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Disciplina: Geografia
DISCENTES
DOCENTE
Aissa Luís
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Índice
Introdução........................................................................................................................................1
Mas por que os movimentos das correntes de convecção interferem na dinâmica externa da
Terra?...............................................................................................................................................3
Placas Tectónicas.............................................................................................................................4
Placas tectónicas..............................................................................................................................4
Limite divergente.............................................................................................................................7
Limite Convergente.........................................................................................................................7
Limite transcorrente.........................................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................................8
Referências bibliográficas...............................................................................................................9
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Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar sobre as correntes de convecção que são as
movimentações do magma presente no manto terrestre. Acredita-se que a existência desse
fenómeno no interior do planeta Terra seja directamente responsável pelo movimento das placas
tectónicas.
É possível visualizar claramente como ocorre esse movimento em experiências: basta aquecer
um fluído, como a água, e observar o movimento que ele realiza ao se atingir determinada
temperatura. O líquido vai começar a se movimentar e, assim, realizar movimentos cíclicos de
cima para baixo e de baixo para cima.
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Correntes de Convecção da Terra
Crosta
Manto; e
Núcleo.
Sabemos também que o manto terrestre é composto por magma, que são formações rochosas que
se encontram em uma consistência pastosa, graças ao elevado calor interno da Terra. Assim, se
considerarmos a fluidez dessa camada, não é difícil imaginar que esse material realize constantes
movimentos.
A comunidade científica acredita que esses movimentos sejam constantes e que possam ser
detalhadamente representados, o que ajudaria a entender como a dinâmica interna da Terra
influencia e transforma as paisagens superficiais.
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E por que esses movimentos ocorrem
As células de convecção e seus movimentos ocorrem pelo fato de o magma não possuir uma
temperatura homogénea. A região mais próxima ao núcleo é mais aquecida e a região mais
próxima à crosta é mais “fria”. Assim, o magma que se encontra mais elevado e que possui
temperaturas inferiores “desce” em direcção ao núcleo e o magma mais aquecido, por ser mais
leve, sobe em direcção à crosta.
Esses movimentos são cíclicos, uma vez que o magma que sobe se resfria e o que desce se
aquece, reiniciando o processo. No entanto, ao contrário do que se possa imaginar, essa
sequência não é muito rápida, levando vários e vários séculos para se concretizar.
Uma maneira interessante de se compreender isso é fazendo uma experiência muito simples:
coloque água para esquentar em uma panela e observe. Quando a água estiver fervendo, ela
realizará uma série de movimentos, em que a água mais abaixo localizada emergirá e a que
estiver por cima afundará, por repetidas vezes.
Mas por que os movimentos das correntes de convecção interferem na dinâmica externa da
Terra?
Quando o magma que se encontra mais próximo ao núcleo se desloca em direcção à crosta,
exerce sobre ela uma forte pressão e, em alguns lugares, encontra algumas fissuras, também
chamadas de falhas geológicas. Através delas, esse líquido quente e pastoso consegue passar,
dando origem aos processos vulcânicos em alguns casos e à formação de terramotos em outros,
além de interferir na movimentação das placas tectónicas.
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Placas Tectónicas
As placas tectónicas são grandes estruturas formadas pela crosta litosférica terrestre que
movimentam-se mediante forças internas do planeta, especialmente oriundas do manto. O
movimento dessas placas é constante, em deslocamentos de aproximação ou distanciamento,
ocasionando fenómenos como terramotos.
As placas tectónicas são grandes blocos formados por camadas litosféricas. Elas movimentam-se
em razão da energia proveniente das correntes de convecção de magma oriundas do manto
terrestre. A teoria das placas tectónicas é o principal arcabouço teórico-metodológico que busca
explicar a movimentação litosférica.
Placas tectónicas
As placas tectónicas são grandes blocos rochosos que formam a porção superficial da
camada litosférica terrestre.
A movimentação das placas tectónicas foi explicada por meio da chamada teoria de
tectónica de placas.
As placas tectónicas são classificadas conforme a sua localização geográfica em
continentais, oceânicas e continentais e oceânicas.
São exemplos de placas tectónicas: Placa do Pacífico, Placa Norte-americana, Placa Sul-
americana e Placa de Nazca.
As placas tectónicas, situadas na crosta terrestre, movimentam-se mediante a acção do
magma do manto por meio das correntes de convecção.
Os limites entre as placas tectónicas são classificados em divergente, convergente e
transcorrente.
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Teoria das placas tectónicas
A teoria das placas tectónicas foi elaborada por meio de um desdobramento da teoria da deriva
continental, desenvolvida por Alfred Wegener, em meados de 1913. A teoria da deriva
continental defendia que a Terra era formada, há milhões de anos, por um único continente,
chamado Pangeia. Por sua vez, a movimentação das placas tectónicas provocou a separação
desse grande bloco de terra até a divisão actual dos continentes terrestres.
Foi com base nesses estudos que foi desenvolvida a teoria das placas tectónicas. Essa teoria
defende que a crosta terrestre é formada por vários blocos de terra que se movimentam em razão
de forças advindas do interior terrestre, provocando reconfigurações da distribuição espacial
superficial do planeta. Assim, as placas tectónicas estão em constante movimentação,
provocando fenómenos diversos.
Há três tipos de placas tectónicas, que são classificados conforme a sua localização geográfica.
São eles:
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Principais Placas Tectónicas
Placa Africana;
Placa Antártica;
Placa Australiana;
Placa Eurasiática;
Placa do Pacífico;
Placa Norte-americana;
Placa Sul-americana;
Placa de Nazca;
Placa de Scotia;
Placa Caribenha;
Placa Indiana;
Placa das Filipinas.
O movimento das placas tectónicas é constante. Esses grandes blocos rochosos deslocam-se
devido às correntes de convecção que ocorrem no manto terrestre, fruto de alta temperatura local,
que provoca movimentos circulares de magma.
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Limite das Placas Tectónicas
O limite das placas tectónicas ocorre nas zonas de contacto desses blocos, ou seja, onde uma
placa encontra-se com a outra. Há três tipos de limites entre as placas tectónicas.
Limite divergente
Nesse tipo de limite, ocorre um afastamento das placas tectónicas. Assim, essa movimentação,
comummente de separação entre duas ou mais placas, gera consequências como a formação de
dorsais mesoceânicas, a expansão do assoalho oceânico, a constituição de falhas e ainda os
fenómenos de vulcões e terramotos. Em um limite divergente, ocorre o afastamento das placas
tectónicas.
Limite Convergente
Nesse tipo de limite, ocorre uma aproximação das placas tectónicas. Logo, há um choque entre
uma placa e outra, que provoca movimentos de afundamento e/ou ascensão de uma determinada
placa. Essa movimentação tem como consequência a formação de dobras, fossas e montanhas.
Esse tipo de limite explica, por exemplo, a formação dos chamados dobramentos modernos. Em
um limite convergente, ocorre o choque entre placas tectónicas.
Limite transcorrente
Nesse tipo de limite ocorre um contacto lateral das placas tectónicas. Portanto, esse contacto
lateral, em que há um deslize de uma placa em relação a outra, não provoca a destruição e/ou
criação de novas placas. A consequência mais comum dos limites transcorrentes é a formação de
falhas.
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Conclusão
Feito o trabalho podemos concluir que as células de convecção e seus movimentos ocorrem pelo
fato de o magma não possuir uma temperatura homogénea. A região mais próxima ao núcleo é
mais aquecida e a região mais próxima à crosta é mais “fria”. Assim, o magma que se encontra
mais elevado e que possui temperaturas inferiores “desce” em direcção ao núcleo e o magma
mais aquecido, por ser mais leve, sobe em direcção à crosta.
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Referências bibliográficas
Sites consultados
https://brasilescola.uol.com.br/amp/geografia/correntes-conveccao-terra.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/celulas-conveccao-terra.htm
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