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Sistema Epimed Monitor

UTI Adulto

Manual do Usuário
Edição 2022
Sumário

Introdução .................................................................................................... 3
Indicadores exigidos pela RDC 7 da ANVISA ...................................................... 3
Principais benefícios ...................................................................................... 4
Como o Epimed Monitor deve ser utilizado? ....................................................... 5
Acesso, armazenamento e segurança ............................................................... 5
Acessando o sistema Epimed Monitor ............................................................... 6
Configurações de perfil .................................................................................. 6
Administração da Unidade - Status da Unidade .................................................. 7
O que significa cada ícone na Administração da Unidade? .................................... 8
Sistema Epimed Monitor UTI Geral ................................................................. 9
Menu da Administração da Unidade .................................................................. 9
Ficha do Paciente Incompleta .......................................................................... 9
Desfecho Hospitalar Pendente ....................................................................... 10
Busca de Pacientes...................................................................................... 11
Busca por Dados Incompletos ....................................................................... 12
Como admitir um paciente na unidade? .......................................................... 13
Sumário do Paciente.................................................................................... 14
Identificação do Paciente .............................................................................. 15
Internação do Paciente ................................................................................ 16
Comorbidades e Capacidade Funcional ........................................................... 17
Diagnósticos .............................................................................................. 19
Diagnóstico Principal ................................................................................... 20
Como inserir o diagnóstico principal?.............................................................. 20
Como manter um diagnóstico na transferência entre unidades? .......................... 21
Histórico da internação ................................................................................ 22
Como inserir um diagnóstico secundário? ........................................................ 22
Diagnóstico Secundário x Comorbidades ......................................................... 23
SAPS 3 – Complicações e Diagnósticos à Internação na Unidade ......................... 23
Suporte e Complicações – 1º Dia ................................................................... 24
Dados Fisiológicos e Laboratoriais (+/- 1h) ..................................................... 25

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Dados Fisiológicos e Laboratoriais (1ª hora) .................................................... 25
Dispositivos Invasivos.................................................................................. 26
Diálise/Suporte renal ................................................................................... 27
Bundle de Cateter Venoso Central.................................................................. 28
Suporte na Unidade ..................................................................................... 29
Modelo de Priorização da Internação e Decisão para Cuidados Paliativos .............. 30
Infecções ................................................................................................... 32
Como inserir uma Infecção e uma Colonização? ............................................... 32
Como registrar uma Infecção Relacionada à Assistência à Saúde? ....................... 33
Microrganismos/Patógenos ........................................................................... 34
Colonização ............................................................................................... 35
Antimicrobianos .......................................................................................... 36
Incidentes/Eventos Adversos ........................................................................ 38
Escores ..................................................................................................... 40
Desfecho na Unidade ................................................................................... 41
Realizando transferências para outras unidades que utilizem o sistema Epimed ..... 42
Desfecho no Hospital ................................................................................... 44
Altas e óbitos no fim de semana: como proceder? ............................................ 45
Por que devo ficar atento à alta hospitalar dos pacientes que já tiveram alta
da unidade? ............................................................................................... 45
Como cancelar uma alta ou óbito na unidade preenchida equivocadamente?......... 46

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Introdução

O Epimed Monitor é o sistema líder para gestão eficiente de UTIs. Com o


Epimed Monitor UTI Adulto, é possível realizar a gestão e a análise de
indicadores, através de relatórios online, benchmarking qualificado e análises
preditivas, permitindo melhorar o entendimento do perfil de seus pacientes,
a alocação de recursos e a eficiência de sua unidade.
O sistema ainda possibilita o monitoramento e a gestão de indicadores de
qualidade e segurança do paciente, e está em consonância com as seguintes
diretrizes atuais:

✓ OMS;

✓ Agências Certificadoras de Acreditação Hospitalar (ONA e JCI);

✓ Qualidade do IHI;

✓ Portaria MS 3432/98 e RDC nº7.

Indicadores exigidos pela RDC 7 da ANVISA:

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Principais benefícios

✓ Monitoramento da qualidade e do desempenho de UTIs por meio de


medidas ajustadas ao risco e do cálculo de escores prognósticos
validados;

✓ Cálculo dos escores de gravidade APACHE II, SAPS II e SAPS 3 e suas


respectivas estimativas de probabilidade de óbito e taxas de mortalidade
padronizadas.

✓ Caracterização pormenorizada da avaliação de gravidade e de risco


para o monitoramento sequencial das disfunções orgânicas (SOFA) e para
avaliação de comorbidades (índice de Charlson);

✓ Cálculo dos dias evitáveis e da taxa de dias evitáveis, proporcionando


um melhor controle no giro de leitos e na taxa de utilização de recursos
evitáveis (TURP);

✓ Painel de informações disponíveis em tempo real, com dados


calculados automaticamente após a inserção no sistema;

✓ Avaliação da utilização de recursos da UTI, como suporte invasivo,


ventilação mecânica, monitoração hemodinâmica, suporte renal,
vasopressores e dispositivos intravasculares;

✓ Otimização dos cuidados de pacientes de alta complexidade e das


medidas de segurança dos pacientes;

✓ Acompanhamento da aderência às medidas de qualidade;

✓ Monitoramento da performance da UTI por meio de medidas ajustadas


ao risco;

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✓ Cumprimento integral das exigências da RDC 7 da ANVISA.

Como o Epimed Monitor deve ser utilizado?

✓ Todo paciente que der entrada em uma UTI monitorada pelo Epimed
Monitor deve ser inserido o quanto antes no sistema;

✓ Os dados clínicos referentes à evolução do paciente durante sua


permanência na UTI devem ser inseridos no Epimed Monitor diariamente;

✓ A movimentação do paciente (transferência de leito, de unidade, alta


ou óbito) deve ser realizada no Epimed Monitor.

Acesso, armazenamento e segurança

✓ O Epimed Monitor é um sistema online que pode ser acessado pelo


usuário em qualquer lugar ou dispositivo, necessitando apenas de
conexão de internet, login e senha de acesso;

✓ Recomendamos o uso das últimas versões dos navegadores Microsoft


Edge e Google Chrome para acessar o sistema Epimed Monitor, a fim de
evitar instabilidades e falhas na segurança durante a utilização do
sistema;

✓ O sistema possui diferentes perfis de usuários. São eles: Gestor de


Rede, Gestor de Hospital, Gestor de Unidade, Usuário de Unidade e
Usuário NAS;

✓ Os dados que chegam à central são armazenados em um servidor


exclusivo do sistema;

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✓ Os dados atualizados ou alterados na Administração da Unidade são
atualizados no Ambiente de Inteligência Médica 24 horas depois.

Acessando o sistema Epimed Monitor

O sistema Epimed Monitor é acessado através do endereço:


www.epimedmonitor.com. Cada usuário deve ter um login e senha para
acesso, de acordo com o perfil definido pela gestão da unidade.

Configurações de perfil

Ao clicar no seu login, no canto superior direito, você encontrará as seguintes


opções:

6
Acessar os relatórios e gráficos.

Informações sobre o perfil e último


acesso.

Alterar senha.

Alterar idioma.

Acessar as outras unidades


cadastradas no perfil.

Encerrar o acesso ao sistema Epimed


Monitor.

Administração da Unidade - Status da Unidade

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O que significa cada ícone na Administração da Unidade?

Transferência de leito.

Reinternação hospitalar ou reinternação na unidade em menos de 24h.

Casos confirmados de COVID-19.

Casos suspeitos, não confirmados de COVID-19.

Casos negativos, sem suspeição de COVID-19.

Colonização/infecção por patógeno MDR na internação hospitalar atual.

Checklist diário realizado.

Formulário do paciente.

Checklist.

Sem registro de patógeno multirresistente em internação anterior.

Com registro de patógeno multirresistente em internação anterior.

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Sistema Epimed Monitor UTI Geral

Menu da Administração da Unidade

Desfecho Hospitalar Pendente: fichas de pacientes


que tiveram alta da unidade e ainda permanecem
internados no hospital.

Ficha do Paciente Incompleta: fichas que possuem


pendência no preenchimento de abas obrigatórias para a
pontuação do escore prognóstico do paciente, como
internação, comorbidades e capacidade funcional,
diagnósticos, SAPS 3, suporte e complicações – 1º dia,
dados fisiológicos e laboratoriais (+/- 1h), escore SOFA
no D1 e suporte na unidade.

Ficha do Paciente Incompleta

 Para pesquisar fichas incompletas, é necessário selecionar o período


desejado e clicar em “Buscar”;

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 Acesse cada ficha listada e consulte a aba “Fechar a ficha”, em que
constará as pendências de preenchimento.

Desfecho Hospitalar Pendente

As fichas ficam pendentes aguardando o preenchimento do “Desfecho no


Hospital" (alta hospitalar). Ocorrendo alta hospitalar, é necessário ingressar na
ficha do paciente e informar os dados referentes à alta.

* Caso haja integração, essa informação é inserida automaticamente


no Epimed.

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Busca de Pacientes

Opção de busca de um determinado


paciente ou grupo de pacientes
específicos. Os filtros existentes
ajudam a definir os critérios
desejados para a pesquisa das fichas.

Como realizar a busca de pacientes:

 Insira o período desejado;

 Escolha o critério de seleção de busca:

✓ Todas as internações no período: compreende o universo de


pacientes que estão internados e as novas internações no período;

11
✓ Internações novas no período: somente o universo de novas
internações no período;

✓ Todas as saídas no período: somente o universo de saídas


(desfechos na unidade) no período.

 Selecione por qual das informações que foram preenchidas nas fichas dos
pacientes você deseja pesquisar: Episódio de Infecção, Colonização e
Dispositivo Invasivo.

Busca por Dados Incompletos

As fichas de pacientes que não estão preenchidas são exibidas nesta


aba, bem como os itens que pontuam o escore prognóstico SAPS 3 e
estão pendentes de preenchimento.

12
 Realize a busca de um item por vez, selecionando primeiramente o
período;

 A busca por dados incompletos deve ser realizada semanalmente ou


quinzenalmente;

 Quanto mais completas forem as informações nas fichas dos pacientes,


mais fidedignos serão os dados dos relatórios.

Como admitir um paciente na unidade?

 Para realizar a admissão de um paciente na unidade, clique no ícone


"Formulário do Paciente" ( ) referente ao leito desejado;

 Ao acessar a ficha, automaticamente se é levado para a aba “Internação”;

13
 Preencha as informações do paciente: nome, número de documento
(selecione o tipo antes), data de nascimento e sexo;

 Clique em “Salvar”.

Caso haja integração de fluxo com prontuário eletrônico, as abas


“Sumário” e “Identificação” virão checadas e preenchidas.

Sumário do Paciente

No “Sumário do Paciente”, há um resumo da internação do paciente na


unidade. Nessa aba, é possível conferir as seguintes informações:

✓ Dados demográficos do paciente;

✓ Dados da Internação Hospitalar;

✓ Dados da Internação na Unidade;

✓ Diagnósticos;

✓ Dispositivos Invasivos em uso.

14
Identificação do Paciente

 A primeira aba para preenchimento é a aba "Identificação do Paciente".

 Busca de Paciente: antes de realizar a inserção de um novo paciente, é


possível pesquisar se este já possui registro no sistema Epimed Monitor;

 Após clicar em "Busca de Paciente", insira o nome e/ou selecione a


documentação e a numeração do paciente que deseja procurar. Se o
paciente já tiver passagem no sistema Epimed, a ficha aparecerá. Ao
selecionar a ficha de um paciente anteriormente cadastrado, as
informações da aba "Identificação" serão automaticamente preenchidas.

ATENÇÃO: ao clicar na ficha do paciente referente à passagem anterior, o


sistema entenderá como reinternação na unidade ou no hospital.

 Caso o paciente não possua registro no sistema, os campos: Nome,


Documentação, Data de nascimento e Gênero devem ser preenchidos pelo
usuário.

 Recomenda-se atenção aos seguintes campos:

✓ Nome – inserir o nome correto, com espaço ou acento, se existir;

✓ Documento – selecionar o documento e inserir a numeração. O


sistema somente aceita números de CPFs válidos. Caso não haja
documento, selecionar "Outro" e inserir o número 0 (zero).

15
Internação do Paciente

Caso haja integração de fluxo com prontuário eletrônico, essas informações


serão inseridas automaticamente no Epimed, com exceção do peso, altura,
seguro saúde e origem*.

*O campo “Origem”, após atualização, encontra-se na aba “Internação”.

 Na aba "Internação na Unidade", os campos a serem preenchidos são:


Atendimento hospitalar, Data de internação no Hospital, Data e Hora de
internação na Unidade, Reinternações, Origem, Convênio, Peso e Altura;

 Ao clicar no ícone “ “ para buscar um convênio, uma nova janela se


abrirá, permitindo a visualização dos convênios mais utilizados no sistema;

 Caso não encontre o convênio desejado, basta digitar o nome no campo


"Busca" e selecioná-lo;

 O IMC é calculado automaticamente após a aba ser salva.

16
 Nesta aba, a atenção deve ser para os campos "Reinternação na Unidade"
e "Reinternação <24h" em relação à última alta na unidade.

 O campo "Reinternação na Unidade" deve ser selecionado, caso o


paciente apresente nova internação na unidade durante a mesma
internação hospitalar.

 O campo "Reinternação <24h" será selecionado automaticamente, caso


o paciente apresente nova internação na unidade em menos de 24h após a
alta.

 O campo “Reinternação <48h” será selecionado automaticamente, caso


o paciente apresente nova internação na unidade em menos de 48h após a
alta.

 A Reinternação Hospitalar é verificada e informada automaticamente,


caso o paciente tenha tido alta hospitalar em menos de 30 dias.

Comorbidades e Capacidade Funcional

17
 A Capacidade Funcional Prévia se refere ao estado do paciente antes da
internação hospitalar (uma semana antes), baseado na Escala de ECOG
(Eastern Cooperative Oncology Group).

 O paciente deve se encaixar em alguma das seis categorias, o que definirá


o nível de comprometimento da capacidade funcional prévia.

 Nesta aba é possível sinalizar se o paciente teve infecção prévia por


COVID-19. Importante sinalizar somente se a infecção for prévia.

 Vacinação para COVID-19: independentemente da quantidade de doses,


sinalize com “Sim”, “Não” ou “Ignorado”.

18
 A aba de Comorbidades é dividida em duas seções: “Comorbidades
Graves” e “Outras Comorbidades”.

 Todas as comorbidades que o paciente possuir devem ser registradas


nessa aba. Caso não possua nenhuma, clique em “Não” e em seguida
“Salvar”.

 Ao selecionar “Tumor Locorregional” ou “Tumor Metastático”, uma aba


será aberta para que seja selecionado o sítio anatômico do tumor. O
mesmo ocorre em “Tumor Hematológico” que, ao selecioná-lo, os tipos
serão liberados para preenchimento.

 Ao selecionar “Transplante de órgãos sólidos”, uma aba será aberta para


que seja selecionado o órgão.

Diagnósticos

 Ao acessar a aba de Diagnósticos na ficha de um paciente internado,


clique no botão “Novo” ou “Cadastrar novo” para registrar um diagnóstico
como principal ou secundário;

19
 Selecionando o diagnóstico como principal, o campo “Data” é preenchido
com a data de admissão da unidade do paciente e não será possível editar
a informação. Caso seja selecionado como diagnóstico secundário, o
campo “Data” poderá ser editado, possibilitando lançar datas de
diagnósticos a partir da data de admissão na unidade;

 Após definido o diagnóstico como principal ou secundário, selecione o tipo


de diagnóstico: Clínico, Cirurgia eletiva ou Cirurgia de
urgência/emergência.

Diagnóstico Principal

Diagnóstico Principal – motivo pelo qual o paciente está sendo internado na


unidade. Somente um pode ser registrado.

 A seleção do diagnóstico é realizada por categoria ou por diagnóstico,


utilizando palavras-chaves:

Como inserir o diagnóstico principal?

 Após salvar o diagnóstico, o sistema volta para a primeira tela,


evidenciando o diagnóstico que foi registrado;

20
 Na tela principal, ao selecionar o botão “Tornar Principal” ou “Tornar
Secundário”, o diagnóstico é invertido de principal a secundário ou de
secundário a principal.

Como manter um diagnóstico na transferência entre unidades?

 Ao transferir um paciente entre unidades, o sistema permite manter os


diagnósticos já lançados na unidade anterior. Sendo assim, ao entrar na
aba de diagnósticos da ficha de um paciente que tenha sido transferido, o
sistema permite selecionar os diagnósticos que já tenham sido registrados
na ficha anterior para mantê-los na nova unidade, possibilitando, ainda,
alterá-los como diagnósticos principal ou secundários.

21
Histórico da internação

 Ainda na tela principal de diagnósticos, pode-se observar o histórico de


cada diagnóstico relacionado ao fluxo cronológico e à unidade de
internação;

 O sistema também permite observar o histórico dos diagnósticos por


unidades, basta clicar no botão “Histórico da Internação” que o sistema
apresentará o histórico dos diagnósticos por cada unidade em que o
paciente esteve internado.

Como inserir um diagnóstico secundário?

 É possível incluir como diagnóstico secundário quaisquer diagnósticos


prévios que desejem manter registrado, procedimentos invasivos e
complicações durante a internação;

 Insira a data que o diagnóstico secundário foi constatado;

22
 Selecione o tipo de internação: Clínico, Cirurgia eletiva ou Cirurgia de
urgência/emergência;

 Selecione "Por categoria" ou “Por diagnóstico” para pesquisar o diagnóstico


e depois clique em “Salvar”.

Diagnóstico Secundário x Comorbidades

✓ Diagnóstico secundário são todos os diagnósticos ou complicações que o


paciente venha a apresentar durante a internação na unidade.

✓ Comorbidades são doenças pré-existentes (crônicas) que o paciente já


possui ao ser internado no hospital, como diabetes e hipertensão arterial.

SAPS 3 – Complicações e Diagnósticos à Internação na Unidade

23
 Alguns diagnósticos e complicações agudas influenciam a probabilidade de
óbito e por isso é muito importante selecionar todas as razões pelas quais
o paciente foi internado. Caso o paciente não apresente nenhum dos
motivos listados, ainda assim a aba deve ser salva.

 Se o paciente apresentar alguma infecção nosocomial ou pneumonia


(nosocomial ou comunitária), atenção para o preenchimento de “Infecção
à internação na UTI".

Suporte e Complicações – 1º Dia

 A aba é dividida em duas partes: "À internação na unidade (+/-1h)” e “Ao


final das primeiras 24h de internação na unidade";

 Na aba correspondente ao horário do acontecimento, selecione todas as


complicações que o paciente apresentar e o suporte que o paciente venha
a utilizar dentro das primeiras 24 horas de internação na unidade.

 Ao selecionar as complicações "Arritmia" e/ou "Parada cardiorrespiratória",


uma nova aba é aberta para inserir o tipo de complicação selecionada.

24
Dados Fisiológicos e Laboratoriais (+/- 1h)

Devem ser inseridos nesta aba apenas os sinais vitais e exames laboratoriais
da internação na unidade.

Dados Fisiológicos e Laboratoriais (1ª hora)

 Ao serem inseridos nesta aba, os dados de aferição dos sinais vitais e


laboratoriais devem respeitar o tempo-limite de até 1 (uma) hora, a contar
do momento de internação na unidade. Se o tempo para a coleta ou
aferição for maior que 1 (uma) hora, os campos devem permanecer em
branco e a aba deve ser salva;

 Caso o paciente possua apenas uma aferição e uma coleta na primeira


hora, os resultados devem ser inseridos nos campos que possuírem
solicitação. Os dados que não forem solicitados no exame laboratorial
devem ser salvos em branco.

 No campo do Lactato arterial, é necessário selecionar a unidade mg/dL, se


esta for a unidade analisada no exame laboratorial. O sistema converterá o
resultado automaticamente em mmol/L após a aba ser salva.

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ATENÇÃO: o sistema não permite a inserção de ponto (.) entre as casas
decimais, somente vírgula (,). Portanto, os itens PaO2 e PaCO2 precisam ser
valores arredondados, não aceitando casas decimais.

Dispositivos Invasivos

 Todos os dispositivos utilizados pelo paciente na unidade e no hospital,


sejam em uso ou já removidos, devem ser registrados na aba de
Dispositivos Invasivos. Na tela aparecerão as datas de início e término,
contabilizando, assim, os dias de utilização em cada unidade.

 Os dispositivos invasivos disponíveis para registro de utilização no sistema


Epimed Monitor são os solicitados pela RDC 7: cateter intravascular,
cateter vesical e ventilação mecânica invasiva;

 Os tipos de cateteres intravasculares são: venoso periférico, arterial,


diálise de curta e longa permanência, marcapasso transvenoso, PICC,
Swan-Ganz, balão intra-aórtico, cateter de átrio esquerdo, Port-a-Cath,
veia umbilical e venoso profundo de curta e longa permanência;

 O cateter venoso profundo de curta permanência é o de mono, duplo e


triplo lúmen. O cateter venoso profundo de longa permanência é o semi
ou totalmente implantável.

26
 Para inserir um dispositivo invasivo, é necessário clicar em "Novo" e depois
“Dispositivos Invasivos”;

 Preencha com a data de inserção e selecione o grupo de dispositivo


desejado. Caso seja um cateter arterial, de diálise ou venoso, selecione o
sítio de inserção e, depois, clique em "Salvar".

Diálise/Suporte renal

 A terapia dialítica deve ser inserida na aba “Dispositivos Invasivos” de


duas formas. Primeiro, é necessário registrar o dispositivo intravascular
“Diálise de curta ou longa permanência” para contabilização de dias de uso
do cateter;

 Depois, deve-se registrar também “Diálise/Suporte renal” para contabilizar


o uso desse suporte. Para isso, insira a data inicial, selecione o grupo
“Diálise/Suporte renal” e o tipo de terapia: Contínua, Estendida,
Intermitente, associadas ou Não informado, e clique em “Salvar”.

27
Bundle de Cateter Venoso Central

 Sempre que for registrado um dispositivo venoso profundo, o Bundle de


CVC será liberado para preenchimento, sendo representado por este
ícone: ;

 O ícone assumirá essa forma até que o Bundle seja preenchido. Em


seguida, o ícone visualizado será este: .

28
 O Bundle é um pacote com cinco intervenções que devem ser realizadas
durante o procedimento de inserção do cateter para prevenir a infecção de
corrente sanguínea.

Suporte na Unidade

 Quando os suportes “Ventilação Não Invasiva", "Ventilação Mecânica


Invasiva", "Aminas" e "Suporte Renal" forem selecionados na aba
"Complicações - 1º Dia", eles serão marcados automaticamente na aba de
Suporte na Unidade;

29
 Dispositivos invasivos como ventilação mecânica invasiva, cateter venoso,
cateter arterial, cateter vesical e marcapasso também são marcados
automaticamente na aba de Suporte na Unidade após serem inseridos na
aba de Dispositivos Invasivos. Já os dias de ventilação mecânica e suporte
renal são computados e visualizados no quadro quando o dispositivo
invasivo for removido;

 A aba deve ser salva ainda que o paciente não utilize nenhum suporte na
unidade.

Modelo de Priorização da Internação e Decisão para Cuidados


Paliativos

 A avaliação da adequação da internação na UTI deve ser preenchida de


acordo com o Modelo de Priorização da SCCM - indicador opcional:

30
 Caso haja decisão para cuidado paliativo do paciente, deve-se clicar em
“Editar” e selecionar umas das opções:

✓ Sim, ordem de não reanimação cardiopulmonar apenas (ONR);

✓ Sim, não intensificar: não aumentar a intensidade de um tratamento


de suporte de vida atualmente em uso, nem iniciar um novo tratamento
de manutenção da vida, se tal tratamento for considerado no futuro;

✓ Sim, limitar: não implementar tratamentos que seriam considerados


necessários: intubação endotraqueal, ventilação mecânica, expansão
volêmica (IV), transfusão maciça (mais de três concentrados de
hemácias), uso de vasopressores, ressuscitação cardiopulmonar, terapia
renal substitutiva;

31
✓ Sim, retirar: descontinuar os tratamentos que haviam sido
implementados anteriormente. Necessário determinar qual a data da
decisão do cuidado paliativo.

Infecções

 Toda infecção ou colonização que o paciente apresentar no momento da


internação na unidade, seja como diagnóstico principal ou não, e/ou
adquira durante a internação na unidade, deve ser registrada na aba de
Infecções.

Como inserir uma Infecção e uma Colonização?

 Para inserir um novo evento, clique em "Novo“ e selecione “Episódio de


Infecção” ou "Colonização";

 O sistema direcionará para a página a ser preenchida.

32
 Ao selecionar “Episódio de Infecção”, insira a data em que foi
diagnosticado o evento;

 Selecione o foco, origem, gravidade e comprovação da infecção (clínica ou


microbiológica) e clique em “Salvar”.

Como registrar uma Infecção Relacionada à Assistência à


Saúde?

33
 Ao registrar uma IRAS na aba “Infecção”, seja “Pneumonia associada à
VM”, “Traqueobronquite associada à VM”, “Infecção de corrente sanguínea
primária associada ao cateter” ou “Urinária associada ao cateter”, vincule-
a ao dispositivo invasivo registrado previamente na aba “Dispositivos
Invasivos” e clique em “Salvar”.

Microrganismos/Patógenos

 Ao registrar uma infecção, os ícones para preenchimento do patógeno e do


antimicrobiano prescrito ficarão disponíveis;

 Após o resultado da cultura, é possível inserir o patógeno e,


automaticamente, a comprovação do evento se tornará microbiológica.

 Ao clicar no ícone “Patógeno", insira o patógeno por nome ou por classe.


Depois, selecione a amostra. Há também a possibilidade de inserir o
sítio/local da amostra;

 Caso o patógeno seja multirresistente, estarão disponíveis as opções


referentes ao grau de resistência às classes de antimicrobianos;

 A cultura pode apresentar crescimento de mais de um patógeno, basta


adicionar todos os microrganismos que foram descritos no resultado do
exame que também se apresentem no resultado de cultura.

34
 Após todas as informações referentes à infecção serem preenchidas, os
ícones ficarão checados, indicando que foram preenchidos;

 O ícone “ “ ao lado direito da tela, na mesma linha de uma infecção,


indica que o paciente possui um patógeno multirresistente;

 Ao ser visualizado no lado esquerdo da tela, o paciente é colonizado por


algum patógeno que pode ou não ser multirresistente.

Colonização

 Ao selecionar a colonização, selecione o momento em que ocorreu;

35
 Insira a data em que foi constatada. Se “À internação na unidade”, a data
é a admissão na unidade. Se “Durante a permanência na unidade”,
selecione a data dentro do período de internação;

 Digite o nome do patógeno em seu referido campo para busca;

 Responda se o patógeno é multirresistente ou não. Se sim, os campos


referentes ao grau de resistência se abrirão.

Antimicrobianos

 Os antimicrobianos devem ser inseridos nesta aba, tanto profiláticos


quanto associados a um evento infeccioso;

36
 Ao inserir o evento infeccioso, é possível inserir os antimicrobianos
clicando no ícone de antimicrobianos ou fazê-lo nesta aba específica, caso
deseje inserir um antibiótico que não esteja relacionado à infecção;

 Para isso, basta clicar em “Novo”, inserir o antimicrobiano por nome ou


por classe, orientação, doses diárias, data inicial, dose total diária, via de
administração, se deve repetir a dose ou não, e se deve associar o ATB ao
episódio de infecção ou não;

 Só é possível inserir as programações dos antibióticos em “Repetir dose”


se a data final for até a data atual de inserção do mesmo. Caso ultrapasse,
a dose total diária ou a data final podem ser inseridas ao selecionar o
antibiótico já inserido.

37
Incidentes/Eventos Adversos

 Nesta aba devem ser registrados todos os Incidentes/Eventos Adversos


que acontecerem ao paciente durante a internação na unidade;

 Para isso, a data do incidente e o tipo do incidente devem ser


preenchidos;

 Para cada tipo de incidente ou evento adverso, selecione a Taxonomia


OMS;

38
 Selecione o tipo de busca do evento a ser registrado por categoria ou
incidente. Se “Categoria” for selecionado, insira a categoria do incidente e
o Incidente. Se for selecionado por “Incidente”, um campo para incluir o
nome do incidente será aberto e, depois, é necessário inserir as opções
para o incidente e a gravidade do incidente.

 As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) migrarão da aba


“Infecções” para esta aba;

 Caso o usuário possua o produto de Segurança do Paciente, esta aba


ficará bloqueada para lançamentos de incidentes e eventos, permitindo
somente a visualização.

39
Escores

 Os escores prognósticos de gravidade e mortalidade utilizados na UTI Geral


são: SAPS 3 e SOFA D1;

 Na aba "Escores", calculamos o SAPS 3 do paciente com a pontuação e a


sua respectiva estimativa de probabilidade de óbito;

 O cálculo é realizado em cima dos resultados das variáveis preenchidas na


ficha do paciente.

 Para que seja visualizado o cálculo dos escores do paciente com as


pontuações e respectivas estimativas de probabilidade de óbito, clique em
“Calcular”.

 Caso o usuário não clique em "Calcular", a aba "Escore" é calculada


automaticamente após a alta.

40
Desfecho na Unidade

 Esta aba se refere ao registro de alta do paciente na unidade;

 Caso o hospital possua integração de fluxo com prontuário eletrônico, as


informações “Desfecho à saída da unidade”, “Data de saída da unidade”,
“Hora de saída da unidade” e “Destino após a alta da unidade” serão
automaticamente preenchidas.

41
 Dados a serem informados na aba “Desfecho na Unidade“:

✓ CID-10 principal à saída da unidade: último diagnóstico que o paciente


apresentou antes de sair da unidade;

✓ Desfecho à saída da unidade: alta ou óbito;

✓ Data e Hora de decisão da alta: data e hora que o setor responsável


pelo gerenciamento de leitos do hospital foi acionado;

✓ Data e Hora de saída da unidade: data e hora que o paciente saiu da


unidade;

✓ Destino após a alta da unidade: informar para onde o paciente foi após
a alta da unidade;

✓ Motivo para o atraso da saída da UTI após a decisão para a alta (> 4h):
informar qual foi o motivo para esse atraso.

Realizando transferências para outras unidades que utilizem o


sistema Epimed

 Para transferir um paciente para outra unidade monitorada pelo Epimed, é


preciso selecionar "Outra unidade do hospital" no campo “Destino após a
alta da unidade”;

 Em seguida, aparecerão as unidades monitoradas pelo Epimed e os leitos


disponíveis;

 Basta selecionar a unidade e o leito desejados e clicar em "Salvar" após o


preenchimento de todas as informações do Desfecho na Unidade;

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 A ficha do paciente na nova unidade será automaticamente preenchida
com os seguintes dados: Dados de Identificação, Dados de Internação
Hospitalar, Comorbidades e Capacidade Funcional, Diagnósticos,
Dispositivos Invasivos, Infecções e Eventos Adversos.

 Ao salvar os dados na aba "Desfecho na Unidade", também será possível


visualizar outras informações, como tempo de permanência hospitalar
antes da internação na unidade e tempo entre a decisão e a saída da
unidade (horas).

43
Desfecho no Hospital

Realizando a alta hospitalar:

 No menu à esquerda, em "Administração da Unidade", clique em


"Desfecho Hospitalar Pendente“. Nessa aba há todos os pacientes que
receberam alta da unidade, mas permanecem internados em alguma
unidade do hospital;

 Realize a busca pelo paciente que deseja preencher a alta hospitalar;

 Ao clicar na ficha do paciente desejado, o sistema abrirá automaticamente


a aba "Desfecho no Hospital".

ATENÇÃO: caso o hospital possua integração de fluxo com prontuário


eletrônico, todas as abas serão preenchidas automaticamente, bem
como o desfecho hospitalar.

 Nesta aba, informe o desfecho à saída do hospital (alta ou óbito), data de


saída do hospital e destino após a saída do hospital. Depois, clique em
“Salvar".

44
Altas e óbitos no fim de semana: como proceder?

 Se o usuário insere as informações no sistema durante os dias da semana,


é necessário registrar as altas, óbitos e transferências de leitos na
segunda-feira, caso tenham ocorrido no fim de semana, antes de admitir
novos pacientes.

 Ressaltamos que toda movimentação dos pacientes pode ser feita com
datas retroativas.

Por que devo ficar atento à alta hospitalar dos pacientes que já
tiveram alta da unidade?

 Após a alta do paciente da unidade, não é necessário relatar mais nenhum


suporte, dispositivo, evento adverso ou infecção que o paciente apresente
fora da unidade monitorada pelo sistema Epimed Monitor, pois esses
indicadores são acompanhados apenas durante a sua permanência na
unidade. No entanto, devemos lembrar da importância de preencher o
desfecho hospitalar do paciente;

 O não preenchimento das informações de alta ou óbito acaba mascarando


os relatórios de desfecho hospitalar, além de elevar o tempo de
permanência no hospital e a TMP (Taxa de Mortalidade Padronizada)
hospitalar;

 Aconselhamos que a aba "Saída Hospitalar Pendente" seja conferida


semanalmente para realizar o preenchimento dos pacientes que obtiveram
saída hospitalar, mas estão pendentes no sistema.

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Como cancelar uma alta ou óbito na unidade preenchida
equivocadamente?

 Para cancelar uma alta ou óbito, o usuário deve buscar a ficha do paciente
na “Busca de Paciente”. Depois, ir na aba “Internação na Unidade” e clicar
em “Excluir”;

 Será solicitado o login e senha do usuário, que são os mesmos utilizados


para acessar o Epimed Monitor. Após digitá-los, clicar em “Confirmar”;

 O leito que o paciente estava internado deve estar vazio. Se estiver


ocupado, a movimentação não será cancelada;

 Nesse caso, envie um e-mail para: suporte@epimedmonitor.com com os


dados da ficha do paciente que deseja cancelar a movimentação. Se o
hospital for integrado, essa informação também deve ser enviada para
nosso e-mail para que possamos realizar a atualização no sistema.

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