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Licenciado para - HECTOR ALONSO FELIPP - 22409600867 - Protegido por Eduzz.com
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Sumário
Energia Elétrica Fotovoltaica Você sabe o que é?......................................................................... 5
....................................................................................................................................................... 5
Fóton, o que é? ............................................................................................................................. 8
E como ele se influência no sistema Fotovoltaico .................................................................... 8
Direção de ondas-partículas...................................................................................................... 9
Noções de geometria solar ......................................................................................................... 11
Celular fotovoltaicas.................................................................................................................... 20
O Processo de Dopagem ............................................................................................................. 22
Representação do Efeito Fotovoltaico ........................................................................................ 23
Tipos de Células Fotovoltaicas ................................................................................................ 24
Desvantagens da Célula Solar Thin Film.................................................................................. 28
Célula Fotovoltaica de Silício Amorfo...................................................................................... 28
Célula Fotovoltaica de Telureto de Cádmio (CdTe)................................................................. 31
Outros Tipos de Células Fotovoltaicas .................................................................................... 31
Célula Fotovoltaica de Arseneto de Gálio ............................................................................... 32
Célula Fotovoltaicas Híbrida .................................................................................................... 32
Comparação entre as Eficiências dos Diferentes Tipos de Célula Fotovoltaica .......................... 32
O Módulo Fotovoltaico ........................................................................................................... 34
Resistência do painel Solar...................................................................................................... 35
Resistência do Painel Solar ao Granizo ................................................................................... 35
Suporte Para Placa Solar ............................................................................................................. 35
Inversores .................................................................................................................................... 36
O que é o inversor solar? ........................................................................................................ 36
Como funciona o inversor solar? ............................................................................................ 36
Tipos de inversor solar ............................................................................................................ 37
Sistemas on-grid, Inversor grid-tie ou on-grid ............................................................................ 37
Anti-ilhamento ........................................................................................................................ 38
Como escolher o inversor solar? ............................................................................................. 39
Onde instalar o inversor solar? ............................................................................................... 39
Efeito sombreamento ............................................................................................................. 40
Diodo de Bloqueio ................................................................................................................... 41
Diodos de bloqueio ................................................................................................................. 41
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LEGISLAÇÃO................................................................................................................................. 42
Os Principais Pontos de Importância da Resolução 482 da ANEEL ............................................. 42
Resolução normativa 687 ........................................................................................................ 44
Novas modalidades para geração distribuída: Os principais pontos da Resolução 687 ......... 45
Atenção as normas das concessionárias locais ....................................................................... 48
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA ............................................................................................................... 49
O que é o Sistema de Compensação de Energia Elétrica? ...................................................... 49
Certificação de inversores até 10 kW...................................................................................... 49
Quem pode solicitar? .............................................................................................................. 50
Quais as fontes que o cliente pode utilizar para gerar energia? ............................................ 50
Prazos para a Enel emitir o parecer de acesso ao cliente: ...................................................... 50
Como e aonde abrir a solicitação ............................................................................................ 51
Normas NBR 5410/2004.............................................................................................................. 51
Normas NBR 11704 ..................................................................................................................... 51
COMO FAZER UM ORÇAMENTO COM DIMENSIONAMENTO CORRETO..................................... 52
Projeto Elétrico............................................................................................................................ 54
Ferramentas computacionais ...................................................................................................... 55
Diagramas elétricos ..................................................................................................................... 57
Diagrama funcional................................................................................................................. 57
Diagrama Multifilar................................................................................................................. 57
Diagrama unifilar. ................................................................................................................... 58
Diagrama trifilar. .................................................................................................................... 59
Memorial descritivo .................................................................................................................... 61
Normas da ABNT aplicáveis a sistemas fotovoltaicos ................................................................. 61
Termos e definições ................................................................................................................ 61
Classificação dos sistemas fotovoltaicos ..................................................................................... 62
Quanto à interligação com o sistema público de fornecimento de energia elétrica ............. 62
Quanto à configuração ........................................................................................................ 62
Exemplos de sistemas fotovoltaicos ........................................................................................ 62
Fabricantes e Certificação INMETRO .......................................................................................... 63
O que são os certificados para painéis solares?...................................................................... 64
Quais são as principais dificuldades para a obtenção dos certificados para painéis solares?
............................................................................................................................................. 64
Distribuidores .............................................................................................................................. 66
Maior empresa instaladora de energia solar do Brasil ........................................................... 66
Maior marketplace de energia solar do Brasil ........................................................................ 66
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Antes de falar sobre energia elétrica fotovoltaica, você sabe dizer o que significa a
palavra ENERGIA?
Muitos irão falar somente da energia elétrica, mas o significado da palavra no
meio cientifico vai muito além disso, ela é definida como um "potencial inato para
executar trabalho ou realizar uma ação", podemos dizer que a energia é qualquer
coisa que esteja executando uma ação, movendo, aquecendo ou transformando
tipos de energia, como por exemplo uma hidroelétrica que transforma a energia
potencial e gravitacional em energia mecânica, que por vez é transformado em
energia elétrica.
Um outro exemplo que não devemos esquecer e é a principal fonte de energia
conhecida que é o sol, pois sem essa energia a vida desapareceria. Dito isso
concordamos que usamos energia em tudo, para mover-se, para esquentar nossos
lares e etc.
A energia é, por tanto, o que faz funcionar as tudo, e sabemos que pra gerar
energia elétrica possui uma gama de fontes de energia onde, ao mesmo tempo, que
algumas são poluentes e que prejudicam o planeta, existe outras fontes de energias
que são limpas.
Uma dessas fontes de energia limpa é a energia solar onde oferece uma grande
vantagem sobre as demais por não ser poluente e ser inesgotável. Acredita -se que
o sol tem combustível para apenas cinco milhões de
anos, pois a sua característica de abundância não é cem
por cento verdade.
Em sua superfície o sol é encontrado a uma temperatura
superior aos 5000 graus centígrados, devido às
complexas reações de perda de massa, é liberada a
energia do sol, a qual é transmitida ao exterior através da
radiação solar. Esta energia atravessa uns 150 milhões de
quilômetros através do espaço para chegar a Terra.
O calor viaja na forma de raios (raios térmicos) e esta
forma de energia é conhecida como radiação térmica.
Isto significa que quanto mais raios térmicos sejam
absorvidos por um corpo, maior será sua temperatura.
Porém, nem todos os objetos aquecem por igual (os de
cor preta aquecem mais que os brancos quando expostos
ao sol).
Uma fonte de energia elétrica derivada do sol é a energia solar fotovoltaica, sendo considerada
uma fonte alternativa, limpa e sustentável, o seu funcionamento é em função do índice de
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radiação solar nos módulos fotovoltaicos (placas solares), sendo que quanto maior a irradiação
do sol sobre a placa mais ela gerará energia elétrica.
A radiação solar é composta por partículas energéticas conhecidas como fótons, os quais são
absorvidos por uma célula fotovoltaica que transporta sua energia a um elétron que acaba em
um circuito elétrico (neste momento se cumpre o princípio da transformação de energia).
Aquelas que são separadas da rede elétrica são conhecidas como OFF GRID e são utilizadas
quando a rede de distribuição elétrica está longe dos pontos de consumo ou de difícil acesso.
São utilizadas especialmente em algumas casas rurais ou em sistemas de comunicação remota.
As instalações conectadas à rede elétrica são conhecidas como ON GRID (Grid-tie), pela qual a
eletricidade limpa que é gerada é introduzida na rede das companhias elétricas ou são
agrupadas nos módulos fotovoltaicos para gerar eletricidade em grande escala nas centrais
fotovoltaicas.
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Fóton, o que é?
E como ele se influência no sistema Fotovoltaico
A luz é formada por partículas elementares que são denominados fótons. Ou seja, um fóton
representa uma espécie de pacote, responsável pelo transporte da energia contida nas
radiações eletromagnéticas, sendo assim, um fóton surge quando ocorre a transição entre
estados de energia diferentes.
Dessa forma, os átomos presentes na energia passam para uma forma mais externa, que antes
se encontravam no interior da força energética. Quando isso ocorre, a produção de luz é
gerada e o fóton é responsável por transportar essa energia.
História do fóton
Um dos primeiros cientistas a exemplificar conceitos sobre a luz foi Isaac Newton, que
acreditava que a luz era composta por pequenas esferas. Nesse sentido, reflexão e difração
(caracterizadas como fenômenos ondulatórios) se formavam por colisões das esferas contidas
na luz.
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Direção de ondas-partículas
Antes disso, em 1801, o físico britânico Thomas Young, constatou que a luz era
formada por ondas eletromagnéticas e a partir disso, no século XX, Einstein
comprovou que a luz possui características de onda e ao mesmo tempo de partícula,
inclusive, para essa partícula, o físico deu o nome de partícula luminosa de fóton.
E por meio dos estudos, Einstein viu que, como qualquer outra partícula, o fóton
possuía uma relação de energia (E) com a frequência (F) de emissão. No caso, a energia
e frequência da luz eram explicadas pela constante de Planck (h). Assim, foi definida a
seguinte equação:
E=h×f
Surgimento do fóton
Quando o estado de energia está em ação, os elétrons passam de uma camada mais
interna para outra camada, a externa. Com isso, a energia volta para o estado inicial e
ocorre a transição do elétron presente em dois estados energéticos diferentes.
A teoria da relatividade, por exemplo, explica que a energia é variante em relação à
massa. Isso se explica por conta da equação proposta por Einstein, em que E =
m × c2.
Neste caso, quando as equações são igualadas, a massa do fóton emitido na luz pode
ser determinada.
Quando o fóton atinge um elétron no extado excitado ele é estimulado a emitir outro
elétron, mudando o estado de energia
Entretanto, vale lembrar que a massa do fóton não fica em repouso. Ou seja, como a
partícula é responsável por transportar energia, os fótons surgem com a velocidade da
luz. Assim, quando a massa precisa ser calculada, deve-se igualar as equações em
movimento, sendo que, sem movimento, não existe massa nos fótons. Nesse sentido,
a velocidades das partículas de fótons é determinada pela fórmula:
h×f h
p=m×c= =
c λ
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Efeito fotoelétrico
O efeito fotoelétrico ocorre quando o fóton interage com algum tipo de matéria. Ou seja,
o metal absorve um fóton e, caso o elétron possua carga relativamente baixa, ele é
liberado no transporte de energia e para esse tipo de efeito, é dada a equação:
K = h×f−φ
Nesse sentido, K representa a energia que o elétron produz quando é liberado. Enquanto
isso, h × f simboliza a energia do fóton, que depende da velocidade. Assim, a massa dos
fótons só é possível quando há movimento da partícula.
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A carta solar é uma representação gráfica dos percursos aparentes do sol na abóbada celeste
ao longo do dia em diferentes épocas do ano. Estes percursos são identificados através da
transposição do azimute e da altitude solar sobre o plano, assim pode-se analisar a trajetória
solar durante o ano em diferentes horários.
Essa análise é de suma importância para fazer um sistema fotovoltaico considerando que o
mal dimensionamento reduz a captação dos raios solares e compromete a produção de
energia elétrica pelo módulo solar fotovoltaico, comprometendo o sistema.
O ideal é que a instalação permita que os raios solares incidam o mais perpendicularmente
possível à superfície do módulo. Ou seja, o ângulo de inclinação dos módulos fotovoltaicos
deve permitir que o maior fluxo de radiação incida sobre o painel solar fotovoltaico mais
perpendicular possível.
Para isso fixamos melhor a ideia precisamos entender o movimento de translação da terra no
sistema solar, onde a terra executa o movimento de rotação (gira em torno do próprio eixo no
sentido anti-horário, ou seja, do oeste para leste), e graças a esse movimento a luz solar vai
progressivamente iluminando diferentes áreas na superfície terrestre, e durante o ano, a
iluminação do Sol não é igual em todos os lugares da Terra, pois o eixo imaginário, em torno
do qual a Terra faz a sua rotação, tem uma inclinação de 23º 27’, em relação ao plano da
órbita terrestre, e devido a esta inclinação expõe ao sol vários locais do mundo em momentos
diferentes, dando-se assim os dias e as noites.
Um observador em local qualquer verá o sol descrever uma trajetória no céu nascendo ao
leste e se pondo a oeste.
A posição angular do sol ao meio dia solar, em relação ao equador é chamada de Declinação
Solar (δ).
A declinação varia de acordo com o dia do ano, com valores entre: -23°27” ≤ δ ≤ 23°27”, sendo
positivo ao Norte e negativo ao Sul.
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Com isso temos o que chamamos de solstícios e equinócios que modificam a exposição do
globo terrestre em relação a radiação vinda do sol, fatores esses que são importantes para o
desenvolvimento de qualquer projeto de energia solar fotovoltaica, pois ao avaliarmos o
recurso solar disponível é que poderemos dimensionar o sistema solar fotovoltaico adequado.
Os solstícios são épocas onde os hemisférios norte e sul são desigualmente iluminados, assim
podemos dizer que:
Os equinócios são épocas em que os hemisférios norte e sul são igualmente iluminados. As
durações dos dias e das noites são iguais nos dois hemisférios.
ZÊNITE – Ponto mais alto em relação a ponto sobre em que situa o observador;
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Azimute
O azimute é a distância angular entre o Norte e um determinado ponto na carta solar.
Sempre no sentido horário. Na carta solar o azimute está representado por várias linhas
diagonais que surgi do centro e vai até a borda formando um “circulo”. Cada azimute
também está distribuído de 10° em 10° graus.
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Trajetória Solar
A trajetória solar é o caminho que a sol percorre ao longo do
ano. Por isso que há na extremidade os dias e meses
referente a trajetória.
Horário
Na carta solar você encontrará os horários em que o sol
estará ativo. A partir daí, você poderá identificar que em
alguns momentos do ano o dia começa antes das 6 da manhã
já em outros momentos ele termina um pouco depois das 18
horas.
Quando for projetar, também é importante considerar os
horários em que o sol está mais ativo (geralmente das 10 as
16 horas), e principalmente entre 12 e 13 horas onde a
produção alcançara seu pico máximo.
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A posição angular do Sol, ao meio dia solar, em relação ao plano do Equador (Norte positivo) é
chamada de Declinação Solar (d), varia, de acordo com o dia do ano, dentro dos seguintes
limites:
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A radiação solar que atinge o topo da atmosfera terrestre provém da região da fotosfera solar
que é uma camada tênue com aproximadamente 300 km de espessura e temperatura
superficial da ordem de 5800 K.
Porém, está radiação não se apresenta como um modelo de regularidade, pois há a influência
das camadas externas do Sol (cromosfera e coroa), com pontos quentes e frios, erupções
cromosféricas, etc.
Apesar disto, pode-se definir um valor médio para o nível de radiação solar incidente
normalmente sobre uma superfície situada no topo da atmosfera. Dados recentes da WMO
(World Meteorological Organization) indicam um valor médio de 1367 W/m2 para a radiação
extraterrestre.
Em termos de
comprimentos de onda, a
radiação solar ocupa a faixa
espectral de 0,1mm a 5 mm,
tendo uma máxima
densidade espectral em 0,5
mm, que é a luz verde.
É através da teoria
ondulatória, que são definidas para os diversos meios materiais, as propriedades na faixa solar
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A energia solar incidente no meio material pode ser refletida, transmitida e absorvida. A
parcela absorvida dá origem, conforme o meio material, aos processos de foto conversão e
termo conversão.
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Irradiação solar
É a propagação de energia sem a necessidade de meio material. É a quantidade de
radiação solar em determinado intervalo de tempo. Geralmente, é medida em watt por
hora por metro quadrado (Wh/m²).
O Brasil é um dos países com maior incidência de raios solares ao ano, especialmente
os estados da região Nordeste, que apresentas os maiores valores de irradiação solar
global (relação entre maior média e menor variabilidade). Entre o centro, semiárido, da
Bahia e o noroeste de Minas Gerais, a média anual é de 6,5kWh/m²/dia. No País, a
média fica entre 4.500 Wh/m² e 6.300 Wh/m², de acordo com dados do Atlas Brasileiro
de Energia Solar.
É um potencial energético
riquíssimo e que somente nos últimos anos passou a ser explorado. Principalmente após
criação do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (Resolução 482/2012 da
Aneel) e instituição da Resolução Normativa 687/2015, que, entre outros benefícios,
fomenta a compra e a instalação de painéis e outros componentes para micro e
miniusinas fotovoltaicas residenciais.
Insolação
Vem da palavra inglesa insolation (incoming solar radiation, radiação solar entrante). É
a medida da irradiação solar em uma superfície por unidade de tempo. A unidade de
medida mais comum é o watt por metro quadrado (W/m²).
Quanto à insolação atmosférica, trata-se da insolação no topo da atmosfera terrestre.
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Absorção
A figura a lado mostra raios incidindo a 90º,
abrangendo uma faixa com 1 milha de
largura. E outros raios incidindo a 30º que,
por sua vez, abrangem o dobro da largura
Os raios solares que incidem em um objeto
são, geralmente, absorvidos e os restantes
refletidos. A parcela absorvida é
transformada em energia térmica,
aumentando a temperatura do objeto, e/ou
química. Existem mecanismos capazes de
utilizar de forma diferente essa radiação, assim como células solares e plantas.
A proporção entre raios absorvidos e refletidos depende, entre outros fatores, do albedo
da superfície. Outro fator importante é o ângulo de incidência dos raios solares.
Quanto menor o ângulo entre os raios incidentes e a superfície do objeto, maior a área
de absorção. Logo, a insolação, por unidade de área, diminui com o cosseno deste
ângulo.
Insolação terrestre
A insolação direta terrestre é o resultado da diferença entre a constante solar e as perdas
devidas a dispersão e reflexão ocorridas na atmosfera. Os limites mais externos da
atmosfera terrestre recebem aproximadamente 8,2 Jmin/cm² de radiação solar. Numa
escala global, a distribuição desigual da insolação é a causa fundamental da circulação
atmosférica e de muitos fenômenos climáticos, através do mecanismo polar de
transferência de calor.
Variações na insolação também podem causar mudanças climáticas (como acontece no
global dimming).
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Celular fotovoltaicas
Uma célula fotovoltaica é um dispositivo responsável por converter a energia luminosa em
energia elétrica. Um conjunto de células fotovoltaicas encapsuladas forma os chamados
módulos fotovoltaicos – também conhecido como placas solares ou painéis fotovoltaicos.
As células são produzidas com material semicondutor que, através do efeito fotovoltaico,
convertem a radiação solar em energia elétrica.
Há vários tipos de células fotovoltaicas, ou seja, que utilizam tecnologias e/ou materiais
diferentes, mas a mais popular (usada pelos fabricantes de painéis solares) é a que utiliza o
silício cristalizado.
Essa tecnologia foi a mesma desenvolvida pela empresa Bell Laboratories nos anos 50, e que
foi utilizada em satélites nos anos 60. A maioria das usinas fotovoltaicas e das casas que têm
energia solar fotovoltaica utilizam painéis solares com células de silício cristalizado,
principalmente do tipo policristalino.
Para entender como funciona o efeito fotovoltaico, devemos conhecer o modelo atômico, que
demonstra o comportamento das partículas que compõem um átomo.
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Isso faz com que um semicondutor se comporte como um isolante à 0° Kelvin, mas, com o
aumento da temperatura, começam a conduzir eletricidade, agindo como um condutor. Por
isso o nome: semicondutor, abaixo band-gap de condutores, semicondutores e isolantes
Quando um elétron deixa o seu lugar de origem, fica um buraco que é preenchido por outro
elétron, pelo efeito da recombinação. Essa recombinação de elétrons faz com que o cristal
fique eletricamente neutro. Um semicondutor puro, que não tem impurezas, é chamado de
intrínseco.
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O Processo de Dopagem
O silício possui quatro elétrons de valência e necessita de mais quatro átomos vizinhos para
formar uma ligação covalente. Se inserirmos um elemento de 5 elétrons de valência (ex.:
fósforo ou arsênio) o quinto elétron ficará fracamente ligado ao átomo de origem e, quando o
semicondutor estiver à temperatura ambiente, esse elétron ficará livre, fazendo com que o
cristal de silício dopado com esse material fique negativamente carregado. Esse é um
semicondutor do Tipo N.
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Ao receberem fótons de luz visível, os elétrons são energizados, mas não conseguem fluir da
camada N para a camada P. Se ligarmos as duas camadas externamente, podemos aproveitar
a corrente elétrica que se forma na passagem dos elétrons de uma camada para outra.
É assim que funciona uma célula fotovoltaica, abaixo podemos conferir a representação do
funcionamento de uma célula fotovoltaica de silício cristalizado
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São colocados contatos frontais e traseiros, sendo que os contatos frontais, sobre a parte tipo
N, causam sombra e reflexão, diminuindo a eficiência da célula.
Temos então uma relação de máxima eficiência, quando a célula tem o máximo de contatos
frontais possível, mas tem a menor área possível.
As células fotovoltaicas de silício cristalizado absorvem a radiação solar em uma faixa muito
estreita do espectro da radiação.
Fótons com energia superior à necessária (próximos à luz ultravioleta, com frequência mais
alta) concedem energia em excesso, que será transformada em calor. Fótons com energia
inferior à necessária (próximos à luz infravermelha, com frequência mais baixa) não concedem
energia suficiente para a liberação dos elétrons de sua orbita, e essa energia é convertida em
calor.
Mesmo dentro da faixa aproveitável, apenas uma parte dos fótons têm a energia correta para
o efeito, e os fótons com mais energia contribuem com maior geração de calor.
Com o calor, as células fotovoltaicas de silício cristalino perdem eficiência, pois a tensão da
célula cai e, portanto, a potência que essa pode gerar cai também.
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Esse monocristal será cortado em um formato (semi) quadrado e depois fatiado em lâminas
(chamadas de waffers), com espessura de aproximadamente 0.3 mm.
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Começando com as lâminas já devidamente dopadas com boro, ou seja, do tipo P, será criada
uma camada superior do tipo N, através do processo de difusão de vapor de fósforo em um
forno de difusão a temperaturas em torno de 800°C a 900 °C, criando a junção PN.
Depois de aplicada uma camada de material antirreflexo, serão impressos os contatos frontais
e traseiros, e por fim as células são cortadas nas laterais para a remoção de possíveis
causadores de curtos-circuitos.
Como o silício cristaliza livremente, há a formação de vários cristais, por isso o nome
policristalino.
Os vários cristais aumentam as perdas por recombinação, fazendo com que as células de silício
policristalino sejam levemente menos eficientes que as de silício monocristalino.
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Um dos principais motivos é que as modernas técnicas de obtenção de silício grau solar, a
utilização do “silício multicristalino” e a produção em larga escala permitiram grande
redução de custos.
Os átomos dos materiais utilizados são mais susceptíveis à contaminação por “átomos
estranhos”. Isso significa que é mais fácil de “dopar” esse material, e assim obter o
semicondutor (tipo P ou tipo N), o que reduz seus custos na medida em que utiliza menos
material em sua fabricação.
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Além disso, o silício cristalizado vive mais tempo – com fabricantes dando até 20 anos de
garantia de eficiência mínima – enquanto os fabricantes das células fotovoltaicas de películas
finas garantem em torno de 10 anos.
Cada uma das tecnologias apresentadas tem suas desvantagens, quando comparadas à
tecnologia de silício cristalizado.
O silício amorfo (sem forma) não possui uma estrutura cristalina, mas sim uma rede irregular.
Devido a isso, ocorrem ligações livres que absorvem o hidrogênio até a sua saturação.
O silício amorfo hidrogenado (a-Si:H) é criado em reatores de plasma, pela deposição de silano
gasoso (SiH4), em temperaturas entre 220 °C e 250 °C.
O dopante é adicionado pela mistura de gases que contém o devido material: o diborano
(B2H6 – hidreto de boro) para o tipo P, e o fosfina (PH3 – hidreto de fósforo) para o tipo N.
Devido à pequena extensão da difusão do a-Si:H dopado (pois é uma película extremamente
fina), os elétrons e buracos livres na junção-PN não sobrevivem tempo suficiente para gerar
uma corrente elétrica externa (devido à recombinação dos elétrons).
Por isso, uma camada de a-Si:H intrínseco (não dopado) é colocada entre camadas de a-Si:H do
tipo N e do tipo P, na qual as cargas elétricas duram mais tempo. É nessa camada que acontece
a absorção da luz e liberação dos elétrons.
Como contatos frontais, podem ser utilizados o Óxido de Estanho (SnO), o Óxido
de Estanho e Índio (ITO – do inglês: Indium Tim Oxide) ou o Óxido de Zinco (ZnO).
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Se os materiais forem depositados na parte frontal do vidro, como mostrado na figura, será
criada uma estrutura do tipo p-i-n (tipo P; tipo-I, de intrínseco; tipo N).
Os materiais podem ser depositados em uma sequência inversa (n-i-p) na parte traseira do
substrato. Isso permite que sejam criados módulos fotovoltaicos flexíveis em substrato leves
não transparentes, como plástico ou metal, que são mais adequados à colocação em telhados.
A principal desvantagem do silício amorfo está na sua baixa eficiência, que diminui ainda mais
durante os primeiros 6 a 12 meses de operação, devido à degradação induzida pela luz
(através do efeito Staeble Wronsky), antes de se estabilizar e alcançar a potência nominal de
operação.
Alguns fabricantes produzem células empilhando as estruturas p-i-n umas sobre as outras.
Com essa técnica, é possível criar células que aproveitam uma parte maior do espectro da
radiação solar, otimizando cada camada para uma banda de cor específica, através da mistura
com outros materiais, por exemplo, o germânio (a-SiGe).
Para a fabricação das células solares CIGS, o substrato de vidro é inicialmente revestido com
uma fina camada de molibdênio em um processo de pulverização catódica.
A camada do tipo P de CIGS pode ser fabricada pela vaporização simultânea dos
elementos cobre, índio, gálio e selênio em uma câmara de vácuo, sob temperaturas entre
500°C e 600°C.
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Como contato frontal transparente, é utilizado o óxido de zinco dopado com alumínio (ZnO:al),
que é do tipo N. Entre os dois tipos de semicondutor (P e N), é colocada uma camada de óxido
de zinco intrínseco e uma camada de sulfato de cádmio, o que ajuda a reduzir perdas
provocadas pela combinação entre o oxido de zinco e o CIGS.
Diferentemente do silício amorfo, as células de CIGS não sofrem degradação sob a ação da luz.
Mas é necessário um selamento robusto, para evitar a degradação do óxido de zinco, o que
inutilizaria o módulo.
As Placas Solares com células fotovoltaicas CIGS são os mais eficientes, dentre as tecnologias
de película fina, apresentando até 11% de eficiência.
Infelizmente o seu custo não está tão baixo quanto o do silício, além do uso de índio, que é um
material raro, altamente requisitado pela indústria de smartphones. O índio é o componente
principal das telas táteis (touchscreen) capacitivas.
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Além das tecnologias citadas acima, que são as mais ativas comercialmente, existem
outras que são resultado de muita pesquisa e desenvolvimento, mas que por diversos
motivos não alcançaram o mercado liderado pelo silício policristalino.
Dentre as principais tecnologias, podemos destacar as células fotovoltaicas híbridas, as
sensibilizadas por corantes (células orgânicas) e as células solares de Arsenieto de
Gálio, que são as mais eficientes já produzidas.
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O composto arseneto de gálio permite a criação das células fotovoltaicas com até 28%
de eficiência. Contudo, o custo de fabricação desse composto inviabiliza o seu uso
terrestre, que foi utilizado apenas em aplicações espaciais para a exploração do sistema
solar.
Ao se afastar do sol a irradiância solar diminui, tornando-se necessário o uso de maior
área de captação, caso se utilizasse as tecnologias comerciais comuns.
As células fotovoltaicas híbridas são compostas por silício cristalizado e uma (ou
várias) camada de película fina, geralmente silício amorfo. Desta maneira, são capazes
de aproveitar um amplo espectro da radiação solar, se tornando mais eficientes na
conversão da radiação.
Devido ao fato de serem constituídas de mais de uma tecnologia, possuem custo de
produção mais elevado, mas a eficiência fica em torno de 18,5%, o que não torna o seu
preço convidativo.
Célula Fotovoltaica Orgânica
As células fotovoltaicas orgânicas foram apresentadas em 1991 pelo professor
suíço Michael Gratzel, por isso são também chamadas de células Gratzel. As células
orgânicas captam energia do sol de maneira semelhante à forma como as plantas
realizam a fotossíntese, através de um ‘corante’ orgânico, por isso o nome.
A produção das células não é complicada, mas há problemas de estabilidade dos
materiais utilizados para permitir a captação dos elétrons liberados pelo efeito
fotovoltaico.
No fim das contas, temos o percentual da radiação solar que é aproveitada pelas células
fotovoltaicas na tabela abaixo. Os fabricantes trabalham em técnicas de produção
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Concluindo, podemos ver pelo texto acima que são muitas as tecnologias que utilizam o
processo fotovoltaico e possibilitam transformar a luz do sol em energia elétrica.
O Módulo Fotovoltaico
Por definição, um módulo fotovoltaico (nome correto do que é chamado popularmente de
placa solar) é um conjunto de células fotovoltaicas associadas (geralmente em série) e
encapsuladas com materiais que dão robustez mecânica, permitindo a entrada de luz,
auxiliando no resfriamento e permitindo a associação de vários módulos e sua fixação em uma
estrutura apropriada.
Um típico módulo fotovoltaico (placa solar) feito com células fotovoltaicas de silício
cristalizado (c-Si) tem a estrutura física mostrada na imagem abaixo:
Estrutura
física de um típico módulo fotovoltaico feito com células de silício cristalizado
O que vemos na imagem acima é um “sanduíche” das células fotovoltaicas entre uma lâmina
de vidro, na parte de cima do módulo.
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Para isso devem ser construídos segundo a normas internacionais, que inclui os testes a que as
placas solares devem ser submetidas.
Na vida real os cristais de gelo que formam o granizo são muito menos densos que uma esfera
de gelo, e caem a velocidades bem menores.
Na prática, os módulos fotovoltaicos são extremamente resistentes ao granizo.
Uma estrutura de fixação é de vital importância para um sistema fotovoltaico pois é ela que,
assim como o nome deixa claro, fixa os módulos sobre o telhado ou sobre o solo.
As cargas de ventos são um fator muito importante a ser considerado na hora de instalar o
painel fotovoltaico, pois elas projetam sobre as placas (estruturas planas e sem vazão), e
consequentemente sobre a estrutura, um peso excessivo dependendo de sua força.
como a estrutura tem um papel fundamental na resistência ao vento, ela tem que ser medida
e mensurada em túneis de vento para ser forte o suficiente para aguentar tempestades, seja
no telhado ou em solo.
Para garantir que o sistema funcione de forma correta durante a sua longa vida útil
de mais de 25 anos, é recomendável que você adquira uma estrutura de boa qualidade e
com garantia de fabricação.
Outro papel importante do suporte é prover a inclinação ideal dos módulos para
que eles consigam captar a maior quantidade de luz solar possível, aumentando a sua
eficiência e geração.
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A correta orientação permite captar o máximo de energia ao meio dia solar e horas próximas,
assim como melhora a captação anual do painel como um todo, compensando a menor
irradiância nos períodos de inverno.
A inclinação ideal dos painéis fotovoltaicos varia de acordo com a Latitude da localidade, e
também quanto ao tipo de sistema fotovoltaico.
Inversores
Você sabia que o inversor solar é um equipamento essencial em qualquer sistema fotovoltaico
para casas, empresas ou propriedades rurais?
Não só isso, mas cada projeto também necessita do tipo certo de inversor e com potência
compatível à do painel solar fotovoltaico.
Por isso, é preciso muito cuidado na hora de escolher esse equipamento para garantir a
segurança e desempenho geral do seu sistema.
Colocando de forma simples, a função do inversor é adaptar a energia gerada pelas placas aos
padrões da nossa rede elétrica.
Ou seja, sem ele, toda a energia gerada pelo painel seria inútil, pois ela não conseguiria
alimentar um imóvel ou seus aparelhos elétricos.
Além disso, é o inversor que direciona o fluxo da energia dentro do sistema e também registra
a geração do painel fotovoltaico.
Embora tenha uma aparência externa simples, com poucos ou nenhum botão, seu interior
contém muitos componentes, interruptores e chaves eletrônicas, como transistores IGBT
(Transistor Bipolar de Porta Isolada), IGCT (Portão Integrado Controlado) ou MOSFET
(Transistor de Efeito de Campo Metal – óxido – semicondutor).
Por meio de sinal Wi-Fi, o inversor é capaz de enviar os dados de geração do sistema e você
pode acompanhar através de aplicativos para smartphones ou computadores.
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Inversor off-grid – É o inversor utilizado em sistema off grid. (do inglês “fora da rede”).
Ou seja, são as instalações em locais isolados da rede elétrica, onde toda a energia do
imóvel é atendida pelo sistema.
Para isso, esses sistemas utilizam um banco de baterias que armazena a energia gerada
durante o dia para atender o consumo noturno (quando não há geração) ou em dias
nublados/chuvosos (quando a geração do painel é menor).
Dessa forma, os inversores off grid deve ser capazes de interagir com o painel solar
assim como o banco de baterias.
Depois de adaptar a energia vinda das placas, o inversor imediatamente a direciona para
alimentar as baterias.
Quando é preciso atender o consumo, ele então “pega” a quantidade de energia
necessária das baterias.
Além do inversor, os sistemas off grid também precisam de outro equipamento
chamado de controlador de carga, responsável por gerenciar as cargas das baterias e
evitar sobrecarregamentos.
Juntos, baterias e controlador tornam muito cara a aquisição do sistema isolado, sendo
recomendado apenas para locais sem acesso à rede elétrica.
Inversores off grid não são capazes de interagir com a rede elétrica e não podem ser
utilizados em
Após adaptar a energia vinda do painel, o inversor a envia até o quadro geral para que possa
ser distribuída e atender todo o imóvel.
Quando o sistema gera mais que o consumo, o inversor grid-tie injeta todo o excedente na
rede elétrica, o qual é “emprestado” para a distribuidora. Segundo as regras da geração
distribuída pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), as distribuidoras são obrigadas a
compensar essa energia através de créditos energéticos.
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Durante a noite, quando o painel não está produzindo, o inversor se autodesliga e a energia da
rede passa a ser utilizada normalmente, a qual entra como débito. Ao final do mês, a
distribuidora automaticamente subtrai o débito consumido dos créditos gerados, e apresenta
o saldo em sua conta de luz.
Uma vez que os sistemas são projetados para atender todo o consumo do imóvel,
os créditos gerados são quase sempre suficientes para abater o que foi consumido. Em
caso de sobra, eles continuam válidos por até 5 anos (60 meses).
Anti-ilhamento
Uma característica importante dos inversores grid-tie é o seu sistema de anti-ilhamento,
exigido por lei. De forma simples, isso significa que eles devem se autodesligar em caso
de queda da rede para que não continuem injetando energia nela enquanto trabalham os
técnicos da distribuidora.
Embora seja uma precaução necessária, isso resulta na interrupção momentânea do
funcionamento do sistema.
No entanto, por estarem sempre conectados, os inversores também são capazes de
detectar qualquer anomalia que apareça na rede, como flutuações de tensão ou de
frequência.
Assim, eles conseguem repassar a energia alternada para o imóvel da maneira mais
perfeita possível.
Esse tipo de inversor é utilizado tanto nas instalações residenciais e comerciais como
nos projetos de grandes usinas solares, o que irá diferenciar entre eles é a sua potência.
Cada modelo de inversor é fabricado para lidar com até certa potência de energia. Dessa
forma, o que determina a escolha do inversor em cada projeto é a potência pico do
painel solar (quantidade máxima de energia que ele gera em condições ideais),
calculada em Watt-pico (Wp).
Podemos subdividir os inversores grid-tie em 3 categorias diferentes de acordo com a
sua potência:
Inversor Central - Em grandes usinas, é comum utilizar apenas um inversor central de
grande potência (acima de 100 kW) para gerenciar a energia das centenas ou milhares
de placas. No entanto, é possível também utilizar vários inversores menores (string
inverter) associados em série e controlados de forma central.
Inversor de string (string inverter) - por sua vez, os micros e minigeradores distribuídos,
com quantidades menores de placas, utilizam inversores de baixa potência, chamados de
inversores de string. Sistemas fotovoltaicos residenciais e em pequenos comércios
costumam utilizar um ou no máximo dois inversores. Já as instalações em grandes
empresas ou agroindústrias podem utilizar três ou mais inversores, tudo irá depender da
potência-pico do painel, resultado da soma das potências individuais das placas solares.
Microinversor - Existem ainda os microinversores, de potência muito pequena (geralmente
menor que 550 W) e fabricados para se conectar somente a uma placa solar. No entanto, eles
possuem todas as características de um inversor de string, a única diferença é a sua potência
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Inversor Híbrido - Por fim, o último tipo principal é o inversor híbrido, que como o nome já
deixa claro, é uma mistura dos dois primeiros (on-grid e off grid). Na verdade, um inversor
fotovoltaico híbrido é composto, na maioria das vezes, desses dois inversores diferentes
dentro da mesma carcaça. As instalações fotovoltaicas híbridas são aquelas em que o sistema
funciona em conjunto com a rede ao mesmo tempo em que faz uso de uma bateria solar. No
entanto, o papel da bateria aqui não é armazenar toda a energia consumida à noite, mas sim
funcionar como um sistema de backup ou seja, em caso de queda da rede, a bateria entra em
ação para suprir o imóvel até que a distribuidora tenha reparado os seus serviços. Portanto,
quando isso acontece, a parte interativa do inversor híbrido se desconecta automaticamente
e a parte autônoma continua alimentando o imóvel com a energia da bateria. Quando o
serviço da rede é restabelecido, a parte interativa automaticamente volta a funcionar. Embora
sejam uma tendência de mercado, esses sistemas ainda possuem custo elevado devido ao uso
da bateria e do inversor híbrido, mais caro que os demais.
Como vimos, o tipo e potência do equipamento segue de acordo com a instalação que você irá
realizar e o tamanho do seu painel fotovoltaico. Para a escolha da marca, existem algumas
direções que você pode tomar na hora de escolher o seu inversor solar. A primeira delas é em
relação à eficiência do equipamento. Quanto maior a eficiência do seu inversor solar, maior
será a quantidade de energia que você conseguirá aproveitar do seu painel solar.
Em segundo lugar está a confiabilidade, importante para garantir a longa vida útil do sistema.
No caso de sistemas on-grid, existe ainda outro fator de extrema importância ao qual você
deve estar atento: o registro no INMETRO. Segundo as regras da Aneel, só serão aceitos pelas
distribuidoras do país os sistemas que utilizarem equipamentos homologados pelo instituto.
Sem o registro do INMETRO, não importa a qualidade do inversor, ele NÃO SERÁ ACEITO pela
distribuidora. Os modelos homologados podem ser pesquisados através do site do instituto, na
seção de componentes para sistemas fotovoltaicos. Em sistemas isolados da rede, o registro
não é necessário.
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Quanto mais próximo ele estiver do quadro geral de distribuição da residência, melhor.
Garagens e áreas de serviço costumam ser bons locais para a instalação do inversor, desde que
atendam às exigências.
No geral, o local apropriado deve ser coberto, com espaço para ventilação e longe de fontes de
calor (como churrasqueiras, fornos e fogões) e de tomadas de água (torneiras, máquinas de
lavar, etc).
Embora os novos inversores possuam visuais modernos e elegantes, a sua instalação em áreas
de convívio, como salas de estar, não é recomendado. Isso porque os inversores produzem
ruído, especialmente os de maior potência, e aquecem durante o seu funcionamento. Nos
manuais de instalação, operação e manutenção, os fabricantes informam qual é a área
necessária para que o modelo de inversor consiga dissipar o calor tranquilamente.
Efeito sombreamento
Os sistemas de energia solar fotovoltaicos geram eletricidade em função da quantidade
de luz solar que recebem, quando ocorre um sombreamento no arranjo solar fotovoltaico
provocado por qualquer objeto, edificações, árvores, vegetação ou até por outros painéis
solares, a produção de energia diminui drasticamente reduzindo a geração de energia em
até 75%, pois os painéis solares contêm várias células solares conectadas em série.
O sombreamento de uma célula solar, restringe o fluxo de elétrons que circulam pelo
módulo solar fotovoltaico, assim, a corrente em todo o módulo solar é reduzida, o que
significa diminuir a irradiação solar, consequentemente a geração produzida.
Os diodos de bypass que vem nas caixas de junção na parte posterior da placa
solar evitam a formação dos hot-spots desviando a circulação de corrente nas áreas
sombreadas, minimizando ao máximo a perda de potência, assim, esta perda, está
associada a área sombreada e a quantidade de diodos que o módulo solar possui.
Por exemplo: se analisarmos o módulo solar fotovoltaico UP SOLAR 270W (composto por
60 células – 6 fileiras com 10 células cada), possui 3 diodos bypass e cada diodo comanda
2 fileiras de 10 células.
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Se todo o módulo solar estiver sombreado, os diodos não permitem a circulação de corrente
sobre o módulo solar ficando em 0% de geração (ou 100% de perda).
Por esta razão, o ideal é que o arranjo solar fotovoltaico esteja totalmente livre de
sombreamento desde o nascer até o pôr do sol, razão pela qual a análise de sombreamento na
fase de projeto do sistema é muito importante, pois como citado anteriormente pode
comprometer a geração de energia solar total em até 75%.
Diodo de Bloqueio
Diodos de bloqueio em sistemas fotovoltaicos servem a duas funções: podem evitar que as
baterias descarreguem à noite e podem isolar células solares danificadas ou abaixo do
desempenho. O último pode ser resolvido com um diodo de bloqueio ou um de derivação.
Diodos de bloqueio
Quando a tensão da bateria é mais alta do que a do painel solar, um diodo de bloqueio
desliga o fluxo, pois a noite, ao anoitecer e ao amanhecer ou tempo fechado, a bateria
produz uma tensão maior do que as células solares. Sem um diodo de bloqueio, a bateria
enviará energia para os painéis, em vez do contrário. Durante o dia, o diodo de bloqueio
também pode evitar a descarga da bateria causada por células danificadas. Em uma função
similar à dos diodos de derivação, as células ruins são isoladas das outras.
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LEGISLAÇÃO
A resolução 482 da ANEEL foi o marco regulatório que permitiu aos consumidores realizar a
troca da energia gerada com a da rede elétrica, criando as regras e o sistema que compensa o
consumidor pela energia elétrica injetada na rede.
Dessa forma, todo consumidor ativamente cadastrado no Ministério da Fazenda, por um CPF
ou um CNPJ, tem concessão para conectar um sistema gerador de energia elétrica próprio,
oriundo de fontes renováveis (hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada),
paralelamente às redes de distribuição das concessionárias.
Microgeração – Sistema gerador de energia elétrica, com potência instalada inferior ou igual a
100 kW (quilowatts) e que utilize das fontes citadas anteriormente.
Minigeração – Sistema gerador de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW
e menor ou igual a 1 MW (megawatts) e que também utilize das fontes citadas anteriormente.
Nele, toda a energia ativa, em Watts, injetada na rede pelo sistema gerador de uma unidade
consumidora, é emprestada gratuitamente à distribuidora local e posteriormente compensada
sobre o consumo de energia elétrica ativa, também em Watts, dessa mesma unidade
consumidora ou de outra.
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No final do mês, esse valor medido será devolvido para o consumidor na forma de créditos
energéticos, através da fatura de energia elétrica, e então o consumidor terá um desconto no
total a pagar.”
Para o dimensionamento da potência instalada das centrais geradoras, definiu-se que para os
consumidores do grupo A (alta tensão), atendidos em tensão igual ou superior a 2,3
kV(quilovolt) ou por sistema subterrâneo de distribuição, caracterizado pela tarifa binômia
(aplicada ao consumo e à demanda faturável), a potência total da central geradora fica
limitada à demanda contratada presente na conta de energia elétrica da unidade
consumidora.
Para os consumidores do grupo B (baixa tensão), que são atendidos por tensão inferior a 2,3
kV, caracterizado pela tarifa monômia (aplicável apenas ao consumo), a potência das centrais
limita-se à carga instalada da unidade.
“Limitar a potência do sistema gerador a ser instalado através da quantidade de potência que
é fornecida ao consumidor é muito importante, pois garante à concessionária de energia
elétrica que nenhum deles instalará em sua própria residência, por exemplo, um gerador de
energia elétrica que aquele local não consegue suportar, evitando assim, problemas elétricos
para ele próprio e para seus vizinhos.
Ainda, segundo a Resolução 482 da ANEEL, para o faturamento dessa energia fica definido
que; para consumidores do “grupo A” deve ser cobrado, no mínimo, o valor referente à
demanda contratada.
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Nos demais casos, o faturamento se dá pelo consumo de energia (ativo e reativo) nos horários
de ponta e fora de ponta, já subtraídos os créditos energéticos do sistema de compensação no
mesmo horário em que foi gerado.
E, mesmo após a compensação, quando o crédito energético gerado pela unidade é superior
ao que ela consumiu da rede elétrica, pode-se utilizar esse excedente para compensar o
consumo de energia no posto (horário) seguinte, devendo ser observada a proporção entre os
valores das tarifas de energia (TE) para os diferentes postos tarifários (horários), já que 1 kWh
(quilowatt-hora) gerado na fora de ponta possui um valor de TE inferior ao valor de 1 kWh
gerado na ponta.
É por isso que 1 kWh gerado no horário de fora ponta não consegue compensar o mesmo 1
kWh na ponta.”
E finalmente, para os consumidores do “grupo B”, deverá ser cobrado, no mínimo, o valor
referente ao custo de disponibilidade de acesso à rede, quando não houver consumo ativo
faturado.
Nos demais casos, será cobrado o consumo ativo, já subtraído os créditos energéticos do
sistema de compensação da resolução 482 da ANEEL.
“Consumidores de baixa tensão (grupo B), conseguem abater todo o consumo de energia
elétrica através de um sistema gerador, como o fotovoltaico.
Sendo assim, um consumidor residencial, por exemplo, teria condições de receber uma fatura
de energia elétrica no valor de R$ 0,00.
Mas, para que a concessionária possa manter seus serviços operacionais, ela cobra de todos os
clientes desse grupo um custo mínimo, que é chamado de ‘Custo de Disponibilidade’.
Então, mesmo que um consumidor gere 100% da energia elétrica de que necessita durante o
mês, ele continuará pagando o ‘piso’ da fatura.
Além disso, diminui o processo burocrático para a inserção das centrais geradoras
junto às concessionárias de energia elétrica, beneficiando também de forma direta, a mão
de obra capacitada, com o surgimento de novos postos de trabalho.
Das principais alterações, destacam-se o aumento no prazo para uso dos créditos energéticos,
que saltou de 36 para 60 meses; o período para a aprovação do sistema fotovoltaico junto à
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“Vale a comparação entre a resolução 482 da ANEEL e a posterior 687 – Já que a potência
permitida para a microgeração era de até 100 kW e agora passa a ser 75 kW, e para a
minigeração, que era permitida de 100 kW a 1 MW, agora passa a valer dos 75 kW aos 5 MW.”
Condomínios verticais e/ou horizontais, situados em mesma área ou área contígua, com o
sistema gerador instalado em área comum, onde as unidades consumidoras do local e a área
comum do condomínio sejam energeticamente independentes entre si.
Nos condomínios e prédios, os sistemas podem ser instalados na área comum, como no caso
de um estacionamento conjunto.
É ela a responsável por estabelecer quem são e quais as parcelas que cada condômino tem
direito sobre o crédito energético.”
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2 – Geração compartilhada
Veja que existe uma diferença crucial entre o item 1) e o item 2)! Uma vez que o sistema
gerador é instalado em um local diferente do ponto de consumo, já não se pode utilizar o CNPJ
do condomínio e, por isso, deve se estabelecer o sistema gerador em ‘Geração
Compartilhada’.”
3 – Autoconsumo remoto
Consumidores pessoa física que possuem unidades consumidoras de mesma titularidade, onde
a geração distribuída de energia elétrica está em local diferente dos locais que fazem uso dos
créditos energéticos.
Para os consumidores do “grupo B”, que ficavam limitados pela carga instalada da unidade,
agora podem estimar a potência máxima instalada do sistema gerador multiplicando-se o valor
da capacidade de corrente do disjuntor geral pela tensão nominal, disponíveis no ramal de
entrada (relógio de luz).
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E, caso necessitem de potência instalada superior, basta que solicitem o aumento da potência
disponibilizada pela concessionária de energia elétrica.
Por fim, ainda como um dos principais destaques da atualização da Resolução 482 da ANEEL,
fica vedada a concessão do acesso à rede por parte de concessionária local quando
caracterizada a venda de créditos energéticos por parte dos consumidores geradores a outrem
e, no caso de geração remota em área locadas, que caracterize a relação de cobrança de
mensalidade em proporção a energia gerada (ANEEL, 2015).
“Nenhum tipo de consumidor que possui um micro ou minigerador instalado em sua unidade
consumidora pode vender os créditos energéticos para a concessionária ou para um vizinho,
por exemplo.
“Da mesma forma que, quem vende um sistema de geração à diesel comercializa o
equipamento e não a quantidade de energia elétrica que ele gerará, o mesmo vale para um
sistema fotovoltaico.
O que pode ser comercializado é o ativo, ou seja, o conjunto de equipamentos que compõem
o sistema e não a geração de energia elétrica, em kWh.”
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GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
O que é o Sistema de Compensação de Energia Elétrica?
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Anti-ilhamento (Segurança);
Fator de potência com curva do FP (Ajuste dos pontos de ativação e desativação da curva,
quando aplicável), ou;
2. Energia Solar
3. Energia Eólica
4. Biomassa
ii) até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora
classificada como minigeração distribuída, quando não houver necessidade de melhorias ou
reforços no sistema de distribuição acessado;
iii) até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora
classificada como microgeração distribuída, quando houver necessidade de execução de obras
de melhoria ou reforço no sistema de distribuição; e
iv) até 60 (sessenta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora
classificada como minigeração distribuída, quando houver necessidade de execução de obras
de melhoria ou reforço no sistema de distribuição.
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O dado inicial para um orçamento seria o consumo e o valor por kw, usando a prática de
mercado posso lhe dizer, que a informação que você precisa para fazer sua cotação
personalizada, seria a conta de luz do seu cliente, vou usar uma conta e ensina-lo fazer esse
dimensionamento.
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Agora que temos a média de consumo vamos identificar qual placas utilizaremos, tudo
depende do custo/benefício ou espaço físico do cliente para instalação do sistema, existem
placas fotovoltaicas com potências que variam de 6 watts até 650 watts comercialmente.
Vou usar uma placa intermediária de 400w, esse valor que você observa nas placas é valor
máximo de produção dela no horário de pico do sol do meio dia as 13 horas.
Hoje através da média solarimetrica, podemos ter a informação quase exata de quantas horas
do meio dia uma cidade possui durante o dia inteiro, por exemplo a cidade de São Paulo e das
cidades que compõem a GRANDE SÃO PAULO, a média de sol é equivalente a 4,45 horas do sol
do meio dia.
Com esses dados podemos fazer um cálculo bem real do kit necessário, para descobrimos a
potência que uma placa de 400w produz durante um mês.
A formula para identificar seria, placas 400w/mês= 400*4,45*30 = 53,400 watts/mês ou 53,4
kw. Agora com a produção estimada de 1 placa podemos calcular quantas placas serão
necessárias para zerar o consumo desse cliente. Utilizaremos a formula
Agora com os dados que temos, podemos calcular um inversor que completa o sistema, para
isso devemos multiplicar a quantidade de placas, pela potência delas, e ficaria assim:
30*400=12000 wtp ou 12kwp, pronto com esse ultimo calculo podemos cotar um kit com essa
potência.
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Projeto Elétrico
O projeto elétrico basicamente e o desenho explicativo contendo as placas, strings de placas,
inversor, string box ac e dc, cabos(fios) solares, fio(cabo) elétrico ac, sistema de aterramento,
caixa de entrada de força(QGBT), nesse desenho possui todas as capacidade de tensão,
corrente máximas, dimensões do fio ou cabos, isolação deles, capacidade dos disjuntores e
dps, podemos verificar na figura abaixo:
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Ferramentas computacionais
Atualmente os projetistas estão utilizando muitas ferramentas para execução dos projetos,
vou mencionar algumas.
Autocad= AutoCAD é um software do tipo CAD — computer aided design ou desenho auxiliado
por computador - criado e comercializado pela Autodesk, Inc. desde 1982. É utilizado
principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões (2D) e para
criação de modelos tridimensionais (3D). Além dos desenhos técnicos, o software vem
disponibilizando, em suas versões mais recentes, vários recursos para visualização em diversos
formatos. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia civil,
engenharia química , engenharia mecânica, engenharia geográfica , engenharia elétrica e em
vários outros ramos da indústria, e muito utilizado em diagramas e projetos fotovoltaicos
PVsist= O software PVSYST tem origem em 1992 na Universidade de Genebra (Suíça). Podem
ser realizados dimensionamento preliminares ou projetos mais detalhados. Tem versão
demostrativa para download. No existe representante no Brasil, para ser adquirido deve ser
comprado diretamente no site. Não possui versão em português.
PVsol = O software PV*SOL permite download para testes e também possui um versão online
simplificada. Apropriado para dimensionamento pode ser utilizado por engenheiros e técnicos
especializados no projeto de sistemas fotovoltaicos. Possui um ambiente de projeto 3D
avaliando o nível de sombras causadas por prédios. A partir de 2017 a versão permite a análise
de custos com base nas tarifas brasileiras assim como analise de sistema de compensação de
energia conforme Resolução 687 da ANEEL. O seu banco de dados inclui inversores fabricados
no Brasil. O software foi desenvolvido em 1998 na Alemanha pela empresa Valentin-Software
do engenheiro elétrico Gerhard Valentin. A empresa Solarize é representante para o Brasil a
qual também oferece cursos do aplicativo. O aplicativo possui versão em português.
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Diagramas elétricos
Usar símbolos gráfico para representar uma instalação elétrica ou parte de uma instalação é o
que denominamos como diagramas elétricos. A correta leitura e interpretação de diagramas é
essencial para a carreira de um bom eletricista, pois o diagrama elétrico garante uma
linguagem comum a qualquer eletricistas pois o desenho é uma representação visual universal.
Desta maneira se você sabe ler um diagrama elétrico aqui no Brasil você vai saber ler um
diagrama elétrico lá na China, a escrita é totalmente diferente mas o fundamento do diagrama
vai ser o mesmo.
Nem todos os eletricistas sabem ler e interpretar um diagrama elétrico e isso torna um
diferencial entre a categoria de trabalho. Os chamados eletricistas práticos, aqueles que fazem
as instalações mas não tem a teoria da eletricidade são profissionais que muitas vezes não
sabem ler e interpretar diagrama elétricos.
Diagrama funcional;
Diagrama multifilar;
Diagrama unifilar;
Diagrama trifilar;
Diagrama funcional.
O diagrama funcional é bastante usado por se referir a apenas uma parte da instalação
elétrica, ele possui todos os condutores e componentes que serão ligados em um circuito
elétrico, permite interpretar com rapidez e clareza o funcionamento do mesmo.
Este diagrama não demonstra com exatidão a posição exata dos componentes nem medidas
de cabos ou percurso real destes. Os condutores são representandos por retas sem inclinação
e de preferências sem cruzamentos. Usado para explicar o funcionamento e não
posicionamento de componentes.
Diagrama Multifilar.
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O diagrama multifilar é representação mais minuciosa de uma instalação elétrica, assim como
no diagrama funcional ele também mostra todos os condutores e componentes. Mas, além
disso ele tenta representar os componentes da instalação bem como os condutores em sua
posição correta.
Diagrama unifilar.
O diagrama unifilar é o mais usado pelos eletricistas instaladores nas obras. Ele é desenhado
sobre a planta baixa (planta arquitetônica) e apresenta os dispositivos e trajeto dos condutores
rigidamente em suas posições físicas apesar de ser em uma representação bidimensional.
Uma diferença aos dois outro modelos de diagrama e que neste todos os condutores de um
mesmo percurso são representados por um único traço e símbolos que identificam neste traço
os outros condutores.
Não é representado com clareza neste diagrama o funcionamento da instalação, pois não
permite visualizar com clareza o percurso da corrente elétrica. A prática adquirida com o
tempo na leitura deste tipo de diagrama proporciona ao eletricista saber interpretar com
facilidade uma instalação elétrica e sem o auxílio de outros diagramas.
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Diagrama trifilar.
Amplamente usado em sistemas de comandos elétricos e maquinas trifásicas o diagrama
trifilar representa cada uma das três fases de uma sistema elétrico e suas respectivas
derivações, tendo características muito parecidas com o diagrama unifilar.
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Diagrama trifilar.
Os diagramas compõem, junto a outros documentos elétricos, o prontuário das instalações
elétricas. A norma NR10 criou uma obrigatoriedade para que as empresas possuam e
mantenham atualizados os diagrama elétricos. A facilidade que o diagrama proporciona ao
profissional que for realizar uma manutenção é tão grande quanto a segurança que o mesmo
propicia, os acidentes em eletricidade acontecem com menos frequência em instalações que
possuem diagramas corretos e atualizados.
Existem vários cursos para que os eletricistas aprendam ler e interpretar diagramas elétricos,
além do aprendizado o eletricista deve considerar a segurança que os diagrama propicias,
diminuindo também a ocorrência de falhas e retrabalhos.
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Memorial descritivo
Um memorial descritivo é um documento que detalha todo o projeto a ser realizado, onde
estão relacionados, um a um, todos os itens do projeto fotovoltaico a ser construída.
Estruturas, placas, inversores, cabos, string box ac e dc, aterramento, instalações, datasheet
dos equipamentos, certificados do inmetro, todos os dados do cliente, tudo deverá ser
informado de acordo com o que será realizado na instalação. É válido lembrar
que o memorial não é o projeto em si.
Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR
5456, ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 10899, e os seguintes.
NOTA Na utilização das definições desta Norma, entende-se que cada termo é definido
de acordo com a sua aplicação no campo abrangido pela seção 1, não se cogitando que o
termo possa ter acepções diferentes em outros campos de atividades.
controlador de carga
equipamento eletrônico destinado a controlar e monitorar a carga e/ou a descarga do
banco de baterias, podendo ter seguidor de potência máxima integrado
inversor
equipamento eletrônico destinado a converter tensão contínua, oriunda do gerador
fotovoltaico ou dobanco de baterias, em tensão alternada, podendo ter seguidor de
potência máxima integrado
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sistemas isolados: são aqueles que não possuem qualquer conexão com o sistema
público defornecimento de energia elétrica;
sistemas conectados à rede elétrica: são aqueles efetivamente conectados ao sistema
público defornecimento de energia elétrica.
Quanto à configuração
sistemas puros: são aqueles que utilizam gerador fotovoltaico como único gerador
de energiaelétrica;
sistemas híbridos: são aqueles que resultam da associação do gerador fotovoltaico com
outros tipos de geradores de energia elétrica.
Exemplos de sistemas fotovoltaicos
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tapioqueiras e woks, ou outro utensílio que faça a função desses. §2º Este RAC não se aplica às
panelas exclusivamente elétricas e aos utensílios descartáveis. (Portaria n.º 419/2012 - RAC para
Panelas Metálicas).
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Para conseguir fazer a liberação dos certificados de painéis solares, os interessados devem
fazer uma comprovação de forma bem detalhada com documentos atualizados de acordo com
que o programa de energia solar exige. Vale lembrar que esses requisitos devem estar de
acordo com as normas técnicas vigentes sobre o modelo de energia ser certificada.
Além disso, os valores para se obter os selos dos certificados de painéis solares estão ligados
ao programa de adesão e das compras dos certificados de painéis solares. Nesse caso, eles
podem variar, tanto na aquisição, quanto na renovação e implementação dos certificados dos
painéis solares.
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Distribuidores
Maior empresa instaladora de energia solar do Brasil
Atualmente, o Brasil conta com mais de 20 mil empresas que atuam em energia solar.
Desta forma, os setores que mais se destacam são os fabricantes de equipamentos e
serviços de instalação para a geração distribuída.
De acordo com levantamentos do Portal Solar, as principais empresas fornecedoras de
energia solar estão concentradas no Estado de São Paulo, como a maior empresa de
energia do Brasil, a CPFL Energias Renováveis SA, que contava com 1 megawatt de
energia solar em operação nos últimos anos. No entanto, trata-se de um projeto de
construção de mais 450 megawatts. Logo, isso significa muito para o desenvolvimento da
energia solar fotovoltaica em nosso país.
Ainda assim, a empresa possui, aproximadamente, 2,1 GW instalados em parques eólicos,
pequenas hidrelétricas e fábricas de biomassa em todo o território brasileiro, além de 2,6
GW em projetos sendo desenvolvidos, contando com energia solar, eólica e hidrelétrica
em construção.
E por outro lado temos os distribuidores de equipamentos de energia solar, para que
possam ser revendidos a empresa deverá ter alguns cnae (link de explicações o que seria
cnae), cnaes de venda direta 4618-4/99 outros representantes comerciais, 7319-0/02
promoção em vendas (link com explicação desses cnaes), 3511-5/02 (geração de
energia), 4322-3/01, 3511-5/01,4322-3/01 cnae de manutenção e instalação, 4321-5/00
instalações e manutenções elétricas, 4742-3/00- comercio de material elétrico, 7490-1/04
atividades de intermediação e agenciamentos de serviços e negócios em geral, exceto
imobiliário, 7112-0/00=serviços de engenharia, esses são os mais comuns cnaes para uma
empresa de energia fotovoltaica, porém poderá haver outros.
Distribuidores recomendados pelo curso.
Helte - https://helte.com.br/
Geralmente o próprio site das empresas mencionadas, já possuem os caminhos de como
se torna um renvendedor, acesse o site e dê uma conferidas.
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Geralmente a proposta é composta pelo valor do kit de energia solar que representa
49% do custo, 6 a 13% de impostos (esses impostos variam conforme o faturamento
da empresa), 10 a 15% de mão de obra, geralmente o lucro da empresa que varia de
17% a 22% e comissionamento dos consultores de 1% a 10%. Abaixo irei colocar um
exemplo de custo de uma planilha utilizada para proposta.
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