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CAPITULO I

CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS

MÓDULOS

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS MÓDULOS

MÓDULO DE ADMISSÃO DE AR (01) 1


Duto de entrada 1.1
Conjunto da carcaça de admissão de ar 1.2
Alojamento do mancal dianteiro do rotor IP 1.2.1
Sistema de redução do empuxo do manual 1.2.2
Aletas guias de entrada variáveis 1.3
Operação do pistão VIGV 1.4

MÓDULO DO COMPRESSOR IP (02) 2


Conjunto da carcaça do compressor IP 2.1
Rotor do compressor IP 2.2
Eixo dianteiro 2.3

MÓDULO DA CARCAÇA INTERMEDIÁRIA (03) 3


Carcaça intermediária 3.1
Eixo traseiro do compressor IP 3.2
Ponta de eixo dianteiro do compressor HP 3.3
Localização dos mancais 3.4
Acionamento do motor de partida e caixa de rodas interna 3.5
Funcionamento 3.6
Motor de partida hidráulico e caixa de engrenagens 3.7
Interruptor eletrônico do motor de partida e disparo de excesso de
velocidade 3.8

MÓDULO DO COMPRESSOR HP (04) 4


Compressor HP 4.1
Carcaça do compressor HP 4.1.1
Rotor do compressor HP 4.1.2
Seção de combustão 4.2
Carcaça externa de combustão 4.2.1
Carcaça interna de combustão 4.2.2
Câmara de combustão 4.2.3
Queimadores 4.2.4
Manifolds de combustível 4.2.5
Rotor da turbina HP 4.3

MÓDULO DA TURBINA IP (05) 5


Conjunto do rotor da turbina IP 5.1
Aletas da carcaça da turbina IP 5.2

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MÓDULOS
ASPECTOS DE CONSTRUÇÃO DA RB211-24G
O gerador de gás completo é um conjunto de cinco módulos pré-balanceados que
podem ser removidos como unidades separadas:
ü Módulo 01 de entrada de ar.
ü Módulo 02 do compressor IP.
ü Módulo 03 da carcaça intermediária.
ü Módulo 04 do compressor HP.
ü Módulo 05 da turbina IP.

418 504 366 800 320

Modulo 01 Modulo 02 Modulo 03 Modulo 04 Modulo 05


Assembly of early RB211 units

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1 MÓDULO DE ADMISSÃO DE AR (O1)

1.1 Duto de entrada


O conjunto do duto de entrada de ar divide-se três partes .Ambas feitas de fibra
de vidro, aparafusado na parede da câmara do plenum. Anéis pulverizadores de
liga de alumínio, necessários para inibição e lavagem em funcionamento do
compressor, são moldados à unidade de acabamento de admissão de ar e à
extensão do acabamento da admissão de ar conforme fotos abaixo.

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1.2 Conjunto da carcaça de admissão de ar
A carcaça de entrada direciona o ar para o compressor IP e aloja o mancal
dianteiro do compressor. O conjunto inclui um único estagio de 34 aletas guias de
entrada variáveis ( VIGV) e os pistões de acionamento hidráulico que operam as
pás-guia móveis.
As paredes externas e internas do módulo de entrada de ar são sustentadas
concentricamente por 6 (seis) aletas estruturais radiais numeradas em sentido
horário quando vistas da traseira do gerador a gás, com a aleta estrutural nº 1
localiza na parte central superior do módulo. Função das aletas estruturais:
N° 1 & 2 - são usadas para transportar o ar HP3 fornecido por duto externo para
redução da carga do mancal (pistão de em puxo).
N° 3 - permite que o óleo de pressão alimente o alojamento do mancal dianteiro
do compressor IP através de um duto externo.
N° 4 - drena o óleo do alojamento do mancal dianteiro.
N° 5 - passam os cabos das sondas de velocidade do compressor IP.
N° 6 - é usada para a passagem de ventilação e óleo do alojamento do mancal e
é conectada a esse alojamento combinado por um duto externo.

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1.2.1 Alojamento do mancal dianteiro do compressor IP
O alojamento do mancal dianteiro do compressor IP, que inclui os conjuntos de
lubrificação e do filtro de óleo com camada de compressão, é preso no diâmetro
interno da carcaça de admissão de ar interno pelo flange de conexão do
alojamento, aparafusado na face traseira da carcaça. Dois anéis de vedação,
localizados nas ranhuras periféricas do alojamento do mancal, vedam o espaço
entre o alojamento e a carcaça da entrada para evitar vazamentos da galeria de
óleo que distribui o óleo alimentado para a camada de compressão e para o
conjunto de filtros de lubrificação do mancal. O anel exterior do mancal de roletes
é preso no lugar pelo alojamento da vedação de óleo do mancal.

1.2.2 Sistema de redução do empuxo do mancal


Esse sistema proporciona um meio de reduzir as cargas de avanço nos mancais
de em puxo IP, aplicando um empuxo oposto usando o ar HP3, obtido das
conexões na carcaça externa da câmara de combustão e transferido através de
duas tubulações para as aletas estruturais 1 e 2. A transferência interna do ar
HP3 das aletas estruturais são feitas por duas tubulações internos conectados a
uma unidade de cobertura. Os labirintos conectados a selagem rotativa (12) e a
unidade cônica do labirinto (11) permitem que a pressão do ar seja empregada na
dianteira da ponta de eixo. O ar que passa através da combinação do compressor
é drenado para o cone de entrada. A pressão utilizada no compressor aumenta á
medida que aumenta a velocidade do gerador de gás, neutralizando a elevação
da carga de avanço nos mancais.

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1.3 Aletas guias de entrada variáveis ( VIGV’s)
A traseira da carcaça de admissão de ar aloja um único estágio de 34 pás guia de
entrada variáveis. O ângulo das aletas são ajustado por três cilindros hidráulicos
comandados à distância, controlados por uma servo -válvula (Moog). Cada
conjunto de operação da aletas são conectado ao anel de acionamento, apoiado
ao redor do seu diâmetro interno.O anel de acionamento é operado por três
cilindros hidráulicos comandados à distancia, ajustando o ângulo de todas as
aletas simultaneamente. As aletas são revestimentos sólidos feitos de aço
inoxidável, completos com munhões superiores e inferiores. Os munhões
inferiores localizam-se nas buchas retidas entre os semi - alojamentos dianteiro e
traseiro. O alojamento traseiro é conectado ao dianteiro por pinos e porcas.
Então, esse conjunto é aparafusado a carcaça da admissão de ar através do
suporte da vedação traseira. Os munhões superiores localizam-se nas buchas
presas pelos flanges encaixados aos munhões sobre as extensões e
aparafusados à sede da entrada. Os braços de funcionamento que conectam as
pás ao anel ajustador são presos à extensão de cada munhão superior. Cada um
dos três cilindros é encaixado com um transdutor (ou LDT) que mede a posição
do cilindro

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1.4 Operação do Êmbolo VIGV
O sistema hidráulico VIGV é controlado pela servo -válvula (Moog) que, por sua
vez,é regulada pelo sistema de controle do gerador de gás. Essa servo -válvula
funciona como uma válvula de sangria e controla o sangria de óleo hidráulico de
alta pressão H1 dos três cilindros VIGV de volta para o tanque (através do H2) a
fim de mover os cilindros na direção desejada. Essencialmente, a servo -válvula
recebe um sinal elétrico e varia proporcionalmente esta sangria de óleo, que
controla as pressões do cilindro Interno e, conseqüentemente, controla a posição
do cilindro VIGV.
Essa alteração do ângulo da VIGV regula o fluxo de ar do compressor. A servo -
válvula é controlada pelo parâmetro de velocidade N1 não dimensional dividido
pela raiz quadrada de T1, sendo N1 o sinal de velocidade e T1 a temperatura da
admissão de ar em Kelvin.
Esses sinais são processados por meio de um algoritmo PID (Proporcional,
Integral e Derivativo) e posicionam a servo -válvula de modo adequado. A posição
dos cilindros é medida pelos transdutores de posição ou LVDTs encaixados em
cada um dos três cilindros. Esse sinal de posição ou feedback é condicionado,
filtrado e finalmente medido e o sinal de erro é fornecido ao controlador PID. O
sistema é totalmente protegido pelos alarmes e disparos no caso de falha do
LVDT, do sinal N 1 ou do sinal T1.

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2 MÓDULO DO COMPRESSOR IP (02)
O compressor IP fornece a compressão inicial do ar que flui pelo gerador de gás
antes da distribuição para o compressor HP através do Módulo da Carcaça
Intermediária. Consiste em um rotor e sete estágios de paletas acionadas por
uma turbina IP de um único estágio. O conjunto do rotor fica em um alojamento da
carcaça do compressor com seis estágios de aletas do estator.

2.1 Conjunto da carcaça do compressor IP


A carcaça do compressor, usinada a partir de duas metades, é flangeada
externamente nas duas extremidades para se conectar-se à sede da admissão
de ar e à sede intermediária. As metades das carcaças também são aparafusadas
junto com flanges da junta horizontal sendo que a junta não fica centralizada. Ou
seja, a junta lateral da esquerda é mais alta e a lateral a direita mais baixa que a
linha central horizontal. Seis ranhuras são usinadas no diâmetro interno da
carcaça para acomodar uma linha da aleta do estator com os espaçadores
necessários. Cada aleta dos estatores nºs 1 a 4 é presa nas camisas dianteira e
traseira localizadas nas ranhuras usinadas. As aletas do estator n° 5 , são
soldadas nas metades do anel do estator, encaixadas nas ranhuras da carcaça
como conjuntos completos. Placas anti-rotatórias, que impedem a movimentação
da aletas, são encaixadas em um flange da junta em cada caso.
As raízes das aletas do estator e os espaçadores necessários são encaixados
com seis conjuntos de anéis de cobertura separada. Há três portas de acesso ao
boroscópio, perto da parte superior da carcaça, que permitem a inspeção das l
paletas do rotor. As portas são vedadas com tampões por placas presas por
quatro parafusos.

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2.2 Rotor do compressor IP
O tambor do rotor inclui discos e coberturas de estágio interno e é um conjunto de
três seções, estágio um, estágios dois a cinco e estágios seis e sete. O disco do
primeiro estágio, que incorpora a vedação do estágio interno e um aro para
conexão dos contrapesos é preso à face dianteira do disco do estágio dois por
porcas e parafusos. O disco do estágio seis é preso à face traseira da coberta do
estágio interno do estágio cinco de modo semelhante. O disco do primeiro estágio
é de aço. Os discos dos estágios dois a cinco, de titânio; e os discos dos estágios
seis e sete, de aço. As paletas do rotor do primeiro estágio possuem bases duplas
encaixadas em V e são presas no disco pela cobertura do estágio interno do
estágio um/dois envolvendo uma lingüeta na traseira de cada raiz da paleta. As
paletas dos estágios dois a sete possuem raízes com bases encaixadas em V e
são fixadas em seus discos por placas individuais de travamento.

2.3 Eixo dianteiro


A ponta do eixo dianteiro do rotor é flangeada externamente na sua extremidade
traseira e presa, com o disco do primeiro estágio, ao disco do segundo estágio.
Um anel de orifícios adjacente ao flange traseiro proporciona uma passagem para
o mancal e para o ar de pressurização da selagem dianteira. A superfície externa
de avanço da ponta do eixo é temperada para formar a pista interna do conjunto
do mancal de roletes dianteiro.

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3 MÓDULO DA CARCAÇA INTERMEDIÁRIA (03)

2.4 Carcaça intermediária


A carcaça intermediária forma a transição entre os compressores IP e HP e
oferece
suporte aos mancais dos compressores IP e HP .Além disso ela aloja o conjunto
de acionamento do motor de partida e a caixa de rodas interna.
A carcaça consiste em um duto anular preso a carcaça do compressor IP na
extremidade dianteira e a carcaça externa da seção de combustão na
extremidade traseira. A extremidade dianteira da carcaça aloja as aletas guia de
saída do compressor IP.
O duto é apoiado pelas dez aletas estruturais vazadas que para fins de referência
foram numeradas no sentido horário, vistas a partir da traseira com a aleta
estrutural n° 1 na parte superior direita do centro. Oito das aletas estruturais
coletam uma porcentagem do ar do compressor IP e distribuem-no para um
escoamento montado na parte superior da sede. A aleta estrutural n° 6 aloja o
eixo de acionamento radial do motor de arranque. Os cabos da sonda de
velocidade HP são direcionados através da aleta estrutural n° 8. Essa aleta
também dá acesso aos mancais de localização para fins de lubrificação e
ventilação. A aleta estrutural n° 5 além de coletar o ar do escoamento, aloja um
tubo que oferece um caminho de retorno para o óleo drenado. As extremidades
internas das aletas estruturais se estendem através da parede interna para
suportar a caixa de rodas interna.

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Um ressalto de montagem externo, adjacente a aleta estrutural n° 6, fornece uma
face de conexão para o motor de partida. A carcaça também possui uma tomada
para o ar P2, três portas de acesso para boroscópio e duas placas de cobertura
da tomada de ar P2. Uma porta de acesso para boroscópio é utilizada para
inspeção das almas de escora da coroa circular externa da carcaça do painel da
coroa circular interna.As outras duas portas são utilizadas para inspeção das
paletas do rotor do compressor dos estágios 1 e 2 HP.
3.2 Eixo traseiro do compressor IP
A ponta do eixo traseiro flangeado, que incorpora o membro rotativo de uma
selagem de óleo do mancal IP é flangeada externamente e presa a face traseira
do disco do estágio cinco do compressor, juntamente com um defletor de óleo
uma conexão Curvic (ambos são parte do Módulo 02). O eixo tem uma parte
rosqueada externamente até a metade de seu comprimento para aceitar a porca
de retenção da luva interna no mancal e uma parte rosqueada internamente na
sua extremidade de avanço para aceitar a porca de retenção de acoplamento do
eixo. O diâmetro interno do eixo tem ranhuras helicoidais para engatar as
ranhuras do eixo da turbina IP.
3.3 Ponta de eixo dianteiro do compressor HP
A ponta do eixo dianteiro do conjunto do rotor do compressor HP é fixada na
dianteira do disco do terceiro estágio e ranhurada na sua extremidade de avanço
para engatar o conjunto de transporte da lingüeta de acionamento do motor de
partida.
3.4 Localização dos mancais
A ponta do eixo traseiro e a ponta do eixo dianteiro do compressor HP são
apoiadas pelos mancais IP e HP respectivamente. O mancal de IP é preso em
uma carcaça contendo o alojamento do mancal externo e a luva interna que
incorporam a selagem de óleo do mancal. A luva externa é presa a carcaça
intermediária pelo conjunto do diafragma. O alojamento externo do mancal de HP,
que incorpora o membro estático da selagem de óleo do mancal, é aparafusado
na sede intermediária e a pista interna do mancal fica em contato direto com a
ponta do eixo do compressor.

3.5 Acionamento do motor de partida e caixa de rodas interna


O eixo de acionamento do motor de partida aciona o eixo HP por meio de um
pinhão cônico, do conjunto da roda e de um mecanismo de lingüeta e catraca;
com uma relação de engrenagem de 2,56:1. O transporte da lingüeta é ranhurado
internamente para engatar-se com o eixo dianteiro HP e é fixo no lugar por uma
porca com fenda para contra pino e arruela dentada. O anel de catraca é
aparafusado na engrenagem cônica e esse conjunto é apoiado pelos conjuntos do
mancal esférico e do mancal de roletes.

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3.6 Funcionamento
Quando a partida é iniciada, o acionamento do motor de partida é transmitido ao
anel de catraca pelo eixo tubular, pelo pinhão cônico e pela roda. As lingüetas de
transporte engatam-se no anel de catraca rotatório e o acionamento continua do
transporte até o eixo HP. a 4500 rpm (velocidade do compressor HP), o
suprimento hidráulico para o motor de partida é interrompido e as lingüetas giram
sob ação centrifuga e perdem o contato com o anel de catraca . As lingüetas
permanecem nessa condição até que o gerador de gás seja desligado e a
velocidade do transporte fica abaixo de re-engate. As lingüetas começam a
bloquear o movimento do anel de catraca fixo até que o rotor do compressor HP
pare.
3.7 Motor de partida hidráulico e caixa de engrenagens
O motor de partida hidráulico é do tipo êmbolo axial é formado pelo motor de
deslocamento fixo encaixado com um tambor do cilindro rotativo inclinado. Por
meio de um conjunto de engrenagem cônica integrada, o tambor roda a uma
velocidade sincronizada com o eixo de saída do motor.

3.8 Interruptor eletrônico do motor de partida e disparo de excesso de


velocidade
Os sistemas de partida contam com um sensor de velocidade eletromagnético
que produz um sinal de saída na forma de pulsos de tensão gerados pela
passagem dos dentes em uma roda cônica depois da ponta de uma sonda de
velocidade eletromagnética. A freqüência desses pulsos é diretamente
proporcional à velocidade do motor de partida.
A unidade de bloqueio/disparo compara a freqüência do sinal da velocidade do
motor de partida com duas freqüências de referência predefinidas. Quando a
freqüência do sinal da velocidade atinge a menor freqüência de referência
correspondente à velocidade normal de 'bloqueio' de partida, um relê na unidade
eletrônica de bloqueio/disparo é acionado. A função de comutação deste relé é
usada para interromper os suprimentos operacionais para o motor de partida.

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4 MÓDULO DO SISTEMA DE HP (04)

4.1 Compressor HP
A função do compressor HP é comprimir ainda mais o ar do compressor IP e
distribuí-lo ao sistema de combustão.

4.1.1 Carcaça do compressor HP


A carcaça do compressor HP compreende seis conjuntos de carcaças externas
separadas e cinco estágios de aletas do estator de aço, resistentes a corrosão,
cujas bases internas localizam-se em cinco anéis de cobertura divididos e
separados. Os conjuntos externos da carcaça são aparafusados com as raízes
externas das aletas do estator, presos entre as carcaça adjacentes. Os
revestimentos dianteiro e traseiro são encaixados nas ranhuras de localização
das aletas nas carcaças externas.
Quatro limitadores anti-rotação, localizados nas raízes externas dos conjuntos da
aleta limitadora especial, são rebitados às carcaças dos estágios dois a cinco. As
raízes internas dos dois conjuntos de aletas limitadoras especiais, encaixadas nas
juntas do anel da cobertura, também formam os limitadores anti-rotação.

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Um cone de localização é aparafusado entre a carcaça externa do terceiro e do
segundo estágio posiciona o conjunto da sede do compressor dentro da carcaça
de externa de combustão.

4.1.2 Rotor do compressor HP


O rotor HP é um compressor de fluxo axial de seis estágios. Os estágios 1, 2, 3,
e 4, 5 e 6 formam conjuntos separados. O conjunto completo é unido por
parafusos com cabeça em 'D' do estágio 4 ao estágio 3 e ao estágio 2.
As paletas dos estágios um a quatro são unidas no lugar por segmentos da placa
de retenção e por placas de fixação, localizadas nas ranhuras do disco e nas
raízes das lâminas. Os estágios 5 e 6 são mantidos no lugar por uma placa de
fixação individual para cada paleta.
O rotor é estendido para formar um eixo traseiro aparafusado à extensão cônica
na face dianteira da turbina. Também localizado nessa interface, encontra-se um
arranjo de selagem de ar e um cone de suporte para o tubo de selagem de ar. A
junta aparafusada é protegida por quatro blindagens contra calor.
A provisão é feita pelos contrapesos de equilíbrio do rotor encaixados na dianteira
do disco do estágio um, e as placas de equilíbrio são encaixadas à face dianteira
do flange de conexão do eixo traseiro do rotor.

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Seção de combustão
A seção de combustão consiste em um conjunto de revestimento anular e é
suportada por uma sede interna de combustão que direciona o ar distribuído pelo
compressor na câmara de combustão. O conjunto todo é vedado ainda mais
dentro de uma carcaça externa separada.

4.1.3 Carcaça externa de combustão


A carcaça externa da câmara de combustão é flangeada na dianteira e na traseira
da conexão à carcaça intermediária e à carcaça da turbina IP respectivamente.
Os 18 revestimentos dos queimadores de combustível são aparafusados aos
flanges de conexão ao redor do contorno exterior da carcaça. As tomadas de ar
HP3 e P3 e as portas de acesso para boroscópio estão localizadas na traseira
dos locais dos queimadores. As portas de acesso para boroscópio são utilizadas
na inspeção dos estágios quatro e cinco do compressor HP, dos revestimentos da
câmara de combustão e das aletas guia do bocal IP. Trinta segmentos de suporte
da carcaça externa da câmara de combustão, localizados em fendas no flange de
conexão traseiro da sede interna de combustão, são presos pela carcaça externa
aos segmentos de suporte externo.
4.1.4 Carcaça interna de combustão
A carcaça interna é um conjunto de carcaças dianteira e traseira e inclui as aletas
guia de saída do compressor HP. Essa carcaça é presa à sua extremidade de
avanço por suportes aparafusados ao flange de avanço da sede externa. O
revestimento de combustão interno traseiro e os membros estáticos das selagem
de ar dianteiras da turbina HP são aparafusados ao flange de conexão interno
traseiro da carcaça, com o flange de retenção interno das aletas guia do bocal HP
preso entre os dois componentes da selagem de ar. O flange de retenção externo
dos NGVs são presos do mesmo modo entre o anel de suporte traseiro do NGV e
o ane l externo de localização do NGV que, por sua vez, é aparafusado ao flange
traseiro da carcaça interna.
4.1.5 Câmara de combustão
Este tipo de gerador de gás pode ser encaixado com qualquer um destes três
tipos de câmara de combustão: Módulo 1 otimizado, Fase II e Fase 11M. A
câmara de combustão anular consiste no revestimento dianteiro e nos
revestimentos traseiro interno e externo. Os revestimentos traseiros formam
juntas corrediças com o conjunto do revestimento dianteiro.

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Um espaçador encaixado entre os fla nges da junta das carcaças interna dianteira
e traseira, e o espaçador, encaixado no flange da junta traseira da carcaça
interna, permitem que a posição dos revestimentos traseiros internos e externos
seja ajustada dentro da junta corrediça. A câmara tem uma embocadura de
entrada integrante uma câmara difusora frente dos queimadores, uma placa de
calibragem de ar e segmentos da blindagem térmica ao redor de cada queimador
Os orifícios posicionados nas paredes interna e externa da câmara proporcionam
a estabilização da chama e uma combustão eficaz com diluição suficiente para
reduzir a temperatura da chama a um valor aceitável para os componentes da
turbina.Um bico de descarga na traseira da câmara direciona a corrente de gás
para as aletas guia do bocal. ( NGV )

4.1.6 Queimadores
O queimador de combustível duplo conta com três saliências de entrada, sendo
que a terceira está disponível para injeção de vapor ou água, se necessário.
Os 18 queimadores estão numerados no sentido horário, quando vistos da
traseira, com o queimador n° 1 na parte superior direita do centro. Esses
queimadores são encaixados nos revestimentos locais, posicionados ao redor da
carcaça externa de combustão, e projetam-se através da carcaça interna de
combustão e em direção à extremidade de avanço do revestimento de combustão
dianteiro. Cada queimador é composto por um braço de alimentação que
incorpora um flange de montagem Integral e uma cabeça na qual a unidade do
bico é encaixada. Os queimadores nas posições n° 8 e n° 12 também incorporam
uma saliência adicional na qual uma vela de ignição é encaixada. Os
queimadores são conectados ao coletor de combustível por tubos.

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4.1.7 Manifolds de combustível
Os manifolds de combustível único (gás) e de combustível duplo (gás e liquido)
passam ao redor do gerador de gás e abastecem os queimadores por meio de 18
tubos de alimentação dos queimadores

4.2 Rotor da turbina HP


A turbina HP de estágio único é presa ao rotor do compressor HP através do
minidisco, além de fornecer o acionamento para ele. Há dois “braços” de selagem
na dianteira do disco entre os quais os bicos de pré-turbulência HP admitem o ar
de resfriamento HP para refrigeração da paleta do disco. O “braço” de
acionamento dianteiro é aparafusado ao minidisco em um encaixe e o “braço” de
acionamento traseiro, a uma ponta do eixo. A selagem traseira do disco é feita por
dois selos honeycomb na ponta do eixo e por um braço de suporte NGV IP com
anel 'U', que atua como um amortecedor para acomodar o aro do disco do rotor
HP. Essa ponta do eixo também fornece a pista interna do mancal para o conjunto
rotativo da turbina HP.
As paletas da turbina HP têm um formato aerodinâmico com coberturas integrais
e ressaltos selantes , formando um anel no seu contorno externo e, desse modo,
evitando vazamento de gás para fora das pontas. As raízes da paleta têm o
formato em pinheiro e localizam-se nas seções correspondentes no disco. As
paletas são presas no lugar por placas fixadas nas ranhuras nas raízes da paleta
e do disco.

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5 MÓDULO DA TURBINA IP (05)

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5.1 Conjunto do rotor da turbina IP
A turbina IP de estágio único é um conjunto balanceado dinamicamente,
compreendendo o eixo principal, a ponta de eixo e o disco com paletas fixadas.
Os contrapesos de equilíbrio são presos por placas de retenção, arruelas
dentadas e parafusos a um aro na face traseira do disco da turbina. As paletas da
turbina tem um formato aerodinâmico com coberturas integrais e ressaltos
selantes, formando um anel no seu contorno externo e, desse modo, evitando
vazamento de gás. As raízes da paletas tem o formato em pinheiro e localizam-se
nas seções correspondentes no disco da turbina. As paletas são presas no lugar
por placas fixadas nas ranhuras nas raízes da lamina e do disco.
Uma seção cilíndrica do disco do rotor estende-se para trás e forma um flange ao
qual o eixo principal e a ponta do eixo são aparafusados. Os dois eixos estendem-
se para frente através do diâmetro interno do disco, no qual a ponta do eixo forma
a pista interna do mancal de roletes da turbina IP. O eixo principal estende-se
através do diâmetro interno da ponta do eixo para conectar-se à ponta do eixo
traseiro do rotor do compressor.
A extremidade de avanço do eixo principal é ranhurada externamente para
engatar a ponta do eixo do compressor e é rosqueada internamente para aceitar o
dispositivo de acoplamento do eixo. Um sulco, imediatamente atrás das ranhuras
acomoda um anel do pistão, que forma uma selagem de óleo entre a superfície
externa do eixo da turbina e a superfície interna da ponta do eixo do compressor.
A extremidade traseira do eixo principal é flangeada para conectar-se ao disco do
rotor.

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5.2 Aletas e carcaça da turbina IP
A carcaça externa da turbina aloja as aletas estruturais do bocal HP e o conjunto
de suporte do mancal de roletes IP, que é preso à sede por escoras radiais.
Como referência, as 26 aletas estruturais estão numeradas no sentido horário,
quando vistas da traseira, sendo que a n° 1 fica na parte superior. As NGV’s são
vazadas e fornecem acesso à câmara do mancal com propósito de lubrificação
como segue:
Aleta estrutural n° 12 – Aloja o tubo suspiro / dreno da câmara do mancal.
Aleta estrutural n° 14 – Aloja o tubo de retorno de óleo de mancal.
Aleta estrutural n° 18 – Aloja o tubo de suprimento de óleo do mancal.
Aleta estrutural n° 22 – Aloja o tubo suspiro / dreno da câmara do mancal e o ar
de resfriamento de corte de emergência da turbina através da Davis Valve .
As 13 escoras que prendem o conjunto do suporte do mancal a carcaça externa,
também atravessam os NGV’s.
As plataformas externas dianteiras dos NGV’s ficam em um sulco anular na
carcaça externa e as plataformas externas traseiras são mantidas no lugar na
sede externa por segmentos do anel retentor. As projeções da plataforma interna
da paleta ficam nos anéis de selagem nos suportes NGV dianteiro e traseiro
aparafusados às faces dianteira e traseira do conjunto de suporte do mancal
respectivamente. Também aparafusados à face dianteira do conjunto de suporte
do mancal estão a placa do defletor de ar de resfriamento, os membros estáticos
dos selos interno e externo do disco da turbina HP e o retentor dianteiro do
mancal da turbina HP. O alojamento dos mancais das turbinas HP e IP estende-
se para trás do cubo da estrutura do suporte e contém o filtro de óleo lubrificante
em um diâmetro interno na face dianteira do suporte e o bico injetor que direciona
o óleo para os mancais das duas turbinas. Perfurações no alojamento do mancal
transportam o óleo da camada de compressão para as pistas externas dos
mancais. O mancal da turbina IP é fixado no alojamento pelo retentor traseiro do
mancal, aparafusado à face traseira do conjunto do suporte.

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Localizados na carcaça externa, imediatamente atrás da plataforma externa NGV,
estão os segmentos de selagem da turbina IP, que formam o membro estático da
selagem de ar da turbina IP, impedindo que vazamentos de gás passem pelas
extremidades da paleta. Na traseira da selagem de ar da turbina, há coberturas
de isolamento térmico, mantidas no lugar entre os segmentos do revestimento e a
sede externa.

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