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SRV/DICAS ALFACON - PRF


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DICA 3 – QUESTÕES MUITO


COBRADAS PELA BANCA CESPE
Alexandre Soares
É muito comum que as questões proponham: INSERÇÃO,
Giancarla Bombonato SUBSTITUIÇÃO, SUPRESSÃO, DESLOCAMENTO de termos.
LÍNGUA PORTUGUESA Nesse caso, deve-se ficar atento ao que a questão exige que
seja avaliado: SENTIDO, COESÃO, COERÊNCIA E/OU CORREÇÃO
DICA 1 – QUESTÕES RELACIONADAS GRAMATICAL.
AO ENTENDIMENTO DO TEXTO DICA 4 - TIPOLOGIA TEXTUAL
• narração: sequência temporal, personagem, verbos no passado
INTERPRETAÇÃO
• descrição: adjetivos, caracterização.
• O objetivo é fazer uma DEDUÇÃO possível sobre o texto.
• injunção: ordem, instrução.
• Busca-se o que está nas entrelinhas, o que está implícito.
• dissertação expositiva/informativa: conceitos, dados, estatís-
• Comandos que podem aparecer: Infere-se, Depreende-se, Con- ticas (SEM opinião).
clui-se etc. • dissertação argumentativa: o texto é construído para mostrar
uma OPINIÃO.
COMPREENSÃO
• O objetivo é verificar as informações explícitas do texto.
• Busca-se o que está expresso, comprovado no texto.
• Comandos que podem aparecer: Segundo o texto, De acordo Janaina Arruda
com o autor, O texto afirma etc. Redação
Obs.: a banca Cespe também pode trazer questões sem co-
mando explícito; nesse caso, deve-se avaliar a assertiva em relação a
todo o texto, não ficar preso a apenas um trecho.
ERROS QUE PODEM ELIMINAR CANDIDATO
FUGA: A fuga ao tema é o primeiro erro que merece ser
COESÃO mencionado, pois esse tipo de desvio provoca a eliminação de um
• referencial: emprego de pronomes, sinônimos e/ou expressões candidato. Fugir ao tema é erro grave mencionado, inclusive, em editais
que retomam algo do texto > não ler apenas a linha indicada na pelas bancas organizadoras das provas. É possível também que ocorra
questão; ler, ao menos, o parágrafo. uma fuga parcial do tema,o que promove certa aproximação da temática,
• sequencial: emprego de conjunções>atenção quando ao mas essa não é suficiente para alcançar a pontuação necessária.
sentido de cada conjunção; as questões, geralmente, pedem o Generalização: As generalizações são geralmente utilizadas por
valor semântico e/ou sugerem a troca de uma conjunção pela candidatos que poucos a bem do assunto da redação. São construções
outra (a substituição é possível quando o sentido é o mesmo). que ficam vagas, pouco aprofundadas e que não servem como
justificativas adequadas para um posicionamento crítico do candidato.
COERÊNCIA
• a coerência diz respeito à LÓGICA, ou seja, quando se pede coe- Coesão e Coerência: Esse é um ponto fundamental para
rência, o objetivo é verificar se o texto permanece com lógica e garantir a progressão e a unicidade do texto. Os períodos e os
com a mesma perspectiva quanto à ideia central. parágrafos precisam estar “amarrados” com os conectivos e, ainda,
que esses estabeleçam uma relação lógica de sentido entre as
DICA 2 – COMANDOS MAIS ideias defendidas pelo autor. É necessário o uso de elementos que
COBRADOS PELA BANCA CESPE estabeleçam tanto a coesão sequencial quanto a coesão referencial.
• SENTIDO DO TEXTO: analisar o texto como um todo; identificar
a ideia central. O QUE EVITAR EM UMA DISSERTAÇÃO
• SENTIDO DO TRECHO: analisar o trecho. 01. Uso da primeira pessoa do singular (EU);
02. Linguagem coloquial, gírias ou qualquer construção que não corres-
• SENTIDO DO PARÁGRAFO: analisar o parágrafo.
ponda à norma culta da língua portuguesa;
• INFORMAÇÕES ORIGINAIS DO TEXTO: analisar a ideia central
03. Rasuras ou rabiscos que comprometam a apresentação do texto;
do texto.
04. Ideias que representem senso comum, pouco aprofundadas ousem
• INFORMAÇÕES VEICULADAS NO TEXTO: analisar a ideia central conexão com o texto;
e as secundárias.
05. Uso de palavras rebuscadas, arcaicas ou que comprometam a com-
• COESÃO: verificar os referentes. Quando houver reescrita, preensão do texto;
analisar se o referente se mantém ou não. 06. Períodos muito longos ou sequência de ideias muito curtas, o bom
• COERÊNCIA: lógica das ideias; verificar se a perspectiva essen- senso é fundamental;
cial do texto é mantida. Coerência ≠ Sentido. 07. Parágrafos desalinhados, distancia diferente do início do parágrafo
• CORREÇÃO GRAMATICAL: preposições, concordância, pontua- com a margem;
ção, ortografia, crase etc. 08. Separação silábica inadequada, o que representa erro gramatical;

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• Arincípio Fundamental da Contagem (PFC): Elementos PODEM
09. Acentuação ausente, pois a falta de um acento pode ser considerada erro; repetir OU a “ordem” FAZ diferença:
10. Ultrapassar margens ou quantidade de linhas permitidas pela proposta. Elementos ligados por E = X (multiplique suas quantidades)
Esqueleto de redação: Elementos ligados por OU = + (some suas quantidades)
• Arranjo: Ordem dos elementos FAZ diferença (gera resultados
Introdução: diferentes):
Ao se falar sobre _____________________________, é An,p = n! / (n-p)!
importante entender alguns aspectos que envolvem essa temática. Nesse • Combinação: Ordem dos elementos NÃO FAZ diferença:
contexto, discute(m)se___________________________________
__________________________________. Cn,p = n! / p! • (n-p)!
• Permutação: Organiza TODOS os elementos:
Desenvolvimento: Pn = n! (sem repetição)
Em primeiro lugar, é preciso analisar Pna,b,... = n! / a! • b!... (com repetição)
___________________________________________________
__________________________________________. DICA 2
Cumpre, ainda, destacar que Na Probabilidade o importante é verificar dentre todas as
___________________________________________________ possibilidades (espaço amostral) as que se quer (evento) e fazer a ra-
___________________________________________________ zão entre elas, o que se QUER pelo que se TEM.
__________________.
Ademais, vale ressaltar • Probabilidade: Evento (o que se QUER) / Espaço Amostral (Tudo
___________________________________________________ que TEM):
___________________________________________________ P = e/Ω
_______________________________. Probabilidade Binomial (probabilidade estatística):
Conclusão: P = Cn,s • (Ps)S • (Pf)F
A partir das considerações feitas, fica evidente que ______ ________ DICA 3
_______. Na Teoria dos Conjuntos atente para como os dados são apre-
sentados pois a organização desses dados implicará na análise corre-
ta dos mesmos e na resposta correta das questões.
Leitura e Organização dos DADOS, atentando as informações
Daniel Lustosa do tipo: SÓ, SOMENTE, APENAS, ...
RLM Operações: UNIÃO (TODOS os elementos), INTERSEÇÃO (ele-
mentos COMUNS), DIFERENÇA (elementos EXCLUSIVOS)

P n = n!
DICA 4
Nas Sequências o importante é a
DICA 1 identificação dos padrões para continui-
dade dos mesmos ou resolução das ques-
e = multiplicação
ou = adição tões a partir deles. Dentre os padrões 2 são
SIM
PERMUTAÇÃO muito conhecidos, são dos das Progres-
Princípio
sões Aritméticas e Geométricas (PA e PG).
Fundamental
SIM da Contagem Progressão Aritmética (PA): to-
São utilizados
(P.F.C.)
todos os da sequência em que de um termo para
elementos? outro ocorre uma soma – ou subtração –
ANÁLISE
Os elementos
podem ser Arranjo
por uma parcela fixa, chamada Razão (r)
COMBINATÓRIA SIM
repetidos?
Termo Geral da PA: an = a1 + (n – 1) • r
= Soma dos termos da PA: Sn = (a1 + an) • n / 2
NÃO A ordem dos
elementos faz a Progressão Geométrica (PG): toda
diferença?
sequência em que de um termo para outro
ocorre uma multiplicação – ou divisão –
NÃO
Combinação = por uma parcela fixa, chamada Razão (q)
Termo Geral da PG: an = a1 • q(n – 1)
Soma dos termos da PG:
Nas Análises Combinatórias basta verificar sem os ELE-
MENTOS podem ser REPETIDOS ou se a ORDEM deles gera resulta- Sn = a1 • (qn– 1) / q – 1 ou Sn = an • q– a1/ q – 1
dos diferentes, feito isso basta usar uma das técnicas de contagem Soma dos termos da PG Infinita (-1 < q < 1):
dentre o Princípio Fundamental de Contagem, o Arranjo, a Combi- Sn = a1/ 1 – q
nação e a Permutação.

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André Arruda
Matemática

FUNÇÕES
Lembre que a função é utilizada para relacionar valores numé-
ricos de uma determinada expressão algébrica de acordo com cada
valor que a variável x assume. Segue abaixo um resumo dos princi-
pais conceitos relacionados a este tópico:
• Equação do 1º grau é uma equação que possui o formato
ax + b = 0, com a, b ∈ R, e a ≠0.
• Equação do 2º grau é uma equação que possui o formato
ax2 + bx + c = 0, com a, b e c ∈ R, e a ≠0.

Caso a questão apresente um gráfico, devemos verificar


o tipo de gráfico e levar em consideração que ele está fazendo
uso de duas grandezas. Dessa forma, resta-nos analisá-las para
que, junto a uma cuidadosa leitura do enunciado, consigamos ex-
trair as informações precisas para chegar a resposta do problema
apresentado pela questão.

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ÁREAS E VOLUMES 02. Medidas de Tendência Central

ÁREAS A MÉDIA de um conjunto de dados numéricos obtém-se somando os


valores de todos os dados e dividindo a soma pelo número de dados.
Dentro desse assunto, dê atenção à semelhança entre triângu-
A MODA é o valor mais freqUente de um conjunto de dados.
los, além do cálculo de áreas de figuras planas de uma forma geral:
A MEDIANA
quadriláteros, triângulos, círculos, etc. Atente, principalmente, para
Depois de ordenados os valores por ordem crescente ou decrescente, a
polígonos com “n” lados e procure enxergar figuras mais simples em MEDIANA é:
sua composição, como, por exemplo, o cálculo da área de um hexá- • o valor que ocupa a posição central, se a quantidade desses valores for
gono, que é visto como seis vezes a área de um triângulo equilátero ímpar;
• a média dos dois valores centrais, se a quantidade desses valores for par.
de lado igual ao lado do hexágono. Procure através dos ângulos nas
figuras, que, em geral, são triângulos - identificar a semelhança entre
MAPAS MENTAIS
elas e estabelecer uma correspondência entre os lados proporcionais
e seus respectivos ângulos. Vale lembrar também o Teorema de Pi- Geometria das superfícies planas
tágoras que diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa.” a² = c² + b² (Onde: a é a hipotenusa e b e c Os principais polígonos e suas respectivas áreas
são os catetos)

VOLUMES
Nesse tópico, destaco o Cubo, Paralelepípedo, Pirâmides,
Cones, Cilindros e Esfera. Uma dica importante é que existe uma
relação comum entre as fórmulas para o cálculo do volume. A re-
lação é a seguinte:
VOLUME = ÁREA DA BASE X ALTURA
No caso do Cone e Pirâmide, deve-se dividir por 3:
VOLUME = (ÁREA DA BASE X ALTURA)
3
No caso da Esfera, é um caso particular:
Volume = 4 . π . R3
 3
Para saber a quantidade de vértices e arestas de uma figura
espacial, utilize a Relação de Euler:
Onde V: é o número de vértices, F: é a quantidade de faces e A:
é a quantidade de arestas, temos:
V + F = A+2

NOÇÕES BÁSICAS DE
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
01. Propriedades da Média Aritmética, Desvio Padrão e Variância

QUADRO RESUMO DAS PROPRIEDADES DA SOMA E PRODUTO


Se tomarmos todos os elementos de um conjunto e os ...
... somarmos a uma ... multiplicarmos por
constante uma constante
também somada a também multiplicada
A nova média será
esta constante por esta constante
multiplicado pelo
O novo desvio
Inalterado módulo desta
padrão será
constante
Observações:
multiplicada pelo
A nova variância será Inalterada quadrado desta Perímetro (P): Soma das medidas dos lados
constante
Semiperímetro (p): P/2

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Segurança da Informação:
Malware Contaminação Principal característica Palavras Chave
Precisa ser Infecta outros
Vírus Causa Danos
executado ARQUIVOS
Se espalha e controla Controle
Worm Automático remotamente o remoto,
computador automático
Presente, Faz o
Precisa ser Esconde outros
Trojan que aparenta,
executado malwares dentro de si
Disfarce
Por outros Espião. Rouba dados KeyLogger
Spyware
malwares do usuário e repassa. ScrennLogger
Criptografa arquivos
do usuário e exige Sequestro
Ransomware Variada pagamento pelo
resgate (normalmente Resgate
Conjuntos em bitcoins)

Operação com arquivos e pastas (Windows e Linux)

HD PenDrive

C: D:

Arrastar Para pastas


Mover + na mesma
ALT unidade
Arrastar ou unidade
+ Atalho
SHIFT Arrastar diferente
Arrastar +
Arrastar CTRL
Mover Copiar
Copiar

Estrutura de Diretórios Linux


/dev (devices): Armazena os drivers dos dispositivos.
/bin (binaries): Armazena os binários essenciais para o
funcionamento do sistema. Como também comandos básicos
do SO como: rm, pwd, su, tar entre outros.
João Paulo
/Sbin (binaries): Armazena os binários essenciais para o
INFORMÁTICA funcionamento do sistema que sejam vinculados ao Super
Usuário (administrador).
/mnt (Mount): Conhecido como ponto de montagem padrão, é o local
através do qual se tem acesso as unidades de armazenamento,
Os Princípios Básicos da Segurança da Informação é algo com CD-Roms e Pendrives conectados no computador.
grandes probabilidades nessa prova. Para lembrar-se dos 4 principais /etc Armazena os arquivos de configuração do Sistema Operacional.
segue a DICA. /boot Arquivos necessários para o boot do Sistema.

isponibilidade: Garante que uma informação esteja disponível /tmp Arquivos Temporários.
D
para quem precisar. /home Armazenas as pastas dos Usuários.
I ntegridade: Garante que o dado não foi alterado. /root Diretório do Administrador.
C onfidencialidade: Garante o Sigilo da informação. Comandos Linux
utenticidade: Garante que é realmente o autor de uma • ls: lista conteúdo do diretório
A
informação. • cd: navegar entre pastas
• cp: copiar
Mas lembre-se de que relacionado à autenticidade vem o con-
• mv: mover ou renomear
ceito de Não Repúdio que se refere à impossibilidade de negar a au- • rm: remover (excluir)
toria de algo, caso esteja criptografado com a chave privada do autor.

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• mkdir: criar arquivo ou pasta • lshw: lista o hardware (memória, cpu, hd)
• top: listar processos e percentual de uso da RAM e CPU • pwd: lista o caminho da pasta atual
• htop: similar ao top, mas com mais opções e cores, possível matar • passwd: trocar senha do usuário
processo selecionado com mouse • find: buscar um arquivo usando seu nome ou propriedade
• ps: lista processos em execução • grep: procura arquivo que contenha a palavra-chave usada na busca

Cloud
Cloud = Nuvem (serviço acessível por meio de navegador de Internet, ou seja, usuário acessa a um site)
A nuvem é a Internet logo serviçodepende completamente de acesso à Internet;
Não necessita de instalação, mas pode existir como opcional;
Processamento de dados ou Armazenamento (storage);
Dinamicamente alocavel;
Serviço mensurado, mas existe gratuitamente como amostra;
Exemplos: Google Docs, Microsoft Web Apps, Office 365; OneDrive, Dropbox eGoogle Disco(Drive).

Protocolos
Protocolo Função Porta Usado por
HTTP Conteúdo Multimídia 80 ou 8080 Navegadores
HTTPS Conteúdo Multimídia Criptografado 443 Navegadores
SMTP Envio de e-mail 587 ou 465 Clientes de e-mail
POP Recebimento de e-mail 110 Clientes de e-mail
IMAP Recebimento de e-mail 143 Clientes de e-mail
FTP Transferência de Arquivos 20 e 21 Navegador e Cliente FTP

Ítalo Trigueiro
GEOPOLÍTICA

DICA 01: ÁREA INCORPORADA PELO TRATADO DE MADRI DICA 02: SUB-REGIÕES NORDESTINAS

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DICA 03: PRINCIPAIS REGIÕES DICA 04: ARCO DO DESMATAMENTO


METROPOLITANAS

DICA 05: HISTÓRICO DAS MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL


Século Características
XVI e XVII Saída de nordestinos da Zona da Mata, rumo ao Sertão, atraídos pela expansão da pecuária.
XVIII Saída de nordestinos e paulistas rumo à região mineradora (Minas Gerais)
Saída de mineiros rumo ao interior paulista, atraídos pela expansão do café./Saída de nordestinos rumo à Amazônia para
XIX
trabalhar na extração da borracha
Saída de nordestinos rumo ao Centro-Oeste (Goiás) para trabalhar na construção de Brasília. Este período ficou conhecido
XX – Década de 1950
como a Marcha para o Oeste, e os migrantes como candangos.
Saída de nordestinos (principalmente) rumo ao Sudeste, motivada pela industrialização. As cidades de São Paulo e do Rio de
Décadas de 1950-1960
Janeiro receberam o maior fluxo de migrantes.
Saída de nordestinos que continuaram migrando para o Sudeste, o Centro-Oeste (Mato Grosso) e o Sul (Paraná). A partir
Décadas de 1960-1970 de 1967, com a criação da Zona Franca de Manaus, ocorreu uma intensa migração de nordestinos rumo à Amazônia
(principalmente Manaus). Esse processo em grande parte foi orientado pelo Governo Federal.
Migrações de sulista rumo ao Centro-Oeste (agropecuária) e de nordestinos rumo à Amazônia (agropecuária e garimpos).
Décadas de 1970-1990 Em consequência, o Norte e o Centro-Oeste foram, respectivamente, as regiões que apresentam o maior crescimento
populacional do Brasil, nas últimas décadas.
Fonte: THÉRY, Hervé; MELLO, Neli A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005.p.70DIVISÃO DO ATIVO

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Adriane Fauth
Direito Constitucional

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

DIREITOS SOCIAIS
DIREITO NÃO ASSEGURADO AOS DOMÉSTICOS
DIREITOS NÃO ASSEGURADOS AOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS
P6 JADI
Piso salarial - V
Participação nos lucros, ou resultados - XI
Proteção do mercado de trabalho da mulher - XX
Prescrição dos créditos trabalhistas - XXIX
Proteção em face da automação - XXVII
Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual - XXXII
Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento - XIV
ADcional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas - XXIII
Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso - XXXIV

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PARTIDOS POLÍTICOS

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ORDEM SOCIAL - FAMÍLIA

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Movimento Vertical no Vácuo  Sem resistência do ar –


atua apenas a força peso (cespe: força gravitacional) – a = g – não
depende da massa.
Caio Almeida
Física
CINEMÁTICA VETORIAL
Para caracterizar um vetor – módulo, sentido e direção.
→ → →
Movimento
V at acp
CINEMÁTICA ESCALAR Módulo: constante
Repouso x Movimento→ Depende do referencial/Simetria. MRU nula nula
Direção: constante
Distância efetivamente percorrida (distância total ou dis- Módulo: variável
MRV nula nula
tância)→odômetro Direção: constante
Velocidade Escalar Média (Velocidade Média) Módulo: constante
MCU nula não nula
Definição: vm= ∆s Direção: variável
∆t MCV
Módulo: variável
não nula não nula
Direção: variável
Aceleração Escalar Média (Aceleração Média) Módulo da aceleração centrípeta: acp = v 2
Definição: am= ∆v R
∆t
Direção: Radial
“5 m/s a cada segundo” = 5 m/s²
Sentido: Para o centro da curvatura.
Velocidade Instantânea = velocímetro. Para o controle de ve-
Módulo da aceleração tangencial: at = ∆v
locidade nas estradas, os radares dos policiais rodoviários medem a
∆t
velocidade instantânea dos carros.
Direção: Tangente a trajetória
Movimento Uniforme (M.U.)
Sentido:
Para ser um movimento uniforme é necessário atender as se- →
guintes características: mesmo que o v (acelerado)

• Velocidade escalar constante e diferente de zero. contrário que o v (retardado)
• Aceleração escalar é zero.
Lançamento Oblíquo
• Velocidade escalar média = velocidade instantânea.
s = so + v . t
Movimento Uniformemente Variado (M.U.V.)
As características do movimento uniformemente variado, são:
• Velocidade escalar variável.
• Aceleração escalar constante e diferente de zero.
• Aceleração escalar média = aceleração instantânea.
s = so + vo . t + a . t 2
   2
v = vo + a . t
α = 45° → Amáx= 4.Hmáx
v2 = v2º + 2 . a . ∆s A aceleração da gravidade é constante (diferente de zero) em
vm = v1 + v2 → ∆s = v1 + v2 toda a trajetória, na maioria das questões a intensidade da aceleração
  2   ∆t   2 gravitacional é 10 m/s².
A única força atuante no projétil durante todo o movimento é
Propriedade do gráfico velocidade x tempo seu peso.
O alcance horizontal e altura máxima não depende de sua
massa.

Movimento Circular
Relação de velocidade linear (v) com velocidade angular (ω)
v=ω.R
Velocidade angular (ω)
ω = 2π = 2 πf
T

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Transmissão de movimento da catraca para


a roda traseira: ωcatraca = ωRoda traseira. Energia potencial Elástica – Posição - Epot;elática = k . x 2
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Energia mecânica - Emec = Ecin + Epot

Forças conservativas – força peso, força elástica e força elétrica


- Todas forças conservativas associam-se a um tipo de energia po-
tencial – o trabalho de forças conservativas INDEPENDE da trajetória
- Para as forças conservativas, o trabalho realizado ao longo de um
Aplicação do movimento circular para P.R.F. trajeto fechado é nulo.
A grandeza medida pelo velocímetro é a velocidade angular Emecânica=constanteO trabalho realizado sob a ação de forças
(ω) e não a linear (v). conservativas corresponde à transformação de energia potencial em
Você está numa via onde o limite de velocidade é 60 km/h e no energia cinética, ou vice-versa, dentro do próprio sistema.
seu velocímetro marca incrível e cravado 60 km/h (lembrando que Trabalho de força centrípeta é ZERO.
você trocou o aro de 15 para 17), depois de um tempo chega em sua Trabalho de uma força com intensidade constante é τ = F . cosθ . ∆s
residência uma notificação que estava acima do permitido, a veloci-
dade medida pelo radar é 68 km/h. O cos θ é o ângulo formado entre a velocidade e a força.
vmedida = 17 v = 17 . 60 = 68 km Teorema da Energia Cinética (T.E.C.)
original
15 15 h τresultante = ∆Ecin
Leis de Newton e suas Aplicações IMPULSO, QUANTIDADE DE MOVIMENTO
1° Lei de Newton: Lei ( ou princípio) inércia → Cinto de segu- (OU MOMENTO LINEAR) E COLISÕES
rança e encosto de cabeça no carro.
2° Lei de Newton: Lei ( ou princípio) fundamental da dinâmica Impulso de uma força( I )
→ FR=m . a, sentido e a direção da força resultante e da aceleração
são os mesmos.
3° Lei de Newton: Lei (ou princípio) da ação e reação → Numa
colisão a força que o caminhão aplica no automóvel tem a mesma di-
reção o mesmo módulo e sentidos opostos.

Força Peso → Quantidade de Movimento (ou momento linear)


P=m.g

Força Elástica
Felástica = k . x

Força de Atrito
Não depende da área de contato!! Teorema do Impulso - Iresultante = ∆Q
O sentido é contrário a tendência de escorregamento. Um motorista sofre a mesma variação de momento em uma
Com ABS - µestático– distância de frenagem MENOR. colisão independentemente do seu carro ter ou não air bag.
Quando as forças externas foremnula a velocidade do centro
Sem ABS - µcinético ou dinâmico– distância de frenagem MAIOR. de massa será constante.
Dinâmica do movimento circular Colisões – Forças externas =
Ao fazer uma curva plana e horizontal -desprezando a resis-
tência do ar – a velocidade escalar INDEPENDE da massa e é propor-
cional à raiz quadrada do raio da pista circular.
FR;cp = m . acp → Fatrito = m.acp → N.µ = m . v 2 → m . g . µ = m . v 2 ∴ v = √R . g . µ
R R Tipo de Quantidade de Energia Coeficiente de
Colisão Movimento mecânica Restituição (e)
Trabalho, Energia e Potência Inelástica se conserva não conserva e -= 0
Energia cinética – Movimento - Ecin = m . v 2
Parcialmente
2 elástica
se conserva não conserva 0< e < 1
Energia potencial gravitacional – Posição Epot;grav = m . g . h Elástica se conserva se conserva e=1

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TIPICIDADE: Os atos devem corresponder aos tipos que


foram previamente definidos pela lei como aptos para gerar
Thállius Moraes determinados efeitos.
Direito Administrativo IMPERATIVIDADE (decorre do Poder Extroverso): impõe o
cumprimento do ato independente da anuência do administrado
(pode criar obrigações e restringir direitos unilateralmente). Alguns
DICA 1 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO atos não possuem essa característica, como os atos negociais, os atos
01. PODER HIERÁRQUICO → Subordinação entre órgãos e agentes enunciativos e os atos de gestão.
sempre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica.
DICA 3 - LICITAÇÕES
02. PODER DISCIPLINAR → Aplicação de penalidades à servidores e à
particulares que possuam algum vínculo jurídico com a Administra- PRINCÍPIOS
ção Pública.
01. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCA-
03. PODER REGULAMENTAR → Com base nesse poder a Adminis- TÓRIO - As normas traçadas no instrumento de convocação
tração irá editar atos normativos que irão complementar e regula-
(edital ou carta-convite) devem ser observadas, nada poderá
mentar a lei, de modo a dar fiel execução à mesma. Esses atos não
podem inovar no ordenamento jurídico. ser feito ou criado sem previsão no ato convocatório.
04. PODER DE POLÍCIA → É o poder que possui a Administração de 02. PRINCÍPIO DO SIGILO DAS PROPOSTA - A licitação não será
limitar e condicionar a forma pela qual os particulares irão exercer sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu
seus direitos, bens e liberdades, objetivando a proteção do interesse procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a
público. respectiva abertura.

DICA 2 - ATOS ADMINISTRATIVOS 03. PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA - O objeto da


CONCEITO: é toda manifestação unilateral de vontade do Es- licitação somente pode ser atribuído ao vencedor, ele possui
tado que, utilizando-se de suas prerrogativas de direito público, tenha prevalência na assinatura do contrato. Entretanto, a Adminis-
por finalidade a produção de efeitos jurídicos determinados. São pra- tração pode revogar o ato licitatório, por razões de interesse
ticados pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes (como uma con- público, antes da assinatura do contrato (não existe direito ad-
cessionária de serviço público, por exemplo). quirido à assinatura).

ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO


É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de com-
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: Os atos presumem-se petição, em especial (rol exemplificativo, sempre que houver inviabi-
verdadeiros e de acordo com a lei até prova em contrário (o ônus da lidade teremos a inexigibilidade):
prova é do administrado). Dessa forma, enquanto não tiver sua inva-
• Fornecedor exclusivo (vedada a preferência por marca)
lidade decretada, o ato, mesmo se for inválido, produzirá seus efeitos
normalmente, como se fosse plenamente válido. Todo ato adminis- • Profissional de notória especialização (não pode para publi-
trativo possui esse atributo. cidade e propaganda)
• Artista consagrado
AUTOEXECUTORIEDADE: Possibilidade de executar o ato di-
reta e imediatamente, sem necessitar da intervenção do Poder Judi-
ciário (não está presente em todos os atos).

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DICA 4 - LEI 8.112/90 -


RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR
Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor irá res-
ponder na esferas:
• Administrativa
• Civil (obrigação de reparar o dano)
• Penal (abrange crime e contravenções imputadas ao
servidor, nessa qualidade)
Essas esferas são independentes, podendo cumular-se. Dessa
forma, a absolvição ou condenação em uma delas, como regra geral,
em nada influência nas demais.
Contudo, a responsabilidade administrativa afastada APENAS
em caso de ABSOLVIÇÃO criminal que negue
• a existência do fato (o fato não ocorreu efetivamente); ou
• a sua autoria (não foi o servidor que praticou aquele ato).
A responsabilidade civil do servidor é SUBJETIVA (somente
será configurada se ele agiu com dolo ou culpa). Ela decorre de ato
omissivo ou comissivo (ação ou omissão), doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. Quem pode responder
objetivamente (regra geral, que não exige a comprovação de dolo ou
culpa, assunto aprofundado em tópico específico) é o Estado, nunca
o servidor.
Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servi-
dor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e
contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

16
17

Pedro Canezin
Ronaldo Bandeira
Trânsito
DICA 6 - CONTROLE JUDICIAL
E ADMINISTRATIVO DICA 01 – RESOLUÇÃO 453
Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor,
ANULAÇÃO ou INVALIDAÇÃO (controle de legalidade) triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pú-
blica, deverão utilizar CAPACETE COM VISEIRA, ou na ausência desta,
• vícios de ilegalidade (ato ilegal) óculos de proteção, em boas condições de uso.
• Feita pela Administração que praticou o ato ou pelo Poder Judi- § 1º Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a
ciário (se provocado) utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol.
• Alcança atos vinculados ou discricionários § 2º Fica PROIBIDO o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de
segurança do trabalho (EPI) de forma singular, em substituição aos
• Efeitos: Retroativos (“ex tunc”) óculos de proteção.
• Prazo (decadencial): Atos dos quais decorram efeitos favoráveis § 3º Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de pro-
ao destinatário → 5 anos (salvo comprovada má-fé) teção deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos
olhos, observados os seguintes critérios:
REVOGAÇÃO (controle de mérito) I. quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente do
motivo, A VISEIRA PODERÁ SER TOTALMENTE LEVANTADA, devendo
• Mérito administrativo: juízo de conveniência e oportunidade (ato legal) ser imediatamente restabelecida a posição frontal aos olhos quando o
• Feita apenas pela Administração que praticou o ato veículo for colocado em movimento;
• Alcança apenas atos discricionários II. a viseira deverá estar abaixada de tal forma possibilite a proteção
total frontal aos olhos, considerando-se um plano horizontal, permi-
• Efeitos: não retroativos (“ex nunc”) tindo-se, no caso dos capacetes com queixeira, pequena abertura de
• Prazo: em regra a qualquer momento, mas alguns atos não forma a garantir a circulação de ar;
podem ser revogados: III. no caso dos capacetes modulares, além da viseira, conforme inciso
• Atos consumados (que já exauriram seus efeitos) II, a queixeira deverá estar TOTALMENTE ABAIXADA E TRAVADA.
§ 4º No PERÍODO NOTURNO, é obrigatório o uso de viseira no pa-
• Atos vinculados
drão cristal.
• Atos que geraram direito adquirido § 5º É PROIBIDA a aposição de película na viseira do capacete e nos
• Atos que integram um procedimento óculos de proteção.

DICA 02 – SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO


TIPO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL FORMA E CORES EXEMPLOS

Circular (exceto“PARE” e “DÊ A PREFERÊNCIA”)


Regulamentação
Vermelho, preto e branco

Quadrada, com uma das diagonais na vertical (exceto


“sentido ÚNICO, DUPLO ou CRUZ DE SANTO ANDRÉ”)
Advertência
Amarelo e preto (exceto “semáforo à frente” e “Obras”)
*OBRAS → fundo laranja

Várias formas (prevalece retangular)


Indicação
Branca, preta, verde, azul, amarelo e marrom

SRV/DICAS ALFACON - PRF


SRV/DICAS ALFACON - PRF

DICA 03 – EQUIPAMENTOS DE DICA 04 – RESOLUÇÃO 289


Art. 2º Compete ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF:
SEGURANÇA OBRIGATÓRIOS I. exercer a FISCALIZAÇÃO POR EXCESSO DE PESO nas rodovias
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a federais, isoladamente, ou a título de apoio operacional ao DNIT, apli-
serem estabelecidos pelo CONTRAN: cando aos infratores as penalidades previstas no CTB; e
I - cinto de segurança, II. exercer a FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA DE VELOCIDADE nas
conforme regulamenta- rodovias federais com a utilização de instrumento ou MEDIDOR
ção específica do CON- DE VELOCIDADE DO TIPO PORTÁTIL, MÓVEL, ESTÁTICO E FIXO,
TRAN, com EXCEÇÃO dos EXCETO redutor de velocidade, aplicando aos infratores as penalida-
veículos destinados ao des previstas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
transporte de passageiros
em percurso sem que seja
DICA 05 – RESOLUÇÃO 277
Art. 2ºO transporte de criança com idade INFERIOR A DEZ ANOS pode-
permitido VIAJAR EM PÉ;
rá ser realizado no banco dianteiro do veículo, com o uso do dispositivo
II - para os veículos de de retenção adequado ao seu peso e altura, nas seguintes situações:
transporte e de CON- I. quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;
DUÇÃO ESCOLAR, os de II. quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação
transporte de passa- do banco traseiro;
geiros com mais de DEZ III. quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos
LUGARES e os de carga de segurança subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros.
com peso bruto total Parágrafo único. Excepcionalmente, as crianças com idade SUPERIOR
superior a QUATRO MIL, A QUATRO ANOS E INFERIOR A SETE ANOS E MEIO poderão ser trans-
QUINHENTOS E TRINTA portadas utilizando cinto de segurança de dois pontos SEM o dispositivo
E SEIS QUILOGRAMAS, denominado ‘assento de elevação’, nos bancos traseiros, quando o veí-
equipamento registrador culo for dotado originalmente destes cintos.
instantâneo inalterável
de velocidade e tempo; DICA 06 – RESOLUÇÃO 396
III - encosto de cabeça, Art. 7º Em trechos de estradas e rodovias onde NÃO HOUVER PLACA
para todos os tipos de R-19 poderá ser realizada a fiscalização com medidores de velocida-
veículos automotores, de dos tipos móvel, estático ou portátil, desde que observados os
segundo normas estabe- limites de velocidade estabelecidos no § 1º do art. 61 do CTB.
lecidas pelo CONTRAN; § 1º Ocorrendo a fiscalização na forma prevista no caput, quando utiliza-
do o medidor do tipo portátil ou móvel, a ausência da sinalização deverá
IV - (VETADO) ser informada no campo “observações” do auto de infração.
§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, a operação do equipa-
V - dispositivo destinado
mento deverá ESTAR VISÍVEL aos condutores.
ao controle de emissão de
gases poluentes e de ruído, Velocidade Regula- INtervalo de Distância (Metros)
segundo normas estabele- mentada (KM/h)
cidas pelo CONTRAN. Via Urbana Via Rural
V≥ 400 a 500 1000 a 2000
V < 80 100 a 300 300 a 1000
DICA 07 - DICAS LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
VI - para as bicicletas, a Resolução 396/11 - Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos
campainha, sinalização para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, reboques
noturna dianteira, traseira, e semirreboques, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
lateral e nos pedais, e
espelho retrovisor do lado DICA 08 - DISTÂNCIA ENTRE
esquerdo.
RADAR FIXO E OS DEMAIS:
Quando em determinado trecho da via houver instalado me-
didor de velocidade do tipo fixo, os equipamentos dos tipos estático,
portátil e móvel, somente poderão ser utilizados a uma distância mí-
VII - equipamento suple- nima daquele equipamento de:
mentar de retenção - AIR I. quinhentos metros em vias urbanas e trechos de vias rurais com ca-
BAG FRONTAL para o racterísticas de via urbana;
condutor e o passageiro do II. dois quilômetros em vias rurais e vias de trânsito rápido.
BANCO DIANTEIRO.
DICA 09 - POSSIBILIDADE DE POSSUIR
RADAR DO TIPO MÓVEL, ESTÁTICO
Dispensado para veículos destinados à exportação! OU PORTÁTIL EM VIAS RURAIS:
Art. 7º Em trechos de estradas e rodovias onde não houver placa R-19
poderá ser realizada a fiscalização com medidores de velocidade dos
tipos móvel, estático ou portátil, desde que observados os limites de ve-
locidade estabelecidos no § 1º do art. 61 do CTB

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DICA 10 - CRIMES DE TRÂNSITO - LESÃO DICA 15 - RESOLUÇÃO 258/07 – ESTUDO


CORPORAL CULPOSA QUANDO SE AO EXCESSO DE PESO/DA TOLERÂNCIA
TORNARÁ PUBLICA INCONDICIONADA:
§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto
nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o
agente estiver: (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 11.705, de 2008)
I. sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa
que determine dependência; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
II. participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra
de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
(Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
III. transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via
em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora). (Incluído pela Lei nº
11.705, de 2008).

DICA 11 - INFRAÇÕES SIMULTÂNEAS E Rodrigo Gomes


Rafael Medeiros
ESTUDO AO CÓDIGO RAIZ: (MBFT)
O agente só poderá registrar uma infração por auto e, no caso da Direito Penal
constatação de infrações em que os códigos infracionais possuam a mes-
ma raiz (os três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma infração. DICA 1 - PRINCÍPIOS PENAIS
Ex.: condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança, lavrar so-
mente o auto de infração com o código 518-51 e descrever no campo
CONSTITUCIONAIS
‘Observações’ a situação constatada (condutor e passageiro sem usar LEGALIDADE: não há crime sem lei anterior que o defina,
o cinto de segurança). nem pena sem prévia cominação legal – previsão tanto da cons-
DICA 12 - AS INFRAÇÕES SIMULTÂNEAS tituição federal (art. 5º, XXXIX, CF) quanto do Código Penal (art.
PODEM SER CONCORRENTES 1º do CP).

OU CONCOMITANTES: INTERVENÇÃO MÍNIMA: O direito penal apenas intervém


São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma in- ou regulamenta um situação quando não suficiente atuação dos
fração, tem como conseqüência o cometimento de outra. outros ramos do direito, diz-se que o direito é a ultima ratio (últi-
Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e transi- mo recurso a ser utilizado, já que a pena aqui será de privação de
tar com o veículo pelo acostamento (art. 193). liberdade).
Nestes casos o agente deverá fazer um único AIT que melhor
caracterizou a manobra observada. FRAGMENTARIEDADE: o direito penal protege apenas um
São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infra- grupo/fragmento seleto de bens, considerados mais importantes
ção não implica no cometimento de outra na forma do art. 266 do CTB. ou sensíveis do direito.
Por exemplo: deixar de reduzir a velocidade do veículo de for- PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA: só será considerado culpado
ma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista após ao trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art.
(art. 220, XIII) e não manter a distância de 1,50m ao ultrapassar bici-
cleta (art. 201). 5º, LVII, CF)
INTRANSCENDÊNCIA DA PENA: N a pena não passa da
DICA 13 - RESOLUÇÃO 432/13 – ALCOOLEMIA:
pessoa do condenado, salvo reparação do dano e perda dos bens,
Erro Máximo Admitido e calculo da medição considerada e
configuração de crime e infração, bem como a recusa administrativa que atinge os sucessores até o limite da herança. Princípio muito
ligado também a individualização da pena, já que serão respei-
DICA 14 - RESOLUÇÃO 723/17 – DA
tadas condições individuais na hora de criar e aplicar uma pena.
SUSPENSÃO, CASSAÇÃO E CURSO
HUMANIDADE: as penas respeitarão critérios d dignidade da
PREVENTIVO DE RECICLAGEM: pessoa humana na hora de suas cominações e aplicações, já que
Sem lavratura de AI (Auto não serão permitidas penas de: MORTE, PERPÉTUA, TRABALHOS
Condutor Porta
de Infração) + Retenção do
o Documento de
Condutor suspenso que Veículo + Recolhimento do FORÇADOS, CRUÉIS e BANIMENTO. (art. 5º, XLVI e XLVII, CF)
cumpre o prazo imposto Habilitação
documento de Habilitação Ainda lembrar de previsões constitucionais...sobre HEDIONDOS
pela autoridade, porém
não realiza o curso de Condutor que → Então: Não temos:
reciclagem: não porta o Autuação pelo artigo 232
documento de (leve + multa e retenção) • Fiança
Habilitação
• Graça ou Anistia

SRV/DICAS ALFACON - PRF


SRV/DICAS ALFACON - PRF

DICA 2 - LEI PENAL E CRIME: TEMPO X ESPAÇO OBS: praticado em grupo de extermínio, ainda que seja he-
diondo, NÃO é modalidade de homicídio QUALIFICADO
TEMPO ESPAÇO Ainda lembrar de previsões constitucionais...sobre HEDIONDOS
Aplicação DA LEI vigente à época → Então:
do fato • Não temos:
Aplicação da lei no território
Exceção: Retroatividade lei mais a) Fiança
nacional (art. 5º, CP)
benéfica e Ultratividade leis
Exceção: extraterritorialidade (art. b) Graça ou Anistia
temporárias e excepcionais
7º, CP)
Exceção: extraterritorialidade (art. DICA 8 - CONCUSSÃO (ART. 316) X
7º, CP)
Lugar do Crime: no local da ação
CORRUPÇÃO PASSIVA (ART. 317)
Tempo do Crime: no momento da ou omissão, OU lugar onde se deu X PREVARICAÇÃO (ART. 319)
ação ou omissão (art. 4º, CP) ou deveria se dar o resultado (art.
Concussão (Art. 316) Corrupção Passiva Prevaricação (Art. 319)
6º, CP)
(Art. 317)
Lei penal no Espaço: TERRITORIA-
• Não praticar ou
Para ambos: TEORIA DA ATIVI- LIDADE • Exigir retardar ato de ofício
• Solicitar/Receber/
DADE LUGAR do Crime: Teoria de • Vantagem indevida • Interesse ou
Aceitar Promessa
UBIQUIDADE • Razão cargo sentimento pessoal
• Vantagem Indevida
• Ainda que fora ou
• Razão Cargo Obs: Não praticar ato ou
DICA 3 - ESTADO DE NECESSIDADE antes de assumir
função
• Ainda que fora ou retardar ato de ofício por
antes de assumir
X LEGÍTIMA DEFESA • SEM VIOLÊNCIA ou
função
VANTAGEM ou pedido
- Corrupção PASSAIVA
GRAVE AMEAÇA
Estado de Necessidade Legítima Defesa (Art. 317)
Conflito de Direitos Injusta Agressão
DICA 9 - FURTO COM FRAUDE
Sacrifício de um deles Repelir a agressão
(ART. 155, § 4º, II) X APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Bem próprio ou de terceiro Bom próprio ou de terceiro
(ART. 168) X ESTELIONATO (ART. 171)
Conduta humana ou animal Apenas conduta humana
APROPRIAÇÃO:
Proporcional: responde EXCESSO Proporcional: responde EXCESSO FURTO COM ESTELIONATO:
NÃO HÁ EN-
doloso ou culposo doloso ou culposo FRAUDE: CRIA O ENGANO
GANO
CRIA O EN- PARA ENTREGA
Perigo atual Perigo atual ou iminente → POSSE LEGÍTI- →
GANO PARA DE COISA, MAS
MA E ANTERIOR
SUBTRAIR A GERA UMA POSSE
DICAS 4 - TENTATIVA (ART. 14) X COISA
AO DOLO DE
VIRAR DONO
ILEGÍTIMA
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA /
ARREPENDIMENTO EFIZAZ (ART. 15) X DICA 10 - ROUBO MAJORADO COM
ARREPENDIMENTO POSTERIOR (ART. 16) RESTRIÇÃO DA LIBERDADE (ART. 157, § 2º, V) X
Desistência Voluntário e
Tentativa (art. 14) Arrependimento Posterio (Art. 16)
Arrependimento Eficaz (Art. 15)
•• Volunetária PRÓPRIA
•• Circunstâncias ALHEIAS •• Voluntátira PRÓPRIA
•• Requisitos: sem viol. ou ameaça + reparação do
•• Redução 1/3 a 2/3 •• Responde só pelos atos praticados, caso sejam crimes
dano INTEGRAL + até RECEBIMENTO da denúncia
•• Quem prosseguir, mas não CONSEGUE •• Pode Prosseguir, mas não QUER
•• Redução da Penal: 1/3 a 2/3

DICA 5 - CRIMES CONTRA A VIDA (ARTS. 121/128, CP) EXTORSÃO QUALIFICADA PELA
• Só há 4 tipos penais: homicício (art. 121), instigação ao suicídio (art.
122), infanticídio (art. 123) e aborto (arts. 124/128)
RESTRIÇÃO DA LIBERDADE (ART.
158, § 3º - “SEQUESTRO-RELÂMPAGO)
Portanto: não confunda crimes contra a Pessoas e crimes contra
Vida (estes sim julgados pelo tribunal do Júri, desde que DOLOSOS) ROUBO COM RESTRIÇÃO EXTORSÃO - “SEQUESTRO
RELÂMPAGO”
HOMICÍDIO (ART. 121) SUBTRAIR CONSTRANGER
a) simples COISA ALHEIA MÓVEL VANTAGEM ECÔMICA
b) privilegiado – relevante valor moral / social ou logo após injusta
NÃO NECESSITA DE VÍTIMA PARA NECESSITA DA VÍTIMA PARA
provocação da vítima, estando sob domínio de violenta emoção SUBTRAÇÃO DA COISA OBTER VONTAGEM
– redução 1/3 a 1/6.
c) qualficado: HEDIONDO
PENA NOVA: 12 a 30 ANOS

20
21

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789:


Nilton Matos um dos legados mais importantes deixados pela Revolução France-
sa, é um dos principais documentos da história garantidores de di-
Direitos Humanos reitos essenciais ao homem e aplicados como garantias inalteráveis
nas Constituições democráticas dos tempos atuais.
Em 1979, Karel Vasak (primeiro secretário-geral do Instituto
OS DIREITOS HUMANOS SÃO Internacional de Direitos Humanos em Estrasburgo), inspirado nos
CARACTERIZADOS PELA ideais da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternida-
Historicidade: não nasceram todos de uma única vez em de), foi o primeiro a propor uma divisão dos direitos humanos em
um único momento histórico. Surgindo de maneira gradual são gerações.
resultados de lutas contra o poder vigente, evoluem com o tempo TEORIA DAS GE-
RALÇOES - KAREL
e obedecem a fluxos circunstanciais do contexto a que estão in- VASAK (1979)
seridos sendo assegurados pela positivação jurídica dos Estados.
Universalidade: destinam-se para todo ser humano. Não Primeira geração Segunda geração Terceira Geração
limita, distingue ou separa os homens por conta de sexo, orien-
tação política, religião, cor ou nacionalidade, almejando respeitar Liberdade Igualdade Fraternidade

e considerar o princípio de liberdade e o princípio da dignidade


presente em todo e qualquer ser humano só pelo fato de o sê-lo.

de problemas sociais que impeçam o desen-


• Evidencia a necessidade de reconhecimento

• A concretização da igualdade frente a uma


Universalizar direitos em um contexto de

• Valorização dos princípios históricos como


• Iniciativas para diminuição ou erradicação

• Reflexão acerca do processo histórico dos


Inalienabilidade: os direitos não podem ser negociados,

Direitos Humanos, evitando o retorno a


momentos de violação desses direitos.
Direito à Memória e à Verdade.
não podem ser vendidos.

valorização dos Direitos Humanos;


volvimento dos Direitos Humanos
Inexaurabilidade: os Direitos Humanos não são esgotados

desigualdades.
em si mesmos, não assumem rol taxativo. É admissível a esses

Eixo VI
Eixo III
direitos sua ampliação (não sua redução), respeitando-se sempre
o núcleo essencial de tais direitos.

sociedade desigual;
das desigualdades;
Irrenunciabilidade: os titulares de tais direitos não podem
renunciá-los. Os Direitos Humanos são inerentes à existência hu-
mana e, tomando consciência disso, o Estado impede que os indi-
víduos deliberem sobre direitos de ordem natural.

Os principais documentos para afirmação


histórica dos Direitos Humanos são:

• Atitudes em relação à ponte Cultura-direitos


• Além de atitudes que garantam os direitos

Educação e Cultura em Direitos Humanos


Desenvolvimento e Direitos Humanos.

Magna Carta, 1215: documento que limitava o poder mo-

• Atitudes em relação à ponte Educação


• A ampliação do espaço da cidadania;
• Levanta reflexões acerca das futuras

nárquico inglês, neste caso o Rei João Sem-Terra, que o assinou


afastando qualquer possibilidade de absolutismo, através deste
documento o rei reconhecia que sua vontade estava sujeita à lei. A
• Evidencia a inclusão social;

Magna Carta surge como primeiro passo histórico no caminho para


Eixo V
Eixo II

dos cidadãos futuros.

o Constitucionalismo.
-Direitos humanos;

“Habeas Corpus”, 1679: bem antes da Magna Carta o Ha-


beas Corpus já era presente em território inglês, no caso de arbi-
Humanos.
gerações;

trariedades cometidas pela justiça. Não tínhamos muita eficácia na


realização desse direito até a formulação da lei de 1679 que se defi-
nia como: “uma lei para melhor garantir a liberdade do súdito e para
prevenção das pressões no ultramar”.
Segurança Pública, acesso à Justiça e Combate

Bill ofRights, 1689: o Bill ofRights ou lista de direitos, refe-


• Aplicação de medidas que promovam mais
• Pressuposição de que a participação social

• Transparência da justiça e dos indivíduos


Interação democrática entre Estado e

rentes à Declaração dos Direitos, foi uma proposta de lei aprovada


públicas que garantem a realização dos
• Diálogo entre Estado e Sociedade Civil;

Direitos Humanos e da legitimação da

• Metas à serem traçadas no combate à


está no monitoramento das políticas

em 1689, pelo Parlamento inglês, imposta aos monarcas, Guilherme


III e Maria II.
Sociedade Civil.

Declaração de Direitos do Povo da Virgínia, 1776: é um do-


à violência.
Eixo IV
Eixo I

cumento que emerge em um contexto de luta pela independência


que a ela promovem;

dos Estados Unidos. Possuindo em sua essência aspirações ilumi-


nistas e contratualistas esse documento precede a Declaração de
acesso à justiça;
Democracia.

Independência dos Estados Unidos.


violência;

Declaração de Independência dos Estados Unidos, 1776:


promovido pelas treze colônias dos Estados Unidos da América, este do-
cumento surgiu em resposta à dominação da Grã-Bretanha mobilizando a
sociedade estadunidense em busca de sua independência.

SRV/DICAS ALFACON - PRF


SRV/DICAS ALFACON - PRF

LEI Nº 4.898/65: ABUSO DE AUTORIDADE


Rafael Medeiros
Norberto Florindo
leis Especiais

LEI Nº 9.455/97: TORTURA


O DELITO DE TORTURA possui apenas 3 (três) modalidades qualifi-
cadoras (art. 1º, §3º, Lei nº 9.455/97) e estas são exclusivamente preterdo-
losas: espécie de crime qualificado pelo resultado: DOLO no antecedente (de • Crimes próprios funcionais.
torturar) + CULPA no consequente (resultado agravador).
• Ação penal: PÚBLICA INCONDICIONADA (art. 1º da Lei nº
5.249/67). Portanto, não há necessidade de representação por
TORTURA QUALIFICADA
parte do ofendido, o que constitui mera notitia criminis.

Lesão Grave: (reclusão de 4 a 10 anos)


LEI Nº 10.826/03: ESTATUTO DO DESARMAMENTO
O SINARM é órgão vinculado à Polícia Federal e o responsável
pelo cadastramento e registro das armas de fogo em território na-
cional, salvo as das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as dos
Lesão Gravíssima: (reclusão de 4 a 10 ór-gãos que constem em seus registros próprios (art. 2º, parágrafo
anos)
único): estas serão cadastradas no SIG-MA .
Quando se tratar de armas de fogo de uso restrito, o registro
será feito no Comando do Exérci-to (Art. 3º, Parágrafo único).
Morte: (reclusão de 8 a 16 anos)
Art. 3º, Lei nº 10.826/2003: “É obrigatório o registro de arma de fogo no
órgão competente.
Se o agente pretendia, desde o início, MATAR a vítima ME- Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no
DIANTE TORTURA (dolo de torturar + do-lo de matar), então o crime Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.”.
será o de homicídio qualificado pela tortura (art. 121, §2º, III, Código Bem como, ao Comando do Exército, cabe a autorização para
Penal), cuja pena é de reclusão de 12 a 30 anos. adquirir as armas de fogo de uso restrito (Art. 27).
Tal pena é bem superior à da tortura qualificada pela morte Art. 27, Lei nº 10.826/2003: “Caberá ao Comando do Exército autorizar,
(art. 1º, §3º, Lei nº 9.455/97), cuja pena é de reclusão de 8 a 16 anos, excepcionalmente, a aquisi-ção de armas de fogo de uso restrito.
uma vez que este delito é exclusivamente preterdoloso (dolo de tortu- Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às aquisições
rar + culpa no resultado morte). dos Comandos Militares.

Já as majorantes (art. 1º, §4º, Lei nº 9.455/97) — aumento de


pena de 1⁄6 a 1⁄ 3 (um sexto a um terço) — são as seguintes:

22
23

Posse x Porte x Uso Permitido x Uso Restrito

Bem jurídico tutelado: é a segurança pública e a paz social (incolumidade pública).


Preserva-se a coletividade e não apenas uma única pessoa, ou seja, NÃO é a incolumidade física — mas sim a incolumidade pública.
LEI Nº 11.343/06: LEI ANTIDROGAS
Art. 28 – Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006):

Uso de drogas: Fato atípico.


Posse de drogas p/ consumo pessoal: Obrigatória a apreensão da droga (materialidade).
Vedada prisão: São proibidas as prisões em flagrante e judicial.
Julgamento pelo JECRIM: Infração de menor potencial ofensivo, admite transação.
Despenalização: De acordo com o STF, houve a despenalização, porém ainda é crime.
Não ocorreu: Não gerou abolitio criminis, descriminalização ou infração sui generis.
Penas: Advertência, Prest. de serviços comunitários ou Medida educativa a curso.
Prazo máximo (salvo advertência): 5 meses (se primário) e 10 meses (se reincidente).
Prescrição: 2 anos.
O juiz poderá e, sucessivamente, submeter o agente que injustificadamente não cumprir
Medida coercitiva p/ garantia das penas:
as penas a: admoestação verbal e multa.
PRIVILEGIADO: Direito subjetivo e cumulativo: o juiz é obrigado a conceder tal benesse ao réu quando ele preencher os requisitos
objetivos: ser primário, ter bons antecedentes e não se dedicar às atividades criminosas nem integrar organização criminosa.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO
Mín. pessoas: 4 pessoas 3 pessoas 2 pessoas
Legislação: Art. 1º, §1º, Lei nº 12.850/13 Art. 288, Código Penal Art. 35, Lei nº 11.343/06
Pena: Reclusão de 3 a 8 anos e multa Reclusão de 1 a 3 anos Reclusão de 3 a 10 anos e multa

SRV/DICAS ALFACON - PRF


SRV/DICAS ALFACON - PRF

LEI Nº 5.553/68: APRESENTAÇÃO E


USO DE DOC. DE ID. PESSOAL Nilton Matos
História

A “Polícia de Estradas” foi criada pelo decreto nº 18.323/28,


durante a República Velha (República Oligárquica ou Primeira Repú-
blica) período que se estendeu de 1889 até 1930, quando Getúlio Var-
gas, através de um Golpe de Estado inicia um novo período político.
A política de sucessão presidencial dará ainda outra denominação ao
momento inicial da República Brasileira, conhecida como política do
café com leite.
Desde 1927 Turquinho já defendia a criação da Polícia de Es-
tradas, surgindo daí seu aproveitamento como primeiro Inspetor de
Tráfego. Ainda em 1935, Yeddo Fiúza indicou Carlos Rocha Miranda
para organizar a estrutura da Polícia das Estradas, auxiliado por Tur-
quinho. Juntos criaram, no dia 23 de julho de 1935, o primeiro quadro
de policiais da hoje Polícia Rodoviária Federal, denominados, à época,
“Inspetores de Tráfego”.
Em 1978, 50 anos após a criação da Instituição, houve a primei-
ra aprovação de mulheres na PRF por meio de concurso público. Elas
foram admitidas no quadro funcional dois anos após a realização do
concurso. Naquela época, ingressaram na Polícia Rodoviária Federal
cinco mulheres que desenvolviam apenas atividades internas.
Após ter sido integrada à estrutura organizacional do Ministé-
rio da Justiça, a Polícia Rodoviária Federal teve oito diretores. Inicial-
mente, durante a transição, 1991/1992, o órgão foi dirigido por Ítalo
Mazoni da Silva, servidor do Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem; posteriormente, em 1993, passou a ser dirigido pelo Pa-
trulheiro Mauro Ribeiro Lopes, primeiro servidor de carreira a chegar
ao cargo máximo da instituição, onde permaneceu até 1994, quando
se afastou da função para se candidatar a Deputado Federal, assu-
mindo, interinamente, o Patrulheiro Adair Marcos Scorsin. Em 1995,
foi nomeado o Patrulheiro Lorival Carrijo da Rocha, que permaneceu
até 1999. Em 1999, foi nomeado o General Álvaro Henrique Vianna de
Moraes, que permaneceu até 2003. Em 2003, assumiu a função de
Diretor Geral o Patrulheiro Rodoviário Federal Helio Cardoso Derenne,
o qual permaneceu até o ano de 2011. Nesse ano, então, assumiu a
Policial Rodoviário Federal Maria Alice Nascimento de Souza,primeira
mulher a ocupar o cargo, a qual permaneceu na função até o ano de
2017. Já em 2017, o PRF Renato Antônio Borges Dias assumiu o cargo
de diretor-geral, sendo o atual gestor máximo da instituição.

Áreas especializadas da PRF


1.Escolta, batedor, e motopoliciamento – a Polícia Rodoviá-
ria Federal, desde sua criação, em 1928, tem sua imagem vinculada
ao serviço com motocicletas. Naquela época, já oferecia à sociedade
vigilância e inspeção das estradas brasileiras utilizando a motocicleta
como ferramenta de trabalho.
2.Operações em controle de distúrbios – é uma atividade
na qual o policial deve utilizar ferramentas psicomotoras e cognitivas
em situações complexas, que forçam a tomadas de decisão rápidas e
assertivas, em meio a cenários conflituosos, sob demasiado estresse.

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3.Pronto emprego – a Polícia Rodoviária Federal, face à


complexidade dos cenários em que atua, tem dedicado cada vez Tipos de Notitia
Características
Criminis Indireta
mais atenção à prevenção e ao combate ao crime. Respondendo a
diversas situações críticas, a PRF viu-se impelida a criar o Grupo de
Resposta Rápida (GRR), com foco em ocorrências criminais comple- Requerimento Prestado pela vítima ou representante legal
xas, em todo o Brasil. O GRR é situado em Brasília e subordinado ao
Comando de Operações Especializa- das da PRF (COE). Seu acio-
Representação Ocorre em ação penal pública condicionada
namento é pautado na resposta rápida a situações especiais, ope-
rações de grande sensibilidade, relevância e urgência. A rotina das
equipes táticas, quando não estão realizando missões, compreende Delatio Criminis
Ocorre em ação penal pública incondicionada
(Delação)
treinamento físico, operacional, instruções táticas individuais e cole-
tivas, que mantém a capacidade operacional dos policiais.
Tem natureza de ordem por imposição legal
4.Policiamento com cães – o trabalho dos cães policiais Requisição
realizada pelo Juiz ou membro do MP
farejadores da PRF é bastante desafiador. Os animais precisam ser
dóceis e bastante sociáveis. O equilíbrio e o destemor também são ATENÇÃO! Delatio Criminis Postulatória é a comunicação da
características marcantes nos cães utilizados pela instituição para ocorrência da infração penal ou de seu autor, feita pela vítima à
este fim, uma vez que os locais de fiscalização são bem diversifi- autoridade competente, solicitando providências, como a instau-
ração do inquérito. Pode ser, ainda, a comunicação da vítima, nos
cados, e vão desde um acostamento de uma rodovia até um movi-
mesmos termos, fornecendo a representação para que o Ministé-
mentado terminal rodoviário. rio Público possa agir nos crimes de ação pública condicionada.
5.Operações aéreas – a Divisão de Operações Aéreas (DOA) CUIDADO! A requisição do Ministro da Justiça não tem nature-
da Polícia Rodoviária Federal foi estabelecida em junho de 1999 za de ordem, mas de condição específica de procedibilidade!
por meio da Portaria n° 308 do Ministério da Justiça, assinada pelo ABERTURA: Auto de Prisão em Flagrante, Portaria, Represen-
Ministro Interino Paulo Affonso Martins de Oliveira e publicada no tação etc.
DOU do dia 01/07/1999. Atenção redobrada deve ser dada à Denúncia Anônima (de-
6.Atendimento pré-hospitalar – o Atendimento Pré-Hospi- lação inqualificada ou apócrifa). De acordo com posicionamentos
talar consiste na pronta resposta a urgências e emergências a aci- passados, trata-se de noticiamento direto do crime, ou de cognição
imediata. Não é possível dar abertura ao inquérito unicamente com
dentados, fora do ambiente hospitalar, visando à estabilização clíni-
elementos provenientes da denúncia, a não que constitua prova ves-
ca da vítima até a remoção para uma unidade hospitalar adequada. tigial. Para aquilatar a denúncia anônima, realiza-se a Verificação Pre-
7.Perícia – desde a sua implantação em 2013 até os dias liminar de Informação (VPI), uma espécie de microinvestigação que
atuais, a atividade de perícia tem evoluído de forma notória, com os avalia a idoneidade da denúncia.
integrantes cada vez mais aptos, com expertise em investigação de DICA 02 - PONTOS IMPORTANTES
acidentes de trânsito e estudos de segurança viária.
EM INQUÉRITO POLICIAL
De acordo com a lei 9.099/95, em infrações de menor potencial
ofensivo (crimes apenados com pena máxima de até 2 anos e todas as
Pedro Canezin contravenções) será realizado o Termo Circunstanciado de Ocorrência
(TCO), e não IP (em regra). Assim, não há que se falar em relatório,
Processo Penal
mas apenas o TCO.
Antigamente pairava sobre o MP o medo de solicitar o arqui-
vamento, visto que isso trancafiava os fatos investigados. No entanto,
DICA 01 - NOTITIA CRIMINIS com o artigo 18 e a súmula 524 do STF, a polícia poderá produzir novas
provas, ainda que o Inquérito seja arquivado. Com isso, caso surjam
A notitia criminis consiste na forma pela qual a autoridade
novas provas, é possível o desarquivamento. Devido à possibilidade
policial tomou conhecimento acerca da infração penal. Pode ser:
de se discutir novamente o fato investigado, diz-se que o arquiva-
• Direta (espontânea ou de cognição imediata) - É o conhecimen-
mento do IP faz coisa julgada FORMAL, em regra, com efeitos endo-
to do crime por meio das próprias atividades policiais ou por
meio de imprensa; processuais (apenas quanto ao fato investigado).
• Indireta (provocada ou de cognição mediata) – É o noticiamento No entanto, vale ressaltar um posicionamento dos tribunais su-
realizado por terceiros identificados; periores e da doutrina. O inquérito não poderá ser desarquivado, nem
• Obrigatória ou coercitiva - sempre que houver a prisão em fla- mediante novas provas (pois faz coisa julgada MATERIAL), quando
grante. houver incidência de fato atípico (STF) ou extinção da punibilidade
(doutrina). O mesmo NÃO vale para excludente de ilicitude (STF).

SRV/DICAS ALFACON - PRF


SRV/DICAS ALFACON - PRF

Por fim, cabe ressaltar algumas modalidades de arquivamento MOMENTO: pode ser durante toda a persecução penal, inclusi-
salientado pela doutrina: ve na fase recursal ou de execução.
•• Arquivamento ORIGINÁRIO é a solicitação de arquivamento
feita diretamente pelo Procurador Geral. Neste caso, não há dis- Tipos
cricionariedade ao juiz quanto à discordância do arquivamento, Existem dois tipos de busca: a DOMICILIAR (que ocorre em
devendo este obrigatoriamente arquivar o IP; domicílios, assim entendidos nos termos do art. 150, §4º do CP). Só
•• Arquivamento IMPLÍCITO é aquele realizado quando o houver poderá ser realizada quando houver FUNDADAS RAZÕES, sendo
oferecimento da denúncia de menos crimes (objetivo) ou menos evidenciado um lastro probatório mínimo. Além da busca domiciliar,
autores (subjetivo) em relação ao indiciamento. É repudiado existe também a BUSCA PESSOAL, a qual poderá ser realizada quan-
pela Jurisprudência do STF e do STJ;
do houver FUNDADA SUSPEITA acerca dos envolvidos. Mas cuidado:
•• Arquivamento INDIRETO é aquele realizado quando houver in- em regra, a busca pessoal também exige mandado, como será visto
vestigação criminal acerca de um delito em que o membro do
a seguir.
MP e o juiz são incompetentes para apreciar.
ATENÇÃO! Não se arquiva investigação provenientes de cri- QUEM A DETERMINA?
mes de ação penal privada! Jamais pode ser determinada por autoridade administrativa
DICA 03 – PROVAS DOCUMENTAIS (como o Delegado). Para as buscas, exige-se mandado sempre que
Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos o Juiz não a fizer pessoalmente. Assim, não existe busca e apreensão
ou papéis, PÚBLICOS OU PARTICULARES. À fotografia do docu- determinada pelo Delegado – mas apenas pelo Juiz. O CPP, portanto,
mento, devidamente AUTENTICADA, se dará o MESMO VALOR do nesta parte, deve ser desconsiderado.
original. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios Art. 241. Quando a própria AUTORIDADE POLICIAL ou JUDICIÁRIA
não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da
criminosos, não serão admitidas em juízo. No entanto, vale dizer que
expedição de mandado.
as cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário,
para a defesa de seu direito, AINDA QUE NÃO HAJA CONSENTIMEN- Não recepcionada pela CF!
TO do signatário.
MOMENTO DE APRESENTAÇÃO: qualquer momento do pro- Cuidado com a inviolabilidade do domicílio! É permitido a realização da
cesso, de forma espontânea ou provocada. busca domiciliar:
Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar
documentos em qualquer fase do processo.
DE DIA DE NOITE
Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a
Flagrante delito
ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará, indepen-
dentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua jun- Qualquer momento, com ou Desastre
tada aos autos, se possível. sem consentimento mediante Prestar Socorro
mandado judicial
CUIDADO! A letra e firma dos documentos particulares serão Mediante mandado (quando
submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade. autorizado)
Os documentos em língua estrangeira, sem prejuízo de sua ATENÇÃO! A busca iniciada de dia, caso se estenda até a noite,
juntada imediata, serão, se necessário, traduzidos por tradutor pú- não será interrompida!
blico, ou, na falta, por pessoa idônea nomeada pela autoridade. As
públicas-formas só terão valor quando conferidas com o original, em Procedimento
presença da autoridade. De posse do mandado (que indica, o mais precisamente possí-
Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não vel, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo
exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da
poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem; traz ainda
entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos. os motivos e fins da diligência e é assinado pelo escrivão e pelo Juiz),
o executor vai até a residência, bate à porta, mostra e lê o mandado e
DICA 04 – BUSCA E APREENSÃO intima quem o atendeu a abrir a porta. Após isto, faz-se a busca, sen-
A busca é a diligência que objetiva encontrar o que se deseja, do que, no fim, é necessário produzir auto circunstanciado de busca
ao passo que a apreensão é medida cautelar que se pretende acaute-
assinado por 2 testemunhas (fedatárias).
lar pessoa ou objeto.
NATUREZA JURÍDICA: meio de prova e medida cautelar (dou- Uso da força
trina majoritária). SIM, é possível! Mas o uso da força sempre tem de ser regrado:
INICIATIVA: de ofício pela autoridade ou a requerimento das em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a en-
partes. A busca domiciliar está abarcada na cláusula de reserva juris- trada. Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força
dicional, hipótese que somente mediante mandado, de dia, poderá contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do
ser realizada a busca domiciliar. que se procura.

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Serendipidade cobradas. Por isso, é preciso compreender um posicionamento legal


Trata-se do encontro fortuito de provas. A pergunta aqui é: se, e outro doutrinário.
durante a busca determinada para se encontrar a prova X, a polícia →→ FLAGRANTES DO CPP (Art. 302)
encontra a prova Y, tal prova é lícita? De acordo com nossos tribunais •• Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
superiores, está tudo certo, desde que o encontro seja fortuito mes- •• Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever
mo e o agente esteja de boa-fé. de agir, diga-se, pela polícia.
Situação diversa ocorreria se o mandado fosse arranjado, ou seja: •• Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido
mente-se para que o Juiz o determine com um alvo específico, mas já com como perfeito, real ou verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e
o intuito de se encontrar outra coisa – neste caso, a busca seria ilícita. II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do crime. É aquele
em que o indivíduo:
Busca e Apreensão em Escritórios de Advocacia • 1) Está cometendo;
Lembre-se que o Advogado tem dever de sigilo, o que se es- • 2) acaba de cometer o delito;
tende aos objetos de clientes que lhes são confiados. É por isto que, • 3) Ainda se encontra no local do crime.
a princípio, não se expede mandado em escritório de advocacia para •• Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhe-
apreensão de documentos de clientes do advogado, a não ser que cido como imperfeito, irreal ou quase-flagrante. Está previsto
tais objetos constituam corpo de delito. no Art. 302, III, do CPP. Para caracterizar o flagrante impróprio,
Assim, em regra, o mandado a ser cumprido em escritório de é preciso:
advocacia envolve a busca de objetos DO PRÓPRIO ADVOGADO, ou • Perseguição Deve ser ininterrupta (não importa o prazo,
seja, quando este é o suposto criminoso – mas pode atingir bens de nem mesmo o de 24h). Segundo o CPP, há duas situações em
clientes se estes forem coautores ou partícipes de crime cometido que estará caracterizada a perseguição:
também pelo Advogado. a) quando se avistar o indivíduo e se iniciar a perseguição,
Além disto, saiba que o Estatuto da OAB exige que o procedi- mesmo que o tenha perdido de vista posteriormente;
mento seja realizado com a presença de representante da OAB. Veja b) quando se descobre que o indivíduo acaba de passar numa
o que ele diz em seu art. 7º, §§ 6º e 7º: ou noutra direção e se segue em seu encalço, pouco impor-
§ 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime
tando o conhecimento de quem quer que seja.
por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá de- • Logo após o cometimento do delito: “logo após” é o lapso
cretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste temporal entre o acionamento da polícia, seu compareci-
artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreen- mento ao local do delito e colheita de elementos necessários
são, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de repre- para que se dê início à perseguição;
sentante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos
documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advo- • Situação que faça presumir a autoria.
gado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que •• Flagrante presumido: o flagrante presumido é também conhe-
contenham informações sobre clientes. cido como ficto ou assimilado. Está previsto no Art. 302, IV, do
§ 7º A ressalva constante do § 6º deste artigo não se estende a clientes CPP. Não é necessário haver perseguição, bastando que o indi-
do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados víduo seja encontrado com instrumentos que façam concluir ser
como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que ele o autor do crime. Além disto, deve-se atentar ao fato de a
deu causa à quebra da inviolabilidade. lei usar a expressão “logo depois”, ao invés de “logo após”, que
caracteriza do flagrante impróprio.
Busca Pessoal
A busca pessoal também exige ordem judicial para que ocorra. ESPÉCIES DE FLAGRANTE DA
Porém, há exceções – as situações do art. 244 do CPP: DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA
Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão
•• Flagrante esperado: nesse caso, a autoridade policial limita-
ou quando houver FUNDADA SUSPEITA de que a pessoa esteja na posse
-se a aguardar o momento da prática do delito para efetuar
de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de de-
lito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar. a prisão em flagrante. Importa frisar que não há induzimento
nem agente provocador. Assim, o flagrante esperado é perfei-
Busca Pessoal em Mulheres tamente legal.
Ela deverá ser feita, PREFERENCIALMENTE, por outra mulher, •• Flagrante prorrogado, retardado ou diferido: trata-se da
desde que isso não importe retardamento ou prejuízo da diligência. famosa ação controlada. Consiste no retardamento da inter-
venção policial, que se deve dar no momento mais oportuno do
Cuidado: não é obrigatoriamente! Se não houver policial fe- ponto de vista da colheita de provas, obtenção de informações
minina, um policial masculino poderá, sim, efetivar a busca pessoal e efetivação de prisões.
em mulher.
Ex.: clássico: deixar de prender a “mula” para também poder prender
DICA 05 – MODALIDADES DE FLAGRANTE os traficantes maiores, em momento posterior.
No que tange ao tema de modalidades de flagrante, é preciso Atualmente, a previsão da ação controlada está na Lei das Orga-
bifurcar o entendimento acerca da previsão. O art. 302 do CPP esta- nizações Criminosas, a atual Lei 12.850/13 (Art. 8º). Outra lei que admite
belece algumas hipóteses de flagrante, mas não todas que podem ser o flagrante postergado é a lei 11.343/06, a famosa lei de drogas.

SRV/DICAS ALFACON - PRF


SRV/DICAS ALFACON - PRF

• Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhe-


cido como urdido ou maquinado. Ocorre quando autoridades
DICA 3 - DECRETO 1.171/94 -
policiais ou particulares criam provas de um crime inexistente, a VEDAÇÕES AO SERVIDOR
fim de legitimar uma prisão em flagrante. a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e in-
Ex.: a patroa com orgulho ferido que coloca suas joias na bolsa da fluências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
bela empregada e a acusa de furto. b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de
• Flagrante preparado: também é conhecido como flagran- cidadãos que deles dependam;
te provocado, crime de ensaio e delito putativo por obra do c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou
agente provocador. Possui dois requisitos: infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
• Indução à prática do delito: quem induz a pessoa à prática do d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de
delito é chamado de agente provocador e pode ser tanto um direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
particular quanto um policial; e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou
• Adoção de precauções para que o delito não seja consuma- do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
do, o que torna o crime impossível, razão pela qual a prisão f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões
é ilegal. Nesta seara, é importante lembrar o conteúdo da ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público,
Súmula 145 do STF: com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquica-
“Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna im- mente superiores ou inferiores;
possível a sua consumação”. g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo
de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou
ATENÇÃO! O flagrante PREPARADO e FORJADO são tipos ILE-
vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer
GAIS de flagrante! pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro
servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para
Thállius Moraes providências;
Ética i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento
em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
k) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer
DICA 1 - ÉTICA E MORAL documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
DIFERENÇAS ÉTICA MORAL l) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu
serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
DO GREGO “ETHOS” DO LATIM “MORALIS”
SIGNIFICADO SIGNIFICA MODO DE SIGNIFICA RELATIVO m) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
SER, CARÁTER AOS COSTUMES n) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral,
TEÓRICA a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
USO PRÁTICO
REFLEXIVA o) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreen-
PERMANENTE TEMPORAL dimentos de cunho duvidoso.
TEMPO
IMUTÁVEL MUTÁVEL
DICA 4 - DECRETO 1.171/94
CULTURAL
ORIGEM UNIVERSAL
LOCAL - COMISSÃO DE ÉTICA
→ Criação obrigatória por:
DICA 2 - DECRETO 1.171/94 • Órgãos e entidades da Administração Federal DIRETA
A função pública → se integra na vida particular de cada ser- • Órgãos e entidades da Administração Federal INDIRETA
vidor público.
• Entidades que exerçam ATRIBUIÇÕES DELEGADAS
Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vi-
→ Composição → 3 Servidores (titulares de cargo efetivo ou
da privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
emprego permanente)
funcional.
→ Penalidade aplicável pela Comissão → CENSURA
 Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a for- → Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-
mação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na presta- -se por SERVIDOR público todo aquele que, por força de lei,
ção do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de na-
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários tureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que
dos serviços públicos sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indi-
retamente a qualquer órgão do poder estatal, como as au-
Toda ausência injustificada do servidor de seu local de traba-
tarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais,
lho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre
as empresas públicas e as sociedades de economia mista,
conduz à desordem nas relações humanas.
ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

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