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Samara f.

TELES
Meu nome é Caleb e sou descendente de uma das famílias que há gerações guarda a lenda do
"Encanto da Meia-Noite". Essa história sempre nos foi transmitida como um segredo valioso,
passado de pais para filhos, uma herança que carregamos com orgulho e, ao mesmo tempo, com uma
profunda sensação de responsabilidade.

Desde jovem, fui imerso nesse mistério que envolve a lenda. Cresci ouvindo as histórias sussurradas
ao redor da lareira, observando as expressões preocupadas nos rostos dos mais velhos quando
mencionavam o nome "Encanto da Meia-Noite". Fui crescendo com a lenda na cabeça, é com o
passar do tempo, essa curiosidade só aumentava a cada dia.

Minha personalidade, talvez moldada por essa herança enigmática, tornou-se uma mistura complexa
de curiosidade e cautela. Sou conhecido por minha natureza reservada e por uma aura de mistério
que parece me envolver, como se eu mesmo fosse um fragmento da lenda viva. Aqueles que me
conhecem bem sabem que não sou de falar muito sobre assuntos pessoais, mas quando o tema é a
lenda, minha voz se enche de paixão e dedicação.

Minha devoção à proteção da lenda e de nossa família é inabalável. Assumo o papel de guardião com
seriedade, compreendendo que a lenda é mais do que apenas palavras antigas. É uma conexão
profunda com nossos antepassados, uma ponte entre o passado e o presente, uma responsabilidade
que carrego com honra.

Talvez seja essa responsabilidade que me torna tão protetor em relação à lenda. Eu a mantenho em
segredo daqueles que não pertencem à nossa linhagem, consciente de que seu poder e significado
poderiam ser mal compreendidos ou explorados. Eu tenho o cuidado de preservar cada detalhe, cada
nuance, para que a história permaneça verdadeira à sua origem.

E assim, nas noites em que a meia-noite se aproxima, eu fico vigilante, como os guardiões que
vieram antes de mim. Sinto o peso da tradição sobre meus ombros, mas também a conexão profunda
com todos aqueles que vieram antes. A lenda do "Encanto da Meia-Noite" vive em mim, e eu estou
determinado a garantir que ela continue acesa nas gerações futuras, para que possamos sempre nos
lembrar de quem somos e de onde viemos.
Capitulo 1
Há algo de encantador nas noites de verão em Serenwood. O ar suave, impregnado com o aroma das
flores em plena floração, faz com que até mesmo os ventos sussurrem promessas de sonhos
realizados. É nesse cenário pitoresco que a lenda do "Encanto da Meia-Noite" ecoa, uma história que
foi transmitida por gerações e que se tornou um alicerce da nossa pequena cidade.

Minha história começa assim, imersa nesse conto de amor mágico e na sensação de que algo
extraordinário estava à espreita, pronto para se desdobrar na primeira noite de lua cheia após o
solstício de verão. Eu sou Emma, uma jovem artista com uma imaginação fértil e uma paixão ardente
por capturar a beleza da vida em minhas telas. Desde criança, meu coração e mente foram
alimentados por cores vivas e traços que ganham vida sob meus pincéis. Cada pincelada é uma
extensão de mim, uma maneira de expressar o que as palavras nem sempre podem transmitir.

Sou muito curiosa ao extremo e tenho sonhos audaciosos. Sou uma observadora do mundo ao meu
redor, sempre encontrando inspiração nas nuances da natureza, nos sorrisos das pessoas e nas
histórias que cada objeto carrega consigo. Minha imaginação é uma fonte inesgotável de ideias,
levando-me a explorar diversos estilos artísticos e me permitindo mergulhar em cada projeto com
entusiasmo contagiante.

Meu dia a dia no trabalho é uma dança entre a disciplina e a liberdade criativa. Os dias começam
com o ritual sagrado de preparar um chá, enquanto a luz do sol da manhã se derrama pela janela do
meu estúdio. Minhas telas em branco me cumprimentam, e a cada traço, me sinto mais próxima de
revelar uma nova história visual. A música é minha companheira constante, variando de clássicos
suaves a batidas energéticas, dependendo do estado de espírito que desejo transmitir para a tela.

Às vezes, passo horas imersa em detalhes minuciosos, como quando estou pintando um retrato que
busca capturar não apenas a aparência, mas também a essência da pessoa. Outras vezes, deixo a
intuição me guiar, permitindo que as cores e os movimentos do pincel se desenrolem livremente,
como se o próprio quadro estivesse ditando o que quer ser.

Mas, é claro, como em todas as vidas, também há desafios. Há momentos em que um projeto parece
resistir à minha visão, como se estivéssemos em um embate criativo. Nessas ocasiões, dou um passo
para trás, às vezes literalmente, e procuro inspiração fora do meu estúdio: nas ruas, nas pessoas, na
natureza ou em um bom livro.

Meu amor pela arte também está profundamente entrelaçado com meu desejo de tocar os corações
das pessoas. Cada pintura que crio é uma mensagem silenciosa, uma forma de me comunicar com o
mundo sem palavras. E é por isso que a lenda do Encanto da Meia-Noite sempre ressoou tão
profundamente comigo. A ideia de que um desejo sincero poderia se tornar realidade em uma única
noite mágica me faz acreditar que, de alguma forma, o que eu coloco em cada tela também pode se
tornar real para alguém.
Enquanto eu me preparo para a primeira noite de lua cheia após o solstício de verão, sinto que estou
no limite de uma jornada que pode mudar minha vida de maneiras inimagináveis. Minha paixão
pelas cores, formas e histórias encontra um novo significado quando combinada com a promessa de
um amor mágico. E enquanto a Noite Mágica se aproxima, a sensação de que algo extraordinário
está à espreita só cresce, preenchendo meu coração com uma mistura de emoção e expectativa.
Capitulo 2

Foi no verão passado que algo extraordinário aconteceu. Enquanto caminhava pelo parque, o
crepúsculo tingindo o céu com cores quentes e suaves, senti uma inexplicável sensação de
antecipação. Os raios do sol alaranjado dançavam entre as árvores, criando padrões de sombras e luz
que pareciam um convite para explorar o desconhecido.

Foi então que meu olhar se encontrou com o de um estranho. Ele estava encostado em uma árvore,
lendo um livro, como se estivesse imerso em um mundo próprio. Seus olhos, profundos como a
noite, pareciam conter segredos e promessas que eu mal podia compreender. Havia uma intensidade
neles, uma chama que capturou minha atenção e me fez parar no meu caminho.

Um arrepio percorreu minha espinha enquanto nossos olhares se mantinham, como se o tempo
tivesse suspenso sua marcha apenas para nós dois. Foi um daqueles momentos fugazes em que tudo
ao meu redor desapareceu, e só restávamos nós e a energia elétrica que parecia se estender entre
nossos olhares. Em um instante, um mundo de possibilidades pareceu se abrir diante de mim, uma
história ainda não escrita esperando para ser contada.

Eu não sabia quem ele era, mas senti que nossos olhares haviam cruzado uma linha invisível, abrindo
uma porta para um destino desconhecido. Ele sorriu de maneira tímida, como se compartilhássemos
um segredo mútuo. Eu queria saber mais sobre ele, queria saber o que seus olhos escondiam, mas
antes que pudesse dar um passo à frente, ele virou o olhar de volta para o livro, como se essa troca
momentânea fosse o suficiente para uma vida inteira.

A partir desse dia, a imagem daqueles olhos permaneceu em minha mente, como uma pintura que
nunca desvanecia. Era como se uma semente tivesse sido plantada, uma semente de curiosidade que
cresceu lentamente com o tempo. Eu me vi procurando-o nos mesmos lugares, esperando encontrar
aqueles olhos enigmáticos mais uma vez. Cada árvore, cada página de um livro aberto, cada parque
se tornou uma promessa, um lembrete daquele momento fugaz que havia mudado algo dentro de
mim.

E enquanto eu caminhava sob o céu iluminado pela lua, imaginava onde ele estava, o que ele estava
fazendo, e se ele também lembrava daquele encontro. A magia daquele momento me inspirou de
maneiras que eu mal conseguia compreender. Era como se aqueles olhos tivessem acendido uma
faísca dentro de mim, uma faísca que me lembrava que a vida é cheia de encontros fortuitos, de
momentos que podem mudar o curso de nossas histórias de maneiras imprevisíveis.

E assim, enquanto o sol se punha no horizonte e a lua começava a tomar seu lugar no céu, eu me
encontrava olhando para as estrelas, esperando que, em alguma noite futura, nossos olhares se
cruzassem novamente, e talvez dessa vez, o tempo permitisse que nossas histórias se entrelaçassem
de maneira que nenhum de nós poderia prever.
Capitulo 3

Em uma tarde ensolarada, enquanto percorria as trilhas do parque que tanto amava. Os raios
dourados do sol filtravam através das folhas das árvores, pintando padrões dançantes no chão. Foi
quase como se o próprio universo estivesse criando uma coreografia perfeita para aquele momento.

Enquanto meu olhar vagava pelas belezas naturais ao meu redor, meus olhos se fixaram no mesmo
homem que tinha visto antes, parecia tão concentrado na leitura de um livro que o mundo à sua volta
havia desaparecido. Seus cabelos escuros caíam levemente sobre a testa, e uma expressão de
concentração estava estampada em seu rosto. Mas o que mais me chamou a atenção foram seus olhos
– profundos e enigmáticos, pareciam conter histórias que eu mal podia esperar para desvendar.

Movida por uma curiosidade irresistível, dei alguns passos hesitantes em sua direção. Quando nossos
olhares finalmente se encontraram, algo inexplicável aconteceu. Uma corrente elétrica pareceu
passar pelo ar entre nós, como se houvesse uma conexão instantânea que nenhum de nós conseguia
ignorar. Seus lábios se curvaram em um sorriso tímido, um gesto que parecia carregar um mundo de
significado.

Nossos olhares se mantiveram presos, e por um momento, o mundo à nossa volta desapareceu. Era
apenas eu e ele, compartilhando um momento fugaz de cumplicidade silenciosa. Quando ele
finalmente voltou sua atenção para o livro, senti uma pontada de desapontamento, como se um
momento mágico estivesse se dissipando. No entanto, também senti uma centelha de esperança –
talvez aquele encontro não fosse um acaso, mas o começo de algo novo.

O desejo de saber mais sobre aquele homem enigmático cresceu dentro de mim, como uma semente
que encontrou solo fértil para se desenvolver. Dias depois, eu o vi novamente em uma cafeteria local.
O destino parecia estar conspirando a nosso favor quando uma mesa vazia ao lado dele me convidou
a tomar coragem. Com um sorriso nervoso, me aproximei e fiz um comentário casual sobre o clima.
Com uma ligeira dose de coragem misturada com nervosismo, decidi que era hora de agir. Dei
alguns passos hesitantes até chegar perto daquela mesa, meu coração batendo tão alto que quase
parecia que todos no café podiam ouvi-lo

Tentando parecer casual, soltei um sorriso nervoso enquanto me aproximava da mesa.

— Olá —, disse com uma voz que estava mais estável do que eu esperava. — O clima está realmente
ótimo hoje, não é?

Ele olhou para cima, um tanto surpreso por minha abordagem, mas logo retribuiu o sorriso. Seus
olhos eram de um tom intenso de verde, como folhas de primavera brilhando sob a luz do sol.

— Com certeza está —, ele respondeu, fechando o livro e colocando-o suavemente sobre a mesa.

— É um daqueles raros dias perfeitos.


As palavras fluíram mais naturalmente do que eu poderia ter imaginado, e assim começamos a
conversar. Falamos sobre o clima, mas logo a conversa se expandiu para nossos gostos, paixões e até
nossas visões sobre o mundo. Cada palavra trocada era como uma peça de quebra-cabeça se
encaixando, revelando mais sobre quem éramos e o que nos movia.

— Você é fã de café? — ele perguntou, inclinando a cabeça levemente para o lado, seus olhos
curiosos fixos em mim.

Balancei a cabeça, rindo um pouco. — Na verdade, não. Sou mais do time chá. Adoro como
diferentes tipos de chá podem transportar você para lugares distantes com cada gole. Ele sorriu, e
aquele sorriso parecia iluminar todo o ambiente ao nosso redor.

— Interessante. Sempre adorei café, mas você está me fazendo considerar dar uma chance ao chá.

Caleb era alguém com uma mente curiosa, alguém que via o mundo de uma maneira única e
cativante. À medida que conversávamos, percebi que nossos interesses eram incrivelmente
parecidos. Ele também tinha um apreço pelas artes e uma afinidade pela beleza sutil que muitas
vezes passava despercebida. Nossas histórias se entrelaçavam de maneira fascinante, como se
estivéssemos destinados a nos encontrar naquele momento específico.

Descobrimos nossos sonhos, nossas paixões e nossas inseguranças. Cada palavra compartilhada
parecia ser um tijolo a mais na construção de algo especial entre nós. A cada encontro, o entusiasmo
de nossas conversas crescia, e com ele, uma compreensão mútua que era tão reconfortante quanto
rara.

Aquele encontro no parque, tão casual e tão cheio de magia, havia se tornado o ponto de partida de
algo que eu mal podia acreditar que estava acontecendo. Com cada nova conversa, cada riso
compartilhado, eu me via ansiando por mais. Caleb se tornou alguém que eu não conseguia tirar da
minha mente, e a sensação de que havia algo significativo crescendo entre nós estava se tornando
impossível de ignorar.
Capitulo 4

Ah, esses dias têm sido incríveis. Parece que a vida deu uma reviravolta desde que conheci Caleb.
Ele é aquele tipo de pessoa com quem você simplesmente "clicka", sabe? Nossas risadas são como
sinfonias que ecoam pelas ruas enquanto caminhamos pela cidade juntos. E acho que as pessoas na
rua devem nos achar meio loucos com nossas piadas internas que nos fazem gargalhar sem parar.

Lembro-me daquele dia ensolarado em que decidimos explorar o parque no centro da cidade. O
verde das árvores, as crianças brincando, o cheiro de pipoca no ar... Parecia que estávamos em um
daqueles filmes que só vemos na TV.

Enquanto caminhávamos pelo caminho de pedras, ele apontou para um esquilo travesso roubando
pipocas de um saco deixado desatendido. — Olha só, Emma, acho que encontramos um ladrãozinho
de pipocas. Deveríamos denunciá-lo à polícia do parque Ele disse, piscando para mim com um
sorriso brincalhão.

Rolei os olhos e ri. — Acho que vamos deixar passar desta vez. Mas se ele tentar roubar nosso
almoço, aí sim chamamos a polícia dos esquilos.

Caleb riu tão alto que um casal que passava por nós nos lançou um olhar curioso. ——— Polícia dos
esquilos, hein? Tenho que admitir, você tem uma imaginação incrível, Emma.

Enquanto sentávamos em um banco próximo ao lago, a conversa tomou um rumo mais sério.
Falamos sobre nossos sonhos, nossos medos e tudo mais. É incrível como a confiança surge tão
facilmente entre nós. Acho que nunca me senti tão à vontade para falar sobre minha vida com
alguém.

Caleb olhou para a água calma do lago por um momento e depois disse: — Sabe, Emma, eu sempre
quis viajar pelo mundo. Conhecer diferentes culturas, explorar paisagens exóticas... Parece uma
maneira tão incrível de aprender sobre a vida.

Eu olhei para ele com admiração. — Isso é realmente incrível, Caleb. Eu também sempre quis viajar,
mas nunca tive a chance. Quem sabe um dia, né?

Nossos olhares se cruzaram por um momento e senti uma conexão profunda entre nós. Era como se
nossas almas estivessem dançando juntas, compartilhando segredos que nem nós mesmos sabíamos
que tínhamos.

Mais tarde, enquanto observávamos o pôr do sol tingir o céu com tons de laranja e rosa, Caleb falou
suavemente: — Você já sentiu que conhece alguém de outra vida, Emma? Alguém que parece tão
familiar, mesmo que seja a primeira vez que nos encontramos?
Olhei para ele, meu coração batendo um pouco mais rápido. — Sim, Caleb. Sinto como se você e
eu... bem, como se fôssemos laços que se entrelaçaram em algum ponto do passado. É estranho, eu
sei, mas é o que sinto.

Ele sorriu gentilmente. — Eu também sinto isso, Emma. É como se estivéssemos nos reconhecendo
de alguma forma. Não sei explicar, mas sei que é real.

Enquanto o sol continuava a descer, as cores mudando para tons mais profundos, eu me peguei
olhando para as mãos dele, brincando com os dedos enquanto pensava no que ele disse. — Você
acredita em amor à primeira vista, Caleb?

Ele riu, um som suave que parecia flutuar no ar. — Bem, acho que o amor é algo que cresce, que se
desenvolve com o tempo. Mas acho que há momentos em que a conexão é tão forte desde o começo
que quase parece que o coração já sabia antes mesmo de nós.

Ficamos em silêncio por um momento, apenas absorvendo a tranquilidade do entardecer. E então,


Caleb olhou novamente para o céu e falou suavemente.

— Independentemente do que seja, Emma, estou feliz por termos nos encontrado nesta vida. Seja lá
o que isso signifique, estou disposto a descobrir.

Eu sorri, um sentimento quente se espalhando no peito. — Eu também, Caleb. Vamos descobrir


juntos, o que quer que o destino ou o que quer que seja, tenha reservado para nós.

Nossos diálogos se entrelaçavam naquela noite encantada, percebi que estávamos criando uma
história única. Uma história que não precisava de definições, uma história que era nossa e somente
nossa.
Capitulo 5

Era um daqueles dias de sol que fazem a pele pedir uma dose extra de protetor solar. As ruas da
cidade estavam agitadas com a energia contagiante do verão. Eu, Emma, e meu muito melhor amigo
Caleb caminhávamos pela calçada, cada passo parecendo trazer uma nova onda de calor. As pessoas
estavam vestindo suas roupas mais leves, e os sorvetes eram disputados como um tesouro raro.

Caleb mexia nos fios do cabelo com uma mão enquanto segurava um cone de sorvete de baunilha
com a outra. Ele tomava cada lambida com a mesma seriedade que um cientista observando uma
experiência importante.

— Emma, você precisa experimentar isso —, disse ele com uma voz abafada pelo sorvete. — É
como um abraço gelado em um dia quente.

Ri e balancei a cabeça. — Estou bem, Caleb. Você sabe que não sou fã de sorvete, principalmente
quando está tão quente assim.

Ele deu de ombros e deu outra lambida. — Seus gostos peculiares sempre me surpreendem.

Nossos passos nos levaram até o parque, onde uma roda de pessoas se reunia em torno de um ancião.
Ele estava contando histórias com uma voz grave e envolvente, e eu sabia exatamente qual lenda ele
estava compartilhando. A Lenda do Encanto da Meia-Noite.

Caleb olhou para mim com um olhar de curiosidade. — Emma, você já ouviu falar dessa lenda?

Balancei a cabeça, meu interesse despertado. —Acho que sim, mas não lembro muito bem. Pode me
contar?

Ele me olhou com aqueles olhos intensos e um sorriso que sugeria segredos profundos. — Ah, a
Lenda do Encanto da Meia-Noite —, disse ele em um tom baixo e cativante. Sua voz tinha um
timbre hipnotizante que fez minha pele arrepiar. — Dizem que, durante o solstício de verão, se você
fizer um desejo à meia-noite, ele se tornará realidade.

Fiquei intrigado. As palavras dele eram como anzóis que me puxavam para um mundo de
possibilidades. — E não é qualquer meia-noite —, ele continuou, inclinando-se levemente na minha
direção, como se estivesse compartilhando um segredo muito precioso. — É a meia-noite exata do
solstício.

Minha curiosidade estava em chamas, e eu não conseguia desviar o olhar dele.

— Então, o que acontece nessa meia-noite exata? — perguntei, minha voz carregada de
expectativa.
Ele riu, um som suave como o farfalhar das folhas no vento noturno. — Nessa meia-noite —, disse
ele, — os véus entre o nosso mundo e o mundo mágico ficam mais finos. Dizem que os desejos que
você faz nesse momento especial têm uma chance maior de se realizarem.

Senti um arrepio percorrer minha espinha. Era como se estivéssemos compartilhando um segredo
sombrio e emocionante. — E você acredita nisso? — perguntei, minha voz mal mais do que um
sussurro.

Seu olhar se aprofundou, como se ele estivesse olhando para dentro de mim, lendo meus
pensamentos mais profundos. — Eu acredito em possibilidades — , ele respondeu enigmaticamente.
— Acredito que há mais entre o céu e a terra do que podemos compreender.

A conversa fluiu como um riacho tranquilo, e eu me vi sendo levado pela correnteza das palavras
dele. Perguntei-lhe sobre suas próprias experiências com a Lenda do Encanto da Meia-Noite, e ele
compartilhou histórias que pareciam saídas de um conto de fadas. Cada palavra que ele pronunciava
era como uma peça do quebra-cabeça que eu estava montando, revelando um quadro maior e mais
complexo.

O ambiente ao nosso redor parecia mágico. As estrelas cintilavam no céu como diamantes
incrustados em veludo negro, e o perfume das flores noturnas enchia o ar. A mansão antiga tinha
uma aura de mistério, como se guardasse segredos ancestrais entre suas paredes de pedra.

— Você vai fazer um desejo? — , ele perguntou, trazendo-me de volta ao momento presente.

Olhei para a lua brilhante e senti meu coração acelerar. As palavras dele tinham me envolvido tanto
que eu quase esqueci o propósito daquela noite. — Sim — , respondi, minha voz um pouco trêmula.
— Eu vou fazer um desejo.

Ele me deu um sorriso enigmático, aquele mesmo sorriso que me atraiu para essa conversa noturna.
— Lembre-se, é a meia-noite exata do solstício — , ele sussurrou. — Quando o véu entre os mundos
está mais fino e as possibilidades são infinitas.

Enquanto o relógio avançava para a meia-noite, senti um misto de emoções. Excitação, esperança e
uma pitada de apreensão se misturavam dentro de mim. Eu estava prestes a participar de algo que
transcendia a realidade cotidiana.

Finalmente, o relógio badalou a meia-noite, e eu cerrei os olhos com força, fazendo meu desejo em
silêncio. Quando abri os olhos novamente, ele estava lá, observando-me com aqueles olhos
penetrantes.

— Que todos os seus desejos possam se tornar realidade — , ele disse suavemente.
Capitulo 6

Uma tarde de outono, quando as folhas douradas dançavam ao vento, Eu fui para o meu estúdio,
cercada por minhas telas e tintas. Eu estava focada em uma de minhas criações, deixando que
minhas emoções fluíssem para o quadro. Caleb entrou suavemente no estúdio, me observando com
um olhar amoroso enquanto eu me concentrava na minha arte.

— Está lindo — ele disse em um tom suave, quebrando o silêncio.

Eu sorrir, olhando para a tela com um senso de satisfação.

— Obrigada, Caleb. Às vezes, sinto que a arte é minha maneira de expressar o que está no fundo do
meu coração.

Caleb assentiu, mas havia algo em sua expressão que indicava que ele estava ponderando sobre algo
mais. Finalmente, ele tomou um profundo fôlego e disse:

— Emma, há algo que eu preciso compartilhar contigo.

A curiosidade e o leve nervosismo na voz de Caleb a fizeram olhar para ele com atenção.

— O que é, Caleb? Você sabe que pode me contar qualquer coisa.

Caleb sentou-se ao meu lado, pegando minha mão e olhando nos meus olhos.

— Há uma razão pela qual eu me senti tão conectado a você desde o momento em que nos
encontramos. Uma razão pela qual nossa história pareceu tão mágica desde o início.

Eu inclinei a cabeça, meus olhos fixos nos olhos dele, esperando ansiosamente por suas palavras.
— Eu... eu sou descendente de uma das famílias que guardaram a lenda do Encanto da Meia-Noite
por gerações, Caleb confessou. —Minha avó me contou sobre a tradição desde que eu era criança,
sobre como nossa família acreditava na magia do amor e das conexões profundas.

— Espera, Caleb, você está dizendo que acredita nessa história da lenda do Encanto da Meia-Noite?
Aquela sobre encontrar o verdadeiro amor em um encontro à meia-noite, quando a lua está cheia? -
indaguei, um misto de surpresa e ceticismo em minha voz.

Ele assentiu, um sorriso tímido brincando em seus lábios. — Eu sei que pode parecer bobagem, mas
é algo que está profundamente enraizado na minha família. Minha avó costumava dizer que o
coração escolhe quem ele escolhe, e que o universo conspira para unir almas afins sob a luz da lua
cheia.
Meu olhar foi para a janela, olhando a vista lá fora. — E você acha que isso é o que aconteceu
conosco? - perguntei, minha mente alternando entre achar aquilo tudo romântico e um tanto
fantasioso demais.

Caleb riu, uma risada calorosa que fez meu coração se acelerar. — Eu sei que pode parecer estranho,
mas desde que te vi naquela festa, senti algo inexplicável. E agora, estar aqui contigo, sob essa lua,
só parece reforçar essa sensação.

Eu sorri, sentindo um calor suave se espalhar por meu peito. — Ok, admito que é uma história
adorável. Mas e daí? Quer dizer, o que isso significa para nós?

Ele segurou minha mão com mais firmeza, seus dedos entrelaçando nos meus. — Significa que estou
disposto a mergulhar de cabeça nesse sentimento, Emma. Quero ver onde isso nos leva. Quero
descobrir se somos um daqueles pares de almas que a lenda fala.

Olhei para ele, vendo a sinceridade em seus olhos. — E se não formos?

Ele deu de ombros, um sorriso travesso brincando em seus lábios. — Bem, pelo menos teremos uma
história única para contar no futuro, não é?

Ri, sentindo uma conexão mais profunda com Caleb naquele momento. — Você é um sonhador,
Caleb. Mas sabe de uma coisa? Acho que gosto disso em você.

Caleb acariciou meu rosto com ternura. — Emma, prometo que não importa o que aconteça, vou
valorizar cada momento que passarmos juntos. Seja parte da lenda ou não, o que sinto por você é
real.

Nossos lábios se curvaram em sorrisos mútuos, e então ele se aproximou, selando nossos lábios em
um beijo suave e cheio de promessas.
Capitulo 7
A medida que o solstício de verão desvanecia e a primeira noite de lua cheia se aproximava, eu
sentia a ansiedade se entranhar cada vez mais fundo em mim. Caleb e eu estávamos mais
determinados do que nunca a desvendar o mistério do amuleto antes que a meia-noite mágica
chegasse. Sentados à beira do lago, olhávamos para a água serena enquanto trocávamos palavras
cheias de expectativa.

Caleb mexia uma pedrinha entre seus dedos enquanto dizia.

—Emma, você já pensou no que poderia acontecer se realmente encontrássemos o amuleto? Quero
dizer, estamos brincando com magia antiga aqui. Quem sabe que tipo de consequências isso poderia
trazer?

Eu olhei para o reflexo prateado da lua na superfície do lago, ponderando as palavras de Caleb.

—Eu sei que há riscos envolvidos, Caleb, mas também há uma parte de mim que está curiosa para
descobrir a verdade por trás dessa lenda. Não é todo dia que se tem a chance de entrar em contato
com algo tão poderoso.

Caleb suspirou, balançando a cabeça. —Você tem razão, Emma. É só que... eu sinto como se
estivéssemos prestes a abrir uma caixa de Pandora. Não sabemos o que pode sair dela.

Enquanto o vento soprava suavemente, eu encostei a cabeça no ombro de Caleb. ---——— Vamos
fazer isso juntos, Caleb. Prometemos um ao outro que enfrentaríamos tudo isso, não importa o que
acontecesse. Estamos nessa jornada juntos.

Caleb sorriu, segurando minha mão. — Você tem razão. Vamos encarar isso juntos.

No dia seguinte, começamos a vasculhar a biblioteca da cidade em busca de pistas sobre o amuleto.
Caleb folheava um antigo livro empoeirado enquanto eu examinava mapas antigos que poderiam nos
levar ao possível local de sua guarda. De repente, Caleb exclamou: —Ei, olha isso!

Eu me aproximei, olhando por cima do ombro de Caleb para o que ele estava apontando. Era uma
ilustração detalhada do amuleto, com inscrições em uma língua antiga ao redor. — Isso é incrível,
Caleb! Significa que estamos no caminho certo.

Caleb assentiu, seus olhos brilhando de excitação. — Eu decifrei algumas das inscrições. Parece que
o amuleto está ligado a um antigo ritual lunar. E parece que temos que seguir as coordenadas
descritas aqui para encontrá-lo.

Nossos corações dispararam de emoção. Finalmente, tínhamos uma pista concreta. Passamos dias
estudando as coordenadas e traçando um plano detalhado para a noite mágica. O solstício de verão
havia passado, e agora a lua cheia estava prestes a iluminar nossos passos.
Naquela noite mágica e cheia de mistério, o cenário estava perfeito, exatamente como havíamos
planejado. O céu estrelado parecia um imenso véu negro salpicado de diamantes brilhantes, e uma
brisa suave sussurrava segredos entre as árvores que cercavam o local.

Lá estava Caleb, de pé, com uma tocha na mão. As chamas cintilavam, lançando sombras dançantes
que brincavam em seu rosto, criando uma aura enigmática ao seu redor. Seus olhos brilhavam com
uma mistura de determinação e excitação.

— Você está pronta, Emma? — ele perguntou, sua voz carregada de energia.

Meu coração batia mais forte enquanto eu olhava para aquele sorriso encorajador. Respirando fundo,
senti aquele frio gostoso na barriga, como as borboletas que dançam quando se está prestes a
embarcar em uma grande aventura. — Sim, Caleb —, respondi, minha voz soando um pouco mais
firme do que eu realmente me sentia. — Vamos fazer isso.

Caminhamos lado a lado em direção à clareira no meio da floresta, nossos passos ecoando
suavemente na terra macia. O brilho da tocha pintava padrões intrigantes nas árvores ao nosso redor,
e o crepitar das chamas era uma trilha sonora reconfortante para os momentos de tensão.

— Você acredita que isso vai funcionar? — perguntei a Caleb, minha curiosidade lutando contra a
ansiedade.

Ele olhou para mim, seus olhos cheios de confiança. — Emma, nós estudamos cada detalhe, nos
preparamos para isso. A magia está do nosso lado.

Conforme avançávamos, o silêncio da noite era interrompido apenas pelos sons suaves da natureza.
As árvores pareciam sussurrar segredos antigos, como se estivessem cientes da magnitude do que
estávamos prestes a fazer.

Chegamos à clareira, onde um círculo de velas já estava disposto no chão, aguardando nosso toque
final. Caleb acendeu cada uma das velas, seus movimentos cuidadosos e precisos, como se estivesse
acendendo não apenas velas, mas a própria esperança.

Olhei para ele com admiração, minha confiança se fortalecendo ao ver a dedicação em seus gestos.
— Caleb, você é incrível, sabia disso?

Ele piscou para mim, um sorriso brincando em seus lábios. — Ah, você só está dizendo isso porque
eu tenho um jeito com velas.

Ri suavemente, sentindo a tensão se dissipar um pouco. — Não, estou dizendo isso porque é a
verdade.

Com as velas acesas, Caleb estendeu a mão para mim. — Agora, Emma, juntos, vamos trazer a
magia de volta a este mundo.

Peguei sua mão, sentindo um vínculo forte entre nós. Combinamos nossas energias, nossos corações
batendo em uníssono, e fechamos os olhos.
A noite ao nosso redor parecia ganhar vida, uma energia palpável começando a preencher o ar. Senti
um formigamento na ponta dos meus dedos, uma sensação elétrica que percorreu meu corpo e se
conectou com o pulsar do mundo ao nosso redor.

— Se concentre, Emma —, a voz de Caleb soou suave em minha mente. — Sinta a magia fluindo.

E assim fizemos. Durante um momento que parecia suspenso no tempo, senti como se estivéssemos
no epicentro de algo poderoso e antigo. As velas tremeluziam mais intensamente, suas chamas
dançando em sincronia com nossos ritmos cardíacos.

— E agora? — perguntei a Caleb, minha voz um sussurro emocionado.

— Agora nós liberamos nossa intenção na magia —, ele respondeu, sua voz ecoando em harmonia
com o ambiente. —Deixamos nossos desejos fluírem para o universo.

Com um último suspiro, senti como se estivéssemos soltando algo profundo dentro de nós. Uma
onda de energia irrompeu do círculo de velas, espalhando-se pela clareira e além, como um suspiro
da própria terra.

À medida que a energia se dissolvia no ar, abrimos os olhos. Um sorriso de realização iluminou o
rosto de Caleb, e eu sabia que havíamos feito algo verdadeiramente especial.

— Você vê, Emma? — ele disse, sua voz vibrante de emoção. — A magia nunca desapareceu. Ela
estava apenas esperando por nós para lembrar o mundo de sua existência.

Olhei ao redor, sentindo-me parte de algo maior do que eu jamais poderia imaginar. —— Sim,
Caleb. E é uma honra fazer parte desse lembrete.

Enquanto o céu estrelado continuava a nos observar, Caleb e eu sabíamos que aquela noite marcaria
o início de uma jornada incrível, onde a magia e a determinação se entrelaçariam para criar um
futuro cheio de possibilidades mágicas.
Capítulo 8
A noite estava clara, e o brilho suave da lua banhava tudo ao redor. Encontrei-me com Caleb no local
mais especial de Serenwood, um pequeno clarão cercado por árvores antigas. Ele estava lá, olhando
para a lua como se buscasse respostas nas estrelas.

— Emma —, sua voz soou suave, carregando uma mistura de emoções que eu nunca havia ouvido
antes. — É incrível como a lua parece tão diferente esta noite.

Caminhei lentamente em direção a ele, sentindo meu coração bater mais rápido a cada passo.

— Sim, parece que a lua está nos abençoando com sua luz especial.

Caleb se virou para mim, seus olhos refletindo o brilho prateado da lua.

— Emma, eu tenho que ser sincero. Desde que te conheci, minha vida mudou de maneiras que eu
nunca imaginei. Você trouxe luz para meu mundo, de uma maneira que nenhuma mágica jamais
conseguiu.

Fiquei sem palavras por um momento, tocada por suas palavras profundas.

— Caleb, eu sinto o mesmo. Você trouxe cor às minhas aventuras, e eu encontrei em você uma
companhia que preenche todos os espaços vazios do meu coração.

Ele deu um passo na minha direção, suas mãos tremendo ligeiramente.

— Emma, desde que começamos essa jornada juntos, tenho sentido algo crescendo dentro de mim.
No começo, pensei que era apenas o desejo de desvendar os mistérios de Serenwood, mas agora eu
vejo que é algo mais profundo. É um sentimento que transcende o tempo e a magia.

Minhas mãos estavam suando, meus nervos à flor da pele.

— Caleb, eu sei exatamente o que você quer dizer. Cada risada compartilhada, cada desafio
superado, eles todos criaram algo entre nós que é mais forte do que qualquer feitiço.

Caleb pegou minha mão suavemente, seus dedos se entrelaçando nos meus.

— Emma, o que eu estou prestes a dizer pode parecer loucura, mas eu sinto que é a verdadeira magia
que estamos vivenciando aqui.

Eu olhei para ele, meus olhos se encontrando com os dele, e vi uma sinceridade profunda em seu
olhar.

— Caleb, nada parece loucura quando estamos conectados desse jeito."

Ele engoliu em seco antes de continuar.


— Emma, eu te amo. Eu não sei quando ou como isso aconteceu, mas é um fato inegável em meu
coração. Você é minha luz, minha inspiração, minha verdadeira magia.

As palavras dele ecoaram em meus ouvidos, e senti lágrimas de felicidade brotando em meus olhos.

— Caleb, eu te amo também. Sua coragem, sua gentileza, tudo em você me cativa de uma maneira
que eu nunca pensei ser possível.

Nossos rostos estavam agora a centímetros de distância, e o mundo ao nosso redor parecia
desaparecer. A lua brilhava sobre nós como uma testemunha silenciosa desse momento mágico.

Caleb sorriu, uma expressão de pura alegria iluminando seu rosto. Emma, acho que finalmente
descobrimos a verdadeira magia de Serenwood. Não é apenas a terra e a natureza, mas é o amor que
floresce entre duas almas que se encontram.

Eu concordei, sentindo meu coração transbordar de gratidão e amor.

— Caleb, nossa jornada está apenas começando, e agora temos algo ainda mais poderoso para nos
guiar.

Caleb segurou o meu rosto entre suas mãos, inclinando-se para capturar meus lábios em um beijo
que era suave e apaixonado ao mesmo tempo.

Nossos lábios finalmente se encontraram em um beijo doce e apaixonado, selando nosso


compromisso mútuo.

Enquanto a gente se beijva, suas mãos começaram a explorar os contornos do meu corpo, traçando
caminhos suaves pela pele que agora parecia carregar uma eletricidade invisível.

Eu senti minhas pernas fraquejarem ligeiramente quando as mãos de Caleb deslizaram por minha
cintura, arrastando para mais perto dele.

Ele tirou minha blusa delicadamente, me dando beijinhos e mordiscadas que me faziam delirar, só
com o sutiã, viu meus seios e começou a beija-los carinhosamente e foi aumentando a cada chupada
nos meus mamilos, me sentia mais desejada, seu pau já estava duro quase arrebentava o zíper da
calça me sentei no chão como estava ele veio junto, não querendo se desgrudar de mim , seus beijos
e chupadas estavam nos meus mamilos duros agora, ele descia pela minha barriga e desabotoando
minha calça , ele abaixou e roçava seu queixo na minha buceta, fiquei mole tipo “faça o que quiser
comigo”.

Ele tirou a minha calcinha totalmente pra mim ficar toda aberta pra ele, que já suspirava louco de
tesão, e ai que eu fiquei mole mesmo, ele abocanhou meu clitóris parecendo que ia tirar o pedaço,
assim que ele meteu a boca gemi feito uma louca, meu deus que boca. Sua língua chupava meu
clitóris tão voraz, tão gostoso, tão lá dentro que meu corpo ia e vinha.
— Não quero que pare, quero mais, vem sou toda sua. — eu falei embriagada pelo prazer que
estava sentindo, ele continou sem parar a chupar os lábios da minha buceta molhada dava uma mil
estocadas com a língua dentro e fora numa velocidade que não estava mais aguentando.

— Tão bom — , falei assim que me contorcia de tesão, ia gozar agora mas não queria que ele
parasse, ele viu que eu acabara de gozar e ficou satisfeito que eu gozei primeiro. E ele deu sua ultima
lambida com a língua , sugando todo meu liquido se levantou e falou.

— Agora e minha vez.

Fiquei de joelhos na frente dele, toquei com mão por cima da calça dele e já estava duro feito pedra,
na velocidade da luz, abri seu zíper abaixei sua cueca e seu pau já estava na minha cara, gosto de
brincar alisando e admirando o tamanho, a grossura se cabia na minha boca ou não.

Comecei lambendo a ponta devagar e vi que sim, cabe na minha boca, lambi em cima e embaixo ,
todo raspadinho, inacreditavelmente lindo, rosadinho e grosso e que grossura, ele é todo meu, só
meu.

Lambo prazerosamente seu pau duro, latejando, dançando na minha língua e abocanho ele todo, ele
gemi que minha boca e uma maravilha, vou para frente e para trás minha boca no seu pau duro,
gostando, adorando de chupar um pau tão grosso, meu deus ,lambo todo o comprimento dele,
brincando safadamente com seu saco, deixando seu pau tão melado quanto possível, em seguida
engulo de uma vez rápido e profundamente, quando ele bate contra a fundo da minha garganta.

— Emma não para —, ele disse.

Continuei chupando seu pau grosso, vendo sua cara de cachorro safado, chupando o pau dele e
olhando para ele fazendo cara de gulosa, cada chupada eu falava .— To com fome, quero mais — ,
eu dizia — Pega sua calabresa comi tudo —, ele falava.

Chupo ele com mais vontade, determinada a faze-lo gozar na minha garganta.

É ele goza todo eu liquido na minha boca, assim que tiro a minha boca do seu pau, ele pega um
preservativo é já coloca no seu pau que ainda permanece duro, ele me levanta, me põe de quatro,
olha para minha bunda, ajeita e soca com força, gemo alto, ele me pegou desprevenida e gostei , sem
perguntar só agir, ele pega meu quadril com movimentos rápidos, empurra para frente e para trás
com força, gemo alto, esse pau tão grosso dentro de mim, suas mãos dando tapas na minha bunda.

Ele agarra meu quadril com uma mão me socando rápido e com força e a outra segura meus cabelos
e gemo de prazer absoluto.

Balanço minha bunda rapidamente e levo na direção dele, seu gemido baixo me excita cada vez
mais, enquanto ele empurra pra dentro de mim, mim comendo gulosamente, gozando tão duro e
gemendo tão alto, seu corpodá o alerta que gozou e diminuindo o vem e vai do seu corpo, se
entrelaçou em mim e disse.
— Eu Te Amo Emma.

Á madrugada se aproximava, nossos corpos finalmente se renderam ao esgotamento, mas a sensação


de proximidade e amor não diminuiu. Se aconchegamos um ao outro, a respiração se acalmando,
mas nossos corações ainda batendo em perfeita sintonia. A noite de paixão e entrega havia
reafirmado o poder do amor que compartilhavam, deixando uma marca inapagável em nossas almas.
Conheça a sequência da série
O Encanto da Meia Noite

Samara F. Teles

O Encanto
da Meia Noite
O Amuleto
Capitulo 1
Eu e Caleb estávamos prontos para sair da floresta, aquele arrepio na espinha me atingiu de repente.
Uma sombra densa se desenhou à nossa frente, como se o próprio crepúsculo tivesse ganhado vida.
Meu coração deu um salto. Um grupo de viajantes, uma visão quase surreal, emergiu das sombras
como fantasmas ganhando forma. Eles vestiam trajes sombrios que pareciam absorver a luz ao seu
redor, e seus rostos estavam ocultos por mantos enigmáticos.

Caleb apertou minha mão instintivamente, e pude sentir a tensão no aperto dele.

—Emma, você vê isso também, certo? — sussurrou ele, com a voz cheia de inquietação.

— Sim, Caleb, eu vejo — , respondi num sussurro igualmente nervoso. — Isso... isso não parece
normal.

Os viajantes misteriosos nos encaravam, seus olhos ocultos por sombras profundas. Um ar de
expectativa pairava no ar, como se estivessem de olho em algo que possuíamos.

Enquanto nos aproximávamos cautelosamente, um dos viajantes deu um passo à frente, a voz
ecoando através do manto que escondia seu rosto. — Amuleto dos Antigos —, disse ele, a voz
carregada de uma mistura de reverência e desejo.

Meus olhos se estreitaram enquanto eu estava tentando entender do que ele estava falando. — Quem
são vocês? E como sabem sobre o amuleto? — minha voz traiu um tremor, apesar dos meus
esforços para parecer corajosa.

Outro dos viajantes deu um passo adiante, e uma risada quase sussurrada escapou de sob o manto.
— Não é o que somos que importa, querida. É o que desejamos. E desejamos o amuleto. Você não
pode compreender o poder que ele contém.

Caleb colocou-se um pouco à minha frente, como um escudo protetor. — Não importa o que vocês
desejam, mesmo se tivesse esse amuleto não ia entregar isso tão facilmente.

O líder dos viajantes inclinou a cabeça de maneira quase imperceptível. — Coragem é admirável,
jovem Caleb. Mas este é um jogo muito maior do que vocês dois. O amuleto pertence a tempos
esquecidos, e seu potencial não deve ser subestimado.

A tensão no ar era quase palpável, e enquanto trocávamos olhares tensos, eu e Caleb sabíamos que
estávamos prestes a entrar em um embate com forças desconhecidas e intenções enigmáticas. O
amuleto brilhava entre nós, um símbolo de mistério e perigo que agora nos envolvia de maneira
irresistível.

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