Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gestão Autárquica
Gestão Autárquica
Objetivos
Objetivo Geral
Objectivos Específicos
Segundo Carvalho (2003, p. 367), enfatiza que “As autarquias locais são pessoas
colectivas públicas de população e território, correspondentes a certas circunscrições
administrativas do território nacional que devem nos termos constitucional e legal,
devem assegurar os interesses das comunidades, mediante órgãos próprios
representativos das respectivas populações”.
Administração pública
Administração Privada
Pietro (2003, p. 389), enfatiza que “As fontes da legalidade dos actos
administrativos são numerosas, diversificadas e devidamente hierarquizadas. Certas
normas, as mais altas na hierarquia, se impõem a partir do exterior da Administração
Pública”.
Curto mas muito substancial pelas suas referências aos momentos históricos e
aos grandes textos fundadores.
Acto administrativo
Características do Administrativo
A subordinação à lei;
A presunção de legalidade;
A imperatividade;
A revogabilidade;
A sanabilidade.
A publicação;
A notificação aos interessados.
Usurpação de poderes;
Incompetência absoluta;
Incompetência relativa;
Violação da lei.
Actos primários, que versam pela primeira vez uma determinada situação
(por exemplo, um caso de município que se pronuncia pela primeira vez
sobre um requerimento de um munícipe através do qual solicita uma
licença de construção de uma habitação);
Actos secundários, que recaem sobre actos anteriormente praticados.
Quanto aos actos secundários, são actos que versam sobre um acto primário, e só
indirectamente sobre situação da vida que está subjacente a este. Há que distinguir três
categorias:
Distingam-se ainda:
Entretanto, devo relembrar que num Estado de Direito, como o que almejam os
moçambicanos, em termos práticos e efectivos, o poder regulamentar das autarquias
locais, bem como de outras entidades públicas, tem regras e limites que não podem
deixar de ser respeitados, nomeadamente:
Contrato Administrativo
Pietro (2011, p. 268), realça que “As autarquias locais têm procedido a um
recurso frequente a métodos característicos do Direito Privado. Este facto normalmente
é defendido por representar uma maior maleabilidade de gestão”.
Segundo Pietro (2011, p. 270), afirma que “gestão das autarquias locais cabe
aos respectivos órgãos e as opções tomadas são prioritariamente apreciadas através do
voto das populações”.
Segundo Nunes (2001, p. 357), afirma que “Os serviços municipais não dispõem
de autonomia. São directamente dirigidos pelos órgãos executivos dos município, isto é,
pelo Presidente do Conselho Municipal, ou pelo Conselho Municipal, ou pelo
vereadores com pelouro, na medida em que exista delegação de poderes para tal”.
“Os serviços municipalizados, pelo contrário, são serviços que se situam dentro
de estrutura do conselho municipal mas que dispõem de autonomia administrativa e
financeira e de um conselho de administração privativo. São como empresas municipais
que não dispõem de personalidade jurídica” (2001, p. 358).
Empresas Municipais
Segundo Nunes (2001, p. 358), enfatiza que “Para além de poderem
desempenhar as suas atribuições através de serviços públicos ou serviços
municipalizados, os municípios também podem criar empresas municipais”.
Concessão de serviços
Órgãos
Nunes (2001, p. 343), afirma que “Os municípios e povoações são governados
por dois tipos de órgãos”:
Órgãos executivos ( um singular e outro colegial de tipo administrativo
ou executivo), ou seja Presidente do Concelho Municipal ou de Povoação
e o Conselho Municipal ou de Povoação;
Órgão representativo ou deliberativo (colegial de tipo assembleia), a
Assembleia Municipal ou de Povoação.
Segundo Nunes (2001, p. 392), afirma que “O Conselho é entidade ou figura da
divisão administrativa estatal”:
O Presidente do Concelho Municipal ou de Povoação e a Assembleia Municipal
ou de Povoação são eleitos para um mandato de 5 anos;
No seu funcionamento se observam as regras do Direito Parlamentar, por
extensão, nomeadamente:
Normas substantivas: sobre a estrutura da assembleia municipal, os
sujeitos da acção da assembleia (membros da assembleia, grupos de
membros ou bancadas da assembleia, partidos) e as relações com os
cidadãos (v.g. inquéritos, audições, petições);
Normas organizatórias: normas de competências e normas de
organização interna;
Normas procedimentais: normas sobre os procedimentos ou processos
da assembleia (deliberativos, de controlo, fiscalizadores, ordinários ou de
urgência, etc).
Segundo Amaral (2000, p. 34), afirma que “A existência de autarquias locais não
exonera o Estados das suas obrigações, por via disso o Estado estará sempre presente
nas circunscrições territoriais (autacizadas) ou autarquizadas através”:
“Segundo o artigo 1º da Lei dos Órgão Locais do Estado estes órgãos funcionam
e exercem as suas competências nos seguintes escalões territoriais da nossa divisão
administrativa” (Amaral, 2000, p.34)
Segundo Amaral (2000, 37), afirma que “O voto periódico dos cidadãos é o
fundamento da democracia representativa e, no caso das autarquias, é uma base
essencial do Poder Local. Mas o carácter essencial do direito de voto não pode substituir
o exercício de outros direitos fundamentais, inclusive face aos poderes que são eleitos e
ao seu exercício”.
Segundo Amaral (2000, p. 40), afirma que “As garantias são meios criados pelo
Estado e que no seu ordenamento jurídico evita ou sanciona a violação dos direitos
cidadãos e dos particulares”
Tais meios são colocados à disposição dos cidadãos e dos particulares para
deles se servirem ou se socorrer em casos de necessidade, quer dizer, em casos de
violação dos seus direitos ou interesses. É o direito.
A gestão urbanística
Amaral (2000, p. 43), afirma que “Aparentemente, nos últimos anos registaram-
se alguns avanços na compreensão de que o desenvolvimento da cidade, da vila e do
espaço urbano, bem como de um território e do seu ordenamento físico, que são uma
parte central do desenvolvimento das sociedades”.
Quanto aos planos municipais, a legislação em vigor sobre essa matéria parece
trazer alguns avanços, no que tange: maior simplicidade e flexibilidade, determinação
de prazos preclusivos para apresentação de pareceres, atribuindo-se ao silêncio o valor
tácito de deferimento.
França
Caso de Alemanha
A Alemanha é um Estado Federal em que a Administração autónoma é
considerada fundamental. Encontramos mesmo na Constituição de Weimar, antes da
Segunda Guerra Mundial, o tratamento da autonomia local no capítulo dos direitos
fundamentais.
No Reino Unido não havia regiões com órgãos eleitos mas apenas entidades
públicas locais com autoridades eleitas e com uma diferenciação profunda se
encararmos as diferentes partes do território.
Conclusão
No que concerne ao término do trabalho, conclui-se que O conceito de
administração pública autárquica em sentido objectivo é equivalente ao conceito da
actividade administrativa das autarquias. Podendo se definir como «actividade típica das
autarquias locais, dos seus órgãos e dos serviços e agentes administrativos desenvolvida
no interesse geral da colectividade, com vista à satisfação contínua das necessidades
colectivas de segurança, cultura e bem-estar, obtendo para o efeito os recursos mais
adequados e utilizando as formas mais convenientes.
Para efeito do presente curso, considera-se actos administrativos as decisões dos
órgãos da Administração Pública Autárquica que ao abrigo de normas do Direito
Público visam produzir efeitos jurídicos numa situação individual e concreta.
Como um instrumento ou meio de acção da autarquia local o contrato da
administração autárquica poder ser definida como sendo um acordo de vontades pelo
qual é constituída, modificada ou extinta uma relação jurídica administrativa.
Referência bibliográfica