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Os peixes cretáceos do Brasil: uma perspectiva paleobiogeográfica

Capítulo · Maio de 2021 See More

CITAÇÕES LER

2 354

2 autores:

Rafael M Lindoso Ismar de Souza Carvalho

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Bioestratigrafia e Paleoecologia de Ostracodes não marinhos do Cretáceo Ver projeto

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Peixes Antigos Peixes

Antigos e seus Parentes Vivos: e seus Parentes Vivos:

um tributo a um tributo

a John G. Maisey John G. Maisey

Alan Pradel,
John SS Denton
e Philippe Janvier
(editores)

Verlag Dr. Friedrich Pfeil


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Conteúdo

Conteúdo
Alan Pradel, John SS Denton e Philippe Janvier: Prefácio
dos editores ...................................... ................................................ ................................................ ......... 7

Introdução
Maria da Glória P. de Carvalho:
John G. Maisey – um esboço biográfico ............................... ................................................ ................................ 9

Análise e metodologia Gloria Arratia,

Hans-Peter Schultze, Soledad Gouiric-Cavalli e Claudio Quezada-Romegialli: O intrigante peixe


†Atacamichthys do Jurássico Médio do Chile – um amiiforme ou um teleosteomorfo? ............. 19

José Xavier-Neto e Ismar de Souza Carvalho:


Tesouros paleontológicos entre fósseis comuns: um paradigma para estudar a inovação evolutiva ....................... 37

John SS Denton e Eric W. Goolsby: Análise


de influência de táxons fósseis de condritos .................................... ................................................ ..................... 49

Kevin K. Duclos, Terry C. Grande e Richard Cloutier:


Modularidade do aparelho Weberiano no peixe-zebra usando tecnologia micro-CT e
morfometria geométrica 3-D ............... ................................................ ................................................ ....... 59
Juan Liu:
Você é como você se parece: utilidade potencial da análise quantitativa da forma do corpo na
classificação dos cipriniformes do Eoceno .............................. ................................................ ................................................ .............. 71

Anatomia Descritiva e Desenvolvimento


Carole J. Burrow e Jan L. den Blaauwen: Tecidos
endosqueléticos de acantódios (tronco Chondrichthyes) .............................. ................................................ ..... 81

Allison W. Bronson:
Um crânio de estetacantídeo preservado tridimensionalmente e endocast do
Late Mississippian Fayetteville Shale (Arkansas, EUA) .......................... ................................................ ...... 93

Friedrich H. Pfeil:
A nova família Mesiteiidae (Chondrichthyes, Orectolobiformes), baseada em Mesiteia emiliae Kramberger, 1884.
Uma contribuição para a fauna de tubarões do Cretáceo Superior (início do Cenomaniano) do Líbano ...................................... ....... 101

Alan Pradel, Richard P. Dearden O , Antoine Cuckovic, Rohan Mansuit e Philippe Janvier:
esqueleto visceral e sua relação com o sistema circulatório da cabeça de um fóssil, o Carbonífero
Iniopera, e de um moderno, Callorhinchus milii holocéfalo (Chondrichthyes) ............. ...................... 183

Michael I. Coates, Kristen Tietjen, Zerina Johanson, Matt Friedman e Stephanie Sang: O crânio de
Helodus simplex (Agassiz, 1838) revisado ...................... ................................................ ................... 193

Zerina Johanson, Charlie Underwood, Michael I. Coates, Vincent Fernandez, Brett Clark e Moya M. Smith: O tronco-
holocéfalo Helodus (Chondrichthyes; Holocephali) e a evolução das dentições quimaeróides
modernas ........... ................................................ ......................................... 205

P. Eckhard Witten e Brian K. Hall: A


Notocorda Antiga, Segmentada, Ativa e Permanente .............................. ................................................ ...... 215

Ann Huysseune:
A distribuição de dentes pós-mandibulares em vertebrados existentes revisitada:
co-evolução de bolsas faríngeas e dentes? ................................................ ................................................ ...... 225

Estratigrafia e Biogeografia
Rafael M. Lindoso e Ismar de S. Carvalho: Os
peixes cretáceos do Brasil: uma perspectiva paleobiogeográfica .............................. ......................................... 233

John A. Long, Victoria Thomson, Carole J. Burrow e Susan Turner: restos


fósseis de chondrichthyes da formação de Kevington Creek do Devoniano Médio, South Blue
Range, Victoria ............... ................................................ ................................................ ................... 239

Hans-Peter Schultze, James Bullecks, Linda K. Soar e James W. Hagadorn: peixes


Devonianos da Formação Dyer do Colorado e o aparecimento de faunas Carboníferas no
Famenniano .............. ................................................ ................................................ ......................................... 247

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Lindoso & Carvalho: Os peixes cretáceos do Brasil

Peixes antigos e seus parentes vivos: um tributo a John G. Maisey. Alan Pradel, John SS Denton & Philippe Janvier (eds.): pp. 233-238, 4 figs. ©
2021 por Verlag Dr. Friedrich Pfeil, München, Alemanha – ISBN 978-3-89937-269-4

Os peixes cretáceos do Brasil:


uma perspectiva paleobiogeográfica
Rafael M. Lindoso* e Ismar de S. Carvalho**

Resumo
A paleoictiologia brasileira tem sido predominantemente caracterizada por de peixes ósseos. Esses registros revelam um complexo cenário
estudos na Formação Lagerstätte Santana da Bacia do Araripe. paleobiogeográfico atribuído a uma variedade de configurações tectônicas,
É dominado por peixes actinopterígios, mas ocorrem raros celacantos e que tiveram influência Tethyana. No entanto, descobertas recentes em
elasmobrânquios. Nas bacias rifte do Sistema de Rift do Leste Brasileiro estratos aptianos da Bacia do Parnaíba aumentaram nossa compreensão
(EBRIS), os peixes fósseis também são abundantes e diversificados, incluindo sobre os ecossistemas do Cretáceo Inferior predominantes no Nordeste do Brasil.
aproximadamente 27 gêneros de chondrichthyans e cerca de 34 gêneros

Introdução
No Brasil, o registro de peixes fósseis do Cretáceo foi atribuído a
configurações tectônicas complexas relacionadas ao desenvolvimento dos
oceanos Equatorial e Atlântico Sul durante o intervalo Jurássico Cretáceo.
A evolução de um Sistema de Rift do Leste Brasileiro (EBRIS) ocorreu
entre a América do Sul e a África como resultado de uma extensa expansão
do fundo do mar (Chang et al.
1992). Em bacias não rifte dentro da região EBRIS, bem como dentro de
continentes interiores, o diastrofismo também desempenhou um papel
importante na distribuição de peixes fósseis (Maisey 2000). A maioria
desses ambientes geológicos com peixes fósseis está associada a
depósitos carbonáticos de origem lacustre ou marinha. Além disso, tais
registros têm sido considerados à luz das hipóteses de uma passagem
marítima epicontinental através do nordeste do Brasil no final do Aptiano,
que têm sido cada vez mais apoiadas por dados geoquímicos e Fig. 1. Mapa simplificado da Bacia do Araripe localizada entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí,
paleontológicos (Assine 1992, Arai 1995, 1999, 2009, 2014, Maisey 2000, nordeste do Brasil.
2011, Assine et al. 2016, Lindoso et al. 2016, Arai & Assine, 2020, Araripe
et al. 2021).
Um melhor entendimento da paleoictiofauna do Brasil vem da Bacia
do Araripe (Fig. 1). Neste sistema sedimentar intracratônico mesozóico, a
Formação Santana compreende um famoso Lagerstätten de concentração
e conservação de fósseis, com uma fauna de vertebrados dominada por
peixes actinopterígios, mas também incluindo raros celacantos e
elasmobrânquios (Martill & Brito 2017). A Bacia do Araripe é também a
mais extensa entre as bacias do interior continental e apresenta a história
geológica mais complexa. Esta sucessão do Cretáceo Inferior, com
aproximadamente 110 milhões de anos, foi descrita por John Maisey como
um dos mais importantes conjuntos de fósseis do Gondwana (Maisey 1991).

Nas bacias costeiras brasileiras (EBRIS), a paleoictiofauna é


abundante e diversificada, incluindo aproximadamente 27 gêneros de
condrictes e cerca de 34 gêneros de peixes ósseos. Inclui principalmente
registros cretáceos das bacias de Pelotas, Santos, Sergipe-Alagoas,
Pernambuco, Paraíba, Potiguar e São Luís (Gallo et al. 2012) (Fig. 2).
Durante o Cretáceo Superior, distribuições bióticas dentro da região EBRIS
foram atribuídas ao rifting de Gondwana, levando a importantes processos
vicariantes (Maisey 2000, Santos & Carvalho 2009, Parméra

*
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
– IFMA, Departamento Acadêmico de Biologia, DAB/IFMA,
campus Monte Castelo, São Luís, Maranhão, Brasil;
rafael.lindoso@ifma.edu.br (autor para correspondência)
**
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Ge
ologia, CCMN/IGEO 21.949-900 Cidade Universitária – Ilha do
Fundão, Rio de Janeiro, Brasil; Universidade de Coimbra, Centro Fig. 2. Principais bacias sedimentares do nordeste brasileiro onde são encontrados peixes fósseis do Cretáceo.
de Geociências. Rua Sílvio Lima, 3030-790, Coimbra, Portugal.

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Peixes antigos e seus parentes vivos: um tributo a John G. Maisey

2016). Esses eventos provocados pela tectonicamente afetaram Neste estudo apresentamos uma síntese sobre os peixes
organismos marinhos pelágicos e bentônicos, bem como os de água cretáceos do Brasil e sua importância paleobiogeográfica.
doce continental (Maisey 2000). Algumas das ideias aqui apresentadas permanecem sem solução, e
este trabalho visa ampliar o debate.

Síntese da paleoictiofauna
A história da paleoictiologia brasileira começa com João da Sylva Feijó por Myctophidae, Sternoptychidae e dentes indeterminados (Miller et
em seus relatórios de 11 de dezembro de 1800 às autoridades al. 2002).
portuguesas (Nobre 1978), seguindo-se as expedições alemãs de A diversidade de peixes fósseis da Formação Riachuelo, Bacia de
Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius entre Sergipe-Alagoas, é semelhante à das formações Codó e Santana
1817 e 1820 (Spix & Martius 1823). Os inúmeros peixes fósseis (Santos & Carvalho 2009, Gallo 2015, Lindoso et al. 2016). A Formação
provenientes da Formação Santana foram posteriormente analisados Riachuelo é dividida nos membros Taquari, Maruim e Angico, sendo
por George Gardner e Louis Agassiz em 1841. Ao longo do século que os dois últimos possuem apenas restos fósseis isolados. A
XX, importantes estudos foram realizados nesta unidade ictiofauna do Membro Taquari é representada por diversificados
litoestratigráfica: Woodward (1901, 1908), Jordan & Branner (1908), Osteichthyes, todos eles também presentes na Formação Santana
Jordan (1919, 1921), D'Erasmo (1938), Dunkle (1940), Silva-Santos (Gallo et al. 2012). Algumas espécies endêmicas parecem ocorrer no
(1945, 1947, 1950, 1958, 1960), Silva-Santos & Valença (1968), Aptiano inferior da Formação Coqueiro Seco (eg Gibsonichthys
Campos & Wenz (1982), Silva -Santos (1985a,b), Maisey (1986), miguelcampensis, Falconichthys santerezae e Mafficioliichthys
Wenz & Kellner (1986), Wenz (1989), Brito (1988), Brito & Ferreira atolensis), e da Formação Morro do Chaves (eg Lepidotes alagoensis,
(1989) e Brito & Martill (1999). John Maisey e colaboradores (1991) Pseudoellimma gallae, Atolvorator longipectorales) (Maffizzoni 2000,
produziram o tratamento mais abrangente sobre sedimentologia e Gallo & Brito 2004, Gallo & Coelho 2008, Figueiredo 2009). A Formação
paleontologia da Formação Santana na época em seu livro Santana Morro do Chaves possui a ictiofauna mais abundante e diversificada
Fossils: An Illustrated Atlas. da Bacia de Sergipe-Alagoas (Gallo et al. 2012).

O livro é uma das obras mais completas e ricamente ilustradas sobre


uma bacia sedimentar no Brasil, compreendendo uma descrição Formas marinhas de Chondrichthyes (Rhombodontidae e
sistemática de táxons de vertebrados e invertebrados, bem como de Ptychodontidae) e Osteichthyes (Pycnodontidae, Amiidae, Teleostei
plantas. incertae sedis, Albulidae, Dercetidae e Enchodonti dae) ocorrem na
Na Formação Santana, os Chondrichthyes são representados Formação Cotinguiba da Bacia de Sergipe-Alagoas (Woodward 1907,
apenas por Hybodontidae e Rajiformes (família incertae sedis). Löfgren & Oliveira 1943, Silva-Santos & Salgado 1969, Carvalho &
Em contraste, os Actinopterygii são diversificados e representados por Gallo 2002, Coelho 2004; Gallo et al. 2007). Na Formação Calumbi,
Holostei, Teleosteomorpha, Teleostei, Elopomorpha Ostari os Chondrichthyes são mais diversificados, sendo representados por
oclupeomorpha e algumas famílias incertae sedis relacionadas a Hexanchidae, Cretoxy rhinidae, Odontaspididae, Anacoracidae,
Clupeocephala, Clupeomorpha e Otophysi; Sarcopterygii são Sclerorhynchidae e Rhinobatidae. Osteichthyes, além dos táxons já
representados por Coelacanthiformes (Brito & Yabumoto 2011). conhecidos para o Cretáceo da Bacia de Sergipe-Alagoas, incluem
Embora menos abundante, essa ictiofauna tem sido correlacionada Xiphiidae e Latimeriidae (Souza-Lima 2001).
com a da Formação Codó da Bacia do Parnaíba, considerada de idade
aptiana tardia (Lima 1982, Silva-Santos 1994, Santos & Carvalho Há poucos peixes fósseis nos estratos cretáceos da Bacia de
2009, Lindoso et al. 2011, 2016). Pernambuco. Na Formação Aptiano-Albiana do Cabo, Osteichthyes
Recentemente, foi registrado o primeiro registro de um obaichthyidae são representados por Ellimma cruzae e Dastilbe crandalli (Silva-
gar (Dentilepisosteus laevis) para a Formação Codó, bem como o Santos 1990). Na Formação Estiva ocorrem raros dentes picnodontídeos
primeiro registro do gênero Santanichthys, reforçando as semelhanças (Barbosa et al. 2008). A Bacia Paraíba costeira, por vezes considerada
faunísticas entre as formações Codó e Santana (Brito et al. 2016, como uma extensão da Bacia de Pernambuco (por exemplo, Bacia
Lindoso et al . 2016). No entanto, em sua primeira visita aos Pernambuco-Paraíba), exibe uma paleoictiofauna abundante; seus
afloramentos da Formação Codó, John Maisey observou que parte registros compreendem apenas as formações Itamaracá, Gramame e
dessa unidade litoestratigráfica representa uma seção condensada, Maria Farinha. No meio do Campaniano ao baixo Maastrichtiano da
que preserva as ictiofaunas Crato, Ipubi e Romualdo (Maisey pers. Formação Itamaracá, Chondrichthyes são registrados por
comm. 2015). De fato, a maioria dos peixes do Codó Ptychodontidae, Hexanchidae, Cretoxyrhinidae, Ginglymostomatidae,
A formação ocorre como esqueletos totalmente articulados sem Odontaspididae, Anaco racidae, Mitsukurinidae e Rhombodontidae;
escamas, o que indica baixa taxa de sedimentação. Este cenário se encaixa Osteichthyes são representados pelos táxons Pycnodontidae,
John de que todas as ictiofaunas Crato, Ipubi e Romualdo ocorrem em Saurodontidae e Enchondontidae. A maior parte dessa assembléia
uma única seção da Formação Codó (ver Maisey 2000: 295). Nesta também está nas formações Maas trichtiana Gramame e Paleoceno
unidade litoestratigráfica, as formas endêmicas estão representadas Maria Farinha, mas com alguns táxons distintos (por exemplo ,
pelas espécies Codoichthys carnavalii e Axelrodichthys maiseyi (Silva- Cretalamna appendiculatta, Squalicorax kaupi, Paleoballistum
Santos 1994, Carvalho et al. 2013). dossantosi, Diodon sp.) (Re bouças & Silva-Santos 1956, Silva-Santos
& Figueiredo 1987, Silva 2007, Gallo et al. 2009).
Nas margens Equatorial e Leste continental do Brasil, registros
de peixes fósseis estão representados nas bacias de Pelotas, Santos, Os Osteichthyes Chanidae, Pycnodontidae e Semionoti dae
Sergipe Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Potiguar e São Luís, também são encontrados nas formações Açu e Jandaíra da Bacia
abrangendo todo o Cretáceo (Gallo et al. 2012). Na Formação Potiguar. Estas unidades litoestratigráficas representam uma fase de
Atlântida, Bacia de Pelotas, Chondrichthyes são escassos, com deriva continental no EBRIS (Duarte & Santos 1962, Silva Santos
representantes provisoriamente atribuídos a Lamniformes (por 1963, Soares et al. 2003, Gallo & Brito 2004, Machado & Brito 2006).
exemplo, dente odontaspidoide isolado). Representantes de Na Bacia de São Luís, a área sedimentar mais setentrional do
Osteichthyes incluem Pycnodontidae, Clupeomorpha, Euteleostei, Cretáceo na América do Sul, os fósseis de vertebrados ocorrem
Dercetidae, Enchodontidae e Holocentridae (Gallo & Figueiredo 1999, principalmente no leito ósseo da Laje do Coringa, um horizonte
Figueiredo et al. 2001, Gallo et al. 2006, Figueiredo & Gallo 2006). Na estratigráfico da Formação Alcântara (Cenomaniano) que é
Bacia de Santos, no litoral sul do Brasil, peixes fósseis foram descritos caracterizado por táxons fluviais e marinhos como Hybodontidae,
em poços em um intervalo que vai do Albiano ao Recente (Miller et al. Myliobatidae , e Sclerorhynchidae (Chondrichthyes); e Semionotidae,
2002). Aqui, os condrictianos são representados por Triakidae, Lepisosteidae, Amiiformes, Pycnodontidae, Mawsoniidae e
Carcharhinidae, Ginglymostomatidae, Lamnidae indet. e Scyliorhinidae. Ceratodontidae (Osteichthyes) (para uma visão geral, ver Medeiros et
Teleostei são representados al. 2014).

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Lindoso & Carvalho: Os peixes cretáceos do Brasil

Fig. 3. a. Distribuição de peixes


fósseis nas bacias Marginal e
Discussão Interior do Nordeste Brasileiro
(BNMIBs) durante o Cretáceo
O suporte para as hipóteses de um caminho marítimo equatorial sobre os 2014). Segundo este último autor, “a rota provável para a entrada de água Inferior, com base em dados
territórios do Gondwana Ocidental durante o Cretáceo Inferior foi fortalecido na via marítima do Nordeste do Brasil é através das bacias de São Luís, ontológicos pálidos. O registro
nos últimos anos (ver Arai 2014). As razões para este interessante debate Parnaíba, Araripe e Sergipe”. No entanto, este modelo tem sido desafiado de peixes fósseis nessas bacias
indica uma maior similaridade
envolvem dados geoquímicos e paleontológicos (por exemplo, foraminíferos, por análises de paleocorrentes de depósitos fluviais, bem como por dados
equinóides, moluscos, dinoflagelados, isópodes e peixes) de afinidade faciológicos (Assine et al. entre o Codó

Tethyan presentes no EBRIS e bacias continentais interiores (Beurlen 2016). Segundo este autor, três bacias hidrográficas distintas foram
(Bacia do Parnaíba), formações
1964, 1966, Koutsoukos 1992, Arai & Coimbra 1990, Arai 1999, 2009, estabelecidas no Nordeste do Brasil como resultado da divisão de
Santana (Bacia do Araripe) e
2014, Brito & Yabumoto 2011, Maisey 2000, 2011, Lindoso et al. 2013, drenagem entre as bacias do Parnaíba, Potiguar e Araripe.
Ria chuelo (Bacia de Sergipe-
2016), bem como extensos leitos de gesso (Assine 1992). Este registro Este cenário implicaria ingressões marinhas independentes nas direções
Alagoas); b. evidências de
biótico está bem representado nos intervalos Aptiano-Albiano das bacias N-NE-SE.
episódios de dispersão e
de São Luís, Parnaíba, Araripe, Tucano e Sergipe-Alagoas, o que sugere Além disso, vales rifte ao longo das tendências Recôncavo-Tucano-
vicariância são indicadas por
que esta via marítima tenha se estabelecido na atual região nordeste do Jatobá e Cariri-Potiguar foram ocupados por vias marítimas epicontinentais especiação em alguns gêneros
Brasil (Arai 2009, 2014). . (Maisey 2000). Assim, diferentes vias marítimas separavam o Nordeste do de peixes relacionados
Brasil do restante da América do Sul, mas o deixavam à conexão intermitente de
Segundo Maisey (2000), a transgressão aptiana criou oportunidades para contíguo com a África e, de outra forma, o norte do Brasil tanto da América alguns BNMIBs. Bacias
a dispersão da biota marinha em novas áreas. do Sul quanto da África (Fig. 4) (Maisey 2011). sedimentares no mapa: 1, São
Uma melhor caracterização da paleoictiofauna das bacias continentais Evidências de peixes fósseis incluem um táxon Gondwanan relativamente Luís; 2, Parnaíba; 3, Araripe;
interiores tem sido crucial para a compreensão da influência de Tethy na cosmopolita durante a fase pré-rifte, seguido por maior diversidade e talvez 4, Jatobá; 5, Tucano; 6,
sedimentação marinha aptiana dentro do EBRIS. um alto grau de endemismo local durante os tempos de sin-rift (Maisey Recôncavo; 7, Sergipe-Alagoas;
Na Bacia do Araripe, táxons marinhos são representados pelos gêneros 2000, 2011). Alternativamente, a ausência de táxons comuns entre as 8, Pernambuco-Paraíba; 9,
Rhacolepis, Vinctifer, Araripichthys e Notelops, que ocorrem em depósitos formações Marizal e Santana tem sido atribuída a diferenças no tempo de Potiguar. Modificado de Lindoso
ligeiramente mais antigos da Venezuela, Colômbia e México (Silva-Santos deposição (Brito & Alvarado-Ortega 2008). et al. (2016).

& Oliveira 1994, Moody & Maisey 1994, Schultze & Stöhr 1996 , Maisey
2000, Maisey & Moody 2001). Esta herança tethiana também se expandiu
para a África (por exemplo , Araripichthys, Clado cyclus, Goulmimichthys)
(Cavin 1995, Brito & Yabumoto 2011).
Na Formação Codó, Aptiano superior da Bacia do Parnaíba, as
assembléias de peixes são mais semelhantes às das formações Santana
e Riachuelo do que a outras do Nordeste brasileiro
Bacias Marginais e Interiores (BNMIBs) (Silva-Santos 1991, Lindoso et al.
2016). A recente descoberta do obaictídeo Dentilepisosteus laevis na
Formação Codó reforça uma identidade faunística com a Formação
Aptiana Santana e estende a extensão temporal deste táxon para baixo no
Aptiano (Brito et al. 2016). Esses achados sugerem maior conectividade
Fig. 4. Modelo paleogeográfico
entre os ambientes aquáticos das bacias do Parnaíba, Araripe e Sergipe-
proposto por John Maisey para
Alagoas, mas com períodos intermitentes nessas conexões revelados por
o Gondwana Ocidental no
dispersões independentes (por exemplo, entre clupeomorfos e celacantos)
Aptiano, que postula uma
e talvez especiação vicariante (Fig. 3) (Lindoso et al . 2016). Conjuntos
divisão por vias marítimas
semelhantes também indicaram relação paleogeográfica entre as bacias
epicontinentais em três massas
do Araripe e do Recôncavo-Tucano (Silva-Santos 1991). de terra, “continente”

América do Sul (1), norte do


As reconstruções paleogeográficas que descrevem a provável rota Brasil (2) e África + nordeste
das ingressões marinhas aptianas são duvidosas. A entrada marinha teria do Brasil (3).
ocorrido de forma independente ou combinada, via bacias do Parnaíba, Modificado de Maisey (2011).
Sergipe-Alagoas e Potiguar (para uma visão geral, ver Arai

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Peixes antigos e seus parentes vivos: um tributo a John G. Maisey

Conclusões
No nordeste do Brasil, assembléias de peixes fósseis foram conservação, é obviamente fundamental para esclarecer as possíveis
características de eventos transgressivos durante o Cretáceo Inferior. rotas de ingressões marinhas. No entanto, descobertas de novas
Padrões de especiação em faunas endêmicas estão bem localidades fossilíferas do Aptiano Superior na Bacia do Parnaíba
representados no EBRIS e nas bacias continentais interiores. No têm sido cruciais para corroborar a história biogeográfica do
entanto, a ausência de escavações controladas tem impedido uma Gondwana Ocidental. Como John Maisey poderia dizer: “agora
melhor compreensão da evolução temporal destes ecossistemas e somos capazes de, pelo menos, formular perguntas apropriadas a
consequentes cenários paleobiogeográficos. A posição intracratônica respeito deste grande evento na história da Terra”.
da Bacia do Araripe, em conjunto com sua excelente presença fóssil

Reconhecimentos
Agradecemos a John Maisey por acompanhar nossa visita a alguns sey – por nos convidar a contribuir com o presente capítulo. Os autores
afloramentos da Formação Codó na cidade de Brejo, Maranhão; sua estada agradecem o projeto de pesquisa e desenvolvimento “Cor relação
foi muito útil para muitas discussões importantes sobre a biogeografia de Estratigráfica, Evolução Paleoambiental e Paleogeográfica e Perspectivas
peixes fósseis do Brasil. O primeiro autor agradece especialmente à CAPES Exploratórias do Andar Alagoas”, patrocinado pela Shell Brasil Petróleo Ltda.
(PDSE 99999.004234/2014-06) por sua estada no American Museum of com recursos destinados a instituições de P&D credenciadas pela Agência
Natural History em 2014, período em que pôde acessar uma vasta e Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP (convênio de
impressionante coleção de fósseis de peixes brasileiros. cooperação técnica nº 20219-2). Os autores também agradecem ao CNPq e
Também somos gratos a John Denton, Alan Pradel e Philippe Janvier – os à FAPERJ.
editores deste volume especial em homenagem a John Mai.

Literatura citada
Arai, M. 1995. Hipótese de entrada do mar albo-aptiano na Bacia do Araripe, o Desmembramento da Pangeia. Sociedade Geológica, Londres,
via bacias de São Luís-Parnaíba. Anais da Academia Brasileira de Publicações Especiais, 295.
Ciências, 67: 394. Brito, PM & PLN Ferreira. 1989. O primeiro tubarão hibodonte, Tribodus limae
Arai, M. 1999. A transgressão marinha mesocretácea: sua im plicação no ng, n. sp., do Cretáceo Inferior da Chapada do Araripe (NE do Brasil).
paradigma da reconstituição paleogeográfica do Cretáceo no Brasil. – Anais da Academia Brasileira de Ciências, 61: 53-57.
Pág. 577-582 in: Simpósio Sobre o Cretáceo do Brasil, 5, Serra Negra,
Boletim, Rio Claro, UNESP, Rio Claro. Brito, PM & DM Martill. 1999. Descoberta de um celacanto juvenil no Cretáceo
Arai, M. 2009. Paleogeografia do Atlântico Sul no Aptiano: um novo modelo a Inferior, Formação Crato, Nordeste do Brasil.
partir de dados micropaleontológicos recentes. Cybium, 23: 209-211.
Boletim de Geociências da Petrobras, 17: 331-351. Brito, PM & Y. Yabumoto. 2011. Revisão atualizada da ictiofauna das
Arai, M. 2014. Paleogeografia Aptiana/Albiana (Cretáceo Inferior) do Atlântico Formações Crato e Santana no Brasil, estreita relação com a fauna de
Sul: uma perspectiva paleontológica. Revista Brasileira de Geologia, 44: Tethys. Boletim do Museu Kitakyushu de História Natural e História
339-350. DOI: 10.5327/Z2317-4889201400020012 Humana, Série A, 9: 107-136.
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238
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O conhecimento dos fósseis de tubarões (condrictes) avançou tremendamente na última

década, dando aos cientistas uma janela para um ramo historicamente pouco estudado da

árvore evolutiva dos peixes e revelando anatomias e ecologias tão diversas e fascinantes

quanto as dos peixes ósseos (osteíctes). ). Este volume reúne pesquisas de ponta sobre

biologia, anatomia e evolução de tubarões e peixes ósseos, apresentando trabalhos de

paleobiólogos e pesquisadores associados de 11 países, abrangendo tópicos desde

taxonomia até metodologia estatística, em homenagem ao professor John G. Maisey, por

seu trabalho pioneiro sobre anatomia, taxonomia e paleobiogeografia condríquitas paleozóicas

ao longo de sua carreira de meio século no Museu Americano de História Natural. Com uma

introdução e 16 capítulos, este volume erige duas novas famílias e dois novos gêneros e

fornece 160 figuras e ilustrações e 29 placas, incluindo a coleção mais abrangente de

imagens de alta resolução de um tubarão fóssil raro mantido predominantemente em coleções

particulares. .

John G. Maisey (à direita) e a editora visitando o castelo


de Neuschwanstein, na Baviera, em 11 de novembro de 2014

ISBN 978-3-89937-269-4
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