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Análise de Revistas
A Revista Piauí preza muito pela unidade, a capa carrega sempre uma ilustração
feita por um artista diferente, por si só ela já funciona como uma seção editorial da
revista que prende o olhar do observador, principalmente o fato das dimensões em
que a revista é impressa tornarem ela mais semelhante a um jornal do que uma
revista de fato torna a arte um chamariz. O logotipo em caixa baixa com uma fonte
moderna, em branco e com o símbolo de Paz e Amor no pingo do i mostra o tom
moderno e descolado da revista. Na edição 198, a capa carrega diversas cores em
uma arte satírica que remete aos anos 60 e 70 quando o movimento hippie ganhou
as massas com o pacifismo que era uma de suas características mais marcantes, a
capa comunica de forma irônica a relação conturbada entre os personagens
representados sendo o presidente eleito Luís Inácio “Lula” da Silva e Roberto
Campos Neto, presidente do Banco Central, para além dos personagens a frase
“Celestial harmonia em nossas páginas”. Vemos como a harmonia dos elementos
da revista é um de seus carros-chefes, o olhar do leitor passeia pelo nome da
revista, passa pela arte e chega até as matérias de destaque da edição. Apesar de
carregar muita informação, a capa é muito bem hierarquizada e equilibra o conforto
do observador enquanto atrai a curiosidade pelos personagens que estão nela.
Índice e Ilustrações
No índice a revista continua o grid vertical é utilizado para dar continuidade
ao humor da capa com os dizeres “piauizinha paz e amor”, enquanto, ao lado, todas
as matérias, os autores e colaboradores da edição são dispostos na forma de uma
espinha dorsal. À esquerda, vemos destacadas as categorias dos assuntos que
serão abordados e suas respectivas páginas, à direita o título das matérias, uma
breve descrição e os seus autores. Nesta página algo que a revista tem como uma
de suas principais características: o uso do branco.
Simetria e Grids
Uso do branco
Tipografia
São utilizadas fontes que tornam a leitura da revista algo simples, sendo elas
Trade gothic bold no logotipo da Piauí e Trade gothic condensed bold nos títulos e a
segunda é a Electra old style no corpo do texto. A primeira é uma fonte sem serifa
que foi criada por Jackson Burke em 1948. A segunda, electra old style, é um tipo
serifado criado em 1935 por William A. Dwiggins.
A partir deste trabalho, será analisada a revista Veja, com suas características
técnicas e estéticas formais. Será realizada uma análise gráfica do produto em
questão. Análise gráfica é uma crítica dos elementos técnicos-formais e dos
elementos estéticos que integram um projeto. Segundo Villas Boas, Análise Gráfica:
“é a prática da análise crítica de projetos de programação visual no que se refere às
soluções adotadas na organização de seus elementos visuais”.
Capa
Com a foto que ocupava quase toda a capa, com o presidente e o vice, o
logotipo fica centralizado na parte superior. Da mesma cor da logo, o título principal
fica na parte inferior, com o destaque em cima de vermelho, com o nome
“exclusivo”, evidenciando a importância da matéria. Já em cima, outra notícia é
adicionada, em tamanho de fonte menor, a Veja destaca que Sergio Moro se torna
alvo de investigação.
Unidade
Cores: A Veja utiliza uma paleta de cores elegante e discreta, que inclui o branco, o
preto e o cinza, além de algumas cores vivas e alegres, como o vermelho e o
amarelo. Essas cores são utilizadas como estratégica para destacar elementos
importantes e criar um ambiente visual consistente.
Layout: O layout da Veja é marcado por um equilíbrio com cuidado, entre imagens
e texto, criando uma experiência de leitura agradável e fluida. O design de página
apresenta um estilo minimalista e sofisticado, com espaços em branco utilizados de
forma estratégica para destacar elementos importantes.
Revista SuperInteressante - Gabriell Vinícyus
Sobre a revista
Que página linda! Temos muita coisa aqui: a começar pelo elemento
visual, que contém um lindo sistema repetitivo que faz com que enxerguemos
uma unidade de coisas e um balanceamento entre as cores usadas e as
ideias aqui presentes. Também temos uma síntese que faz referência ao
texto que está localizado abaixo do elemento visual. Mas, nesta página a
técnica do balanceamento se destaca no elemento visual, tendo em vista a
variedade de elementos colocados sem que a ideia da síntese se perca. O
foco realmente aparece no centro da mensagem, tinha tudo para ser um
elemento visual bastante confuso, mas, como tudo usado foi balanceado, a
síntese não se perdeu e o elemento usado teve seu papel.
Movimento (Páginas 34 e 35)
A organização estrutural da
revista é bastante padronizada, como
vemos na página ao lado. Porém, há
páginas em que essa padronização de
grids simétricos, mancha gráfica,
tipografia e centramento são quebradas.
Veremos a seguir dois exemplos disso.
Temos muita visibilidade nestas páginas, uma coisa que choca. Por
estarmos acostumados à paleta de cor escura de antes, ao vermos estas
páginas, logo ficamos despertos, isso devido à mistura de vários tons de
amarelo e letras pretas. Também é uma das poucas vezes que a imagem não
se limita ao enquadramento e “sai da página”, sangrando.
Também é interessante a forma como o título vem para o canto superior
direito do layout, e como ele fica bem próximo à margem, não obedecendo
aos padrões antes estabelecidos. As páginas apresentam um grid horizontal
e um padrão de cores que traz alta legibilidade. Temos também, pela primeira
vez, uma letra capitular.
Título, Subtítulos, Olhos e Gráficos (Página 13)