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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

TRABALHO DE PESQUISA I

Aluno(a).: Edyovanne Data:

Disciplina.: Atividade.:
Trabalho de Pesquisa I Levantamento de Risco(s)

Sobre a atividade:
Os riscos ambientais (Físico, Químico, Biológico, Ergonômico ou acidente), previstos nas Normas Regulamentadoras –
NR – estão em praticamente todos os ambientes, não se restringindo ao ambiente de trabalho. Esses riscos se apresentam em
forma de agentes (por ex: poeiras, bactérias, choque elétrico, lesões por esforço repetitivo, queda de altura etc.) que podem
causar doenças, lesões ou até mesmo a morte de pessoas expostas a eles. Todo Técnico em Segurança do trabalho deve ser
capaz de perceber no ambiente esses riscos, olhar diferenciado de outras pessoas para perceber esses riscos e ser capaz de
minimizar ao máximo ou eliminar eles. Com base na informação acima, você aluno(a) deverá desenvolver um trabalho onde,
em sua cidade, irá buscar com esse olhar de técnico, CINCO situações que exponham pessoas a esses riscos

INSTRUÇÕES:

1 - FOTOGRAFE as situações – NÃO USE FOTOS DA INTERNET.


2 – Insira a foto e diga qual é o risco e o agente ambiental presente na situação. Informe o local e a
 Por exemplo: você inseriu e identificou, na foto 1, o risco de acidentes, com um trabalhador executando serviço em
altura (agente). Diga por que você identificou esse agente para representar a situação, use suas palavras. Faça isso
com todas as situações analisadas, apresentadas nas fotos. Insira foto a foto, de cada situação, e enumere cada uma
delas.
3 - Diga qual Perigo o agente representa.
 Por exemplo: Risco de acidentes por queda de altura - diga o que isso pode provocar (doenças, lesões, óbito?)
4 Diga qual é a modalidade de erro que está representada na situação analisada. Explique por que identificou essa
modalidade de erro na situação.
 Por exemplo: Imprudência - (se o trabalhador não usa porque não quer). Negligência (se a empresa não forneceu o
EPI), Imperícia (se o trabalhador não tem o treinamento para usar corretamente o EPI).
5 - Diga quais medidas de controle deveriam ser utilizadas na situação. Por exemplo:
 Treinamento de NR específica aos riscos, Uso do EPI adequado etc.
INFORME O LOCAL E A DATA QUE AS FOTOS FORAM FEITAS, SEM ESSAS INFORMAÇÕES SUA
ATIVIDADE NÃO SERÁ CORRIGIDA.

ATENÇÃO:
1 – Essa atividade vale 10 (DEZ) pontos, que serão atribuídos de acordo com construção das respostas.
2 – Para essa atividade deverão ser analisadas, no mínimo, 5 (CINCO) situações que contemplem todos os riscos ambientais
(Físico, Químico, Biológico, Ergonômico ou acidente).
3 – O aluno deverá preencher o cabeçalho da atividade, colocar seu nome e data. O o arquivo deverá ser enviado no Formato
PDF.

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Situação 1: Contato com produtos químicos com pessoas e sem proteção adequada
Fotografia tirada na empresa Usiminas: Av Pero Vaz de Caminha, 3-35. Bom retiro, Ipatinga -MG, 35160-290
Data: 09/11/2023

Na presente análise, a situação discutida se refere à exposição dos funcionários a produtos de limpeza armazenados de
maneira inadequada, ensejando considerações acerca dos riscos envolvidos, do agente ambiental presente, da modalidade de
erro caracterizada e das medidas de controle sugeridas.
O risco identificado recai sobre a exposição inadequada a produtos químicos de limpeza, notadamente desinfetantes e
detergentes, cujo armazenamento impróprio pode ensejar uma série de consequências adversas à saúde ocupacional. O perigo
associado a tal exposição materializa-se primariamente na possibilidade de irritações dérmicas e respiratórias, bem como no
risco potencial de intoxicação decorrente do contato inadequado ou ingestão inadvertida dessas substâncias químicas.
A modalidade de erro discernida nesse contexto é caracterizada como negligência na armazenagem e manipulação de
produtos químicos. A negligência se configura pela ausência de atenção apropriada no tocante às práticas seguras
relacionadas ao armazenamento, sinalização adequada e capacitação dos colaboradores para a manipulação segura desses
agentes químicos.
Para mitigar os riscos inerentes a essa situação, um conjunto de medidas de controle é proposto. Destaca-se, inicialmente, a
implementação de programas de treinamento específicos, visando à sensibilização dos funcionários acerca dos riscos
associados aos produtos químicos de limpeza, além de instruções pormenorizadas sobre o armazenamento seguro e boas
práticas de manipulação. A correta utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas e máscaras,
representa um aspecto crucial para a proteção individual dos trabalhadores, reduzindo os riscos de irritação dérmica e
respiratória.
Adicionalmente, a sinalização apropriada das áreas de armazenamento, incluindo informações sobre os riscos associados aos
produtos químicos, é essencial para a prevenção de acidentes. A implementação de sistemas de armazenamento que evitem
vazamentos e a exposição inadequada dos produtos contribui para a mitigação dos riscos ambientais e ocupacionais. O
controle da exposição por meio de sistemas de dosagem controlada e a automação de processos são recomendados,
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promovendo uma redução da manipulação direta e, por conseguinte, da exposição dos trabalhadores.
A gestão adequada de resíduos químicos e a observância de normativas ambientais para a correta disposição de embalagens
vazias constituem práticas fundamentais para a prevenção de danos ambientais. Programas de monitoramento da saúde
ocupacional, pautados na detecção precoce de sintomas relacionados à exposição, contribuem para a preservação da
integridade física dos trabalhadores. Auditorias periódicas e a instauração de canais efetivos de comunicação visam à
constante avaliação e aprimoramento dos procedimentos de segurança.
A adoção articulada dessas medidas de controle propicia um ambiente laboral mais seguro, consonante com as diretrizes
regulatórias e orientações concernentes à segurança e saúde ocupacional. Essas práticas não apenas mitigam riscos imediatos,
mas também promovem uma cultura organizacional voltada para a segurança, onde a prevenção de acidentes se converte em
um pilar fundamental da gestão ocupacional.

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Situação 2: Produtos químicos armazenados inapropriadamente
Fotografia tirada na empresa Usiminas: Av Pero Vaz de Caminha, 3-35. Bom retiro, Ipatinga -MG, 35160-290
Data: 09/11/2023

Na presente análise, a situação considerada aborda o armazenamento inadequado de desinfetante hospitalar de nível
intermediário, suscitando uma avaliação aprofundada dos riscos inerentes, do agente ambiental implicado, da modalidade de
erro representada e das estratégias de controle recomendadas.
O risco identificado nesse cenário consiste na potencial exposição decorrente da inadequação no armazenamento do
desinfetante hospitalar de nível intermediário. Este agente ambiental específico encerra a possibilidade de riscos ocupacionais
tanto para os trabalhadores envolvidos quanto para o ambiente, constituindo um cenário crítico em termos de saúde
ocupacional e preservação ambiental.
A modalidade de erro distintiva dessa situação é caracterizada como negligência na armazenagem de produtos químicos. Tal
negligência é manifestada pela falta de diligência na observância de práticas seguras, na ausência de adesão a normas e
procedimentos pertinentes, e na insuficiente consideração dos riscos potenciais e dos impactos associados à manipulação do
desinfetante hospitalar de nível intermediário.
Para mitigar os riscos identificados, propõem-se medidas de controle multifacetadas. Inicialmente, a implementação de
programas de treinamento especializados surge como uma estratégia fundamental, visando capacitar os trabalhadores sobre os
riscos específicos relacionados ao desinfetante, bem como instruí-los sobre práticas seguras de armazenamento e manuseio,
incluindo a compatibilidade com outros produtos químicos.
A adoção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, como luvas resistentes a produtos químicos, óculos de
proteção e, eventualmente, máscaras respiratórias, figura como um ponto crucial para atenuar a exposição direta dos
trabalhadores a agentes químicos potencialmente nocivos.
A sinalização adequada das áreas de armazenamento, aliada à implementação de sistemas de contenção que previnam
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vazamentos e assegurem a segregação adequada de substâncias, se apresenta como uma medida eficaz para evitar a
contaminação ambiental e minimizar os riscos ocupacionais.
Controles adicionais incluem a instituição de procedimentos para a redução da exposição, como o uso de recipientes
herméticos, a segregação criteriosa de substâncias incompatíveis e a implementação de sistemas de ventilação eficazes para
ambientes confinados. A gestão responsável de resíduos, alinhada às regulamentações ambientais, é imprescindível para
evitar impactos adversos ao meio ambiente decorrentes da disposição inadequada de embalagens vazias e resíduos
provenientes do desinfetante hospitalar.
Programas regulares de monitoramento da saúde ocupacional, envolvendo avaliações periódicas dos trabalhadores expostos,
emergem como uma prática preventiva essencial para identificar precocemente eventuais efeitos adversos decorrentes da
exposição ao agente químico. Auditorias periódicas de segurança, realizadas de forma sistemática, possibilitam avaliar a
eficácia dos procedimentos adotados, corrigir eventuais desvios e promover a conformidade contínua com as práticas de
armazenamento seguro.
Por fim, a promoção de uma comunicação efetiva entre os diferentes níveis organizacionais, incentivando relatos de
irregularidades e fomentando uma cultura de responsabilidade compartilhada, consolida-se como um pilar essencial na gestão
segura de produtos químicos em ambientes hospitalares. A convergência coordenada dessas medidas não só visa à prevenção
imediata de incidentes, mas também à instauração de uma cultura organizacional intrinsecamente comprometida com a
segurança ocupacional e a preservação ambiental.

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Situação 3: Produto armazenado no chão, de maneira inadequada
Fotografia tirada na empresa Usiminas: Av Pero Vaz de Caminha, 3-35. Bom retiro, Ipatinga -MG, 35160-290
Data: 09/11/2023

Na análise da situação específica de armazenamento inadequado de produtos de limpeza, identifica-se um risco


eminentemente relacionado ao manuseio de agentes químicos. A exposição inadequada a tais substâncias apresenta potenciais
efeitos adversos, caracterizados, sobretudo, pela possibilidade de intoxicação, manifestando-se através de sintomas que
variam desde náuseas e tonturas até complicações mais severas, como danos a órgãos internos. Adicionalmente, a
manipulação imprópria desses materiais propicia a ocorrência de irritações dérmicas e respiratórias, constituindo riscos
significativos para a saúde ocupacional.
No que concerne à modalidade de erro, a negligência emerge como elemento preponderante na configuração desta situação. A
negligência, nesse contexto, refere-se à ausência de cuidado, atenção e aplicação de medidas preventivas indispensáveis para
a adequada estocagem de produtos químicos. A disposição inadequada desses materiais representa, portanto, uma falha no
compromisso com a segurança ocupacional, fomentando a exposição desnecessária dos trabalhadores a riscos químicos
potenciais.
No intuito de mitigar tais riscos e prevenir a recorrência de situações semelhantes, são preconizadas medidas de controle que
englobam um conjunto de práticas e políticas organizacionais. Dentre essas medidas, destaca-se a implementação de
programas de treinamento contínuo, abarcando a capacitação dos trabalhadores no manuseio seguro de produtos químicos,
bem como a instrução sobre armazenamento adequado e procedimentos de emergência. A sinalização eficaz das áreas de
armazenamento, aliada à adequação desses espaços, revela-se como uma estratégia crucial. Paralelamente, a utilização de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, a realização periódica de avaliações de riscos e a criação de
procedimentos claros para situações de emergência constituem práticas indispensáveis para a promoção de um ambiente

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laboral seguro.
Outrossim, a gestão de resíduos químicos é um aspecto relevante, abrangendo a correta disposição de embalagens vazias e
materiais contaminados, em conformidade com normativas ambientais. Dessa maneira, a implementação diligente dessas
medidas não apenas aborda os riscos imediatos, mas também fomenta uma cultura organizacional voltada para a segurança,
incentivando a participação ativa dos trabalhadores na identificação e mitigação de potenciais ameaças à saúde ocupacional.

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Situação 4: Funcionário varrendo em postura inadequada
Fotografia tirada na empresa Usiminas: Av Pero Vaz de Caminha, 3-35. Bom retiro, Ipatinga -MG, 35160-290
Data: 09/11/2023

Na presente análise, abordaremos uma situação laboral que envolve um funcionário realizando a tarefa de varrição do chão
em uma postura inadequada. Este cenário suscita considerações ergonômicas relevantes, com enfoque na identificação do
risco, agente ambiental presente e subsequente análise da modalidade de erro cometido, culminando na proposição de
medidas de controle apropriadas.
Risco e Agente Ambiental:
O risco identificado reside na execução da atividade de varrição do chão em uma postura inadequada, implicando potenciais
impactos sobre a saúde musculoesquelética do trabalhador. O agente ambiental em questão refere-se ao esforço físico
desconfortável e à manutenção de uma postura incorreta durante a realização da tarefa.
Perigo Representado:
O perigo eminentemente associado a essa situação é o risco de lesões musculoesqueléticas. A prática reiterada de varrição em
uma postura inadequada aumenta a suscetibilidade a distúrbios músculo-articulares, tais como distensões, torções e dores
crônicas, representando uma ameaça significativa à saúde ocupacional.
Modalidade de Erro:
A modalidade de erro identificada é caracterizada como imprudência na execução da tarefa. A imprudência, neste contexto,
manifesta-se na abordagem descuidada do funcionário ao desconsiderar princípios ergonômicos básicos, não adotando uma
postura que minimize o esforço físico e reduza os riscos associados.
A imprudência, neste cenário, é evidenciada pela negligência em seguir práticas seguras de trabalho e postura ergonômica
durante a varrição. A ausência de atenção à importância de uma postura adequada reflete uma abordagem imprudente,

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contribuindo para a exposição desnecessária a riscos ocupacionais.

Medidas de Controle Propostas:


Treinamento em Ergonomia e Postura Adequada:
Implementar programas de treinamento focalizados na ergonomia, abordando especificamente as melhores práticas de postura
durante atividades como varrição. Esse treinamento visa educar os funcionários sobre a importância da ergonomia no
ambiente de trabalho.
Uso de Equipamentos Adequados:
Prover ferramentas ergonômicas, como vassouras com cabos ajustáveis, para facilitar a execução da tarefa em uma postura
mais natural. A utilização de equipamentos adequados minimiza a tensão física e previne lesões.
Implementação de Pausas e Rodízio de Tarefas:
Estabelecer intervalos regulares durante as atividades que demandam esforço físico repetitivo, proporcionando pausas para
descanso. Introduzir o rodízio de tarefas diversifica as atividades, evitando a sobrecarga em áreas específicas do corpo.
Avaliação Ergonômica do Ambiente de Trabalho:
Conduzir avaliações periódicas do ambiente de trabalho para identificar oportunidades de otimização ergonômica. Essa
prática visa ajustar as condições de trabalho de maneira a promover posturas saudáveis.
Promoção da Conscientização sobre Saúde Ocupacional:
Lançar iniciativas de conscientização para sensibilizar os funcionários sobre a importância da saúde ocupacional e a adoção
de posturas seguras. Essa medida contribui para a construção de uma cultura organizacional voltada para a segurança.
Supervisão e Feedback Constantes:
Cultivar uma cultura organizacional que incentive a supervisão ativa e forneça feedback constante sobre as práticas de
trabalho. Esse envolvimento contribui para a conformidade contínua com as diretrizes ergonômicas.
Avaliação Médica Ocupacional:
Implementar avaliações médicas regulares, realizadas por profissionais de saúde ocupacional, com o intuito de monitorar a
saúde musculoesquelética dos funcionários. Essa abordagem identifica precocemente possíveis desconfortos ou lesões
relacionadas à postura inadequada.
Atualização Periódica de Treinamentos:
Manter programas regulares de treinamento para garantir a compreensão contínua das melhores práticas ergonômicas.
Atualizar as orientações conforme necessário para incorporar avanços na área de ergonomia.
A implementação sinérgica dessas medidas não apenas visa mitigar os riscos imediatos associados à varrição em postura
inadequada, mas também contribui para a construção de uma cultura organizacional que prioriza a segurança e a saúde
ocupacional. Essas ações visam proporcionar ambientes de trabalho mais seguros, eficientes e propícios à preservação da
integridade física e bem-estar dos colaboradores.

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Situação 5: Coleta de lixo em posição inadequada, sem uso de epi
Fotografia tirada na empresa Usiminas: Av Pero Vaz de Caminha, 3-35. Bom retiro, Ipatinga -MG, 35160-290
Data: 09/11/2023

Na situação em que um colaborador está retirando lixo de uma lixeira sem adotar uma postura adequada e sem utilizar luvas,
há uma evidente exposição a riscos ocupacionais. O contato direto com resíduos sólidos representa um perigo significativo,
aumentando a possibilidade de contaminação biológica e química, o que pode resultar em problemas de saúde ocupacional.
A modalidade de erro identificada nesse cenário é a negligência, visto que o trabalhador não está aderindo às medidas básicas
de segurança e higiene durante a manipulação de resíduos. A ausência de luvas e a adoção de uma postura inadequada são
indicativos de descumprimento das normas e diretrizes estabelecidas para garantir a segurança e a saúde do trabalhador.
Para controlar essa situação, sugere-se a implementação de diversas medidas. Inicialmente, programas abrangentes de
treinamento em segurança e higiene ocupacional devem ser introduzidos, destacando os riscos associados à manipulação de
resíduos e enfatizando a importância do uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas.
Além disso, a oferta de luvas adequadas e outros EPIs é essencial para proteger os trabalhadores durante a manipulação de
resíduos. A infraestrutura de coleta de resíduos deve ser revista para garantir condições de trabalho ergonomicamente
adequadas, facilitando o acesso às lixeiras e minimizando posturas inadequadas.
Procedimentos operacionais padronizados devem ser estabelecidos, tornando obrigatório o uso de luvas e a adoção de
posturas seguras. Monitoramentos regulares da conformidade dos colaboradores com os protocolos de segurança, incluindo o
uso adequado de EPIs, são cruciais.
Campanhas periódicas de conscientização sobre segurança e higiene ocupacional são importantes para reforçar práticas

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seguras. Avaliações médicas regulares devem ser implementadas para monitorar a saúde dos trabalhadores expostos a
resíduos, proporcionando intervenções precoces quando necessário.
Garantir procedimentos claros para o descarte adequado de resíduos, incluindo a segregação de substâncias perigosas, é uma
medida adicional. Investir em tecnologias avançadas de coleta, como sistemas automatizados, reduz a necessidade de
manipulação direta.
A abordagem integrada dessas medidas visa não apenas mitigar riscos imediatos de contaminação, mas também promover
uma cultura organizacional focada na segurança e saúde ocupacional. Essas ações são fundamentais para criar ambientes de
trabalho seguros, preservando o bem-estar e a integridade dos colaboradores envolvidos na manipulação de resíduos.

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Situação 6: Funcionária em risco de queda ao acessar superfície superior de armários
Fotografia tirada na empresa Usiminas: Av Pero Vaz de Caminha, 3-35. Bom retiro, Ipatinga -MG, 35160-290
Data: 09/11/2023

Na situação em que uma funcionária está exposta ao risco de queda ao acessar uma superfície elevada utilizando uma cadeira,
diversos elementos de análise emergem. O risco iminente é representado pela possibilidade de queda de altura ao acessar uma
superfície superior, tendo como agente ambiental a própria altura e a escolha inadequada de um suporte instável, como a
cadeira. Esse cenário traz consigo o perigo de lesões decorrentes da queda, podendo variar desde contusões e fraturas até
lesões mais graves, dependendo da altura envolvida.
A modalidade de erro identificada é a imprudência, evidenciada na decisão consciente de utilizar uma cadeira para alcançar
uma superfície elevada, mesmo estando ciente dos riscos associados. A escolha de um equipamento inadequado para a tarefa
demonstra uma falta de consideração pelas normas de segurança e uma decisão precipitada que aumenta significativamente o
potencial de acidentes.
Para controlar essa situação, sugere-se uma abordagem abrangente, começando por treinamentos específicos que abordem os
riscos associados à realização de tarefas em altura. Esses treinamentos devem enfatizar a escolha correta de equipamentos,
como escadas, e desencorajar práticas inseguras, como a utilização de objetos improvisados.
A avaliação de riscos específicos relacionados à altura e a disponibilização de equipamentos adequados, como escadas
estáveis, são medidas fundamentais para mitigar o risco. Além disso, a implementação de políticas organizacionais claras,
alertas visuais, fiscalização ativa, feedback construtivo e incentivo à participação dos funcionários são estratégias importantes
para reforçar uma cultura de segurança no ambiente de trabalho.
A realização de auditorias periódicas de segurança, o desenvolvimento de uma cultura organizacional centrada na segurança,
a revisão contínua das práticas e o treinamento de conscientização sobre as lesões decorrentes de quedas são iniciativas que

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promovem uma abordagem holística e sustentável para prevenir acidentes relacionados a quedas de altura.
Ao aprofundar essas medidas, a intenção é não apenas corrigir a situação imediata, mas também estabelecer uma base sólida
para a promoção de um ambiente de trabalho seguro, onde a conscientização, a educação e o respeito às normas de segurança
são prioritários, contribuindo para a preservação da integridade física e bem-estar dos colaboradores.

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