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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS

ESCOLA DE ENGENHARIAS E EXATAS


PROJETO INTERDISCIPLINAR DE ENGENHARIA ELÉTRICA
MÓDULO 1B – BATALHA DE ROBÔS CONTROLADOS POR CABOS
2023-02

DEFINIÇÃO DE PROJETO
O projeto é um trabalho gerenciado que visa encontrar soluções para um
determinado problema ou a execução de determinada proposta.
Para que os objetivos sejam alcançados, é necessária a utilização coordenada
de recursos humanos, financeiros e materiais bem como a determinação de metas e
de um período limitado de tempo para a execução das tarefas.
Dessa forma o projeto envolve:
 Pesquisa de Conteúdos Relacionados ao Projeto – Revisão da Literatura;
 Objetivos;
 Cumprimento de cronograma;
 Elaboração de planilhas;
 Análises relacionadas à aplicabilidade;
 Qualidade e viabilidade orçamentária.

PROPOSTA
Construção de protótipo de um robô impulsionado por motores elétricos e
controlados remotamente por cabos elétricos para uma batalha. Cada robô
carregará um balão (bexiga de festa) e uma haste horizontal fixa. O objetivo central
da competição é utilizar a haste para perfurar o balão do robô adversário,
protegendo o seu próprio balão.

OBJETIVOS
O Projeto Interdisciplinar (PI) objetiva incentivar, desde o início do curso, a
realização de trabalhos em grupo pelos discentes, sob a efetiva orientação docente,
a fim de promover a integração e a interdisciplinaridade, de modo coerente, com o
eixo de desenvolvimento curricular, para integrar as dimensões técnicas, científicas,
econômicas, sociais, ambientais e éticas voltados a:
a) Articular os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridas nas
diversas atividades formativas.
b) Estimular diferentes práticas de estudos independentes, visando a uma
progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno.
c) Fortalecer a articulação da teoria com a prática a fim de proporcionar, no
ambiente acadêmico, experiências relacionadas às atuações profissional e social.
d) Promover, desde o início do curso, a oportunidade aos alunos de entrar em
contato com a prática e com o desenvolvimento de competências relacionadas ao
pleno exercício profissional, usando os projetos como estímulos desafiadores.
e) Desenvolver atividades que reforçam os conteúdos das disciplinas do semestre,
relacionando-os à profissão e dando significado ao que está sendo abordado nas
disciplinas teóricas ou teórico-práticas.

INTRODUÇÃO
O papel da engenharia, tecnologias e ciências exatas é fundamental no
desenvolvimento tecnológico da humanidade. Um profissional de ciências exatas
está vinculado à elaboração e realização de projetos em seu cotidiano. Nesse
contexto, o projeto interdisciplinar torna-se uma ferramenta ímpar no
desenvolvimento acadêmico e profissional dos alunos de engenharia, tecnologia e
ciências exatas, pois fará com sejam exigidos a aplicação de conhecimentos
adquiridos ao longo dos semestres: corrente e anteriores, juntamente com
habilidades e atitudes.
A proposta do projeto é a batalha de robôs para apresentação no Centro
Universitário das Américas – FAM, das equipes, para apreciação dos professores
avaliadores.

METODOLOGIA

Os estudantes se dividirão em grupos. Cada grupo deverá realizar um


levantamento documental sobre o tema proposto e aplicar as ferramentas estudadas
nas disciplinas.
As buscas de artigos científicos deverão ser realizadas, preferencialmente, no
Portal de Periódicos CAPES/MEC disponível na biblioteca, mas também poderão ser
realizadas em plataformas como: Web of Science, Proquest, Google acadêmico e
Scielo. (Obs.). Na central do aluno, para acessar a plataforma de periódicos:
Biblioteca; Biblioteca Digital; Periódicos (CAPES).
Os resultados deverão ser apresentados na forma de um artigo científico, de acordo
com as Normas da ABNT e modelo fornecido.
 Identificação dos alunos e professor orientador
 Resumo e palavras chaves;
 Abstract and keywords;
 Introdução (justificativa, objetivo e metodologia científica);
 Desenvolvimento, contendo:
- Levantamento histórico e embasamento teórico;
- Construção do protótipo (descrição com fotos, tabelas e gráficos);
- Registro de cálculos (físicos, estatísticos e matemáticos).
 Considerações com discussão dos resultados;
 Referências.
DA FORMAÇÃO DOS GRUPOS

A formação dos grupos e a definição do possível tema do trabalho deve ser


apresentado à Coordenação do curso em data divulgada no Cronograma semestral
do PI. Constituem exceção os alunos com matrícula posterior aos prazos
estabelecidos no Cronograma semestral do PI. Com os dados, a Coordenação
nomeia o professor focal de cada grupo.
Os grupos devem ser compostos por, no mínimo, 4 (quatro) e, no máximo, 7 (sete)
alunos. Caso não seja possível completar um grupo com essas especificações, os
alunos excedentes são redistribuídos nos grupos já formados. Em turmas pequenas,
a relação de número de alunos poderá ser, diferente, considerando sua
proporcionalidade.
Mudanças nas formações dos grupos só podem acontecer até a data limite
estabelecida no cronograma semestral do PI; a partir dessa data, o aluno não
poderá trocar de grupo. Caso o discente não contribua para a elaboração do projeto
do seu grupo, receberá nota zero de PI.
Projetos de PI que já tenham sido discutidos e acordados com o professor focal só
poderão ser alterados com a comunicação prévia e aprovação destes.
Outros conflitos como: incompatibilidades entre os componentes do grupo,
divergências de pensamento e outras, devem ter tratativas internas, para que os
próprios integrantes concebam soluções; caso isto não ocorra, o professor focal e
Coordenação de curso poderão ser solicitados como mediadores nestes processos.
Por fim, NÃO serão aceitos trabalhos individuais.

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

Cada grupo deverá:


1- Elaborar um cronograma e permitir que o professor orientador acompanhe a
evolução do projeto;
2- Construir um protótipo conforme as especificações.
3- Elaborar um artigo acadêmico, de acordo com as Normas da ABNT e modelo
da FAM, e entregá-lo em data pré-estabelecida;
4- Preparar e apresentar os resultados, a partir de um Banner com as principais
informações do artigo, das planilhas do Excel e do gerenciamento do projeto
como um todo. A data, o local e o tempo de apresentação do Banner, fica a
cargo da Instituição.
5- Participar da competição, a data, o local e o tempo de batalha e regras ficam
a cargo da Instituição.
OS ROBÔS
1.1 ESPECIFICAÇÕES:
1.1.1 Cada equipe poderá ser representada na competição por um único
robô.

1.1.2 O robô deverá ser construído com carcaça de qualquer tipo de material
(metal, madeira, plástico, Ex: fonte de computadores que deve ser adquirida
pelo grupo).

1.1.3 As dimensões máximas do robô (rodas inclusas) são de 30 cm de


comprimento x 30 cm de largura x 30 cm de altura e até 4kg de peso. Estas
dimensões não podem ser alteradas após o início da prova.

1.1.4 A haste deve ser afixada na horizontal, a uma altura de 20 a 25 cm do


solo, devendo se projetar em no máximo 15 cm para fora da área base do
robô.

1.1.5 O robô deve possuir um espaço para fixar o balão a 10 cm do solo, de


modo que o centro do balão fique aproximadamente na altura da haste dos
robôs (20 a 25 cm do solo). O balão deve ficar completamente acessível
pelas laterais e parte traseira do carrinho, com ângulo de acesso de pelo
menos 270 graus (ver figura 3).

1.1.6 Não há limite na quantidade de rodas nem em seu tamanho (desde


que as dimensões totais do robô estejam de acordo com o item 1.1.3 e que o
acesso ao balão esteja livre conforme o item 1.1.5). As rodas do robô não
podem danificar a arena onde serão realizadas as provas.

1.1.7 A fonte de energia de cada robô deve ser provida por meio de pilhas ou
baterias elétricas de qualquer tipo, tensão, peso, tamanho, capacidade ou
potência, instalado no próprio robô, respeitando as dimensões máximas do
robô e peso máximo estipulado.

1.1.8 O robô deve deverá ostentar obrigatoriamente a sigla FAM –


FACULDADE DAS AMÉRICAS e o nome da equipe grafado em letras com no
mínimo 1 cm de altura nas duas superfícies laterais.

1.1.9 O robô deve ser dotado de um controle remoto alojado em uma caixa
metálica ou plástica, que permita a um operador humano ligar e desligar os
motores elétricos e inverter o sentido de rotação dos mesmos.

1.1.10 A caixa do controle remoto pode ter qualquer tamanho ou forma, porém
deverá permitir ao operador ficar de pé para comandar o robô, com a caixa
de controle segura com as próprias mãos.
1.1.11 A caixa de controle remoto deve ser interligada ao robô por um
conjunto de cabos elétricos flexíveis e finos, que possibilitem a
movimentação do robô por todo a arena de batalha.

1.1.12 Os cabos que interligam devem obrigatoriamente sair da parte superior


do robô até a caixa de controle devem ter, no mínimo dois metros de
comprimento e, no máximo, oito metros de comprimento. Durante a
competição os cabos deverão ser suspensos por um dos membros da
equipe para facilitar a locomoção.

1.1.13 Os cabos do controle remoto não podem prejudicar o acesso ao balão.

1.2 RESTRIÇÕES
1.2.1 Não é permitida a afixação de propaganda nos robôs.

1.2.2 Não é permitido o controle remoto dos robôs sem fios ou eletrônicos
(chaveados ou eletrônicos).

1.2.3 Não é permitido o uso de equipamentos eletrônicos para acionamento


do robô (Arduíno, PIC, ARM, AVR, 8051 entre outros).

1.2.4 Os cabos não podem ser puxados ou submetidos a força que interfira
no movimento do robô. A organização estará atenta a essas interferências e
em ocorrendo, a equipe poderá sofrer penalizações.

1.2.5 A caixa de controle remoto do robô deverá conter unicamente


interruptores e/ou chaves de reversão; as baterias e/ou pilhas que alimentam
os motores do robô devem obrigatoriamente estar alojadas no próprio robô.

1.2.6 O robô não pode utilizar armas, estruturas ou peças que possam
causar danos à arena de combate. Os professores orientadores e os juízes
devem inspecionar os robôs antes de qualificá-los para as partidas.

1.2.7 Não é permitido o uso de dispositivos para armazenagem de líquido,


pó, gás ou outras substâncias com intenção de lançá-las nos adversários.

1.2.8 Não é permitido o uso de dispositivos inflamáveis (gasolina, álcool,


gases e etc).

1.2.9 Não é permitido o uso de garras ou plataformas que suspendam ou


prejudiquem a tração do robô adversário.

1.2.10 Não é permitido o uso de dispositivos que disparem objetos nos


adversários
1.2.11 Não é permitido o uso de substâncias para promover o aumento de
tração. Pneus e outros componentes do robô que entrem em contato com a
arena não devem ser capazes de pegar e segurar um cartão de 80 x 130
mm, com gramatura 180gr (cartolina) por mais de 2 (dois) segundos.

1.2.12 Dispositivos para aumentar a força normal não são permitidos

1.2.13 Quinas e cantos dos robôs não podem ser afiadas o suficiente para
causar danos à arena de combate ou perfurar o balão do adversário.

A título de sugestão, mostra-se na Figura 1 um circuito elétrico que poderá


ser adotado para controle do robô por um cabo com seis condutores, supondo-se
nesse caso um robô dotado de dois motores de corrente contínua. Recomenda-se
fio flexível AWG 26.

Figura 1: Circuitos de ligação

A figura 2 apresenta uma visão geral do robô construído

Figura 2: Exemplo de Ilustração de um robô combatente


Figura 3: Detalhe da vista superior

A BATALHA
A prova será composta por partidas onde os competidores serão selecionados por
chaves eliminatórias.

Cada partida é disputada por duas equipes, sendo permitido apenas dois membros
de cada equipe na área de realização das partidas. Os demais membros deverão
assistir a disputa junto ao público.

Um membro, chamado de piloto da equipe, será responsável por comandar o robô


utilizando o controle remoto.

O outro membro, chamado de ajudante, será responsável por segurar o cabo do


controle remoto, evitando que interfira na batalha mas, ao mesmo tempo, não deve
usar o cabo para tracionar o robô.

Cada equipe competirá com um robô construído de acordo com as especificações


descritas anteriormente. A partida será iniciada ao comando do juiz e continua até
que:

 um competidor consiga perfurar o balão do adversário;

 o juiz decida pelo término da partida.

O vencedor da partida é determinado pelo juiz.

Cada partida tem um tempo nominal de dois minutos, podendo a critério do juiz ser
prorrogado em mais um minuto, totalizando então três minutos.
Se após o final da partida nenhuma equipe conseguir perfurar o balão do adversário,
será decretado o empate, sujeito a critérios de desempate.

O juiz pode decretar o fim da batalha caso não se observe evolução dos robôs
durante o combate. Nesse caso é decretado o empate.

O juiz pode decretar o fim da batalha caso perceba alguma hostilidade entre os
competidores ou qualquer outra situação que represente risco para os participantes
ou o patrimônio da faculdade.

Sempre que um robô tocar a “área exterior”, será contabilizado um ponto para a
equipe adversária.

Em virtude de necessidade observada pela equipe organizadora, está se reserva a


prerrogativa de modificar ou inserir novas regras com o objetivo de garantir o bom
desenvolvimento da prova, dentro do espirito de uma competição justa e saudável.
Toda e qualquer alteração nas regras apresentadas neste documento deve ser
apresentada a todas as equipes.

ORIENTAÇÃO

Os professores alocados nos semestres do cursos serão orientadores dos PIs,


colaborando com os conteúdos pertinentes a suas disciplinas em cada trabalho
grupal, sendo essa colaboração elemento norteador do processo ensino-
aprendizagem, envolvendo os alunos e estimulando-os à busca autônoma do saber
e à articulação das questões de seu próprio interesse com o tema geral do
semestre, promovendo o desenvolvimento de outras habilidades, além daquelas
estabelecidas nos percursos que acontecem em sala de aula. Por isso, as
disciplinas do semestre preveem também esses espaços para os encontros entre os
professores e os grupos. O professor focal deve passar à Coordenação do curso
os dados de cada grupo, compreendendo o TEMA A SER ABORDADO, NOME
DOS ALUNOS, RA, SEMESTRE e PERÍODO, até a data limite constante no
calendário para que o curso organize o processo de finalização e apresentação dos
trabalhos dos alunos.

ACESSO AOS LABORATÓRIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS

O acesso aos laboratórios da instituição é limitado aos alunos e, portanto,


deverá ser feito um agendamento com o técnico(a) responsável, com a ciência da
coordenação de seu curso, para que os alunos utilizem as estruturas da instituição
para testes dos instrumentos.
AVALIAÇÃO

O professor orientador deve avaliar o desenvolvimento do projeto, o artigo e a


apresentação, atribuindo nota de 0 a 10,0 pontos. A composição da avaliação deve
seguir os seguintes critérios:
• Desenvolvimento do Projeto e Cumprimento do Cronograma: 2,0 pontos
• Artigo Científico: 3,0 pontos
• Apresentação do Banner: 2,0 pontos ( de 22 a 24/11)
• Protótipo: 3,0 pontos ( de 22 a 24/11)
A nota total será 10,0 pontos, que será multiplicada por 0,2, resultando em 2,0
pontos que comporão a A2 de todas as disciplinas cursadas no semestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica - Coleção Schaum. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,
2009. E-book. [Minha Biblioteca]. Acesso em: 26 jan 2023.

BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para Universitários:
Eletricidade e Magnetismo. Porto Alegre: AMGH, 2012. E-book. [Minha Biblioteca]. Acesso
em: 26 jan 2023.

SILVA FILHO, Matheus Teodoro da. Fundamentos de Eletricidade. Rio de Janeiro: LTC,
2007. E-book. [Minha Biblioteca]. Acesso em: 26 jan 2023.

CRUZ, Eduardo. Eletricidade Aplicada em Corrente Contínua: Teoria e Exercícios. São


Paulo: Érica, 2009. E-book. [Minha Biblioteca]. Acesso em: 26 jan 2023.

CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de


Eletricidade e Eletrônica. São Paulo: Érica, 2009. E-book. [Minha Biblioteca]. Acesso em:
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SILVA, Alexandre Rigotti (org.). Eletricidade e magnetismo. São Paulo: Pearson, 2015. E-
book. [Biblioteca Virtual]. Acesso em: 26 jan 2023.

HEWITT, Paul G. Física conceitual. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. E-book. [Minha
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TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Eletricidade e
Magnetismo, Ótica. Vol. 2. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.  E-book. [Minha biblioteca].
Acesso em: 26 jan 2023.

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