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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIAS


BACHARELADO EM DESIGN

CARLOS EDUARDO MIRANDA PIXUNA


JOSÉ GABRIEL DA SILVA PORTAL GOUVÊA
NICHOLAS DE ARGOLO COSTA

ATIVIDADE DE DESIGN EDITORIAL

Belém – PA
2022
1 BANANA FISH – PANINI

Em julho de 2020 a editora Panini lança através do selo Planet Manga ao


mercado brasileiro a primeira versão em língua nativa portuguesa o mangá
“Banana Fish”. Mangá originalmente serializado no Japão dentre os anos de
1985 e 1994, editorado pela Shogakukan, com narrativa original e ilustração da
mangaká japonesa Akimi Yoshida, sendo sua estreia em 15 de dezembro de
1986 através da revista “Shōjo Comics”, o que, apesar dos temas e estilo de
narrativa, o categoriza como um mangá sobre a demografia de “shōjo”, isto é,
destinado a jovens mulheres.

Figura 1 – Capa do Mangá “Banana Fish”, publicado pela Panini

Fonte: loja.panini.com.br

O mangá dita a história do protagonista “Ash Lynx”, um jovem de


dezessete anos, líder de gangue de rua de Nova Iorque que procura resolver o
mistério por trás de seu irmão, “Griffin”, que, após voltar dos conflitos no Vietnã
em estado vegetativo, consegue apenas eventualmente proferir as enigmáticas
palavras “banana fish”. Ash procura por respostas ao passo que também se
defende do gângster apelidado “Papa Dino”, líder da máfia da Córsega, que
procura inabalavelmente por Ash.

A obra se qualifica essencialmente como romance policial de suspense,


contando com temáticas e intertextos especialmente avançados para época de
sua publicação. Fez considerável sucesso no Japão, mensurando mais de 11
milhões de exemplares vendidos. O motivo pelo qual o mangá se classificou
como “shōjo” se deu basicamente pela forma como o mangá trata com
naturalidade a relação homoafetiva entre o protagonista Ash e o deuteragonista
“Eiji Okumura”, um fotógrafo japonês que se envolveu no fogo cruzado entre a
máfia da Córsega e a gangue de rua liderada por Ash.

Banana Fish recebeu edição especial no Brasil contando com cerca de


350 a 390 páginas por volume, os volumes seguem o formato tankōbon
(comparável à graphic novel). A versão brasileira conta com classificação etária
de 18 anos (em contraste à versão americana publicada pela editora “VIZ midia”,
classificando o mangá como indicado para maiores 16 anos), a versão possui
14,8 centímetros de largura por 21 centímetros de altura, lombada quadrada,
capa impressa em cartão, miolo impresso em papel offset.

.1 CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS DE EDITORAÇÃO

O modelo de publicação utilizado pela editora Panini em Banana Fish


segue um fluxo de diagramação de capas bastante rígido, as capas e
contracapas, em especial, serão o foco principal desse exercício, uma vez que
o conteúdo do quadrinho não deve sofrer interferência na diagramação pela
editora.

As capas representam em suma o protagonista Ash, em ilustrações


coloridas oficialmente pela artista Akimi Yoshida em artes promocionais, em um
fundo amarelo pleno, contendo a marca oficial da série em tipografia vasada,
esta abriga segmentos aleatórios do quadrinho. Tais segmentos também são
remodelados a cada novo volume. A capa também conta com a numeração
referente à ordem de publicação dos volumes e o nome da autora original.

Figura 2 – Compilado de capas produzidas pela Panini para série “Banana Fish”

Fonte: loja.panini.com.br 2020

As capas também possuem impressão especial em verniz localizado


sobre a marca da série, número do volume, nome da autora, e no retrato do
personagem representado.

As contracapas dos volumes, seguindo a tradição adotada pela


editoração oriental de mangás, consta com outra ilustração diferenciada, assim
como os elementos anteriormente citados, mais informações de produto como
código de barras, selo da editora e valor do exemplar. Os volumes também
possuem “orelhas” em ambas capas e contracapa, contendo informações gerais
da série e sobre o respectivo volume. As lombadas do quadrinho também
seguem um modelo padrão, contendo informações essenciais na ordem: selo da
publicadora, nome da autora original, numeração do volume, e o título “Banana
Fish”.

.2 CONSIDERAÇÕES ACERCA DO EDITORIAL.

A produção efetuada pela Panini segue à risca o tradicionalismo adotado


pela editora, o acabamento final dos volumes é, de fato, de alta qualidade, o que
reflete consequentemente em seu custo final. Comparada à edição publicada
pela VIZ media, editora responsável pela série nos estados unidos, é possível
identificar alguns apontamentos.

Figura 3 – Capa de “Banana Fish” tiragem americana pela editora “VIZ media”

Fonte: www.viz.com. 2004


Em relação ao período de publicação (2004 nos estados unidos em
relação a 2020 no Brasil), é nítida a maturidade moderna empregada na
editoração contemporânea dos mangás. A versão americana consta com modelo
de publicação meio-Tankō, referente à um modelo de revista de uma série de
mangás japonesa dividida pela metade para diminuir o custo por edição
(MIOTELLO et. al. 2016, p. 6), o que faz a série ser delongada por 19 volumes.
As capas das edições americanas também contam com fragmentos da história
retirados de seu contexto original com viés ilustrativo.

Analisando ambos, é notória a qualidade adaptativa da série de mangás


moderna no Brasil, entretanto, muito do potencial de representação e
enriquecimento dos volumes de alto valor é menosprezado ou mesmo
negligenciado. A utilização de ilustrações produzidas pela autora original sofre
certa variabilidade (uma vez que o traço da autora é aprimorado com o
prosseguimento da série), assim como a representação do protagonista como
figura única de capa possa vir a tornar sua qualidade gráfica monótona e
repetitiva.

Outro fator considerável em método de comparação entre ambas edições


está no método de composição e diagramação. A grande maioria das capas
adotadas pela versão da editora VIZ media adota uma composição flexível e
dinâmica, por suas capas serem quase que completamente dominadas pela arte
de Akimi, havendo incrível pluralidade nos fluxos gestuais dos personagens que,
de forma lógica, influencia fortemente na percepção geral da capa. Nesse
sentido, as composições gráficas das capas norte-americanas respeitam e
possuem elementos análogos à assimetria japonesa, e o movimento do De Stijl
e desconstrutivismo (HULBURT. 2002, p. 56-60).

Em contraste, a capa adotada no brasil possui maior simetria e rigidez em


sua diagramação, havendo pouquíssimas variações aparentes entre volumes, o
que a qualifica como uma obra com extremo rigor simétrico proporcional. Tal
característica possui alto potencial de aplicação quando bem aplicado.

As leis matemáticas da proporção são valiosas para assegurar que todos os


elementos de um design mantenham um inter-relacionamento capaz de produzir
uma solução homogênea e, às vezes, rara (HULBURT. 2002, p. 52).
Contudo, a utilização deste rigor técnico contracenando à uma
centralidade no personagem principal da obra carece de contexto e
características da própria obra, não são refletidos os temas primários e o estado
de espírito que a obra transparece durante sua leitura.

.3 INSPIRAÇÕES, DIAGRAMAS E CÓDIGOS CROMÁTICOS.

A partir das características analisadas sobre as qualidades do editorial da


obra, objetivou-se redefinir a diagramação e elementos gráficos para melhor
edificar a qualidade do produto final, visando maior apreço pelo consumidor.

Para aprimorar tais aspectos, cogitou-se o planejamento de painéis


conceituais que representam visualmente e essencialmente o teor da obra e
suas principais características marcantes.

Figura 4 – Painel conceitual de características visuais vitais.

Fonte: Autores, 2022


A utilização de cores na capa e contra capa segue certa conformidade
entre ambas as versões americana e brasileira, o amarelo se torna um elemento
forte e marcante indispensável e não deve ser negligenciado. Uma vez que, no
contexto da obra, o amarelo “banana” possui potencial semiótico sobre a
representação da fruta como figura alegórica. O principal elemento de contraste,
análogo ao amarelo, será o preto, o que também poderá remeter ao fruto, sendo
estas duas as principais cores de composição da capa.

Secundária a estas, as admitiu-se provisoriamente como cores


complementares tons mais sutis de amarelo, e a cor branca. Admite-se também,
por viés experimentativo, uma tonalidade escura localizada próximo ao croma
laranja-amarelo, para remeter com mais assiduidade aos tons de preto de uma
banana.

Figura 5 – Código cromático estimado para reedição de “Banana Fish”

Fonte: Autores, 2021

.4 PROPOSTAS DE DIAGRAMAÇÃO

Como mencionado anteriormente, uma das principais características da


diagramação adotada nas capas modernas de Banana Fish é seu rigor simétrico
e formal. Como contraproposta, optou-se por gerar um ponto de ruptura entre a
opção viabilizada pela Editora Panini. A partir disso, foram principiadas soluções
que desviam da intenção rigorosa dos volumes, através da implementação de
grades-guias mais assimétricas e desconstrutivas.

Importante salientar que, a definição dos aspectos de grades da capa


nortearam a maioria dos outros elementos implementados sobre o livro, no que
diz respeito, ademais, às contracapas e orelhas.

Figura 6 – Assimetria sobre capa de exemplar.

Fonte: Autores, 2021

Os principais elementos de identificação foram mantidos, havendo ainda


espaço para aplicar a descentralização dos elementos, característica essa, que
melhor se conecta aos alicerces da história o do cenário, objetiva-se inserir
elementos gráficos mais arrojados e condizentes com o teor do quadrinho,
simplificando seu posicionamento nas molduras de maior grossura.
Opondo-se mais extremamente à rigidez adotada nos volumes modernos,
a opção de grade desconstrutivista amplifica os traços modernos e a ruptura com
a simetria, havendo oportunidade de exploração de diversos efeitos gráficos e
“gestalticos”.

Figura 7 – Grades desconstrutivistas sobre capa de exemplar.

Fonte: Autores, 2021

.5 DESENVOLVIMENTO DAS PROPOSTAS

Para o presente trabalho editorial, optou-se por trilhar o rumo de layouts


assimétricos, percebendo que este gera interessante variabilidade permitindo
desalinho de elementos com menor rigidez, as grades desconstrutivistas, por
sua vez, foram desaprovadas por apresentarem uma abordagem moderna
demais em relação às características temporais do enredo do livro, podendo
distinguir-se demasiadamente da clareza acerca do conteúdo expresso na obra.

Para efetuação da etapa subsequente de editoração, optou-se por


trabalhar o principal ponto negativo da edição presente no mercado distribuída
pela Panini Comics, como relatado anteriormente, percebe-se que a capa da
edição relata com certa ambuiguidade e de forma consideravelmente ampla as
características da obra em uma interpretação da figura pelo leitor, em especial,
as ilustrações presentes nas capas se demonstram repetitivas e pouco
elaboradas, uma vez que tratam-se de imagens reutilizadas da própria obra.

Optou-se, portanto, dar enfoque à reformulação da capa tendo como


elemento primário a ilustração em ambas, capa e contracapa, visando maior
reconhecimento dos temas envolvidos na trama central da obra. Nesta fase
evidencia-se a importância do painel semântico para compreender tais aspectos
e introduzi-los de forma criativa e interessante, visando a captura da atenção do
consumidor final.

Figura 8 – Esboços de elementos ilustrativos na nova proposta.

Fonte: Autores, 2021


Importante salientar as mudanças no título da obra, este foi modificado
para tipografia “impact” modificada e alongada, reduzindo a carga visual para cor
preta chapada com detalhes de desgaste e sujeita, esta opção se mostrou
necessária uma vez que manter o título antecessor aumentaria
consideravelmente a carga visual na capa, havendo uma constante competição
por atenção visual dentre o título e a ilustração. Além dessa mudança no título,
nota-se o deslocamento e rotação do nome da autora para colaborar com a
proposta descentralizada e disruptiva.

A nova proposta de ilustração procura referenciar elementos visuais do


próprio traço de Akimi Yoshida com o aspecto de design gráfico dos cartazes de
cinema da Broadway, a ilustração por si se trata de uma arte digital que faz
mímica à arte tradicional das ilustrações em aquarela, a ilustração retrata três
elementos centrais vitais para assentamento da obra: o protagonista, assim
como características que denunciam parte de sua personalidade; um objeto
determinante para o protagonista, no caso, uma pistola; e o cenário da obra,
representado por uma vista de Manhattam do bairro de Nova Jersey, em
evidencia destaca-se o World’s Trade Center.

Para formulação da contracapa, optou-se por se desvincular das tradições


e recorrências dos mangás para retratar com maior fidelidade a série. Levando
em consideração que a maioria dos mangás apresentam ilustrações duplas em
capas, ou mesmo repetição da ilustração principal, no caso deste exemplar,
preferiu-se tratar a obra com mais classísmo, porém não seguindo
completamente os rigores de editoração de livros clássicos. A contracapa mescla
elementos ilustrativos com sinopses da obra através de uma contextualização
dinâmica, que demonstre alguns alicerces da obra.

As lombadas permaneceram a representar um modelo clássico, havendo


a ordem dos elementos, de cima para baixo: nome da obra, numeração do
volume, nome da autora e selo da editora. Em adição à tais elementos básicos,
buscou-se elaborar maior valor agregado às lombadas do volume, por se tratar
de uma obra dividia em 10 tankoubon com considerável espessura de páginas,
aprimorou-se o apelo estético das lombadas utilizando uma ilustração de banana
que se completa conforme os volumes são adicionados à coleção, a banana
representada, que faz referência ao título da obra, também apodrece
vagarosamente conforme o prosseguimento dos volumes, como pode ser
observado na figura 10.

Figura 9 – Capa, contracapa e lombadas planificadas.

Fonte: Autores, 2021

As capas e contracapas também contam com acabamento especial de


verniz localizado nos seguintes elementos: título da obra e nome da autora (na
capa, contracapa e lombada) detalhe da banana sobre o nome da autora (na
capa e contracapa), número do volume na capa (apenas na capa), e no selo da
editora (apenas na lombada).

Muitos elementos do editorial original, como os selos da editora, código


de barras normatizado, classificação indicativa e preço do exemplar se
mantiveram intactos ou pouquíssimo modificados, visando apresentar maior
verossimilhança com um produto final.

Outro elemento importante adicionado no projeto de editorial deste


exemplar é uma característica especialmente reconhecida no editorial de
quadrinhos orientais no Brasil, é a página final de mangás. Estas páginas finais,
na verdade, para leitores desatentos, possui a enumeração da página inicial,
porém devido à característica do editorial nacional de preservar o método de
leitura oriental (da direita para esquerda, de cima para baixo), ela se qualifica, na
verdade, como página final da obra. É importante enunciar à leitores
desprecavidos do método correto de ler obras orientais, caso contrário há imensa
possibilidade do mesmo se frustrar e abandonar a leitura. A folha de rosto dos
exemplares de “Banana Fish” permanece perene entre as edições, ela procura
brincar com elementos semióticos e enunciados de época para captar a atenção
do leitor.

Figura 10 – Volumes postos em série, formulando a imagem de uma banana.

Fonte: Autores, 2021

Outros elementos de editorial como primeira e segunda orelha ainda


serão implementados neste projeto em versões futuras, estas retrarão uma
pequena sinopse formalizada sobre o presente volume, seguida de informações
sobre a autora.

Figura 11 – Volumes postos em série, formulando a imagem de uma banana.

Fonte: Autores, 2022.


2 ARMADA:

O livro escolhido se chama Armada, do autor Ernest Cline, criador do


sucesso “Jogador Número 1”, que também teve uma adaptação para o cinema
pelas mãos de Steven Spielberg.

Figura 6 – Capa de “ARMADA” tiragem brasileira pela editora LEYA”

Fonte: Leya.com.br, 2016


SINOPSE: Durante toda a sua vida, Zack Lightman quis que o mundo real fosse
menos chato. Segundo ele, a realidade poderia ser mais parecida com o universo
dos livros de ficção científica, filmes e videogames. Poderia acontecer algo
fantástico para que sua vida deixasse de ser monótona, levando-o a uma
aventura – e por que não uma aventura espacial? Apesar disso, Zack diz a si
mesmo saber a diferença entre a fantasia e a realidade e que jogadores de
videogames adolescentes e sem objetivos na vida não são os salvadores do
universo. Então, um dia, durante a aula de matemática, ele a vê pela janela: uma
nave que se parece com o caça Glaive do videogame on-line de simulação de
voo que ele joga todas as noites, Armada, que tem como objetivo proteger a
Terra de uma invasão alienígena. Agora isso está realmente acontecendo. E
suas habilidades, assim como as de milhões de jogadores no mundo, são
necessárias para salvar o planeta da destruição.

A reformulação dessa obra se deu por conta dos elementos da capa, que,
apesar de estarem alinhados, não tem um equilíbrio entre si, principalmente a
tipografia. Além disso, a capa não faz jus as referencias de jogos antigos que o
livro aborda, portanto, será feita uma remodelagem do produto baseado em
referências dos anos 80 e 90. Cores, tipografias e referências visuais serão
introduzidas no produto. Além disso, o nome muito em destaque do autor
atrapalha elementos que poderiam ser colocados no produto para enriquecê-lo
e ter uma melhor atratividade para aqueles que gostam dos temas abordados no
livro.

As formas geométricas da capa se referem as naves que aparecem na


obra, porem elas poderiam ser melhor trabalhadas para se parecerem mais com
naves de videogame. Apesar de essas formas triangulares serem uma
referencias as naves do jogo Asteroids, elas não são as mais famosas quando
se pensa nesse tipo de assunto.
Figura 7 – Painel conceitual de características visuais vitais.

Fonte: Autores, 2021

Figura 8 – Paleta de cores prévia

Fonte: Autores, 2021

As inspirações se dão por conta de elementos da cultura pop dos anos 80


e 90, jogos antigos, abrangendo bastante o estilo retrô e synthwave, como pode
ser notado nas cores, com tons de roxo e rosa. O intuito é fazer o produto parecer
como se estivesse vindo daquela época.
3 O PEQUENO PRINCIPE.

Lançado originalmente em 1943 e trazido ao Brasil em 1956 pela editora


Agir, O Pequeno Príncipe é um clássico que deve ser lido por todos. Mesmo não
tendo uma idade específica para ler, o livro é lembrado como uma história para
crianças, entretanto há mensagens que apenas adultos podem entender e se
relacionar.

Figura 9 – Capa de Pequeno Príncipe da editora Agir

Fonte: Amazon.com.br, 2021


A capa que a editora Agir usa é a mesma desde 1956, utilizando uma
ilustração criada pelo próprio autor do livro em destaque, apresenta duas
tipografias: uma sem serifas utilizada para o nome do autor e para a frase: “com
aquarelas do autor”, e outra cursiva. Tratando-se de pequeno príncipe essa capa
é ótima quando se direciona ao público infantil, entretanto por ela ser “infantil”
acaba afastando o público mais adulto.

Desse modo, a proposta é a de criar uma nova capa para a obra que
consiga romper com o paradigma da infantilidade, porém mantendo a relevância
e coesão com a história contada no livro. É esperado, portanto, a criação de uma
capa com arte mais moderna e elegante que atraia o público Juvenil-Adulto, que
tenha como elemento central os aspectos que lembrem à rosa do pequeno
príncipe.

Figura 10 – Painel de inspirações Pequeno Píncipe

Fonte: Autores, 2021


Figura 11 – Paleta de cores prévia Pequeno Príncipe

Fonte: Autores, 2021


4 REFERENCIAS

MIOTELLO, Valdemir. MUSSARELI, Felipe. O Contexto Brasileiro da Chegada do Mangá e


as Particularidades de sua Publicação no Brasil. Revista 9ª Arte, Vol.5, n 1.1, São Paulo,
2016.

HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa / Allen Hurlburt. Editora Nobel, São
Paulo. 2002.

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