Ergonomia

Aluno (a): Estéfane Karli Pinaffo Data:21/08/2023

Atividade Prática Final NOTA:

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A atuação do profissional da área de ergonomia, como o fisioterapeuta do trabalho, que também é

considerado ergonomista em análises ergonômicas de trabalho, é cercada de investigações relacionadas
ao ambiente laboral, aos trabalhadores e aos seus empregadores. Essa relação abrange muitas variáveis
durante sua elaboração e todas têm importância no direcionamento do problema a ser solucionado.

Suponha que você é um fisioterapeuta que faz parte da equipe de uma empresa de saúde ocupacional e
atua como ergonomista, sendo o responsável pela elaboração das análises ergonômicas do trabalho.
Acompanhe a situação a seguir:

Atividade Prática
 A partir do cenário descrito, identifique no posto de trabalho o que pode ser analisado em relação
às funções e condições de atuação, com base no que é recomendado na Norma Regulamentadora da
Ergonomia nº 17.

Resposta: A análise ergonômica do trabalho (AET) compreende uma avaliação detalhada dos postos de
trabalho, considerando diversos pontos de análise. Essa abordagem abrange a análise das características
dos postos, a avaliação das condições do ambiente de trabalho, bem como as condições de
posicionamento e movimentação dos segmentos corporais.

Ao analisar as condições do trabalho, é crucial considerar fatores como aspectos físicos do ambiente,
temperatura, níveis de ruído, iluminação e umidade. Quando se depara com situações em que o ajuste
da cadeira não é possível, uma alternativa sugerida é a utilização de uma caixa nos pés para compensar.
Além disso, a adaptação de um assento e encosto ajustáveis em altura e direção, que se adaptem ao
formato do corpo, é uma recomendação ergonômica relevante, especialmente para a proteção da região
lombar. Em resumo, a adequação do mobiliário em relação às medidas antropométricas dos
trabalhadores e o uso de cadeiras ajustáveis são aspectos importantes nesse processo.

Atividade Prática
 Para a análise postural e identificação de posturas inadequadas ou potenciais fatores de risco,
ferramentas auxiliares como os métodos RULA e OWAS podem ser empregadas. Essas abordagens
contribuem para a avaliação da ergonomia e auxiliam na determinação de medidas corretivas.

Na análise das funções desempenhadas, é essencial considerar a adequação dos dispositivos, como
headsets, que devem ser de fácil alcance e utilização repetitiva. Além disso, intervalos regulares são
recomendados, com pausas de dez minutos em dois momentos ao longo do expediente. A avaliação das
posturas, a gestão de revezamentos, o controle das horas extras e o trabalho em finais de semana são
aspectos críticos a serem observados.

Outros aspectos ligados ao comportamento e bem-estar dos trabalhadores também entram em jogo na
análise ergonômica. Isso abrange a avaliação dos relacionamentos com supervisores, colegas e outros
funcionários, bem como a identificação de problemas relacionados a folgas, pausas e momentos de
descanso. Além disso, a empresa deve aderir às normas estabelecidas, incluindo o registro adequado
das horas extras, a oferta de treinamentos e a disponibilidade de pausas adequadas para os
trabalhadores, conforme preconizado pelas regulamentações pertinentes.

Atividade Prática