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Desafio Profissional 2014 1
Desafio Profissional 2014 1
ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE CUIABÁ
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO
PÚBLICA
CUIABÁ / MT
2014
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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
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1. ANALISANDO O PAPEL DO ADMINISTRADOR PÚBLICO
Importante destacar que os objetos desses contratos devem guardar pertinência com as ações
decorrentes da situação calamitosa como, por exemplo, medicamentos, locação de máquinas e
equipamentos e fornecimento de materiais de construção.
Para estabelecer este critério objetivo e seguro propõe estabelecer dois patamares extremos da
conceituação. De um lado, a definição de emergência e calamidade pública para fins de
transferência de recursos e de outro, a chamada “emergência fabricada”, hoje admitida pelo
Tribunal de Contas da União.
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b) Tomando como referência a Lei 8666/1993, como pode ser interpretado o termo
“práticas administrativas de caráter burocrático” mencionado no texto?
Conforme se depura do comando legal, a licitação dispensável (art. 24 da Lei 8.666/93) impõe
à Administração Pública uma análise ponderada do caso concreto, de modo a evidenciar o
melhor caminho a ser utilizado para o gasto do dinheiro público, considerando que, em
determinadas circunstâncias, o burocrático procedimento licitatório seria mais custoso,
demorado e, consequentemente, ineficiente à Administração, em razão do valor da compra ou
serviço, da circunstância fática, ou da natureza do bem a ser adquirido.
Mas o fato é que, com raras exceções, nas hipóteses taxativas de licitação dispensável, mesmo
sendo viável a competição, a realização do procedimento licitatório não é o mecanismo mais
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adequado ao atendimento do bem comum, uma vez que ocasionaria mais prejuízos que
benefícios, se posto em prática.
Diferentemente da Constituição anterior, que nada referia acerca das licitações públicas, o art.
22, XXVII, da Constituição de 1988, estabelece expressamente que é competência privativa
da União Federal legislar acerca de licitações e contratos públicos para os entes da
Administração Pública Direta e Indireta, em conformidade com o art. 37, XXI, e, para as
empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, §1º, III, conforme
redação dada pela Emenda Constitucional nº. 19/1988.
É expresso que o referido princípio pretende resguardar a isonomia entre os licitantes, mas,
além da igualdade, é possível evidenciar, mesmo indiretamente, que a obrigatoriedade da
licitação atende ainda à moralidade administrativa e à publicidade, esculpidos no caput do art.
37 da Constituição Federal.
Conforme a própria Lei 8666/93 vale destacar alguns de seus conceitos técnicos a cumprir:
Compra: é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma única vez ou
parceladamente.
E para que uma obra ou um serviço sejam licitados é necessário que haja um projeto básico
aprovado pela autoridade competente, e que os recursos orçamentários que assegurem o
pagamento estejam previstos. Além disso, é preciso que o produto a ser contratado esteja
contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual (PPA).
Não é admitido incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para a sua
execução, com exceção nos casos de concessão1, assim como será nula a licitação que não
definir com precisão o quantitativo do objeto ou não possuir similar no mercado (exceto
quando for tecnicamente justificável).
O novo código civil trata desse assunto em variados artigos, exemplifica-se: Código Civil,
Art. 186 (BRASIL, 2002): "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete
ato ilícito.”; Código Civil, Art. 187 (BRASIL, 2002): “Também comete ato ilícito o titular de
1Em sentido amplo, é o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública confere ao particular, a
execução remunerada de serviço público, de obra pública ou de serviços de que a Administração Pública seja a
usuária direta ou indireta, ou lhe cede o uso de bens públicos, para que o explore pelo prazo e nas condições
regulamentares e contratuais.
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um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes."
“Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”
Sabe-se que o Estado pode causar danos aos administrados por ação ou omissão. Nas
hipóteses de conduta omissiva, constatamos divergências doutrinárias quanto ao assunto da
responsabilidade civil do Estado, visto que nem toda conduta omissiva tem como
consequência um descuido do Estado em cumprir um dever legal. Consiste em ser, o Estado,
responsabilizado civilmente quando este somente se omitir diante do dever legal de impedir a
ocorrência do dano. Portanto, pode-se garantir que a responsabilidade estatal por ato omissivo
vem sempre de um ato ilícito, pois havia um dever de agir atribuído pela norma ao Estado
que, pela omissão, foi violado. A respeito deste assunto, temos dois posicionamentos, um que
concorda com os argumentos de Celso Antônio Bandeira de Mello e que defende a teoria da
responsabilidade subjetiva, com base no Código Civil, Art. 43 (BRASIL, 2002); e outra,
apoiada por vários autores, que concorda com a teoria da responsabilidade objetiva,
aplicando-se o art. 37, §6º, da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
O aviso publicado deve conter a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter
o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação. Da publicação até o dia da
abertura das propostas, deverá transcorres um prazo mínimo que a Lei 8666/93 define como:
O aviso é a publicação resumida (extrato) com todas as informações contidas no edital. Ele
deve ser publicado no Diário Oficial, em jornal de grande circulação, e, para dar maior
publicidade, na internet e nos sites dos órgãos públicos que promovem o certamete licitatório.
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- pautas ou reivindicações que nortearam a mobilização;
Esse aparteid é formado em parte por que as áreas centrais das cidades são as regiões mais
caras, seu acesso é impossível para a parcela da população mais pobre, que vai então buscar
as zonas periféricas, normalmente ambientalmente mais frágeis e com alto custo de
urbanização.
O pobre sofre então seu primeiro processo de exclusão, que tem como causa a especulação
urbana, a desorganização e o desplanejamento do poder público que não consegue efetivar
políticas públicas de racionalização e melhor uso do solo.
Com o objetivo de regulamentar o art. 182 e 183 da Constituição Federal, foi publicada a lei
10.257/2001.
Está entre os objetivos dessa nova lei (10.257/2001) proporcionar a justa distribuição dos
benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização a todos os níveis de população
sejam ricos ou pobres, adequando a distribuição das zonas e regulando a distribuição da
população sobre a superfície da cidade.
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Nessa lei foram criados diversos instrumentos jurídicos que servem para o poder público
municipais, aplicarem em seus municípios com vistas a reduzir o processo de urbanização
desordenada.
A concepção primordial desse processo é fazer com que a cidade passe de ente passivo, que
ver suas áreas sendo ocupadas desenfreadamente, para ente positivo, gestor da distribuição,
definindo políticas, áreas, ações governamentais.
Nesse processo, urge ressaltar, os dispositivos a disposição dos cidadãos, e dos municípios
para dinamizar esse processo:
Esses são alguns dos dispositivos disponíveis aos governantes e também aos cidadãos em
especial os gestores municipais para que possam efetivar políticas governamentais objetivas
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nas cidades, com vistas a melhorar a ocupação do solo urbano, coibir a especulação
imobiliária, regularizar terrenos ocupados, entre outros objetivos.
Um dos principais aspectos da nova legislação foi o de dar novo papel ao cidadão, tornando-o
ente participativo da escolha das diretrizes da sua cidade. A gestão da cidade ganha assim um
status de democracia, de participação política e por que não dizer de cidadania.
Antes de abordar lei 10.257/01, é preciso ressaltar alguns pontos e princípios que devem
seguir os gestores das cidades para elaborar sua política urbana.
Um ponto primordial para conquistar-se uma cidade melhor é um aumento dos instrumentos
democráticos de participação e gestão das cidades. Programas participativos, onde o cidadão
orienta e escolhe os benefícios que deseja para a região de sua casa ou trabalho, melhoram a
otimização dos serviços públicos e atingem de maneira mais eficaz a população regional.
O cidadão passa a ser agente modificador do sistema reivindicativo, pois as cidades devem
buscar uma gestão democrática, onde todos os cidadãos tenham o direito de sozinho ou por
meio de agremiações ou associações participar na elaboração e principalmente na fiscalização
das políticas urbanas adotadas em sua cidade.
Essa participação também tem um lado bastante importante, pois não basta reivindicar, sendo
preciso fiscalizar, obrigando-se assim a uma gestão transparente por parte dos gestores
municipais.
- os principais resultados.
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Dentro desses modelos, dois sujeitos são essenciais para o surgimento de uma cidade melhor.
O cidadão, através dos diversos mecanismos de participação democrática e o estado,
particularmente as prefeituras municipais, através da implementação de políticas públicas
urbanas.
Nesse intuito, o estatuto das cidades estabeleceu em seu art. 43, alguns desses mecanismos de
participação popular:
“Art 43. Para garantir a gestão democrática da cidade, deverão ser utilizados, entre outros,
os seguintes instrumentos:
I- órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual e municipal;
II- debates, audiências e consultas públicas;
III- conferências sobre assuntos de interesse urbano, nos níveis nacional, estadual e
municipal;
IV- iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento
urbano;”
Afere-se a enorme preocupação do legislador em fazer com que a população participe das
decisões sobre as políticas a serem implementadas pelos municípios. Em verdade, ninguém
sabe melhor as suas necessidades do que o próprio morador e a população envolvida.
Esse instrumento estancou uma tendência do poder público em impor suas ações de forma
vertical, sem ouvir as populações interessadas, passando por uma falsa presunção de que as
políticas urbanas estariam atendendo a real e efetiva demanda das populações envolvidas.
Por conseguinte, será forçoso reconhecer que, diante das normas disciplinadoras do
estatuto, não há mais espaço para falar em processo impositivo (ou vertical) de
urbanização, de caráter unilateral e autoritário e, em consequência sem qualquer
respeito às populações coletivas. (pág. 292, fiorillo, apud carvalho filho).
Hoje as autoridades governamentais, sobretudo as do Município, sujeitam-se ao dever jurídico
de convocar as populações e, por isso, não mais lhes fica assegurada apenas a faculdade
jurídica de implementar a participação popular no extenso e continuo processo de
planejamento urbanístico.
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possibilidade. A cooperação de associações planejamento municipal, o plebiscito e o
referendo, a iniciativa popular de projetos de lei, só para citar são alguns exemplos do intuito
democrático.
No tocante os debates, audiências e consultas públicas, essas não constituem meras faculdades
ou liberalidades, sendo, portanto obrigatórias à participação popular.
Já relatei aqui dos mecanismos de ação que o estatuto trouxe para que a população participe
do processo de gestão das cidades. Por outro lado não se deve esquecer que existem os
instrumentos que podem fazer essas políticas. É as ações em defesas dos direitos difusos,
coletivos e homogêneos, a cargo do ministério público, das associações pertinentes e do
próprio cidadão, por meio dos meios processuais, ação civil pública, ação popular e similar.
Superada a fase dos instrumentos democráticos, passemos a analise dos dispositivos regulares
a disposição do poder público para instrumentalizar a política urbana.
Com o advento da lei 10.257/2001, no art. 53, o legislador inseriu no rol desses interesses a
possibilidade de ajuizamento de ação civil pública para a defesa da ordem urbanística.
Dessa forma, o art. 1 da lei 7.347 de 1985, passou a vigorar com a seguinte redação:
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“Art. 1 – Regem-se pelas disposições desta lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
I- ao meio ambiente;
II- ao consumidor;
III- a ordem urbanística;
IV- a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
V- a qualquer outro interesse difuso e coletivo;
VI- por infração da ordem econômica e da economia popular.”
Assim, a ordem urbanística ganha status de direito transindividual, não protege um bem
jurídico do individuo isoladamente considerado, tutela grupos, comunidades, populações de
bairros, pessoas em um âmbito coletivo.
Para reforçar ainda mais essa legislação, a Constituição Federal e a lei 7.347/85, admitiram
outros órgãos e entidades para atuar na defesa desses direitos.
Em verdade, de grande importância foi ao fato da ordem urbanística ter sido inserida na
natureza de interesses transindividuais, podendo dessa forma ser protegida via Ação Civil
Pública.
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Para que esse precioso mecanismo seja aplicado, é necessário também, que as associações se
organizem e possam via este poderoso instrumento ação civil pública proteger a ordem
urbanística.
Com o estatuto das cidades, sem dúvida um dos mais importantes papeis da política urbana,
ficará a cargo do poder público municipal. Em verdade, os diversos instrumentos jurídicos
disponíveis no Estatuto, estão a disposição dos municípios para que esse ente federativo possa
instrumentalizar as políticas urbanas e combater a exclusão social.
Ressalte-se que antes da referida lei, já era notada a ausência de uma legislação capaz de
fornecer aos municípios os mecanismos para enfrentar problemas como a especulação
imobiliária.
“A primeira tentativa de aprovar uma lei de desenvolvimento Urbano- LDU – surge
no âmbito da comissão nacional de desenvolvimento Urbano – CNDU -, em 1977,
cujo corpo técnico avaliava que as administrações locais não dispunham de um
instrumental urbanístico para enfrentar a especulação imobiliária e a distribuição dos
serviços públicos urbanos.(pág 57. Artigo: reforma urbana e estatuto da cidade.
Reforma urbana e gestão democrática: promessas e desafios do estatuto da cidade.”
(Grazia de Grazia)
É certo que muitas cidades, motivadas por uma urbanização as avessas, possuem dentro de
suas áreas centrais, terrenos baldios, lotes sem edificação, imóveis subutilizados esperando
apenas que o poder do capital os valorize para que então possam ser vendidos por excelentes
preços.
Quem perde com isso, é o cidadão, que vê em áreas totalmente urbanas, grandes extensões de
terra, que dispões de toda infraestrutura urbana a disposição, como redes de água, de luz, de
esgoto, de telefone, arruamento, serviços de coletas de lixo, em locais onde simplesmente não
mora ninguém para usufruir desses serviços que o poder público direta ou indiretamente já
investiu muito dinheiro para urbanizar essas áreas.
Com os instrumentos jurídicos trazidos pelo Estatuto das cidades essa situação ficará mais
fácil de ser equalizada. Isso por que, por exemplo, ao terreno não edificado em determinadas
áreas, lei municipal poderá prever a hipótese de cobrança de IPTU progressivo no tempo e de
outras formas de controle, uso e ocupação do solo urbano.
Nessa dinâmica impõe regras válidas para que as mesmas possam nortear os rumos das
ocupações dos centros urbanos:
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“As normas e padrões urbanísticos contam hoje um conjunto de princípios básicos
objetivos, aos quais devem responder tendo em vista a garantia da qualidade de vida
da população. Trata-se da preservação do meio ambiente, da necessidade de adequar
usos e densidades a infraestrutura disponível, do controle de atividades geradoras de
trafego, da adequação do uso do solo as disponibilidades do sistema de transporte e
da preservação do patrimônio histórico e cultural.” (POLIS, Instrumentos
urbanísticos contra exclusão social, pág. 60)
Essa nova legislação, dará suporte para que os municípios implementem políticas públicas
que combatam a especulação imobiliária e priorizem a inserção dos menos favorecidos aos
serviços urbanos básicos.
Dessa forma, depreende-se que as principais disposições do estatuto das cidades estão a
disposição das administrações municipais para que promovam e apliquem a lei em sua
municipalidade.
Diversos foram os instrumentos contidos na lei para isso. Foram instrumentos urbanísticos,
fiscais, administrativos, legislativos, de participação, que poderão ser usados para tanto.
Pelo texto o Rafael tinha duas certezas: a primeira, de que decisões emergenciais deveriam ser
tomadas e a segunda, de que o município, que agora, passara pela experiência de ser vítima de um
fenômeno da natureza, não poderia continuar agindo da mesma maneira em relação aos recursos
naturais: educação ambiental, prevenção à enchentes, reciclagem, economia de água, e a própria pela
atitude da prefeitura em relação às suas compras.
b) Quais as principais providências a serem tomadas pelo órgão responsável para Rafael
se adotadas as medidas propostas pelo guia?
Com o advento do Estatuto da Cidade (Lei 10.257 de 19 de julho de 2001) passou a ser
responsabilidade do Município a gestão democrática da cidade como eixo estratégico da
implementação da política urbana integrada, promovendo a reforma urbana nos municípios
brasileiros. Dessa forma, deve ser desenvolvido um sistema de planejamento democrático que
assegure a participação popular e integre os órgãos da política setorial, como os Conselhos,
Secretarias e Coordenadorias com os órgãos regionalizados, como as subprefeituras,
associações de bairros e regiões administrativas.
c) Quais as principais mudanças promovidas pelo seu município no que se refere aos
critérios de sustentabilidade para a realização das compras públicas?
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6.
11. Incorporar à gestão da cidade a utilização das Mídias Sociais (Facebook, Orkut, etc.)
como instrumento de governo participativo.
15. Adotar, sempre que possível, o princípio da progressividade nos tributos municipais,
fazendo com que os menos favorecidos não sejam compelidos sacrificarem a
qualidade de vida de suas famílias para atenderem às exigências fiscais;
16. Revisar as renúncias fiscais concedidas levando em conta o efetivo retorno social que
os beneficiados estão proporcionando ao município.
EDITAL Nº 104/2011-00.
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA(S) PARA
EXECUÇÃO DE SERVIÇOS NECESSÁRIOS Á EXECUÇÃO DAS OBRAS DE
MELHORAMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE E SEGURANÇA NAS
RODOVIAS BR’s - 163/364/070 NO ESTADO DO MATO GROSSO.
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2 – As empresas interessadas poderão obter o Edital de “Concorrência Pública”, demais
elementos e informações, bem como consultar os documentos da licitação junto à
Coordenação Geral de Cadastro e Licitações – CGCL, SAN – Quadra 3 – Lote A – Edifício
Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul.
Com o cancelamento da licitação objeto do Edital 104/2011 do DNIT, foi firmado o termo de
compromisso TC 711/2011-00 entre o DNIT e o Governo do Estado de Mato Grosso, com
interveniência da Secopa, visando à execução das obras.
Então, as obras foram licitadas pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo FIFA 2014
(Secopa) em seu Edital 007/2011/Secopa, juntamente com outros 3 subtrechos, que
compunham 4 lotes. Tendo em vista erros nos requisitos de habilitação do Lote II, a Secopa
publicou adendo procedendo a sua correção. Contudo não previu a dilação do prazo de
apresentação das propostas. O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT),
tendo em vista a não dilação do prazo de apresentação das propostas concedeu medida
cautelar determinando a suspensão da licitação. A Secopa procedeu então à revogação do
Lote II do Edital 007/2011/Secopa. A licitação para os demais lotes deu prosseguimento,
sendo objeto da fiscalização Fiscalis 267/2012.
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A obra do viaduto é a de custo mais importante, compreendendo 73% do custo total das obras.
A contratação da empresa que irá executar as obras ainda encontra-se em curso, tendo havido
as publicações obrigatórias do edital no período de 1 a 2/3/2012. O recebimento das propostas
deu-se em 9/4/2012.
Verifica-se que, do Edital 104/2011/DNIT até o atual Edital 001/2012/Secopa, passando pelo
Edital 007/2011/Secopa, o projeto do Viaduto Despraiado foi aprimorado e sofreu alterações
de concepção que permitiram uma redução do valor das obras do Viaduto Despraiado de R$
17.243.690,37 (no Edital 104/2011/DNIT, preços de julho/2010), para R$ 13.876.742,14 (no
Edital 001/2012/Secopa). Destaca-se o aumento das linhas de apoio do viaduto (que passaram
de 10 para 14), com consequente redução do comprimento das longarinas (de 34,5m para
23,9m) e modificação do sistema de ancoragem para protensão das longarinas. Essa última foi
a principal causa da redução do custo do Viaduto (Quadros 1 e 2).
Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, outras exigências foram impostas ao
gestor público para promover licitações públicas, em especial quando a despesa se referir à
criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da
despesa.
Toda licitação de obra ou serviço deve ser precedida da elaboração do projeto básico. A lei
estabelece que o projeto básico deva estar anexado ao ato convocatório, dele sendo parte
integrante, e deve ser elaborado segundo as exigências contidas na Lei nº 8.666, de 1993.
O projeto básico também é obrigatório, no que couber, para contratações diretas por dispensa
ou inexigibilidade de licitação.
A legislação determina que o projeto básico, relativamente a obras, deve conter os seguintes
elementos:
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Um projeto básico bem elaborado para contratação de serviços de manutenção preventiva e
corretiva, por exemplo, deve fornecer, dentre outras informações essenciais:
detalhamento do objeto;
relação do material de reposição que deverá estar coberto pelo futuro contrato;
local de conserto dos equipamentos, quando não puder ser feito no próprio prédio;
O projeto básico, além de ser peça imprescindível para execução de obra ou prestação de
serviços, é o documento que propicia à Administração conhecimento pleno do objeto que se
quer licitar, de forma detalhada, clara e precisa. Deve permitir ao licitante as informações
necessárias à boa elaboração de sua proposta, mediante regras estabelecidas pela
Administração, a que estará sujeito.
Nas licitações para contratação de obras também é exigido projeto executivo. No ato
convocatório deve ser informado se há projeto executivo disponível, na data da sua
publicação, e o local onde possa ser examinado e adquirido.
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deverá prever a elaboração do competente projeto executivo por parte da contratada ou por
preço previamente fixado pela Administração.
objeto;
estratégia de suprimento;
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RECOMENDAÇÕES FINAIS
As cidades médias e grandes enfrentam hoje uma grande quantidade de problemas causados
em maior parte por uma ocupação desplanejada e desacompanhado de um processo de
crescimento econômico e estrutural.
Por causa desse processo, as cidades são pontos de problemas de todas as ordens e assim urge
a necessidade de políticas publicas concretas para reverter ou pelo menos amenizar esse
quadro.
Para fazer isso, ficou mais fácil, pois com a publicação do estatuto das cidades, importantes
foram os instrumentos a disposição principalmente do poder público municipal para aplicar
essas medidas.
Este artigo teve como objetivo expor e abordar o direito a cidade, ou seja, o direito que tem
os habitantes das cidades tem a uma vida melhor, sem poluição, com serviços públicos
adequados, locais de lazer, uma terra urbana sem especulação, onde os interesses das urbes se
voltem para os interesses dos cidadãos.
Para consolidar esses direitos, o trabalho é árduo, mas com o estatuto das cidades o cidadão
ganha um novo apoio, o direito a participação, a ser ouvido, a participar das decisões, e a
ordem urbanística também, pois agora pode ser reivindicada pelo Ministério Público e por
associações.
Por ultimo foi tratado do papel dos municípios como meio de operacionalizar essas políticas
dando fazendo com que as cidades cumpram a denominada “função social da cidade”.
Para isso, buscou-se analisar como surgiu a legislação relativa às cidades, e em que estada
está a positivação dessa legislação no Brasil. Depois procurou-se trabalhar os instrumentos
democráticos disponíveis, e por último, quais os instrumentos jurídicos disponíveis para se
defender a ordem urbanística e como as políticas publicas urbanas podem ser colocadas em
pratica.
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REFERÊNCIAS
SANTIN, Janaína Rigo; RIBEIRO, Homero Cruz . Direito de Superfície: instrumento para
efetivar a função social da propriedade à luz do Estatuto da Cidade. Revista do Direito (Santa
Cruz do Sul), Santa Cruz do Sul -RS, v. 21, p. 71-80, 2005.
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