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Movimentos básicos

Primeiramente deve-se acostumar a olhar para o cubo de forma tridimensional e


conhecer os movimentos básicos. Cada lado está representado pela sua letra inicial.
T - topo
A - atrás
E - esquerda

F - face D - direita

B - base
Se a letra estiver sozinha significa que o movimento é no sentido horário. Se estiver
acompanhada de um apóstrofo significa que é no sentido anti-horário. E se for
seguida do número 2 significa que é um movimento duplo.

D - direita horário D′ - direita anti-horário D2 - direita duplo

F - face horário F′ - face anti-horário F2 - face duplo

T - topo horário T′ - topo anti-horário T2 - topo duplo


Dica: no começo sempre olhe para o lado que irá realizar o movimento e imite o
movimento de um relógio com seu dedo para se certificar que está realizando o
movimento no sentido correto. No início pode até parecer bobo, mas depois de um
tempo os movimentos irão fluir de forma totalmente natural.
Base
Nos cubos convencionais as cores opostas (que nunca “se tocam” quando está
solucionado) são Azul-Verde, Vermelho-Laranja e Amarelo-Branco. Ou seja, você
deve saber que quando a face é Azul então atrás é Verde, quando a direita é
Vermelha a esquerda é Laranja e quando o topo é Amarelo a base é Branca.
Conhecendo o esquema de cores você pode escolher qualquer uma delas para
iniciar. Vamos usar o Branco como exemplo e posicionar essa cor na base.

Agora basta encaixar as outras peças Brancas junto daquela já escolhida,


lembrando sempre que as cores das laterais também devem estar alinhadas.
Aplique as fórmulas de acordo com as situações, que podem ser as seguintes:

Branco na direita Branco na face Branco no topo

D T D′ F′ T′ F D T2 D′ T′ D T D′

Caso não se encontre em nenhuma das situações acima, é porque a peça Branca
está errada na camada de baixo. Neste caso, aplique qualquer uma das fórmulas
para removê-la dessa camada, então ela irá para o topo e se tornará alguma das
situações acima que você já conhece.

Base finalizada
Topo
Para o topo é preciso observar com atenção qual é a situação da última camada.
Para todos os casos a fórmula é sempre a mesma. Você só terá que aplicá-la e ir
para o caso indicado (e talvez aplicar novamente). Acostume-se com essa fórmula.
Lembre-se: antes de aplicar a fórmula sempre posicione o cubo corretamente!

D T D′ T D T2 D′
Caso 1

Caso 2 Caso 3 Caso 4

Vá para o Caso 1 Vá para o Caso 2 Vá para o Caso 2

Caso 5 Caso 6 Caso 7

Vá para o Caso 2 Vá para o Caso 1 Vá para o Caso 1

Base e topo
finalizados
Última camada
Agora que todas as peças do topo estão em suas posições corretas, apenas 3
casos podem acontecer. Gire o topo conforme necessário e observe as laterais para
saber em qual caso se encontra.
Aqui também há apenas uma fórmula que você precisa aprender. Você só terá que
aplicá-la no máximo uma ou duas vezes, dependendo do caso. A fórmula é:

D T2 D′ T′ D T2 D′ F D′ F′ D
Caso 1: nenhuma lateral correta.
Nesse caso temos dois cantos corretos e outros dois não. Por exemplo:

Basta aplicar a fórmula em qualquer posição e ir para o Caso 2.

Caso 2: uma lateral correta.


Nesse caso temos uma lateral correta e as outras não. Por exemplo:

Basta colocar essa lateral no lado esquerdo do cubo e aplicar a fórmula.

Caso 3: todas as laterais corretas.


Nesse caso toda a camada do topo está correta. Por exemplo:

Basta girar o topo com os movimentos T , T′ ou T2 até ajustar todo o cubo.

Cubo resolvido
Parabéns!

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