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DE ENERGIA ELÉTRICA
Tensão de Subtransmissão 88/138 kV
Subgrupo A2
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA
FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA SUBGRUPO A2
Diretoria de Planejamento e Engenharia
Gerência de Engenharia de Subtransmissão
EDIÇÃO 2011
ÍNDICE
A EMPRESA ..................................................................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................7
7. ACESSO ÀS INSTALAÇÕES..................................................................................................................................................12
8. ALTERAÇÃO NAS INSTALAÇÕES DA ESTAÇÃO TRANSFORMADORA DE CLIENTE .................................................12
11.10.3. Canaletas ou dutos para instalação dos cabos de controle da medição ........................................... 20
12. EXIGÊNCIAS BÁSICAS QUANTO AOS EQUIPAMENTOS DA ESTAÇÃO TRANSFORMADORA DE CLIENTE .......21
TIPOS DE FORNECIMENTO
12.8. Equipamentos para operações específicas ..................................................................................................... 24
INTRODUÇÃO
As orientações que você está vendo aqui substituem o livro de título “Fornecimento
de Energia Elétrica – Tensão de Subtransmissão 88/138 kV” – edição 2005, bem
como atualiza as informações referentes à legislação vigente, padrões e normas
da AES Eletropaulo.
O objetivo deste documento é fornecer subsídios técnicos básicos aos clientes atendi-
dos em alta tensão, quando das solicitações de novas ligações, ampliação de suas es-
tações particulares ou outras, lembrando que são considerados somente os pontos que
envolvam interesses comuns entre clientes, projetistas, fabricantes e a AES Eletropaulo.
Estas orientações estão sujeitas a revisões, motivadas pela evolução do sistema elétri-
co, pela introdução de novas técnicas ou alterações na legislação.
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1. CONSULTA PARA FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA
A AES Eletropaulo, em seus canais de relacionamento, coloca à disposição de sua empresa
uma equipe altamente especializada para tornar mais produtivo o gerenciamento das
atividades relacionadas ao fornecimento de energia elétrica em tensão de 88/138 kV.
Para quaisquer informações sobre o fornecimento, entre em contato com a Central de
Atendimento Corporativo:
Ǧ www.aeseletropaulo.com.br
Ǧ E-mail clientes privados: clientes.corporativos@aes.com
Ǧ E-mail clientes públicos: poderpublico@aes.com
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Nos casos em que o ponto de entrega situa-se dentro da propriedade do cliente, afastado
do limite da via pública, deve ser reservada servidão de passagem mediante a assinatura de
“Instituição de Servidão de Passagem de Linha de Transmissão”.
a. Somente poderá compartilhar estação transformadora, nos termos acima citados, uma
unidade consumidora do Grupo A localizada em mesma propriedade e/ou cujas propriedades
sejam contíguas, sendo vedada a utilização de propriedade de terceiros, não envolvidos no
referido compartilhamento, para ligação de unidade consumidora que participe do mesmo.
b. Não será permitida a adesão de outras unidades consumidoras, além daquelas inicialmente
pactuadas, salvo mediante acordo entre os clientes participantes do compartilhamento e
a AES Eletropaulo.
O compartilhamento, a que se referem os itens acima, poderá ser realizado entre a AES Eletropaulo
e o cliente mediante acordo entre as partes.
3. ESTRUTURA TARIFÁRIA
As unidades consumidoras atendidas dentro do subgrupo A2 serão enquadradas compulsoria-
mente na estrutura tarifária horo-sazonal azul, subgrupo tarifário A2, constituída por tarifas
diferenciadas para utilização de energia elétrica em horário de ponta e fora de ponta, e períodos
do ano seco e úmido.
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4. QUALIDADE DA TENSÃO
O controle da qualidade da tensão distribuída pela AES Eletropaulo quanto à distorção, flutuação,
desequilíbrio e demais fenômenos será realizado conforme o estabelecido no Módulo 8 – Qualidade
da Energia Elétrica –, dos Procedimentos de Distribuição (Prodist) e na legislação vigente.
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4.1.2. Limites globais de flutuação de tensão (Flicker)
Os níveis de severidade de cintilação, associados à flutuação de tensão, são quantificados
pelos indicadores Pst e Plt, conforme descrição e recomendação da Comissão Internacional
de Eletrotécnica na Publicação IEC 61000-4-15 “Flickermeter – Functional and Design
Specifications”.
As flutuações de tensão provocadas pela operação das cargas não lineares instaladas na Unidade
Consumidora podem provocar uma série de distúrbios ao se propagarem através da rede.
Entretanto, sem prejuízo de futuras considerações dos demais efeitos associados a estas
flutuações, a tabela abaixo estabelece os valores de referência relacionados à cintilação luminosa
(Flicker) definidos no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição.
O Fator de Transfêrencia (FT) deve ser determinado conforme critérios estabelecidos no Prodist.
FD% = ( V- / V+ ) x 100
5. CAPACITORES DE POTÊNCIA
Sob o aspecto de utilização, instalação, operação e manutenção de capacitores de potência,
devem ser atendidas as exigências estabelecidas pela ABNT nas normas:
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6. CONVERSÃO DE TENSÃO DE 88 kV PARA 138 kV
Em conformidade com a padronização de tensão estabelecida pelo Poder Concedente, através
dos Decretos Federais nos 73.080 de 05/11/73 e 97.280 de 16/12/88, a AES Eletropaulo prevê
operar as linhas de subtransmissão em 138 kV, quando as condições técnicas assim permitirem,
em função das ampliações do seu sistema.
Portanto, nos casos em que a tensão nominal de fornecimento for inicialmente 88 kV, a ETC deve
estar preparada para operar sob a tensão futura de 138 kV e todas as despesas com substituições
dos aparelhos e instalações a serem feitas para se adequarem à nova tensão prevista serão
cobradas conforme determina a legislação vigente. O cliente será informado sobre a época
dessa modificação com antecedência mínima de 2 (dois) anos.
7. ACESSO ÀS INSTALAÇÕES
Fica assegurado a AES Eletropaulo, a qualquer tempo, o acesso às instalações elétricas de
propriedade do cliente, através de seus representantes credenciados, para proceder inspeções
nos equipamentos de sua propriedade, coleta de dados e/ou informações sobre os assuntos
pertinentes ao funcionamento e/ou das instalações diretamente ligadas ao sistema da
AES Eletropaulo.
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9.2. Em 1 (uma) via em meio físico ou digital:
a. Catálogos contendo as características dos seguintes equipamentos:
Ǧ Para-raios.
Ǧ Secionadores.
Ǧ Disjuntores de entrada.
Ǧ Relés da proteção de entrada (sobrecorrente, subtensão e sobretensão) com indicação
de tipo e faixa de ajuste.
Ǧ Transformadores de corrente e potencial da proteção de entrada.
b. Desenho da placa do(s) transformador(es) de potência, constando sua(s) respectiva(s)
impedância(s).
c. Planta da malha-terra e o seu memorial de cálculo.
d. Para a estação tipo compacta (blindada SF6 ), o relatório contendo os seguintes ensaios:
Ǧ Dos TC da proteção de entrada e da medição de faturamento:
Ǧ Isolação.
Ǧ Polaridade.
Ǧ Resistência elétrica dos enrolamentos.
Ǧ Excitação.
Ǧ Relação de transformação.
Ǧ Exatidão.
Ǧ Dos TP da medição de faturamento:
Ǧ Isolação.
Ǧ Relação de transformação.
Ǧ Exatidão.
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Notas:
a. Para a elaboração do projeto, observar a numeração e o faseamento da entrada da linha de
transmissão definidos pela AES Eletropaulo.
b. Os projetos executados no exterior devem ser fornecidos no original e traduzidos.
c. A aprovação do projeto das instalações do cliente pela AES Eletropaulo não isenta a projetista
da responsabilidade pela execução do projeto e pelo bom desempenho da operação.
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11.2. Barramento
Deve ter o nível de isolamento correspondente a valor eficaz de tensão suportável nominal
a frequência industrial de 275 kV e valor de crista de tensão suportável nominal de impulso
atmosférico de 650 kV.
a. Afastamentos mínimos entre fases no barramento:
Ǧ Para barras rígidas: 2,40 m.
Ǧ Para barras flexíveis: 3,00 m.
b. Afastamentos mínimos entre fase e terra no barramento:
Ǧ Para barras rígidas: 1,50 m.
Ǧ Para barras flexíveis: 2,20 m.
c. A altura mínima em relação ao solo das partes em tensão não isoladas e desprotegidas
deve ser de 4,50 m.
d. A altura mínima em relação ao solo das partes em tensão reduzidas a zero, porcelanas,
isoladores, etc., deve ser de 2,50 m.
e. Os secionadores no barramento são considerados como barras flexíveis.
11.5. Intertravamento
Deve existir intertravamento elétrico e/ou mecânico entre o secionador de entrada e o respectivo
disjuntor, de modo que ele não possa ser manobrado com o citado disjuntor ligado.
Deve existir também intertravamento elétrico e/ou mecânico entre os dois secionadores de
entrada ou entre os dois disjuntores de entrada, de modo que os circuitos alimentadores não
possam ser colocados em paralelo, exceto no caso previsto no item 11.6.1.
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Esse sistema deve ser avaliado e aprovado pela AES Eletropaulo e necessita atender às
seguintes condições:
a. Alimentadores com paralelismo momentâneo devem ser alimentados por transformadores
de potencial (TP), instalados numa das fases de cada circuito de alimentação, entre os
para-raios e os secionadores de entrada.
b. Deve haver uma chave de controle para o bloqueio manual desse esquema de transferência.
c. O paralelismo momentâneo só poderá ocorrer quando houver tensão nos dois ramais de
alimentação.
d. Logo após o ligar do segundo disjuntor, instantaneamente, o primeiro disjuntor deve
desligar-se automaticamente.
e. O paralelismo momentâneo não deve se processar, caso tenha ocorrido a operação da
proteção de entrada da ETC.
Nos desenhos n os 6 e 7, em anexo, são apresentadas sugestões para a instalação desse tipo
de transferência.
11.7. Diversas
a. As barras de alta tensão devem ser ligadas aos circuitos alimentadores por dois
disjuntores, devendo corresponder a cada um desses equipamentos de controle e proteção
independentes.
b. Todas as partes condutoras da instalação, não destinadas a conduzir corrente, devem ser
solidamente aterradas.
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11.8. Geradores próprios em paralelo com o sistema da AES Eletropaulo
Para operar nessa condição o cliente deve consultar previamente a AES Eletropaulo, e após o seu
posicionamento, o interessado deve fornecer o projeto para a aprovação, devendo atender no
mínimo as seguintes proteções:
a. Sobretensão de sequência zero instantânea (função 59N)
Essa proteção deve isolar os geradores, quando houver defeito envolvendo a terra, nos
circuitos alimentadores da ETC.
O relé a ser utilizado deve ser de sobretensão de sequência zero (59N), com atuação
temporizada, alimentado pelos sinais provenientes dos 03 (três) TP instalados no
barramento de alta tensão da ETC.
A temporização a ser ajustada deverá ser objeto de consulta a esta distribuidora. A utilização
dessa proteção deve-se ao fato de o primário dos transformadores de potência não
possuir neutro aterrado, que provocará o aparecimento de uma tensão de sequência zero
no secundário dos TPs, quando os geradores alimentarem o curto-circuito após o desligamento
do circuito alimentador na estação da transmissora.
Nessa situação, as fases não defeituosas estarão sujeitas a sobretensões.
O ajuste do relé deve ter um valor que impeça a sua operação para defeitos que ocorram
em outras linhas ligadas na estação que alimentam o cliente.
Deve ser observado que caso ocorra a queima do fusível de um transformador de potencial
de proteção, as funções de proteção polarizadas por tensão (32, 59N, 67 e 78) perderão suas
características funcionais.
Para proteger o gerador com as perdas dessas funções polarizadas por tensão, a proteção do
gerador deve estar preparada para assumir a supervisão de sobrecorrente e desligar a conexão
em paralelo com o alimentador da AES Eletropaulo na eventualidade de uma ocorrência de falta
no sistema.
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Essa desconexão do gerador do sistema é necessária para que o religamento da linha de
transmissão ou distribuição não seja efetuado sem sincronismo sobre o gerador em regime de
trabalho. Essa condição deverá permanecer enquanto durar a condição de perda de potencial.
A graduação desses relés será de responsabilidade do cliente com o prévio conhecimento da
AES Eletropaulo. Para a operação desses geradores, a AES Eletropaulo deve ser notificada para a
inspeção da referida instalação.
O desenho n° 8 mostra o esquema padrão do gerador em paralelo com o sistema da
AES Eletropaulo.
11.9. Malha-terra
Para o dimensionamento da malha-terra devem ser observados os seguintes elementos:
a. A corrente de curto-circuito fase-terra no barramento de entrada da ETC deve ser de 21
(vinte e um) kA, tanto na tensão de 88 kV como de 138 kV.
b. A resistência total da malha-terra não deve ultrapassar a 02 (dois) ohms, medidos sem
qualquer conexão com os cabos para-raios e com o sistema de distribuição desligado.
c. Para a determinação dos potencias de toque e passo, deve ser utilizada a corrente de malha
conforme norma ABNT NBR 15751.
d. O projeto da malha-terra deve atender às especificações da norma IEEE-80, da última
revisão, do ”Institute of Electrical and Electronic Engineers”, que são as seguintes:
d.1. Valor mínimo do coeficiente de irregularidade (Ki) igual a 02 (dois).
d.2. Tempo mínimo de eliminação de falta de 0,5 (meio) segundo.
d.3. Tempo mínimo para o dimensionamento dos cabos da malha-terra de
1,0 (um) segundo.
d.4. Para o cálculo dos potenciais, utilizar o valor da resistividade da
primeira camada (p1).
d.5. Para o cálculo da resistência de aterramento, utilizar o valor da resistividade (pa).
d.6. No memorial de cálculo devem-se constar os seguintes dados:
I. Valores medidos e a estratificação da resistividade do solo.
II. Um estudo sobre os potenciais de toque e de passo, em pontos internos e
externos à malha.
III. Medição da resistividade, indicando o número de pontos e o método
utilizado.
IV. Cálculo da resistividade aparente baseado nos itens anteriores.
V. Cálculo dos espaçamentos, comprimento mínimo dos condutores e
resistências de aterramento da malha.
VI. Cálculo da resistência das hastes, considerando a mútua resistência entre as
mesmas.
VII. Cálculo da resistência total entre cabos e hastes, considerando as mútuas
resistências entre esses sistemas de aterramento.
VIII. Relatório de medições efetuadas no campo, para a determinação do
coeficiente (KJ) de redução de aterramento.
IX. Detalhamento de como foi executado o tratamento químico do solo da
malha-terra (se existir).
X. Detalhamento de como foi executado o tratamento químico para hastes (se existir).
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11.10. Medição para faturamento
A medição deve ser feita no lado de 88/138 kV, empregando 01 (um) ou 02 (dois) conjuntos de
03 (três) transformadores de potencial e 02 (dois) de corrente, instalados na posição indicada
nos desenhos no 01 a 06 e 08.
O sistema de medição para faturamento, composto de transformadores de potencial (TP),
transformadores de corrente (TC), medidores e acessórios, será dimensionado e fornecido pela
AES Eletropaulo.
Os cabos de controle para os circuitos secundários de potencial e de corrente devem ser
fornecidos pelo cliente e ter as seguintes características:
Ǧ Tensão de isolamento: 1 kV;
Ǧ A seção nominal dos condutores será dimensionada pela AES Eletropaulo, com base nas
informações apresentadas pelo cliente, no projeto;
Ǧ Flexibilidade mínima correspondente à classe de encordoamento 5;
Ǧ Isolação constituída por composto extrudado à base de polietileno termoplástico (PE)
ou cloreto de polivinila (PVC);
Ǧ Identificação dos condutores: veias numeradas ou coloridas;
Ǧ Norma: NBR 7289.
Quando a ETC for compartilhada por duas ou mais unidades consumidoras, essa condição deve
ser comunicada à AES Eletropaulo, que fornecerá orientações específicas sobre o sistema de
medição.
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A instalação e a retirada dos TP e TC das respectivas bases são de responsabilidade do cliente. Se
necessário, o cliente deve providenciar as adaptações dos condutores primários ou da base dos
TP e TC, inclusive em futuras substituições.
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12. EXIGÊNCIAS BÁSICAS QUANTO AOS EQUIPAMENTOS
DA ESTAÇÃO TRANSFORMADORA DE CLIENTE
12.1. Para-raios
Os para-raios devem ser de resistor não linear em óxido de zinco (ZnO), tipo estação, serviço
pesado, classe 2, para uso externo, tensão nominal eficaz de 84 kV e 120 kV, respectivamente,
para as instalações operando em 88 kV e 138 kV, 60 Hz.
Ǧ Características básicas recomendadas são:
Devem ser realizados estudos de coordenação de isolamento para verificar os níveis de proteção
necessários e definição das características técnicas dos para-raios.
Devem ser previstos para funcionamento contínuo em sistema com tensões nominais de 88 ou
138 kV. Para isso, devem possuir um dispositivo externo de curto-circuitagem de um número
necessário de elementos para operar em 88kV.
Ǧ Instalação
Deve ser empregado um conjunto de 03 (três) para-raios por circuito de alimentação, localizados
antes dos secionadores de entrada e ligados diretamente aos condutores de entrada.
Os terminais terra dos para-raios devem ser ligados entre si à malha-terra da ETC.
Quando o suprimento do cliente for feito por cabos subterrâneos, a AES Eletropaulo deve ser
consultada a respeito da necessidade da instalação de para-raios na ETC.
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A corrente suportável nominal de curta duração deve ser de 40 kA.
Não devem ter dispositivos para ligar o circuito à malha terra.
Deve ser empregado, no mínimo, um jogo por circuito de alimentação antes do
disjuntor de entrada.
Ǧ Características básicas
Devem atender à Norma ABNT NBR 6856 “Transformador de Corrente” quanto à exatidão para
serviço de proteção, de acordo com os valores de curto-circuito no ponto de conexão ao sistema
da AES Eletropaulo.
Devem possuir nível de isolamento para 275 kV de tensão suportável nominal à frequência
industrial e 650 kV de tensão suportável nominal de impulso atmosférico.
A corrente suportável nominal de curta duração deve ser de 40 kA.
A classe de exatidão deve ser igual ou superior à ABNT 10B200 para qualquer relação existente.
Os transformadores de corrente, embora adquiridos e escolhidos pelo cliente, devem ser
aprovados pela AES Eletropaulo, reservando-a o direito de escolher a relação em que os mesmos
devem ficar ligados e de alterá-la, para ajustar às condições do sistema elétrico.
Ǧ Instalação
Imediatamente antes dos disjuntores de entrada correspondentes.
No caso da ETC ser alimentada por cabos subterrâneos, devem ser observadas as orientações
apontadas no item 11.11.
12.5. Disjuntores
a. Tipo
Tripolar, tensão nominal de 145 kV, capacidade de interrupção nominal trifásica, simétrica de 40
kA, com tempo máximo de interrupção de 03 (três) ciclos.
Devem possuir nível de isolamento para 275 kV de tensão suportável nominal à frequência
industrial e 650 kV de tensão suportável nominal de impulso atmosférico.
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O disjuntor deve ser provido de dispositivos elétricos para fechamento e abertura tripolar,
possuir desligamento livre elétrico e ser equipado com dispositivo antipumping.
b. Instalação
Entre o grupo de medição e os TC da proteção de entrada de linha.
c. Instalação
Esses transformadores serão fornecidos pela AES Eletropaulo, devendo ser instalados logo após
o disjuntor de entrada, sendo primeiro os TP seguidos dos TC, conforme mencionado no item 11.10.
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12.8. Equipamentos para operações específicas
12.8.1. Transformadores de potencial para a transferência automática e/ou com paralelismo
momentâneo e geradores próprios em paralelo com o sistema da AES Eletropaulo.
Ǧ Características básicas
Ǧ Relação de transformação 138/√3 / 92/√3 - 115 V
Ǧ Exatidão mínima 1,2P75
Ǧ Tensão suportável nominal à frequência industrial de 275 kV e tensão suportável
nominal de impulso atmosférico de 650 kV.
Ǧ Instalação
Para o esquema de transferência automática será necessário 01 (um) TP por circuito de
entrada, instalado entre os para-raios e os secionadores de entrada, e para a geração em
paralelo com a AES Eletropaulo, 03 (três) TPs instalados no barramento de 88/138 kV.
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c. Secionador
Ǧ Resistência elétrica de contato.
d. Transformador de potencial
Ǧ Relação de transformação.
Ǧ Fator de potência.
Ǧ Resistência de isolamento.
Ǧ Resistência elétrica dos enrolamentos.
e. Transformador de corrente
Ǧ Relação de transformação.
Ǧ Fator de potência.
Ǧ Resistência de isolamento.
Ǧ Polaridade.
Ǧ Resistência elétrica dos enrolamentos.
Ǧ Excitação.
f. Transformador de potência
Ǧ Relação de transformação.
Ǧ Fator de potência.
Ǧ Resistência de isolamento.
Ǧ Resistência elétrica dos enrolamentos.
Ǧ Análise físico-química do óleo isolante.
Ǧ Análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante.
g. Bateria e retificador
Ǧ Tensão e densidade por elemento.
Ǧ Tensão de flutuação e alarmes do retificador.
h. Malha-terra
h.1. Resistência de aterramento
Ǧ Método da queda de potencial – conforme Norma ABNT NBR 15749 “Medição de Resistência
de Aterramento e de Potenciais na Superfície do Solo em Sistemas de Aterramento”.
h.2. Potencial de Toque
Ǧ Na cerca, nas quinas e ao longo, em pelo menos um ponto de cada lado.
Ǧ Nos portões metálicos, nas situações aberto e fechado, dentro e fora da ETC.
Ǧ Na estrutura do(s) transformador(es) de potência, disjuntor(es) e dispositivos de
comando/acionamento [mínimo de 02 (dois) toques].
Ǧ No vértice da malha em pontos diametralmente opostos.
Ǧ Perpendicular externo à malha-terra no mínimo em 04 (quatro) direções diferentes
com variações de metro a metro [mínimo de 06 (seis)].
h.3. Potencial de passo
Ǧ Em pelo menos 02 (duas) quadrículas (potencial de malha).
Ǧ Em 04 (quatro) pontos distintos internamente à malha.
Ǧ Junto ao(s) transformador(es) de potência, disjuntor(es) e dispositivos de comando
acionamento [mínimo de 02 (dois) passos].
Para as medições na malha-terra, deve ser injetada corrente senoidal fornecida por um gerador
independente, com todo o sistema elétrico desligado.
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14.2. Estação blindada (tipo SF6 )
a. Operacionais (nos equipamentos de manobras e seus mecanismos de operação)
Ǧ Operação manual e mecânica.
Ǧ Registro de tempo e velocidade de operação.
Ǧ Verificações da simultaneidade da operação entre os polos.
Ǧ Verificação dos deslocamentos, curso e penetração de contatos móveis.
Ǧ Verificação da sequência de operação e todo o sistema de intertravamento.
b. Detecção de vazamento de gás; aplicar métodos recomendados pelo fabricante.
c. Dispositivos auxiliares
Ǧ Verificação completa da fiação.
Ǧ Verificação da atuação dos pressostatos e termostatos.
Ǧ Verificação do funcionamento de alarmes, sinalizadores, instrumentos, resistores de
aquecimento, etc.
Ǧ Ensaios de outros dispositivos ou equipamentos auxiliares.
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15. RELATÓRIO DE TESTES
O relatório de testes mencionado deve ser aprovado e assinado pelo responsável técnico do
cliente, constando o número do registro do CREA, acompanhado de um parecer conclusivo sobre
os resultados dos ensaios elétricos realizados, comparando-se com os valores admitidos pelo
fabricante dos equipamentos.
No caso de modificação da ETC em que envolva ampliação ou substituição de equipamentos,
deve também ser fornecido à AES Eletropaulo o relatório de testes dos novos equipamentos,
conforme orientação do item 14.
16. ENERGIZAÇÃO
Concluída a inspeção final das instalações da ETC, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, será
programada a energização, cuja data dependerá dos ajustes com as diversas áreas relacionadas,
inclusive com outros clientes ligados na mesma linha de alimentação.
No caso geral de ampliação, concluída a inspeção final, as novas instalações estarão liberadas
para a energização.
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18. NORMAS GERAIS DE OPERAÇÃO
Visando orientar o cliente atendido em tensão de 88/138 kV, na escolha do esquema que melhor
atenda às suas necessidades, são apresentadas a seguir as Normas Gerais de Operação, que
devem ser rigorosamente obedecidas pelos operadores das estações dos clientes.
Ǧ A AES Eletropaulo mantém em funcionamento, durante as 24 (vinte e quatro) horas do
dia, a sala de controle do Centro de Operação do Sistema (COS), com a qual o pessoal
autorizado das estações dos clientes atendidos em 88/138 kV deve comunicar-se para
todo e qualquer entendimento relativo ao fornecimento de energia elétrica.
Ǧ Os clientes devem manter em suas estações, nas 24 (vinte e quatro) horas do dia, pessoal
habilitado para efetuar quaisquer manobras que a AES Eletropaulo possa vir solicitar.
Ǧ A alimentação da ETC será feita pelo ramal principal definido pela AES Eletropaulo. Em
caso de necessidade operativa, será efetuada eventualmente pelo ramal reserva.
Ǧ A transferência de alimentação nas estações, de um ramal para outro, será feita nos
seguintes casos:
a. Por determinação do Centro de Operação do Sistema (COS).
b. Por necessidade do cliente, com autorização da sala de controle do Centro de
Operação do Sistema (COS).
c. No caso de falta de tensão no ramal que estava alimentando a ETC e ocorrendo a
falha do dispositivo de transferência automática por falta de tensão, as manobras
para transferência de ramal (SEM PARALELISMO) somente devem ser iniciadas após
um minuto da ocorrência do desligamento.
As manobras de transferência de alimentação pelo esquema de transferência com paralelismo
momentâneo, na situações a e b, poderão ser executadas sem interrupção.
Em hipótese alguma será permitida a transferência manual sem interrupção, ou seja, com
paralelismo dos ramais.
Ǧ Todos os serviços de manutenção, programados pelo cliente, que necessitem de
desligamento de um dos ramais ou de ambos que alimentam a ETC, devem ser solicitados
ao Setor de Programação da Operação com antecedência mínima de 15 (quinze) dias e
confirmados por carta, e-mail ou fax ao órgão supracitado, com até 10 (dez) dias de
antecedência do início dos serviços.
Ǧ Os serviços nos secionadores de entrada ou nos demais equipamentos, no lado dos
ramais, somente poderão ser executados após o aterramento do ramal correspondente.
O aterramento será executado pela AES Eletropaulo na data programada, obedecendo
à rotina acima mencionada.
Ǧ Deve ser comunicada, imediatamente, à sala de controle do Centro de Operação do Sistema (COS):
a. Qualquer anormalidade que provoque o desligamento do disjuntor de entrada nessa
ETC.
b. Qualquer manobra, inclusive as programadas, no(s) disjuntor(es) ou nos secionadores
de entrada.
c. Qualquer anomalia no fornecimento de energia elétrica por parte da AES Eletropaulo.
Essas normas gerais de operação e a definição dos ramais de operação da ETC (Principal/
Reserva) serão fornecidas aos clientes sob forma de “Acordo Operativo”, adaptadas às
condições de cada estação, quando da programação de energização, as quais devem ser
rigorosamente obedecidas.
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19. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DAS INSTALAÇÕES
A continuidade no fornecimento de energia elétrica também é dependente das boas condições
de funcionamento dos equipamentos das estações dos clientes, podendo interferir nas demais
estações supridas pelo mesmo ramal alimentador.
Assim, para permitir maior confiabilidade no fornecimento, solicitamos aos senhores clientes
que cumpram com o programa preventivo apresentado a AES Eletropaulo, atendendo ao item
9.1.d. Cabe ainda acrescentar alguns pontos importantes:
a. O sistema elétrico responsável pelo fornecimento de corrente contínua (bateria, carregador,
etc.), vital para comandos e proteções das instalações, deve ser submetido à rigorosa
inspeção dentro da periodicidade requerida.
b. Uma das principais causas de interrupção da linha de transmissão é provocada pelos para-
raios de entrada da ETC.
c. Anualmente são realizadas as manutenções nos relés da sua ETC, inclusive os da proteção
de entrada, com os testes de operação dos sistemas de comando e proteção da mesma.
d. A manutenção dos relés da proteção de entrada deve ser realizada com prévio conhecimento
da AES Eletropaulo. Após a conclusão dos serviços, os relés devem ser lacrados e o cliente
nos comunicar oficialmente.
e. As manutenções dos TP e TC de medição para fins de faturamento serão de responsabilidade
da AES Eletropaulo. O aterramento dos circuitos e a desconexão dos condutores primários
serão de responsabilidade do cliente. Havendo necessidade de substituição, caberá ao
cliente providenciar a remoção das respectivas bases e a embalagem dos TP e TC, bem
como a montagem das novas peças.
f. Periodicamente deve ser providenciada a remoção de vegetação e de focos de animais
peçonhentos, de modo a garantir a segurança das pessoas que desenvolvem suas atividades
na instalação.
g. Periodicamente deve ser reposta a brita, atendendo às condições estabelecidas no projeto.
A fim de facilitar o acesso para execução de serviços, devem ser instaladas escadas e plataformas
nos pórticos da ETC, conforme exposto no item 11.1. O cliente é responsável por manter essas
estruturas em bom estado de conservação.
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No caso específico da tensão de 88 kV, em decorrência de determinação do Poder Concedente,
a AES Eletropaulo prevê operar suas linhas na tensão nominal de 138 kV, quando as condições
técnicas assim o permitirem. Portanto, nos casos em que a tensão nominal de fornecimento for
inicialmente 88 kV, a linha de transmissão bem como a subestação de propriedade do cliente
deverão estar preparadas para operar sob a tensão futura de 138 kV, pois todos os custos
decorrentes da conversão serão de responsabilidade do cliente, que será informado sobre a
época dessa modificação com antecedência mínima de 2 anos.
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d. Levantamento topográfico ao longo da faixa de segurança.
e. Projeto de aterramento das torres e memorial de cálculo, incluindo valor de resistência de
pé de torre.
f. Cronograma de obras da linha.
g. Estudo da exposição do público geral ao campo elétrico e magnético.
21.5. Da firma ou do profissional responsável pelo projeto e obras da linha, apresentar uma
cópia da:
Ǧ Carteira ou registro no CREA.
Ǧ Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relativa ao endereço, objeto do projeto e/ou
certificado de ligação.
Ǧ Certificado de registro da firma no CREA (no caso de firmas instaladoras).
Além dessas, o projeto deve obedecer às seguintes características e configurações para tensão
de 138 kV:
Circuito duplo composto de cabos condutores XLPE 300 mm² – Alumínio, disposto de forma
plana, vertical ou trefoil.
31
23. APRESENTAÇÃO DO PROJETO DA LINHA DE
TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA
Sendo definidas as condições de fornecimento e formalizado o contrato de fornecimento em
tensão de subtransmissão, o cliente ou o seu representante legal deve encaminhar o projeto da
linha de transmissão para a aprovação com os seguintes elementos:
23.4. Da firma ou do profissional responsável pelo projeto e obras da linha, apresentar uma cópia da:
Ǧ Carteira ou registro no CREA.
Ǧ Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relativa ao endereço, objeto do projeto e/ou
certificado de ligação.
Ǧ Certificado de registro da firma no CREA (no caso de firmas instaladoras).
32
24.2. Acesso
Toda estação deve ser cercada por meios físicos com altura mínima de 3,00 (três) metros e
com portão de entrada permanentemente fechado, sendo que a chave somente poderá estar
acessível às pessoas AUTORIZADAS.
Só é permitida a entrada de pessoas AUTORIZADAS e, ainda assim, estas devem fazer uso dos
equipamentos de proteção individual de uso obrigatório para o local (capacete isolante de
segurança, botinas de segurança tipo C4 – eletricista –, óculos de segurança e uniforme com
características técnicas para o risco, quando interagirem com o SEP).
A necessidade da entrada de outras pessoas para a realização de trabalhos de qualquer
natureza não elétrica deve ficar condicionada à supervisão e responsabilidade de uma pessoa
AUTORIZADA, designada para esse efeito.
24.3. Circulação
O deslocamento de pessoas e veículos no interior da ETC jamais deve comprometer as distâncias
de segurança especificadas para os diversos níveis de tensão.
É obrigatório o uso dos EPIs e proibido o uso de adornos e guarda-chuva no ambiente.
33
ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA
Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.
ZL
Rc
zcP
ZR
PE
Rr
34
ZL
ZL
Rc
ZC
ZR
PE
Rr
SI
24.5. Sinalização
A sinalização de segurança é destinada à advertência e à identificação de situações de riscos nos
ambientes da subestação, após o planejamento criterioso das manobras e serviços a executar,
devendo delimitar-se à área de trabalho e/ou a diferenciar os equipamentos energizados dos
desenergizados e/ou canteiros de obras.
Devem ser utilizados recursos que possuam a função de restringir o acesso, sinalizar e orientar,
tais como:
Ǧ Fitas plásticas refletivas.
Ǧ Bandeiras plásticas refletivas, bandeiras imantadas.
Ǧ Cones de sinalização.
Ǧ Grades.
Ǧ Placas informativas e outros.
35
24.7. Procedimentos de segurança para manutenção de equipamentos desenergizados
O responsável pelo serviço deverá conferir as manobras na presença de todos os componentes da turma.
Devem ser testados os equipamentos supostamente desenergizados pelo detector de tensão,
fazendo uso de luvas isolantes de borracha, de acordo com a classe de tensão que estará exposto,
luva de cobertura, capacete isolante de segurança, óculos de segurança, botina de segurança
tipo C4 (eletricista), uniforme conforme requisitos da NR-10 e demais equipamentos de acordo
com o risco.
Devem ser aterrados todos os condutores ou equipamentos onde se vai trabalhar, fazendo uso
do conjunto de aterramento apropriado.
Só após essas providências tomadas é que deve ser assinado, pelo responsável pelo serviço, o
cartão de segurança.
Ǧ Deve existir um cartão de segurança, também conhecido por cartão de entrega ou Ordem
de Impedimento de Equipamento (OIE), para cada equipamento entregue.
Ǧ A área de trabalho deve ser totalmente delimitada por fitas, bandeiras alaranjadas e
refletivas, deixando apenas uma entrada de serviço.
Ǧ Sinalizar no solo e/ou nas estruturas os equipamentos que, nas proximidades do local de
realização dos trabalhos, representem risco para os trabalhadores envolvidos na tarefa.
36
24.11. Principais passos na sequência do suporte básico de vida
a. Determinar segurança da cena. Se a cena não estiver segura, não entre. Se você for
habilitado para isso, torne a cena segura ou espere a chegada de resgate ou bombeiros.
b. Se perceber que é um acidente com gravidade, chame ou peça para alguém chamar ajuda
imediatamente.
c. Procure resposta consciente da vítima tocando-a nos ombros e chamando-a.
d. Se a vítima não responder, peça imediatamente ajuda (se já não o fez) acionando você
mesmo ou pedindo para alguém acionar o serviço de emergência (Resgate ou Brigada,
dependendo de onde você estiver).
e. Abra as vias aéreas da vítima e cheque se está respirando. Manter a vítima deitada em decúbito
dorsal; tracionar o queixo para cima e para trás e remover obstáculos das vias aéreas.
f. Se não estiver respirando, inicie as compressões torácicas imediatamente. Coloque suas
mãos sobrepostas no terço inferior do esterno e faça a compressão sobre ele de encontro
com a coluna. Não pare mais até a vítima se mexer ou chegar ajuda especializada ou com
mais recurso (Desfibrilador Externo Automático – DEA).
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25. Anexos
25.1.Cidades da Área de Concessão da AES Eletropaulo
2
14
17
22
1
13
9 10 3 22
24 23 20
6 12
4 5 15
8 18 16
22
19
21 7
11
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25.3. Plantas/Diagramas Elétricos
Desenho nº 1 Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos aéreos
Desenho nº 2 Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos aéreos
Desenho nº 3 Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos subterrâneos
Desenho nº 4 Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos aéreos
Desenho nº 4A Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos aéreos – corte A-A
Desenho nº 5 Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos aéreos
Desenho nº 5A Sugestão para instalação da estação – corte A-A
Desenho nº 6 Esquema para a transferência automática e programada com paralelismo
momentâneo das linhas
Desenho nº 7 Sugestão para o esquema para a transferência automática e programada
com paralelismo momentâneo das linhas
Desenho nº 8 Esquema da instalação do gerador particular em paralelo com
o sistema da AES Eletropaulo
Desenho n.º 9 Condições para proteção contra descargas atmosféricas
Desenho nº 10 Faseamento padrão AES Eletropaulo
Desenho nº 11 Ilustração de escadas e plataformas para pórticos de ETCs
Desenho nº 12 Bases para instalação dos transformadores de medição da AES Eletropaulo
Desenho nº 13 Cubículo e painel de medição Classe 138 kV
Desenho nº 14 Sugestão para modelo da casa de medição, quando o cubículo não
estiver na sala de comando
39
40
41
42
43 44
51
52 53
56
57 58
63