositivo para retificação


porta- peça h interna
\
mesa h

I Fig. 2 Fig. 3

Constituição
A retificadora se compõe basicamente das seguintes partes: base, mesa-base ou bancada, cabecote porta-
rebolo e sistema de movimento.
Base
E de ferro fundido, rígida e com grande superfície de apoio. É a parte por meio da qual a máquina se
apóia no solo e que serve de sustentacão aos demais órgãos.
As guias de deslizamento da mesa ou cabecote excedem o comprimento de trabalho, impedindo assim a
flexão destas; as guias são: prismáticas, planas, ou ambas combinadas e estão perfeitamente ajustadas à
mão; sua lubrificacão pode ser automática ou não.
212 FIT 146-R CBS senai-sp

Informa@o Tecnológica Retif icadora


(Generalidades)

Mesa de base ou Bancada


Serve de sustentacão a pecas que vão ser trabalhadas, diretamente montadas sobre ela ou através de
acessórios de fixacão.
É construída em ferro fundido, possui nervuras e uma superfície plana sólida e acabada, com ranhuras
para a colocacão dos parafusos de fixaqão. Em sua parte inferior se acha fixada uma cremalheira para
receber o movimento manual e os suportes para a fixacão do sistema de movimento automático, com as
guias de deslizamento. Sua frente apresenta uma ranhura longitudinal onde se alojam os topes móveis
para limitar o curso da mesa.

Cabeçote porta qebo 10


É uma das partes mais importantes da máquina, pois serve de suporte do eixo porta-rebolo, o qual recebe
movimento através do motor.
A sua construção é em ferro fundido; o eixo pode ser apoiado sobre buchas de bronze ou rolamentos. O
sistema de lubrificacão pode ser forcado ou em banho de óleo. A porca para o sistema de movimento ma-
nual e os suportes para a fixacão do sistema de movimento automático estão localizados na mesma parte
onde estão as guias de deslizamento.

Sistema de mo vimento
Manual: Os movimentos das mesas e do cabecote porta-rebolo se efetuam por meio de porcas e parafusos
elou engrenagem e cremalheira.
Semi-automático: Estes movimentos são comandados unicamente por sistema hidráulico, mecânico e
manual combinados.
Automático: Os movimentos são comandados unicamente por sistema hidráulico, elétrico e mecânico ou
todos combinados.

Características
As características mais comuns destas máquinas são: dimensões da mesa, percurso máximo longitudinal,
percurso máximo transversal, velocidade do cabecote porta-rebolo, dimensões do rebolo, potência dos
motores, capacidade de trabalho e dimensões e peso da máquina.

Acessórios normais
. Rebolo
. Jogo de chaves de serviço
. Equipamento para balanceamento de rebolo
. Porta-diamante para retificar o rebolo
. Prato porta-rebolo
Condições de uso e manutenção
Dado que a retificadora é uma máquina para realizar trabalhos de grande precisão, sua fabricacão exige
muito cuidado, o que motiva um elevado custo; para tanto, se deduz a necessidade de conservá-la em
condições ótimas de uso. Isto se consegue da seguinte maneira:
. mantenha seu mecanismo bem ajustado;
. lubrifique as superfícies de rota60 e deslizamento;
. revise periodicamente o filtro da bomba do circuito hidráulico;
. renove o fluido de corte, quando o mesmo não se encontrar em condicões normais, procurando man-
tê-lo em bom estado de limpeza;
. renove semestralmente o óleo do cabecote porta-rebolo e anualmente o óleo do sistema hidráulico.
Vocabulário técnico
Rebolo: pedra de retificação, pedra-esmeril
Base: pedestal, corpo
Prato: prato de fixação
senai-sp CBS FIT 147-R 113

Informação Tecnológica Retificadora Plana

As máquinas de retificar superfície plana ou retificadoras planas, como geralmente são chamadas, per-
mitem retificar todos os tipos de superfícies planas que uma peça possa ter: paralela, perpendicular ou
oblíqua.

Tipos'
A posição do eixo porta-rebolo com relação à superfície da mesa determina os processos de retificar e
dois tipos de retificadora plana: a tangencial horizontal e a vertical.
Na retificadora plana tangencial (fig. I), o eixo porta-rebolo se encontra paralelo à superfície da mesa,
sendo a periferia do rebolo a superfície de ataque (fig. 2); utiliza-se, neste caso, um rebolo cilíndrico (ti-
po retoplano).

COMANDO DO MOVIMENTO

COMANDO DE MOVIMENTO
TRANSVERSAL

Fig. 1

SUPERFI'CIE
DE ATAQUE

Fig. 2
213 FIT 147-R CBS senai-sp

Inforrnação Tecnológica Retificadora Plana

Na retif icadora vertical (fig. 3), o eixo porta-rebolo


se encontra perpendicular à superfície da mesa,
sendo utilizado um rebolo tipo copo ou anel, cuja
face de ataque é sua parte plana, que tem forma
circular (fig. 4).
1

SUPERFI'CI E
DE ATAQUE

Fig. 4

Em ambos os tipos, o movimento da mesa tanto


pode ser alternativo (vai e vem) como circular; no
primeiro caso, a mesa é retangular; e, no segundo, é
circular (fig. 5).

Fig. 5

Constituição
AIBm da constituição básica já mencionada, as retificadoras planas possuem coluna e mesa transversal.

Coluna
E de ferro fundido, convenientemente nervada e montada sobre guias transversais ou fixadas rigidamente
à base. Possui, também, guias em posição vertical, para o ajuste e deslizamento do cabeçote porta-rebolo.

Mesa transwrsal
Algumas máquinas possuem este tipo de mesa, com a qual se consegue o deslizamento transversal. É de
ferro fundido e, em sua parte superior, possui guias para o deslizamento da mesa de trabalho; e, em sua
parte inferior, tem guias perfeitamente ajustadas para permitir seu deslizamento.
senai-sp
-- -
CBS FIT 147-R 313

Informação Tecnológica Retificadora Plana


Características
Além das características comuns, as retificadoras planas possuem as seguintes:
- velocidade longitudinal da mesa;
- velocidade de avanço transversal (contínuo ou passo a passo) e
- deslizamento vertical (cabeçote porta-rebolo).
Acessórios especiais
- Dispositivos para retificar rebolos em ângulo;
- Mesa inclinável;
- Morsa da máquina;
- Morsa universal e
- Mesa de senos.

Características
Além das características comuns, as retif icadoras planas possuem as seguintes: velocidade longitudinal da
mesa, velocidade de avanço transversal (contínuo ou passo a passo) e deslizamento vertical (cabeçote
porta-rebolo).

Acessórios Especiais
Dispositivos para retificar rebolos em ângulo, mesa inclinável, morsa da máquina, morsa universal e mesa
de senos.

Funcionamento
Um motor aciona a bomba do circuito hidráulico, que dá o movimento longitudinal à mesa de trabalho e
o avanço contínuo, ou passo a passo, da mesa transversal.
No primeiro caso, o controle da velocidade se efetua por meio de uma válvula, que, abrindo progressiva-
mente, aumenta a referida velocidade. No segundo caso, o avanço transversal contínuo, ou passo a passo,
se consegue invertendo a posição da válvula do movimento transversal.
O avanço passo a passo possui um registro igual ao do primeiro caso. Algumas máquinas também possuem
o avanço do cabeçote porta-rebolo acionado por este sistema.
O eixo porta-rebolo recebe o movimento de rotação por meio de um motor, awplado diretamente ou por
transmissão de correias.
Algumas máquinas possuem o deslocamento rápido vertical do cabeçote porta-rebolo, o que se obtém por
meio de um motor que aciona um sem-fim e coroa. Todas estas retificadoras planas possuem uma bomba
para o fluido de corte, que é acionado por um motor independente dos demais, regulandose o fluxo do
fluido por meio de uma válvula que se encontra em um lugar acessível ao operador.
senai-sp CBS FIT 149-R 112

Informação Tecnológica Placas Magnéticas

São dispositivos que permitem a fixação de pecas de metal ferroso, por meio de sistema magnético ou
eletromagnético.
Classif ica@o
Quanto a sua forma
Existem dois tipos de placas magnéticas: as de forma prismática (retangular, fig. I ) , geralmente adapta-
das em mesas de máquinas-ferramentas, e as de forma cilindrica (circular, fig. 2), que podem ser adapta-
das a eixos de cabeçotes porta-peças. As placas magnéticas cilíndricas podem adaptar-se, também, às me-
sas de máquinas-ferramentas.

Circuitos de ímõs permanentes


\,
\

Fig. 1 Fig. 2

Quanto às características
Caracterizam-se pelo processo de magnetização de sua face superior, que é plana e pode fazer-se com
ímãs permanentes ou por meio de corrente elétrica contínua. São conhecidas pelo nome de placas de
imã permanente e placas eletromagnéticas.

Constituição Circuitos. de
Estão constituídas por uma base, que se fixa à me- Ímãs permanentes Placa superior
sa ou eixo da máquina; um núcleo de ímãs perma-
nentes ou bobinas, posicionadas dentro do corpo
da placa, e uma placa'superior formada por certo
número de peças de aço de baixo teor de carbono,
separadas entre si por placas de metais não magne-
tizáveis. Nas laterais desta, possui uma série de fu-
ros roscados, para a fixação de réguas de referência
(fig. 3).

Fig. 3

Vantagens e desvantagens
A fixação da placa na máquina é rápida e fácil, pois não necessita de alinhamento, a não ser que se utilize
a régua de referência. Outra vantagem não admitida com outros sistemas é que permite a fixação de peças
de pouca espessura, ou facilmente deformáveis, ou de difícil fixação.
Também as peças podem fixar-se com rapidez.
A placa magnética tem a desvantagem de não poder fixar peças que não tenham propriedades magnéticas,
como alumínio, cobre e bronze.
Condições de uso
A placa magnética, para estar em condições de uso, deve ter sua superfície livre de sulcos e rebarbas; os
furos roscados para fixar as réguas devem estar em bom estado.
212 FIT 149-R CBS senai-sp

Informação Tecnológica Placas Magnbticas

Manutenção e conservação
É importante a revisão periódica do magnetismo da placa, antes de sua utilização; em caso de perda das
propriedades magnéticas, será necessário repará-la. A placa magnética é um acessório delicado e impor-
tante na f i x a m de petps e merece muito cuidado e atengo durante seu uso e uma vez concluído o tra-
balho.
Isso significa que devem ser transportadas e montadas com precauçaõ, evitando-se quedas e batidas.
Recomenda-se, depois de seu uso, uma limpeza e a aplicação de um película de óleo ou graxa, para evitar
a oxidação.
Devem ser guardadas em lugar apropriado, com suas superfícies protegidas.
Funcionamento
Placa de magnetismo permanente
Possui uma chave (alavanca) externa em um dos extremos do corpo da placa, quando esta é retangular; e
em um lugar de seu perímetro, quando é circular. Girando esta chave 180°, consegue-se o deslizamento
do núcleo dos ímãs permanentes, que se posicionam com as pecas separadas que formam o núcleo da pla-
ca superior.
\
Uma vez nesta posição, o campo magnético produzido pelo núcleo cobre a superfície superior, produzin-
do uma forte aderência entre este e a peca, fixando-a.

Placas eletromagnéticas
Ao acionar uma chave inversora externa, ligam-se
as bobinas a um circuito de corrente contínua (fig.
4), produzindo-se campos magnéticos, que se trans-
mitem à superfície das peças separadas (que for-
mam a placa superior), fixando fortemente a pep.
Terminada a'operacão, inverte-se o sentido da cor-
rente por meio da chave inversora, por breve tem-
po, para desmagnetizar a pep, desligando-seem se-
guida para retirá-la.

Fig. 4 1
Resumo

Placas Magndticas
1
I
Classif icacão

Vantagens
c ~ osua
r forma

(por características

Rapidez de execugo
Execugo de peças de
pequenas espessuras
Prismática
Circular
Ímã permanente
Eletro ímã

Não há execução de Bronze


Desvantagens
peças não magnetizáveis

Magnético
Funcionamento Ímã permanente
E letromagnetismo
Corrente contínua
senai-sp CBS FIT 159 112

Informação Tecnológica Rebolos


(Tipos)

Os fabricantes de rebolos estabeleceram uma classificacão-padrão de formas, cujos tipos acham-se abaixo:
L

Reto Cônico em ambos os lados T i i b a i x a d o de um lado

Rebaixado dos dois lados Cônico em um lado Duplo perfil

Prato Faca Pires

I I

I I

Anel Copo reto Copo cônico


I

Rebolos com perfis normalizados

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FT

7
4
212 FIT 159 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Rebolos


(Tipos)

Rebolos para interiores

Tipo reto

com bucha roscada com eixo montado com furo

- Tipo copo reto


com bucha roscada com eixo montado com furo
senai -sp CBS FO 06-R 112

Operação Balancear Rebolo

Nos trabalhos de retificação, é indispensável que haja um equilíbrio nos rebolos para evitar vibrações na
retificadora, permitindo assim obter superfícies de acabamento nas pecas.
A operação de balanceamento se realiza estaticamente com a ajuda de certos dispositivos e implementos,
como se verá a seguir.

Processo de execução

l? Passo Controle o estado do rebolo.


a Suspenda o rebolo pelo furo.
b Dê golpes leves com um macete nas faces do
rebolo (fig. 1).

Observação
Se o rebolo estiver em condicões, emitirá um som
metálico. Caso contrário, o som é apagado, indican-
do deficiências ou possível trinca.
Fig. 1 -
20 Passo Monte o rebolo.
a Coloque arruelas de papelão, se for necessário.
b Monte o rebolo no flange porta-rebolo (fig. 2).

Observação
O rebolo deve deslizar sobre o flange; porém, sem
folga excessiva.
A folga aproximada deve ser de 0,05mm.
Fig. 2
c Coloque o flange superior (fig. 3).
d Una os dois flanges, apertando os parafusos de
f ixago.

Observação
A fixacão deve ser progressiva, com apertos sucessi-
vos dos dois parafusos diametralmente opostos,
para conseguir um ajuste uniforme. Assegure-se
de que, entre os flanges e o rebolo, o contacto seja
regular.
Fig. 3
30 Passo Monte o rebolo sobre o eixo de balan-
cearnento (f ig . 4 ) .

a Introduza o flange porta-rebolos no eixo.


b Coloque a arruela de apoio e aperte a porca.

Observação
Aperte sem exagero.

40 Passo Nivele o suporte de balancearnento


(fig. 5).
212 FO 06-R CBS senai -sp

Operação Balancear Rebolo

50 Passo Coloque o conjunto com rebolo e eixo


sobre as barras do suporte de balancea-
mento.
-
Observação
A massa desequilibrada arrastará o rebolo, situan-
do-se na parte mais baixa (fig. 6).

Fig. 6

60 Passo Balanceie o rebolo.


-h a Introduza os contrapesos na ranhura e posicio-
ne-os em posição horizontal.
b Desloque os contrapesos para cima e fixe-os na
mesma distância, compensando o desequil íbrio
(fig. 7). Fig. 7

c Faça girar o conjunto 900 (fig. 8) e corrija o balanceamento por meio dos contrapesos.
d Faça girar o conjunto 1800 (fig. 9) e verifique o equilíbrio.
-

L
Fig. 8 4
Fig. 9
----.
Observação
Experimente em posições distintas; o rebolo deve permanecer imóvel, comprovando assim que se obteve
um ótimo equilibrio.

70 Passo Retire o eixo de balanceamento.

80 Passo Monte o conjunto no eixo na retificadora.


Precaução
Coloque o dispositivo de protege; em caso de quebra do rebolo, este retém os fragmentos projetados,
evitando acidentá-10.

90 Passo Ponha o eixo da retificadora em movimento.

Precaução
Antes de operar, afaste-se da máquina e espere que o rebolo gire durante um minuto. Geralmente, duran-
te esse período, produzem-se as fraturas do rebolo; esse ou -qualquer outro defeito pode causar sério
acidente.

100 Passo Detenha o movimento da máquina e retire o rebolo.

.l l ? Passo Balanceie novamente o rebolo.


Operação
Retificar Rebolo
(Retificadora Plana Tangencial)

A importância dos trabalhos executados numa re-


tificadora exigem da ferramenta (rebolo) condi-
ções especiais somente conseguidas com a retifi-
cação do rebolo com diamante. Através da rea-
fiação, o rebolo readquire suas propriedades de
corte, sua concentricidade e uma superfície de
corte plana (fig. 1).
Esta operação deve sempre preceder qualquer
outra operação de retífica. Ela exige cuidados
especiais, devendo o retificador usar anteparos,
a fim de evitar acidentes. Recomenda-se o uso
de máscara de proteção, quando a retificação
for realizada a seco.

Processo de execução
Fig. 1
I?Passo Monte a placa magnética.
a Limpe a mesa e a base da placa magnética.

Observação
Utilize pincel e pano.
b Lubrificar a mesa e a base da placa. I
c Colocar a placa sobre a mesa e fixá-la, apertan-
do as porcas e parafusos.
20 Passo Monte o suporte do diamante na placa
magnética.
a Limpe a superfíciè da placa magnética.
b Apóie o suporte no meio da placa magnética
(fig. 2).
c Imantize a placa por meio da alavanca (fig. 3).

Fig. 2

r-

Fig. 3

Precaução
Verifique manualmente se o suporte do diamante
está rigidamente aderido à placa, para evitar que ele
se desprenda e venha feri-lo.

30 Passo Monte o diamante no suporte (f ig. 4),


fixando-o firmemente para evitar vi-
brações.

Observação
Fig. 4
Limpe o orifício e a haste do diamante.
213 FO 01-R CBS senai -sp

Operação
Retificar Rebolo
(Retificadora Plana Tangencial l

40 Passo Incline o suporte.

Observação
Verifique se a inclinação está de acordo com o sentido de rotação do rebolo (fig. 5).

50 Passo Movimentando a mesa no sentido longitudinal, posicione o diamante no centro do rebolo


'

(fig. 6).

69 Passo Prepare a máquina para retificar o

a
rebolo.

Ligue a máquina.

Precaução
Coloque-se ao lado da máquina e afaste as mãos do
rebolo para não se ferir.

b Tangenciar a ponta de diamante no rebolo.


c Desaperte o parafuso de fixação do anel
graduado.
d Concorde o " 0 do anel graduado com a refe-
rência e aperte o parafuso (fig. 7).
e Afastar a mesa transversalmente, a fim de que o

a
diamante fique afastado do rebolo (f ig. 8).

70 Passo Retifique o rebolo.


Dê o primeiro passe com profundidade de
0,05mm.

Observações
1 Para evitar a ruptura do diamante, avance-o

b
c
suavemente contra o rebolo.
2 Use fluido de corte em abundância sobre o re-
bolo e o diamante.

Execute manualmente um passe transversal.


Repita a operação anterior tantas vezes quantas
Fig. 7
- O
v-

forem necessárias.
senai-sp CBS FO 01-R 313

operação Retificar Rebolo


(Retificadora Plana Tangencial)

d Desligue a retificadora.
e Retire o suporte do diamante.

Vocabulário técnico
Rebolo - pedra de retificação, pedra esmeril.
Haste do diamante - portadiamante.
Anelgraduado - tambor graduado, nônio, anel divisor.
senai -sp CBS FO 90-S 112
Retificar Superfícies Planas,
Operação
Paralelas e Per~endiculares
A usinagem em retificadoras (usinagem por abrasão) é possível em acos temperados e não temperados,
ferros fundidos e outros materiais, o que é de extraordinária importância na fabricação de certas peças
de máquinas ou de ferramentas. Uma das grandes vantagens é a de possibilitar a usinagem de peças tem-
peradas ou endurecidas, permitindo assim a obtencão de peças precisas e de grande durabilidade.
Superfícies planas de guias, calcos de corredicas, mesas de máquinas, desempenos etc. são exemplos nos
quais se emprega comumente a retificago.
Uma retificadora indicada para o servico e bem manejada pelo operador fornece, com relativa facilidade,
um trabalho preciso e de bom acabamento. Em conseqüência, pode-se conseguir redução considerável
no preço de custo de peças de precisão.

Processo de execução

1? Passo Fixe a placa magnética à mesa da máquina (fig. 1) .

-. - -qg
' . ,

Fig. 1

20 Passo Prenda a peça na placa magnética(fig.2).


I
a Limpe bem a superfície da placa e da peça.
b Movimente a alavanca da placa.

Precaução
Verifique se a peça está bem presa.

30Passo Prepare a máquina para a retificação.


a Lubrifique a máquina.
b Determine a velocidade do rebolo. Fig. 2
c Regule o curso da mesa, de modo que o rebo-
lo ultrapasse o início e o fim da pep, de 10 a
20mm ( fig. 3).
d Regule o avanço.
212 FO 90-S CBS senai -sp

Operação
Retificar Superfícies Planas,
Paralelas e Per~endiculares
40 Passo Retifique uma face da peca (fig . 4).
a Ligue a máquina, aproxime a peca do rebolo e vá, aos pouco, tocando a superfície a ser retificada.

Precaução .
Verifique se o rebolo está bem preso e se as protecões bem colocadas.

b Ligue a bomba do refrigerante e dirija o jato


sobre a face a retificar.

Observação
O jato deve ser abundante.

c Dê nova penetra60 no rebolo e ligue o avanço


automático.

Observação
Não retire muito material em cada passe.

d Dê o número de passes necessário, até terminar


a face. Fig. 4

50 Passo Retifique a face oposta, seguindo a


mesma sequência indicada para a pri-
meira face, Verifique o paralelismo,
usando o comparador ( f ig .5) ou micrô-
metro, e corrija, se necessário.

60 Passo Retifique uma borda perpendicular as Fig. 5


faces retificadas (f ig. 6) .

Observações .
1 Os calços paralelos que estãa servindo de apoio,
conforme indica a fig. 6, tornam-se necessários
quando a peca é de pouca espessura e não ofe-
rece boa estab il idade.
2 Os calws paralelos retificados servem para que
a borda a ser retificada fique rigorosamente
em esquadro com as faces.
70 Passo Retifique a outra borda da peça.
Verifique o paralelismo e corrija, se necessário.
Nota
Na retificação plana em máquina de eixo vertical, quando se usa rebolo tipo copo, o acerto do mesmo é
feito como indica a fig. 7. As fases de execução são as mesmas do caso anterior, em que se empregou o
rebolo plano, não havendo, porém, necessidade de dar tantos passes (fig. 8).
i

O ~ ( w i Retificado

-
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O
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1
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'11 II I -
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'11 lII

6320,i

Peça Mo Ordem de Execução Ferramentas


1 1 Aplaine nas medidas de 20,5 x 20,5 x 40. Ferramenta de desbastar.
Limas chatas e quadradas
2 Retifique, nas medidas de 20 x 20.
(bastardas e murcas). Com-
Veja FO 06 - R, 01 - R e 90 - S e FIT 025, 044,
passo de ponta. Esquadro,
146-R,
-
147-R, 149-R e 159-R. Paquímetro. Escala. Grami-
2 3 Aplaine nas medidas de 60 x 63. nho. Punção de bico. Mar-
telo. Brocas helicoidais. Mi-
4 Lime as faces, trace o quadrado e fure.
crômetro. Micrômetro in-
le2 5 Lime o furo quadrado, ajustando-o com o pungo. terno, tipo paquirnetro.

2 1 Matriz (Para FT 15 - A) Aço ABNT 1010 - 1020 0314"x 2 112"~66


1 1 Punção Aço ABNT 1010 - 1020 O 718"x 42
No Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
FT 13 - A
senai-sp Ajustador
Folha 111
Encaixe Quadrado
Mecânico Escala 1:I 1982
Ref.
QUESTIONAR10 I FT 1 3 - A

Associe as colunas, escrevendo, nos parênteses da coluna 1, os números correspondentes aos graus
de acabamento da coluna 2.

FT 1. Graus de acabamento

Coluna 1 Coluna 2
( ) Desbastado (11
( ) Bruto (2) w
( ) Alisado (31 v
( ) Polido (4)

Nas questões de 2 a 5, assinale "X" para a alternativa correta.

FIT 2. Na construção dos micrômetros é requerida maior atenção em reiação a:


( ) Superfícies de medição, alavanca de trava e parafuso micrométrico.
( Porca de regulagem, parafuso micrométrico e tambor de medição.
)
( ) Alavanca de trava, cilindro com escala e tambor de medição.
H Superfícies de medição, parafuso micrométrico e arco.

3. . O principal cuidado a observar antes de se usar um micrômetro é


( ) Verificar se o mesmo está calçado com metal duro.
( ) Verificar a aferição do tambor de medição.
( ) Verificar se o mesmo está lubrificado.
()(1Verificar a aferição do mesmo com padrão.

4. Dada a fórmula abaixo, calcular a aproximação de um micrômetro, sendo 1mm para a unidade da
escala, 2 divisões para a unidade de medidas e 50 divisões para a escala centesimal (tambor):

5. As retificadoras planas, cilíndricas e especiais têm como finalidade:


' ."<. ,X
( ) A usinagem de peças planas.
L.
*1. -i-; ( ) A uçinagem de peças cilíndricas.
:-&q
b? I I.

m, .c: *
; ( ) A usinagem por abrasão.
:'.i:c,,,*
( ) A usinagem de peças temperadas.

,'h":

;-i,
-
.. .

>%3
-
Ref.
I QUESTIONÁR I O I FT 1 3 - A

FIT 6. Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.


( 1 As placas magnéticas classificam-se, quanto à forma, em: prismática e circular.
( 1 A desvantagem d o uso das placas magnéticas 6 a perda de tempo para fixação das peças.
( ) A desvantagem da placa magnética 6 a não-fixação de peças de metais não-ferrosos, tais como:
bronze, aluminio, cobre etc.
( 1 As placas magnéticas classificam-se, quanto às caracteristicas, em: p l a y de ímã permanente e
eletroimã.

FO 7. Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

O balanceamento d o rebolo é feito com a finalidade de:


( ) Obter equilíbrio n o mesmo, para evitar vibrações na retificadora.
( ) Obter a superf icie de acabamento desejada nas peças.
( ) Verificar se o rebolo t e m defeitos internos.
( ) Anular os defeitos d e desequilibrio da massa d o rebolo.

8. Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.


( ) Atrav6s da retificação d o rebolo, o mesmo readquire suas propriedades de corte, concentrici-
dade e superf lcie de corte plana.
( Durante a retificação d o rebolo, o diamante deve ficar inclinado ao contrário d o sentido d e
rotação da máquina.
( 1 A operação de retificar rebolo deve ser feita apenas quando se notar irregularidade na superfi-
cie de corte d o mesmo.
( ) Usar fluido d e corte em abundância sobre o rebolo e o diamante.

.
Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico 1
senai-sp Divisáo de Material Didático

Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
3 Chapas para cadeado
4 Placa limada
5 Placa com rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo

Ajustador Mecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calco regulável
2 0 Esquadro de precisão
21 Morsa para furadeira
2 2 Régua de controle
23 Morsa de mesa
senai-sp Série Metódica ucupacional

Ajustador Mecânico I

Grampo paralelo
Ficha catalográfica

S47g SENAI-Si? Grampo paralelo. 2,ed. São Paulo, 1988. 40p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 1, 14).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico I. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
.Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria

-w
Sumár io

página

Introdução

FIT 036 Roscas t r i a n g u l a r e s ( t i p o s , ca-


r a c t e r í s t i c a s , fórmulas e tabe-
1a s )

FIT 060 Parafusos, porcas e a r r u e l a s

FIT 049 Paquimetro (aproximação em


0,05mm e 0,02mrn) 16

FIT 050 Paquimetro (aproximação)

FIT 027 Goniômetro (transferidor')

FIT 062 Cossinetes

FO 23-A Roscar manualmente com tarraxa

FT 14-A Grampo paralelo

P1,ano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a


roscar manualmente com tarraxa.

Você terá informações sobre:


. tipos, características, fórmulas e tabelas de roscas
triangulares
. parafusos, porcas e arruelas
. leitura de paquimetro com aproximacfie5
. goniômetro ou transferidor
. cossinetes

Para realizar a tarefa grampo paralelo, você executará, além


de operações que já conhece, as seguinte operação nova:
. roscar manualmente com tarraxa
senai -sp CBS FIT 036 118

Informação Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, Fórmulas e Tabelas)

São sulcos helicoidais abertos em superf icies externas ou internas ou em cilindro. São utilizadas em para-
fusos e peças roscadas.
Tipos de roscas triangulares
As roscas triangulares são classificadas, segundo o seu perfil, em quatro tipos:
- rosca métrica;
- rosca whitworth;
- rosca whitworth com folga nos vértices;
- rosca americana.
Esses são os tipos mais empregados na indústria, embora haja o'utros.

Rosca métrica (fig. 1) -


ângulo do perfil do filete: 600 ;
passo: dado em milímetros;
perfil : triângulo equilátero, com vértice achatado e
arredondado no fundo da rosca;
séries: rosca métrica normal e rosca métrica fina.

Fig. 1

A rosca métrica fina, em um determinado comprimento, possui maior número de filetes do que a rosca
normal. Isto possibilita melhor fixação da rosca: evita afrouxamento do parafuso, em caso de vibração de
máquinas, como em veículos.

Roscas Whitworth (f ig.2)


ângulo do perfil do filete: 550;
passo: 1 polegada dividida pelo número de fios por
1".
r

perfil: triângulo isósceles, com o vértice e o fundo


do vão do filete arredondados;
séries: rosca whitworth normal e rosca whitworth
fina, para abertura de rosca com machos e
cossinetes.

Fig. 2

Rosca Whitworth com folga nos vértices (f ig.3)


ângulo do perfil do filete: 550;
passo: 25,4: no de fios por 1";
perfil: triângulo isósceles, com o vértice truncado
e o fundo do vão do filete arredondado.

Fig. 3

Para a geração da rosca whitworth, no torno mecânico, optamos pela rosca whitworth com folga nos vér-
tices (fig. 3). Procedemos assim, considerando a impossibilidadede se fazer, simultaneamente, o arredon-
damento no vértice e no fundo do filete, com ferramenta comum. I
2/8 FIT 036 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, Fórmulas e Tabelas)
L

Rosca americana ( f ig.4)


ângulo do perfil do filete: 600;
passo: 1 polegada dividida pelo número de fios por
1 ".
I.

perfil: triângulo equilátero, com vértice achatado e


fundo da rosca também achatado;
séries: rosca grossa (NC) e rosca fina (NF) ( * ); uti-
lizada em automóveis.

(* ) NC - Rosca americana - série grossa


NF - Rosca americana - série fina
Fig. 4
i

Rosca métrica de perfil triangular ISO


(Normalizada pela ABNT - NB 97) (fig. 5)
1

P - passo da rosca ângulo do perfil da rosca:


d - diâmetro maior do parafuso ( @ normal) a = 60°;
d, -diâmetro menor do parafuso ( @ do núcleo) diâmetro menor do parafuso (QI do núcleo):
dz -diâmetro efetivo do parafuso ( @ médio) d, = d - 1,2268P;
-
f folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete diâmetro efetivo do parafuso( médio):
do parafuso d, = D, = d - 0,6495P;
a-ângulo do perfil da rosca
folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do
D - diâmetro maior da porca parafuso :
D1 - diâmetro menor da porca
f = 0,045P;
D2 -diâmetro efetivo da porca
he - altura do filete do parafuso diâmetro maior da porca:
rre - raio de arredondamentoda raiz do filete do parafuso D = d 2f;+
rri - raio de arredondarnento da raiz do filete da porca diâmetro menor da porca (furo):
D, = d - 1,0825P;
diâmetro efetivo da porca ( @ m6dio) :
D2 = d;,
altura do filete do parafuso:
he = 0,61343P;
raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso:
rre = 0,14434P;
raio de arredondamento da raiz do filete da porca:
Fig. 5 rrj = 0,063P.
mnai-sp CBS FIT 036 318

Informação Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, Fórmulas e Tabelas)

Rosca métrica de perfil triangular.ISO ( AB NT - NB 97)


Série normal - Tabela
Externa Interna I Externa e Interna 1
(Parafuso) (Porca) I (Parafuso e Porca) .

*Os diâmetros assinalados com asterisco não'constam na NB 97 - ABNT, porém constam da recomenda-
ção ISO - TC I de 1970, publicada posteriormente à norma brasileira.
418 F I T 036 CBS senai-sp

Informaqão Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, F ó r m u l a s e T a b e l a s )

Rosca métrica de perfil triangular ISO (A B NT - NB 97 )


Série fina - Tabela
Externa Interna Externa e Interna
(Parafuso) (Porca) (Parafuso e Porca)
-
m w m
.-
C C,

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- -0 m
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E Y- .N E ." f
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1,6 1,354 0,123 0,029 1,609 1,384 0,013 02 1,470


1,8 1,554 0,123 0,029 1,809 1,584 0,013 02 1,670
2 1,693 0,153 0,036 2,012 1,730 0,157 0,25 1,837
22 1,893 0,153 0,036 2,212 1,930 0,157 0,25 2,038
2,5 2,070 0,215 0,050 2,516 2,121 0,022 0,35 2,273
3 2,570 0,215 0,050 3,016 2,62 1 0,022 0,35 2,773
3,5 3,070 0,215 0,050 3,516 3,121 0,022 0,35 3,273
4 3,386 O ,307 0,072 4,027 3,459 0,031 0 ,5 3,675
4,5 3,886 O ,307 0,072 4,527 3,959 0,031 0 15 4,175
5 4,386 O ,307 0,072 5,027 4,459 0,031 0 ,5 4,675
5,5 4,886 O ,307 0,072 5,527 4,959 0,031 0 ,5 5,175
6 5,180 0,460 0,108 6,034 5,188 0,047 0,75 5,513
7 6,180 O ,460 0,108 7,034 6,188 0,047 0,75 6,513
8 7,180 O ,460 0,108 8,034 7,188 0,047 0,75 7,513
8 6,773 0,613 0,144 8,045 6,91 7 0 ,O6 1 7,350
9 8,180 0,460 0,108 9,034 8,188 0,047 0,75 8,513
9 7,7 73 0,613 0,144 9,045 7,917 0 ,O6 1 8,350
10 9,180 0,460 0,108 10,034 9,188 0,047 0,75 9,513
1O 8,773 0,613 0,144 10,045 8,917 0,06 1 9,350
1O 8,466 0,767 0,180 10,056 8,647 0,08 1,25 8,625
11 10,180 0,460 0,108 11,034 10,188 0,047 0,75 10,513
11 9,7 73 0,613 0,144 11,045 9,917 0,06 1 10,350
12 10,773 0,613 0,144 12,045 10,917 0 ,O6 1 11,350
12 10,466 0,767 0,180 12,056 10,647 O ,O8 1,25 11,187
12 10,160 0,920 0,217 12,067 10,376 0,09 1,5 11,026
14 12,773 0,613 0,144 14,045 12,917 0,06 1 13,350
14 12,466 0,767 0,180 14,056 12,647 0,08 1,25 13,187
14 12,160 0,920 0,217 14,067 12,376 0 ,O9 1,5 13,026
15 13.773 0,613 0,144 15,045 13,917 0,06 1 14,350
15 13,160 0,920 0,217 15,067 13,376 0 ,O9 1,5 14,026
16 14,773 0,613 0,144 16,045 14,917 O ,O6 1 15,350
16 14,160 O ,920 0,217 16,067 14,376 0 ,O9 1,5 15,026
17 15,773 0,613 0,144 17,045 15,917 O ,O6 1 16,350
17 15,160 0,920 0,217 17,067 16,376 0,09 1,5 16,026
18 16,773 0,613 0,144 18,045 16,917 0,06 1 17,350
senai -sp CBS FIT 036 518

Inforrnação Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, Fórmulas e Ta belas)
--

Rosca Whitworth com folga nos vértices

OSCA EXTERNA

n = número de fios por polegada


p = passo da rosca
d = diâmetro maior do parafuso
= diâmetro menor do parafuso
d,
= diâmetro efetivo do parafuso
dl
F = f = folga na crista do filete do parafuso e da porca
a! = ângulo do perfil da rosca
D = diâmetro maior da porca
D1 = diâmetro menor da porca
= diâmetro efetivo da porca
D2
h, = altura do filete do parafuso
= altura do filete da porca
hi
HI = altura do contato
r - = arredondamento da raiz do filete da rosca
rI
rre = arredondamento da raiz do filete da rosca do
parafuso
Passo normal: ver tabela.
Fig. 6 ----

Rosca Whitworth com folga nos vértices

a - ângulo do perfil da rosca:


a = 550;
d - diâmetro maior do parafuso: D, -diâmetro efetivo da porca :
d = D-2f; D, = d,;
d, - diâmetro menor do parafuso (6)núcleo): he - altura do filete do parafuso:
d, = d - 2he; he = 0,5663 P;
d, - diâmetro efetivo do parafuso ((8 rnéd io) : hi - altura do filete da porca:
d, = d - h,; hi = he;
F - folga na crista do filete do parafuso eda porca: H - altura do contato:
F = 0,074P; I H, = 0,4923P;
D, -diâmetro menor da porca (furo): rri - a;redondamento da raiz do filete da rosca:
D, = d, + 2f; -
rri - rre = 0,1373P.
618 F I T 036 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, Fórmulas e Tabelas)

Rosca Whitworth com folga nos vértices


Passo Normal - Tabela

D d no de P h = h, d1 r a d2 dl
Polegada mm fios rnm mm rnm mrn mm mm rnm
1/16 1,528 60 0,423 0,239 1,110 0,058 0,031 1,318 1,172
3/32 2,303 48 0,592 0,300 1,781 0,073 0,039 2,041 1,87 1
1I8 3,081 40 0,635 0,360 2,455 0,087 0,047 2,768 2,549
5/32 3,851 32 0,794 0,450 3,069 0,109 0,059 3,460 3,187
3116 4,607 24 1,058 0,599 3,565 0,145 0,078 4,086 3,721
7132 5,400 24 1,058 0,599 4,359 0,145 0,078 4,879 4,514
114 6,162 20 1,270 0,719 4,912 0,174 0,094 5,537 5,100
5116 7,730 18 1,411 0,799 6,340 0,194 0,104 7,035 6,548
318 9,291 16 1,588 0,899 7,727 0,218 0,117 8,509 7,961
7/16 10,855 14 1,814 1,027 9,059 0,249 0,134 9,952 9,327
1I 2 12,386 12 2,117 1,199 10,302 0,291 0,157 11,344 10,616
9/16 13,974 12 2,117 1,199 11,890 0,291 0,157 12,932 12,204
518 15,534 11 2,309 1,308 13,259 0,317 0,171 14,396 13,601
11/16 17,121 11 2,309 1,308 14,847 0,317 0,171 15,984 15,189
314 18,675 10 2,540 1,438 16,174 0,349 0,188 17,424 16,550
13/16 20,262 10 2,540 1,438 17,762 0,349 0,188 19,012 18,138
718 21,807 9 2,822 1,598 19,029 0,349 0,209 20,418 19,447
15116 23,595 9 2,822 1,598 20,617 0,387 0,209 22,006 21,035
1 24,93 1 8 3,175 1,798 21,804 0,436 0,235 23,367 22,274
1I 8 28,0371 7 3,629 2,055 24,465 0,498 0,269 26,252 25,003
1 114 31,212 7 3,629 2,055 27,055 0,498 0,269 29,427 28,178
1 318 34,299 6 4,233 2,397 30,131 0,581 0,313 32,215 30,747
1 112 37,474 6 4,233 2,397 33,306 0,581 0,313 35,390 33,922
1 518 40,523 5 5,080 2,877 35,521 0,697 0,376 38,022 36,273
1 314 43,698 5 5,080 2,877 38,696 0,376 0,376 41,1.97 39,448
1 718 46,789 4,5 5,645 3,196 41,233 0,775 0,418 44,012 42,069
2 49,966 4,5 5,645 3,197 44,408 0,775 0,418 47,187 45,244
2 118 53,139 4,5 5,645 3,196 47,583 0,775 0,418 50,362 48,419
2 114 56,21 O 4 6,350 3,596 49,958 0,872 0,470 53,084 50,899
2 318 59,385 4 6,350 3,596 53,133 0,872 0,470 56,259 54,073
2 112 62,560 4 6,350 3,596 56,308 0,872 0,470 59,434 57,248
2 518 65,735 4 6,350 3,596 59,483 0,872 0,470 62,609 60,425
2 314 68,776 3,5 7,257 4,110 61,630 0,996 0,537 65,203 62,704
2 718 71,951 3,5 7,257 4,110 64,805 0,996 0,537 68,381 65,679
3 75,186 3,5 7,257 4,110 67,980 0,996 0,537 71,553 69,054
senai-sp CBS F I T 036 7/8

Informação Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, Fórmulas e Tabelas)

Rosca Whitworth - Série Normal (fig. 7)

Fórmulas:
ai = 550
P = 1"
n? de fios
hi = he = 0,6403. P
r = r = 0,1373.P
ri re
d = D
d, = d - 2he

D2 = d2 = d - he

Fig. 7

d d N? de P h d. r d
1 2
Polegadas mm fios mm mm mm mm mm

1I 16 1,588 60 0,423 0,271 1,045 0,058 1,316


3/32 2,381 48 0,529 0,339 1,074 0,073 2,043
1I8 3,175 40 0,635 0,40 7 2,362 0 ,O8 7 2,769
5/32 3,969 32 0,794 0,508 2,952 0,109 3,460
3116 4,763 24 1,058 0,678 3,407 0,145 4,085
7/32 5,556 24 1,058 0,678 4,201 0,145 4,879
114 6,350 20 1,270 0,813 4,724 0,174 5,537
5116 7,938 18 1,411 0,914 6,131 0,194 7,034
318 9,5 25 16 1,588 1,O1 7 7,492 0,218 8,509
7116 11,113 14 1,814 1,162 8,789 0,249 9,951
112 12,700 12 2,117 1,355 9,990 O ,29 1 11,345
9116 14,288 12 2,117 1,355 11,577 0,291 12,932
518 15,876 11 2,309 1,479 12,918 0,317 14,397
11/16 17,463 11 2,309 1,479 14,506 0,317 15,985
314 19,051 1O 2,540 1,627 16,798 0,349 17,424
13116 20,638 1O 2,540 1,627 17,385 0,349 19,012
718 22,226 9 2,822 1,807 18,611 O ,388 20,419
15116 23,8 13 9 2,822 1,807 20,199 0,388 22,006
1 25,401 8 3,175 2,033 21,335 0,436 23,369
1 118 28,5 76 7 3,629 2,324 23,929 0,498 26,253
1 114 31,751 7 3,629 2,324 27,104 0,498 29,428
1 318 34,9 26 6 4,233 2,711 29,505 O ,58 1 32,215
1 112 38,1 O1 6 4,233 2,711 32,680 0,581 35,391
1 518 41,277 5 5,080 3,253 34,77 1 O ,698 38,024
1 314 44,452 5 5,080 3,253 37,946 0,698 41 ,I99
1 718 47,627 4,5 5,645 3,614 40,398 0,775 44,O 12
2 50,802 4,5 5,645 3,614 43,573 0,775 47,187
2 118 53,977 4 15 5,645 3,614 46,748 O ,7 75 50,362
2 114 57,152 4 6,350 4,066 49,020 0,872 53,080
2 3/8 60,327 4 6,350 4,066 52,195 0,872 56,261
2 112 63,502 4 6,350 4,066 55,370 0,872 59,436
2 518 66,677 4 6,350 4,066 58,545 0,872 62,611
2 314 69,853 3 15 7,257 4,647 60,558 0,99 7 65,205
2 718 73,028 3,s 7,257 4,647 63,734 0,997 68,381
3 76,203 3,5 7,25 7 4,647 66,909 0,997 71,566
818 FIT 036 CBS senai-sp

Informago Tecnológica Roscas Triangulares


(Tipos, Características, Fórmulas e Tabelas)

Rosca Whitworth - Série Fina (fig . 8 )


7

Fórmu Ias:
& = 550

P =
1"
no de fios
h i = he = 0,6403.P
r = r re = 0,1373.P
d = D
dl = d - 2he
D, = d2 = d - he

Fig. 8

d d no de P 2 1

Polegadas mm fios mm mm mm

7/32 5,55 28 0,9067 4,97 4,39


1/4 6,35 26 0,9779 5,72 5,08
9/32 7,14 26 0,9779 6,51 5,89
5/16 7,93 22 1,1545 7,18 6,45
3/8 9,52 20 1,270 8,7 1 7,89
7/16 11,11 18 1,411 10,21 9,29
1/2 12,7 16 1,588 11,68 10,66
9/16 14,28 16 1,588 13,26 12,24
518 15,87 14 1,814 14,70 13,53
11/16 17,46 14 1,814 16,29 15,13
314 19,05 12 2,117 17,67 16,33
13116 20,63 12 2,117 19,27 17,91
7/8 22,22 11 2,309 20,73 19,26
1 25,40 10 2,54 32,77 22,13
1 1/8 28,57 9 2,822 26,76 24,95
1 1/4 31,75 9 2,822 29,93 28,13
1 3/8 34,92 8 3,175 32,89 30,85
1 112 38,l 8 3,175 36,06 %,O3
1 5/8 41,27 8 3,175 39,24 37,21
1 314 44,45 7 3,629 42,12 39,80
2 50,80 7 3,629 48,47 46,15
2 1/4 57,15 6 4,234 54,43 51,73
2 112 63,50 6 4,234 60,78 58,07
2 314 69,85 6 4,234 67,13 64,42
3 76,20 5 5,080 72,94 69,69
sena i-sp CBS FIT 060 115

Informação Tecnológica Parafusos, Porcas e Arruelas

São peças metálicas, empregadas na união de outras peças (figs. 1,2 e 3).

cabeca

- -

Fig. 1 Parafuso Fig. 2 Porca

Fig. 3 Arruela
A

Parafuso
É formado por um corpo cilíndrico roscado e por uma cabeça, que pode ter várias formas.
Tipos de parafusos
Os principais tipos de parafusos são:
- Parafuso de cabeça sextavada, com porca
- Parafuso de cabeqa quadrada, com porca
- Parafuso de cabeqa cilíndrica, de fenda
- Parafuso de cabeça redonda, de fenda
- Parafuso de cabeca escareada, de fenda
- Parafuso de cabeça oval, de fenda
- Parafuso tipo "Allen"
- Parafuso de cabeqa cilíndrica abaulada

Emprego
Os parafusos servem para unir peças, atarraxadas às porcas (fig. 4), ou unir pecas, atarraxados à peca ros-
cada (fêmea) (fig. 5).

Arruelo

Porco sertovodo

0 2

Fig. 5
215 FIT 060 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Parafusos, Porcas e Arruelas

Tipos de parafusos e especificações


A s figs. de 6 a 10 apresentam a forma e as especificações próprias para a construção de alguns tipos de
parafuso.

2d 17d

,
L

---
d -m
.-
L . ;
-- I ;
Rôsca E

0
I E

O
P i

Cabe. sextavada, Cabeça quadrada, Cabeça cilíndrica,


Fig. 6 com porca Fig. 7 com porca Fig. 8 de fenda

-::
90° poro d ote' 12m m

RÔSCO

I v -

Cabeca redonda, Cabeça escareada,


Fig. 9 de fenda Fig. 10 de fenda
senai-sp CBS FIT 060 315
-- --

Informação Tecnológica Parafusos, Porcas e Arruelas

Há ainda os seguintes parafusos:

Porcas
São pecas de forma prismática ou cilíndrica, com um furo roscado, por onde são atarraxadas ao parafuso.
Emprego
Dar aperto nas uniões de peças.
Servir para regulagem, em alguns casos.
T@osde porcas
Os principais tipos de porcas são:
415 FIT 060 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Parafusos, Porcas e Arruelas

Arruelas
São pecas cilíndricas, de pouca espessura, com um furo no centro, por onde passa o corpo de parafusos
ou eixos.
Tipos de arruelas
As arruelas são classificadas, geralmente, em:
-
17
/-
' /
~ 229'
~ ' h
i2=&24

Arruelas lisas Arruelas lisas Arruelas de pressão Arruelas de pressão


Fig. 25 Fig. 26 Fig. 27 Fig. 28

Arruelas estreladas Arruelas estreladas Arruelas estreladas Arruelas estreladas


Fig. 29 Fig. 30 Fig. 31 Fig. 32

Emprego
Proteger a superfície das pecas.
Evitar deformações nas superfícies de contato.
Evitar, de acordo com sua forma, que a porca afrouxe.
Suprimir folgas axiais na montagem de pecas.
A tabela a seguir apresenta as dimensões desses elementos de união de pecas, nos seus valores mais co-
muns.
Dimensões de parafusos, porcas e arruelas
senai -sp CBS FIT 060 515

Informação Tecnológica Parafusos, Porcas e Arruelas

Tabela

Dimensões d e parafusos, porcas e arruelas

Whitworth (normal) Métrica (normal)

Parafuso e porca Arruela Parafuso e porca Arruela

d d
E e a b D h f E e a b D h f
( 0 externo) ( 8 externo)
3/32" 5 5.8 22 2,5 6 0,3 2,5 2 4,5 5,2 1,5 2 6 0,3 3
118" 6 6,9 2,5 3 8 0,5 3,5 3 6 6,9 2.5 3 8 0,5 4
5/32" 8 9,2 2,8 3,2 10 0.5 4.5 4 8 9.2 3,5 4 10 0,5 5
3116" 9 10,4 4 5 12 0,8 5 5 9 10,4 4 5 12 0,8 6
114" 1 1 12,7 5 6.5 14 1,5 7 6 11 12,7 5 6,5 14 1,5 7
511 6" 14 16.2 6 8 18 2 8,5 7 11 12,7 5 6.5 14 1.5 8
318" 17 19,6 7 10 22 2,5 10 8 14 16,2 6 8 18 2 9
7116" 19 21,9 8 11 24 3 11,5 9 17 19.6 6 8 18 2 10
112" 22 25,4 9 13 28 3 13 1O 17 19,6 7 10 22 2,5 1 1
518" 27 31.2 12 16 34 3 17 11 19 21,9 7 10 24 2,5 12
314" 32 36,9 14 19 40 4 20 12 22 25,4 9 13 28 3 13
718" 36 41.6 16 23 45 4 23 14 22 25,4 10 13 28 3 15
1" 41 47,l 18 26 52 5 26 16 27 31,2 12 16 34 3 17
1 1 18" 46 53,l 21 29 58 5 30 18 32' 36,9 14 19 40 4 19
1 114" 50 57.7 23 32 62 5 33 20 32 36,9 14 19 40 4 21
1 318" 55 63,5 25 35 68 6 36 22 36 41,6 16 23 45 4 23
1 112" 60 69.3 27 38 75 . 6 40 24 36 41,6 16 23 45 4 25
1 518" 65 75 30 42 80 7 43 27 41 47,3 18 26 52 5 28
1 314" 70 80,8 32 45 85 7 46 30 46 53.1 21 29 58 5 31
1 718" 75 86,5 34 48 92 8 49 33 50 57,7 23 32 62 5 34
2" 80 92,4 36 50 98 8 52 36 55 63,5 25 35 68 6 37
2 114" 85 98 40 54 105 9 58 39 60 69,3 27 38 75 6 40
2 112" 95 110 45 60 120 10 65 42 65 75 30 42 80 7 43
2 314" 105 121 48 65 135 11 72 45 70 80,8 32 45 85 7 46
3" 110 127 50 68 145 12 78 48 75 86,5 34 48 92 8 49
senai-sp CBS FIT 049 111

Informação Tecnológica Paquímetro


(Aproximacão em 0,05mm e 0,02mm)

Leituras com aproximam de 0,05mm (fig. 1)


Nônio com 20 divisões
Para se obterem leituras com aproximação de
0,05mm, utiliza-se um nônio de 19mm de com-
primento, G qual é dividido em 20 partes iguais;
portanto, cada parte do nônio mede:
O
, , , , , , ,, ,
10

I I I I I I J I I I I I I I I I J I
2 4 6 8
20

10
, Escala

NÔnio

A diferenca entre a menor medida da escala e a do


nônio será: 1mm - 0,95 = 0,05mm. Fig. 1

A fig. 2 mostra a leitura no paquimetro de uma medida de 3,65mm, isto porque o terceiro traco da es-
cala está antes de zero do nônio. Sendo o traço de coincidência do nônio o 130, temos então:
3mm + 13 x 0,05mm ou 3mm + 0,65mm = 3,65mm

O 10 Escala

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
NÓnio
O 2 4 6 8 1O
Fig. 2

Leituras com aproximação de 0,02mm


NÔnio com 50 divisões
Para se obterem leituras com aproximacão de 0,02mm, utiliza-se um nônio de 49mm de comprimento, o
qual é dividido em 50 partes iguais; portanto, cada parte do nônio mede:

A diferenca entre a menor medida da escala e a do nônio será: Imm - 0,98mm = 0,02mm.

A fig. 3 mostra a leitura feita no paquimetro de uma medida de 17,56mm, ou seja:


17mm + 28 x 0,02mm = 17mm + 0,56mm = 17,56mm

I I I I I I I I I I
8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
Fig. 3

A fig. 4 mostra um paquímetro com dispositivo


que permite um deslocamento mecânico fino do
cursor para facilitar a aproximação centesimal.
sena i- sp CBS FIT 050 112

Informaqão Tecnológica Paquímetro


(Aproximacão)

Aproximaqão dos paqu ímetros


E conseguida pela leitura da menor fraqão da unidade de medida. A leitura é conseguida com a aproxima-
ção do vernier.
A máxima aproximam da leitura é obtida através de uma divisão feita entre a medida da menor divisão
da escala principal e o número de divisões do vernier ou nônio (figs. 1 e 2).

1
I0
o 3,

1~ l ~ l ' l ~ ~ ~ l ' l ~ l ~ ~ ' l


I
O I 2 3
II!~I~II~~~II~!~I~~IIII~~~IIII~II~IIIII~
Escalo principal.
Fig. 2
Usa-se a seguinte fórmula para se conseguir a apro-
Fig. 1 xi mação:
menor divisão da escala principal (e)
aproximacão (a) =
no de divisões do nônio ou vernier (n)

Fig. 1

Paquímetro no sistema métrico


Exemplos:
1. Escolo
10
e = Imm na escala principal
n = 10 divisões do vernier 1 1 1 1 1 1 1 1 1
O 5 10
Vernier

Conclusão
Cada divisão do vernier permite uma leitura apro-
ximada de até 0,lmm. Fig. 3 Leitura: até O, Imm

2.
e = 1mm da escala principal
n = 20 divisões no vernier
Escalo
a = - e . a =
.. -
1 ... a = 0,05mm (fig. 4) O
+
m
10 20
n 20
Illi IIII IIli
I-IIIIIIII'II"I
O 2 4 6 8 20

I
Vernier
Conclusão
Cada divisão do vernier permite uma leitura apro-
ximada de até 0,05mm. Fig. 4 Leitura: até 0,05mm
212 FIT 050 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Paquímetro


(Aproximacão)

3.
menor divisão da escala principal (e) = 1mm
número de divisões do nônio (vernier) (n) = 50 divisões do vernier

Fig. 5 .Leitura:até 0,OZmm

Conclusão
Cada divisão do vernier permite uma leitura aproximada até 0,02mm.

Paquímetro no sistema inglês


Exemplos:
Escola

o
1/16''

11111l11111
n = 8 divisões no vernier
O 4 8 \
- Ver nier

Leitura: até
7"
-
Fig. 6 728
Conclusão
1".
Cada divisão do vernier permite uma leitura aproximada até - .
128
-

Escola
1

e = 0,025"
n = 25 divisões no vernier
a = - e .
.. a = -
0,025"
... a = 0,001"
n 25
O 5 10 15 20 25

\
%onclusão \- Vernier
Cada divisão do vernier permite uma leitura apro-
ximada até 0,001 ". Fig. 7 Leitura: até 0,00 1 "

Vocabulário técnico
Aproximação: apreciação, sensibilidade.
Nônio: vernier
senai-sp CBS FIT ,027 1B

Informação Tecnológica Goniômetro


(Transferidor)

É um instrumento que mede ou verifica os ângulos, mediante um disco graduado em graus.

Constituição
O goniometro (fig. 1) compõe-se, geralmente, de: régua móvel, fixador, corpo e base do corpo e disco
graduado.

traço de referência " disco graduado (girante)

régua gra

Fig. 1

Régua m ó e l : determina a posição com o traço de referência da base do corpo.


Fixador: fixa a régua no ângulo desejado.
Corpo e base do corpo: determina'o ângulo desejado em referência à régua.
Disco graduado: determina o ângulo em referência ao traço zero.

Unidade de Medida
O disco graduado do goniômetro pode apresentar: uma circunferência graduada com 3600, uma semicir-
cunferência graduada com 1800 ou um quadrante graduado com 900.
A unidade prática do ângulo é o Grau.
O grau divide-se em 60 minutos de ângulo, e o minuto dividese em 60 segundos de ângulo.
Os símbolos usados são:
Grau (O) - assim: 540
Minuto(') - assim: 54030'
Segundo (") - assim: 540 30' 12"
que se lê: cinquenta e quatro graus, trinta minutos e doze segundos.

Tipos mais comuns e emprego


Goniômetro simples
Usado em casos de medidas angulares que não exi-
jam extremo rigor (figs. 2, 3 e 4).

Fig. 2 \o)
2B FIT 027 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Goniômetro


(Transferidor)

Neste goniômetro (fig. 31, a régua, além de girar na


articulação, pode deslizar na ranhura.

Fig. 4

Emprego
- Exemplos de usos de goniômetro simples (figs. 5,6 e 7).

Esquadro combinado completo


Possui um goniômetro e mais duas peças usadas na régua (f ig. 8).

esauodro
de centror

Fig. 8
se nai-sp CBS FIT 027 315

Informação Tecnológica ~oniômetro


(Transferidor)

Emprego
Esquadro: Serve para verificar o esquadrejamento nas partes externas e internas das peças.
Esquadro de centrar: Empregado para traçar linhas de centro nos topos dos eixos.
Goniômetro: Utilizado para medir ou verificar ângulos.

Goniômetro de precisão
É constituído de: disco graduado e esquadro, articulador, régua e disco do vernier (fig. 9).

Disco do Vernier

Vrrnier
Fig. 9

Disco graduado e esquadro, formando uma só peça; o disco graduado apresenta quatro graduações, de
00 a 900;
Alziculador, tendo na extremidade um ressalto, adaptável à ranhura da régua; o articulador gira com o
disco do vernier;
Régua, que pode ser girada se o articulador estiver nela fixado; assim, poderá adaptar-se aos lados ou às
faces do ângulo por medir, com uma das bordas do esquadro. A posição variável da régua em torno do
disco graduado permite, pois, a medição de qualquer ângulo;
Disco do vernier, que nos dá a aproximação de até 5 minutos (5') de ângulo;

Régua pequena que pode ser colocada em lugar da


régua grande, em casos especiais de medições de ân-
gulos (fig. 10).

Emprego
Fig. 10 5a
As figuras de 11 a 13 dão exemplos de diferentes medições de ângulos de peças ou ferramentas. Mostram,
ainda, variadas posições da lâmina e do esquadro.
415 FIT 027 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Goniõmetro


(Transferidor)

O goniômetro montado sobre um suporte facilita a


medição de ângulos, pois sua base se apóia sobre
uma superfície de referência (mesa de traçagem,
por exemplo) (fig.' 14).

Ser de aço inoxidável; apresentar graduação uni-


forme, com traços bem finos e profundos; ter as
peças componentes bem ajustadas e ter o parafuso
de articulação capaz de dar bom aperto e boa fir-
meza.

Explicação do vernier de 5 minutos


A medida total do vernier (fig. 151, de cada lado do
zero, é igual à medida total de 23 graus (230) do
disco graduado.
O vernier apresenta 12 divisões iguais: 5, 10, 15,
20, 25, 30, 35,40, 45, 50,55 e 60.Assim cada di-
visão do vernier vale 115 minutos (115').

Fig. 15

Isso porque:
230:12 = (23x60') :12 = 1380r:12 = 115'

Dois graus (2O) correspondem, em minutos, a:


20 x 60' = 120'

Disso resulta que cada divisão do vernier tem menos 5 minutos do que duas divisões do disco graduado.
Portanto, desde os traços em coincidência, a primeira divisão do vernier dá a diferença de 5', a segunda
divisão dá 10', a terceira dá 15', e assim sucessivamente.

Leitura do goniômetro com wrnier de 5'


10 exemplo (fig. 16).
O zero do vernier está entre o 24 e o 25 do disco graduado (240).
O 20 t r a o do vernier coincide com um traço do disco graduado (2 x 5' = 10').
A leitura completa, portanto, é: 240 10'.

Disco graduada

Fig. 16
senai-sp CBS FIT 027 515

Informação Tecnológica Goniômetro


(Transferidor)

Outros exemplos de leituras (f igs. 17,18 e 19).

Fig. 17 Leitura 90 15' Fig. 18 Leitura 510 15'

Fig. 19 Leitura 300 5'


senai -sp CBS FIT 062 112

Informação Tecnológica Cossinetes


São ferramentas dé corte, construídas de aço espe-
cial temperado, com furo central filetado.
Os cossinetes são semelhantes a uma porca, com ca-
nais periféricos dispostos tecnicamente em torno
do furo central filetado, e o diâmetro externo va-
ria de acordo com o diâmetro da rosca. Os canais
periféricos formam as arestas cortantes e permitem
a saída das aparas. Os mesmos possuem geralmente
a r a f uSOS
uma fenda, no sentido da espessura, que permite a
de
regulagem da profundidade do corte, através do pa-
rafuso cônico, instalado na fenda, ou dos parafusos egula gem
de regulagem do porta-cossinete (figs. 1, 2 e 3). I Fig. 1 I
parafuso aresta
cortante

entrada ca,nais '/-


igeiramente perifericos (C)
Fig. 2 cônica Fig. 3

Características dos cossinetes


- Sistema da rosca
Passo ou número de fios por polegada
.. Diâmetro nominal
- Sentido da rosca
Uso dos cossinetes
São usados para abrir roscas externas em pecas cilíndricas de um determinado diâmetro, tais como para-
fusos, tubos etc.
Escolha dos cossinetes
A escolha dos cossinetes é feita levando-se em conta as suas características, em relação à rosca que se pre-
tende executar.
Cossinete bipartido
É formado por duas placas de aço temperado,
com formato especial, tendo apenas duas arestas
cortantes. As aparas que se formam na operacão
são eliminadas através dos canais de saída dos
cossinetes (fig . 4).

Arestas cortantes: c e d
f = ângulo de folga
E = ângulo degume
S = ângulo de saída das aparas Fig. 4
2/2 F I T 062 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Cossinetes

Os cossinetes bipartidos são montados em u m porta-cossinetes especial e sua regulagem é feita através de
u m parafuso de ajuste, aproximando-os nas sucessivas passadas, até a formação d o perfil da rosca dese-
jada (fig. 5).

Fig. 5

Cossinete de pente
Constitui-se numa caixa circular, em cujo interior
se encontram quatro ranhuras. Nessas ranhuras, são
colocados quatro pentes filetados, os quais, p o r
meio de u m anel de ranhuras inclinadas, abrem os
filetes da rosca na peca, tanto n o sentido radial
como n o sentido tangencial.
A s partes cortantes são de arestas chanfradas junto
ao início, para auxiliar a entrada da rosca.
Alguns espaçadores reguláveis separam os pentes
entre si e mantêm centralizada a peca que está sen-
d o roscada (figs. 6,7 e 8).

I Fig. 7 I Fig. 8
senai-SD CBS FO 23-A 112

operação Roscar Manualmente com Tarraxa

E uma operação que consiste em abrir rosca na su-


perfície externa de peças cilíndricas, utilizando-se
uma ferramenta chamada tarraxa, submetida a um
movimento circular alternativo (fig. 1).
Esta operação é aplicada na construção de parafu-
sos e peças similares.

Fig. 1

Processo de execução
Chonfro

19 Passo Prepare o material.


a Meça o diâmetro do material a ser roscado.
b Chanfre o material, para facilitar o início da
operação (f ig. 2). Fig. 2

Observação
O chanfro geralmente é feito no torno, mas podese tambdm fazê-lo na esmerilhadora.

c Marque sobre o material o comprimento a roscar.

20 Passo Selecione o cossinete.

Observação
Para selecionar o cossinete, tome em consideração o diâmetro do material, o passo ou o número de fios
da rosca.

30 Passo Selecione o porta-cossinete.

Observação
Selecionase o porta-cossinete, tomandose em consideração o diâmetro externo do cossinete.

40 Passo Monte a tarraxa (f ig. 3).

Observaç6es
1 A parte cônica maior do cossinete deve ficar para fora (fig. 4).
2 A abertura do cossinete deve coincidir com o parafuso de regulagem.
3 As perfurações da periferia do cossinete devem coincidir com os parafusos de fixação do porta-
cossinete.
Porofuso de
rtgulogem Porto cosscnete Cossinele

Porofuso de

Fig. 4
212 FO 23-A CBS senai-sp

operação Roscar Manualmente com Tarraxa

59 Passo Prenda o material.

Observaç30
Quando o material for todo cilíndrico, deve-se uti-
lizar um dos mordentes em forma de "V", para se
evitar que ele gire (fig. 5).

60 Passo Faça a rosca.


a Coloque a tarraxa com a parte wnica maior sobre o chanfro do material.
b Inicie a rosca, girando a tarraxa no sentido horário 'com movimento contínuo, fazendo pressão,
até conseguir abrir dois ou três fios.
c Apliquefluidodecorte.
d Termine de roscar com movimentos alternativos (meia volta no sentido horário e um quarto de
volta no sentido anti-horário ) (fig. 6).

O 1

Fig. 6

70 Passo Verifiquea rosca.


a Retire a tarraxa, girando .continuamenteno sentido anti-horário.
b Limpe a rosca com pincel.

Observação
A verificação é feita com uma porw (fig. 7) ou com um calibrador de rosca (fig. 8).
r

Fig. 7 Fig. 8
-

80 Passo Ajuste o cossinete e repasse, se necessário.


-
I

7
I (

Ixl -8
Detalhe das
estrias

Esc. 5 :1

L.

Peça N? Ordem de Execucão Ferramentas


le2 1 Aplaine nas medidas 20,3 x 20,3. Paquimetro. Escala. Esqua-
2 Serre e lime nas medidas. dro. R iscador. Ferramentas
de desbastar e alisar. Pun-
1 3 Trace e marque os furos.
ção de bico. Arco de serra.
1 e2 4 Junte a peca 1 sobre a peça 2, obser- Broca helicoidal. Macho.
vando arre seus contornos fiquem Desandador. Grampo. Li-
bem ajustados; prenda com grampos mas chatas (bastarda e mur-
e fure com broca de 5/16". ça). Martelo. Graminho.
1 5 Repasse os furos. Régua de traqar.

1 e2 6 Trace, aplaine e lime os rebaixos, chanfros e as estrias.


2 7 Passe os machos.

1 1 Mand bula móvel


Aço ABNT 1010 - 1020 718"~190
2 1 Mandíbula fixa
N? Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça

senai-~pAjustador
FT 14 - A Folha 113
Grampo Paralelo
Mecânico Escala I : I 5:1 1982
Peça No Ordem de Execução Ferramentas

Ie4 1 Trace, marque, fure e faça as roscas. Compasso de centrar


I Veja FIT 036. I Transferidor de graus
Lima redonda, bastarda
2 Faça as caneluras e os chanfros.
Lima redonda, murça
ie 6 3 Faça rosca no comprimento de 145. Serre 86 para a peça 5 Porta-cossinete
/
e lime abaulado.
I ~ossinete
Veja FO 23 - A e FIT 060 e 062. Compasso de pontas
6 1 4 1 Marque, faça a rosca na outra extremidade e lime o abaula-)
do, ajustando a medida.

6 1 Parafuso 0318"~180
Aço ABNT 1010 - 1020 tref.
5 1 Parafuso
4 1 Porca sextavada Aço ABNT 1010 - 1020 Gef.sext.
-- 5/8>
' 13
3 1 Porca com caneluras Aço ABNT 1010 - 1020 tref. 0718"~9
Ouant' Material e dimensões
Denominações e observações
Peça

senai-sp Ajustador Grampo Paralelo


FT 14 - A Folha 213
1982
Mecânico- Escala 1: 1
QUESTIONARIO FT 1 4 - A
'
Ref

FIT 1. Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

(v) Os três tipos de rosca mais empregados nas indústrias são: rosca métrica, rosca americana e
rosca Whitworth.
( V) O ângulo do perfil do filete da rosca Whitworth é de 550.
( i) A rosca métrica tem ângulo do perfil do filete de 600.
(
O ângulo do perfil do filete da rosca americana é de 600.

2. Escreva, nos espaços em branco da frase abaixo, os valores correspondentes, consultando a tabela de
rosca Whitworth normal.

Para construir uma porca de @ 318" Whitworth, fura-se com broca de . T. . . . . .mm (d, 1; seu
passo (P)é de . . . . . . . . . .mm e de . . . . . . . . . filetes por polegada (no de fios).

TABELA D E ROSCA WHITWORTH N O R M A L

d d N? de P h d~ r d2

Polegada mrn fios mm mm mm mrn rnrn

1/16 1,588 60 0,423 0,271 1,045 0,058 1,316


3/32 2,381 48 0,529 0,339 1,704 0,O73 2,043
1 18 3,175 40 0,635 0,407 2,362 0,087 2,769
5/32 3,969 32 0,794 0,508 2,952 0.1 09 3,460
3116 4.763 24 1,058 0,678 3,407 0,145 4,085
7/32 5,556 24 1,058 0,678 4,201 0.1 45 4,879
114 6,350 20 1,270 0,813 4,724 0,174 5,537
5116 7,938 18 1,411 0,914 6,131 0,194 7,034
313 9,525 16 k588 1 ,O17 7,492 0,218 8,509
7116 11,113 14 1,814 1,162 8,789 0.2 49 9,951
1 12 12,700 12 2,117 1,355 9.990 0,291 1 1,345
9116 14,288 12 2,117 1,355 11,577 0,291 12,932
518 15,876 11 2,309 1,479 12,918 0,317 14,397
11/16 17,463 11 2,309 1,479 14,506 0,317 15,985
314 19,051 10 2,540 1,627 16,798 0,349 17,424
1311 6 20,638 10 2,540 1,627 17,385 0.349 19,012
718 22,226 9 2,822 1,807 18.61 1 0,388 20.41 9
15/16 23,813 9 2,822 1,807 20,199 0,388 22,006
1 25,401 8 3,175 2,033 21,335 0,436 23,369
Ref.
1 QUESTIONARI O I FT 1 4 - A

FIT 3. Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.


( Aproximação é a medida encontrada na escala do paquímetro.
(V) Aproximação é a menor medida fracionária encontrada no paquímetro com o auxílio do
nônio.
( ) Obtemos a aproximação do paquímetro, dividindo a unidade da escala graduada fixa, pelo
número de divisões do nônio.
( Obtemos a aproximação do paquímetro, multiplicando a unidade da escala graduada móvel,
pelo número de divisões da escala fixa.

4. Dada a fbrmula abaixo, calcule as aproximações dos paquímetros representados pelas figuras abaixo,
e escreva, nos parênteses, os valores correspondentes a cada um:

Escola
10 20

l i 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
I i l i l i I i l J
o 5 10
Vernier
f

Escola

E f

(-1 l l l l i i l l l l i Illi

O 5 10 15 20 25
\

Vernier

E sca Ia

O
/
-I/ 16"

( 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

O 4 8 \
-
\ ver nier
QUESTIONÁRIO I FT 1 4 - A
Ref.

Indique com "X" se a afirmativa abaixo 12 verdadeira ou falsa.

FlT 5. Os cossinetes se caracterizam pelos seguintes elementos:


Sistema de rosca, passo ou número de fios por polegadas, diâmetro nominal e sentido da rosca.
*
( ) Verdadeira
( ) Falsa

6. Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.


( r)
O chanfro na ponta do material a ser roscado serve somente para dar bom aspecto à peça.
(4 As perfurações da periferia do cossinete devem coincidir com os parafusos de fixação do -
desandador.
M) Quando o material for todo cilíndrico, deve-se utilizar um dos mordentes em forma de "V", '
para evitar que o mesmo gire no momento de roscar.
( k) Para roscar aço 1010 a 1020, torna-se desnecessário o uso de fluido de corte. A-
O movimento alternativo da tarraxa é feito com a finalidade de quebrar o cavaco. AC.
Ficha catalográfica

S47g SENAI-Si? Grampo fixo. 2.ed. São Paulo, 1988. 20p.


(Série Metódica Ocupacional, Mecânico Geral 1, 15).

1- Mecânica. 2- SMO Mecânico Geral I. I- t. 11- S.

621
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Serviço Nacional de ~ ~ r e n d i z a g e Industrial


rn
Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituição mantida e administrada pela Indústria


Sumário

página

Introdução

F I T 056 Serra de f i t a para metais

F I T 057 Serra a l t e r n a t i v a

F I T 058 Lâminas de s e r r a para máquinas

FO 22-A Serrar com s e r r a de f i t a

FT 1 5 - A Grampo f i x o

Plano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a


s e r r a r com s e r r a de f i t a .

Você t e r 6 informações sobre:


. s e r r a de f i t a para metais
. serra alternativa
. lâminas de s e r r a para máquinas
Para rea:irar a t a r e f a grampo f i x o , você executará, além de
operações que j d conhece, a seguinte operação vova:
. s e r r a r com s e r r a de f i t a
senai-sp CBS FIT 056 112

Iriformação Tecnológica Serra de Fita para Metais

E uma máquina-ferramenta cuja fita de serra se movimenta continuamente, pela rotação de volantes e
polias acionadas por um motor elétrico.

Serra vertical de fita


E aas
yri apropriada e de melhor rendimento para trabalhos de contorno, isto é, cortar contornas internos
e externos em chapas, barras ou peças. E de grande uso nas oficinas mecânicas (fig. 1) .

Componentes:
1 - Chavede partida
2 - Coluna
3 - Chave elétrica do soldador
4 - Rebolo
5 - Controle de pressão na soldagem da fita i
6 - Tesoura
7 - Soldador elétrico da fita
8 - Caixa do volante conduzido
9 - Volante de tensão da fita 2
10 -Guia de fita de serra
1 1 - Mesa inclinável
12 - Caixa do motor e transmissão
13 - Gaveta de ferramentas
4
14 -Caixa do volante condutor

i2

I4

Fig. 1

Funcionamento
volante
Movimento da fita conduz do
E conseguido de dois volgntes que contêm na peri- --
O
Y-

feria uma cinta de borracha, cuja finalidade é evitar

I
o
v
o deslizamento da fita.
A regulagem da tensão da fita é conseguida com o x r m de f ~ t o
deslocamento do volante conduzido na direção da
posição da fita, por meio de um mecanismo apro-
priado (fig. 2). g,
L
a
O

E ,vdante condutor

Fig. 2
212 FIT 056 CBS enai-sp

Informação Tecnológica Serra de Fita para Metais

Movimentação da mesa I 1
_Movimento poro regubr
As serras de fita possuem uma mesa que é articula- o tens60 da fito
da por um mecanismo localizado na sua parte infe-
rior, permitindo a inclinação da mesa em dois senti- guio superior (móvel )

dos: à direita e à esquerda do operador.

Guias da fita
São os órgãos responsáveis pela posição correta da
fita durante o corte. As guias da fita são duas: su-
perior e inferior (fig. 3).

A guia superior, por ser móvel, permite o ajuste da


altura livre da fita acima da mesa, além de dar esta-
bilidade à fita. ia inferior (fixo 1'

Fig. 3

Mudança da velocidade de corte


Para cada material das peças por cortar, precisamos de velocidades de corte diferentes para a serra de fita.
Para se variar a velocidade ou mudá-la, são usados dois mecanismos para esse fim: um com polias em V,
escalonadas, e o outro com polias de diâmetro variável.
Entre os dois mecanismos, o de polia variável é mais vantajoso, pois permite, dentro da mudança da velo-
cidade mais baixa até a velocidade mais alta, a sua regulagem. O outro não permite tal regulagem, pois
seus valores são fixos.

A vanço do material
O avanço da p e p é manual. Existem máquinas que possuem avanqo automático.

Dispositivos para soldar a fita.


As máquinas deste tipo contêm dispositivo elétrico para soldar as fitas. Possuem, também, uma tesoura
cortadora da fita de serra e um rebolo para desbastar a parte soldada.

Construção
Sua estrutura é constituída de chapas soldadas; a mesa e os volantes, de ferro fundido, e, as demais par-
tes, de aço-carbono.
senai-sp! CBS FIT 057 112

Informação Tecnológica Serra Alternativa

c Lima máquina-ferramenta que, por meio de um movimento retilíneo alternativo da serra, secciona ma-
teriais metálicos.

Tipos de Serra Alternativa


Existem dois tipos de serra alternativa, que são denominados pelo sistema de avanço; isto é: o tipo me-
. cânico
e o tipo hidráulico.
Serra alternativa tipo mecânico (f ig. 1 )
Componentes:
1 - Manípulo da morsa
2
2 - Arco da serra
3 - Corrediça
4 - Suporte-guia da corrediça
5 - Contrapeso
6 - Parafuso
7 - Morsa
8 - Lâmina de serra
9 - Suporte do contrapeso
10 - Engrenagem de transmissão
I I - Volante
12 - Protecão da engrenagem
13 - Polia conduzida
14 - Engrenagem de transmissão .
15 - Base da morsa
16 - Peca
17 - Desligamento automático da chave
elétrica
18 - Biela
19 :Barramento.
20 - Motor elétrido e polia condutora
21 -Pés
Fig. 1

Serra alternativa tipo hidráulico (f ig. 2)

Componentes: 1
1 -Arco
2 -Tubo do fluido de corte
3 - Corrediça
4 - Peca
5 - Biela
6 - Engrenagem maior
7 - Haste d e manobra da morsa
8 - Articulacão
9 - Lâmina de serra
10 - Engrenagem menor
I I - Morsa
12 - Bacia
13 - Motor elétrico
14 - Caixa
15 - Bomba de óleo
16 - Base
17 - Limitador do material (peça)

Fig. 2 17
212 FIT 057 CBS senai- sp

1nforma.õ Tecnológica Serra Alternativa.

Uso industrial da serra alternativa


O uso industrial se restringe a preparacão de materiais que se destinam a trabalhos posteriores, pois essas
máquinas não fornecem produtos acabados.

Características da serra alternativa


Material de construcão
A maioria das partes componentes dessas máquinas são construídas de ferro fundido, com excecão cios
eixos e de algumas engrenagens que são construídas de aco-carbono, nas quais os esforços são acentuados.
Potência do Motor
A potência do motor deve ser suficiente para movimentá-la,quando o corte exige maiores esforces.

Mecanismo de avanço
Detalhe da serra horizontal alternativa
Mecânico: O princípio usado para o seu funciona-
mento é o braço de alavanca: usase o próprio peso
do arco para se conseguir a pressão de avanço cons-
""- I r-----
Contrapeso
tante, e pode-se regular a pressão por contrapeso
(fig. 3).

Hidráulico: Usamos uma bomba hidráulica com


uma válvula que permite a regulagem da pressão de
avanço, dentro das seguintes características:
-avan* progressivo e uniforme da lâmina, no qud
se consegue o afastamento da lâmina no retorno
do golpe;
-ao terminar o corte, a serra é desligada automati-
camente. I Fig. 3

Capacidade de corte
É limitada pela altura do arco e pelo comprimento da lâmina.
Velocidade de corte
O número de golpes'por minuto durante o corte é a velocidade de corte; portanto, quanto maior for o
número de golpes, maior será o rendimento obtido.
Transmissão de movimento
Um conjunto de polias ou engrenagens é usado para se fazer transmissão e redução da rotaqão'do motor
elétrico aos órgãos rotativos da serra.
Conversão de mo vimento
O movimento alternado pelo qual a serra executa o seu trabalho é conseguido por meio de um dispositivo
denominado biela. Com esse dispositivo, fazemos a conversão do movimento rotativo do motor em movi-
mento alternativo retilíneo do arco de serra da máquina.
senai-sp CBS FIT 058 113

Informação Tecnológica Lâminas de Serra para Maquinas


São ferramentas denteadas (figs. 1 e 2) para corte,
cujos dentes são inclinados lateralmente (travamen-
to). As lâminas são construídas de aço-carbono ou O

aço rápido. São ferramentas destinadas a produzir


rasgos, possibilitando o corte do material metálico. Fig. 1
A Iâmina de serra da fig. 1 é utilizada em serras de
movimento alternativo. Essa lâmina é constru ida
de aço rápido e temperado.
Na maioria das serras horizontais alternativas, o
corte se dá no retorno da Iâmina; por essa razão,
ela é colocada com os dentes voltados para trás. Fig. 2

A Iâmina de serra da fig. 2 caracteriza-se pelo comprimento e flexibilidade, sendo construída de aço-car-
bono e temperada apenas nos dentes. E usada em serra de fita vertical, de movimento contínuo e sua co-
locacão é feita com os dentes voltados para o sentido do movimento de corte da máquina, como indica a
seta na fig. 3.

Travarriento
É a inclinação lateral dos dentes, cuja finalidade é
produzir um rasgo maior do que a espessura da Iâ-
mina, a fim de se evitar o atrito lateral da Iâmina de
serra com a peça (fig.4).

7 I

_ dente do lâmina
Fig. 4

As figs. 5,6 e 7 mostram vários tipos de travamento.

Escolha da lâmina de serra 1


O bom rendimento de uma Iâmina de serra depen-
de da escolha adequada ao trabalho a executar.
As tabelas e auadros aue se sesuem dão uma boa
orientaçã0 5 escolha e $s condições de uso
das lâminas de serra.
213 FIT 058 CBS senai-sp

Informação Tecnológica ' Lâminas de Serra para MBquinas


Observaçaõ
As tabelas e os quadros foram ~etiradosdo Catálogo B 100 de "Starret Tools'".

Escolha de fitas

Espessura do material
De
De De Acima Acima
AtB Até 13mm
6mm 13mm de de
Material 6mm 13mm a 38mm
a 13mm a 25mm 25mm 38mm
'I4" 112" 112"
1/4"a1nrr 1nr.alrr 1" 1 112"
a 1 112"
Número de dentes por polegada Velocidade (mlmin)
Aços comuns 24 - 18 14 10-8 6-4 60 50 40

Aço-cromo-
níquel; aços
24- 18 14 1O 8-6 40 35 30
fundidos e ferro \.
fundido

I
Aço rápido.
Aço inoxidável 24 - 18 14 1O 8 30 25 20
e aços tipo RCC

Perfilados e
Tubos (parede 24 - 18 14 10 8-6 60 55 50
grossa)

Tubos (parede
14 14 14 14 75 75 75
fina)

Metais não
ferrosos.
Alum inio
10 8 6 4 500 400 300
Antimônio
Latão e
Magnésio

Cobre e zinco 14 8 6 4 300 250 200

Tubos de cobre.
Alum ínio ou
18 -14 18- 14 18 -14 18 - 14 600 500 400
Latão com
parede fina
senai -sp CBS FIT 058 313

Informação Tecnológica Lâminas de Serra para Mdquinas

Escolha da lâmina de serra

Espessura do Material
Golpes
Materia1 Até 2Umm De 2Umm a 4Umm De 40mm a 90mm Acima de 90mm por
(3/4") (De 3/4"a 1 112") (De 1 1/2" a 3 112") (Acima de 3 1R'IJ jnuto
Número de dentes por 1 "
Açosln íquel 14 10 6 4 70 a 85
Aços comuns
Aços inoxidáveis
1O 6 4 75 a 90
Aços rápidos
Aços tipo RCC
-
Perfilados - - - 75 a 90
14
Tubos
Ferro fundido 14 1O 6 4 -90a 115
Bronze
14 10 6 4 95 a 135
Cobre
Alum ínio1Latão 14 10 6 4 100 a 140

Recomendaçõesgerais para o uso das lâminas de serras


Verifique se a Iâmina está afastada do material, ao ligar a máquina.
Aperte moderadamentea Iâmina e verifique sua tensão após alguns cortes.Reaperte a Iâmina,se necessário.
Use avanço adequado para a espessura do material que será cortado. Para material fino, reduza considera-
velmente o avanço.
O material a cortar deve estar rigidamente seguro na morsa, principalmente quando se trata de material
empilhado.
Use sempre velocidade de corte adequada.
Mantenha a máquina e a lâmina de serra em bom estado de conservação.
senai -sp CBS FO 22-A 112

Operação Serrar com Serra de Fita

É a 'operação mecânica por meio da qual se corta


um material com uma Iâmina de serra (fita) subme-
tida a um movimento contínuo circular (fig. 1).
Os cortes podem ser retos, curvos ou mistos, com
ou sem sa ida.
Esta operação, por ser rápida e de fácil execução, é
aplicada na preparação de peças a usinar.

Processo de execução

l ? Passo Trace e marque o material.

20 Passo Selecione a lâmina de serra.


Observações
1 A largura da Iâmina de serra varia segundo o
corte.
2 O número de dentes deve ser de acordo com a
espessura e dureza do material.
3 O comprimento, em geral, é especificado na
máquina e pode, também, ser calculado de
acordo com os diâmetros dos volantes e a dis-
tância entre centros.
4 Selecionam-se ou regulam-se as gulas em função
da largura da lâmina de serra. I

30 Passo Monte a serra.


a Troque ou regule as guias, se necessário.
b Afrouxe o tensor (fig. 2).
c Coloque a serra.

Observafles
i Os dentes da serra devem ficar para fora e vol-
- tados para o sentido de movimento da mesma.
2 Quando o corte for sem saída (fig. 31, corte a
Iâmina de serra, introduza no furo previamente
feito e soldea em seguida.
I Fig. 2 I
d

d Ajuste a .serra, girando o tensor.

Observação
A tensão da serra não deve ser demasiada.

e Feche as proteções da serra.

Fig. 3
212 FO 22-A CBS ' senai -sp

Operação Serrar com Serra de Fita

40 Passo Prepare a máquina.


a Regule a rotação

Observação
Consulte tabela.

b Regule, se necessário, a posição da mesa, segun-


do a inclinacão do corte (fig. 4).

I Fig. 4 I
50 Passo Serre.
a Ligue a máquina.
b Aproxime o material à lâmina de serra e inicie o corte, exercendo uma pequena pressão (fig. 5 ) .
c Termine o corte, respeitando o traedo.

Ao se aproximar o final do corte, empurre o material com um pedaço de madeira, a fim de evitar aci-
dente (fig. 6 ) .

Fig. 5 Fig. 6
Vista de A

Ordem de Execução Ferramentas

1 1
I Trace, fure, serre e lime nas medidas. Brocas helicoidais. Martelo.
Machos. Desandador para
Veja FO 22 - A e FIT 056,057 e 058. machos. Limas chatas e re-
dondas, bastardas e murças.
Escala. Riscador. Graminho.
Fure, faça a rosca e as estrias. Esquadro. Punção de bico.
2 3 Trace, fure e lime.
1 Compasso de pontas. ,Arco
de -serra. Régua de controle.

1 1 1 4 Estampe. =I' 1
Paquímetro. Transferidor.
Régua de traçar.

Chapa preta. Aço ABNT 1010 - 1020


2 1 Encosto móvel
# 16 - 25x25
1 1 Corpo Aço ABNT 1010 - 1020 (Da FT 13 - A)
N? Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peca

/ senai-sp justado dor/


Mecânico
Grampo Fixo
Escala- 1:1
Q

Peça NO Ordem de Execução Ferramentas

Broca helicoidal. (lossiriete.


3 1 Faça a rosca e o furo.
. Desandador de cosinetes.

5 2 Cabeça (recebe torneada). Aço ABNT 1006 - 1010 tref. 01/2"x20


4 1 Manípuio (recebe torneado). Aço ABNT 1010 - 1020 tref. 0 1 1 4 " ~8 0
3 1 Parafuso (recebe torneado). Aço ABNT 1010 - 1020 tref. 0 5 1 8 " ~70 -

No Quant.
Denominações e observaç8es Material e dimensões
Peça
-
senai-sp Ajustador
FT 15 A Folha 213
Grampo Fixo
Mecânico - -
Escala I:I 1982
N? I Qrdm de Execução Ferramentas
I Escareador. Martelo. Lima
1 Dê acabamento e faça a montagem. Rebite o manipulo e o encosto.
chata murça.

1 Montagem 1 !
Denominações e observagões Material e dimensões
1

F T 15 - A Folha 3/3
senai-sp Grampo Fixo
Escala 1:1 1982
I
-.-
- QUESTIONAR I O ÇT 1 5 - A
C
R d.
Nas de 1 a 4, assinale "X" para a alternativa correta.

FIT 1. A serra de fita para metais mais apropriada para cortar contornos internos e externos é:
( ): Horizontal de fitd
( ) Vertical d e fita
( ) Alternativa hidráulica
( ) Alternativa mecânica

2. O travamento é a inclinação lateral dos dentes, cuja finalidade 6.produzir rasgo mais largo que a
espessura da Iâmina da serra, a f i m de:
( ) Eliminar o atrito lateral da serra.
( 1 Evitar que os dentes da serra se quebrem.
( ) Dar maior precisão ao corte feito pela serra.
( 1 Diminuir o atrito lateral da serra.

3. O bom rendimento de uma Iâmina o u fita de serra depende da escolha da serra adequada ao traba-
l h o a executar. A escolha das serras e da velocidade de corte está em função:
( ) Da espessura d o material a ser cortado.
( ) Da especificação d o material a ser cortado.
( ) D o número de dentes por polegada, da syra.
( ) Da largura, comprimento e espessura da serra.

FO 4. Serrar com serra de fita 4 uma operação mecânica, por meio da qual se corta u m material; tais cortes
podem ser:
( ) Apenas cortes retos, com e sem saída.
( ) Cortes retos e curvos, com o u sem saída.
( ) Apenas cortes curvos, com o u sem saída.
( ) Cortes retos, curvos o u mistos, com o u sem saída.

PJ
OB~ERVAÇ~ES MENÇAO P T. O

- -- Visto--- - - - - - --- - -----


Data ---------- -- - -----
P
O P E RAÇOES NOVAS Demonst roda em A V A L I A ~F I~N A
~ L~
/ / MENÇÃO TEMPOS
/ / Previsto ---.-----
/ /
/ / Gasto-. --- ----
Aprendizagem Industrial
Mecânico Geral I
senai-sp Divisáo de Material Didático

Mecânico Geral I (Ajustador Mecânico I) Mecânico Geral III


1 Prisma com dqas faces limadas 33 Eixo com roscas triangular e
2 Mordente quadrada
3 Chapas para cadeado 34 Bloco raspado
4 Placa limada 35 Eixo de extremo cônico
5 Placa com rebaixos 36 Esquadro de precisão
6 Pá para lixo 37 Eixo com roscas trapezoidal
7 Ferramenta de desbastar e e quadrada múltipla
ferramenta de alisar 38 Base com furos calibrados
8 Bloco aplainado 39 Eixo com excêntricos
9 Verificador de rosca "W" 40 Bloco "V"
10 Bloco estriado 41 Bucha cônica
11 Molas helicoidais 42 Régua de controle
12 Martelo de pena 43 Morsa de mão
13 Encaixe quadrado .44 Desandador diferencial para machos
'14 Grampo paralelo 45 ~ a ~ u i n
dea furar manual
15 Grampo fixo 46 Chapa com linhas de fusão
oxiacetilênica
Mecânico Geral II (Torneiro Mecânico 1) 47 Chapas soldadas de topo
16 Eixo cilíndrico de três corpos por soldagem oxiacetilênica
17 Eixo cilíndrico com rebaixos 48 Chapa com cordões paralelos
18 Eixo cilíndrico de dois corpos por soldagem elétrica
19 Eixo cilíndrico chanfrado e furado 49 Chapas soldadas por soldagem
20 Eixo cilíndrico chanfrado elétrica
Puncão de bico
Ferramentas de desbastar,
de alisar e de sangrar
Eixo com canais
Porcas e arruelas
Bucha
Bloco cilíndrico de dois corpos
Polia para correia trapezoidal
Eixo perfilado
Eixo com roscas tríangulares' -
Luva roscada
Eixo com canais
e perfis c6ncav; e convexo
Eixo excêntrico
senai-sp Série Metódica Ocupacional

Ajustador Mecânico II

Régua desbastada
Ficha catalográfica

S47r SENAI-SI? Régua desbastada. 2.ed. São Paulo, 1988. 20p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 16).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico II. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Serviqo Nacional de Aprendizagem lndustria'l


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada peia Indústria


Sumár io

página

Introdução

F I T 071 Plainas ( t i p o s e característi-


cas)

F I T 081 Lubrificação - sistema e canais

FO 17-A Aplainar verticalmente superfí-


c i e plana

FO 26-A A p l a i n a r rasgos simples

FT 16-A Régua desbastada

Plano de t r a b a l h o

Questionário

R e g i s t r o de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a


aplainar verticalmente s u p e r f í c i e plana e aplainar rasgos
simples.

Você t e r á informações sobre:


. t i p o s e c a r a c t e r í s t i c a s de plainas
. sistema e canais de lubrificação
Para r e a l i zar a t a r e f a régua desbastada, você executará,
além das operações que j á conhece, as seguintes operações
novas :
. aplainar verticalmente s u p e r f í c i e plana
. aplainar rasgos simples
senai-sp CBS FIT 071
--
113

Informaqão Tecnológica
Plainas
(Tipos e Características)

Tipos

As plainas classificam-se em: plaina limadora, plaina de mesa e plaina vertical.

Plainas limadoras
De acordo com seu funcionamento, podemos distinguir dois tipos de plainas limadoras: Plaina limadora
mecânica e Plaina limadora hidráulica.
Plaina limadora mecânica: assim chamada porque todos os seus órgãos de transmissão e de manobra são
mecânicos (fig. 1).

Plaina limadora hidráulica: na plaina limadora hi-


dráulica, o motor elétrico aciona uma bomba hi-
dráulica que, por meio de diversos comandos e vál-
vulas, produz os movimentos principais (f igs. 2 e 3).

Fig. 2
213 FIT 071 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Plainas


( ~ i ~ Òe sCaracterísticas)

3 - Reservatório de óleo
4 - Válvula de seguran.
5 - Válvula direcional
6 - Cilindro hidráulico
7 - Dispositivo de regulagem e
inversão do curso do torpedo
8 - Alavanca de comando

Plaina de mesa
E uma máquina-ferramenta utilizada no aplainamento de grandes superfícies planas ou perfiladas, tais co-
mo base de prensas, barramentos de tornos, mesas de máquinas etc., podendo ser mecânica ou hidráulica.
A diferenca entre a plaina limadora e a plaina de mesa é que, na plaina limadora, a ferramenta faz o curso
de corte, e a peça tem apenas pequenos avancos transversais. Na plaina de mesa, é a peca que faz o curso,
e a ferramenta faz o avanco transversal. (fig. 4).

4 - Cabecotes porta-ferramentas
senai -sp CBS FIT 071 313

Informação Tecnológica
Plainas
(Tipos e Características)

Plaina vertical
É uma máquina-ferramenta utilizada principalmente no aplainarnento de superfícies internas de furos ou
superfícies externas de perfis variados (fig. 5).

I - Corpo
2 - Coluna
3 - Cabeçote móvel
4 - Mesa giratória
5 - Carro transversal

Fig. 5

As plainas verticais podem ser mecânicas ou hidráulicas. A fig. 6 mostra o princípio de funcionamento do
cabecote de uma plaina vertical mecânica.

lonte

Fig. 6
senai-sp CBS FIT 081 113

Informa* Tecnológica Lrbrificacão - Sistema e Canais


Os órgãos de máquinas, para o seu perfeito funcionamento, são banhados por uma substância oleosa, que
executa a sua lubrificacão. Chamamos esta substância oleosa de lubrificante.
Lubrificante
O lubrificante é uma substância untuosa (oleosa), de origem vegetal, animal ou mineral, utilizada entre
dois metais em movimento, para assegurar a conservaqão dos órgãos de máquinas contra a corrosão, dimi-
nuir os seus dncgastes pelo atrito e facilitar o seu desliza-. --- 1
7onstitui.o física do lubrif-i -

Estado liquido: óleos minerais, vegetais e animais (fluidez).


Estado pastoso: graxa e gordura animal (aderência).
Estado sólido: grafita mineral (resistência ao calor).
Características
Viscosidade
E a resistência interna de um fluido ao movimento de uma camada em relacão a outra.
A viscosidade do lubrificante deve ser suficiente para manter uma camada (película) de lubrificante entre
o mancal e o eixo, quando em movimento.'A viscosidade não deve ser excessiva, porque provoca um con-
sumo desnecessário de potência.
A fig. 1 mostra um eixo em rotacão sem lubrificante. O eixo encosta no mancal, daí resultando um des-
gaste rápido das pecas, devido ao atrito.
Na fig. 2, o eixo gira sem encostar no mancal, pois existe uma camada de óleo lubrificante com viscosi-
dade, para não deixar que as pecas se encostem, diminuindo, assim, o atrito e o desgaste, e suavizando o
movimento.

Mancol Eixo
\

Mancal Eixo

Fig. 1

Untuosidade (oleosidade)
É a propriedade dos óleos de proporcionar maior deslizamento da camada de óleo sobre a friccão do eixo
no mancal. 6leos de viscosidade iguais, em temperaturas iguais, podem ter diversos graus de deslizamen-
to. O óleo que for mais untuoso, será aquele de melhor qualidade lubrificante. Nos óleos lubrificantes, a
viscosidade diminui, quando aumenta a temperatura nos órgãos da máquina em movimento.

índice de viscosidade dos lubrificantes


Nos órgãos de máquinas que trabalham com grandes esforos e estão sujeitos ao esmagamento e choques
violentos, devemos usar óleos viscosos. No caso de trabalharem com alta rotacão e com precisão nos en-
caixes deslizantes, usamos óleos menos viscosos.
213 FIT 081 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Lubrificacão - Sistema e Canais


A classificação mais conhecida dos lubrificantes está representada abaixo. Esta classificação dos lubrifi-
cantes é a da viscosidade S. A. E., que vai do menor ao maior índice de viscosidade.

Viscosidade S. A. E.

Valores Uso
5W
10 W Para lubrificar mecanismos que funcionam em baixa temperatura.
20 W

10
20
Para lubrificar órgãos de máquinas e motores em temperaturas ambientes que ultra-
30
passam os 1000 C.
40
50

80
90 Para órgãos de baixa rotação, com ajuste de encaixes grosseiros e engrenagens para
I40 transmissão de grandes esforços.
250
Observação
A viscosidade dos lubrificantes é sempre indicada pelos fornecedores especializados.
Aplicação
Ranhuras de lubrificacão
São usadas para assegurar a distribuição do óleo para manter uma camada lubrificante nas áreas de pres-
são máxima dos mancais e corrediças dos carros e mesas das máquinas.
Perfil das ranhuras
Devem ser semicirculares, com cantos arredondados. As figs. 3, 4 e 5 indicam osperfis das ranhuras, de
acorda com o sentido de rotação do eixo.

Fig. 3

Chanfros
- Fig. 4 Fig. 5

São cortes feitos nas arestas dos mancais bipartidos ou de quatro partes. São chanfros em forma de
cunha, de 3 a 15mm de altura (até 10mm das extremidades dos casquilhos). Os chanfros são feitos desta
maneira, pois quando os casquilhos sob a influência das variaees de rotação do eixo sofrem um aumento
de temperatura, as partes do casquilho se curvam e as arestas se fecham sobre o eixo, impedindo a cir-
culação do óleo lubrificante. Os chanfros dão, então, passagem ao óleo lubrificante, impedindo assim o
gripamento.

Na fig. 6, a seta indica a zona em que devemos ras-


par a folga (de 0,lmm de profundidade por 3mm
de largura). Fig. 6
senai-sp CBS FIT 081 313

Informação Tecnológica Lubrificação - Sistema e Canais


Tipos de ranhuras e chanfros ( f igs. 7,8,9 e 10)

Ranhura .
Orif (cio de
Ranhura lubrificação
Eixo

Fig. 7

Fig. 9

Sistemas de lubrificacão
Bucha

Intermitente (figs. 11, 12,13, 14 e 15)

Engraxadeira Engraxadeira
de pressão
A Imo tolia
*/
Fig. 10

Almotolia
de pressão
Ranhura

Conta-gotas
7

Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13


A Fig. 14 Fig. 15

Contínuo (figs. 16,17, 18 e 19)


Pa vi0 Vareta Anel Forcada com bomba

Fig. 16 Fig. 17 Fig. 18

Observação
Todas as máquinas-ferramentaspossuem catálogos, que são entregues pelos fabricantes. Neles encontra-
mos os modelos de fichas de lubrificaqão para controle das datas de renovaqão dos lubrificantes, assim
corno instrucões do uso das almotolias e engraxadeiras que são entregues juntamente com as máquinas,
para mantê-las lubrificadas.
senai-sp CBS FO 17-A 112

Operação Aplainar Verticalmente Superfície Plana

É a operação que consiste em obter verticalmente uma superfície plana, através da combinação de dois
movimentos da ferramenta, sendo um longitudinal e outro vertical descendente (avanço - fig. 1). Reali-
za-se também através do movimento longitudinal da ferramenta, conjugado com o movimento vertical
ascendente da mesa (avanço - f ig. 2).

Fig. 1 Fig. 2

Aplica-se para se obter superfícies de referência e superfícies perpendiculares em pecas tais como: pris-
mas, paralelos, guias de mesas de máquinas.

Processo de Execução

1o Passo Prenda a peça.

Observação
Caso não seja possível a fixação na morsa, fixe-a diretamente na mesa, utilizando chapas ou grampos
(fig. 3).
212 FO 17-A CBS -
senai sp

Operação Aplainar Verticalmente Superfície Plana

20 Passo Prenda a ferramenta.


a Incline o porta-ferramentas (figs. 4 e 5).

Observação
A inclinacão do porta-ferramentas permite que a ferramenta se afaste da peça durante o recuo, evitando
que ela raspe na face aplainada.

b Coloque o suporte da ferramenta e a ferramenta, e aperte.

Fig. 4 Fig. 5

30 Passo Prepare a máquina.


a Lubrifique.
b Determine o número de golpes por minuto.
c Regule o curso do cabeçote móvel (torpedo).

40 Passo Aplaine a superfície.


a Ligue a máquina.
b Aproxime a ferramenta do material.
c Dê a profundidade de corte através da mesa.

Precaucão
A profundidade de corte se dá com a máquina
parada.

d Aplaine com avanço manual, através da espera


(fig. 6). / Fig. 6

Observaooes
1 Nos casos de superfícies verticais muito grandes, em que o curso da espera não é suficiente, aplaine,
suspendendo a mesa verticalmente.
2 Se necessário, utilize fluido de corte adequado.
3 Esta operacão pode ser também realizada, utilizando-seo avanco automático ou o avanco descenden-
te da espera.
sena i-sr, CBS FO 26-A 112

Operação Aplainar Rasgos Simples

E produzir sulcos em uma peça, através do movi-


mento vertical e longitudinal, alternados, de uma
ferramenta (fig. 1), com a finalidade de dar-lhe for-
ma ou um perfil desejado.
Esta operação é muito utilizada na construção de
máquinas, para acoplar peças através de guias ou
chavetas, como também em' suportes para ferra-
mentas.

Processo de execução

10 Passo Fixe a morsa na posição desejada.

20 Passo Prenda a peca.

30 Passo Escolha a ferramenta e prenda-a no su-


porte ou diretamente no porta-ferra-
mentas, se o caso assim o exigir.

Observação
Para rasgos pouco profundos pode-se usar a ferra-
menta indicada na fig. 2; para rasgos profundos e
estreitos, usa-se a ferramenta indicada na fig. 3.

Bedame esmerilhado Bedame de lâmina

40 Passo Prepare a máquina.


a Regule o curso do cabeçote móvel (torpedo).
b Regule o número de golpes por minuto.
c Verifique o alinhamento do traçado, com um
riscador preso no porta-ferramentas (fig. 4) ou
com a própria ferramenta.

Observação
Se necessário corrigir, solte os parafusos da base gi-
ratória, alinhe e reaperte.

d Prenda a ferramenta.
e Lubrifique a máquina.
50 Passo Aplaine.

Precaução
Use óculos de pro teção. Fig. 4 "r'
a Aproxime a ferramenta da peça lentamente, até tocá-la.
b Regule o anel graduado, fazendo coincidir o traço zero com a linha de referência.
c Ligue a máquina.
d Inicieorasgo.

Precaução
Cuidado para não se queimar nem se cortar com os cavacos.
212 FO 26-A CBS senai -sp

Operação Aplainar Rasgos Simples


Observação
1 o avanço vertical da ferramenta faz-se gradativamente e sempre durante o movimento de retrocesso
do cabeçote móvel (torpedo).
2 Em caso de rasgos muito largos, em que o bedame não pode ter a dimensão dos mesmos, por causa da
trepidação e do esforço exagerado, faz-se a marcação conforme indica a fig. 5 e procede-se ao desbas-
te, seguindo-se os passos indicados na fig. 6. A seguir, reafia-se a ferramenta e faz-se o acabamento
(fig. 7).

Marcação do 10 canto , Marcação do 20 canto


Fig. 5 .

10 desbaste ' 20 desbaste 30 desbaste


Fig. 6 1

Acabamento do 2 0 canto
Acabamento do 1?' canto Verificação da localizacão
e do fundo
Fig. 7

3 No caso de rasgo sem saída, faz-se um furo, para a saída da ferramenta (fig. 8).

Material por cortar

Observação
Para qualquer tipo de rasgo, verificam-se sempre as
medidas de largura e profundidade, de preferência
com paqu ímetro (fig. 9). I Verificação da profundidade
Fig. 9
Verificação da largura i
4
150%0,2

1 1 Régua Ferro Fundido, até 150 Brinell 19 x 38 x 160


N? Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Ajustador
senai-sp Mecânico I Régua Desbastada
FT 16 - A
Escala 1:1
Folha 111
1982
Ref
I QUESTIONARIO I FT 16-A

FT 1. Com os valores da coluna 1 e seus respectivos afastamentos, complete as colunas 2 e 3


com as cotas máximas e mínimas:

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3


152 + 0,2mm Máxima ............ Mlnima ............ ;

33 5 0,lmrn Máxima ............ Mínima ............


15 5 0,lmm Máxima ............ Mínima ............
2,5 + 0,lmm Máxima ............ Mínima ............

FIT 2. Indique, com o número 1 ,as alternativas do sistema de lubrificação intermitente e,com o número 2,
o sistema de lubrificação contínua:
( ) Engraxadeira de pressão
( ) Banho
( ) Almotolia
( ) Forçada com bomba
( ) Anel
( ) Almotolia de pressão

Nas questões de 3 a 5, assinale "X" para a alternativa correta.

3. A função principal das ranhuras de lubrificação dos mancais e corrediças dos carros e mesas de rrrá.
quinas é:
( ) Reter as impurezas contidas no óleo.
( ) Evitar um superaquecimento.
( ) Assegurar uma boa distribuição de 61eo.
( ) Drenar o excesso de lubrificante.

FO 4. Ao aplainar uma superfície plana, verticalmente, a profundidade de corte deve ser dada:
( ) Durante o avanço do torpedo.
( ) Com a máquina parada.
( ) Durante o retorno do torpedo.
( ) Durante o avanço ou retorno do torpedo.

5. Para aplainar rasgos profundos e estreitos, a ferramenta mais apropriada é:


( ) Bedame esmerilhado em bite.
( ) Ferramenta estreita.
( ) Bedame esmerilhado ou de lâmina.
( ) Bedamede lâmina.
CI

OBSERVAÇÕES MENÇAO F! T O.

Visto-- - - - - - - --- - -- ---


Data --------- - - - e-----

P
OPE R AÇOES NOVAS Demonstrada em AVALIAÇÃO FINAL
/ / MENÇÁO TEMPOS
/ / Prev~rto-- -- -----
/ /
/ / Gasto-- ---- ----
Série Metódica Ocupacional

Ajustador Mecânico II

Placas montadas e ajustadas


Ficha catalográfica

S47p SENAI-SP Placas montadas e ajustadas. 2.ed. São Paulo, 1988. 26p.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 17).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico II. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didatico
Av. Paulista, 7 5 0 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumári o

página '

Introdução

FIT 051 Micrômetro (graduação em mm, com


Verni e r )

FIT 076 Raspador ( t i p o s e característi-


cas)

FIT 066 Alargadores ( t i p o s e usos)

FIT 063 Furadeiras ( p o r t á t i l e de colu-


na)

FO 24-A Rebaixar furos

FO 29-A Calibrar furo com alargador cô-


ni co manualmente

FO 31-A Raspar

FT 17-A Placas montadas e ajustadas

Plano de trabalho

Questionário

Registro de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a re-


baixar furos, c a l i b r a r furo manualmente, com alargador côni-
co e raspar.

Você t e r á informações sobre:


. micrômetro graduado em mm, com Vernier
. t i p o s e c a r a c t e r í s t i c a s de raspadores
. t i p o s e usos de alargadores
. furadeiras, p o r t á t i l e de coluna

Para r e a l i z a r a t a r e f a placas montadas e ajustad.as, você


executará, além das operações que j á conhece, as seguintes
operações novas:
. rebaixar furos
. c a l i b r a r furo manualmente, com alargador cônico
. raspar
senai-sp CBS FIT 051 112

Informação Tecnológica Micrômetro


(Graduacão em mm, com Vernier)

O micrômetro com Vernier permite leitura de medidas com aproximacão mais rigorosa do que a efetuada
pelo micrômetro normal.
Micrômetro com aproximação de 0,001mm
O micrômetro com aproximacão de O,dOImm (fig. 1) possui um nônio com 10 divisões gravadas no cilin-
dro, cujo comprimento corresponde a 9 divisões da escala centesimal gravada no tambor. Então, cada di-
visão do nônio é 0,l menor do que cada divisão da escala centesimal. A primeira divisão do Vernier, a
partir de traços em coincidência, equivale a 0,001 mm; a segunda, a 0,002mm; a terceira, a 0,003mm, e
assim por diante.

escala do nônio - 50 traco = 0,005mm -

27? divisão - 0,27mm

6 + 0,50 = 6,50mm

Fig. 1

Leitura
Na fig. 1, lê-se, na escala em milímetros, 6,50mm; na escala centesimal, 0,27mm, e, na escala do nônio,
0,005mm.
A leitura é: 6,50mm + 0,27mm + 0,005mm = 6,775mm

Outros exemplos (figs. 2,3 e 4)

L C
- - -
L

r 30 -
-
-
- - 15 =--
-
35
i2 5 - -
-
-
-
r1 0 30
- CI -
o
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P
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2 r I 2 f 2 E ! 25
3 15 - ' Z u> z :*: I
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L-

-
L 5 0 -
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escala - O
escala - -
O
milimétrica --0 :
-
milimétrica
- 35 2m milime'trica "_
- 5 2
-
(O
o> -- -
- m
Leitura r 45 Leitura Leitura -
-
- -
30 o
1 8 , 0 0 0 mm
-
- 40
i 13,000mm = 25
10,500mm =-
0,040 mm -
- 0,400mm - 0,110mm r 4 5
-
0,006 mm
r
35 0,009mm 1 20
- 0,008mm =
r4 0
1 8 , 0 4 6 mm 13,409mm 1 0 , 6 1 8 mm

Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4


212 FIT 051 CBS senai -sp

Inforrnação Tecnológica Micrômetro


(Graduacão em mm, com Vernier)

No micrômetro com nônio, a aproximação da leitura de medida se calcula usando a fórmula

a = aproximção da leitura dada pela menor divisão contida na escala do nônio.


e = a menor unidade da escala milimétrica.
N = número de traços com que se divide a unidade de medida (e).
n l = número de divisões da escala centesimal.
n2 = número de divisões da escala do nônio.
Exemplo:
e = 1mm
N = 2 divisões
n l = 50 divisões
n2 = 10 divisões
A aproxinidção da leitura é de 0,001 mm.
Temos:

CONTROLE DE QUALIDADE

NOME -.....-....-....-..-------------------------
senai-sp CBS FIT 076 1/2

Informação Tecnológica Raspador


(Tipos e Características)

São ferramentas de corte feitas de aco especial temperado, com as quais se executa a operacão de raspar.
As formas dos raspadores são várias e se utilizam de acordo com a raspagem a executar (figs. 1,2 e 3).
Os raspadores são utilizados na raspagem de mesas de máquinas-ferramentas,barramentos de tornos, fura-
deiras de coordenadas, mesas de tracagem, esquadros e buchas.

Aresta Face bise fada Corpo Espiga Cabo


cortante
i
I /

Convexidade
Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

Tipos e características

Raspador de empurrar
E constru ído de aco-carbono ou aco especial; a
ponta possui uma ligeira convexidade e um ângu-
lo de 3O, aproximadamente; o ângulo positivo é
utilizado para o desbaste e o negativo para o aca-
bamento.
As faces biseladas e os gumes (fig. 4) devem ficar
isentos de riscos e o acabamento dessas faces pode
ser obtido com pedra de afiar.

Raspador de puxar
E usinado em aco especial com um extremo achatado em forma de cunha, dobrado a 120' e esmerilha-
do com a forma desejada (fig. 2).
A aresta cortante deve ser abaulada e bem viva.
A têmpera deve ser dada somente na ponta. O comprimento dos raspadores variam de acordo com o seu
emprego.
A fig. 5 mostra as formas e perfis mais comuns.

Fig. 5 I
212 FIT 076 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Raspador


(Tipos e Características)

Raspador de puxar com pastilha de metal duro


(Ca-oneto metálico)
É fixa a um cabo de aço-carbono por meio de uma
chapa de fixação e parafuso (fig. 6 ) .

Pastilha de metal duro

Fig. 6

Raspador triangular
Orif Ício Seçõo do rasquete
É construido de aço-carbono em dimensões varia-
das, de acordo com a utilizaqão a que se destina.
E empregado em raspagem de mancais, para ajustes
de eixos e em superfícies côncavas em geral (f ig. 7).

Fig. 7
senai -sp CBS FIT 066 114

Informação Tecnológica Alargadores


(Tipos e Usos)

Noções gerais
O furo executado pela broca, geralmente não é perfeito a ponto de permitir ajuste de precisão, pelas ra-
zões seguintes:
- a superfície do furo é rugosa;
- o furo não é perfeitamente cilíndrico, em virtude do jogo da broca;
- o diâmetro não é preciso; é quase sempre superior ao diâmetro da broca, pela afiacão imperfeita desta
ou por seu jogo;
- o eixo geométrico do furo sofre, às vezes, uma ligeira inclinação.

Pelos motivos expostos acima, quando são exigidos furos rigorosamente precisos, que permitem ajustes
de eixos, pinos, buchas etc, torna-se necessário calibrá-los. Nesses casos, usa-se uma ferramenta de preci-
são, denominada alargador, capaz de dar ao furo:
- perfeito acabamento, produzindo uma superfície cilíndrica rigorosa e lisa;
- diâmetro preciso, com aproximação de até 0,02mm ou menos (a isso se chama calibrar o furo, ou seja,
levá-lo à cota desejada, ou aumentar ligeiramente o seu diâmetro, com precisão);
- correção do furo ligeiramente derivado.

Para se obter furos com diâmetros precisos dentro dos limites desejados, superfície perfeitamente cilín-
drica, perfeito acabamento e boa conservação do alargador, é necessário, antes de executar a operação,
observar os seguintes aspectos:
- consultar tabela, para determinar a quantidade de material a ser removido, em função do material a ser
usinado e do diâmetro do furo (tabela 1);
- observar rigorosamente a velocidade de corte em mlmin, avanço em mm/rpm e o fluido de corte ade-
quado a cada tipo de material (tabela 2).

Tabela 1

Retirada de material em mm no Q)
Material a ser usinado
até 2mm 2 - 5mm 5 - 10mm 10 - 20mm acima 20mm

Acos até 70 kg/mm2 até O, 1 0,1 - 0,2 02 0,2 - 0,3 0,3 - 0,4

Aço acima de 70 kg/mm2


Aço inoxidável até 0,l 0,1 - 0,2 02 ' 0,2 . 0,3
Material sintético mole

Latão, Bronze até 0,1 O, 1 - 0,2 02 0,2 - 0,3 0,3

Ferro fundido até 0,1 0,l - 0,2 02 0,2 - 0,3 0,3 - 0,5

Alumínio, Silumin, Eléctron,


Cobre eletrol ítico
até 0,1 0,l - 0,2 0,2 - 0,3 0,3 - 0,4 0,4 - 0,5

Material sintético rígido até O,1 0,1 - 0,2 0,2 0,4 0,5

Obs.: Para alargadores com chanfro de entrada a 45O, os valores da tabela devem ser aumentados em
50%.
214 FIT 066 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Alargadores


(Tipos é Usos)
Tabela 2

Velocidade
Avanço em mm/rpm 1
Material a ser Fluido de
Tipo do alargador de corte até até acima de
usinado corte
m/min 1Omm 20mm 20mm
Aço
. ..
até 50 kg/mm2
I Estrias retas ou
à esquerda 450
1 10-12 0,l -0,2 Emulsão

Aço acima de Estrias retas ou


8-10 0.1 -0,2 0,3 0,4 EmuIsão
50 - 70 kg/mm2 à esquerda 450
Aco acima de
70 - 90 kg/mm2
I Estrias retas 1 6-8 0.1 -0.2 1 0.3 1 0.4
1 Emulsão ou
Óleo de corte
Aço acima de
90 kci/mm2
I Estrias retas 1 4-6 O,I -0,2 0,3 0,4
Emulsão ou
óleo de corte
Ferro fundido Emulsão OU
Estrias retas 0,2- 0,3 0,4 - 0,5 0.5 - 0,6
até 220 HB óleo de corte
Ferro fundido
acima de 220 HB I Estrias retas 1 4-6 02 1 0.3 1 0.4 1 Emulsão ou
óleo de corte
Estrias retas ou
Aço inoxidável
eventualmente à
direita
3-5 0.1 - 0.2 1 0.2 - 0.3 1 0.4 1 Óleo de corte
Latão I Estrias retas I x, 10 - 12 ate 0,3 1 0.4 1 0.5 - 0.6 1 A seco ou

1
emulsão

Bronze
Estrias retas ou
eventualmente
à direita
3-8 0.1 - 0f 1 0 2 - 0.3 1 0.4 1 Emulsão

Cobre eletrolítico Estrias retas ou I


eventualmente Emulsão

Alumínio
Estrias à esquerda
450 ou estrias
retas
15-20 até 0.3 1 O,4 1 O S - 0.6 1 A seco ou
emulsão

Silumin Estrias retas


--
8-10
Eléctron Estrias retas 15 -20
Material sintético Estrias retas 3-5
rígido
Material sintético
mole I Estrias retas 1 5-8
--
até 0,4
- -
até 0,6
-
0,6 A seco
-

Obs,: No uso de alargadores com 450 podem ser aumentados a velocidade de corte e, especialmente, o avanço.

Alargador
Ferramenta de precisão, de aço-carbono ou de aço rápido, geralmente c o m as formas indicadas nas figs.
de 1 a 4. Os alargadores podem ser fixos o u expansíveis.

Alargador cilindrico, de navalhas retas, manual ou para máquina ( f ig. 1)

Fig. 1
senai- sp CBS FIT 066 314

Inforrnação Tecnológica Alargadores


(Tipos e Usos)

Alargador cilindrico, de na valhas helicoidais, para máquina ( f ig. 2).

7
J
\

Fig. 2

Alargador cônico, de navalhas helicoidais, manual ou para máquina (f ig . 3).

.\.ií---4 @
A
2
*
E
(0
O

Fig. 3

Alargador cônico, de navalhas retas, para máquina ( f ig. 4)

Haste 1 Corpo

Espiga

Fig. 4

Há também alargadores com pastilhas de carboneto soldadas às navalhas.


A parte cortante dos alargadores é temperada e retificada. As ranhuras entre as navalhas servem para alo-
jar e dar saída aos minúsculos cavacos, resultantes do corte feito pelo alargador. O diâmetro nominal do
alargador cilíndrico é o diâmetro do extremo mais grosso da parte cortante.

Modo de ação do alargador


O alargador é uma ferramenta de acabamento com
cortes múltiplos.
As navalhas ou arestas cortantes, endurecidas pela
têmpera, trabalham por pressão, durante o giro do
alargador no interior do furo. Cortam minúsculos
cavacos do material, fazendo como que uma ras-
pagem da parede interna do furo (fig. 5). Distin-
guem-se, na seção da navalha, dois ângulos ape-
nas:
--

- o de folga ou de incidência. geralmente de 3O


(f = 3O);
- o ângulo de gume c (C = 87O).

Não há ângulo de saída, porque a face de ataque da navalha é sempre radial.


Alargadores de expansão
Estes alargadores permitem uma pequeníssima variação de diâmetro, cerca de 1/100 do diâmetro nominal
da ferramenta. Seu funcionamento se baseia na elasticidade (flexibilidade) do aço.
O corpo da ferramenta é oco e apresenta várias fendas longitudinais (figs. 6 e 7).
4/4 FIT 066 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Alargadores


(Tipos e 'USOS)

Fendas longitudino~s Porofuso


Es de exponsdo

Fig. 6 A largador expansível

centro ÔCO Novolho

Porofuso
de eiponsdo

Fig. 7 Alargador expansível, visto em corte

Ao apertar-se, no extremo, um parafuso em cuja haste há uma parte cônica, esta faz com que se dilatem
ligeiramente as partes de aco que contêm as navalhas.
O uso desse alargador exige muito cuidado. É geralmente fabricado de aco-carbono, para uso manual, e
pode ter navalhas retas ou helicoidais.
Alargadores de grande expansibilidade, de Iâminas removíveis
Aconselha-se, de preferência, o uso deste alargador (figs. 8 e 9), porque pode ser rapidamente ajustado a
uma medida exata, pois as Iâminas das navalhas deslizam no fundo das canaletas, que são todas inclina-
das segundo um ângulo determinado.

Conoletos

Fig. 8 Alargador de grande expansíbílidade

Lómino
Anel Fundo do conoleto

Fig. 9 Alargador de grande expansibilidade, visto em corte

Outra vantagem desse tipo de alargador está no fato de serem as Iâminas removíveis, o que facilita a sua
afiação ou a substituição de qualquer lâmina quebrada ou desgastada.
A precisão dos alargadores de Iâminas atinge 0,Ol mm, e a variação do seu diâmetro pode ser de alguns mi-
l(metros.
O alargador é uma ferramenta precisa, eficiente e durável, de frequente emprego para calibrar furos de pe-
ças intercambiáveis, na produção em série.
sena i-SD CBS
-- - FIT 063 112

Inforrnaeo Tecnológica Furadeiras


(Portátil e de Coluna)

Furadeira portátil
Diz-se portátil porque se transporta com facilidade e é segurada com as mãos, para ser operada; a pressão
de avanco é feita manualmente (fig. 1).

Características ameiri Haste de apoio


- Potência do motor. Ma ndr il
- Número de rpm.
- Capacidade de abertura do mandril porta-brocas.
- Voltagem da máquina.

Condicões de uso
- A broca deve girar concentricamente.
- O fio elétrico deve estar em bom estado.
- A chave do mandril deve estar bem ajustada. Chave

Conservação
Fig. 1
- Evitar choques e quedas.
- Limpá-la após o uso.
- Guardá-la em local apropriado.

Furadeira de coluna
Diz-se de coluna porque seu suporte principal é
uma coluna, geralmente cilíndrica, na qual estão
montados o sistema de transmissão de movimento,
a mesa e a base.
Este suporte ou coluna permite deslocar e girar o
sistema de transmissão e a mesa, segundo o tama-
nho das peqas.

Classificação das furadeiras de co tuna


- de bancada
- de piso
- radial Fig. 2

Furadeira de bancada
E uma furadeira de coluna curta, montada sobre
uma bancada ou pedestal (fig. 2).

" Furadeira de piso


É uma furadeira de coluna longa, montada sobre o
piso (fig. 3). Fig. 3
212 FIT 063 CBS senai -sp

Informação Tecnológica
Furadeiras
(Portátil e de Coluna)

Furadeira radial
É uma furadeira que permite o giro e o deslocamento do eixo porta-broca a uma certa distância; tem
como centro o eixo da coluna. Esta furadeira possui um deslocamento longitudinal da mesa sobre a base.

Componentes de uma furadeira radial (fig. 4).

Condições de uso
- O eixo porta-broca deve girar bem centrado.
- O mandril porta-broca deve estar bem colocado.
- A broca deve estar bem presa e centrada.

Conservação
Para manter a furadeira em bom estado, deve-se
limpar todas as suas partes e lubrificá-lasapóso uso.

I Fig. 4
CBS FO 24-A 112

Operação Rebaixar Furos

E a operação que consiste em aumentar o diâmetro de um furo até uma profundidade determinada
(figs. I e 2).

- - -1
Fig. ' Fig. 2

Destina-se a executar um alojamento para as cabe-


ças de parafusos, rebites, porcas e peças diversas.
Com esse rebaixo, estas ficam embutidas, apresen-
tando melhor aspecto e evitando o perigo das par-
tes salientes. Em alguns casos, o rebaixo serve para
alojar buchas.

Processo de execução

l? Passo Prenda a peça.


20 Passo Prepare a máquina.
a Escolha o rebaixador adequado e prenda* no
mandril (fig. 3).
Fig. 3
-
Observação
Se a haste da ferramenta for cônica, coloque-a dire-
tamente na árvore da máquina (fig. 41, usando bu-
cha de redução, se necessário.

b Determine e regule a rotação.

Observação
Consulte a tabela.

30 Passo Faça o rebaixo.


a Acerte a guia da ferramenta no furo, até que os
gumes tomem contato com a mesma, e regule a
profundidade.
b
-
Ligue a f uradeira.

Fig. 4
212 FO 24-A CBS senai -sp

Operação Rebaixar Furos

c Exerça pequena pressão no man ípulo, a fim de que o rebaixador penetre sem esforço.

Observação
Use fluido de corte.

40 Passo Verifique o rebaixo com paquimetro (f ig. 5) ou com paquimetro de profundidade (fig.6).

Fig. 5 Fig. 6
senai -sp CBS FO 29-A 112

Operação Calibrar Furo com Alargador Cônico,


Manualmente
É dar acabamento à superfície de um furo, em di-
mensão, forma e qualidade, através da rotação e
avanco de uma ferramenta cônica chamada alarga-
dor, que contém, em sua superfície, navalhas retas
ou helicoidais (fig. 1).
Utiliza-se para obter furos padronizados, principal-
mente na produção em série, com a finalidade de
introduzir pinos, eixos ou buchas cônicas.

Fig. 1

Processo de execução

15) Passo Prenda a peça, se necessário.

20 Passo Selecione o alargador,


a Meçaodiâmetrodofuro.
b Escolha o alargador, segundo a conicidade e
dimensão.
c Meça o diâmetro do alargador, conforme indica
a fig. 2, devendo coincidir com o diâmetro do
furo.

Fig. 2

Observação
O alargador selecionado deve penetrar no furo o suficiente para estar em equilíbrio.

30 Passo Selecione o desandador.

Observação
O comprimento do desandador deve ser proporcional ao diâmetro do alargador.

40 Passo Passe o alargador.


a Monte o alargador no desandador.
b Aplique o fluido de corte.

Observação
Para bronze e ferro fundido, passe a seco. Para os
demais metais consulte a tabela de fluidos de corte.

c Introduza a ponta do alargador, de modo que


os eixos do furo e do alargador fiquem alinha-
dos (fig. 3).
Fig. 3
212 FO 29-A CBS senai -sp

Calibrar Furo com Alargador Cônico,


Manualmente
d Inicie a operacão, girando lenta e continuamente para a direita, exercendo uma suave pressão (fig. 4).

Observacões
1 Gire sempre o alargador no sentido horário pois, do contrário, os cavacos que se acumulam entre as
navalhas podem quebrar o gume das mesmas.

Fig. 4

2 Em caso de furos de grande diâmetro, deve-se


passar primeiramente o alargador de desbaste
(fig. 5).

Fig. 5

Observações
1 Para retirar o alargador, deve-se girar também no sentido horário e ao mesmo tempo fazer um esforco
para fora do furo.
2 Sempre que retirar o alargador, limpe as suas navalhas com um pincel.
50 Passo Fa. a verificacão final.
a Retire o alargador.
b Limpe o furo.
c Introduza o cone-padrão ou a peca (figs. 6 e 7).

Cone-padrõo
Pino cônico
(Peça 1

Fig. 6 A
Fig. 7

d Repasse, se necessário, verificando periodicamente a penetração, com a peça ou com um cone-padrão.


senai -sp CBS FO 31-A 112

Operação Raspar

É uma operacão manual de acabamento, realizada


com uma ferramenta chamada raspador (fig. 1).
Consiste em eliminar as irregularidades das super-
fícies das peças usinadas, para aumentar os pon-
tos de contato, quando as superfícies obtidas
não satisfazem as exigências requeridas.
Essa operacão é aplicada em guias de carros de má-
quinas, barramentos e mancais de deslizamento.

Processo de execução

1? Passo Prenda a peça.

Observação
Quando a peça não pode ser presa na morsa, situe-a Fig. 1
numa altura conveniente.

20 Passo Desbaste.

Observações
1 O desbaste é executado com passadas longas,
fazendo-se forte pressão sobre o raspador e
com um ângulo de inclinacão de 450 (fig. 2). .
Fig. 2

2 A direção de trabalho do raspador deve variar,


com frequência, a 900, porque assim se conhe- O
cem mais facilmente os pontos altos (fig. 3). O
o>
3 O desbaste se faz para se eliminar as aspere-
zas produzidas pela ferramenta de corte.

30 Passo Determine os pontos altos da superfície. Fig. 3


a Selecione o elemento de controle.

Observação Face de controle (plano retificado )


O elemento de controle depende da forma e do
tamanho da superfície a raspar (figs. 4,5 e 6).

Fig. 4
-

Fig. 5 Fig. 6
L
212 FO 31-A CBS senai -SD

Operação Raspar

b Cubra a superfície necessária, no elemento do controle, com uma camada fina de zarcão ou outra tin-
ta de contraste.

Observações
1 A camada de zarcão deve ser dada com um pano.
2 A tinta deve ter a consistência necessária para não se espalhar por toda a superfície do elemento de
controle.

c Friccione suavemente a superfície a raspar con-


tra a superfície do elemento de controle (fig. 7).

Observação
Para evitar o -possível desgaste em uma só parte da'
superfície do elemento de controle, varie periodi-
camente o local de friccionamento.

Fig. 7

Fig. 8 Fig. 9

49 Passo Execute a raspagem ( f igs. 8 e 9).

Observacões
1 A raspagem se faz sobre as manchas apresentadas na superfície.
2 A qualidade de acabamento será tanto melhor, quanto maior for o número de pontos em contato por
centímetro q uadradro.
3 Para se melhorar o aspecto final da superfície, podem-se raspar pontos em diferentes direções
(fig. 10).

59 Passo Verifique, com r&ua de controle ou ci-


lindro -padrão, a superfície raspada; se
necessário, repita o 3 e 40 passos, até
obter o número de pontos desejados
por centimetro quadrado.

Fig. 10
, Rasp.
1
.- .. .
Rasp.

-%/'C
Corte AB -J I )~ Rasp.

Furar na montagem

R osp.

4 1 Guia paralela
3 1 Guia chanfrada
Aco ABNT 1010 - 1020 0112"x 1 112"~183
2 1 Co rred.i
1 1 Base
h!? Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça

,,,, FT 17 A Folha 112


'
Ajustador(

Placas Montadas e Ajustadas


-
senai-SP ecânico Escala I: I I982
i

Con. 1: 5 0

+ j j

6 2 Parafuss Allen clcabeça (adquirir) A p ABNT 1010 - 1020 3116"x 112"


5 4 Pino cônico (recebe pronto) A p ABNT 1006 - 1010 tref. 03116"x 108
No Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça

Ajustador
senai-sp Mecânico
/ Placas Montadas B Ajustadas
FT 17 - A
Escala 1:1
Folha 212
1982
QUESTIONÁR I O FT 17 - A
Ref.

Nas questões de 1 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

FT 1. A conicidade 1:50 indicada no desenho abaixo significa que:

(
(
(
)
)
)
o Con. 1: 5 0

O diâmetro maior do pino cônico é de 5,Omm.


O diâmetro maior do pino cônico é de 4,5mm.
A cada 50mm de comprimento, o pino aumenta 1mm no diâmetro.
( ) O pino cônico tem conicidade de l0
50'.

FIT 2. Micrômetro normal e com "vernier".


( ) O micrômetro com "vernier" permite leitura de medidas com aproximação mais rigorosa que
o micrômetro normal.
( ) A aproximação do micrômetro normal é mais rigorosa que a do micrômetro com "vernier".
( ) A aproximação do micrômetro com "vernier" é dada em função da menor divisão contida na
escala do "vernier".
1
) A aproximação do micrômetro normal é dada em função do valor da menor divisão contida
na escala centesimal.

3. Os alargadores são ferramentas que podem ser:


( ) Construídas em aço ao carbono ou em aço rápido.
( ) Utilizadas para corrigir imperfeições em furos de brocas.
( ) Utilizadas apenas para permitir ajustes de eixos.
( ) Utilizadas em máquinas ou manualmente, conforme sua construção.

FO 4. Rebaixar furos 4 uma operação executada com a finalidade de:


( ) Eliminar as rebarbas da entrada de um furo.
( ) Alojar cabeças de parafusos, rebites e peças diversas.
( ) Em alguns casos, o rebaixo serve para alojar buchas.
( ) Aumentar o diâmetro de furos para melhorar seu aspecto.

IU
oBSERVAÇ~ES MENÇAO P T O.

Visto-. - -- - - - --- - -----


D a t a ----.-------------
*
DPE RAÇOES NOV,AS Demonstrado em A V A L ~n ç Á o F I N A L
/ / MENÇÃO TEMPOS

P
/ / Prwlsto-- -- -- ---
/ /
. / /
Gosto_- ---- ----
QUESTIONARIO I FT 17 - A
Ref.

Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

FO 5. Operação de raspar:
( ) Esta operação é aplicada em guias de carros de máquinas, barramentos e mancais de desliza-
mento.
( ) A qualidade de acabamento será tanto melhor, quanto menor o número de pontos em conta-
to por centlmetro quadrado.
( A raspagem se faz sobre as manchas apresentadas na superfície.
I ) O desbaste é feito com passadas largas, fazendo forte pressão sobre o raspador e com um ân-
gulo de inclinação de 45O.

Assinale "X" para a alternativa correta.

6. A operação de calibrar furo com alargador cônico tem a finalidade de:


( Obter furos com conicidades diferentes e desbastar a superfície de um furo.
( 1 Obter furos com conicidades diferentes e dar acabamento à superfície do furo.
( ) Obter furos com conicidades padronizadas e dar acabamento à superfície do furo.
( ) Desbastar a superfície de um furo e obter furos da conicidade padronizada.

- - - - - - ----------
Série Metódica Ocupacional

Aju.stador Mecânico II

Régua raspada
Sumár io

página

Introdução

FIT 043 Relógio comparador

FIT 168-S ConsideraçOes t e c n o l ó g i c a s so-


b r e a operação de r a s p a r
plano

FIT 068 Micrômetro (graduação em pole-


gadas)

FO 95-S Raspar s u p e r f í c i e p l a n a para-


lel a

FT 18-A Régua r a s p a d a

Plano-de trabalho

Questionário

R e g i s t r o de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a


raspar s u p e r f í c i e plana paralela.

Você t e r á informações sobre:


. relógio comparador
. operação de raspar plano
. micrômetro graduado em polegadas
Para r e a l i z a r a t a r e f a régua raspada, você executará, além
das operações que j á conhece, a seguinte operação nova:
. raspar s u p e r f í c i e plana paralela
I
senai-sp CBS FIT 043 113

Relógio Comparador

Instrumento de precisão e de grande sensibilidade, que mostra visivelmente as variações das dimensões
ou do contorno de uma peca, por meio de um mostrador.
v . .
Emprego
E utilizado na verificacão de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, bem como para
leitu ras di retas.
A sensibilidade da leitura pode ser de 0,Olmm a 0,001mm.

Relógio comparador
Aproximacão: 0,Ol mm (fig. 1).

Funcionamento
O funcionamento do relógio comparador é baseado no movimento do apalpador (ponta de contato), o
qual é ampliado 100 ou 1000 vezes, por meio de engrenagens localizadas no corpo do relógio (fig. 2).

A escala está montada em todo o perímetro do


mostrador e é dividida em 100 ou 1000 partes
iguais. Uma volta completa do ponteiro correspon-
de ao deslocamento de Imm do apalpador (fig. 3).
Assim, cada divisão da escala representa um centé-
simo ou milésimo de mil ímetro, conforme o núme-
ro de divisões da escala.
O aro é giratório para permitir sempre o ajuste do
Fig. 2

<-I-:
--

-
,
?-e0

70 ,

*<5460
,,\\~'l'l'l"/t,,,
90 : ' 0 2

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50 40>,\*-
l~/#,,,l,~~%\~~
--

-
\.
Fig. 3
ponteiro com o zero da escala.
Os relógios comparadores são constru ídos com vários diâmetros de mostrador, segundo a capacidade de
medicão da leitura exigida.
A tabela seguinte indica os principais diâmetros do mostrador:

Diâmetro Precisão Capacidade


do mostrador da leitura de medicão
(mm) (mm) (mm)

30 0,O 1 3,5
44 0,o 1 3,5
58 0,Ol 1O
58 0,OO 1 1

Os relógios, para serem usados, necessitam ser montados em suportes adequados, tais como: suporte uni-
versal, desempenos com coluna e outros para fins especiais.
213 FIT 043 CBS senai-sp

Informacão Tecnológica Relógio Comparador

Leitura
Ajusta-se o extremo do apalpador a verificar (fig. 4),
depois de montado em um suporte.
Ao tomar contato com a superfície, o apalpador
sofre um deslocamento, que é registrado no mos-
trador, por meio do ponteiro.
Por intermédio do aro, faz-se coincidir o zero da
escala com a posicão do ponteiro.

A verificação da superfície é obtida, deslocando-


se o suporte com o relógio, de maneira que o apal-
pador percorra os diversos pontos da superfície
(fig. 5).
Durante esse procedimento, observam-se as varia-
cões da superfície pela variação do ponteiro. Essas
variacões podem ser para a direita do zero, indican-
do uma elevacão, ou para a esquerda do zero, indi-
cando uma depressão. Fig. 4 peço

medido a zero

Fig. 5 -
Apl icaqões
Verificacão do paralelismo de faces planas
A peca e o suporte com o relógio comparador são apoiados sobre uma mesa de controle (desempeno de
(fig. 6). O contato do apalpador, com diferentes pontos da face superior da peca, faz com que
.. precisão)
o ponteiro se desloque, dando os valores das diferenças das alturas.
F i

Fig. 6
senai-sp CBS FIT 043 313

Informação Tecnológica Re16gio Comparador

Verificacão do -paralelismo da base da mona na


plaina ou na fresadora
A fig. 7 mostra o caso da plaina.

Verificacão da excentricidade de uma peca monta-


da na placa do torno (figs. 8 e 9).

Verifica* do alinhamento das pontas de um tor-


no
A peca colocada entre pontas é um eixo rigorosa-
mente cilíndrico, com a superíície e os centros re-
tificados. Os contatos do apalpador com esse eixo,
durante o movimento do carro, farão desvios do
ponteiro, se as pontas não estiverem alinhadas (fig.
1O).

Wm
Fig. 8 Fig. 9

contraponto

espero do torno

Fig. 10
senai-sp CBS FIT 1684 112

Informação Tecnológica
Considerações Tecnológicas sobre a
Operacão de Raspar Plano
Para se conseguir uma esmerada superfície plana, as mais leves saliências da usinagem ou da limagem têm
de ser localizadas e raspadas. Portanto, além do raspador, a boa técnica da raspagem manual exige:
1. Desempenos de precisão (figs. 1 e 2) ou réguas de controle (figs. 3 e 4) para verificar, durante a ope-
ração, se a superfície estáse tornando uniformemente plana;
2. Tintas de contraste, tais como o zarcão, o azul da Prússia, ou o negro de fumo, que, passadas nas su-
perfícies, irão localizar, sob a forma de numerosas manchas, as saliências da face em raspagem.

Face de controle(pl0no retificodo)

nivelodor

Fig. 1 Desempeno de precisão Fig. 2 Vista in ferior do desempeno

Face de controle (plano estreito retificodo) Faces de controle (os três do prisma)

Fig. 3 Régua de controle (plano estreito) Fig. 4 Régua de controle prismático

Os desempenos ou réguas de controle são cientificamente projetados e cuidadosamente construídos, de


modo a não se deformarem, mantendo bem planas as faces de controle. São instrumentos de precisão,
que devem ser manejados com o máximo cuidado.

Como se faz a raspagem e como se controla a planeza


A raspagem constitui uma operação delicada e demorada. 'A superfície a ser raspada deve ter sido antes
usinada e, de preferência, na plaina ou na fresadora. Aconselha-se não esmerilhá-Ia, pois as partículas de
abrasivo que a ela aderem, estragam as arestas cortantes do raspador e produzem arranhaduras.
Faz-se, preliminarmente, um ligeiro desbaste transversal com o raspador, apenas para remover rebarbas
deixadas pela usinagem. Em seguida, pinta-se a face de controle do desempeno com leve camada de zar-
cão ou de azul de Prússia (para peças de ferro fundido) ou negro de fumo (para peças de aço).
Friccionam-se, sem pressão, as faces do desempeno
e da peça, uma contra a outra. Quando a peça é pe-
quena, volta-se a face a raspar para baixo, a fim de
friccioná-Ia apoiada sobre o desempeno. Em caso
contrário (exemplos: barramentos de tornos e guias
de máquinas), a face do desempeno (quase sempre
uma régua de controle ou um plano estreito de
controle) é que se volta para baixo, aplicando-se
sobre a superfície a raspar.
Após a fricção, separa-se a peça e o desempeno.
Nota-se então que a superfície da peça apresenta
nitidamente muitas manchas da tinta aplicada.
Estas são as saliências que devem ser removidas
com o raspador.
O modo de segurar a ferramenta, para a raspagem,
está mostrado na fig. 5. Fig. 5
212 FIT 168-S CBS senai-sp

Inforrnação Tecnológica
Considerações Tepológicas sobre a
Operacao de Raspar Plano
O operador dá passadas sucessivas do raspador em direções diferentes, conforme os esquemas das figs. 6 a
9. Com isso, tem ele um controle visual frequente do trabalho que executa. Cada golpe do raspador é de
5 a 10 milímetros.
A princípio, as saliências são esparsas ou isoladas. Depois da primeira série de raspagens, repetem-se a
pintura e a fricção. Aparece nova série de manchas, que são novamente raspadas.

Fig. 6 1a passada Fig. 7 Zi3 passada

111 a
-==-%===---

Fig. 8 3i3passada Fig. 9 4i3 passada


I

A medida que a raspagem progride (intercalada por sucessivos controles pela pintura e fricção), aumenta
o número de manchas ou pontos de contato. Quanto maior a quantidade desses pontos, uniformemente
distribuídos, mais perfeita vai-se tornando a superfície raspada.
Ao final, apresentam-se tão aproximados, que se contam de 8 a 10 pontos de contato por centímetro
quadrado. Uma raspagem rigorosa produz de 12 a 18 pontos de contato por centímetro quadrado.
Como essas saliências vão aparecendo em maior número, à medida que diminuem em tamanho, o opera-
dor deve ter critério e prática bastante para julgar o quanto e onde deve raspar.
No acabamento da raspagem, pode-se usar terebentina, em vez de tinta. As manchas aparecem então bri-
lhantes. A terebentina, por outro lado, age como lubrificante e faz com que o raspador corte melhor.
senai-sp CBS FITO68 112

Informacão Tecnológica Micrôrnetro


(Graduacão em Polegadas)

Micrômetro com aproximacão de 0,001"


O micrômetro de 0,001" é semelhante ao micrômetro de 0,Olmm (figs. 1 e 2).
>

Tambor

Escala de 0 . 0 2 5 Escala milesimal


da polegada

Fig. 1 Micrômetro de 0,001"

fixador escala de mi1;metros 9 mm

0,50mm + 0 , 2 9 mm

Fig. 2 M icrômetro de 0,OImm

Diferenca entre o micrômetro de 0,001" e o de 0,Olmm *,

Dados comparativos Micrômetro de 0,001 " Micrômetro de 0,Olmm

Parafuso micrométrico 40 fios por polegada 0,5mm de passo

Cada polegada é dividida em 40 Divisões em milímetros e


Graduacão do cilindro
partes de 0,025 cada uma meios milímetros

25 divisões, cada uma com 50 divisões, c d a uma com


G r a d u ~ ã odo tambor
0,001" 0,Olmm
2/2 FIT 068 CSB senai-sp

Informacão Tecnológica Micrômetro


( ~ r a d u a c ã oem Polegadas)

Leitura (figs. 3 a 6)

1' 6 1 5
O i 2 3 4 5 6 7 5

10

Fig. 3 Leitura: 0,76 1" Fig. 4 Leitura : 0,163"

0 1 2 3 4 5 , 0 1 2 3 4 5 6 7 :
2o

t-
--.
2 5
15

Fig. 5 Leitura : 0,607"


- Fig. 6 Leitura :0,769"

Cálculo da aproximacão de medida


Fórmula aplicada para o cálculo da aproximacão de medida, tanto no micrômetro simples em milímetro,
como no micrômetro simples em polegadas:

S = aproxi macão
E = unidade de medida
N = número de divisões do cilindro
n = número de divisões do tambor

Exemplo:
O micrômetro simples de 0,001" indica para:
E = 1" N = 40 tracos n = 25 tracos

Cálculo:

Resposta:
A aproximacão é, portanto, 0,001".
senai -sp CSS FO 95-S 111

Operação Raspar Superfície Plana Paralela

As superfícies usinadas em máquinas operatrizes deixam sinais de corte ou traços de ferramenta que,
por menores que sejam, devem ser eliminadas quando se tratar de superfícies de alto grau de acaba-
mento. A correcão dos erros deixados pela máquina é feita por meio de raspagem.
O paralelismo de certas pecas de precisão como, por exemplo, calcos de corredicas, réguas de verificacão,
partes de mesas de máquinas operatrizes etc., somente pode ser conseguido se suas superfícies são conve-
nientemente acabadas por meio de raspagem.

Processo de execu@o

I? Passo Verifique, no desempeno untado de


zarcão, a planeza da superfície a ser ras-
pada.

Observação
Caso os defeitos de usinagem ou a deformação da
peca sejam muito grandes, repasse a face na plaina
ou na fresadora.

20 Passo L impe a mesa do comparador e apóie a


superfiície já pronta da p e p sobre a
mesa.

30 Passo Regule o relógio sobre a peca (fig. 1 ),


dando uma pressão inicial de aproxima-
damente uma volta.
1
Fig. 1
a Gire o mostrador até coincidir o zero com o
ponteiro.
b Movimente a peca no sentido das flechas
(fig. 2).
Observe e marque os pontos altos indicados
pelo relógio.

40 Passo Prenda a peca.


Observaqão
A p e p deve ser presa de maneira a não sofrer de-
fo rmacão.

50 Passo Raspe os pontos altos indicados pelo


desempeno e pelo relbgio comparador:

Fig. 2

60 Passo Verifique o paralelismo com micrôme-


tro (fig. 3), medindo em diversos pon-
tos ao longo da peca.

70 Passo Faca as repeticões que forem necessá-


rias, até obter o paralelismo e a planeza
das faces dentro da tolerância indicada.
1 1 Régua Ferro Fundido, até 150 Brinell (Da FT 16 - A)
No I Quant.
I

d Denominadei e observacões I Material e dimensões

Ajustador Régua Raspada


~ e n a i - sMecânico
~ Escala 1 : 1
I 1
Ref.
Nas questões de 1 a 4, assinale "X" para a alternativa correta.

1. Numa peça em que aparece a cota 25 + 0,01, a dimensão será :


( ) No máximo 25,015 e no mínimo 24,985
( ) No máximo 25,Ol e no mínimo 24,99
( ) No máximo 25,Ol e no mínimo 24,999
( ) Nomáximo25,10enomínimo24,09

FIT 2. O relógio comparador é um instrumento de precis'ão e de grande sensibilidade, utilizado para:


( ) Verificação de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, com leitura direta.
( ) Verificação de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, com leitura in-
direta.
( Verificação de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, somente para peças
de grandes d imensões.
( 1 verificação de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, apenas para peças
de pequenas dimensões.

3. Podemos considerar que uma raspagem rigorosa em uma superfície produz de:
( ) 4 a 8 pontos por cmz
( ) 8 a 10 pontos por crn2
( ) 10 a 12 pontos por cmz
( ) 12 a 18 pontos por cm2

4. Para localizar os pontos que devem ser raspados, considera-se:


( ) O paralelismo da peça a ser raspada.
( ) Os pontos assinalados com manchas de tinta.
( ) Os pontos não assinalados com manchas de tinta.
( ) Os pontos assinalados e os não assinalados com tinta.

Fr
oBSERVAÇ~ES MENÇAO i? T O

Visto-. - - - - - - --- -
D a t a - - - - - - - - - - - - - - - ---
b
OPERAÇÕES NOVAS Demonstrada em A V A L I AÇÁO FINAL
/ / MENÇÃO TEMPOS
/ / Previsto-- -- -- ---
/ /
/ / Gasto_- ---- - - - -
Ficha catalográfica

S47c SENAI-SP. Calco regulável. 2.ed. São Paulo, 1988. 30p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 19)

I 1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico II. I- t. II- s

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumár io

página

Introdução

FIT 012 Metais não-ferrosos

FIT 067 Metais não-ferrosos ( l i g a s )

FIT 126-S Alumínio

FO 18-A Aplainar s u p e r f í c i e plana em


ângu 1o

FO 28-A Aplainar rasgos em " T "

FO 25-A Calibrar furo com alargador


c i l í n d r i c o f i x o , manualmente

FT 19-A Calço regulável

Plano de t r a b a l h o

Questionário

R e g i s t r o de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a


aplainar s u p e r f í c i e plana em ângulo, aplainar rasgos em "T"
e c a l i b r a r furo com alargador c i l í n d r i c o f i x o , manualmente.

Você t e r á informações sobre:


. metais não-ferrosos
. l i g a s de metais não-ferrosos
. a1 umínio
Para r e a l i z a r a t a r e f a c a l ç o r e g u l á v e l , você executará, além
das operações que j á conhece, as seguintes operações novas:
. aplainar s u p e r f í c i e plana em ângulo
. aplainar rasgos em "Tu
. c a l i b r a r furo manualmente, com alargador c i l í n d r i c o f i x o
senai-sp CBS FIT.012 113

Informação Tecnológica Metais Não- Ferrosos

Chamam-se metais não ferrosos os materiais metálicos que não contêm ferro. Entre esses metais, temos:
cobre, chumbo, zinco, estanho, alumlnio, manganês, magnésio, antimônio etc.

Cobre
Material metálico não ferroso, de cor avermelhada, encontrado na natureza em forma de minério.
Propriedades
- E bom condutor de calor e eletricidade.
- Pode ser laminado, trefilado e forjado.
- Pode ser endurecido por meio de golpes.
- Pode ser amolecido, aquecendo-se e, em seguida, resfriando-se na água.
O cobre, por ser extremamente macio, exige que as ferramentas de corte tenham as superfícies bem poli-
das, para que os cavacos não se agarrem.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais não ferrosos.
Utiliza-se, por suas propriedades, na fabricação de cabos elétricos, lâminas e tubos para vapor e gás.
É utilizado, com maior frequência, no campo industrial, em forma de arames, lâminas e barras retangula-
res de diferentes dimensões.
Utiliza-se, ainda, no recobrimento-base das pecas submetidas a processos de galvanoplastia (niquelado,
cromado e outros).
Formas comerciais
O cobre é encontrado no comércio na forma de chapas, tubos, fios, cabos e barras quadradas, redondas e
de outros perfis.

Chumbo
Material metálico não ferroso, muito macio, de cor cinza-azulada.
Propriedades
- Pode ser transformado em chapas, fios e tubos.
- Não é resistente à friccão.
- Provoca intoxicacões.
- Oferece dificuldade ao limar (adere à lima, obstruindo o seu picado).
- Pode usinar-se facilmente.
As chapas de chumbo são fabricadas, geralmente, em trinta e quatro espessuras diferentes, variando de
0,1 a 12mm, com uma largura de até 3mm e um comprimento de até 10m.

1. Lave bem as mãos após o trabalho com o chumbo, pois suas partículas penetram no organismo,.pro-
vocando intoxicacão.
2. Trabalhe em ambiente ventilado, ao ter contato com vapores ou pó de chumbo.

Zinco
Metal branco-azulado, brilhante ao ser fraturado.
Propriedades
- Escurece rapidamente, em contato com o ar.
- Resistente aos detergentes e ao tempo.
- Altera-se com a amônia (por isso, pode ser limpo com esse líquido).
- É atacado pelos ácidos e pelo sal (não serve para recipientes de alimentos que contêm sal).
Apresentacão
Em forma de chapas, barras e tubos.
213 FIT 012 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Metais Não- Ferrosos

Emprego
Usa-se na construcão de calhas e condutores para telhados, recobrimento deo. (galvanizado) e em ligas
com outros metais.
Estanho
Metal brilhante de cor prateado-clara.
Propriedades
- Adere-se ao aco, cobre e outros metais similares.
- Funde-se e liga-se facilmente com outros metais (melhorando suas propriedades).
Apresen tacão
Chapas, barras, tubos e fios.
Emprego
Usa-se para soldar recipiente, revestir chapas de aço (folha de flandres) e papel estanho.
Utiliza-se, ainda, em ligas com outros metais.
O estanho puro raramente é empregado na construcão de pecas, em virtude de sua pouca resistência. Não
se altera com o tempo nem com os ácidos.

Alumínio
Material metálico não ferroso, muito macio e leve. Sua cor é branco-prateada.
Propriedades
- Resistente à corrosão, em contato com o ar.
- Bom condutor de calor eeletricidade.
- Facilidade para ligar-se a outros metais.
- Pouca resistência e pouca dureza.
- Pode ser usinado a grandes velocidades.
- Pode ser trefilado,dobrado, laminado,estirado, martelado, repuxado, prensado, embutido e extrudado.

Emprego
Pelas propriedades expostas, o alumínio se aplica em:
- recipientes e em chapas de revestimentos;
- pecas repuxadas e estamparia;
- tubulwões e condutores;
- ligas com outros metais.

Magnésio
Material metálico não ferroso. Sua cor é branco-prateada.
Propriedades
- Não pode ser empregado puro em construcões mecânicas.
- Possui grande resistência à corrosão.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais e, também, na pirotécnica.

Antimônio
Material metálico não ferroso. Sua cor é cinza, similar à do chumbo.
Propriedades
- Não pode ser empregado
. -
puro nas construcões mecânicas.
- É muito resistente.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais.
senai-sp CBS FIT 012 313

Informação Tecnológica Metais N ã o - F ~ ~ ~ O S O S

Manganês
Material metálico não ferroso. Sua cor é vermelho-amarelada.
Propriedades
- Não pode ser empregado puro em construções mecânicas.
- Muito resistente ao choque.
Emprego
Usa-se em ligas com outros metais.

Resumo
I I
Metal Propriedades Aplicações

Cobre Bom condutor de calor e eletricidade. Cabos elétricos.


(macio, cor avermelhada). Pode ser laminado, trefilado e forjado. Tubos para vapor e gás.
Pode ser endurecido e amolecido. Recobrimento de peças (galva-
noplastia).

Chumbo Não é resistente à friccão. Mordentes de proteção.


(macio, cor cinza-azulada). Provoca intoxicacões. Juntas. Tubos.
Oferece'dificuldade ao limar. Revestimentos de condutores
elétricos.
Recipientes para ácidos.
Ligas com outros metais.

Zinco Escurece em contato com o ar. Calhas e condutores para telha-


(metal branco-azulado; Resistente aos detergentes e ao tempo. dos.
brilhante, ao ser fratura- Altera-se com a amônia. Recobrimento de aco (galvani-
do). f atacado pelos ácidos e pelo sal. zado).
Ligas com outros metais.

Estanho Adere bem ao aco, cobre e outros Soldas.


(metal brilhante, cor metais similares. Ligas com outros metais.
prateado-clara). Funde-se e liga-se facilmente.
Pouco resistente.
Não se altera com o tempo, nem com
os ácidos.

Alumínio Resistente à corrosão, em contato com Recipientes de chapa.


(macio, leve, cor branco- O ar. Chapas de revestimento.
prateada). É bom condutor de calor e eletricidade. Peças repuxadas.
Tem pouca resistência e pouca dureza. Estamparia.
Pode ser usinado a grandes velocidades. Tubulações e condutores.
Pode ser trefilado, dobrado, laminado, Ligas com outros metais.
estirado, martelado, repuxado, prensado
embutido e extrudado.

Magnésio Não pode ser empregado puro em Ligas com outros metais.
(cor branco-prateada). construcões mecânicas. Pirotécnica.
Muito resistente à corrosão.

Antimônio Não pode ser empregado puro em Ligas com outros metais.
(cor cinza, similar ao construções mecânicas.
chumbo). Muito resistente à corrosão.

Manganês Não pode ser empregado puro em Ligas com outros metais.
(cor vermelho-amarelada). construções mecânicas.
Muito resistente ao choque.
senai-sp CBS FIT 067 114

Informação Tecnológica Metais Não Ferrosos


(Ligas)

Latão
É uma liga de cobre e zinco, com a quantidade mínima de 50% de cobre. A sua cor é amarelada e se apro-
xima da cor do cobre, quando a quantidade de cobre aumenta.

Tabela da cor do latão

Percentagem mais
60 60 a 63 67 a 72 80 a 85 90
de cobre (%) de 90

Amarelo- Amarelo- Amarelo- Vermelho- Vermelho- Cor de


Cor
OVO avermelhada esverdeada clara OU r0 cobre

Aplicqão
É usado em dobradicas, material elétrico, radiadores, parafusos, buchas e outras pecas.

Propriedades
O latão pode ser 1aminad.p.o~trefilado (em forma de fio) a frio e a quente; isto é, transforma-se em
chapas, fios, barras e perfilados.
Quando laminado ou trefilado a frio, aumentam de 1,8 a sua resistência e dureza. O latão pode ser fabri-
cado em diversas durezas, tais como: macio, semiduro e duro.
O latão é mais resistente que o cobre.
O latão semiduro tem uma resistência 1,2 vez maior que o latão macio. A resistência do latão duro é
1;4 maior que a do macio.
O latão funde-se com facilidade, e por essa propriedade é utilizado na fabricacão de varetas para solda-
. gem.

Bronze
E uma liga de cobre, estanho e outros metais, como chumbo e zinco, sendo 60% a quantidade mínima
de cobre.

Aplicaqâo
E usado na fabricacão de válvulas de alta pressão, porcas dos fusos das máquinas, rodas dentadas, parafu-
sos sem-fim, buchas e outras pecas.

Propriedades
Possuem, segundo sua liga, boas características de deslizamento e de condutibilidade elétrica.
São também resistentes à corrosão e ao desgaste.
Em comparaqão com o cobre, os bronzes têm maior resistência e são mais fáceis de fundir.

Classificqão
Classificamos os bronzes, pela sua composição, em:
1. bronze de estanho;
2. bronze de alumínio;
3. bronze de manganês;
4. bronze de chumbo;
5. bronze de zinco;
6. bronze fosforoso.
2/4 FIT 067 CBS senai-sp

Informaqão Tecnológica Metais Não Ferrosos


(Ligas)

1. Bronze de estanho
É uma liga de cobre e estanho, cuja quantidade de estanho varia de 4 a 20%.
A sua cor varia do amareloclaro ao amarelo-avermelhado.

Propriedades
É duro e resistente à corrosão.
É de fácil fusão.
É facilmente usinado.

Aplicacão
Por sua fácil fusão e sua resistência ao desgaste e ao atrito, é usado em buchas de mancais de desliza-
mento e pecas de válvulas.
Emprega-se nas construcões navais, por ser anticorrosivo e por sua resistência ao atrito e ao desgaste.

2. Bronze de alumínio
É uma liga com quantidade de 4 a 9% de alumínio. Sua cor é parecida com a do latão.

Propriedades
É resistente ao desgaste e à corrosão. Sua fundicão apresenta dificuldades, porém pode-se trabalhar bem
a quente e a frio. Pode ser trefilado e laminado, podendo-se obter chapas, lâminas, fios e tubos para a In-
dústria Química.

Aplicacão
Pelas suas boas qualidades relativas ao deslizamento, à resistência ao desgaste e ao baixo coeficiente de
dilatacão, emprega-se na fabricacão de buchas, parafusos sem-fim e rodas dentadas.

3. Bronze de manganês
É uma liga de manganês em que predomina o cobre. A sua cor varia do amarelo ao cinza. O manganês é
um metal que não é utilizado puro, mas em ligas com outros metais.

Propriedades
Possui boa dureza, suporta a água do mar e detergentes. Resiste bem ao calor

Aplicacão
É utilizado na fabricacão de fios para resistores, em eletrônica, e também em tubos para vapor e água do
mar.

4. Bronze de chumbo
É uma liga que contém 25% de chumbo. Tem cor próxima da cor do cobre.

Propriedades
Apresenta boas qualidades deslizantes. A sua resistência não é considerável. Ele é autolubrificante.

Aplicacão
E usado na confeccão de buchas e mancais deslizantes.

7
senai-sp CBS FIT 067 314

Informaqão Tecnológica Metais Não Ferrosos .-

(Lirias)

5. Bronze vermelho (de zinco)


É uma liga de cobre, estanho e zinco, na qual predomina o cobre. A sua cor é amarelo-rosada.

Propriedades
É resistente à corrosão e ao desgaste. É de fácil fundicão e usina-se bem.

Aplicacão
E empregado em válvulas, bracadeiras de tubos, buchas deslizantes e em pecas que devem resistir a altas
pressões e à corrosão.

6. Bronze fosforoso
É uma liga de cobre, estanho e uma quantidade de fósforo (material em forma de mineral, do grupo dos
metalóides).

Propriedades
Resiste ao desgaste e é anticorrosivo.

Aplicacão
É empregado na fabricacão de buchas para mancais de deslizamento, fabricacão de rodas dentadas he-
licoidais e pecas de construcão naval.

Metal antifriccão
É uma liga de estanho, antimônio e cobre. As quantidades são: 5% de cobre, 85% de estanho e 10%
de antimônio.

Propriedades
E um metal antifriccão e resistente ao desgaste.

Aplicacão
É empregado em casquilhos para bielas de motores de automóvel e em buchas para mancais deslizantes.

Dilatacão térmica
Propriedade dos metais de variarem de tamanho com a mudanca de temperatura. Diz-se que o material
tem baixo coeficiente de dilatacão térmica, quando sua variacão é muito pouca pela acão do calor.
414
-.- FIT
- 067
- - CBS senai-sp

Inform.ão Tecnológica
Metais Não Ferrosns
(Ligas)
-- -

Quadro geral dos metais não ferrosos

Metal Liga Cor Propriedades Aplicações

Pode ser laminad0 Ou


E usado em dobradiças,
Varia do trefilado (em forma de material elétrko, radiadores,
Cobre e amarelo-ocre fio) a frio e a quente; parafusos, buchas e
Latão
zinco. transforma-se em chapas, outras
ao vermelho.
barras e perfilados.
I

1
Emprega-se nas construcões
É de fácil fusão; navais, por ser anticorrosivo
Varia do
Bronze de Cobre e é usinado; e por sua resistência ao atrito
amarelo-claro é duro e resistente
estanho estanho. ao avermelhado. e ao desgaste. E usado em
à corrosão. buchas e mancais deslizantes.

Pelas suas boas qualidades


resistente desgaste relativas ao deslizamento, à
e à corrosão. resistência, ao desgaste e ao
Sua fundicão é difícil, baixo coeficiente de
Bronze de Cobre e Semelhante porém, ~ ' d e - ~frab'lhar
e
alumínio alumínio. à do latão. dilatapão,emprega-se na
a quente e a frio'
fabricação de buchas,
Pode ser trefilado e parafusos sem-fim e rodas
laminado. dentadas.

Manganês e E utilizado na f a b r i c ~ ã ode


Possui boa dureza,
cobre. Varia do suporta a água do mar fios para resistores, em
Bronze de
Porém, com amarelo eletrônica, e também em
manganês e detergentes.
predominância ao cinza. Resiste bem ao calor. tubos para vapor em água
do cobre. do

Autolubrificante; de
Cobre com usadona de
Bronze de pouca resistência. buchas e mancais
25% de Avermelhada.
Porém, de boas
Chumbo chumbo deslizantes.
qualidades deslizantes.

' '
I
Cobre, É empregado em válvulas,
resistente braçadeiras de tubos, buchas
Bronze estanho e Amarelo- 'e ao desgaste. É de
vermelho zinco. Com deslizantes e em peças que
rosada. fácil fundicão e
(de zinco) predominância devem resistir a altas
usinagem.
do cobre. pressões e à corrosão.

Bronze
fosforoso
Cobre,
estanho e
fósforo
(metalóide).

Estanho,
antimônio e
cobre. Sendo
I
Amarelo-viva.
Resistente ao desgaste e
anticorrosivo.
É empregado na fabricacão
de buchas para mancais de .
deslizamento, fabricação de .
rodas dentadas helicoidais e
peqas de construcão naval.

É empregado em casquilhos
I
Metal É um metal resistente para bielas de motores de
Prata-rosada' automóvel e em buchas para
antif riccão 5% de à fricqão e ao desgaste.
85% de estanho mancais desl izantes.
e 10%de
1 antimônio. I
senai-sp CBS FIT 126-S 112
r .

Alumínio

I , Por sua leveza, aliada a outras apreciáveis qualidades mecânicas, o alumínio é um metal de enorme im-
portância industrial, que mais se valorizou com o notável progresso da construção aeronáutica.
-

i Características principais do alumínio


Cor branca, de prata.
Densidade 2,5 a 2,7. Depois do magnésio (de densidade 1,74) é o metal industrial mais leve que se co-
[ nhece.
1 Funde-se a 658OC.
Bom condutor de calor (apenas o cobre, o ouro e a prata apresentam melhor condutibilidade térmica
do que o alumínio).
Bom condutor de eletricidade.
É muito maleável e muito dúctil.

t É um metal macio: tem dureza 15 a 25 (Brinell) o tipo mais brando, e 40 a 60 (Brinell) o mais duro.

I' Resistência à ruptura. As cargas de resistência à ruptura vão de 7 a 9 kg/mm2 no alumínio brando e de
14 a 18 kg/mm2 no alumínio duro.
O alumínio não tem praticamente elasticidade: depois que cessa a acão da carga, resulta sempre uma pe-
quena deformacão permanente.

I Obtenqão e refino do alumínio


O aluminio é um metal que se encontra na natureza em mistura com outros corpos. Um dos minérios de
maior utilizacão para a producão industrial do alumínio é a bauxita. Pelo tratamento e refino da bauxi-
ta, obtém-se o alumínio em estado líquido, que é vazado em forma de lingotes brutos, ou de placas des-
tinadas à laminação de chapas, ou ainda de tarugos, que a laminqão transforma em vergalhões redondos
e quadrados.
Não se obtém alumínio absolutamente puro: há sempre porcentagens mínimas de ferro, silício, cobre e
zinco. Os tipos comerciais utilizados normalmente podem ser divididos em três grupos:
- Alumínio de 98 a 99%
- Alumínio de 99 a 99,5%
/ - Alumínio de 99.85%

Sobretudo por ser um metal leve e maleável, tem as mais variadas utilizacões. Obtêm-se objetos e pecas
de alumínio por diversas formas de trabalho térmico ou mecânico: fusão, laminacão, estiragem, estam-
pagem, forjamento e usinagem. Solda-se bem, com materiais apropriados. Permite a producão de vários
tipos de ligas. Aplica-se o alumínio, em alta escala, na construcão de aviões. f também utilizado na in-
dústria de automóveis, na construcão civil, nas indústrias de aparelhos elétricos, utensílios domésticos etc.

Principais ligas de alumínio

Liga americana: Alumínio e 8% de cobre. É uma liga que se emprega quase que exclusivamente fundi-
da. Tem particularmente grande emprego na fabricação dos "carters" dos automóveis.
Alpax: Alumínio e 13% de silício. É uma liga também usada para peças fundidas. O silício dá grande
fluidez à massa metálica em fusão, permitindo, por isso, a execução de peças fundidas de formas com-
i
212 FIT 126-S CBS senai-sp

Informago Tecnológica Alumfnio

plicadas. Usa-se também na fabricação de automóveis (pistões, blocos de cilindros, "carters" da caixa
de velocidades etc).
Duraluminio: 95% de alumínio, 4% de cobre, 0,5% de manganês, 0,25% de silício e C25% de magné-
sio. É uma liga de alta resistência, com as características mecânicas do aco doce, mas que é susceptível
de tomar têmpera, quando aquecida a 500- 520° e resfriada, em seguida, na água. O duralumínio pode
ser trabalhado a quente nos marteletes, prensas e laminadores e pode apresentar-se, portanto, sob varia-
das formas: chapas, barras, vergalhões, perfilados, tubos, fios e pecas forjadas. Tem grande emprego nas
indústrias de construcão de aviões.
CBS FO 18-A 113

Operação Aplainar Superfície Plana em Ângulo

É obter uma superfície plana em ângulo, produzida


pela ação de uma ferramenta submetida a dois
movimentos: um alternativo e outro de avanço
manual.
Este último é produzido por meio do carro porta-
ferramenta, inclinado em relação a uma superfície
determinada (figs. 1 e 2).
Pode-se também realizar esta opera60 por meio de
um aplainamento horizontal, fixando-se a peca na
morsa, segundo uma inclina@.

I Fig. 1 \

Processo de execugo

I o Passo Trace.

20 Passo Prenda a peca.

Observaqão
A fixacão pode ser feita na morsa ou na mesa
(figs. 3 e 4). Fig. 2

Fig. 3

30 Passo Prenda a ferramenta.


t
Observago
A ferramenta deve estar bem afiada e de acordo
com a operam a realizar.

40 Passo Prepare a máquina.


a Lubrifique a máquina.
b Regule o curso do cabecote móvel (torpedo).
c Incline o carro porta-ferramenta no ângulo (A)
desejado (fig. 5).

Observações
1 A i n ~ l i n a ~pode
o ser para ângulos agudos ou
obtusos. Fig. 5
213 FO 18-A CBS senai-sp

Operacão Aplainar Superfície Plana em Ângulo

2 Quandooânguloforagudo(fig.6),ainclinacãoseráiguala900-Ã.
3 Quando o ângulo for obtuso e um dos seus lados estiver paralelo ao plano horizontal (fig. 7), a in-
clinacão do carro porta-ferramentasserá de - (300.

Fig. 6
7
-2 ma
Fig. 7

4 Quando o ângulo for obtuso e um dos seus lados estiver perpendicular ao plano horizontal (fig. 8), a
inclinacão será de 1800 - A.

d Incline o suporte da ferramenta (fig. 9).

I Fig. 8
Observaqão
Inclina-se a espera da ferramenta no sentido contrário ao da inclina."^ do carro, para se evitar que a
ferramenta danifique a superfície trabalhada !fljns. 70 3 13).

I Fig. 10 I Fig. 11 Fig. 12 I Fig. 13 I


Operacão Aplainar Superficie Plana em Ângulo

e Posicione a ferramenta.
f Regule o número de golpes por minuto.
g Regule a profundidade de corte. Linha de referência

50 Passo Aplaine, guiando-se pelo traçado.


a Verifique o ângulo; se necessário, corrija a in-
clinacão do carro.

observa."^
Para a obteria de ângulos por meio de aplaina-
rnento horizontal, a peca deve ser fixada na morsa
ou sobre calços (fig. 14), verificando-se o parale-
lismo da linha de referência.

Fig. 14
senai -sp CBS FO 28-A 112

Operação Aplainar Rasgos em "T"

E produzir sulcos numa peça através da ação de


ferramentas de pontas dobradas (fig. 1).
Esses sulcos são geralmente executados em mesas
onde é necessário introduzir parafusos deslocáveis,
para a fixação de peças e acessórios.

Processo de execução

1o Passo Trace o rasgo.

20 Passo Prenda a peça.


30 Passo Abra um rasgo simples.

Observação
Se o rasgo simples já está feito, prenda a peça e ali-
nhe com o comparador, do seguinte modo:
1 Coloque o comparador no suporte e prenda-o
na espera.

2 Desloque a mesa e movimente a espera, até que


o apalpador toque uma das superfícies laterais
do rasgo, dando 1 ou 2 voltas no ponteiro do
comparador (f ig. 2).
3 Movimente manual e suavemente o cabeçote
móvel, até que o apalpador percorra todo o
comprimento da superfície, sem sair da mesma.
4 Observe a diferença e faça as correções necessá-
rias, soltando e apertando os parafusos da base
giratória da morsa. Fig. 2

40 Passo Selecione as ferramentas.

<

II
c

(f igs. 3 e 4). -J
"

Fig. 3 Fig. 4

50 Passo Prenda a ferramenta.


Observações
1 O balanço da ferramenta deve ser o menor
possíveI.
2 O gume deve ficar em posição vertical (fig. 5).

Fig.
212 FO 28-A CBS senai -sr,

Operação Aplainar Rasgos em "T"

60 Passo Fixe o porta-ferramentas, colocando o


pino de fixação (fig. 6 ) .

70 Passo Prepare a máquina.


a Regule o curso do cabeçote móvel.
b Regule o número de golpes.
c Introduza a ferramenta no rasgo, na altura con-
veniente, e ajuste o carro.
d Movimente a mesa, até que o gume da ferra-
menta toque a superfície lateral do rasgo, e co-
loque o "zero" do anel graduado da mesa coin-
cidindo com a linha de referência.
e Movimente o cabeçote móvel, até que a ferra- Fig. 6
menta saia do rasgo.

80 Passo Ligue a máquina.


a Dê passes, movimentando a manivela do fuso
da mesa, até conseguir a profundidade desejada
(fig. 7).

Observações
1 A profundidade de corte deverá ser dada quan-
do a ferramenta estiver fora do material, ao ter-
minar o recuo. Fig. 7

2 Se a ponta da ferramenta é mais estreita que o


rasgo, retorne a mesa ao ponto inicial (fig. 8),
suba ou abaixe a espera e dê passes de corte,
até conseguir a largura desejada.

90 Passo Verifique as dimensões.

100 Passo Troque a ferramenta e aplaine o lado


oposto ( f ig. 9).

Fig. 9
CBS FO 25-A 112
--

Operação
Calibrar Furo com
Alaraador Cilíndrico Fixo, Manualmente
E dar à superfície de um furo, em dimensão, forma
e qualidade, através da rotacão e avanco de uma
ferramenta chamada alargador (f ig. 1).
Utiliza-se para obter furos padronizados, principal-
mente na producão em série, com a finalidade de
introduzir eixos ou buchas.

Processo de execuqão

1? Passo Prenda a peca, se necessário.

20 Passo Me. o furo.

Observacão
O sobremetal deverá estar de acordo com os valores
recomendados em tabelas.

Fig. 1

30 Passo Escolha o alargador de acordo com o diâmetro desejado.


Observaqão
Os alargadores trazem o seu diâmetro indicado na haste.

40 Passo Selecione o desandador.

Observa*
O comprimento do desandador deve ser propor-
cional ao diâmetro do alargador.

50 Passo Passe o alargador.


a Monte o alargador no desandador.
b Aplique fluido de corte.

Observação
Para bronze e ferro fundido, passa-se a seco; para
os demais, consulte a tabela de fluidos de corte.

c Introduza o alargador no furo, de modo que fi-


que perpendicular à superfície da peca (fig. 2). Fig. 2
+
d Inicie a operação, girando lenta e continuamen-
te no sentido horário e exercendo uma suave , I

pressão.

Observam
Gire sempre no sentido horário, pois, ao contrário,
os cavacos que se encontram entre as navalhas po-
dem quebrar o gume das mesmas.

e Termine de passar o alargador.


f Retire o alargador, girando também no sentido
horário e exercendo uma força para fora do
furo (fig. 3). Fig. 3
212-
-. FO 25-A CBS
- senai -sp

Operaqão Calibrar Furo com


Alargador Cilíndrico Fixo, Manualmente
Observação
Sempre que retirar o alargador, limpe suas navalhas com um pincel.

60 Passo Faca a verificacão final.


a Limpe o furo.
b Controle com micrômetro interno de três contatos (fig. 4) ou com calibrador-tampão (fig. 5).

Fig. 4 Fig. 5
4 L 0 10 147

Corte A B

1/2 corte A B

2 1 I Porca (recebe torneada) Duralumínio 01 1 1 4 " ~15


1 1 Base Aço ABNT 1020 -1030 01"x 3"x55
N? Quant. w

Denominaç6es e observações Material e dimensões


Peça
Ajustador Calço Regulável
FT 19 - A Folha 113
~ e n a i - sMecânico
~ Escala 1: 1 1982
I
I
I
I
I 46k0,i
I L J l
I I 32
I I+0,i-
d-

4 1 Parafuso (recebe torneado) Aço ABNT 1010 - 1020 tref. 0314"x 60


3 1 Bloco em "V" r Ferro fundido,até 150 Brinell 35 x 35 x 48
N? Quant.
Denominações e observaqões Material e dimensões
Peça
Ajustador FT 19 - A Folha 213
~ e n a i - sMecânico
~ Calço Regulável
Escala 1:1 1982
Corte A B

1 Montagem
hlo Quant.
Denominaoes e observacões Material e dimensões
Peça
I FT 19 - A I Folha 3 4
senai-sp Ajustador Calço Regulável
I 1 1982 1
Mecânico Escala 1 :1
r

Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico I
senai-sp Divisão de Material Didático

Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
3 Chapas. para cadeado
4 Placa limada
5 Placa com rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
9 Verificador de rosca "W"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Grampo fixo

~stadorMecânico II
Régua desbastada
Placas montadas e ajustadas
Régua raspada
Calco regulável
Esquadro de precisão
Morsa para furadeira
Régua de controle
Morsa de mesa
senai-sp Série Metódica Ocupacional

Ajustador Mecânico II

Esquadro de precisão
Ficha catalográfica

S47e SENAI-SP. Esquadro de precisão. 2.ed. São Paulo, 1988. 22p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 20).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico II. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista -,SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


- - - -- - - - .- -

Sumári o

pági na
Introdução

FIT 154 Rebolos

FIT 153-R Avanço de corte da retificadora


plana

FIT 150 Diamante para retificar rebolos

FIT 170-S Considerações gerais sobre a


"rodagem", distinção entre
rodagem e polimento

FIT 171-S Rodagem manual: considerações


gerais e exemplos

FO 92-S Rodar plano

FT 20-A Esquadro de precisão

Plano de trabalho

Questionário

Regi stro de- tempo


Introdução

. .
Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a ro-
dar plano.

Você t e r á informações sobre:


. rebolos
. avanço de c o r t e da r e t i f i c a d o r a plana
. diamante para r e t i f i c a r rebolos
. rodagem e distinção e n t r e rodagem e polimento
. rodagem manual

Para r a l i z a r a t a r e f a esquadro de precisão, você executará,


além das operações que j á conhece, a seguinte operação nova:
. rodar plano
senai -sp CBS FIT 154 113

Informação Tecnológim Rebolos

Rebolos são ferramentas cortantes, constituídas de partículas abrasivas, ligadas entre si por material
aglutinante.
Tratando-se de uma ferramenta universal, abrange um vasto campo de aplic.ão, sendo utilizada em má-
quinas para operações de corte, afiação e retificação de superfícies, produzindo acabamento dentro das
tolerâncias dimensionais e de rugosidades preestabelecidas ou eliminando excesso de material em peças
fundidas, forjadas ou estampadas.
O princípio de acão do rebolo consiste no desgaste causado pela penetração superficial dos grãos abrasi-
vos, ocasionando a remoção de partículas do material.
A medida em que se processa a operação com o rebolo, os grãos abrasivos vão perdendo o seu poder de
corte, exigindo maior pressão na área de contato pecalrebolo, gerando uma força que fratura ou expulsa
as partículas gastas. Esse comportamento determina a principal característica funcional do rebolo, iden-
tificando-o como a única ferramenta de corte auto-afiável.

Características dos rebolos


As características básicas dos rebolos são dadas por: natureza do abrasivo, tamanho do grão, dureza, es-
trutura, aglutinante, forma e dimensão.

Natureza do abrasivo

A Óxido de alumínio comum


AA Oxido de alum,ínio branco
C Carboneto de si1ício cinza
GC Carboneto de silício verde
D Diamante

- Tamanho do grão
Os grãos são classificados em ampla escala de tama-
nho. Esta é obtida após o processo de trituração do i, 9

material abrasivo, separando-o ao passá-lo por pe- w .

neiras distintas (fig. 1).


t . . .

O número indicativo do tamanho do grão corres-


ponde aos fios contidos em 25,4mm lineares da pe-
neira que se tenha utilizado.
Os grãos de 220 a 1000 são separados por decanta-
cão.

Fig. 1
Granulação grossa 8 - 10 - 12 - 14 - 16 - 20 - 24
~ r a n u l a ~ ãmédia
o 30 - 36 - 46 - 54 - 60
Granulação fina 70-80-90-100-120-150-180
Granulação ultrafina 220 - 240 - 320 - 400 - 500 - 600

Dureza
O termo dureza, aplicado a rebolos, se refere à tenacidade com que o aglutinante retém as partículas
abrasivas. Não se deve confundir o grau de dureza, que é dado ao rebolo, com a dureza do abrasivo.
O grau de dureza dos rebolos está classificado por letras em ordem alfabética, que vão de A a 2. Indus-
trialmente, são produzidos de E (muito mole} a V (muito duro).
213 FIT 154 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Rebolos

Classificacão dos rebolos quanto à dureza:

E-F-G para rebolos muito moles


H-I-J-K para rebolos moles
L-M-N-O para rebolos de dureza média
P-Q-R para rebolos duros
S-T-U-V para rebolos muito duros

Estrutura
A estrutura é o fator que estabelece a relacão de espaçamento dos grãos abrasivos entre si. Os espaçamen-
tos entre os grãos abrasivos proporcionam o ângulo de corte ao grão e estão indicados por números, co-
mo segue abaixo:

1
Estrutura densa
Estrutura média
Estrutura aberta
1-2-3-4
5-6-7
8 - 9 - 1 0 - 11 - 12

Nota: Acima de 12, os rebolos são clàssificados co-


mo superporosos.

Aglutinantes
Os aglutinantes naturais e sintéticos são materiais que têm por finalidade a união dos grãos abrasivos en-
tre si, formando o rebolo.
Caracterizam-se pela capacidade em reter os grãos abrasivos e sua flexibilidade.

Os aglutinantes naturais podem ser orgânicos ou


minerais:
O aglutinante sintético é um composto químico:
V (vitrificado) mineral, rígido e quebradico
S (silicato) mineral, rígido e quebradico
R (borracha) orgânico, elástico e flexível
M (metálico) mineral, rígido e resistente que o vitrificado

Forma
Exemplo de um rebolo tipo copo cônico (fig. 2).

D - Diâmetro (total)
A - Espessura (total)
F - Furo
EP - Espessura da parede
Ef - Espessura no furo
Df - Diâmetro do plano interior
Db - Diâmetro do plano exterior

Fig. 2
senai-sp CBS FIT 154 313

Informação Tecnológica Rebolos

Dimensões
As dimensões normais em milímetros se referem ao diâmetro externo, espessura e diâmetro do furo
(D x A x F). As outras dimensões de rebolos de forma especial encontram-se especificadas em normas
técnicas, catálogos de fabricantes ou em desenhos (fig. 3).
-

R
V - Vitrificado
S - Silicato
Dimensdes em mm
R - Borracha
M - Metálico

B - Resinóide

A - Óxido de alumínio comum


AA - Óxido de alumínio branco

C - Carboneto de silício cinza

GC - Carboneto de silício verde


D - Diamante Muito mole E, F, G

Fino 70.80.90.100.120.150, 180 H. 1. J. K

Médio L, M. N. O
P. Q. R
Muito Duro S, T, U, V

Fig. 3

Sistema de marcacão de rebolos


Os fabricantes de rebolos adotam um código universal normalizado, constituído por letras e números,
para indicar as especificacões do rebolo (fig. 3).

Este sistema de marcacão não compreende os rebolos de diamante e pedras-de-mão.

Nota
Qualquer anotacão feita em seguida dos símbolos de especificações do rebolo constituirá indicacão par-
ticular do fabricante.
senai-sp CBS FIT 153-R 112

Informação Tecnológica Avanco de Corte da Retificadora Plana

O avanço de corte na retificadora plana é, a rigor, a resultante do avanco transversal e da velocidade


longitudinal da mesa.
Como todos os tipos de retificadoras planas possuem mecanismo adequado para a regulagem, é necessá-
rio verificar a velocidade e o avanco, para obter as melhores condicões técnicas e econômicas do trabalho
a realizar.

Velocidade longitudinal da peca


E a velocidade, em metros por minuto, com que se desloca a peca, al temadamente, de um a outro senti-
do. Em uma fase do movimento, a mesa avanca no mesmo sentido de rotacão do rebolo; e, na outra, em
sentido contrário (fig. 1).

Fig. 1
-
As velocidades muito altas geralmente desgastam rapidamente o rebolo.
Tendo em conta estes dados, os fabricantes de rebolos têm recomendado a seguinte tabela de velocidade
em mlmin.

Velocidades em mlrnin

Aco Aco Acos-ligas Ferro Bronze-


retificar Alumínio
comum temperado tratados fundido latão

Reto plana 9 8,5 8 9 10 10

De copo 11 10,5 10 11 12 12

Avanco transversal
É o avanco do rebolo, em mm, por cada passada da
peca em seu deslocamento longitudinal (fig. 2). O
avanco em cada curso da mesa não deve exceder, .
em geral, a metade da espessura do rebolo. Ado-
tam-se avanços menores que a média, para traba-
lhos de fino acabamento; todavia, na prática, ocor-
re também o avanço com o tipo de material a re-
tificar, como se recomenda na tabela seguinte.

Fig. 2
212 FIT 153-R CBS senai-sp

Informacão Tecnológica Avanco de Corte da Retificadora Plana

S\van. transversal por passada

Desbaste Acabamento

Aco 0,15.E a 0,25.E 0,02.E a 0,lO.E

Fundidos 0,20.E a 0,45.E 0,05.E a 0,15.E .

Bronze-latão 0,25. E a 0,50. E 0,lO.E a 0,25.E

Alumínio 0,25. E a 0,50. E 0,IO.E a 0,25.E

Sendo E = Espessura do rebolo em milímetros.

Avanco de penetracão do rebolo


...I ..
A penetr~ãodo rebolo está relacionada com o ta-
manho dos grãos; portanto, quanto menor for o
tamanho do grão abrasivo, menor poderá ser o vo-
lume do material cortado (fig. 3). De acordo com
isto, o avanco de penetracão não poderá ser maior
que a dimensão dos grãos abrasivos do rebolo.
Recomenda-se, como norma geral, para os diversos Fig. 3
trabalhos, os seguin&s avancos em mm:
Para desbaste: 0,l a '0,15.
Para semi-acabamento: 0,05 a 0,02.
Para acabamento: 0,02 a 0,005.
senai-sp CBS FIT 150 112

Informação Tecnológica Diamante para Retificar Rebolos

Esta ferramenta, impropriamente chamada "dia-


mante", é na verdade o retificador de rebolos com
ponta de diamante (fig. 1).

Constituicão

Está formado por uma haste de aco-carbono e um


diamante engastado em sua ponta de trabalho. O
diamante empregado neste tipo de ferramenta ge-
ralmente é de origem natural.

Hastes (tipos e usos)


As hastes podem ser de distintos tipos e forTmas,
sendo as mais comuns a haste cilíndrica paralela e
Fig. 1
a cilíndrica cônica (figs. 2, 3, 4 e 5).

Fig. 2 0 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5

As hastes, de todos os tipos, são retificadas para permitir um perfeito ajuste ao serem montadas no alo-
jamento do suporte porta-retificador e para evitar vibracões durante a retificação do rebolo.
Também existem corpos de haste quadrada, hexagonal ou roscada, que são utilizados em máquinas es-
peciais.

Diamante
É uma pedra preciosa natural, constituída por carbono cristalizado. Caracteriza-se por ser o mais duro
dos materiais abrasivos conhecidos, já que ocupa o número 10 da escala de "MOHS".
O diamante utilizado na retificacão de rebolos é o diamante industrial.
O diamante negro é o mais duro, porém não possui arestas agudas.
O diamante claro possui menos dureza que os negros, porém é o mais usado na retificacão de rebolos,
por ter arestas muito afiadas.
O diamante que é empregado em ferramentas retificadoras de rebolos, geralmente, é lapidado em diver-
sas formas, sendo a mais comum a forma octaédrica.

Tipos de engaste do diamante


O engaste do diamante se efetua, de modo geral,
introduzindo-se este em um alojamento próprio,
que se faz na ponta do corpo e preenchendo-o
com solda de prata ou de bronze (fig. 6).

Fig. 6
212 FIT 150 CBS senai-sp

Informação Tecnológica Diamante para Retificar Rebolos

Existem também outros tipos de engaste, onde a fixacão do diamante é feita por meio de uma porca que
serve de tampa (fig. 7). Uma mola atua como uma almofada na parte posterior do diamante, de maneira
que este não se quebre por efeito dos choques (fig. 8).

Fig. 7 Fig. 8

Estes dois últimos tipos de engaste permitem trocar facilmente a posicão do diamante uma vez desgasta-
do; porém, não são muito usados, pois a fixação não é tão sólida.

Seleção do diamante
Para escolher o diamante, deve-se ter em consideração o diâmetro do rebolo.
A tabela seguinte indica o peso do diamante em quilates.

Diâmetro do rebolo Quilates Observacões

até 50 0,5 1. quanto maior for o grão do abrasivo, maior deverá


50 a 100 0,75 ser o tamanho do diamante.
100 a 200 1 2. a tabela indica valores em quilates para tamanhos de
200 a 400 1,5 grãos acima de 36.
400 a 600 1,5 a 3 3. para tamanhos de grãos abaixo de 36, multiplicar o
acima de 600 acima de 3 valor correspondente, na tabela, por 1,5.

Condições de uso e manutencão


1. Durante o uso, deve-se girar periodicamente o diamante, para evitar que se forme uma parte plana.
2. Pode-se usar com fluido de corte, ou a seco; neste caso, deve-se dar tempo entre cada passe, para que
o diamante se esfrie.

Conservação
Devido à sua fragilidade, deve-se guardar em estojo, para protegê-lo contra golpes.
senai-sp CBS FIT 170-S 112

Informação Tecnológica Considerações Gerais sobre a "Rodagem;


Distincão entre Rodaaem e Polimento
Apesar de todos os cuidados, e de um controle rigoroso, todas as operações de usinagem (na plaina, na
fresadora etc.), todas as de acabamento manual (com lima e raspador) e mesmo a de acabamento em má-
quina (a retificação) deixam a superfície da peça com sulcos ou "riscos" mais ou menos perceptíveis,
como resultado das arestas aguçadas das ferramentas de corte ou das pontas agudas dos minúsculos grãos
abrasivos.
Mesmo em superfícies finamente acabadas pela retificação ou pela raspagem manual, uma lente de aumen-
to pode revelar irregularidades superficiais não perceptiveis a olho nu ou ao tato.
H á , entretanto, exigências de fabricação industrial para a obtenção em numerosos casos, de superfícies
praticamente perfeitas, em precisão geométrica e em estado de lisura. Tais como os casos, por exemplo,
de calços-padrões de medidas precisas; calibres diversos de extremo rigor; superfícies internas de cilindros
de motores e superfícies externas dos respectivos êmbolos, para que haja perfeita vedacão; válvulas e se-
des de válvulas, também para fins de obturação exata.

Para que serve a rodagem


A rodagem, que pode ser manual ou a máquina, é uma operação de superacabamento: ela começa onde
termina a raspagem manual ou a retificadora mecânica.
E uma opera@ extremamente delicada, que exige paciência e o máximo de cuidado do operador, to-
mando prolongado tempo, quando executada a mão.
O desgaste produzido pela rodagem na superfície de uma peça se faz progressivamente, com grande len-
tidão e de modo zai que, nos sucessivos controles, o operador pode verificar remocão de camadas de ma-
terial extreman-w;e 'irias, da ordem de 0,001 a 0,005 de milímetro.
Pela rodagem, ,ri. ,c rn-se as finalidades seguintes:
I a ) Precisão 1: - . absoluta quanto a dimensões e formas. Exemplos: calços-padrões, calibres, parafusos
.
e peças ti& .a precisão.
2a ) Contato praticamente perfeito de superfícies de pecas deslizantes de máquinas. Corredips e guias
acabadaç por rodagem têm longa duração e conservam sua precisão de formas e medidas.
3a ) Acabamento de lisura tal que se denomina "espelhado". É necessário esse acabamento, por exem-
plo, em cilindros de motores e, às vezes, até em dentes de engrenagens, para funcionamento suave.
4a)' Vedação rigorosa. Tais são os casos de válvulas e suas sedes, cilindros e êmbolos de dispositivos hi-
dráulicos, torneiras de gás.

Tipos de superfícies usualmente acabadas por rodagem manual


10) Superfícies planas exteriores de desempenos de precisão, de calcos-padrões, de esquadros de pre-
cisão.
29 ) Superfícies planas interiores das faces de contato de calibradores de medidas com tolerâncias.
30) Superfícies curvas exteriores de válvulas, êmbolos etc.
40) Superfícies curvas interiores de cilindros, furos de diâmetros precisos, sedes de válvulas.

Agentes ou promotores da rociagem


Quer na rodagem manual, quer na rodagem a máquina, não existe propriamente uma ferramenta de
ataque.
São três os agentes que, atuando em conjunto, elaboram o acabamento da superfície:
I ? ) Pó abrasivo finíssimo, ou pedra abrasiva de granulacão finíssima.
20) Oleo no qual se dissolve o pó, formando-se uma verdadeira pasta abrasiva, ou com o qual se unta a
pedra abrasiva.
30) O "rodador", o utensílio ou bloco cuja superfície se incrusta de partículas abrasivas finíssimas, em
conseqüência do atrito entre ele e a peça que está sendo acabada.

Distinção entre rodagem e polimento


Bem esclarecidas, como foram, as finalidades da rodagem, indicam-se, a seguir, as finalidades do polimen-
to, que são outras:
212 FIT 1704 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Consideracões Gerais sobre a "Rodagem"


~ i s t i n c ã oentre Rodagem e Polimento
I a ) O polimento dá, a qualquer superfície, um acabamento de boa apresentação, liso, sem que a super-
fície precise ter precisão de forma e de medidas.
2a) O polimento cria como que uma camada superficial de proteção da peça, impedindo a ação corrosi-
va de ácidos, de certos sais químicos, da ferrugem etc.
3a) O polimento é indispensável como operação preliminar das operações de revestimento superficial
por galvanoplastia, tais como a niquelagem e a cromagem. Além disso, depois dessas operações, me-
.Ihora o aspecto superficial porque dá às peças niqueladas, cromadas etc., um brilho muito vivo.
senai-sp CBS FIT 171-S 112

Informação Tecnológica
Rodagem Manual
Consideracões Gerais e Exemplos
Conforme esclarecimento dado em informação tecno lógica anterior, a rodagem manual é uma operação
de superacabamento, extremamente delicada, que exige o máximo de cuidado e de paciência do operador
e toma prolongado tempo.
Já se explicou também que os agentes da rodagem são o abrasivo de granulação finíssima, o óleo e o
"rodador".
Abrasivos
Os abrasivos de extrema finura, empregados na rodagem, são, em geral, o esmeril (abrasivo natural), o
carbureto de silício ("carborundum", "crystolon") e o óxido de alum1í7io ("aloxite", "alundum") .

Utiliza-se na rodagem um óleo mineral.


Rodador
Pode ter diferentes formas, dependendo da superfície a acabar. Em certos casos, é a própria peca em
acabamento (exemplo: um desempeno de precisão); ou uma peça do conjunto em acabamento (exemplo:
válvula de um registro de gás funcionando como "rodador" da sua própria sede); ou uma pedra abrasiva.
Geralmente, o rodador manual é uma peça metálica mais macia do que a peça a acabar. Por exemplo, fer-
ro fundido cinzento, aço doce, cobre e latão são materiais adequados para trabalharem como rodadores.
Em resumo, o processo da rodagem consiste em atritar o rodador contra a superfície da peça, com inter-
posição de uma pasta abrasiva muito fina, constituída da mistura de finíssimo pó abrasivo com óleo.
Quando o rodador é a própria pedra abrasiva de finíssima granulação, procede-se à rodagem atritando-se a
pedra untada de óleo contra a superfície a acabar.
Exemplos de rodagem manual plana
A fig. 1 mostra a colocação de dois desempenos, face contra face, para o acabamento por meio de roda-
gem. A fig. 2 apresenta dois rodadores prismáticos (em forma de cunha), na posicão em que irão ser atri-
tados nas faces de contato de um calibrador de bocas, de tolerância. Por ser este um instrumento de con-
trole, com medidas muito precisas nas duas bocas, é necessário que as faces de contato, nessas bocas, se-
jam planas com acabamento esmerado, de alta qualidade.

Faces em
I Desempeno
Calibrador de
toier8ncia h?%,
Rodador
\
Face de
contato

Fig. 1 Fig. 2
?

Em qualquer dos dois casos (fig. 1 ou fig. 2), fica finíssima camada (cerca de 0,05mm de espessura) de
pasta abrasiva entre a face do "rodador" e a face a ser acabada. Faz-se o atrito do rodador por movimen-
tos em forma de "8", constantemente cruzados. O "rodador" fica com sua face incrustada de um número
incalculável de partículas de pó abrasivo, que desgastam uniformemente a superfície plana em processo
de acabamento. E indispensáve1,de vez em vez, o controle da planeza da face de trabalho dos "rodadores".
Exemplos de rodagem manual cilíndrica e cônica
Nesses casos, é muito comum prender-se o "rodador" ou a peça, conforme a conveniência, no mandril de
uma furadeira, que dará a rota."o necessária à operação de desgaste pela pasta abrasiva interposta.
212 FIT 171 -S CBS senai-sp

Informação Tecnológica Rodagem Manual


Consideracões gerais e Exemplos
A fig. 3 mostra um "rodador" cilíndrico expansível
para o acabamento interno de furos. É montado Haste de montagem
numa furadeira. A peca, com o furo a ser usinado,
se prende na morsa. Corpo do rodador

A fig. 4 apresenta um "rodador" de pecas ou eixos


cilíndricos, para quatro diâmetros. A peca, ou eixo
cilíndrico, é montada no porta-broca da furadeira e
o rodador é fixado na morsa. Em ambos os casos,
há interposicão da pasta abrasiva e, ao eixo porta-
broca da furadeira, imprimem-se movimentos rápi-
dos de abaixar e elevar.

Furos
Fig. 4 rodadores

As figs. 5 e 6 dão dois exemplos típicos da roda-


gem de superfícies cônicas: são os casos em que há
necessidade de vedação rigorosa em registros ou
câmaras de dispositivos de gás, vapor, ar comprimi-
do etc.
As superfícies cônicas externas das válvulas ou dos
tampões ("rodadores") são atritadas, com interpo-
sição de pasta abrasiva, nas respectivas sedes ou nos
respectivos assentos. Os movimentos da rodagem
são circulares, manuais ou a máquina, e se fazem
até que a alta qualidade de acabamento, permitida
pela operação, dê uma ajustagem perfeita e, portan- .vdlvula
to, completa vedacão. Fig. 5

vdlvuia
Fig. 6
senai -sp CBS FO 92-S 111

Operação Rodar Plano

Um dos 'processos para se fazerem desaparecer os rastrós das estrias ou os rastros das ferramentas deixa-
dos pela usinagem é a rodagem.
Chama-se rodagem plana o atritamento de duas superfícies planas, tendo entre elas material abrasivo.
As superfícies que deslizam uma contra a outra (gavetas de distribuição de vapor) e que precisam estar. .
perfeitamente unidas, devem ser rodadas entre si.
Consegue-se, após uma boa rodagem, o contato perfeito entre as superfícies, que se tornam estanques.

Processo de execução

1? Passo Distribua bem o abrasivo e o fluido apropriado sobre o plano de rodagem (f ig., 1).

Fig. 1

a Na maioria dos casos, o fluido empregado é o


óleo lubrificante fino.
b O plano de rodagem é geralmente constituído
1
de um desempeno com pequenos sulcos, per-
pendiculares ou em diagonal, que servem de de-
pósito para o fluido e o abrasivo.

20 Passo Apóie firmemente a face da peça a ser


rodada sobre o plano de rodagem e dê
movimentos, com trajetórias curvas pa-
ralelas e em forma de 8 (f ig .2). Fig. 2

Observação
No caso da rodagem de um fio que é também rodar
. plano, devese dar à peça movimentos combinados,
conformeindicadonafig.3.

39 Passo Verifique a planeza sobre uma super fí-


E cie de referência e corrija, se necessá'rio
Fig. 3 1 1 I
Nota
O grau de acabamento da superfície varia de acor-
do com a granulação do abrasivo empregado. Há
., casos em que se inicia a rodagem com abrasivos
, grossos e se vai, gradativamente, passando para
'-1 outros mais finos. Na mudança da dimensão dos
'
grãos de abrasivo, deve-se usar óleo fino, querose-
1 ne, gasolina ou benzina sobre a peça e, em seguida,
limpá-la com um pano. A utilização da estopa não
: é aconselhável, pois esta pode deixar fiapos aderi- + -

dos à superfície que se quer rodar. Fig. 4


1 1 Esquadro Aço ABNT 1060 - 1070 [114"x 3 114"x 115
N? Quant.
Denominações e observacões Material e dimensões
Peça
Ajustador
~ e n a i - sMecânico
~ Esquadro de Precisão
1 FT 20 - A
Escala 1 : 1 1
Folha 111
1982
1
Rsf.
QUESTIONARIO I FT 20 -A

. Nas questões de 1 a 4, assinale "X" para a alternativa correta.

FIT 1. As características dos rebolos são representadas por letras e números. Qual das caracter isticas abaixo
é representada pelas letras A, AA, C, GC e D ?
( ) A forma d o grão abrasivo.
( ) A natureza d o abrasivo.
( ) A dureza d o abrasivo.
( ) O aglomerante d o rebolo.

2. E m u m rebolo cuja especificação é AA-46 J6 V, qual das características aqui abaixo é representada
pelo número 46 ?
( Dimensão do rebolo
( ) Estrutura d o rebolo
( ) Dimensão d o grão abrasivo
( ) Dureza d o rebolo

3. Na confecção dos rebolos, cada componente define uma das características. Qual é o componente
que define a dureza dos mesmos ?:
,( ) O aglomeramento que retém os grãos abrasivos.
( ) A estrutura mais fechada d o rebolo.
( 1 A estrutura mais aberta d o rebolo.
( ) A natureza d o grão abrasivo.

FO 4. Na produção de grande quantidade de peças para retificação plana inclinada, a fixação mais conve-
niente para assegurar a mesma inclinação nas peças é:
( ) Em morsa inclinável.
( ) Em placas magnéticas.
( ) E m mesade seno.
( ) E m dispositivos preparados.

OBSERVAÇÕES MENÇAO P
- TO.

Visto.. - - - -- - --- - -- ---


Data- --- .-------
.-----
b Demonstroda em AVALIAÇÃO FINAL
/ / MENÇAO TEMPOS
/ / Previsto-- -- -- ---
/ /
Gasto_----- - ---
i I / / t
senai-sp Série Metódica Ocupacional
- .. I

Ajustador Mecânico II

Régua de controle
Ficha catalográfica

S47r SENAI-Si? Régua de controle. 2.ed. São Paulo, 1988. 20p.


(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 2 2 ) .

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico II. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - S e r v i ~ oNacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Diretoria de Tecnologia Educacional
Divisão de Material Didático
Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil
CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SINA1 - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumár io

Introdução

F I T 161 Rebolos ( e s p e c i f i c a ç õ e s p a r a sua


se1 eção)

F I T 162 Velocidade de c o r t e dos rebolos


(cálculo e tabelas)

F I T 165 Blocos-padrão

F I T 164 Mesa de seno

F I T 163 Mesa i n c l i n á v e l

FO 94-S Retificar superfície plana in-


c1 inada

FT 22-A Régua de c o n t r o l e

Plano de t r a b a l h o

Questionário

R e g i s t r o de tempo
Introdução

Estudando e s t a unidade de instrução, você vai aprender a re-


t i f i c a r s u p e r f í c i e plana inclinada.

Você t e r á informações sobre:


. especificações para seleção de rebolos
. cálculo e t a b e l a s de velocidade de c o r t e dos rebolos
. blocos-padrão
. mesa de seno
. mesa inclinável

Para r e a l i z a r a t a r e f a régua de controle, você executará,


além das operações que j á conhece, a seguinte operação nova:
. r e t i f i c a r s u p e r f í c i e plana inclinada
senai-sp CBS FIT 161 112

Informação Tecnológica Rebolos


(especificacões para sua selecão)

Condições gerais para a escolha do rebolo


Os rebolos para retificação de vários tipos e formas devem ser escolhidos para cada tarefa, tendose em
conta as recomendacões e especificaq5es dos fabricantes.
Os fatores que envolvem as especificações de um rebolo devem ser considerados no ato de sua escolha,
de acordo com o material a ser retificado e a natureza da operacão.
1. Materiais a serem retificados

Influem nas cinco características do rebolo:

Materiais a retificar Natureza do abrasivo


Acos-carbono e acos-ligas Oxido de alumínio
Ferro fundido Carboneto de si1ício
Ligas e metais não ferrosos Carboneto de si1ício
Outros, não metálicos Carboneto de si1ício

Materiais a retificar Tipo de granulaqão


Duros e quebradicos Granulacão abrasiva fina
Brandos e maleáveis Granulacão abrasiva mais grossa

Materiais a retificar Grau do aglutinante


Duros e quebradicos Aglutinante de grau macio
Brandos e maleáveis Aglutinante de grau duro

Materiais a retificar Estrutura da granulação


Duros e quebradiços Granulaqão densa
Brandos e maleáveis Granulacão aberta
i

Tipo do aglutinante
Quanto ao tipo do aglutinante, a escolha pode, às vezes, depender do material a retificar; mas, frequen-
temente, influem também outras condicões, tais como a velocidade do rebolo ou sua pressão contra a
peça
2. Precisão e acabamento desejados na retificação
Influem em duas características do rebolo :

Tipo de trabalho Tipo da granulacão Tipo de aglutinante


Desbaste Grossa Vitrificado
Semi-acabamento Média Vitrificado
Retificação fina Fina Resinó ide, borracha, goma-laca

3. Area de contato do rebolo com a superfície a retificar


I
Influi em três características do rebolo :
r

Área de contato Tipo de grão Grau do aglomerante Estrutura granular


Grande Grosso Macio Aberta
Pequena Fino Duro Densa
212 FIT 161 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Rebolos


(especificacões para s u a selecão)

4. Natureza da operacão
Influi apenas na espécie do aglutinante.

Tipo de operacão Tipo de aglutinante


Esmerilhacão pesada, rebarbacão de Resinóide, borracha, goma-laca
peps fundidas
Corte com rebolos de disco Resinóide, borracha, goma-laca
Retificação de precisão (cilíndrica, Vitrif icado
interna e externa e plana)
Retificação de alta qualidade Resinóide, borracha, goma-laca
(ex: rolamentos)

5. Velocidade do rebolo
Influi em duas características do rebolo:
la ) Quanto mais alta a velocidade do rebolo em relacão à velocidade da ,pe. mais brando deve ser o
grau do aglutinante.
2a) Os aglutinantes orgânicos (resinóide, borracha, goma-laca) devem ser empregados para velocidades
mais altas.
O que se deve saber sobre a velocidade dos rebolos:
Material mole - maior velocidade do rebolo
Material duro - menor velocidade do rebolo
Rebolo de liga vitrificada - baixa velocidade (até 32mlseg)
Rebolo de liga resinóide - alta velocidade (até 47mlseg)
senai -sp CBS FIT 162 111

Informação Tecnológica Velocidade de Corte dos Rebolos


(Cálculo e Tabelas)

A velocidade de corte do rebolo é de grande importância; esta depende principalmente do tipo do


aglutinante.
Se adotamos uma velocidade muito baixa, haverá desperdício de abrasivo e o trabalho será de pouco
rendimento.
Se adotamos uma velocidade muito alta, como conseqüência, poderá romper-se o rebolo.
Nos rebolos se distinguem duas classes de velocidades: a periférica ou tangencial e a angular.

Velocidade periférica ou tangencial


Expressa-se em metros por segundo; é o percurso de um ponto da periferia, em metros, durante um
segundo (mlseg).

Velocidade angular do rebolo


Adotada na prática como número de revolucões do rebolo em um minuto (rprn).

Fórmula para obter a velocidade periférica (mlseg)


Sendo: D o diâmetro do rebolo em mm, em uma volta do rebolo, o percurso linear será:

3,14 metros
1O00

Em N voltas do rebolo, no tempo de um minuto, resulta a velocidade em metros por minuto:

V = 3114 (em mlmin)


1O00
Finalmente, dividindo por 60, teremos a velocidade periférica:

V = 3814 (em m/seg)


1000 x 60

3,14 x D x N
Para obter rpm, da fórmula: V =
1O00 x 60
coloca-se N em funcão de V e D
1000 x 60 x V
N =
3.14 x D

Para que o rebolo mantenha sua velocidade periférica, à medida que se desgasta, deve-se aumentar a rpm
progressivamente, tanto mais quanto for menor o seu diâmetro.
Deverá empregar-se sempre a velocidade indicada pelo fabricante para cada tipo de rebolo. Por suas expe-
riências no estabelecimento do grau de granulação, estrutura e aglutinantes adequados, é este o mais apto
para especificar as velocidades e os rebolos corretos para os diversos trabalhos.

A velocidade de corte de um rebolo exerce influência fundamental sobre o seu rendimento. Geralmente
as máquinas têm suas rotações fixas, as quais normalmente correspondem à velocidade de corte ideal.
De modo geral, na prática se adotam as seguintes velocidades, segundo o aglutinante:

Aglutinantes Velocidade de corte

Vitrificado até 35 mlseg

Resina até 45 mlseg

Borracha até 35 mlseg

Silicato até 30 mlseg

Metálico de 30 a 35 mlseg
L
senai -sp CBS FIT 165 112

Informação Tecnológica ~ l o c o sPadrão


-

São corpos só!idos maciços, com forma prismática, que permitem o controle bor comparacão com grande
precisão, combinados entre si ou utilizados independentemente (fig. 1).

Fig. 1

Os blocos-padrão são fornecidos em estojo próprio, que permite a conservação adequada dos mesmos.
Classificação dos blocos
A classificação dos blocos-padrão obedece a várias classes de tolerância (grau de precisão), empregados de
acordo com as reais necessidades de trabalho.
A classe de tolerância dos blocos é designada através de letras ou números, sendo:

"AA" ou "00" "A" OU 'rO''


Aplicacão científica de maior precisão Referência ou regulagens de comparadores de metrologia
I I
Letras AA A B C W
Números O0 O 1 2 3

"B'l OU "I1'
Inspeção e ajustagem de comparadores nas áreas de inspeção

"C" OU 1'2'1
Para uso em oficinas

"W" O U '1311
Para uso em oficina, quando não for necessária a classe "C".

Bloco-padrão protetor
Os protetores são fabricados, obedecendo às mesmas normas utilizadas na construcão 3cs blocos-padrão;
entretanto, emprega-se material que permite obter-se maior dureza.
Geralmente são fornecidos através de jogos de dois blocos e suas espessuras normalmente são de 2 ou
2,5mm, podendo variar em situações especiais.
212 FFI 165 CBS senai -sp

Informação Tecnológiw ~ l o c o sPadrão


-

Os blocos protetores têm como finalidade proteger


. os blocos-padrãoquando de sua utilização (fig. 2). B l o c o Padrão Protetor

Fig. 2

Exemplo da composicão de um jogo de blocos-padrão, contendo 114 peças, já incluídos dois blocos
protetores:
2 - blocos-padrão protetores de 2,50mm de espessura cada um.
1 - bloco-padrão de 1,0005mm.
9 - blocos-padrão de 1,001; 1,002; 1,003.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,OO9mm.
49 - blocos-padrão de 1,O1 ; 1,02; 1,Q3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,49mm.
49 - blocos-padrão de0,50; 1,OO; 1,50; 2,OO.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,5rnm.
4 - blocos-padrão de 25; 50; 75 e 100mm.
senai -sp CBS FIT 164 112

Informação Tecnológica Mesa

É um acessório de precisão utilizado para montar ou verificar peças com superfícies angulares.
Constituição
As superfícies de trabalho destas mesas são fabricadas de ferro fundido envelhecido e retificadas. Os cilin-
dros de apoio são de aço temperado e retificados (fig. 1).

CILINDROS

Fig. 1

A base de forma retangular tem ranhuras para fixação à mesa da máquina. Em um de seus extremos en-
contra-se o alojamento para um dos cilindros, e, no outro, o apoio para os suplementos que determinam
o ângulo pela abertura dada; lateralmente estão fixados os suportes-tesoura.

A mesa, com a superfície de trabalho retificada, está provida de ranhuras em "T", permitindo assim o uso
de parafusos de fixação com os elementos já conhecidos; embaixo, nos seus extremos, encontram-se os
cilindros e, lateralmente, os suportes-tesoura para fixação.

Os cilindros encontram-seentre a base e a mesa e são utilizados: um como eixo de giro da mesa e o outro
para apoiar sobre os blocos-padrões que determinam a inclinação da mesa.
Os suportes-tesoura permitem a fixação rígida entre a base e a mesa, depois que se obteve a inclinação
desejada.

Características
Sã0 características particulares deste acessório a distância entre centros dos cilindros, que variam entre
200 e 500mm, e o plano que os apóia; devem ser paralelos à mesa.
Condições de uso
Todas as partes que a compõem devem estar em perfeitas condições; pois se os seus cilindros estiverem
golpeados, ou a mesa suja, ou se ela tiver sofrido deformações por golpes, não permitirá uma exatidão na
comparação de medidas, ou na obtenção do plano inclinado desejado.
Manutenção e conservaçiio
Para conservá-la em perfeito estado, visto que é um acessório caro e precioso, devem-se limpar e lubrificar
as partes usinadas depois de ser utilizada. Deve-seguardá-la em sua respectiva caixa.
Funcionamento
É necessário, em primeiro lugar, determinar a altura correspondente ao ângulo desejado. Para isto, de
acordo com o ângulo dado, procura-se na tabela de relações trigonométricas o valor do seno correspon-
dente e se multiplica pela distância existente entre os centros dos cilindros; o resultado é a altura em mi-
límetros, a separar a mesa e base.
212 FIT 164 CBS senai-sp

Informação Tecnológim Mesa de Seno

Exemplo: (f ig. 2)
Ângulo a obter - 50°
Distância entre cilindros - 200mm
Determinar a altura H.
Teremos:
seno de 500 = a 0,766; logo, H = 200 x seno de 500
H = 200 ~ 0 , 7 6 6
H = 153,2

Fig. 2

Prepara-se um conjunto de blocos-padrão, de acordo com a medida obtida, e se coloca esse conjunto so-
bre o apoio da base; em seguida, apóia-se o cilindro sobre os blocos (fig. 3), fixando-se esta posição por
meio dos suportes-tesoura.

Fig. 3
senai-sp CBS FIT 163 111
-
-

Inforrnação Tecnológica Mesa Inclinável

A mesa inclinável de precisão pode ser adaptada para se fazer possível a retificacão de ângulos nas pecas.
Este acessório é de muita utilidade, ainda que não apareca como elemento normal nas retificadoras.

Tipos e constituição
Há diversas formas e tamanhos; porém, basicamente estão constituídas por uma base que permite fixá-las
à mesa da máquina, possuindo um eixo de giro (fig. 1) ou ranhuras circulares (fig. 2) sobre as quais des-
liza a mesa. A mesa tem superfície plana retificada, para o apoio das pecas; é provida de ranhuras em T,
para colocar os elementos de fixação, e é fabricada em ferro fundido e envelhecida. Na base, acha-se
um setor-circular graduado.

MESA DE APOIO
---
7
,
/

Fig. 1 Fig. 2

Características
Estas mesas se caracterizam pelo respectivo deslocamento angular em relacão à sua base e pelas respecti-
vas dimensões da mesa.

Vantagens e desvantagens
Apesar de ser um acessório de transporte dificultoso, por seu peso, possui a grande vantagem de forne-
cer um ângulo com grande rapidez e facilidade; entretanto, não apresenta ângulos com grande precisão,
como a mesa de senos.

Condicões de uso e manutencão


Deve ter os parafusos de fixacão angular em bom estado, e as guias de deslizamento angular limpas e lu-
brificadas, como também isentas de golpes, para permitir um deslizamento e fixação precisa da mesa.
A manutencão que requer este acessório é trocar, quando necessário, os parafusos de fixacão da mesa,
limpando e guardando-a adequadamente.

Funcionamento
O funcionamento é muito simples, pois uma vez fixada a base sobre a mesa da máquina, soltam-se os pa-
rafusos de fixação da mesa e se desloca esta no ângulo desejado, fixando-a em seguida por meio dos pa-
rafusos.
CBS FO 94-S 112

Operação Retificar Superfície Plana Inclinada

São vários os processos empregados na retificação de superfícies planas inclinadas. Para a escolha do
mais indicado, devem ser levados em consideração a forma e o tamanho da peca, o grau de precisão
e a maneira de prender.
Na fixação da peca é que se determina geralmente a inclinação da superfície.
Tratando-se de grande quantidade de peças a serem retificadas, devem ser construídos dispositivos
adequados para garantir a mesma inclinação a todas as peças.
Quando da retificação de apenas uma ou de um número reduzido de peças, podem-se empregar mesa
de seno ou calços para alinhar a mesma na posição desejada.

Processo de execução

1? Passo Prepare a máquina.


a Lubrifique a máquina.
b Determine a velocidade do rebolo (Veja Ref. F IT 162-R).
c Equilibre o rebolo, se necessário.
d Retifique o rebolo com diamante, se necessário.

20 Passo Monte a mesa de seno sobre a mesa da máquina.

30 Passo Incline a mesa.


a Prepare o conjunto de blocos-padrão de acordo com o ângulo indicado; limpe-os previamente com
dissolvente.
b Coloque o conjunto de blocos-padrão debaixo do apoio da parte móvel da mesa de seno (fig. I ) ,
ajustando-os com cuidado.
c Trave a parte móvel da mesa de seno, verificando manualmente a retenção dos blocos-padrão (fig. 2).

PLACA MAGNÉTICA

Fig. 1 Fig. 2

4? Passo Prenda a peça na placa magnética.


a Limpe a superfície da placa e da peça.
b Movimente a alavanca da placa.

Precaução
Verifique se a peça está bem presa.

50 Passo Regule o curso da mesa.

60 Passo L igue a máquina.

70 Passo Aproxime a peça do rebolo e vá, aos poucos, tocando a superfície a ser retificada.

80 Passo Ligue a bomba do refr*erante e gradue o jato sobre a face a retificar.

Observação
O jato deve ser abundante.
212 FO 94-S CBS sena i- sp

Operação Retificar Superfície Plana Inclinada

90 Passo Trabalhe manualmente, até terminar toda a largura da superfície.

100 Passo Regule o rebolo para mais um passe e ligue o avanco automático.

I I o Passo Verifique se toda a superficie foi retificada.

120 Passo Vire a peca e faca o mesmo na outra face, em ângulo.


Observação
Não retire muito material em cada passe, pois o aquecimento poderá provocar a inutilízação da peça.

Notas
1 A retificacão de superficie plana inclinada pode ser feita em peça presa na morsa (figs. 3 e 4).

-
Fig. 3 1 Fig. 4 I
2 Pode também ser feita utilizando-sedispositivos; exemplo: fig. 5.

Chopo de aperto

@I
3

--
1 1 Régua Aço ABNT 1060 - 1070 (Da FT 20 - A)
No . Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Ajustador Régua de Controle
FT 22 - A Folha 111
senai-s~ Mecânico Escala 1:1 1982
QUESTIONARIO 1 FT22-A ,

Ref.

Nas questões de 1 a 4, assinale "X" para a alternativa correta.

FIT 1. Na operação de retificar plano, o avanço do rebolo no sentido transversal em cada curso da mesa,
em geral, não deve exceder a:
( ) metade da espessura do rebolo.
( ) três quartos da espessura do rebolo.
( ) sete oitavos da espessura do rebolo.
( ) espessura total do rebolo.

2. No avanço de penetração do rebolo, qual o fator importante que se deve levar em consideração?
( ) A velocidade periferica do rebolo.
( ) O avanço transversal da mesa.
( ) A dimensão dos grãos abrasivos do rebolo.
( ) O avanço longitudinal da mesa.

3. Em superfícies que necessitam estar rigorosamente planas ou ter perfeita vedação, como em regis-
tros, válvulas etc, a operação mais indicada para atingir o grau de acabamento desejado é:
( ) Usinagem por abrasão em retificadoras.
( ) Usinagem por abrasão através de rodagem.
( ) Usinagem por abrasão através de polimento.
( ) Usinagem por abrasão através de lixas.

4. O grau de acabamento em uma superfície rodada depende de vários fatores. Entre os descritos
abaixo, qual é o mais importante?
( ) A dureza do material utilizado na confecção da peça.
( ) A quantidade de abrasivo utilizado na operação.
( ) A habilidade do operador ao executar a operação.
( ) A granulação do abrasivo utilizado na operação.
senai-sp Série Metódica Ocupacional

Ajustador Mecânico II

Morsa de mesa
Ficha catalográfica

S47m SENAI-SP. Morsa para furadeira. 2.ed. São Paulo, 1988. 42p.
(Série Metódica Ocupacional, Ajustador Mecânico 11, 21).

1- Ajustagem Mecânica. 2- SMO Ajustador Mecânico II. I- t. II- S.

621.757
(CDU, IBICT, 1976)

SENAI - Serviqo Nacional de Aprendizagem Industrial


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Divisão de Material Didático
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CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022

SENAI - Instituicão mantida e administrada pela Indústria


Sumár io

página

Introdução 2

FIT 154-S Machos de r o s c a r (caracterís-


ticas e utilização)

FIT 045 Aços-liga

FO 86-S C a l i b r a r f u r o com a l a r ç a d o r ( à
máquina)

FT 23-A Morsa de mesa

Plano de t r a b a l h o

Questionário

Reai%t.r-o de tempo
Introdução

Estudando esta unidade de instrução, você vai aprender a ca-


librar furo à máquina, com alargador.

Você terá informações sobre:


. caracteristicas e utilização de machos de roscar
. aços-liga

Para realizar a tarefa morsa de mesa, você executará, além


das operações que já conhece, a seguinte operação nova:
. calibrar furo à máquina, com alargador
sena i -sp CBS FIT 154-S 112

Informa@o Tecnológica Machos de Roscar


(Características e Utilizacio)

Modo de cortar
O modo de acão do macho comum está ilustrado na fig. 1; vêem-se os ângulos C (de ataque) e S (de
saída). Conforme figura, notamos que no macho comum não existe o ângulo de folga. Ao girá-lo no sen-
tido de corte e no sentido contrário, observamos os seguintes resultados:

1. No sentido de corte (penetracão; observar o sen-


tido da seta na fig. I ) , o macho retira material,
formando os filetes da rosca.
2. No sentido contrário da seta, o macho quebra as
aparas que se vão acumulando em suas ranhuras.

Na fig. 2, vê-se a seção de um macho de perfil excêntrico. Como se nota em AB, o filete tem apenas pe-
quena porcão em contato com a parede do furo. Notamos que esse macho, ao cortar, apresenta três ângu-
los: F (ângulo de folga) - varia de 30 a 60; C (ângulo de ataque) e S (ângulo de saída).

Os machos da fig. 2 oferecem menor resistência em


seus filetes. Por essa razão, esse tipo de macho
deve ser empregado em trabalhos-delicados,de pre-
cisão, ou em acabamento, após o uso do macho
(ilustrado na fig. 1).

I Fig. 2 Secão do macho de perfil excêntrico I


O modo de acão dos machos (torcão) e a prensagem das aparas entre suas ranhuras e a parede do furo
são as causas principais de uma taxa de fadiga. Quanto menor o diâmetro do macho, maior será a taxa de
fadiga apresentada.
Procura-se a reducão da taxa de fadiga, através da diminui60 do esforco de corte.
Nos machos comuns, as deformacões causadas pelo tratamento térmico e a rugosidade das superfícies
são as principais causas do aumento do esforco de corte. O esforco (atrito) pode ser bastante reduzido,
quando se usam machos com acabamento e superfícies retificadas. a?8*m
Afiacão do macho
A afiacão consiste em esmerilhar as super'fícies de
ataque dos filetes do macho (figs. 3 e 4), por meio
de rebolos com perfis apropriados, até atingir os
ângulos adequados.

Faces
afiadas

Fig. 3 Fig. 4
212 FIT 154-S CBS

Informação Tecnológica Machos de Roscar8


(Características e Utilizacão) 1

Determinação do diâmetro do furo a ser roscado


Na haste cilíndrica dos machos, estão marcadas as
indicações do diâmetro (D) da rosca, o número de
filetes por polegada ou o passo da rosca. Resta,
portanto, determinar o diâmetro do furo, de modo
a permitir a formação do filete da rosca.
Teoricamente, o diâmetro (d) do furo se calcula em
função do passo (p) (fig. 5); pela fórmula:

d = D - 1,299p.
Podemos, por aproximação, usar d = D - 1,3p.
Fig. 5
Na prática, usam-se as fórmulas:
d = D - P, para diâmetros menores que 8mm;
d = D - 1,2p, para diâmetros maiores que 8mm.

Exemplos:
1. Diâmetro do parafuso D = 12mm; passo da rosca p = 1,5mm.
Aplicando a fórmula teórica d = D - 1,3p, o furo a ser roscado deverá ter o diâmetro de:
d = 12 - (1.3. 1.5) = d = 12 - 1.95 .: d = 10,05mmP=

2. Diâmetro do parafuso D = 7mm; passo da rosca p = 0,75mm.


Aplicando a fórmula prática d = D - p para diâmetros menores que 8mm, o furo a ser roscado
deverá ter o diâmetro de:
d = 7 - 0,75 : d = 6,25mm.

3. Diâmetro do parafuso D = 12mm, passo da rosca p = 1,5mm.


Aplicando a fórmula prática d = D - 1,2p para diâmetros maiores que 8mm, o furo a ser roscado
deverá ter o diâmetro de:
d = 12 - (1,2. 1,5) = d = 12 - 1,8 : d = 10,2mm.

Valores teóricos do diâmetro do furo, em alguns dos sistemas de roscas.


Esses valores são obtidos pelo cálculo geométrico de cada perfil:
- Sistema Internacional (métrico) d = D - 1,299~
- Sistema Whitworth d = D - 1,2806~
- Sistema Americano d = D - 1,299~
- Sistema Trapezoidal ACM E d = D - p
- Sistema Quadrado d = D - 0,946~

Ação do fluido de corte no trabalho de roscar com macho


A escolha do fluido de corte apropriado é de grande importância para o trabalho de roscamento com
machos. Com o emprego de um fluido de corte inadequado ou a não utilização do mesmo, tanto o
macho como o trabalho estão sujeitos a uma série de inco-hvenientes, ou seja, o esforço para abrir a
rosca aumenta consideravelmente, o macho agarra no material, os filetes são de qualidade inferior ou
incorretos e frequentemente ocorrem quebras de machos.
Para a escolha do fluido de corte adequado, deve-se levar em conta o material a roscar.
Recomenda@es sobre o trabalho de roscar com machos
- Antes de iniciar o trabalho com o macho, verificar cuidadosamente o diâmetro do furo. Se o furo for
maior que o diâmetro correto, os filetes ficarão defeituosos (incompletos).Se for menor, o macho en-
trará forçado; o fluido de corte não penetra e o atrito se torna maior, ocasionando aquecimento, dila-
tação, e o macho se prenderá dentro do furo.
- Ao roscar furos não vazados, o macho estará exposto a esforços maiores do que em furos passantes.
Para estes casos, sempre que possível, furar mais profundo que o necessário, para que se obtenha um
espaço para reter as aparas. Quando não for possível obter furos mais profundos, recomenda-se remo-
ver com frequência as aparas que se alojam no fundo do mesmo.
sena i-sp CBS FIT 045 113

Informação Tecnológica Acos-Liga

Acos-liga são materiais ferrosos formados pela fusão do aco com outros elementos, tais como:

níquel (Ni) I si1ício (Si)


cromo (Cr) I cobalto (Co)
manganês (Mn) I alumínio (AI
tungstênio (W) molibdênio (Mo)
vanádio (Va)

Emprego
As ligas de o. servem para a fabricacão de pecas e ferramentas que, por sua aplicqão, requerem a pre-
senca, em sua composicão, de um ou vários elementos dos acima mencionados.
A liga resultante recebe o nome do elemento ou elementos, segundo seja um ou vários os seus compo-
nentes.
Cada um desses elementos dá ao aco as propriedades seguintes:

Níquel (Ni)
- Aumenta a resistência e a tenacidade do aco.
- Eleva seu limite de elasticidade.
- Dá boa ductilidade e boa resistência à corrosão.
O aco-niquel contém de 2 a 5% de níquel e de 0,1 a 0,5% de carbono.
O aco inoxidável produzido pelos teores de 12 a 21% de níquel e 0,1% de carbono apresenta grande du-
reza e alta resistência.

Cromo (Cr)
- Dá ao aco alta resistência e dureza.
- Eleva seu limite de elasticidade.
- Dá boa resistência à corrosão.
O aco-cromo contém de 0,5 a 2% de cromo e de 0,l a 1,5% de carbono.
O .o-cromo especial - tipo inoxidável - contém de 1 1 a 17% de cromo.

Manganês (Mn)
Os acos com 1,5 a 5% de manganês são frágeis.
O manganês,'entretanto, quando adicionado em quantidade suficiente, aumenta a resistência do aco ao
desgaste e aos choques, mantendo-o dúctil.
O aco-manganês contém, usualmente, de 1 1 a 14% de manganês e de 0,8 a 1.5% de carbono.

Tungstênio (W)
Geralmente adicionado ao aço com outros elementos=
- Aumenta a resistência ao calor.
- Aumenta a dureza e a resistência à ruptura.
- Eleva o limite de elasticidade.
Os acos com 3 a 18% de tungstênio e 0,2 a 1,5% de carbono apresentam grande resistência.

Molibdênio (Mo)
Sua acão nos acos é semelhante à do tungstênio.
Emprega-se, em geral, adicionado com o cromo, produzindo os acos cromo-molibdênio, de grande resis-
tência (principalmente a esforcos repetidos).
2/3 FIT 045 CBS senai -sp

Informação Tecnológica Acos-Liga

Vanádio (Va)
Melhora, nos acos, a resistência à tracão, sem perda de ductilidade.
Eleva os limites de elasticidade e de fadiga.
Os acos cromo.-vanádio contém, geralmente, de 0,5 a 1,5% de crQmo, de 0,15 a 0,3% de vanádio e de
0,13 a 1,1% de carbono.

Gilício (Si)
Aumenta a elasticidade e a resistência dos acos.
0 s acos-silicio contêm de 1 a 2% de silício e de 0,l a 0,4% de carbono.
O silício tem a propriedade de reduzir os efeitos residuais do magnetismo.

Cobalto (Co)
Influl favoravelmente nas propriedade3 magnéticas dos acos
Aumenta a resistência dos acos ao calor (em associação com o tungstênio).

Alumínio (AI)
Desoxida o aco.
No processo de tratamento termoquímico chamado nitretação, combina-se com a azoto, favorecendo a
formacão de uma camada superficial, duríssima.

Características e usos dos aços-liga

Porcentagem
Tipo do aço-liga Características do aco Usos Industriais
da adicão

Aps- 1 a9%de Dureza. Resistência à ruptura. ~erramentas de corte para


tungstênio tungstênio Resistência ao calor da abra- altas velocidades. Matrizes.
(w) são.Propriedades magnéticas. Fabricacão de ímãs.

Acos-molibdênio - Dureza.Resistência à ruptura. Não são comuns aos acos-mo-


e aços-vanádio Resistência ao calor da abra- libdênio e ao vanádio simples.
são. Estes se associam a outros
elementos.

Aos-coba Ito (c01 Propriedades magnéticas. imãs permanentes. Chapas de


Dureza. Resistência à ruptu- induzidos. Não é usual o aco-
ra. Alta resistência à abrasão. cobalto simples.

Aços rápidos 8 a 20% de Excepcional dureza. Resistên- Ferramentas de corte, de to-


tungstênio (Wj cia ao corte,mesmo com a fer- dos os tipos, para altas veloci-
1 a5%de ramenta aquecida pela alta dades. Cilindros de larninado-
vanádio (Va) velocidade. A ferramenta de res. Matrizes. Fieiras.Puncões.
até 8% de a o rápido, que contém cobal-
molibdênio (Mo) to, consegue usinar até o aco-
3a4%de manganês, de grande dureza.
cromo (Cr)

Aos-cromo 0,85a 1,20% Possibilita grande dureza su- Pecas para motores a explo-
Atum ínio-cromo de alumínio (AI) perficial por tratamento de são e de combustão interna.
0,9 a 1,80% nitretação (termoquímico). Eixos de manivelas. Eixos.
de cromo (Cr) Calibres de medidas de di-
mensões fixas.
sena i-sp CBS FIT 045 313

Informação Tecnológica Aços-Liga

Porcentagem
Tipo do aço-liga Características do aço Usos Industriais
da adição

Aços-níquel I alo% Resistem bem à ruptura e ao Pecas de automóveis.


de níquel choque, quando temperados Pecas de máquinas.
(Ni) e revenidos. Ferramentas.

10 a 20$ Resistem bem à traqão. Blindagem de navios.


de níquel Muito duros. Temperáveis Eixos. Hastes de freios.
(Ni) em jato de ar. Projetis.

20 a 50% Inoxidáveis. Válvulas de motores térmicos.


de níquel Resistentes aos choques. Resistências elétricas. Cutela-
(Ni) Resistentes elétricos. ria. Instrumentos de medida.

Aços-cromo até 6% Resistem bem à ruptura. Rolamentos. Ferramentas.


de cromo Duros. Projetis. Blindagens.
(Cr) Não resistem aos choques.

1 1 a17% Inoxidáveis. Aparelhos e instrumentos de


de cromo medida. Cutelaria.
(Cr)

20 a 30% Resistem à oxidacão. Válvulas de motores a explo-


de cromo são. Fieiras. Matrizes.
(Cr)

Aços-cromo e 0,5 a 1,5% Grande resistência. Eixos de manivelas. Engrena-


níquel de cromo (Cr) Grande dureza. Muita resis- gens. Eixos. Pecas de motores
1,5 a 5% tência aos choques, torcão e de grande velocidade. Bielas.
de níquel (Ni) flexão.

8 a 25% Inoxidáveis. Resistentes à Portas de fornos. Retortas.


de cromo (Cr) a g o do calor. Resistentes Tubulacões para água salina e
18 a 25% à corrosão de elementos gás. Eixos de bombas. Váivu-
de níquel (Ni) químicos. Ias. Turbinas.

Aços-manganês 7 a 20% Extrema dureza. Mand bulas de britadores.


de manganês Grande resistência aos cho- Eixos de veículos em geral.
(Mn) ques e ao desgaste. Agulhas, cruzamentos e cur-
vas de trilhos. Peças de dragas.

Acos-siIício 1 a 3% Resistência à ruptura. Eleva- Molas. Chapas de induzidos


de silício (Si) do limite de elasticidade. de máquinas elétricas. Nú-
Propriedade de anular o mag- cleos de bobinas elétricas.
net ismo residua I.

Aos-siIício- 1% silício (Si) Grande resistência a ruptura. Molas diversas. Molas de


manganês 1% manganês (Mn) Elevado limite de elastici- automóveis e de carros e
dade. vagões.
senai -SD CBS FO 86-S 112

Operação
Calibrar Furo com Alargador
(à Máauina)

E dar acabamento preciso à superfície de um furo (forma e dimensão), com uma ferramenta de corte
denominada alargador. Esta operacão pode ser executada em fresadora, torno mecânico ou fiiradeira.
Emprega-se principalmente na producão em série, para tornar mais rápida e econômica a execucão de
furos normalizados em buchas, polias, anéis, engrenagens etc.

Processo de execucão

I ? Passo Fixe a peca na morsa ou cantoneira


(fig. 1), na posição desejada para o
trabalho.

Observação
Fure a peça, se necessário com broca de diâmetro
conveniente, de modo que fique espessura reco-
mendada de sobremetal.

Fig. 1

.2 Passo Prenda o alargador na máquina.

Observaqões
1 Escolha o alargador adequado ao trabalho.
2 Verifique se o alargador está bem afiado e na
medida desejada.
3 Os alargadores de haste cilíndrica são presos di-
retamente no mandril porta-brocas e os de has-
te cônica são presos diretamente na árvore da
máquina (figs. 2 e 3).

30 Passo Centre a p e p , ajustando no furo a pon-


ta do alargador ( fig. 4) e fixe a mesa da
máquina.

Observação
No caso de passar o alargador logo em seguida à fu-
racão, deve-se verificar que a distância entre a bro-
ca e a peça possibilite a retirada e a colocacão do
alargador, sem mexer na posição da mesma.
Fig. 4
40 Passo Passe o alargador.
a Determine a rpm e o avanço do alargador.
b Ligue a máquina.
c Avance o alargador com penetracão manual lenta, somente para iniciar o trabalho.
d Ligue o avanço automático.

Observação
Em se tratando de máquina desprovida de avanço automático, dar avanco manual lento.

e Use refrigerante adequado ao material.


f Desligue o avanço automático, retire o alargador do furo e pare a máquina.
212 FO 86-S CBS senai -sp

Operagão
Calibrar Furo com Alargador
(à Máquina)

50 Passo Verifique a dimensão do furo, usando micrômetro interno (fig. 5 ) ou calibrador fixo, tipo
tampão ( f ig . 6).

--

A?' m
Fig. 5 Fig. 6

Observações
1 Se a p e p estiver quente, esfriar antes da verificacão.
2 Tratando-se de trabalho em série, este controle não precisa ser feito em todas as peps; basta verificar
uma em cada certo número d e peças.

Precaução
Utilize uma escova cilíndrica ( f ig. 7 ) ou um pedaco
de pano para limpar o furo.

Fig. 7
Furar na montagem
com a peça 4

CORTE AB

1 1 Mand bula fixa Aco ABNT 1010 - 1020 O 2"x 137


No Quant.
Denominacões e observacões Material e dimensões
Peça
Ajustador FT 23 - A Folha 116
senai-sp Morsa de Mesa
Mecânico Escala I: I 1982
1

Furar na montagem
com a peça n . 3

Corte AB

Corte CD '

14 1 Bucha de guia-ebe torne*) Bronze TM (torneado) 01"x 33


2 1 Mandíbula móvel A v ABNT 1010 - 1020 O 1"x 3"x 5 0
NO Quant.
- ~

Denominacões e observacões Material e dimensões


Peça

senai-sp
Ajustador
ecânico,,,, Morsa de Mesa
FT 2 3 -
Escala I:I
A Folha 216
1982
Corte A B

Detalhe das estrias


Escala 10:1

Corte A B '

4 1 Mordente com sulcos


A w ABNT 1040 - 1050 05116"~2 112"~52
3 I
1 Mordente estriado
N? Quant.
Denominações e observafies Material e dimensões
Peça
I

Ajustador FT 23 - A Folha 316


senai-s~ Morsa de Mesa
Mecânico Escala 1:l 1982
Ow
1a.o
t
3

I H ~ t q ' ~
w

Chapa preta. Aço ABNT 1010 - 1020


12 1 Chaveta
#13 - 22 x50
11 4 Cabeça (recebe torneada) Aço ABNT 1006 - 1010 tref. 01 1 2 " ~50
6 1 Parafuso de fixação (recebe torneado) A@ ABNT 1010 - 1020 tref. 0314"~
90
- -
5 1 Parafuso principal (recebe torneado) Aço ABNT 1010 - 1020 01"x 150
N? Quant.
Denominações e observações Material e dimensões
Peça
Ajustador FT 23 - A Folha 416
senai-s~Mecânico Morsa de Mesa
Escala1:I 2:l 1982
OirL=-+
a -- 106 g
JL
z
.1
-
---- 0
\

8
1

@w
o
in
a
~ 1 - -
i

76---
~

-%
~ ~ ~

-i

I/2 corte A B
Escala 2.1

1O 1 Manípulo (recebe torneado) Aco ABNT 1010 - 1020 tref. O 5116"~80


9 2 Guia (recebe sem a rosca) Aco ABNT 1010 - 1020 tref. 0 10 x 250
8 1 Cabeca estriada (recebe torneada) Atp ABNT 1010 - 1020 01 114"~18
7 1 Manipulo principal (recebe torneado) Aco ABNT 1010 - 1020 tref. O 5116"~110
N? Quant.
Denominacões e observacões Material e dimensões
Peca

Ajustador FT 23 - A Folha 516


senai-sp Morsa de Mesa
Mecânico Escala1:I 2:1 1982
I

13 6 Parafuso cabeca esca rea- Aco ABNT 1010 - 1020 3116"~112"


N? Quant.
Denominacões e observacões Material e dimensões
Peca
Ajustador FT 23 - A Folha 616
senai-s~ Morsa de Mesa
Mecânico Escala 1: 1 1982
Re f
I QUESTIONAR 10 FT 23 - A

.Nas questões de 1 a 3, assinale "X" para a alternativa correta.

FT 1. Os sulcos em um dos mordentes da morsa de mesa têm como finalidade:


( ) Facilitar a fixação de peças cilíndricas.
( ) Auxiliar a fixação de peças através de cunhas.
( ) Facilitar a fixação de peças triangulares.
( ) Auxiliar a fixação de peças de forma irregular.

2. As tolerâncias H7 - f7 solicitadas na mandíbula móvel e no parafuso principal da morsa de mesa


irão propiciar um ajuste:
( ) Deslizante
( ) Rotativo
( ) Livre
( ) Deslizante justo

FIT 3. Dada a fórmula abaixo, calcular, com aproximação em centésimos, o diâmetro de um furo para
passar macho de 314" W, com 10 fios por polegada.

n
(
d = D - 1,280.p

1 15,87mm
( ) 15,75mm
( ) 16,25mm
( ) 15,80mm

4. Nas alternativas abaixo, assinale "X" para os materiais em que não se devem usar lubrificantes ao
roscar com macho, manualmente.
( ) Aço ao carbono
( ) Latão
( ) Aço fundido
( ) Ferro fundido
( ) Bronze
( ) Alumínio

N
OBSERVAÇ~ES MENÇAO P T O

Visto.. - - - - - - --- - - - ---


Data - - - - - - - - - - - - ------
t
OPERAÇÕES NOVAS Demonstrado em AVALIAÇÃO FINAL
/ / MENÇÃO TEMPOS
/ / Previsto-- - - -----
/ /
/ / Gasto..- ---- ----
A
b

QUESTIONAR10 I FT 23- A
Ref.

.Nas questões 5 e 6, assinale "X" para a alternativa correta.

FO 5. Calibrar furos com alargador cilíndrico fixo é uma operação utilizada com frequência, principalmen-
te na produção em série; para tanto, a relação furo-alargador deve ser:
( ) Furo no máximo com o mesmo diâmetro do alargador.
( ) Alargador com diâmetro de 0,15mm menor que o furo a ser calibrado.
( ) Furo com aproximadamente 0,15mm menor que o diâmetro do alargador.
( ) Alargador com diâmetro de 1,5mm maior que o furo a ser alargado.

6. O alargador deve ser girado sempre em sentido horário, tanto ao penetrar como ao ser retirado do
furo, a fim de:
( ) Não danificar a superfície do furo.
( ) Manter a concentricidade do furo.
( ) Manter a perpendicularidade do alargador.
( ) Não danificar o gume de corte do alargador.

F*
OBSERVAÇ~ES MENÇAO P T O

Visto-. - - - -.- --- - -- ---


Dato ----.-------
.-----
b

OPERAÇÕES NOVAS Demonstrado em A V A L ~ A Ç Ã OF I N A L


/ / MENÇÃO TEMPOS
/ / Piw1sto ---- -----
/ /
/ / Gasto7- ---- ----
Aprendizagem Industrial
Ajustador Mecânico senai-sp I Divisão de Material Didático

Ajustador Mecânico I
1 Prisma com duas faces limadas
2 Mordente
i 3 Chapas para cadeado
4 Placa limada
5 Placa com rebaixos
6 Pá para lixo
7 Ferramenta de desbastar e ferramenta
de alisar
8 Bloco aplainado
' 9 verificador de rosca "w"
10 Bloco estriado
11 Molas helicoidais
12 Martelo de pena
13 Encaixe quadrado
14 Grampo paralelo
15 Gra,mpo fixo

Ajustador Mecânico II
16 Régua desbastada
17 Placas montadas e ajustadas
18 Régua raspada
19 Calco regulável
2 0 Esquadro de precisão
21 Mórsa para furadeira
22 Régua de controle
23 Moisã de mesa

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