Codigo de Etica Dos Servidores Do TJDFT E1646248323

ÉTICA NO
SERVIÇO PÚBLICO
Código de Ética dos Servidores do TJDFT
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Diogo Surdi
Sumário
Código de Ética dos Servidores do TJDFT..........................................................................................................4
1. Ética, Moral, Valores e Virtudes. . .........................................................................................................................4
2. A Importância da Ética no Serviço Público...................................................................................................6
3. Código de Ética. . ............................................................................................................................................................7
3.1. Disposições Preliminares....................................................................................................................................7
3.2. Compromissos Éticos do TJDFT....................................................................................................................13
3.3. Condutas Éticas Adequadas.. ..........................................................................................................................13
3.4. Vedações.....................................................................................................................................................................17
3.5. Comissão de Ética.. ................................................................................................................................................18
3.6. Disposições Finais................................................................................................................................................19
Resumo................................................................................................................................................................................20
Exercícios............................................................................................................................................................................ 28
Gabarito...............................................................................................................................................................................33
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................34
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Diogo Surdi
Olá, tudo bem? Espero que sim!

Na aula de hoje, veremos as regras relacionadas com o Código de Ética dos Servidores
Públicos do TJDFT. Para isso, teremos contato com as disposições da Resolução 9/2019.
Considerando que estamos diante de uma norma recente, faremos uso, como forma de
sedimentar o aprendizado, de questões inéditas. Além disso, veremos algumas questões rela-
cionadas com a “doutrina ética”.
Grande abraço e boa aula!
Diogo
Diogo Surdi
CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES DO TJDFT

1. Ética, Moral, Valores e Virtudes
Inicialmente, temos que compreender o significado da palavra ética, bem como as diferen-
ças existentes entre ética e moral. Constantemente, tais conceitos são utilizados como sinôni-
mos, o que não faz nenhum sentido.
A palavra Ética deriva do grego ethos, que tem o mesmo sentido de “modo de ser, cará-
ter, costume”.
A palavra Moral, por sua vez, deriva do latim mos, significando “comportamento”.
Podemos conceituar ética como a disciplina filosófica que se ocupa com a reflexão a respeito
das noções e princípios que fundamentam a vida moral. Essa reflexão pode seguir as mais
diversas direções, dependendo da concepção de homem que se toma como ponto de partida.
Da mesma forma, podemos conceituar moral como o conjunto dos costumes e juízos morais
de um indivíduo ou de uma sociedade que possui caráter normativo.
EXEMPLO
Como exemplo, podemos analisar a situação hipotética do apedrejamento de mulheres por um
grupo de muçulmanos.
Nesta situação, a ética se preocuparia em analisar o comportamento humano, que no exemplo
seria o próprio apedrejamento, independente de que o provocou e do local onde o mesmo foi
realizado.
Já a moral analisaria se o comportamento é cabível segundo as regras daquela sociedade.
Neste sentido, temos que a virtude está inteiramente ligada ao conceito de moral, estando rela-
cionada à capacidade das pessoas fazerem o bem e utilizarem-se da moral pessoal.
No exemplo do apedrejamento, percebemos que no Brasil ele não seria aceito, resultando, em
caso de sua ocorrência, em diversas infrações.
No caso do Irã, por outro lado, ele seria perfeitamente cabível.
Conseguimos perceber, com isso, que a ética é universal, enquanto a moral é cultural. Para
não restar dúvidas, vamos sintetizar os dois conceitos:
Diogo Surdi
Além dos conceitos de ética e de moral, devemos conhecer também as definições utiliza-
das para os valores e as virtudes.
Os valores, em linhas gerais, podem ser entendidos como os padrões de conduta mantidos
por determinado indivíduo, que, para isso, levará em conta a sociedade na qual está inserido.
Os valores se diferenciam dos demais conceitos éticos na medida em que estão relaciona-
dos com a subjetividade de cada indivíduo. Neste sentido, aquilo que é considerado de valor
ético para uma pessoa pode não ser para a outra, ou então o grau de importância conferido a
determinados valores tende, quase sempre, a não ser o mesmo.
Importante mencionar que os valores são intimamente relacionados e influenciados pela
cultura de cada pessoa. Assim, a depender de aspectos relacionados com a criação, com a
base cultural, com a família e com os diversos grupos conhecidos ao longo da vida, cada pes-
soa forma uma espécie de “conjunto de valores” a ser seguido em sua vida.
Já as virtudes estão relacionadas com a capacidade do indivíduo, diante de duas alterna-
tivas, optar por aquela que é considerada a mais correta e justa. Logo, a virtude pode ser defi-
nida como a propensão que as pessoas possuem para, com base nos valores, tomar decisões
que sejam consideradas corretas e honestas.
De acordo com Aristóteles, as virtudes podem ser classificadas em intelectuais e morais.
As virtudes intelectuais estão relacionadas com o ensino e o aprendizado ao longo do
tempo. Logo, uma pessoa que sempre frequentou a escola, de acordo com o autor, tende a
tomar decisões que estejam mais de acordo com as virtudes intelectuais do que uma pessoa,
por exemplo, analfabeta.
Diogo Surdi
As virtudes morais, por sua vez, são adquiridas ao longo dos anos com a força do hábito,
não dependendo, ao contrário do que ocorre com as virtudes intelectuais, de estudo ou conhe-
cimento prévio.
De acordo com a teoria do autor, até mesmo uma pessoa analfabeta pode vir a desempe-
nhar de uma melhor forma a virtude moral, algo que não ocorre, praticamente, com as virtudes
intelectuais.
2. A Importância da Ética no Serviço Público

Já sabemos o significado de Ética. Mas qual a razão de termos, no âmbito do serviço públi-
co, diversos Código de Ética regulando as diversas práticas que podem ou não ser praticadas
pelos agentes públicos e demais colaboradores? Em outras palavras, não bastariam as diver-
sas leis disciplinando os deveres e proibições a serem observados?
Para respondermos esta pergunta, temos que saber que todos os Códigos de Ética derivam
do princípio da moralidade.
Mas esta moral administrativa difere em muitos aspectos da moral comum. Enquanto a
moralidade administrativa está ligada à ideia de boa ou má administração e aos preceitos éti-
cos da probidade, decoro e boa-fé, a moral comum está baseada unicamente na crença entre
o bem e o mal.
Dessa forma, nota-se que a moral administrativa é um conceito bem mais amplo que o da
moral comum.
E justamente por ser um conceito amplo é que surgem as principais dúvidas pertinentes
a este princípio: Seria ele de caráter subjetivo ou objetivo? Em caso de desrespeito, teríamos
anulação ou revogação?
Já está pacificado na doutrina que o princípio da moralidade, ainda que dotado de certo
grau de subjetivismo (pois certas situações podem depender do julgamento de cada adminis-
trador, que terá uma opinião sobre o ato ser ou não contrário à moralidade), o princípio é de
caráter objetivo.
E, por ser de caráter objetivo, a sua não observância acarreta a anulação do ato administra-
tivo, e não a simples revogação. A anulação importa controle de legalidade, enquanto a revoga-
ção adentra apenas no mérito do ato, analisando os aspectos de conveniência e oportunidade.
Ato contrário ao princípio da moralidade, portanto, é ato nulo.
Outra peculiaridade do princípio em estudo é que, ao listá-lo como princípio básico da Ad-
ministração Pública, o legislador constitucional optou pela não juridicização das regras morais
da sociedade.
Diogo Surdi
Mas e o que vem a ser essa não juridicização?
Simples, pessoal... Se a ideia do Poder Constituinte fosse a de ter uma sociedade onde
todas as regras de comportamento fossem pautadas estritamente pelas leis, teríamos a juridi-
cização. Nesta situação, bastaria aos agentes públicos obedecerem aos diversos mandamen-
tos estabelecidos em leis para que suas condutas fossem consideradas morais.
Em resumo, bastaria que o Princípio da Legalidade fosse observado!
Ao incluir a Moralidade como princípio básico da Administração Pública, por outro lado, o
legislador constitucional quis que os agentes públicos não apenas obedecessem às estritas
regras previstas em lei, mas também que suas condutas fossem pautadas em padrões éticos
de probidade, decoro e boa-fé.
Fica a dica para a sua prova: Se a banca descrever uma deter-

minada situação e pedir qual princípio que se aplica à situação
narrada, certamente a resposta será moralidade, que possui
como principais características os subprincípios da probida-
de, decoro, boa-fé e honestidade.
3. Código de Ética
3.1. Disposições Preliminares
De acordo com o site oficial do TJDFT, encontramos importantes informações relaciona-
das com o estudo da Ética no Serviço Público. Estabelece o órgão, por exemplo, a definição de
ética, que possui a seguinte abordagem:
Conceitua-se ética como o ideal de conduta que pauta o comportamento humano nos mais ele-
vados padrões de igualdade, liberdade, democracia, justiça e cidadania, em busca da convivência
respeitosa, principalmente no ambiente público, onde o intuito é garantir o bem comum.
Neste contexto, a elaboração do Código de Ética dos Servidores deve estar em sintonia
com as mencionadas previsões. Neste sentido, merece ser destacada a seguinte passagem,
extraída, novamente, do site oficial do TJDFT:
Construído de forma colaborativa, o Código constituirá um guia que abordará valores éticos e es-
tabelecerá parâmetros para o comportamento individual e organizacional, presencial e virtual, no
ambiente do TJDFT e fora deste. Em conformidade com a Política de Integridade, ampliando os
canais de notificação de desvios de conduta ética e instituindo uma rede de unidades responsáveis
por acolher os noticiantes desses desvios.
Diogo Surdi
Com base nestas premissas, tivemos a edição da Resolução 9/2019, norma responsável
por estabelecer o Código de Ética dos Servidores do TJDFT:
O TRIBUNAL PLENO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, no uso

de suas competências legais e regimentais e em vista do decidido em sessão realizada em 23 de
agosto de 2019 (PA 0016.790/2019),
RESOLVE:
Art. 1º Instituir o Código de Ética dos Servidores do TJDFT.
Assim como ocorre com praticamente todas as normas jurídicas, o Código de Ética ob-
jeto de estudo foi estruturado para atender a uma série de finalidades. Neste contexto, deve-
mos conhecer e memorizar que o Código de Ética dos Servidores do TJDFT tem os seguintes
objetivos:
a) estabelecer princípios, valores e normas de conduta ética e de integridade, sem prejuízo
da observância dos demais deveres e proibições legais e regulamentares;
b) contribuir para transformar a visão, a missão, os objetivos e os valores institucionais do
TJDFT em atitudes, comportamentos, regras de atuação e práticas organizacionais, orienta-
dos segundo elevado padrão de conduta ético-profissional;
c) preservar a imagem do TJDFT e resguardar a reputação dos seus servidores;
d) reduzir a subjetividade das interpretações sobre normas éticas adotadas no TJDFT;
e) oferecer instância de consulta e deliberação — por meio da Comissão de Ética —, visando:
• Esclarecer dúvidas acerca da conformidade da conduta dos seus servidores;
• Apreciar procedimentos que versem sobre condutas em desacordo com as normas éti-
cas estabelecidas;
• Recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do TJDFT, o desenvolvimento de ações
que objetivem a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas e o compor-
tamento ético.
Você notou que um dos objetivos do Código de Ética do TJDFT é o de estabelecer princí-
pios, valores e normas de conduta ética e de integridade?
Pois bem! Como forma de melhor detalhar esta previsão, o próprio texto do Código estabe-
lece, em seu artigo 3º, os princípios e valores éticos que devem ser observados pelos servido-
res no exercício do cargo ou da função pública.
Art. 3º São princípios e valores éticos a serem observados no exercício de cargo ou função:
I — honestidade;
II — dignidade;
III — respeito;
IV — empatia;
V — inclusão;
Diogo Surdi
VI — decoro;
VII — integridade;
VIII — imparcialidade;
IX — sigilo profissional;
X — profissionalismo;
XI — competência;
XII — sustentabilidade.
Neste ponto da matéria, é importante diferenciarmos os objetivos do Código de Ética dos

princípios e valores por ele defendidos. Façamos isso por meio do seguinte quadro sinótico:
Princípios e Valores
Objetivos
1) estabelecer princípios, valores e normas

de conduta ética e de integridade, sem
prejuízo da observância dos demais deveres
e proibições legais e regulamentares;
2) contribuir para transformar a visão,
a missão, os objetivos e os valores
institucionais do TJDFT em atitudes,
comportamentos, regras de atuação
e práticas organizacionais, orientados
a) honestidade;
segundo elevado padrão de conduta ético-
b) dignidade;
profissional;
c) respeito;
3) preservar a imagem do TJDFT e resguardar
d) empatia;
a reputação dos seus servidores;
e) inclusão;
4) reduzir a subjetividade das interpretações
f ) decoro;
sobre normas éticas adotadas no TJDFT;
g) integridade;
5) oferecer instância de consulta e
h) imparcialidade;
deliberação — por meio da Comissão de
i) sigilo profissional;
Ética —, visando:
j) profissionalismo;
a) Esclarecer dúvidas acerca da conformidade
k) competência;
da conduta dos seus servidores;
l) sustentabilidade.
b) Apreciar procedimentos que versem sobre
condutas em desacordo com as normas
éticas estabelecidas;
c) Recomendar, acompanhar e avaliar,
no âmbito do TJDFT, o desenvolvimento
de ações que objetivem a disseminação,
capacitação e treinamento sobre as normas e
o comportamento ético.
Diogo Surdi
A norma estabelece, em seu artigo 4º, que “Todos os servidores do Tribunal devem seguir
este Código de Ética dos Servidores do TJDFT”.
Consequentemente, para a aplicação do Código de Ética, consideram-se servidores aque-
les que exercem cargo efetivo ou cargo comissionado no TJDFT, inclusive os requisitados e
os cedidos. Além disso, o Código será aplicado, no que couber, aos servidores afastados, de
acordo com as disposições estatutárias.
Vamos aproveitar para revisitar estas importantes informações acerca das diversas espé-
cies de cargos públicos.
Os cargos públicos podem ser conceituados como o conjunto de atribuições, responsabi-
lidades, direitos e obrigações que são atribuídas aos servidores públicos para o desempenho
das suas atividades funcionais. Dessa forma, que ocupa cargo público encontra-se regido por
um estatuto funcional, que é o documento legal onde todos os direitos e benefícios do servidor
público encontram-se presentes.
Ressalta-se que a criação de cargos públicos deverá ser feita por intermédio de lei, sendo
que a iniciativa para propor a norma caberá ao chefe do respectivo Poder onde os cargos estão
sendo criados.
Os cargos públicos podem ser divididos em cargos isolados, em cargos de carreira e em
cargos em comissão.
Os cargos isolados são aqueles que são formados apenas por uma classe, sendo que o
seu ocupante, com o passar do tempo, não possui o direito de progredir na carreira.
Os cargos em carreira, em sentido oposto, são aqueles que são organizados em classes,
de forma que os servidores ocupantes, após um intervalo de tempo e desde que atendidas as
demais condições previstas em lei, progridem na carreira.
Os cargos em comissão são aqueles destinados às funções de direção, chefia e assesso-
ramento. Em virtude desta condição, são considerados de livre nomeação e exoneração por
parte da autoridade competente, o que implica em dizer que a sua nomeação independe da
realização de concurso público, requisito imprescindível para a admissão dos servidores esta-
tutários e dos empregados públicos.
De acordo com a Constituição Federal (art. 37, V), os cargos em comissão podem ser
providos tanto por servidores já ocupantes da carreira funcional (e que foram aprovados em
concurso público) quanto por terceiros que ainda não possuam vínculo funcional com o res-
pectivo Poder Público.
Entretanto, como forma de evitar que todo os cargos de direção, chefia e assessoramen-
to fossem providos exclusivamente por pessoas alheias ao serviço público, a Constituição
Federal estabeleceu que as leis organizadoras de cada carreira deverão determinar que seja
observado um percentual mínimo de servidores de carreira para as nomeações destinadas aos
cargos em comissão.
Diogo Surdi
Para fins de prova, devemos memorizar que a aplicação do Código Ética considera como
servidores todos aqueles que exercem cargo efetivo ou cargo comissionado no TJDFT, in-
clusive os requisitados e os cedidos. Além disso, o Código será aplicado, no que couber, aos
servidores afastados, de acordo com as disposições estatutárias.
Além disso, os artigos 5º e 5º-A aumentam potencialmente o campo e aplicação das re-
gras expressas no Código de Ética. Vejamos!
Art. 5º As normas de conduta ética estabelecidas neste Código também se aplicam aos notários
e registradores dos serviços extrajudiciais e a todo aquele que, mesmo pertencendo a outra insti-
tuição, preste serviço ou desenvolva atividade no TJDFT, de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira por parte do Tribunal.
§ 1º Constitui obrigação do responsável por contratação de empregado, prestador de serviço, ter-
ceirizado, estagiário, jovem aprendiz e requisitado de outro órgão dar ciência e fazer constar do
respectivo contrato a exigência da plena observância do disposto neste Código.
2º A Corregedoria da Justiça cientificará os notários e registradores dos serviços extrajudiciais so-
bre a necessidade de cumprirem as normas de conduta ética definidas neste Código, bem como
determinará que assinem termo de ciência do respectivo conteúdo.
Art. 5º-A. Aplicam-se as disposições do Código de Ética dos Servidores do TJDFT, no que couber, a
todos os colaboradores, os quais prestam serviço ou desenvolvem atividades permanentes, tem-
porárias ou excepcionais mediante retribuição financeira, ou sem esta, no Tribunal.
Podemos visualizar de uma melhor forma o campo de aplicação do Código de Ética por
meio do gráfico a seguir:
Diogo Surdi
No ato de posse, ou a qualquer tempo (por solicitação da administração), o servidor deve

prestar compromisso de cumprimento das normas de conduta ética e de integridade contidas
no Código de Ética, medida que ocorrerá por meio da assinatura de termo de ciência. Em caso
de recusa em cumprir com a obrigação de assinar o termo de ciência, poderemos ter a abertu-
ra de processo de apuração ética.
Art. 4º
§ 2º No ato de posse, ou a qualquer tempo por solicitação da administração, o servidor deve prestar
compromisso de cumprimento das normas de conduta ética e de integridade contidas neste Código,
por meio da assinatura de termo de ciência.
§ 3º A recusa em assinar o termo de ciência referido no § 2º deste artigo pode ensejar abertura de
processo de apuração ética.
Ainda no âmbito das disposições preliminares, precisamos saber que “Recursos, bens pa-
trimoniais, espaço e imagem do TJDFT não podem ser usados por pessoa ou entidade para
atender a interesses pessoais, políticos e partidários”.
Diogo Surdi
3.2. Compromissos Éticos do TJDFT

Da mesma forma que os servidores do tribunal devem observar uma série de princípios
e valores éticos, deverá o órgão manter uma série de compromissos éticos para com os
servidores.
Sendo assim, são compromissos éticos do TJDFT para com seus servidores:
a) disseminar princípios, valores e normas do Código de Ética, bem como orientar os ser-
vidores do TJDFT sobre a necessidade do seu cumprimento;
b) pautar decisões institucionais pela ética, utilizando de forma responsável recursos eco-
nômico-financeiros, tecnológicos e força de trabalho;
c) atuar conforme as boas práticas de governança e gestão no TJDFT;
d) valorizar a meritocracia e propiciar igualdade de oportunidades para o desenvolvimen-
to profissional dos servidores do TJDFT, combatendo todas as formas de nepotismo, seja
para indicação de funções e cargos em comissão, seja para contratação de estagiários e ter-
ceirizados;
e) fomentar a elaboração e o cumprimento de políticas institucionais em prol do respeito
e da valorização das pessoas;
f) estimular a interlocução livre entre os servidores, independente de posição hierárquica,
por meio da exposição de ideias, pensamentos e opiniões, repudiando ameaças, chantagens,
discriminações, humilhações ou assédios de qualquer natureza nas relações de trabalho;
g) fomentar a elaboração e o cumprimento de política institucional que proteja o servidor
envolvido em denúncia, seja como denunciante, seja como investigado, para preservar direi-
tos, proteger a neutralidade das decisões e evitar retaliações.
3.3. Condutas Éticas Adequadas

As condutas éticas adequadas, como o próprio nome sugere, são as ações que devem
ser objetivadas pelos servidores do tribunal. Aqui, é importante mencionar que a lista de con-
dutas adequadas consta de forma meramente exemplificativa, e não taxativa, de forma que o
servidor deve observar, ainda, as demais normas que regem a respectiva carreira (como, por
exemplo, o Estatuto dos Servidores Públicos).
O texto do Código de Ética estabelece condutas adequadas específicas para os servidores
em geral e para os gestores.
Neste cenário, estão compreendidos na definição de gestores: os servidores ocupantes
de cargo em comissão ou função comissionada e magistrados, incluídos os participantes da
Administração Superior, os quais exercem atividades de supervisão, coordenação ou geren-
ciamento de servidores e colaboradores.
Para melhor visualizar as condutas de cada uma das classes de agentes, façamos uso do
gráfico a seguir:
Diogo Surdi
São condutas éticas adequadas aos

gestores – servidores ocupantes
São condutas éticas adequadas, a de cargo em comissão ou função
serem seguidas pelos servidores comissionada e magistrados,
do TJDFT, sem prejuízo da incluídos os participantes da
observância dos demais deveres e Administração Superior, os quais
proibições legais e regulamentares exercem atividades de supervisão,
coordenação ou gerenciamento de
servidores e colaboradores
a) resguardar, em sua conduta

a) disseminar os princípios, valores e
pessoal, a integridade, a honra e
normas do Código de Ética, bem como
a dignidade de sua função pública,
orientar os integrantes de sua equipe
agindo em harmonia com os princípios
acerca de seu cumprimento;
e os valores éticos.
b) ser probo, íntegro, leal e justo, b) atuar em conformidade com o

escolhendo, quando estiver diante planejamento estratégico do TJDFT
de mais de uma opção, a que melhor e com as demais diretrizes adotadas
atenda ao interesse público; pela administração;
c) desempenhar suas atividades com

responsabilidade social, privilegiando c) proporcionar ambiente de trabalho
a adoção de práticas que favoreçam a harmonioso, cooperativo, participativo
inclusão social, e com responsabilidade e produtivo, priorizando a orientação
ambiental, combatendo o desperdício construtiva ao corrigir eventuais falhas
de recursos materiais e evitando danos de membros da equipe;
ao meio ambiente;
d) tratar as pessoas com quem se d) agir com urbanidade, empatia e

relacionar, em razão do trabalho, com respeito, tratando questões individuais
cordialidade, respeito e empatia; dos membros da equipe com discrição;
e) cientificar, previamente, o servidor

e) relacionar-se com as pessoas, em
sobre a exoneração de cargo em
razão do trabalho, sem discriminação
comissão ou função comissionada,
em virtude de preconceito ou qualquer
evitando, sempre que possível, a
distinção, inclusive quanto às possíveis
exoneração ou a dispensa em período
limitações pessoais;
de licença ou afastamento do servidor;
Diogo Surdi

f) valorizar a meritocracia e propiciar

igualdade de oportunidades para o
f) não aceitar pressão de superiores
desenvolvimento profissional dos
hierárquicos, de contratantes e de
servidores lotados na unidade sob sua
outros que visem a obter favor,
gestão, buscando, inclusive, formas
interesse ou vantagem indevida em
de liberar o servidor de sua unidade,
decorrência de ações ou omissões
quando este receber convite para
imorais, ilegais ou antiéticas;
atuar em outra unidade que seja de
seu interesse;
g) apresentar-se ao trabalho com

vestimenta adequada ao exercício do g) observar os princípios, diretrizes
cargo ou função, não usando vestuário e prazos do Programa de Gestão de
e adereços que comprometam a boa Desempenho por Competências, sendo
apresentação pessoal, a imagem verdadeiro e justo nas avaliações de
institucional e a neutralidade desempenho;
profissional e político-partidária;
h) empenhar-se em seu
desenvolvimento profissional,
h) atuar de modo que suas ações
mantendo-se atualizado quanto a
sejam modelo de conduta para sua
novos métodos, técnicas e normas
equipe.
de trabalho aplicáveis à sua área de
atuação;
i) disseminar, no ambiente de trabalho,

informações e conhecimentos obtidos
em razão de treinamento ou de
exercício profissional e que possam
contribuir para a eficiência do trabalho
realizado pelos demais servidores;
Diogo Surdi

j) evitar quaisquer ações

ou relações conflitantes, ou
potencialmente conflitantes, com
suas responsabilidades profissionais,
enviando à Comissão de Ética
informações sobre relações, situação
patrimonial, atividades econômicas
ou profissionais que, real ou
potencialmente, possam suscitar
conflito de interesses, indicando o
modo pelo qual pretende evitá-las, na
forma definida pela Comissão de Ética;
k) não exercer atividade, laborativa

ou não, que reduza ou denote reduzir
sua autonomia e independência
profissional;
l) manter neutralidade no exercício

profissional — tanto a real como
a percebida —, conservando
independência em relação a influências
político-partidárias, religiosas ou
ideológicas;
m) manter sob sigilo dados e

informações de natureza confidencial e
pessoal, obtidos em razão do exercício
profissional, de superiores, de colegas
e de subordinados;
n) abster-se de realizar atividade

de interesse pessoal no horário do
expediente, buscando, sempre,
utilizar os recursos do TJDFT para
o desempenho das atividades
institucionais;
Diogo Surdi

o) denunciar aos canais adequados

a ocorrência de ação contrária a
disposições contidas neste Código,
incluindo situação de assédio moral e
discriminação no âmbito do TJDFT.
3.4. Vedações
Ao passo que as condutas éticas adequadas podem ser entendidas como manifestações
de caráter ativo, as vedações, em sentido contrário, são entendidas como manifestações de
caráter negativo.
Nas condutas adequadas, estamos diante de medidas que o servidor pode (e deve) reali-
zar. Nas vedações, as condutas ou práticas não podem ser realizadas, implicando em infração
quando do seu cometimento. Desta forma, é vedado ao servidor do TJDFT, sem prejuízo das
demais obrigações legais e regulamentares:
a) compactuar ou praticar, por ação ou omissão, direta ou indiretamente, ato contrário à
ética, à integridade, ao Código de Ética e ao interesse público, mesmo que esse ato observe
as formalidades legais e não cometa violação expressa à lei;
b) adotar conduta que interfira no desempenho do trabalho ou crie ambiente hostil, ofen-
sivo ou com intimidação, como ações tendenciosas geradas por simpatias, antipatias ou inte-
resses de ordem pessoal, especialmente o assédio moral, no sentido de desqualificar outros,
por meio de palavras, gestos ou atitudes que ofendam a autoestima, a segurança, o profissio-
nalismo ou a imagem;
c) prejudicar deliberadamente a reputação de outro servidor ou cidadão;
d) usar de artifício para procrastinar ou dificultar o exercício de direito por qualquer pessoa;
e) atribuir a outrem erro próprio ou dificultar sua apuração;
f) apresentar como de sua autoria ideias ou trabalhos de outrem;
g) fazer ou extrair cópia de relatório ou de outro trabalho ou documento ainda não publica-
do, pertencente ao TJDFT, para utilização em fim estranho ao seu objetivo ou à execução do
trabalho a seu encargo, sem prévia autorização da autoridade competente;
h) exercer atividade incompatível com o afastamento concedido pelo TJDFT;
Diogo Surdi
i) utilizar canal de comunicação do TJDFT para a propagação e divulgação de trote, boato,

propaganda comercial, religiosa ou político-partidária;
j) receber salário ou qualquer outra remuneração que esteja em desacordo com a lei;
k) exercer atividade que implique a prestação de serviço ou a manutenção de relação de
negócio com pessoa física ou jurídica que tenha interesse em decisão do servidor público ou
de colegiado do qual participe;
l) solicitar ou receber vantagem de qualquer natureza com vistas a cumprir sua missão ou
influenciar outro servidor para o mesmo fim.
Obs.: Frisa-se que as vedações estabelecidas para os servidores são apresentadas de forma
meramente exemplificativa. Logo, devem os servidores observar, também, as demais
vedações previstas em outros normativos relacionados com a categoria, como, por
exemplo, o estatuto dos servidores públicos.
3.5. Comissão de Ética

De nada adiantaria termos uma norma ética se não houvesse um órgão especificamente res-
ponsável pelo controle das condutas dos servidores. E este papel é desempenhado, no âmbito
do TJDFT, pela Comissão de Ética, cuja previsão consta no artigo 11 da norma objeto de estudo.
Art. 11. A Comissão de Ética do TJDFT, vinculada à Presidência, é a instância responsável por zelar
pela aplicabilidade deste Código de Ética; é competente para propor, analisar e julgar os proce-
dimentos de natureza ética; e tem sua organização, funcionamento, composição e competências
normatizados pela Resolução 4 de 8 de abril de 2019, que institui o Regimento Interno da Comissão
de Ética.
Podemos sintetizar as características da Comissão de Ética por meio do gráfico a seguir:
Diogo Surdi
3.6. Disposições Finais

Nas disposições finais, encontramos regras destinadas a complementar os demais artigos
até então estudados. Ainda que tais disposições tenham menos chances de serem exigidas,
irei elencar, a seguir, os pontos que considero importantes para uma completa preparação.
a) Os casos não previstos no Código de Ética serão decididos pelo Presidente do TJDFT.
b) O Código de Ética integrará o conteúdo programático de edital de concurso público para
provimento de cargos e de edital de seleção de contratação de estagiários para o TJDFT.
c) O servidor do TJDFT que descumprir as disposições estabelecidas no Código de Ética
poderá responder a processo de apuração ética perante a Comissão de Ética, sem prejuízo da
apuração de condutas que constituam falta disciplinar.
d) O servidor que receber sanção estabelecida no Regimento Interno da Comissão deve
participar de solução educacional sobre ética, ofertada pela Escola de Formação Judiciária
do TJDFT, no prazo de seis meses, contados da sanção.
e) As dúvidas acerca da aplicação do Código de Ética serão dirimidas pela Comissão de
Ética do TJDFT.
f) O Código de Ética deve ser atualizado, no máximo, a cada 3 anos.
Diogo Surdi
RESUMO
A palavra Ética deriva do grego ethos, que tem o mesmo sentido de “modo de ser, caráter,
costume”. A palavra Moral, por sua vez, deriva do latim mos, significando “comportamento”.
Podemos conceituar ética como a disciplina filosófica que se ocupa com a reflexão a
respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral. Essa reflexão pode seguir
as mais diversas direções, dependendo da concepção de homem que se toma como ponto de
partida. Da mesma forma, podemos conceituar moral como o conjunto dos costumes e juízos
morais de um indivíduo ou de uma sociedade que possui caráter normativo.
Os valores, em linhas gerais, podem ser entendidos como os padrões de conduta mantidos
por determinado indivíduo, que, para isso, levará em conta a sociedade na qual está inserido.
Os valores se diferenciam dos demais conceitos éticos na medida em que estão relacionados
com a subjetividade de cada indivíduo.
Já as virtudes estão relacionadas com a capacidade do indivíduo, diante de duas alterna-
tivas, optar por aquela que é considerada a mais correta e justa. Logo, a virtude pode ser defi-
nida como a propensão que as pessoas possuem para, com base nos valores, tomar decisões
que sejam consideradas corretas e honestas.
É importante diferenciarmos os objetivos do Código de Ética dos princípios e valores por
ele defendidos. Façamos isso por meio do seguinte quadro sinótico:
Diogo Surdi
Princípios e Valores
Objetivos
1) estabelecer princípios, valores e normas

de conduta ética e de integridade,
sem prejuízo da observância dos
demais deveres e proibições legais e
regulamentares;
2) contribuir para transformar a visão,
a missão, os objetivos e os valores
institucionais do TJDFT em atitudes,
comportamentos, regras de atuação
e práticas organizacionais, orientados
segundo elevado padrão de conduta
a) honestidade;
ético-profissional;
b) dignidade;
3) preservar a imagem do TJDFT e
c) respeito;
resguardar a reputação dos seus
d) empatia;
servidores;
e) inclusão;
4) reduzir a subjetividade das
f ) decoro;
interpretações sobre normas éticas
g) integridade;
adotadas no TJDFT;
h) imparcialidade;
5) oferecer instância de consulta e
i) sigilo profissional;
deliberação — por meio da Comissão de
j) profissionalismo;
Ética —, visando:
k) competência;
a) Esclarecer dúvidas acerca da
l) sustentabilidade.
conformidade da conduta dos seus
servidores;
b) Apreciar procedimentos que versem
sobre condutas em desacordo com as
normas éticas estabelecidas;
c) Recomendar, acompanhar e avaliar,
no âmbito do TJDFT, o desenvolvimento
de ações que objetivem a disseminação,
capacitação e treinamento sobre as
normas e o comportamento ético.
Podemos visualizar de uma melhor forma o campo de aplicação do Código de Ética por
meio do gráfico a seguir:
Diogo Surdi
No ato de posse, ou a qualquer tempo (por solicitação da administração), o servidor deve

prestar compromisso de cumprimento das normas de conduta ética e de integridade contidas
no Código de Ética, medida que ocorrerá por meio da assinatura de termo de ciência. Em caso
de recusa em cumprir com a obrigação de assinar o termo de ciência, poderemos ter a abertu-
ra de processo de apuração ética.
Obs.: São compromissos éticos do TJDFT para com seus servidores:

a) disseminar princípios, valores e normas do Código de Ética, bem como orientar os
servidores do TJDFT sobre a necessidade do seu cumprimento;
b) pautar decisões institucionais pela ética, utilizando de forma responsável recursos
econômico-financeiros, tecnológicos e força de trabalho;
c) atuar conforme as boas práticas de governança e gestão no TJDFT;
Diogo Surdi
d) valorizar a meritocracia e propiciar igualdade de oportunidades para o desenvolvi-

mento profissional dos servidores do TJDFT, combatendo todas as formas de nepotis-
mo, seja para indicação de funções e cargos em comissão, seja para contratação de
estagiários e terceirizados;
e) fomentar a elaboração e o cumprimento de políticas institucionais em prol do res-
peito e da valorização das pessoas;
f) estimular a interlocução livre entre os servidores, independente de posição hierárqui-
ca, por meio da exposição de ideias, pensamentos e opiniões, repudiando ameaças,
chantagens, discriminações, humilhações ou assédios de qualquer natureza nas rela-
ções de trabalho;
g) fomentar a elaboração e o cumprimento de política institucional que proteja o ser-
vidor envolvido em denúncia, seja como denunciante, seja como investigado, para pre-
servar direitos, proteger a neutralidade das decisões e evitar retaliações.
O texto do Código de Ética estabelece condutas adequadas específicas para os servidores

em geral e para os gestores. Neste cenário, estão compreendidos na definição de gestores: os
servidores ocupantes de cargo em comissão ou função comissionada e magistrados, incluí-
dos os participantes da Administração Superior, os quais exercem atividades de supervisão,
coordenação ou gerenciamento de servidores e colaboradores.

a) resguardar, em sua conduta

a) disseminar os princípios, valores e
pessoal, a integridade, a honra e
normas do Código de Ética, bem como
a dignidade de sua função pública,
orientar os integrantes de sua equipe
agindo em harmonia com os princípios
acerca de seu cumprimento;
e os valores éticos.
b) ser probo, íntegro, leal e justo, b) atuar em conformidade com o

escolhendo, quando estiver diante planejamento estratégico do TJDFT
de mais de uma opção, a que melhor e com as demais diretrizes adotadas
atenda ao interesse público; pela administração;
Diogo Surdi

c) desempenhar suas atividades com

responsabilidade social, privilegiando c) proporcionar ambiente de trabalho
a adoção de práticas que favoreçam a harmonioso, cooperativo, participativo
inclusão social, e com responsabilidade e produtivo, priorizando a orientação
ambiental, combatendo o desperdício construtiva ao corrigir eventuais falhas
de recursos materiais e evitando danos de membros da equipe;
ao meio ambiente;
d) tratar as pessoas com quem se d) agir com urbanidade, empatia e

relacionar, em razão do trabalho, com respeito, tratando questões individuais
cordialidade, respeito e empatia; dos membros da equipe com discrição;
e) cientificar, previamente, o servidor

e) relacionar-se com as pessoas, em
sobre a exoneração de cargo em
razão do trabalho, sem discriminação
comissão ou função comissionada,
em virtude de preconceito ou qualquer
evitando, sempre que possível, a
distinção, inclusive quanto às possíveis
exoneração ou a dispensa em período
limitações pessoais;
de licença ou afastamento do servidor;
f) valorizar a meritocracia e propiciar

igualdade de oportunidades para o
f) não aceitar pressão de superiores
desenvolvimento profissional dos
hierárquicos, de contratantes e de
servidores lotados na unidade sob sua
outros que visem a obter favor,
gestão, buscando, inclusive, formas
interesse ou vantagem indevida em
de liberar o servidor de sua unidade,
decorrência de ações ou omissões
quando este receber convite para
imorais, ilegais ou antiéticas;
atuar em outra unidade que seja de
seu interesse;
g) apresentar-se ao trabalho com

vestimenta adequada ao exercício do g) observar os princípios, diretrizes
cargo ou função, não usando vestuário e prazos do Programa de Gestão de
e adereços que comprometam a boa Desempenho por Competências, sendo
apresentação pessoal, a imagem verdadeiro e justo nas avaliações de
institucional e a neutralidade desempenho;
profissional e político-partidária;
Diogo Surdi

h) empenhar-se em seu
desenvolvimento profissional,
h) atuar de modo que suas ações
mantendo-se atualizado quanto a
sejam modelo de conduta para sua
novos métodos, técnicas e normas
equipe.
de trabalho aplicáveis à sua área de
atuação;
i) disseminar, no ambiente de trabalho,

informações e conhecimentos obtidos
em razão de treinamento ou de
exercício profissional e que possam
contribuir para a eficiência do trabalho
realizado pelos demais servidores;
j) evitar quaisquer ações

ou relações conflitantes, ou
potencialmente conflitantes, com
suas responsabilidades profissionais,
enviando à Comissão de Ética
informações sobre relações, situação
patrimonial, atividades econômicas
ou profissionais que, real ou
potencialmente, possam suscitar
conflito de interesses, indicando o
modo pelo qual pretende evitá-las, na
forma definida pela Comissão de Ética;
k) não exercer atividade, laborativa

ou não, que reduza ou denote reduzir
sua autonomia e independência
profissional;
Diogo Surdi

l) manter neutralidade no exercício

profissional — tanto a real como
a percebida —, conservando
independência em relação a influências
político-partidárias, religiosas ou
ideológicas;
m) manter sob sigilo dados e

informações de natureza confidencial e
pessoal, obtidos em razão do exercício
profissional, de superiores, de colegas
e de subordinados;
n) abster-se de realizar atividade

de interesse pessoal no horário do
expediente, buscando, sempre,
utilizar os recursos do TJDFT para
o desempenho das atividades
institucionais;
o) denunciar aos canais adequados

a ocorrência de ação contrária a
disposições contidas neste Código,
incluindo situação de assédio moral e
discriminação no âmbito do TJDFT.
Diogo Surdi
Podemos sintetizar as características da Comissão de Ética por meio do gráfico a seguir:
Os casos não previstos no Código de Ética serão decididos pelo Presidente do TJDFT.
O Código de Ética integrará o conteúdo programático de edital de concurso público para
provimento de cargos e de edital de seleção de contratação de estagiários para o TJDFT.
O servidor do TJDFT que descumprir as disposições estabelecidas no Código de Ética po-
derá responder a processo de apuração ética perante a Comissão de Ética, sem prejuízo da
apuração de condutas que constituam falta disciplinar.
O servidor que receber sanção estabelecida no Regimento Interno da Comissão deve par-
ticipar de solução educacional sobre ética, ofertada pela Escola de Formação Judiciária do
TJDFT, no prazo de seis meses, contados da sanção.
As dúvidas acerca da aplicação do Código de Ética serão dirimidas pela Comissão de Éti-
ca do TJDFT.
O Código de Ética deve ser atualizado, no máximo, a cada 3 anos.
Diogo Surdi
EXERCÍCIOS
001. (CEBRASPE/CESPE/ANA MIN/MPE-CE/MPE-CE/ADMINISTRAÇÃO/2020) No que se
refere a ética, moral e valores, julgue o item a seguir.
Os valores positivos e negativos de uma sociedade podem ser dissociados do senso moral.

A existência da conduta ética pressupõe a liberdade de consciência do agente.
003. (CEBRASPE/CESPE/ANA MIN/MPE-CE/MPE-CE/SERVIÇO SOCIAL/2020) No que se

Os juízos de valor, sob a perspectiva jurídica, enunciam ações segundo o critério de legalidade
ou ilegalidade da conduta.
004. (CEBRASPE/CESPE/TEC MIN/MPE-CE/MPE-CE/2020) A respeito de moral, ética e va-

lores, julgue o item que se segue.
Os valores éticos são imutáveis em relação ao tempo.

Os valores éticos possuem origem na natureza e são independentes da cultura social.

A pessoa moral e os valores são elementos constitutivos do campo ético.
007. (CEBRASPE/CESPE/ATCI NS/ME/ME/PERFIL PROFISSIONAL 1/ARQUIVOLO-

GIA/2020) A respeito de ética na administração pública, julgue o item a seguir.
A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se
de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, sem
relação com valores ou condutas sociais.

A Constituição Federal de 1988 impõe à administração pública obediência aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; tais princípios são juízos abs-
tratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar
todos os atos administrativos.
Diogo Surdi
009. (INÉDITA/2022) Considerando as disposições da Resolução 9/2019, que estabelece o

Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios,
analise a assertiva a seguir:
Um dos objetivos do Código de Ética é o de estabelecer princípios, valores e normas de condu-
ta ética e de integridade, sem prejuízo da observância dos demais deveres e proibições legais
e regulamentares.

O Código de Ética estabelece como um de seus objetivos o de reduzir a objetividade das inter-
pretações sobre normas éticas adotadas no TJDFT.

Apreciar procedimentos que versem sobre condutas em desacordo com as normas éticas
estabelecidas é um exemplo de princípios e valores defendidos pelo Código de Ética dos
Servidores.

O decoro, a integridade, a imparcialidade e o sigilo profissional são princípios e valores defen-
didos pelo Código de Ética.

Todos os membros do TJDFT devem seguir o Código de Ética dos Servidores.

Consideram-se servidores aqueles que exercem cargo efetivo ou cargo comissionado no TJ-
DFT, com exceção dos requisitados e dos cedidos.

No ato de posse, o servidor deve prestar compromisso de cumprimento das normas de condu-
ta ética e de integridade. Este compromisso será formalizado por meio da assinatura de termo
de ciência. Caso o servidor se recuse a assinar o termo de ciência, a medida pode ensejar
abertura de processo de apuração ética.
Diogo Surdi

As normas do Código de Ética não são aplicadas aos notários e registradores dos serviços
extrajudiciais.

Recursos, bens patrimoniais, espaço e imagem do TJDFT não podem ser usados por pessoa
ou entidade para atender a interesses pessoais, políticos e partidários, exceto se houver auto-
rização por parte da presidência do TJDFT.

Um dos compromissos dos servidores do TJDFT é o de pautar decisões institucionais pela
ética, utilizando de forma responsável recursos econômico-financeiros, tecnológicos e força
de trabalho.

Não exercer atividade, laborativa ou não, que reduza ou denote reduzir sua autonomia e inde-
pendência profissional, é exemplo de conduta ética adequada especificamente direcionada
para os gestores.

É vedado ao servidor do TJDFT compactuar ou praticar, por ação ou omissão, direta ou indireta-
mente, ato contrário à ética, à integridade e ao interesse público, mesmo que esse ato observe
as formalidades legais e não cometa violação expressa à lei.

A Comissão de Ética está vinculada à Presidência do TJDFT.
Diogo Surdi

A Comissão de Ética é a instância responsável por zelar pela aplicabilidade do Código de Ética,
sendo competente para propor, analisar e julgar os procedimentos de natureza ética.

Os casos não previstos no Código de Ética serão decididos pela Comissão de Ética.

O Código de Ética integrará o conteúdo programático de edital de concurso público para provi-
mento de cargos e de edital de seleção de contratação de estagiários para o TJDFT.

O servidor do TJDFT que descumprir as disposições éticas poderá responder a processo de
apuração ética perante a Comissão de Ética, sem prejuízo da apuração de condutas que cons-
tituam falta disciplinar.

O Código de Ética deverá ser atualizado, no máximo, a cada 5 anos.

O servidor que receber sanção estabelecida no Regimento Interno da Comissão deve participar
de solução educacional sobre ética, ofertada pela Escola de Formação Judiciária do TJDFT, no
prazo de 1 ano, que será contado a partir da sanção.

Atribuir a outrem erro próprio ou dificultar sua apuração é uma das vedações estabelecidas
para os servidores regidos pelo Código de Ética.
Diogo Surdi

A Corregedoria da Justiça cientificará os notários e registradores dos serviços extrajudiciais
sobre a necessidade de cumprirem as normas de conduta ética definidas neste Código, bem
como determinará que assinem termo de ciência do respectivo conteúdo.

Fomentar a elaboração e o cumprimento de políticas institucionais em prol do respeito e da
valorização das pessoas é um dos compromissos éticos do TJDFT para com seus servidores.
Diogo Surdi
GABARITO
1. E
2. C
3. C
4. E
5. E
6. C
7. E
8. C
9. C
10. E
11. E
12. C
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. E
20. C
21. C
22. C
23. E
24. C
25. C
26. E
27. E
28. C
29. C
30. C
Diogo Surdi
GABARITO COMENTADO
Os valores positivos e negativos de uma sociedade podem ser dissociados do senso moral.
Em termos éticos, os valores positivos e negativos de uma sociedade traduzem uma noção
de certo ou errado, de bom ou mal. Logo, tais valores, sejam eles positivos ou negativos, não
podem ser dissociados (separados) do senso comum acerca do que é ou não moral.
Errado.

A existência da conduta ética pressupõe a liberdade de consciência do agente.
Para que a ética seja exercida em sua plenitude, uma das condições é a liberdade de consci-
ência do agente público. Dito de outra forma, caso o agente estatal não seja livre para decidir,
com base em sua consciência, a conduta ética estará prejudicada.
Certo.
003. (CEBRASPE/CESPE/ANA MIN/MPE-CE/MPE-CE/SERVIÇO SOCIAL/2020) No que se

Os juízos de valor, sob a perspectiva jurídica, enunciam ações segundo o critério de legalidade
ou ilegalidade da conduta.
Aqui, estamos diante de juízos de valor sob a ótica jurídica, ou seja, de acordo com as leis e o
ordenamento jurídico. Logo, este juízo enuncia uma ação segundo critérios de legalidade ou
ilegalidade. Se estivéssemos sob o ponto de vista ético, o juízo seria, por exemplo, entre o mo-
ral e imoral, certo ou errado.
Certo.

Os valores éticos são imutáveis em relação ao tempo.
Os valores éticos são a noção daquilo que determinada sociedade considera como certo ou
errado. Neste sentido, são levados em conta aspectos culturas e sociais. Consequentemente,
é incorreto afirmar que os valores éticos são imutáveis em relação ao tempo.
Errado.
Diogo Surdi

Os valores éticos possuem origem na natureza e são independentes da cultura social.
Os valores éticos não possuem origem na natureza, mas sim no conjunto de instrumentos que
determinada sociedade considerada como corretos em determinado período de tempo.
Errado.

A pessoa moral e os valores são elementos constitutivos do campo ético.
Tanto a pessoa moral quanto os valores são elementos utilizados para a verificação acerca de
determinada conduta ser ou não considerada ética. Logo, tais elementos são, conforme afir-
mado, constitutivos do campo ético.
Certo.

A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se
de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, sem
relação com valores ou condutas sociais.
A ética não se preocupa com questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse

particular do indivíduo, mas sim com questões objetivas, permanentes e universais.
Errado.

A Constituição Federal de 1988 impõe à administração pública obediência aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; tais princípios são juízos abs-
tratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar
todos os atos administrativos.
Os princípios expressos no texto constitucional podem ser definidos como juízos abstratos de
valor que possuem a finalidade primordial de orientar a interpretação e a aplicação das regras,
bem como pautar todos os atos administrativos.
Certo.
Diogo Surdi

Um dos objetivos do Código de Ética é o de estabelecer princípios, valores e normas de condu-
ta ética e de integridade, sem prejuízo da observância dos demais deveres e proibições legais
e regulamentares.
A questão corretamente estabelece um dos objetivos a serem alcançados pelo Código de Ética.
Art. 2º O Código de Ética dos Servidores do TJDFT tem o objetivo de:

I — estabelecer princípios, valores e normas de conduta ética e de integridade, sem prejuízo da ob-
servância dos demais deveres e proibições legais e regulamentares;
Certo.

O Código de Ética estabelece como um de seus objetivos o de reduzir a objetividade das inter-
pretações sobre normas éticas adotadas no TJDFT.
O objetivo é o de reduzir a subjetividade das interpretações, e não a objetividade.

IV — reduzir a subjetividade das interpretações sobre normas éticas adotadas no TJDFT;
Errado.

Apreciar procedimentos que versem sobre condutas em desacordo com as normas éticas
estabelecidas é um exemplo de princípios e valores defendidos pelo Código de Ética dos
Servidores.
A questão apresenta um objetivo da norma em estudo, e não um exemplo de princípios e valores.

V — oferecer instância de consulta e deliberação — por meio da Comissão de Ética —, visando:
b) apreciar procedimentos que versem sobre condutas em desacordo com as normas éticas esta-
belecidas;
Errado.
Diogo Surdi

O decoro, a integridade, a imparcialidade e o sigilo profissional são princípios e valores defen-
didos pelo Código de Ética.
Temos aqui exemplos de princípios e valores que devem nortear a conduta dos servidores re-
gidos pelo Código de Ética.
Art. 3º São princípios e valores éticos a serem observados no exercício de cargo ou função:
I — honestidade;
II — dignidade;
III — respeito;
IV — empatia;
V — inclusão;
VI — decoro;
VII — integridade;
VIII — imparcialidade;
IX — sigilo profissional;
X — profissionalismo;
XI — competência;
XII — sustentabilidade.
Certo.

Todos os membros do TJDFT devem seguir o Código de Ética dos Servidores.
O Código em questão é destinado aos servidores, e não aos membros do TJDFT.
Art. 4º Todos os servidores do Tribunal devem seguir este Código de Ética dos Servidores do TJDFT.
Errado.

Consideram-se servidores aqueles que exercem cargo efetivo ou cargo comissionado no TJ-
DFT, com exceção dos requisitados e dos cedidos.
Diogo Surdi
Os requisitados e os cedidos estão abrangidos na definição de servidores para os efeitos do

Código de Ética.
Art. 4º
§ 1º Para aplicação deste Código, consideram-se servidores aqueles que exercem cargo efetivo ou
cargo comissionado no TJDFT, inclusive os requisitados e os cedidos.
Errado.

No ato de posse, o servidor deve prestar compromisso de cumprimento das normas de condu-
ta ética e de integridade. Este compromisso será formalizado por meio da assinatura de termo
de ciência. Caso o servidor se recuse a assinar o termo de ciência, a medida pode ensejar
abertura de processo de apuração ética.
A questão está correta, retratando o procedimento a ser observado em relação ao compromis-

so de cumprimento das normas de conduta ética.
Art. 4º
§ 2º No ato de posse, ou a qualquer tempo por solicitação da administração, o servidor deve prestar
compromisso de cumprimento das normas de conduta ética e de integridade contidas neste Código,
por meio da assinatura de termo de ciência.
§ 3º A recusa em assinar o termo de ciência referido no § 2º deste artigo pode ensejar abertura de
processo de apuração ética.
Certo.

As normas do Código de Ética não são aplicadas aos notários e registradores dos serviços
extrajudiciais.
Diferente do que afirmado, as normas do Código de Ética são sim aplicáveis aos notários e
registradores dos serviços extrajudiciais.
Diogo Surdi
Art. 5º As normas de conduta ética estabelecidas neste Código também se aplicam aos notários
e registradores dos serviços extrajudiciais e a todo aquele que, mesmo pertencendo a outra ins-
tituição, preste serviço ou desenvolva atividade no TJDFT, de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira por parte do Tribunal.
§ 1º Constitui obrigação do responsável por contratação de empregado, prestador de serviço, ter-
ceirizado, estagiário, jovem aprendiz e requisitado de outro órgão dar ciência e fazer constar do
respectivo contrato a exigência da plena observância do disposto neste Código.
Errado.

Recursos, bens patrimoniais, espaço e imagem do TJDFT não podem ser usados por pessoa
ou entidade para atender a interesses pessoais, políticos e partidários, exceto se houver auto-
rização por parte da presidência do TJDFT.
A norma não apresenta a exceção mencionada pela questão. Logo, devemos memorizar, para
fins de prova, que os recursos, bens patrimoniais, espaço e imagem do TJDFT não podem ser
usados por pessoa ou entidade para atender a interesses pessoais, políticos e partidários.
Art. 6º Recursos, bens patrimoniais, espaço e imagem do TJDFT não podem ser usados por pessoa
ou entidade para atender a interesses pessoais, políticos e partidários.
Errado.

Um dos compromissos dos servidores do TJDFT é o de pautar decisões institucionais pela
ética, utilizando de forma responsável recursos econômico-financeiros, tecnológicos e força
de trabalho.
A questão corretamente estabelece um dos compromissos dos servidores do TJDFT, nos ter-
mos do artigo 7º:
Art. 7º São compromissos éticos do TJDFT para com seus servidores:

II — pautar decisões institucionais pela ética, utilizando de forma responsável recursos econômico-
-financeiros, tecnológicos e força de trabalho;
Certo.
Diogo Surdi

Não exercer atividade, laborativa ou não, que reduza ou denote reduzir sua autonomia e inde-
pendência profissional, é exemplo de conduta ética adequada especificamente direcionada
para os gestores.
A conduta ética adequada mencionada pela questão é destinada a todos os servidores, e não
especificamente aos gestores.
Art. 8º São condutas éticas adequadas, a serem seguidas pelos servidores do TJDFT, sem prejuízo
da observância dos demais deveres e proibições legais e regulamentares:
XI — não exercer atividade, laborativa ou não, que reduza ou denote reduzir sua autonomia e inde-
pendência profissional
Errado.

É vedado ao servidor do TJDFT compactuar ou praticar, por ação ou omissão, direta ou indireta-
mente, ato contrário à ética, à integridade e ao interesse público, mesmo que esse ato observe
as formalidades legais e não cometa violação expressa à lei.
Temos aqui uma importante vedação estabelecida para os servidores do TJDFT, em conformi-
dade com as disposições do artigo 10:
Art. 10. É vedado ao servidor do TJDFT, sem prejuízo das demais obrigações legais e regulamentares:
I — compactuar ou praticar, por ação ou omissão, direta ou indiretamente, ato contrário à ética, à in-
tegridade, a este Código e ao interesse público, mesmo que esse ato observe as formalidades legais
e não cometa violação expressa à lei;
Certo.

A Comissão de Ética está vinculada à Presidência do TJDFT.
Diogo Surdi
Por se tratar de um órgão consultivo, a Comissão de Ética está vinculada, conforme afirmado,
à Presidência do TJDFT.
de Ética.
Certo.

A Comissão de Ética é a instância responsável por zelar pela aplicabilidade do Código de Ética,
sendo competente para propor, analisar e julgar os procedimentos de natureza ética.
A questão está correta, retratando características da Comissão de Ética, nos termos do

artigo 11:
de Ética.
Certo.

Os casos não previstos no Código de Ética serão decididos pela Comissão de Ética.
Diferente do que afirmado, os casos não previstos no Código de Ética serão decididos pelo
Presidente do TJDFT, e não pela Comissão de Ética.
Art. 12. Os casos não previstos neste Código serão decididos pelo Presidente do TJDFT.
Errado.
Diogo Surdi

O Código de Ética integrará o conteúdo programático de edital de concurso público para provi-
mento de cargos e de edital de seleção de contratação de estagiários para o TJDFT.
Estabelece o artigo 13 que “Este Código de Ética integrará o conteúdo programático de edital de
concurso público para provimento de cargos e de edital de seleção de contratação de estagiários
para o TJDFT”.
Certo.

O servidor do TJDFT que descumprir as disposições éticas poderá responder a processo de
apuração ética perante a Comissão de Ética, sem prejuízo da apuração de condutas que cons-
tituam falta disciplinar.
A questão está correta, exigindo o conhecimento das disposições do artigo 14 da norma obje-
to de estudo.
Art. 14. O servidor do TJDFT que descumprir as disposições estabelecidas no presente Código po-
derá responder a processo de apuração ética perante a Comissão de Ética, sem prejuízo da apura-
ção de condutas que constituam falta disciplinar.
Certo.

O Código de Ética deverá ser atualizado, no máximo, a cada 5 anos.
O prazo máximo de atualização do Código de Ética é de 3 anos, diferente do que afirma

a questão.
Art. 17. Este Código de Ética deve ser atualizado, no máximo, a cada três anos.
Errado.
Diogo Surdi

O servidor que receber sanção estabelecida no Regimento Interno da Comissão deve participar
de solução educacional sobre ética, ofertada pela Escola de Formação Judiciária do TJDFT, no
prazo de 1 ano, que será contado a partir da sanção.
O prazo para que o servidor sancionado participe de solução educacional sobre ética é de 6
meses, e não de 1 ano.
Art. 15. O servidor que receber sanção estabelecida no Regimento Interno da Comissão deve parti-
cipar de solução educacional sobre ética, ofertada pela Escola de Formação Judiciária do TJDFT, no
prazo de seis meses, contados da sanção.
Errado.

Atribuir a outrem erro próprio ou dificultar sua apuração é uma das vedações estabelecidas
para os servidores regidos pelo Código de Ética.
Conforme afirmado, atribuir a outrem erro próprio ou dificultar sua apuração é uma das veda-
ções para os servidores do TJDFT.
Art. 10. É vedado ao servidor do TJDFT, sem prejuízo das demais obrigações legais e regulamenta-
res:
V — atribuir a outrem erro próprio ou dificultar sua apuração;
Certo.

A Corregedoria da Justiça cientificará os notários e registradores dos serviços extrajudiciais
sobre a necessidade de cumprirem as normas de conduta ética definidas neste Código, bem
como determinará que assinem termo de ciência do respectivo conteúdo.
Diogo Surdi
O §2º do artigo 4º determina que
A Corregedoria da Justiça cientificará os notários e registradores dos serviços extrajudiciais sobre

a necessidade de cumprirem as normas de conduta ética definidas neste Código, bem como deter-
minará que assinem termo de ciência do respectivo conteúdo.
Certo.

Fomentar a elaboração e o cumprimento de políticas institucionais em prol do respeito e da
valorização das pessoas é um dos compromissos éticos do TJDFT para com seus servidores.
Conforme afirmado, fomentar a elaboração e o cumprimento de políticas institucionais em prol

do respeito e da valorização das pessoas é um dos compromissos éticos do TJDFT para com
seus servidores.
Art. 7º São compromissos éticos do TJDFT para com seus servidores:

V – — fomentar a elaboração e o cumprimento de políticas institucionais em prol do respeito e da
valorização das pessoas;
Certo.
Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

Codigo de Etica Dos Servidores Do TJDFT E1646248323

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ÉTICA NO

Olá, tudo bem? Espero que sim!

CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES DO TJDFT

2. A Importância da Ética no Serviço Público

Mas e o que vem a ser essa não juridicização?

Fica a dica para a sua prova: Se a banca descrever uma deter-

O TRIBUNAL PLENO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, no uso

Neste ponto da matéria, é importante diferenciarmos os objetivos do Código de Ética dos

1) estabelecer princípios, valores e normas

No ato de posse, ou a qualquer tempo (por solicitação da administração), o servidor deve

3.2. Compromissos Éticos do TJDFT

3.3. Condutas Éticas Adequadas

São condutas éticas adequadas aos

a) resguardar, em sua conduta

b) ser probo, íntegro, leal e justo, b) atuar em conformidade com o

c) desempenhar suas atividades com

d) tratar as pessoas com quem se d) agir com urbanidade, empatia e

e) cientificar, previamente, o servidor

São condutas éticas adequadas aos

f) valorizar a meritocracia e propiciar

g) apresentar-se ao trabalho com

i) disseminar, no ambiente de trabalho,

São condutas éticas adequadas aos

j) evitar quaisquer ações

k) não exercer atividade, laborativa

l) manter neutralidade no exercício

m) manter sob sigilo dados e

n) abster-se de realizar atividade

São condutas éticas adequadas aos

o) denunciar aos canais adequados

i) utilizar canal de comunicação do TJDFT para a propagação e divulgação de trote, boato,

3.5. Comissão de Ética

Podemos sintetizar as características da Comissão de Ética por meio do gráfico a seguir:

3.6. Disposições Finais

1) estabelecer princípios, valores e normas

No ato de posse, ou a qualquer tempo (por solicitação da administração), o servidor deve

Obs.: São compromissos éticos do TJDFT para com seus servidores:

d) valorizar a meritocracia e propiciar igualdade de oportunidades para o desenvolvi-

O texto do Código de Ética estabelece condutas adequadas específicas para os servidores

São condutas éticas adequadas aos

a) resguardar, em sua conduta

b) ser probo, íntegro, leal e justo, b) atuar em conformidade com o

São condutas éticas adequadas aos

c) desempenhar suas atividades com

d) tratar as pessoas com quem se d) agir com urbanidade, empatia e

e) cientificar, previamente, o servidor

f) valorizar a meritocracia e propiciar

g) apresentar-se ao trabalho com

São condutas éticas adequadas aos

i) disseminar, no ambiente de trabalho,

j) evitar quaisquer ações

k) não exercer atividade, laborativa

São condutas éticas adequadas aos

l) manter neutralidade no exercício

m) manter sob sigilo dados e

n) abster-se de realizar atividade

o) denunciar aos canais adequados

Podemos sintetizar as características da Comissão de Ética por meio do gráfico a seguir:

002. (CEBRASPE/CESPE/ANA MIN/MPE-CE/MPE-CE/ADMINISTRAÇÃO/2020) No que se

003. (CEBRASPE/CESPE/ANA MIN/MPE-CE/MPE-CE/SERVIÇO SOCIAL/2020) No que se

004. (CEBRASPE/CESPE/TEC MIN/MPE-CE/MPE-CE/2020) A respeito de moral, ética e va-

005. (CEBRASPE/CESPE/TEC MIN/MPE-CE/MPE-CE/2020) A respeito de moral, ética e va-

006. (CEBRASPE/CESPE/TEC MIN/MPE-CE/MPE-CE/2020) A respeito de moral, ética e va-