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RA – 221422
Campinas SP
Dezembro de 2018
1 – Introdução
60,0
50,0
40,0
PT
30,0
PSDB
20,0
10,0
-
1994 1998 2002 2006 2010 2014
Gráfico
1 - Eleições Presidenciais 1994-2014 (1º Turno) – Fonte: TSE
2 - A fragmentação partidária
Gráfico 3 – Fonte: TSE - Votos e cadeiras por partido (%) Elaboração: Tiago Borges
4 - As Coligações Eleitorais
As coligações de apoio a aos candidatos à presidência têm se
mostrado importantes para o resultado da eleição presidencial. A posição do
PFL (DEM) entre as eleições de 1998 e 2006 mostram claramente que Lula se
beneficiou decisivamente com o apoio, enquanto o PSDB saiu bem
prejudicado. (LIMONGI, GUARNIERI; 2018).
Estas coligações também repercutem no legislativo, visto que,
acompanham, em certa medida, as coligações regionais, além da tendência de
partidos pequenos serem favorecidos, pois, “‘pegam carona’ na votação das
grandes legendas” (NICOLAU, 2017); embora o mesmo autor indique exceções
onde ocorreu o contrário, mas, o principal é notar que a lógica da disputa
presidencial atravessa as esferas de poder, envolvendo os níveis federais e
estaduais, na busca por coligações, interferindo assim nas eleições executivas
e legislativas dentro dos estados, em que se estende o palco das alianças
necessárias para a eleição federal, e, certamente, politicas públicas, e posições
executivas no governo federal são negociadas com candidatos a governador, e
senador, por exemplo. A complexidade de tais negociações é impressionante,
pois são verticais, horizontais, e até ortogonais, pois se pode “amarrar” um
apoio de candidato a governador de um estado com apoio a candidatos ao
senado em outro. Possibilidades quase infinitas, que podem abarcar eleições
diacrônicas, chegando á esfera municipal da política.
7 – Conclusões