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AULA
Adaptações morfofuncionais.
Reptilia (Parte II)
Meta da aula
Apresentar as adaptações dos aparelhos
e sistemas nos répteis.
objetivos
Pré-requisito
Aula 20 do Módulo 4.
Diversidade Biológica dos Deuterostomados | Como se deram as adaptações morfofuncionais
na evolução dos amniotas?
Adaptações morfofuncionais. Reptilia (Parte II)
CARACTERÍSTICAS GERAIS
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Pregas Córion Cavidade amniótica
amnióticas prospectivo Cavidade corioalantoideana
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Alantóide Âmnio Alantóide Âmnio Cavidade
prospectivo coriônica Embrião
Saco
vitelínico Córion
MORFOLOGIA EXTERNA
Camadas:
Externa
Interna
Basal
Repouso Muda Muda Repouso
Lagartos Serpentes
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Camada córnea
Camada de Malpighi
Camada germinativa
da epiderme
Xantóforo
Iridóforo a
Melanóforo
Camada
muscular
Epiderme
Xantóforo
Iridóforo
b
Melanóforo
Figura 21.3: Distribuição dos cromatóforos na derme (a). Em (b), da esquerda para a
direita, podemos observar o deslocamento dos diferentes tipos de pigmento e, como
resultado, temos as diferenças de coloração.
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Em alguns lagartos, as escamas evoluíram para “cristas”,
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“chifres” ou outras formas exóticas (reveja Figura 20.15 da Aula 20
do Módulo 4).
ESQUELETO
Supra-occipital
Parietal Figura 21.4: Vista posterior
de crânio de réptil.
Opistótico
Foramen Squamosal
magnum Exoccipital
Quadrado
Pterigóide
Côndilo do
occipital
Narina externa
Esôfago
Fluxo do ar
Palato
secundário
Traquéia
Narina interna
Figura 21.5: Extenso palato que separa
a parte respiratória da digestória.
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Squamosal
Maxilar
Quadrado
Quadrado-julgal
n. sq.
sq. Quadrado
b fr.
pmx. mx. po. Articular
j.
an.
Fossa supratemporal
Figura 21.6: Vista lateral do crânio de
Fossa tartaruga (a); lagarto (c) e, em (b) vista
infratemporal dorsal do crânio de jacaré.
fr.
p.o.
Quadrado mx.
j.
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Ílio Escápula
Cleitro
Fêmur Úmero
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Ísquio Clavícula
Figura 21.7: Esqueleto de Esterno
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Tetrapoda generalizado. Interclavícula
Púbis Coracóide
Cervical
Tíbia
Fíbula Ulna Rádio
Tíbia
Tarso Carpo
Metatarso Falanges Falanges
Metacarpo
HABITAT
SISTEMA DIGESTÓRIO
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Pâncreas
Intestino Baço Vesícula biliar
delgado Estômago
Intestino
grosso Fígado
Bexiga Esôfago
urinária Glândulas orais
Cloaca
Abertura da
cloaca
Canal alimentar
Cavidade
Faringe
bucal
Trato digestório
SISTEMA RESPIRATÓRIO
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Em algumas tartarugas aquáticas pode existir respiração faríngea
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ou cloacal; o ar penetra pelos orifícios nasais e segue por uma faringe
cartilaginosa, que produz sons. Pela glote, chega à traquéia, que pode
ser simples ou complexa, e se bifurca em brônquios que penetram nos
pulmões. Alguns lagartos possuem brônquios subdivididos em primários,
secundários e terciários.
Conforme você pode observar na Figura 21.9, os pulmões dos
répteis mostram maior quantidade de câmaras internas e alvéolos,
quando comparados aos dos lissanfíbios. Traquéia
Brônquios
Parênquima
pulmonar
Rã
Iguana Jacaré
Traquéia
Músculos diafragmáticos
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
Crocodilianos ASE
AD AE
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Fato curioso é que, em alguns membros do grupo, existe um desvio
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intracardíaco. Assim, quando o oxigênio não está sendo extraído do ar,
a circulação pulmonar se fecha e apenas o circuito sistêmico funciona,
garantindo economia de energia. Tal fato ocorre principalmente naqueles
répteis que mergulham e ficam bom tempo dentro da água.
SISTEMA EXCRETOR
Ducto
mesonéfrico
Ducto pronéfrico
a b c
Canal de pronefros mesonefros metanefros
Müller Ureter
Artéria
aorta Glomérulos
Nefrídeos com Abertura de
nefróstomas na cápsula
excreção
de Bowmann
Arteríola
Figura 21.12: Esquema dos tipos de rins dos vertebrados: (a) Pronefros (posição
anterior), nefrídios e nefróstomas retiram os excretas diretamente do celoma; (b)
mesonefros (posição anterior), além dos nefrídios, vamos encontrar os glomérulos
que tiram os excretas do sangue; (c) metanefros (posterior), todos os excretas são
retirados diretamente do sangue.
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SISTEMA REPRODUTOR
a b
Funil Ovário
Papila urogenital Oviduto Rim
Útero
Epidídimo Papila
Epídidimo
Cloaca urogenital
rudimentar
Vasos deferentes Intestino Bexiga
Testículo
Rim
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Apesar de a reprodução sexuada ser dominante, existem numerosos
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casos de partenogênese (a fêmea produz ovos sem que haja fecundação)
em vários lagartos e numa espécie de cobra.
O desenvolvimento é sempre direto (sem fase larval), sendo raro
o cuidado parental entre os répteis, com exceção dos crocodilos e de
algumas espécies de lagartos.
EMBRIOLOGIA
SISTEMA NERVOSO
Lobo óptico
Cerebelo Bulbo
raquidiano
Hemisfério
cerebral
Bulbo
olfativo
Tálamo
Nervo
óptico
Figura 21.15: Sistema
Hipotálamo
nervoso central de réptil.
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ÓRGÃOS SENSORIAIS
Lagarto Serpente
Esclerótica Músculo Esclerótica Córnea
Coróide ciliar Coróide
Retina Córnea Retina
Pálpebras Cutícula
Fórvea
Cristalino
transparente
Cristalino
Membrana
nictitante
Ducto Glândula
lacrimal harderiana
a Pele
Retina
Epiderme
Derme
Crânio
Epífise
Epífise Olho parietal
b Saco
dorsal Paráfise
Saco Paráfise
dorsal
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Ducto
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endolinfático
Sáculo Canal semicircular
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(CSC) cranial
Cérebro CSC
Columela caudal
Utrículo
Ouvido CSC
Tuba auditiva médio horizontal
Extracolumela
Faringe
Ampola
caudal Ampola Ampola cranial
Lagena lateral
a b
Nervo VIII
Processo
paroccipital Parietal
Cérebro
Squamosal
Columela
Extracolumela
Faixa pós-timpânica
Figura 21.17: O ouvido nos répteis: (a) corte
transversal da cabeça de um réptil; (b) aparelho Tuba
vestibular, condição amniota não-mamaliana c auditiva Quadrado
generalizada; (c) secção transversal do ouvido
de uma iguana mostrando a relação entre o Processo
tímpano, a extracolumela, a columela e o retroarticular
ouvido interno.
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Adaptações morfofuncionais. Reptilia (Parte II)
b
Língua
Traquéia Glote
Órgão
Órgão vômero-nasal
vômero-nasal Nervos
olfativos Nervo
Bulbo do tubo vômero-nasal
olfatório
Bulbo
Bulbo olfatório Bulbo olfatório
acessório do tubo acessório
olfatório
Cérebro
Trato
Lóbulo óptico olfatório
acessório
Cerebelo
Medula
oblonga
Córtex Região
olfatório pré-óptica
c d
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As serpentes peçonhentas, boídeos (jibóias) e pítons, apresentam,
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dos lados da maxila, fossetas termorreceptoras (receptoras de calor)
especializadas, que apresentam sensores receptivos à radiação
infravermelha, o que lhes permite perceber presas de sangue quente
(Figura 21.19).
Fosseta loreal
RESUMO
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Adaptações morfofuncionais. Reptilia (Parte II)
ATIVIDADES FINAIS
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RESPOSTA COMENTADA
O primeiro grande avanço foi o ovo, cuja casca porosa e sólida permitia trocas gasosas
e fornecia proteção; esse ovo era amniotélico e apresentava estruturas que protegiam
o embrião contra a perda excessiva de água; nele encontramos o córion (proteção contra
choques mecânicos), o âmnio (evita a evaporação), o saco vitelínico (nutre o embrião)
e o alantóide (armazenamento de resíduos metabólicos e realização de trocas gasosas).
Além disso, os répteis apresentam os sistemas nervoso, circulatório e respiratório mais
desenvolvidos do que os dos lissanfíbios.
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RESPOSTA COMENTADA
Embora os lissanfíbios apresentem pulmões, estas estruturas são simples; por isso, os
organismos dependem de respiração cutânea para suprir carências; os répteis fazem uso
apenas da respiração pulmonar, pois seus pulmões são mais eficientes, apresentando
maior quantidade de câmaras internas e alvéolos, quando comparados aos dos lissanfíbios.
Quanto ao sistema excretor, nos répteis aparecem rins do tipo metanéfrico, o que melhora
consideravelmente a capacidade filtradora do sangue, em oposição aos rins metanéfricos
dos lissanfíbios.
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3. Comente as características externas dos répteis.
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____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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RESPOSTA COMENTADA
A pele dos répteis é seca, com poucas glândulas, apresentando escamas epidérmicas ou
escudos córneos, estruturas que resistem à perda de umidade do corpo. As escamas são
compostas por queratina e sofrem ecdise (muda), exibindo pigmentação que serve de
camuflagem ou exibição.
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RESPOSTA COMENTADA
Embora se assemelhe à circulação dos lissanfíbios, e pelo fato de ainda apresentar três
cavidades (exceto nos crocodilianos), a circulação dos répteis mostra-se mais eficiente, pelo
fato de o ventrículo apresentar o septo interventricular incompleto, tornando a mistura de
sangue arterial e venoso apenas parcial; assim, o sangue que flui para os tecidos corporais é
mais saturado em oxigênio que aquele recebido pelos tecidos dos lissanfíbios. Em relação ao
sistema nervoso dos répteis, observamos maior desenvolvimento do encéfalo e do cerebelo,
quando comparado ao dos lissanfíbios. Além disso aparecem, pela primeira vez, neste grupo,
doze pares de nervos cranianos.
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AUTO-AVALIAÇÃO
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