Você está na página 1de 17

APLICAÇÃO DO SIG NA AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE SANEAMENTO

BÁSICO DE UMA BACIA AMBIENTAL - (1980 A 2000)


AUTORES:
(1) Jeferson de Azevedo (2) Manoel do Couto Fernandes
Tecnologista de C&T - IBGE e Professor Tecnologista de C&T – IBGE e
UNIVERSO Doutorando em Geociências - Professor UNESA
PGG/UFF E-mail: mfernandes@ibge.gov.br
E-mails: jeffazevedo@ig.com.br
(3) Carlos Jose da Fonseca Caride (4) Edison Dausacker Bidone
Tecnologista de C&T – IBGE Professor Adjunto (PGG/UFF)
E-mail: cjcaride@ibge.gov.br E-mail: geobida@vm.uff.br
1 - RESUMO
(Objetivo) O trabalho tem por objetivo utilizar uma nova unidade de planejamento urbano
(Aglomerados dos Setores Censitários - ASCs) desenvolvida por AZEVEDO et al (2004).
Com a finalidade de analisar os serviços de abastecimento de água por rede geral e
esgotamento sanitário prestados pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE)
entre 1980 e 2000. Bem como, o serviço de coleta de resíduos urbanos desenvolvida pela
Prefeitura Municipal de São Gonçalo (PMSG). (Metodologia) A metodologia utilizada
consistiu essencialmente de levantamento das variáveis dos Censos (1980,1991 e 2000),
entrevistas, tratamento estatístico dos dados, codificação, normatização dos dados,
classificação dos dados em cinco faixas, elaboração dos cartogramas e análise dos
resultados. (Resultados) Com relação aos domicílios particulares permanentes (DPP)
ligados à rede geral de água, verifica-se que dentre os Censos Demográficos utilizados no
trabalho, o de 1991 era o que possuía o maior número (87) de aglomerados de setores
censitários (ASCs) no grupo ótimo. No tocante aos 17 clusters que estão localizados na área
de Proteção Ambiental, o Censo de 2000 tinha quase 59% dos clusters no grupo ótimo e
nenhum no grupo péssimo. Os dados obtidos mostram que entre 1980 e 1991, ocorreu a
melhor evolução nos serviços de abastecimento de água por rede geral prestados pela
CEDAE. No que tange ao serviço de esgotamento sanitário prestado por essa Empresa,
cabe salientar que no censo de 1980, 87,78% dos ASCs estavam no grupo péssimo e apenas
5,60% na faixa de classificação ótima. Ainda, com relação ao serviço ao serviço de
esgotamento sanitário prestado em 2000 nas áreas de ocupação espontâneas (APA do
Engenho e Área de Manguezal), vale a pena salientar que 58,82% estavam no grupo
aceitável. No tocante a coleta de lixo feita pela PMSG nos DPP contidos nos ASCs da
Bacia Ambiental, verificou-se que o percentual de clusters grupo no ótimo aumentou de
44,85% (Censo 1980) para 62,61% (Censo 1991) e no último Censo, esse percentual foi de
90,65%. Comparando-se os DPP/2000 que dispunham de coleta de lixo direto, com a taxa
de crescimento geométrico da população entre 1980 e 2000, constata-se que mais de 56%
dos ASCs ficaram nos grupos ótimo (18,69%) e bom (37,38%).
1.1 - Palavras Chave: Sistema de Informações Geográfica (SIG); Ferramentas e Técnicas
de Gestão Sócio-ambiental; Análise espacial e temporal;
Saneamento básico; e, IBGE.
2 – INTRODUÇÃO
Cerca de 40% da população mundial (2,4 bilhões) não têm acesso a qualquer
sistema de saneamento básico e 1,1 bilhão de pessoas (18%) não dispõe de água potável,
segundo o relatório Avaliação Mundial 2000 do Abastecimento de Água e Saneamento,
produzido em parceria pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência
(Unicef), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Conselho de Colaboração para o
Abastecimento de Água e Saneamento (CCAAS). De acordo com o relatório, 98% das
pessoas que não contam com esses serviços vivem em países em desenvolvimento
(TEIXEIRA & LIMA, 2000).
No que concerne a Companhia de Águas e Esgotos (CEDAE) do Estado do Rio de
Janeiro, foi constituída oficialmente em 1 de agosto de 1975 e atende aos municípios
conveniados com o Governo do Estado. Surgiu da união da Companhia Estadual de Águas
da Guanabara (CEDAG), da Empresa de Saneamento da Guanabara (ESAG) e da
Companhia de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro (SANERJ) (CEDAE, 2005). Desde
essa época, a Companhia opera e mantém a captação, tratamento, adução e distribuição de
águas para abastecimento e a coleta, transporte, tratamento e destino final de esgotos.
A água tratada oferecida pela CEDAE às populações dos Municípios de São
Gonçalo, Niterói e Paquetá provém do Sistema Imunana-Laranjal. O referido sistema tem
como mananciais supridores os rios Guapiaçu e Macacú (CEDAE, 2005).
Quanto ao serviço de esgotamento sanitário oferecido à população da cidade de
São Gonçalo é feito por apenas 13km de rede coletora de esgotos (OLIVEIRA, 2000) que
beneficiam 235.000 habitantes (em 13.044 ligações domiciliares em diversos bairros 1 )
(CEDAE, 2005). Sendo a maior parte dos esgotos gerados 889.828 (IBGE, 2000)
habitantes do município, são lançados a céu aberto através de valas negras, córregos e/ou
canalizados para a rede de águas pluviais, sem nenhum tratamento (OLIVEIRA, 2000).
Com relação ao “ranking das 32 empresas públicas de saneamento, segundo dados
do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), a CEDAE, atualmente, é a
6a. no ranking do setor de saneamento ambiental, aparecendo em 4o. lugar com relação à
quantidade de ligações ativas de esgoto e em 6o lugar quanto à quantidade de ligações
ativas de água” (CEDAE, 2005).
Segundo o Censo Demográfico de 1991, 80% dos domicílios do país tinham o
lixo coletado. Já, para as Pesquisas Nacionais de Saneamento Básico (IBGE, 2002),
realizadas nos anos de 1989 e 2000, verifica-se que a coleta de lixo atingia respectivamente
97,2% e 99,4% dos municípios do país.
Analisando-se ainda, a PNSB/2000 (IBGE, 2002), constata-se que produção diária
de lixo no país estava na faixa de 125.000 toneladas. Deste montante, 47,1% era destinado
a aterros sanitários , 22,3 % a aterros controlados e 30,5 % aos lixões (IBGE, 2002).
Apesar dos números indicarem que mais de 69 % do lixo coletado no Brasil,
estaria tendo um destino adequado (aterros sanitários e/ou controlados) (IBGE, 2002).
Entretanto, analisando-se essas informações em termos de municípios, verifica-se
que o resultado não é tão favorável (IBGE, 2000), pois 63,6 % utilizavam lixões; 32,2 %
aterros (13,8 % sanitários e 18,4 % aterros controlados); e, 5% dos municípios não
informaram qual era o destino dos seus resíduos.
Seguindo nessa linha de raciocínio, é importante destacar que para cada R$
1.000.000,00 (um milhão de reais) investidos em obras de esgoto sanitário, gera-se 30
empregos diretos e 20 indiretos (BNDES,1998).
1 Bairros Beneficiados: Gradim, Porto do Madama, Paraíso, Patronato, Mangueira, Porto Novo, Camarão, Parada 40,

Santa Catarina, Lindo Parque, Zé Garoto, Brasilândia, Vila Iara, Rosane, Porto da Pedra, Boa Vista, Boaçu, Mutuaguaçú,
Mutuá, São MIguel, Centro, Estrela do Norte, Antonina, Galo Branco, Rocha, Cruzeiro do Sul, Mutuapira, Itaúna, Porto
da Rosa, Fazenda dos Mineiros.
Finalmente, deve-se destacar que os investimentos em saneamento têm um efeito
direto na redução dos gastos públicos com serviços de saúde (S.A., 2005). De acordo com
FUNASA (2005), para cada R$ 1,00 (um real) investido no setor de saneamento
economiza-se R$ 4,00 (quatro reais) na área de medicina curativa.
3 – METODOLOGIA
A metodologia utilizada no desenvolvimento do presente trabalho consistiu
essencialmente dos seguintes procedimentos: Revisão bibliográfica e Compilação das
seguintes variáveis dos Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000 (População residente;
População residente em domicílios particulares permanentes; Domicílios particulares
permanentes (DPP); Domicílios particulares permanentes ligados à rede geral de água;
Domicílios particulares permanentes com rede geral de esgoto; Domicílios particulares
permanentes com coleta direta de lixo; e, Domicílios particulares permanentes ligados à
fossa séptica).
Nesse ponto, vale assinalar que o Censo de 1980, não perguntava como lixo era
coletado nos domicílios. Desse modo, seria impossível obter o indicador de “Domicílios
particulares permanentes com coleta direta de lixo”.
No entanto, com a colaboração do técnico ajuda do funcionário (Engenheiro
Carlos Alberto Moreira Moscoso) da Secretaria de Planejamento da PMSG desde 1978 e
atualmente, ocupando o cargo de Coordenador de Limpeza Urbana do Município de São
Gonçalo. Pode-se equacionar esse problema, através do uso do Mapa Municipal Estatístico
(MME) do IBGE (2000) em que se encontravam demarcados os Aglomerados dos Setores
Censitários (ASCs) referentes ao período de 1980 a 2000. Assim, com as informações
pessoais fornecidas por MOSCOSO 2 (2004). Foi possível distinguir os ASCs que tinham
coleta direta de lixo e por conseguinte, estimou-se os percentuais dos DPP que dispunham
desse serviço em 1980.
Com relação ao tratamento dos dados foram utilizadas as seguintes fases:
classificação, codificação, agregação, normatização dos valores entre 0 (zero) e 1 (um)
segundo o trabalho de FEIJÓ et al (2001), preparação de cartogramas e análise dos
resultados obtidos. Nessas etapas foram utilizados os seguintes softwares: IMPS 4.1 Map
Viewer; Arcview 3.2; Excel 2000; AUTOCAD 2000; e, Access 2000.
Nessa linha de raciocínio, é importante destacar que dos 108 ASCs obtidos
anteriormente para a bacia ambiental do Rio Imboassú, um desses não poderá ser analisado,
por ser cadastrado no IBGE antes de 1980 como um Setor Censitário Especial (asilo)
(IBGE, 2000a).
É relevante, ainda, ressaltar que as espacializações das informações obtidas foram
efetuadas através da metodologia desenvolvida por AZEVEDO et al (2004).

3.1 - Área de Estudo


O Município de São Gonçalo está localizado na Região Metropolitana do Estado
do Rio de Janeiro, têm como limites a Baía de Guanabara e os Municípios (Niterói, Maricá
e Itaboraí) (BRAGA, 1998) e uma área de 251,3 km2. O município possui cinco distritos
(São Gonçalo, Ipiíba, Monjolos, Neves e Sete Pontes) e 90 bairros (SÃO GONÇALO,
2000).

2 Comunicação pessoal do Engenheiro Carlos Alberto Moreira Moscoso (Coordenador de Limpeza Urbana da PMSG ),
através de entrevista sobre "Estimativa do número de domicílios particulares permanentes em 1980 na região de
influência da Bacia do Imboassú que dispunham a coleta direta de lixo", na Secretaria Municipal de Infra-estrutura e
Ambiental - SEMIEUA, localizada no interior da Prefeitura Municipal de São Gonçalo, em 05/07/04.
De acordo com BRAGA (1998), Município de São Gonçalo é drenado pelos Rios
Imboassú, Aldeia, Alcântara e Bomba. Dentre esses rios, é importante destacar que o Rio
Imboassú teve uma enorme importância para o povoamento da cidade, por possuir cotas
altimétricas menores na área do seu entorno.
Ainda segundo a mesma autora, o Rio Imboassú nasce no bairro do Engenho
Pequeno, no Distrito de Sete Pontes e atravessa os Distritos de São Gonçalo (sede do
Município), Neves e Sete Pontes. Complementando essas informações, cumpre citar que o
rio possui uma área de 30,80 km2 (JICA, 1994), passando por toda a zona urbana ao norte
do município até o bairro do Boaçú e aí, desemboca no canal do Imboassú que deságua na
Baia da Guanabara (BRAGA, 1998).
A título de informação, vale mencionar que nesse rio ocorre à extração de areia
em alguns pontos do seu curso para a manutenção das casas dos moradores e/ou o
desenvolvimento da construção civil. Ainda, no alto curso desse rio são encontradas
algumas pedreiras de gnaisse e granito. Além disso, verifica-se que o rio encontra-se
canalizado e/ou retificado em alguns pontos.
Por causa desses e outros problemas, a qualidade da água dos rios da costa leste
da Baía da Guanabara, refletem uma intensa ocupação urbana da área com valores
próximos aos da costa oeste. Principalmente aqueles com vazão muito pequena como os
rios Mutondo e Bomba e o Canal do Canto do Rio, como indica a (RIO DE JANEIRO,
1998).
Já, a área de estudo (Bacia Ambiental do Rio Imboassú) detém uma extensão de
39,92 km2, localiza-se na porção noroeste do município e possuía 117.895 habitantes no
Censo Demográfico de 1980, distribuídos em 27.268 Domicílios Particulares Permanentes
(DPP) (IBGE, 2001a). Quanto ao Censo de 1991 foram recenseados 138.525 habitantes em
36.892 DPP (IBGE, 2001b). Finalmente, no Censo de 2000 foram registradas 147.488
habitantes em 43.806 DPP (IBGE, 2001c).

4 – DISCUSSÕES DOS RESULTADOS


4.1 – Abastecimento de Água
O serviço de abastecimento de água prestado pela CEDAE nos DPP existentes
nos ASCs da área de estudo, mostram que esse é o melhor dos serviços de saneamento
básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos sólidos urbanos)
oferecidos à população entre 1980 e 2000.
Dentre os três Censos analisados, verifica-se que o Censo de 1991 possuía os
resultados mais positivos. Pois, a grande maioria dos ASCs estavam distribuídos entre as
melhores faixas de prestação desse serviço de saneamento básico: ótima (81,31%) e boa
(7,48%) (Figura 1).
CENSO 1980 CENSO 1991 CENSO 2000

0 5 10 km

NOTA: 1 ASC não foi analisado

Figura 1 – Situação do Serviço de Abastecimento de Água por Rede Geral prestado nos
Domicílios Particulares Permanentes existentes nos Aglomerados de Setores
Censitários. Segundo os Censos Demográficos de 1981, 1991 e 2000.

Comparando-se os dados censitários dos períodos (1980/1991 e 1991/2000) da


área de estudo, referentes ao abastecimento de água por geral, verifica-se que 24 (24,74%)
ASCs pioraram as condições do serviço oferecido aos habitantes dos DPP (Tabela 1).
Ainda com relação, a essa análise, vale a pena citar que essas mudanças ocorreram na
maioria dos ASCs localizados na região central da área de estudo (no centro do Município
de São Gonçalo). Confrontado-se, ainda, os dados dos períodos de 1980/1991 e 1980/2000,
constata-se que 5 ASCs tinham piorado a qualidade desse serviço (Tabela 1). Isto ocorreu
porque os ASCs do centro da cidade, vêm sendo ocupados por populações de renda e
escolaridade mais baixas.
Tabela 1 – Comparação do Serviço de Abastecimento de Água por Rede Geral prestado
nos Domicílios Particulares Permanentes existentes nos Aglomerados de
Setores Censitários. Segundo os Censos Demográficos de 1981, 1991 e 2000.
FAIXA DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANTES EM ASCs COM
ABASTECIMENTO DE ÁGUA ADEQUADO
CLASSIFICAÇÃO EVOLUÇÃO ENTRE OS CENSOS (1980, 1991 e 2000)
1980 - 1991 1991 - 2000 1980 - 2000
MELHOROU OU MANTEVE-SE 97 73 92
PIOROU 10 34 15
NÃO ANALISADO 1 1 1

Segundo SEROA et al (1994) & SEROA (2005), o valor atual per capito para
disponibilização do serviço de abastecimento de água por rede geral no país é de US$/hab
100,00. Tomando-se por base ainda, o número de moradores residentes nos DPP em 2000 e
as populações projetadas para os anos de 2005 e 2010 por ASCs que não terão esse serviço.
A partir desses dados, é possível mostrar como são calculados os custos de
implantação desse serviço (Figura 2).
Equação:
Vinst_serv US$/ASC = POPsag_asc X US$ 100,00

Onde:Vinst_serv US$/ASC Î é valor para implantação do serviço de abastecimento de


água por rede geral nos ASC; POPsag_asc Î é o número habitantes sem
abastecimento de água por rede geral; e, US$ 100,00 Î é o valor per capito
em US$/hab para instalação do serviço
ANO: 2000 ANO: 2005 ANO: 2010

0 5 10 km

Notas: 1 – 1 ASC não foi analisado


2 – Valor per capito para disponibilização dos serviços de abastecimento de água por habitante
(US$/hab 100,00) (SEROA et al, 1994 & SEROA, 2005).
3 – N0 ASCs = Classificação dos Aglomerados de Setores Censitários.

FAIXA IDENTIFICAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DO N0 ASCs VALOR DA IMPLANTAÇÃO DO


AO LONGO DOS ANOS SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE
2000 2005 2010 ÁGUA
(US$/ASC)
Muito grande 1 1 1 305.916,67 ou mais
Grande 0 0 0 229.437,50 a 305.916,66
Intermediário 0 0 0 152.958,34 a 229.437,49
Baixo 8 9 8 76479,18 a 152.958,33
Muito baixo 98 97 98 Menos de 76.479,17
Figura 2 – Custo estimado em US$ por Aglomerado de Setor Censitário (ASC), para
instalação da Estação de Tratamento de Água, da Rede de Captação e
Distribuição por Rede Geral, para a população residente (ou projetada) nos
Domicílios Particulares Permanentes. Segundo os anos de 2000, 2005 e 2010.

4.2 – Esgotamento sanitário


Com relação ao Censo Demográfico de 1980, constata-se que quase 93,50% dos
ASCs da área de estudo estavam nas faixas de classificação péssima e ruim e apenas,
5,61% no grupo ótimo. Nesse ponto vale a pena destacar que os clusters do grupo ótimo
estão localizados na região central da área de estudo (Figura 3).
Já, para pesquisa de 1991, verifica-se que houve um aumento de quase 91% no
número de aglomerados de setores censitários no grupo ótimo e uma distribuição
homogênea entre os grupos (ruim, aceitável e bom). Essa distribuição espacial dos dados
pode ser justificada através da melhoria da renda e do nível de escolaridade dos chefes dos
domicílios (Figura 3).
Finalmente, para a pesquisa censitária de 2000, nota-se que houve um aumento
percentual de 20,99% no grupo ótimo, em relação à pesquisa anterior. Nesse sentido, cabe
ressaltar que 75,70% (81) dos ASCs estão distribuídos pela região central da área de estudo,
pois estes aglomerados tenham sido ocupados por populações de renda e escolaridade mais
elevada (Figura 3).

CENSO 1980 CENSO 1991 CENSO 2000

0 5 10 km

NOTA: 1 ASC não foi analisado


Figura 3 – Situação do Serviço de Esgotamento Sanitário por Rede Geral prestado nos
Domicílios Particulares Permanentes existentes nos Aglomerados de Setores
Censitários. Segundo os Censos Demográficos de 1981, 1991 e 2000.

Confrontado-se os dados das pesquisas demográficas dos períodos (1980/1991 e


1991/2000) da bacia ambiental, concernentes ao essgotamento sanitário por rede geral,
percebe-se que 35 ASCs tinham piorado as condições do serviço oferecido as populações
dos DPP. Uma das explicações para esse comportamento, é o fato de que os ASCs do
Centro e os adjacentes, atraírem uma população de renda e escolaridade mais baixa (Tabela
2).
Tabela 2 – Comparação dos Serviços de Esgotamento Sanitário por Rede Geral prestados
aos Domicílios Particulares Permanentes existentes nos Aglomerados de
Setores Censitários ao longo dos Censos Demográficos de 1981, 1991 e 2000.
FAIXA CLASSIFICAÇÃO DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANTES EM ASCs COM
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ADEQUADO
EVOLUÇÃO ENTRE OS CENSOS
1980 - 1991 1991 - 2000 1980 - 2000
MELHOROU OU MANTEVE-SE 101 66 67
PIOROU 6 41 40
NÃO ANALISADO 1 1 1

Apenas a título de informação, cumpre mencionar que o custo médio do


investimento em sistemas de esgoto sanitário composto por coleta e tratamento, varia
proporcionalmente ao tamanho da população do município de US$ 420.00 a US$ 840.00 e
por domicílio atendido (BNDES, 1996).
Ainda, segundo o mesmo trabalho, os valores médios anuais para operação das
estações de tratamento, variam proporcional entre US$ 6.00 e US$ 13.00 por residência
atendida.
De acordo com SEROA et al (1994) & SEROA (2005), o valor atual per capito
para disponibilização das instalações das redes de captação e canalização do esgoto
doméstico da população residente e projetada para os DPP nos anos de 2000, 2005 e 2010 é
de US$/hab 120,00. Ainda, de posse do número de moradores residentes nos DPP em 2000
e as populações projetadas para os anos de 2005 e 2010 por ASCs que não dispunham
desse serviço. Assim, foi possível calcular os custos de implantação desse serviço (Figura
4).
Equação:
Vinst_serv US$/ASC = POPsesg_asc X US$ 120,00

Onde:Vinst_serv US$/ASC Î é valor para implantação das instalações das redes de


captação e canalização do esgoto doméstico nos ASC; POPsesg_asc Î é o
número habitantes sem abastecimento de água por rede geral; e, US$
120,00 Î é o valor per capito em US$/hab para instalação das redes

Os resultados obtidos mostram que a porção sul da bacia onde se encontra situada
a APA do Engenho Pequeno é a que possui o ASC com maior necessidade de investimento
no ano de 2000 e também em 2005.
ANO: 2000 ANO: 2005 ANO: 2010

0 5 10 km

Notas: 1 – 1 ASC não foi analisado


2 – Valor per capito para disponibilização das redes de captação e canalização do esgoto doméstico
por habitante (US$/hab 120,00) (SEROA et al, 1994 & SEROA, 2005).
3 – Faixa de valor em US$/ASC, para disponibilização das redes de captação e canalização do esgoto
doméstico por rede geral.

FAIXA IDENTIFICAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DO N0 ASCs VALOR DA REDE CAPTAÇÃO E


AO LONGO DOS ANOS CANALIZAÇÃO DO ESGOTO
2000 2005 2010 (US$/ASC)
Muito grande 1 2 1 796.821,94 ou mais
Grande 0 0 1 597.616,45 a 796.821,93
Intermediário 4 3 0 398.410,97 a 597.616,44
Baixo 25 19 11 199.205,49 a 398.410,96
Muito baixo 77 83 94 Menos de 199.205,48

Figura 5 – Custo estimado em US$ por Aglomerado de Setor Censitário (ASC), para
instalação da Rede de Captação e Canalização do Esgoto Doméstico da
população residente (ou projetada) nos Domicílios Particulares Permanentes.
Segundo os anos de 2000, 2005 e 2010.

Segundo SEROA et al (1994) & SEROA (2005), o valor atual per capito para a
instalação da estação de tratamento primário do esgoto doméstico e a sua manutenção
anual, custa por habitante US$/hab.ano 32,50. Já, o valor médio anual para a instalação e
operação da estação tratamento secundário/terciário, adicional ao tratamento primário
esgoto doméstico é de US$/hab.ano 97,50. Assim, foi possível estimar os custos de
implantação das estações de tratamento e de manutenção anual (Figura 6).
Equações:

(1a) Instalação da estação de tratamento primário do esgoto doméstico e


manutenção anual
Vinst_est_manu US$/ASC = POPres_ascs X US$ 32,50
Onde: Vinst_est_manu US$/ASC Î é valor para implantação da instalação de tratamento
primário e manutenção anual por ASC; POPres_ascs Î é o número
habitantes residentes nos ASCs; e, US$ 32,50 Î é o valor per capito em
US$/hab para instalação da estação de tratamento e manutenção anual

(2a) Instalação da estação de tratamento secundário/terciário, adicional ao


tratamento primário de esgoto doméstico e manutenção anual

Vinst_est_manu US$/ASC = POPres_ascs X US$ 97,50


Onde: Vinst_est_manu US$/ASC Î é valor para implantação da instalação de tratamento
secundário/terciário, adicional ao tratamento primário e manutenção anual
por ASC; POPres_ascs Î é o número habitantes residentes nos ASCs; e,
US$ 32,50 Î é o valor per capito em US$/hab para instalação da estação de
tratamento e manutenção anual

ANO: 2000 ANO: 2005 ANO: 2010

0 5 10 km

Notas: 1 – 1 ASC não foi analisado


2 – Valor per capito para o tratamento primário do esgoto doméstico por habitante (US$/hab 32,50)
(SEROA et al, 1994 & SEROA, 2005).
3 – Valor per capito para o tratamento secundário/terciário adicional ao primário esgoto doméstico
por habitante (US$/hab 97,50) (SEROA et al, 1994 & SEROA, 2005).
4 – Faixa de valores em US$/ASC, gasta com o tratamento: (a) primário.
(b) secundário/terciário adicional ao
beneficiamento primário.
IDENTIFICAÇÃ DISTRIBUIÇÃO DO N0 ASCs VALOR DO SISTEMA DE TRATAMENTO
FAIXA O AO LONGO DOS ANOS (US$/ASC)
2000 2005 2010 PRIMÁRIO SECUNDÁRIO/TERCIÁRIO

Muito grande 1 2 1 389.712,24 ou mais 1.169.136,71 ou mais

Grande 1 0 0 293.861,11 a 389.712,23 881.583,31 a 1.169.136,70

Intermediário 2 1 1 198.009,97 a 293.861,10 594.029,91 a 881.583,30


Baixo 33 27 3 102.158,84 a 198.009,96 306.476,51 a 594.029,90

Muito baixo 70 77 102 menos de 102.158,83 Menos de 306.476,50

4.3 – Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos


Dentre os dados dos três Censos analisados, verifica-se que a pesquisa de 1980 é a
que apresentava os resultados mais negativos. Pois, a grande maioria dos ASCs estavam
concentrados na faixa péssima (Figura 7).
Ainda com relação a os dados da Figura 7, revelam que dentre as cinco faixas
utilizadas para classificação do serviço de coleta de resíduos sólidos urbanos (lixo) nos
DPP entre os censos. A que apresentou a modificação mais positiva, foi à faixa ótima na
pesquisa de 2000.

CENSO 1980 CENSO 1991 CENSO 2000

0 5 10 km

NOTA: 1 ASC não foi analisado

Figura 7 – Situação do Serviço de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos, prestado nos


Domicílios Particulares Permanentes existentes nos Aglomerados de Setores
Censitários. Segundo os Censos Demográficos de 1981, 1991 e 2000.

Confrontado-se os dados obtidos para os períodos (1980/1991 e 1991/2000) para a


bacia ambiental do Rio Imboassú, pertinentes a coleta de resíduos urbanos, verifica-se que
20 ASCs melhoraram as condições do serviço oferecido aos habitantes dos DPP (Tabela 3).
Ainda na Tabela 3, verifica-se que o número de ASCs que melhoram e/ou se mantiveram
entre 1980/1991, é praticamente igual ao do período de 1980/2000.

Tabela 3 – Comparação dos Serviços de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos, prestados


aos Domicílios Particulares Permanentes existentes nos Aglomerados de
Setores Censitários ao longo dos Censos Demográficos de 1981, 1991 e 2000.
FAIXA CLASSIFICAÇÃO DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANTES EM ASCs COM
COLETA DE LIXO ADEQUADA
EVOLUÇÃO ENTRE OS CENSOS
1980 - 1991 1991 - 2000 1980 - 2000
MELHOROU OU MANTEVE-SE 104 84 105
PIOROU 3 23 2
NÃO ANALISADO 1 1 1

Com todas as deficiências apresentadas, o sistema de limpeza urbana já representa


uma das maiores despesas de todos os municípios do Brasil (OPAS, 2003).
Segundo MOSCOSO (2004), a Prefeitura Municipal de São Gonçalo (PMSG) em
2000 pagava R$/t 41,00 pela coleta de uma tonelada de resíduos sólidos urbanos. Já, para o
ano de 2005, adotou-se o valor médio nacional de R$/t 50,00 sugerido por CALDERONI
(2003). Seguindo nessa linha raciocínio, empregou-se o valor per capito de 0,74 kg/hab.dia
(IBGE, 2000) para a produção de resíduos sólidos em 2000 e 2005. Por último, estimaram-
se os valores gastos pela PMSG nos respectivos anos com a coleta diária e anual dos
resíduos domiciliares (Figura 8).

Equações:
(1a) Estimativa da produção de resíduos sólidos urbanos por ASCs
Pper_res_clus_dia = POPres_ascs X 0,74 kg/hab.dia
1000
Onde: Pper_res_clus_dia Î valor estimativo da produção de resíduos sólidos urbanos em
toneladas por dia (Resíduos que devem ser coletados por dia); 1000 Î valor utilizado
para transformar de kg para tonelada; POPres2000_ascs Î número habitantes
residentes nos ASCs em 2000 ou 2005; e, 0,74 kg/hab.dia Î produção per capita de
resíduos sólidos por hab/dia adotada neste estudo (IBGE, 2000)

(2a) Custo da coleta diária de resíduos sólidos/ASC.dia


CCO_ res_US$/ASCdia = Pper_res_clus_dia X (Valor do US$ em 2000 ou 2005)
Onde: CCO_ res_US$/ASCdia Î valor estimado para a coleta diária dos resíduos sólidos
por ASC; Pper_res_clus_dia Î valor estimativo da produção de resíduos sólidos urbanos
em toneladas por dia (Resíduos que devem ser coletados por dia); US$ 1,95 Î valor
do US$ em dezembro/2000 (ESTADÃO, 2005); R$/t 41,00 Î custo da coleta de 1
tonelada de resíduos em 2000; US$/t 21,02 Î custo da coleta de 1 tonelada de
resíduos em 2000; US$ 2,23 Î valor do US$ em 03/1/2005 (ESTADÃO, 2005); R$/t
50,00 Î custo da coleta de 1 tonelada de resíduos em 2005; e, US$/t 22,42 Î custo
da coleta de 1 tonelada de resíduos em 2005.

(3a) Custo da coleta anual dos resíduos sólidos/ASC.ano


CCO_RES_US$/ASCano = Pper_res_clus_dia X 156 X (Valor do US$ em 2000 ou 2005)
Onde: CCO_RES_US$/ASCano Î é valor para a coleta anual dos resíduos sólidos por ASC;
Pper_res_clus_dia Î é valor da produção per capita de resíduos sólidos urbanos em
toneladas por dia (Quantidade de resíduos sólidos que podem ser coletados em
toneladas por dia); 156 Î é o número estimado de coletas realizadas por ano; US$
1,95 Î valor do US$ em dezembro/2000 (ESTADÃO, 2005); R$/t 41,00 Î custo da
coleta de 1 tonelada de resíduos em 2000; US$/t 21,02 Î custo da coleta de 1
tonelada de resíduos em 2000; US$ 2,23 Î valor do US$ em 03/1/2005 (ESTADÃO,
2005); R$/t 50,00 Î custo da coleta de 1 tonelada de resíduos em 2005; e, US$/t
22,42 Î custo da coleta de 1 tonelada de resíduos em 2005.

ANO 2000 ANO 2005

0 5 10 km

DISTRIBUIÇÃO VALOR ESTIMADO PARA A


DOS ASCs, COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
FAIXA IDENTIFICAÇÃO SEGUNDO OS ANOS (US$/ASC)

ANO 2000 ANO 2005 COLETA DIÁRIA COLETA ANUAL


Muito grande 1 2 107,32 ou mais 12000,01 ou mais
Grande 1 - 81,51 a 107,31 10000,01 a 12000,00
Intermediário 2 1 55,69 a 81,50 7000,01 a 10000,00
Baixo 33 27 29,88 a 55,68 4000,01 a 7000,00
Muito baixo 70 77 Menos de 29,87 Menos de 4000,00
Figura 8 – Valor estimado em US$ por Aglomerado de Setor Censitário (ASC), para a
Coleta Diária e anual dos Resíduos Sólidos Urbanos gerados pela população
em 2000 e 2005.
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vários autores (p.ex.: DIAS et al, 2002) defendem a importância da utilização dos
dados censitários no desenvolvimento de estudos espaciais e temporais. Pois o
estabelecimento desses estudos deve estar baseado em perspectivas de longo termo,
incorporando tanto os critérios de eqüidade quanto de eficiência e, também, deve enfatizar
a necessidade de manter-se a saúde dos sistemas ecológicos.
Pois os assuntos relacionados com meio ambiente e desenvolvimento sustentável
ainda não são uma prioridade na agenda pública dos gestores públicos da área de estudo.
Por outro lado, crescem os investimentos públicos na área ambiental, assim como os
recursos privados e públicos destinados a programas e projetos na área de saneamento
básico.
Em virtude disso, muito ainda precisa ser feito pelo Poder Público e
pela população para que se possa formar uma nova consciência sobre a
importância do saneamento básico na melhoria da qualidade vida da
população. Pois, uma vez trilhado esse caminho, certamente todos os atores
poderão contribuir com a melhoria das políticas públicas de saneamento
básico.

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, J. de et al. Proposta metodológica para análise de dados socioeconômicos e


ambientais para planejamento e definição de políticas públicas.Cadernos EBAPE.BR /
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas. Rio de
Janeiro: Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, no prelo, 2005.

BCB. Valor do dólar. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br>. Acesso em 25 junho 2005

BNDES. Cadernos de Infra-Estrutura Nº 1. Rio de Janeiro: BNDES, 1996. (Mimeo).


BNDES. Modelagem de Desestatização do Setor de Saneamento Básico (trabalho
realizado por). Rio de Janeiro: BNDES/Consórcio de empresas contratadas, 1998. IV vol.
(Mimeo).
BRAGA, Maria Nelma Carvalho. O Município de São Gonçalo e sua história. Rio de
Janeiro: BRAGA, Maria Nelma Carvalho, 1998. 216 p.

CEDAE. A Empresa. Disponível em: <http://www.cedae.rj.gov.brhttp://www.bcb.gov.br>.


Acesso em 25 junho 2005

DIAS, Taciana de Lemos et al. Problemas de escala e a relação área-indivíduo em


análise espacial de dados censitários. Disponível em: <http://www.
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/papers/ip_falacia.pdf>. Acesso em 14 maio 2003

ESTADÃO. Cotação do dólar. Disponível em:


<http://www5.estadao.com.br/ext/economia/financas/historico/dolar_2005.htm>. Acesso
em 04 outubro 2005
FEIJÓ, Carmem Aparecida et al. Contabilidade Social: o novo sistema de contas
nacionais do Brasil. Rio de Janeiro: CAMPUS. 2001. 356 p.

FUNASA. Manual de Saneamento - 2004. Disponível em:


<http://www.funasa.gov.br/sitefunasa/pub/manusane/manusan00.htm>. Acesso em 22 abril
2005

IBGE. Censo Demográfico de 1980: Dados Gerais do Município de São Gonçalo. Rio
de Janeiro, IBGE/DPE, 2001a (Em CD-Rom)
____. Censo Demográfico de 1991: Dados Gerais do Município de São Gonçalo. Rio de
Janeiro, IBGE/DPE, 2001b (Em CD-Rom)
____. Censo Demográfico de 2000: Dados Gerais do Município de São Gonçalo. Rio de
Janeiro, IBGE/DPE, 2001c (Em CD-Rom)
____. Censo Demográfico de 2000: Manual da Base Operacional das Pesquisas
Populacionais. Rio de Janeiro, IBGE/DGC, 2001d (Em CD-Rom)
____. Censo Demográfico de 2000: Manual do recenseador CD 1.09. Rio de Janeiro:
IBGE/DPE. 2000a. 151 p.
____. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Rio de Janeiro, IBGE/CDDI, v. 13, p.
403-8. 2000b (Em CD-Rom).
____. Mapa Municipal Estatístico do Município de São Gonçalo do Censo 2000. Rio de
Janeiro, IBGE/CDDI, 2000c
____. Manual de Delimitação dos Setores Censitários de 2000 - XI Recenseamento
Geral do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE/DPE, 2000d (Em CD-Rom)
____. Tabelas de Compatibilidade dos Setores Censitários dos Censos Demográficos
(2000, 1991 e 1980) e da Contagem da População de 1996. Rio de Janeiro, IBGE/DPE,
2000e (Em CD-Rom).
____. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB/2000. Rio de Janeiro,
IBGE/DPE, 2002. (Em CD-Rom).
RIO DE JANEIRO, (Estado). Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Qualidade de Água
da Baía de Guanabara 1990/1997. Rio de Janeiro: Fundação Estadual de Engenharia do
meio Ambiente/Programa de Despoluição da Baía da Guanabara/Programas Ambientais
Complementares, 1998, 168 p.
RUTKOWSKI, E. Bacia Ambiental: unidade de gestão das águas. Rio de Janeiro: BIO, v.,
n. 30, p. 32-34. Abr./Jun. 2004.
JICA. The Study on Recuperation of the Guanabara Bay Ecosystem. V., n. 2. jun. 1994
OLIVEIRA, Italmar Santos. O Programa de Despoluição da Baía da Guanabara
(PDBG) no Município de São Gonçalo: uma avaliação. Rio de Janeiro, 2000. 42 p.
Monografia (Especialização Análise Ambiental e Gestão do Território). IBGE/ENCE
RUTKOWSKI, E. Bacia Ambiental: unidade de gestão das águas. Rio de Janeiro: BIO, v.,
n. 30, p. 32-34. Abr./Jun. 2004.
S.A.. Incorporação da coleta, tratamento e disposição do esgoto sanitário na agenda
de prioridades dos municípios brasileiros (Documento Completo – Versão Final –
Brasília/DF). Disponível em: < http://www.esgotoevida.org.br>. Acesso em 20 maio 2005

SABETAI, Calderoni. Os bilhões perdidos no lixo. 4ª edição. São Paulo:


Humanitas/FFLCH/USP, 345 p. 2003.
SEROA DA MOTTA, R. et al. Perdas e serviços ambientais do recurso água para uso
doméstico. Pesquisa e Planejamento Econômico, v.24, n.1, abr. 1994.

SEROA DA MOTTA, R. Custos dos serviços de saneamento básico. Enviado pelo autor
através do E-mail: <seroa@ipea.gov.br>. Acesso em 05 julho 2005

TEIXEIRA, Telma Paes de Barros & LIMA, Eliana Beatriz Nunes Rondon. Determinação
de Indicadores de Desempenho para Avaliação de Sistemas de Abastecimento como
uma ferramenta de Gestão. Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro: ABES, v.5,
n.3 e 4, p. 161-172, jul./set. e out./dez. 2000

Você também pode gostar