004 - Portaria Arborização

ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
SEMMA
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PORTARIA Nº 004, DE 09 DE JULHO DE 2009.
Dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos relativos ao corte e poda de árvores, assim como limpeza de
área e supressão de vegetação em áreas privadas e públicas no município de Rondonópolis – MT e, dá outras
providências
LINDOMAR ALVES DA SILVA, SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE RONDONÓPOLIS,

ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas nos termos da Lei
Municipal nº. 012/2002 – Código Ambiental Municipal;
CONSIDERENDO o disposto no artigo 225 da Constituição Federal;

CONSIDERENDO o disposto na Política Nacional de Meio Ambiente instituída pela Lei 6938/81;
CONSIDERENDO o disposto no Código Florestal, Lei Federal nº. 4771/65;
CONSIDERENDO o disposto na Lei de Crimes Ambientais, Lei nº. 09.605/98 e no Decreto nº. 6.514/2008;
CONSIDERENDO a necessidade de proteger a arborização viária, as áreas verdes, a falta de regulamentação
referente à arborização, mantendo o equilíbrio da biodiversidade e a conservação do meio ambiente de
Rondonópolis.
RESOLVE:
Art. 1 A presente portaria tem por finalidade estabelecer diretrizes gerais para regulamentar os
procedimentos relativos ao corte e poda de árvores, assim como limpeza de área e supressão de vegetação em
áreas privadas e públicas no município de Rondonópolis – MT.
Parágrafo único. Para efeito desta Portaria, consideram-se áreas públicas as de usos especiais e
dominicais pertencentes aos entes públicos.
Art. 2 Considera-se como bem de interesse comum de todos os munícipes a vegetação de porte
arbóreo e ou as mudas de árvores existentes ou que venham a existir no território do Município de
Rondonópolis.
Art. 3 Pará efeitos desta portaria entende-se por:
I – Árvore: Todo espécime representante do reino vegetal que possua sistema radicular, tronco,
estipe ou caule lenhoso e sistema foliar, independentemente do diâmetro, altura e idade.
II – Poda: o ato de desbastar ou diminuir a massa verde da copa de árvore ou arbusto, e a
remoção de qualquer parte de uma planta, visando beneficiar as remanescentes, que não ultrapasse 50% da
copa do vegetal, com as seguintes finalidades: estética, arquitetônica, fitossanitária e funcional.
III - Topiaria – ato de podar a planta dando a ela formas geométricas ou de animais.
IV – Substituição: a retirada total do vegetal com caule e raiz, para o plantio de outra árvore
semelhante ou de espécie diferente, porém adequada para o local.
V - Corte Raso: processo de retirada da árvore do local, por meio do uso de moto-serra ou
similares, deixando sua raiz presa ao solo;
VI – Danificação: ferimentos causados na árvore, podendo ou não causar a morte da mesma;
VII- Derrubada: processo de retirada da árvore do local, de forma mecanizada, extraindo à raiz do
subsolo;
VIII – Sacrifício: provocar a morte da árvore que esteja atacada por pragas, doenças e outros
elementos físicos e mecânicos que não possibilitem sua regeneração;
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Av. Duque de Caxias, 526 – Fone: 3411-5108/ Fax: 3411-5208 - Vila Aurora – CEP: 78.740 – 100 – Rondonópolis – Mato Grosso
Home Page: www.rondonopolis.mt.gov.br / E-mail: meio.ambiente@rondonopolis.mt.gov.br
SEMMA
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IX - Supressão de vegetação: o ato de derrubar com o fim de eliminar vegetal, podendo ser
supressão total ou parcial;
X- Vegetação: conjunto de vegetais que ocupam uma determinada área, tipo de cobertura
vegetal, as comunidades das plantas do lugar, termo quantitativo caracterizado pelas plantas abundantes;
XI - Limpeza de área: retirada da vegetação rasteira de um determinado local, juntamente com
restos de outros materiais;
XII - Medida compensatória: são todas as formas de indenização de dano potencial ou efetivo
causado por atividades de relevante impacto ao meio ambiente;
XIII – Administrado: toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou internacional,
que possua área contendo qualquer formação vegetal.
XIV - Bens de uso especial: são os bens utilizados nos serviços prestados pela Administração.
Os beneficiários diretos são os servidores e as pessoas que se utilizam dos serviços públicos. (Ex: edifícios
públicos onde se situam as repartições públicas, escolas, universidades, hospitais, cemitérios públicos, dentre
outros);
XV- Bens dominicais: são os bens que não se destinam à utilização indistinta pelo povo, nem
aos usuários de serviços ou beneficiários diretos de serviços públicos. Não possuem uma destinação específica
ou deixaram de ter a destinação anterior, sendo beneficiário direto, a própria Administração. Constituem o
patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real, de cada uma dessas
entidades. Ex: terras devolutas, terrenos de marinha, imóveis e terrenos.
Art. 4 É proibido podar, cortar, derrubar, suprimir, remover, transplantar ou sacrificar árvores de
arborização pública ou privada, sem prévia autorização da SEMMA.
§ 1º Quando da poda onde a técnica da topiaria for empregada e de cercas vivas, a autorização de
poda pela SEMMA fica dispensada, desde que ocorra por pessoal cadastrado junto a SEMMA e a (s) planta(s)
esteja(m) dentro do lote ou na via pública (calçada) onde o munícipe resida ou tenha sua atividade comercial,
seguindo as prescrições do artigo 3°.
§ 2º O protocolo de pedido de corte devera ser efetuado na Sede da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente – SEMMA, em formulário próprio, mediante solicitação do proprietário do imóvel ou seu representante
legal, munido de procuração, devidamente comprovado por titulo de propriedade do imóvel.
§ 3º Da documentação exigida para preenchimento do requerimento padrão:
I. Cópia da RG e CPF (do proprietário do imóvel, preposto ou do síndico se for o caso);
II. Comprovante de residência do requerente;
III. Comprovação da propriedade ou posse do imóvel (cópia: da matrícula, escritura ou contrato de
compra e venda);
IV. Condomínio: anexar cópia da Ata da reunião na qual informa a situação da(s) árvore(s) em
questão, e a intenção de se fazer a solicitação a SEMMA;
IV. Descrição da localização das árvores;
V. No caso de reforma ou construção: apresentar o projeto com alvará ou croqui da obra.
§ 4º Poderão ser exigidos pela SEMMA outros documentos e informações complementares, além
dos já estabelecidos no requerimento padrão, visando à total compreensão do pedido e para caracterização
precisa da cobertura vegetal existente.
§ 5º A autorização será concedida ou não pela SEMMA ao requerente, após a vistoria in loco no
prazo de 48hs úteis a partir da data da vistoria.
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SEMMA
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Art. 5 A licença para derrubada, transplante, corte de árvore, supressão de vegetação ou limpeza
de área para construção ou parcelamento do solo, inclusive em obras públicas, será concedida exclusivamente
se, a(s) espécie(s) alvo apresentarem, no mínimo, uma das seguintes características:
I. Causar dano relevante, efetivo ou iminente, a edificações públicas e privadas, (rachaduras em
muro, casa, rede hidráulica, meio fio, poste de energia elétrica, caixas de serviços etc.), cuja reparação seja
impossibilitada, sem a derrubada, corte ou poda da vegetação;
II. Apresentar risco iminente à integridade física do requerente e ou de terceiros;
III. Causar obstrução incontornável à realização de obra de interesse público ou privado;
IV. Quando o estado fitossanitário da árvore a justificar. (podridão de tronco, oca, presença de
cupim, fungos em mais de 50% do vegetal, sem capacidade de recuperação).
V. Sejam árvores indevidas que provoquem danos;
VI. Os vegetais impeçam a construção residencial;
VII. Plantio irregular ou resultante de propagação aleatória.
VIII - impossibilitarem o desenvolvimento adequado de outras árvores;
IX. O porte da árvore for incompatível com o local;
X. Não se tratar de árvore ou espécie imune ao corte;
XI. Árvore (s) morta (as);
XII. Se tratar de espécies invasoras com propagação prejudicial comprovada;
XIII. Oferecer risco a rede de alta e baixa tensão (condução de energia e fechamento de fase),
salvo se a realização de poda não alterar a condição de risco;
XIV. Em faixas marginais a cursos d água, somente com licença ambiental expedida pelo órgão
competente;
XV. Prejudicar a saúde de algum dos moradores ou vizinho (apresentação de atestado médico
comprovando que a saúde da pessoa esta relacionada com a árvore)
§ 1º Nos casos de corte de arvores mortas, que coloquem em risco de saúde e integridade física e
material, basta uma simples solicitação a SEMMA ou Corpo de Bombeiros.
§ 2° Considera-se como árvores indevidas para a locação em calçada urbanas às seguintes
espécies: Eucalipto, Figueiras em geral (Fícus), Flamboyant, Monguba, Sete Copas, Paineira, Pinheiro,
Palmeiras em geral, Grevílea, Pinus, Guapuruvu, Mangueira, Abacateiro e Jaqueira.
§ 3º As espécies de árvores, mesmo quando consideradas indevidas, terão que passar por
avaliação do técnico responsável da SEMMA para a execução do corte e retirada, mediante temo de
compromisso de plantio de espécie adequada.
§ 4º A autorização para a retirada do vegetal em área de construção residencial só será permitida
mediante apresentação do projeto residencial ou croqui da obra ao setor responsável da SEMMA, que
comprovará tal necessidade, e só assim expedirá a autorização de corte.
§ 5º Serão permitidos cortes e poda de árvores referentes às placas de sinalização de trânsito e
semáforos, mediante parecer técnico prévio de técnicos da SEMMA.
§ 6º Não será permito a poda de um lado só da árvore, causando desequilíbrio da mesma, salvo
prejudicando o transito de veículos e/ou pedestres.
Art. 6 Na vistoria in loco a que se refere o pedido, visando aferir a real necessidade da derrubada,
corte, supressão ou poda, deverão ser adotados as seguintes medidas:
I. Calcadas:
a) Fotografia da arvore;
b) Croqui de locação da arvore (apontando entradas, rede hidráulica, distancia, distancia do meio
fio, poste, padrão elétrico e orelhão;
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SEMMA
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c) Em casos de dano, mostrar o dano que a arvore esta acarretando;
d) Descrever o estado fitossanitário da espécie (pragas, fungos, podridão, gomoses, etc...);
e) Descrição geral do estado da arvore com uma pré avaliação de deferimento ou indeferimento do
pedido;
f) Verificar se a causa da solicitação não e para proteger fachadas comerciais e, etc...;
II. Áreas particulares:
a) Se for o caso, o proprietário devera realizar um croqui do terreno locando a arvore com relação a
divisa e a casa;
b) Em casos de dano, mostrar o dano que a arvore esta acarretando;
c) Descrever o estado fitossanitário da espécie (pragas, fungos, podridão, gomoses, etc...);
d) Descrição geral do estado da arvore com uma pré-avaliação de deferimento ou indeferimento do
pedido;
e) Verificar se a causa da solicitação não e proveniente da pratica de crime ambiental contra a
vegetação.
§ 1º Após solicitação de vistoria a SEMMA emitirá parecer definitivo em prazo não superior a 5
(cinco) dias úteis, notificando o requerente do deferimento ou não da licença pretendida,
Art. 7 Em caso de deferimento, a SEMMA concederá ao requerente uma licença específica,
denominada de AUTORIZAÇÃO E TERMO DE COMPROMISSO PARA CORTE DE ÁRVORES, assinado por
técnico responsável, na qual deverá constar;
I. O nome, assinatura e o endereço do requerente;
II. A(s) espécie(s) e número de vegetais atingidos pelo deferimento da licença;
III. A localização da(s) espécie(s);
IV. O procedimento autorizado (se derrubada, corte ou poda);
V. A obrigação do requerente em providenciar o replantio, de acordo com a recomendação técnica
da SEMMA, ficando obrigado a zelar por esta muda durante um período de 18 meses;
VI. Em sendo inexeqüível o replantio no local (calcada da via publica), a obrigação do requerente
em doar ao Horto Municipal, mediante apresentação de recibo, o triplo de espécies cujo abate foi autorizado com
altura mínima de 1,50 metros, conforme determinado pelo técnico da SEMMA;
VII. A data de concessão de licença e sua validade.
§ 1º A SEMMA determinará ainda no Termo de compromisso o prazo em que deverá ser efetuado
o replantio ou a doação de mudas, que não poderá ser superior a 30 (trinta) dias.
§ 2º O não cumprimento do Termo de Compromisso implicará em multa de 350,30 a 350,99 UFR
(Unidade Fiscal de Referência).
Art. 8 Quando a licença para a derrubada, corte ou poda de árvores for referente à vegetação
situada em propriedade privada, o requerente assumirá o ônus pela atividade, competindo à SEMMA a
orientação técnica prévia, quando solicitada.
Art. 9 É de inteira responsabilidade do requerente ou interessado, o cumprimento das exigências
referentes ao requerimento padrão da SEMMA, incluindo, o gerenciamento dos resíduos (restos de vegetais)
resultantes de cada procedimento.
Parágrafo único. Os restos vegetais e demais tipos de resíduos não poderão ser colocados em
vias públicas, sendo recomendado ao requerente dar uma solução de reciclagem e ou reaproveitamento, e,
caso não seja possível, depositar em local adequado orientado pela Prefeitura/SEMMA, sob pena de
responsabilidade descrita na legislação vigente.
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SEMMA
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Art. 10 No caso da execução da poda resultar em morte da árvore adotar-se-á medida
compensatória, conforme estabelecido nesta portaria, além de estar sujeito aos demais dispositivos legais.
Art. 11 A realização do corte, poda e substituição de árvores especificada por esta portaria só será
permitida a:
I. Servidores municipais, tecnicamente capacitados para tais atividades, utilizando ferramentas e
equipamentos adequados, inclusive de proteção individual;
II. Prestadores de serviços particulares, desde que autorizados pela SEMMA através de cadastro;
III. Munícipes, em caso de emergência, com posterior esclarecimento sobre o serviço realizado,
bem como o motivo do mesmo, à SEMMA;
IV. Soldados do Corpo de Bombeiros, da Policia Militar e Defesa Civil quando em estado de
emergência, havendo risco iminente à população, patrimônio público ou privado, com posterior esclarecimento
sobre o serviço realizado, bem como o motivo do mesmo, à SEMMA.
VI. Funcionário de empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos;
VII. Empresas ou profissionais autônomos especializados e devidamente credenciados e
autorizados pelo órgão executivo municipal responsável pela arborização urbana.
Parágrafo único. O cadastramento e credenciamento junto ao órgão ambiental municipal serão
estabelecidos pela SEMMA.
Art. 12 As empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos e seus terceirizados
deverão possuir responsável técnico pelo serviço de poda/corte apresentando Anotação de Responsabilidade
Técnica para atividade.
Art. 13 A SEMMA disponibilizara a relação das empresas e pessoas cadastradas para realizar
consultoria e procedimentos de que tratam esta portaria.
Art. 14 É dever do munícipe, ficando assegurado o direito de proceder à poda de árvores defronte
ao seu imóvel, no perímetro urbano, obedecendo às normas previstas nesta portaria.
Art. 15 Somente poderá ser autorizado o corte de árvore, supressão de vegetação ou limpeza de
área para construção ou parcelamento do solo, inclusive em obras públicas, desde que:
I. Apresente a documentação exigida na forma desta portaria;
II. Seja verificada a impossibilidade de sua manutenção;
III. O responsável pelo corte de árvore, supressão de vegetação ou limpeza de área cumpra,
quando for o caso, Proposta de Execução de Medida Compensatória, aprovada pela SEMMA.
Art. 16 O corte ou remoção de vegetação em lotes autônomos de condomínios residenciais, uni
ou multifamiliares e loteamento, deverão obedecer a reserva de área mínima arborizada no projeto de
construção, sem prejuízo das áreas verdes já delimitadas.
Parágrafo único. A área de reserva mínima arborizada será delimitada pela SEMMA,
dependendo de cada caso, independente das áreas mínimas permeáveis exigidas por Lei.
Art. 17 Poderá ser exigida pela SEMMA mudança no projeto arquitetônico, dentro dos parâmetros
urbanísticos vigentes, com o objetivo de preservar espécies significativas ou elemento de relevância ambiental,
paisagística ou científica.
Art. 18 Detectado o dano ambiental, aplicar-se-á medida compensatória nos termos desta
portaria, sem prejuízo das outras penalidades cabíveis.
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SEMMA
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Art. 19 Na implantação da medida compensatória, o plantio ou a doação das mudas deve ser
executado com espécies adequadas à região, a ser definido pela SEMMA de acordo com cada caso.
Art. 20 São formas de compensação ou mitigação do dano ambiental:
I. Plantio de mudas;
II. Doação de mudas;
III. Execução de arborização pública;
IV. Recuperação de áreas degradadas;
V. Limpeza de corpos hídricos;
VI. Implantação de medidas de proteção visando o controle da poluição, em qualquer de suas
formas;
VII. Execução de tarefas ou serviços junto a parques e jardins públicos e Unidades de
Conservação, com exceção da gestão de conservação;
VIII. Restauração de bem público danificado;
IX. Custeio de programas ou de projetos ambientais e educacionais;
X. Aquisição de ferramentas para uso em projetos de recuperação ambiental da SEMMA;
XI. Doação de insumos e produtos necessários a manutenção do Sistema de arborização;
Art. 21 A realização, o acompanhamento e a manutenção das medidas compensatórias ou
mitigadoras serão de inteira responsabilidade do Requerente ou Interessado.
Art. 22 As mudas de espécies arbóreas ou arbustivas/herbáceas a serem adotadas como medida
compensatória de doação ou plantio, serão de espécie e porte especificados pela SEMMA, conforme anexo I,
que indicará também o tamanho das espécies,
Parágrafo único. O valor da medida compensatória, relativa à recuperação ou compensação de
dano ambiental, proveniente da supressão de vegetação ou a limpeza de área sem a autorização legal, será de
uma muda de no mínimo 50cm (cinqüenta centímetros de altura) para cada dois (02) metros quadrados de área
suprimida.
Art. 23 A implantação de medida compensatória ou mitigadora, referente à supressão de
vegetação, sem a autorização legalmente exigida, não exime a aplicação das sanções administrativas previstas
na legislação em vigor.
Art. 24 Nos casos de autorização de corte ou poda de árvore, supressão de vegetação e limpeza
de área, em áreas públicas de uso comum do povo como; praças, canteiros centrais etc., o órgão competente
para emissão de autorização é a Secretaria Municipal e Meio Ambiente – SEMMA.
Art. 25 O plantio em calçada da via pública, poderá seguir os seguintes parâmetros gerais:
I. Em via pavimentada, a muda será alinhada no espaço entre 60 a 100 centímetros do meio fio, ou
seguirá o alinhamento pré-existente, caso seja calçada/rua dotada com postes (energia), seguir o alinhamento
dos mesmos.
II. Fica vedado o plantio de árvores a menos de quatro (4,00) metros de recuo das esquinas, a
partir do alinhamento predial e nas confluências de ruas e, a 2,50 (metros) de postes de iluminação pública no
perímetro urbano deste município,
Art. 26 As árvores com relevante interesse ecológico ou social, seja por motivo de originalidade,
idade, localização, beleza ou condição de porta-semente, poderão ser declaradas imunes ao corte por ato do
Executivo Municipal, observadas as disposições da legislação vigente.
_______________________________________________________________________________________________________
SEMMA
_______________________________________________________________________________________________
§ 1º Qualquer munícipe tem o direito de solicitar a declaração de imunidade ao corte, por meio de
um pedido escrito a SEMMA, incluindo a localização precisa da árvore, características gerais relacionadas com a
espécie, ou porte e a justificativa para a sua preservação.
§ 2º Compete à SEMMA sob a responsabilidade de seu técnico:
I. Emitir parecer conclusivo sobre a procedência da solicitação;
II. Cadastrar e identificar, através de placa indicativa, a árvore declarada imune ao corte;
III. Dar suporte técnico à preservação da espécie imune ao corte.
§ 3º A imunidade ao corte poderá ser revogada por ato Executivo, de acordo com embasamento
legal, técnico e científico, e laudo expedido por técnico habilitado e responsável da SEMMA
Art 27 O cadastramento de Pessoas e empresas para a execução dos serviços de poda, corte,
remoção e supressão de vegetação se dará mediante a assinatura de termo de conhecimento desta portaria e
outras informações referentes a destinação dos resíduos provenientes dos serviços, além da entrega da cópia
dos seguintes documentos e outros que entender necessário:
I. Autônomos
- RG;
- CPF;
-Comprovante de residência;
- Listagem dos equipamentos que possui.
II. Empresas
- CNPJ;
- RG do(s) proprietário(s);
- CPF do(s) proprietário(s);
- Comprovante de endereço;
- Cópia do Contrato Social;
- Listagem dos equipamentos que possui;
- Anotação de responsabilidade técnica.
Art. 28 O conteúdo desta portaria não prejudica o disposto na legislação ambiental vigente.
Art. 29 Sem prejuízo das responsabilidades civis e criminais, as pessoas físicas e jurídicas que
infringirem as disposições desta portaria, ficaram sujeitas às penalidades da legislação vigente, inclusive as
medidas compensatórias.
Art. 30 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se disposições em
contrário.
Art. 31 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO SECRETARIO MUNICIPAL

Rondonópolis, 09 de Julho de 2009; 93º da Fundação e
55º da Emancipação Política
LINDOMAR ALVES DA SILVA

Secretario Municipal
Registrada nesta Secretaria e publicada
No DIORONDON.
_______________________________________________________________________________________________________
SEMMA
_______________________________________________________________________________________________
ANEXO I
CÁLCULO DA MEDIDA COMPENSATÓRIA DE PLANTIO
ITEM I – Tabelas espécies exóticas, nativas e protegidas:
01 a 10 árvores 10 a 30 árvores Mais de 30 árvores
10 mudas 10 mudas 10 mudas

EXÓTICA > 30cm/unid > 50cm/unid > 52cm + 1 muda de
1,5m/unid
15 mudas 10 mudas 15 mudas > 50cm +

NATIVA > 30cm/unid > 50cm/unid 2 mudas > 1,5m/unid
25 mudas 25 mudas 25 mudas > 50cm +

PROTEGIDA > 30 cm/unid > 50cm/unid 2 mudas >
1,5cm/unid
ITEM II – Por área:
01 (uma) muda – para cada 2 m².
_______________________________________________________________________________________________________

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ESTADO DE MATO GROSSO

PREFEITURA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS

LINDOMAR ALVES DA SILVA, SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE RONDONÓPOLIS,

CONSIDERENDO o disposto no artigo 225 da Constituição Federal;

Art. 31 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO SECRETARIO MUNICIPAL

LINDOMAR ALVES DA SILVA

CÁLCULO DA MEDIDA COMPENSATÓRIA DE PLANTIO

ITEM I – Tabelas espécies exóticas, nativas e protegidas:

01 a 10 árvores 10 a 30 árvores Mais de 30 árvores

10 mudas 10 mudas 10 mudas

15 mudas 10 mudas 15 mudas > 50cm +

25 mudas 25 mudas 25 mudas > 50cm +

ITEM II – Por área:

01 (uma) muda – para cada 2 m².

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