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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Impacto das doenças Hemolíticas do recém-nascido: Caso Posto
Administrativa de Incise

Nome de estudante: Timóteo Mourão Muabeiua


Código: 708204768

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Cadeira: Fisiologia Humana e Animal
Docente: Basílio Jossane
Ano de frequência: 3º Ano

Gurué, Julho de 2022


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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão  Teóricos 2.0
 práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referêcias
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Capítulo I: Introdução..........................................................................................................3
1.2. Tema................................................................................................................................4
1.3. Delimitação do tema.....................................................................................................4
1.4. Justificativa..................................................................................................................4
1.5. Formulação de problema..............................................................................................4
1.6. Perguntas de pesquisa...................................................................................................5
1.7.1. Objectivo Geral........................................................................................................5
1.7.2. Objectivos Específicos.........................................................................................5
2. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................6
2.1. Desenvolvimento das Doenças Hemolíticas do Recém-nascido...................................6
2.2. Diagnóstico Clínico..........................................................................................................8
2.3. Diagnóstico Laboratorial..............................................................................................9
2.4. Tratamento e Prevenção.............................................................................................10
3. CAPÍTULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.............................................12
3.1. Tipo de pesquisa.........................................................................................................12
3.1.1. Tipo de pesquisa quanto a abordagem....................................................................12
3.1.2. Tipo de pesquisa quanto aos objetivos................................................................12
3.1.3. Tipo de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos.........................................13
3.1.4. Técnicas de colecta de dados..............................................................................13
3.1.5. Entrevista semi-estruturada.................................................................................13
3.1.6. Observação.........................................................................................................13
3.1.7. Universo e amostra de abordagem......................................................................13
4. Cronograma........................................................................................................................14
5. Referência bibliográfica.....................................................................................................15
1. Capítulo I: Introdução

Na presente abordagem intitulada ‘’Doenças Hemolíticas do recém-nascido:


caso Posto Administrativo de Incise” o autor procura analisar o Impacto que as doenças
Hemolíticas dos recém nascidos trazem para comunidade do posto, tendo definido os
seguintes objectivos específicos: identificar as causas das doenças Hemolíticas do
recém-nascido no posto Administrativo de Incise; identificar as Causas das doenças
Hemolíticas do recém-nascido; e, sugerir algumas medidas para minimização dos
impactos das doenças Hemolíticas do recém-nascido naquela região.

Doença hemolítica do Recém-Nascido é um distúrbio sanguíneo de vida fetal


avançada ou do início da vida neonatal que pode ocorrer quando existe uma
incompatibilidade de grupo sanguíneo entre mãe e criança. A incompatibilidade existe
quando o feto possui um antígeno das hemácias, herdado do pai, e ausente na mãe.

A Doença hemolítica decorrente de incompatibilidade entre o grupo sanguíneo


da mãe e do feto, quando este herda determinantes antigênicos do pai, resultando em
uma resposta imune da mãe in útero. Mas, isso só vai acontecer quando a mãe for Rh- e
o sangue dela entrar em contato com o sangue Rh+ do bebe. É três vezes mais frequente
em caucasianos do que em negros.

Assim Apresentamos a seguinte estrutura do projeto de Pesquisa: Capitulo I que


é composto por tema em estudo, delimitação do tema, justificativa, problema em estudo,
perguntas de Pesquisas, objectivos do trabalho, limitações do estudo, resultados
esperados, Capitulo II composto por, revisão da literatura, revisão da literatura empírica
e Capítulo III, composto por Desenhos de Pesquisas, métodos de colheita de dados,
população em estudo, processo de amostragem, cronograma das actividades, referências
bibliográficas, apêndices e anexo.

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1.2. Tema
 O presente projecto de Pesquisa tem como tema o impacto das doenças
Hemolíticas do recém-nascido.
1.3. Delimitação do tema
 A pesquisa será realizada na cidade de Gurué, província da Zambézia,
concretamente no posto Administrativo de Incise, período compreendido
entre 2019-2021.
1.4. Justificativa

O desenvolvimento desta pesquisa assentou-se na reflexão do conhecimento do


objecto de estudo e das experiencias vividas no dia-apos-dia.

O Rh é um dos grandes responsáveis pela eritroblastose fetal, ou, doença


hemolítica do recém-nascido (DHRN). Esta patologia implica na completa destruição
das hemácias de um feto, o que pode levá-lo a óbito.

Assim sendo, considera-se de relevante a presente pesquisa porque pode-se


propor medidas que possam resolver e evitar que haja doenças Hemolíticas do recém
nascido.Com está pesquisa contribuirá para a ciência, em particular, a área de educação.
Para além de contribuir para a área da ciência, servirá de fonte para que os estudantes
percebam quais os impactos das doenças Hemolíticas do recém.

Em temos pessoal, este trabalho contribuirá para o aperfeiçoamento a nível


intelectual da minha personalidade, importante para a sociedade pois garantirá a
melhoria da aprendizagem.

O tema em estudo é de grande importância no processo de ensino e


Aprendizagem, visto que retratara alguns pontos relacionados ao curso, pois os
resultados obtidos servirão de ponto de reflexão para a melhoria da gestão educacional e
muito mais para a melhoria da qualidade do ensino.

1.5. Formulação de problema

Problema é a dificuldade, teórica ou pratica, no conhecimento de alguma coisa


de real importância, para qual se deve encontrar soluções” Lakatos e Marconi
(1999:28).

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Doença hemolítica do Recém-Nascido é um distúrbio sanguíneo de vida fetal
avançada ou do início da vida neonatal que pode ocorrer quando existe uma
incompatibilidade de grupo sanguíneo entre mãe e criança. A incompatibilidade existe
quando o feto possui um antígeno das hemácias, herdado do pai, e ausente na mãe.

Em concernente a está situação verifica-se mais afluxo de casos relacionados a


estas doenças, o que faz com que haja maior profundidade para perceber os reais
motivos.

Entretanto, esses indicadores despertaram em mim a necessidade de fazer o


estudo relativamente ao tema. Assim, com base nesta complementaridade descrita,
busco responder a seguinte questão de partida: Que impactos as doenças Hemolíticas do
recém-nascido trazem a comunidade de posto Administrativo de Incise?

1.6. Perguntas de pesquisa


 Que Impactos as doenças Hemolíticas do recém trazem a comunidade do
posto Administrativo do Incise?
 Quais são as consequências que as doenças Hemolíticas do recém-
nascido trazem a comunidade do Incise?
 Quais as médias a usar para salvaguardar os impactos das doenças
Hemolíticas do recém-nascido na comunidade do Incise?
1.7. Objectivos da pesquisa
1.7.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto que as doenças Hemolíticas do recém-nascido trazem
a comunidade do posto Administrativo do Incise.
1.7.2. Objectivos Específicos
 Identificar as Causas das doenças Hemolíticas do recém-nascido na
comunidade do posto Administrativo do Incise;
 Descrever os Impactos que as doenças Hemolíticas do recém-nascido
trazem a comunidade;
 Propor medidas para minimizar os Impactos das doenças Hemolíticas do
recém-nascido naquela comunidade.

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2. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Desenvolvimento das Doenças Hemolíticas do Recém-nascido

Segundo Araújo (2003, p. 123), afirma que “década de 1940, Landsteiner e


Wiene, observaram que as hemácias aglutinavam em soros de outros indivíduos. Esses
cientistas, após a imunização com cobaias e coelhos com hemácias de macaco,
obtiveram um soro que aglutinavam os glóbulos vermelhos desses macacos e os
humanos”.

Araújo (2003, p. 124), afirma que “Desse experimento concluíram que na


membrana das hemácias havia um antígeno. Esse novo antígeno foi determinado Rh. No
homem o fator Rh foi encontrado em 85% de indivíduos de raça branca e foi
denominado de Rh positivo, ausente em 15% das pessoas brancas, denominado de
Rhnegativo”.

De acordo com Araújo (2003, p. 125), enfatiza que:

“Na DHRN antígenos das hemácias fetais geram a formação de


anticorpos da classe IgG pela mãe, que têm a capacidade de
ultrapassar a barreira placentária. A sensibilização do antígeno D
ocorre quando uma gestante RhD-negativo é exposta a sangue RhD-
positivo, resultando numa resposta imune materna contra o antígeno
D.Os anticorpos anti-Rh constituem a principal causa da doença
hemolítica do recém-nascido (DHRN) e de reacções transicionais
hemolíticas tardias”.

“Em nosso país, não dispomos de estudos estatísticos suficientes que dêem conta
da magnitude e da evolução da aloimunizaçãoRh (D), além da incidência de DHPN. De
toda maneira, as informações disponíveis sinalizam que, mesmo após décadas do
desenvolvimento e comercialização da imunoglobulina anti-Rh (D), ainda nos
deparamos com um número inaceitável de gestantes sensibilizadas a esteantígeno”
(Araújo, 2003).

Araújo (2003, p. 127), afirma que:

“A Doença Hemolítica do Recém-nascido (DHRN), também


conhecida como Eritroblastose Fetal, é uma patologia causada pela
incompatibilidade entre o factor Rh da mãe e o do factor Rh do feto. A
DHRN acontece quando uma mulher de Rh-, sensibilizada
imunologicamente gera um feto Rh+. Essa sensibilização, nada mais

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é, que a presença de anticorpos irregulares no sangue. Esses
anticorpos agem normalmente na defesa do organismo quando em
contacto com antígenos correspondentes”.

Segundo Araújo (2003, p. 125), afirma que “Essa imunização não causa efeito
no concepto durante a primeira gestação, pois a sensibilização ocorre durante o trabalho
de parto e parto. Conforme a sensibilização materna vai aumentando, mais o organismo
de defesa da mãe é estimulado a produzir anticorpos anti-Rh”.

“Durante a o período gestacional, a mãe e o feto estão ligados entre si através da


placenta. De forma acidental, pode ocorrer a passagem de sangue fetal para a circulação
da mãe, que já sensibilizada, produzirá anticorpos que agirão na circulação do feto,
destruindo suas hemácias” (Araújo, 2003).

“O feto passa a produzir maior número eritroblastos, hemácias nucleadas e


imaturas, lançados à corrente sanguínea para suprir aquelas hemolisadas (quebradas,
destruídas), daí o nome eritroblastose fetal” (Araújo, 2003).

A principal causa da Doença Hemolítica do Recém-nascido é através da


Sensibilização Materna.

A Sensibilização Materna ocorre quando, mulheres Rh- produzem anticorpos


anti-Rh ao gerarem filhos Rh+. Durante a gravidez, e principalmente na hora do parto,
ocorrem rupturas na placenta, com passagem de hemácias da criança Rh+ para a
circulação da mãe. Isso estimula a produção de anticorpos anti-Rh e adquirir a memória
imunitária, ficando sensibilizada quanto ao fator Rh.

Araújo (2003, p. 127), afirma que:

“Primeira gravidez a sensibilização é geralmente pequena e o nível de


anticorpos no sangue não chega a afetar a criança. Na hora do parto,
porém, a sensibilização é grande, de modo que, em uma segunda
gestação, se o feto for Rh+, o sistema imunológico já está preparado e
"vacinado" contra o fator Rh+, os anticorpos anti-Rh atravessam a
placenta e destroem as hemácias fetais, processo que ocorre
incessantemente ao longo de todo período da gestação, facilitando
assim um aborto natural”.

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2.2. Diagnóstico Clínico

Segundo Gonçalves (2001, p. 32), afirma que:

“A destruição das hemácias leva à anemia profunda, e o recém-


nascido adquire icterícia (pele amarelada), devido ao acúmulo de
bilirrubina, produzida no fígado a partir de hemoglobina das hemácias
destruídas. Como resposta à anemia, são produzidas e lançadas no
sangue hemácias imaturas, chamadas de eritroblastos. A doença é
chamada de Eritroblastose Fetal pelo fato de haver eritroblastos na
circulação”.

Se o grau de sensibilização da mãe é pequeno, os problemas se manifestam


apenas após a criança nascer. Nesse caso, costuma-se substituir todo o sangue da
criança por sangue Rh-. Com isso, os anticorpos presentes no organismo não terão
hemácias para aglutinar.

Gonçalves (2001, p. 27), afirma que “Os sinais clássicos da doença hemolítica
são anemia, icterícia e edema. Num determinado bebê pode haver predomínio de um
desses sinais. A enfermidade pode se apresentar de forma leve ou grave, ou em qualquer
grau entre esses dois extremos”.

“As manifestações clínicas da doença hemolítica e os achados laboratoriais são


em sua grande maioria devido a hemólise causada pela reação antígeno-anticorpo, e aos
produtos finais das resultantes, sendo que o grande aumento da produção de sangue e na
eritropoiese extramedular decorre igualmente dessa hemólise” (Gonçalves, 2001)

A anemia pode estar presente ao nascimento ou se desenvolver em qualquer


ocasião durante o período neonatal. A anemia grave ao nascimento pode gerar cardíaca
congestiva. Os casos não tratados de anemia moderada podem-se tornar pronunciados
em 1 a 2 semanas, e a cor do bebê tornarar-se então pálida.

Gonçalves (2001, p 29), afirma que:

“Os glóbulos vermelhos imaturos, aparecendo como células


nucleadas, são encontrados em larga escala no sangue do bebê. Esse
número aumentado de eritrócitos nucleados deu à doença o nome de
eritroblastose fetal. Como a presença de muitos eritrócitos nucleados é
somente uma das numerosas manifestações da enfermidade, o termo
doença hemolítica descrevem melhor as alterações que ocorrem, sendo
consideravelmente preferido”.

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“O bebé normal possui 200 a 2.00 eritrócitos nucleados por microlitro de
sangue, enquanto o bebê com doença hemolítica possui de 10.00 a 100.000, e mesmo
500.000, eritrócitos nucleados por microlitro de sangue durante as primeiras 48 horas de
vida. Isso significa mais de 10, e em geral de 25 a 200, hemácias nucleadas por 100
glóbulos brancos” (Gonçalves, 2001).

O primeiro bebê nascido após sensibilização materna apresenta um prognóstico


razoável. Quando uma mulher sensibilizada já teve uma gestação com produto portador
de doença hemolítica, os bebês subsequentes Rh positivo encontram-se em risco de
desenvolver sintomas graves, e as probabilidades de serem natimortos são ainda
maiores.

Gonçalves (2001, p. 32), afirma que “Como a morte fetal pode ocorrer nas
últimas semanas de gestação, o parto prematuro, nunca anterior à trigésima sexta
semana, pode ser indicado se a pesquisa do líquido amniótico demonstra um teor de
bilirrubina indicativo de que o feto estar em risco e se as dosagens de L/E mostrarem
maturidade pulmonar”.

2.3. Diagnóstico Laboratorial

Segundo Gonçalves (2001, p. 32), enfatiza que “O diagnóstico de


incompatibilidade de Rh começa no pré-natal. Tenta-se realizá-lo antes do nascimento
do bebê através da pesquisa de anticorpos anti-Rh no sangue materno, sendo
confirmado após o parto pela determinação da positividade do bebê para fator Rh”.

Segundo Gonçalves (2001, p. 34), afirma que:

“A confirmação do diagnóstico da Eritroblastose fetal pode ser


realizado através de amniocentese (através de uma punção se faz a
aspiração de uma pequena quantidade de liquido amniótico, que banha
o concepto) e análise de bilirrubina no liquido amniótico. Níveis
alterados de bilirrubina indicam hemólise fetal e pode haver a
necessidade de transfusão intra-uterina e ou a interrupção imediata da
gestação”.

“Quando se prevê a existência da doença hemolítica, o RN deve ser examinado


em busca de sinais da enfermidade. Colhe-se o sangue do cordão umbilical e da
extremidade de terminal da placenta para determinação do tipo de Rh, grupo sanguíneo,

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teste Coombs, nível de hemoglobina, contagem eritrocitária, contagem de eritrócitos
nucleados e bilirrubina sérica” (Gonçalves, 2001).

“Outros achados laboratoriais de importância auxiliam no diagnóstico indicando


o grau de destruição celular; entre eles se enquadram os níveis de hemoglobina, a
contagem de eritrócitos, de hemácias nucleadas e de reticulócitos. Outra evidência da
doença é o aparecimento de icterícia, especialmente se o tratamento não é instituído de
imediato” (Gonçalves, 2001).

2.4. Tratamento e Prevenção

A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por


incompatibilidade de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar.

Segundo Gonçalves (2001, p. 35), afirma que “No entanto, se o bebê nascer com
a doença, à primeira medida terapêutica é substituir seu sangue por meio de transfusão
de sangue negativo, que não será destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que
passaram ao filho através da placenta”.

“Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão substituídas


aos poucos pelas do bebé cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer por completo,
não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho” (Gonçalves, 2001).

Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de
engravidar. Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh
positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de
anticorpos anti-Rh no sangue.

Segundo Gonçalves (2001, p. 36), afirma que:

“Percebe-se então como se proporcionam, assim, a redução de casos


novos, complicações e óbitos causados por eritroblastose fetal. Faz
importante uma adequada assistência às puérperas Rh negativo ou
aloimunizadas, as quais exigem cuidado especial. Em consequência
disso conclui-se que o acesso, ao diagnóstico precoce e o tratamento
adequado proporcionam, assim, a redução de casos novos,
complicações e óbitos causados por eritroblastose fetal”.

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“O papel da Enfermagem no trato com pacientes com DHRN é auxiliar a mãe
com grau de sensibilização pequena, com os problemas que se manifestam apenas após
a criança nascer. Nesse caso, costuma-se substituir todo o sangue da criança por sangue
Rh” (Gonçalves, 2001).

Com isso, os anticorpos presentes no organismo não terão hemácias para


aglutinar. Como as hemácias têm em média três meses de vida, as hemácias transferidas
vão sendo gradualmente substituídas por outras fabricadas pela própria criança.

Quando o processo de substituição total ocorrer, já não haverá mais anticorpos


da mãe na circulação do filho.

Gonçalves (2001, p. 37), diz que:

“Qualquer que seja o grau de malformação ou de desordem genética


congênitas diagnosticadas no feto, o conhecimento desses resultados
deve ser passado aos pais ou familiares de forma clara, objetiva e em
linguagem simples, sobre o curso, diagnóstico e prognóstico, de modo
que essa informação não se transforme num relato frio e brutal, mas
de relação respeitosa e sensível, capaz de compreender e ajudar nos
problemas derivados de uma situação dessa natureza, manter o recém
nascido no e relatar qualquer anormalidades”.

A anemia pode mostrar-se na primeira semana após o nascimento, ou várias


semanas após ele quando a fototerapia for bem sucedida, porque as células Coombs
positivas continuam a ser destruídas.

Os exames de acompanhamento de anemia são realizados, podendo haver


indicações para transfusão de papa de hemácias.

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3. CAPÍTULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Neste capítulo abordar-se-ão alguns elementos essências como: Desenho de


Pesquisa, método de recolha de dados, a população em estudo, processo de amostragem,
cronograma de Pesquisas, referências bibliográficas.

Para alcance do Objectivo traçado, para o presente trabalho, usar-se-á alguns


métodos que farão com que os objetivo sejam alcançados com eficiência. Para tal neste
ponto será abordado: o tipo de pesquisa, técnicas de pesquisa o universo e amostra.

Metodologia “procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa” GIL


(2002:162). Para a concretização deste trabalho usar-se-á as seguintes metodologias:

3.1. Tipo de pesquisa

Para este item será feita apresentação dos tipos de pesquisa utilizadas neste
trabalho, segundo a seguinte classificação, tipo de pesquisa quanto a abordagem, tipo de
pesquisa quanto aos objectivos e tipo de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos.

3.1.1. Tipo de pesquisa quanto a abordagem

Sob ponto de vista da abordagem do problema, usar-se-á a pesquisa qualitativa,


pois far-se-á análise e descrição dos impactos das doenças Hemolíticas do recém-
nascido no posto Administrativo de Incise.

3.1.2. Tipo de pesquisa quanto aos objectivos

Sob ponto do próprio Objectivo da pesquisa, usar-se-á a pesquisa exploratória


cujo ajudará na determinação das doenças Hemolíticas do recém nascido no posto
Administrativo de Incise.

Segundo Gil (2007),”Este tipo de pesquisa tem como objectivo proporcionar


maior familiaridade com o problema, com vista a torna-lo mais explícito. a grande
maioria dessa pesquisa envolve, levamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que
tiveram experiencias praticas com o problema pesquisado”.

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3.1.3. Tipo de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos

Quanto aos procedimentos técnicos far-se-á o estudo de campo. O estudo de


campo pois será realizado por meio de entrevista.

3.1.4. Técnicas de colecta de dados

Neste subtítulo, far-se-á a apresentação minuciosa, dos instrumentos utilizados


para a colecta de dados na qual para este trabalho usar-se-á as técnicas de entrevista
semiestruturadas, e observação.

3.1.5. Entrevista semi-estruturada

A entrevista constitui num diálogo, entre duas partes, em que uma das partes
recolhe informação, e a outra fornece informações sobre um facto.

Para Gil (2010:109), entende a Entrevista, como sendo uma técnica em que o
investigador se apresenta frente ao investigador e lhe formula perguntas, com o
objectivo de obtenção dos dados que interessam a investiga.

3.1.6. Observação

A observação é uma das técnicas importantes na pesquisa, cujo fez-se sentir


deste a formulação do problema, construção das hipóteses, coleta de dados, até a
interpretação de dados.

“Observação é o uso de sentidos com vista a adquirir os conhecimentos


necessários sobre o tema em estudo” (GIL, 2010:101).

3.1.7. Universo e amostra de abordagem

De acordo com IVALA (2007:38), “o universo ou população é o conjunto de


seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica”. Neste
contexto constitui como população os habitantes da localidade do Incise com 5596
famílias.

A amostra constitui o subconjunto do universo ou da população e que consiste


na escolha de uma parte, de tal modo que seja a mais representativa possível de todos, a
partir dos resultados obtidos relativos a essa parte (Lakatos e Marconi, 1999:43).

Para a recolha de informação relacionada com a pesquisa usar-se-á como


amostra, 100 membros, representando a toda a população.

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4. Cronograma

Cronograma é a indica o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma


das etapas.

Nº Actividade Julh Agost Set Out Nov Dez


1 Escolha do X
tema
2 Levantament X X
o da Estrutura
3 Elaboração X
do projeto
4 Colecta de X X
dados
5 Tratamento X
de dados
6 Entrega do X
trabalho
7 Defesa do X
trabalho

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5. Referência bibliográfica
1. Gil, A. 1999. Como elaborar projecto para pesquisa? São Paulo.
2. Gil, A. 2002. Pesquisa Social. São Paulo.
3. Fonseca, J. & Martins, G. 2011. Curso de Estatística. São Paulo.
4. Araújo, F. (2003). “Determinação pré-natal do genótipo RHD por
métodos não invasivos”. Rio de Janeiro
5. Carvalho, M. (2001). Tratamento da icterícia neonatal. São Paulo

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