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Marcelo de Arruda Leme

RA – 221422

TRABALHO FINAL DE POLITICA II - NOTURNO


“FRAGMENTAÇÃO PARTIDÁRIA – 1994 A 2018”

Professor: Dr. Oswaldo Martins E. do Amaral

Campinas SP
Dezembro de 2018
1 – Introdução

As eleições brasileiras ocorrem em duas etapas, uma municipal onde


são eleitos o executivo (prefeito) e o legislativo (vereadores) municipal; e outra
em que são eleitos, concomitantemente (desde 1994), os executivos estaduais
(Governadores), federal (Presidente), e os respectivos legislativos (Deputados
Estaduais, Deputados Federais e Senadores). Os legislativos municipais,
estaduais e a Câmara Federal obedecem a regra de sistema proporcional de
lista aberta – o voto conta para o partido, mas o voto em seus candidatos
ordena a lista, já o senado federal é escolhido em eleição majoritária simples, e
os executivos estaduais e federal seguem o rito de eleição majoritária em dois
turnos – onde um dos candidatos deverá conseguir mais de 50% dos votos, o
que também é regra nas eleições dos executivos municipais com mais de 200
mil eleitores. Ressaltando ainda, que são permitidas coligações tanto para os
legislativos como para os cargos executivos. Outras regras presentes no
sistema eleitoral também são relevantes: a possibilidade de uma reeleição
seguida para os cargos executivos, a distribuição de tempo de mídia e recursos
públicos para os partidos, a independência jurídica dos partidos – que lhes
permite estabelecer seus estatutos e os controles internos; e a possibilidade,
adicional, de financiamento privado de campanhas (BRAGA; RIBEIRO;
AMARAL, 2016, pag. 75-79) – que desde 2016 está restrito a pessoas físicas.
Por outro lado, a forma de governo caracterizada como um
presidencialismo de coalizão (ABRANCHES, 1988), onde o poder do executivo
é compartilhado com o poder legislativo por diversos mecanismos, articulados
em ambas as casas (executivo e legislativo), que acabam por influenciar as
alianças e as coligações, tanto para a governabilidade como para as eleições.
(FREITAS, GUARNIERI; 2018)
Todos estes fatores atravessam as características e a dinâmica
eleitoral, e, ao longo das últimas duas décadas e meia, permitiu aos cientistas
políticos elaborarem teorias cujos resultados empíricos se mostraram bastante
consistentes até esta eleição de 2018, onde as expectativas geradas pelo
arcabouço teórico se mostrou incapaz de explicar plenamente os resultados do
pleito, onde, a vitória presidencial do integrante de um partido pequeno e
relativamente novo (PSL) contraria o padrão que se estabelecera ao longo das
ultimas 6 eleições presidenciais, nas quais a polarização se centrava entre o
PT e o PSDB (Grafico 1) que normalmente atraiam para suas coligações um
grande número de legendas - partidos que se viam limitados a lançar candidato
próprio à presidência, por sua parcela dos recursos públicos de campanha, ou
pelo tamanho da estrutura do partido em escala nacional, ou mesmo por
estratégias que visavam conquistar cargos regionais e legislativos apenas –
como foi o caso do PMDB nesse período. (BRAGA; RIBEIRO; AMARAL, 2016,
pag. 88-92).
Não é possível vincular a votação para presidente com a de deputados,
como em 2006, quando a variação da votação do Presidente Lula, na
reeleição, não refletiu em aumento da bancada petista na Câmara. (LIMONGI,
GUARNIERI; 2018).
Seguindo as teorias para cargos majoritários em eleições de 2 turnos, o
“voto útil” acabou tirando da disputa os poucos candidatos que se
apresentavam como “desafiantes” - oriundos de legendas menores.

60,0
50,0
40,0
PT
30,0
PSDB
20,0
10,0
-
1994 1998 2002 2006 2010 2014
Gráfico
1 - Eleições Presidenciais 1994-2014 (1º Turno) – Fonte: TSE

Uma das quebras nos padrões, em 2018, foi a significativa mudanças


na distribuição das cadeiras do legislativo, onde grandes partidos tradicionais
(MDB, PSDB, DEM, PP, etc.) perderam espaço para o PSL e para os menores,
aumentando a fragmentação da casa.
É sobre os aspectos da fragmentação partidária e eleitoral, ante as
teorias existentes, que pretendo elaborar esse trabalho, e concluir com uma
analise e hipóteses de como as mudanças na fragmentação, ao longo dos
últimos anos, podem se relacionar ao resultado da eleição presidencial de
2018.

2 - A fragmentação partidária

Segundo Jairo Nicolau, “o sistema majoritário de dois turnos e a


representação proporcional tendem ao multipartidarismo.” (NICOLAU, 2004)
Logo após a extinção do bipartidarismo, imposto nos anos de ditadura,
vários partidos surgem, PT, PMDB, PDT, PTB, PDS e PP, mostrando a clara
tendência de expansão do sistema partidário conforme apontado por Nicolau; e
em 2018 chegamos a ter 35 partidos registrados no TSE.
Desde 1994, primeira eleição presidencial que foi concomitante com as
eleições para governadores e as legislativas estaduais e federais, até 2014,
verificou-se que PT e PSDB dividiram o cenário presidencial.

“As eleições passaram a ser fundamentalmente bipartidárias. Não


há grandes surpresas que assim seja. É o esperado, uma consequência da
Lei de Duverger, segundo a qual eleições majoritárias tendem a ser
controladas por dois partidos.” (LIMONGE; GUARNIERI, 2018)

Nestes anos, PT e PSDB atraíram o maior numero de partidos


coligados, e estas coligações obtiveram as maiores somas de recursos
públicos e privados para as eleições, as bases parlamentares dos governos
resultantes também acompanharam as coligações, com pequenas variações
durante os governos. O presidencialismo de coalizão, pela estabilidade política
que propiciava, organizava o sistema partidário e eleitoral, e ajudou a
consolidar a institucionalidade partidária após a constituição de 1988.
No mesmo período, pós 1988, o número efetivo de partidos na Câmara
Federal foi crescendo gradativamente. Assim, uma disputa mais aberta se dava
na esfera legislativa e mais fechada para o executivo, não obstante as
coligações e as coalizões de governo atravessarem e influenciarem as disputas
e a composição da casas.
O NEP, índice para medir a efetiva fragmentação partidária e eleitoral,
na Câmara Federal, apresentou um crescimento continuado ao longo dos anos
(Gráfico 2), atingindo índices bem elevados. Por outro lado, vemos que os
partidos que perderam votos e cadeiras na Câmara Federal, foram os mais
relevantes na composição das bases governamentais de 1994 a 2018 - PT,
PMDB, PSDB, DEM, PDT, PPS, PP, PSB E PTB. (Gráfico 3)

Gráfico 2 - Evolução do Número Efetivo de Partidos de Deputados Federais. Elaboração:


Jairo Nicolau

Gráfico 3 – Fonte: TSE - Votos e cadeiras por partido (%) Elaboração: Tiago Borges

Esse cenário, demanda do executivo a expansão da base de coalizão


para assegurar a governabilidade, e faz que a gestão da coalizão se torne mais
complexa e difícil. A Tabela 1 mostra a tendência crescente do tamanho das
coalizões, mesmo com o esforço da Presidente Dilma Rousseff em reduzi-la.
Tabela 1 - Gerência da Coalizão 1995-2013 - (BERTHOLINI, PEREIRA; 2017)

3 - Volatilidade e Preferência Partidária

De 1990 até 2010 a volatilidade eleitoral partidária da Câmara dos


Deputados, apresentou tendência significativa de queda, apesar do
crescimento da fragmentação apontado acima (gráfico 3), revelando que o
sistema partidário, por este aspecto, mostrava-se bastante viável. (BRAGA;
RIBEIRO; AMARAL, 2016, pag. 100-101)
Outra avaliação - em pesquisa de opinião, aponta certa estabilidade
entre os que indicam ter preferencia partidária, ao mesmo tempo em que,
demonstram uma recente tendência de crescimento entre aqueles sem
preferencia partidária e cujo montante tem oscilado na faixa entre 50% e 70%.
(Gráfico 4)

Gráfico 4 - Preferência partidária – Elaboração: Tiago Borges – Fonte: Datafolha

4 - As Coligações Eleitorais
As coligações de apoio a aos candidatos à presidência têm se
mostrado importantes para o resultado da eleição presidencial. A posição do
PFL (DEM) entre as eleições de 1998 e 2006 mostram claramente que Lula se
beneficiou decisivamente com o apoio, enquanto o PSDB saiu bem
prejudicado. (LIMONGI, GUARNIERI; 2018).
Estas coligações também repercutem no legislativo, visto que,
acompanham, em certa medida, as coligações regionais, além da tendência de
partidos pequenos serem favorecidos, pois, “‘pegam carona’ na votação das
grandes legendas” (NICOLAU, 2017); embora o mesmo autor indique exceções
onde ocorreu o contrário, mas, o principal é notar que a lógica da disputa
presidencial atravessa as esferas de poder, envolvendo os níveis federais e
estaduais, na busca por coligações, interferindo assim nas eleições executivas
e legislativas dentro dos estados, em que se estende o palco das alianças
necessárias para a eleição federal, e, certamente, politicas públicas, e posições
executivas no governo federal são negociadas com candidatos a governador, e
senador, por exemplo. A complexidade de tais negociações é impressionante,
pois são verticais, horizontais, e até ortogonais, pois se pode “amarrar” um
apoio de candidato a governador de um estado com apoio a candidatos ao
senado em outro. Possibilidades quase infinitas, que podem abarcar eleições
diacrônicas, chegando á esfera municipal da política.

5 – O Contexto Recente e a nova conjuntura

A partir da metade do primeiro mandato da Presidente Dilma, a


coalizão de governo começou a dar sinais de fraqueza, os protestos de 2013
mostraram uma forte reação do campo ideológico oposto, mas, não obstante,
ela se reelegeu em 2014 com uma margem reduzida de vantagem. O
candidato do PSDB, irresponsavelmente, contestou publicamente o resultado
das urnas. Escândalos e acusações de “corrupção sistêmica” atingiam a
coalizão do governo, com a operação lava-a-jato levando à prisão nomes
expressivos do empresariado e dos quadros partidários. A Câmara Federal, já
bastante fragmentada, por sua vez, repercutiu todo esse “ruído”, e conseguiu
eleger para a presidência da casa Eduardo Cunha, que desestabilizou
definitivamente a coalizão, e levou à cassação da Presidente Dilma, num
processo discutível.
Assumiu o cargo, Michel Temer do PMDB, que não consegue uma
coalizão tão ampla, sendo esta suficiente para lhe assegurar o cargo em meio
às denúncias de corrupção que lhe são imputadas. Sua aprovação do governo,
entre a população, chega ao nível mais baixo verificado na história, menos de
5% (IBOPE) no inicio de 2018.
A lava-a-jato leva a julgamento e à prisão o ex-presidente Lula, criando
um vácuo eleitoral nas eleições. No inicio do ano (2018), pesquisas apontavam
grande rejeição ao PT e a Lula, porém este despontava nas intenções de voto,
o carisma e a popularidade dele ainda eram muito expressivos.
As eleições se anunciam, e um número elevado de candidatos (13) à
presidência se apresentam (Tabela 2). Alterações nas regras eleitorais em
2016 tendiam a favorecer com recursos os partidos com maior bancada, bem
como, a reeleição para o legislativo com o curto período de campanha
estabelecido, e o financiamento público de campanha se torna enorme.

Tabela 2 - Candidatos e partidos coligados

Surpreendentemente, os resultados das urnas contrariaram grande


parte das teorias que até aqui norteavam o processo eleitoral e garantiam
alguma previsibilidade nos pleitos majoritários; passam para o 2º turno
Fernando Haddad - PT e Jair Bolsonaro - PSL (Tabela 3). O PT vinha coligado
com PCdoB e PROS, partidos pequenos; o PSL, também um partido minúsculo
e com apenas uma eleição federal em seu histórico, veio com o menor ainda
PRTB. Os espectros, à esquerda e à direita, se dissiparam nas várias
candidaturas, e somente o PSDB conseguiu uma coligação significativa -
atraindo os partidos do chamado “Centrão” - mas as coligações não resultaram
em votos para Geraldo Alckmin, que terminou com uma votação pífia (4,76%)
comparada ao desempenho do partido em eleições anteriores.
A renovação da Câmara dos Deputados foi de 47%, a mais alta desde
1986 (48%), e bem acima da média de 37% verificada entre 1994 e 2014.
(Fonte: Secretaria geral da mesa/Agência Câmara). Os partidos mais
tradicionais foram os que perderam mais cadeiras em comparação com 2014.
(Tabela 3)

Tabela 3 - Câmara Federal 2014-2018

7 – Conclusões

Podemos inferir dos resultados, e só inferir, que a polarização, entre 2


partidos, se destacando em eleições majoritárias ocorreu, ou que teria sido
uma polarização em relação aos campos ideológicos esquerda-direita, mas a
dualidade se manteve. Por outro lado, a relação do resultado com recursos
públicos não foi evidente; o número de alianças partidárias também não
apresentou resultados como anteriormente; e o tempo de propaganda eleitoral
no rádio e na televisão – derivado das coligações, também não pode ser
apontado como fator influente no resultado; a campanha em redes sociais
digitais teve grande efeito sobre os resultados. Varias teorias que orientavam o
processo vão precisar ser revisitadas.
Entre estas, pode ser revista, por outro ângulo, a teoria de que
palanques locais importam nas eleições nacionais. A revelia das coligações
realizadas pelos partidos a nível nacional, e o grande número de candidatos a
presidente, as militâncias locais não me pareceram terem mantido a fidelidade
ás opções partidárias do seu vinculo político mais próximo, neste pleito, os
candidatos a deputado. Nem me pareceu que estes últimos tenham todos se
dedicado em interferir em sentido contrário, há casos explícitos no DEM e no
PSDB. É claro que houve exceções, como o PT, cuja preferencia partidária
(Gráfico 4) se destaca muito em relação aos demais partidos, muito disso se
convertendo em militância, e que mantiveram o partido na disputa para o 2º
turno, bem como, elegeram a maior bancada da Câmara Federal; outra
exceção parece ser o recém criado Partido Novo, que tem um regimento
interno diferente em relação a este tópico (fidelidade) e a votação do candidato
a presidente, João Amoedo, parece ter refletido isso na Câmara Federal, mas,
precisamos de mais dados para confirmar essas teorias, ambas são hipóteses
a serem conferidas e passa por uma seara difícil de pesquisar – a vida interna
dos partidos.
A ascensão interna nas estruturas partidárias é dificultada, por razões
obvias, pelas lideranças já estabelecidas. Isso poderia explicar o surgimento de
novos partidos e o consequente aumento do NEP (Gráfico 2) ao longo dos
anos. A grande renovação da Câmara, e a exclusão de antigos “caciques”,
especialmente nos partidos tradicionais e prevalentes no período anterior,
reforçariam a tese de que as disputas internas podem ter se refletido nas
opções de apoio de candidatos e militantes, frente as coligações definidas pela
direção dos partidos. Poderia se levantar a hipótese da existência prévia de
uma cartelização dos partidos (BRAGA; RIBEIRO; AMARAL, 2016); ou outra
tese, a de que a regra eleitoral vigente estimularia atitudes individuais,
racionais, auto interessadas, dos quadros políticos, que levariam às decisões
partidárias e a uma conformação similar a da cartelização, porém, sem que
ocorresse um conserto entre partidos visando este fim; ou, ainda, que esse
conserto ocorresse pontualmente, mas cujos resultados trariam tal
conformação de similaridade com uma cartelização partidária. Deste modo, a
crise política e institucional teria aberto uma “janela de oportunidade” para os
políticos superarem estes obstáculos a sua ascensão. Isso tudo fica no campo
da imaginação, quem sabe brotem ideias de pesquisa sobre o tema, afinal, ‘no
creo en brujas, pero que las hay, las hay!’
Além do NEP, a eleição de 22% de deputados federais sem nenhuma
experiência em cargo eletivo anterior, e a derrota de muitos “caciques”, que
deve elevar o status de muitos integrantes do “baixo clero”; vão tornar o
exercício de construir coalisões muito mais difícil. Já estava para Dilma. Talvez
a política de cooptar bancadas temáticas seja a estratégia que o presidente
eleito tenha escolhido, antes de procurar os partidos, para contornar as
consequências da fragmentação atual. Se, é isso? E se vai dar resultado? A
teoria diz que não, e Dilma também não conseguiu, mesmo mantendo uma boa
relação com a “bancada do boi” – uma das maiores. No entanto, é um cenário
tão inusitado que poucas teorias trataram, e sem suporte empirico de algo
similar (Linz, 1986). Não fosse o cenário tão diferente, eu poderia afirmar muito
bem amparado, que não dará resultado, mas, não é isso que temos.
Conseguimos confirmar que, num cenário menos fragmentado, o
presidencialismo de coalizão funcionou bem, porém não temos dados para
afirmar qualquer coisa, com base empírica, sobre o que vai ocorrer num
cenário que nunca foi experimentado antes, apesar de ocorrer sobre as
mesmas regras formais previamente existentes. Talvez seja um novo ciclo, e a
eleição de 2018 tenha sido atípica, num momento de ruptura com o ciclo
anterior, e que a dualidade das disputas e a necessidade de coalizões para
sustentar o sistema retorne aos poucos se a confiança no processo puder ser
restaurada após os eventos que culminaram na cassação de Dilma e prisão de
Lula, entre outros ocorridos que levaram suspeitas até a Suprema Corte.
Não é possível ignorar, ainda, a presença militar na campanha e no
governo. Os valores militares de hierarquia não coadunam com os de
igualdade da democracia, e a história não trás exemplos de bons resultados
disso.
BIBLIOGRAFIA

 ABRANCHES, Sérgio. Presidencialismo de coalizão: o dilema institucional brasileiro.


Dados, v.31, n.1, 1988
 BRAGA, Maria do Socorro; RIBEIRO, Pedro; AMARAL, Oswaldo. El sistema de
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Flavia (Org.). Los sistemas de partidos en América Latina (1978-2015). Cidade do
México: Unam, 2016.
 BERTHOLINI, Frederico; PEREIRA, Carlos. Pagando o preço de governar: custos de
gerência de coalizão no presidencialismo brasileiro. Rio de Janeiro, RAP - Revista de
Administração Pública/FGV, 2017.
 FREITAS, Andréa; GUARNIERI, Fernando. Neoinstitucionalismo na pós-Constituição
de 1988 e as duas visões sobre os partidos políticos no Brasil. In: HOLLANDA,
Cristina; VEIGA, Luciana; AMARAL, Oswaldo. A Constituição de 1988 trinta anos
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 LIMONGI, Fernando; GUARNIERI, Fernando. Duverger nos trópicos: Coordenação e
estabilidade nas eleições presidenciais brasileiras pós-redemocratização. In:
FIGUEIREDO, Argelina; BORBA, Felipe (Orgs.). 25 anos de eleições presidenciais
no Brasil. Curitiba: Appris, 2018
 LINZ, Juan. Parlamentarismo ou Presidencialismo: Faz alguma diferença? In:
LAMOUNIER, Bolívar (Org.). A opção parlamentarista. São Paulo: Idesp/Sumaré, 1991.
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 NICOLAU, Jairo. Representantes de quem? Os (des)caminhos do seu voto da urna à
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