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Autor: Flavio Martines Garcia/ Richard da Silva Aprovador: Fioravanti Squassoni Filho
Equipe: Adilson Nogueira de Araújo, Ademir Moreira Machado, Richard da Silva e Fioravanti Squassoni
Filho.
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
UT UNIDADE DE TRABALHO
EPS ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM
RQPS REGISTRO DE QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
IEIS INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE SOLDAGEM
CQ CONTROLE DE QUALIDADE DA UT
S SAÚDE e SEGURANÇA
A AMBIENTAL
MSV MANSERV
PEX PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
VS VERSÃO
GAP GRANDES ABERTURAS
4. DESCRIÇÃO
MATERIAL BASE:
➢ Os principais materiais base a serem soldados por este procedimento são:
a) Aço carbono, aço-carbono-manganês, aço-carbono-molibidênio.
b) Aço-cromo-molibidênio.
c) Aços inoxidáveis austeníticos, martensíticos e ferríticos.
d) Níquel e ligas de níquel.
A umidade das superfícies e regiões adjacentes ao chanfro será eliminada com o auxilio de
maçarico tipo chuveiro.
O pré-aquecimento para soldagem devera ser feito por resistência elétrica, indução ou queimadores
de gás.
Equipamentos de soldagem:
➢ Utilizar-se-á equipamentos e ferramentas em bom estado de conservação e corretamente
instalado e aterrados.
➢ Porta-eletrodo e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem falhas e
sem regiões desprotegidas.
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Documento principal somente.
➢ Quando for considerada variável essencial, a verificação de corrente elétrica devera ser
realizada com uso de alicate amperímetro. Documento principal somente.
➢ A estufa para armazenagem de varetas e eletrodos deverá 211211Erro!
dispor deApenas o documento
meio de aquecimento
principal.212222/7
para manter a temperatura interna 10°C acima da ambiente, porem, nunca inferior a 20°C e
a umidade relativa do ar deve ser de no máximo 50 %, estar dotada de estrados ou
prateleiras para estocar as embalagens.
➢ A estufa para secagem dos eletrodos básicos deverá dispor de aquecimento controlado por
meio de resistência elétrica, e deve ser capaz de manter uma temperatura de até 400°C e
estar dotada de termômetro calibrado, respiro com diâmetro superior a 10 mm.
➢ A estufa de manutenção dos eletrodos básicos deverá atender aos mesmos requisitos,
exceto quanto à temperatura máxima, que será de 200°C.
➢ A estufa portátil de manutenção dos eletrodos básicos deverá dispor de aquecimento por
meio de resistências elétricas, para manter a temperatura de até 150°C e no mínimo 80°C.
➢ Devem existir no mínimo 2 estufas, sendo 1 secagem e outra para manutenção dos
eletrodos básicos, ou ainda cada estufa atendendo alternadamente as duas condições.
➢ Os instrumentos de controle e registro de temperatura utilizados devem ser calibrados.
TÉCNICA DE SOLDAGEM
➢ A soldagem deverá sempre ser executada de acordo com o Procedimento de Soldagem,
devidamente qualificado e por soldadores também qualificados.
➢ A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instrução de Execução de
Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborada com base em procedimentos de soldagem
qualificados.
➢ O procedimento de soldagem qualificado deve ser sempre do conhecimento do soldador e
seu acesso a este sempre fácil.
➢ A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, em uma faixa de 150
mm, centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou com temperatura inferior a 15°C.
➢ Para temperaturas inferiores a 15°C, a soldagem poderá ser executada desde que a peça
seja aquecida a 50°C, no mínimo.
➢ A umidade deve ser removida por meio de secagem com chama através de maçarico tipo
chuveiro.
➢ A soldagem não deve ser executada sob chuva ou ventos fortes, a menos que o local esteja
protegido.
➢ O arco elétrico deve ser aberto no chanfro ou em placa apêndice para esse fim.
➢ As peças a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa ferrugem, tinta, resíduos de
exame de liquido penetrante, areias, fuligem do pré-aquecimento a gás e outras numa faixa
de no mínimo 25 mm de cada lado das bordas.
➢ Exceto para aços Cr/Mo, inoxidáveis e ligas de Ni, irregularidades de escórias do oxi-corte,
bem como os depósitos de carbono e cobre do eletrodo de goivagem (grafite) devem ser
removidos por esmerilhamento.
➢ Quando forem empregados metais base e/ou de adição ligados em Cr/Mo, Cr/Ni ou ligas de
Ni, não será utilizada a goivagem com eletrodos de carvão, mas sim através de
esmerilhamento, onde os discos deverão estar de acordo com o requerido pela EPS.
➢ Caso os metais base e/ou de adição não se enquadrem no item anterior, pode-se realizar a
goivagem com eletrodo de carvão, sem necessidade de pré-aquecimento.
➢ Em se tratando de soldagem vertical com eletrodo revestido tipo básico, a progressão de
soldagem deverá ser ascendente.
➢ Os parâmetros de soldagem deverão estar de acordo com as especificações de soldagem
correspondentes.
➢ Quando requerido pela EPS, deve-se realizar o controle de oscilação máxima do eletrodo
nas soldas verticais.
➢ Deve-se evitar passes com espessuras superiores a 6 mm
➢ O passe de raiz deverá preencher no mínimo 75% do perímetro do tubo, antes da retirada
dos dispositivos de atracação.
➢ O enchimento do chanfro poderá ser realizado por processos de eletrodo revestido.
➢ No caso de aços Cr/Mo e inoxidáveis martensíticos, a soldagem poderá ser interrompida
somente quando 1/3 do chanfro tiver sido preenchido.
➢ Caso a soldagem seja interrompida bruscamente devido à corte de energia elétrica, chuva,
etc., deve-se proteger a junta com manta de amianto, a fim de causar um resfriamento lento
do metal.
➢ Aparência das camadas de solda e limpeza
➢ Limpeza de escória será feita com martelo picador e escovas apropriadas para o metal
base usado antes da deposição do próximo passe.
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Documento principal somente.
➢ Respingos serão removidos por esmerilhamento. Aços inoxidáveis e ligados de Ni deverão
ter as superfícies adjacentes aos chanfros protegidasDocumento principal
contra respingos somente.
e projeções das
operações de soldas. 311311Erro! Apenas o documento
➢ Toda irregularidade constatada durante estas operações principal.313333/7
deverá ser sanada antes do
próximo depósito.
➢ Em particular, as ondulações das soldas com acabamento em filetes devem ser
esmerilhadas de modo a eliminar as irregularidades superficiais, para que se evitem
duvidas de interpretação, quando da inspeção radiográfica.
MATERIAIS DE ADIÇÃO:
➢ As embalagens devem indicar de modo legível e sem rasuras, a marca comercial,
especificação, classificação, diâmetro, numero da corrida e data de fabricação.
➢ O eletrodo revestido deve apresentar identificação individual por meio de inscrição legível. A
vareta deve ser identificada, por tipagem, em ambas as extremidades.
➢ No recebimento de material, embalagens de eletrodos abertas devem ser rejeitadas.
➢ Para eletrodo revestido, irregularidades ou descontinuidades no revestimento tais como:
redução localizada de espessura trinca danos na extremidade, falta de aderência, bem
como deficiências dimensionais de comprimento e excentricidade alem dos limites da
especificação e sinais de oxidação da alma, devem ser considerados inaceitáveis.
➢ Varetas recebidas com sinais de oxidação serão consideradas inaceitáveis.
➢ O consumível, por ocasião de seu emprego, deve apresentar as mesmas condições de
recebimento, no que se refere à isenção de defeitos, identificação e estado da embalagem.
PREPARAÇÃO DAS JUNTAS:
➢ As superfícies, os chanfros e faixas adjacentes com 50 mm de largura centrada nas juntas a
ser soldada deverão estar isentas de graxa, óleo, ferrugem, areia, escorias de oxi-corte, etc.
➢ No caso de soldagem de raiz qualquer processo, deverá ser efetuada a limpeza de 10 mm
nas adjacências da junta, no interior do tubo.
➢ Rugosidade resultante de oxi-corte riscos ou sulcos na superfície do chanfro deve ser
removida por esmerilhamento.
➢ Os chanfros são mencionados no projeto.
➢ No momento da soldagem as superfícies e as regiões próximas ao chanfro deverão ser
secadas com maçarico tipo chuveiro, a fim de se eliminar a umidade.
➢ Especialmente com aços inoxidáveis e ligas de Ni, as operações de preparação dos metais
(tais como: corte usinagem, etc.) deverão ser realizadas com o uso de equipamentos e
materiais (discos, escovas, etc.), adequados para o metal base e / ou de adição, conforme
instrução da IEIS.
DISPOSITIVOS AUXILIARES DE MONTAGEM
As soldas dos dispositivos auxiliares de montagem, ponteamento e outras soldas provisórias, são
consideradas como soldas definitivas para efeito de aplicação das exigências deste procedimento.
Na soldagem dos dispositivos auxiliares de montagem, deve ser empregado o procedimento
especificado e qualificado para o metal base.
Deve ser reduzida ao máximo à quantidade de dispositivos auxiliares de montagem.
Os dispositivos auxiliares de montagem devem sempre que possível ser soldados em um só lado, e
com dois passes no mínimo, sendo que somente o primeiro deve atingir o metal base.
Exceto disposição em contrario, o posicionamento e fixação dos tubos serão feitos por meio de
grampos tipo cachorro.
Exceto para aços Cr/Mo, inoxidáveis e ligas de Ni, os acessórios temporários deverão ser
removidos por corte a carvão pelo lado do cordão sem pré-aquecimento, evitando que o metal base
seja atingido.
A seguir, será feito o esmerilhamento da superfície, preparando-a para o exame não destrutivo da
região afetada.
Uma vez removido o dispositivo auxiliar de montagem, o local deve ser esmerilhado de modo a
retirar o excesso de material restante.
Após a retirada, as áreas atingidas pelas soldas deverão ser inspecionadas, a fim de detectar
defeitos, tais como: Mordeduras, poros, trincas, reduções de espessuras ou remoções incompletas.
A soldagem de acessórios permanentes deverá ser realizada de acordo com os itens 4.7.1 e 4.7.2
deste procedimento, onde a solda deverá compreender todos os lados dos referidos acessórios.
PRÉ-AQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSES
➢ Quando requerido o pré-aquecimento e temperatura interpasses, devera seguir a descrição
abaixo:
➢ O pré-aquecimento deverá ser realizado através dos seguintes métodos: por resistência
elétrica ou maçarico tipo chuveiro.
➢ A temperatura de pré-aquecimento deve ser medida no metal de base, em todos os
membros da junta, do lado oposto à fonte de aquecimento, a uma distancia igual ou
superior a 75 mm da região a ser soldada.
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Documento principal somente.
Nota 1: No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser medida pelo lado
Documento
da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos principal
por 1 minuto, somente.
para cada 25 mm
de espessura da peça, antes de sua medição. 411411Erro! Apenas o documento
principal.414444/7
➢ A temperatura interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for
depositado o passe seguinte, quando for utilizado pirômetro de contato. No caso de lápis de
fusão, a medição deve ser feita em uma zona adjacente para evitar contaminação do passe
seguinte.
REPARO
➢ Defeitos detectados por exame não destrutivo
➢ A remoção do defeito será realizada através de esmerilhamento ou goivagem (esta ultima
somente para aços ao carbono).
➢ Na eventual possibilidade de acesso pelo interior do tubo, os defeitos que se encontrarem
nas profundidades superiores de 2/3 da espessura deste tubo, deverão ser removidos pelo
lado oposto. Caso contrário, os reparos serão feitos pelo lado externo do tubo.
➢ Os reparos deverão ser realizados de acordo com o procedimento de soldagem qualificado.
➢ Após a conclusão do reparo ele deverá ser inspecionado através dos mesmos exames
requeridos para as juntas soldadas.
TRATAMENTO TÉRMICO DE ALIVIO DE TENSÕES:
➢ O tratamento térmico de alivio de tensões será realizado quando exigido pelas normas de
construção e projeto.
➢ As operações de tratamento serão conduzidas de acordo com o procedimento especifico,
bem como as especificações de soldagem (EPS/IEIS) correspondentes.
QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES:
➢ Os soldadores deverão ser qualificados pelo código ASME Section IX, com base nas
variáveis e requisitos lá descritos.
6 - Anexos:
7 - REFERENCIAS:
N°:
R.A.Q.P.S
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE DATA:
QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE FL.:
SOLDAGEM
CLIENTE: PROCEDIMENTO N°:
CARACTERÍSTICA DO TESTE
OUTROS:
Passe Camada Consumíve Ø Largura do Corrente (A) Tensão Velocidade Temp. Vazão de gás Vazão de gás
l
N° N° Passe (mm) (V) (mm/min) (°C) Proteção Purga (I/min)
(I/min)
PROCESSO =
OBSERVAÇÕES:
/ / / / / /
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ANEXO II – EPS – ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DEDocumento
SOLDAGEMprincipal somente.
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Nº.:
Especificação de Procedimento de Rev.:
Soldagem Data:
Folha:
Norma de Referência: RQPS: Revisão:
Processo (1) Tipo:
Processo (2) Tipo:
Croqui: Material (1)
Material (2)
Diâmetro: Espessura:
Requisitos de Impacto:
Variável Valores da RAQPS Faixa Qualificada
Material (1) P Nº. Gr P Nº. Gr
Material (2) P Nº. Gr P Nº. Gr
Espessura M. Metal Base
Base (mm).
Espessura do Processo (1)
metal de solda
depositado (mm) Processo (2)
Posição
Progressão Ascendente ( ) Descendente ( ) Ascendente ( ) Descendente ( )
Metal depositado Raiz/Reforço Ench.m. Acabam. Tungstênio Raiz Enchm. Acabam. Tungstêni
o
Especificação
SFA
Classificação SFA
Fabric./M. Comercial
Diâmetro (mm)
F nº. (F number)
A nº. (A number)
Carac. Elétricas
Corrente Processo 1 Processo 2 Processo 1 Processo 2
Polaridade
Voltagem
Amperagem
Modo de
Transferência
Aprovações