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De carro pela Toscana: 10 dicas para montar o roteiro perfeito

1. Conforme-se: a Toscana inteira não vai caber em uma viagem só

Duas das cidades mais bonitas do mundo estão lá: Florença e Siena, com uma
batelada de museus e igrejas que valem a viagem. E você ainda terá pela
frente centenas de vilarejos charmosos, estradas que cortam vinhedos, campos
de girassóis, restaurantes matadores, vinhos a degustar. 

2. Estabeleça prioridades e reserve tempo suficiente para curti-


las
Toscana combina com slow travel, a arte de viajar devagar. Mais vale escolher
poucos lugares e curti-los a fundo, com longas pausas para comer e beber
(dois pilares de uma viagem à Toscana) e momentos de contemplação.

3. Use Florença como ponto de partida (ainda sem carro)


O mais estratégico é usar Florença como porta de entrada (vindo de Roma ou
Milão de trem, por exemplo) e passar os primeiros dias na cidade a pé. Só
depois alugue um carro e explore a Toscana profunda. Isso porque ficar
motorizado na cidade é roubada. É difícil de estacionar, o trânsito é
complicadinho e tudo o que interessa pode ser feito a pé (grande parte das
ruas do centro são fechadas para o trânsito).

4. Hospede-se em cidades pequenas ou no campo


A alma da Toscana está em seus vilarejos, seus vinhedos e suas paisagens.
Curtir isso de perto vale a pena.

5. Evite a overdose de estrada e check-in


O segredo do sucesso da sua viagem está em dosar o tempo diário de estrada
e a quantidade de vezes que você muda de hotel. Exagerar em ambas as
coisas pode fazer com que a viagem seja cansativa

6. Escolha bases estratégicas


Para não sucumbir ao item acima, o segredo é escolher no máximo três bases
estratégicas por cada dez dias de viagem. Uma sugestão seria Lucca para
conhecer o norte, San Gimignano para conhecer o centro e Cortona para
conhecer o sul.

7. Fuja das autopistas


A beleza da Toscana se descortina em suas estradinhas secundárias. Viajando
por autopista você chega mais rápido, mas perde grande parte da beleza do
lugar. Lembre-se: o caminho é o destino.

8. Use um GPS
Para não se perder no novelo de estradinhas secundárias citado acima, só o
GPS salva.

9. Escolha bem a época


Primavera (abril a junho) e outono (setembro a novembro) são as melhores
épocas para visitar a Toscana. O inverno é muito frio (pode nevar bastante em
algumas partes da Toscana) e o verão é quente e movimentado demais

10. Viaje durante o dia


De novo: o caminho é o destino. Portanto, não faz sentido fazer os
deslocamentos no escuro, certo?

>>TRECHO 1: Florença-Pistoia-Montecatini Terme-Lucca


Atravessa a área mais industrializada da Toscana e, por isso,  é o único trecho
que vale a pena fazer por autopista. Saí de Florença pela SS435, paralela à
autopista A11. Mas a estrada só começou a ficar mais ou menos bonita depois
de Pistoia. Depois de Montecatini a chuva apertou e voltei para a autopista sem
grandes remorsos.

>>TRECHO 2: Lucca-Volterra
Fui pela autopista A12 até Pisa. Depois peguei a SS67 até Ponsacco e a
SS439 até Volterra —  e eis que surgiram os ciprestes, os vinhedos, os
campos, as fazendinhas de pedras… O trecho final da subida para Volterra foi
percorrido com lágrima nos olhos.

>> TRECHO 3: Volterra-San Gimignano-Montalcino


Sem dúvida, um dos trechos mais bonitos da viagem. Percorri uma mistura de
estradinhas: SS68, SP62 e SP69, contornando a Reserva Natural de
CastelVecchio até San Gimignano. Depois, engatei na SS223 até Montalcino.
Simplesmente divino.

>> TRECHO 4: Montalcino-Pienza-Montepulciano


Outro trechinho fantástico pela SS146, com tudo o que a Toscana tem de
melhor em pouquíssimos quilômetros. Ideal para quem tem pouco tempo.

>>TRECHO 5: Montalcino-Siena-Greve in Chianti-Florença


A SS222, também conhecida como Via Chiantigiana, essa estrada atravessa o
coração de Chianti, a principal região produtora de vinhos do país. Ou seja,
você desliza entre um mar de vinhedos cravejados com mais vilarejos fofos.
Simplesmente imperdível.

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